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02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 1/101
Língua Portuguesa para Técnico - ALERS - 2018 ( https://tec.ec/s/QnsIV )
Português
Questão 1: FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2009
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Em qual das palavras sublinhadas não há erro de ortografia?
 a) O hêsito de uns pode ser o fracasso de outros.
 b) A paralizacão dos funcionários preocupou a direção da empresa.
 c) O rapaz precisou ir ao dentista para extrair o ciso.
 d) Todos hesitaram no momento de dar a resposta.
 e) O evento beneficiente foi produtivo.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/47045
Questão 2: FUNDATEC - Ana Sist (TJ RS)/TJ RS/Classe P/2010
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
 
O Gigante Gaúcho
 
Até bem pouco tempo atrás, quem visitasse o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre, daria de cara com um par de botas tamanho 56 ao lado de objetos que
pertenceram a renomados personagens da história gaúcha, como Júlio de Castilhos (1860-1903), Bento Gonçalves (1788-1847) e Getúlio Vargas (1882-1954). E não é
porque algum desses políticos locais tivesse pés descomunais. As botas eram de um sujeito humilde chamado Francisco Ângelo Guerreiro (1892-1925?), que ficou famoso
nas arenas de circo e nos livros de medicina no início do século XX por causa de seus 2,17 metros de altura, que lhe valeram o apelido de “Gigante”.
 
A exposição de objetos de Guerreiro no museu mais antigo do Rio Grande do Sul tem sido motivo de controvérsia há anos. Em uma “sala de curiosidades” – similar às
“câmaras de maravilhas”, de onde surgiram os primeiros museus de História Natural – ficavam o par de botas, ao lado de outras de “tamanho normal”, e poucas fotos de
sua vida. A sala fazia a alegria dos visitantes, principalmente das crianças, mas provocava desconforto entre os técnicos do museu, que a consideravam uma “distorção”
dentro do acervo. Em 1993, esse espaço foi desativado e seu material levado para a reserva técnica, mas a reação do público foi tão negativa que as botas tiveram de
voltar no ano seguinte como parte de uma exposição temporária sobre a vida do Gigante. Elas acabaram retornando às galerias do museu até que, no início de 2007,
foram retiradas novamente para serem recuperadas.
 
A enorme atenção que Guerreiro despertou durante sua vida tem muito a ver com o tratamento que era dado no início do século XX a quem tinha alguma deficiência.
Embora hoje possa parecer algo marginal e indecente, essas pessoas eram expostas ao público, numa atividade lucrativa, popular e organizada. Guerreiro foi atração de
várias exibições, em teatros e circos pelo país. Segundo depoimento de um irmão, quando o Gigante morreu, ele fazia parte do elenco do Circo Sarrazani, onde se
apresentava em uma jaula ao preço de um mil réis. As fotos que estão no museu o mostram na época em que se exibia no Teatro Politeama. Ali ele aparece de braços
abertos, tendo abaixo de si homens altos, médios, baixos e anões. Moreno, de tipo indígena, Guerreiro tinha braços, pés, mãos e rosto que cresciam
desproporcionalmente em relação ao resto do corpo. Ele sofria de uma síndrome chamada acromegalia, que o fazia produzir o hormônio do crescimento em .......... .
 
Depois de sua morte no Rio de Janeiro, as botas do Gigante viraram atração do Museu Júlio de Castilhos – provavelmente, a mais popular de toda a casa. Sempre havia
quem perguntasse “se as botas ainda estavam lá”, referindo-se à sala de curiosidades, lugar de maior concentração de pessoas nas visitas guiadas ao museu. Além das
peças de Guerreiro, também ficavam reunidos naquele espaço, de forma desordenada, objetos exóticos, como membros de indígenas mumificados, adornos andinos e
animais defeituosos natimortos conservados em formol.
 
As visitas de estudantes, iniciadas na década de 1940, e o “trem da cultura”, projeto que nos anos 1970 levava parte do acervo ao interior do Estado, ajudaram a tornar
ainda mais populares os objetos de Guerreiro, principalmente as botas, mostradas a .......... gerações.
 
O interesse pelo Gigante no museu faz pensar que, se o tempo em que o público se divertia vendo pessoas com deficiência sendo expostas já passou, o diferente ainda
exerce um grande ...........
 
(Adaptado de NEDEL, Letícia Borges. Revista de História da Biblioteca Nacional. n. 57, junho de 2010)
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas do texto (linhas 19, 25 e 27).
 a) excesso –- sucessivas –- fascínio
 b) excesso –- suscessivas -– fascínio
 c) excesso –- sucessivas –- facínio
 d) escesso –- suscessivas -– facínio
 e) escesso –- sucessivas –- fascínio
 
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/139532
Questão 3: FUNDATEC - Prog (TJ RS)/TJ RS/Classe M/2010
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
A Grande Viagem
 
Cada vez fica mais fácil deslocar-se de um ponto a outro do globo. No mundo antigo, mesmo a viagem mais curta transformava-se numa aventura de contornos
imprevisíveis; hoje, ao contrário, visitamos com facilidade os lugares mais distantes, já informados de tudo que vamos encontrar – o clima, a comida, o caráter dos
nativos e as coisas que devemos fotografar. A não ser pelo capricho de algum vulcão intrometido, tudo está previsto – menos, é claro, o que vamos descobrir sobre nós
mesmos.
O pior é que podemos partir sem partir. Há os que percorrem longos trajetos de ida e de volta sem acrescentar uma gota à experiência ou ao conhecimento ______
saíram de casa; para eles vale o comentário de Sócrates, quando foram lhe dizer que alguém, apesar das inúmeras viagens que fazia, não tinha melhorado em nada:
“Nem poderia, pois ele sempre leva a si mesmo consigo”. Não se trata, é claro – como se fosse possível! – de deixar para trás aquilo que somos, assim como deixamos
com o vizinho nosso gato ou nossa samambaia, mas de abrandar nossos preconceitos, a fim de enxergar com um jeito novo aquilo que for oferecido a nossos olhos.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 2/101
 
Esta é a verdadeira arte de viajar – abrir-se para o mundo, adotar uma atitude atenta e receptiva para o espetáculo do universo. Os pensadores gregos, por exemplo,
visitavam o Egito sempre dispostos a aprender; o contato com uma civilização muito mais antiga do que a sua constituía, para eles, uma salutar lição de humildade e
modéstia, virtudes que consideravam indispensáveis para atingir a sabedoria. Foi com esse mesmo espírito que os jovens aristocratas britânicos, do século 18 em diante,
passaram a completar sua educação com uma peregrinação cultural através do continente europeu – especialmente da Itália, por causa do legado clássico e .......... .
Dependendo das posses e do tempo disponíveis, esta viagem – significativamente denominada de “Grand Tour” – durava de um a vários anos e era vista como um fator
indispensável para o crescimento interior dos jovens .........., futuros dirigentes do império que dominava o planeta.
 
Nunca sabemos o que a viagem vai fazer de nós. Ela pode formar, pode transformar, pode apontar um caminho que não tínhamos percebido, como fez com Zênon,
filósofo estoico. Aos 30 anos, trabalhava com o pai, transportando mercadorias entre a Ásia e a Grécia, numa rotina deprimente. Um dia, seu navio naufragou já perto de
Atenas; nadando, Zênon conseguiu chegar à cidade e subitamente se viu numa livraria, a .......... o livro que Xenofonte escreveu sobre a vida de Sócrates. Encantado,
exclamou: “Como eu gostaria de conhecer um homem assim!”. “Pois então segue aquele lá”, disse o livreiro, apontando um filósofo que passavapor ali. Esse encontro
mudou para sempre a vida de Zênon, que costumava dizer – e não estava brincando: “Tive uma péssima travessia, mas um excelente naufrágio”.
 
(Adaptado de MORENO, Cláudio. Zero Hora, junho de 2010)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas do texto (linhas 14, 16 e 20).
 a) renacentista – cavalheiros – folhear
 b) renascentista – cavalheiros – folhear
 c) renascentista – cavaleiros – folhiar
 d) renacentista – cavaleiros – folhear
 e) renacentista – cavaleiros – folhiar
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/139582
Questão 4: FUNDATEC - Ag Adm (CREA PR)/CREA PR/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A leitura como festa
A leitura nunca deveria ser uma tarefa obrigatória. Pelo contrário. Deveria ser sempre uma tarefa encantatória! Ler para ficar encantado! Esse poderia ser um lema para a
vida inteira!
 
Um leitor encantado é cheio de imaginação, pulsante de ideias, feliz com as descobertas que fez, com as vivências que “provou” através da leitura de um determinado
texto. Um leitor encantado é vibrante, com vontade de dividir com os outros as maravilhas que conquistou e viveu por meio da leitura. Um leitor encantado consegue
responder criativamente aos apelos que o mundo lhe faz e aos apelos que as próximas leituras lhe farão! Um leitor encantado, enfim, é um leitor que sentiu na pele as
marcas que a boa leitura proporciona. Um leitor encantado é aberto e ansioso por novas leituras! Um leitor com potencial para encantar outros leitores.
 
Ler é, sim, exercer uma das grandes habilidades do ser humano. É preciso lembrar que nem todo conhecimento é _______, “concreto”, fruto da experiência, da prática.
Há uma gama de conhecimentos que a gente adquire pensando, imaginando, criando mentalmente. Essa faculdade precisa ser usada, treinada, exercitada. E nada
melhor do que o exercício de ler.
 
Mas acontece que a leitura é um dilema na vida de muita gente! Aproximar-se do texto com medo, suando frio, achando que ler é atravessar uma pedreira, é a pior
coisa! Ler, às vezes, pode ser “saltar sobre abismos sem rede de proteção”. Mas esse tipo de leitura também pode ser _________ e estimulante. Saltar abismos pode ser
apenas não saber, por exemplo, aonde o texto vai nos levar; é confiar, de algum modo, que aquele texto tem algo a nos dizer, que nos impele a continuar. Saltar
abismos pode ser uma experiência inesquecível!
 
De fato, um leitor precisa se sentir provocado pelo texto que vai ler. É essa provocação que o faz _________, o texto se instaurar, conduzir-nos até o final. Por isso, há
leituras que quando terminam deixam saudade! Há livros que dão vontade de morar dentro deles, pra sempre! Ou até a gente ter experimentado todas aquelas emoções
da maneira mais intensa possível! As emoções livrescas não se repetem (assim como algumas emoções na vida). E mesmo que a gente leia um livro diversas vezes, esse
livro nunca vai ser o mesmo. A cada vez estaremos diante de uma obra diferente! Nós estaremos diferentes, o momento será outro.
 
No fim das contas, a gente lê para ser cada vez mais dono da nossa própria história!
 
(FONTE: Celso Sisto, Zero Hora, 1º.Nov.2012 – Texto Adaptado)
 
As lacunas tracejadas das linhas 08, 13 e 15, considerando a grafia das palavras, ficam correta e respectivamente preenchidas por:
 a) empírico – dezafiante – prosseguir
 b) impírico – dezafiante – proseguir
 c) empírico – desafiante – prosseguir
 d) impírico – desafiante – proseguir
 e) empírico – dezafiante – pro-seguir
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/142437
Questão 5: FUNDATEC - Ag Prof (CREA PR)/CREA PR/Administrador/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Esses jovens
O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem ______ de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40
anos. Antes do maio de 68, em Paris, eles poderiam ser rebeldes como James Dean e Marlon Brando, mas sem competência de fazer a cabeça alheia. Poderiam ser
transviados, mas não tinham uma retórica própria e não configuravam um estágio da vida. Jovens eram um improviso, apenas a transição para a idade adulta, como um
alevino ou uma larva. Jovens eram idiotas.
 
Desde 68, não é mais assim. Foi ali, quando não dava mais para confiar em quem tinha mais de 30 anos, que os jovens se transformaram em protagonistas incômodos.
Tudo o que o mundo avançou nas últimas décadas ou quase tudo foi sob os impulsos dos jovens.
 
Mas como eles andavam reacionários ultimamente! Nada é mais triste do que um jovem reacionário, apegado a pragmatismos, a projetos de velhos e a calças marcadas.
Como os jovens usaram calças de ______ no final do século 20! Como apararam os cabelos como militares, como usaram gravatas aos 18 anos e como fizeram esforço
para ganhar vagas de trainee e crescer na área financeira das firmas. Como suaram para ganhar o primeiro milhão na bolsa antes dos 20 anos. Como teve, que eu sei,
jovem torcendo contra a aprovação do casamento entre gays. A juventude andava reacionária no mundo todo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Aos poucos, neste início de século 21, os jovens voltam a ser jovens, inspirados – acreditem – nas rebeliões árabes. Há um ______ de novas vontades acionando a
puberdade ocidental. Há jovens invadindo a reitoria da USP. A gurizada chilena enfrenta polícia e cães há meses para mudar a educação. Mas que vontades movem
mesmo esses rebeldes? Dia desses, em entrevista à Globo News, Daniel Cohn-Bendit, o Vermelho, líder do maio de 68, repetiu que ninguém sabia direito que vontades os
moviam naqueles tempos. Há anarquistas e comunistas (ainda existem comunistas?) entre os invasores da USP, como há reacionários que não ___ outro programa e
acampam entre os indignados contra a ganância do mercado financeiro. Havia reacionários em 68.
 
Mas parece que hoje falta algo, e não é o topete do Vermelho. Falta um bom slogan aos indignados do mundo, algo como “é proibido proibir”. Assim como parece que
faltou uma frase forte, que faltou um bom roteiro aos invasores da USP. Se a síntese tuiteira das redes sociais é o que agrega esses jovens, por que agora falta síntese
na retórica, a síntese que sobrava nos tempos de eloquência e de exageros dos anos 60? É estranho que ninguém tenha pichado um muro com algo semelhante àquela
frase que em 68 deve ter sido borrifada por uma bebedeira: a imaginação toma o poder.
 
Talvez não entendamos direito os jovens e as suas vontades em qualquer época. A juventude continua querendo fumar maconha sem repressão, como os invasores da
USP, ou pôr um freio na especulação financeira, como os indignados com Wall Street. Ou só quer diversão e arte?
 
Mas falta força literária, falta imaginação às transgressões de hoje. Ainda estão nos devendo uma frase, um bordão. Ou quem sabe falte mesmo um bonitão como Cohn-
Bendit.
 
(FONTE: Moisés Mendes, Zero Hora, 13.Nov.2011 – Texto Adaptado)
 
Assinale a alternativa cujas palavras completam corretamente as lacunas tracejadas das linhas 01, 08, 12 e 16, considerando a grafia das palavras e as regras que
determinam a correta concordância, visando à correção dos períodos em que se inserem.
 a) capaz – friso – andaço – têm
 b) capas – friso – andasso – tem
 c) capaz – frizo – andaço – tem
 d) capas – frizo – andasso – têm
 e) capaz – frizo – andaço – têm
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/142529
Questão 6: FUNDATEC - Adv (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O segredo do sucesso – tem que lutar, não se abater.Se treino é responsável por boa parte do sucesso das pessoas que chegaram ao ponto mais alto do pódio (outros fatores virão), é preciso entender o que as levou a se
esforçar tanto. Quem passa 10 mil horas da vida se dedicando a qualquer coisa que seja tem pelo menos uma característica muito re......altada: o autocontrole. O
autocontrole permite que a pessoa não se lembre que seria muito mais legal dormir ou estar no bar do que trabalhando. O teste do marshmallow, feito na Universidade
Stanford na década de 1960, é o melhor exemplo que se tem sobre a ocorrência de autocontrole. Psicólogos ofereciam a crianças um grande marshmallow e davam a
elas a opção de comê-lo imediatamente ou esperar um tempinho enquanto os psicólogos saíssem da sala. Se as crianças esperassem, ganhariam de recompensa um
segundo marshmallow. Apenas um terço das crianças aguentava esperar, o resto comia o doce afoitamente. (Há um vídeo na internet desse teste feito nos dias de hoje.
As imagens das crianças tentando resistir à tentação são de partir o coração.) Depois, os pesquisadores acompanharam o desempenho dessas crianças nas décadas
seguintes. Aquelas que haviam esperado pelo segundo doce tinham tirado notas mais altas no vestibular e tinham mais amigos. Depois de anos estudando esse grupo de
voluntários, concluiu-se que a capacidade de manter o autocontrole previa com muito mais pre.....isão a ocorrência de sucesso e ajustamento - era mais eficiente do que
QI ou condição social, por exemplo. Por isso, tente sempre atra.......ar as gratificações - passe vontade e não faça sempre o que der na telha: o segredo para o sucesso
pode estar aí.
 
A questão agora é entender por que algumas pessoas abrem mão do prazer imediato em troca do trabalho duro, e por que outras preferem sempre sair mais cedo do
escritório. O processo mental, na verdade, é muito simples: para ter autocontrole, é preciso não ficar pensando na tentação e focar naquilo que é realmente importante
no momento - por exemplo, terminar o serviço. É possível que esses traços tenham uma origem genética, mas é mais provável que a diferença esteja em outro ponto
importante para entender o sucesso: motivação. Quem está motivado para ganhar uma medalha olímpica ou fazer um bom trabalho também abre mão da soneca da
tarde com mais facilidade.
 
Motivação e ambição são um negócio meio misterioso, na verdade. Não funciona para todos da mesma maneira. "A maioria das pessoas sonha com um emprego estável,
um salário aceitável, um chefe legal. Nem todo mundo tem ambição e quer crescer o tempo todo", diz Marcelo Ribeiro, professor do departamento de psicologia social e
do trabalho da USP. Evolucionariamente, isso também faz todo o sentido. Durante séculos de seleção natural, alguns poucos ambiciosos foram escolhidos para conquistar
os melhores pares, os maiores pedaços de comida e os cargos de liderança. Infelizmente, toda essa fartura não pode ir para todos - e a maioria teve de aprender a se
satisfazer com o pouco que sobrou.
Dinheiro também não é a solução para todos os problemas. Nem sempre ele funciona como um bom motivador. (Não deixe seu chefe ler isso, se você estiver querendo
um aumento.) Num estudo da Universidade Clark, nos EUA, que testava a capacidade de voluntários de resolver problemas de lógica, o dinheiro só atrapalhou. Aqueles
que eram recompen.....ados financeiramente para chegar à solução levavam muito mais tempo para resolver o problema. Os outros, sem a pressão do dinheiro, se deram
melhor. Em muitos casos, acreditar que você está fazendo algo relevante é mais eficiente para motivação do que um salário mais rechonchudo. Não é à toa, então, que
empresas que esperam resultados inovadores têm horários e cobranças flexíveis - para esses funcionários, fazer a diferença e a ilusão de independência valem mais do
que ganhar bem. "O desejo de atribuir significado ao nosso trabalho é uma parte inata e inflexível da nossa composição. É pelo fato de sermos animais concentrados no
significado que podemos pensar em nos render a uma carreira ajudando a levar água potável à Malaui rural", escreve o filósofo pop francês Alain de Botton, em seu livro
Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho.
 
(Revista Superinteressante – julho/2012 – disponível em http://super.abril.com.br – adaptação)
 
 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas (em vermelho), levando em conta a correta ortografia dos vocábulos em língua portuguesa.
 a) ss – s – s – s
 b) ss – c – s – s
 c) ss – c – z – ss
 d) ç – c – z – s
 e) c – s – z – ss
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/146686
Questão 7: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 4/101
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios, que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O ____________ é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos,
além de diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se ______________ em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro
ou mais. Elas também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir ..................... Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma
quadra é arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o
biólogo João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
arborização em uma cidade. Não há acordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos ______________. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida de que os locais
onde há pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
 
Considerando a correta grafia das palavras, as lacunas tracejadas das linhas 05, 06 e 19 ficam correta e respectivamente preenchidas por:
 a) consenço – expressa – lougradouros
 b) consensso – espressa – logradouros
 c) consenso – expressa – logradouros
 d) conssenso – espreça – lougradouros
 e) concenso – expressa – logradoros
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/146956
Questão8: FUNDATEC - AssAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Maquiavel em Porto Alegre
A Ordem dos Advogados, através da Dra. Helena Ibañez, que comanda o núcleo de literatura da entidade, prepara, para o final do mês de novembro, um evento
excepcional sobre a grande política. Estudiosos e convidados especiais vão debater a vida e a obra do maior político de todos os tempos: Maquiavel – Niccolò di Bernardo
dei Machiavelli, historiador, diplomata, filósofo, escritor e político memorável, nascido há 543 anos, que morreu de desgosto em 21 de junho de 1527.
No poder, adorava uma boa intriga palaciana, murmurada num mesa farta, com toalhas de linho, talheres pesados, porcelanas assinadas, vinhos de boa data servidos em
copos de cristal. Demitido e exilado, cultivou em textos soberbos uma ironia discreta em relação às agruras do seu tempo. Essa ironia, carregada de .................
resignado em face da realidade, é confundida com cinismo:
 
“Grande é a diferença entre a maneira em que se vive e aquela em que se deveria viver” – constatou com simplicidade e realismo em O Príncipe, advertindo a seguir:
“Quem deixar de fazer o que é de costume, para fazer o que ‘deveria’ ser feito, encaminha-se mais para a ruína do que para sua salvação”.
A ................ de Maquiavel não eram as mulheres, como Casanova, nem a boa mesa, como Brillat Savarin, mas, sim, a política, na qual as ferramentas não deixam de ser
semelhantes: também aí é indispensável o uso competente das armas da sedução e da conquista, além da capacidade de .............– ainda que seja o sabor dos vinhos
com o aroma dos pratos. Maquiavel sempre quis ser apenas um político e, de fato, teve intensa atividade no governo florentino, dos 29 aos 43 anos de idade. A literatura
foi uma fatalidade. Derrubado pelas fofocas, construiu sua glória nos 15 anos de exílio do poder.
 
Com o ócio forçado pelas circunstâncias, teve os vagares necessários à sua obra. Escreveu para não enlouquecer, até morrer, com apenas 58 anos. Numa dolorosa ironia,
é preciso reconhecer que, graças às perseguições dos Médicis – que o levaram à solidão, ao exílio, ao último refúgio da escrita e à morte – temos hoje O príncipe, seu
texto mais famoso, embora Discorsi sopra La Prima Deca di Tito Livi seja a obra-prima.
 
Maquiavel, na verdade, não tinha nada de amoral ou “maquiavélico”, no sentido perverso que o termo ganhou. Era franco, sincero e inovador. Os huguenotes franceses,
os puritanos ingleses e os jesuítas, que tinham reduzido a atividade política a intrigas palacianas sustentadas pela força das armas, foram apanhados de surpresa pela
força renovadora do pensamento de Maquiavel. A admiração (temperada com inveja) que sua inteligência fulgurante despertou naquele tempo deriva da coragem que
teve aos escrever certas verdades muito desagradáveis:
 
“É muito mais seguro sermos temidos do que amados. Os homens, com facilidade, ofendem aqueles que amam. Mas preferem um silêncio cauteloso diante daqueles que
temem”.
 
(J.A. Pinheiro Machado - Zero Hora- 05/11/2012- página 2 - Adaptado)
 
Quais palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 11 e 13?
 a) desalento – obstinação – conciliar
 b) dezalento – obstinação – conciliar
 c) desalento – obstinação – consiliar
 d) dezalento – obstinasão – conciliar
 e) desalento – obstinasão – consiliar
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/147070
Questão 9: FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/SEFAZ RS/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Outras vidas, outros eus
Pense um instante. E se você não tivesse feito as opções que fez até hoje e, em consequência, vivido experiências diferentes? Ainda assim você seria como é, pensaria da
mesma maneira, teria a mesma falta e nutriria o mesmo desejo que cultiva? Enfim: seria a mesma pessoa que neste instante está lendo este texto? Difícil dizer. Ainda
assim, parece inevitável vez ou outra pensarmos o que teria sido de nós se tivéssemos aceito aquela proposta há alguns anos, dito “não” em vez de sim (ou vice-versa),
marcado o “x” em outra coluna, escolhido outra ................., outras palavras, outros caminhos. Citando apropriadamente o escritor Redwald Hugh Trevor-Roper (1914-
2003), em “History and imagination”, o psicanalista britânico Adam Phillips escreve: “A história não é meramente o que aconteceu; é o que aconteceu no contexto daquilo
que poderia ter acontecido”. Em seu livro mais recente, “O que você é e o que você quer ser”, o autor trata dessas “possíveis outras vidas” que nos acompanham, às
vezes mais de perto, às vezes menos, evocando os riscos que não corremos e as oportunidades que não nos foram oferecidas (ou que simplesmente evitamos).
 
Para o ensaísta, ex-diretor do serviço de psicoterapia do Hospital Charing Cross, em Londres, a vida mental “revela vidas que não estamos vivendo, que deixamos passar
em branco, que poderíamos ter, mas que, por alguma razão, não temos”. E, a partir disso, fato é que sempre fantasiamos vivências, coisas e pessoas ausentes em
nossas vidas – ainda que nem sempre saibamos exatamente quais sejam elas e muito de nossas ................. contornadas pela imaginação confiram coloridos diversos da
realidade ___ situações. A todo o momento, o cinema e a literatura falam desse imaginário que ronda o ser humano. A ausência daquilo que precisamos (ou pensamos
que precisamos) nos angustia.
 
Não raro, nos consultórios de psicólogos e psicanalistas, aparece a inquietude em forma de queixas de tristeza e irritação. Cabe ao par analítico desvendar pistas para
compreender o que sustenta os sintomas e, assim, estabelecer conexões que façam surgir sentidos. Em seu livro, o autor fala do limite que se impõe nessa luta diária
travada – com o outro e com o mundo – na tentativa de fazer com que desejos sobrevivam. Nessa faina constante, muitos se apegam ao “mito do potencial”, capaz de
transformar a existência de uma pessoa num perpétuo “vir a ser” que não desabrocha e reproduz a sensação de incompletude. Não parece difícil identificar na maioria
dos círculos sociais pessoas que aparentemente sabem ter (e talvez tenham) condições de realizar algo, mas se perdem em labirintos de promissoras promessas. Na
prática, mantém a ilusão de que é possível resguardar-se de ................. impostas pela realidade nem sempre confortável, mas com papel tão fundamental no processo
de amadurecimento psíquico.
 
Para tecer essas reflexões e falar da lacuna inexorável existente entre aquilo que queremos e o que de fato podemos ter, Adam Phillips recorre ___ ideias de princípio do
prazer e princípio da realidade, apresentadas por Freud em 1911, no artigo “Formulações sobre os dois princípios de funcionamento mental”. “Esse suposto desajuste é a
origem da nossa experiência de perda, bem como a origem da ação política engajada; como se acreditássemos na existência de um mundo em outro lugar, repleto
daquilo que Freud chama de ‘satisfação completa’ e Camus chamaria de ‘um mundo mais justo’”.
 
Segundo o autor, qualquer ideal, qualquer mundo desejado, é uma forma de perguntar qual é o tipo de contexto em que estamos vivendo que faz o universo ideal uma
solução. “Nossas utopias nos dizem mais sobre as vidas vividas e suas privações do que sobre nossas vidas sonhadas”, escreve. Afinal, são nossos desejos que
estabelecem conexões entre o ser e o vir a ser. Para que esse processo se dê de maneira saudável é fundamental lidar com as perspectivas de falhas. Para Freud, é
somente ao passarmos por estados de privação que podemos “alucinar” o que queremos – nos permitimos imaginar a realização do desejo, dando início ___ trabalho que
se insere justamente como pré-condição paraa elaboração.
 
Mas antes de falar em satisfação, evocando personagens clássicos da tragédia, como Rei Lear, Otelo e Macbeth, heróis que fizeram “ideia errada” do que almejavam,
Phillips faz um alerta: se faz necessário recuperar ___ capacidade de aceitar as falhas: “É preciso lutar contra as tentativas de roubo dos nossos desejos antes mesmo
que nós os percebamos”. A boa notícia é que sim, a satisfação é possível. Provavelmente não completa, não incondicional, não definitiva – e certamente não da forma
como (arrogantemente) decidimos um dia que seria. Mas é possível; frágil, no entanto passível de cuidadosa e constante reconstrução.
 
Fonte: texto adaptado - http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/outras_vidas_outros_eus.html.
 
