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<p>Alto Contraste A- A+ Imprimir METODOLOGIAS DE GESTÃO DE PROJETOS Aula 1 MÉTODOS ÁGEIS Métodos ágeis Estudante, esta videoaula foi preparada especialmente para você. Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação profissional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos!</p><p>Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo à Unidade de estudos acerca das diferentes metodologias utilizadas na gestão de projetos. Mas qual é a melhor técnica de gestão de projetos? Quais são as melhores ferramentas? Primeiramente, é importante salientar que não existe uma resposta padrão para tais perguntas, pois a melhor técnica e as melhores ferramentas serão aquelas que mais se adequarem ao seu escopo, ou seja, às especificações do seu projeto. Logo, é de suma importância que você, enquanto gestor do projeto ou parte da equipe, construa um olhar analítico e crítico sobre o campo a fim de escolher os melhores instrumentos para as diferentes situações e contextos que farão parte de sua trajetória gerenciando projetos das mais distintas naturezas. Assim, a fim de aprofundar nossa compreensão sobre o tema, nesta aula serão apresentados métodos e ferramentas voltados à otimização da gestão de projetos, além de insights valiosos que potencializarão sua atuação profissional. Agora, vamos a um exemplo prático! Imagine que você coordena uma equipe voltada ao planejamento e à execução de um projeto de automatização dos processos gerenciais de uma empresa que</p><p>fluxos de trabalho, bem como a implementação de um software de controle deverá acontecer em torno de seis meses. Ao estudar o Scrum, você decide implementá-lo neste projeto e se torna o Scrum Master (mestre do projeto). Neste mesmo exemplo, quem assume a posição de Product Owner (dono do produto) é o gestor da organização/empresa que o contratou. Ainda, tem-se o time de desenvolvimento, o qual é composto por profissionais do campo que atuarão diretamente na execução do projeto. Seu desafio será aplicar a metodologia ágil para dar continuidade a esse projeto. Vamos começar? Vamos Começar! Metodologias em gestão de projetos Falar de metodologias ágeis requer compreender o próprio movimento ágil, que teve início em 2001 com a elaboração e publicação do Manifesto Ágil para o desenvolvimento de softwares. Tal manifesto foi redigido por dezessete profissionais independentes que discutiam uma possível alternativa aos, até então utilizados,</p><p>Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas Software em funcionamento mais que documentação abrangente Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos Responder a mudanças mais que seguir um plano Quadro 1 I Valores do Manifesto Ágil. Fonte: adaptado de Schwaber e Sutherland (2020). O Quadro 1, assim, apresenta os valores da perspectiva ágil, a qual remete à uma forma mais dinâmica, flexível, voltada para a busca por resultados.</p><p>Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada. Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente. Construa projetos em torno de indivíduos motivados, dê a eles o ambiente e o suporte necessário e confie neles para fazer o trabalho. Os projetos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Simplicidade - a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado - é essencial. As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de equipes auto-organizáveis. Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo. Quadro 2 I Princípios do Manifesto Ágil. Fonte: adaptado de Schwaber e Sutherland (2020).</p><p>gerenciamento de projetos determina que o desenvolvimento do projeto deve ser realizado em etapas sequenciais, sendo então mais rígido. Aqui, é importante ressaltar que não estamos categorizando uma vertente como melhor ou pior do que a outra, pois não é possível fazer essa classificação. A melhor metodologia de projeto será aquela que melhor atender ao seu escopo, ou seja, dependendo do objetivo do projeto, um dos dois métodos será o mais interessante e adequado do que outro. De volta à metodologia ágil, um dos instrumentos mais utilizados é o famoso Scrum. O Scrum se pauta em três pilares: transparência disseminada entre todos os membros da equipe; inspeção - acompanhamento contínuo ao longo do desenvolvimento do projeto; adaptação flexibilidade e dinamismo a fim de melhorar continuamente o desenvolvimento do projeto. Nesse sentido, o The Scrum Guide traz um arcabouço de informações importantes acerca dessa ferramenta e de sua aplicabilidade. [...] Pense no Scrum como uma forma de realizar o trabalho em equipe em pequenas partes de cada vez, com experimentação contínua e ciclos de feedback ao longo do caminho para aprender e melhorar à medida que se avança. O Scrum ajuda pessoas e equipes a entregarem valor de forma incremental e colaborativa. Como uma estrutura ágil, o Scrum fornece estrutura suficiente para que pessoas e equipes se integrem à forma como trabalham, ao mesmo tempo que adiciona as práticas certas para otimizar suas necessidades específicas (Schwaber; Sutherland, 2020; tradução da autora).</p><p>por exemplo, reuniões de planejamento no início de cada sprint, reuniões diárias com duração de 15 minutos, reuniões de revisão e reuniões de retrospectiva. É possível, inclusive, relacionar o Scrum ao Ciclo PDCA, importante ferramenta gerencial. Siga em Frente... Para ampliar ainda mais o nosso repertório, retomamos aqui a Metodologia Lean ou Produção Enxuta -, que busca, essencialmente, a eliminação de desperdícios. Inspirada no modelo Toyota de produção, em um contexto pós-guerra de otimização de recursos devido à escassez, esse método de produção voltado para "enxugar" processos suprimindo atividades desnecessárias que não agregam valor, ganhou cada vez mais espaço devido aos resultados expressivos que apresenta em termos de otimização de recursos e potencialização de ganhos (Carvalho, 2018). Outro método que pode ser utilizado consiste no Design Thinking (DT). Trata-se de uma abordagem centrada no ser humano para a resolução de problemas e desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores. De maneira geral, o DT parte de uma necessidade a ser respondida, ou seja, um problema a ser solucionado, ou algo que possa ser melhorado. Tendo tal identificação, a ferramenta segue algumas etapas: 1. Imersão: é a fase de compreensão do problema. Ela começa com pesquisas para conhecer o problema e as partes interessadas, que podem ser entrevistas, busca por tendências, observação direta, entre outras. 