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<p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Preparação para Concursos</p><p>SIMULADOS/QUESTÕES</p><p>PREPOSIÇÕES</p><p>Questão 1: IDECAN - Projeto de Lei do governo retira dos Bombeiros competência para fiscalizar</p><p>obras</p><p>1 MANAUS – Um Projeto de Lei do governo do estado do Amazonas, em tramitação na Assembleia</p><p>Legislativa (ALE), que estava 2 previsto para ser votado dia 7, retira do Corpo de Bombeiros Militar do</p><p>Amazonas a competência para realizar vistorias e emitir 3 laudos sobre os sistemas de incêndio de</p><p>obras e edificações até a emissão do Habite-se. Atualmente, o Corpo de Bombeiros emite 4 parecer</p><p>sobre o projeto básico da obra, atestando sua regularidade, e outro, no final do serviço, para</p><p>comprovar se a construtora 5 cumpriu o que estava previsto.</p><p>6 O Projeto de Lei altera a Lei 2.812, de 17 de julho de 2003, que institui o Sistema de Segurança</p><p>contra Incêndio e Pânico em 7 Edificações e Áreas de Risco. A mudança é feita em uma palavra no</p><p>Parágrafo 3° do Artigo 3° da Lei. A redação atual estabelece 8 que “Os municípios se obrigam a</p><p>autorizar o Corpo de Bombeiros Militar a se pronunciar nos processos referentes às hipóteses de 9 que</p><p>trata o caput do artigo”. Na nova redação, a expressão “se pronunciar” é substituída por “fiscalizar”,</p><p>ficando assim o Parágrafo 10 3°: “Os municípios obrigam-se a autorizar o Corpo de Bombeiros Militar a</p><p>fiscalizar os sistemas e projetos referentes às hipóteses 11 de que trata o caput do artigo”.</p><p>12 Com a mudança, o Corpo de Bombeiros deixa de emitir parecer sobre os projetos e todo o processo</p><p>de construção das 13 edificações, uma vez que não há mais obrigação de “se pronunciar”, mas apenas</p><p>de fiscalizar. Tal fiscalização, no entanto, pode 14 ser feita a qualquer tempo.</p><p>15 A intenção, com a mudança, de acordo com o governo, é acelerar a emissão de vistorias e</p><p>desafogar a demanda do Corpo de 16 Bombeiros. O Projeto é defendido pelo Conselho Regional de</p><p>Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM) e pela Federação 17 das Indústrias do Estado do</p><p>Amazonas (FIEAM), apesar de haver resistências do próprio Corpo de Bombeiros. Em reunião realizada</p><p>18 na manhã desta terça-feira, na sala da presidência da ALE, o Comandante-Geral do Corpo de</p><p>Bombeiros em exercício, coronel 19 Fernando Sérgio Austregésilo, posicionou-se contra a matéria e</p><p>disse que a mudança não é a solução.</p><p>20 Fernando Sérgio defende que sejam feitos investimentos no aparelhamento e efetivo do Corpo de</p><p>Bombeiros. “Como todo órgão 21 público, nós temos deficiência de atendimento porque a demanda é</p><p>maior que a oferta. Temos que investir em efetivo e 22 aparelhamento”, disse. A sugestão do Corpo de</p><p>Bombeiros é que a mudança atinja apenas pequenas empresas, mantendo a 23 exigência de vistoria no</p><p>projeto para empresas de médio e grande portes. A medida, segundo o coronel, reduziria os riscos à</p><p>24 população.</p><p>25 Antes de o Projeto de Lei chegar à ALE, o Corpo de Bombeiros já travava uma batalha com o</p><p>CREA-AM a respeito da vistoria 26 de obras.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>27 No dia 13 de fevereiro deste ano, o CREA-AM enviou um ofício ao Comando-Geral do Corpo de</p><p>Bombeiros solicitando quais 28 profissionais do quadro técnico da instituição analisam os projetos de</p><p>combate a incêndio e desempenham atividades técnicas de 29 engenharia e agronomia.</p><p>30 A resposta não chegou e, no dia 6 de abril, um novo documento foi enviado pelo CREA-AM pedindo</p><p>as mesmas informações, 31 mas com tom ameaçador. A entidade dizia, no fim do documento, que caso</p><p>não fosse observado o prazo para a resposta, seria 32 lavrado um auto de infração, com base na Lei</p><p>5.195/1966.</p><p>Disponível em:</p><p>https://amazonasatual.com.br/projeto-de-lei-do-governo-retira-dos-bombeiros-competencia-para-fiscalizar-obras/. Acesso</p><p>em: 3 out. 2022. (Parcial e adaptado.)</p><p>No segmento Antes de o (linha 25), não ocorre a contração da preposição com o artigo, pois</p><p>a) a preservação de sentido está ligada com uma locução prepositiva.</p><p>b) a preposição aparece antes de um sujeito com verbo no infinitivo.</p><p>c) a presença do artigo definido impede que isso aconteça.</p><p>d) a preposição está ligada ao artigo definido pelo sentido.</p><p>e) as mudanças na ortografia oficial impedem que ela ocorra.</p><p>Questão 2: VUNESP - Leia o texto para responder a questão.</p><p>Livros já venderam mais em 2021 do que em todo o ano passado, mostra pesquisa</p><p>A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado em apenas dez meses,</p><p>mostrando que o mercado editorial vive um momento promissor. Foram vendidos 43,9 milhões de livros</p><p>este ano, quando em todo o ano de 2020 se comercializaram 41 ,9 milhões de exemplares: o</p><p>crescimento foi de 33% em quantidade de livros e de 31 % em faturamento.</p><p>Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte para o mercado editorial, ele</p><p>se recuperou em poucos meses e terminou o ano passado com um resultado favorável. Editores têm</p><p>apontado que a pandemia estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda</p><p>acessível durante o período de quarentena.</p><p>A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a aumentar as vendas. Quem</p><p>ainda sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela competição com gigantes virtuais que são capazes</p><p>de praticar preços mais baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno</p><p>da ideia de uma lei que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.</p><p>(Walter Porto. htlps:l/www1.folha. uol.com.br/ilustrada/2021 /12/ livros-ja-venderam-mais-em-2021</p><p>-do-que-em-todo-o-anopassado- mostra -pesqu isa.shtml. 06.12.2021. Adaptado)</p><p>O termo destacado na frase do último parágrafo - O setor tem, por motivos como esse, voltado a se</p><p>aglutinar em torno da ideia de uma lei. .. - forma uma expressão que enuncia</p><p>a) a causa de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>b) oposição à aglutinação do setor em torno da ideia de uma lei.</p><p>c) o modo de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>d) o tempo da aglutinação do setor em torno da ideia de uma lei.</p><p>e) a finalidade de o setor aglutinar-se em torno da ideia de uma lei.</p><p>Questão 3: FGV - “O laudo de necropsia é um documento elaborado pelo Instituto Médico Legal.</p><p>Após ser gerado pelo IML, é encaminhado para a Delegacia de Trânsito em sua localidade. O prazo</p><p>estimado para liberação do laudo é de aproximadamente trinta dias após o óbito, mediante</p><p>apresentação dos documentos necessários.” (Adaptado)</p><p>Nesse texto, foram destacadas várias ocorrências de conectores; a afirmação correta sobre um deles</p><p>é:</p><p>a) as duas ocorrências de pelo mostram valores diferentes;</p><p>b) as duas ocorrências de após mostram sentidos diferentes;</p><p>c) as duas ocorrências de para mostram sentidos diferentes;</p><p>d) o conector em indica relação de tempo;</p><p>e) o conector mediante indica relação de finalidade.</p><p>Questão 4: FGV - Texto 1</p><p>“Investigação é o ato ou efeito de investigar, busca, pesquisa. Ou seja, investigação criminal pode ser</p><p>definida como a atividade preliminar de produzir e colher elementos de convicção acerca da</p><p>materialidade, de autoria ou participação referente a um fato tido como criminoso”</p><p>(Jus.com.br).</p><p>“Investigação é o ato ou efeito de investigar, busca, pesquisa. Ou seja, investigação criminal pode ser</p><p>definida como a atividade preliminar de produzir e colher elementos de convicção...”.</p><p>Nesse segmento do texto, há três ocorrências da preposição DE, sem que nenhuma delas seja</p><p>solicitada por um termo anterior.</p><p>A frase abaixo em que a preposição DE tem valor gramatical, ou seja, é uma exigência de um termo</p><p>anterior, é:</p><p>a) Não pedi a empresário nenhum que chegasse com malas DE dólares em minha casa;</p><p>b) Ninguém quer ser mulher DE malandro. O Brasil não precisa sofrer gol para depois marcar;</p><p>c) Tenho certeza</p><p>agente II. causa III. meio e modo</p><p>b) I. direção II. restrição III. tempo e meio</p><p>c) I. assunto II. meio III. instrumento e fim</p><p>d) I. companhia II. condição III. lugar e modo</p><p>Questão 27: Instituto Consulplan - Texto</p><p>Para que ninguém a quisesse</p><p>Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e</p><p>parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que</p><p>eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda,</p><p>das gavetas tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à</p><p>passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela.</p><p>Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.</p><p>Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos</p><p>cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.</p><p>Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do</p><p>desejo inflamado que tivera por ela.</p><p>Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim</p><p>para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.</p><p>Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido</p><p>numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa</p><p>desbotava sobre a cômoda.</p><p>(Marina Colasanti. Livro “Um espinho de marfim e outras histórias”. Porto Alegre: L&PM, 1999.)</p><p>Preposição é toda palavra variável que conecta dois ou mais termos da oração. Nessa ligação, um</p><p>termo fica subordinado ao outro. Assinale, a seguir, a afirmativa na qual tal classe gramatical está</p><p>associada à ideia de posição superior ou proximidade.</p><p>a) “Dos armários tirou as roupas de seda (...)” (1º§)</p><p>b) “(...) mimetizada com os móveis e as sombras.” (3º§)</p><p>c) “(...) enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.” (6º§)</p><p>d) “Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, (...)” (1º§)</p><p>Questão 28: Instituto Consulplan - Texto</p><p>Um pé de milho</p><p>Os americanos, através do radar, entraram em contato com a lua, o que não deixa de ser</p><p>emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.</p><p>Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa</p><p>que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo</p><p>canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu.</p><p>Quando estava do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade</p><p>aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.</p><p>Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros,</p><p>lança suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu</p><p>nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em</p><p>um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é</p><p>um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca</p><p>estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal como o vi em</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em outra</p><p>madrugada parecia um galo cantando.</p><p>Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé</p><p>de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas</p><p>aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar</p><p>com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e</p><p>certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive</p><p>atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.</p><p>(Rubem Braga. 1913-1990. 200 crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010. Com adaptações.)</p><p>No fragmento “E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de</p><p>escrever (...)” (4º§), a palavra indicada exprime circunstância de:</p><p>a) Lugar.</p><p>b) Modo.</p><p>c) Dúvida.</p><p>d) Negação.</p><p>Questão 29: SELECON - Texto para responder a questão.</p><p>A guerra das marcas</p><p>Há muito tempo que as guerras não se fazem apenas com armas, mas também com marcas. Esta a que</p><p>agora assistimos é o exemplo deste novo tipo de combates.</p><p>Os consumidores não gostam de marcas agnósticas e têm exigido saber o que defendem as marcas,</p><p>qual o seu propósito, quais os valores que defendem, para além dos produtos que vendem.</p><p>Neste contexto de pressão social das marcas, vimos marcas ativamente envolvidas na campanha Vidas</p><p>Negras Importam, na preservação dos oceanos, na igualdade de gênero etc.</p><p>Mas um cenário de guerra é um contexto muito diferente e, no caso das marcas, funciona até como</p><p>agente do “bem”. A condenação coletiva gera um efeito desneutralizador, colocando as marcas na</p><p>obrigação de se desvincularem de tudo o que as ligue ao lado do mal.</p><p>Os consumidores, pelo seu lado, alistam-se num exército planetário contra o consumo dessas marcas e</p><p>algumas delas irão ficar feridas de morte.</p><p>As marcas responsáveis não querem relações negativas com outras marcas que estejam desalinhadas</p><p>do que defendem, no caso de uma guerra. Não há valores que paguem a contaminação negativa que</p><p>um país pode vir a ter.</p><p>Por todo o mundo estão a nascer marcas do bem, talvez num movimento colaborativo nunca antes</p><p>visto. Em Portugal destaco, entre outras igualmente meritórias, aquela em que estou envolvido, que é</p><p>a WeHelpUkrain.org.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>A reputação internacional da marca Rússia demorará décadas a recuperar, tal como demorou a marca</p><p>Alemanha no caso de Hitler. A história continuará, e no fundo todos queremos o melhor para o povo</p><p>russo, tal como quisemos para o povo alemão.</p><p>As marcas-país são resilientes, ficam feridas, mas não morrem, nem com uma guerra. E talvez esta</p><p>uma forma de mostrar o poder efetivo das marcas e a força que têm para criar ou para vencer</p><p>guerras, acreditando que o lado do bem será sempre mais forte.</p><p>Carlos Coelho Adaptado de Diários de Notícias (Lisboa), 03/03/2022</p><p>No quarto parágrafo, a palavra “até” é equivalente semanticamente a:</p><p>a) durante</p><p>b) mediante</p><p>c) inclusive</p><p>d) conforme</p><p>Questão 30: VUNESP -</p><p>‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e tabus que cercam o ofício</p><p>É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro</p><p>que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando</p><p>gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma</p><p>tarefa simples.</p><p>Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo</p><p>acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios,</p><p>adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.</p><p>“Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua</p><p>intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.</p><p>Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que</p><p>cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo.</p><p>Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele</p><p>mesmo.</p><p>E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?</p><p>Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês.</p><p>Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos.</p><p>Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.</p><p>Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom</p><p>funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele</p><p>propicia continuam vigentes.</p><p>(Francesca Angiolillo. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-</p><p>bemvai- alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)</p><p>Considere a passagem do último parágrafo do texto:</p><p>∙</p><p>∙ Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom</p><p>funcionamento do mecanismo.</p><p>Assinale a alternativa em que os termos extraídos da passagem expressam, respectivamente, sentido</p><p>de modo e de finalidade.</p><p>a) um; na.</p><p>b) na; do.</p><p>c) do; como.</p><p>d) como; para.</p><p>e) para; do.</p><p>Questão 31: CEPERJ - O texto seguinte servirá de base para responder à questão.</p><p>Os fora-fila</p><p>Todos os dias, milhões de brasileiros perdem horas preciosas em filas de ônibus, e reclamam</p><p>corretamente dos oportunistas fura-fila. Poucos percebem os fora-fila: os que usam carros privados e</p><p>os que não têm dinheiro nem vale-transporte. Há séculos, muitos brasileiros fazem fila para obter o</p><p>que precisam, enquanto outros não têm direito nem mesmo de esperar em fila, por falta absoluta de</p><p>dinheiro; enquanto outros não precisam se submeter a filas porque têm muito dinheiro.</p><p>Por causa das ineficiências econômicas, a palavra "fila" caracteriza o dia a dia dos brasileiros, mas por</p><p>causa da injustiça social não se percebe os que estão fora das filas, de um lado e outro da escala de</p><p>rendas. Alguns porque não precisam se submeter a elas, graças a privilégios e dinheiro, outros porque</p><p>não têm o direito de entrar nelas. No meio, imprensados, os da fila, ignorando os extremos. Nós nos</p><p>acostumamos a ver com naturalidade os que não precisam e ainda mais os que não conseguem entrar</p><p>nas filas, por tratá-los como invisíveis.</p><p>No setor da saúde, nos indignamos com os que tentam furar a fila para tomar vacina, mas não</p><p>percebemos a injustiça quando furam a fila ao usar dinheiro para o atendimento médico de um</p><p>pediatra para o filho, de um dentista e de profissionais de todas as outras especialidades que não</p><p>estão disponíveis no SUS, com a urgência necessária. Apesar do nome, o sistema nacional de saúde não</p><p>é único: de um lado, tem o SUS com suas filas; e, do outro, o SEP - Sistema Exclusivo de Saúde - sem</p><p>fila para os que podem pagar.</p><p>Todos condenamos os fura-fila do SUS para tomar vacina, mas todos aceitamos que se fure a fila nas</p><p>demais especialidades médicas, inclusive cirurgias, por meio do uso do dinheiro. Em alguns casos, há</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>reclamação quando a fila se organiza por um pequeno papel numerado, mas não se protesta quando,</p><p>perto dali, o atendimento é imediato, porque no lugar do papel com o número da fila usa-se papel</p><p>moeda. Aceita-se furar fila graças ao dinheiro. Nem se considera como fura fila. São os fora-fila,</p><p>aceitos por convenção de que o dinheiro pode comprar saúde.</p><p>Na moradia, alguns entram na fila do programa Minha Casa Minha Vida; outros não precisam, compram</p><p>diretamente a casa que desejam e podem; outros também não entram na fila, porque não têm as</p><p>mínimas condições de financiamento.</p><p>O mesmo vale para a educação. Em função do Coronavírus, o Brasil descobriu que algumas boas</p><p>escolas, em geral pagas e caras, com ensino remoto, computadores e internet em casa, permitem que</p><p>alguns cheguem ao ENEM com mais possibilidade de aprovação do que outros. Apesar de que a</p><p>aprovação é conquistada pelo mérito do concorrente, os aprovados se beneficiaram da exclusão de</p><p>muitos concorrentes ao longo da educação de base.</p><p>A desigualdade na qualidade da escola desiguala o preparo entre os candidatos, como uma forma de</p><p>empurrar alguns para fora e outros para a frente da fila. De certa forma, alguns furaram a fila para</p><p>ingresso na universidade, por pagarem uma boa escola ainda na educação de base. E não há</p><p>reclamação porque os fora da fila são invisíveis, porque não concluíram o Ensino Médio, ou concluíram</p><p>um Ensino Médio sem qualidade que não lhes deu condição sequer de sonhar fazer o ENEM.</p><p>Tanto quanto os que não podem pagar o transporte público não entram na fila do ônibus, os</p><p>analfabetos (12 milhões de brasileiros) não entram na fila do ENEM para ingresso na universidade.</p><p>Foram excluídos da formação, por falta de oportunidade para desenvolver o talento no momento</p><p>oportuno da educação de base, e, por isso, ficam impedidos de disputar, por mérito, uma vaga na</p><p>universidade.</p><p>Ninguém fura fila para chegar à seleção brasileira de futebol, porque todos tiveram a mesma chance.</p><p>A seleção é pelo mérito, graças ao fato de que a bola é redonda para todos, independentemente da</p><p>renda.</p><p>Temos a preocupação de assegurar os mesmos direitos para obter vacina, não o mesmo direito para a</p><p>qualidade e a urgência no atendimento de saúde e de educação, independentemente da renda e do</p><p>endereço da pessoa. Nem ao menos consideramos que há injustiça em furar fila usando dinheiro para</p><p>ter acesso à educação e à saúde de qualidade. É como se fosse normal furar fila por se ter muito</p><p>dinheiro e normal ficar fora da fila por falta total de dinheiro. No meio, ficam os que, por pouco</p><p>dinheiro, ficam na fila e se indignam com os que tentam desrespeitar a ordem, sem atentar para os</p><p>fora da fila nos carros, ou os fora da fila caminhando. Os primeiros aceitamos pelas leis do mercado,</p><p>os outros tornamos invisíveis.</p><p>"Temos a preocupação de assegurar os mesmos direitos para obter vacina..." O termo sublinhado</p><p>pertence à classe das preposições. Nesse contexto, a preposição sublinhada apresenta valor semântico</p><p>de:</p><p>a) consequência.</p><p>b) finalidade.</p><p>c) instrumento.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>d) localização.</p><p>Questão 32: SGP UERJ - Texto I</p><p>Já reparou que a matemática está em tudo?</p><p>Em 2.400 a.C, o homem primitivo já contava com uso de ossos, pedras e dedos das mãos e dos pés</p><p>para fazer medições. E, antes do século VI a.C, egípcios, babilônicos e chineses já eram capazes de</p><p>fazer cálculos de ordem prática com muita precisão. Porém, foram os gregos que introduziram o</p><p>encadeamento sistemático de teoremas que tornaram a matemática uma ciência. Em homenagem ao</p><p>matemático, escritor e educador brasileiro Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba</p><p>Tahan, o dia da matemática é comemorado todo 6 de maio, a partir de 2013, no Brasil.</p><p>Para o professor Wanderson Daflon, que atua na área há 22 anos, a matemática está presente em</p><p>nosso dia a dia em tudo e diz que estimula os alunos a perceberem sua importância. “Se você for</p><p>trabalhar no comércio, você tem que saber dar um troco; na padaria, você terá que saber fracionar as</p><p>porções para fazer os pães, os bolos. No laboratório, também terá de lidar com as frações. Se for</p><p>médico, vai ter que operar um equipamento e ter noções de matemática. Na agricultura, com a</p><p>mecanização, a pessoa tem que se qualificar para usar um equipamento – que existe uma série de</p><p>botões e de números”, explica.</p><p>No mundo globalizado em que vivemos, as transformações tecnológicas e econômicas têm exigido de</p><p>nós uma mudança na nossa forma de</p><p>pensar, analisar e interpretar criticamente as informações do dia</p><p>a dia para resolver problemas e questões de ordens diversas.</p><p>Nesse sentido, Wanderson diz que a matemática tem uma participação poderosa por estimular a</p><p>capacidade de análise crítica e oferecer ferramentas como o raciocínio lógico, que auxilia no</p><p>desenvolvimento de estratégias, inclusive na vida pessoal.</p><p>“A matemática aprimora o cálculo, que leva ao desenvolvimento da concentração e a capacidade de</p><p>fazer estimativas, estatísticas, que perpassam por todo um treino de cálculo mental”, afirma.</p><p>O professor Romicran Teixeira, com 35 anos de magistério, diz que a matemática sempre foi e sempre</p><p>será um instrumento para a ciência. “Há tempos que ela deixou de ser apenas uma ciência exata para</p><p>ser mais integradora e até mais divertida. A matemática instiga e desenvolve uma parte importante do</p><p>cérebro. Ela é desafiadora como a nossa vida e nos ajuda a fazer uma leitura de mundo não só pelo</p><p>raciocínio lógico, mas também junto a outras ciências. Viva a matemática".</p><p>O friburguense Pedro Lack, de 15 anos, que já ganhou medalhas em olimpíadas diversas de</p><p>matemática diz que essa área de conhecimento também ajuda na lógica de resolver novos problemas.</p><p>“A matemática é a linguagem com a qual Deus escreveu o mundo", então, nada poderia ser mais lógico</p><p>do que aprendê-la para decifrar a realidade. A paciência e a habilidade de lidar com o desconhecido</p><p>são habilidades que aprendi com essa matéria e na resolução de problemas das olimpíadas de que</p><p>participei. Procurar a lógica no novo faz os problemas recentes se tornarem os que já resolvemos</p><p>várias vezes”, afirma.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Malba Tahan</p><p>Publicou 120 livros, sendo 51 voltados à matemática, com o diferencial de conseguir repassar o</p><p>conteúdo de modo envolvente, com enigmas e fantasias. Com mais de um milhão de livros, vendidos,</p><p>sua obra mais famosa é “O homem que calculava”, que se tornou um best-seller. Em relação à</p><p>metodologia de Malba Tahan, Romicran diz: “ele procura trabalhar com o lúdico, que é uma maneira</p><p>de atrair o aluno, sendo um bom ponto de partida, mas, quando se descobre a matemática, vê-se que</p><p>é muito mais do que isso”.</p><p>Fonte: https://www.portalmultiplix.com/noticias/cotidiano/ja-reparou-que-a-matematica-esta-em-tudo</p><p>“...nada poderia ser mais lógico do que aprendê-la para decifrar a realidade.” O valor semântico da</p><p>preposição sublinhada é de:</p><p>a) matéria</p><p>b) assunto</p><p>c) finalidade</p><p>d) instrumento</p><p>Questão 33: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>Padeiros, manobristas, pedestres e um catador de papel olhavam para os noivos, agora marido e</p><p>mulher, trajados a rigor, mas um rigor excessivo, para mim, até pomposo. O casal tinha saído de uma</p><p>igreja do bairro e se deixava fotografar na calçada de um restaurante.</p><p>Ele parecia um adolescente em fase de crescimento. E ela, miúda e serelepe, parecia uma criança que</p><p>se recusava a crescer. Os dois, abraçados, formavam um par gracioso e insólito, que posava às</p><p>gargalhadas para dezenas de celulares.</p><p>Testemunhava essa felicidade nada clandestina, banhada por um chuvisco de pétalas no fim da tarde</p><p>de um sábado paulistano. Aos poucos, a plateia plebeia se dispersou: os padeiros voltaram à labuta no</p><p>balcão e na chapa de aço; os manobristas, aos carros enfileirados no meio da rua; o catador de papel,</p><p>à carroça troncha; e os transeuntes, à noite que os esperava.</p><p>Mas nem todos os sábados são festejados com pétalas celestiais, beijos e celulares. Há duas semanas,</p><p>atraído por uma gravação famosa do Réquiem de Mozart, entrei em outra igreja do meu bairro e me</p><p>emocionei. Nesse crepúsculo fúnebre, não apareceram padeiros, carroceiros nem manobristas, e os</p><p>transeuntes não pararam para observar beijos discretos e compassivos num rosto masculino, devastado</p><p>pelo pesar.</p><p>Enquanto ouvia a composição milagrosa de Mozart, observava o rosto abatido do jovem viúvo diante</p><p>de uma fotografia da finada. Isso me fez pensar na permanência, e não no fracasso do amor.</p><p>Eu era apenas um intruso curioso para os que ali estavam nessa missa fúnebre. O intruso saiu da igreja</p><p>e parou para ouvir a parte final do Réquiem; depois andou a esmo, com o estado de espírito tão</p><p>diferente do passeante que se distraíra com pétalas e gargalhadas de um outro sábado.