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<p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Oclusão</p><p>• FUNDAMENTOS BÁSICOS DE OCLUSÃO I</p><p>(curvas de spee e Wilson, cúspides de</p><p>trabalho e balanceio)</p><p>• FUNDAMENTOS BÁSICOS DE OCLUSÃO II</p><p>(dvr, dvo, efl, mih, overjet, overbite)</p><p>• FUNDAMENTOS BÁSICOS DE OCLUSÃO III</p><p>(angle, RC, ROC, MIC)</p><p>• Anatomia da atm</p><p>• MOVIMENTOS MANDIBULARES</p><p>• Diagrama de posselt</p><p>• CRITÉRIOS DE UMA OCLUSÃO IDEAL</p><p>(chaves oclusais)</p><p>• DISFUNÇÕES DENTÁRIAS</p><p>• DISFUNÇÕES OCLUSAIS</p><p>• Biomecânica das desordens oclusais</p><p>• MOLDAGEM ANATÔMICA</p><p>• Registros inter-oclusais</p><p>• Articuladores</p><p>Aula 1 Fundamentos</p><p>de oclusão 1</p><p>Curva de spee</p><p>Curva de Wilson</p><p>Cúspides de trabalho (vips)</p><p>Cúspides de balanceio (livs)</p><p>Fundamentos da oclusão 1</p><p>Oclusão é o ato de fechar a boca através de</p><p>movimentos mandibulares. Com isso, se</p><p>tem uma relação com o arco dental maxilar</p><p>e mandibular.</p><p>Tem 3 funções principais:</p><p>➢ Fonação</p><p>➢ Mastigação</p><p>➢ Deglutição</p><p>Oclusão não se restringe somente ao ato</p><p>de contato entre dentes, mas sim, de todos</p><p>os processos e movimentos relacionados</p><p>com o Sistema Estomatognático.</p><p>Sistema estomatognático</p><p>Conjunto de órgãos, tecidos que trabalham</p><p>em conjunto e compõe as estruturas</p><p>relacionadas aos movimentos</p><p>mandibulares.</p><p>Funções:</p><p>➢ Mastigação, Fonação, Respiração, Estética,</p><p>Manutenção da postura, Registro de</p><p>sensações e Expressão facial.</p><p>Composta por:</p><p>➢ Lábios, dentes, maxila, mandíbula,</p><p>glândulas salivares, língua, bochecha,</p><p>suprimento nervoso, vascular, músculos e</p><p>ATM.</p><p>Sistema mastigatório</p><p>É composto por 3 outros conjuntos.</p><p>➢ Dentes (Esmalte, Dentina e Polpa);</p><p>➢ Periodonto (Gengiva, Osso, Ligamento);</p><p>➢ Articular (Músculos, Oclusão, ATM).</p><p>➢ O desequilíbrio em um dos conjuntos</p><p>prejudica os outros.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Fundamentos da oclusão I</p><p>Alinhamentos dentários:</p><p>➢ Dentes anteriores são mais</p><p>vestibularizados.</p><p>➢ Dentes posteriores inferiores são mais</p><p>lingualizados e mesializados.</p><p>➢ Dentes posteriores superiores são mais</p><p>vestibularizados e distalizados.</p><p>Curva de Spee: Curva côncava formada na</p><p>linha traçada nas pontas das cúspides</p><p>vestibulares dos dentes posteriores</p><p>inferiores em um mesmo hemi-arco (Visão</p><p>Lateral).</p><p>Curva de Wilson: Curva côncava formada</p><p>na linha traçada nas pontas das cúspides</p><p>dos dentes posteriores inferiores entre um</p><p>hemi-arco e outro (Visão Frontal).</p><p>Cúspides dos dentes posteriores:</p><p>- Pré-molares tem de 2 à 3 cúspides.</p><p>- Molares tem de 4 à 5 cúspides.</p><p>Cúspide de Trabalho (VIPS): São cúspides</p><p>triturantes. Cúspides Vestibulares dos</p><p>Inferiores e Palatina dos Superiores.</p><p>Cúspide de Não - Trabalho (LIVS): São</p><p>cúspides de equilíbrio. Cúspides Linguais</p><p>dos Inferiores e Vestibulares dos</p><p>Superiores.