Considerando a correta grafia das palavras, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 04, 13 e 21.
 a) compania – projessões – frustrações
 b) compania – prejeções – frustrações
 c) companhia – prejeções – frustrações
 d) companhia – projessões – frustações
 e) companhia – projessões – frustasções
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Questão 10: FUNDATEC - Ag Pen (SUSEPE RS)/SUSEPE RS/2014
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Um remédio contra a violência
 
Ou a medicina cuida do bandido ou o bandido vai acabar matando o médico. Explica-se: a questão penitenciária e também a criminalidade fora dos muros das
instituições, uma a alimentar a outra e ambas a apavorar a sociedade, são acima de tudo questões da área da saúde mental – estabelecendo-se, aqui, que se está
falando do transtorno da personalidade antissocial e não de enfermidades que classicamente já são vistas como tais e não têm a ver com a delinquência. O quadro
__________ da violência nos dias de hoje, portanto, não é um problema a ser resolvido exclusivamente no campo da segurança pública, modelo exaustivamente
praticado e que vem se mostrando ineficaz. Quem acaba de sugerir que psiquiatras, biopsicólogos e neurologistas se voltem para tratar criminosos como única solução
possível, numa das mais polêmicas teses dos últimos tempos, são conceituados neurocientistas de todo o mundo. Enfiaram corajosamente a cabeça num vespeiro, e esse
vespeiro está na premissa que sustentam: não existe o livre-arbítrio.
 
Existem três novos livros revolucionários. O neurocientista David Eagleman assina “The Secret Lives of the Brain”, o ateísta Sam Harris lançou “Free Will” e o papa da
neurociência, Michael Gazzaniga, escancarou a polêmica com o seu livro “Who’s in Charge”. A essas obras soma-se a declaração de um dos principais professores da
Universidade de Chicago, Jerry Coyne: “Nenhuma escolha é livre e consciente. Não há o livre-arbítrio”. No início das pesquisas, buscavam eles estabelecer a
sincronia temporal entre as funções cerebrais e os atos humanos. Era inevitável, no entanto, que desembarcassem na criminologia, uma vez que a ponderação do livre-
arbítrio pontua praticamente todas as decisões judiciais. Estabeleceu-se então um consenso, agora __________, mas que vinha tomando corpo desde 2008 com as
pesquisas do psicólogo Benjamin Libet: sempre há atividade elétrica cerebral, autônoma, que precede e fixa um ato que imaginamos consciente e …….. supomos, mas
apenas supomos, ser donos. Segundo estudos, são exatamente sete segundos de atividade no hemisfério direito do cérebro o tempo a separar o que o cérebro manda
fazer e os atos que julgamos ter escolhido praticar. Talvez por isso seja frequente ouvir-se nas instituições prisionais: “Quando vi, já matei”. Ou seja: o criminoso não tem
tempo de _______ entre o certo e o errado. O livre-arbítrio, assim, não é um padrão para todos nem “está solto no ar”, mas somente pode se dar de acordo com a
possibilidade da capacidade ……. cada pessoa tem para agir no recorte bioquímico de seu próprio funcionamento neuronal.
 
Tudo isso não significa que criminosos devam ser simplesmente libertados só porque não seriam donos de livre-arbítrio (ninguém talvez seja, segundo essa tese). A
proposta inovadora é que sejam tratados para não ficarem realimentando a cadeia da violência. “A mera punição deve dar lugar à cultura do tratamento”, diz Eagleman.
É revolucionário demais, mas talvez valha a pena dar uma chance à neurociência, já que outros modelos de coibir a violência estão esgarçados. Vale lembrar que
Sigmund Freud (que era médico) viu-se atingido no ego e no bolso quando dizia, no início de sua carreira, que mulheres que se mantinham estáticas eram enfermas,
embora a medicina da época não detectasse nenhuma disfunção orgânica – ele se referia à histeria, que não deveria ser tratada, mas que apontava como sintoma de
doença da “alma”. Freud perdeu sucessivos empregos porque polemizava com seus colegas tradicionais. Hoje ele dispensa apresentações. Detalhe importante: Freud
morreu pesquisando, com o minguado arsenal tecnológico ……… dispunha, a soberania dos comandos cerebrais que se dão independentemente da nossa vontade. Já ele,
formulador do inconsciente, questionava o livre-arbítrio.
 
Fonte: texto adaptado – < http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/288431_UM+REMEDIO+CONTRA+A+VIOLENCIA>.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas.
 a) estarressedor – cedimentado – dicernir
 b) estarressedor – cedimentado – discernir
 c) estarrecedor – sedimentado – discernir
 d) estarrecedor – cedimentado – dicernir
 e) estarrecedor – sedimentado – dicernir
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Questão 11: FUNDATEC - Ag P (CM Uruguaiana)/CM Uruguaiana/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A ciência da mentira
“Mudando para a Geico (empresa americana de seguros), você realmente economiza 15% ou mais em seguros automotivos? Abraham Lincoln foi sincero?”. Assim
pergunta o comercial da Geico, seguido por uma gravação em falso vintage de Mary Lincoln perguntando a seu marido: “Esse vestido deixa meus quadris grandes?”. O
sincero Abraham examina o vestido, então ..........(I) e, com seu indicador e polegar separados por um centímetro, finalmente murmura “Talvez um pouquinho”, fazendo
sua mulher sair da sala, furiosa.
 
O humor funciona porque nós reconhecemos a pergunta de Mary como um pedido de elogio .............(II)., ou como um teste de nosso amor e fidelidade. De acordo com
o livro Lying (Four Elephants Press, sem edição em português), publicado em 2013 pelo neurocientista Sam Harris, nós deveríamos dizer a verdade mesmo nessa
situação: “Ao mentir, nós negamos a nossos amigos o acesso à realidade – e a ignorância resultante do ato frequentemente pode prejudicá-los de maneiras que não
previmos.”
 
Nossos amigos podem agir com base em nossa falsidade ou fracassar em problemas que poderiam ter sido resolvidos com base em boas informações. Talvez o alfaiate
de Mary fosse incompetente, ou talvez Mary realmente precisasse perder peso, o que a tornaria mais saudável e feliz. Além disso, de acordo com Harris, mentiras
inocentes frequentemente levam a mentiras perigosas: “Em pouco tempo você poderá se comportar como a maioria das pessoas faz, sem muito esforço: obscurecendo a
verdade, ou até mentindo diretamente, sem sequer pensar sobre isso. O preço é muito alto”. Uma solução prática é pensar em uma maneira de dizer a verdade com
sensibilidade. Como Harris aponta, pesquisas mostram que “todas as formas de mentira – incluindo mentiras inocentes para poupar os sentimentos alheios – são
associadas com relacionamentos de baixa qualidade”.
 
A maioria das pessoas não conta mentiras hitlerianas, mas quase todos nós obscurecemos a verdade apenas o suficiente para fazer os outros, ou nós mesmos, se
sentiremmelhor. Quanto nós mentimos? Cerca de 10%, de acordo com o economista comportamental Dan Ariely em seu livro A Mais Pura Verdade Sobre a
Desonestidade (Campus Elsevier, 2012). Em um experimento em que os participantes resolvem quantas matrizes conseguirem em um período limitado de tempo, e são
pagos por cada resposta correta, os que entregaram seus resultados ao experimentador na sala obtiveram uma média de quatro em 20. Na segunda condição, em que
participantes contavam suas respostas corretas, destruíam a folha de respostas e diziam ao experimentador em outra sala quantas tinham acertado, a média foi de seis
em 20 – um aumento de 10%. E o efeito persistiu mesmo quando a quantia paga por resposta correta foi aumentada de 25 centavos para 50, e depois para US$1, US$2
e até US$5. De maneira reveladora, quando o valor atingiu US$10 por resposta correta, a quantidade de mentiras diminuiu. A mentira, de acordo com Ariely, não é
resultado de uma análise de custo-benefício. Ao contrário, é uma forma de auto-ilusão em que pequenas mentiras nos permitem melhorar nossa auto-imagem e ainda
manter a percepção de sermos pessoas honestas. Mentiras grandes não são assim.
 
Os psicólogos Shaul Shalvi, Ori Eldar e Yoella Bereby-Meyer testaram a hipótese de que pessoas têm uma tendência maior a mentir quando podem justificar a mentira
para si mesmas. O resultado foi um artigo intitulado “Honesty Requires Time (and Lack of Justifications)” [A Sinceridade Exige Tempo (E Falta de Desculpas)], publicado
em 2013 em Psychological Science. Os participantes rolaram um dado três vezes em uma situação que impedia o experimentador de ver o resultado, e foram instruídos a
relatar o número obtido na primeira ............(III) (Quanto maior o número, mais dinheiro eles recebiam). Ver o resultado do segundo e do terceiro rolamento dava aos
participantes a oportunidade de justificar o relato de apenas o maior dos três números; como aquele número realmente tinha aparecido, era uma mentira justificada.
 
Alguns participantes tiveram que relatar sua resposta em 20 segundos, enquanto outros não tinham limite de tempo. Ainda que os dois grupos tenham mentido, os
participantes que receberam menos tempo tinham uma tendência maior a fazê-lo. Em outro experimento, participantes rolaram o dado uma vez e relataram o resultado.
Os que tinham pouco tempo, mentiam; os que tinham tempo para pensar, diziam a verdade. Os dois experimentos sugerem que pessoas têm uma tendência maior a
mentir quando o tempo é curto, mas, quando o tempo não é problema, elas só mentem quando têm justificativa para fazê-lo.
 
Talvez Mary não devesse ter dado tanto tempo para Abraham ponderar sua resposta.
 
Fonte: Texto adaptado – http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/a_ciencia_da_mentira.html
 
Considerando a grafia correta das palavras, analise as assertivas que seguem sobre as lacunas pontilhadas do texto:
 
I. A lacuna pontilhada deveria ser preenchida por ‘exitam’.
 
II. Dever-se-ia preencher a lacuna pontilhada com a palavra ‘desfarçado’.
 
III. A lacuna pontilhada fica corretamente preenchida por ‘rolagem’.
 
Quais estão INCORRETAS? 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas III. 
 d) Apenas I e II. 
 e) Apenas II e III.
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Questão 12: FUNDATEC - Ass Adm (BRDE)/BRDE/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Esqueça o mito da multitarefa
Leia o texto todo de uma vez, sem interrupções. Não vale olhar mensagens no celular nem espiar as redes sociais.
Ao cair na tentação de fazer outra coisa durante a leitura, você ___ como um multitarefa.
Muita empresa gosta e até espera que seus empregados assumam esse comportamento de tocar várias atividades ao mesmo tempo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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O problema é que o hábito não passa de um mito. Só 2,5% das pessoas são capazes de levar adiante mais de uma tarefa por vez, segundo pesquisa da Universidade
Utah, nos Estados Unidos. Elas são chamadas de supertaskers. Os demais mortais só se atrapalham ao tentar ser multitarefa.
Há um problema evidente, já que a maioria das empresas adora ________ quem acumula diversas funções, o que, na prática, é impossível. “Já tive brigas com gestores
de RH que insistem em colocar nos anúncios: ‘Capacidade de ser multitarefa’”, afirma Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo. “Isso não existe, não funciona,
é irracional.”
Tanto que o consultor criou um teste para verificar se os brasileiros são mesmo capazes de exercer atividades simultaneamente com eficiência. Em 2014, 4.000
profissionais participaram da prova e somente 1% conseguiu ser mais produtivo com um olho no gato e outro no peixe.
Além de ser um tiro no pé da produtividade, tentar dar conta de todo o trabalho de uma vez causa enorme angústia. A pessoa trabalha o dia todo e termina com a
sensação ....... nada foi concluído.
Qual a solução para dar conta ..... todas as tarefas de maneira eficiente? Não existe milagre, apenas investimento em organização e concentração. “Cada pessoa se
organiza de um _____ e precisa descobrir como é mais eficiente”, diz Paula Rizzo, especialista americana em organização.
O primeiro movimento é a consciência de que o descontrole sobre as atividades só atrapalha os resultados. Diante do desafio de chefiar dois times, um no Brasil e outro
nos Estados Unidos, José Roberto Pelegrini, de 39 anos, diretor financeiro da JDSU, multinacional especializada em redes de comunicação, decidiu reorganizar sua
agenda.
Esse período foi de muito trabalho e ele só conseguiu dar conta do recado porque reviu seu estilo de trabalhar e priorizar tarefas. A fórmula que encontrou passa por
fazer listas das atividades semanais e diárias, manter a caixa de e-mail vazia e manter a calma.
O segundo movimento é combater a distração, um desafio que fica mais complexo à medida que o mundo se torna mais conectado. Alternar continuamente a atenção
entre várias tarefas prejudica a memória e o raciocínio, o que leva à queda de desempenho.
A sensação de sobrecarga já começa a despertar em muita gente a vontade de viver uma vida menos caótica, mais organizada e produtiva. Segundo um relatório de
tendências para 2015, feito pela agência Box 1824, de São Paulo, uma crescente maioria se convence ....... é impraticável levar uma vida tão conectada.
Nesse cenário, surge um contramovimento batizado de quiet bliss, algo como “felicidade silenciosa”, que prega que façamos apenas uma atividade por vez.
Logicamente, isso se aplica ao espaço do trabalho. “De maneira inconsciente, muita gente acha que não merece ter tempo para o descanso”, diz Brigid Schulte, jornalista
americana. “Mas esses períodos são fundamentais para pensar sobre o que importa para você, onde você está, para onde está indo e como está gastando seu tempo.”
Quem consegue organizar os horários para ter tempo livre consegue organizar o tempo para trabalhar melhor. É importante saber _____ quando já trabalhou o
suficiente.
Para isso, o consultor americano Stephen Lynch propõe três questionamentos: quantas horas você trabalha em média por semana? Você é capaz de se desligar
completamente do trabalho um dia por semana? Como você tem melhorado a produtividade das horas que gasta trabalhando? Mudar as respostas a essas perguntas é o
caminho para dar conta de tudo e ter uma vida melhor — dentro e fora do escritório.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/multitarefa – Março/2015 – Adaptação
 
Considerando o contexto de ocorrências, as lacunas tracejadas das linhas 03, 10, 21 e 44 devem ser preenchidas, respectivamente, por:
 a) age – valorizar – jeito – dosar
 b) aje – valorisar – jeito – dozar
 c) aje – valorisar – geito – dosar
 d) aje – valorizar – jeito – dozar
 e) age – valorisar – geito – dozar
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Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Engenhoca de pneu é a nova aposta para conter zika
 
Por Pâmela Carbonari
 
 
Diante da crescente epidemia de zika, a melhor forma de combate é a prevenção. Eliminar os focos de água parada é a principal recomendação dos agentes públicos
contra o Aedes aegypt, transmissor de zika, febre amarela, dengue e chikungunya. Mas um novo método se aproveita da facilidade de encontrar pneus nos lixos de todo
o mundo e do potencial de proliferação dos mosquitos dentro deles justamente para barrar a reprodução dos insetos.
 
Batizada de Ovillanta, a engenhoca é bastante simples: metade de um pneu velho com uma válvula de escape no meio. O pneu é preenchido por água e uma solução
leitosa com o cheiro dos próprios mosquitos para atrair as fêmeas. Esse feromônio, criado pela Universidade Laurentia, no Canadá, funciona como um chamariz para os
insetos depositarem seus ovos sobre tiras de papel ou madeira que flutuam no interior do pneu.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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As tiras são retiradas duas vezes por semana e os ovos, destruídos com álcool ou fogo. Depois disso, a solução chama-mosquito é filtrada através da válvula do fundo do
pneu e volta a ser utilizada – com o passar do tempo, o feromônio fica mais forte e atrai ainda mais fêmeas a largarem seus ovos na armadilha – em vez de botá-los em
outros lugares, onde as larvas vingariam.
 
Os testes foram feitos por 10 meses em sete bairros da cidade guatemalteca de Sayaxché, onde os pesquisadores do México e do Canadá coletaram e destruíram mais de
18 mil ovos de mosquito com 84 Ovillantas. Eles observaram que depois da colocação das armadilhas não foram registrados novos casos de dengue na região.
 
Apesar da gambiarra não parecer a solução mais tecnológica para acabar com o Aedes, é uma alternativa acessível e segura para lugares que não têm muitos recursos
para conter as doenças epidêmicas transmitidas por ele. O uso de Ovillantas é 20% mais barato que se comparado aos pesticidas e ainda conta com a vantagem de não
prejudicar outros predadores que convivem com o mosquito.
 
Fonte: http://super.abril.com.br/ideias/engenhoca-de-pneu-e-a-nova-aposta-para-conter-zika – Adaptação
 
Na palavra leitosa (linha 06), o S tem som de Z, assim como na palavra:
 a) Testes.
 b) Meses.
 c) Mosquito.
 d) Pesticidas.
 e) Destruídos.
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Questão 14: FUNDATEC - Ag (CM Bagé)/CM Bagé/Comunicação/Editor Roteirista/2015
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Gerações conectadas
 
Os pais geralmente são culpados, direta ou indiretamente, quando os filhos, sejam crianças ou adolescentes, tornam-se viciados em eletrônicos. Vários especialistas
sugerem aos pais maneiras de evitar ou corrigir o problema antes que ocorram danos irreparáveis, depois de terem constatado que o excesso digital pode prejudicar o
crescimento social, emocional e intelectual dos jovens.
 
— Quase tudo pode ser revertido e, quanto mais cedo, melhor — afirma Catherine Steiner - Adair, psicóloga afiliada à Universidade de Harvard. A terapeuta familiar,
Susan Stiffelman, escreveu: "Os pais de hoje não estão preparados para lidar com o .............. intenso e a natureza altamente viciante do mundo online. Assim, temos de
aproveitar a oportunidade para lhes ensinar hábitos que os ajudem a usar o mundo digital, e não ser engolido por ele".
 
Catherine Steiner-Adair, autora de “A Desconexão Vital: Como Proteger a Infância e as Relações Familiares na Era Digital”, cita dois comportamentos comuns aos pais
que podem influenciar, e muito, na tendência do filho a abusar da tecnologia: o fato de eles próprios estarem perpetuamente atentos, respondendo a cada toque do
celular ou tablet, recebendo e enviando mensagens em situações que beiram a grosseria e falta de modos e a incapacidade de estabelecerem e policiarem regras de uso
adequado para os filhos.
 
As crianças pequenas aprendem por meio de exemplos, geralmente copiando o comportamento dos adultos. Para Catherine, os pais deveriam pensar duas vezes antes de
usarem o telefone quando estiverem com os filhos — e sugere que chequem suas mensagens antes de as crianças levantarem ou quando estiverem na escola.
 
Uma garota, entre as mil que ela entrevistou enquanto preparava seu livro, disse:
 
"Eu tenho a impressão de ser um estorvo, de não ser interessante porque meu pai faz questão de ler todas as mensagens e atender todos os telefonemas, o tempo todo,
até no teleférico". Outra, de quatro anos, chamou o smartphone do pai de "telefone idiota".
 
Jenny S. Radesky, pediatra do Centro Médico de Boston que, com dois colegas analisou 55 grupos de pais e filhos em restaurantes de fast-food, notou que, em 40 deles,
os adultos sacaram o celular assim que se sentaram. Na verdade, geralmente prestavam mais atenção nele do que nas crianças.
 
A pesquisa também descobriu que, enquanto os pais estão absorvidos com os próprios aparelhos, a probabilidade de as crianças não se comportarem é maior,
aparentemente na tentativa de chamar a atenção. Jenny comenta: "É especialmente preocupante a falta de atenção dos pais nos filhos em momentos extremamente
importantes do dia, como no caminho da escola, por exemplo. A hora da saída do colégio é um momento ............., é quando os pequenos ____ a chance de fazer um
balanço do dia".
 
E nem os pais, nem os filhos deveriam ficar ligados no telefone quando a família sai para comer fora: "A arte de fazer a conexão entre um prato saboroso e uma conversa
leve e interessante está se perdendo, não só nos restaurantes, mas em casa também".
 
Para Susan Stiffelman, autora de “Ser Pai Presente”, as tentativas de mudança do comportamento digital podem encontrar resistência: "Reconheça que seu filho está
chateado sem fazer sermão nem justificar o ______ de não poder ter/fazer o que quer. Para se transformar num adulto equilibrado, a criança _____ de enfrentar
decepções. É perfeitamente normal ela ficar furiosa, entediada ou ............. por não poder trocar ideias com os amigos online o tempo todo".
 
Susan recomenda: "Os pais devem bolar atividades para fazer com que os filhos saibam que são dignos de atenção e dedicação. Fazer coisas juntos reforça os laços
familiares".
 
(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/08/o-que-fazer-quando-pais-sao-mau-exemplo-no-excesso-de-uso-de-eletronicos-4830247.html- Texto adaptado)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 05, 24 e 29.
 a) fascínio – crucial – ansiosa
 b) facínio – cruscial – anciosa
 c) facínio – crucial – ansiosa
 d) fascínio – cruscial – anciosa
 e) facínio – cruscial – ansiosa
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Questão 15: FUNDATEC - Ag Leg (CM Sarandi)/CM Sarandi/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
 
O retrocesso em direitos humanos do Brasil em números
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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por Ingrid Matuoka
 
A organização internacional Human Rights Watch (HRW) divulgou seu 26º relatório anual avaliando as práticas de direitos humanos em mais de 90 países.
 
Sobre o Brasil, a organização apontou três avanços fundamentais: as Audiências de Custódia, o Estatuto da Pessoa com Deficiência e as políticas em relação a refugiados
– o número de pessoas abrigadas em território brasileiro dobrounos últimos dez anos e hoje passa de 8400.
 
Apesar dos avanços, o relatório apresenta dados de segurança pública e do sistema prisional que indicam um forte retrocesso para o Brasil no campo de direitos
humanos. Em relação à polícia brasileira, os estudos feitos pela organização ........... mostrado o uso excessivo da força e a ocorrência de execuções. “Ao ................ de
combater a criminalidade, a polícia aumenta esses números, perdendo a confiança da comunidade que ela visa proteger. A polícia serve para proteger e não para punir a
sociedade”, diz Maria Laura.
 
Sobre o sistema carcerário, a taxa de encarceramento do país cresceu nos últimos dez anos em mais de 80%. É um número excessivo em comparação a outros países,
afirma a HRW. São cerca de 600 mil presos, o que corresponde a uma capacidade 60% superior à que o sistema comporta.
 
Uma das consequências da superlotação dos presídios que mais preocupa a organização diz respeito a doenças nestes lugares. Os casos de tuberculose, por exemplo,
ocorrem 40% de vezes mais dentro dos presídios do que fora. O índice de HIV é 60% maior do que na população em geral. “Estes são dados inaceitáveis em uma
democracia, onde deve prevalecer a dignidade do ser humano”.
 
César Muñoz, pesquisador cujo principal trabalho foi documentar a situação prisional no Brasil, chama a atenção para as facções criminosas dentro dos presídios e a
necessidade de criar espaços neutros, em que os presos possam ter a liberdade de não fazer parte de nenhuma facção, e que separe quem está esperando julgamento
de quem está condenado. “Pode parecer uma coisa básica, mas não acontece”, diz o pesquisador, que conclui que esta é uma falha não só de direitos humanos, mas
também de segurança pública.
 
Em suas visitas a presídios, Muñoz apurou e documentou casos de tortura, maus tratos, estupros coletivos e homicídios: só na primeira metade de 2014, ocorreram 280
mortes. Apesar de o número ser alto, o pesquisador afirma que ele é subestimado, uma vez que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro não fornecem essas
estatísticas.
 
“Uma pessoa ao ser presa tem direito a ver um juiz dentro do prazo de 24h na maioria dos países. Na América, Cuba e Brasil são os únicos que não respeitam esse
tempo”, diz Muñoz. Uma das consequências disso é a superlotação dos presídios. “Tem gente que está lá há dois anos e nunca viu um juiz. E também tem presos que já
cumpriram a pena e ainda não foram soltos. Soube de um caso em que um homem ficou dez anos preso além da pena”.
 
Por essa razão, o pesquisador acredita que a solução não é construir mais presídios, mas processar melhor os casos. “Se não reformar o restante do sistema, vai-se
construir presídios durante anos”.
 
Em relação aos temas tratados de forma global durante a apresentação do relatório, a HRW destacou os ataques terroristas, a crescente onda de ..................... e a
situação dos refugiados. Sobre este último tópico, os números são alarmantes: um milhão de refugiados chegaram à Europa em 2015, no entanto, mais de 3770
morreram na tentativa de atravessar o mediterrâneo, sendo que um terço destes eram crianças.
 
(http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-retrocesso-em-direitos-humanos-do-brasil-emnumeros– texto adaptado especialmente para esta prova)
 
Levando em consideração a ortografia oficial, preencha, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 07, 08 e 30.
 a) tem – invéz – repreção
 b) têm – invés – repreção
 c) tem – invés – repressão
 d) têm – invés – repressão
 e) tem – invéz – repressão
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Questão 16: FUNDATEC - Ag Man (CM Sarandi)/CM Sarandi/Servente/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Segurança começa em casa
 
Into_icação, quedas, queimaduras. Esses são alguns dos acidentes que podem acontecer dentro da nossa casa – que perigo, não é? Pois saiba que há formas de preveni-
los: basta fazer adaptações simples na nossa sala, quarto, cozinha e banheiro para evitar que crianças pequenas tenham acesso a produtos de limpeza, por exemplo, ou
que idosos escorreguem e caiam.
 
Um projeto chamado Casa Mais Segura, liderado pela Associação Médica Brasileira com apoio do Governo do Estado de São Paulo, preparou uma exposição para falar
sobre o tema. Em uma estrutura que simula uma casa de seis cômodos, foram colocados móveis e ambientes semelhantes aos que temos em casa. Em cada um deles, o
vi_itante encontra observações sobre como deixá-los mais seguros.
 
Vejamos alguns exemplos de cuidados na cozinha: No fogão, sempre deixar o cabo das panelas virados para o lado de dentro; Na pia, não deixar eletrodomésticos de uso
e_porádico ligados na tomada; guardar facas com o corte virado para baixo; armazenar o lixo em recipientes com tampa, etc. E então, vamos começar a cuidar da
segurança no lugar mais importante, que é o nossa casa?!
 
http://chc.org.br/seguranca-comeca-em-casa/ – texto adaptado
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das palavras das linhas 01, 06 e 09.
 a) s – z – s
 b) s – z – z
 c) ç – s – z
 d) x – s – s
 e) x – z – s
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Questão 17: FUNDATEC - Ana Proj (BRDE)/BRDE/Economico-Financeira/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 10/101
Comida boa na mesa e liderança silenciosa
 
Em meio à crise brasileira, o ____________ tem ido bem. Em 2017, pode colher safra de grãos superior a 210 milhões de toneladas – voltando ao patamar recorde do
país. O setor vem de uma história de crescimento médio de 4,8% e 2,7% ao ano na produção de grãos e na produtividade, respectivamente, nos últimos 15 anos.
 
Garantiu a segurança alimentar da nossa população e _______ _________ exportáveis que hoje salvam a balança comercial do Brasil e dão mais tranquilidade ao
mundo, na provisão de comida para o planeta. Também avançou em qualidade e segurança dos alimentos, como mostrou relatório da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), sobre ________ de agrotóxicos, indicando que 99% dos alimentos analisados estavam mais seguros para consumo imediato, sem risco agudo para a
saúde dos consumidores.
 
Liderança é quem mostra rumos, quem puxa as vontades individuais para uma direção que se revele evolutiva para a sociedade. Uma causa justa e socialmente assertiva.
E o agro vem representando esse perfil de liderança para o país, de um modo silencioso e coletivo. Mas estrategicamente o que fez o agro na última década? – questiona
Coriolano Xavier, vice-presidente de Comunicação do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS).
 
Primeiro, fez uma profissão de fé: tocou uma agenda de modernização e atualização tecnológica contínua. Hoje, drones e automação fazem parte da paisagem do campo.
Assim, o agro brasileiro tornou-se competitivo aos melhores padrões internacionais. Conseguiu esse feito desenvolvendo tecnologia de feições tropicais, que confere ao
país vantagem comparativa única nessa faixa do planeta. Enfim, fez uma opção estratégica para mudar a história do setor.
 
