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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA</p><p>Administração EAD</p><p>Aluno: Valdeir Barreto da Silva</p><p>Matrícula: 1230112801</p><p>Disciplina: História e Ensino da Cultura Afrobrasileira-Indígena – AVA2</p><p>Tutora: Leice Costa</p><p>Principais influências e legados dos africanos e indígenas na</p><p>formação da cultura e identidade brasileira.</p><p>Nova Iguaçu/RJ</p><p>2024</p><p>Situação Problema:</p><p>O Brasil no ano de 1500 não era uma terra vazia, desprovida de um povo e de uma</p><p>cultura, à mercê de aventureiros. Quando os europeus aqui aportaram com suas</p><p>caravelas, uma rica e diversificada população nativa ocupava boa parte do litoral</p><p>brasileiro e também o interior, suas matas e rios. Alguns anos mais tarde, teve início</p><p>o tráfico de africanos escravizados, que chegaram aos milhares, vindos de</p><p>diferentes regiões da África. A mistura de raças, com suas culturas singulares, teve</p><p>enorme importância na formação da sociedade brasileira, conferindo-lhe</p><p>multiplicidade e singularidade étnica e cultural. Basta olhar atentamente ou apurar os</p><p>ouvidos para que se perceba o legado deixado por indígenas e africanos nos</p><p>costumes, crenças e tradições ainda hoje vigentes por todo o Brasil. Refletindo</p><p>acerca dessa temática, propomos a seguinte questão norteadora: Quais as</p><p>principais influências e legados dos africanos e indígenas na formação da</p><p>cultura e identidade brasileira?</p><p>É sempre importante destacar que as culturas africanas são extremamente rica e</p><p>diversificada. São inúmeros povos que habitam o continente, com uma vasta</p><p>quantidade de línguas, religiões, tribos e costumes distintos. Toda essa diversidade</p><p>teve um papel importante na formação da identidade cultural afro-brasileira.</p><p>Durante o período colonial e imperial, povos de diferentes regiões da África como os</p><p>bantus, nagôs, jejes, hauçás e malês foram escravizados e trazidos para o Brasil,</p><p>onde tiveram sua cultura suprimida pelos colonizadores.</p><p>Sobretudo neste período, os africanos escravizados eram forçados a aprender o</p><p>português e a se converterem ao catolicismo. Ao mesmo tempo, incorporaram</p><p>algumas práticas europeias e indígenas enquanto portugueses e índios também</p><p>foram influenciados pelos costumes dos africanos. Esse processo é a base da</p><p>formação populacional do Brasil. Além dos traços físicos e marcas genéticas na</p><p>população, a matriz africana tem influência no jeito de viver brasileiro.</p><p>Durante a escravidão, as mulheres negras eram responsáveis pela cozinha nos</p><p>engenhos e isso contribuiu para difundir a influência africana em nossa culinária.</p><p>Juntamente com elas aprendemos a fazer vatapá, feijoada, cocada, pamonha,</p><p>acaçá, quibebe, mungunzá e claro, o famoso acarajé que virou patrimônio nacional.</p><p>Ao mesmo tempo que não podemos esquecer da diversidade de temperos como</p><p>pimentas, leite de coco e o azeite de dendê que acrescentam aquele sabor especial</p><p>aos alimentos, principalmente nas receitas da região Nordeste.</p><p>Muita gente nem imagina, mas a África é uma das responsáveis pelo português que</p><p>falamos hoje no Brasil. Nosso vocabulário é repleto de termos e expressões de</p><p>origem africana: abadá, caçamba, fubá, corcunda, miçanga, samba, saravá,</p><p>moleque, macumba, entre outras. Grande parte dessas palavras tiveram origem com</p><p>os bantus, oriundos de regiões que pertencem hoje à Angola, Congo e Moçambique.</p><p>Acima de tudo, a cultura africana contribuiu com muitos ritmos que são a base de</p><p>boa parte da música popular brasileira.</p><p>O samba tem sua origem em rituais religiosos africanos. Os batuques eram</p><p>utilizados como elementos religiosos e, a partir do século XIX, no Rio de Janeiro, a</p><p>mistura com o som do maxixe e da polpa, outros ritmos da época, permitiu o</p><p>surgimento das primeiras rodas de samba brasileiras.</p><p>Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, marimba e o berimbau também são</p><p>heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Sobretudo o</p><p>berimbau, é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da</p><p>capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos africanos escravizados na</p><p>época da Colônia.</p><p>O candomblé, uma das mais populares do Brasil, principalmente na Bahia, é</p><p>resultado de uma combinação de influências da Nigéria, de Benin, de Angola e do</p><p>Congo. Os primeiros terreiros surgiram em Salvador, e adotaram dezenas de orixás,</p><p>que foram relacionados a um santo católico, como forma de driblar a perseguição</p><p>dos europeus. Nesse sentido, a umbanda também é uma religião sincrética, que</p><p>mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a</p><p>associação de santos católicos com os orixás. Xangô, Babaçuê e Batuque são</p><p>outras religiões afro que se espalharam pelo país.</p><p>O costume de usar branco, cor que simboliza a paz e a purificação espiritual, já era</p><p>comum nas antigas tribos africanas, que usavam roupas assim para celebrar</p><p>Iemanjá na virada do ano. No Brasil, a umbanda disseminou o costume, que foi</p><p>incorporado pela sociedade.</p><p>Por tanto, a influência africana no Brasil ocorre através de diversos aspectos hoje</p><p>comuns à nossa cultura, tais como: a língua, a culinária, as danças , as músicas,</p><p>algumas religiões e demais costumes dos diversos grupos vindos do continente</p><p>africano.</p><p>Referências</p><p>CASTRO, Yeda Pessoa. A influência das línguas africanas no português brasileiro.</p><p>In: Secretaria Municipal de Educação – Prefeitura da Cidade de Salvador. (Org.).</p><p>Pasta de textos da professora e do professor. Salvador: Secretaria Municipal de</p><p>Educação, 2005. Disponível em:</p><p><http://smec.salvador.ba.gov.br/documentos/linguas-africanas.pdf>. Acesso em 13</p><p>de nov. 2020.</p><p>FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. 43 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.</p><p>PETTER, M.M.T.(2000) Talvez sejam africanismos. Estudos Lingüísticos XXIX –</p><p>GEL – Grupo de estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo. v. 1: 713-718.</p><p>Super Interessante. 12 religiões afro que se espalharam pelas Américas. Disponível</p><p>em: <https://super.abril.com.br/historia/12-religioes-afro-que-se-espalharam-pelas-</p><p>americas/>. Acesso em 13 de nov. 2020.</p><p>VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial (1500-1808). Rio de Janeiro:</p><p>Objetiva, 2001.</p>

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