</p><p>Aula 2 Fundamentos</p><p>de oclusão II</p><p>• Dimensão vertical de repouso</p><p>• Dimensão vertical de oclusão</p><p>• Espaço funcional livre</p><p>• Máxima intercuspidação habitual</p><p>• Overjet e overbite</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Fundamentos da oclusão II</p><p>Dimensões Verticais: São medidas</p><p>tomadas da base do nariz até a base do</p><p>mento. Servem para manter e/ou devolver</p><p>o equilíbrio do Sistema Estomatognâtico</p><p>em relação à mastigação, fonação,</p><p>deglutição, etc...</p><p>Caso essa medida seja perdida (reduzida)</p><p>o paciente começa a ter problemas no S.</p><p>Estomatognático.</p><p>- Disfunções Temporomandibulares (DTM).</p><p>- Dores musculares.</p><p>- Má postura.</p><p>- Apertamentos e ranger dos dentes.</p><p>- Desgastes e traumas dentários.</p><p>Dimensões Verticais de Repouso (DVR):</p><p>- Medida da base do nariz até a base do</p><p>mento com o paciente relaxado e lábios</p><p>com leve toque. Dentes não estão em</p><p>contato.</p><p>Dimensões Verticais de Oclusão (DVO):</p><p>- Medida da base do nariz até a base do</p><p>mento com o paciente com os dentes em</p><p>contato (MIH).</p><p>Máxima Intercuspidação Habitual (MIH):</p><p>- Não é uma medida. É só uma classificação</p><p>que caracteriza quando o paciente está</p><p>ocluindo, ou seja, os dentes estão tocando</p><p>as cúspides.</p><p>Espaço Funcional Livre (EFL):</p><p>- Medida que fica entre as cúspides dos</p><p>dentes quando o paciente está em</p><p>repouso.</p><p>Overjet:</p><p>- Medida no sentido HORIZONTAL da relação</p><p>entre incisivos superiores e inferiores.</p><p>Overbite:</p><p>- Medida no sentido VERTICAL da relação</p><p>entre incisivos superiores e inferiores.</p><p>- O normal dessas medidas giram em torno</p><p>de 2 à 3 milímetros.</p><p>- Quando foge desse padrão entramos em</p><p>algumas classificações de má-oclusões.</p><p>Mordida cruzada:</p><p>- Quando se tem apinhamentos dentários</p><p>que se cruzam entre as arcadas.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Aula 3 Fundamentos</p><p>de oclusão III</p><p>• Classificação de angle</p><p>• Relação cêntrica</p><p>• Oclusão em relação cêntrica</p><p>Classificação de angle</p><p>Classificação oclusal que analisa</p><p>posicionamento dentário.</p><p>Classe I:</p><p>- Quando a cúspide MV do 1º Molar superior</p><p>está ocluindo no sulco MV do 1º Molar</p><p>inferior.</p><p>Classe II:</p><p>➢ Quando a cúspide MV do 1º Molar superior</p><p>está ocluindo anteriormente ao sulco MV</p><p>do 1º Molar inferior.</p><p>➢ Subclassificação I: Quando os incisivos</p><p>superiores estão com Overjet acentuados</p><p>(mordida aberta).</p><p>➢ Subclassificação II: Quando os incisivos</p><p>centrais superiores estão mais</p><p>verticalizados e os laterais superiores</p><p>Vestibulo-mesializados.</p><p>Classe III:</p><p>➢ Quando a cúspide MV do 1º Molar superior</p><p>está ocluindo posteriormente ao sulco MV</p><p>do 1º Molar inferior (Mordida cruzada</p><p>anterior).</p><p>Fundamentos da oclusão III</p><p>Classificação em relação ao</p><p>posicionamento do côndilo mandibular.</p><p>Relação Centrica:</p><p>➢ Quando o côndilo da mandíbula fica em</p><p>uma região de equilíbrio mais ANTERIOR e</p><p>SUPERIOR na fossa articular.</p><p>➢ Em outras palavras, é quando ele fica mais</p><p>próximo da face distal da eminência</p><p>articular interposto pelo disco articular.</p><p>Oclusão em Relação Centrica:</p><p>➢ Quando o côndilo da mandíbula fica na</p><p>posição acima e também coincide com a</p><p>MIH do paciente. Nesse caso podemos</p><p>chamas de ORC ou MIC.</p><p>➢ 10% da população mundial tem isso</p><p>naturalmente.