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>(Milton Hatoum. Um casamento e a missa. https://cultura.estadao.com.br, 24.04.2015. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo para foi empregado com ideia de direção.</p><p>a) Padeiros, manobristas, pedestres e um catador de papel olhavam para os noivos…</p><p>b) … agora marido e mulher, trajados a rigor, mas um rigor excessivo, para mim, até pomposo.</p><p>c) … os transeuntes não pararam para observar beijos discretos e compassivos num rosto masculino,</p><p>devastado pelo pesar.</p><p>d) Eu era apenas um intruso curioso para os que ali estavam nessa missa fúnebre.</p><p>e) O intruso saiu da igreja e parou para ouvir a parte final do Réquiem…</p><p>Questão 34: VUNESP - Leia o texto, para responder à questão.</p><p>Doenças infecciosas moldaram a história e a evolução humanas</p><p>É preciso que surjam novos agentes patógenos como o coronavírus de Wuhan para que</p><p>experimentemos uma pequena fração da angústia com doenças infecciosas que sempre acompanhou a</p><p>humanidade. O sucesso da ciência em controlar as moléstias virais, bacterianas e parasitárias em</p><p>vastas regiões do globo nos fez esquecer quão devastadoras elas podem ser.</p><p>A varíola, provavelmente a maior assassina da história, matou, só no século 20, entre 300 milhões e</p><p>500 milhões de humanos. A peste bubônica dizimou até um terço da população europeia no século 14.</p><p>Uma parcela ainda maior dos grupos ameríndios sucumbiu ao blend de doenças infecciosas trazidas</p><p>pelos europeus.</p><p>Aos que gostam de pintar as guerras como um flagelo comparável vale lembrar que, até a 1</p><p>a</p><p>Guerra</p><p>Mundial, a grande maioria dos soldados abatidos em conflitos morria por causa das doenças que</p><p>acompanhavam as tropas e não devido à carga dos exércitos inimigos. Na Guerra Civil americana, dois</p><p>terços dos 500 mil mortos foram vítimas primárias de patógenos. A situação só mudou depois que os</p><p>militares incorporaram brigadas sanitárias, que, com barbeiros e serviços de lavanderia, limaram os</p><p>ectoparasitas que transmitiam tifo e outras moléstias.</p><p>Doenças infecciosas moldaram a história e a evolução humanas. O vazio populacional deixado pela</p><p>peste jogou o preço do trabalho nas alturas, desestabilizando o sistema feudal e abrindo caminho para</p><p>o capitalismo. Ectoparasitas são a melhor hipótese para explicar a redução de pelos nos humanos. Isso</p><p>para não mencionar a invenção do sexo, que também parece ser uma resposta a patógenos.</p><p>O curto e precário controle que conseguimos exercer sobre as moléstias infecciosas a partir do século</p><p>19 se deve exclusivamente à ciência — a mesma ciência que governos populistas ignoram quando</p><p>desdenham especialistas e estudos técnicos. A população não faz melhor quando rejeita vacinas.</p><p>(Hélio Schwartsman. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas. Acesso em 29.01.2020)</p><p>No contexto dos trechos “... blend de doenças infecciosas trazidas pelos europeus.” e “O vazio</p><p>populacional deixado pela peste...”, a preposição destacada expressa a noção de</p><p>a) posse.</p><p>b) modo.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>c) agente.</p><p>d) condição.</p><p>e) lugar.</p><p>Questão 35: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>A estratégia do Japão para combater o coronavírus no início da pandemia mostrou-se única por</p><p>mesclar abordagem científica, flexibilidade e senso comum.</p><p>“No Japão, usamos uma abordagem diferente da que foi usada na maior parte do mundo”, afirma</p><p>Hitoshi Oshitani, professor</p><p>de virologia da Faculdade de Medicina de Tohoku. “Na maior parte do</p><p>mundo, a estratégia foi a de tentar conter o coronavírus. Desde o início, não tínhamos esse objetivo.</p><p>Optamos por algo diferente: decidimos aprender a conviver com esse vírus”, completa.</p><p>Ainda de acordo com o professor, o raciocínio por trás da estratégia japonesa de conviver com o vírus</p><p>não foi motivado apenas por razões políticas ou de infraestrutura: “foi baseado em nosso</p><p>conhecimento sobre o vírus e no que estávamos descobrindo sobre ele. Sabíamos da existência de</p><p>muitos casos assintomáticos ou com sintomas muito leves. Isso torna muito difícil localizar todos os</p><p>casos positivos. Por isso, nosso propósito não era contê-los desde o início, mas tentar suprimir as</p><p>transmissões o máximo que pudéssemos”.</p><p>Para Oshitani, diversos aspectos culturais e peculiares do Japão também contribuíram para aprender a</p><p>viver uma vida “normal” durante a pandemia. “É sabido que nós, japoneses, somos mais propensos ao</p><p>distanciamento físico do que no Ocidente. Outro elemento que tem tido bastante impacto é a pressão</p><p>social: ninguém no Japão gostaria de ser apontado como responsável pela transmissão do vírus”,</p><p>completa.</p><p>Segundo um estudo, o uso generalizado de máscara no Japão não está ligado ao desejo de prevenir a</p><p>propagação do vírus, mas sim a uma pressão social: a maioria dos japoneses prefere não ser</p><p>questionada por não usá-la. “A pressão social, sem dúvida, tem ajudado a conter o vírus no Japão,</p><p>mas também tem criado situações de discriminação contra pessoas doentes ou trabalhadores do setor</p><p>de saúde”, afirma Oshitani.</p><p>(Lioman Lima. Pandemia de covid-19: A polêmica estratégia do Japão de conviver com o coronavírus. www.bbc.com, 07.10.2020.</p><p>Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado exprime ideia de finalidade.</p><p>a) A estratégia do Japão para combater o coronavírus no início da pandemia mostrou-se única por</p><p>mesclar abordagem científica, flexibilidade e senso comum. (1º parágrafo)</p><p>b) Para Oshitani, diversos aspectos culturais e peculiares do Japão também contribuíram para</p><p>aprender a viver uma vida “normal” durante a pandemia. (4º parágrafo)</p><p>c) A pressão social, sem dúvida, tem ajudado a conter o vírus no Japão, mas também tem criado</p><p>situações de discriminação contra pessoas doentes ou trabalhadores do setor de saúde… (5º parágrafo)</p><p>d) Ainda de acordo com o professor, o raciocínio por trás da estratégia japonesa de conviver com o</p><p>vírus não foi motivado apenas por razões políticas ou de infraestrutura… (3º parágrafo)</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>e) Na maior parte do mundo, a estratégia foi a de tentar conter o coronavírus. Desde o início, não</p><p>tínhamos esse objetivo. (2º parágrafo)</p><p>Questão 36: Instituto Consulplan -</p><p>Uso racional de medicamentos: pesquisadores alertam para resistência microbiana</p><p>O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, instituído no dia 5 de maio, tem o objetivo de</p><p>promover a conscientização e boas práticas do uso de medicamentos, além de alertar a população</p><p>quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e ingestão inadequada de fármacos,</p><p>principalmente os antibióticos. Pesquisadoras da Fiocruz advertem que a administração inadequada e</p><p>o uso abusivo desse tipo de medicação têm causado, com maior frequência, um fenômeno</p><p>preocupante: a resistência microbiana.</p><p>A Organização Mundial da Saúde entende como uso racional de medicamentos a prescrição de</p><p>medicação apropriada para as condições clínicas de cada paciente, em doses adequadas às suas</p><p>necessidades, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. A medicação</p><p>inadequada, por sua vez, pode causar diversos eventos adversos à saúde, assim como intoxicação e</p><p>dependência.</p><p>A situação é ainda pior quando se trata de antibióticos. Também, segundo a OMS, a resistência</p><p>bacteriana poderá ser uma das principais causas de óbitos de pessoas no mundo até 2050. O fenômeno</p><p>pode ser definido como a capacidade das bactérias se tornarem mais resistentes aos efeitos das</p><p>medicações, explicou Isabel Tavares, coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do</p><p>Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).</p><p>“A partir do uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos, infecções bacterianas simples podem,</p><p>com o tempo, se tornar cada vez mais difíceis de serem combatidas, levando, eventualmente, a uma</p><p>piora do quadro clínico e até ao óbito. O que temos visto é um aumento do número de bactérias</p><p>multirresistentes e poucas opções para tratamento no mercado”, explicou Tavares.</p><p>A avaliação é reforçada por Ana Paula Assef, chefe do laboratório de pesquisa em infecção hospitalar</p><p>do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). “É preciso cada vez mais conscientizar a população e a</p><p>sociedade médica sobre a otimização do uso de antibióticos, devido a esse aumento da capacidade de</p><p>resistência das bactérias, e à falta de novas opções terapêuticas pela indústria farmacêutica. Essas</p><p>medicações devem ser bem selecionadas para cada tipo de paciente, e utilizadas no momento e na</p><p>dose adequada, de forma a minimizar seus impactos”, ponderou ela.</p><p>Dados da OMS apontam que mais de 50% de todos os medicamentos no mundo são prescritos,</p><p>dispensados ou vendidos de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza</p><p>corretamente. Além disso, o Brasil ocupa a 17ª posição entre 65 países pesquisados em relação ao</p><p>número de doses de antibióticos consumidas.</p><p>O primeiro passo para promover o uso racional de medicações é utilizá-las apenas com orientação</p><p>médica. “O paciente com alguma queixa de saúde precisa, primeiro e de forma essencial, procurar</p><p>assistência médica. Apenas um profissional está habilitado para avaliar o caso e prescrever, se preciso,</p><p>o antibiótico. Muitos pacientes que optam pela automedicação fazem uso, por exemplo, de</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>antibióticos para infecções virais, o que não só não resolve o problema, como pode gerar outros”,</p><p>afirmou Tavares, especialista do INI. [...]</p><p>(Luana Dandara (Portal Fiocruz). Disponível em:</p><p>https://portal.fiocruz.br/noticia/dia-nacional-do-uso-racional-de-medicamentospesquisadores- alertam-para-resistencia. Adaptado.</p><p>Acesso em: 05/05/2022.)</p><p>Em “[...] além de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e</p><p>ingestão inadequada de fármacos, principalmente os antibióticos.” (1º§), pode-se afirmar que:</p><p>a) “riscos” e “saúde” são termos regidos pelo mesmo termo regente: a forma verbal “alertar”.</p><p>b) “população”, “riscos” e “saúde” são termos classificados como complementos verbais no trecho</p><p>destacado.</p><p>c) Caso a palavra “saúde” fosse substituída por uma palavra masculina, a exigência do emprego da</p><p>preposição seria retirada.</p><p>d) Os termos grifados poderiam ter sua ordem de apresentação na oração invertida sem que houvesse</p><p>prejuízo quanto à ideia original ou coesão textual estabelecida.</p><p>e) Caso o termo “quanto” fosse substituído por “acerca”, a preposição diante do termo “riscos” seria</p><p>alterada, não ocorrendo o mesmo com a preposição empregada diante de “saúde”.</p><p>Questão 37: VUNESP - Leia o texto para responder à questão.</p><p>Há muito tempo que estão falando em acabar com as feiras, uns desejando e outros temendo que</p><p>acabem mesmo. Não sei que providências foram ou não foram tomadas, mas as feiras estão aí.</p><p>Inicia-se agora uma espécie de hiato, a extinção desse comércio livre às segundas-feiras, para</p><p>descanso da companhia, isto é, dos feirantes, que não estão pleiteando descanso nenhum.</p><p>Os argumentos contra as feiras são principalmente três: primeiro que os preços são os mesmos das</p><p>quitandas, segundo que atravancam as ruas, e depois a desordem que deixam. Oh! Que sujeira, que</p><p>coisa desagradável, que cheiro de peixe! E quanto lixo, folhas e cascas, depois do meio-dia!</p><p>O primeiro argumento a favor das feiras é que se trata de um método democrático de negociar. O povo</p><p>vendendo para o povo. Comprar na feira é praticar o analfabetismo mais gostoso e brasileiro que possa</p><p>haver. Errar nas contas, no troco, pechincar, reclamar, divertir-se.</p><p>E a delícia completa de poder escolher? O mais caro, o mais barato, o mais verde, o mais doce, o mais</p><p>fino, o mais viçoso, o mais engraçado, o mais claro, o mais miúdo, a pilha mais alta, o arranjo mais</p><p>perfeito. E que lindos pregões</p><p>1</p><p>, sonoros, em vozes fortes de tenor e de barítono, que lindos pregões!</p><p>Tudo isso em meio de uma ruidosa alegria matinal, livre, lírica, todos falando alto, à vontade, sem</p><p>inibição nenhuma, o sol nos cabelos e os olhos repousando na abençoada fartura das pilhas coloridas</p><p>de frutas e a descomedida abundância de verduras frescas, tão verdinhas!</p><p>Lugar para ver mulher risonha, de rosto lavado, com os cabelos apanhados de qualquer jeito, nesse</p><p>gracioso despenteado de que os cabeleireiros todos têm o segredo hoje em dia. Há muita pobre</p><p>coitada cujo único passeio é ir à feira (às vezes também dão um pulinho até a maternidade). Pois é.</p><p>Estão falando em acabar com as feiras livres, mas me parece que nós, as donas de casa, ainda não</p><p>fomos consultadas a respeito e ninguém ignora que somos os ministros das Finanças.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>(Ruth Guimarães. Segunda sem feira. www1.folha.uol.com.br, 10.01.1965. Adaptado)</p><p>1</p><p>pregões: divulgações de produtos, gritadas ou cantadas livremente.</p><p>O vocábulo de foi empregado com ideia de modo no trecho:</p><p>a) Inicia-se agora uma espécie de hiato… (1</p><p>o</p><p>parágrafo)</p><p>b) Que sujeira, que coisa desagradável, que cheiro de peixe! (2</p><p>o</p><p>parágrafo)</p><p>c) E a delícia completa de poder escolher? (4</p><p>o</p><p>parágrafo)</p><p>d) … pilhas coloridas de frutas… (5</p><p>o</p><p>parágrafo)</p><p>e) Lugar para ver mulher risonha, de rosto lavado… (6</p><p>o</p><p>parágrafo)</p><p>Questão 38: QUADRIX - Texto para o item.</p><p>De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em todo o mundo há mais de 1 bilhão de</p><p>pessoas afetadas por transtornos psicológicos. Entre os principais, estão a depressão, o transtorno</p><p>afetivo bipolar, a demência e a esquizofrenia. A organização aponta, ainda, que cerca de oitocentas</p><p>mil pessoas por ano cometem suicídio.</p><p>O médico psiquiatra e psicoterapeuta Guilherme Spadini, professor de psicologia médica na Faculdade</p><p>de Medicina da USP, explica que o uso da palavra “transtorno” é indicado para doenças que não têm</p><p>um mecanismo fisiopatológico claro, como é o caso dos transtornos mentais.</p><p>Todas as pessoas podem, em algum momento da vida, desenvolver um transtorno psicológico. As</p><p>causas de transtornos mentais não são completamente conhecidas: existem predisposições genéticas,</p><p>mas deve-se considerar também a importância do fator psicossocial, como a interação com o meio,</p><p>com a cultura e com as experiências do dia a dia. A exposição a diversos tipos de violência e a</p><p>traumas, assim como a má qualidade de vida, sem momentos de lazer e com estresse contínuo, pode</p><p>servir de propulsor para um quadro de distúrbio psíquico.</p><p>O preconceito em relação a pessoas que sofrem de transtornos mentais é conhecido como</p><p>“psicofobia”, termo utilizado pela Associação Brasileira de Psiquiatra em campanhas de</p><p>conscientização da população a respeito do estigma em relação à doença mental. Spadini destaca que</p><p>foi criada, em torno dos pacientes psiquiátricos, uma “aura de imprevisibilidade, como se a pessoa</p><p>fosse fraca e, por isso, capaz de ações imprevisíveis”. Segundo o médico, o principal motivo para o</p><p>estigma é a falta de conhecimento: “Não saber traz esse estranhamento e as pessoas tendem a evitar</p><p>o que não conhecem”. Assim, o principal antídoto contra a psicofobia é popularizar informações sobre</p><p>os transtornos mentais.</p><p>Por vezes, o estigma tem origem na família. Pais costumam ter dificuldade de aceitar que um filho ou</p><p>filha seja paciente psicológico. Spadini trabalha com jovens estudantes universitários e conta que é</p><p>recorrente que eles queiram esconder o tratamento dos pais: “É uma má notícia para os pais, como se</p><p>houvesse algo errado. É difícil lidar com o fato de que seu filho possa estar em sofrimento. Vivemos</p><p>em uma época em que precisamos estar felizes o tempo todo e demonstrar essa felicidade. Não é fácil</p><p>aceitar que a vida traz sofrimento e, para os pais, muitas vezes isso se traduz como culpa.”</p><p>Amedrontadas pelo estigma, pessoas com transtornos mentais deixam de procurar a ajuda de que</p><p>precisam.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O acompanhamento psicológico por meio da psicoterapia já é amplamente aceito e pode ser realizado</p><p>sem diagnóstico de transtorno, apenas para melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Entretanto, o</p><p>tratamento psiquiátrico com medicamentos ainda é visto com preconceito. “Todos os médicos são</p><p>consultados, sendo o psiquiatra o último”, diz o professor. O uso de medicamento é visto como um</p><p>exagero, como indicativo de fraqueza do paciente ou necessidade de alienação da realidade. Segundo</p><p>o psiquiatra, um tratamento com medicamentos não tem a função de cura ou de corrigir algo errado.</p><p>O seu efeito é benéfico, diminui o sofrimento e aumenta a possibilidade de recuperação.</p><p>A combinação entre psicoterapia e medicação é o tratamento mais indicado para distúrbios psíquicos.</p><p>Também é essencial desenvolver um estilo de vida saudável, com a prática regular de exercícios</p><p>físicos, uma boa alimentação, sono reparador e relacionamentos satisfatórios.</p><p>Internet: <www.cnnbrasil.com.br> (com adaptações).</p><p>Quanto aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>No trecho “e a traumas”, a supressão da preposição “a” não comprometeria a correção gramatical</p><p>nem a coerência do texto.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 39: QUADRIX - Texto para o item.</p><p>De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, em todo o mundo há mais de 1 bilhão de</p><p>pessoas afetadas por transtornos psicológicos. Entre os principais, estão a depressão, o transtorno</p><p>afetivo bipolar, a demência e a esquizofrenia. A organização aponta, ainda, que cerca de oitocentas</p><p>mil pessoas por ano cometem suicídio.</p><p>O médico psiquiatra e psicoterapeuta Guilherme Spadini, professor de psicologia médica na Faculdade</p><p>de Medicina da USP, explica que o uso da palavra “transtorno” é indicado para doenças que não têm</p><p>um mecanismo fisiopatológico claro, como é o caso dos transtornos mentais.</p><p>Todas as pessoas podem, em algum momento da vida, desenvolver um transtorno psicológico. As</p><p>causas de transtornos mentais não são completamente conhecidas: existem predisposições genéticas,</p><p>mas deve-se considerar também a importância do fator psicossocial, como a interação com o meio,</p><p>com a cultura e com as experiências do dia a dia. A exposição a diversos tipos de violência e a</p><p>traumas, assim como a má qualidade de vida, sem momentos de lazer e com estresse contínuo, pode</p><p>servir de propulsor para um quadro de distúrbio psíquico.</p><p>O preconceito em relação a pessoas que sofrem de transtornos mentais é conhecido como</p><p>“psicofobia”, termo utilizado pela Associação Brasileira de Psiquiatra em campanhas de</p><p>conscientização da população a respeito do estigma em relação à doença mental. Spadini destaca que</p><p>foi criada, em torno dos pacientes psiquiátricos, uma “aura de imprevisibilidade, como se a pessoa</p><p>fosse fraca e, por isso, capaz de ações imprevisíveis”. Segundo o médico, o principal motivo para o</p><p>estigma é a falta de conhecimento: “Não saber traz esse estranhamento e as pessoas tendem a evitar</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>o que não conhecem”. Assim, o principal antídoto contra a psicofobia é popularizar informações sobre</p><p>os transtornos mentais.</p><p>Por vezes, o estigma tem origem na família.</p><p>Pais costumam ter dificuldade de aceitar que um filho ou</p><p>filha seja paciente psicológico. Spadini trabalha com jovens estudantes universitários e conta que é</p><p>recorrente que eles queiram esconder o tratamento dos pais: “É uma má notícia para os pais, como se</p><p>houvesse algo errado. É difícil lidar com o fato de que seu filho possa estar em sofrimento. Vivemos</p><p>em uma época em que precisamos estar felizes o tempo todo e demonstrar essa felicidade. Não é fácil</p><p>aceitar que a vida traz sofrimento e, para os pais, muitas vezes isso se traduz como culpa.”</p><p>Amedrontadas pelo estigma, pessoas com transtornos mentais deixam de procurar a ajuda de que</p><p>precisam.</p><p>O acompanhamento psicológico por meio da psicoterapia já é amplamente aceito e pode ser realizado</p><p>sem diagnóstico de transtorno, apenas para melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Entretanto, o</p><p>tratamento psiquiátrico com medicamentos ainda é visto com preconceito. “Todos os médicos são</p><p>consultados, sendo o psiquiatra o último”, diz o professor. O uso de medicamento é visto como um</p><p>exagero, como indicativo de fraqueza do paciente ou necessidade de alienação da realidade. Segundo</p><p>o psiquiatra, um tratamento com medicamentos não tem a função de cura ou de corrigir algo errado.</p><p>O seu efeito é benéfico, diminui o sofrimento e aumenta a possibilidade de recuperação.</p><p>A combinação entre psicoterapia e medicação é o tratamento mais indicado para distúrbios psíquicos.</p><p>Também é essencial desenvolver um estilo de vida saudável, com a prática regular de exercícios</p><p>físicos, uma boa alimentação, sono reparador e relacionamentos satisfatórios.</p><p>Internet: <www.cnnbrasil.com.br> (com adaptações).</p><p>Quanto aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>Em “procurar a ajuda de que precisam”, o emprego da preposição “de” deve-se à regência da forma</p><p>verbal “precisam”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 40: QUADRIX - Texto para o item.</p><p>Inúmeras vezes, durante a vida profissional, as pessoas lamentam as dificuldades enfrentadas no</p><p>ambiente de trabalho e, em grande parte das situações, as dificuldades estão relacionadas, mais do</p><p>que à desmotivação com as tarefas, a alguém: ao chefe ou gestor, a colegas de trabalho ou a</p><p>subordinados. Tais dificuldades contribuem enormemente para a insatisfação no trabalho, o</p><p>adoecimento, o absenteísmo e podem comprometer a produtividade.</p><p>Raras são as oportunidades de disponibilização de espaço coletivo de discussão do aspecto interpessoal</p><p>no ambiente de trabalho e, quando isso ocorre, o trabalho fica menos árduo e as dificuldades, mais</p><p>suportáveis, além de essa circunstância funcionar como fator de proteção contra adoecimentos,</p><p>especialmente os de ordem emocional.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Por mais difícil que seja o relacionamento humano, uma vez que as pessoas são diferentes umas das</p><p>outras, agem e reagem de maneiras distintas diante das situações, é de suma importância desenvolver</p><p>e ampliar a capacidade de relacionar-se. O investimento nas relações interpessoais, na vida pessoal e</p><p>no ambiente de trabalho, inclui aceitação das diferenças, respeito mútuo, habilidade de ouvir,</p><p>empatia, cooperação, valorização do trabalho em equipe, entre outros aspectos, nos quais se inclui o</p><p>bom relacionamento consigo mesmo.</p><p>Aprender a relacionar-se consigo mesmo envolve a busca de autoconhecimento e a ampliação da</p><p>consciência dos próprios sentimentos, pensamentos e emoções. Esse aprendizado é desenvolvido em</p><p>diversas etapas e de diversas formas, ao longo da vida, em um trajeto temporal próprio, e requer</p><p>especialmente o desenvolvimento da inteligência emocional. Entretanto, o aspecto emocional do ser</p><p>humano tem sido negligenciado através dos tempos, a começar pelas famílias, que, em geral, não se</p><p>preocupam com a educação emocional das crianças. Normalmente, os pais se preocupam em oferecer</p><p>uma educação social embasada em regras de comportamento e conduta. Do mesmo modo, na escola,</p><p>prioriza-se a formação intelectual das crianças em detrimento do aspecto emocional (felizmente, hoje</p><p>em dia, algumas escolas têm se dado conta da importância da alfabetização emocional para o</p><p>aprendizado e para a formação integral das crianças).</p><p>Em obra publicada em 1983, Howard Gardner distinguiu um espectro de inteligência com sete</p><p>variedades: a inteligência acadêmica padrão (dividida em vivacidade verbal e raciocínio</p><p>lógico-matemático), aptidão espacial, gênio cinestésico, dom musical e inteligência pessoal (dividida</p><p>em aptidões interpessoais e aptidão intrapsíquica).</p><p>Esse conceito de inteligências múltiplas mostra que a inteligência é composta por aspectos</p><p>intelectuais e aspectos não intelectuais. E foram os aspectos não intelectuais da inteligência — a</p><p>inteligência pessoal —, que Daniel Goleman, psicólogo PhD da Universidade de Harvard, pesquisou. Ele</p><p>foi o responsável por popularizar o conceito de inteligência emocional ao redor do mundo, ao escrever</p><p>seu livro Inteligência Emocional, em 1986, sendo considerado o “pai da inteligência emocional”.</p><p>Segundo Goleman, a consciência das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência</p><p>global do indivíduo e é a inteligência emocional a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos</p><p>indivíduos. Em seu livro, ele mostra como a incapacidade de lidar com as próprias emoções pode</p><p>influenciar negativamente a vida pessoal e laboral de um indivíduo e dificultar sobremaneira suas</p><p>relações interpessoais.</p><p>O especialista aponta que a maioria das situações de trabalho e da vida é envolvida por</p><p>relacionamentos entre as pessoas. Isso significa que pessoas com bom relacionamento humano têm</p><p>mais chances de alcançar o sucesso. Assim, uma empresa ou instituição sadia e de sucesso é aquela</p><p>que promove a habilitação técnica e, principalmente, a capacitação interpessoal ou socioemocional de</p><p>suas equipes de trabalho.</p><p>Karina Gil. Inteligência emocional: como anda a sua? Internet: <www.tjdft.jus.br> (com adaptações).</p><p>A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>o emprego da preposição presente em “nos quais se inclui” justifica-se pela regência do verbo incluir.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 41: QUADRIX - Texto para o item.</p><p>A pandemia de covid-19 pôs em evidência a discussão sobre a importância da ciência e seus benefícios</p><p>para a população e a sociedade, tema da audiência pública realizada pela Comissão de Ciência e</p><p>Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. No evento, realizado em novembro</p><p>de 2021, discutiu-se a “percepção da sociedade acerca da importância da ciência para o País”.</p><p>O autor do pedido de audiência destacou que grande parte da população brasileira ainda desconhece a</p><p>importância da ciência para o presente e o futuro. “A tecnologia e a inovação é o ponto comum entre</p><p>os países que mais se desenvolveram nos últimos 40 anos no mundo. São aqueles países que mais</p><p>investiram nas estratégias de valorização e desenvolvimento da pesquisa e inovação. Portanto, esse é</p><p>um passaporte para o futuro absolutamente essencial para o desenvolvimento econômico e social do</p><p>Brasil”, afirmou o deputado na abertura do evento.