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Sumário 
Sobre mim... ....................................................................................................................................................... 4 
Introdução à Farmacologia ................................................................................................................................ 5 
Conceitos........................................................................................................................................................ 5 
Medicamentos: referência, similar e genérico. .............................................................................................. 6 
Reação Adversa ao Medicamento .................................................................................................................. 6 
Janela terapêutica ........................................................................................................................................... 6 
Interação Medicamentosa .............................................................................................................................. 7 
Vias de administração ........................................................................................................................................ 8 
Formas farmacêuticas ........................................................................................................................................ 8 
Para que servem? ........................................................................................................................................... 9 
Sólidas ............................................................................................................................................................ 9 
Semissólidas ................................................................................................................................................... 9 
Líquidas........................................................................................................................................................ 10 
Escolha da forma farmacêutica e da via de administração .......................................................................... 10 
Farmacocinética: distribuição, metabolismo e excreção. ................................................................................ 11 
Absorção ...................................................................................................................................................... 11 
Distribuição .................................................................................................................................................. 11 
Ligação às proteínas plasmáticas ................................................................................................................. 12 
Biotransformação ......................................................................................................................................... 12 
Excreção ....................................................................................................................................................... 12 
Farmacodinâmica ............................................................................................................................................. 13 
Interação fármaco receptor .......................................................................................................................... 13 
Mecanismos de ação .................................................................................................................................... 13 
Interação fármaco (ligante) - receptor ................................................................................................. 13 
Intensidade do efeito .............................................................................................................................. 14 
Receptores .................................................................................................................................................... 14 
CONCEITOS IMPORTANTES ........................................................................................................... 14 
Classificação dos fármacos quanto ao efeito ............................................................................................... 14 
AGONISTAS .......................................................................................................................................... 14 
ANTAGONISTAS.................................................................................................................................. 15 
Transdução de sinais .................................................................................................................................... 15 
Relação dose resposta .................................................................................................................................. 15 
Dor e analgésicos ............................................................................................................................................. 17 
Dor ............................................................................................................................................................... 17 
Fisiopatologia da dor.................................................................................................................................... 17 
Classificação da dor ..................................................................................................................................... 17 
Carina Dionísio -RESUMOS 
3 
 
Escalas de dor .............................................................................................................................................. 18 
PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DA DOR ............................................................................. 18 
Tipos de analgesia ........................................................................................................................................ 18 
Analgésicos ...................................................................................................................................................... 19 
Qual classe usar? .......................................................................................................................................... 19 
Anti inflamatórios não esteroidais ................................................................................................................... 20 
AINES .......................................................................................................................................................... 20 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS METABÓLITOS DO A.A........................................................................ 20 
Mecanismos de ação .................................................................................................................................... 21 
Coxibes/anti inflamatórios seletivos COX 2.................................................................................................... 24 
Anti inflamatórios esteroidais .......................................................................................................................... 25 
GLICOCORTICOIDES ............................................................................................................................ 26 
FARMACOCINÉTICA ......................................................................................................................... 26 
FARMACODINÂMICA ....................................................................................................................... 26 
CORTICOSTEROIDES .............................................................................................................................. 28 
Antimicrobianos ...............................................................................................................................................30 
Classificação ................................................................................................................................................ 30 
Mecanismos de resistência bacteriana ......................................................................................................... 32 
Quais as características para que um antibiótico fosse considerado ideal? ................................................. 33 
Antibioticoterapia profilática ....................................................................................................................... 33 
ENDOCARDITE BACTERIANA .............................................................................................................. 33 
Antibioticoterapia terapêutica ...................................................................................................................... 34 
O uso racional de medicamentos ..................................................................................................................... 36 
Como definir a terapia medicamentosa do seu paciente? ............................................................................ 37 
Grupos especiais .............................................................................................................................................. 38 
Terapêutica medicamentosa em odontopediatria ......................................................................................... 38 
Fármacos e gravidez .................................................................................................................................... 38 
Medicamentos em idosos ............................................................................................................................. 39 
Prescrição medicamentosa ............................................................................................................................... 40 
Lei 5081 de 24 de agosto de 1966 .............................................................................................................. 40 
Portaria SVS/MS 344/98............................................................................................................................ 40 
 
 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
4 
 
Sobre mim... 
Olá, me chamo Carina, sou estudante de odontologia do centro 
universitário do planato central – UNICEPLAC (Brasília DF), sou 
monitora da faculdade e dou aulas particulares. 
Montei essa apostila como forma de ajudar outras pessoas a 
entender um pouco de farmacologia 
A leitura desse material não anula o estudo por meio de outros 
livros, artigos e documentos. 
Para montar essa apostila reuni todo o conteúdo estudado ao longo 
de um semestre de farmacologia, além de vários livros, artigos, manuais 
do ministério da saúde, portanto, se quiser encontrar alguma informação 
sobre o conteúdo que coloquei aqui, deixarei ao final do livro algumas 
referências. 
A apostila descreve um pouquinho os conceitos básicos da 
farmacologia buscando sempre trazer exemplos aplicados à odontologia. 
Não posso deiaxar de agradecer a minha mestre e querida 
professora Claúdia Moreira, afinal, esse documento é um pedacinho de 
tudo que essa mulher pode e transferir de conhecimento ao longo de um 
semestre. 
Espero poder te ajudar de alguma forma no decorrer dessas 
páginas. 
Faça bom proveito, foi tudo feito com muito carinho. Não esqueça 
de sempre olhar as referências e os documentos ao final da apostila. 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
5 
 
Introdução à Farmacologia 
Conceitos 
Farmacologia: do grego, pharmacon (droga), e logos (ciência) → é a ciência que estuda como as substâncias 
químicas reagem com os organismos vivos. Ciência que estuda a interação entre as substâncias químicas com 
os sistemas biológicos (organismo). Abrange as propriedades físicas e químicas, efeitos bioquímicos e 
fisiológicos, mecanismo de ação, absorção, distribuição, biotransformação, excreção e uso terapêutico dos 
fármacos. 
Farmacocinética 
Estudo do destino dos fármacos no organismo 
após sua administração. Absorção, distribuição, 
metabolismo e eliminação. Aquilo que o 
organismo vai fazer com o fármaco. 
 
Farmacodinâmica 
Estudo das ações farmacológicas (eficácia dos 
medicamentos e ao surgimento de reações 
adversas) e efeitos (decorrem primordialmente da 
ação farmacológica) de fármacos e seus 
mecanismos de ação no organismo. Aquilo que o 
fármaco vai fazer com o organismo 
Eficácia: 
Deve trazer o resultado esperado. Se mede com 
trabalhos científicos (ensaio clínico). 
Efetividade: 
Uso prático; a ação não é a mesma em todos os 
organismos. 
 
FÁRMACO (pharmacon = remédio): substância química conhecida com propriedade farmacológica. 
Estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função. 
Princípio ativo (paracetamol). 
MEDICAMENTO: produto farmacêutico com finalidade profilática, curativa e para fins diagnósticos. 
Substância química que passou por um processo de produção/ indústria farmacêutica. 
REMÉDIO: substância ou procedimento utilizado para alívio de sinais e sintomas. Ex: repouso, fisioterapia, 
psicoterapia, acupuntura; fé ou crença. 
DROGA (drug = remédio, medicamento, droga): substância que modifica a função fisiológica com ou sem 
intenção benéfica. Princípio Ativo: substância química principal responsável pela ação farmacológica, 
terapêutica do medicamento. Pode ter mais que um no medicamento. 
BIODISPONIBILIDADE: Porcentagem do medicamento que chega ao seu local de ação, ou a um líquido 
biológico a partir da quantidade administrada. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
6 
 
BIOEQUIVALÊNCIA: dois medicamentos que possuem o mesmo princípio ativo sendo idênticos em 
potência ou concentração, apresentação e via de administração com biodisponibilidades iguais. Equivalência 
biológica in vivo de duas preparações diferentes de um medicamento. 
Medicamentos: referência, similar e genérico. 
MEDICAMENTO REFERÊNCIA: medicamento inovador que possui marca registrada (ANVISA). Aquele 
que surgiu primeiro, possui patência. 
MEDICAMENTO GENÉRICO: cópia do medicamento de referência. Não possui nome comercial, apenas 
o nome do princípio ativo Medicamento Genérico (Lei 9.787/99). Sempre que o médico quiser aquele 
medicamento específico, escrever na receita ‘’não cambiável’’, se não o paciente pode trocar por um genérico. 
MEDICAMENTO SIMILAR: identificados por nome de marca. 
Reação Adversa ao Medicamento 
❖ É qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente 
utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma 
função fisiológica. 
❖ Reações adversas: “qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não intencional, a um medicamento, a qual se 
manifesta após a administração de doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico ou 
tratamento de doença.” (OMS) 
❖ Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Como 
exemplo podem ser citados a amnésia temporária causada por sedativos e a sonolência em anti-histamínicos, que 
podem ser benéficos ou adversos dependendo da situação. 
Janela terapêutica 
❖ Faixa de concentração entre a dose máxima eficaz e a dose mínima eficaz. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
7 
 
Interação Medicamentosa 
❖ Relação entre o medicamento e uma substância ou 
patologia, medicamento, nutriente, alimento, patologia 
• Sinergismo x Antagonismo 
❖ Interação entre medicamento-medicamento 
❖ Medicamento-alimento 
❖ Medicamento- drogas (ex: álcool) 
Carina Dionísio -RESUMOS 
8 
 
Vias de administração 
Local de acesso pelo qual o fármaco ou medicamento entra em contato com as estruturas do organismo. 
ENTERAL 
Passam pelo sistema digestório quando 
administradas. 
EXEMPLOS: oral,sublingual, retal, bucal, dental, 
retal. 
PARENTERAL 
Não interagem com o sistema digestório. Vão 
direto para a circulação sanguínea. 
EXEMPLOS: intramuscular, intravenosa, intra-
articular, subcutânea, inalatória, transdérmica, 
tópica. 
Direta: intravenosa, intramuscular, subcutânea, 
intradérmica. 
Indireta: cutânea, respiratória, intracanal, ocular. 
 