2. Ideação: é a fase de geração de ideias. A ferramenta utilizada aqui é o brainstorming. Nesta etapa, as ideias devem ser apresentadas sem nenhum julgamento ou filtro. É o momento</p><p>3. Prototipação: é a fase de construção e de avaliação de um protótipo, que é a primeira representação da ideia. Nesse momento ainda se pode errar quantas vezes forem necessárias. O DT, como vemos, não é um processo linear e pode envolver a interação entre essas etapas. Ao integrar o Design Thinking na gestão de projetos, as equipes podem desenvolver soluções mais centradas nos stakeholders, aumentar a inovação e enfrentar os desafios de forma criativa e colaborativa. É possível perceber, ao fim desta aula, que existem diferentes abordagens que podemos utilizar na gestão de projetos para obter eficiência e eficácia do planejamento à finalização de um projeto e a otimização dos resultados alcançados Vamos Exercitar? Partindo do que foi exposto nesta aula, como você analisa a mentalidade ágil associada à gestão de projetos? Lembre-se do cenário proposto no início da aula, onde você assumiu o papel de Scrum Master em um projeto de automação dos processos gerenciais, para a reorganização dos fluxos de trabalho, bem como a implementação de um software de controle. Como você aplicaria a metodologia ágil para dar continuidade a esse projeto? Deverá ser realizada uma reunião de planejamento para a definição do que deve ser feito e a organização dos sprints. Cada sprint terá uma duração de cerca de um mês e, assim, ao final de seis meses, todas as entregas necessárias à finalização do projeto terão sido concluídas.</p><p>Ao final de cada sprint, você coordenará uma reunião de revisão para tratar dos últimos resultados e oportunidades de melhoria - pontos, estes, que serão aprofundados na reunião final, de retrospectiva, quando finalizado o projeto. Nesse sentido, é possível perceber que o Scrum atua como um framework capaz de orientar as atividades e de torná-las mais organizadas a fim de garantir o alcance de resultados. Saiba Mais A seguir, para aprofundarmos os conhecimentos adquiridos na aula, indicamos algumas leituras complementares sobre os métodos ágeis na gestão de projetos. OLIVEIRA, R. L. F.; PEDRON, C. D. Métodos ágeis: uma revisão sistemática sobre benefícios e limitações. Brazilian Journal of Development, São José dos Pinhais, V. 7, n. 1, p. 4520-4534, 2021. PERIDES, M. P. N.; BARROTE, E. B.; SBRAGIA, R. As competências de gestores de projetos que atuam com métodos ágeis e tradicionais: um estudo comparativo. Revista de Gestão e Projetos, São Paulo, V. 12, n. 1, p. 11-38, 2021. Referências Bibliográficas BECK, K. et al. Manifesto for agile software development. [s. [s. n.], 2001. Disponível em: Acesso em: 13 nov. 2023. CARVALHO, M. M.; RABECHINI R. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para gerenciar</p><p>de projetos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Aula 2 FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS EM GESTÃO DE PROJETOS Ferramentas estratégicas em gestão de projetos Estudante, esta videoaula foi preparada especialmente para você. Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação profissional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos!</p><p>Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula sobre as ferramentas que podemos utilizar no campo da gestão de projetos. Existem diversas ferramentas disponíveis para auxiliar nossas atividades, cada uma com suas características e funcionalidades específicas. A escolha dessas ferramentas dependerá das necessidades particulares do projeto, do tamanho da equipe, da complexidade das tarefas, entre outros fatores. Ou seja, cabe a nós, profissionais do campo, utilizarmos de maneira efetiva os instrumentos que temos à nossa disposição a fim de extrair bons resultados. A metodologia empregada no gerenciamento do projeto também é um fator que exerce influência sobre a escolha da ferramenta. Na gestão de projetos ágeis, diversas ferramentas são utilizadas para facilitar a colaboração, o acompanhamento do progresso e a entrega incremental de valor, enquanto na gestão de projetos em cascata, no qual as fases são sequenciais e cada uma deve ser concluída antes da próxima começar, as ferramentas são escolhidas de acordo com as necessidades específicas de cada etapa do projeto. Diante dessas considerações, ficam, então, os seguintes questionamentos: as ferramentas são essencialmente de cunho operacional? Ou estratégico? Quais ferramentas podemos utilizar?</p><p>Que ferramenta poderia utilizar para proporcionar uma visão consolidada do projeto? Bons estudos! Vamos Começar! Ferramentas estratégicas em gestão de projetos São diversas as ferramentas que podem ser utilizadas para melhor conduzir o projeto em desenvolvimento, podendo ter aplicações tanto mais operacionais quanto mais estratégicas. Logo, seja no campo de operações e execução de tarefas, ou na deliberação de estratégias e táticas, é importante sabermos qual ferramenta ou instrumento é o mais adequado e mais útil, partindo de nossas necessidades. Nesta aula, daremos uma atenção especial às ferramentas de cunho estratégico. Ou seja, às ferramentas que se pautam em orientações conceituais ou que atuam como norteadoras do pensamento gerencial, agregando valor desde a concepção do projeto até a sua execução e controle. Quando pensamos na delimitação do escopo do projeto, abarcando suas especificidades e finalidade no que tange ao atendimento das partes interessadas, um instrumento bastante útil é o Canvas. Business Model Canvas Business Model Canvas (Modelo de negócios Canvas) é uma ferramenta que permite desenvolver e projetar modelos de negócio novos ou já existentes. Consiste em um diagrama simplificado e</p><p>mais utilizados para se iniciar um negócio ou para se inovar um produto ou serviço existente. Canvas, na gestão de projetos, ajuda a resumir e estruturar informações essenciais, existindo, inclusive, uma versão específica para projetos, o Project Canvas, o qual, ao fornecer uma visão geral, rápida e clara, facilita a compreensão e comunicação entre as partes interessadas. Essa ferramenta é especialmente útil nas fases iniciais do projeto, auxiliando na definição de metas, estratégias e requisitos fundamentais. Ambos os modelos de Canvas são flexíveis e podem ser adaptados para atender às necessidades específicas de todo e qualquer projeto. O Business Model Canvas, por exemplo, possui nove componentes principais em sua estrutura: Segmento de cliente. Proposta de valor. Canais. Relacionamento com clientes. Fontes de receita. Recursos principais. Atividades principais. Parcerias principais. Estrutura de custos. Para aplicar o Business Model Canvas à gestão de projetos, é importante adaptar esses componentes aos aspectos específicos do projeto. Por exemplo, o segmento de cliente pode representar os stakeholders, e a proposta de valor pode destacar os benefícios e entregas do projeto. A Figura 1 a seguir ilustra o modelo de negócios Canvas.</p><p>Principais Proposta de Segmento de parceiros valor clientes Recursos principais Canais Estrutura de custos Fonte de receitas Figura 1 Exemplo de Canvas. Fonte: elaborada pela autora Note que, de um lado, os quadrantes referentes aos parceiros, atividades e recursos buscam responder "como" as atividades do projeto serão executadas. Do outro lado, os quadrantes referentes ao relacionamento com clientes, canais e segmentação dizem respeito ao "para quem" o projeto é voltado. A base de custos e receitas respondem ao "quanto" o projeto irá custar, e o centro - o coração do projeto - diz respeito ao valor entregue, ao escopo do projeto. Siga em Frente... Balanced Scorecard Agora, com o projeto bem definido, é necessário avaliar o desempenho e determinar suas métricas ainda na fase inicial para viabilizar o controle. Uma ferramenta utilizada para a criação de indicadores de desempenho é o Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida por Robert S. Kaplan e David P. Norton no início da década de 1990. Essa metodologia ajuda a definir indicadores que não se restringem às informações econômicas e financeiras, ampliando nosso escopo de gestão sob uma ótica estratégica.