</p><p>➢ 90% da população mundial não tem isso.</p><p>➢ É sobre isso... E tá tudo bem!</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Aula 4 Anatomia da</p><p>ATM</p><p>• Estruturas relacionadas</p><p>• Ligamentos</p><p>• Músculos da mastigação</p><p>Articulação temporomandibular</p><p>Articulação sinovial Elipsóidea biaxial</p><p>complexa que associa mandíbula e osso</p><p>temporal.</p><p>Estruturas relacionadas:</p><p>- Fossa articular (Osso temporal).</p><p>- Eminência articular (Osso temporal).</p><p>- Região retroarticular (Osso temporal).</p><p>- Côndilo mandibular.</p><p>- Disco articular.</p><p>- Ligamento retrodiscal.</p><p>- Tecido retrodiscal.</p><p>- Ligamento capsular.</p><p>- Cápsula articular.</p><p>- Músculos Pterigóideos Laterais.</p><p>Ligamentos intra-articulares:</p><p>➢ Ligamento colateral medial;</p><p>➢ Ligamento colateral lateral.</p><p>Ligamentos extra-articulares:</p><p>➢ Ligamento temporomandibular;</p><p>➢ Ligamento medial.</p><p>Ligamentos acessórios:</p><p>➢ Ligamento Esfenomandibular;</p><p>➢ Ligamento Estilomandibular;</p><p>➢ Ligamento Pterigomandibualr.</p><p>Músculos da mastigação</p><p>Elevadores da mandíbula:</p><p>➢ Masseter, Temporal e Pterigóideo Medial.</p><p>Abaixadores da mandíbula:</p><p>➢ Geniohióideo, Milohióideo e VA. Digástrico.</p><p>Protrusores:</p><p>➢ Pterigóideos Laterais superior e inferior.</p><p>Retrusores:</p><p>➢ Abaixadores + fibras horizontais do</p><p>Temporal.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista</p><p>de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Aula 5 Movimentos</p><p>mandibulares</p><p>• Rotação</p><p>• Translação</p><p>• Lateralidade</p><p>• Guias de lateralidade</p><p>Movimentos da ATM</p><p>Rotação: quando o côndilo faz apenas</p><p>rotação em volta do próprio eixo sem sair</p><p>da fossa articular.</p><p>Translação: quando o côndilo faz</p><p>movimento de deslizamento por cima da</p><p>eminência articular.</p><p>Lateralidade: quando um dos côndilos fica</p><p>parado e o outro faz o movimento de</p><p>rotação e/ou translação.</p><p>Guias de lateralidade</p><p>Guias que são referências nos movimentos</p><p>mandibulares.</p><p>Guia incisivo:</p><p>➢ Quando fazemos movimentos de protrusão</p><p>e a borda dos incisivos inferiores deslizam</p><p>sob a face palatina dos incisivos superiores</p><p>levando a desoclusão dos dentes</p><p>posteriores.</p><p>Guia canino:</p><p>➢ Quando fazemos movimentos de</p><p>lateralidade os caninos entram em contato</p><p>e desocluem os dentes posteriores.</p><p>Função em grupo:</p><p>➢ Quando fazemos movimentos de</p><p>lateralidade e além dos caninos alguns</p><p>outros dentes posteriores também entram</p><p>em contato no lado de trabalho.</p><p>➢ Só conta função em grupo se for dentes em</p><p>ordem.</p><p>➢ Ex.: Canino e 1º Pré.</p><p>➢ Canino, 1º Pré e 2º Pré.</p><p>➢ Canino, 1º Pré, 2º Pré e 1º Molar.</p><p>Aula 6 Diagrama de</p><p>posselt</p><p>• Gráfico de posselt</p><p>• Envelope de posselt</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Diagrama de posselt</p><p>Gráfico de Posselt:</p><p>➢ Funciona como um diagrama formado por</p><p>traçar de linhas em pontos específicos que</p><p>são criados a partir da comparação de</p><p>movimentos mandibulares de abertura,</p><p>fechamento, protrusão e retrusão de um</p><p>paciente.</p><p>Envelope de Posselt:</p><p>➢ Funciona como um diagrama que</p><p>complementa o gráfico de Posselt porém</p><p>analisando os movimentos de lateralidade.