Medicamentos de uso interno: todo medicamento que é deglutido. 
Medicamento de uso externo: todos os demais. Soluções injetáveis, colutórios, colírios. 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
9 
 
Formas farmacêuticas 
Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos possuem após uma ou mais operações 
farmacêuticas executadas com a adição de excipientes apropriados ou sem a adição de excipientes, a fim de 
facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma 
determinada via de administração. 
Para que servem? 
As formas farmacêuticas servem para proteger o fármaco; facilitar a administração; adequar a via de 
administração; Melhorar a velocidade e a extensão de ação 
Sólidas 
Pós, granulados e cápsulas: 
❖ Proteger o princípio ativo - oxidação (luz, umidade) 
❖ Mascarar gosto ou odor 
❖ Proteção gástrica 
Comprimidos e Pastilhas: 
❖ Comprimidos não revestidos; 
❖ Comprimidos revestidos: 
❖ Mascarar odor, sabor, proteger da luz, ar ou umidade. 
❖ Comprimidos gastrorresistentes; 
❖ Comprimidos de liberação prolongada 
❖ Comprimidos de liberação modificada 
Drágeas 
São comprimidos revestidos com camadas constituídas por misturas de substâncias 
diversas, como resinas, naturais ou sintéticas, gomas, gelatinas, materiais inativos e 
insolúveis, açúcares, plastificantes, polióis, ceras, corantes. 
Pastilhas 
É a forma farmacêutica sólida que contém um ou mais princípios ativos, usualmente, 
em uma base adocicada e com sabor. É utilizada para dissolução, ou desintegração 
lenta na boca. 
Semissólidas 
Pomadas; Cremes; Emulsões; Pastas; Géis; Supositórios. 
Pomada: é a forma farmacêutica semissólida, para aplicação na pele ou em membranas 
mucosas, que consiste na solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas 
proporções em uma base adequada usualmente não aquosa. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
10 
 
Cremes: é a forma farmacêutica semissólida que consiste em uma emulsão, formada por 
uma fase lipofílica e uma fase hidrofílica. Contém um ou mais princípios ativos 
dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e é utilizada, normalmente, para 
aplicação externa na pele ou nas membranas mucosas. 
Géis: é a forma farmacêutica semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um 
agente gelificante para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no 
qual partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm – são distribuídas 
uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas 
 
Líquidas 
Soluções; Xaropes; Suspensões; Emulsões; Soluções injetáveis - esterilidade; suspensões. 
Soluções - sólido ou 1 líquido + 1 solvente: é a forma farmacêutica líquida; límpida e homogênea, 
que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura 
de solventes miscíveis 
Xaropes- É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não 
menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente 
contêm agentes flavorizantes. 
Elixires (teor alcoólico na faixa de 20% a 50%): é um preparado farmacêutico com um ingrediente ativo que 
é dissolvido numa solução que contenha alguma porcentagem de álcool etílico 
Colutórios (ex.: enxaguante bucal): medicamentos que agem diretamente na gengiva e na mucosa bucal 
Emulsão (líquido disperso em líquido): É a forma farmacêutica líquida de um ou mais princípios ativos que 
consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um líquido 
é disperso na forma de pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou 
contínua). 
Suspensão (sólido disperso em líquido): é a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas 
em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. 
Escolha da forma farmacêutica e da via de administração 
A escolha do medicamento vai depender da(o): 
❖ Característica do paciente (criança, idoso, inconsciente...) 
❖ Característica da doença 
❖ Característica do fármaco (bem absorvido, muito metabolizado...) 
❖ Mecanismo e local de ação 
❖ A escolha da forma farmacêutica adequada e da via de administração são fundamentais para o sucesso da terapia. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
11 
 
Farmacocinética: distribuição, metabolismo e excreção. 
Embora didaticamente se faça uma divisão dos processos farmacocinéticos, eles ocorrem simultaneamente. 
Absorção 
“TRANSFERÊNCIA DO FÁRMACO DESDE SEU LOCAL DE APLICAÇÃO ATÉ A CORRENTE 
CIRCULATÓRIA” (Wannmacher,2207) 
A entrada dos fármacos no organismo, seus deslocamentos pelos tecidos e sua eliminação pressupõem a 
passagem através da membrana celular. 
TAMANHO DA MOLÉCULA: quanto menor for o tamanho da molécula, mais facilmente a droga 
atravessará a membrana plasmática. 
Distribuição 
O fármaco penetra na circulação sistêmica. 
1. TECIDOS SUSCETÍVEIS: sofrem a ação 
farmacológica. 
2. TECIDOS ATIVOS: metabolizam o fármaco. 
3. TECIDOS INDIFERENTES: reservatório 
temporário. 
4. TECIDOS EMUNCTÓRIOS: excreção do 
fármaco. 
FAMACOPEXIA: afinidade do fármaco por um tecido. A distribuição do fármaco nos tecidos depende do 
fluxo sanguíneo tecidual; das propriedades físico químicas do fármaco e da ligação às proteínas plasmáticas. 
Tecidos altamente perfundidos: cérebro, coração, rins, fígado e pulmão. 
Tecidos com baixa perfusão: tecido adiposo, pele, músculo estriado. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
12 
 
Ligação às proteínas plasmáticas 
❖ Os fármacos no plasma permanecem parcialmente na forma livre. 
❖ Parte se liga às proteínas plasmáticas 
❖ O fármaco livre sai do meio intravascular para exercer sua ação farmacológica 
❖ Ligação fármaco proteína é reversível 
❖ Condição de equilíbrio entre a fração livre e a ligada às proteínas 
FÁRMACO TRANSPORTADO NO SANGUE PODE SE ENCONTRAR 
NA FORMA LIVRE SENDO FARMACOLOGICAMENTE ATIVO; 
QUANDO LIGADO AS PROTEÍNAS PLAMÁSTICAS É 
FARMACOLOGICAMENTE INATIVO E NÃO SAI DA CORRENTE 
SANGUÍNEA SEM ANTES SE “DESLIGAR” 
Compartimentos especiais: barreira hematoencefálica e barreira 
placentária 
Biotransformação 
Reações químicas que convertem um fármaco em um composto diferente do originalmente administrado. 
Ocorre principalmente no fígado, mas também ocorre nos rins, pulmões, trato gastrointestinal e sangue. 
PRÓ FÁRMACO: codeína > morfina 
Excreção 
Processo farmacocinético que resulta na remoção da droga e de seus metabólitos no organismo. 
MEIA VIDA DE ELIMINAÇÃO: tempo gasto para que a concentração plasmática original de uma droga 
no organismo se reduza à metade. 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
13 
 
Farmacodinâmica 
É a parte da farmacologia que estuda as ações e efeitos dos fármacos no organismo. 
Ações: alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam as funções celulares. Local onde o fármaco age. 
Efeitos: Resultado dessa ação 
Interação fármaco receptor 
O estudo da farmacodinâmica baseia-se no conceito da ligação fármaco receptor. 
Mecanismos de ação 
Atividade pela qual o fármaco desencadeia eventos que culminam com um efeito biológico. 
Interação fármaco (ligante) - receptor 
A partir dessa ligação ocorrem reações químicas e transformações celulares causando os efeitos. 
MECANISMOS DE AÇÃO ESPECÍFICO 
O fármaco interage, de forma específica, com macromoléculas, como por exemplo: 
• Proteínas transportadoras 
• Ácidos nucleicos 
• Enzimas 
• Receptores farmacológicos acoplados à proteína G (alfa e beta receptores acoplados a proteína G).Embora a maior parte dos efeitos seja derivada da ligação entre fármaco (ligante)- receptor, existem os que 
ocorrem de forma inespecífica, sem a participação de uma estrutura celular diferenciada (receptor). 
Exemplo: laxantes (gradiente osmótico), clorexidina 
MECANISMOS DE AÇÃO INESPECÍFICO 
O fármaco exerce ação sobre moléculas muito pequenas ou até mesmo íons. (Exemplo: clorexidina não se liga 
com um receptor específico, o que ocorre é uma desnaturação da célula bacteriana) Suas propriedades são as 
seguintes: 
• Caracterizados por interagir com moléculas simples ou íons (antiácidos) 
• Realizam alteração da pressão osmótica; 
• Realizam alteração da tensão superficial; 
• Apresentam alto grau de lipossolubilidade (anestésicos gerais: clorofórmio e éter etílico) 
Carina Dionísio -RESUMOS 
14 
 
Intensidade do efeito 
Depois de estabelecida a ligação do fármaco e seu receptor, a intensidade é dada de maneira proporcional ao 
contexto fármaco receptor atendendo a certas exigências. Isso quer dizer que, quanto maior for o número de 
moléculas ligadas aos seus receptores, mais intenso será o efeito gerado por essa interação. 
Receptores 
• Canais iônicos dependentes de ligantes 
• Receptores acoplados a proteína G 
• Receptores ligados a enzimas 
• Receptores intracelulares 
CONCEITOS IMPORTANTES 
AFINIDADE: capacidade do ligante de estabelecer a ligação com o receptor (especificidade). 
Combinação/ligação. 
ATIVIDADE INTRÍNSECA: Capacidade de uma substância de realmente ativar o receptor. Para que ocorra 
o efeito, o ligante deve ter afinidade para se ligar ao receptor e atividade intrínseca para ativá-lo. 
 