</p><p>quatro perspectivas: Perspectiva financeira: inclui indicadores financeiros tradicionais, como receitas, lucro líquido, retorno sobre investimento (ROI) e outros que refletem o desempenho financeiro da organização. Perspectiva do cliente: concentra-se nos objetivos e métricas relacionados à satisfação do cliente, lealdade do cliente, participação de mercado e outros fatores que influenciam a experiência do cliente. Perspectiva interna dos processos: envolve indicadores relacionados aos processos internos da organização, podendo incluir eficiência operacional, qualidade do produto, tempo de ciclo, inovação e outros fatores críticos para o sucesso operacional. Perspectiva de aprendizado e crescimento: relaciona-se ao desenvolvimento e crescimento contínuo da organização, o que inclui a capacidade da organização de inovar, melhorar habilidades e competências dos funcionários, e desenvolver recursos tecnológicos ou seja, ambiente interno, gestão de pessoas. A ideia é que, ao equilibrar as métricas/indicadores nessas quatro perspectivas, um olhar mais holístico e dinâmico acerca do desempenho e dos resultados da empresa seja desenvolvido. Assim, o BSC pode ser adaptado e aplicado na gestão de projetos para garantir que as atividades estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização e das partes interessadas. objetivo é aplicar as perspectivas do BSC ao contexto do projeto como, por exemplo: Na perspectiva financeira: identificação dos custos, retorno sobre investimento do projeto.</p><p>Na perspectiva interna dos processos: identificar elementos que gerem eficiência operacional, qualidade. Na perspectiva de aprendizado e crescimento: atuar no desenvolvimento de competências, inovação, trabalho colaborativo etc. Para cada perspectiva, é importante definir os indicadores de desempenho específicos relacionados aos objetivos do projeto. Essa tarefa pode envolver a criação de métricas quantificáveis que reflitam o progresso em direção aos objetivos estratégicos. Isto posto, metas específicas podem ser atribuídas para cada indicador de desempenho e identificadas as partes responsáveis pelo seu monitoramento e controle considerando que o monitoramento será regular ao longo de todo o ciclo de vida do projeto para avaliar o progresso, identificar os desvios e tomar as medidas cabíveis a fim de solucioná-los. Matriz SWOT Outra ferramenta bastante importante no desenvolvimento de um olhar estratégico é a matriz SWOT. A matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), ou FOFA, em português (Forças, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças), é uma ferramenta amplamente utilizada na gestão estratégica para avaliar os fatores internos e externos que podem impactar um projeto ou uma organização.</p><p>Opportunities Threats ! Oportunidades Ameaças Figura 2 Matriz SWOT. Fonte: elaborada pela autora. A forma de operacionalizar a matriz é bem fácil, mas a identificação dos elementos que compõem cada quadrante é uma questão, pois demanda conhecimento no campo: No quadrante forças, é preciso listar os fatores internos positivos do projeto, como recursos especializados, experiência da equipe, tecnologia avançada, entre outros. No quadrante fraquezas, são listados os elementos internos que representam desafios ou limitações para o projeto, como falta de experiência, recursos limitados, habilidades insuficientes etc. Já nas oportunidades, são considerados os fatores externos que podem beneficiar o projeto, como mudanças no mercado, novas tecnologias, parcerias potenciais etc. As ameaças, também do ambiente externo, consistem nos fatores externos que podem representar riscos ou desafios, como concorrência intensificada, mudanças regulatórias, instabilidade econômica etc. A ideia é, portanto, combinar os elementos dos quadrantes de forma a construir um olhar mais amplo e sistêmico sobre o projeto, auxiliando fortemente na elaboração de estratégias que irão orientá- lo. Enfim, essas são apenas algumas das ferramentas mais utilizadas na gestão que nos permitem o desenvolvimento de um olhar</p><p>O Project Canvas é uma ferramenta visual que ajuda a estruturar e comunicar os principais elementos de um projeto. Ele fornece um panorama bastante dinâmico, facilitando a compreensão e comunicação entre as partes interessadas. Project Canvas é especialmente útil nas fases iniciais do projeto, auxiliando na definição de metas, estratégias e requisitos fundamentais. É geralmente desenhado ou preenchido em uma única página, proporcionando uma visão consolidada do projeto. Além disso, a estrutura típica do Project Canvas inclui vários blocos que representam diferentes aspectos do projeto, como apresentado a seguir: Objetivos: abarca a definição clara dos objetivos do projeto. Ou seja, que se espera alcançar com o projeto?" Aqui também podemos incluir um outro tópico nomeado "entregáveis", o qual compreende as especificações que o resultado do projeto precisa apresentar. Estratégia: envolve a descrição da abordagem ou estratégia que será adotada para atingir os objetivos. Logo, responde à questão "como o projeto será executado?". Recursos: consiste em uma lista dos recursos necessários para realizar o projeto, incluindo pessoal, ferramentas, tecnologia e outros. Stakeholders: "quem será afetado pelo projeto ou tem interesse nele?". Ou seja, compreende a identificação de todas as partes interessadas no projeto, internas e externas. Restrições: identificação e listagem de quaisquer limitações ou restrições que podem afetar a execução do projeto, como orçamento, prazos ou recursos limitados.</p><p>Orçamento: "quanto será necessário, financeiramente, para concluir o projeto?". Ou seja, envolve a estimativa de custos e a elaboração de um bom orçamento. Riscos: "quais riscos que podem impactar o sucesso do projeto. Como esses riscos serão gerenciados?" Métricas: "e como o desempenho será acompanhado?". Nesse sentido, é importante o estabelecimento de métricas ou indicadores-chave de desempenho (KPIs) que serão usados para avaliar o progresso e o sucesso do projeto. Agora, vamos retomar o caso apresentado no início da aula, no qual você trabalha em uma empresa do ramo da construção civil e faz parte da equipe de gestão de um projeto para a construção de um edifício comercial e com o auxílio do Project Canvas poderá proporcionar uma visão consolidada do projeto. A seguir, a estrutura para este projeto: Objetivos Construir um novo edifício comercial para abrigar escritórios e espaços comerciais. Proporcionar um ambiente moderno e funcional para inquilinos e clientes. Concluir o projeto dentro do prazo e do orçamento definidos. Estratégia Contratar uma equipe de construção experiente. Utilizar materiais de construção sustentáveis. Garantir o cumprimento de regulamentações locais de construção. Recursos</p><p>Materiais