</p><p>A diretora de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e</p><p>Tecnológico comentou os resultados da pesquisa realizada em 2019 pelo Ministério da Ciência,</p><p>Tecnologia e Inovações em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos para conhecer o</p><p>grau de informação da população sobre a importância da ciência e da tecnologia no País. “Percebemos</p><p>que um percentual significativo de brasileiros e brasileiras reconhecem que a ciência e a tecnologia</p><p>trazem mais benefícios que malefícios. É também muito interessante verificar que 62% desses</p><p>entrevistados se dizem interessados ou muito interessados em algum assunto relacionado ao tema,</p><p>com destaque</p><p>a medicina, saúde e meio ambiente”. No entanto, a pesquisadora apontou que essa</p><p>constatação ainda é um tanto vaga. “Ninguém é capaz de citar um cientista, ou mesmo de</p><p>compreender, do ponto de vista prático, os resultados da ciência para o desenvolvimento da</p><p>sociedade, ou para a cura das pessoas.”</p><p>Segundo o secretário-executivo da Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento, é necessário</p><p>um projeto de governo que coloque a ciência como peça fundamental na construção do País:</p><p>“Precisamos mostrar que a ciência é tão importante quanto construir casas ou construir estradas.”</p><p>A presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos afirmou que a ciência precisa ter centralidade</p><p>no projeto nacional. “A ciência precisa ser transversal nas políticas do País. Nós precisamos ter todas</p><p>as áreas — desde as cadeias produtivas industriais até a política de mobilidade urbana — com</p><p>centralidade na ciência. E o carro-chefe deve ser a questão ambiental para a introdução dessa</p><p>transversalidade. Ela pode ser o grande impulsionador da ciência em todos os campos”, afirmou.</p><p>No entanto, segundo os participantes da audiência pública, faltam estímulos financeiros, educacionais</p><p>e culturais para o desenvolvimento da área científica no Brasil. Os constantes cortes nos recursos</p><p>destinados à ciência vêm prejudicando grandemente o andamento das pesquisas e comprometendo o</p><p>futuro da ciência no País. “Se a percepção da ciência vai ser melhor ou pior, vai depender do grau</p><p>investimento que se destina à ciência”, afirmou um dos cientistas.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Segundo o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, não é possível pensar no</p><p>futuro do Brasil sem ciência e tecnologia. “O nosso futuro depende do avanço científico”, enfatizou.</p><p>“Ele permitirá que o Brasil deixe de ser um ‘país do futuro’ para que seja um ‘país do presente’, com</p><p>exploração sustentável da nossa biodiversidade e com oportunidades iguais para os que hoje são</p><p>privados de futuro em razão da pobreza e de várias outras formas de carência que impedem que seus</p><p>talentos sejam reconhecidos e que se tornem grandes cientistas, grandes empresários, grandes</p><p>médicos e grandes professores. É um trabalho muito importante em que o Brasil precisa se empenhar,</p><p>para reverter o rumo equivocado dos últimos anos”.</p><p>Internet: <www.portal.sbpcnet.org.br> (com adaptações).</p><p>A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>No segmento “É um trabalho muito importante em que o Brasil precisa se empenhar” (último</p><p>parágrafo), o emprego da preposição “em” deve-se à regência de “se empenhar”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 42: QUADRIX - A partir dos dois anos de idade, normalmente a criança forma as primeiras</p><p>frases. Aos três, orações mais completas e facilmente compreendidas por pessoas que não convivam</p><p>com ela, de acordo com a fonoaudióloga Juliana Trentini, autora do livro Do gugu-dadá ao mamãe,</p><p>me dá.</p><p>Aos cinco anos de vida de um indivíduo, a fala já deve fluir sem dificuldade, porque, nessa idade, o</p><p>padrão de linguagem da criança é semelhante ao da linguagem de um adulto. O marco científico para</p><p>identificar um retardo na aquisição da linguagem é aos dois anos e seis meses de vida, segundo</p><p>especialistas.</p><p>Trentini atenta para o fato de que nem todas as crianças têm o mesmo ritmo de desenvolvimento da</p><p>fala, mas, se houver qualquer desconfiança quanto à dificuldade na aquisição de linguagem, é</p><p>recomendável que os pais ou responsáveis busquem ajuda de especialistas. Uma intervenção precoce,</p><p>feita antes dos três anos de idade, com terapia fonoaudiológica e acompanhamento médico, pode</p><p>oferecer resultados mais rápidos.</p><p>Casos de atraso no desenvolvimento da fala exigem uma atuação conjunta entre médicos e</p><p>fonoaudiólogos. Antes de uma intervenção, é preciso descartar problemas genéticos, psiquiátricos e</p><p>auditivos por meio de exames clínicos.</p><p>Descartada a presença de síndromes ou patologias, a maioria dos casos de vocabulário deficitário ou</p><p>forma de falar inadequada para a idade tende a ser transitória. Estudos científicos desenvolvidos nos</p><p>EUA demonstram que, nessas situações, o desenvolvimento da linguagem ocorre até por volta de</p><p>quatro anos e meio de idade.</p><p>Há, entretanto, casos de atraso no desenvolvimento da linguagem diagnosticados como distúrbio de</p><p>linguagem.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Estima-se que de 7% a 10% da população infantil de um a cinco anos de idade tem boa compreensão</p><p>linguística, funções cognitivas preservadas e boa audição, mas não desenvolve a linguagem como o</p><p>esperado em decorrência de um distúrbio chamado transtorno de desenvolvimento de linguagem</p><p>(TDL), de acordo com a fonoaudióloga Amalia Rodrigues, professora da Faculdade de Ciências Médicas</p><p>da Santa Casa de São Paulo.</p><p>Os sintomas de um atraso na fala e de TDL, que é mais complexo, são os mesmos. Um especialista só</p><p>poderá fechar o diagnóstico após o início do tratamento. No primeiro caso, em até seis meses de</p><p>intervenção, que, às vezes, é combinada com acompanhamento psicológico, a linguagem da criança</p><p>começa a despontar. O TDL, entretanto, é um problema crônico, ou seja, dura toda a vida, mas, com a</p><p>intervenção adequada, é possível fazer a inclusão do indivíduo na sociedade, explica a professora.</p><p>Ela afirma, ainda, que, em ambos os casos, uma das orientações é matricular a criança na escola caso</p><p>ela ainda não a frequente, devido ao acesso a atividades pedagógicas e ao contato com outras</p><p>crianças. “Orientamos a família e a escola de que é preciso oferecer estímulos. A brincadeira é a base</p><p>cognitiva que vai auxiliar a criança em seu desenvolvimento linguístico. Quando ela passa a aprender</p><p>fora do contexto terapêutico, é um indício de que o problema constitui um atraso, não um distúrbio”,</p><p>conclui a professora.</p><p>Internet: <www.bbc.com> (com adaptações).</p><p>Julgue o item, relativos a aspectos linguísticos do texto.</p><p>Na linha, o emprego da preposição “a” em “ao contato com outras crianças” indica a possibilidade de</p><p>emprego do acento indicativo de crase no “a” que antecede “atividades pedagógicas”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 43: AVANÇASP - Texto</p><p>Peladas</p><p>Armando Nogueira</p><p>Esta pracinha sem aquela pelada virou uma chatice completa: agora, é uma babá que passa,</p><p>empurrando, sem afeto, um bebê de carrinho, é um par de velhos que troca silêncios num banco sem</p><p>encosto. E, no entanto, ainda ontem, isso aqui fervia de menino, de sol, de bola, de sonho: “Eu jogo</p><p>na linha! eu sou o Lula!; no gol, eu não jogo, tô com o joelho ralado de ontem; vou ficar aqui atrás:</p><p>entrou aqui, já sabe”. Uma gritaria, todo mundo se escalando, todo mundo querendo tirar o selo da</p><p>bola, bendito fruto de uma suada vaquinha. Oito de cada lado e, para não confundir, um time fica</p><p>como está; o outro joga sem camisa. Já reparei uma coisa: bola de futebol, seja nova, seja velha, é</p><p>um ser muito compreensivo que dança conforme a música: se está no Maracanã, numa decisão de</p><p>título, ela rola e quiçá com um ar dramático, mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés</p><p>de Gérson ou nas mãos de um gandula. Em compensação, num racha de menino ninguém é mais</p><p>sapeca: ela corre para cá, corre para lá, quica no meio-fio, para de estalo no canteiro, lambe a canela</p><p>de um, deixa-se espremer entre mil canelas, depois escapa, rolando, doida, pela calçada. Parece um</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>bichinho. Aqui, nessa pelada inocente é que se pode sentir a pureza de uma bola. Afinal, trata-se de</p><p>uma bola profissional, uma número cinco, cheia de carimbos ilustres: “Copa Rio-Oficial”, “FIFA –</p><p>Especial”. Uma bola assim, toda de branco, coberta de condecorações por todos os gomos (gomos</p><p>hexagonais!), jamais seria barrada em recepção do</p><p>Itamaraty. No entanto, aí está ela, correndo para</p><p>cima e para baixo, na maior farra do mundo, disputada, maltratada até, pois, de quando em quando,</p><p>acertam-lhe um bico, ela sai zarolha, vendo estrelas, coitadinha. Racha é assim mesmo: tem bico, mas</p><p>tem também sem-pulo de craque como aquele do Tona, que empatou a pelada e que lava a alma de</p><p>qualquer bola. Uma pintura. Nova saída. Entra na praça batendo palmas como quem enxota galinha no</p><p>quintal. É um velho com cara de guarda-livros que, sem pedir licença, invade o universo infantil de</p><p>uma pelada e vai expulsando todo mundo. Num instante, o campo está vazio, o mundo está vazio. Não</p><p>deu tempo nem de desfazer as traves feitas de camisas. O espantalho-gente pega a bola, viva, ainda,</p><p>tira do bolso um canivete e dá-lhe a primeira espetada. No segundo golpe, a bola começa a sangrar.</p><p>Em cada gomo o coração de uma criança.</p><p>In: Os melhores da crônica brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977</p><p>Em: “mantendo sempre a mesma pose adulta, esteja nos pés de Gérson”... A preposição destacada</p><p>tem valor semântico de:</p><p>a) origem.</p><p>b) posse.</p><p>c) lugar.</p><p>d) procedência.</p><p>e) material.</p><p>Questão 44: AVANÇASP - Assinale a alternativas que preenche, corretamente, as lacunas:</p><p>O deputado dirigiu-se sua sessão e pôs-se discursar todas as pessoas que ali estavam.</p><p>a) à / à / à.</p><p>b) a / à / à.</p><p>c) à / a / a.</p><p>d) a / a / à.</p><p>e) à / a / à.</p><p>Questão 45: VUNESP - Pela primeira vez, cientistas conseguiram cultivar sementes em solo lunar,</p><p>em amostras trazidas pela Nasa em missões em 1969 e 1972, um feito que alimenta a expectativa de</p><p>usar plantas terrestres para sustentar postos humanos em outros planetas.</p><p>Os pesquisadores afirmaram que plantaram sementes de uma erva daninha chamada “Arabidopsis</p><p>thaliana” em 12 pequenos recipientes do tamanho de um dedal, cada um com uma pequena</p><p>quantidade de solo lunar, e observaram-nas brotar e crescer. A superfície lunar, com suas partículas</p><p>afiadas e falta de material orgânico, é muito diferente do solo terrestre, então não se sabia se as</p><p>sementes germinariam.</p><p>“Quando vimos pela primeira vez aquela abundância de brotos verdes em todas as amostras, ficamos</p><p>maravilhados”, disse a professora de ciências hortícolas, Anna-Lisa Paul, da Universidade da Flórida.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>“As plantas podem crescer em solo lunar. Essa simples declaração é extraordinária e abre portas para</p><p>futuras explorações usando recursos existentes na lua e provavelmente em Marte”, disse Paul.</p><p>Todas as sementes germinaram e não houve diferenças externas nos primeiros estágios de crescimento</p><p>em relação a sementes plantadas em cinzas vulcânicas da Terra com composições e tamanho de</p><p>partícula semelhantes.</p><p>Plantas terrestres podem ajudar as pessoas a estabelecerem postos em locais como a lua e Marte,</p><p>como mostrado no filme “Perdido em Marte” de 2015, quando um astronauta cultiva batatas no</p><p>Planeta Vermelho.</p><p>(Tyles Jones. Forbes. 13/05/2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte frase:</p><p>Para não incorrer problemas _________ durante o experimento, cientistas reproduziram ________</p><p>mesmas condições observadas no solo lunar, recorrendo ________ cinzas vulcânicas.</p><p>a) de … às … a</p><p>b) a … das … às</p><p>c) em … as … a</p><p>d) a … nas … das</p><p>e) os … às … nas</p><p>Questão 46: AVANÇASP - Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços da frase a</p><p>seguir.</p><p>Informe _____ presidente ______ muitos candidatos aspiram ____ cargo de assistente social.</p><p>a) ao – de que – ao.</p><p>b) ao – de que – o.</p><p>c) ao – que – ao.</p><p>d) ao – que – o.</p><p>e) o – de que – o.</p><p>Questão 47: QUADRIX - Texto para o item.</p><p>Pela primeira vez, cientistas conseguiram imprimir um coração com células de tecido humano. O</p><p>relato sobre o feito, realizado por uma equipe da Universidade de Tel Aviv, em Israel, foi publicado na</p><p>revista Advanced Science, em 15/4/2019.</p><p>O coração 3D foi criado com células de um paciente. Os pesquisadores israelenses fizeram uma</p><p>pequena biópsia do tecido adiposo, removeram todas as células e as separaram do colágeno e de</p><p>outros biomateriais, depois, o material foi reprogramado para atuar como células cardíacas e de vasos</p><p>sanguíneos.</p><p>O resultado foi um coração “muito básico”, de acordo com o professor Tal Dvir, um dos responsáveis</p><p>pela pesquisa. “As células se contraíram, mas o coração completo não bombeou. Precisamos</p><p>desenvolvê-lo mais. O próximo desafio é amadurecer essas células e ajudá-las a se comunicarem entre</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>si, de forma que se contraiam juntas. É preciso ensinar as células a se comportarem adequadamente”,</p><p>disse o cientista. O próximo passo será descobrir como criar células suficientes para reproduzir um</p><p>coração humano, em tamanho real.</p><p>O estudo abre portas para que, no futuro, pacientes não precisem mais esperar por transplantes, nem</p><p>se preocupar com a rejeição do organismo, já que os órgãos serão impressos a partir de células do</p><p>próprio paciente.</p><p>Internet: <www.metropoles.com/saúde> (com adaptações).</p><p>Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.</p><p>a supressão da preposição “de”, em “de vasos sanguíneos” não causaria prejuízo ao sentido original do</p><p>texto, mas as relações sintáticas na oração seriam alteradas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 48: Instituto ACCESS - Texto</p><p>Terra tem asteroide de 1,2 km que a segue em sua órbita</p><p>Graças a dados do telescópio Soar, observatório do qual o Brasil é sócio majoritário no Chile,</p><p>pesquisadores confirmaram que a Terra tem um asteroide de 1,2 km de diâmetro que acompanha o</p><p>planeta em sua órbita ao redor do Sol.</p><p>Muito tem sido dito sobre os pontos de libração (ou lagrangianos) de um sistema como o Terra-Sol,</p><p>agora que o Telescópio Espacial James Webb se instalou em um deles, o L2, localizado a 1,5 milhão de</p><p>km da Terra, acompanhando o planeta em seu passeio pelo carrossel solar. Mas outros dois pontos do</p><p>mesmo tipo, L4 e L5, ficam exatamente na órbita terrestre, a 60 graus do planeta, um adiante e outro</p><p>atrás.</p><p>Eles servem, assim como os demais, como uma espécie de estacionamento natural, em que a</p><p>gravidade dos dois astros (Sol e Terra, no caso) se contrabalança para estabilizar objetos ali</p><p>localizados. Vale para naves, como o Webb, e também para asteroides, que, quando param por lá, são</p><p>chamados de troianos.</p><p>O termo foi originalmente usado para descrever os pedregulhos que ficam nos pontos L4 e L5 do</p><p>sistema Júpiter-Sol, acompanhando o planeta gigante em sua órbita. Mas em tese qualquer mundo</p><p>com massa suficiente pode tê-los. Com efeito, há troianos associados a todos os gigantes gasosos e a</p><p>quase todos os rochosos (só Mercúrio não teve ao menos um objeto desse tipo descoberto).</p><p>O primeiro troiano terrestre a ser achado foi o 2010 TK7, detectado, adivinhe só, em 2010. O segundo,</p><p>esmiuçado agora, pintou uma década depois, quando o telescópio Pan-Starrs1, no Havaí, descobriu o</p><p>2020 XL5. Mas, por ocasião de sua descoberta, era possível que fosse apenas um asteroide de</p><p>passagem, não um troiano.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Contudo, uma busca nas imagens de arquivo da DECam, câmera do projeto Dark Energy Survey,</p><p>revelou a posição do objeto em vários momentos entre 2012 e 2019. Somando-a às novas observações,</p><p>foi possível determinar a órbita e constatar que de fato ele acompanha a Terra – e assim o fará por</p><p>pelo menos mais uns 4.000 anos, até ser perturbado gravitacionalmente e pegar outro caminho.</p><p>Os dados do Soar em particular permitiram estimar o tamanho e a composição do 2020 XL5. Trata-se</p><p>de um asteroide tipo C, rico em carbono, e seu diâmetro é dos grandões. Com 1,2 km, ele tem o triplo</p><p>do tamanho do 2010 TK7. Ambos estão localizados</p><p>no L4, um ponto lagrangiano que viaja à frente da</p><p>Terra em sua órbita. No L5, que vem na esteira do trajeto do planeta em torno do Sol, ainda não</p><p>encontraram nada.</p><p>O resultado foi publicado no periódico Nature Communications e pode ser só mais um em uma lista: é</p><p>bem possível que a Terra tenha outros troianos esperando para ser descobertos. Marte, apesar de</p><p>muito menor, tem pelo menos nove (e possivelmente 14, se contarmos os objetos ainda não listados</p><p>oficialmente como troianos). Facilita, nesse caso, estar perto de um grande repositório, o cinturão de</p><p>asteroides.</p><p>(Salvador Nogueira.</p><p>https://www1.folha.uol.com.br/blogs/mensageiro-sideral/2022/02/terra-tem-asteroide-de-12-km-que-a-segue-em-sua-orbita.shtml</p><p>. Fevereiro de 2022)</p><p>“Vale para naves, como o Webb, e também para asteroides, que, quando param por lá, são chamados</p><p>de troianos.” (3º parágrafo)</p><p>No segmento acima, há quantas ocorrências de preposição?</p><p>a) Duas.</p><p>b) Três.</p><p>c) Quatro.</p><p>d) Cinco.</p><p>Questão 49: IDECAN - Texto I</p><p>Três anos após tragédia, adoecimento mental preocupa Brumadinho (MG)</p><p>Três anos após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, a</p><p>população de Brumadinho, em Minas Gerais, ainda lida com os transtornos psicológicos deixados pela</p><p>tragédia.</p><p>Segundo levantamento da prefeitura da cidade, o consumo de medicamentos ansiolíticos e</p><p>antidepressivos cresceu na cidade desde a tragédia. Em 2021, o uso desse tipo de remédio foi 31,4%</p><p>maior que em 2018, ano anterior ao rompimento da barragem.</p><p>Para alguns medicamentos, como a sertralina, utilizada no tratamento de depressão, a distribuição</p><p>teve um aumento de 103% em 2021, em relação a 2018.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Outro elemento de atenção são os casos de tentativa de suicídio e automutilação. Em 2018, foram</p><p>registrados 27 casos na cidade. Nos anos seguintes, houve um aumento nesse tipo de ocorrência, sendo</p><p>registrados 50 casos em 2019, 47 casos em 2020 e 146 casos em 2021.</p><p>De acordo com Eduardo Callegari, secretário de saúde de Brumadinho, os casos de violência doméstica</p><p>e familiar também aumentaram nos últimos anos. Além disso, o consumo de álcool e drogas é outro</p><p>ponto de atenção para a administração da cidade.</p><p>"O impacto da tragédia é muito mais amplo e duradouro do que as pessoas imaginam", afirma</p><p>Callegari.</p><p>De acordo com a psicóloga Aline Dutra de Lima, por ser algo inesperado para a população, esse tipo de</p><p>tragédia pode fazer com que pessoas que lidam com problemas psicológicos tenham momentos de</p><p>crise intensificados.</p><p>Aline coordenou a equipe de psicólogos da ONG NaAção em Brumadinho após o rompimento da</p><p>barragem. Em sua atuação ela também percebeu o aumento das tentativas de suicídio e do índice de</p><p>medicalização da população de Brumadinho.</p><p>Segundo ela, após um tempo, as pessoas começam a voltar a suas vidas normais, mas esse processo</p><p>pode ser lento devido ao luto envolvido.</p><p>A ONG desenvolveu ações como fornecimento de terapia e grupos terapêuticos, oficinas e cursos</p><p>profissionalizantes para a população. Segundo a psicóloga, um fator que ajuda na superação desse tipo</p><p>de situação é a união da comunidade em um sentimento de retomada.</p><p>Além disso, outro elemento importante, e muitas vezes negligenciado pelo poder público e pelas</p><p>pessoas, é a prevenção da saúde mental.</p><p>"Falta incentivo para a prevenção. Infelizmente, não tem em grande escala. Ainda existe um</p><p>preconceito muito grande em relação à saúde mental e à busca por ajuda de psicólogos e psiquiatras",</p><p>afirma Aline.</p><p>Desde o rompimento da barragem, em janeiro de 2019, a prefeitura também ampliou os atendimentos</p><p>psicológicos e psiquiátricos na cidade. Os serviços são disponibilizados em todas as unidades de saúde</p><p>da família, bem como nos centros de atenção psicossocial.</p><p>“Ampliamos o número de profissionais na rede, para conseguir atender a demanda do município. A</p><p>gente não tem uma previsão de quando vai conseguir controlar essa situação no município porque as</p><p>pessoas ainda sentem isso até hoje. E não apenas as pessoas que perderam familiares; de certa forma,</p><p>atingiu a cidade como um todo", afirma o secretário de saúde.</p><p>O levantamento sobre o uso de medicamentos controlados é utilizado como uma forma de</p><p>monitoramento da situação.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Segundo a prefeitura, não há pretensão de redução desses serviços. De acordo com o secretário,</p><p>apesar do aumento na demanda, a prefeitura tem conseguido manter o fornecimento das medicações</p><p>com recursos próprios.</p><p>Segundo ele, um exemplo para as ações de atenção à saúde mental é a cidade de Mariana, que mais</p><p>de seis anos após o rompimento da barragem ainda demanda cuidados com a assistência psicológica da</p><p>população.</p><p>(Isac Godinho. Folha de S.Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/01/tres-anos-apos-</p><p>tragedia-adoecimento-mental-preocupa-brumadinho-mg.shtml?origin=folha. Janeiro de 2022.)</p><p>Segundo ele, um exemplo para as ações de atenção à saúde mental é a cidade de Mariana, que mais</p><p>de seis anos após o rompimento da barragem ainda demanda cuidados com a assistência psicológica da</p><p>população.</p><p>No período acima, há quantas ocorrências de preposição?</p><p>a) Seis.</p><p>b) Nove.</p><p>c) Sete.</p><p>d) Oito.</p><p>ANULADA - Questão 50: IBADE - A questão desta prova se fundamentam em pequenos textos e</p><p>pretendem avaliar a competência gramatical dos candidatos.</p><p>Uma preposição pode estar presente numa frase ou por exigência de um termo anterior (regência), ou</p><p>por uma necessidade de dar uma informação no texto, sem exigência de um termo anterior. A frase</p><p>abaixo em que a preposição DE é exigida por um outro vocábulo que a antecede é:</p><p>a) A necessidade de uma consulta ao livro preocupava o aluno.</p><p>b) A necessidade de dinheiro trouxe dificuldades à família.</p><p>c) A necessidade de comparecer fez com que chamasse um táxi.</p><p>d) A necessidade de alguns devia incomodar a todos.</p><p>e) A necessidade de mais tempo era visível.</p><p>Questão 51: Instituto Darwin - TEXTO 1</p><p>Fake news atingem 85% das mensagens sobre coronavírus checadas pelo Ministério da Saúde</p><p>Por: Folhapress em 29/02/20 às 09H58, atualizado em 29/02/20 às 10H05</p><p>Foram identificadas 41 tipos de mensagens mais recorrentes sobre o tema. O uso de vitaminas e chás</p><p>que alegam curar a doença é a fake news mais comum.</p><p>Corona vírus veio do inseticida? Paciente com Corona vírus curada em 24 horas com medicamentos de</p><p>Aids? Corona vírus eliminado com tigela de água de alho bem fervida? O Ministério da Saúde alerta:</p><p>tudo isso é fake news.</p><p>Essas mensagens fazem parte de um grupo de correntes, "notícias" e áudios ligados ao novo</p><p>coronavírus recebidos pela pasta no último mês, por meio do serviço "Saúde sem fake news", criado</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>para analisar notícias falsas. Não é pouca coisa. De 6.500 mensagens recebidas e analisadas entre 22</p><p>de janeiro e 27 de fevereiro, 90% eram relacionadas ao novo vírus.</p><p>Desse total ligado ao Coronavírus, 85% eram falsas. Os dados são de balanço divulgado nessa</p><p>sexta-feira (28). Segundo o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, foram</p><p>identificadas 41 tipos de mensagens mais recorrentes sobre o tema. O uso de vitaminas e chás que</p><p>alegam curar a doença é a mais comum. "E sempre são notícias falsas, porque nenhuma dessas</p><p>indicações tem comprovação científica de que possa ser benéfica para quem está com Corona vírus",</p><p>diz Gabbardo. Também é frequente o recebimento de mensagens com teorias da conspiração de que o</p><p>vírus teria sido criado em laboratório ou disseminado deliberadamente- tudo isso é falso, afirma a</p><p>pasta. Em janeiro, quando o maior número de casos novos ainda era concentrado no China e havia</p><p>menos informação sobre o vírus, também era</p><p>comum o envio de vídeos e fotos de pessoas caindo e</p><p>desmaiando nas ruas –o problema é que tudo era "fake", de novo. "São vídeos que tinham sido</p><p>publicados muito antes do aparecimento do Coronavírus", afirma o secretário. A pasta costuma colocar</p><p>um carimbo de "isto é fake news" para informar quais notícias são falsas e "isso é verdadeiro" para as</p><p>já checadas e confirmadas. O número para recebimento das mensagens é (61) 99289-4640.</p><p>Nas últimas semanas, a Organização Mundial de Saúde tem apontado as fake news como um dos</p><p>principais desafios em relação ao novo Corona vírus. A orientação é que pessoas busquem informações</p><p>em fontes oficiais.</p><p>MANUAL PARA NÃO PROPAGAR FAKE NEWS</p><p>- Busque a fonte original;</p><p>- Faça uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos;</p><p>- Cheque a data: a "novidade" pode ser antiga;</p><p>- Leia a notícia inteira;</p><p>- Cheque o histórico de quem publicou;</p><p>- Se a notícia não tem fonte, não repasse.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/coronavirus/2020/02/29/NWS,132097,70,1668,NOTICIAS,2190-FAKE-NEWS-ATINGEM-</p><p>DAS-MENSAGENS-SOBRE-CORONAVIRUS-CHECADAS-PELO-MINISTERIO-SAUDE.aspx (Acesso em 03/03/2020)</p><p>Em: “A pasta costuma colocar um carimbo de "isto é fake news" para informar quais notícias são falsas</p><p>e "isso é verdadeiro" para as já checadas e confirmadas.”, o termo grifado poderia ser substituído sem</p><p>alteração de sentido em:</p><p>a) pois</p><p>b) a fim de</p><p>c) à medida que</p><p>d) logo</p><p>Questão 52: FCC -</p><p>O futuro encolheu</p><p>Nós, modernos, acordando, voltamo-nos sobretudo para o futuro. Definimo-nos pela capacidade de</p><p>mudança − não pelo que somos, mas pelo que poderíamos vir a ser: projetos e potencialidades. O</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>tempo de nossa vida é o futuro. Em nossos despertares cotidianos, podemos ter uma experiência</p><p>fugaz e minoritária do presente, mas é a voz do futuro que nos acorda e nos faz sair da cama.