Classificação dos fármacos quanto ao efeito 
ATIVIDADE INTRÍNSECA: consiste no conjunto de efeitos que foram desencadeados a partir da interação 
do fármaco com seu sítio de ação. Duas propriedades para a ação de uma droga são a afinidade e a própria 
atividade intrínseca (capacidade da droga em produzir um efeito farmacológico quando ligada ao seu 
receptor). 
Medicamentos que ativam receptores 
(AGONISTAS) possuem as duas propriedades: 
devem ligar-se efetivamente (ter afinidade) aos 
seus receptores; e o complexo droga receptor deve 
ser capaz de produzir uma resposta no sistema 
alvo (ter atividade intrínseca). 
As drogas que bloqueiam receptores 
(ANTAGONISTAS) ligam-se efetivamente (têm 
afinidade com os receptores), mas têm pouca ou 
nenhuma atividade intrínseca – sua função 
consiste em impedir a interação das moléculas 
agonistas com seus receptores. 
AGONISTAS 
Substâncias que se ligam aos receptores e provocam efeitos (total ou parcial). Possuem grande afinidade ao 
seu receptor e, ao se ligar a este, exercem uma consequência: desencadeia uma cascata de eventos (atividade 
intrínseca) que promove uma determinada ação. 
• Agonista total: desencadeia um efeito máximo, ocupando um 
número máximo de receptores. Impede também que os 
receptores ativos se tornem inativos. Se liga ao receptor e 
obtém 100% do efeito. (ALTA ATIVIDADE INTRÍNSECA 
+ ALTA AFINIDADE) 
Carina Dionísio -RESUMOS 
15 
 
• Agonista parcial: desencadeia um efeito parcial, uma vez que tem afinidade tanto por receptores ativos 
quanto inativos. (BAIXA ATIVIDADE INTRÍNSECA + ALTA AFINIDADE) 
• Agonista inverso: tem afinidade apenas por receptores inativos, sem desencadear por tanto um efeito 
biológico (atividade intrínseca). É diferente do antagonista, uma vez que o antagonista é empregado com 
o objetivo de bloquear uma atividade intrínseca, enquanto o agonista inverso não realiza o efeito por falta 
de competência ou afinidade por seus receptores. 
ANTAGONISTAS 
Substâncias que se ligam a um receptor, mas não induzem a nenhum efeito. Apesar de apresentarem afinidade 
com seu receptor, estes fármacos não têm a capacidade de desencadear uma resposta intrínseca a partir do seu 
sítio de ação. O seu objetivo, na verdade, é impedir a própria atividade intrínseca. 
• Antagonista competitivo: há uma competição entre agonista e antagonista pelo receptor. Se os dois 
estiverem na mesma concentração, o antagonista vence, pois tem mais afinidade ao receptor. 
• Antagonista irreversível: faz uma ligação covalente que não desliga mais. Não adianta aumentar a 
concentração do antagonista. O antagonista liga-se ao receptor irreversivelmente ou a um sítio alostérico. 
• Alostérico: ocorre uma mudança conformacional do receptor. Quando há a ligação em um, muda a 
conformação do outro e ele é desativado. 
• Fisiológico: dois fármacos em dois receptores diferentes provocando reações antagônicas. Ex: adrenalina 
e acetilcolina (receptor b1 SE LIGA A ADRENALINA E AUMENTA A FC); receptor m2 (se liga a 
acetilcolina e abaixa a FC). 
• Químico: duas substâncias reagem e fazem com que a terceira não consiga se ligar ao receptor. 
(tetraciclina + leite: duas substâncias se unem formando um produto que não gera efeito). 
• Farmacocinético: um fármaco altera a farmacocinética do outro. (Antibiótico + anticoncepcional oral: 
altera as bactérias do intestino e impede que o anticoncepcional seja absorvido de forma adequada). 
Agonista inverso: tem afinidade apenas por receptores inativos, sem desencadear por tanto um efeito 
biológico (atividade intrínseca). É diferente do antagonista, uma vez que o antagonista é empregado com o 
objetivo de bloquear uma atividade intrínseca, enquanto o agonista inverso não realiza o efeito por falta de 
competência ou afinidade por seus receptores 
Transdução de sinais 
Os agonistas atuam como sinais, e os receptores como detectores de sinais. 
Relação dose resposta 
Quanto menor o número de receptores necessários, mais eficaz será o agonista. 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
16 
 
O aumento da dose pode provocar aumento do efeito, até que se atinja o máximo (EFEITO PLATÔ). Alguns 
medicamentos não possuem dose máxima, enquanto outros possuem. (Por exemplo a dipirona. O efeito 
máximo dela se dá em 800mg a 1g, acima disso, tem se o efeito platô, em que não irá trazer benefício maior 
e pode causar efeitos adversos. 
• O aumento da dose pode provocar aumento do efeito. Entretanto, induzir efeitos indesejáveis!!! 
• À medida que aumenta a dose de um agonista, o risco de efeitos indesejáveis também aumenta. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
17 
 
Dor e analgésicos 
Dor 
❖ A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou 
potencial, ou escrita em termos de tais danos. (IASP) 
❖ É um sinal característico dos mecanismos normais de proteção do organismo contra o dano tecidual. 
❖ A dor é subjetiva. Cada indivíduo aprende a utilizar este termo através de suas experiências. 
Visão do paciente: ALGUNS PROCEDIMENTOS REALIZADOS PELO DENTISTA PODEM 
OCASIONAR DOR!!! Por isso, a importância de compreendermos o mecanismo da dor e saber como realizar 
a analgesia de forma correta!!! Quem vai classificar a intensidade da dor é o paciente. 
Fisiopatologia da dor 
❖ NOCICEPÇÃO: sinais que chegam ao sistema nervoso central pela ativação dos receptores sensoriais 
especializados, percepção dos estímulos nocivos. 
❖ TRANSDUÇÃO: o impulso doloroso é recebido pelos nociceptores e transformado em potencial de ação. 
❖ TRANSMISSÃO: o impulso é conduzido até a coluna anterior da medula espinhal. 
❖ MODULAÇÃO: o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do SNC. 
❖ PERCEPÇÃO: o impulso é empregado e percebido como dor. 
Nociceptores 
A deltas: axônios mielinizados; transmitem a informação de forma mais rápida. 
C: axônios não mielinizados; transmitem a informação de forma mais lenta. 
Classificação da dor 
• AGUDA: curta duração, causada por processos identificáveis e responde a analgésicos de ação rápida. 
Importante para sobrevivência!!! 
• CRÔNICA: etiologia menos conhecida; tendência a prevalecer mesmo depois da cura da lesão. 
• LOCALIZADA: se restringe a uma região específica do corpo. 
• DIFUSA: não se restringe a uma região específica. 
• NOCICEPTIVA:é resultado da ativação mecânica, térmica ou química de receptores aferentes 
nociceptivos e pode ser classificada como sendo de origem somática ou visceral. Dores relacionadas as 
terminações livres; é necessário um estímulo. 
Carina Dionísio -RESUMOS 
18 
 
• NEUROPÁTICA: é aquela associada a distúrbios do sistema nervoso central, composto por nervos 
periféricos, medula espinhal e pelo cérebro. Não precisa de um estímulo; independe de terminações 
nervosas. Ex: neuralgia do trigêmeo; fibromialgia. 
Escalas de dor 
É importante fazer o uso das escalas no dia a dia clínico, de forma que facilite o atendimento do paciente. 
Escala de faces deve ser usada principalmente na pediatria para que a própria criança mostre o nível da sua 
dor. 
PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DA DOR 
❖ Identificar a origem da dor, bem como sua intensidade; 
❖ Se possível, eliminar a dor retirando a causa 
❖ Iniciar com analgésicos menos potentes e com menores efeitos adversos; 
❖ Não postergar o uso de analgésicos potentes em quadros sabidamente intensos; 
❖ Utilizar esquemas de administração apropriados; 
❖ Não empregar analgésicos na base de “se necessário” em situações comprovadamente dolorosas; 
❖ Monitorar efeitos adversos 
Tipos de analgesia 
PREEMPTIVA: antes do estímulo nocivo. (Corticoide ou um antibiótico) 
PREVENTIVA: imediatamente após a lesão tecidual, antes da sensação dolorosa. (Voltarem após a extração 
de terceiro molar) 
PERIOPERATÓRIA: antes da lesão tecidual, mantida após o período pós operatório. 
 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
19 
 