Depois, gerou ambientes institucionais para que os produtores encontrassem soluções para desafios estruturais – como logística, crédito, capitalização e recursos
humanos. Há muito o que fazer nessas áreas, mas no que dependia dos produtores há avanços. O setor não esperou por “salvadores”; coletivamente arregaçou as
mangas e foi buscar conhecimento, aproveitando inclusive a fase de boom das commodities.
 
A principal lição que se pode tirar do bem sucedido agro é: sem ________ nos paradigmas e sem lidar com a realidade, não dá para sair de onde estamos. De um modo
geral, o futuro será tão grande quantosonhar. Mas é bom lembrar que não basta olhar com entusiasmo para frente. É preciso fazer escolhas, fazer mudanças,
defrontando o legado do passado.
 
(Fonte: Alexandra Aranovich, Jornal Zero Hora, publicado em 31/12/2016 – adaptação)
 
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, conforme a ordem numérica, as lacunas das frases que seguem, todas retiradas do texto.
 
 o (1) _____________ tem ido bem.
 
 da nossa população e (2) ___________ (3) __________ exportáveis.
 
 sobre (4) _______ de agrotóxicos.
 
 sem (5) ______ nos paradigmas.
 
 a) agronegócio – viabilizou – excedentes – resíduos – mexer
 b) agro-negócio – viabilizou – exedentes – rezíduos – mecher
 c) agronegócio – viabilisou – exedentes – resíduos – mecher
 d) agro-negócio – viabilizou – excedentes – rezíduos – mexer
 e) agro-negócio – viabilizou – exedentes – resíduos – mecher
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Questão 18: FUNDATEC - Ana Proj (BRDE)/BRDE/Economico-Financeira/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Educação Ambiental e Sustentabilidade
 
Em um artigo publicado na revista Sustentabilidade, Walter Gonçalves de Souza diz algo claro, mas que ainda parece estar distante da nossa realidade nos dias de hoje:
“Para pensar em sustentabilidade, devemos primeiro pensar em uma educação ambiental voltada para a sustentabilidade”.
 
Uma frase simples e que encerra todo um conhecimento e uma constatação muito simples: Muitas pessoas ______ constantemente falar sobre sustentabilidade; mas na
verdade muito poucas sabem como levar uma vida mais sustentável ou o que isso significa. Desta forma, a criação de uma mentalidade sustentável nas pessoas e nas
empresas passa, a princípio, pela criação de uma rede que seja capaz de fornecer a educação ambiental necessária para o correto entendimento e a criação de uma
cultura de sustentabilidade que se espalhe por todas as camadas da sociedade.
 
Iniciar a formação de uma mentalidade sustentável e fornecer os conhecimentos necessários para isso deve se iniciar desde a mais tenra infância e assim que as crianças
consigam compreender os conceitos existentes por _____ deste tema importantíssimo. Isso permitirá que, num futuro próximo, essas crianças se transformem em
multiplicadores e, em um tempo mais distante, em adultos conscientes e competentes para buscar métodos e modelos de vida que garantam a sustentabilidade de suas
casas e a sustentabilidade de suas cidades, exercendo o seu poder de pressão e de decisão sobre as empresas e sobre toda a sociedade em que vivem.
 
Essa educação ambiental e os conceitos de sustentabilidade devidamente arraigados e cultivados nos corações e nas mentes das futuras gerações proporcionarão o poder
necessário às massas para que exerçam a capacidade de regular o mercado e garantir que os aproveitadores e espertalhões de plantão sejam severamente banidos,
garantindo uma sobrevida apenas para as empresas que sigam os preceitos da sustentabilidade na fabricação de seus produtos ou no fornecimento de seus serviços, ou
seja, uma empresa sustentável. Assim, o poder do indivíduo transbordará para toda a sociedade e ganhará força, cada vez maior, pressionando as corporações a cuidar
melhor e proteger o meio ambiente em que se inserem.
 
Essa é, sem sombra de dúvidas, a característica mais essencial e mais positiva e que, evidentemente, mais garantirá a continuidade de uma boa condição de vida para as
gerações futuras que virão. Uma correta educação ambiental eliminará a ideia errônea e egoísta de que “estamos sós”. E provará, até para os mais céticos, que tudo está
interligado e que cada ação, negativa ou positiva, tem seus reflexos no meio ambiente que nos cerca. Quando o ser humano entender isso e todas as sociedades
voltarem-se para a importância que representa levar uma vida mais sustentável; o mundo deixará de correr o grave risco que hoje corre de uma aniquilação pelo
esgotamento de sua capacidade de manter nossas vidas no ______ atual de exigências e de consumo que imprimimos, e quem sabe conseguiremos ter um planeta
sustentável.
 
Desde que o homem está sobre a terra, nós estamos consumindo e destruindo o ambiente que nos cerca e nos ______ a vida. No entanto, nos dias atuais, já somos
capazes de criar um entendimento e perceber que esse comportamento acabará por exterminar nossa sociedade e nossa raça. Temos, portanto, o dever de prover às
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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gerações que se apresentam e às futuras os meios necessários para compreender os desafios e os problemas e contribuir de forma decisiva para a solução e para a busca
de novos horizontes quando o assunto é sustentabilidade ambiental.
 
E esta, pode acreditar, é uma decisão de vida ou de morte.
 
(Fonte: http://www.ecologiaurbana.com.br/conscientizacao/educacao-ambiental-sustentabilidade,
acesso em 28/12/2016 – adaptação)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta – segundo a norma culta – e respectivamente, as lacunas.
 a) houvem – trás – ritimo – prové
 b) ouvem – trás – ritmo – provê
 c) houvem – tráz – ritmo – provê
 d) ouvem – traz – ritimo – provêm
 e) ouvem – tras – ritimo – provém
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Questão 19: FUNDATEC - Per ML (IGP RS)/IGP RS/Patologista/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
As melhores notícias que não chegam até nós
 
O mundo está uma bagunça, com bilhões de pessoas prisioneiras de inescapáveis ciclos de guerra, fome e pobreza, com o maior número já visto de crianças morrendo
em decorrência da fome, da doença e da violência.
 
Essa descrição parece ser a única coisa em torno da qual os americanos estariam de acordo; em relação a todos os demais tópicos, o que se vê é a .............. Várias
pesquisas de opinião, no entanto, descobriram que 9 de 10 americanos acreditam que a situação da pobreza global piorou ou se manteve a mesma nos 20 anos mais
recentes.
 
Com lideranças de todo o mundo se reunindo para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, todas as evidências indicam que estamos num momento histórico de inflexão.
O número de pessoas vivendo na pobreza extrema (US$ 1,90 pessoa/dia) caiu pela metade em duas décadas, e o número de crianças pequenas morrendo teve queda
semelhante – são seis milhões de vidas salvas todo o ano pelas vacinas, incentivo ao aleitamento materno, remédios para pneumonia e tratamentos contra diarreia!
 
Os historiadores podem concluir que o processo mais importante desenrolado no mundo no início do século 21 foi uma impressionante redução no sofrimento humano.
Eis os dados.
 
Até recentemente, em 1981, 44% da população mundial vivia na extrema pobreza, de acordo com o Banco Mundial. Agora, pensa-se que essa mesma proporção seja
inferior a 10%, e a queda continua. “Essa é a melhor notícia do mundo atual”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.
 
Durante toda a história da humanidade até os anos 60, a maioria dos adultos era analfabeta. Agora, 85% dos adultos de todo o mundo foram alfabetizados, e a
proporção está aumentando.
 
Embora a desigualdade tenha aumentado nos Estados Unidos, a tendência global é mais animadora: no panorama internacional, a desigualdade está em queda por causa
dos ganhos conquistados pelos pobres em países como China e Índia.
 
A ONU tem como objetivo erradicar a pobreza extrema até 2030, e os especialistas acreditam que seja possível algo bem perto disso. Em resumo, ainda no nosso turno,
temos uma chance considerável de virtualmente eliminar os males que afetaram a humanidade por milhares de gerações, do analfabetismo até a mais ................
pobreza.
 
Mas o público acredita no oposto: que a pobreza está aumentando. Uma pesquisade opinião divulgada pela firma holandesa Motivaction revela que apenas 1% dos
americanos participantes tinha consciência de que a pobreza extrema global tinha sido reduzida pela metade num período de 20 anos. Eu me pergunto se nós do
universo do jornalismo e das agências humanitárias não erramos ao dedicar tanta atenção para o sofrimento humano a ponto de dar ao público a impressão equivocada
segundo a qual tudo está sempre piorando.
 
Já cobri histórias de massacres no Sudão do Sul, campos de concentração em Mianmar e casos generalizados de crianças com o desenvolvimento prejudicado pela má
nutrição na Índia, mas também é importante reconhecer o contexto de progresso global. Caso contrário, o público pode vir a enxergar a pobreza como algo sem solução
e desistir de continuar na luta – justamente no momento em que estamos obtendo as melhorias mais aceleradas de que se tem notícia.
 
Os cínicos apontam que, se mais vidas de crianças forem salvas, estas vão crescer e ter mais filhos, causando novos ciclos de pobreza e fome. Não é verdade! Quando os
pais têm a garantia de que os filhos sobreviverão, eles optam por ter um menor número deles. Conforme as meninas recebem educação e métodos contraceptivos se
tornam disponíveis, a taxa de natalidade cai – exatamente como ocorreu no Ocidente.
 
Assim, logo voltaremos às urgentes necessidades globais, da guerra à mudança climática e aos refugiados. Mas, primeiro, façamos uma pausa de um nanossegundo de
silêncio para reconhecer os maiores ganhos no bem-estar humano jamais vistos na história de nossa espécie – não para que isso nos inspire .............., mas para
incentivar nossos esforços no sentido de acelerar aquela que pode ser a mais importante tendência do mundo atual.
 
(Fonte: Nicholas Kristof, http://economia.estadao.com.br/noticias, publicado em 26/9/2016 - texto adaptado)
 
Analise as afirmações que seguem, relativamente aos vocábulos que completam as lacunas pontilhadas.
I. O vocábulo polari__ação deve ser grafado com s, visto tratar-se de um vocábulo cognato derivado de um verbo formado com o sufixo –isar.
II. A palavra ab__eta deve ser grafada com g, assim como a palavra abgeção, sendo, portanto, cognatas.
III. O vocábulo compla__ência deve ser grafado com c, visto que se deriva de complacente, ambos pertencentes à mesma família etimológica.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Questão 20: FUNDATEC - Tec Per (IGP RS)/IGP RS/Técnico em Radiologia/2017
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Idioma X tempo
 
A língua que falamos molda a forma como ............ as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma situação
ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente utilizaria o
termo “pausa curta”. Para hispanohablantes e gregos, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”.
 
Essas variações na linguagem, segundo um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology, podem influenciar na percepção que cada pessoa tem sobre o
tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavezinha” no cérebro, alterada de acordo com a linguagem
que será utilizada.
 
Para determinar essa relação, os pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a
alguns experimentos psicológicos.
 
No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para
atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a
falar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais.
 
Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado
mais que a outra para chegar nas seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão – independentemente do tamanho de
cada linha.
 
O ............. mudou quando as linhas foram substituídas por ............. que enchiam conforme o tempo – do fundo até a borda. Durante esse segundo experimento, os
suecos tiveram menos problemas para identificar com precisão o quanto o processo havia demorado. Os espanhóis, no entanto, não repetiram o sucesso do primeiro
caso, errando a maioria dos chutes sobre a duração. Para eles, na situação em que o reservatório terminou mais cheio, havia passado mais tempo.
 
De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo. Ou seja: é mais fácil entender a situação
quando ela é mais interpretável a partir da forma como você pensa o mundo. Medir o tempo em volume ou em distância, dessa forma, seria mais vantajoso conforme a
aplicação.
 
Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os
candidatos foram igualmente precisos em determinar o tempo em cada situação. Quando orientados em espanhol, com a palavra-chave “duración”, seu desempenho foi
melhor na primeira situação. Quem ouviu as instruções em sueco e .............. a palavra equivalente para duração, “tid”, se deu melhor observando os frascos que
enchiam.
 
O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de seus
pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa.
 
A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. “Nossos resultados
permitem afirmar que alternar entre linguagens em tarefas do dia a dia confere um melhor aprendizado e melhora nossa capacidade de fazer mais coisas ao mesmo
tempo, além de benefícios na saúde mental a longo prazo”, pontua Panos Athanasopoulos, um dos autores do estudo, em um pronunciamento oficial.
 
(Texto adaptado: http://super.abril.com.br/comportamento/o-idioma-que-voce-fala-altera-sua-percepcao-do-tempo/)
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas.
 a) enchergamos – senário – recipientes – mentalizou
 b) enxergamos – cenário – recipientes – mentalizou
 c) enxergamos – cenário – rescipientes – mentalizou
 d) enchergamos – cenário – rescipientes – mentalisou
 e) enxergamos – senário – rescipientes – mentalisou
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Questão 21: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia está destruindo a juventude
 
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google, no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou.
 
Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante à indústria do tabaco – corporações que ganham milhões de dólares ................... um vício destrutivo. Alguns
acreditam que seja como a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa às pessoas.
 
Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhoraro mundo – não quer seguir esse caminho. Será interessante observar se irá tomar as
atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais.
 
Há três críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia.
 
A primeira é que ela está destruindo a juventude. As redes sociais prometem acabar com a solidão, mas na verdade promovem o aumento do ................... e uma
intensa sensação de ................. social. Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação social, mas também levam a interações mais
frágeis e menos engajamento com o mundo real.
 
Como escreveu Jean Twenge em um livro e artigo, desde a popularização dos smartphones, os adolescentes estão muito menos ................. a sair com os amigos, a
namorar e a trabalhar.
 
Alunos do oitavo ano que passam 10 horas ou mais em redes sociais têm 56% mais tendência a dizer que são infelizes do que os que passam menos tempo. Esses alunos
que são usuários constantes de redes sociais têm um risco 27% maior de desenvolver depressão. Adolescentes que passam três horas ou mais em aparelhos eletrônicos
são 35% mais propensos a exibir um comportamento suicida, como criar um plano para fazer isso. Meninas são especialmente afetadas, com um aumento de 50% nos
sintomas de depressão.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 13/101
A segunda crítica à indústria da depressão é a de que ela está viciando as pessoas de propósito para ganhar dinheiro. As empresas de tecnologia sabem o que causa
surtos de dopamina no cérebro e mostram seus produtos com "técnicas de sequestro" que nos atraem e criam "laços de ..................".
 
O Snapchat tem o Snapstreak, que recompensa amigos que trocam snaps todos os dias, encorajando assim o comportamento viciante. Feeds de notícias são estruturados
como "poços sem fundo", em que uma página leva a outra, e a outra e assim por diante, sem fim. A maioria das redes sociais cria recompensas dadas em intervalos
irregulares de tempo; você precisa checar seu aparelho compulsivamente porque nunca sabe quando haverá uma explosão de afirmação social gerada pelas curtidas do
Facebook.
 
A terceira crítica é que Apple, Amazon, Google e Facebook são quase monopólios que usam seu poder de mercado para invadir as vidas privadas de seus usuários e
impor condições desleais a criadores de conteúdo e concorrentes menores. O ataque político nessa frente está ganhando força.
 
Obviamente, a jogada inteligente seria a indústria da tecnologia sair na frente e limpar sua própria poluição. Há ativistas como Tristan Harris, do Time Well Spent (Tempo
Bem Gasto), o qual está tentando levar o mundo da tecnologia para a direção certa. Há também algumas boas respostas de engenharia. Eu uso um aplicativo chamado
Moment, que rastreia e controla meu uso do telefone.
 
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2017/12 – texto adaptado)
 
Considerando a correta grafia das palavras, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 03, 10, 12 e 20.
 a) impulcionando – isolamento – escluzão – propenços – compulção
 b) impulsionando – isolamento – exclusão – propensos – compulsão
 c) impulcionando – izolamento – esclusão – propenços – compulsão
 d) impulsionando – isolamento – excluzão – propensos – compulção
 e) impulcionando – izolamento – esclusão – propenços – compulção
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Questão 22: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia que muda o mundo
 
O mundo está mudando rápido e os avanços tecnológicos irão transformar como nunca a vida de todos nós. Neste exato momento, em algum lugar do planeta, a
tecnologia que mudará o mundo está nas mãos de alguém. E certamente será usada em benefício próprio. Com esta tecnologia em mãos, qualquer um de nós poderá ser
envolvido, em apenas alguns minutos, por uma realidade virtual desejada. Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo, ou mesmo a uma viagem
pelo sistema solar, sem sequer sair de casa. Qualquer pessoa poderá inventar mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e
tempo em que ela se encontra.
 
Aliás, com esta tecnologia poderosa, não existe o hoje e o agora. Qualquer ser humano irá para frente ou para trás, poderá olhar um fato histórico, invadir planetas ou
vislumbrar o futuro centenas de anos à frente. E tudo isso em um simples movimentar de dedos, no melhor design touch screen jamais inventado. É por isso que a
Amazon, inclusive, já planeja vendê-la até mesmo em lojas físicas em várias regiões, algo que seria impensável há poucos anos, e que jamais foi previsto por qualquer
futurista. Uma tecnologia intuitiva, sem fios, sem cabos, e que não exigirá nenhum tipo de energia para funcionar, nem mesmo para ser recarregada (talvez, dependendo
do tempo de uso sequencial, demande um pouco de energia humana).
 
Com uma interface expansível e sistema de fácil decodificação, esta tecnologia permitirá um aumento considerável da qualidade de vida de quem a utilizar, além
de agregar, instantaneamente, um acúmulo de conhecimento superior ao de todos os demais humanos que não a detiverem em suas mãos. Em tempos de inteligência
artificial, esta tecnologia cria inteligência humana, real e multiplicável. Sua magia reside no fato de que faz o cérebro de quem a usa crescer exponencialmente. E, apesar
de ser acessível a muitos, ela continuará nas mãos de poucos, porque são poucos aqueles que sabem do seu verdadeiro valor. Não é nova, mas pode ser muito inovadora
e revolucionária.
 
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/12/fabio-bernard. html – texto adaptado)
 
Assinale a alternativa INCORRETA relativamente a determinados vocábulos do texto.
 a) ‘mudando’ tem mais letras que fonemas.
 b) Em ‘tecnologia’, o encontro consonantal ‘cn’, na pronúncia, tende a constituir duas sílabas pela intercalação de uma vogal.
 c) ‘Pessoa’ apresenta um dígrafo.
 d) Em ‘existe’, a letra x representa o fonema /z/.
 e) Em ‘impensável’ ocorrem dois encontros consonantais.
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Questão 23: PR4 (UFRJ) - Tec (UFRJ)/UFRJ/Laboratório/Acessibilidade/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
TEXTO
 
Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda à questão proposta a seguir.
 
“UM APÓLOGO
 
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
 
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
 
— Deixe-me, senhora.
 
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
 
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a
sua vida e deixe a dos outros.
 
— Mas você é orgulhosa.
 
— Decerto que sou.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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— Mas por quê?
 
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
 
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
 
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
 
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
 
— Também osbatedores vão adiante do imperador.
 
— Você é imperador?
 
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que
prendo, ligo, ajunto...
 
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para
não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando
orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a
agulha:
 
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,
unidinha a eles, furando abaixo e acima...
 
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras
loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-
plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou
esperando o baile.
 
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto
compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha,
perguntou-lhe:
 
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas,
enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
 
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho
para ninguém. Onde me espetam, fico.
 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
 
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!”
 
Sobre o termo em destaque na frase “Parece que a agulha não disse nada; (...)” é correto afirmar que:
 a) (1) é verbo; (2) é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais.
 b) (1) é substantivo; (2) é monossílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este é pronunciado com o som do “c” intercalado.
 c) (1) é verbo; (2) divide-se em duas sílabas e (3) é grafado com “s” dobrado, porque este está entre vogais e é pronunciado com o som do “s” inicial.
 d) (1) é verbo; (2) é trissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está flexionado no pretérito perfeito.
 e) (1) é verbo; (2) é polissílabo e (3) é grafado com “s” dobrado, porque está conjugado no pretérito imperfeito.
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Questão 24: Instituto AOCP - ACS (FERSB)/FERSB/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Pessoas com baixa renda fazem pouco exercício no tempo livre
 
Pesquisa feita em Ermelino Matarazzo propõe ações educativas para incentivar prática de atividades físicas no tempo livre
 
Por Ivanir Ferreira
 
A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como
forma de deslocamento. Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de
cargas e deslocamento. Pesquisa feita pela USP, que entrevistou moradores do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da zona leste de São
Paulo, propõe ações educativas e de prática de exercícios físicos para modificar este quadro.
 
Fazer atividade física por lazer resulta em mais saúde física e mental – redução de problemas cardiovasculares e sintomas de depressão e ansiedade. Já a atividade
ocupacional (carregar e descarregar carga de um caminhão, por exemplo), ao longo do tempo, pode ocasionar problemas físicos, como desgaste das articulações, afirma
Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, autora da pesquisa. Em 2006, um estudo feito pelo Ministério da Saúde revelou que 48,5% dos 54 mil entrevistados eram responsáveis
pela maior parte da limpeza pesada da casa e que 42,8% carregavam peso/carga pesada ou caminhavam bastante para ir ao trabalho. Desses, somente 14,8%
praticavam pelo menos 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada no lazer em cinco ou mais dias da semana.
 
Outro inquérito de base domiciliar feito pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (Gepaf), da Escola de Artes, Ciências e
Humanidade (EACH) da USP, mostrou que 70% dos adultos do distrito de Ermelino Matarazzo não praticavam nenhuma atividade física no tempo de lazer e que 47,1%
dos adultos não faziam, pelo menos, 150 minutos de atividade física no tempo de lazer ou como forma de deslocamento.
 
Com base nesses dados, Evelyn se propôs a buscar formas para avaliar a eficácia de ações de promoção de atividade física voltadas para a população de baixa renda
daquela região. Participaram da pesquisa 157 adultos, homens e mulheres maiores de 18 anos, que frequentavam Unidades Básicas de Saúde. O estudo durou 18 meses.
 
As pessoas foram subdivididas em três grupos: o primeiro grupo obteve orientação supervisionada, com três sessões semanais de exercícios cardiorrespiratórios, de força
e de flexibilidade. O segundo participou de sessões de discussões presenciais, orientação individual por telefone, e recebeu material educativo impresso, além de
mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências, buscando o desenvolvimento de autonomia para a prática de atividade física.
Neste grupo, a principal estratégia foi a orientação. Não tiveram exercícios estruturados. Faziam algumas vivências de prática de alongamento ou caminhada. O terceiro
grupo (controle) não recebeu intervenção alguma. As avaliações foram feitas no início do estudo, depois de 12 meses de intervenção e seis meses depois de encerrado o
período de intervenção.
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Ao final, os resultados mostraram que as pessoas de ambos os grupos de intervenção obtiveram sucesso, aumentando significativamente a sua atividade física no tempo
livre. Porém, seis meses após este período, quando o trabalho de intervenção foi cessado, o ganho foi mantido apenas para o grupo que recebeu orientação de
conscientização sobre a importância da prática de atividade física.
 
Desta forma, o estudo indicou que as ações que “possibilitaram a construção do conhecimento a partir de discussões em grupo e de vivências práticas se mostraram mais
eficazes como proposta de estímulos para a prática de atividade física”.
 
Fonte: Disponível em: <http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pessoas-
com-baixa-renda-fazem-pouco-exercicio-no-tempo-livre/>. Acesso em: 22 dez. 2017.
 
Com base nas orientações da norma-padrão da língua portuguesa para grafia correta das palavras, assinale a alternativa INCORRETA. 
 a) A letra H não tem valor fonético e sua existência se deve à origem da palavra, como em "Humanidade" do Latim humanus, “relativo ao homem”. 
 b) A regra que permite o uso de "y" no nome próprio "Evelyn" é a mesma utilizada para nomes como Mickey, Yahoo e hobby. 
 c) As consoantes "s" e"r" são duplicadas em "pessoas", "impresso", "carregar" e "descarregar" porque são intervocálicas. 
 d) Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento, como na grafia de "socioeconômica". 
 e) A palavra "exemplo" leva “x” por ser iniciada com a letra “e” assim como seu derivado – exemplar.
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Questão 25: Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Necrópsia/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Cuidar de idoso não é só cumprir tarefa, é preciso dar carinho e escuta
 
Cláudia Colluci
 
A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos, segundo dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. São 8,9 mortes por 100 mil
pessoas, contra 5,5 por 100 mil entre a população em geral. Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco. Abandono da família,
maior grau de dependência e depressão são alguns dos fatores de risco.
 
Em se tratando de idosos, há outras mortes passíveis de prevenção se o país tivesse políticas públicas voltadas para esse fim. Ano passado, uma em cada três pessoas
mortas por atropelamento em São Paulo tinha 60 anos ou mais. Pessoas mais velhas perdem reflexos e parte da visão (especialmente a lateral) e da audição por conta da
idade.
 
Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos e que, a partir de 2030, o país terá mais idosos do que crianças, já
passou da hora de governos e sociedade em geral encararem com seriedade os cuidados com os nossos velhos, que hoje somam 29,4 milhões (14,3% da população).
 
Com a mudança do perfil das famílias (poucos filhos, que trabalham fora e que moram longe dos seus velhos), faltam cuidadores em casa. Também são poucos os que
conseguem bancar cuidadores profissionais ou casas de repouso de qualidade. As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não
encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.
 
Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo. Após a alta hospitalar, foi um susto atrás do outro. Primeiro,
a pressão arterial disparou (ele já teve dois infartos e carrega quatro stents no coração), depois um dos pontos do corte cirúrgico se rompeu (risco de infecção) e, por
último, o braço imobilizado começou a inchar muito (perigo de trombose venosa). Diante da recusa dele em ir ao pronto atendimento, da demora de retorno do médico
que o assistiu na cirurgia e sem um serviço de retaguarda do plano de saúde ou do hospital, a sensação de desamparo foi desesperadora. Mas essas situações também
trazem lições. A principal é a de que o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas, como fazer o curativo, medir a pressão, ajudar no banho ou preparar a
comida. Cuidado envolve, sobretudo, carinho e escuta. É demonstrar que você está junto, que ele não está sozinho em suas dores.
 
Meu pai é um homem simples, do campo, que conheceu a enxada aos sete anos de idade. Aos oito, já ordenhava vacas, mas ainda não conhecia um abraço. Foi da
professora que ganhou o primeiro. Com o cultivo da terra, formou uma família, educou duas filhas. Lidar com a terra continua sendo a sua terapia diária. É onde encontra
forças para enfrentar o luto pelas mortes da minha mãe, de parentes e de amigos. É onde descobre caminhos para as limitações que a idade vai impondo ("não consigo
mais cuidar da horta, então vou plantar mandioca").
 
Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses foi um baque para o meu velho. Ficou amuado, triste. Em um primeiro momento, dei
bronca ("pai, a cirurgia foi um sucesso, custa ter um pouco mais de paciência?"). Depois, ao me colocar no lugar desse octogenário hiperativo, que até dois meses atrás
estava trepado em um abacateiro, podando-o, mudei o meu discurso ("vai ser um saco mesmo, pai, mas vamos encontrar coisas que você consiga fazer no dia a dia com
o aval do médico").
 
Sim, envelhecer é um desafio sob vários pontos de vista. Mas pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não contam com uma rede de proteção, seja do Estado, da
comunidade ou da própria família.
 
Os números de suicídio estão aí para ilustrar muito bem esse cenário de abandono, de solidão. Uma das propostas do Ministério da Saúde para prevenir essas mortes é a
ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A presença desses serviços está associada à diminuição de 14% do risco de suicídio. Essa medida é prioritária,
mas, em se tratando da prevenção de suicídio entre idosos, não é o bastante.
 
Mais do que diagnosticar e tratar a depressão, apontada como um dos mais importantes fatores desencadeadores do suicídio, é preciso que políticas públicas e
profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança, sem o risco de morrerem
atropelados ou de cair nas calçadas intransitáveis, que ações sociais os auxiliem a ter uma vida de mais interação na comunidade. E, principalmente, que as famílias
prestem mais atenção aos seus velhos. Eles merecem chegar com mais dignidade ao final da vida.
 