de construção, equipamentos etc. Stakeholders Proprietários do projeto. Inquilinos futuros. Autoridades locais. Comunidade local. Restrições Orçamento definido em X. Prazo de construção de 12 meses. Cumprir regulamentações de zoneamento e construção locais. Cronograma Fase de planejamento: meses 1-2. Fase de construção: meses 3-10. Fase de acabamento e inspeções: mês 11. Entrega e ocupação: mês 12. Orçamento Orçamento total pré-determinado. Distribuição de custos por fase do projeto. Riscos Condições climáticas adversas: pode afetar o cronograma de construção. Aumento nos custos de materiais: pode afetar o orçamento. Problemas de aprovação regulatória: pode atrasar o início da construção. Métricas:</p><p>Entregáveis Edifício comercial concluído. Documentação em conformidade com regulamentações locais. Certificado de ocupação. Lembre-se de que este é apenas um exemplo simplificado, pois o Project Canvas seria mais detalhado e específico para as características do projeto de construção em questão. A ideia é que o ele forneça uma visão resumida e compartilhada do projeto, alinhando a equipe e as partes interessadas aos objetivos, estratégias e principais elementos desse projeto. Saiba Mais As leituras indicadas a seguir trazem conceitos interessantes acerca da gestão de projetos, especialmente sobre o BSC. PRIETO, V. C. et al. Fatores críticos na implementação do Balanced Scorecard. Gestão & Produção, São Carlos, V. 13, n. 1, p. 81-92, jan./abr. 2006. SILVA, L. C. da. balanced scorecard e o processo estratégico. Caderno de pesquisas em administração, São Paulo, V. 10, n. 4, p. 61-73, out./dez. 2003. Referências Bibliográficas G. Gerenciamento de riscos em projetos: ferramentas, técnicas e exemplos para gestão integrada. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.</p><p>PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI USA). Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. WYSOCKI, R. K. ; MARQUES, A. Gestão eficaz de projetos: o ambiente organizacional de gerenciamento de projetos (Vol. 2). São Paulo: Saraiva, 2020. Aula 3 GESTÃO POR PROCESSOS Gestão por processos Estudante, esta videoaula foi preparada especialmente para você. Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação profissional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos!</p><p>Ponto de Partida Olá, estudante! Seja bem-vindo à aula sobre a gestão dos processos que compõem o projeto. Todo projeto é constituído da soma de vários processos, por essa razão, utilizar metodologias de gestão de processos facilita a gestão de sucesso de um projeto, contribuindo para a potencialização de resultados. Além disso, a gestão por processos ajuda a alinhar os projetos com os objetivos estratégicos e processos organizacionais, o que, de certa forma, garante que as atividades do projeto contribuam para os resultados desejados da organização. Assim, ao mapear e otimizar os processos envolvidos em projetos, as organizações podem identificar oportunidades de melhoria na eficiência operacional, resultando em economia de recursos e tempo. Partindo dessa introdução, ao nos apropriarmos, portanto, desses benefícios do gerenciamento por processos, é comum nos depararmos, também, com alguns questionamentos: qual é a diferença dessa gestão por processos em relação à gestão de processos tradicional? Vamos, então, construir algumas reflexões importantes nesse contexto? A ideia é desenvolvermos um olhar ampliado e estratégico, entendendo essas diferenças e sabendo como utilizar</p><p>enfrentando desafios na entrega de projetos dentro do prazo e com a qualidade desejada. Neste caso hipotético, sua missão é apresentar como seria a transposição da gestão de um projeto sob a ótica de uma orientação funcional tradicional para uma orientação por processos. Bons estudos! Vamos Começar! Mas o que é processo? Em termos gerais, um processo é uma série de passos ou etapas organizados que são realizados para alcançar um objetivo específico. Essas etapas são normalmente executadas de forma sequencial e podem envolver a transformação de entradas (inputs) em saídas (outputs) por meio de atividades específicas. Os processos são fundamentais em diversos contextos, desde operações industriais até operações administrativas e gerenciais. Ainda no que diz respeito à definição, um processo pode ser subdividido em diferentes partes, existindo, então, o que conhecemos como hierarquia de processos. A hierarquia de processos refere-se à organização estruturada dos processos em diferentes níveis, desde processos de nível mais alto e amplo até processos mais detalhados e específicos. Essa abordagem hierárquica é fundamental para entendermos como os processos contribuem para os objetivos organizacionais e como estão inter- relacionados. A Figura 1 apresenta, de forma visual, a essência da hierarquia.</p><p>Processos TÁTICO Subprocessos Atividades Tarefas OPERACIONAL Figura 1 Hierarquia de processos. Fonte: elaborada pela No nível Estratégico geralmente constam os macroprocessos. Esses macroprocessos ou processos estratégicos estão alinhados com os objetivos macro da organização - ou seja, são os processos diretamente relacionados às atividades-chave para alcance da visão e missão. Já no nível Tático ou de Subprocessos encontram-se os subprocessos ou processos táticos, os quais são mais específicos e detalhados se comparados com os macroprocessos. Eles descrevem as atividades e etapas necessárias para alcançar metas específicas dentro de um macroprocesso. Por fim, no nível Operacional ou de Atividades estão as atividades operacionais ou os processos operacionais. Estes são os processos diários e de caráter mais prático que ocorrem no cotidiano da organização ou do projeto. Eles são os elementos mais detalhados da hierarquia de processos e incluem tarefas específicas e atividades executadas pelos membros da equipe. Logo, a hierarquia de processos fornece uma visão estruturada e integrada das atividades organizacionais, permitindo uma compreensão clara de como os processos estão inter-relacionados e</p><p>A gestão eficaz da hierarquia de processos envolve o mapeamento, a análise e a otimização contínua de cada nível, garantindo a sinergia entre eles. Deste modo, é importante compreendermos também essas fases/etapas de mapeamento e análise, mas, antes disso, vamos diferenciar a gestão por processo da gestão funcional tradicional? Siga em Frente... Gestão por processos X gestão funcional tradicional A gestão por processos e a gestão departamentalizada mais tradicional representam abordagens distintas. Na orientação por processos, Foco em atividades end-to-end que fluem de ponta a ponta abrangendo várias funções organizacionais de maneira sistêmica. Foco na entrega de valor ao cliente, por meio de processos que ultrapassam limites departamentais. Visão holística e integrada, na qual se tem, então, uma integração de funções. Priorização da integração e colaboração entre diferentes funções e departamentos para atingir objetivos organizacionais. Orientação para o cliente, buscando atender às necessidades das partes interessadas e proporcionar uma experiência contínua e eficiente. Flexibilidade e agilidade, bem como adaptação a mudanças, permitindo uma resposta mais rápida às demandas ao longo do desenvolvimento do projeto.