</p><p>A questão é: qual futuro? Ele pode ser de longo prazo: desde o apelo do dever de produzir um mundo</p><p>mais justo até o medo das águas que subirão por causa do efeito estufa. Ou então ele pode ser</p><p>imediato: as tarefas do dia que começa, as necessidades do fim do mês, a perspectiva de um encontro</p><p>poucas horas mais tarde.</p><p>Do século 17 ao começo do século 20, o tempo dominante na experiência de nossa cultura parece ter</p><p>sido um futuro grandioso − projetos coletivos a longo prazo. Hoje prevalece o futuro dos afazeres</p><p>imediatos. Nada de utopia, somente a agenda do dia. Afinal, aqueles futuros de outrora, gloriosos,</p><p>revelaram-se como barbáries do século.</p><p>Ainda assim, o futuro encolhido de hoje parece um pouco inquietante. É que o futuro não foi</p><p>inventado só para espantar a morte. O futuro nos serve também para impor disciplina ao presente.</p><p>Ele é nosso árbitro moral. Esperamos dele que avalie nossos atos. Em suma: a qualidade de nossos</p><p>atos de hoje depende do futuro com o qual sonhamos. Nossa conduta tenta agradar ao tribunal que</p><p>nos espera. Receio que futuros muito encolhidos comandem vidas francamente mesquinhas.</p><p>(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 88-89)</p><p>É inteiramente regular o emprego do termo sublinhado na frase:</p><p>a) Os dias futuros, aos quais se reconhece o direcionamento das nossas vidas, são cada vez mais</p><p>inquietantes.</p><p>b) As tarefas do cotidiano, que seu valor antigamente era tido como mesquinho, fecham hoje o</p><p>sentido do nosso futuro.</p><p>c) O efeito estufa é um fenômeno à que se associa a catástrofe da subida das águas e da submersão</p><p>de cidades.</p><p>d) Há, segundo o autor do texto, a necessidade de discernir o futuro sob o qual comando</p><p>orientaremos nossa vida.</p><p>e) Eram coletivos os projetos de que os antigos se valiam para alimentarem as mais gloriosas utopias.</p><p>Questão 53: FCC -</p><p>O lugar onde a gente morava quase só tinha bicho</p><p>solidão e árvores.</p><p>Meu avô namorava a solidão.</p><p>Ele era um florilégio de abandono.</p><p>De tudo que me restou sobre aquele avô foi esta</p><p>imagem: ele deitado na rede com a sua namorada, mas</p><p>se a gente o retirasse da rede por alguma necessidade,</p><p>a solidão ficava destampada.</p><p>Oh, a solidão destampada!</p><p>Essa imagem da solidão que ficara dentro de mim por</p><p>anos.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Ah, o pai! O pai vaquejava e vaquejava.</p><p>Ele tinha um olhar soberbo de ave.</p><p>E nos ensinava a liberdade.</p><p>A gente então saía vagabundeando pelos matos sem aba.</p><p>Chegou que alcançamos a beira de um rio.</p><p>A manhã estava pousada na beira do rio desaberta moda</p><p>um pássaro.</p><p>Nessa hora já o morro encostava no sol.</p><p>Logo adiante vimos um quati a lamber um osso de ema.</p><p>A tarde crescia por dentro do mato.</p><p>(b)</p><p>O lugar nos perdera de rumo.</p><p>A gente se sentia como um pedaço de formiga perdida</p><p>na estrada.</p><p>Bernardo completava o abandono.</p><p>Logo encontramos uma criame de caracóis nas areias do rio.</p><p>Quase todos os caracóis eram viúvos de suas lesmas.</p><p>Contam que os urubus, finórios, desciam naquele lugar</p><p>para degustar as lesmas vivas.</p><p>(e)</p><p>Se diz que este recanto teria sido um pedaço do</p><p>Mar de Xaraiés.</p><p>Na beira da noite a gente estava sem rumo.</p><p>(c)</p><p>Bernardo apareceu e disse que vento é cavalo.</p><p>Então montamos na garupa do vento e logo chegamos em casa.</p><p>(d)</p><p>A mãe aflitíssima estava.</p><p>Ela cuidava de todos: lavava, passava e cozinhava para todos.</p><p>Porém à noite a mãe ainda encontrava uma horinha para o seu violino.</p><p>Ela tocava para nós Vivaldi.</p><p>E a gente ficava pendurado em lágrimas.</p><p>Um dia que outro contei para a Mãe que tinha visto</p><p>um passarinho a mastigar um pedaço de vento. A Mãe</p><p>disse outra vez: Já vem você com suas visões!</p><p>(a)</p><p>Isso é</p><p>travessura de sua imaginação.</p><p>É a voz de Deus que habita nas crianças, nos passarinhos</p><p>e nos tontos.</p><p>A infância da palavra.</p><p>(Adaptado de: BARROS, Manoel de. Menino do mato. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015)</p><p>Considerando o contexto, expressa sentido de finalidade o termo sublinhado em:</p><p>a) “disse outra vez: Já vem você com suas visões!”</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) “A tarde crescia por dentro do mato.”</p><p>c) “Na beira da noite a gente estava sem rumo.”</p><p>d) “Então montamos na garupa do vento e logo chegamos / em casa.”</p><p>e) “Contam que os urubus, finórios, desciam naquele lugar / para degustar as lesmas vivas.”</p><p>Questão 54: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG4A1-I</p><p>O dano ambiental não apresenta um conceito previsto no ordenamento jurídico brasileiro,</p><p>provavelmente pela dificuldade de se concentrar, em uma única definição, a complexidade e a</p><p>amplitude do referido instituto, de forma a uniformizar tal ocorrência. A doutrina assevera que é a</p><p>poluição que, ultrapassando os limites do desprezível, causa alterações adversas no ambiente, e que o</p><p>fato de que ela seja capaz de provocar um desvalor ambiental merece reflexão. Assevera, ainda, que</p><p>o dano ambiental, isto é, a consequência gravosa ao meio ambiente de um ato ilícito, não se</p><p>apresenta como uma realidade simples.</p><p>Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos</p><p>que a executam a reparação dos danos causados, já que a Constituição Federal de 1988 reconhece tal</p><p>obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio</p><p>ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma</p><p>da lei”.</p><p>Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação</p><p>também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que prevê a necessidade de</p><p>recuperar as áreas degradadas por suas atividades.</p><p>Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele</p><p>tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da amalgamação, em que o mercúrio</p><p>DE que, no Brasil, mais jovens fumaram maconha do que gente comeu carne;</p><p>d) Os gerentes do banco, como diz o ditado, estão mais perdidos que cachorro em dia DE mudança;</p><p>e) Beijar a boca DE uma mulher bonita é fácil.</p><p>Questão 5: CEBRASPE (CESPE) - A tecnologia finalmente está derrubando os muros do</p><p>tradicionalismo que envolve o mundo do direito. Cercado de costumes e hábitos por todos os lados, o</p><p>direito e seus operadores têm a fama de serem apegados a formalismos, praxes e arcaísmos</p><p>resistentes a mudanças mais radicais. São práticas persistentes, passadas adiante por gerações e</p><p>cultivadas como se necessárias para manter a integridade e a operacionalidade costumeira do sistema.</p><p>Nem mesmo o hermético universo do direito resistiu às mudanças tecnológicas trazidas pela rede</p><p>mundial de computadores e pela possibilidade do uso de softwares de inteligência artificial para</p><p>análise de grandes volumes de dados.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Novidades cuja aplicação foi impulsionada pelo incessante crescimento de demandas judiciais e pela</p><p>necessidade de implementar e efetivar o sistema de precedentes qualificados.</p><p>Todas essas inovações, sem dúvida nenhuma, transformaram o sistema de justiça como o conhecíamos</p><p>e o cotidiano dos operadores do direito.</p><p>O direito, o processo decisório e os julgamentos são eminentemente de natureza humana e dependem</p><p>do ser humano para serem bem realizados. Assim, mesmo que os avanços tecnológicos sejam</p><p>inevitáveis, todas as inovações eletrônicas e virtuais devem sempre ser implementadas com</p><p>parcimônia e vistas com muito cuidado, não apenas para sempre permitirem o exercício de direitos e</p><p>garantias, mas também para não restringirem — e, sim, ampliarem — o acesso à justiça e, sobretudo,</p><p>para manterem a insubstituível humanidade da justiça.</p><p>Rafael Muneratti. Justiça virtual e acesso à justiça. In: Revista da Defensoria</p><p>Pública do Estado do Rio Grande do Sul, ano 12, v. 1, n.º 28, 2021 (com adaptações).</p><p>Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.</p><p>No texto, a preposição “para”, em suas três ocorrências, veicula uma ideia de finalidade.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 6: FUNDATEC - Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do</p><p>texto estão citados na questão.</p><p>Para entender a gestão do SUS: antecedentes</p><p>Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a assistência à saúde no país tinha uma estreita</p><p>vinculação com as atividades previdenciárias, e o caráter contributivo do sistema de então gerava uma</p><p>divisão da população brasileira em dois grandes grupos (além da pequena parcela da população que</p><p>podia pagar os serviços de saúde por sua própria conta): previdenciários e não previdenciários.</p><p>Essa divisão, que é profundamente injusta do ponto de vista social, separava a população brasileira em</p><p>cidadãos de 1ª e de 2ª classe. Os de 1ª classe, representados pelos contribuintes da previdência,</p><p>tinham, mesmo com as dificuldades inerentes ao sistema de então, um alcance mais amplo à</p><p>assistência à saúde, dispondo de uma rede de serviços e prestadores de serviços ambulatoriais e</p><p>hospitalares providos pela previdência social por meio do INAMPS. Os de 2ª classe, representados pelo</p><p>restante da população brasileira, os não previdenciários, tinham um acesso bastante limitado à</p><p>assistência à saúde – normalmente restrito às ações dos poucos hospitais públicos e às atividades</p><p>filantrópicas de determinadas entidades assistenciais.</p><p>Essa lógica de estruturação e financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das</p><p>evidentes d.is..criminações dela decorrentes, determinava uma lógica de divisão de papéis e</p><p>competências dos diversos órgãos públicos envolvidos com a questão de saúde.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Dessa forma, o Ministério da Saúde (MS) e as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios</p><p>desenvolviam, fundamentalmente, ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com</p><p>destaque para as campanhas de vacinação e controle de endemias. A atuação desses entes públicos na</p><p>prestação de assistência à saúde era bastante limitada, restringindo-se a ações desenvolvidas por</p><p>alguns poucos hospitais próprios e pela Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) e</p><p>dirigidas à população não previdenciária – os chamados indigentes. Esses indigentes tinham ainda, por</p><p>uma atividade caritativa, atendimento em serviços assistenciais de saúde que eram prestados por</p><p>instituições de caráter filantrópico, como as chamadas Santas Casas.</p><p>Já na assistência à saúde, a grande atuação do poder público se dava pela Previdência Social –</p><p>inicialmente pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e depois pelo Instituto Nacional de</p><p>Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), autarquia do Ministério da Previdência e Assistência</p><p>Social. As ações desenvolvidas pelo INAMPS – que tinham caráter contributivo – beneficiavam apenas os</p><p>trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes, os chamados</p><p>previdenciários. Não havia, portanto, caráter universal na atuação dessa autarquia. O INAMPS aplicava</p><p>nos Estados, por intermédio de suas Superintendências Regionais, recursos para que a assistência à</p><p>saúde fosse de modo mais ou menos proporcional ao volume de beneficiários e..x.istente e a</p><p>assistência prestada se dava por meio de serviços próprios (postos de assistência médica e hospitais</p><p>próprios) e de uma vasta rede de serviços, ambulatoriais e hospitalares, contratados para a prestação</p><p>de serviços.</p><p>Toda esta situação – a de..s.articulação dos serviços de saúde da época e os evidentes prejuízos à</p><p>saúde da população decorrentes do modelo vigente naquela época – começou a gerar no seio da</p><p>comunidade de profissionais da saúde, de sanitaristas e da própria sociedade brasileira, um</p><p>movimento na direção de uma reforma sanitária e de uma transformação dos paradigmas do sistema</p><p>de saúde. Dentro desse processo e como prenúncio das profundas mudanças que estavam por vir, o</p><p>INAMPS adotou uma série de medidas que aproximavam sua ação de uma cobertura universal de</p><p>clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da carteira do INAMPS para o atendimento nos</p><p>hospitais próprios e conveniados da rede pública.</p><p>(Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf – texto adaptado especialmente para esta</p><p>prova).</p><p>Assinale a alternativa que indica o número correto de preposições presentes no trecho a seguir,</p><p>incluindo as que possam aparecer contraídas com outras palavras. “Essa lógica de estruturação e</p><p>financiamento das atividades de atenção e assistência à saúde, além das evidentes d...criminações</p><p>dela decorrentes”</p><p>a) 3.</p><p>b) 4.</p><p>c) 5.</p><p>d) 6.</p><p>e) 7.</p><p>Questão 7: SELECON -</p><p>Um alerta contemporâneo</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela</p><p>não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento,</p><p>para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental</p><p>sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique</p><p>o que não conseguimos explicar até agora.</p><p>O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o</p><p>nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada</p><p>fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar</p><p>errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.</p><p>Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos</p><p>adere ao ouro, formando um amálgama.</p><p>Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da</p><p>biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens minerais e na ausência de</p><p>determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo</p><p>modificam as condições ideais do hábitat desses animais, tanto no que se refere à degradação da área</p><p>quanto no tocante à poluição sonora.</p><p>Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a</p><p>permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa permissão facilita o</p><p>monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá</p><p>ensejar a responsabilização de quem degradou e não recuperou a área utilizada para a mineração, o</p><p>que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio</p><p>ambiente.</p><p>Internet: <http://ojs.unimar.br> (com adaptações).</p><p>A expressão “em que” (segundo período do quarto parágrafo) poderia ser substituída, com</p><p>manutenção das ideias e da correção gramatical do texto CG4A1-I, por</p><p>a) que.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) cujo.</p><p>c) no qual.</p><p>d) onde.</p><p>e) o qual.</p><p>Questão 55: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG4A1-I</p><p>O dano ambiental não apresenta um conceito previsto no ordenamento jurídico brasileiro,</p><p>provavelmente pela dificuldade de se concentrar, em uma única definição, a complexidade e a</p><p>amplitude do referido instituto, de forma a uniformizar tal ocorrência. A doutrina assevera que é a</p><p>poluição que, ultrapassando os limites do desprezível, causa alterações adversas no ambiente, e que o</p><p>fato de que ela seja capaz de provocar um desvalor ambiental merece reflexão. Assevera, ainda, que</p><p>o dano ambiental, isto é, a consequência gravosa ao meio ambiente de um ato ilícito, não se</p><p>apresenta como uma realidade simples.</p><p>Por ser reconhecida como uma atividade de significativo impacto ambiental, a mineração impõe aos</p><p>que a executam a reparação dos danos causados, já que a Constituição Federal de 1988 reconhece tal</p><p>obrigação quando afirma que “Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio</p><p>ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma</p><p>da lei”.</p><p>Assim, como a atividade do garimpo é baseada na exploração dos recursos minerais, tal obrigação</p><p>também se estende aos garimpeiros e é reiterada pela legislação, que prevê a necessidade de</p><p>recuperar as áreas degradadas por suas atividades.</p><p>Até os dias de hoje, o mercúrio ainda é utilizado de forma desordenada nas atividades minerárias. Ele</p><p>tem a função de auxiliar na separação do ouro pelo processo da amalgamação, em que o mercúrio</p><p>adere ao ouro, formando um amálgama.</p><p>Algumas consequências ambientais decorrentes da lavra garimpeira consistem na redução da</p><p>biodiversidade, na alteração da paisagem e da quantidade dos bens minerais e na ausência de</p><p>determinados seres vivos, como mamíferos e aves, pois os instrumentos utilizados no garimpo</p><p>modificam as condições ideais do hábitat desses animais, tanto no que se refere à degradação da área</p><p>quanto no tocante à poluição sonora.</p><p>Logo, uma vez que o garimpo produz impactos no meio ambiente, o garimpeiro deve pleitear a</p><p>permissão para o exercício da atividade junto ao governo federal. Essa permissão facilita o</p><p>monitoramento da área em que se desenvolverá a extração de minérios, e, posteriormente, poderá</p><p>ensejar a responsabilização de quem degradou e não recuperou a área utilizada para a mineração, o</p><p>que se faz essencial, em virtude dos impactos negativos gerados e dos danos causados ao meio</p><p>ambiente.</p><p>Internet: <http://ojs.unimar.br> (com adaptações).</p><p>A coerência e a correção gramatical do texto CG4A1-I seriam mantidas caso a expressão “em virtude</p><p>dos” (último período do último parágrafo) fosse substituída por</p><p>a) dado os.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) em razão dos.</p><p>c) visto os.</p><p>d) devido os.</p><p>e) apesar dos.</p><p>Questão 56: CEBRASPE (CESPE) - Texto CG4A1-II</p><p>Em 13 de maio de 1888, o Estado brasileiro aboliu oficialmente a escravidão clássica, com a</p><p>assinatura, pela princesa Isabel, da Lei Áurea. Entretanto, tal ato estatal não significou sua extinção</p><p>no mundo dos fatos, pois, apesar da proibição da possibilidade jurídica de se exercer o direito de</p><p>propriedade sobre uma pessoa humana, o Estado deixou de implementar reformas sociais,</p><p>principalmente fundiárias e de inclusão social, que viabilizassem a reconstrução do país e, assim, a</p><p>superação do problema, especialmente o da reinserção da mão de obra outrora escrava no mercado de</p><p>trabalho livre e assalariado.</p><p>No período pós-abolição da escravidão clássica, as condições de miserabilidade dos escravos</p><p>recém-libertos permaneceram, especialmente pelo fato de os postos de trabalho assalariados serem</p><p>destinados aos imigrantes europeus, conjuntura essa que desenhava o perfil da escravidão</p><p>contemporânea. A fragilidade das leis que regulavam as relações de trabalho, à época, apesar de</p><p>protagonizarem a “liberdade de contratar”, sucumbia à realidade dos fatos, que submetia os</p><p>ex-escravos e demais campesinos vulneráveis à sujeição às mesmas condições de exploração</p><p>exacerbada do escravismo clássico colonial.</p><p>De forma semelhante ao retrato da escravidão do passado, a escravidão contemporânea consiste em</p><p>grave violação a direitos fundamentais, ao limitar a liberdade da pessoa humana do trabalhador,</p><p>atingindo-lhe o status libertatis e, com efeito, a sua dignidade. Vilipendia direitos mínimos e caros à</p><p>autodeterminação humana e viola valores e princípios sagrados e essenciais à sobrevivência distintiva</p><p>com relação aos seres irracionais e que alicerçam as balizas mínimas de dignidade.</p><p>A escravidão contemporânea deve ser concebida como a coisificação, o uso e o descarte de seres</p><p>humanos: o limite e o instrumento necessários para garantir o lucro máximo. Trata-se da</p><p>superexploração gananciosa do homem pela forma mais indigna possível: na escravidão dos dias</p><p>atuais, o ser humano é transformado em propriedade do seu semelhante, que está em uma posição de</p><p>classe economicamente superior – e isso ocorre a tal ponto que se anula o poder deliberativo da sua</p><p>função de trabalhador: ele pode até ter vontades, mas não pode realizá-las.</p><p>Internet: <https://acervo.socioambiental.org> (com adaptações).</p><p>No trecho “consiste em grave violação a direitos fundamentais” (primeiro período do terceiro</p><p>parágrafo do texto CG4A1-II), o termo “a” poderia ser corretamente substituído por</p><p>a) à.</p><p>b) os.</p><p>c) aos.</p><p>d) perante os.</p><p>e) contra.</p><p>Questão 57: FCM - CEFETMINAS - A questão se refere ao texto seguinte.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Entenda como o coronavírus pode mudar até nosso</p><p>jeito de falar português</p><p>Walter Porto</p><p>O novo coronavírus veio provocar abalos na nossa relação com quase tudo em volta, inclusive com uma</p><p>ferramenta de importância que nem sempre levamos em conta – as palavras. Termos que usávamos</p><p>raramente, como quarentena e pandemia, se tornaram correntes ‒ já que pela primeira vez a nossa</p><p>geração as vive na pele ‒ e outras expressões entraram com o pé na porta no léxico do dia a dia, caso</p><p>de “distanciamento social”, “achatar a curva” e, claro, o próprio “coronavírus”.</p><p>Já outras palavras renovaram sua relevância, ganhando novos significados. “Vacina” é um anseio</p><p>coletivo para o futuro, “gripe” se tornou um termo quase politizado, “peste” veio trotando de tempos</p><p>antigos para se tornar assombrosamente atual.</p><p>O jornal britânico The Guardian conta que o dicionário Oxford teve uma atualização extraordinária no</p><p>mês passado para adicionar palavras que tomaram o discurso global e entraram de supetão</p><p>na língua</p><p>inglesa, como “Covid-19”.</p><p>Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta. Como disse o linguista</p><p>português Vergílio Ferreira, “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa</p><p>assimilar ou recusar”, cuspindo alguns arranjos novos, engolindo outros. Me resta imaginar como será</p><p>o português depois dessas reviravoltas todas.</p><p>“Suponho que o que vai pegar mesmo é o que já pegou, o corona”, diz Deonísio da Silva, escritor e</p><p>professor. “O futuro a Deus pertence, mas é difícil alguém se referir, lembra a Covid? Lembra o Sars, o</p><p>coronavírus? A gente lembrará como os tempos do corona”. O próprio modo de chamar o vírus já é</p><p>objeto de rinha política e, como lembra Sheila Grillo, “as palavras nunca são neutras, sempre trazem</p><p>um recorte da realidade”.</p><p>Segundo o professor Deonísio da Silva, o desconhecido total, como uma situação de pandemia, faz com</p><p>que aceitemos passivamente a entrada de siglas e procedimentos científicos nas falas cotidianas</p><p>“como um valor absoluto” assim como a invasão dos neologismos, “que chegam à nossa casa mudando</p><p>tudo”. “Não é possível que não tenhamos outro modo de entregar coisas em casa que não seja o</p><p>'delivery'”, afirma ele. “Outra palavra que de repente ficou indispensável é o ‘home office’, quando os</p><p>portugueses, que adaptam muito, já usam o ‘teletrabalho.’”</p><p>Grillo lembra que, no esforço de tentar explicar fenômenos novos como este, é comum fazer</p><p>empréstimos de outras línguas e atualizar termos antigos. “Alguns desses termos são impostos meio na</p><p>marra”, diz o professor Pasquale Cipro Neto. “Isso é muito chato, quando o gerente do banco fala</p><p>comigo que tem um ‘call’, que ‘call’?” E nesses tempos em que a testagem em massa tem sido um</p><p>ponto focal de discussão, outro anglicismo tem dominado as notícias, o de que fulano “testou</p><p>positivo”. “É traduzido diretamente do inglês”, diz Pasquale. “Não dá para dizer que é errado, porque</p><p>o uso legitima a expressão, apesar de não ser a sintaxe portuguesa padrão. É uma tradução literal que</p><p>vigora.”</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Enquanto estamos no nosso "lockdown" particular, pedindo delivery pelo app, assistindo a lives e</p><p>fazendo binge-watching no streaming, as palavras que usamos ganham vida, amadurecem, apodrecem.</p><p>Sem que notemos, transformam-se.</p><p>Folha de São Paulo, Ilustrada, 1º mai. 2020. Adaptado.</p><p>A colocação pronominal e o emprego correto de elementos anafóricos contribuem para a coerência e a</p><p>coesão textuais.</p><p>A esse respeito, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.</p><p>( ) Na frase “Me resta imaginar como será o português depois dessas reviravoltas todas.”, o uso do</p><p>pronome proclítico destacado está de acordo com a língua culta.</p><p>( ) No período “... veio trotando de tempos antigos para se tornar assombrosamente atual.”, é</p><p>indiferente a colocação do pronome antes ou depois do verbo quando este vem regido da preposição</p><p>“para”.</p><p>( ) Em “... inclusive com uma ferramenta de importância que nem sempre levamos em conta – as</p><p>palavras. Termos que usávamos raramente, como quarentena e pandemia, se tornaram correntes ‒ já</p><p>que pela primeira vez a nossa geração as vive na pele.”, o pronome oblíquo anafórico em destaque</p><p>retoma o termo “correntes”.</p><p>De acordo com as afirmações, a sequência correta é</p><p>a) F, F, V.</p><p>b) F, V, F.</p><p>c) V, V, F.</p><p>d) F, V, V.</p><p>e) V, F, F.</p><p>Questão 58: MetroCapital - TEXTO</p><p>PHILIP SIDNEY (1554 – 1586)</p><p>Durante sua vida, Philip Sidney recebeu grande afeição pública e chegou a representar a essência do</p><p>cavalheirismo da época da rainha Elizabeth. De família influente, foi educado na Shrewsbury School e,</p><p>em seguida, no Christ Church, em Oxford, que abandonou antes de concluir. Tornou-se um eminente</p><p>cortesão da rainha Elizabeth I até 1580, quando caiu em desgraça por conta de uma carta infeliz para</p><p>a rainha, sendo forçado a deixar a corte por uma temporada.</p><p>Além da animada vida na corte, Sidney também era um dos maiores poetas de seu tempo e é</p><p>lembrado principalmente pelo conjunto de suas obras e pela influência que teve no desenvolvimento</p><p>da poesia inglesa. Astrophel and Stella é um de seus melhores trabalhos e uma das primeiras entre as</p><p>famosas sequências de sonetos ingleses. Foi inspirado por seu amor a Penelope Devereaux, que se</p><p>casou relutantemente com o lorde Rich em 1581. Sidney usou como base para o poema o modelo</p><p>italiano, famoso graças a Petrarca, mas alterou o esquema das rimas. Após sua saída corte, escreveu</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>The Countess of Pembroke’s Arcadia, para a irmã, Mary Sidney. Romance literário com tramas</p><p>entrelaçadas baseadas em uma descrição altamente idealizada da vida pastoral, Arcadia teve grande</p><p>influência e popularidade. William Shakespeare e os dramaturgos John Day e James Shirley se</p><p>referiram à obra em seus escritos e o rei Carlos I supostamente teria feito citações desse texto pouco</p><p>antes de sua execução.