Adaptado de: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2017/09/1921719-cuidar-de-
idoso-nao-e-so-cumprir-tarefa-e-preciso-dar-carinho-e-escuta.shtml26/09/2017>. Acesso em: 6 dez. 2017.
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
 a) Hipertensão – psicologia – sanídade – senil – sensivel.
 b) Psicologia – hipertenssão – sénil – sensível – sanidade.
 c) Sensível – senil – hipertenção – sanídade – pscicologia.
 d) Senil – sanidade – psicologia – hipertensão – sensível.
 e) Sanidade – sénil – sensivel – psicologia – hipertenção.
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Questão 26: Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Técnico Forense/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA
 
Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe
Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração
 
No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o
Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
 
Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no
Mediterrâneo pelos paparazzi.
 
No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por
volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma
pilastra de cimento.
 
Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no
sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por
US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da
França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipesWilliam, então
com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.
 
“PRINCESA DO POVO”
 
O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a
residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
 
O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou
por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
 
Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa
popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror.
O fervor popular era cada vez maior [...]
 
MONARQUIA
 
A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os
britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
 
O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a
ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o
jornal The Sun.
 
"Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na televisão - a segunda em 45 anos de reinado
-, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o
jornal The Guardian.
 
Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de
pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
 
Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares
de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret
Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
 
Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a
residência de sua família.
 
O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017.
 
Assinale a alternativa cujo vocábulo apresenta corretamente as mesmas regras ortográficas da formação do plural do termo “quebra-cabeças”.
 a) Vira-latas.
 b) Manga-rosas.
 c) Guarda-noturnos.
 d) Bomba-relógios.
 e) Peixe-espadas.
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Questão 27: FCC - AssT (DETRAN MA)/DETRAN MA/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
[Viagem sem volta]
Uma das nossas contradições fundamentais é a gente desejar viver na cidade grande e levar no inconsciente a intenção de criar em torno de nós a aldeia natal. Sabemos
que a tranquilidade e a solidariedade da vila são imprescindíveis à respiração normal do psiquismo; mesmo assim, no dia de cumprir nosso destino enfiamos as roupas
melhorzinhas e partimos para a cidade, onde as aflições são certas, mas podem vir misturadas com um novo prazer, com uma alegria inédita.
Movidos por essa sensualidade das experiências novas e desafiadoras é que trocamos a paz preguiçosa e angelical da nossa província pelo festival demoníaco da
metrópole. Pensará o jovem: “a terra de meu pai está cansada para as batatas...” E é assim que tantos partem para os grandes centros, agravando a poluição humana e
deixando preocupado o ministro da Agricultura.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O mais estranho dos países. São Paulo, Companhia das Letras, 2013, p. 104)
 
Observam-se plenamente a correta ortografia e a adequada pontuação na redação do seguinte comentário sobre o texto:
 a) O autor da crônica não deixa de ajuizar, é certo, os prejuízos eventualmente causados pelo êxodo dos jovens, que comumente aspiram a viver nos grandes
centros.
 b) O cronista parece acreditar que os jovens se ezasperam, frequentemente, com a monotonia que se institue no quotidiano das suas pacatas aldeias.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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 c) A agricultura é um dos segmentos econômicos que se dão mau pelo fato de prevalescer, entre os jovens, a necessidade de assessar os grandes centros.
 d) Em vez de se aceitarem como meros expectadores da vida que passa, muitos jovens embuem-se, de uma obrigação radical, e partem para a metrópole.
 e) A monotonia destitue a vida do grande encantamento que há naquilo que ao nos surprender, traz consigo o prazer insubstituível das experiências reveladoras.
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Questão 28: OBJETIVA CONCURSOS - Of RH (CM Canguçu)/CM Canguçu/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Por que teorias da conspiração são tão populares?
 
Algumas pessoas que não se vacinam optam deliberadamente por não fazê-lo. Estas fazem parte do chamado movimento “antivacina”, e acreditam que a imunização faz
mal e, muitas vezes, que as companhias farmacêuticas encobrem seus efeitos prejudiciais. Essa é uma entre as várias teorias conspiratórias que são repassadas mesmo
diante de abundantes evidências científicas que dizem o contrário - uma rápida busca na internet mostra centenas delas. Outro exemplo são os negadores das mudanças
climáticas, que acreditam que a Terra não está ficando mais quente - e cientistas que distorcem evidências para fazer com que isso pareça verdade.
 
Enquanto algumas teorias da conspiração são relativamente ___________ – como a ideia de que a NASA fingiu o pouso na Lua ou que o Beatle Paul McCartney morreu
há muito tempo e um doppelgänger (pessoa idêntica) tomou seu lugar desde então –, outras têm efeitos catastróficos. Com novas evidências, pesquisadores estão
tentando chegar mais perto de entender melhor os fatores envolvidos nesses desdobramentos. Isso irá, esperam eles, ajudar a mitigar alguns dos perigos reais e das
divisões sociais que as teorias conspiratórias encorajam.
 
A questão que psicólogos como Karen Douglas, uma professora da Universidade de Kent, no Reino Unido, se perguntam é: por que essas ________ persistem? Não há
uma resposta simples. Considerando a quantidade de teorias da conspiração que existem e o fato de que até metade dos americanos acreditam em ao menos uma delas,
não há um conjunto de características que determinem um perfil. “Em algum nível, todos estamos predispostos a suspeitar do governo”, diz Douglas. Faz sentido, de uma
perspectiva evolucionista, que tenhamos suspeitas de um grupo ou de pessoas que não compreendemos. “Em alguns sentidos, faz parte do comportamento adaptativo
suspeitar de outros grupos, para preservar sua própria segurança”, diz ela.
 
Não parece haver uma saída fácil. Infelizmente, para os cientistas, apresentar dados precisos que desmentem uma teoria da conspiração geralmente não ajuda. Aliás,
isso pode até tornar uma crença em algo falso ainda mais forte. Stephan Lewandowsky, professor de Psicologia da Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriu
que, quanto mais fortemente alguém acredita em uma conspiração, menor a probabilidade de confiar em dados científicos.
 
http://www.bbc.com/port... - adaptado.Considerando-se as normas de ortografia, assinalar a alternativa que preenche as lacunas do texto CORRETAMENTE:
 a) inofencivas - crensas
 b) inofencivas - crenças
 c) inofensivas - crenças
 d) inofensivas - crensas
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Questão 29: FUNDATEC - Tec Leg (ALERS)/ALERS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O que vem primeiro, crescimento ou produtividade?
 
Discussões como a de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha, costumam ser uma baita perda de tempo. Mas, no caso da produtividade, o debate pode ter
consequências _______ na formulação de políticas econômicas. O ovo e a galinha, no caso, são o crescimento e a produtividade. A visão clássica é que a segunda
determina o primeiro.
No final de julho, no entanto, o economista J. W. Mason, do John Jay College, desafiou essa noção em um artigo para o Instituto Roosevelt. Seu argumento é que não é
a produtividade que explica o crescimento, mas o crescimento que faz a produtividade aumentar.
Não é uma simples questão de em qual ponto começar a desenhar o círculo. Com base na tese neoclássica, o governo americano considera que a economia se recuperou
da baixa e está crescendo tão rapidamente quanto possível. A maior evidência disso é baixa da taxa de desemprego, a qual implica, segundo os adeptos desta visão, que
o país está utilizando praticamente todo o trabalho de que dispõe, e supõe-se que esteja também usando todo o capital e recursos que pode.
Ao colocar em dúvida a versão de que o ovo veio primeiro, ou, no caso, que a produtividade leva ao crescimento, Mason defende que o governo mantenha as políticas de
incentivo à produção, com os juros baixíssimos. Seu maior argumento é que a produção em 2016, que seria o ano da saída da ________, ficou 10% abaixo da previsão
feita em 2006. Mason não está sozinho nessa posição. Alguns economistas liberais (que lá eles chamam de conservadores) dizem que a __________ da produtividade
nos últimos anos foi provocada pela insuficiência de investimentos em máquinas e programas.
O problema, portanto, não seria a falta de invenções, e sim o ritmo lento de sua disseminação. E esse ritmo é lento porque o capital não está sendo aplicado como
deveria – ou seja, a falta de crescimento impede a adoção de inovações que levariam a mais crescimento.
Aqui no Brasil, onde a produtividade tem um longo histórico de apatia, essa explicação também faz sentido. Costuma-se apontar os culpados de sempre para a baixa
produtividade brasileira: educação deficiente que leva a uma força de trabalho menos apta do que seria desejável; impostos; burocracia; infraestrutura precária; e por aí
vai.
Mas o Brasil não era melhor do que é hoje até a década de 1970, e teve ganhos de produtividade no período (em grande parte, pela industrialização que o país viveu).
Quer dizer, o movimento de crescer gerou aumento de produtividade, e não o oposto.
De acordo com economistas clássicos, as inovações – máquinas novas, sistemas de gestão diferentes – surgem de modo imprevisto, e provocam pequenos (ou grandes)
saltos na produtividade: faz-se mais com menos gente. Os computadores, por exemplo, foram amplamente adotados e cerca de 20 anos depois seu impacto na
produtividade já era significativo.
Mas Mason argumenta que as inovações estão sempre surgindo. Sua adoção é que é desigual.
Tome-se a robotização e a inteligência artificial, por exemplo. Todo mundo sabe que esses fenômenos têm o poder de potencializar a produtividade. A China vive hoje um
processo de acelerada adoção de robôs nas fábricas.
 
E o Brasil? Aqui, os empresários reconhecem que a _________ traria ganhos. Mas ela não é uma prioridade. Há outras medidas que poderiam ter impacto maior,
acreditam os empresários.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Segundo Mason, a adoção de inovações que favoreçam a produtividade só vai ocorrer em larga escala quando os salários forem altos o suficiente para forçar as empresas
a fazer esta opção.
 
Aqui, ao que parece, nem as galinhas estão pondo ovos, nem os ovos estão sendo chocados para dar origem a galinhas.
(Fonte: EXAME – Publicado em 31 jul 2017 – texto adaptado)
 
Assinale a alternativa cujas palavras completam corretamente as lacunas tracejadas. 
 a) cruciais – recessão – estagnação – mecanização 
 b) cruciais – recessão – estagnação – mecanização 
 c) crusiais – rescessão – estaguinação – mecanisação 
 d) crusiais – receção – estaguinação – mecanização 
 e) cruciais – resceção – estagnação – mecanisação
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Questão 30: FUNDATEC - Proc (ALERS)/ALERS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O grande desafio à mente
 
Fim de ano, de mais um ciclo solar. Tempo de reflexão. Quanto orgulho e quanta insatisfação você está levando desse período vivido? Não responda baseado em suas
conquistas materiais, mas na sua evolução pessoal. Quão melhor você está terminando 2017? Quantas vezes você abriu sua mente e repensou suas crenças? Qual foi a
última vez que você desafiou seu cérebro a sair do trivial e aprender algo novo?
 
“O que diferencia o ser humano do ____________ e do golfinho, animais extremamente inteligentes, o que nos torna especiais [neste universo imenso] é nossa
capacidade de adquirir conhecimento. De fazer com que, amanhã, nossa mente seja diferente do que é hoje. De transformar o mundo. O ser humano se preocupa com o
futuro, porque tem o cérebro capaz disso”, afirma Pedro Calabrez, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor.
 
Embora mexa positivamente com a cabeça, desafiar o cérebro gasta energia, e isso vai contra nossa própria natureza. Afinal, a lei do mínimo esforço se aplica a todos os
seres vivos. “Energia é um recurso esca__o na natureza. No processo evolutivo, a natureza fez com que as espécies tendam a conservar energia”, diz Calabrez. Superar
essa preguiça, entretanto, traz benefícios inquestionáveis.
 
“Aprender todos os dias preserva o cérebro. Conhecer alguma coisa nova é como dar alimento para o cérebro”, afirma a neuropsicóloga Mariana Assed. Desafiar-nos a
fazer algo diferente do habitual aumenta as “circuitarias” sem uso ou que nem existiam ainda, como ela gosta de definir as conexões cerebrais. Ou seja, aumenta todo o
processamento que está acontecendo no cérebro. Isso prolonga as funções cognitivas ao longo da vida e, portanto, a autonomia, a independência e a capacidade de
tomada de decisão das pessoas, mesmo em idade mais avançada.
 
“Já está comprovado cientificamente que as pessoas com alta escolaridade e hábitos de leitura tiveram declínio muito mais sadio (e tardio) do que as que nunca foram
estimuladas. Estas costumam sofrer declínio mais preco_e”, afirma. E é bom pensar nisso o quanto antes. A expectativa média de vida no Brasil em 1900 era de 33,7
anos, e em 2014 alcançou 75,4 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em consequência, a população com 60 anos ou mais deve triplicar
até 2050 no país e chegar a 29,3% do total em relação a 2016 (quando representavam 10% da população nacional), informa o IBGE.
 
Fonte: Revista Planeta - N° Edição: 537. Texto: Renata Valério de Mesquita 21/03/2018 – Fragmento.
 
Analise as afirmações que seguem relativamente à grafia de determinados vocábulos do texto:
I. chimpanzé ou chipanzé completariam corretamente a lacuna.
II. esca__o é escrito com sç assim como nasço.
III. Preco_e escreve-se tal qual entor_e. complementando-se a lacuna pela letra ‘s’.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas I e II.
 d) Apenas II e III.e) I, II e III.
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Questão 31: IESES - Ass Adm (CRM SC)/CRM SC/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.
 
Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe
notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a
evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
 
A palavra ESSENCIALMENTE é escrita com o dígrafo “SS”. Nas alternativas abaixo, assinale a opção em que as palavras também são grafadas com esse dígrafo:
 a) San___ionar, san___ão.
 b) Impre___ão, vici___itude.
 c) Su___etível, su___into.
 d) Sub___ídio, su___into. 
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Questão 32: IESES - Prof (Pref Palhoça)/Pref Palhoça/Nível Médio/Artes/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo.
 
SAMAS
 
No Brasil, 90% dos jovens de 9 a 17 anos possuem pelo menos um perfil em rede social. Com 69%, o Facebook é o mais acessado por eles diariamente, segundo a
pesquisa TIC Kids Online Brasil. O levantamento mostra que crianças de seis anos já começam a criar perfis na web. O principal meio de acesso é o smartphone, com
crescimento de 29% em relação ao ano passado. O estudo também revela que 17% dos jovens utilizam a lanhouse para se conectar à internet. Com o objetivo de
analisar o comportamento online da juventude brasileira em 2014, a pesquisa entrevistou 2 105 jovens de todas as regiões do país. O estudo mostra que 81% dos
adolescentes navegam na internet diariamente e 73% deles afirmam que a utilizam para acessar redes sociais. Já para fins escolares, apenas 68% disseram fazer buscas
online em um mês. Entre os que usam redes sociais, 75% as utilizam para trocar mensagens instantâneas com os amigos. Depois, com 28%, a principal atividade é
atualizar informações e conteúdo. Além disso, o estudo destaca que 24% dos jovens assistem a filmes, séries e programas online pelo menos uma vez por semana. A
pesquisa, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), foi divulgada durante o evento de lançamento da
campanha Internet Sem Vacilo, organizada pela Unicef em parceria com o Google. Vale destacar que no termo de uso das principais plataformas de comunicação online a
idade mínima para criar um perfil online é 18 anos, mas, como demonstra a pesquisa, muitos têm acessado antes de atingir esse requisito.
 
Fonte: TIC Kids Online Brasil
 
Em: ”com o objetivo de analisar o comportamento...” temos a palavra ANALISAR que é grafada com a letra “S”.
 
Assinale a alternativa em as palavras também são grafadas com essa letra:
 a) Ansio___o, burgue___a.
 b) Preconi___ar, fa___er.
 c) Sutile___a, nobre___a.
 d) Triste___a, firme___a.
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Questão 33: FUNDATEC - Del Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Os pilares da sustentabilidade: os desafios ambientais do século XXI para a iniciativa privada
 
Entre os pilares para o desenvolvimento sustentável – aquele capaz de garantir as necessidades da geração atual sem comprometer a futura – está a preservação e
manutenção do meio ambiente. Nos últimos tempos, tem sido uma das pautas mais discutidas por líderes políticos e empresariais de todo o mundo, principalmente por
conta dos impactos das mudanças climáticas.
 
Mesmo o Brasil, um país rico em recursos naturais, já sente as consequências dos eventos extremos, como a seca que persiste no Nordeste e deixa muitas famílias sem
acesso à água, recurso essencial para a manutenção da vida. Por isso, pensar em formatos mais eficientes de uso é uma atitude urgente e que deve permear as
organizações, os governos e a própria sociedade.
 
Em 2015, o Brasil entrou para o grupo das 197 nações signatárias do Acordo de Paris, que determinou metas para manter o aquecimento global bem abaixo de 2°C até
2030.
 
Ana Carolina Avzaradel Szklo, Gerente Sênior de Projetos e Assessora Técnica do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), acredita
que esses eventos climáticos extremos têm contribuído para que as empresas incorporem a sustentabilidade em suas agendas. As atitudes para reverter esse quadro
preocupante devem ser trabalhadas em conjunto, porque o setor privado apresenta um papel tão importante quanto o governo para a efetivação das ações.
 
Neste contexto, é importante que a sustentabilidade faça parte da organização como um todo, principalmente, da mais alta ................ decisória. Investimentos em
inovação para tornar processos mais eficientes podem contribuir com uma série de oportunidades para as organizações.
 
Uma das tendências que estão sendo trabalhadas internacionalmente e sobre o que o CEBDS tem promovido debates com o setor privado é a precificação do carbono. A
medida defende a cobrança pela emissão do CO2, o que faz com que as empresas tenham um maior controle sobre os seus processos. Além disso, impulsiona uma
economia mais limpa e que consequentemente pode frear o aquecimento global.
 
Para consolidar uma economia com baixa emissão de carbono, é necessário pensar em toda a cadeia de produção da economia, desde a ............... da matéria-prima, o
transporte, a produção e até o descarte. Trabalhando com esses rejeitos, evita-se que os materiais acabem em aterros e lixões – locais em que a decomposição emite
gases responsáveis pelo efeito estufa, como o metano e o gás carbônico. Com a reciclagem, os resíduos viram matéria-prima novamente, o que evita a ................ e
colabora para o uso racional de recursos naturais.
 
Com a ideia de eliminar o lixo, a empresa precisa investir bastante para reciclar materiais não convencionais como esponjas de limpeza, cosméticos, tubos de pasta de
dente, lápis e canetas. Por não terem fluxos regulares de reciclagem, fazer o processo com esses rejeitos sai bem mais caro. “Esses materiais são considerados ‘não
recicláveis’, pois o custo para reciclá-los é superior ao valor obtido com a matéria-prima resultante do processo. Percebemos, portanto, que não existe efetivamente nada
que não possa ser reciclado. O que existem são resíduos que valem a pena do ponto de vista financeiro, e outros não, justamente por serem complexos”, explica
Pirrongelli da TerraCycle.
 
O programa de coleta da TerraCycle engaja consumidores e produtores em seu processo. Não são apenas os produtos de difícil reciclabilidade que preocupam
ambientalistas, governos e empresas ao redor do mundo. Mesmo materiais que já têm processos consolidados, como o plástico, acabam em lixões e aterros, onde
demoram anos para se decompor. Relatórios divulgados no início deste ano pela Ellen MacArthur Foundation mostram que cerca de oito bilhões de toneladas de plástico
são descartados nos mares por ano – quantidade equivalente a um caminhão de lixo por minuto. A organização calculou que, se esse ritmo continuar, haverá mais
plástico do que peixe nos oceanos em 2050.
 
Por isso, a maior procura por produtos biodegradáveis sinaliza a crescente preocupação do setor privado em relação ao meio ambiente. Nesse aspecto, a tecnologia é um
aspecto fundamental para a sustentabilidade.
 
Soluções como o plástico hidrossolúveltêm sido cada vez mais procuradas como um meio de evitar o problema do descarte irresponsável. O material é novidade no Brasil
e na América Latina e consiste em um plástico que se dissolve na água em apenas alguns segundos. Há também, nesse mesmo viés, bobinas, saquinhos hidrossolúveis
sob medida, entretelas, entre outros. Essa solução, de acordo com um empresário do setor, ....... diversas vantagens ao comprador, como: redução de custos em
transporte e armazenagem, devido à concentração de produto na embalagem hidrossolúvel; diminuição no uso e descarte do plástico convencional, que pode gerar
créditos de carbono e também ...... segurança na aplicação e no manuseio de substâncias químicas que podem ser nocivas para o ser humano. As empresas podem
contribuir para um desenvolvimento sustentável valorizando produtos que têm um apelo sustentável, criando uma cultura organizacional voltada para essas questões e
investindo em desenvolvimento de novas alternativas. É importante também que a organização, além de realizar esses processos, valorize que os mesmos sejam
adotados por toda cadeia produtiva, envolvendo desde seus fornecedores até seus clientes.
 
(Fonte: Amcham Brasil, 26 de maio 2017 – http://economia.estadao.com.br/blogs – Texto adaptado)
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Avalie as afirmações que seguem quanto ao completamento de lacunas pontilhadas do texto no que tange à grafia de determinados vocábulos e considerando o contexto
de ocorrência.
 
I. Em "alta ................ decisória", a lacuna fica corretamente preenchida por estância.
II. Em "desde a ............... da matéria-prima" e "evita a ................ e colabora", o vocábulo extração preenche adequada e corretamente as lacunas.
 
III. trás preenche corretamente as lacunas em "setor, ....... diversas" e "também ...... segurança".
 
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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Questão 34: FCC - Tec Leg (ALESE)/ALESE/Taquigrafia/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.
 
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
CASA CIVIL
SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
 
PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.
 
Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito
da Presidência da República, e dá outras providências.
 
 O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e VIII, da
Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto nº 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:
 
Art.1º Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.
 
[...]
 
Art. 4º O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias,
veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados
no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira,
mediante os seguintes critérios:
 
I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;
II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.
 
[...]
 
Art. 6º O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de
cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte
documentação em formato pdf único [...]
 
(Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)
 
Todas as palavras estão grafadas em conformidade com a ortografia vigente em: 
 a) Foram registradas paralizações no transporte inter-municipal. 
 b) Está claro que a reação a essa impopular medida é iminente. 
 c) Cada seção plenária da câmara bahiana terá duas horas de debate. 
 d) Se vierem falar com agente, diga que não temos nada haver com o assunto. 
 e) Para reinvindicar novos suprimentos, é preciso assinalá-los com asterísticos nesta lista.
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Questão 35: INDEPAC - Ag Leg (CM Guarujá)/CM Guarujá/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A comediante americana Tina Fey, criadora da série "30 Rock", publicou recentemente sua autobiografia ("Bossypants", editora Reagan Arthur, inédito no Brasil). No livro,
Tina dedica quase um capítulo inteiro ao Photoshop. O que se pergunta é: como equacionar a crítica à pressão para que toda mulher seja jovem, magra e bonita, com o
onipresente programa de computador, que a deixa jovem, magra e bonita, toda vez que aparece numa revista?
 
Mais ainda: sendo humorista, e, portanto, tendo por ofício mostrar o que há de ridículo e humano por trás da pompa, da empáfia, da hipocrisia e demais tapumes, não
estaria ela cometendo falsidade ideológica, ao sair em ensaios fotográficos com as orelhas de abano aplainadas e os pés de galinha surrupiados digitalmente?
 
Acredito que tais dúvidas vão além do universo das celebridades, das feministas ou dos humoristas. Afinal, desde que trocamos o balcão da padaria pelo salão bem mais
amplo das mídias sociais, nos transformamos em pequenos personagens numa enorme competição midiática. O que é o perfil no Facebook senão a capa da sua revista?
O que é o Twitter, senão sua coluna? O Instagram, sua galeria, o blog, seu jornal. E, ninguém querendo mostrar orelhas de abano ou pés de galinha, seja no rosto, seja
na alma, vivemos num mundo cada vez mais retocado.
 
Por trás da falsa descontração dos tuítes, podemos ver as piadas encolhendo a barriga, as críticas estufando o peito, as celulites de nossas inseguranças escondidas sob
leves camadas de sarcasmo. O resultado é uma abundância de opiniões e uma escassez de vozes. Muita inteligência e pouca sinceridade. Todo mundo bem protegidinho
e parecido, como os corpos corrigidos no computador. Não quero parecer um desses apocalípticos que creem que o mundo piora na medida em que a tecnologia avança.
Pelo contrário, parece-me que estamos bem melhor hoje do que há 30 ou cem anos, mas é que tenho achado a vida um pouco chata, as pessoas um tanto falsas — eu,
principalmente.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 21/101
Talvez isso não tenha nada a ver com a época, mas seja fruto da minha idade. Trinta e poucos anos. O idealismo da adolescência já se esgotou, a sabedoria da
maturidade ainda não chegou. É nesse hiato que costuma brotar o cinismo, maior de todos os Photoshops. Agora mesmo, sussurra em meu ouvido que esse papo de
autenticidade é uma bobagem. Que a verdade é apenas mais um equívoco do século 20 ou da juventude (...). Promete, em troca de uma ilusão puída e dois ou três
sonhos não realizados, seu pacote completo: agilidade nas relações, rapidez nas decisões, uma vida tranquila e vazia. No fundo, a proposta mefistotélica do cinismo é a
mesma questão de Tina Fey, diante do Photoshop, e a mesma que temos que responder, a cada vez que abrimos a boca ou postamos uma informação nas redes sociais:
afinal, o que queremos, dizer a verdade ou aparecer bem na foto? É uma pergunta ingênua, sussurra alguém ao meu lado. Talvez. Mas garanto que é uma pergunta
sincera.
 
Prata, A. “Photoshop”(texto com adaptações). Disponível em:http://www1.
folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0211201104.htm. Acesso em 06/04/2017.
Como na palavra “surrupiados”, está correto o uso da letra u destacada em
 a) acustumar.
 b) cubrir.
 c) mágua.
 d) nódua.
 e) entupir.
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Questão 36: CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
O grupo em que todas as palavras estão grafadas de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é:
 a) admissão, infração, renovação
 b) diversão, excessão, sucessão
 c) extenção, eleição, informação
 d) introdução, repreção, intenção
 e) transmissão, conceção, omissão
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Questão 37: FGV - Tec (MPE AL)/MPE AL/Geral/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
TEXTO.
 
NÃO FALTOU SÓ ESPINAFRE
 
A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos. Mostrou também danos morais.
 
Aconteceu num mercadinho de bairro em São Paulo. A dona, diligente, havia conseguido algumas verduras e avisou à clientela. Formaram-se uma pequena fila e uma
grande discussão. Uma senhora havia arrematado todos os dez maços de espinafre. No caixa, outras freguesas perguntaram se ela tinha restaurante. Não tinha.
Observaram que a verdura acabaria estragada. Ela explicou que ia cozinhar e congelar. Então, foram ao ponto: caramba, havia outras pessoas na fila, ela não poderia
levar só o que consumiria de imediato?
 
“Não, estou pagando e cheguei primeiro” , foi a resposta.
 
Compras exageradas nos supermercados, estoques domésticos, filas nervosas nos postos de combustível – teve muito comportamento na base de cada um por si.
 
Cabem nessa categoria as greves e manifestações oportunistas. Governo, cedendo, também vou buscar o meu – tal foi o comportamento de muita gente.
 
Carlos A. Sardenberg, in O Globo, 31/05/2018.
 