</p><p>Já na gestão departamentalizada funcional/tradicional Ênfase nas funções, organizando a empresa em departamentos ou unidades funcionais especializadas, ou seja, em setores como finanças, marketing, produção, recursos humanos etc. Especialização técnica e por função, em que cada departamento se especializa em uma função específica e a estrutura é projetada para otimizar a eficiência dentro Hierarquia mais formal/rígida e verticalizada. Eficiência dentro das funções, na qual procura-se otimizar a eficiência dentro de cada função, muitas vezes com uma visão de curto prazo, maximizando o desempenho funcional. Dificuldades na operacionalização da visão sistêmica e holística, pois pode haver conflitos ou dificuldades no fluxo de comunicação e de colaboração entre departamentos, visto que a ênfase é dada à eficiência interna das funções, e não necessariamente à entrega conjunta de valor. Objetivos e metas também departamentalizados. Em resumo, enquanto a gestão por processos visa uma abordagem mais holística e integrada, a gestão departamentalizada funcional se concentra na eficiência dentro de funções especializadas. Ambas as abordagens têm suas vantagens e desafios, e a escolha entre elas dependerá da natureza do projeto, do ambiente competitivo e dos objetivos organizacionais. Em muitos casos, as organizações buscam um equilíbrio entre essas duas abordagens. É importante frisar que não estamos julgando qual orientação é melhor ou pior, mas, sim, procuramos entender as particularidades de ambas para que, em nosso exercício profissional, saibamos escolher o modelo mais adequado para potencializar nossos resultados.</p><p>A gestão por processos envolve uma abordagem sistemática para planejar, executar, monitorar e otimizar os processos organizacionais que compõem o projeto. Logo, o primeiro passo consiste, justamente, no mapeamento dos processos. Tal mapeamento se dá pela identificação de processos-chave e do fluxo de trabalho de cada um deles, documentando suas etapas, entradas, saídas, papéis e responsabilidades. Na sequência, é importante que haja a definição dos objetivos de cada processo em alinhamento com os objetivos estratégicos da organização ou do projeto. Essa definição de objetivos sustentará a próxima atividade, que consiste no estabelecimento de métricas para medir o desempenho dos processos. Outro ponto bastante importante no gerenciamento por processos diz respeito ao desenvolvimento de padrões que aqui podemos chamar de procedimentos operacionais padrão (POPs). A ideia é descrever esses procedimentos operacionais de forma que delimitem as práticas recomendadas e os padrões para a execução de cada processo. É importante, ainda, garantir a constância do cumprimento desses padrões, ou seja, a consistência das execuções. Apresentamos, a seguir, algumas práticas adjacentes que compõem a gestão por processos: Atribuição de responsabilidades: responsabilidades alinhadas e alocadas de forma clara frente a cada processo. Automação de processos: automação de processos, sempre que possível, para potencializar e otimizar as execuções. Monitoramento contínuo: acompanhamento dos indicadores e métricas de desempenho.</p><p>Gestão de mudanças: desenvolvimento de competências como dinamismo, flexibilidade e proatividade. Criação de uma cultura de processos: uma cultura organizacional que valorize a eficiência dos processos e envolva a equipe na gestão. Em síntese, a gestão por processos é um esforço contínuo que requer comprometimento, colaboração e flexibilidade. Ao adotar essas práticas, as organizações podem melhorar a eficiência operacional, a qualidade dos produtos e serviços e a satisfação do cliente. Logo, podemos inferir que, no campo da gestão de projetos, essa orientação conceitual pode ser bastante positiva na maximização de resultados durante todo o ciclo de vida do projeto. Vamos Exercitar? Vamos retomar o caso apresentado no início da aula? Uma empresa de desenvolvimento de produtos ou seja, uma fábrica - que está enfrentando desafios na entrega de projetos dentro do prazo e com a qualidade desejada, e você deverá apresentar como seria a transposição da gestão de um projeto sob a ótica de uma orientação funcional tradicional para uma orientação por processos. Inicialmente, a empresa possui departamentos funcionais distintos, como desenvolvimento, teste, design e gerenciamento de projetos. Cada departamento opera de forma independente, e os projetos são gerenciados de acordo com a estrutura funcional. Há comunicação limitada entre as equipes, e cada setor é responsável por uma parte específica do projeto. Diante desse cenário, alguns desafios são identificados, a saber:</p><p>pois as informações não fluem de maneira eficiente entre as áreas funcionais. Falta de alinhamento com as necessidades dos clientes, uma vez que cada departamento foca em suas próprias tarefas, sem adotar uma visão holística do projeto. Pensando, então, na transição da orientação funcional tradicional para a orientação por processos, alguns passos devem ser realizados: 1. Mapeamento e identificação dos processos-chave envolvidos nos projetos, compreendendo desde a concepção do projeto até a entrega ao cliente. 2. Formação de equipes multifuncionais, ou seja, equipes que incluem membros de diferentes departamentos. Cada equipe é responsável por um processo específico do projeto. 3. Desenvolvimento de procedimentos operacionais padrão (POPs), os quais descrevem as práticas recomendadas e os padrões para cada processo, garantindo consistência e qualidade. 4. Integração de comunicação por meio da implementação de canais de comunicação mais eficientes entre as equipes. Reuniões regulares, ferramentas de colaboração e atualizações frequentes devem ser introduzidos para garantir uma comunicação contínua. 5. Alinhamento com objetivos do projeto, com metas específicas relacionadas à qualidade, prazo e satisfação do cliente. Todos os membros da equipe devem ter uma compreensão compartilhada dos objetivos. 6. Implementação de tecnologia por meio da adoção de ferramentas de colaboração e gestão de projetos para facilitar a</p><p>um ciclo de feedback contínuo, no qual as equipes revisam regularmente os processos, identificam áreas de melhoria e implementam mudanças conforme necessário. A partir dessa mudança quanto à orientação gerencial dos processos do projeto, espera-se, portanto, reduzir os atrasos, melhorar a qualidade e, consequentemente, potencializar a satisfação e o atendimento das partes interessadas. Aqui vale lembrar que a transição de uma orientação funcional tradicional para uma orientação por processos implica uma mudança cultural, estrutural e de procedimentos. O sucesso dependerá do comprometimento da liderança, da aceitação da equipe e da implementação eficaz das práticas de gestão por processos, sendo importante frisar que nem sempre esse modelo será o mais adequado. Dependendo do projeto, a orientação funcional acaba sendo predominante. O mais importante, independentemente da orientação utilizada, é não deixarmos de lado a visão sistêmica e a visão holística, pois tais competências são indispensáveis a uma gestão Saiba Mais A seguir, para aprofundarmos os conhecimentos adquiridos na aula, indicamos algumas leituras complementares sobre a gestão de processos. Sobre gestão de processos leia o Capítulo 2 da indicação a seguir: ARAUJO, L. C. G. de; GARCIA, A. A.; MARTINES, S. Gestão de processos: melhores resultados e excelência organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016.