</p><p>O mais importante trabalho de Sidney, porém, seria Defesas da Poesia, que enfatizava a importância</p><p>do poeta na sociedade e seus papeis artísticos específicos. Sua forma de empregar a linguagem e as</p><p>complexas teorias humanistas mescladas em sua obra serviram a Percy Bysshe Shelley, William</p><p>Wordsworth e Samual Taylor Coleridge.</p><p>(501 Grandes Escritores. São Paulo: Sextante, 2009, p. 51).</p><p>Logo no início do texto, o autor utiliza a palavra “durante”. Assinale a alternativa que apresenta sua</p><p>correta classificação gramatical:</p><p>a) preposição.</p><p>b) artigo.</p><p>c) conjunção determinante.</p><p>d) pronome.</p><p>e) verbo.</p><p>Questão 59: Instituto AOCP - O texto a seguir refere-se à questão.</p><p>CLÍNICA VIRTUAL</p><p>Empresas brasileiras criam serviços para melhorar o trabalho dos médicos</p><p>Thiago Tanji – 18 SET 2015</p><p>Um consultório médico de porte médio, com até dez profissionais, conta com aproximadamente 20 mil</p><p>cadastros de pacientes, que geram pilhas de prontuários acumuladas em caixas de papelão. Para</p><p>resolver essa questão física e transformar toda essa quantidade de dados em informações úteis para o</p><p>diagnóstico, o publicitário Tiago Delgado criou em 2012 o Medicina Direta, plataforma para criação de</p><p>sites médicos, prontuários eletrônicos e prescrições digitais de receitas. “Com um banco de dados</p><p>digital e melhor qualidade de processamento, o corpo clínico consegue transformar dados em</p><p>informações que podem ajudar no tratamento e beneficiar os pacientes”, afirma Delgado. Com mais</p><p>de 500 clientes, a empresa também desenvolveu um aplicativo para iOS e pretende lançar um serviço</p><p>para que o médico analise os exames dos pacientes diretamente na plataforma.</p><p>Outro serviço voltado para a comunidade médica foi desenvolvido em 2012 por três colegas que se</p><p>formaram em medicina na Universidade Federal Fluminense (UFF). Batizada de PEBmed, a startup já</p><p>criou 20 aplicativos que têm conteúdo direcionado a diferentes práticas de medicina, como guias de</p><p>anatomia humana e de medicamentos. Até agora, mais de 325 mil downloads foram realizados para</p><p>iOS e Android. “Os médicos vão para os plantões com um caderno de anotações, mas queremos que</p><p>eles tenham informações precisas”, diz Bruno Lagoeiro, um dos sócios da empresa. “O profissional</p><p>terá segurança na hora de checar uma dose de medicamento ou verificar um tratamento novo”.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/09/como-odoutor-</p><p>google-esta-criando-uma-legiao-de-cibercondriacos.html. Acesso em: 10 jun. 2022.</p><p>Assinale a alternativa em que a preposição destacada tem o mesmo sentido que em “O jarro de vidro</p><p>quebrou”.</p><p>a) “[...] pilhas de prontuários acumuladas em caixas de papelão.”.</p><p>b) “Com um banco de dados digital e melhor qualidade de processamento</p><p>[...]”.</p><p>c) “[...] para que o médico analise os exames dos pacientes [...]”.</p><p>d) ‘[...] para melhorar o trabalho dos médicos [...]”.</p><p>e) “[...] guias de anatomia humana e de medicamentos [...]”.</p><p>Questão 60: VUNESP -</p><p>Coisas são só coisas</p><p>Uma das criadoras do movimento Simplicidade Voluntária, Vicki Robin, critica rigorosamente o</p><p>consumismo desenfreado e afirma: “Estamos vivendo a doença do muito.” Quem tem suas</p><p>necessidades básicas asseguradas e pode consumir além do que precisa é o que mais sofre dessa</p><p>doença.</p><p>Segundo Vicki, nos países mais ricos, as pessoas com acesso ao consumo estão viciadas no excesso. Vão</p><p>comprando. E vão acumulando. Num dia é um travesseiro; no outro, o sapato que vai sair uma única</p><p>vez do armário.</p><p>Surgem depois a roupa de marca, o azeite importado, o carro do ano, o eletrodoméstico mais moderno</p><p>– e mais um armário na casa para acomodar o que se compra.</p><p>O que leva muita gente a consumir é a falta de contato com as próprias coisas. A pessoa se esquece do</p><p>que tem e, com a sensação de não ter, acaba comprando mais. Estímulos não faltam: nunca houve</p><p>tanta oferta e tanta facilidade para pagar. Outro aspecto que interfere muito é o uso cada vez menor</p><p>do dinheiro vivo como forma de pagamento, o que contribui para estimular compras desnecessárias.</p><p>Ao pagar com cartões, a pessoa não sente que está gastando.</p><p>Na base do consumo exagerado está a insatisfação permanente do ser humano, a sensação de que</p><p>sempre falta algo. Queremos o que não temos, mas, assim que passamos a ter, aquilo já não nos</p><p>interessa mais.</p><p>Ao refletirmos profundamente a respeito do consumismo, podemos entender que é muito mais</p><p>importante investir nos relacionamentos pessoais – amigos, filhos, colegas de trabalho – pois são eles</p><p>que nos enriquecem verdadeiramente.</p><p>Porque a relação com o consumismo é clara: quanto mais pobre for nossa vida interior, mais</p><p>sentiremos necessidade de ter coisas.</p><p>(Leila Ferreira. A arte de ser leve. São Paulo: Globo, 2010. Adaptado)</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>No trecho do parágrafo – … e mais um armário na casa para acomodar o que se compra. –, a palavra</p><p>destacada estabelece sentido de</p><p>a) adição.</p><p>b) oposição.</p><p>c) causa.</p><p>d) tempo.</p><p>e) finalidade.</p><p>Questão 61: VUNESP -</p><p>(Bill Watterson. O essencial de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrad, 2018)</p><p>Assinale a alternativa em que a preposição “de” possui o mesmo valor encontrado em “Você veio de</p><p>Taiwan” (4</p><p>o</p><p>quadro).</p><p>a) Toda a família veio de carro para o aniversário.</p><p>b) Aquele funcionário acabou saindo de férias na última semana.</p><p>c) De quem é a culpa pelo atraso nas obras?</p><p>d) O prefeito de São Paulo não foi reeleito este ano.</p><p>e) Eles voltaram de lá muito contentes com a experiência.</p><p>Questão 62: VUNESP -</p><p>Velhas cartas</p><p>“Você nunca saberá o bem que sua carta me fez…” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que</p><p>encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não</p><p>me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa.</p><p>Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás.</p><p>Mas, como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado pensando como certas pessoas me eram</p><p>necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas</p><p>rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como</p><p>prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você…”</p><p>Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de</p><p>letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que</p><p>tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”. Essa que se acusa e se desculpa de me haver</p><p>maltratado, mas eu não me lembro de mágoa nenhuma, seu nome é apenas para mim uma doçura</p><p>distante.</p><p>Imagino que em algum lugar do mundo há alguém que neste momento remexe, por acaso, uma gaveta</p><p>qualquer, encontra uma velha carta minha, passa os olhos por curiosidade no que escrevi, hesita um</p><p>instante em rasgar, e depois a devolve à gaveta com um gesto de displicência, pensando, talvez: “é</p><p>mesmo, esse sujeito onde andará? Eu nem me lembrava mais dele…”</p><p>E agradeço a esse alguém por não ter rasgado a minha carta: cada um de nós morre um pouco quando</p><p>alguém, na distância e no tempo, rasga alguma carta nossa, e não tem esse gesto de deixá-la em</p><p>algum canto, essa carta que perdeu todo o sentido, mas que foi um instante de ternura, de tristeza,</p><p>de desejo, de amizade, de vida – essa carta que não diz mais nada e apenas tem força ainda para dar</p><p>uma pequena e absurda pena de rasgá-la.</p><p>(Rubem Braga. A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Record, 1982)</p><p>Considere os seguintes trechos do texto:</p><p>∙</p><p>∙ Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa</p><p>∙</p><p>∙ … tem força ainda para dar uma pequena e absurda pena de rasgá-la</p><p>No contexto em que estão empregados, os vocábulos destacados expressam, respectivamente, as</p><p>ideias de</p><p>a) finalidade; causa.</p><p>b) intensidade; finalidade.</p><p>c) instrumento; modo.</p><p>d) modo; direção.</p><p>e) causa; intensidade.</p><p>Questão 63: Marinha - TEXTO 02</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>"Nascer, reproduzir,</p><p>morrer - eis o ciclo</p><p>da vida. Mas isso é</p><p>só por enquanto.</p><p>A ciência está</p><p>trabalhando para que</p><p>ninguém mais morra</p><p>de velho. E é possível</p><p>que dê tempo de</p><p>você entrar nessa."</p><p>CAPA DA REVISTA SUPER INTERESSANTE.</p><p>Disponível em: <http://diariodefarmacia201 O .blogspot. com/201 O/OS/imortalidade. html> (adaptado) Acesso em 27 nov 2021.</p><p>Observe o trecho do texto 2:</p><p>"A ciência está</p><p>trabalhando para que</p><p>ninguém mais morra</p><p>de velho."</p><p>Assinale a opção em que a preposição sublinhada tem o mesmo sentido do termo destacado no trecho</p><p>acima.</p><p>a) A criança estava trêmula de frio.</p><p>b) Ganhou uma correntinha de ouro.</p><p>c) O sacerdote falou de amor.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>d) É uma pessoa rica de virtudes.</p><p>e) Esta casa é de meu pai.</p><p>Questão 64: Marinha - TEXTO 4</p><p>A Beleza Total</p><p>A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de</p><p>seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos os visitantes. Não ousavam</p><p>abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se</p><p>atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.</p><p>A moça já não podia sair á rua, pois os veículos paravam á revelia dos condutores, e estes, por sua</p><p>vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana,</p><p>por mais que Gertrudes houvesse voltado logo para casa.</p><p>c</p><p>O Senado aprovou leis de emergência, proibindo Gertrudes de chegará janela. A moça vivia confinada</p><p>num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes</p><p>sobre o peito.</p><p>d</p><p>Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era</p><p>feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida</p><p>b</p><p>, e um dia cerrou</p><p>os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado</p><p>de Gertrudes foi recolhido ao jazigo</p><p>a</p><p>, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a</p><p>sete chaves.</p><p>e</p><p>ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985. (Com adaptações).</p><p>Assinale a opção correta que apresenta, entre parênteses, o valor semântico da preposição</p><p>sublinhada.</p><p>a) "[</p><p>... ] O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, [ ... ]" (direção a um limite</p><p>no tempo)</p><p>b) "[ ... ] Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida[ ... ]" (companhia).</p><p>c) "[ ... ] por mais que Gertrudes houvesse voltado logo para casa." (finalidade).</p><p>d) "[ ... ] pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito." (posição de</p><p>inferioridade em relação a um limite)</p><p>e) "[ ... ] Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves." (posição interior no</p><p>espaço).</p><p>Questão 65: IDECAN -</p><p>Por que é importante diversidade no sequenciamento genético</p><p>Se houvesse um ranking de fatores que unem os indivíduos ao redor do mundo, sem dúvida o DNA</p><p>estaria no topo: 99,9% das sequências de DNA humano são idênticas entre si.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O monge e cientista austríaco Gregor Johann Mendel (1822-1884) foi o primeiro a sugerir que certos</p><p>"fatores invisíveis" eram responsáveis pelas diversas características humanas. Sabe-se hoje que tais</p><p>fatores são os genes, compostos de ácido desoxirribonucleico, ou DNA.</p><p>Essas moléculas de ácido dão instruções genéticas aos seres vivos. Mas se os humanos compartilham</p><p>tanto do mesmo material genético, por que a diversidade é importante no contexto de seu</p><p>sequenciamento?</p><p>Para entender isso, deve-se mudar o foco para o 0, 1% de diferença entre as sequências de DNA. Essa</p><p>diferença aparentemente pequena decorre das variações existentes entre os 3 bilhões de pares de</p><p>bases (ou nucleotídeos) que compõem o genoma humano.</p><p>Todas as características que distinguem os seres humanos entre si, incluindo altura e cor dos olhos ou</p><p>cabelo, se devem a essas variações. Mas vai além: ao longo dos anos, cientistas descobriram que essas</p><p>variações também podem fornecer informações vitais sobre o risco de um indivíduo ou população</p><p>desenvolver uma doença especifica.</p><p>Assim, pode-se usar a avaliação de risco dos dados genéticos para projetar uma estratégia de saúde</p><p>adaptada ao Indivíduo ou à região.</p><p>Em consultas médicas, é comum o paciente ter que preencher formulários sobre o histórico de saúde</p><p>de seus pais e familiares. Se um dos pais for diabético, por exemplo, recomenda-se que o filho fique</p><p>longe de doces e açúcares processados.</p><p>Embora a transferência de doenças cardíacas, câncer e diabetes entre as gerações seja mais</p><p>conhecida, existem muitas outras doenças que podem ser herdadas geneticamente.</p><p>Por exemplo, sabe-se que a anemia falciforme ocorre quando se herdam duas cópias anormais do gene</p><p>que produz a hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos do sangue), uma de cada genitor.</p><p>Nas últimas décadas, a pesquisa genética avançou a ponto de os cientistas conseguirem isolar os genes</p><p>responsáveis por muitas doenças. Mas aqui está o problema: a ciência tem conhecimento dessa</p><p>correlação entre genes e doenças aplicado a uma população muito restrita.</p><p>Sarah Tishkoff, geneticista e bióloga evolutiva da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, é</p><p>uma entre muitos cientistas que pressionam por conjuntos de dados genômicos mais diversos.</p><p>É problemático, por exemplo, se um "estudo focado em indivíduos com ascendência europeia</p><p>identificar variantes genéticas associadas ao risco de doenças cardíacas ou diabetes, e usar essa</p><p>informação para prever o risco de doenças em pacientes não incluídos no estudo original".</p><p>"Sabemos por experiência que essa previsão de risco de doença não funciona bem quando aplicada a</p><p>indivíduos com diferentes ascendências, principalmente se tiverem ascendência africana", explica</p><p>Tishkoff.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Historicamente, quem fornece seu DNA para pesquisa genômica é predominantemente de ascendência</p><p>europeia, "o que cria lacunas no conhecimento sobre os genomas no resto do mundo", registra o</p><p>Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI, na sigla em inglês), nos EUA.</p><p>Segundo a instituição, 87% de todos os dados de genoma disponíveis no mundo são de ascendência</p><p>europeia, seguidos por 10% de asiáticos e 2% de africanos.</p><p>Como resultado, os potenciais benefícios da pesquisa genética, que inclui diagnóstico precoce e</p><p>tratamento de várias doenças, podem não beneficiar as populações sub-representadas.</p><p>O problema não acaba na avaliação do risco de doença. Também leva à desigualdade nos cuidados</p><p>médicos, diz Jan Witkowski, professor da Escola de Pós-Graduação em Ciências Biológicas do</p><p>Laboratório Cold Spring Harbor, no estado de Nova York, EUA.</p><p>"Digamos que existam dois grupos, A e B, que são muito diferentes. O conhecimento e as informações</p><p>que se aprende sobre o grupo A podem não se aplicar ao grupo B. Imagine desenvolver tratamentos</p><p>médicos para todos, baseados apenas nas informações do grupo A. Não vai funcionar no grupo B."</p><p>Ao incluir diversas populações nos estudos genômicos, pesquisadores podem identificar variantes</p><p>genômicas associadas a várias configurações de saúde, tanto no nível individual quanto populacional.</p><p>Segundo o instituto NHGRI, contudo, diversificar os participantes na pesquisa genômica é caro e exige</p><p>o estabelecimento de relações de confiança e de respeito no longo prazo entre as comunidades e os</p><p>pesquisadores.</p><p>(Sushmitha Ramakrishnan. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2022/07/por-</p><p>que-e-importante-diversidade-no-sequenciamento-genetico.shtml. 25.Jul.2022)</p><p>Em consultas médicas, é comum o paciente ter que preencher formulários sobre o histórico de saúde</p><p>de seus pais e familiares.</p><p>No período acima, é correto afirmar que há</p><p>a) três preposições.</p><p>b) quatro preposições.</p><p>c) cinco preposições.</p><p>d) seis preposições.</p><p>e) sete preposições.</p><p>Questão 66: FGV - Texto</p><p>Além de ter palmeiras onde canta o sabiá, minha terra tem um monumento muito visitado. E para</p><p>chegar até o Cristo Redentor, uma das maneiras mais práticas é pegar o trenzinho que sobe até o topo</p><p>do Corcovado, através de um trilho que atravessa a floresta.</p><p>Em um dos trechos, o trem segue mata adentro até fazer uma curva, na qual um clarão na mata e o</p><p>vão das alturas descortinam uma vista deslumbrante. É a Cidade Maravilhosa vista de cima.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O trecho ficou conhecido como “A curva do ohhhh”, em função da representação onomatopeica da</p><p>interjeição, produzida pelos turistas que seguem no trem rumo à estátua mais famosa do Brasil. Tão</p><p>certo como encontrar o Redentor de braços abertos é escutar o “ohhhhhh” em uníssono, expressado</p><p>pelos passageiros rumo ao Cristo.</p><p>Em Paris, acontece algo semelhante na linha 6 do metrô. Durante a ligação entre as estações de</p><p>Bir-Hakeim e Passy, o trem passa por cima do rio Sena, atravessando a ponte Bir-Hakeim na superfície.</p><p>A Torre Eiffel, exibida que é, aparece toda frondosa e não há passageiro que resista.</p><p>Não chega a ser um “ohhhh” tão expressivo quanto acontece sobre os trilhos cariocas, mas já vi</p><p>mesmo o mais concentrado ou sisudo francês largar um livro, parar de mexer no celular ou</p><p>simplesmente desviar um pouco os pensamentos e dar uma espiadinha na velha dama de ferro</p><p>imponente.</p><p>(Somos todos turistas – Crônicas de Paris. Disponível em https://cronicasdeparis.com/index.php/2017/07/02/somos-todos-turistas/)</p><p>“Além de ter palmeiras onde canta o sabiá, minha terra tem um monumento muito visitado. E para</p><p>chegar até o Cristo Redentor, uma das maneiras mais práticas é pegar o trenzinho que sobe até o topo</p><p>do Corcovado, através de um trilho que atravessa a floresta.”</p><p>Assinale a opção que indica a afirmativa correta sobre um dos termos sublinhados.</p><p>a) “além de” traz ideia de “lugar”.</p><p>b) “para” indica direção.</p><p>c) “até” dá ideia de “inclusão”.</p><p>d) os dois “quês” mostram o mesmo antecedente.</p><p>e) “através de” tem ideia de “meio”.</p><p>Questão 67: FGV - Texto</p><p>Má educação dos turistas em templos e bares irrita japoneses</p><p>“Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e</p><p>até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua</p><p>própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério</p><p>quem vive no local.</p><p>O templo de Nanzoin em Sasaguri, Fukuoka, deixou claro, em cartazes feitos em nada menos que 12</p><p>idiomas, para não-japoneses ficarem longe, após uma série de advertências verbais aos turistas.</p><p>Alguns dos visitantes tocaram música alta, mergulharam em uma cachoeira sagrada e um subiu no</p><p>telhado para tirar melhores fotos.</p><p>No Izakaya Bar, em Kyoto, o dono perdeu a paciência ao ver os turistas trazendo comida para consumir</p><p>em suas mesas, usando os pratos como cinzeiros e sacudindo suas cinzas de cigarro no chão. A solução</p><p>foi fingir que está lotado quando vê grupos com mais de cinco turistas se aproximando.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Em 2016, uma mulher invadiu uma área proibida no Parque Ueno, em Tóquio, enquanto outras foram</p><p>vistas no Parque do Castelo de Osaka, arrancando flores para colocar nos cabelos. Em 2018, o Japão</p><p>recebeu 31,2 milhões de visitantes estrangeiros.”</p><p>(https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Viagem/noticia/2019/03/ma-educacao-dos-turistas-em-templos-e-bares-irrita-japonese</p><p>s.html. Acesso em 03/08/2022.)</p><p>Analise o segmento de texto a seguir.</p><p>“Os japoneses estão irritados com o comportamento de turistas que visitam templos, fontes sagradas e</p><p>até mesmo lojas em Tóquio. A falta de educação dos visitantes, que sobem em telhados, levam sua</p><p>própria comida para locais que vendem alimentos e usam qualquer coisa como cinzeiro tira do sério</p><p>quem vive no local.”</p><p>Assinale a opção em que a preposição destacada é uma exigência de um termo anterior.</p><p>a) com.</p><p>b) de.</p><p>c) em.</p><p>d) dos.</p><p>e) para.</p><p>Questão 68: FUNDEP - Assinale a alternativa em que a palavra destacada é uma preposição.</p><p>a) Um francês que ganha a vida com campeonatos de League of Legends continuará dizendo que é</p><p>um pro-gamer.</p><p>b) O motivo das reações distintas foi a aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que</p><p>regulamenta o homeschooling no Brasil.</p><p>c) No Brasil, a maioria dos pais é contra o que o Congresso acaba de aprovar.</p><p>d) Sem os vikings, a trajetória histórica desses lugares poderia ter sido bem diferente.</p><p>e) Acontece que a Era Viking parece tomar fôlego numa época em que a economia do norte da</p><p>Europa começa a ter uma fase de crescimento.</p><p>Questão 69: AVANÇASP -</p><p>João Branco: O que aprendemos com o Homem-Aranha sobre trabalho</p><p>A história de Peter Parker com seu novo uniforme,</p><p>que tem mais ferramentas que o parasita, é um</p><p>alerta para o desequilíbrio no trabalho.</p><p>João Branco 18 de março de 2022</p><p>Você recebeu uma proposta de trabalho. Vai continuar fazendo o mesmo tipo de função que sabe</p><p>fazer, mas de uma nova forma: com ferramentas mais modernas e novos recursos que prometem</p><p>aumentar muito a sua produtividade. Nessa nova vaga seria possível causar um impacto ainda maior,</p><p>gerar mais resultados e, provavelmente, ter uma sensação maior de realização no seu emprego.</p><p>Parece muito interessante. Se essa história fosse um filme, como você acha que seria o final?</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Roteiristas profissionais sabem que um dos ingredientes mais importantes para uma bilheteria de</p><p>sucesso é a criação de uma sensação de “eu me vejo nessa história” no público. As relações familiares</p><p>da série “This is us”, as tramas da novela “Avenida Brasil” ou o desafio de criar uma criança cheia de</p><p>energia do desenho “Masha e o Urso” são bons exemplos de roteiros que conseguem retratar situações</p><p>que nos representam, ainda que através de personagens totalmente diferentes de nós. Repare que isso</p><p>acontece em toda história que chamou a sua atenção. Existe muito mais esforço do que você imagina</p><p>na criação de peças de comunicação, shows, entretenimento e até propagandas. Todos estão</p><p>tentando, o tempo todo, criar um vínculo especial com você. E fazem isso intencionalmente</p><p>mostrando um Bart Simpson que tenha um toque de rebeldia que talvez você gostaria de extravasar.</p><p>Ou colocando na rainha Elsa, do filme Frozen, um peso de “responsabilidade” parecido com o que</p><p>você sente no dia a dia.</p><p>É nesse contexto que os filmes recentes do Homem-Aranha me chamaram a atenção. Peter Parker</p><p>descobriu um uniforme novo, uma versão preta, que traz vários benefícios. A nova versão é mais</p><p>resistente e consegue se regenerar sozinha se for rasgada. Também produz a própria teia,</p><p>economizando tempo com os fluidos e lançadores. Isso sem falar que esse novo uniforme é capaz de se</p><p>transformar em qualquer roupa. É como a primeira situação desse texto. O personagem encontrou</p><p>uma forma muito mais produtiva de realizar o seu trabalho. Parece legal, não? Mas a realidade foi bem</p><p>diferente. Depois que virou o Homem-Aranha com a roupa preta, Peter ficou estafado. O tempo todo.</p><p>Seu trabalho já era cansativo, mas agora estava muito pior. Algo mudou. E com o tempo ele descobriu</p><p>que o uniforme tinha “vida própria”. À noite, mesmo dormindo, a roupa o fazia sair pela janela</p><p>lançando teias por aí. E não o deixava descansar. Na ficção eles perceberam que a sua ferramenta de</p><p>trabalho era um simbionte, uma espécie de parasita que começou a tomar controle sobre a pessoa.</p><p>Vamos tirar todo o efeito Hollywood dessa história por um instante? Estamos falando de uma situação</p><p>em que alguém se sente “aprisionado” pelo seu emprego. Alguém que está muito cansado, que não se</p><p>sente mais no controle. Parece que o trabalho tem os seus próprios propósitos e que nós estamos</p><p>apenas seguindo o que ele nos manda fazer como se fôssemos zumbis. Essa metáfora não estaria em</p><p>um longa-metragem da Marvel se não gerasse identificação em muita gente. E leva a uma reflexão</p><p>importante: é você que tem o seu trabalho ou é o seu trabalho que tem você?</p><p>Trabalhar é algo necessário e ser produtivo traz sentimentos de satisfação. Buscar ferramentas e</p><p>recursos que nos tornem mais eficientes pode dar um turbo positivo nisso tudo. Mas existe um limite</p><p>onde a nossa atividade profissional deixa de ser algo que nos serve para se transformar em algo que</p><p>recebeu uma prioridade maior do que deveria. Esse limite se percebe pelo cansaço excessivo, pelo</p><p>desequilíbrio com as outras áreas da vida e pela sensação de piloto automático. E isso pode acontecer</p><p>até mesmo em quem tem um trabalho tão importante quanto o de um super-herói.</p><p>Como está a sua relação com a sua carreira? É o seu emprego que está decidindo se você deve ou não</p><p>ficar casado? É o trabalho que define se você pode ter filhos? É a sua profissão que te “obriga” a tomar</p><p>remédios antidepressivos? Talvez você esteja usando o uniforme mais “moderno” do Peter Parker.</p><p>Para ajudar a “salvar o mundo” ou fazer qualquer outro tipo de trabalho bem-feito, primeiro é preciso</p><p>estar bem. Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Mas não deixe que venha também</p><p>uma grande dor de cabeça maior do que você pode suportar.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>João Branco é CMO do McDonald’s.</p><p>linkedin.com/in/falajoaobranco / Instagram @falajoaobranco</p><p>BRANCO, João. O que aprendemos com o Homem-Aranha</p><p>sobre trabalho? Forbes Brasil, 18 de março de 2022.</p><p>Colunas. Disponível em:</p><p>https://forbes.com.br/colunas/2022/03/joao-branco-o-que</p><p>-aprendemos-com-o-homem-aranha-sobre-trabalho/.</p><p>Em qual das sentenças abaixo a preposição destacada veicula a ideia apresentada entre os parênteses?</p><p>a) Os prédios dos empresários japoneses estão passando por reforma. (causa)</p><p>b) Viemos de trem até a cidade porque a passagem</p><p>do ônibus estava mais cara. (meio)</p><p>c) Deixei a toalha molhada sobre a cama, e a umidade mofou o colchão. (assunto)</p><p>d) Após os votos, os noivos puderam curtir a festa sem grandes preocupações. (anterioridade)</p><p>e) Passear com os cachorros à tarde pode ser um ótimo remédio para o tédio. (instrumento)</p><p>Questão 70: FGV - A frase a seguir em que a preposição DE tem valor gramatical ou relacional e não</p><p>simplesmente um valor nocional, é:</p><p>a) Diploma universitário: aquilo que não serve para nada e ainda faz você ´perder a carteirinha de</p><p>estudante.