“A crise não trouxe apenas danos sociais e econômicos”; se juntarmos os adjetivos sublinhados em um só vocábulo, a forma adequada será
 a) sociais-econômicos.
 b) social-econômicos.
 c) sociais-econômico.
 d) socioeconômicos.
 e) socioseconômicos.
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Questão 38: Instituto AOCP - Ag Adm (IPM RP)/IPM RP/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
De acordo com a ortografia na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta. 
 a) O plural de “cidadão” é “cidadões”. 
 b) “Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma pessoa do discurso a quem se direcionam. 
 c) Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas apresentadas: “quesitos/ quezitos” e “mexer/mecher”. 
 d) A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: “auto estima” e “autoestima”. 
 e) A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto no plural.
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Questão 39: FAURGS - Prog (TJ RS)/TJ RS/Classe M/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Já não dá mais para escapar: é Carnaval, a festa dos tímidos. Foi Rubem Braga quem cunhou a expressão, e ele se assombrava diante da conversão dos rapazotes e
raparigas recatados do cotidiano em alegres piratas, marinheiros e havaianas na avenida.
Não sei se o paralelo, contudo, é possível. O mundo mudou. Com a proliferação das redes sociais, parece que não sobraram recatados, aliás. Expõem-se ali todos – criam
suas fantasias e nelas investem, dia após dia, desfilando não de pirata, mas de hipster, intelectual, sensível, engajado, despreocupado, desconstruído, pós-moderno,
bacanudo.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 22/101
Na avenida ou nas telas, é tudo fantasia. Na essência, o homem é o mesmo: um medroso. Massacrado pelo entorno, assoberbado pela vida, o homem só quer uma
trégua dos problemas, de tempos em tempos; esquecer os balanços e mensalidades para flertar, pular e se embebedar.
Sempre gostei de ver o Carnaval dos outros, mas até para a festa dos tímidos eu era tímido demais, então nunca tive o costume de pular em bloquinho ou blocão. Antes,
eu me deliciava com a transformação das gentes. Vendo dois milhões de foliões no Baixo Augusta, demorei a entender, entretanto, o que incomodava naquele início de
Carnaval, em São Paulo.
Era o carnaselfie. O Carnaval sem transgressão – não dos outros, não dos corpos, porque isso só disfarça uma violência intolerável. Não a transgressão que perturba as
meninas que não querem contato, ou os lojistas que não querem vandalismo, ou os moradores que têm horror à sujeira brotando em suas calçadas. Era o Carnaval sem
transgressão subjetiva, de si. Sem subverter a si próprio para alegrar o mundo com a versão mais alegre e autêntica de si.
Nas ruas, os foliões saltitam com o celular nas mãos e enchem suas redes sociais de fotos, posam uma felicidade em ângulo-plongée atentos aos detalhes de luz,
enquadramento, likes e shares. Tudo para sair, mesmo no sagrado ridículo do momento, bacana na foto.
A folia é regrada não por pais e mães, que há muito desistiram de censurar a festa. Os regulamentos do novo Carnaval são as novas regras da cinematografia.
Adaptado de: ESSENFELDER, Renato. Em tempos de car-naselfie, ninguém quer parecer ridículo. Estado de São Paulo, São Paulo, 12 de fevereiro de 2018. Disponível em
http://emais.estadao.com.br/blogs/renato-essenfel-der/em-tempos-de-carnaselfie-ninguem-quer-parecer-ridi-culo/. Acesso em 12/05/2018.
 
Considerando o sistema ortográfico oficial e as relações entre sons, letras, pronúncia e grafia, assinale a alter-nativa correta.
 a) Não é a mesma regra de acentuação gráfica que explica o emprego do acento agudo nos exemplos dá e há.
 b) A palavra trégua é um exemplo de propa-roxítona aparente, por isso é acentuada.
 c) O acento na palavra início é facultativo.
 d) A palavra têm também poderia ser grafada como tem.
 e) A palavra por também poderia ser grafada como pôr.
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Questão 40: CONSESP - Of AL (CM Castelo)/CM Castelo/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente de acordo com o padrão culto da Língua Portuguesa.
 a) Obsessão / Sucinto.
 b) Espectativa / Espontâneo.
 c) Explêndido / Hêsito.
 d) Estravasar / Estorno.
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Questão 41: IAUPE - GM (DESTRA)/DESTRA Caruaru/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
 
Assim como discriminação, também se grafa com ç a palavra:
 a) obseção.
 b) receção.
 c) opreção.
 d) extenção.
 e) exceção.
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Questão 42: NC-UFPR - Ass (UFPR)/UFPR/Administração/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Considere o seguinte trecho retirado de uma notícia:
O ___________ parlamentar Robson Pereira da Rocha Silva foi preso nesta 6ª-feira (23.mar.2018) durante uma operação que __________ um esquema de ___________
de armas no Distrito Federal. Ele trabalha no gabinete do deputado José Otávio Germano (PP-RS). De acordo com a Polícia Civil, ele foi ________ durante a operação
Shooter com uma pistola calibre 380.
(Adaptado de: <https://www.poder360.com.br/
brasil/assessor-de-deputado-do-rs-e-preso-em-operacao-contra-trafico-de-armas/>.)
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 23/101
Assinale a alternativa que preenche corretamenteas lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
 a) acessor – desbaratou – tráfego – fraglado.
 b) assessor – desbarateou – tráfeco – flagrado.
 c) assessor – desbaratou – tráfico – flagrado.
 d) ascessor – desbaratou – tráfigo – fraglado.
 e) asseçor – desbarateou – tráfico – fragrado
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Questão 43: Instituto Excelência - Of Esc (Tremembé)/Pref Tremembé/2019
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Assinale a alternativa em que as palavras estejam CORRETAS ortograficamente.
 a) Capcioso, xilique, apreensão.
 b) Dissentir, distorção, pretensioso.
 c) compreensão, massiço, pudico.
 d) Nenhuma das alternativas.
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Questão 44: VUNESP - Of Adm (SEDUC SP)/SEDUC SP/2019
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Irmãos em livros
Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que
“gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a
usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso
muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer
prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada
disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma
personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual
para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para
congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)
 
Considere os termos destacados nas frases a seguir:
… pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante…
… e em tal variedade é impossível de quantificar.
Uma livraria é um lugar de congraçamento.
A exemplo de “fascinante” grafado com “SC”, de “impossível”, grafado com “SS” e de “congraçamento”, com “Ç”, estão corretamente escritos, em conformidade com a
ortografia oficial, os termos:
 a) inconscistente; dissimulável; descompaçadamente.
 b) vascilante; insenssatez; espaçamento.
 c) imprescindível; escassez; maciçamente.
 d) transcendente; sussetível; empoçamento.
 e) desconscertante; permissível; endereçamento.
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Questão 45: FUNDATEC - Med Jud (TJ RS)/TJ RS/Classe R/Psiquiatria/2009
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Avareza na ficção
 
Moacyr Scliar
 
Embora muitos já tenham esquecido, o Brasil viveu períodos de grandes surtos inflacionários, nos quais o dinheiro perdia rapidamente o seu valor. Era muito comum ver
moedas nas sarjetas das ruas; ali ficavam porque valiam tão pouco que ninguém se dava ao trabalho de abaixar-se para apanhá-las. Isso nos remete a um fato básico da
economia e da vida social: a rigor, o dinheiro é uma ficção. Mas exatamente por causa desse ângulo, digamos, ficcional, ele assume também caráter altamente simbólico.
E não muito agradável, segundo Freud. Observando que ao longo da história o dinheiro foi frequentemente (e ainda é) associado à sujeira, o pai da psicanálise postulou
que a proposital retenção de fezes, característica da chamada fase anal do desenvolvimento infantil, teria continuidade, no adulto, com a preocupação com o dinheiro. O
avarento é um exemplo caricatural disso.
 
Aos escritores essas coisas não poderiam passar despercebidas, mesmo porque muitos deles tinham, e têm, problemas com dinheiro; Honoré de Balzac (1799 -1850) e
Fiódor Dostoievski (1821 - 1881) viviam atolados em dívidas, sobretudo o escritor russo, que era um jogador compulsivo. Não é de admirar que avarentos tenham dado
grandes personagens da ficção. O primeiro exemplo é, naturalmente, o Shylock, de William Shakespeare (1564 -1616) na comédia O mercador de Veneza, do fim do
século XVI. Shylock era um agiota. Na Idade Média, o empréstimo a juros era proibido aos cristãos e reservado ao desprezado e marginal grupo dos judeus. Um arranjo
perfeito: quando o senhor feudal não queria ou não podia pagar dívidas contraídas com os agiotas, desencadeava um massacre de judeus, um grupo desprezado e
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marginalizado, e resolvia o problema. Shylock sente-se desprezado e quando empresta dinheiro a Antonio, um mercador cristão, pede em garantia uma libra da carne do
devedor: ele quer que este se revele inadimplente e pague a dívida com a matéria de seu próprio corpo: um esforço desesperado e grotesco para ser respeitado.
 
Outro usurário que aparece na peça O avarento (1668), de Jean-Baptiste Molière (1622 - 1673), é Harpagon. Quanto mais rico fica, mais mesquinho se torna, e mais faz
sofrer os filhos, o jovem Cléante, apaixonado por Mariane, moça pobre – Harpagon obviamente se opõe ao namoro – e a filha Élise, que ele quer casar com o velho
Anselme. Além das brigas com os filhos, Harpagon tem outros motivos para se inquietar: enterrou em seu jardim uma caixa com dez mil escudos de ouro e é
constantemente perseguido pela ideia de que sua fortuna será roubada. No fim, a avareza é castigada, e Cléante e Élise podem se unir às pessoas que amam.
 
Avarentos também não faltam nos romances de Charles Dickens (1812-1870), um dos mais conhecidos é o personagem Ebenezer Scrooge de Um conto de Natal (1843),
um homem velho, egoísta, insensível, que odeia tudo – até o Natal – uma festa que evoca bondade e generosidade. Scrooge maltrata seu empregado Bob Cratchit, que
tem um filho deficiente físico, o Pequeno Tim, mas na noite de Natal é visitado por misteriosas entidades, os Espíritos do Natal, e muda por completo, tornando-se
generoso, ajudando Cratchit e sua família. Em Silas Marner, novela de George Eliot (1819-1880) que usava o pseudônimo de Mary Ann Evans, o personagem, um
misantropo que prefere o ouro às pessoas, aprenderá, assim como Scrooge, a sua lição. Ele é roubado, mas, ao tomar sob seus cuidados o menino Eppie, mudará,
tornando-se um homem melhor. Em Eugénie Grandet (1900), de Balzac, somos apresentados a Félix Grandet, um rico e sovina mercador de vinhos, que se opõe à paixão
da filha pelo sobrinho pobre.
 
Como se pode ver em todas essas obras, a obsessão pelo dinheiro resulta de uma personalidade repulsiva ou patética. Freud tinha razão: o poder simbólico do vil metal
não é pequeno e tem atravessado os séculos incólume.
 
Texto adaptado de: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos - Acesso em 04/06/2009
 
Assinale a alternativaem que a palavra porque está aplicada tal qual o segmento (...) ali ficavam porque valiam tão pouco (...) (linha 02).
 a) A razão porque se atrasou é particular.
 b) Atrasou-se porque teve um contratempo.
 c) Não sabemos porque motivo ele atrasou-se.
 d) Ontem, porque você se atrasou?
 e) Não sabemos o porque de tanto atraso.
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Questão 46: FUNDATEC - Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
INSTRUÇÃO - A questão refere-se ao texto ao seguir.
Sorrir para a vida
 Moacyr Scliar
 
A Organização Mundial da Saúde define saúde como 'o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade'. Os
veteranos da área costumam dizer que essa é, na realidade, a definição de felicidade.
 
Pode ser. Mas a verdade é que os estudos científicos apontam, cada vez mais, para uma estreita relação entre saúde e a condição de ser feliz. O que não é de
surpreender. No mundo em que vivemos, as doenças dependem muito de nosso estilo de vida. Estilo de vida que, por sua vez, é resultado de uma cultura que nos
pressiona a consumir mais, a comer mais, a ficar sentados diante da tela da TV, a fumar, a consumir álcool e drogas. Tudo isso, paradoxalmente, traduz-se em
insatisfação, porque esse tipo de apelo não tem limites. A insatisfação leva à tristeza, à depressão, associadas com várias doenças, como diabetes ou acidente vascular
cerebral.
 
Um estudo realizado na Universidade do Texas, em Galveston, com cerca de 4 mil pacientes, mostrou que pessoas idosas que se consideram felizes têm menor
probabilidade de serem vítimas de acidente vascular cerebral. Outro estudo, desta vez na Universidade de Pittsburgh, mostrou que mulheres deprimidas estão mais
propensas ao endurecimento das artérias, conhecido como aterosclerose. Pergunta: ................ isso acontece? É a felicidade uma poção mágica, uma panaceia contra
doenças? Claro que não.
 
O que acontece é que as pessoas infelizes tendem a adotar, como compensação, o estilo de vida acima citado, que, este sim, causa doença. O inverso também é
verdadeiro: se felicidade traz saúde, saúde também traz felicidade. Um estudo realizado na Holanda, em 2004, com pessoas de 18 anos de idade ou mais, procurou
correlacionar felicidade com vários fatores: renda, situação social e outros. A saúde ganha longe. Um quarto das pessoas que não se consideram sadias também não se
considera feliz; mas, das pessoas sadias, apenas 8% _________________.
 
Quanto ao dinheiro, faz diferença nos países muito pobres, ............... aí pode ser condição de sobrevivência. Mas, quanto mais afluente é o país, menos pesa a renda em
termos de felicidade. Um levantamento feito com os cem americanos mais ricos mostrou que eles são apenas um pouco mais felizes que a média da população. 'Sorria'
pode ser, portanto, um bom conselho, à medida que o sorriso, atributo caracteristicamente humano, possa ser um indicador do sentimento de felicidade. A propósito,
recentemente pesquisadores da Universidade de Amsterdã examinaram o famoso sorriso da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, com a ajuda de um programa de
computador capaz de correlacionar expressões faciais com emoções e sentimentos. Resultado: 83% do sorriso __________ de felicidade (e 9% _________ de desdém -
afinal, Mona Lisa também tem direito a desdenhar). Mas a conquista da felicidade não depende só da pessoa. Se a angústia é demasiada, a ajuda profissional pode ser
necessária. E todos têm direito a ela.
 
Razão tem a Constituição americana de 1776, quando inclui, entre os direitos fundamentais, o pursuit of happiness, a busca da felicidade. Se temos direito à saúde - e a
Constituição brasileira de 1988 isso nos garante -, ............... não teríamos direito à felicidade, ao sorriso?
 
Texto adaptado de http://moacyrscliar.blogspot.com - Acesso em 11/06/2009
 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas pontilhadas das linhas, respectivamente.
 a) porque – porque – por que
 b) por que – porque – por que
 c) por quê – por que – porque
 d) porque – porquê – por que
 e) por que – porquê – por que
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Questão 47: FUNDATEC - Tec Admin (DPE SC)/DPE SC/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Nós todos deveríamos trabalhar 4 dias por semana. E aqui está ...............
Imagine que existisse uma única política que reduziria o desemprego e o subemprego, abordasse as condições de saúde e aumentasse a produtividade. Além disso, essa
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mesma política ajudaria o meio ambiente, melhoraria a vida das famílias, encorajaria os homens a fazerem mais tarefas domésticas e tornaria as pessoas mais felizes.
Existe: trabalhar menos!
A libertação do trabalho excessivo foi uma das primeiras exigências do movimento trabalhista. A partir das cinzas da Guerra Civil, o sindicalismo americano se reuniu para
pleitear um dia de oito horas. “Um movimento que correu com velocidade expressa do Atlântico para o Pacífico, da Nova Inglaterra para a Califórnia”, como disse Karl
Marx. Em 1890, centenas de milhares de pessoas aglomeraram-se no Hyde Park, em Londres, para um protesto histórico pela mesma demanda.
As pessoas trabalham demais, não apenas as 44 horas semanais realizadas em média por trabalhadores em tempo integral, mas também as horas extras. Esse excesso
de trabalho causa danos significativos: segundo pesquisa feita no Reino Unido, 12,5 milhões de dias de trabalho foram perdidos, só no ano passado, por causa de
estresse, depressão ou ansiedade. De longe, a maior causa – em cerca de 44% dos casos – foi a carga de trabalho. O estresse pode aumentar o risco de todos os tipos
de problema de saúde, desde pressão alta até acidentes vasculares cerebrais. A pesquisa ainda sugere que trabalhar muitas horas aumenta o risco de beber
excessivamente, fato que gera também um custo econômico: mais de 5 bilhões de libras por ano.
Não é de se admirar que especialistas em saúde pública estejam entre as pessoas que sugerem que uma semana de quatro dias de trabalho pode melhorar a saúde de
um país. Enquanto alguns trabalham demais, com consequências prejudiciais à saúde e à vida familiar, há milhões, ou talvez bilhões de desempregados e trabalhadores
em “subempregos” que estão à procura de mais horas. Uma semana de quatro dias de trabalho forçaria uma redistribuição dessas horas, em benefício de todos. Isso
será ainda mais importante quando a automação, em setores como a manufatura e o varejo, _____ ainda mais trabalhos _____ remunerados e mais subemprego. E isso
não é uma sugestão que atrapalha a economia. Funcionários alemães e holandeses, por exemplo, _______ menos horas de trabalho do que nós, brasileiros, e suas
economias são bem mais fortes do que a nossa.
Um outro aspecto: no Brasil, apesar dos avanços conquistados pelo movimento das mulheres, elas ainda fazem, em média, quase três vezes mais trabalho doméstico não
remunerado do que os homens. Um dia de folga extra não vai, inevitavelmente, levar os homens a trabalharem em casa, mas uma semana de quatro dias poderia ser um
impulso para promover relacionamentos iguais entre homens e mulheres. Uma campanha nacional poderia encorajar homens a usarem seu novo tempo livre para
equilibrar o trabalho familiar, o qual ainda permanece definido por atitudes sexistas.
Claro que o trabalho pode ser uma atividade satisfatória para alguns. Parece que algumas pessoas nunca concordariam com o fato de que devemos passar mais tempo
com nossas famílias, vendo nossos filhos crescerem, exercitando-nos, lendo ou simplesmenterelaxando. Muito de nossa vida é entregue à subordinação e às
necessidades dos outros, o que nos transforma em máquinas de fazer dinheiro em vez de indivíduos independentes. Nosso modelo de sociedade faz com que o
crescimento econômico, muitas vezes, envolva concentrar a riqueza produzida por muitos nas contas bancárias de poucos, sem melhorar a vida da maioria. O
crescimento deve envolver não apenas prosperidade compartilhada e melhores serviços públicos, mas um melhor equilíbrio entre trabalho, saúde, família e lazer.
(Texto especialmente adaptado para
esta prova. Original disponível em: https://awebic.com/economia/trabalhar-4-dias/)
 
As alternativas a seguir completam corretamente a lacuna pontilhada do título do texto, EXCETO:
 a) o por que
 b) o porquê
 c) o motivo
 d) a razão
 e) a explicação
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Questão 48: FUNRIO - Ass CI (CGE RO)/CGE RO/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
NATAL NA BARCA
Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na
embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu. O velho,
um bêbedo esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando
nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
 
“Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca”; a grafia em duas palavras do termo “por que” indica que ele foi visto como interrogativo
indireto. A frase abaixo que apresenta o mesmo caso é:
 a) Por que a narradora do texto não se identifica?
 b) A narradora do texto não se identifica por quê?
 c) Queria saber por que a narradora não se identifica.
 d) O texto mostra um tema por que todos deviam interessar-se.
 e) Por que a prova começa por esse texto?
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Questão 49: FGV - AssLM (CM Salvador)/CM Salvador/Auxiliar em Saúde Bucal/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Violência: O Valor da vida
Kalina Vanderlei Silva / Maciel Henrique Silva, Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2006, p. 412
 
A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas. Em geral, ao nos referirmos à violência, estamos falando da agressão
física. Mas violência é uma categoria com amplos significados. Hoje, esse termo denota, além da agressão física, diversos tipos de imposição sobre a vida civil, como a
repressão política, familiar ou de gênero, ou a censura da fala e do pensamento de determinados indivíduos e, ainda, o desgaste causado pelas condições de trabalho e
condições econômicas. Dessa forma, podemos definir a violência como qualquer relação de força que um indivíduo impõe a outro. Consideremos o surgimento das
desigualdades econômicas na história: a vida em sociedade sempre foi violenta, porque, para sobreviver em ambientes hostis, o ser humano precisou produzir violência
em escala inédita no reino animal. Por outro lado, nas sociedades complexas, a violência deixou de ser uma ferramenta de sobrevivência e passou a ser um instrumento
da organização da vida comunitária. Ou seja, foi usada para criar uma desigualdade social sem a qual, acreditam alguns teóricos, a sociedade não se desenvolveria nem
se complexificaria. Essa desigualdade social é o fenômeno em que alguns indivíduos ou grupos desfrutam de bens e valores exclusivos e negados à maioria da população
de uma sociedade. Tal desigualdade aparece em condições históricas específicas, constituindo-se em um tipo de violência fundamental para a constituição de civilizações. 
 
“A violência é um fenômeno social presente no cotidiano de todas as sociedades sob várias formas”.
 
A frase abaixo em que houve troca indevida entre sob/sobre é:
 a) O clima sob os tetos das celas era tenso;
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 b) Deus faz chover sob homens justos e injustos;
 c) Sob o ponto de vista político, essa proposta é inviável;
 d) O preso trazia, sob o casaco, drogas proibidas;
 e) Cavando o solo, os presos traziam muita terra sob as unhas. 
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Questão 50: CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em:
 a) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da população em muitas regiões por que água e comida já se mostram escassas.
 b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de contribuir para a preservação da natureza.
 c) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que afeta a vida dos indivíduos.
 d) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem passado por ciclos de mudanças mas divergem sobre o porquê desse fato.
 e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de gases poluentes na atmosfera estarem relacionadas às mudanças climáticas 
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Questão 51: FCC - Estag (SABESP)/SABESP/Ensino Médio Regular/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Atenção: Considere o poema de Carlos Drummond de Andrade para responder à questão.
 
Ausência
 
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
 
(Texto adaptado. Disponível em: www.revistabula.com)
 
E sinto-a branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, / que rio e danço e invento exclamações alegres, / porque a ausência, essa ausência assimilada, /
ninguém a rouba mais de mim.
 
Caso se queira dar o sentido de conclusão ao trecho destacado acima, a conjunção porque deverá ser substituída por:
 a) quando
 b) contudo
 c) se
 d) portanto
 e) como
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Questão 52: FCC - Tec Prev (SEGEP MA)/SEGEP MA/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
[Sobre a violência]
Num tempo como o nosso, de profundas violências, minha vocação é não me abrir ao outro, não lhe oferecer o espaço da minha liberdade para que assim possamos nos
encontrar, na calorosa mutualidade do convívio. Não. Minha vocação é agora submeter o Outro, é pô-lo ao meu serviço. É conformá-lo ou deformá-lo, pouco importa,
contanto que ele me sirva e eu o possa subjugar, no caso em que me resista. E passo a ser um violento porque me inocularam violência, simplificando-me e
desrespeitando-me como pessoa. E passo a ser um pequeno predador, perdido na selva que me quer predar, e escolho para o meu projeto o culto da força.
(Adaptado de: PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo, Planeta do Brasil 2004, p. 163-164)
 
Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:a) O Outro, à quem dificilmente nos abrimos, mereceriam mais atenção nossa.
 b) A muitos parecem ser inútil resistir nos apelos da violência.
 c) E eis-nos face à face de nossos semelhantes, aos quais nos tornamos predadores.
 d) Na selva violenta, aonde a maioria de nós se perdem, cedemos à barbárie.
 e) Ainda que o violento não se veja como mau, é ao mal que acaba por ceder.
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Questão 53: VUNESP - Ag Tel Pol (PC SP)/PC SP/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
O exorcismo
 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na
cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro
bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)
 
*Proferiu palavras ofensivas à divindade.
 
Na pronúncia, as palavras “mau” e “porque”, destacadas nos dois últimos parágrafos do texto, muitas vezes não se distinguem de “mal” e “por que”, o que acaba por
refletir- se em emprego inadequado delas, na escrita. Assinale a alternativa em que essas palavras estão corretamente empregadas no contexto.
 a) A polícia descobriu os meios por que atuam as quadrilhas que assaltam à luz do dia, mau disfarçando o que fazem.
 b) Uma informação mal interpretada causa grandes problemas, porque gera resposta e ações inadequadas.
 c) O que o funcionário, até então, mau sabia é o motivo porque seu nome foi posto na lista dos não promovidos.
 d) Ainda não se descobriu porque o projeto foi devolvido ao setor de planejamento; suspeita-se que tenha sido mau feito.
 e) As peças foram devolvidas por que acusaram mal funcionamento e provocaram acidentes.
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Questão 54: NC-UFPR - Aux (CM Quitandinha)/CM Quitandinha/Administrativo/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Considere o uso dos verbos “baixar” e “abaixar” nas sentenças a seguir.
 
1. O Congresso _______ novas medidas contra abusos na cobrança de planos de saúde.
 
2. O Sol _______ hoje às 18h.
 
3. A prefeitura _______ o valor do IPTU.
 
4. A direção do setor _______ novas normas de segurança.
 
5. O nível do rio _______.
 
Pode-se usar tanto “baixou” quanto “abaixou” em:
 a) 3 apenas.
 b) 5 apenas.
 c) 1, 3 e 4 apenas.
 d) 2 e 5 apenas.
 e) 2, 3 e 5 apenas.
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Questão 55: FAURGS - Ass Adm (UFCSPA)/UFCSPA/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Por volta das 6 horas da manhã de quinta-feira, 23 de abril de 1500, quando o sol nasceu na ampla ____ em frente ao morro batizado de Monte Pascoal, a esquadra
comandada por Pedro Álvares Cabral estava ancorada a 36 quilômetros da costa. Assim que o dia raiou, a frota se pôs cuidadosamente em marcha, avançando cerca de
30 quilômetros em três horas, no rumo daquelas praias banhadas de luz. Por volta das 10 da manhã, os navios lançaram âncoras, fundeando outra vez. Estavam agora a
3 quilômetros da praia, em frente ____ foz de um pequeno rio, cujas águas se jogavam contra o mar, depois de serpentear em meio ao emaranhado de uma floresta
densa.
Então, na areia, ____ margens daquele regato, entre a mata e o mar, os portugueses viram “homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito”. A um sinal do
comandante-mor, os capitães dos outros navios embarcaram em batéis e esquifes e se dirigiram à nau capitânia para uma breve reunião. Logo após ela, Cabral decidiu
enviar à terra o experiente Nicolau Coelho, que estivera na Índia com Vasco da Gama. Junto com ele, seguiram Gaspar da Gama – que, além do árabe, falava os dialetos
hindus da costa do Malabar –, mais um grumete da Guiné e um escravo de Angola. Os portugueses conseguiram reunir, assim, homens dos três continentes conhecidos
até então, e capazes de falar seis ou sete línguas diferentes.
Mas, quando o batel de Nicolau Coelho chegou à foz do pequeno rio, não foi possível travar diálogo algum com os nativos – agora já “cerca de 18 ou 20”. Os rugidos de
um mar que começava a se encapelar impediram que houvesse “fala ou entendimento”. De todo modo, os tripulantes do batel concluíram que nunca haviam visto
homens como aqueles, “pardos, todos nus, sem nenhuma coisa que lhes cobrisse suas vergonhas”.
Os nativos se aproximaram do bote, “todos rijamente, trazendo nas mãos arcos e setas. Nicolau Coelho fez sinal para que pousassem seus arcos. Eles os pousaram”. E
então, mesmo que não pudessem ouvir o que gritavam uns para os outros, portugueses e indígenas fizeram sua primeira troca. Sem descer do barco, Coelho jogou à
praia um gorro vermelho, típico dos marujos lusos, um sombreiro preto e a carapuça de linho que usava na própria cabeça. Os nativos retribuíram dando-lhe um cocar,
além de um colar de contas brancas. De certa forma, estava iniciando-se ali uma aliança entre aquela tribo e os portugueses.
Adaptado de BUENO, E. A viagem do descobrimento: a verdadeira história da expedição de Cabral. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
 a) bahia – à – às
 b) baía – a – às
 c) baia – a – as
 d) bahia – a – as
 e) baía – à – às
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Questão 56: FAURGS - Ass Adm (UFRGS)/UFRGS/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Síndrome do Arquipélago (Trabalho em Equipe)
 
O que diferencia uma equipe de alta performance, colaborativa, que entrega os melhores resultados, onde existe transparência, relacionamentos de confiança e bom
ambiente de trabalho, de uma equipe conflitante, com relacionamentos superficiais e interesseiros, onde as pessoas competem em vez de colaborar e que,
consequentemente, entregam resultados muito ____ do que poderiam? É a Síndrome do Arquipélago!
 