</p><p>gestão de processos: uma avaliação sobre efetividade e maturidade de processos. Teoria e Prática em Administração, João Pessoa, V. 11, n. 2, p. 60-75, jul./dez. 2021. Referências ARAUJO, L. C. G. de; GARCIA, A. A.; MARTINES, S. Gestão de processos: melhores resultados e excelência organizacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016. G. Gerenciamento de riscos em projetos: ferramentas, técnicas e exemplos para gestão integrada. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018. CAMARGO, M. Gerenciamento de projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI USA). Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. WYSOCKI, R. K.; MARQUES, A. Gestão eficaz de projetos: o ambiente organizacional de gerenciamento de projetos (Vol. 2). São Paulo: Saraiva, 2020. Aula 4 TECNOLOGIAS EM GESTÃO DE PROJETOS</p><p>Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação profissional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos! Ponto de Partida Olá, estudante! Bem-vindo à última aula desta unidade. Ao longo da nossa jornada, desenvolvemos um conhecimento bastante robusto no que diz respeito a um olhar estratégico e diferenciado no campo da gestão de projetos com o propósito de potencializar nossos resultados. Agora, nosso foco recai sobre instrumentos e tecnologias que podem ser utilizados em nossas atividades na área, otimizando-as e maximizando, ainda mais, o gerenciamento do projeto como um todo, desde o planejamento até o seu encerramento. De maneira geral, o uso de tecnologias na gestão de projetos oferece uma série de benefícios que podem impactar positivamente a eficiência, a eficácia e a capacidade de inovação. Logo, neste</p><p>em nosso contexto, considerando a especificidade de cada projeto. Como vimos ao longo dos nossos estudos, cada projeto é único e cabe a nós, profissionais da área, saber contextualizar e adaptar os instrumentos, ferramentas, processos e práticas existentes de forma efetiva em nosso projeto, respeitando suas particularidades. Daí a importância da ótica macro que buscamos desenvolver, trazendo esse diferencial analítico e crítico. Vamos a um exemplo prático! Imagine que você compõe a equipe de projetos que está atuando no desenvolvimento do site da empresa. Como você poderia utilizar o Trello na gestão e desenvolvimento desse projeto? Bons estudos! Vamos Começar! Tecnologias da informação em projetos Para que possamos compreender a aplicabilidade e utilidade das tecnologias da informação (TI) no campo do gerenciamento de projetos, é preciso, primeiramente, partir do próprio conceito de TI. Tecnologias da informação referem-se ao conjunto de ferramentas, sistemas, infraestruturas e recursos utilizados para coletar, processar, armazenar, transmitir e apresentar informações de diferentes maneiras. Essas tecnologias desempenham um papel fundamental na manipulação e gestão de dados, suplantando processos decisórios, desde os mais simples até os mais complexos.</p><p>Hardware: compreende todos os componentes físicos de um sistema de TI, como computadores, servidores, dispositivos de armazenamento, redes e equipamentos periféricos. Software: refere-se aos programas e aplicativos que executam tarefas específicas em um sistema de Inclui sistemas operacionais, aplicativos de produtividade, software de segurança, entre outros. Redes: engloba a infraestrutura que permite a comunicação e a transferência de dados entre dispositivos. Sistemas de gerenciamento de banco de dados: são ferramentas que facilitam o armazenamento, organização e recuperação eficiente de grandes volumes de dados. Segurança da informação: inclui medidas e práticas para proteger dados contra ameaças, ataques cibernéticos e acesso não autorizado, como criptografia, antivírus, entre outros. Computação em nuvem: refere-se à entrega de serviços e recursos de pela Internet, como armazenamento de dados, processamento de informações e acesso a aplicativos, sem depender de uma infraestrutura local. Inteligência artificial (IA) e Machine Learning (ML): utiliza algoritmos e modelos para permitir que sistemas de computadores aprendam e realizem tarefas específicas sem programação explícita. Internet das Coisas consiste em dispositivos interconectados que coletam e trocam dados. Sistemas de gestão empresarial (ERP): sistemas integrados que auxiliam na gestão de processos de negócios, como finanças, recursos humanos e cadeia de suprimentos, através de um único software. Tecnologias de comunicação: incluem e-mail, videoconferência, mensagens instantâneas e outras</p><p>As tecnologias da informação desempenham um papel muito importante em impulsionar a inovação, melhorar a eficiência operacional e facilitar a tomada de decisões informadas em uma ampla gama de contextos e, dentre os softwares mais utilizados no campo, temos o Microsoft Project. Microsoft Project O Project é um gerenciador de projetos geralmente utilizado para aplicações de média complexidade. Suas principais vantagens são: Fácil aprendizado. Segue o padrão do Microsoft Office, permitindo uso de macros, integrando especialmente o Excel. Ferramentas adequadas para o planejamento, estruturação e o controle de projetos. Aplica-se a pequenos e médios projetos. Apresenta um bom custo-benefício. Essa ferramenta compreende as ações de planejar, programar e acompanhar projetos, permitindo que os gerentes de projeto e as equipes colaborem e mantenham o controle sobre o progresso. Os principais recursos e funcionalidades do Microsoft Project são: Agenda de projeto: permite a criação de uma linha do tempo visual que exibe tarefas, marcos e dependências. A interface gráfica facilita a compreensão do cronograma do projeto. Gestão de recursos: possibilita a atribuição de recursos (como pessoas, equipamentos ou materiais) a tarefas específicas, ajudando a equilibrar a carga de trabalho e a otimizar a utilização dos recursos disponíveis.</p><p>tarefa e atualizar o status conforme necessário. Relatórios e dashboards: permite a geração de relatórios personalizáveis e a criação de painéis (dashboards) para visualizar o desempenho do projeto. Esses relatórios podem incluir gráficos de Gantt, tabelas de recursos e outras métricas relevantes. Gantt Chart interativo: o gráfico de Gantt é uma ferramenta visual essencial que mostra as datas de início e término das tarefas, suas durações, bem como as dependências entre elas. É possível fazer alterações diretamente no gráfico para ajustar o cronograma. Gestão de custos: permite o acompanhamento e a gestão dos custos do projeto, incluindo orçamentos, despesas planejadas e reais. Também é possível criar previsões de custos futuros. Colaboração e compartilhamento: facilita a colaboração entre membros da equipe por meio de recursos de compartilhamento online. Os usuários podem acessar e atualizar informações do projeto em tempo real. Integração com outras ferramentas Microsoft: pode ser integrado com outras ferramentas Microsoft, como o Microsoft Teams, SharePoint e Excel, para facilitar a colaboração e o compartilhamento de dados. Modelagem de cenários: permite a criação de diferentes cenários de projeto para avaliar o impacto de mudanças no cronograma, recursos ou custos. Gestão de riscos: oferece recursos para identificar, avaliar e gerenciar os riscos associados ao projeto. O Microsoft Project está disponível em diferentes versões, incluindo o Project Online, que versão baseada em nuvem que oferece recursos de colaboração online e acesso remoto aos projetos.