Analgésicos 
Podem ser classificados em dois grandes grupos (opioides e não opioides) ou em 4 grandes grupos (não 
opioides, opioides, AINE, AIE). 
Qual classe usar? 
• DOR LEVE: não opioides (dipirona e paracetamol). 
• DOR LEVE A MODERADA: AINE’s e AIE’s. 
• DOR SEVERA: opioides. 
DIPIRONA (PIRAZOLONA) 
• Efeito: antipirético e analgésico 
• Dor leve 
• Deve ser evitado o seu uso nos 3 primeiros e 3 últimos meses na gravidez (devido ao 
ducto arterial, canal arterial indispensável a vida do feto). 
• DOSE USUAL: 500 mg a 1 g a cada 4h ou a cada 6h 
• Contra Indicação: porfiria hepática aguda/ gravidez e lactação/deficiência congênita 
G6PD 
• Precauções: agranulocitose 
• Interação Medicamentosa: AAS (cardioproteção). Maléfica a interação. 
PARACETAMOL (ACETAMINOFENO) 
• Efeito: antipirético e analgésico. 
• Dor leve 
• Dose usual: 500 mg: 1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia; 750 mg: 1 comprimido, 3 
a 5 vezes ao dia. 
• DOSE MÁXIMA: 4000 mg (3,25g) (8 comprimidos 500mg ou 5 comprimidos de 750 
mg) 
• CI: doença grave do fígado (cirrose)/ insuficiência renal crônica 
• IM: Varfarina/ Álcool/Eritromicina 
 
Carina Dionísio -RESUMOS 
20 
 
Anti inflamatórios não esteroidais
 
O que é inflamação? 
É uma resposta fisiológica a uma variedade de 
estímulos, como infecções e danos teciduais; 
Para que serve? 
Proteger o organismo contra infecções ao eliminar 
patógenos e reparar os tecidos após eventuais 
danos. 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-
ESTEROIDAIS 
Fármacos que apresentam propriedades 
analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias 
usados no tratamento dos sintomas da inflamação. 
Sinais cardinais da inflamação 
• RUBOR E CALOR: vasodilatação da 
microcirculação na área lesada 
• TUMOR  permeabilidade vascular 
• DOR: liberação de mediadores químicos 
• PERDA DA FUNÇÃO: associada a lesão 
tissular por radicais livres, p.ex. 
Manifestações do processo inflamatório 
Alterações hemodinâmicas; alterações na 
permeabilidade vascular; eventos leucocitários 
REAÇÃO INFLAMATÓRIA 
Fase aguda: curta duração; dilatação de vasos; 
aumento da permeabilidade vascular, exsudação de 
fluidos e proteínas plasmáticas; migração de 
leucócitos (neutrófilos) 
Fase crônica: longa duração; presença de 
linfócitos e macrófagos; proliferação de vasos e 
tecido conjuntivo 
RECRUTAMENTO DAS CÉLULAS 
INFLAMATÓRIAS ENVOLVE TAMBÉM: 
❖ Participação de citocinas: 
❖ IL-1 e FNT: 
❖ Febre, sono, anorexia; ativação de leucócitos, 
aumento da expressão de moléculas de adesão; 
ativação de linfócitos B e T; células 
exterminadoras naturais; produção de outras 
citocinas e... INDUÇÃO DE ENZIMAS 
CICLOOXIGENASES 
AINES 
Mecanismo de ação: inibição da COX impedindo a síntese de 
prostaglandinas e diminuindo os sintomas da inflamação. 
COX 1: fisiológica ou constitutiva (existe independente da inflamação); 
encontrada na mucosa duodenal ou nas plaquetas. 
COX 2: inflamatória ou indutiva (fisiológica apenas em 3 locais, rins, 
SNC e endotélio) 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS METABÓLITOS DO A.A 
PGF2: broncoconstrição e contração uterina 
PGI2: vasodilatação, inibe a agregação 
plaquetária, citoproteção gástrica e hiperalgesia 
PGE2: vasodilatação, citoproteção gástrica, 
mediador da febre e hiperalgesia 
PGD2: vasodilatação e broncoespasmo 
TXA2: agregação plaquetária; vasoconstrição 
LTB4: quimiotaxia (neutrófilo e macrófago) 
LTC4; LTD4; LTE4: broncoespasmo; aumento 
da permeabilidade vascular 
PAF: vasodilatação; aumento da permeabilidade 
vascular; quimiotáxico para leucócitos; ativa e 
agrega plaquetas 
Carina Dionísio – RESUMOS 
21 
 
Estratégia terapêutica 
• Alívio da dor; 
• Retardar ou interromper o processo responsável pela lesão tecidual 
AINE NÃO SELETIVO: bloqueio da COX 1 e da COX 2. AINES tradicionais. 
INIBIDORES ESPECÍFICOS DA COX-2: bloqueio apenas da COX. Coxibes. 
POR QUE AS PROSTRAGLANDINAS PODEM CAUSAR DOR? Elas diminuem o limiar de dor, 
permitem uma maior sensibilização dos nociceptores. 
Mecanismos de ação 
1. GASTROINTESTINAIS: 
• Principal efeito adverso da utilização crônica de MAINE 
• Provocado, principalmente, pela Inibição de COX 1 – inibição de PGI2 e PGE2 (responsáveis pela 
citoproteção) 
 
2. CARDIOVASCULARES: 
• Inibem produção de PGI2 sem inibição de TXA2 plaquetário 
• Acomete pacientes que apresentam risco de trombose 
3. RENAIS E NEFROPATIA: 
• Reduzem fluxo sanguíneo renal e taxa de filtração glomerular em pacientes com insuficiência cardíaca 
congestiva, cirrose hepática com ascite, doença renal crônica e hipovolemia 
• Retenção de sal e água (edema) 
 
4. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: 
• Contraindicado o uso próximo ao término da gestação 
• Prolongamento da gestação 
• Hemorragia pós-parto com ácido acetil salicílico 
 
5. HIPERSENSIBILIDADE: 
• Observado com ácido acetilsalicílico 
• Respostas cruzadas com outros AINES 
• Caráter não imunológico 
Farmacocinética 
• Absorção rápida e completa no TGI 
• A maioria é ligada a proteínas plasmáticas (95 a 99%) 
• Metabolismo é hepático 
• Excreção renal 
Carina Dionísio – RESUMOS 
22 
 
 
SALICILATOS: Ácido salicílico, ácido acetilsalicílico, metilsalicilato, difunisal, salicilato, osalazine, 
sulfasalazina 
 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO - ASPIRINA® 
• Relativamente seletivo para cox-1 
• Inibição da síntese de PGs 
• bloqueio irreversível da COX 
 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS 
ANTIINFLAMATÓRIO - interfere na biossíntese de PGS 
ANALGÉSICO - grande eficácia para reduzir dor de baixa e média intensidade 
ANTIPIRÉTICO - reduz a temperatura de forma rápida e eficaz 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Distúrbios Gastrointestinais: PGI2 e PGE2 são protetoras da mucosa gástrica 
Bloqueio da agregação plaquetária: inibição da síntese de TXA2 
• reações de hipersensibilidade 
DERIVADOS DO ÁC. FENILACÉTICO 
DICLOFENACO SÓDICO - VOLTAREN® 
• Derivado do ácido fenilacético 
• Ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética 
• Equipotente para COX-1 E COX-2 
• Potência maior do que a da indometacina e do naproxeno e 
acumula-se no líquido sinovial, aumentando o efeito 
terapêutico 
INDICAÇÃO 
longo prazo: art. Reumatoide; - osteoartrite 
curto prazo: lesões agudas na musculatura 
esquelética 
POSOLOGIA 
Artrite reumatoide (50-75mg/ 4x dia) osteoartrite - 
50mg/ 3x dia 
EF. COLATERAIS: TGI (altera trans.hepáticas) 
t 1/2 PLASM.: 1 - 2h 
DERIVADOS DOPARAMINOFENOL 
Paracetamol ou Acetaminofeno 
Mecanismo de ação 
• Fraco inibidor da COX periférica 
• Inibidor seletivo COX-3? 
• Ação diminuida pelos hidroperóxidos – leucócitos 
Propriedades farmacológicas 
• Analgesia e antipirese (efeito central via COX-3?) 
• Pouco efeito anti-inflamatório 
• Analgésico e antitérmico mais usado nos EUA 
Propriedades farmacocinéticas 
• É bem absorvido quando dado oralmente 
• Conc máximas no plasma - 30 a 60 min 
• t1/2 - 2-4 hs 
• 20 a 50% - ligada a proteínas 
• Inativado no fígado- doses terapêuticas – Conjugados 
(gliconurídeos ou sulfato) 
Efeitos adversos 
Doses terapêuticas - poucos efeitos - reações 
cutâneas alérgicas 
Intoxicação aguda - náuseas, vômitos, anorexia, dor 
abdominal 
Doses tóxicas: 
hepatotoxicidade grave - metabólito tóxico 
Indicações 
• alívio da dor leve a moderada (cefaléia, mialgia, 
dor pós parto...) 
• Febre (pode ser administrada em crianças 
viróticas) 
• Pacientes alérgicos a aspirina 
• Pode ser usada em indivíduos com distúrbios da 
• coagulação 
• Pode ser usada em indivíduos com história de 
úlcera 
 