</p><p>b) Educação é uma descoberta progressiva de nossa própria ignorância.</p><p>c) Nós temos uma regra geral em que cada caso será tratado de forma diferente;</p><p>d) Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões</p><p>presentes.</p><p>e) Um bom lugar para começar é de onde você está.</p><p>Questão 71: AVANÇASP - No excerto a seguir, observe o emprego da preposição EM nas expressões</p><p>indicadas entre os colchetes.</p><p>"Quando a nave Cassini, da Nasa, mergulhou [na atmosfera do planeta] para finalizar, [em 2017], sua</p><p>missão que já durava 20 anos, ela se aprofundou [no planeta] e [em seus anéis]. O último ato antes da</p><p>desintegração foi medir precisamente a quantidade de material nos anéis de Saturno já que saber das</p><p>densidades permite aos cientistas estabelecer a idade dos anéis."</p><p>STRICKLAND, Ashley. Anéis de Saturno não surgiram</p><p>junto ao planeta, diz estudo. CNN Brasil, 17 de abril de 2022.</p><p>Tecnologia. Disponível</p><p>em: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/aneis-de-saturno-nao-surgiram-junto-ao-planeta-diz-estudo/.</p><p>Sobre as ocorrências de EM no fragmento apresentado, pode-se afirmar que</p><p>a) uma delas tem um sentido diferente das demais.</p><p>b) duas delas têm sentidos diferentes das demais.</p><p>c) três delas têm sentidos opostos aos das demais.</p><p>d) todas elas apresentam sentidos diferentes entre si.</p><p>e) todas elas veiculam o mesmo sentido.</p><p>Questão 72: AVANÇASP -</p><p>GaláxiaHidr</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Telescópio sul-africano detecta laser de ondas de rádio, chamado megamaser</p><p>Megamasers são criados quando duas galáxias colidem uma com a outra</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/telescopio-sul-</p><p>africano-detecta-laser-de-ondas-de-radio-chamado-</p><p>megamaser/..</p><p>As duas preposições utilizadas no título da notícia veiculam, em conjunto com a construção</p><p>substantiva subsequente, um sentido de</p><p>a) lugar de origem.</p><p>b) posse.</p><p>c) ponto de chegada.</p><p>d) material.</p><p>e) assunto.</p><p>Questão 73: Instituto Consulplan -</p><p>Culto do espelho</p><p>Um dos produtos mais curiosos da indústria cultural digital é a chamada selfie, autorretrato feito com</p><p>celular que virou mania geral. Em lugares públicos e privados, o usuário, como quem porta um</p><p>espelho, vira a câmera do telefone para o próprio rosto e, “espelho, espelho meu”, descobre por meio</p><p>das redes sociais que não existe no mundo ninguém mais bonito do que “eu”.</p><p>O autorretrato foi prática comum na história da pintura e da fotografia. Hoje em dia ele é hábito de</p><p>quem tem um celular à mão. Em qualquer dos casos, a ação de autorretratar-se diz respeito a um</p><p>exercício de autoimagem no tempo histórico em que técnicas tradicionais como o óleo, a gravura, o</p><p>desenho foram a base das representações de si. Hoje ele depende das novas tecnologias que, no</p><p>mundo dos dispositivos, estão ao nosso alcance de forma mais simples.</p><p>Não se pode dizer que a invenção da fotografia digital tenha intensificado apenas quantitativamente a</p><p>arte de autorretratar-se. Selfie não é fotografia pura e simplesmente, não é autorretrato como os</p><p>outros. A selfie põe em questão uma diferença qualitativa. Ela diz respeito a um fenômeno social</p><p>relacionado à mediação da própria imagem pelas tecnologias, em específico, o telefone celular. De</p><p>certo modo, o aparelho celular constitui hoje tanto a democratização quanto a banalização da</p><p>máquina de fotografar; sobretudo, do gesto de fotografar.</p><p>O celular tornou-se, além de tudo o que ele já era, enquanto meio de comunicação e de subjetivação,</p><p>um espelho. Nosso rosto é o que jamais veremos senão por meio do espelho. Mas é o rosto do outro</p><p>que é nosso primeiro espelho. O conhecimento de nosso próprio rosto surge muito depois do encontro</p><p>com o rosto do outro. Em nossa época, contudo, cada um compraz- se mais com o próprio rosto do que</p><p>com o alheio. O espelho, em seu sentido técnico, apenas nos dá a dimensão da imagem do que somos,</p><p>não do que podemos ser. Ora, no tempo das novas tecnologias que tanto democratizam como</p><p>banalizam a maior parte de nossas experiências, talvez a experiência atual com o rosto seja a de sua</p><p>banalização.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O autorretrato do tipo selfie não seria possível sem o dispositivo dos celulares e suas câmeras</p><p>fotográficas capazes de inverter o foco na direção do próprio autor da foto. Celular como espelho, a</p><p>prática da selfie precisa ser pensada em relação à atual experiência com a imagem de si. Ora, a</p><p>autoimagem foi, desde sempre, fascinante. Daí o verdadeiro culto que temos com os espelhos. Assim é</p><p>que Narciso é o personagem da autoadmiração, que em um grau de desmesura, destrói o todo da vida.</p><p>Representante da vaidade como amor à máscara que todos necessariamente usamos para</p><p>apresentarmo-nos uns diante dos outros, Narciso foi frágil diante de si mesmo. Não escaparemos dessa</p><p>máscara e de seus efeitos perigosos se não meditarmos no sentido do próprio fato de “aparecer” em</p><p>nosso tempo. Por trás da máscara deveria haver um rosto. Mas não é esse que o espelho captura.</p><p>Um julgamento de valor no caso da hiperexposição dos rostos seria mero moralismo se não colocasse</p><p>em jogo um dos valores mais importantes de nossa época, o que Walter Benjamin chamou de “valor de</p><p>exposição”. Somos vítimas e reprodutores de sua lógica. No tempo da exposição total criamos a</p><p>dialética perversa entre amar a própria imagem, sermos vistos e acreditarmos que isso assegura, de</p><p>algum modo, nosso existir. No tempo da existência submetida à aparência, em que falar de algo como</p><p>“essência” tem algo de bizarro, talvez com a selfie fique claro que somos todos máscaras sem rosto e</p><p>que este modo de aparecer seja o nosso novo modo de ser.</p><p>(Marcia Tiburi. Culto do espelho. Selfie e narcisismo contemporâneo.</p><p>Revista Cult. Edição 194. Adaptado.)</p><p>Considerando o título do texto “Culto do espelho”, é possível afirmar que a relação estabelecida pela</p><p>preposição assinalada expressa ideia de:</p><p>a) Posse.</p><p>b) Destino.</p><p>c) Assunto.</p><p>d) Finalidade.</p><p>Questão 74: IBFC - Texto</p><p>Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?”</p><p>Foi assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de</p><p>animais em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.</p><p>Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no</p><p>fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que</p><p>lá?”, perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a</p><p>dupla, que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.</p><p>Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta</p><p>deste universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC),</p><p>projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.</p><p>Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso</p><p>interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse</p><p>saber mais sobre os bastidores daquela imagem.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato:</p><p>educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era</p><p>preciso narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta,</p><p>por vezes comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.</p><p>“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com</p><p>ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de</p><p>seu José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos</p><p>nas ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]</p><p>(Revista Ocas, edição nº119, 2019)</p><p>Em “Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães” (5º§), ocorrem duas ocorrências da preposição</p><p>“a”. Sobre elas, é correto afirmar que:</p><p>a) um dos casos exemplifica uma ocorrência facultativa de crase.</p><p>b) ilustram, sintaticamente, uma exigência de regência do verbo “dar”.</p><p>c) o plural do pronome demonstrativo explica a ocorrência da crase.</p><p>d) introduzem o complemento preposicionado do substantivo “visibilidade”.</p><p>Questão 75: Instituto Consulplan - Texto</p><p>Cancelar palavras para não cancelar pessoas</p><p>Li um texto em defesa do uso da palavra “denegrir”, lançando mão de um tratado etimológico quase</p><p>“iluminista” para dizer que o termo não tem uma origem racista. Não deixa de me espantar a</p><p>quantidade de pessoas brancas que se dizem cansadas do “politicamente correto”, cansadas de ter de</p><p>trocar de palavras e “se censurar”. Li os comentários com profundo espanto. Será que não</p><p>entenderam que algumas palavras podem machucar uma quantidade imensa de pessoas?</p><p>Foi na sala de aula de Rita Segato que aprendi que “raça é signo”. Nessa frase que dá nome a um de</p><p>seus mais importantes textos, ela responde a algumas perguntas contrárias às cotas raciais, sendo a</p><p>primeira: “como é possível falar em cotas raciais se faz tempo já que a biologia e a antropologia</p><p>aboliram a raça como uma categoria válida?”, ao que responde, com perplexidade, que “somente as</p><p>representações sociais têm status existencial de realidade num universo plenamente simbólico como é</p><p>o humano”.</p><p>Trocando em miúdos, o fato de sabermos que as raças não existem biologicamente, que são uma mera</p><p>questão de melanina não acaba com o racismo, e não acaba porque somos seres sociais, porque fomos</p><p>socializados num mundo que escalona as cores da pele. Mesmo que as ciências tenham avançado e</p><p>tenhamos descoberto que não há que se falar biologicamente em raças, a raça segue existindo. O</p><p>racismo está no olhar que enquadra e deprecia, está também na insistência de palavras que</p><p>machucam, está às vezes em lugares quase invisíveis que sustentam todo um arcabouço opressivo,</p><p>assassinando pessoas diuturnamente, física e simbolicamente.</p><p>Mesmo que uma palavra tenha tido uma origem não racista, ou mesmo uma origem racista, eu diria</p><p>que, independentemente da origem da palavra, é preciso fazer sua leitura hoje, no contexto atual, no</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>mundo simbólico onde ela transita. Se ela machuca um grupo de pessoas, não há razão para insistir em</p><p>seu uso.</p><p>Mas vamos combinar que substituir “denegrir” ou mesmo “judiar” não são tarefas atlânticas. A coisa</p><p>boa das palavras é que há muitas, e sempre surgem novas palavras e modos de dizer. E não, isso não é</p><p>um mero “cancelamento” de palavras. Ao contrário, insistir em palavras que agridem é insistir no</p><p>“cancelamento” de pessoas. Militar pela abolição de palavras que machucam pessoas e grupos de</p><p>pessoas é um ativismo importantíssimo e tampouco deve ser confundido com censura. Basta um pouco</p><p>de bom senso, razoabilidade e sensibilidade.</p><p>Tem gente que ainda usa “o homem” para designar todos os seres humanos, a humanidade, achando</p><p>irrelevante o seu caráter excludente para as mulheres, metade da população do país. Tem gente que</p><p>insiste em usar a palavra “retardado”, esquecendo de seu poder ofensivo para pessoas com</p><p>deficiência. Tem gente à beça que ainda não se deu conta da importância de modificarmos o nosso</p><p>jeito de falar, de retificarmos nossos textos para “desgenerificar”, “desracializar”, etc., porque sem</p><p>modificar a língua, essa graúda “ferramenta do senhor”, não vamos “derrubar a casa grande”, como</p><p>diria a poeta Audre Lorde.</p><p>A língua está viva. A história e a etimologia nos mostram também que muitas palavras morreram e</p><p>outras tantas nasceram, porque a língua é assim, não está morta e cimentada, e sobretudo, precisa</p><p>estar aberta para que as palavras possam representar e traduzir a vida, seus processos, suas lutas e</p><p>transformações sociais. Querendo ou não, a língua é já uma metamorfose ambulante, como a vida.</p><p>Querer estancá-la e mantê-la inflexível é destruí-la, não o contrário.</p><p>Em pleno século XXI faz sentido insistirmos em vocabulários e modos linguísticos excludentes, onde</p><p>nem todes se sentem representades? E dizer, ainda, que a linguagem neutra é feia? Tem gente que</p><p>acha feio porque não se acostumou. Feio é excluir, feio é insistir em palavras que ferem.</p><p>Que a língua, essa metamorfose ambulante, possa, antes tarde do que mais tarde, abarcar todes que a</p><p>usam. Encontremos formas de inventar novas palavras e tornar outras mais belas, como disse</p><p>Drummond. Busquemos a ética na (est)ética de nossas palavras e textos. Confabulemos com urgência</p><p>novas metáforas de claridade e escuridão, porque está tudo tão sufocantemente branco que a</p><p>brancura queimou nossos neurônios. É preciso escurecer para perceber. Como disse Manoel de Barros,</p><p>“às vezes ao poeta faz bem desexplicar – tanto quanto escurecer acende os vagalumes”.</p><p>(GONTIJO, Danú. Cancelar palavras para não cancelar pessoas. Jornal Nexo, 2022.</p><p>Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ensaio/2022/Cancelar-palavras-</p><p>para-n%C3%A3o-cancelar-pessoas. Acesso em: 19/08/2022. Adaptado.)</p><p>Em qual fragmento a seguir o valor semântico da preposição destacada NÃO foi adequadamente</p><p>indicado?</p><p>a) “Li os comentários com profundo espanto.” (1º§) [COM = MODO]</p><p>b) “Foi na sala de aula de Rita Segato que aprendi [...]” (2º§) [DE = LUGAR]</p><p>c) “[...] não há que se falar biologicamente em raças[...]” (3º§) [EM = ASSUNTO]</p><p>d) “[...] porque sem modificar a língua, essa graúda ‘ferramenta do senhor’[...]” (6º§) [SEM =</p><p>AUSÊNCIA]</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Questão 76: FGV - Nas frases abaixo, foi empregada a preposição COM, com valor nocional.</p><p>Assinale a frase cujo valor semântico da preposição está corretamente indicado.</p><p>a) Ler um livro, para mim, é ausentar-me com o autor / modo.</p><p>b) O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar / companhia.</p><p>c) Decidi sair do jogo enquanto estou com a bola, em vez de esperar que ela me escape / estado.</p><p>d) Quando você possuiu um livro com mente e espírito, você enriqueceu / tempo.</p><p>e) Fotografe com a cabeça e não só com a câmera: seja repórter 24h por dia / matéria.</p><p>Questão 77: IDECAN -</p><p>Arrume sua cama</p><p>Se você quiser mudar o mundo... comece arrumando a sua cama</p><p>Os alojamentos do campo de treinamento dos SEALs</p><p>i</p><p>constituem um indescritível edifício de três</p><p>andares localizado na praia de Coronado, na Califórnia, a cerca de 9 km do oceano Pacífico. O prédio</p><p>não tem ar condicionado e, à noite, com as janelas abertas, pode-se ouvir as ondas batendo contra a</p><p>areia.</p><p>Os dormitórios do alojamento são espartanos. No dormitório dos oficiais, onde eu dormia com três</p><p>colegas, havia quatro camas, um armário para pendurar os uniformes e nada mais. Naquelas manhãs</p><p>em que vivi no alojamento eu pulava de minha “prateleira” e imediatamente iniciava o processo de</p><p>arrumar a minha cama. Era a primeira tarefa do dia. Um dia que, eu sabia, seria cheio de inspeções de</p><p>uniformes, longos períodos de natação, longas corridas, pistas de obstáculos e constante censura dos</p><p>instrutores</p><p>do SEAL.</p><p>“Atenção!”, gritou o líder da turma, o segundo-tenente Dan’l Steward, quando o instrutor entrou no</p><p>dormitório. Aos pés da cama, bati um joelho contra o outro e me coloquei em posição de sentido</p><p>quando o oficial se aproximou. O instrutor, inflexível e impassível, começou a inspeção checando a</p><p>goma de meu quepe verde para se assegurar de que aquele “chapéu de oito bicos” estava crocante.</p><p>Movendo-se de cima a baixo, seus olhos percorreram cada palmo do meu uniforme. Os vincos da túnica</p><p>e das calças estavam alinhados? O metal do cinto brilhava como um espelho? Minhas botas estavam</p><p>suficientemente polidas, de maneira que ele pudesse ver nelas o reflexo de seus dedos? Contente de</p><p>verificar que eu satisfazia o alto padrão esperado de um aspirante do SEAL, ele passou a inspecionar a</p><p>cama.</p><p>A cama era tão simples quanto o dormitório: nada mais que uma estrutura de aço e um colchão de</p><p>solteiro. O lençol de baixo cobria o colchão, e sobre ele havia outro lençol. Um cobertor cinza de lã</p><p>bem-esticado sob o colchão fornecia calor nas noites frias de San Diego.</p><p>Sem me mexer, eu podia ver o instrutor pelo canto do olho. Com um ar de enfado, ele olhou para</p><p>minha cama. Curvando-se, verificou os cantos dos lençóis e supervisionou o cobertor e o travesseiro</p><p>para se assegurar de que estavam corretamente alinhados. Então, tirou do bolso uma moeda e atirou-a</p><p>no ar várias vezes, para certificar-se de que eu sabia que o teste final estava próximo. Com um último</p><p>lançamento, a moeda voou bem alto e caiu sobre o colchão com um ricochete. Pulou alguns</p><p>centímetros para cima, suficientemente alto para o instrutor agarrá-la com a mão.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Voltando-se para me encarar, o instrutor olhou dentro dos meus olhos e fez um aceno com a cabeça.</p><p>Nunca disse uma palavra. Arrumar a cama corretamente não seria motivo de elogio. Era o que se</p><p>esperava de mim. Era minha primeira tarefa do dia e executá-la bem era importante. Demonstrava</p><p>disciplina. Revelava minha atenção ao detalhe e, no fim do dia, seria um lembrete de que eu havia</p><p>feito uma coisa da qual poderia me orgulhar, não importando quão pequena fosse.</p><p>Fonte: MCCRAVEN, William H. Arrume a sua cama: pequenas atitudes que podem mudar a sua</p><p>vida... e talvez o mundo. Trad. Eliana Rocha. 2. ed. São Paulo: Planeta, 2019. p. 15-17. (Adaptado.)</p><p>No trecho O lençol de baixo cobria o colchão, e sobre ele havia outro lençol. Um cobertor cinza de</p><p>lã bem-esticado sob o colchão fornecia calor nas noites frias de San Diego, os termos sublinhados</p><p>são classificados como</p><p>a) preposição e preposição.</p><p>b) advérbio e preposição.</p><p>c) preposição e conjunção.</p><p>d) advérbio e conjunção.</p><p>e) conjunção e preposição.</p><p>Questão 78: CONSULPLAN - Texto para responder a questão.</p><p>Apesar de tudo, a educação avançou</p><p>O desafio de uma evolução nacional passa necessariamente pela articulação federativa. No Brasil o</p><p>ensino fundamental é primordialmente de responsabilidade dos municípios; o médio, dos Estados; e o</p><p>superior, da União. O governo federal não atua diretamente sobre os resultados da educação básica,</p><p>mas pode aprimorá-los por meio da coordenação, financiamento e avaliação.</p><p>Em 2009, o Sistema Nacional de Educação foi inserido na Constituição para articular a cooperação</p><p>federativa com vistas ao alcance das metas do Plano Nacional de Educação. Mas as atuais comissões</p><p>intergovernamentais ou têm caráter protocolar, como a que discute os parâmetros do Fundo Nacional</p><p>da Educação Básica (Fundeb), ou não contam com a participação de Estados e municípios, como o</p><p>Conselho Deliberativo do FNDE. Falta uma instância única com legitimidade para congregar não só os</p><p>gestores da Educação, mas os da Fazenda e Planejamento nos três níveis de governo.</p><p>Como resume o Ipea, uma boa articulação federal entre coordenação, financiamento e avaliação pode</p><p>estabelecer bases curriculares flexíveis, adaptáveis às inovações pedagógicas e demandas do mercado</p><p>de trabalho; diminuir iniquidades salariais dos professores por meio de uma complementação mais</p><p>equitativa via Fundeb; construir processos formativos direcionados às lacunas de aprendizado e aptos</p><p>a mensurar as competências desenvolvidas pelos estudantes; e, estimular trocas das melhores práticas</p><p>entre municípios e Estados.</p><p>As conquistas da última geração, sobretudo no acesso e fluxo escolares, mostram que os preceitos</p><p>constitucionais sobre educação estão no caminho certo. Mas a geração presente precisará de muito</p><p>esforço para capitalizar esses ganhos e materializar esses preceitos não só em uma educação aberta a</p><p>todos, mas de excelência para cada um.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>(Estadão, 28 de dezembro de 2021. Fragmento. Adaptado.)</p><p>O título do texto apresentado utiliza, em sua estrutura linguística, uma locução prepositiva. Dentre as</p><p>alternativas a seguir, assinale aquela em que todas as sugestões são produtoras de sentido equivalente</p><p>à da locução referida.</p><p>a) Em virtude de; por força de; por causa de.</p><p>b) Em relação a; a respeito de; em termos de.</p><p>c) A despeito de; em que pese; não obstante.</p><p>d) Em vez de; em detrimento de; de preferência a.</p><p>Questão 79: IDECAN -</p><p>Furacão Ian: por que água da Baía de Tampa recuou antes da chegada da tempestade</p><p>O poderoso furacão Ian não só levou ventos e chuvas fortes para a costa oeste da Flórida, como</p><p>também causou um fenômeno curioso conhecido como maré de tempestade reversa ou negativa.</p><p>Isso fez com que a água do mar desaparecesse da Baía de Tampa e de outras áreas na manhã de</p><p>quarta-feira (28 de setembro), pouco antes de o ciclone</p><p>(I)</p><p>de categoria 4 atingir terra firme com</p><p>ventos de até 240 km/h.</p><p>(II)</p><p>Fotos publicadas nas redes sociais mostravam a areia molhada da baía que restou, uma vez que a água</p><p>“desapareceu”. Várias pessoas que passavam por ali se aventuraram a se aproximar e caminhar sobre</p><p>as algas que ficaram expostas.</p><p>O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (EUA) compartilhou uma imagem do ocorrido,</p><p>emitindo um alerta. “Nota importante: a água vai voltar. Não tente caminhar ali, nem em qualquer</p><p>outro lugar em que a água tenha recuado”.</p><p>Mais tarde, a água não só retornaria, como voltaria com ondas “catastróficas”, conforme o Centro</p><p>Nacional de Furacões havia alertado.</p><p>A última vez que uma maré de tempestade negativa foi registrada em Tampa foi em 2017, durante</p><p>(III)</p><p>a</p><p>passagem do furacão Irma, que também atingiu os EUA com categoria 4. Para entender por que isso</p><p>acontece, é preciso prestar atenção em diversos fatores, como a estrutura do furacão e seus ventos.</p><p>Os ventos dos ciclones tropicais, quando se formam ao norte do Equador, circulam no sentido</p><p>anti-horário, ou seja, da direita para a esquerda.</p><p>A costa oeste da Flórida está localizada na direção oposta da rotação do ciclone. Por isso, nas áreas ao</p><p>norte do furacão, isso faz com que a água recue para o oceano devido à força dos ventos. Em</p><p>contrapartida, nas áreas ao sul, os ventos do ciclone fazem com que a água do oceano entre em forma</p><p>de maremoto.</p><p>De acordo com o meteorologista José Álamo, do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA, quando a</p><p>maré de tempestade negativa acontece, costuma haver uma “maré baixa” antes da chegada do</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>ciclone. “Quando a água recua, significa que o furacão está a caminho”, diz ele. No entanto, o próprio</p><p>movimento dos ventos do furacão, ao se deslocar por uma área, leva a uma mudança de direção: o</p><p>que estava indo em uma direção, quando o ciclone muda de posição, retorna no sentido oposto.</p><p>Então, quando a área que estava ao norte do furacão passa a se encontrar ao sul, acontece o mesmo,</p><p>mas na direção oposta.</p><p>É o que chamamos de ressurgência ou inundação costeira</p><p>do furacão. Também acontece quando o</p><p>furacão se afasta do local em que as águas recuaram, uma vez que estas podem retornar lentamente,</p><p>à medida que o sistema tropical deixar a área.</p><p>Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63072324. Acesso em: 29 ago. 2022. (Adaptado.)</p><p>Analise as afirmativas que seguem.</p><p>I. No segmento antes de o ciclone, não ocorre a contração de de e o porque a preposição aparece</p><p>antes de um sujeito com verbo no infinitivo.</p><p>II. No segmento ventos de até 240 km/h, a preposição empregada é classificada como essencial, pois</p><p>deixa dúvidas a respeito da velocidade do vento.</p><p>III. O termo durante é classificado como preposição acidental.</p><p>Assinale</p><p>a) apenas se as afirmativas I e II estiverem corretas.</p><p>b) apenas se as afirmativas II e III estiverem corretas.</p><p>c) apenas se as afirmativas I, II e III estiverem corretas.</p><p>d) apenas se as afirmativas I e III estiverem corretas.</p><p>e) apenas se a afirmativa III estiver correta.</p><p>Gabarito</p><p>1) B 2) A 3) C 4) C 5) Certo 6) D 7) D 8) E 9) E 10) D 11) C 12) A 13) B 14) A 15) B 16) C 17) A 18) A</p><p>19) A 20) A 21) Certo 22) E 23) A 24) D 25) D 26) A 27) C 28) A 29) C 30) D 31) B 32) C 33) A 34) C</p><p>35) A 36) E 37) E 38) Errado 39) Certo 40) Certo 41) Certo 42) Errado 43) B 44) C 45) C 46) C 47)</p><p>Errado 48) C 49) B 50) Anulada 51) B 52) E 53) E 54) C 55) B 56) C 57) B 58) A 59) A 60) E 61) E 62)</p><p>B 63) A 64) E 65) C 66) E 67) A 68) E 69) E 70) B 71) A 72) C 73) A 74) B 75) B 76) C 77) A 78) C 79)</p><p>D</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>parceiros deixam para lá,</p><p>esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do</p><p>Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de</p><p>petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das</p><p>novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo,</p><p>quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.</p><p>O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais.</p><p>É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe</p><p>Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.</p><p>No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com</p><p>mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa</p><p>guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia</p><p>simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de</p><p>vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma</p><p>gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.</p><p>Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste</p><p>americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em</p><p>abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo,</p><p>chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a</p><p>gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da</p><p>cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do</p><p>coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus</p><p>fatal pelo mundo afora.</p><p>O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas</p><p>barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao</p><p>poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de</p><p>enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre</p><p>lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e</p><p>respeito, até conhecê-lo melhor.