</p><p>Outro instrumento bastante útil no campo é o Trello, o qual consiste em uma plataforma de colaboração online que utiliza um formato de quadro (board), listas e cartões para ajudar equipes a organizar e gerenciar projetos. Ele é conhecido por sua interface intuitiva e por sua flexibilidade, permitindo uma abordagem visual do gerenciamento de tarefas e projetos. Os principais elementos do Trello são: Quadros (Boards): um quadro representa um projeto ou uma área de trabalho. Nele você pode criar várias listas para organizar as tarefas. Listas: cada quadro contém listas, que podem representar diferentes estágios ou categorias de um projeto. Por exemplo, "A Fazer", "Em Andamento" e "Concluído". Cartões: os cartões são unidades individuais de trabalho dentro de uma lista. Eles podem conter descrições, checklists, anexos, datas de vencimento e outros detalhes relacionados à Arrastar e soltar: uma das características mais distintivas do Trello é a capacidade de arrastar e soltar cartões entre listas para indicar o progresso ou a mudança de estado de uma tarefa. Colaboração em tempo real: o Trello facilita a colaboração em tempo real, permitindo que várias pessoas trabalhem no mesmo quadro simultaneamente. As atualizações são refletidas instantaneamente para todos os membros da equipe. Integrações: o Trello oferece integrações com várias outras ferramentas e aplicativos populares, como Google Drive, Dropbox, entre outros, para uma experiência mais completa.</p><p>Checklists e etiquetas: os cartões podem conter checklists para dividir tarefas em subtarefas menores. Além disso, etiquetas coloridas podem ser usadas para categorizar ou priorizar cartões. O Trello é utilizado por equipes de diversos tamanhos e em diferentes setores para gerenciar uma variedade de projetos, desde tarefas mais simples até mais complexas. Planner Por fim, vale mencionar uma última ferramenta, o Planner. Em síntese, um Planner é um painel de planejamento que pode ser operacionalizado a partir de diferentes táticas e ferramentas. Nesse sentido, temos, por exemplo, o Microsoft Planner, o qual viabiliza a construção do painel em conjunto com os aplicativos do Microsoft 365 (anteriormente conhecido como Office 365). Ele permite que equipes organizem e atribuam tarefas, colaborem em projetos e monitorem o progresso. A ideia é que os usuários possam criar quadros, adicionar tarefas, atribuir responsáveis, definir prazos e acompanhar progresso usando um layout visual e intuitivo. Outra forma de construir o painel é por intermédio do Agile Board ou Kanban Board. De maneira geral, em ambientes de desenvolvimento de software e metodologias ágeis, o painel vai se referir a uma placa visual - como um quadro Kanban - usada para gerenciar e rastrear o progresso de tarefas em um projeto. As tarefas são representadas por cartões que são movidos entre diferentes colunas que representam os estágios do processo, como "A fazer", "Em andamento" e "Concluído". Esses painéis ajudam as equipes a visualizarem o fluxo de trabalho, identificar gargalos e gerenciar o trabalho de maneira mais eficiente.</p><p>Figura 1 Painel de processos - Quadro Kanban. Fonte: adaptada de Freepik. Logo, o termo Planner pode se referir tanto a uma ferramenta específica para o gerenciamento de tarefas ou a um quadro visual usado - ainda que construído com qualquer outro instrumento - para planejamento e acompanhamento de fluxos de trabalho. Com o uso dessas ferramentas, a organização das atividades e o gerenciamento do fluxo de comunicação e desenvolvimento são, assim, bem mais efetivas. Vamos Exercitar? Agora, vamos retomar nosso exemplo prático apresentado no início da aula! Imagine que você compõe a equipe de projetos que está atuando no desenvolvimento do site da empresa. Como você poderia utilizar o Trello na gestão e desenvolvimento desse projeto? Imaginemos as seguintes atividades: Criação do quadro (Board): inicialmente, o gerente do projeto cria um quadro no Trello para representar o projeto "Desenvolvimento do website". O quadro tem listas representando os diferentes estágios do processo.</p><p>lista, há cartões representando tarefas específicas. Por exemplo, um cartão pode ser "Design da Página Inicial", outro pode ser "Desenvolvimento do Banco de Dados", e assim por diante. Atribuição de tarefas e prazos: os membros da equipe arrastam os cartões para as diferentes listas para indicar o progresso. Eles também podem atribuir tarefas, adicionar prazos e detalhes específicos aos cartões. Checklists e anexos: os cartões podem conter checklists para dividir tarefas em subtarefas. Por exemplo, o cartão "Desenvolvimento do Banco de Dados" pode ter uma checklist para "Projeto do Banco de Dados", "Implementação" etc. Além disso, os cartões podem ter anexos, como documentos. Comentários e colaboração: os membros da equipe podem comentar nos cartões para discutir detalhes específicos ou fornecer atualizações sobre o progresso. Isso promove a colaboração e comunicação eficiente. Revisão e encerramento: à medida que as tarefas são concluídas, os cartões são movidos para a lista "Revisão" e, finalmente, para a lista "Concluído" após revisão e aprovação. Note o quanto o objetivo da ferramenta, além de tornar todo o processo mais visual, gira em torno do trabalho colaborativo e da transparência ao longo de todo o projeto. Temos, deste modo, uma forte contribuição também no que tange ao desenvolvimento da visão sistêmica e holística. Saiba Mais A seguir, para aprofundarmos os conhecimentos adquiridos na aula, indicamos algumas leituras complementares sobre as tecnologias na gestão de projetos.</p><p>passo. Porto Alegre: Grupo A, 2017. Na indicação a seguir, leia o Capítulo Ciclos de desenvolvimento de sistemas, metodologia ágil e scrum: SILVA, K. C. N. da; BARBOSA, C.; CÓRDOVA JUNIOR, R. S. Sistemas de informações gerenciais. Porto Alegre: Grupo A, 2019. Referências Bibliográficas CAMARGO, M. Gerenciamento de projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. CHATFIELD, C. S.; JOHNSON, T. Microsoft project 2016: passo a passo. Porto Alegre: Grupo A, 2017. CRUZ, T. Manual de planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2017. CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais e operacionais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2019. MICROSOFT. Criar e trabalhar com subtarefas e tarefas Resumo no Project desktop. Suporte. Disponível em: https://support.microsoft.com/pt-br/topic/criar-e-trabalhar-com- tarefas-de-resumo-e-subtarefas-no-project-desktop-b3ff64ce-b121 Acesso em: 10 dez. 2023. MICROSOFT. Criar um relatório do projeto no Project desktop. Suporte. Disponível em: https://support.microsoft.com/pt- br/topic/criar-um-relatório-de-projeto-6e74dc79-0e2d-480b-b600- Acesso em: 10 dez. 2023.