Qualquer equipe tem, em geral, as mesmas características básicas: pessoas, espaço físico e resultados a entregar, assim como acontece num jogo, que pode ser
competitivo ou colaborativo. Se pensarmos nas semelhanças e diferenças entre uma partida de tênis e uma de frescobol, por exemplo, vamos perceber que ambas
incluem pessoas, raquetes, bola, o mesmo espaço físico e resultados, contudo, assim como no trabalho em equipe, o que as diferencia são propósito e objetivo.
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No tênis, a outra pessoa é sua adversária e não sua parceira, portanto, o objetivo é derrotá-la, procurando fazê-la errar. O bom jogador de tênis é aquele que conhece o
ponto fraco do oponente, e o explora para tentar derrotá-lo. O auge do tênis, portanto, é o momento em que o jogo termina ____ a outra pessoa foi colocada para fora
do jogo. Alegria de um lado e tristeza do outro.
 
Já no frescobol, o objetivo é que nenhum dos dois perca. Se a bola chega “____ torta”,a outra pessoa assume que não foi de propósito e se esforça para devolvê-la
“redondinha”, no lugar certo, para que o parceiro possa pegá-la. Quando alguém erra, aquele que errou pede desculpas, o outro também se sente responsável pelo
ocorrido; juntos buscam uma maneira de evitar que o erro aconteça novamente e
continuam jogando. No frescobol, portanto, não existe adversário e ninguém fica feliz quando o outro erra, porque, quando um perde, todos perdem.
 
Equipes de alta performance “jogam frescobol”, já as outras, formadas por pessoas afetadas pela Síndrome do Arquipélago, em geral, “jogam tênis”.
 
Adaptado de: http://www.blogdofabossi.com.br/2016/03/sindrome-doarquipelago-
trabalho-em-equipe/. Acesso em 13 de fevereiro de 2018.
 
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas.
 a) aquém – por que – meia
 b) além – porque – meio
 c) aquém – porque – meio
 d) além – por que – meia
 e) aquém – porque – meia
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Questão 57: Instituto AOCP - TU (UEFS)/UEFS/Administrativa/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Ela lembra tudo e sofre com isso, mostra "A
Mulher que Não Consegue Esquecer"
Livraria da Folha
 
No curioso caso de Jill Price, o médico James McGaugh diagnosticou o primeiro caso de síndrome de "hipermemória". O caso, descrito pelo autor Bert Davis, está no livro
"A Mulher que Não Consegue Esquecer".
 
O que é hipermemória? É um distúrbio que faz com que a pessoa não esqueça nada do que viveu, nem tampouco dos sentimentos que experimentou. Todos os erros e
acertos, todas as alegrias e tristezas... Tudo continua vivo, colorido, presente.
 
Quando nos convém, olhamos para o céu, apertamos as mãos entre elas e murmuramos como seria bom ter uma memória cinematográfica. [...] Contudo, quando os
acontecimentos não são dos melhores, o que todos querem é esquecer.
 
A memória é personagem de episódios familiares, desgraças históricas, da formação e confirmação de sua própria existência. Diversos livros e filmes já trataram do
assunto, além de filósofos, psiquiatras e psicanalistas que conflitam as produções de imagens que ora estão recalcadas no inconsciente ora estão presentes e vivas em
nossa mente.
 
No caso da "A Mulher que Não Consegue Esquecer", Jill se lembra do que comeu na semana passada, de diálogos do filme favorito e muito mais. Ela se recorda de datas
de acidentes aéreos, o que passou em determinada segunda-feira na televisão, além de conseguir se lembrar com precisão o que ela mesmo estava fazendo e pensando.
 
Leia trecho:
 
“Sei muito bem quão tirânica a memória consegue ser. Sou portadora do primeiro caso diagnosticado de um distúrbio da memória que os cientistas denominaram
síndrome da hipermemória – a lembrança autobiográfica contínua e automática de cada dia da minha vida desde os meus catorze anos. Minha memória começou a se
tornar horrivelmente completa em 1974, quando eu tinha oito anos. A partir de 1980, é quase perfeita. Diga uma data daquele ano em diante que eu direi
instantaneamente qual dia da semana foi, o que fiz naquele dia e quaisquer acontecimentos importantes que ocorreram – ou até acontecimentos menores –, contanto
que tenha ouvido falar deles naquele dia.
 
Minhas lembranças são como cenas de filmes caseiros de cada dia de minha vida, constantemente projetados em minha cabeça, avançando e retrocedendo pelos anos de
forma implacável, transportando-me a qualquer momento, independente da minha vontade. Imagine que alguém tivesse feito vídeos seus desde a época de criança,
seguindo você o dia inteiro, dia após dia, e depois reunisse tudo em um DVD, e que você se sentasse numa sala e assistisse à compilação num aparelho programado para
embaralhar aleatoriamente as cenas.
 
[...]
 
Consigo ter lembranças à vontade quando me pedem, mas normalmente minha memória é automática. Não faço nenhum esforço para evocar as lembranças; elas
simplesmente preenchem minha mente. Na verdade, não estou sob meu controle consciente, e por mais que eu queira, não consigo detê-las. Elas pipocam na minha
cabeça, talvez desencadeadas por alguém mencionando uma data ou um nome, ou por uma canção no rádio, e quer eu deseje ou não voltar a uma época específica,
minha mente dispara bem para aquele momento.
 
Minha maior esperança é que os cientistas descubram algo sobre meu cérebro que ajude a solucionar os enigmas dos trágicos distúrbios da perda de memória. Eles já
concluíram, a partir de tomografias do meu cérebro, que existem diferenças estruturais pronunciadas que provavelmente explicam por que minha memória é tão
completa e implacável. Eles me contaram quantos mistérios sobre a memória ainda estão enfrentando, e parece que o que aprenderam sobre o meu cérebro e memória
levará a pesquisas frutíferas. Por ora, espero que minha história seja esclarecedora e instigante para os leitores e que ajude a explicar o papel da memória – bem como o
do esquecimento – na vida de todos nós e como nossas lembranças são responsáveis, em grande parte, pelo que somos.”
 
Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/
777141-ela-lembra-tudo-e-sofre-com-isso-mostra-a-mulher-que-nao-consegue-
esquecer.shtml Acesso em: 20/04/2018.
 
Considerando as normas gramaticais e as seguintes frases adaptadas do texto de apoio, assinale a alternativa que indica as palavras que preenchem corretamente as
lacunas, respectivamente.
 
Diversos livros e filmes já trataram _______ o assunto.
 
Jill Price lembra-se de detalhes de seu dia _______ dia.
 
A hipermemória faz com que a pessoa não esqueça nada do que viveu, nem dos lugares _______ foi.
 
 a) sob / a / onde
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 b) sobre / há / aonde
 c) sob / à / aonde
 d) sobre / a / aonde
 e) sobre / à / onde
 
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Questão 58: Machado de Assis - Aux Adm (CM Cocal)/CM Cocal/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Assinale a alternativa em que há erro gramatical:
 a) A viagem de Tiago levou cerca de cinco dias.
 b) Quantas pessoas haviam na festa?
 c) Tiago partiu há meia hora.
 d) Tiago vai partir daqui a meia hora.
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Questão 59: NC-UFPR - Ass (UFPR)/UFPR/Administração/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Considere a seguinte tira de Armandinho:
 
 
(https://www.infoenem.com.br/ora- pois-os-porques-em-portugal-sao-diferentes/)
 
Com relação ao uso dos porquês, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. 
 a) POR QUÊ – PORQUE – POR QUE – PORQUÊ. 
 b) POR QUE – POR QUE – PORQUÊ – PORQUE. 
 c) PORQUÊ – POR QUE – PORQUÊ – POR QUÊ. 
 d) PORQUÊ – PORQUE – POR QUE – POR QUÊ. 
 e) POR QUE – PORQUE – POR QUÊ – PORQUÊ.
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Questão 60: NC-UFPR - Ass (UFPR)/UFPR/Administração/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Em que frase estão corretos o uso e a grafia da expressão sublinhada?
 a) Não existiria luz senão houvesse a escuridão.
 b) Pelo menos três pessoas ficaram preocupadas, senão todas.
 c) Dedicar-me-ei muito, senão serei reprovado.
 d) Não encontrei nenhum se não em sua tese.
 e) Não era ouro nem prata, se não bijuteria.
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Questão 61: NC-UFPR - Ass (UFPR)/UFPR/Administração/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquêe por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Assinale a alternativa em que o uso e a grafia da expressão sublinhada foram usados INCORRETAMENTE.
 a) Ele não está tão afim de você.
 b) O espanhol é uma língua afim com o português.
 c) O pai se sacrifica a fim de dar uma vida melhor à filha.
 d) Os parentes e afins compareceram à festa.
 e) Ana e eu não temos negócios afins.
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Questão 62: FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2009
Assunto: Acentuação
Texto - Socorro!
 O maior número de mortes (46%) de adolescentes no Brasil é por homicídio! Bem mais do que por causas naturais (25%) e por acidentes (23%). E dois a cada
mil brasileiros deverão morrer antes dos 19 anos!
 É tão assustador, que nos faz automaticamente refletir: por que a gente gasta tanto papel, tanta tinta, tanto espaço e tantos neurônios para escrever sobre a
avalanche de desmandos do Senado, dos Sarney, dos Jader, dos Renan, dos ACM, dos mensaleiros, dos aloprados, em vez de escrever sobre a barbaridade dos
assassinatos dos nossos jovens?.
 A resposta é simples: porque há uma relação profunda de causa e efeito entre as duas coisas, entre corrupção e violência na sociedade. Qualquer estudo mostra
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isso: quanto mais transparente e honesto o país, melhor distribuição de renda e menor violência; quanto mais corrupto, pior distribuição de renda e maior violência.
Ainda mais num país onde as armas de fogo circulam como balinhas de hortelã por toda a parte.
 Descrever as minúcias do empreguismo, dos salários desproporcionais, dos atos secretos, dos desvios dos três Poderes e dos nossos governantes cumpre, assim,
vários papéis que, somados, desaguam num só: a tentativa de construir um país mais transparente e honesto, mais justo e com maior segurança.
 Primeiro, as pessoas se informam e se indignam. Depois, a tendência é que todos ponham as barbas de molho e velhas práticas sejam trocadas por novas e
limpas. E, enfim, com menos dinheiro público desviado para poucos, sobra mais para a maioria, além de aumentar a confiança internacional e, com ela, os investimentos.
Isso é desenvolvimento. Desenvolvimento também pode ser sinônimo de paz.
PS - O estudo sobre a mortalidade dos jovens é do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, com Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, a ONG Observatório
de Favelas e o Unicef (braço da ONU para a infância).
(Adaptação de artigo da jornalista Eliane Cantanhéde, publicado na Folha de São Paulo, em 22/07/2009).
Marque a alternativa em que todas as palavras são acentuadas de acordo com a mesma regra de acentuação:
 a) número - homicídio - minúcias
 b) violência - vários - papéis
 c) práticas - público - sinônimo
 d) salários - análise - observatório
 e) país - três - além
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Questão 63: FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2009
Assunto: Acentuação
Numere a 2a coluna de acordo com a 1a, considerando a tonicidade e as regras de acentuação das palavras, e assinale a alternativa que contém a numeração correta, de
cima para baixo:
1. secretaria.
2. raiz
3. molho
4. rubrica
5. fácil
( ) A tonicidade correta é na antepenúltima sílaba.
( ) No plural, a palavra termina em ditongo, mantendo o acento.
( ) Quando acentuada graficamente. a palavra muda o significado.
( ) No plural, a palavra tem acento gráfico.
( ) Quando se altera o timbre da vogal tônica muda-se também a classe gramatical da palavra.
 a) 4, 2, 1, 3, 5.
 b) 4, 5, 1, 2, 3.
 c) 4, 2, 3, 1, 5.
 d) 3, 2, 4, 1, 5.
 e) 2, 1, 3, 5, 4.
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Questão 64: FUNDATEC - Ana Sist (TJ RS)/TJ RS/Classe P/2010
Assunto: Acentuação
Instrução: Para responder à questão, leia o texto abaixo.
 
O Gigante Gaúcho
 
Até bem pouco tempo atrás, quem visitasse o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre, daria de cara com um par de botas tamanho 56 ao lado de objetos que
pertenceram a renomados personagens da história gaúcha, como Júlio de Castilhos (1860-1903), Bento Gonçalves (1788-1847) e Getúlio Vargas (1882-1954). E não é
porque algum desses políticos locais tivesse pés descomunais. As botas eram de um sujeito humilde chamado Francisco Ângelo Guerreiro (1892-1925?), que ficou famoso
nas arenas de circo e nos livros de medicina no início do século XX por causa de seus 2,17 metros de altura, que lhe valeram o apelido de “Gigante”.
 
A exposição de objetos de Guerreiro no museu mais antigo do Rio Grande do Sul tem sido motivo de controvérsia há anos. Em uma “sala de curiosidades” – similar às
“câmaras de maravilhas”, de onde surgiram os primeiros museus de História Natural – ficavam o par de botas, ao lado de outras de “tamanho normal”, e poucas fotos de
sua vida. A sala fazia a alegria dos visitantes, principalmente das crianças, mas provocava desconforto entre os técnicos do museu, que a consideravam uma “distorção”
dentro do acervo. Em 1993, esse espaço foi desativado e seu material levado para a reserva técnica, mas a reação do público foi tão negativa que as botas tiveram de
voltar no ano seguinte como parte de uma exposição temporária sobre a vida do Gigante. Elas acabaram retornando às galerias do museu até que, no início de 2007,
foram retiradas novamente para serem recuperadas.
 
A enorme atenção que Guerreiro despertou durante sua vida tem muito a ver com o tratamento que era dado no início do século XX a quem tinha alguma deficiência.
Embora hoje possa parecer algo marginal e indecente, essas pessoas eram expostas ao público, numa atividade lucrativa, popular e organizada. Guerreiro foi atração de
várias exibições, em teatros e circos pelo país. Segundo depoimento de um irmão, quando o Gigante morreu, ele fazia parte do elenco do Circo Sarrazani, onde se
apresentava em uma jaula ao preço de um mil réis. As fotos que estão no museu o mostram na época em que se exibia no Teatro Politeama. Ali ele aparece de braços
abertos, tendo abaixo de si homens altos, médios, baixos e anões. Moreno, de tipo indígena, Guerreiro tinha braços, pés, mãos e rosto que cresciam
desproporcionalmente em relação ao resto do corpo. Ele sofria de uma síndrome chamada acromegalia, que o fazia produzir o hormônio do crescimento em excesso .
 
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Depois de sua morte no Rio de Janeiro, as botas do Gigante viraram atração do Museu Júlio de Castilhos – provavelmente, a mais popular de toda a casa. Sempre havia
quem perguntasse “se as botas ainda estavam lá”, referindo-se à sala de curiosidades, lugar de maior concentração de pessoas nas visitas guiadas ao museu. Além das
peças de Guerreiro, também ficavam reunidos naquele espaço, de forma desordenada, objetos exóticos, como membros de indígenas mumificados, adornos andinos e
animais defeituosos natimortos conservados em formol.
 
As visitas de estudantes, iniciadas na década de 1940, e o “trem da cultura”, projeto que nos anos 1970 levava parte do acervo ao interior do Estado, ajudaram a tornar
ainda mais populares os objetos de Guerreiro, principalmente as botas, mostradas a sucessivas gerações.
 
O interesse pelo Gigante no museu faz pensar que, se o tempo em que o público se divertia vendo pessoas com deficiência sendo expostas já passou, o diferente ainda
exerce um grande fascínio.
 
(Adaptado de NEDEL, Letícia Borges. Revista de História da Biblioteca Nacional. n. 57, junho de 2010)
 
Considere os pares de palavras abaixo.
 
I - Júlio (linha 01) e gaúcha (linha 02)
 
II - técnica (linha 10) e indígenas (linha 23)
 
III -réis (linha 16) e lá (linha 21)
 
Em quais deles os acentos são determinados pela mesma regra?
 a) Apenas em I
 b) Apenas em II
 c) Apenas em III
 d) Apenas em II e III
 e) Em I, II e III
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Questão 65: FUNDATEC - Med Jud (TJ RS)/TJ RS/Classe R/Psiquiatria/2009
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Avareza na ficção
 
Moacyr Scliar
 
Embora muitos já tenham esquecido, o Brasil viveu períodos de grandes surtos inflacionários, nos quais o dinheiro perdia rapidamente o seu valor. Era muito comum ver
moedas nas sarjetas das ruas; ali ficavam porque valiam tão pouco que ninguém se dava ao trabalho de abaixar-se para apanhá-las. Isso nos remete a um fato básico da
economia e da vida social: a rigor, o dinheiro é uma ficção. Mas exatamente por causa desse ângulo, digamos, ficcional, ele assume também caráter altamente simbólico.
E não muito agradável, segundo Freud. Observando que ao longo da história o dinheiro foi frequentemente (e ainda é) associado à sujeira, o pai da psicanálise postulou
que a proposital retenção de fezes, característica da chamada fase anal do desenvolvimento infantil, teria continuidade, no adulto, com a preocupação com o dinheiro. O
avarento é um exemplo caricatural disso.
 
Aos escritores essas coisas não poderiam passar despercebidas, mesmo porque muitos deles tinham, e têm, problemas com dinheiro; Honoré de Balzac (1799 -1850) e
Fiódor Dostoievski (1821 - 1881) viviam atolados em dívidas, sobretudo o escritor russo, que era um jogador compulsivo. Não é de admirar que avarentos tenham dado
grandes personagens da ficção. O primeiro exemplo é, naturalmente, o Shylock, de William Shakespeare (1564 -1616) na comédia O mercador de Veneza, do fim do
século XVI. Shylock era um agiota. Na Idade Média, o empréstimo a juros era proibido aos cristãos e reservado ao desprezado e marginal grupo dos judeus. Um arranjo
perfeito: quando o senhor feudal não queria ou não podia pagar dívidas contraídas com os agiotas, desencadeava um massacre de judeus, um grupo desprezado e
marginalizado, e resolvia o problema. Shylock sente-se desprezado e quando empresta dinheiro a Antonio, um mercador cristão, pede em garantia uma libra da carne do
devedor: ele quer que este se revele inadimplente e pague a dívida com a matéria de seu próprio corpo: um esforço desesperado e grotesco para ser respeitado.
 
Outro usurário que aparece na peça O avarento (1668), de Jean-Baptiste Molière (1622 - 1673), é Harpagon. Quanto mais rico fica, mais mesquinho se torna, e mais faz
sofrer os filhos, o jovem Cléante, apaixonado por Mariane, moça pobre – Harpagon obviamente se opõe ao namoro – e a filha Élise, que ele quer casar com o velho
Anselme. Além das brigas com os filhos, Harpagon tem outros motivos para se inquietar: enterrou em seu jardim uma caixa com dez mil escudos de ouro e é
constantemente perseguido pela ideia de que sua fortuna será roubada. No fim, a avareza é castigada, e Cléante e Élise podem se unir às pessoas que amam.
 
Avarentos também não faltam nos romances de Charles Dickens (1812-1870), um dos mais conhecidos é o personagem Ebenezer Scrooge de Um conto de Natal (1843),
um homem velho, egoísta, insensível, que odeia tudo – até o Natal – uma festa que evoca bondade e generosidade. Scrooge maltrata seu empregado Bob Cratchit, que
tem um filho deficiente físico, o Pequeno Tim, mas na noite de Natal é visitado por misteriosas entidades, os Espíritos do Natal, e muda por completo, tornando-se
generoso, ajudando Cratchit e sua família. Em Silas Marner, novela de George Eliot (1819-1880) que usava o pseudônimo de Mary Ann Evans, o personagem, um
misantropo que prefere o ouro às pessoas, aprenderá, assim como Scrooge, a sua lição. Ele é roubado, mas, ao tomar sob seus cuidados o menino Eppie, mudará,
tornando-se um homem melhor. Em Eugénie Grandet (1900), de Balzac, somos apresentados a Félix Grandet, um rico e sovina mercador de vinhos, que se opõe à paixão
da filha pelo sobrinho pobre.
 
Como se pode ver em todas essas obras, a obsessão pelo dinheiro resulta de uma personalidade repulsiva ou patética. Freud tinha razão: o poder simbólico do vil metal
não é pequeno e tem atravessado os séculos incólume.
 
Texto adaptado de: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos - Acesso em 04/06/2009
 
Assinale a alternativa em que a regra que justifica o acento gráfico está incorreta.
 a) têm (linha 08) – oxítona terminada em em.
 b) contraídas (linha 13) – i tônico em hiato com a vogal anterior.
 c) dívidas (linha 15) – proparoxítona
 d) Além (linhas 22 e 23) – oxítona terminada em em em.
 e) Félix (linha 28) – paroxítona terminada em x.
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Questão 66: FUNDATEC - Med Psiq Jud (TJ RS)/TJ RS/PJ-J/2009
Assunto: Acentuação
INSTRUÇÃO – A questão refere-se ao texto a seguir.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Pacientes internautas
 
Você já procurou na internet a solução para algum problema de saúde? Se a resposta for “sim”, você pode fazer parte do grupo dos “pacientes experts”, que usam a rede
para se informar sobre doenças. Para descobrir como o acesso a tanta informação está influenciando as relações entre médicos e pacientes, pesquisadores da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisaram diversos artigos estrangeiros que tratam do tema e concluíram que, para os profissionais de medicina, é hora de se atualizar.
 
O estudo, desenvolvido por Helena Beatriz da Rocha Garbin, Maria Cristina Rodrigues Guilam e André de Faria Pereira Neto, comparou 15 artigos publicados entre 1997 e
2006 nos periódicos britânicos Social Science and Medicine e Sociology of Health & Illness. O período de publicação dos artigos foi definido pelo início da democratização
da internet, motivo pelo qual teria surgido esse fenômeno, ainda muito recente e pouco estudado no Brasil. Os pesquisadores se depararam com três interpretações
bastante distintas do fenômeno dos “pacientes experts”: enquanto alguns artigos defendem que pacientes mais informados valorizam o papel do médico, outros dizem
que o livre acesso à informação leva a uma “desprofissionalização” do médico. Já um terceiro ponto de vista sustenta que, mesmo questionando certas posições dos
médicos, pacientes mais interessados possibilitariam um diálogo mais profundo sobre os temas.
 
Para a equipe, o novo panorama exige que os profissionais da saúde se mantenham atualizados. Isso é possível pesquisando e conhecendo melhor esse universo em que
se insere o paciente. “Tradicionalmente existe uma relação patriarcal entre médicos e pacientes. É preciso compreender que esse poder está se equilibrando: os
profissionais devem trabalhar com o paciente, em vez de para ele”, afirma a médica Helena Garbin, coautora do estudo.
 
Mas é preciso tomar cuidado com o que se encontra na rede. “Muitas páginas podem ser escritas sem nenhum embasamento, ou serem simplesmente veículos de
empresas comerciais, interessadas na divulgação de medicamentos”, afirma Garbin, que alerta para as possíveis más interpretações da linguagem médica por leigos e a
questão da automedicação, hoje considerada um problema de saúde pública.
 
Texto adaptado de: http://cienciahoje.uol.com.br – Acesso em 05/06/2009
 
Das palavras a seguir (todas retiradas do texto) assinale aquela cuja acentuação pode ser explicada por duas regras diferentes.
 a) concluíram
 b) periódicos
 c) diálogo
 d) período
 e) veículos
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Questão 67: FUNDATEC - Ag Adm (CREA PR)/CREA PR/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A leitura como festa
A leitura nunca deveria ser uma tarefa obrigatória. Pelo contrário. Deveria ser sempre uma tarefa encantatória!Ler para ficar encantado! Esse poderia ser um lema para a
vida inteira!
 
Um leitor encantado é cheio de imaginação, pulsante de ideias, feliz com as descobertas que fez, com as vivências que “provou” através da leitura de um determinado
texto. Um leitor encantado é vibrante, com vontade de dividir com os outros as maravilhas que conquistou e viveu por meio da leitura. Um leitor encantado consegue
responder criativamente aos apelos que o mundo lhe faz e aos apelos que as próximas leituras lhe farão! Um leitor encantado, enfim, é um leitor que sentiu na pele as
marcas que a boa leitura proporciona. Um leitor encantado é aberto e ansioso por novas leituras! Um leitor com potencial para encantar outros leitores.
 
Ler é, sim, exercer uma das grandes habilidades do ser humano. É preciso lembrar que nem todo conhecimento é empírico, “concreto”, fruto da experiência, da prática.
Há uma gama de conhecimentos que a gente adquire pensando, imaginando, criando mentalmente. Essa faculdade precisa ser usada, treinada, exercitada. E nada
melhor do que o exercício de ler.
 
Mas acontece que a leitura é um dilema na vida de muita gente! Aproximar-se do texto com medo, suando frio, achando que ler é atravessar uma pedreira, é a pior
coisa! Ler, às vezes, pode ser “saltar sobre abismos sem rede de proteção”. Mas esse tipo de leitura também pode ser desafiante e estimulante. Saltar abismos pode ser
apenas não saber, por exemplo, aonde o texto vai nos levar; é confiar, de algum modo, que aquele texto tem algo a nos dizer, que nos impele a continuar. Saltar
abismos pode ser uma experiência inesquecível!
 
De fato, um leitor precisa se sentir provocado pelo texto que vai ler. É essa provocação que o faz prosseguir, o texto se instaurar, conduzir-nos até o final. Por isso, há
leituras que quando terminam deixam saudade! Há livros que dão vontade de morar dentro deles, pra sempre! Ou até a gente ter experimentado todas aquelas emoções
da maneira mais intensa possível! As emoções livrescas não se repetem (assim como algumas emoções na vida). E mesmo que a gente leia um livro diversas vezes, esse
livro nunca vai ser o mesmo. A cada vez estaremos diante de uma obra diferente! Nós estaremos diferentes, o momento será outro.
 
No fim das contas, a gente lê para ser cada vez mais dono da nossa própria história!
 
(FONTE: Celso Sisto, Zero Hora, 1º.Nov.2012 – Texto Adaptado)
 
Todas as palavras a seguir, retiradas do texto, são acentuadas em virtude da mesma regra, à EXCEÇÃO de:
 a) obrigatória.
 b) contrário.
 c) vivências.
 d) experiência.
 e) inesquecível.
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Questão 68: FUNDATEC - Ag Prof (CREA PR)/CREA PR/Administrador/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Esses jovens
O jovem com vontades é uma invenção recente da humanidade. E o jovem capaz de influenciar os outros com suas vontades é uma invenção com pouco mais de 40
anos. Antes do maio de 68, em Paris, eles poderiam ser rebeldes como James Dean e Marlon Brando, mas sem competência de fazer a cabeça alheia. Poderiam ser
transviados, mas não tinham uma retórica própria e não configuravam um estágio da vida. Jovens eram um improviso, apenas a transição para a idade adulta, como um
alevino ou uma larva. Jovens eram idiotas.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Desde 68, não é mais assim. Foi ali, quando não dava mais para confiar em quem tinha mais de 30 anos, que os jovens se transformaram em protagonistas incômodos.
Tudo o que o mundo avançou nas últimas décadas ou quase tudo foi sob os impulsos dos jovens.
 
Mas como eles andavam reacionários ultimamente! Nada é mais triste do que um jovem reacionário, apegado a pragmatismos, a projetos de velhos e a calças marcadas.
Como os jovens usaram calças de friso no final do século 20! Como apararam os cabelos como militares, como usaram gravatas aos 18 anos e como fizeram esforço para
ganhar vagas de trainee e crescer na área financeira das firmas. Como suaram para ganhar o primeiro milhão na bolsa antes dos 20 anos. Como teve, que eu sei, jovem
torcendo contra a aprovação do casamento entre gays. A juventude andava reacionária no mundo todo.
 
Aos poucos, neste início de século 21, os jovens voltam a ser jovens, inspirados – acreditem – nas rebeliões árabes. Há um andaço de novas vontades acionando a
puberdade ocidental. Há jovens invadindo a reitoria da USP. A gurizada chilena enfrenta polícia e cães há meses para mudar a educação. Mas que vontades movem
mesmo esses rebeldes? Dia desses, em entrevista à Globo News, Daniel Cohn-Bendit, o Vermelho, líder do maio de 68, repetiu que ninguém sabia direito que vontades os
moviam naqueles tempos. Há anarquistas e comunistas (ainda existem comunistas?) entre os invasores da USP, como há reacionários que não têm outro programa e
acampam entre os indignados contra a ganância do mercado financeiro. Havia reacionários em 68.
 