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado] (Disponível em:</p><p>https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo- 24305182)</p><p>No trecho “histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade” (quinto parágrafo), o</p><p>termo introduzido pela preposição em destaque expressa noção semelhante à da expressão que se</p><p>destaca na frase:</p><p>a) Caso se sinta desolado, ouça alguém que fale de amor.</p><p>b) A Covid-19 configurou-se, de repente, como pandemia.</p><p>c) Partindo de Wuhan, na China, o vírus se espalhou para o mundo.</p><p>d) Profissionais da saúde sobrecarregados começam a cair de cansaço.</p><p>Questão 8: FGV - As preposições podem ter valor gramatical, quando são exigidas por um termo</p><p>anterior, com presença obrigatória, e valor nocional quando são empregadas para acrescentar alguma</p><p>informação ao texto.</p><p>Assinale a frase a seguir em que a preposição DE mostra valor nocional.</p><p>a) Jamais alguém se arrependeu de ter-se acostumado a madrugar e a ter-se casado jovem.</p><p>b) Quando a história se encarrega de fazer teatro, o faz maravilhosamente.</p><p>c) Quem mais tempo sabe aproveitar mais certo está de ganhar.</p><p>d) A vida necessita de pausas.</p><p>e) Aproveita bem o dia de hoje.</p><p>Questão 9: FADESP -</p><p>Felicidade x ideal de beleza: o conceito que aprisiona gerações de mulheres</p><p>O filme preferido na minha adolescência era "As Patricinhas de Bervely Hills". Devo ter assistido mais</p><p>de cem vezes, cheguei até a decorar as falas das personagens e principalmente da Dionne. O ápice</p><p>daquela época, pra mim, foi conhecê-la. A personagem era interpretada pela atriz Stacey Dash, uma</p><p>jovem negra, bonita e rica.</p><p>Eu tinha 14 anos e era a primeira vez que via uma jovem negra de tranças na TV interpretando uma</p><p>adolescente como as jovens brancas que eu assistia nos filmes da Sessão da Tarde: linda, sem</p><p>problemas financeiros e que namorava. Uma menina negra vivenciando o amor era algo que, aos 14</p><p>anos, eu nunca havia visto na TV ou na vida real.</p><p>Sucesso dos anos 90, não à toa, o filme transcendeu sua época e até hoje é muito comentado entre as</p><p>gerações z e millennial. Mas a marca que este filme deixou no meu interior foi muito maior e</p><p>devastadora do que a presença da Dionne. Há algum tempo venho percebendo o quanto eu aprendi</p><p>durante a minha adolescência que para atingir a felicidade precisava eu sempre ser mais magra, mais</p><p>bonita, mais popular.</p><p>Se puder criar um termo aqui e agora eu diria que nós, adolescentes dos anos 90, vivemos uma</p><p>agressiva beauty wash* durante a Sessão da Tarde. Não só o filme das patricinhas, mas a maioria dos</p><p>filmes que assistimos contribuiu para ferrar com o conceito que temos sobre o nosso corpo. Quase</p><p>todos eles mostravam garotas que pra alcançar o sucesso se submetiam a mudanças físicas e de</p><p>comportamento. Tiravam os óculos, o aparelho ortodôntico, mudavam as roupas, os cabelos e perdiam</p><p>alguns quilos para se sentirem realizadas e felizes.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Isso fez com que uma geração de mulheres aprendesse que felicidade só se alcança quando atingimos</p><p>um determinado ideal de beleza. É como se existisse um passaporte pela felicidade e ele fosse um</p><p>extreme makeover**. Você se reconstrói, se transforma e encontra aquele boy lindo dos sonhos,</p><p>conquista o emprego desejado, se torna uma das pessoas mais populares do seu grupo.</p><p>Mas isso tudo é só nos filmes. Porque com o passar dos anos nós descobrimos que muitos dos boys eram</p><p>tóxicos e que nem todas as garotas queriam conquistar homens, mas elas também amavam mulheres.</p><p>O trabalho dos sonhos pode ser algo criado por você mesma, uma empreendedora transformando sua</p><p>própria realidade através do seu empenho. E a popularidade? Ah! Em tempos de Instagram prefiro</p><p>falar sobre isso em outro texto.</p><p>Nós também descobrimos o quanto o ideal de beleza é uma contra resposta do machismo para as</p><p>conquistas políticas, sócio-econômicas das mulheres. Quanto maiores os nossos avanços na ocupação</p><p>de espaços para os quais fomos historicamente excluídas, maiores são as exigências de beleza</p><p>expostas nas capas de revistas, nas novelas, nos filmes. Consequentemente, maiores são os números</p><p>de cirurgias plásticas realizadas pelas mulheres.</p><p>E eu te pergunto: para agradar a quem? Quem estamos procurando agradar nesta busca por um corpo</p><p>perfeito? Parecemos querer agradar a todos menos a nós ou incomodar a todos, gerar um sentimento</p><p>de inveja e incômodo em quem não conseguiu passar por todas as etapas da felicidade futura.</p><p>Tenho 40 anos e zero medo de dizer que não aprendi a viver de maneira saudável com a minha</p><p>aparência. Continuo com meu cérebro programado para esperar o momento certo de acionar o botão</p><p>felicidade, a tal felicidade futura. Quando eu pesar 69 quilos, tiver dinheiro para comprar toda a</p><p>coleção de roupas da Ivy Park, dirigir um Land Rover e minha peruca de cabelo 100% humano</p><p>balançando como nos comerciais da L'Oréal eu serei feliz.</p><p>Me sinto um lixo quando percebo que não consigo valorizar todas as vitórias profissionais e emocionais</p><p>que tive nos últimos anos e fico à espera de um corpo, um carro, uma roupa e um penteado para ser</p><p>feliz. E eu sei que muitas das pessoas que lerão este texto também se sentem, sejam elas mulheres ou</p><p>homens ou sem gênero.</p><p>Às vezes me dói perceber que até a Beyoncé me impulsiona a me sentir ainda mais distante da</p><p>felicidade. Mesmo que ela faça roupas que vistam ao meu corpo tamanho 46 em eterno estado de</p><p>dieta eu só a vejo perfeita, sem erros, sem momentos que a distancie do padrão pré-estabelecido e</p><p>imposto há anos e agora impulsionado pelo instagramável. Tudo tem que ser instagramável.</p><p>Tem que estar bonito no Instagram para as pessoas curtirem, mandarem corações, elogiarem,</p><p>escrevem perfeita. Mas o que é ser perfeita? Será que estamos sendo reais ou meras marionetes a</p><p>alimentar o bolso de meia dúzia de homens brancos bilionários que estão determinando o momento</p><p>em que eu serei feliz, e este momento nunca é agora é sempre amanhã quando eu comprar a roupa y,</p><p>fizer a cirurgia x e dirigir o carro h?</p><p>Eu queria terminar este texto com uma receita mágica do que fazer pra sair deste sentimento pesado</p><p>de infelicidade do agora em busca da felicidade do amanhã que eu nem sei se existe, mas eu não</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>tenho essa receita. Eu só sei dizer que você é linda do jeito que você é. Mesmo que não existam</p><p>referências, faça do seu reflexo no espelho a sua própria referência e vá em busca de ser feliz agora.</p><p>Cristiane Guterres</p><p>Disponível em</p><p>https://www.uol.com.br/universa/colunas/cris-guterres/2022/01/05/felicidade-x-ideal-de-beleza-o-conceito-que-aprisiona-</p><p>geracoes-de-mulheres.htm Acessado em 5/01/2022 Texto adaptado</p><p>* Beauty wash: banho de beleza</p><p>** Extreme makeover: programa do tipo reality show que consiste em reformar as residências dos participantes</p><p>Em Quanto maiores os nossos avanços na ocupação de espaços para os quais fomos historicamente</p><p>excluídas, maiores são as exigências de beleza expostas nas capas de revistas, nas novelas, nos filmes,</p><p>a autora empregou inadequadamente um/uma</p><p>a) verbo.</p><p>b) pronome.</p><p>c) adjetivo.</p><p>d) advérbio.</p><p>e) preposição.</p><p>Questão 10: OBJETIVA CONCURSOS -</p><p>Mudanças climáticas levam à queda em população de baleias, indica estudo</p><p>As baleias francas do Atlântico Norte quase foram extintas em razão da caça comercial no século 19.</p><p>Quando a prática foi proibida, a espécie se recuperou aos poucos. Mas, recentemente, em 2017,</p><p>aconteceu um declínio repentino na população. Um estudo publicado no periódico especializado</p><p>Oceanography tentou entender o motivo – e tudo indica que a culpa é das mudanças climáticas,</p><p>desencadeadas pela ação humana.</p><p>Os cientistas analisaram o Golfo do Maine, nos EUA, e o litoral da província canadense Nova Escócia.</p><p>Coletaram dados sobre a presença de plâncton, temperatura da água e outros parâmetros do oceano</p><p>e, é claro, avistamentos de baleias.</p><p>Esses números indicam que, de 2010 em diante, essas regiões do oceano foram alteradas como nunca</p><p>antes pelo aquecimento global. O baque é sentido com força pela corrente do Golfo – um fluxo natural</p><p>do Atlântico que tem origem no Golfo do México e influencia todo o clima da América do Norte e da</p><p>Europa.</p><p>Houve um aquecimento das águas na região do Golfo do Maine, o que criou um ambiente pouco</p><p>favorável para a alimentação das baleias – a população de crustáceos, por exemplo, que fazia parte</p><p>das refeições delas por lá, despencou.</p><p>Devido a isso, as baleias migraram rumo ao norte, até o Golfo de São Lourenço, no Canadá. Mas a</p><p>espécie também não se viu livre de problemas por lá: no novo habitat, elas não estariam protegidas</p><p>contra navios e equipamentos de pesca (como estavam no habitat anterior, por algumas medidas de</p><p>conservação).</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Existem algumas medidas que são adotadas por autoridades do Canadá e dos EUA para evitar que as</p><p>baleias encontrem pescadores no Atlântico Norte. As medidas envolvem, por exemplo, restrições de</p><p>velocidade para navios; pausas nas atividades pesqueiras quando uma baleia é avistada;</p><p>enfraquecimento das cordas utilizadas nas armadilhas de pesca.</p><p>Mas os cientistas afirmam que a melhor solução para o problema da pesca seria uma mudança</p><p>tecnológica: a adoção de materiais de pesca sem corda. Algo que dependeria, claro, de políticas</p><p>públicas forçando o emprego dessas tecnologias alternativas.</p><p>(Site: Abril - adaptado.)</p><p>Considerando-se o período “O baque é sentido com força pela corrente do Golfo (...)”, o termo</p><p>sublinhado é classificado, gramaticalmente, como:</p><p>a) Substantivo.</p><p>b) Advérbio.</p><p>c) Conjunção.</p><p>d) Preposição.</p><p>e) Interjeição.</p><p>Questão 11: VUNESP - Leia o texto, para responder à questão de números.</p><p>Direto da Zona Fantasma</p><p>Leio que a TV a cabo será o novo telefone fixo. Má notícia para os que, como eu, ainda veem nela uma</p><p>alternativa aos programas de auditório que infestam a TV aberta. O telefone fixo, por sua vez, já é um</p><p>fóssil paleozoico contemporâneo.</p><p>Nada como o avanço da tecnologia para redefinir as relações sociais. Há décadas na praça, acumulei</p><p>uma razoável quantidade de amigos com quem continuei mais ou menos em contato pelos canais</p><p>convencionais – telefone, e-mail, telegrama, uma ou outra carta e, em caso de viagem, o querido</p><p>cartão postal. Mas todos esses amigos devem ter se mudado para a Zona Fantasma, porque</p><p>telegramas, cartas e cartões postais são coisas que não recebo há 20 anos. E só agora me dou conta de</p><p>que também não os envio, donde, para eles, já devo ter sido despachado, idem, para a Zona</p><p>Fantasma.</p><p>Estamos aprendendo a dispensar coisas que até há pouco eram corriqueiras no cotidiano. Faz tempo</p><p>que, por falta de ofertas, não compro um CD ou DVD. Por sorte, ainda tenho milhares, mas não sei até</p><p>quando existirá equipamento para tocá-los.</p><p>Há pouco, na rua, perguntei as horas a uma jovem com um relógio de pulso. Em vez de consultá-lo,</p><p>ela tirou do bolso um celular e olhou para a tela. Eram 9h30. Seu relógio deve estar na categoria de</p><p>seus brincos e pulseiras.</p><p>(Ruy Castro. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2022/01/</p><p>direto-da-zona-fantasma.shtml/. 30.01.2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo em destaque expressa ideia de causa.</p><p>a) ... ainda veem nela uma alternativa aos programas de auditório...</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>b) ... amigos com quem continuei mais ou menos em contato pelos canais convencionais...</p><p>c) Faz tempo que, por falta de ofertas, não compro um CD ou DVD.</p><p>d) ... ainda tenho milhares, mas não sei até quando existirá equipamento para tocá-los...</p><p>e) Há pouco, na rua, perguntei as horas a uma jovem com um relógio de pulso...</p><p>Questão 12: FURB - À medida que a população da Colônia crescia com seus lotes demarcados,</p><p>acelerou-se o impacto ambiental. Com a rápida derrubada da floresta para a obtenção de lenha,</p><p>madeira e estabelecimento de lavouras, pastagens, edificações, estradas e outras benfeitorias, o</p><p>impacto no ambiente terrestre refletiu-se naturalmente no solo, água e ar. Em pouco tempo,</p><p>começaram as queimadas, mesmo que justificadas as intervenções geradas pela necessidade humana,</p><p>esta ação provocou erosões e aumento do lançamento de dejetos nos rios e ribeirões.</p><p>Disponível em: Fonte: Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionaisde Blumenau/Arquivo Histórico José Ferreira da Silva</p><p>/ Acervo iconográfico:Fundo Memória da Cidade - Blumenau - Comunicação/Transporte - Transporte - Veículos - Diversos/</p><p>https://www.blumenau.sc.gov.br/secretarias/fundacao-cultural/fcblu/memoria-digitalocupacao- e-desmatamento36-Acesso em</p><p>02/12/202.</p><p>Assinale, entre as palavras abaixo retiradas do texto, a alternativa que não seja uma preposição:</p><p>a) E</p><p>b) De</p><p>c) Em</p><p>d) Com</p><p>e) Para</p><p>Questão 13: Legalle - Para responder a questão, leia o texto abaixo.</p><p>As vantagens de ter uma conta corrente em dólar</p><p>A médio e longo prazo, o Brasil vai experimentar mudanças cambiais</p><p>que devem aproximá-lo dos</p><p>países globalizados e com moeda forte. O novo marco legal do setor vai colocar a Nação no século 21</p><p>— pelo menos em termos de mercado de câmbio. O projeto reuniu 400 artigos dispersos e editados a</p><p>partir de 1920. Eles foram atualizados e simplificados para corresponder ao arcabouço regulatório dos</p><p>países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube dos países</p><p>ricos. As mudanças removem barreiras que restringiam a circulação da moeda estrangeira no País.</p><p>O novo marco foi uma iniciativa do Banco Central, que há anos tem cumprido uma agenda de</p><p>modernização (o PIX e o open banking são as iniciativas mais recentes). E as mudanças serão</p><p>implantadas aos poucos. Ele traz novidades para o brasileiro comum (pessoa física) e para as</p><p>empresas. “Em muitos casos, legaliza práticas já existentes no mercado, como compra e venda de</p><p>dólar entre pessoas físicas”, diz o especialista em economia cambial Alexandre Chaia, professor do</p><p>Insper. “As pessoas costumam trocar dólar por real, mas isso era ilegal. A nova lei descriminaliza</p><p>operações até US$ 500.”</p><p>Essa mudança deve levar à criação de plataformas peer-to-peer (pessoa para pessoa, em inglês) de</p><p>câmbio, para trocas de moedas estrangeiras. Para o brasileiro, a brecha possibilita gastar menos,</p><p>porque ele poderá comprar a moeda no câmbio oficial, que tem menor tarifa. A notícia tira as casas</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>de câmbio do conforto. Para não perder clientes, precisarão se modernizar. A nova lei também</p><p>aumenta para US$ 10 mil (cerca de R$ 57 mil) o máximo que o viajante declara nos aeroportos, na</p><p>saída do País para o exterior.</p><p>As operações de transferência e pagamento para o exterior também ficarão mais fáceis. Isso desperta</p><p>o interesse das fintechs. Algumas já oferecem aos clientes a possibilidade de abrir uma conta em dólar</p><p>no exterior, o que economiza em até 10% em taxas e impostos, se comparado às alternativas clássicas,</p><p>como a compra de moeda em espécie e pelo cartão de crédito internacional. “A nova lei permitirá o</p><p>PIX internacional, operação simples e sem taxas a pessoa física”, diz Chaia.</p><p>Autor: Valéria Pampa — Revista IstoÉ (adaptado).</p><p>Destacado no terceiro parágrafo, o termo para apresenta valor semântico de:</p><p>a) Modo.</p><p>b) Destino.</p><p>c) Tempo.</p><p>d) Meio.</p><p>e) Finalidade.</p><p>Questão 14: FCC - Todos já ouvimos falar de crianças hiperativas, que não conseguem ficar paradas;</p><p>ou daquelas que sonham acordadas e se distraem ao menor dos estímulos. Da mesma forma, é comum</p><p>ouvirmos histórias de adultos impacientes, que comumente iniciam projetos e os abandonam no meio</p><p>do caminho. Apresentam altos e baixos, são impulsivos, esquecem compromissos, falam o que lhes dá</p><p>na telha. Comportamentos como esses são característicos do transtorno do déficit de</p><p>atenção/hiperatividade (TDAH), classificado pela Associação de Psiquiatria Americana (APA).</p><p>Quando se pensa em TDAH, logo vêm à mente imagens de um cérebro em estado de caos. Diante dessa</p><p>visão restrita, pode-se ter a ideia errônea de que pessoas com TDAH estariam fadadas ao fracasso;</p><p>mas, ao contrário disso, grande parte delas atuam nas mais diversas áreas profissionais de forma</p><p>brilhante.</p><p>Muitas teorias têm sido elaboradas para elucidar a origem do sucesso obtido por personalidades com</p><p>comportamento TDAH nos mais diversos setores do conhecimento. Porém, a ciência não tem uma</p><p>explicação exata para esse fato; até porque o funcionamento cerebral humano não segue nenhuma</p><p>lógica aritmética previsível. Ideias, sensações e emoções não podem ser quantificadas; são</p><p>características humanas imensuráveis. Nesse território empírico, uma coisa é certa: o funcionamento</p><p>cerebral TDAH favorece o exercício da mais transcendente atividade humana: a criatividade.</p><p>Se entendermos criatividade como a capacidade de ver os mais diversos aspectos da vida através de</p><p>um novo prisma e então dar forma a novas ideias, notaremos que a mente TDAH, em meio à confusão</p><p>resultante do intenso bombardeio de pensamentos, é capaz de entender o mundo sob ângulos</p><p>habitualmente não explorados.</p><p>A hiper-reatividade é responsável pela capacidade da mente TDAH de não parar nunca. Trata-se de</p><p>uma hipersensibilidade que essa mente possui de se ligar a tudo ao mesmo tempo. Uma vez que está</p><p>sempre reagindo a si mesma, essa mente pensa e repensa o tempo todo. Esse estado de inquietação</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>mental permanente mantém toda uma rede de pensamentos e imagens em atividade intensa,</p><p>proporcionando, assim, o terreno ideal para o exercício da criatividade.</p><p>(Adaptado de: SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Inquietas: TDAH − desatenção, hiperatividade e impulsividade. São Paulo: Globo,</p><p>2014, edição digital)</p><p>Exprime noção de finalidade o elemento sublinhado em:</p><p>a) Muitas teorias têm sido elaboradas para elucidar a origem do sucesso (3o parágrafo)</p><p>b) proporcionando, assim, o terreno ideal para o exercício da criatividade (último parágrafo)</p><p>c) mas, ao contrário disso, grande parte delas atuam nas mais diversas áreas profissionais (2o</p><p>parágrafo)</p><p>d) até porque o funcionamento cerebral humano não segue nenhuma lógica aritmética previsível (3o</p><p>parágrafo)</p><p>e) Porém, a ciência não tem uma explicação exata para esse fato (3o parágrafo)</p><p>Questão 15: SELECON - Texto I</p><p>Portugal no mundo</p><p>Na semana passada discuti o papel do nosso país no mundo, defendendo que é no multilateralismo que</p><p>seremos capazes de proteger os nossos interesses e ocupar um lugar na política internacional. Mas o</p><p>multilateralismo não é perfeito, pelo que as Nações Unidas propuseram o conceito da "diplomacia</p><p>preventiva" em meados da década de 50 do século passado, que pode ser resumido por um popular</p><p>"mais vale prevenir do que remediar".</p><p>Segundo o Banco Mundial, a causa primeira das crises estará na incapacidade dos Estados em servirem</p><p>às suas populações nos quadros do desenvolvimento e da boa governação. E se até 2015 não havia um</p><p>entendimento comum sobre o que se desejava, a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento</p><p>Sustentável veio dar-lhe resposta. Ao estabelecer um conjunto de 17 objetivos, 169 metas e mais de</p><p>200 indicadores de avaliação partilhados por todos os Estados - desenvolvidos e em desenvolvimento</p><p>de ambos os hemisférios - pela sociedade civil e pelo setor privado, as Nações Unidas construíram e</p><p>aprovaram uma linguagem comum a todos, que poderá permitir avaliar e antecipar os desvios aos</p><p>propósitos que foram aceites por todos, o que poderá legitimar a Comunidade Internacional a</p><p>desenvolver os instrumentos necessários para a diplomacia preventiva. Não se trata de impor um</p><p>modelo de organização social e política estranho aos diferentes destinatários, mas de recorrer a um</p><p>quadro único e livremente adotado por todos os Estados da ONU para promover o crescimento</p><p>econômico, o desenvolvimento social, a sustentabilidade ambiental e a boa governança, de forma a</p><p>evitar os conflitos e as crises humanitárias associadas.</p><p>De acordo com as Nações Unidas e o Banco Mundial, a passagem de um modelo de diplomacia reativa</p><p>para um modelo de diplomacia preventiva implicaria uma alteração nos mecanismos utilizados,</p><p>nomeadamente uma visão de curto, médio e longo prazo, um modelo flexível que envolva todos os</p><p>níveis de governo e organizações da sociedade civil de forma integrada, proativa e percebida como</p><p>legítima pelos seus destinatários.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Regressando a Portugal, será no quadro da diplomacia preventiva que poderemos reforçar o nosso</p><p>posicionamento internacional, trabalhando com as organizações internacionais e com outros Estados</p><p>da Comunidade Internacional na promoção e implementação dos mecanismos que, à</p><p>luz dos Objetivos</p><p>de Desenvolvimento Sustentável, permitam promover o desenvolvimento sustentável e evitar os</p><p>conflitos. Para tanto, teríamos de mobilizar os Estados, as organizações internacionais, as</p><p>universidades e as ONG que defendem o multilateralismo para um diálogo estruturado sobre os</p><p>objetivos, processos e resultados da "diplomacia preventiva". Se os países nórdicos, que não têm a</p><p>nossa tradição universalista, e a Comunidade de Santo Egídio, que não é um Estado, o fazem, não há</p><p>razão para pensarmos que Portugal não o poderá fazer.</p><p>Para cumprir, a promessa de desenvolvimento e paz do multilateralismo, teremos de ultrapassar as</p><p>suas imperfeições e não nos limitarmos a tentar corrigir o que já se perdeu. Portugal, no quadro de</p><p>uma legitimidade internacional partilhada, poderá dar um contributo relevante na procura dos</p><p>mecanismos necessários para a construção e a implementação da "diplomacia preventiva", reforçando</p><p>assim o nosso papel no mundo.</p><p>Bemardo Ivo Cruz</p><p>Adaptado de: Diário de Noticias (Lisboa), 12/2/2022.</p><p>Em "Ao estabelecer um conjunto de 17 objetivos, 169 metas e mais de 200 indicadores de avaliação</p><p>partilhados por todos os Estados" (2° parágrafo), a preposição "a", na combinação "ao", assume o valor</p><p>de:</p><p>a) modo</p><p>b) tempo</p><p>c) finalidade</p><p>d) conformidade</p><p>Questão 16: Ibest -</p><p>A cidade</p><p>Alexânia é um pequeno e simpático município do entorno do Distrito Federal, que fica às margens da</p><p>BR-060, rodovia que liga</p><p>Goiânia à Brasília e sempre teve uma importância fundamental nos destinos da cidade.</p><p>Antes da formação de Alexânia, ainda na primeira metade do século passado, o que havia nas</p><p>proximidades era um pequeno</p><p>distrito de grande beleza natural: Olhos D’Água. Em meados da década de 1950, o anúncio da</p><p>construção da capital federal, a cerca de 100 quilômetros dali, mexeu com o povoado. Tanto que, logo</p><p>depois, em 1958, Olhos D’Água ganhou autonomia política e administrativa, com a emancipação. Dois</p><p>anos depois, o primeiro prefeito eleito, Alex Abdallah, loteou uma grande área de sua propriedade às</p><p>margens da BR-060, que estava em construção, e transferiu a sede do município para o local, já com o</p><p>nome de Alexânia. Quase simultaneamente, outro investidor, Nélson Santos, também abriu um</p><p>loteamento ao lado, chamado de Nova Flórida. Segundo moradores mais antigos, o nome Alexânia,</p><p>veio da junção do nome do então prefeito e de sua mãe, Ana.</p><p>A princípio, Alexânia, mesmo emancipada, não passava de um vilarejo, sem nenhuma infraestrutura,</p><p>que servia apenas como</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>cidade-dormitório de Brasília. Por muito tempo, a cidade seguiu assim: poucas casas, ruas sem asfalto,</p><p>carência de escolas e energia elétrica precária. Com pouca arrecadação, o poder público pouco fazia</p><p>pela cidade, que não oferecia atrativos para que empresários investissem ali. E o círculo vicioso se</p><p>mantinha.</p><p>Com o passar dos tempos, a zona urbana de Alexânia ainda não conseguia ter vida própria e foi na</p><p>zona rural que a economia do</p><p>município começou a se firmar. Segundo os moradores mais antigos, Brasília nunca conseguiu produzir</p><p>todos os alimentos que o grande mercado consumidor necessitava. Assim, desde o início, foram os</p><p>municípios do entorno que abasteceram a capital federal. E Alexânia, por conta do fácil acesso e da</p><p>fertilidade das terras, saiu na frente.</p><p>Foram os produtos agropecuários, como hortifrutigranjeiros e leite “exportados” para Brasília, que</p><p>primeiro fizeram girar a</p><p>economia do município. Esse movimento foi tão importante para a cidade, que até hoje, Alexânia</p><p>ainda mantém cerca de 30% de sua população na zona rural. Brasília teve ainda outra influência sobre</p><p>Alexânia: a população do município começou a aumentar por conta da busca, por moradores da capital</p><p>federal, por imóveis mais baratos. Até hoje, Alexânia, por conta também da localização, entre duas</p><p>capitais, a federal e a goiana, e também pela perspectiva de crescimento nos próximos anos, ainda é</p><p>uma das mais procuradas.</p><p>Internet: <https://goiasdenorteasul.com.br> (com adaptações).</p><p>Na passagem “Com pouca arrecadação, o poder público pouco fazia pela cidade, que não oferecia</p><p>atrativos para que empresários investissem ali” a preposição “para” expressa o sentido de</p><p>a) direção.</p><p>b) propriedade.</p><p>c) intenção.</p><p>d) utilidade.</p><p>Questão 17: PR4 (UFRJ) - LEIA E CONSIDERE O TEXTO, UM RASCUNHO DE OFÍCIO, PARA</p><p>RESPONDER ÀS QUESTÃO.