</p><p>Esse diagrama vai desenhar a direção dos</p><p>movimentos mandibulares.</p><p>Linhas Bordejantes:</p><p>➢ Costumam representar os movimentos</p><p>mais amplos da mandíbula.</p><p>Linhas Intra-bordejantes:</p><p>➢ Representam movimentos livres menos</p><p>amplos da mandíbula.</p><p>➢ ORC: Oclusão em Relação Centrica</p><p>➢ ET: Eixo Terminal de rotação</p><p>➢ AMR: Abertura Máxima de Rotação</p><p>➢ AT: Arco de Translação</p><p>➢ AM: Abertura Máxima</p><p>➢ R: Repouso fisiológico</p><p>➢ MIH: Máxima Intercuspidação Habitual</p><p>➢ H: arco Habitual de abertura</p><p>➢ TT: posição Topo à Topo</p><p>➢ PM: Protrusão Máxima</p><p>➢ ORC: Oclusão em Relação Centrica</p><p>➢ ET: Eixo Terminal de rotação</p><p>➢ AMR: Abertura Máxima de Rotação</p><p>➢ AT: Arco de Translação</p><p>➢ AM: Abertura Máxima</p><p>➢ R: Repouso fisiológico</p><p>➢ MIH: Máxima Intercuspidação Habitual</p><p>➢ H: arco Habitual de abertura</p><p>➢ TT: posição Topo à Topo</p><p>➢ PM: Protrusão Máxima</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Envelope de posselt</p><p>➢ ORC: Oclusão em Relação Centrica</p><p>➢ ET: Eixo Terminal de rotação</p><p>➢ AMR: Abertura Máxima de Rotação</p><p>➢ AT: Arco de Translação</p><p>➢ AM: Abertura Máxima</p><p>➢ R: Repouso fisiológico</p><p>➢ MIH: Máxima Intercuspidação Habitual</p><p>➢ H: arco Habitual de abertura</p><p>➢ TT: posição Topo à Topo</p><p>➢ PM: Protrusão Máxima</p><p>Aula 7 Critérios de</p><p>uma oclusão ideal</p><p>➢ Chave de canino e Chave de molar</p><p>➢ Movimentos de lateralidade sem</p><p>interferência</p><p>➢ Movimentos de protrusão sem</p><p>interferência</p><p>➢ Tripodismo</p><p>➢ Angulação mesio-distal da coroa</p><p>➢ Angulação vestíbulo-lingual da coroa</p><p>➢ Ausência de rotações</p><p>➢ Contatos interproximais justos</p><p>➢ Curva de spee adequada</p><p>Oclusão “Ideal”</p><p>Não existe um padrão em que todo mundo</p><p>tem que estar, mas, existem algumas</p><p>observações que se seguidas evitamos</p><p>problemas relacionados a oclusão.</p><p>Chave de canino:</p><p>➢ Canino inferior deve estar ocluindo entre</p><p>Incisivo Lateral e Canino Superiores.</p><p>Chave de molar:</p><p>➢ Cúspide MV do 1º Molar Superior deve</p><p>estar ocluindo no sulco MV do 1º Molar</p><p>Inferior.</p><p>Movimentos de lateralidade:</p><p>➢ Lado de trabalho deve de preferência ter</p><p>contato somente em canino ou então</p><p>função em grupo.</p><p>➢ Lado de balanceio não deve ter contato.</p><p>Movimentos de protrusão:</p><p>➢ Em movimento de protrusão todos os</p><p>dentes anteriores inferiores devem deslizar</p><p>sobre as faces palatinas dos anteriores</p><p>superiores e desocluir os dentes</p><p>posteriores.</p><p>Tripodismo:</p><p>➢ Quando a cúspide entra em contato com o</p><p>dente antagonista ela deve ser suportada</p><p>por 3 pontos de contatos e não</p><p>diretamente no sulco.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Angulação Mésio-Distal:</p><p>➢ Ao finalizar um tratamento ortodôntico as</p><p>raízes dos dentes devem ficar levemente</p><p>inclinadas para a distal.</p><p>Angulação Vestíbulo-Lingual:</p><p>➢ Ao finalizar um tratamento ortodôntico as</p><p>raízes dos dentes anteriores devem ficar</p><p>levemente inclinadas para lingual e dos</p><p>dentes posteriores devem seguir sua</p><p>inclinação recomendada pela ortodontia.</p><p>Ausência de rotações:</p><p>➢ Quando um dente está com a coroa</p><p>rotacionada isso prejudica a oclusão ideal</p><p>com o antagonista.