DROGAS DO TIPO FENAMATO 
ÁC. MEFENÂMICO- PONSTAN® 
MECLOFENAMATO SÓDICO 
Ação anti-inflamatória., analgésicas e antipiréticas 
Uso terapêutico: 
- ÁC. MEFENÂMICO - dismenorréia 
- MECLOFENAMATO - art. reumatoide 
efeitos colaterais muito frequentes - TGI 
Carina Dionísio – RESUMOS 
23 
 
DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO 
IBUPROFENO - ADVIL® 
 NAPROXENO - NAPROSYN® 
• Ibuprofeno - menos seletivo para COX-1 
• Naproxeno - equipotente para COX-1 e 2 
• Ação anti-inflamatória analgésica e antipirética 
•  efeito colateral que AAS, Diclofenaco – TGI 
• Uso Terapêutico: - Artrite Reumatoide 
• Osteoartrite 
• Tendinite aguda 
• Dismenorreia 
Aspectos Farmacocinéticos: 
IBUPROFENO (t 1/2 plasm.: 2h) 
NAPROXENO (t 1/2 plasm.: 14h) 
POSOLOGIA: 
IBUPROFENO - A.Reumat. - 600 mg/ 4xdia 
NAPROXENO - A.Reumat. - 500 mg/2x dia 
DERIVADOS DE ÁCIDOS ENÓLICOS 
PIROXICAM - FELDENE® 
 
MELOXICAM - MOVATEC® 
 
Inibidor competitivo da COX - (relativamente seletivo 
para COX-1) - inibe a ativação dos neutrófilos 
Inibidor específico da COX 2 uso terapêutico: - 
artrite reumatoide, gota, dismenorreia 
DERIVADOS DA PIRAZOLONA 
Fenilbutazona, oxifenilbutazona, antipirina, aminopirina e dipirona 
Mecanismo de ação 
• Inibição competitiva reversível rápida da COX 
Propriedades farmacológicas 
• Anti-inflamatório 
• Analgésicos e antipirético 
• Efeitos adversos 
• Náuseas e vômitos, desconforto gastrointestinal úlceras, 
hemorragias e perfurações 
• Hepatites, estomatites ulcerosas, nefrites 
• Anemia aplasica, leucopenia, agranulocitose e 
trompocitopenia (↓ plaquetas) 
• Reações cutâneas 
• Retenção de líquido e edema 
Dipirona ou Metamizol Sódico 
• Analgésico e antitérmico potente 
• Fraco anti-inflamatório 
• Inibe IL-8 (pirógeno endógeno não dependente 
de PGs) 
• Inibidor COX-1 e COX-3? (efeitos periféricos e 
• centrais) 
• Associado ao surgimento de agranulocitose e 
aplasia medular (pesquisa mal conduzida) 
• Proibida em vários países (EUA e Europa) 
• Altamente prescrita no Brasil 
NIMESULIDA 
nisulid® 
• Mais seletivo para COX-2 
• Ação antiinflamatória, antipirética e analgésica 
• Melhor tolerabilidade 
Uso terapêutico: - dismenorréia 
• Inflamação urológica 
• Posologia: 100mg / 2x dia via oral 
CELECOXIBE 
CELECOXIBE - CELEBRA® 
• inibidores mais seletivos para COX-2 
• anti-inflamatório e analgésico 
• efeitos colaterais mais leves 
Uso terapêutico: osteoartrite; dor (quadro pós cirúrgico) 
Carina Dionísio – RESUMOS 
24 
 
Coxibes/anti inflamatórios seletivos COX 2 
• AINES seletivos para a COX 2 
• O endotélio é rico em COX 2 (PRODUZ A PROSTRACICLINA PG1 – 
INIBIDORA DA COAGULAÇÃO) 
• As plaquetas são ricas em COX 1 – PRODUZEM AS 
PROSTRAGLANDINAS E O TROMBOXANO A2- induz a coagulação) 
• A inibição do endotélio aliada a indução de tromboxano A2 pode ser causa 
para eventos trombóticos. 
• Os coxibes são prescritos em receita carbonada. Uma fica retida na farmácia. 
CELOCOXIBE/CELEBRA 
Carina Dionísio – RESUMOS 
25 
 
Anti inflamatórios esteroidais 
• São hormônios sintéticos que mimetizam as ações do cortisol 
endógeno; 
• São os anti-inflamatórios mais eficazes que existem; 
• Entretanto há riscos de potenciais efeitos adversos (que 
dependem da dose e duração do tratamento). 
 
• As glândulas adrenais são responsáveis pela liberação dos esteroides hormonais; 
• A adrenal ela apresenta em sua estrutura uma capsula fibrosa que a reveste e 2 regiões produtoras de 
hormônio: o córtex e a medula adrenal (região mais interna); 
O córtex é responsável pela produção e liberação da maior parte dos hormônios adrenais. 
O córtex ele também apresenta regiões diferenciadas, sendo cada uma delas responsável pela liberação de um 
hormônio 
REGIÃO GLOMERULOSA: produz aldosterona 
(mineralocorticoide) responsável por regular os 
níveis de sódio e potássio no nosso organismo 
ZONA FASCICULADA: produz cortisona, 
cortisol, corticosterona (glicocorticoides) 
ZONA RETICULAR: hormônios sexuais 
(andrógenos adrenais). 
REGIÃO MEDULAR: catecolaminas (epinefrina e 
norepinefrina). 
Todos esses hormônios são produzidos pelo córtex 
da adrenal a partir do mesmo precursor: o colesterol. 
CORTICOSTEROIDES CÓRTEX ADRENAL 
MINERALOCORTICOIDES: regulam o balanço hídrico e eletrolítico. O principal é a aldosterona. 
GLICOCORTICOIDES: mais comumente usados graças as suas propriedades anti inflamatórias. O 
principal é o cortisol/hidrocortisona. 
 
Carina Dionísio – RESUMOS 
26 
 
GLICOCORTICOIDES 
Os fármacos mais utilizados são Hidrocortisona, Prednisolona e Dexametasona 
EFEITOS METABÓLICOS E SISTÊMICOS GERAIS 
Metabolismo de carboidratos: redução na captação e utilização de glicose; aumento da gliconeogênese 
causando hiperglicemia – um dos efeitos adversos quando em uso prolongado) 
Metabolismo de proteínas: aumento do catabolismo e redução do anabolismo; diminuição da síntese de 
proteínas e aumento da quebra dessas, particularmente no músculo; ainda pode alterar o efeito regulatório em 
nossas reações endógenas de defesa. 
FARMACOCINÉTICA 
• Síntese e excreção reguladas pelo SNC. Maior parte metabolizado no fígado e excretado pelo rim. 
• Retroalimentação negativa: (secreção de ACTH) 
• Existe uma liberação basal de glicocorticóides: a concentração é alta pela manhã (8h) e baixa à noite (24 
h); 
• Estímulos como estresse, infecção, lesão, excesso de calor ou frio aumentam a secreção de 
glicocorticóides. 
• Podem ser administrados por várias vias (oral, intramuscular, intravenosa e tópica) 
• Ligação às proteínas plasmáticas: globulinas de ligação aos glicocorticóides (CGB, ligam-se a 
hidrocortisona (77%)); albumina (liga-se a esteróides naturais e sintéticos); 
• Penetram nas células por difusão simples (lipofílicos); 
• Metabolizadas no fígado. 
FARMACODINÂMICA 
• Exercem efeitos relacionados ao metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídeos; 
• Aumentam os níveis séricos de glicose; 
• Em quantidades supra fisiológicas provocam a redução da massa muscular 
• Reduzem as manifestações da inflamação (resulta de seus efeitos profundos na concentração, na 
distribuição e na função dos leucócitos periféricos; bem como de seus efeitos supressores nas citocinas e 
quimiocinas inflamatórias e em outros mediadores da inflamação) 
Glicocorticoides 
• Anti-inflamatório; antialérgico; imunossupressor; antiasmático
MECANISMO DE LIBERAÇÃO 
 
 
 
Carina Dionísio - RESUMOS 
27 
 
CASCATA DA INFLAMAÇÃO 
Mecanismo de Ação dos Glicocorticoides 
❖ Para ações anti-inflamatórias e imunossupressoras: 
❖ Inibição da transcrição dos genes da COX-2 e citocinas 
❖ Aumento na síntese de anexina-1 (lipocortina) que inibe a 
fosfolipase A2: ação anti-inflamatória 
❖ Redução na inflamação crônica e nas reações auto-imunes; 
❖ Diminuição da cicatrização edos aspectos protetores da 
resposta inflamatória. 
❖ Os efeitos mais potentes de GC são por interação proteína-
proteína com outros fatores de transcrição – INIBINDO-OS 
 