Mas parece que hoje falta algo, e não é o topete do Vermelho. Falta um bom slogan aos indignados do mundo, algo como “é proibido proibir”. Assim como parece que
faltou uma frase forte, que faltou um bom roteiro aos invasores da USP. Se a síntese tuiteira das redes sociais é o que agrega esses jovens, por que agora falta síntese
na retórica, a síntese que sobrava nos tempos de eloquência e de exageros dos anos 60? É estranho que ninguém tenha pichado um muro com algo semelhante àquela
frase que em 68 deve ter sido borrifada por uma bebedeira: a imaginação toma o poder.
 
Talvez não entendamos direito os jovens e as suas vontades em qualquer época. A juventude continua querendo fumar maconha sem repressão, como os invasores da
USP, ou pôr um freio na especulação financeira, como os indignados com Wall Street. Ou só quer diversão e arte?
 
Mas falta força literária, falta imaginação às transgressões de hoje. Ainda estão nos devendo uma frase, um bordão. Ou quem sabe falte mesmo um bonitão como Cohn-
Bendit.
 
(FONTE: Moisés Mendes, Zero Hora, 13.Nov.2011 – Texto Adaptado)
 
Para responder à questão, considere os dois períodos a seguir, retirados do texto e as afirmações subsequentes:
 
I. Poderiam ser transviados, mas não tinham uma retórica própria e não configuravam um estágio da vida. (l. 03)
 
II. Aos poucos, neste início de século 21, os jovens voltam a ser jovens, inspirados – acreditem – nas rebeliões árabes. (l. 12)
 
Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, nas seguintes assertivas a respeito de palavras acentuadas nos períodos acima.
 
( ) No período I, todas as palavras acentuadas admitem, em outros contextos, grafia sem acento, assumindo classe gramatical diferente da que têm no fragmento.
 
( ) Em II, somente uma das palavras que recebem acento gráfico admite, em contexto diferente, grafia sem acento gráfico, passando a representar um verbo.
 
( ) Tanto em I quanto em II, há palavras que, em outros contextos, sem acento gráfico, assumem classe gramatical diferente daquelas que têm nos fragmentos.
 
( ) Em I, apenas uma das palavras que recebem acento gráfico, em outros contextos, admite grafia sem acento gráfico, passando a representar um substantivo abstrato.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
 a) V – V – V – V.
 b) F – F – F – F.
 c) V – F – V – F.
 d) F – V – F – V.
 e) F – V – V – F.
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Questão 69: FUNDATEC - Ag Prof (CREA PR)/CREA PR/Analista de Informações/2010
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto Pare. E leia devagar – (disponível em: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa - adaptação), que está
subdividido em quatro partes.
 
Instrução: As questão refere-se à parte 1 do texto.
 
Parte 1
Se você está lendo este artigo na versão impressa, é provável que só leia metade do que está escrito aqui. Se vocêestá lendo em uma versão online, provavelmente não
lerá um quinto. Pelo menos, são esses os veredictos de dois projetos de pesquisa respectivamente, do Poynter Institutes Eyetrack, e de Jakob Nielsen. Ambos sugerem
que muitas pessoas não têm mais concentração para ler artigos até o final.
 
E o problema não fica apenas por aí. De acordo com acadêmicos, estamos nos tornando leitores menos atentos também. Professor da Bath Spa University, Greg Garrard
recentemente revelou que teve de encurtar a lista de leitura de seus alunos, enquanto Keith Thomas, historiador em Oxford, afirma estar perplexo com seus colegas mais
novos, que analisam fontes com um mecanismo de busca em vez de lê-las em sua totalidade.
 
Estamos, então, ficando burros? De acordo com The Shallows, livro de tecnologia de Nicholas Carr, os hábitos online estão danificando as faculdades mentais necessárias
para processar e entender informações textuais mais longas. Os feeds de notícias a toda hora mandam o leitor de um link para outro – sem que ele, necessariamente, se
aprofunde em algum conteúdo. A leitura é frequentemente interrompida com a chegada do último e-mail, e, agora, o internauta ainda absorve pequenas rajadas de
palavras no Twitter e no Facebook.
 
Tudo isso significa que, embora, por conta da internet, nós tenhamos nos tornado bons em coletar uma ampla gama de petiscos, também estamos gradualmente
esquecendo como sentar, contemplar e relatar fatos.
 
Analise as afirmações a seguir, sobre a acentuação gráfica de palavras do texto.
 
I. têm (l. 03) e também (l. 04) são acentuadas em virtude da mesma regra.
 
II. A palavra provável (l. 01), se pluralizada, perde o acento gráfico.
 
III. é (l. 01), aí (l. 04) e último (l. 11) admitem a grafia sem acento, desde que assumam, em outro contexto, outra classe gramatical.
 
Quais estão incorretas?
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 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas I e II.
 d) Apenas II e III.
 e) I, II e III.
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Questão 70: FUNDATEC - Adv (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O segredo do sucesso – tem que lutar, não se abater.
 
Se treino é responsável(a) por boa parte do sucesso das pessoas que chegaram ao ponto mais alto do pódio (outros fatores virão), é preciso entender o que as levou a se
esforçar tanto. Quem passa 10 mil horas da vida se dedicando a qualquer coisa que seja tem pelo menos uma característica muito ressaltada: o autocontrole. O
autocontrole permite que a pessoa não se lembre que seria muito mais legal dormir ou estar no bar do que trabalhando. O teste do marshmallow, feito na Universidade
Stanford na década de 1960, é o melhor exemplo que se tem sobre a ocorrência de autocontrole. Psicólogos ofereciam a crianças um grande marshmallow e davam a
elas a opção de comê-lo(c) imediatamente ou esperar um tempinho enquanto os psicólogos(b) saíssem da sala. Se as crianças esperassem, ganhariam de recompensa um
segundo marshmallow. Apenas um terço das crianças aguentava esperar, o resto comia o doce afoitamente. (Há um vídeo na internet desse teste feito nos dias de hoje.
As imagens das crianças tentando resistir à tentação são de partir o coração.) Depois, os pesquisadores acompanharam o desempenho dessas crianças nas décadas
seguintes. Aquelas que haviam esperado pelo segundo doce tinham tirado notas mais altas no vestibular e tinham mais amigos. Depois de anos estudando esse grupo de
voluntários(e), concluiu-se que a capacidade de manter o autocontrole previa com muito mais precisão a ocorrência de sucesso e ajustamento - era mais eficiente do que
QI ou condição social, por exemplo. Por isso, tente sempre atrasar as gratificações - passe vontade e não faça sempre o que der na telha: o segredo para o sucesso pode
estar aí.
 
A questão agora é entender por que algumas pessoas abrem mão do prazer imediato em troca do trabalho duro, e por que outras preferem sempre sair mais cedo do
escritório. O processo mental, na verdade, é muito simples: para ter autocontrole, é preciso não ficar pensando na tentação e focar naquilo que é realmente importante
no momento - por exemplo, terminar o serviço. É possível que esses traços tenham uma origem genética, mas é mais provável(a) que a diferença esteja em outro ponto
importante para entender o sucesso: motivação. Quem está motivado para ganhar uma medalha olímpica ou fazer um bom trabalho também abre mão da soneca da
tarde com mais facilidade.
 
Motivação e ambição são um negócio(d) meio misterioso, na verdade. Não funciona para todos da mesma maneira. "A maioria das pessoas sonha com um emprego
estável, um salário aceitável, um chefe legal. Nem todo mundo tem ambição e quer crescer o tempo todo", diz Marcelo Ribeiro, professor do departamento de
psicologia(b) social e do trabalho da USP. Evolucionariamente, isso também faz todo o sentido. Durante séculos de seleção natural, alguns poucos ambiciosos foram
escolhidos para conquistar os melhores pares, os maiores pedaços de comida e os cargos de liderança. Infelizmente, toda essa fartura não pode ir para todos - e a
maioria teve de aprender a se satisfazer com o pouco que sobrou.
Dinheiro também não é a solução para todos os problemas. Nem sempre ele funciona como um bom motivador. (Não deixe seu chefe ler isso, se você estiver querendo
um aumento.) Num estudo da Universidade Clark, nos EUA, que testava a capacidade de voluntários de resolver problemas de lógica, o dinheiro só atrapalhou. Aqueles
que eram recompensados financeiramente para chegar à solução levavam muito mais tempo para resolver o problema. Os outros, sem a pressão do dinheiro, se deram
melhor. Em muitos casos, acreditar que você está fazendo algo relevante é mais eficiente para motivação do que um salário mais rechonchudo. Não é à toa, então, que
empresas que esperam resultados inovadores têm horários e cobranças flexíveis - para esses funcionários, fazer a diferença e a ilusão de independência valem mais do
que ganhar bem. "O desejo de atribuir significado ao nosso trabalho é uma parte inata e inflexível da nossa composição. É pelo fato de sermos animais concentrados(e)
no significado que podemos pensar em nos render a uma carreira ajudando a levar água potável à Malaui rural", escreve o filósofo pop francês Alain de Botton, em seu
livro Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho.
 
(Revista Superinteressante – julho/2012 – disponível em http://super.abril.com.br – adaptação)
 
Considerando o sistema ortográfico vigente, assinale a alternativa INCORRETA:
 a) O vocábulo “responsável” é acentuado devido à mesma regra que incide sobre o vocábulo “provável”.
 b) Os vocábulos “psicólogos” e “psicologia”, apesar de terem a mesma raiz, têm sílabas tônicas diferentes e estão sujeitos a regras de acentuação diferentes.
 c) Na linha 05, em “comê-lo”, a ocorrência do pronome oblíquo posposto ao verbo obriga que essa forma verbal seja acentuada, uma vez que o vocábulo resultante
é uma palavra paroxítona terminada em –o.
 d) Na linha 19, o vocábulo “negócio”, caso fosse suprimido o acento, geraria uma palavra existente em língua portuguesa, porém pertencente a outra classe
gramatical.
 e) Os vocábulos “voluntários” e “concentrados” são ambos paroxítonos, porém, como têm terminações diferentes, estão sujeitos a diferentes regras de acentuação,
gráfica e tônica, respectivamente.
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Questão 71: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios,que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O consenso é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos, além de
diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se expressa em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro ou mais. Elas
também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir ..................... Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma
quadra é arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o
biólogo João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
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arborização em uma cidade. Não há acordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos logradouros. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida de que os locais onde há
pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
 
 
Qual das seguintes palavras, todas retiradas do texto, é acentuada pela mesma regra que justifica o uso do acento gráfico em país (linha 02)?
 a) urbanísticas.
 b) municípios.
 c) extraída.
 d) é.
 e) Além.
 
 
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Questão 72: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios, que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O consenso é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos, além de
diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se expressa em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro ou mais. Elas
também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir vêm Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma quadra é
arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o biólogo
João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
arborização em uma cidade. Não há acordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos logradouros. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida de que os locais onde há
pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
Assinale a opção que apresenta a tonicidade e a divisão silábica correta da palavra respectivamente (linha 11).
 a) Paroxítona: res – pec – ti – va – men – te.
 b) Proparoxítona: res – pe – cti – va – men – te.
 c) Oxítona: res – pec – ti – va – men – te.
 d) Paroxítona: res – pec – ti – va – mente.
 e) Proparoxítona: respec – ti – va – men – te.
 
 
 
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Questão 73: FUNDATEC - AssAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Maquiavel em Porto Alegre
A Ordem dos Advogados, através da Dra. Helena Ibañez, que comanda o núcleo de literatura da entidade, prepara, para o final do mês de novembro, um evento
excepcional sobre a grande política. Estudiosos e convidados especiais vão debater a vida e a obra do maior político de todos os tempos: Maquiavel – Niccolò di Bernardo
dei Machiavelli, historiador, diplomata, filósofo(I), escritor e político memorável, nascido há 543 anos, que morreu de desgosto em 21 de junho de 1527.
No poder, adorava uma boa intriga palaciana, murmurada num mesa farta, com toalhas de linho, talheres pesados, porcelanas assinadas, vinhos de boa data servidos em
copos de cristal. Demitido e exilado, cultivou em textos soberbos uma ironia discreta em relação às agruras do seu tempo. Essa ironia, carregada de desalento resignado
em face da realidade, é confundida com cinismo:
 
“Grande é a diferença entre a maneira em que se vive e aquela em que se deveria viver” – constatou com simplicidade e realismo em O Príncipe, advertindo a seguir:
“Quem deixar de fazer o que é de costume, para fazer o que ‘deveria’ ser feito, encaminha-se mais para a ruína do que para sua salvação”.
A obstinação de Maquiavel não eram as mulheres, como Casanova, nem a boa mesa, como Brillat Savarin, mas, sim, a política, na qual as ferramentas não deixam de ser
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semelhantes: também(II) aí é indispensável o uso competente das armas da sedução e da conquista, além(II) da capacidade de conciliar – ainda que seja o sabor dos
vinhos com o aroma dos pratos. Maquiavel sempre quis ser apenas um político e, de fato, teve intensa atividade no governo florentino, dos 29 aos 43 anos de idade. A
literatura foi uma fatalidade. Derrubadopelas fofocas, construiu sua glória nos 15 anos de exílio do poder.
 
Com o ócio(I) forçado pelas circunstâncias, teve os vagares necessários à sua obra. Escreveu para não enlouquecer, até morrer, com apenas 58 anos. Numa dolorosa
ironia, é preciso reconhecer que, graças às perseguições dos Médicis – que o levaram à solidão, ao exílio, ao último refúgio da escrita e à morte – temos hoje O príncipe,
seu texto mais famoso, embora Discorsi sopra La Prima Deca di Tito Livi seja a obra-prima.
 
Maquiavel, na verdade, não tinha nada de amoral ou “maquiavélico”, no sentido perverso que o termo ganhou. Era franco, sincero e inovador. Os huguenotes franceses,
os puritanos ingleses e os jesuítas(III), que tinham reduzido a atividade política a intrigas palacianas sustentadas pela força das armas, foram apanhados de surpresa pela
força renovadora do pensamento de Maquiavel. A admiração (temperada com inveja) que sua inteligência fulgurante despertou naquele tempo deriva da coragem que
teve aos escrever certas verdades muito desagradáveis:
 
“É muito mais seguro sermos temidos do que amados. Os homens, com facilidade, ofendem aqueles que amam. Mas preferem um silêncio cauteloso diante daqueles que
temem”.
 
(J.A. Pinheiro Machado - Zero Hora- 05/11/2012- página 2 - Adaptado)
 
Analise as afirmações abaixo sobre a acentuação de palavras do texto:
 
I. As palavras filósofo e ócio são acentuadas por regras diferentes.
II. As palavras também e além recebem acento gráfico por serem dissílabas.
III. O acento em jesuítas deixaria de ocorrer caso a palavra fosse para o singular.
 
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas I e II.
 c) Apenas I e III.
 d) Apenas II e III.
 e) I, II e III.
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Questão 74: FUNDATEC - Aud (CAGE RS)/SEFAZ RS/2014
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Utopias e distopias
Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que as condenava. A primeira, que deu nome a várias fantasias de um
mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por Sir Thomas Morus em 1516. Dizem que Morus teve uma certa inspiração nas descobertas recentes do Novo Mundo, e
mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de
Morus, o direito à educação e à saúde(I) seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada, proibida. O governo seria exercido por um príncipe
eleito que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência para a tirania e as leis seriam tão simples, que dispensariam a existência de advogados. Mas para que
tudo isto funcionasse, Morus prescrevia dois escravos para cada família(I), recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe(II) deveria sempre
ser homem e as mulheres teriam menos direitos do que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída
já significava que ela só(III) poderia existir mesmo na sua imaginação.
 
Platão imaginou uma República idílica em que os governantes seriam filósofos ou os filósofos, governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época(II) se
importavam muito com o fato de viverem numa sociedade escravocrata. Em Candide, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde haveria muitas escolas mas nenhuma
prisão, em El Dorado, mas Candide é menos uma visão de um mundo perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram
um futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição.
Até John Lennon, na canção Imagine, propôs(III) sua Utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da violência, enquanto
no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por elas.
 
Quando surgiu e se popularizou o automóvel, anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto, os carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas
magnetizadas para guiá-los mesmo sem motorista. Isso se eles não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada disso aconteceu. Foi outra
utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista.
Mais uma vez, deu distopia.
 
Fonte: texto adaptado – Luis Fernando Veríssimo – ZH, 23/dez/2013.
 
Analise as assertivas abaixo sobre acentuação de palavras.
 
I. As palavras ‘saúde’ e ‘família’ são acentuadas em virtude da mesma regra.
 
II. Tanto ‘príncipe’ como ‘época’ são acentuadas por serem proparoxítonas.
 
III. ‘só’ e ‘propôs’ são acentuadas por serem vocábulos oxítonos.
 
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas II e III.
 e) I, II e III.
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Questão 75: FUNDATEC - TTRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2014
Assunto: Acentuação
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
O relógio das culturas
Atrase uma hora no Brasil e ninguém nem irá(I) se importar muito. Mas, na Suíça, deixe alguém esperando mais que cinco ou dez minutos e terá muito a explicar. Em
algumas culturas, o tempo é elástico, em outras,monolítico. De fato, o modo como membros de uma cultura percebem e usam o tempo reflete as prioridades da
sociedade e até(I) sua visão do mundo.
Cientistas sociais registraram grande diferença no ritmo de vida em vários(III) países(II) e em como as sociedades percebem o tempo: se como uma flecha penetrando
o futuro ou como uma roda em movimento, onde passado, presente e futuro giram sem parar. Algumas culturas combinam tempo e espaço: o conceito dos aborígenes
australianos do “tempo de sonhos” abrange não só o mito da criação, mas também o método de se localizar no campo. Mas algumas visões de tempo interessantes,
como o conceito de ser aceitável uma pessoa poderosa manter alguém de status inferior esperando, parece desconhecer diferenças culturais. Elas são universais.
 
O estudo de tempo e sociedade podem ser divididos em pragmático e cosmológico. Do ponto de vista prático,nos anos 50, o antropólogo Edward T. Hall escreveu que as
regras de tempo social compõem uma “linguagem silenciosa” para determinada cultura. As regras nem sempre são explícitas, analisou ele, mas “subentendidas... Ou são
cômodas e familiares, ou erradas e estranhas”.
Em 1955, ele descreveu na Scientific American como percepções diferentes de tempo podem levar a mal-entendidos entre pessoas de culturas diversas. “Um embaixador
que espera um visitante estrangeiro mais que meia hora deve entender que se este último ‘mal murmura uma desculpa’ isto não é necessariamente um insulto”,
exemplifica. “O sistema de tempo no país estrangeiro pode ser composto de unidades básicas diferentes, então o visitante não está tão atrasado quanto parece. Deve-se
conhecer o sistema de tempo do país(II), para saber a partir de que ponto as desculpas são realmente necessárias... Culturas diferentes atribuem valores diversos para
as unidades de tempo.”
A maioria das culturas do mundo agora usa relógios e calendários, unindo a maior parte do globo no mesmo ritmo geral de tempo. Mas isso não significa que todos
acertem o mesmo passo. Algumas pessoas se estressam com o ritmo da vida moderna e lhe combatem com o movimento “slow food” enquanto em outras sociedades as
pessoas sentem pouca pressão no gerenciamento do tempo.
 
“Uma das curiosidades do estudo de tempo está no fato de ele ser uma janela para a cultura”, avalia Robert V. Levine, psicólogo socialna California State University, em
Fresno. “É possível obter respostas sobre valores e crenças culturais: uma boa ideia do que importa para as pessoas.”
 
Levine e seus colegas fizeram novos estudos do “ritmo de vida” em 31 países. Em A geography of time, publicado pela primeira vez em 1997, Levine descreve a
classificação dos países usando três medidas: velocidade para andar nas calçadas urbanas, rapidez de um funcionário(III) do correio em vender um simples selo e a
precisão dos relógios públicos. Baseado nessas curiosas variáveis ele concluiu que os cinco países mais rápidos são Suíça, Irlanda, Alemanha, Japão e Itália e os cinco
mais lentos, Síria, El Salvador, Brasil, Indonésia e México. Os Estados Unidos ocupam o 16º lugar, próximo ao mediano.
 
A natureza obscura do tempo pode dificultar a tarefa dos antropólogos e psicólogos sociais. “Não se pode simplesmente chegar numa sociedade, se aproximar de alguém
e perguntar: ‘Qual é a sua noção de tempo?’”, adverte Kevin K. Birth, antropólogo no Queens College. “As pessoas não terão resposta. Então, tente outros meios para
descobrir isso.”
 
A forma de lidar com o tempo no cotidiano não está relacionada ao conceito de tempo como entidade abstrata. “Muitas vezes há uma separação entre como uma cultura
encara a mitologia do tempo e como as pessoas pensam a respeito do tempo em suas vidas,” relata Birth. “Não pensamos sobre as teorias de Stephen Hawking do
mesmo modo que sobre a rotina diária.” [...]
 
Ziauddin Sardar, autor e crítico britânico muçulmano, escreveu sobre o tempo e culturas islâmicas, especialmente a seita fundamentalista wahhabista. Os muçulmanos
“sempre carregam o passado consigo”, afirma Sardar, editor da revista Futures e professor convidado de estudos pós-coloniais da City University, em Londres. “No Islã o
tempo é uma tapeçaria que incorpora o passado, o presente e o futuro. O passado é sempre presente.”
 
Sardar afirma que o Ocidente colonizou o tempo ao divulgar a expectativa de que a vida deveria se tornar melhor conforme o tempo passa: “Ao colonizar o tempo, se
coloniza o futuro. Acreditando-se que o tempo é uma flecha, então o futuro seria o progresso, seguindo uma direção. Mas pessoas diferentes podem desejar futuros
diferentes.”
 
Fonte: texto adaptado – Disponível em< http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/relogio_das_culturas.html >
 
Considere as assertivas abaixo sobre acentuação gráfica, letras e fonemas.
I. As palavras ‘irá’ (l.01) e ‘até’ (l.03) são acentuadas em virtude da mesma regra, e nenhuma delas possui mais letras do que fonemas.
II. Tanto em ‘países’ (l.04) quanto em ‘país’ (l. 15), ocorre ditongo; e, em ambas, o número de letras difere do número de fonemas.
III. ‘vários’ (l.04) e ‘funcionário’ (l.24) continuariam a ser palavras da língua portuguesa caso o acento fosse retirado.
Quais estão incorretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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Questão 76: FUNDATEC - AFRE (SEFAZ RS)/SEFAZ RS/2014
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Evolução transforma fiscalização ‘in loco’ em controle por rastreamento e verificação de autenticidade
Identificação, rastreamento e autenticação de mercadorias, controles massivos dos mercados e contribuintes. Termos até há pouco vivenciados apenas no mundo dos
filmes e no sonho de muitos auditores-fiscais da Receita Estadual, já são rotina no dia a dia da Secretaria da Fazenda do RS. A nova forma de atuação, ancorada no
Posto Fiscal Virtual da Receita Estadual, ativado no final de 2012, utiliza ao máximo a tecnologia disponível hoje no mercado, possibilitando, com base em análise de risco
de operações, um controle eficaz e econômico do trânsito de mercadorias no Estado. Com o sistema, a aleatoriedade da escolha de veículos que possam apresentar
irregularidades está superada a partir da análise da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): a fiscalização é feita junto aos contribuintes que efetivamente apresentem risco de ter
problemas reais.
 
Entusiasta do sistema, o supervisor do Posto Fiscal Virtual, em Porto Alegre define o processo como seletivo, econômico e inteligente. “Esse é o futuro. No mundo, cada
vez mais, a tecnologia substitui a ação humana, que, por mais atuante que possa ser, tem limitações de tempo, esforço e capacidade pessoal”, afirma o auditor-fiscal. O
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processamento eletrônico, destaca, veio para ficar, e isso está ocorrendo em todo o mundo. “No Chile, temos a fatura eletrônica, que é muito bem-sucedida. Aqui temos
a Nota Fiscal Eletrônica, um sucesso crescente, que quase todos os Estados do país já adotam. É um rumo sem volta. Este é o caminho”, garante.
 
Deve-se lembrar, ainda, que a fiscalização direta, física, no trânsito, sempre foi forte no Nordeste e em alguns pontos do país. Na atualidade, entretanto, o Rio de Janeiro
já cortou os postos pela metade. No Espírito Santo, no Pará, em Santa Catarina e em São Paulo, eles foram fechados. “Manter essas estruturas é pesado, exige
investimentos constantes na manutenção, e os valores das autuações não compensam os custos”, opina. Desde o início da década passada, os diversos governos que se
alternaram no Estado vêm(IV) fechando postos fiscais, e nem por isso a arrecadação caiu; pelo contrário, vem aumentando consideravelmente. Em contrapartida, a
tecnologia, o manifesto eletrônico de cargas e a visão computacional resultam em custos menores e uma visão mais abrangente da situação do contribuinte. A presença
física nos postos de trânsito(I) se torna necessária em alguns casos específicos(I), mas não como regra, como é o caso da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul,
que utiliza células de inteligência situadas em regiões determinadas do Estado para rastreamento e fiscalização. “A percepção de risco está mantida. Não há que se atacar
esse ponto. Detectamos uma atividade, um veículo com erro na nota eletrônica e imediatamente o contribuinte é comunicado e deve se explicar”, explica o supervisor.
 
Outro ponto relevante merece destaque quando se fala em fiscalização via monitoramento eletrônico do contribuinte: a segurança da operação. A velocidade dos
movimentos econômicos e das empresas, que realizam operações com uma rapidez impensada tempos atrás, não pode conviver com uma fiscalização tímida, feita na era
do papel. Identificar padrões de sonegação e, a partir daí(III), desencadear ações planificadas permite um gerenciamento com custos reduzidos e com segurança jurídica
para o Estado e para o contribuinte. Segundo o auditor-fiscal, “a tecnologia está em todo lugar. Temos que utilizá-la”.
Uma das tecnologias que impacta a fiscalização de trânsito de mercadorias no momento é o Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias,
nominado “Brasil-ID”. O sistema se baseia no emprego da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) e outros softwares para realizar, dentro de um padrão
único, a identificação, o rastreamento e autenticação de mercadorias em produção e circulação pelo país(II). Criado através de um acordo de cooperação técnica entre o
Ministério da Ciência e Tecnologia, a Receita Federal e Secretarias de Fazenda de vários(II) Estados, o sistema visa padronizar, unificar, interagir, integrar, simplificar,
desburocratizar e acelerar o processo de produção, logística e fiscalização de mercadorias pelo país.
O Brasil-ID está sendo implantado no Posto Fiscal Virtual da Receita Estadual e representa o futuro da fiscalização de trânsito. “Da mesma forma que, através de um chip
no sistema Sinal Verde, no qual o usuário coloca um pequeno circuito eletrônico no seu carro e passa por cancelas de pedágios sem se preocupar com os tickets e
dinheiro, a fiscalização colocará esse equipamento em caminhões e produtos e poderá acompanhar a saídada carga da distribuidora, a sua chegada no ponto de venda e
tudo o que estiver relacionado com essa atividade econômica que interesse à fiscalização”, visualiza o auditor-fiscal.
 
Fonte: texto adaptado – Disponível em< http://afisvec.org.br/downs/rev_enfoque/06_janeiro_2014.pdf >
 
Analise as afirmações que são feitas sobre acentuação gráfica.
I. Caso o acento das palavras ‘trânsito’ e ‘específicos’ (l.19) seja retirado, essas continuam sendo palavras da língua portuguesa.
II. A regra que explica a acentuação das palavras ‘vários’ (l.32) e ‘país’ (l.31) não é a mesma.
 
III. Na palavra ‘daí’ (l.25), há um ditongo decrescente.
IV. Acentua-se a palavra ‘vêm’ (l.16) para diferenciá-la, em situação de uso, quanto à flexão de número.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I e III.
 b) Apenas II e IV.
 c) Apenas I, II e IV.
 d) Apenas II, III e IV.
 e) I, II, III e IV.
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Questão 77: FUNDATEC - Ag P (CM Uruguaiana)/CM Uruguaiana/2015
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
A ciência da mentira
“Mudando para a Geico (empresa americana de seguros), você realmente economiza 15% ou mais em seguros automotivos? Abraham Lincoln foi sincero?”. Assim
pergunta o comercial da Geico, seguido por uma gravação em falso vintage de Mary Lincoln perguntando a seu marido: “Esse vestido deixa meus quadris grandes?”. O
sincero Abraham examina o vestido, então exitam e, com seu indicador e polegar separados por um centímetro, finalmente murmura “Talvez um pouquinho”, fazendo
sua mulher sair da sala, furiosa.
 