</p><p>Contatos interproximais justos:</p><p>➢ Os dentes devem ter contatos</p><p>interproximais para evitar com que a área</p><p>de col fique exposta a impactos</p><p>alimentares</p><p>Curva de Spee adequada:</p><p>➢ A curva de Spee não pode ficar muito</p><p>acentuada.</p><p>Aula 8 Disfunções</p><p>dentárias</p><p>• Lesões de atrição</p><p>• Lesões de erosão</p><p>• Lesões de abrasão</p><p>• Lesões de abfração</p><p>Lesões cervicais não cariosas</p><p>Causas diversas porém não está associada</p><p>à cárie como causa.</p><p>Pode favorecer o desenvolvimento de cárie</p><p>secundária.</p><p>Lesão de atrição: ocorre pelo hábito do</p><p>paciente ranger os dentes ou morder</p><p>objetivos rígidos como: agulha, prego,</p><p>palito, etc...</p><p>➢ Tratamento: Restauração e remover hábito</p><p>parafuncional.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Lesão de erosão: ocorre por substâncias</p><p>erosivas (ácidas) como: refrigerantes, sucos</p><p>gástricos, alimentos ácidos excessivos.</p><p>➢ Tratamento: Restauração e descobrir qual</p><p>substância está causando e remover dos</p><p>hábitos ou reduzir.</p><p>Lesão de abrasão: ocorre pelo hábito de</p><p>escovação com força excessiva. Muito</p><p>comum em regiões cervicais e geralmente</p><p>a retração gengival está associada.</p><p>➢ Tratamento: Restauração e instruir a forma</p><p>correta e escovação bem como</p><p>recomendar escovas de cerdas macias ou</p><p>extramacias.</p><p>Lesão de abfração: a mais complicada do</p><p>grupo, pois, geralmente está associada a</p><p>má-oclusão. São lesões nas cervicais dos</p><p>dentes com forma de “cunha” e bordas em</p><p>“lâmina de faca”.</p><p>➢ Tratamento: Corrigir oclusão do paciente,</p><p>seja repondo dentes ausentes ou com</p><p>tratamento ortodôntico e promover</p><p>restauração das lesões podendo ser com</p><p>CIV ou Resina Composta.</p><p>Aula 9 Disfunções</p><p>oclusais</p><p>• Trauma oclusal</p><p>• Contato oclusal prematuro</p><p>• Interferência oclusal</p><p>• Ausência de estabilidade oclusal</p><p>• Alteração da dvo</p><p>Disfunções oclusais</p><p>Trauma oclusal:</p><p>➢ Quando se tem uma “agressão” ao</p><p>periodonto por conta de uma restauração</p><p>ou um dente que está tocando primeiro</p><p>que os outros em movimento centrico.</p><p>➢ Trauma primário: em periodonto sadio.</p><p>➢ Trauma secundário: em periodonto que já</p><p>sofreu doença periodontal.</p><p>Contato prematuro:</p><p>➢ O dente que está tocando primeiro que os</p><p>outros em movimento centrico.</p><p>Interferência oclusal:</p><p>➢ Quando se tem contato entre dentes</p><p>antagonistas em movimentos excêntricos.</p><p>➢ Interferência oclusal em protrusão: quando</p><p>tem toque de dentes posteriores durante o</p><p>movimento de protrusão.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>➢ Interferência oclusal de trabalho: quando</p><p>se</p><p>tem contato direto entre 1 cúspide de</p><p>trabalho e 1 cúspide de balanceio.</p><p>➢ Interferência oclusal de balanceio: quando</p><p>as cúspides de balanceio não entram em</p><p>contato.</p><p>Migração após restauração:</p><p>➢ Quando é feita uma restauração que ficou</p><p>muito “baixa”. Nesse caso o dente</p><p>antagonista se acomoda para encontrar</p><p>toque no fundo de sulco do dente que foi</p><p>restaurado.</p><p>Perda e migração dentária:</p><p>➢ Quando se tem uma perda dentária os</p><p>dentes próximos tentam encontrar toque,</p><p>seja com antagonista, seja com proximal e</p><p>isso causa um desalinhamento oclusal.