AÇÕES REGULADORAS DOS GLICOCORTICOIDES 
❖ Nas áreas de inflamação aguda: redução do influxo e atividade dos leucócitos; 
❖ Nas áreas de inflamação crônica: redução da atividade das células mononucleares, diminuição da 
proliferação de vasos sanguíneos e da fibrose, menor produção de colágeno pelos fibroblastos, reduzindo 
a cicatrização e reparo; 
❖ Nas áreas linfóides: diminuição da expansão clonal de células T e B, diminuição da secreção de citocinas; 
❖ Ossos: Redução da função dos osteoblastos e aumento da atividade dos osteoclastos, favorecendo a 
osteoporose. Diminuição da produção e ação das citocinas, incluindo interleucinas, fator de necrose 
tumoral (TNF); 
❖ Diminuição na produção de prostanóides (expressão diminuída da COX-2, inibição da Fosfolipase A2 
pela anexina); 
❖ Produção diminuída de IgG; 
❖ Redução da concentração plasmática dos componentes do complemento; 
❖ Redução da liberação de histamina dos basófilos. 
USO TERAPÊUTICO NA ODONTOLOGIA 
Uso sistêmico: processos inflamatórios agudos; pós extração traumática (para reduzir edema); manifestações 
alérgicas graves 
Uso tópico: afecções da mucosa oral (aftas, ulcerações) 
AÇÃO DOS 
CORTICOSTEROIDES 
Carina Dionísio - RESUMOS 
28 
 
• USO SISTÊMICO AGUDO 
(duração inferior a 7 dias): 
qualquer representante pode ser 
administrado 
• USO SISTÊMICO DE 
MAIOR DURAÇÃO: mesmos 
representantes, mas tomando 
cuidado com os efeitos 
indesejáveis por uso prolongado 
• USO TÓPICO: Triancinolona 
(orabase) 
• USO INTRA-ARTICULAR: 
Betametasona e Dexametasona 
CORTICOSTEROIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANEJO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES EM USO CRÔNICO DE CORTICOSTEROIDES 
❖ Pacientes em uso de corticoides pelo menos há 30 dias devem ser considerados como tendo supressão do 
eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. 
❖ A exposição a uma situação de estresse (cirurgia, dor, ansiedade) pode precipitar insuficiência adrenal 
aguda, caracterizada por hipotensão, náuseas, vômitos, cefaleia, ... 
❖ Como o uso crônico de corticoides determina supressão imunológica, deve ser considerada a profilaxia 
antimicrobiana ante procedimentos cruentos. 
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
❖ Escolha correta do medicamento 
❖ Dose adequada 
❖ Tempo certo 
❖ Menor custo 
 
Carina Dionísio - RESUMOS 
29 
 
EFEITOS INDESEJÁVEIS 
❖ Os efeitos indesejáveis são observados principalmente com o uso sistêmico prolongado como agentes 
anti-inflamatórios ou imunossupressores: 
❖ supressão da resposta à infecção, deficiência na cicatrização de feridas; 
❖ supressão da síntese de glicocorticóides endógenos; 
❖ Síndrome de Cushing; 
❖ Osteoporose, tendência a hiperglicemia; 
❖ Em crianças: inibição do crescimento 
Clínica 
❖ Exames a serem monitorados em pacientes em uso crônico de corticoide (ex: densitometria óssea, 
lipidograma, glicemia, PA...) 
❖ Desmame em caso de uso sistêmico; 
❖ Pulsoterapia com corticoide (administração de altas doses de corticoides via iv). 
 
 
 
 
Carina Dionísio - RESUMOS 
30 
 
Antimicrobianos 
ANTIMICROBIANOS: antibacterianos, antifúngicos e antivirais. 
ANTIBACTERIANOS: antibióticos. 
ANTIBIÓTICOS: são substâncias químicas, obtidas de microrganismos vivos ou de processos 
semissintéticos, que têm a propriedade de inibir o crescimento de microrganismos patogênicos e destruí-los. 
PROPRIEDADES DESEJÁVEIS 
❖ Toxicidade seletiva: destruir o patógeno sem atacar o hospedeiro. 
❖ Ser bactericida em vez de bacteriostático: Principalmente em hospedeiros imunocomprometidos; 
❖ Não induzir resistência bacteriana; 
❖ Espectro de ação Satisfatório; 
Classificação 
AÇÃO BIOLÓGICA 
Bacteriostático: inibe o crescimento bacteriano. (tetraciclinas, eritromicina, cloranfenicol, sulfonamidas) 
Bactericida: causa a lise da bactéria (penicilinas, cefalosporinas, aminoglicosídeos) 
NÃO SE DEVE FAZER A INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA ENTRE UM ANTIBIÓTICO 
BACTERICIDA E UM BACTERIOSTÁTICO, UMA VEZ QUE O BACTERIOSTÁTICO INIBE A AÇÃO 
DO 
BACTERICIDA, DESFAVORECENDO O TRATAMENTO. 
ESPECTRO DE AÇÃO 
Amplo espectro: ativo contra gram positivas E gram negativas. 
Pequeno espectro de ação: ativo apenas contra gram positivas OU gram negativas. 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
 
 
Carina Dionísio - RESUMOS 
31 
 
Atuam na síntese de parede 
celular 
Beta lactâmicos: são principalmente bactericidas (penicilinas, 
cefalosporinas, carbamapenêmicos, monobactâmicos) 
 
Glicopepitídeos (Vancomicina e Teicoplanina): uma alternativa para 
pacientes alérgicos a beta lactâmicos. 
 
Polimixinas (Colistina, polimixina B): bactericida; possui espectro de ação 
contra gram negativas. 
 
Atuam na síntese proteica 
Inibidores da transcrição 
 
RIFAMICINA-amplo espectro de ação (Gram-positivos e micobactérias); 
pouca toxicidade 
 
Atuam na síntese proteica 
Inibidores da tradução 
 
TETRACICLINAS 
❖ Bacteriostático 
❖ Ligação a sub-unidade 30S, inativando o sítio A 
❖ Toxicidade baixa 
❖ uso e abuso leva a ampla resistência 
❖ Altamente tóxicas para humanos 
 
CLORANFENICOL 
❖ Bacteriostático 
❖ Boa distribuição tecidual mesmo no cérebro e fluidos cérebro-espinhais 
❖ Toxicidade alta para humanos: uso clínico restrito=> tóxico para a 
medula óssea, hemocitopenia 
 
MACROLÍDEOS, LINCOSAMINAS E ESTREPTOGRAMINAS 
❖ Bacteriostático para a maioria das bactérias/bactericida para alguns 
Gram-positivos. 
❖ Utilizados contra infecções respiratórias. Ligação a subunidade 50S, 
impedindo a elongação do peptídeo 
❖ Macrolídeos (eritromicina, espiramicina); lincosaminas (clindamicina e 
lincomicina); azalídeos (azitromicina) 
 
AMINOGLICOSÍDEOS 
❖ Gentamicina, neomicina, kanamicina, amicacina e outros 
❖ Bactericida 
❖ Amplo espectro de ação 
❖ Ativos contra bacilos Gram-negativos (principalmente enterobactérias) 
micobactérias, enterococos, P. aeruginosae estafilococos. 
 
Interferência na síntese dos 
ácidos nucleicos 
QUINOLONAS 
❖ Inibição da duplicação do DNA 
❖ Bactericida 
❖ Fluoroquinolonas: boa atividade antibacteriana e boas propriedades 
farmacológicas 
❖ Ativo contra Gram positivos e Gram-negativos 
 
METRONIDAZOL 
❖ Bactericida 
❖ Amplo espectro de ação: Anaeróbios, microaerófilos, protozoários 
 
TRIMETOPRIM E SULFONAMIDAS 
❖ Amplo espectro de ação: Gram-negativos e Gram-positivos 
Carina Dionísio - RESUMOS 
32 
 
 
Mecanismos de resistência bacteriana 
Alteração de permeabilidade: principalmente em aminoglicosídeos, quinolonas. Envolve a diminuição da 
expressão de transportadores de membrana. 
Alteração do sítio alvo: todos os antibióticos estão sujeitos, principalmente beta-lactâmicos e interferentes 
da tradução. Principal causa de resistência no caso de mutações aleatórias 
Produção de enzimas: enzimas que degradam o antibiótico antes que este consiga agir. BETA-
LACTAMASE, trimetoprim, quinolonas. 
Bomba de efluxo: mais raro. Depende de genes específicos, normalmente situados em plasmídeos. 
 Ação biológica 
Espectro de ação 
Mecanismo de ação 
Amoxicilina A.B: bactericida 
E.A.: cocos e bacilos gram negativos 
M.A.: 
Cefalosporina 
(Profilaxia cirúrgica em ortognática; tratamento de 
infecções graves – cabeça e pescoço -; profilaxia para 
endocardite) 
A.B: bactericida 
E.A.: gram + 
M.A.: bloqueia a síntese de parede celular 
Eritromicina 
(tratamento de infecções bacterianas leves e 
moderadas em fase inicial; apenas como alternativa 
para pacientes alérgicos às penicilinas, mas nunca 
como primeira escolha. 
A.B: bacteriostático da família dos macrolídeos 
E.A.: bacteriostático para a maioria 
M.A.: interferem na síntese proteica (tradução da informação 
genética) 
Azitromicina 
(Antibiótico de escolha no tratamento de abcessos 
periapicais agudos, em pacientes com histórico de 
alergia às penicilinas) 
A.B:bacteriostática 
 
M.A.: inibe a síntese proteica, fixando-se a subunidade S 
Claritromicina A.B: bacteriostática; 
E.A.: bactérias gram + 
M.A.: inibe a síntese proteica, fixando-se a subunidade S 
Clindamicina1º opção para pacientes alérgicos a 
amoxicilina; 
1º opção para pacientes alérgicos a amoxicilina no 
protocolo para endocardite bacteriana, segundo 
AHA,2017; 
A.B: Bacteriostático (Doses normais) e bactericida (Altas doses); 
E.A.: Efetiva contra cocos aeróbios Gram + e anaeróbios bucais; 
Atinge altos níveis ósseos; 
 