</p><p>Ministério da Educação Secretaria de Educação Superior Esplanada dos Ministérios Bloco L - Ed. Sede</p><p>Telefone: 0800-616161. E-mail: mec@gov.br</p><p>Ofício Nº 9572/2022/MEC</p><p>Brasília, 11 de abril de 2022</p><p>À Magnífica Reitora Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Pedro Calmon, 550, Cidade</p><p>Universitária 21941-901 Rio de Janeiro/RJ</p><p>Assunto: Plenária sobre resultados e pespectivas da Lei de Cotas nas universidades federais</p><p>Magnífica Reitora,</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Convido Vossa Excelência a participar de plenária cujo objetivo único é debater os resultados e as</p><p>pespectivas da Lei de Cotas (Lei Federal nº 12.711/12) nas universidades federais, depois de uma</p><p>década de sua implementação no Brasil. O evento, será realizado no dia 17 de junho de 2022, às 14</p><p>horas, no Auditório Central do MEC, em Brasília. Além disso, gostaria de contar com sua participação</p><p>para uma apresentação de 50 minutos sobre os resultados obtidos até então na Universidade Federal</p><p>do Rio de Janeiro (UFRJ), nossa maior universidade federal. Certamente sua participação mesmo que</p><p>de forma híbrida será importante para todo o conjunto de universidades federais e para a alta</p><p>administração do MEC para que possamos aperfeiçoar as políticas públicas educacionais vigentes no</p><p>país considerando que a Universidade Federal do Rio de Janeiro sempre aparece na lista das</p><p>universidades mais renomadas da América Latina.</p><p>O evento do MEC têm o objetivo único de legitimar a Educação como elo fundante do Brasil. Não</p><p>podemos paralisar os debates sobre a Educação. Aguardamos um retorno por parte da Universidade</p><p>Federal do Rio de Janeiro.</p><p>Atenciosamente,</p><p>(Assinatura) Secretário(a) de Educação Superior</p><p>Em “[...] será importante para todo o conjunto de universidades federais e para a alta administração</p><p>do MEC para que possamos aperfeiçoar as políticas públicas educacionais vigentes no país […]” (1º</p><p>parágrafo), as ocorrências sublinhadas da preposição “para” propiciam sentido, respectivamente, de:</p><p>a) indicação de destinatário e apontamento de objetivo.</p><p>b) apontamento de objetivo e indicação de destinatário.</p><p>c) indicação de destino e oposição implícita.</p><p>d) apontamento de propriedade e aspecto modal.</p><p>e) explicação de origem e explicação de afirmativa.</p><p>Questão 18: Legalle - Para responder à questão, leia o seguinte fragmento retirado da obra</p><p>Educação, convivência e ética.</p><p>Há uma fratura ética no nosso cotidiano que é a acomodação. Isto é, a percepção de que as coisas são</p><p>como são. Não por serem do melhor modo, mas porque do modo como são não demandam esforço. A</p><p>postura do “não mexa, é melhor assim” é muito marcante. O que justifica essa condição acomodada?</p><p>O hábito. E o que é o hábito? É aquilo que, feito de maneira repetitiva, ganha função de norma. Em</p><p>vez de ser uma possibilidade, se torna um imperativo.</p><p>O escritor norte-americano Mark Twain (1835- 1910) dizia que “hábitos não são coisas que se jogam</p><p>pela janela, você tem de pegar e empurrar pela escada degrau por degrau”. Isso vale para hábito</p><p>alimentar, de estudo, de sono, de leitura... Para se desvencilhar de um mau hábito ou para adquirir</p><p>bons hábitos, é preciso um esforço intenso.</p><p>Qual é o fundamento do mau hábito? A passividade e o repouso que ele oferece. Fazer do mesmo</p><p>modo, acreditando que aquele é o único modo de ser feito, me oferece tranquilidade para continuar</p><p>fazendo do mesmo jeito. Esse nível</p><p>de repetitividade acalma, mas pode gerar passividade e, portanto,</p><p>ausência de vitalidade.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O teólogo Erasmo de Roterdã (1466-1536), em sua obra Colóquios, escreveu: “Não há nada de tão</p><p>absurdo que o hábito não torne aceitável”. Ele chama atenção para o poder do hábito de configurar</p><p>uma regra. Quando o hábito vira regra, ele perde a natureza de ser um dos modos de fazer para ser</p><p>uma conduta contínua.</p><p>A frase “com o tempo você se acostuma” expressa um modo de fazer que se instalou e se tornou</p><p>regra. Isso está presente no nosso dia a dia.</p><p>Paga-se IPVA e paga-se pedágio. Pagam-se o INSS e o seguro de saúde privado. Toma-se algo como</p><p>normal. Não se deve tomar aquilo que é comum como normal. Isso é comum, não é normal. Normal é</p><p>estar na norma, e normal seria o contrário. Pela norma, eu não poderia ser bitributado. Ter dois</p><p>pagamentos para a mesma atividade configura desperdício. Isso seria a norma. Mas nós entendemos</p><p>que aquilo que seria comum seja entendido como normal. É normal colar, é normal professor</p><p>desconsiderar um risco de perturbação do ambiente, é normal a família não participar das reuniões, é</p><p>normal haver gozação em sala de aula. Isso é comum, não é normal. Ao se tornar um hábito, ele</p><p>precisa ser impedido; é preciso recusá-lo.</p><p>Autor: Mario Sergio Cortella (adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que apresenta uma combinação entre preposição e artigo.</p><p>a) Aos.</p><p>b) Essa.</p><p>c) Como.</p><p>d) Ele.</p><p>e) Isso.</p><p>Questão 19: FUNDATEC - Instrução: A questão de número refere-se ao texto abaixo. Os destaques</p><p>ao longo do texto estão citados na questão.</p><p>Como a integridade pode te ajudar a realizar teus sonhos.</p><p>Por Danilo España</p><p>Integridade é inteireza, incorruptibilidade.</p><p>Quando analisamos o caráter, ética é sinônimo de integridade.</p><p>Quando o foco é nosso organismo, saúde se faz sinônimo de integridade.</p><p>Quando buscamos paz interior, é a integridade dos nossos atos que garante a realização pessoal.</p><p>Integridade é estar plenamente comprometido com a vida.</p><p>Esse início um tanto poético abre alas para um tema que tem cada vez mais relevância na minha vida.</p><p>Quem recentemente me instigou a escrever sobre o assunto foi o autor italiano Elio D’Anna, fundador</p><p>e presidente da European School of Economics, que, em seu livro intitulado “A Escola dos Deuses”,</p><p>traz com maestria a relação de integridade com ‘vida’ e seu oposto com ‘morte’. Elio também reforça</p><p>a necessidade de evitarmos tudo que não compactua com a integridade; sejam pensamentos ou ações</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>práticas. Só assim podemos nos tornar verdadeiros “dreamers”, que, para ficar mais alinhado ao</p><p>sentido proposto pelo livro, eu traduziria como ‘sonhadores-realizadores’.</p><p>Elio defende a necessidade de estarmos íntegros para sermos capazes de sonhar plenamente e assim</p><p>realizarmos o que sonhamos. Para falar sobre o conceito de integridade, usando exemplos diversos,</p><p>comecemos pensando sobre o próprio corpo humano. Se algum de nossos órgãos tem um problema</p><p>grave e fica impedido de funcionar, o corpo perde sua integridade de funcionamento e isso pode nos</p><p>levar à morte. No âmbito das nossas interações sociais, ao tolerarmos ou mesmo causarmos ações que</p><p>ferem tanto a nossa integridade quanto a de outras pessoas, criamos ‘rupturas em nossa alma’. Se</p><p>descuidarmos e deixarmos essas rupturas se somarem, podemos chegar facilmente a um colapso</p><p>moral, uma falta de sentido de existência, angústia e isso pode afetar fortemente nossa coerência.</p><p>Não evitando esse tipo de situação, mente, corpo e emoções turbilhonam e nossa boa saúde</p><p>simplesmente desvanece.</p><p>Muito nos ocupamos com inúmeros objetivos que almejamos ao longo da vida, como a conquista de</p><p>bens materiais, posições no mundo corporativo, graduações e reconhecimentos, mas não podemos nos</p><p>esquecer de que a integridade precisa ser mantida enquanto atingimos cada um desses objetivos.</p><p>Dessa maneira, os louros nos nutrem verdadeiramente e podemos desfrutar por completo e com paz</p><p>profunda de cada um dos frutos que colhemos.</p><p>Como sociedade, clamamos por comportamentos mais sustentáveis, empáticos, colaborativos, com</p><p>maior diversidade e justiça. Mas um mundo cada dia mais complexo, torna desafiadora a tarefa de</p><p>cumpri-los. Integridade é um valor primordial, que funciona como uma bússola confiável para tomadas</p><p>de atitude mais assertivas individual ou socialmente. E independentemente de quão desafiadora seja a</p><p>tomada de atitude necessária, valores-chave, como a integridade, são as bases mais sólidas que</p><p>podemos nos apoiar.</p><p>Obviamente, mantê-la em todas as situações da vida não é tarefa fácil, mas o objetivo desse texto é</p><p>propor um pouco mais de atenção e dedicação à causa. Quantos benefícios podem advir dessa prática!</p><p>Sinto que quanto mais a buscarmos, certamente mais contribuiremos para nossa evolução individual e</p><p>coletiva. Contribuiremos também para um ganho incomensurável de energia vital, de saúde e de</p><p>consciência. E se não estamos aqui para evoluir e expandir a nossa consciência, para que estamos?</p><p>Espero que a reflexão tenha te inspirado e te lembrado de que temos uma bússola chamada</p><p>integridade, que nunca nos desapontará, inclusive nos momentos mais desafiadores.</p><p>(Disponível em: https://exame.com/colunistas/o-que-te-motiva/ − texto adaptado especialmente para esta prova).</p><p>Considerando as relações expressas pelas preposições, assinale a alternativa que relaciona o</p><p>significado INCORRETO à preposição indicada.</p><p>a) em − assunto.</p><p>b) com − (primeira ocorrência) − instrumento.</p><p>c) Para − finalidade.</p><p>d) a − direção.</p><p>e) de − pertencimento.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Questão 20: IBFC - Texto I</p><p>A menina que criava peixes na barriga</p><p>(fragmento)</p><p>A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira</p><p>a</p><p>. No quintal havia um</p><p>lago de águas represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua</p><p>vez</p><p>b</p><p>desaguava no rio.</p><p>Barrigudinha, como quase todas as crianças ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois do</p><p>almoço e guardava no armário de madeira branca os parcos talheres e vasilhas usados nas refeições</p><p>familiares.</p><p>Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao</p><p>pequeno porto da frente da casa para olhar os navios transportadores de minérios, parados ao longo</p><p>do rio, à espera de carregamento. Ali ela se imaginava viajando num daqueles monstros de ferros que</p><p>povoavam a paisagem e alimentavam seus sonhos. Acenava, também, para os pescadores passantes em</p><p>seus barquinhos motorizados movidos à gasolina, pois as velhas montarias a remo agora davam lugar às</p><p>rabetas. Mas até o barulho delas lhe encantava.</p><p>A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era hora de preparar o jantar</p><p>c</p><p>, antes que os carapanãs que</p><p>costumavam aparecer subitamente em nuvens ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria logo</p><p>com cachos de açaí para serem debulhados</p><p>d</p><p>e preparados no acompanhamento da refeição do dia</p><p>seguinte.</p><p>Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe. Não aguento mais isso todo dia.</p><p>A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso, criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na barriga, no</p><p>peito e na boca da menina com azeite de copaíba.</p><p>Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal ela não resistia e expelia pela boca dezenas de peixes</p><p>sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores, descamava-os com rapidez e os fritava</p><p>e</p><p>para o jantar. Os</p><p>restantes eram jogados ainda vivos no pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias espécies e se</p><p>reproduziam e cresciam rapidamente, formando enormes cardumes, para a satisfação dos pescadores</p><p>da área. [...]</p><p>(Fernando Canto)</p><p>As preposições, ainda que contraídas,</p><p>podem introduzir locuções que conferem características a um</p><p>substantivo, delimitando-o. Assinale a alternativa que apresenta o fragmento em que se destaca uma</p><p>preposição ou contração que cumpra essa função.</p><p>a) “para o fundo da casa de madeira”.</p><p>b) “formando um córrego que por sua vez” .</p><p>c) “Era hora de preparar o jantar”.</p><p>d) “cachos de açaí para serem debulhados”</p><p>e) “descamava-os com rapidez e os fritava” .</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Questão 21: QUADRIX - Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens.</p><p>Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João</p><p>Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.</p><p>Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não</p><p>quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.</p><p>Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o deperecimento visível de sua Itaoca.</p><p>“Isto já foi muito melhor”, dizia consigo. “Já teve três médicos bem bons — agora só um e bem</p><p>ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem</p><p>circo de cavalinhos bate mais por aqui.</p><p>A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está se acabando...”</p><p>João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato</p><p>qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo</p><p>possível.</p><p>“É isso”, deliberou lá por dentro. “Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale</p><p>mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.”</p><p>Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem</p><p>recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca</p><p>fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...</p><p>Ser delegado numa cidadinha daquelas é coisa seriíssima. Não há cargo mais importante. É o homem</p><p>que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o Governo. Uma</p><p>coisa colossal ser delegado — e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...</p><p>João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas.</p><p>Pela madrugada botou-as num burro, montou no seu cavalinho magro e partiu.</p><p>Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.</p><p>— Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?</p><p>— Vou-me embora — respondeu o retirante. — Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.</p><p>— Mas, como? Agora que você está delegado?</p><p>— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado eu não moro. Adeus.</p><p>E sumiu.</p><p>Monteiro Lobato. Um homem de consciência. In: Contos completos/</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>Monteiro Lobato. 1.a ed.São Paulo: Biblioteca Azul, 2014.</p><p>Acerca dos aspectos gramaticais e dos sentidos do texto apresentado, julgue o item.</p><p>Na linha, o emprego da preposição de, presente na contração “dum”, deve-se à regência da forma</p><p>verbal “necessitava”.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>Questão 22: Ápice - Conforme Pestana (2013), a preposição tem como função estabelecer</p><p>determinadas relações de sentido no texto, embora isso dependa do contexto.</p><p>Sendo assim, marque a alternativa cuja palavra em negrito não se trata de uma preposição.</p><p>a) O juiz falou contra o réu.</p><p>b) O advogado defendeu o réu perante o juiz.</p><p>c) O promotor falou sobre as acusações.</p><p>d) A testemunha falou após o promotor fazer a acusação.</p><p>e) Apesar da acusação, o réu foi inocentado.</p><p>Questão 23: PRGP UNIFEI - TEXTO C</p><p>Dois em cada três brasileiros (65%) são favoráveis a que os estabelecimentos comerciais e outros</p><p>lugares exijam o comprovante de vacinação contra a Covid como condição para os clientes</p><p>frequentarem o local, segundo pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O</p><p>levantamento foi feito entre 18 e 23 de novembro.</p><p>Apenas 22% são contra essa prática. Os dados mostram, no entanto, que essa exigência ainda não está</p><p>disseminada. Só 18% das pessoas que responderam à pesquisa tiveram de comprovar a vacinação em</p><p>algum dos lugares que frequentaram nos três meses anteriores.</p><p>A enquete foi conduzida antes de o chamado passaporte da vacina entrar no centro do debate no</p><p>Brasil, após a determinação de que viajantes devem apresentá-lo para poder ingressar no país.</p><p>O desejo de se precaver contra o coronavírus aparece também em outro dado da pesquisa: 66% dos</p><p>entrevistados têm medo de conviver diariamente com pessoas que não tomaram nenhuma das doses</p><p>da vacina.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>A pesquisa, que foi realizada antes de a nova variante do coronavírus, a ômicron, ser descoberta,</p><p>mostrou ainda que o medo de frequentar lugares públicos é menor entre os não vacinados,</p><p>principalmente entre as pessoas que não receberam nenhuma dose de vacina. [...]</p><p>QUEIROZ, Claudinei. Dois em cada três brasileiros são a favor do certificado de vacinação, mostra</p><p>pesquisa. Folha de S. Paulo [on-line]. 14.dez.2021. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/</p><p>equilibrioesaude/2021/12/dois-em-cada-tres-brasileiros-sao-a-favor-docertificado- de-vacinacao</p><p>-mostra-pesquisa.shtml.</p><p>Assinale a alternativa em que se poderia usar a contração da preposição com o vocábulo sublinhado</p><p>sem que houvesse transgressão à norma-padrão da Língua Portuguesa.</p><p>a) “O desejo de se precaver contra o coronavírus aparece também em outro dado da pesquisa [...]”.</p><p>b) “A enquete foi conduzida antes de o chamado passaporte da vacina entrar no centro do debate no</p><p>Brasil [...]”.</p><p>c) “A pesquisa, que foi realizada antes de a nova variante do coronavírus, a ômicron, ser descoberta</p><p>[...]”.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>d) “[...] principalmente entre as pessoas que não receberam nenhuma dose de vacina”.</p><p>Questão 24: Com. Org. P. Bueno - Assinale a alternativa que contém as preposições que preenchem</p><p>as respectivas lacunas de forma adequada:</p><p>João usou a escadinha de metal para pegar a caixa que costumava guardar o armário da</p><p>cozinha. Como não a encontrou em cima do móvel, abaixou-se para procurá-la a cama. E lá</p><p>estava a caixa... o chão e o colchão.</p><p>a) Entre — sobre — sob.</p><p>b) Sobre — sob — sob.</p><p>c) Sob — sobre — entre.</p><p>d) Sobre — sob — entre.</p><p>Questão 25: COPESE UFPI - Texto 01</p><p>Propostas afins</p><p>Amigues,</p><p>Vocês já se divertiram à beça com a proposta estapafúrdia de se implantar uma linguagem neutra que,</p><p>trocando um "O" por um "E", acabaria com todes es problemes de machisme, misoginie, homofobie,</p><p>transfobie etcétere.</p><p>Mas a ideia, em si, não é ruim. O que estraga é ser pouco abrangente e se limitar à questão de gênero.</p><p>Há várias outras formas de opressão linguística – e a maior delas é… a opressão linguística. Eu</p><p>aproveitaria que todos os livros terão que ser reescritos e mandaria ver numa linguagem realmente</p><p>inclusiva.</p><p>Muita gente não entende, por exemplo, a diferença entre "mau" e "mal". E deve se sentir muito mau</p><p>contando a história do lobo mal para os filhos, sem saber quando está usando um adjetivo ou um</p><p>advérbio.</p><p>Solução: uniformizamos a grafia, e daqui pra frente será "mao". Tanto fará ser bom ou mao, andar bem</p><p>ou mao acompanhado. Isso no singular, porque no plural continuará havendo males que vêm para o</p><p>bem, e os bons acabarão pagando pelos maus.</p><p>De uma penada só, lá se vão 25% dos erros de português.</p><p>"Mas" e "mais" são outra desgraça que pode estar com os dias contados se adotarmos a grafia única</p><p>"maes".</p><p>O corretor ortográfico vai criar caso nos primeiros dias, maes nunca maes teremos</p><p>dúvidas se é para</p><p>usar a conjunção adversativa ou o advérbio de intensidade.</p><p>Outros 25% de erros eliminados.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>"Menos" ou 'menas"? Menes.</p><p>"Meio" ou "meia"? Meie, seja adjetivo, advérbio, numeral ou substantivo.</p><p>"Há" ou "a"? Ah!, seja artigo, verbo, preposição ou interjeição – e ah crase vai fazer companhia ao</p><p>trema, ah fita para máquina de escrever e ao estado civil de "desquitada" no limbo das coisas que</p><p>perderam ah razão de existir ah muito tempo.</p><p>Ah menes que você seja uma pessoa meie lenta, já terá percebido que ah inúmeras vantagens nessas</p><p>alterações – ah maior delas sendo outros 25% de correções a menes ah fazer nas provas do Enem, nas</p><p>matérias dos jornais, nos tuítes de ministros da Educação.</p><p>Finalmente, a pergunta que não quer calar: por que o português tem que ser tão complicado? Deve</p><p>haver um porquê. Talvez porque um monte de filólogos mortos tenha decidido assim – mas por quê?</p><p>Não importa. Na reforma contra o preconceito linguístico tudo vai virar "pq".</p><p>Pq? Pq sim. Não tem que ter pq.</p><p>E lá se vão os 25% de erros restantes.</p><p>Por isso, pensem duas vezes antes de criticar seus amigues progressistes e as fórmulas mirabolantes</p><p>que eles inventaram para resolver os problemas do mundo com uma canetada. Eles podem ser çem</p><p>noção mas não estão çem por cento errados.</p><p>(O "ç" também é uma mão na roda, né não?)</p><p>AFFONSO, Eduardo. Disponível em: https://www.facebook.com/eduardo22affonso (Acesso em 01 de março de 2022).</p><p>Assinale a opção que apresenta a unidade lexical menos sendo usada como preposição.</p><p>a) Menos é mais.</p><p>b) O apartamento é menos valorizado que a casa.</p><p>c) Devemos sair o menos possível.</p><p>d) No supermercado havia de tudo, menos álcool.</p><p>e) O governo investirá menos na educação.</p><p>Questão 26: Instituto Consulplan -</p><p>Linguagem Jurídica: impedimento ou acesso?</p><p>Obstáculos financeiros, sociais e culturais impedem que</p><p>as pessoas conheçam e reivindiquem seus direitos.</p><p>“A senhora dá quitação das parcelas atrasadas dos alimentos?”. Essa pergunta foi feita por uma</p><p>conciliadora</p><p>(I)</p><p>e, logo que foi dita, provocou alguns minutos de silêncio entre os participantes da</p><p>conversa, no caso, eu e outra defensora pública, a conciliadora, que tinha a responsabilidade de</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>conduzir uma tentativa de acordo entre um homem e uma mulher (partes do processo) que discutiam</p><p>o valor da pensão alimentícia a ser paga para a filha do casal.</p><p>Imediatamente me recordei do documentário “Justiça” (2004), dirigido por Maria Ramos, que busca</p><p>retratar o cotidiano de julgamentos criminais. Em uma das cenas do filme, durante o interrogatório de</p><p>uma mulher presa por acusação de roubo,</p><p>(II)</p><p>a promotora de justiça pergunta se “ela vivia da subtração</p><p>do patrimônio alheio?” e a resposta da mulher foi um sincero “ah?!”.</p><p>As reações que aconteceram nessas situações – silêncio e estranhamento – são normais em pessoas não</p><p>formadas ou não habituadas à linguagem jurídica, marcada por um elevado grau de formalismo e</p><p>tecnicismo que exclui os “não iniciados” no direito e preserva seu caráter elitista.</p><p>Todo trabalho, carreira, profissão ou área de conhecimento possui uma forma de comunicação, ritos,</p><p>procedimentos e maneiras de agir que lhe são próprias. A formação profissional serve exatamente</p><p>como processo de socialização nesse “modo de ser e agir” específico de cada prática profissional. Em</p><p>relação ao direito, o formalismo da linguagem jurídica não deve mais ser analisado apenas a partir do</p><p>abandono das categorias e práticas jurídicas, mas sobre como a técnica jurídica pode contribuir para</p><p>ampliar (ou não) o conhecimento sobre justiça e direitos na nossa sociedade. Trata-se de discutir o</p><p>“acesso à justiça” e não apenas o “acesso a direitos”.</p><p>A preocupação com a linguagem jurídica como instrumento de acesso à justiça é um fenômeno mais</p><p>recente e tem por objetivo informar sobre direitos; incorporar alguma participação social no sistema</p><p>de justiça; e, buscar soluções jurídicas mais duradouras.</p><p>A educação para e sobre direitos acompanha uma evolução crítica dos papéis que a justiça (e em</p><p>especial o Poder Judiciário) têm que assumir. As atuais teorias vão além da defesa do Judiciário como</p><p>instância hierárquica superior que se impõe para decidir um caso e impor a aplicação de uma forma</p><p>específica de expressão do direito. Com isso, pode-se observar melhor a articulação entre direito e</p><p>sociedade que revela o direito enquanto regulador social.</p><p>Esse papel se conecta diretamente com a função de soluções jurídicas duradouras. Uma frase repetida</p><p>à exaustão no direito é a de que ele busca a “paz social” e a “aplicação da lei”, que geralmente se</p><p>entende como a existência de uma única resposta correta. Contudo, a interpretação e aplicação do</p><p>direito dependem da conjugação entre a expressão da norma jurídica (regra, com maior certeza</p><p>textual, e princípio, com maior abstração em seu conteúdo) e os fatos, ou seja, aquilo que existe na</p><p>sociedade. Nessa perspectiva, podemos entender como uma mesma expressão pode ser interpretada</p><p>de modos diferentes a depender do território e do tempo.</p><p>Essas finalidades são mais bem atingidas quando as respostas jurídicas são compreendidas além dos</p><p>profissionais que foram juridicamente habilitados. Para que se alcancem soluções que, embora</p><p>insatisfatórias, sejam cumpridas, é necessário que seja viabilizada a sua compreensão. O direito não</p><p>pode, assim, continuar a ser uma área de conhecimento que “fale consigo mesmo” e a sua abertura ao</p><p>externo e à sociedade com quem ele dialoga é fundamental, até porque ele é produto e consequência</p><p>da sociedade, depende do abandono dos formalismos excludentes.</p><p>Material Individual. NÃO É PERMITIDO COMPARTILHAMENTO E OUTRAS AÇÕES SEMELHANTES.</p><p>E-mail de contato: educacional@professorpreparado.com.br</p><p>O acesso à justiça pela linguagem é feito pela simplificação da escrita jurídica,</p><p>(III)</p><p>seja pelo abandono</p><p>do rebuscamento típico do direito, seja pela incorporação de linguagem mais coloquial. Também é</p><p>possível recorrer ao uso de instrumentos visuais ou gráficos para comunicar sobre o direito, ou,</p><p>simplesmente, aumentar a fonte nas peças processuais.</p><p>Os recursos de acessibilidade linguística, que devem observar problemas específicos de idade, gênero,</p><p>grau de escolaridade e deficiências, constituem o reconhecimento entre o sentido de justiça e as</p><p>pessoas que fazem uso das instituições que compõem o sistema de justiça. Esse vínculo constrói a</p><p>aproximação entre pessoas-sociedade e justiça, diminuindo o obstáculo social-cultural no acesso à</p><p>justiça, assim como a ideia de justiça. Em outros termos, a justiça deixa de ser uma noção intangível</p><p>para se tornar parte da realidade pessoal e coletiva.</p><p>Retomando o caso que inicia esse texto, uma proposta de acessibilidade linguística seria dividir a</p><p>pergunta em duas etapas: primeiro, perguntar se todos os meses de pensão foram pagos e, em</p><p>segundo lugar, se, havendo dívida, haveria vontade de cobrar essa dívida. Essa transformação na</p><p>expressão jurídica pode parecer singela, mas representa uma profunda quebra de paradigma no que se</p><p>entende por direito e nas pretensões que o conhecimento fique restrito a uma casta.</p><p>(CRUZ, Elisa. Linguagem Jurídica: impedimento ou acesso? Nexo, 2021. Disponível em:https://www.nexojornal.com.br/</p><p>ensaio/2021/Linguagemjur% C3%ADdica-impedimento-ou-acesso. Acesso em: 07/12/2021. Adaptado.)</p><p>Analise as preposições destacadas nos seguintes fragmentos do texto.</p><p>I. “Essa pergunta foi feita por uma conciliadora [...]”</p><p>II. “[...] durante o interrogatório de uma mulher presa por acusação de roubo, [...]”</p><p>III. “O acesso à justiça pela linguagem é feito pela simplificação da escrita jurídica, [...]”</p><p>A preposição “por (pela)” estabelece, respectivamente, relações semânticas de</p><p>a) I.</p>