</p><p>Aula 10 Biomecânica</p><p>das desordens</p><p>oclusais</p><p>• Alavanca classe i – interfixa</p><p>• Alavanca classe ii – inter-resistente</p><p>• Alavanca classe iii - interpotente</p><p>Alavancas</p><p>Um mecanismo que consiste em mover um</p><p>objeto que está representado pela</p><p>RESISTÊNCIA (R), com o apoio em um ponto</p><p>de FULCRO (F) enquanto faz-se a força do</p><p>outro lado representado pelo ESFORÇO (E).</p><p>Alavanca Classe I – Interfixa:</p><p>➢ O FULCRO (F) fica no meio entre o objeto</p><p>RESISTÊNCIA (R) e o ESFORÇO (E).</p><p>Alavanca Classe II – Interresistente:</p><p>➢ O objeto (RESISTÊNCIA) fica no meio entre</p><p>o FULCRO (F) e o ESFORÇO (E).</p><p>Alavanca Classe III – Interpotente:</p><p>➢ O ESFORÇO (E) fica no meio entre o</p><p>FULCRO(F) e o objeto RESISTÊNCIA (R).</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Aula 11 Montagem</p><p>anatômicas</p><p>• Materiais utilizados</p><p>• Como fazer?</p><p>Materiais utilizados</p><p>➢ Moldeiras para edêntulos totais.</p><p>➢ Cera periférica.</p><p>➢ Alginato.</p><p>➢ Cuba e espátula plástica.</p><p>➢ Hipoclorito de sódio.</p><p>➢ Gesso pedra.</p><p>➢ Cuba e espátula de metal.</p><p>Moldagem anatômica + Modelo de</p><p>trabalho</p><p>➢ Prova do tamanho da moldeira.</p><p>➢ Individualização das moldeiras.</p><p>➢ Manipulação do Alginato.</p><p>➢ Aplicar Alginato na moldeira.</p><p>➢ Levar a moldeira à boca do paciente.</p><p>➢ Remover a moldeira e avaliar o negativo.</p><p>➢ Manipular o Gesso.</p><p>➢ Aplicar o gesso dentro da moldagem.</p><p>➢ Aguardar 40 à 60 minutos.</p><p>Para trabalho inferior o protocolo é o</p><p>mesmo.</p><p>Aula 12 Registro</p><p>Inter - oclusais</p><p>• Materiais utilizados</p><p>• Como fazer?</p><p>Materiais utilizados</p><p>• Para confecção do registro:</p><p>• Cera 7.</p><p>• Lamparina.</p><p>• Lâmina de chumbo.</p><p>• Lecron ou Estilete.</p><p>• JIG.</p><p>Para confecção do JIG:</p><p>➢ Vaselina sólida.</p><p>➢ Carbono.</p><p>➢ Papel alumínio.</p><p>➢ Pincel.</p><p>➢ Lápis.</p><p>➢ Broca Maxcut.</p><p>➢ Borracha para polimento.</p><p>➢ Resina acrílica duralay e liquido</p><p>autopolimerizavel.</p><p>➢ Pinça miller e Kit clínico.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Confecção do JIG</p><p>Passe vaselina sólida por toda a região na</p><p>boca que será trabalhada.</p><p>Isolamos os Incisivos centrais superiores</p><p>com alumínio.</p><p>Manipulamos a resina acrílica (incorporar e</p><p>aguardar chegar na fase plástica).</p><p>Fazer uma bolinha e adaptar metade da</p><p>resina na face vestibular e a outra metade</p><p>na face palatina dos ICS.</p><p>Posicionamos pedaço de papel mais grosso</p><p>sobre os pré-molares e pedimos para o</p><p>paciente ocluir.</p><p>Aguardamos a pressa mas sempre</p><p>resfriando a resina com água.</p><p>Checamos com carbono se há algum dente</p><p>em oclusão.</p><p>Confeccionamos um platô na parte</p><p>palatina.</p><p>Marcamos novamente com carbono e</p><p>alinhamos o platô até existir apenas 1</p><p>único contato no JIG.</p><p>Polimento do IJG com pontas de borracha.</p><p>Registro Inter - oclusal</p><p>Colocamos o papel de chumbo no centro,</p><p>dobramos e aquecemos a cera 7.</p><p>Levamos à boca do paciente e ocluímos.</p><p>Cortamos o excesso vestibular e</p><p>demarcamos a parte superior.</p><p>Paciente usando o JIG.