</p><p>Acesso em: 10 dez. 2023. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI USA). Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. SILVA, K. C. N. da; BARBOSA, C.; CÓRDOVA JUNIOR, R. S. Sistemas de informações gerenciais. Porto Alegre: Grupo A, 2019. Encerramento da Unidade METODOLOGIAS DE GESTÃO DE PROJETOS Videoaula de Encerramento Estudante, esta videoaula foi preparada especialmente para você. Nela, você irá aprender conteúdos importantes para a sua formação profissional. Vamos assisti-la? Clique aqui para acessar os slides da sua videoaula. Bons estudos!</p><p>Ponto de Chegada Olá, estudante! Chegamos ao final de mais uma unidade de estudo. Ao longo dos nossos estudos foi possível conhecer diferentes métodos, ferramentas e instrumentos amplamente utilizados no campo da Gestão de Projetos a fim de otimizar nossas atividades e potencializar os resultados no campo! Assim, nossa intenção principal foi ampliarmos nosso repertório de conhecimento, desenvolvendo um olhar analítico e crítico para que consigamos determinar quais ferramentas serão as mais adequadas em cada um dos diferentes projetos que iremos gerenciar ao longo de nossa atuação profissional. É importante lembrar sempre que cada projeto é único e conhecer suas particularidades é determinante para sua efetiva gestão. Desta forma, dada a não existência de regras e padrões universalidades, cabe a nós profissionais do campo, sabermos utilizar com maestria dos instrumentos que temos à nossa disposição, sabendo adaptá- los e contextualizá-los! É Hora de Praticar!</p><p>Desenvolvimento de um aplicativo de compras online Imagine que você compõe a equipe de projetos que foi contratada para desenvolver um aplicativo de compras online. A empresa contratante apresentou para você e sua equipe a seguinte proposta mercadológica do aplicativo: "Na era digital acelerada em que vivemos, a comodidade e a praticidade estão no centro de nossas escolhas cotidianas. Com a missão de tornar a experiência de compras online ainda mais fácil e agradável, a ideia é criar um aplicativo intuitivo que coloca uma infinidade de produtos ao alcance dos dedos do consumidor. aplicativo precisa ser um aplicativo de compras online projetado para atender às necessidades diversificadas dos consumidores modernos. Abarcando diferentes nichos e produtos, a ideia é que o aplicativo ofereça uma grande gama de categorias". Como recursos principais, a empresa destaca: Navegação intuitiva: uma interface simplificada que garanta uma navegação suave, permitindo que os usuários encontrem facilmente o que procuram. Recomendações personalizadas: um aplicativo que aprenda com as preferências de compra e que ofereça recomendações personalizadas, proporcionando uma experiência de compras verdadeiramente única. Ofertas exclusivas e descontos. Avaliações e comentários: uma plataforma que concentre avaliações e comentários de outros compradores a fim de gerar maior confiabilidade. Check-out rápido e seguro: para garantir uma experiência de compra rápida e segura. Opções de pagamento variadas e seguras.</p><p>Partindo dessa determinação do aplicativo, são apresentados alguns requisitos macro do projeto. Requisitos do projeto Entrega rápida: há uma necessidade urgente de lançar o aplicativo no mercado. Mudanças frequentes: a equipe antecipa mudanças nos requisitos durante o desenvolvimento. Colaboração intensa com os stakeholders: a colaboração com os stakeholders, incluindo representantes de marketing e usuários finais, é essencial. Complexidade técnica: o projeto envolve tecnologias emergentes, e há incertezas quanto à implementação de algumas funcionalidades. Diante do contexto apresentado, qual método seria mais adequado ao projeto em questão: método cascata ou método ágil? Reflita Diante de tudo que foi estudado, fica sempre alguns questionamentos: Como escolher o melhor método? Como desenvolver uma análise efetiva a fim de determinar a melhor estratégia a ser seguida em termos de instrumentos e ferramentas a serem utilizadas em meu projeto? Dê o play! Clique aqui e acesse os slides do Dê o play! Resolução do estudo de caso</p><p>Planejamento detalhado: o projeto começa com uma fase de planejamento detalhado na qual todos os requisitos são documentados em grande detalhe. Desenvolvimento sequencial: as fases seguintes (design, implementação, testes) são executadas de forma sequencial, com pouco espaço para mudanças após o início do desenvolvimento. Entrega ao final do projeto: o produto é entregue ao final do ciclo de desenvolvimento. Abordagem ágil (Scrum) - características Interações curtas (Sprints): o projeto é dividido em sprints curtos, geralmente de 2 a 4 semanas, durante os quais as funcionalidades são desenvolvidas, testadas e entregues. Colaboração contínua: a colaboração é incentivada durante todo o processo, com reuniões frequentes de revisão e retrospectiva. Flexibilidade para mudanças: a metodologia ágil é adaptativa e permite ajustes frequentes nos requisitos conforme necessário. Feedback rápido dos usuários: os usuários têm a oportunidade de fornecer feedback continuamente, influenciando o desenvolvimento futuro. Qual método seria, então, mais adequado para o exemplo? Dê o play!</p><p>Assimile Olá, estudante! A fim de consolidar nossos estudos, servindo também como um guia básico que ilustra, de maneira bem visual, os principais conceitos discutidos ao longo desta unidade, apresentamos, a seguir, um infográfico com os elementos que ancoram os principais métodos em gestão de projetos, em especial os conteúdos estudados nesta unidade.</p><p>ageis Flexibilidade cascata Objetivo Tradicional Entregas em menor Etapas sequenciais espaço de tempo Foco no controle Simplificado Menor flexibilidade METODOLOGIAS BSC Gestão por em gestão de processos Criação de indicadores de projetos Visão sistêmica desempenho Visão Acompanhamentos do projeto Gestão estratégica do projeto Colaboração Processos sequenciados da Filosofia informação Lean Design Thinking Minimização de MS Project desperdícios Trello Inovação Produção enxuta Planner Criatividade Otimização de processos Solução de problemas Geração de ideias Figura Metodologias em gestão de projetos. Fonte: elaborada pela autora Referências CAMARGO, M. Gerenciamento de projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2018. CHATFIELD, C. S.; JOHNSON, T. Microsoft Project 2016: passo a passo. Porto Alegre: Grupo A, 2017. CRUZ, T. Manual de planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2017. CRUZ, T. Sistemas de informações gerenciais e operacionais. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2019. PAES, E. S. Gestão de projetos. Londrina: Editoria e Distribuidora Educacional S.A, 2020. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI USA). Um guia de conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.</p>

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