M.A.: inibe a síntese proteica 
Metronidazol A.B: bactericida 
E.A.: bacilos aeróbios e anaeróbios gram negativos 
M.A.: atuam na síntese de ácido nucleico. Radicais tóxicos atuam 
interrompendo a síntese de DNA da célula 
 
Carina Dionísio - RESUMOS 
33 
 
Quais as características para que um antibiótico fosse considerado ideal? 
❖ Dever ter ação microbiana seletiva e potente 
❖ Ser bactericida e não somente bacteriostático 
❖ Não deve desenvolver resistência por parte dos 
microrganismos 
❖ Não ser destruído por enzimas teciduais e/ou 
bacteriana 
❖ Não deve perturbar as defesas orgânicas e nas 
doses utilizadas não causar danos aos 
hospedeiros 
❖ Deve apresentar bom índice terapêutico 
❖ Deve apresentar pequenos efeitos colaterais 
❖ Atingir rapidamente níveis bactericidas ou 
bacteriostáticos no meio interno e mantê-los 
por um bom período 
❖ Ser administrado por todas as vias 
❖ Apresentar custo razoável 
Antibioticoterapia profilática 
1. O antibiótico é administrado quando a infecção não está 
presente. 
2. Usado para a prevenção antes de procedimentos; 
3. Profilaxia cirúrgica (cirurgias mais invasivas); 
4. Profilaxia de infecção à distância (risco de endocardite 
bacteriana). 
 
 
Sempre será necessário realizar a profilaxia cirúrgica??? 
Nem sempre, é importante verificar se: 
• O paciente é imunocompetente ou 
imunocomprometido? 
• Qual o custo X benefício? O que é melhor para 
aquele paciente? 
• Se o paciente é imunocompetente: 
➢ Medida de antissepsia extra e intrabucal 
(clorexidina) 
➢ Manutenção da cadeia asséptica 
➢ Boa técnica cirúrgica 
➢ Pós operatório adequado 
• Se o paciente é imunocomprometido: 
➢ Exemplo: paciente diabético, preciso 
sempre realizar? Não necessariamente. 
ENDOCARDITE BACTERIANA 
O QUE É? Infecção do revestimento interno do 
coração (endocárdio). 
SINTOMAS: febre elevada; frequência cardíaca 
acelerada; fadiga e sudorese. 
ALTO RISCO: válvula cardíaca protética; 
ocorrência prévia de endocardite; doenças 
cardíacas congênitas. 
RISCO MODERADO: disfunção valvular 
adquirida; cardiomiopatia hipertrófica; história 
prévia de febre reumática. 
NÃO É RECOMENDADO: portadores de marca 
passo cardíaco; pacientes submetidos à 
revascularização do miocárdio; hipertensão. 
Procedimentos odontológicos nos quais ocorra 
manipulação do tecido gengival ou periapical. 
Sempre que houver expectativa de sangramento 
excessivo. 
PROCEDIMENTO ODONTOLÓGICO DE 
RISCO: extração dentária; procedimentos 
periodontais; colocação de implantes; 
reimplantação de dentes avulsionados; 
instrumentação endodôntica ou cirurgia periapical. 
Carina Dionísio - RESUMOS 
34 
 
Para quem devemos instituir a medida profilática? 
A PROFILAXIA DEVE SER INSTITUÍDA PARA PACIENTES DE alto risco que se submetem a 
procedimentos odontológicos invasivos também de alto risco para a endocardite. 
Antibioticoterapia terapêutica 
❖ O antibiótico é administrado quando a infecção já ESTÁ presente! Sinais e sintomas. 
❖ Nem todo caso de infecção é necessário entrar com antibiótico; é necessária administração de mais de uma dose 
 
 
 
 
 
 
 
Extração dentária: 
não é necessária a 
antibioticoterapia, se o 
paciente for 
imunocompetente. 
 
Osteomielite: é 
necessária a 
antibioticoterapia. 
Celulite facial: é 
necessária a 
intervenção rápida, 
com o uso de 
antibiótico dentro da 
janela terapêutica. 
Abcesso em dente 
decíduo com ponto de 
flutuação: antes era 
necessário fazer 
antibioticoterapia, 
porém, se o paciente 
estiver com o quadro 
geral de saúde em dia, 
não será necessário. 
Pericoronarite: 
Não é necessário, 
pois em casos de 
pericoronarite leve, 
não se faz o uso de 
antibióticos. 
Como decidir? 
❖ Gravidade da infecção 
❖ Tratamento adequado pode ser instituído 
❖ Estado de defesa do paciente 
INDICAÇÃO PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS 
❖ Tumefação estendida além dos processos 
alveolares 
❖ Celulite 
❖ Linfadenopatia 
❖ Temperatura alta 38ºC 
❖ Pericoronarite grave 
❖ Trismo 
❖ Osteomielite 
SITUAÇÕES NAS QUAIS O USO DE ANTIBIÓTICOS NÃO É NECESSÁRIO 
• Exigência do paciente 
• Dor de dente 
• Abcesso periapical 
• Extrações de múltiplos dentes em pacientes não comprometidos 
• Abcesso alveolar drenado 
 
 
Carina Dionísio - Resumos 
35 
 
Quando prescrever? 
❖ Comprometimento sistêmico causado pela disseminação de infecção 
de origem odontológica 
❖ Sinais clínicos: enfartamento ganglionar, inapetência, febre, mal 
estar, dor aguda e dificuldade de abertura bucal. 
 
 
 
Carina Dionísio - Resumos 
36 
 
O uso racional de medicamentos 
Polifarmácia 
 
Automedicação 
 
Uso inapropriado e 
antimicrobiano 
Quase 10% dos brasileiros usam 5 
ou mais medicamentos. 
 
 Resistência bacteriana: pode ser 
considerada uma das principais 
ameaças a saúde mundial. A OMS 
estima que, a partir de 2050, mais 
de 10 milhões de pessoas 
morrerão/ano por conta de 
bactérias resistentes aos 
antibióticos. 
 
Quem influenciou o uso (remédios isentos de prescrição)? 
Familiares, amigos, vizinhos; farmacêutico; internet. 
1. Modalidade diferente de automedicação 
57% modificavam a posologia: principal alteração da dose de pelo menos um dos medicamentos prescritos. 
A maioria das pessoas entrevistadas afirmou que se automedica quando já usou o medicamento antes (61%). 
A facilidade de acesso ao medicamento foi outro fator determinante. 
USO RADIONAL DE MEDICAMENTOS 
‘’Pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas 
necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade.’’ 
 
Fontes de informações 
PRIMÁRIAS: artigos originais em periódicos científicos. 
SECUNDÁRIAS: livros, formulários terapêuticos; artigos de revisão. 
BANCO DE DADOS: centros de informações farmacêutica; serviços de vigilância sanitária; sistema de 
revisões sistemáticas. 
FONTES COMERCIAIS: DEF
 
Carina Dionísio - Resumos 
37 
 
COMODIDADE DE USO 
• Via de administração 
• Forma de apresentação 
• Menor número de doses diárias 
• Facilidade de aceitação: sabor agradável 
ACESSIBILIDADE/CUSTO 
• Para pacientes atendidos no SUS do DF, os profissionais de saúde deverão prescrever os medicamentos constantes 
na relação de medicamentos essenciais (REME/SES/DF) 
PROCESSO DE PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
• A prescrição é um documento legal pelo qual se responsabilizam aqueles que prescrevem, dispensam e administram 
os medicamentos ali arrolados. 
REGRAS BÁSICAS DE PRESCRIÇÃO 
• Deve ser sem rasura, por extenso, legível e de acordo com 
a nomenclatura e sistema de pesos e medidas oficiais; 
• Deve conter nome e quantidade total de cada medicamento, 
de acordo com dose e duração de tratamento; 
• Vias de administração, intervalo entre as doses, duração do 
tratamento. 
• Faz parte do ato de prescrever o estímulo à adesão ao 
tratamento, entendida como a etapa final do uso racional de 
medicamentos. 
O medicamento certo, na dose 
adequada, pelo tempo certo, ao menor 
custo!!! 
 
Como definir a terapia medicamentosa do seu paciente? 
1º Defina o seu objetivo terapêutico (analgesia? Anti 
inflamatório? Antibacteriano?) 
2º Definido o objetivo, quais as classes medicamentosas 
eu posso usar para alcançar esse objetivo? (Qual a 
intensidade da dor e quais medicamentos estão disponíveispara serem usados?) 
3º Faça uma boa anamnese, lembrando sempre das contra 
indicações e relacioná-las com os problemas apresentados pelos pacientes (problemas gastrointestinais, uso 
de medicações) 
4º Se o seu paciente é saudável, escolha o medicamento que é necessário para aquele paciente. 
 