</p><p>Posicionamos a cera com o lado correto</p><p>para cima com o polegar e indicador de</p><p>uma das mãos.</p><p>Com a outra mão levamos a mandíbula até</p><p>ocluir no JIG.</p><p>Removemos o registro inicial da boca do</p><p>paciente e colocamos em água.</p><p>Removemos todo contato das cúspides</p><p>vestibulares com estilete.</p><p>Aquecemos novamente a cera e levamos à</p><p>boca novamente.</p><p>Levamos o paciente a oclusão novamente.</p><p>Registro pronto.</p><p>Aula 13</p><p>Articuladores</p><p>• Classificação</p><p>• Anatomia</p><p>• Como montar</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Articuladores</p><p>Servem para reproduzir o posicionamento</p><p>da maxila e mandíbula e simular</p><p>movimentos com finalidade diagnóstica,</p><p>construir um plano de tratamento ou tratar</p><p>alguma situação.</p><p>Classificação:</p><p>➢ Capacidade de ajuste: Não ajustável, Semi-</p><p>ajustável e Totalmente ajustável.</p><p>➢ Posição dos côndilos: Arcon e não Arcon.</p><p>Anatomia do articulador</p><p>Corpo;</p><p>Ramo superior;</p><p>Ramo inferior;</p><p>Guia condilar ou Guia incisal;</p><p>Arco facial (vai no paciente).</p><p>Arco facial:</p><p>➢ Principal função de pegar medidas e</p><p>informações do paciente para transferir</p><p>para o articular.</p><p>Posições dos côndilos</p><p>Articulador condilar (Arcon):</p><p>➢ Conseguimos ajustar a distância entre os</p><p>côndilos, os ângulos de Bennet e a</p><p>inclinação condiliana.</p><p>Articulador Não Arcon:</p><p>➢ Não conseguimos ajustar as referências</p><p>acima, sendo assim, é como se todo</p><p>movimento fosse feito com o Côndilo</p><p>dentro da fossa articular.</p><p>Capacidade de Ajuste</p><p>Articulador não ajustável (Charneira ou</p><p>Bisagra):</p><p>➢ Permite apenas movimento de abertura e</p><p>fechamento.</p><p>➢ Não permite movimentos excêntricos.</p><p>Articulador Semi-ajustável:</p><p>➢ Possui bons ajustes mas não total.</p><p>Suficiente para a prática clínica.</p><p>Articulador Totalmente ajustável:</p><p>➢ Consegue ajustar a distância condilar</p><p>milimetricamente bem como os demais</p><p>ajustes. Muito usado para pesquisas</p><p>científicas.</p><p>Criado por: Bruno de Castro | Dentista de Sucesso LTDA | CNPJ: 40.703.193.0001/61</p><p>Anotações:</p><p>Como montar o arco superior</p><p>Pegar referências com arco facial no</p><p>paciente.</p><p>Soltar a guia incisal.</p><p>Individualização do articulador</p><p>(Posicionamento dos côndilos; Ângulo de</p><p>eminência em 30 graus; Ângulo de Bennet</p><p>em 15 graus).</p><p>Removemos o Násio do arco facial.</p><p>Encaixamos o arco facial no ramo superior.</p><p>Posicione o ramo superior junto ao ramo</p><p>inferior.</p><p>Posicionamos o modelo superior no garfo.</p><p>Manipulamos gesso tipo 4 e colocamos</p><p>sobre a área de retenção do modelo e na</p><p>base de retenção do articulador.</p><p>Aguardar 40 minutos.</p><p>Como montar o arco inferior</p><p>Soltamos o ramo superior e posicionamos</p><p>de cabeça para baixo.</p><p>Posicionamos a pinça incisal em 0.</p><p>Posicionamos o registro inter-oclusal.</p><p>Posicionamos o modelo inferior junto ao</p><p>registro e modelo superior.</p><p>Fixar os dois modelos com palito e godiva</p><p>de baixa fusão.</p><p>Manipular gesso tipo 4 e aplicar na área</p><p>retentiva do modelo e na placa de retenção</p><p>do ramo inferior.</p><p>Posicione e fechamos até o pino incisal</p><p>tocar e aguarde 40 minutos.</p>