Carina Dionísio - Resumos 
38 
 
Grupos especiais 
Terapêutica medicamentosa em odontopediatria 
PRESCRIÇÃO DO ADULTO É DIFERENTE DA CRIANÇA 
1. ABSORÇÃO: existe mudança no pH gástrico de modo que pode haver alteração na 
biodisponibilidade; 
2. DISTRIBUIÇÃO: a distribuição de fármacos em espaços fisiológicos é dependente de idade 
e composição corpórea; 
3. BIOTRANSFORMAÇÃO e EXCREÇÃO: maturação hepática e da função renal 
FORMAS FARMACÊUTICAS MAIS UTILIZADAS (via oral) 
1. Suspensões: dispersão, em que a fase externa (maior) é um líquido e a fase interna (menor), um sólido, 
sendo o princípio ativo da medicação. Lembrar de agitar o frasco antes de usar. 
2. Soluções: mistura de duas ou mais substâncias homogêneas. Exemplo: solução “gotas”, xaropes. 
Lembrar de escovar os dentes sempre que for administrado. 
Esquema terapêutico 
• Menor quantidade de doses (risco de esquecer) 
• Horário das doses (chance de não administrar) 
• Forma de apresentação do medicamento 
• Presença de açúcar na composição do medicamento 
Medicamentos mais utilizados na odontopediatria 
• Analgésicos: dipirona e paracetamol 
• Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES): Ibuprofeno (alivium) 
• Antibióticos: amoxicilina (apresentação pediátricas) 
Fármacos e gravidez 
• Os fármacos devem oferecer maior benefício para a mãe que risco para o feto 
 
CATEGORIAS DE RISCO POTENCIAL 
DOS FÁRMACOS PARA O FETO (FDA) 
 
 
 
 
 
 
Carina Dionísio - Resumos 
39 
 
1. Os fármacos devem ser evitados, se possível, durante o 1º trimestre, devido ao risco de efeito teratogênico; 
2. Sempre consultar a tabela de riscos para o feto antes de uma prescrição, se necessário 
consulte o médico que a paciente está realizando o pré-natal; 
3. Em relação aos analgésicos e AINES, o paracetamol é o fármaco de escolha para 
qualquer período da gestação. A dipirona não deve ser utilizada no último trimestre 
devido ao risco prematuro do ducto arterial. Os AINES (categoria C ou D) também 
devem ser evitados, principalmente no último trimestre, pela possibilidade de 
prolongamento de trabalho de parto, sangramento fetal e redução do fluxo sanguíneo 
renal; 
4. Em relação aos antibacterianos, as penicilinas são os antibióticos de primeira escolha. 
Em caso de sensibilidade pode ser prescrito azitromicina (FDA: B). As tetraciclinas 
têm seu uso contraindicado (categoria D) 
Fármacos e lactação 
1. A prescrição de medicação para mães lactantes baseia-se no risco versus benefício. 
2. Alguns aspectos práticos devem ser considerados quando for necessário prescrever: 
• Avaliar a necessidade da terapia medicamentosa; 
• Utilizar a menor dose possível; 
• Programar o horário da administração do medicamento, evitando que o pico de concentração do medicamento 
coincida com o horário da medicação e 
• Orientar a mãe para observar a criança em relação aos possíveis efeitos adversos da medicação. 
 
Medicamentos em idosos 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM IDOSOS 
1. Alterações na pressão arterial 
2. Função renal diminuída 
3. Capacidade pulmonar diminuída 
4. Redução da função locomotora e flexibilidade 
5. Diminuição da secreção gástrica 
6. Alteração na composição corporal com diminuição da massa magra 
Carina Dionísio - Resumos 
40 
 
 
Prescrição medicamentosa 
Lei 5081 de 24 de agosto de 1966 
Compete ao cirurgião dentista: 
II – Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em odontologia. 
Portaria SVS/MS 344/98 
Define que o cirurgião dentista pode prescrever substâncias e medicamentos sujeitos ao controle especial 
somente para uso odontológico. Ou seja, a portaria permite aos dentistas a prescrição tanto na notificação de 
receita A (amarela) e B (azul), como na receita de controle especial. 
RDC número 20, de 5 de maio de 2011 
Dispões sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso 
sob prescrição, isoladas ou em associação. 
Processo de prescrição de medicamentos 
A prescrição é um documento legal pelo qual se responsabilizam aqueles que prescrevem, dispensam e 
administram os medicamentos ali arrolados.’’ (FTN 2010) 
Importante sempre deixar uma cópia da receita no prontuário do paciente. 
Regras básicas de prescrição 
❖ Deve ser sem rasura, por extenso, legível e de acordo com nomenclatura e sistema de pesos e medidas 
oficiais; 
❖ Deve conter nome e quantidade total de cada medicamento, de acordo com dose e duração do tratamento 
❖ Vias de administração, intervalo entre as doses, duração do tratamento. 
❖ BD: bi dose. Tomar de 12 em 12 horas. 
❖ Não abreviar formas farmacêuticas, vias de administração, quantidade sou intervalos entre as doses. Ex 
(comp., VO, 1 cx,2/2h) 
❖ São obrigatórios a assinatura e o carimbo do prescritor 
 
Carina Dionísio - Resumos 
41 
 
Tipos de receitas 
1. Receita comum 
2. Receita de controle especial (portaria nº 344/98, Anvisa) – 2 vias 
Receitas que se parecem folhas de cheque. Documento que acompanhado de receita autoriza a dispensa de 
medicamentos à base de substâncias constantes nas listas A1 e A2 (entorpecentes), A3, B1 e B2 
(psicotrópicas), C2 (retinóicas para uso sistêmico) e C3 (imunossupressoras). Precisa da autorização da 
vigilância sanitária. 
Carina Dionísio - Resumos 
42 
 
Tabela de medicamentos 
A tabela a seguir foi retirada de um artigo: https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/41005/23521 
KAROLINE FERREIRA, S. C. M. J. P. R. S. M. D. Como fazer uma correta prescrição medicamentosa e 
quais os importantes cuidados? REVISTA FLUMINENSE DE ODONTOLOGIA. 
 
 
 
https://periodicos.uff.br/ijosd/article/view/41005/23521
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48 
 
Carina Dionísio - Resumos 
49 
 
Links para consulta de documentos e artigos: 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-372-de-15-de-abril-de-2020-252726528 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/3062236/Medicamentos+Fracionados+-
+Guia+para+Farmac%C3%AAuticos/a0e07c50-5bd4-4f18-ba7d-c86d16f3610b 
http://www.saude.df.gov.br/autorizacao-para-hospitais-clinicas-medicos-medicos-veterinarios-e-cirurgioes-dentistas-para-a-
confeccao-de-notificacoes-de-receita-b-b2-e-c2/ 
Artigos sobre agranulocitose, paracetamol e dipirona 
https://www.researchgate.net/publication/242778875_Agranulocitose_e_dipirona 
http://www.rbfarma.org.br/files/RBF_V84_N1_2003_PAG_17_20.pdf 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-25772013000200002&script=sci_abstract&tlng=pt 
Artigos sobre anti inflamatórios 
https://www.researchgate.net/publication/246545317_Antiinflamatorios_nao-
esteroides_Uso_indiscriminado_de_inibidores_seletivos_de_cicloxigenase-2 
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1742-7843.2007.00149.x 
Artigos sobre antibióticos 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7190070/ 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422010000300035&script=sci_arttext&tlng=pt 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28213367/ 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1015778 
https://www.mdpi.com/1010-660X/54/6/95 
Formulário terapêutico nacional: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/janeiro/29/FTN-2010.pdf 
Polifarmácia: 
https://www.scielo.br/pdf/rsp/v51s2/pt_0034-8910-rsp-S1518-51-s2-87872017051007136.pdf 
Cartilha uso racionam de medicamentos 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_promocao_uso_racional_medicamentos.pdf 
RENAME: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_medicamentos_rename_2020.pdfLivros 
 
 
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-372-de-15-de-abril-de-2020-252726528
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/3062236/Medicamentos+Fracionados+-+Guia+para+Farmac%C3%AAuticos/a0e07c50-5bd4-4f18-ba7d-c86d16f3610b
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/3062236/Medicamentos+Fracionados+-+Guia+para+Farmac%C3%AAuticos/a0e07c50-5bd4-4f18-ba7d-c86d16f3610b
http://www.saude.df.gov.br/autorizacao-para-hospitais-clinicas-medicos-medicos-veterinarios-e-cirurgioes-dentistas-para-a-confeccao-de-notificacoes-de-receita-b-b2-e-c2/
http://www.saude.df.gov.br/autorizacao-para-hospitais-clinicas-medicos-medicos-veterinarios-e-cirurgioes-dentistas-para-a-confeccao-de-notificacoes-de-receita-b-b2-e-c2/
https://www.researchgate.net/publication/242778875_Agranulocitose_e_dipirona
http://www.rbfarma.org.br/files/RBF_V84_N1_2003_PAG_17_20.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-25772013000200002&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.researchgate.net/publication/246545317_Antiinflamatorios_nao-esteroides_Uso_indiscriminado_de_inibidores_seletivos_de_cicloxigenase-2
https://www.researchgate.net/publication/246545317_Antiinflamatorios_nao-esteroides_Uso_indiscriminado_de_inibidores_seletivos_de_cicloxigenase-2
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/j.1742-7843.2007.00149.x
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7190070/
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422010000300035&script=sci_arttext&tlng=pt
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28213367/
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1015778
https://www.mdpi.com/1010-660X/54/6/95
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/janeiro/29/FTN-2010.pdf
https://www.scielo.br/pdf/rsp/v51s2/pt_0034-8910-rsp-S1518-51-s2-87872017051007136.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_promocao_uso_racional_medicamentos.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_medicamentos_rename_2020.pdf

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