O humor funciona porque nós reconhecemos a pergunta de Mary como um pedido de elogio desfarçado, ou como um teste de nosso amor e fidelidade. De acordo com o
livro Lying (Four Elephants Press, sem edição em português), publicado em 2013 pelo neurocientista Sam Harris, nós(a) deveríamos dizer a verdade mesmo nessa
situação: “Ao mentir, nós negamos a nossos amigos o acesso à realidade – e a ignorância resultante do ato frequentemente pode prejudicá-los de maneiras que não
previmos.”
 
Nossos amigos podem agir com base em nossa falsidade ou fracassar em problemas que poderiam ter sido resolvidos com base em boas informações. Talvez o alfaiate
de Mary fosse incompetente, ou talvez Mary realmente precisasse perder peso, o que a tornaria mais saudável e feliz. Além disso, de acordo com Harris, mentiras
inocentes frequentemente levam a mentiras perigosas: “Em pouco tempo você poderá(b) se comportar como a maioria das pessoas faz, sem muito esforço:
obscurecendo a verdade, ou até mentindo diretamente, sem sequer pensar sobre isso. O preço é muito alto”. Uma solução prática é pensar em uma maneira de dizer a
verdade com sensibilidade. Como Harris aponta, pesquisas mostram que “todas as formas de mentira – incluindo mentiras inocentes para poupar os sentimentos alheios
– são associadas com relacionamentos de baixa qualidade”.
 
A maioria das pessoas não conta mentiras hitlerianas, mas quase todos nós obscurecemos a verdade apenas o suficiente para fazer os outros, ou nós mesmos, se
sentirem melhor. Quanto nós mentimos? Cerca de 10%, de acordo com o economista comportamental Dan Ariely em seu livro A Mais Pura Verdade Sobre a
Desonestidade (Campus Elsevier, 2012). Em um experimento em que os participantes resolvem quantas matrizes conseguirem em um período limitado de tempo, e são
pagos por cada resposta correta, os que entregaram seus resultados ao experimentador na sala obtiveram uma média(c) de quatro em 20. Na segunda condição, em que
participantes contavam suas respostas corretas, destruíam a folha de respostas e diziam ao experimentador em outra sala quantas tinham acertado, a média foi de seis
em 20 – um aumento de 10%. E o efeito persistiu mesmo quando a quantia paga por resposta correta foi aumentada de 25 centavos para 50, e depois para US$1, US$2
e até US$5. De maneira reveladora, quando o valor atingiu US$10 por resposta correta, a quantidade de mentiras diminuiu. A mentira, de acordo com Ariely, não é
resultado de uma análise(d) de custo-benefício. Ao contrário, é uma forma de auto-ilusão em que pequenas mentiras nos permitem melhorar nossa auto-imagem e ainda
manter a percepção de sermos pessoas honestas. Mentiras grandes não são assim.
 
Os psicólogos Shaul Shalvi, Ori Eldar e Yoella Bereby-Meyer testaram a hipótese de que pessoas têm uma tendência maior a mentir quando podem justificar a mentira
para si mesmas. O resultado foi um artigo intitulado “Honesty Requires Time (and Lack of Justifications)” [A Sinceridade Exige Tempo (E Falta de Desculpas)], publicado
em 2013 em Psychological Science. Os participantes rolaram um dado três vezes em uma situação que impedia o experimentador de ver o resultado, e foram instruídos a
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relatar o número(e) obtido na primeira rolagem (Quanto maior o número, mais dinheiro eles recebiam). Ver o resultado do segundo e do terceiro rolamento dava aos
participantes a oportunidade de justificar o relato de apenas o maior dos três números; como aquele número realmente tinha aparecido, era uma mentira justificada.
 
Alguns participantes tiveram que relatar sua resposta em 20 segundos, enquanto outros não tinham limite de tempo. Ainda que os dois grupos tenham mentido, os
participantes que receberam menos tempo tinham uma tendência maior a fazê-lo. Em outro experimento, participantes rolaram o dado uma vez e relataram o resultado.
Os que tinham pouco tempo, mentiam; os que tinham tempo para pensar, diziam a verdade. Os dois experimentos sugerem que pessoas têm uma tendência maior a
mentir quando o tempo é curto, mas, quando o tempo não é problema, elas só mentem quando têm justificativa para fazê-lo.
 
Talvez Mary não devesse ter dado tanto tempo para Abraham ponderar sua resposta.
 
Fonte: Texto adaptado – http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/a_ciencia_da_mentira.html
 
 
Assinale a alternativa que NÃO constitui outra palavra em língua portuguesa caso o acento seja retirado.
 a) nós.
 b) poderá.
 c) média.
 d) análise.
 e) número.
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Questão 78: FUNDATEC - Ass Adm (BRDE)/BRDE/2015
Assunto: Acentuação
Esqueça o mito da multitarefa
Leia o texto todo de uma vez, sem interrupções. Não vale olhar mensagens no celular nem espiar as redes sociais.
Ao cair na tentação de fazer outra coisa durante a leitura, você ___ como um multitarefa.
Muita empresa gosta e até espera que seus empregados assumam esse comportamento de tocar várias atividades ao mesmo tempo.
O problema é que o hábito não passa de um mito. Só 2,5% das pessoas são capazes de levar adiante mais de uma tarefa por vez, segundo pesquisa da Universidade
Utah, nos Estados Unidos. Elas são chamadas de supertaskers. Os demais mortais só se atrapalham ao tentar ser multitarefa.
Há um problema evidente, já que a maioria das empresas adora ________ quem acumula diversas funções, o que, na prática, é impossível. “Já tive brigas com gestores
de RH que insistem em colocar nos anúncios: ‘Capacidade de ser multitarefa’”, afirma Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo. “Isso não existe, não funciona,
é irracional.”
Tanto que o consultor criou um teste para verificar se os brasileiros são mesmo capazes de exercer atividades simultaneamente com eficiência. Em 2014, 4.000
profissionais participaram da prova e somente 1% conseguiu ser mais produtivo com um olho no gato e outro no peixe.
Além de ser um tiro no pé da produtividade, tentar dar conta de todo o trabalho de uma vez causa enorme angústia. A pessoa trabalha o dia todo e termina com a
sensação ....... nada foi concluído.
Qual a solução para dar conta ..... todas as tarefas de maneira eficiente? Não existe milagre, apenas investimento em organização e concentração.“Cada pessoa se
organiza de um _____ e precisa descobrir como é mais eficiente”, diz Paula Rizzo, especialista americana em organização.
O primeiro movimento é a consciência de que o descontrole sobre as atividades só atrapalha os resultados. Diante do desafio de chefiar dois times, um no Brasil e outro
nos Estados Unidos, José Roberto Pelegrini, de 39 anos, diretor financeiro da JDSU, multinacional especializada em redes de comunicação, decidiu reorganizar sua
agenda.
Esse período foi de muito trabalho e ele só conseguiu dar conta do recado porque reviu seu estilo de trabalhar e priorizar tarefas. A fórmula que encontrou passa por
fazer listas das atividades semanais e diárias, manter a caixa de e-mail vazia e manter a calma.
O segundo movimento é combater a distração, um desafio que fica mais complexo à medida que o mundo se torna mais conectado. Alternar continuamente a atenção
entre várias tarefas prejudica a memória e o raciocínio, o que leva à queda de desempenho.
A sensação de sobrecarga já começa a despertar em muita gente a vontade de viver uma vida menos caótica, mais organizada e produtiva. Segundo um relatório de
tendências para 2015, feito pela agência Box 1824, de São Paulo, uma crescente maioria se convence ....... é impraticável levar uma vida tão conectada.
Nesse cenário, surge um contramovimento batizado de quiet bliss, algo como “felicidade silenciosa”, que prega que façamos apenas uma atividade por vez.
Logicamente, isso se aplica ao espaço do trabalho. “De maneira inconsciente, muita gente acha que não merece ter tempo para o descanso”, diz Brigid Schulte, jornalista
americana. “Mas esses períodos são fundamentais para pensar sobre o que importa para você, onde você está, para onde está indo e como está gastando seu tempo.”
Quem consegue organizar os horários para ter tempo livre consegue organizar o tempo para trabalhar melhor. É importante saber _____ quando já trabalhou o
suficiente.
Para isso, o consultor americano Stephen Lynch propõe três questionamentos: quantas horas você trabalha em média por semana? Você é capaz de se desligar
completamente do trabalho um dia por semana? Como você tem melhorado a produtividade das horas que gasta trabalhando? Mudar as respostas a essas perguntas é o
caminho para dar conta de tudo e ter uma vida melhor — dentro e fora do escritório.
Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/multitarefa – Março/2015 – Adaptação
 
Analise as afirmações que são feitas a respeito de palavras do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Nos vocábulos hábito e diárias, a vogal a recebe acento gráfico por ser a base da sílaba.
( ) memória e raciocínio são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo decrescente.
( ) A palavra caótica é acentuada em virtude da regra do hiato.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
 a) V – V – V.
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 b) V – F – F.
 c) F – V – V.
 d) F – V – F.
 e) F – F – F.
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Questão 79: FUNDATEC - Proc Ju (CM Sarandi)/CM Sarandi/2017
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
 
A lei em conflito com crianças
 
Por Tiago de Toledo Rodrigues
 
Inquestionavelmente, os graus de insegurança, violência e impunidade, no Brasil, são elevados. Também nos parece indiscutível que os episódios de desrespeito aos
direitos humanos fundamentais envolvendo adolescentes – como autores ou vítimas –, inadmissíveis em uma sociedade que se ambiciona civilizada, são frequentes.
 
Houve um recrudescimento da violência, sobretudo nos grandes centros urbanos onde se constata um crescimento exponencial das apreensões por atos infracionais,
cada vez mais graves. Dados da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) registram um
aumento de 544,16%, entre os anos de 1996 e 2013, na população de adolescentes em regime de privação de liberdade – medida que pressupõe a prática das mais
graves infrações.
 
Ao mesmo tempo, conforme o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo, no período de 1980 a 2006, o número de casos de violência policial, no
Brasil, aumentou 56,25%.
 
É igualmente certo que os mecanismos de prevenção e punição da violência, de preservação da paz e de garantia do respeito aos direitos dos menores de dezoito anos,
tal como empregados até o momento, foram incapazes de propiciar condições de harmonia e segurança que afiancem uma saudável vida coletiva, e evitem a ocorrência
de fatos graves como os testemunhados recentemente.
 
Sem dúvida o aperfeiçoamento do sistema, lastreado em diagnósticos indubitáveis, exige mudanças no conjunto normativo que atinge, imediata ou mediatamente, a
proteção integral de crianças e adolescentes.
 
Mas infortunadamente o horizonte não exibe indicadores de alterações sistêmicas positivas e eficientes. Entretanto, não é preciso aguardar o surgimento de mudanças
legislativas para aperfeiçoar a execução do sistema da proteção integral e implementar sua doutrina de maneira efetiva e qualificada.
 
Sabidamente, muitos dos atos infracionais são fruto da cooptação feita por imputáveis, que aliciam menores, induzindo-os, instigando-os e auxiliando-os a infracionar.
Não é raro que estes recrutamentos iniciem adolescentes no ambiente infracional que, posteriormente, terão extrema dificuldade de exonerar.
 
Neste ponto, família, sociedade e Estado têm papel fundamental a desempenhar. O aliciamento infracional encontra espaço e fertilidade onde o acompanhamento
familiar, o amparo comunitário e a rede de atendimento público deixaram lacunas.
 
E esta importante função se inicia dentro de cada lar, com a educação familiar. Refiro-me àquela transmissão de valores e princípios, feita de uma geração para outra,
que semeia, desde os primeiros dias de vida, compreensão, solidariedade, respeito, consideração, compaixão e limites, entre outros inúmeros conceitos sem os quais
seria impossível – ou muito difícil, no mínimo – a vida em sociedade.
 
Esta educação familiar, base de todo processo educativo do ser humano, é insubstituível. Pode ser sedimentada, ampliada e fortalecida pela educação formal fornecida
pelo Estado (rede pública) ou sociedade (rede privada), mas é única e imprescindível. Nenhum Estado do mundo, por mais aperfeiçoado que seja, conseguira suprir
integral e plenamente a ausência de uma mãe ou um pai.
 
Para permitir que este fundamental papel seja exercido pela família, dispomos de uma série de ferramentas jurídicas e sociais, que envolvem a rede pública de
atendimento à saúde, assistência social e emprego; orientação, apoio e acompanhamento sociofamiliar; apoio socioeducativo; inclusão em serviços e programas oficiais
ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime
hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; abrigo em entidade; acolhimento
institucional; inclusão em programa de acolhimento familiar; e colocação em família substituta.
 
Além disso, é importante ter em mente que jamais acabaremos, de maneira absoluta e definitiva, com os atos infracionais ou crimes. Infelizmente não há medida
milagrosa que nos permita acabar, vez por todas, com todas as infrações.
 
Entretanto, é possível concluir: o conflito com a lei somente germina e floresce onde, dentre outros aspectos, a educação familiar falta.
 
(http://www.jurisite.com.br/textosjuridicos/texto836.html – texto adaptado especialmente para esta prova)
 
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a acentuação de palavras do texto.
 a)As palavras ‘violência’ e ‘imputáveis’ são paroxítonas, contudo não são regidas pela mesma regra.
 b) A palavra ‘saúde’ recebe acento agudo por ter o u tônico em hiato com vogal anterior.
 c) ‘há’ recebe acento por ser um monossílabo tônico terminado em a.
 d) O verbo ‘têm’ tem acento circunflexo porque está conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.
 e) A palavra ‘educação’ é acentuada por ser um vocábulo oxítono terminado em -ão.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/conteudo/questoes/449722
Questão 80: FUNDATEC - Proc (N Horizonte)/Pref N Horizonte-SP/2017
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O seu segundo cérebro
 
Por Alexandre di Santi e Sílvia Lisboa
 
Quase todo mundo é ansioso. Segundo a Associação Internacional de Controle do Estresse (ISMA), 72% dos trabalhadores brasileiros são estressados. Mais da metade
da população está acima do peso e tem problemas de sono – hoje se dorme 1h30 a menos, por noite, que na década de 1990. E nunca houve tanta gente, no mundo,
sofrendo de depressão. De onde vêm esses problemas? Cada um deles tem suas próprias causas, mas alguns estudos de publicação recente têm revelado um ponto em
comum entre todos eles: a sua barriga.
 
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Dentro do sistema digestivo humano há o que alguns pesquisadores já chamam de “segundo cérebro”, com meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores
(incluindo 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina presentes no organismo). Tudo isso existe para controlar uma função essencial do corpo: extrair energia dos
alimentos. Contudo, as novas pesquisas estão revelando que não é só isso: os neurônios da barriga podem interferir, sem que você perceba, com o cérebro de cima, o da
cabeça, afetando o seu comportamento, as suas emoções e até o seu caráter. E o mais incrível é como eles fazem isso, mas, primeiro: que história é essa de “neurônios
da barriga”?
 
Sem energia, não existe vida. Você precisa dela. E, diferentemente das plantas, que se viram com CO² e luz solar, os animais obtêm energia comendo – e digerindo –
outros seres. É um processo fundamental ao seu organismo, mas não é nada simples. Tanto é assim que, ao longo da evolução, animais primitivos – como os vermes de
600 milhões de anos atrás – foram desenvolvendo uma rede de neurônios no sistema digestivo. Lá, eles coordenavam o processamento da comida, que, graças a isso,
tornou-se mais sofisticado, ou seja, capaz de extrair energia de mais e mais tipos de alimento. Também desempenhavam outras funções cruciais: detectar e expulsar
substâncias tóxicas, evitando que o bicho morresse ao comer algo venenoso. Deu tão certo que a rede de neurônios digestivos foi aumentando e se sofisticando, até
chegar ao que, hoje, é conhecido como sistema nervoso entérico (SNE). Ele existe em todos os animais vertebrados e, nos humanos, é uma rede de neurônios que
percorre todo o abdômen: são de 6 a 9 metros, começando no esôfago, passando pelo estômago e pelo intestino e indo até o reto (os neurônios ficam numa espécie de
“forro”, atrás das mucosas que processam os alimentos). Você já nasce com eles, mas o SNE aprende e evolui com o tempo – o que ajuda a explicar por que os bebês
nascem com dificuldade para digerir qualquer coisa, até o leite materno.
 
Quando você coloca na boca aquela batatinha frita, provavelmente ignora a verdadeira alquimia que está prestes a ocorrer: ao final do processo, a batata será parte de
você. Mágico, não? Mas, para que o feitiço ocorra, uma série de processos precisam estar sincronizados. Você pode perguntar: mas, e daí? O sistema digestivo não está
fazendo mais que a obrigação, certo? Certo. Só que ele vai além – e graças a uma força que nem humana é. Desde que a ciência descobriu as bactérias (em 1676, pelo
holandês Antoine van Leeuvenhoek), a humanidade sempre desprezou, odiou e temeu essas criaturas. Com alguma razão: podem causar infecções mortais. O fato, no
entanto, é que as bactérias nem sempre são nocivas ao homem; a maior parte é fundamental para o organismo – tanto que nosso corpo abriga uma enorme quantidade
delas. Um homem de 1,70 m e 70 kg, por exemplo, possui aproximadamente 30 trilhões de células humanas, e 39 trilhões de bactérias; ou seja: o seu corpo contém
mais células não humanas do que humanas. Essa população de micro-organismos é chamada de microbiota, e grande parte dela vive no sistema digestivo, onde existem
300 espécies de bactérias. Elas moram lá porque, assim como você, precisam de energia para sobreviver: no caso, a comida que você come. Essas bactérias, portanto,
são benéficas, já que ajudam na digestão dos alimentos.
 
Quanto aos neurônios ‘abdominais’, os cientistas ainda estão tentando entender de que forma eles agem sobre o cérebro. Já ficou provado, no entanto, que a barriga
realmente pode mandar na cabeça, e – como qualquer pessoa que já teve dor de barriga porque ficou ansiosa sabe – também pode ser influenciada por ela. “Tanto o seu
humor pode afetar o aparelho digestivo, quanto o seu aparelho digestivo pode afetar o humor”, diz o médico Carlos Francesconi, professor da UFRGS e especialista em
neurogastroenterologia, área da medicina que estuda os neurônios do sistema digestivo. E esses processos são influenciados por bactérias. “Elas exercem um papel
regulatório, como se fossem um órgão a mais”, diz Marcio Mancini, chefe do grupo de estudos de obesidade do Hospital das Clínicas da USP.
 
Há quem acredite que, entendendo a importância das bactérias, aprenderemos a conviver com elas de outra forma e controlá-las usando menos remédios. “Em 20 ou 30
anos, vamos ter um chip implantado no corpo que será lido pelo computador do médico. Ele vai poder analisar o perfil do indivíduo e receitar uma alimentação
personalizada para tratar determinadas doenças”, projeta Dan Waitzberg, professor da USP. O jogo da humanidade contra as bactérias pode, no máximo, terminar
empatado. Não devemos ceder, mas também não podemos querer exterminá-las. Afinal, elas são parte de nós, aliás, a maior parte.
 
Fonte: http://super.abril.com.br/saude/seu-segundo-cerebro/
(Acesso em 19/12/2016) – Texto adaptado especialmente para esta prova.
 
Assinale a alternativa em que uma das palavras difere das outras duas quanto à regra que determina a acentuação gráfica.
 a) bebês – atrás – além
 b) daí – lá – só
 c) esôfago – estômago – cérebro
 d) indivíduo – série – bactérias
 e) caráter – incrível – abdômen
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Questão 81: FUNDATEC - Per ML (IGP RS)/IGP RS/Patologista/2017
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
As melhores notícias que não chegam até nós
 
O mundo está uma bagunça, com bilhões de pessoas prisioneiras de inescapáveis ciclos de guerra, fome e pobreza, com o maior número já visto de crianças morrendo
em decorrência da fome, da doença e da violência.
 
Essa descrição parece ser a única coisa em torno da qual os americanos estariam de acordo; em relação a todos os demais tópicos, o que se vê é a polarização. Várias
pesquisas de opinião, no entanto, descobriram que 9 de 10 americanos acreditam que a situação da pobreza global piorou ou se manteve a mesma nos 20 anos mais
recentes.
 
Com lideranças de todo o mundo se reunindo para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, todas as evidências indicam que estamos num momento histórico de inflexão.
O número de pessoas vivendo na pobreza extrema (US$ 1,90 pessoa/dia) caiu pela metade em duas décadas, e o número de crianças pequenas morrendo teve queda
semelhante – são seis milhões de vidas salvas todo o ano pelas vacinas, incentivo ao aleitamento materno, remédios para pneumonia e tratamentos contra diarreia!
 
Os historiadores podem concluir que o processo mais importante desenrolado no mundo no iníciodo século 21 foi uma impressionante redução no sofrimento humano.
Eis os dados.
 
Até recentemente, em 1981, 44% da população mundial vivia na extrema pobreza, de acordo com o Banco Mundial. Agora, pensa-se que essa mesma proporção seja
inferior a 10%, e a queda continua. “Essa é a melhor notícia do mundo atual”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.
 
Durante toda a história da humanidade até os anos 60, a maioria dos adultos era analfabeta. Agora, 85% dos adultos de todo o mundo foram alfabetizados, e a
proporção está aumentando.
 
Embora a desigualdade tenha aumentado nos Estados Unidos, a tendência global é mais animadora: no panorama internacional, a desigualdade está em queda por causa
dos ganhos conquistados pelos pobres em países como China e Índia.
 
A ONU tem como objetivo erradicar a pobreza extrema até 2030, e os especialistas acreditam que seja possível algo bem perto disso. Em resumo, ainda no nosso turno,
temos uma chance considerável de virtualmente eliminar os males que afetaram a humanidade por milhares de gerações, do analfabetismo até a mais abjeta pobreza.
 
Mas o público acredita no oposto: que a pobreza está aumentando. Uma pesquisa de opinião divulgada pela firma holandesa Motivaction revela que apenas 1% dos
americanos participantes tinha consciência de que a pobreza extrema global tinha sido reduzida pela metade num período de 20 anos. Eu me pergunto se nós do
universo do jornalismo e das agências humanitárias não erramos ao dedicar tanta atenção para o sofrimento humano a ponto de dar ao público a impressão equivocada
segundo a qual tudo está sempre piorando.
 
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Já cobri histórias de massacres no Sudão do Sul, campos de concentração em Mianmar e casos generalizados de crianças com o desenvolvimento prejudicado pela má
nutrição na Índia, mas também é importante reconhecer o contexto de progresso global. Caso contrário, o público pode vir a enxergar a pobreza como algo sem solução
e desistir de continuar na luta – justamente no momento em que estamos obtendo as melhorias mais aceleradas de que se tem notícia.
 
Os cínicos apontam que, se mais vidas de crianças forem salvas, estas vão crescer e ter mais filhos, causando novos ciclos de pobreza e fome. Não é verdade! Quando os
pais têm a garantia de que os filhos sobreviverão, eles optam por ter um menor número deles. Conforme as meninas recebem educação e métodos contraceptivos se
tornam disponíveis, a taxa de natalidade cai – exatamente como ocorreu no Ocidente.
 
Assim, logo voltaremos às urgentes necessidades globais, da guerra à mudança climática e aos refugiados. Mas, primeiro, façamos uma pausa de um nanossegundo de
silêncio para reconhecer os maiores ganhos no bem-estar humano jamais vistos na história de nossa espécie – não para que isso nos inspire complacência, mas para
incentivar nossos esforços no sentido de acelerar aquela que pode ser a mais importante tendência do mundo atual.
 
(Fonte: Nicholas Kristof, http://economia.estadao.com.br/noticias, publicado em 26/9/2016 - texto adaptado)
 
Avalie as afirmações que seguem sobre os vocábulos acentuados que compõem o título do texto:
 
As melhores notícias que não chegam até nós.
I. Os acentos gráficos nas quatro palavras presentes no título justificam-se por regras distintas.
II. Apenas uma das palavras, sem o acento gráfico, ainda se constituiria em vocábulo da língua portuguesa.
III. No que tange à classe gramatical, ao retirarmos o acento gráfico da palavra nós, ela permaneceria com a mesma classificação.
Quais estão INCORRETAS?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas I e II.
 d) Apenas II e III.
 e) I, II e III.
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Questão 82: FUNDATEC - Tec Per (IGP RS)/IGP RS/Técnico em Radiologia/2017
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Idioma X tempo
 
A língua que falamos molda a forma como enxergamos as coisas. Cada idioma tem seus recursos e expressões, e isso tudo pode contribuir para que uma mesma
situação ganhe interpretações diferentes. Ao comentar sobre o pouco tempo que tem de almoço, por exemplo, uma pessoa que fala inglês ou sueco provavelmente
utilizaria o termo “pausa curta”. Para hispanohablantes e gregos, porém, o momento seria descrito como uma “pequena pausa”.
 
Essas variações na linguagem, segundo um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology, podem influenciar na percepção que cada pessoa tem sobre o
tempo. E o caso mais interessante vem daqueles que falam mais de um idioma. Quem é bilíngue tem uma “chavezinha” no cérebro, alterada de acordo com a linguagem
que será utilizada.
 
Para determinar essa relação, os pesquisadores analisaram um grupo de 80 voluntários, composto metade por espanhóis e metade por suecos, que foram submetidos a
alguns experimentos psicológicos.
 
No primeiro, eles tinham de assistir a uma animação de computador que mostrava duas linhas, que cresciam a partir de um ponto. Uma delas levava três segundos para
atingir o tamanho de quatro polegadas. A outra crescia até atingir seis polegadas, no mesmo tempo. Após acompanharem as cenas, os voluntários eram orientados a
falar suas impressões, estimando quanto tempo as linhas levaram para atingir seus tamanhos finais.
 
Os pesquisadores esperavam que os suecos tivessem mais dificuldade em acertar esse tempo. E foi exatamente o que aconteceu: para eles, a linha maior teria demorado
mais que a outra para chegar nas seis polegadas. Enquanto isso, espanhóis indicaram a duração do experimento com mais precisão – independentemente do tamanho de
cada linha.
 
O cenário mudou quando as linhas foram substituídas por recipientes que enchiam conforme o tempo – do fundo até a borda. Durante esse segundo experimento, os
suecos tiveram menos problemas para identificar com precisão o quanto o processo havia demorado. Os espanhóis, no entanto, não repetiram o sucesso do primeiro
caso, errando a maioria dos chutes sobre a duração. Para eles, na situação em que o reservatório terminou mais cheio, havia passado mais tempo.
 
De acordo com os cientistas, o observado tem relação direta com a maneira como ambas as culturas quantificam o tempo. Ou seja: é mais fácil entender a situação
quando ela é mais interpretável a partir da forma como você pensa o mundo. Medir o tempo em volume ou em distância, dessa forma, seria mais vantajoso conforme a
aplicação.
 
Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os
candidatos foram igualmente precisos em determinar o tempo em cada situação. Quando orientados em espanhol, com a palavra-chave “duración”, seu desempenho foi
melhor na primeira situação. Quem ouviu as instruções em sueco e mentalizou a palavra equivalente para duração, “tid”, se deu melhor observando os frascos que
enchiam.
 
O que tudo isso sugere é que, sob certas condições, a linguagem pode ter um peso maior que a rapidez de pensamento. Isso quer dizer que somente o fato de seus
pensamentos serem em certo idioma já pode ser responsável por uma desvantagem em determinada tarefa.
 
A boa notícia é que aprender novas línguas significa quebrar essa barreira, nos tornando capazes de perceber nuances que não conseguiríamos antes. “Nossos resultados
permitem afirmar que alternar entre linguagens em tarefas do dia a dia confere um melhor aprendizado e melhora nossa capacidade de fazer mais coisas ao mesmo
tempo, além de benefícios na saúde mental a longo prazo”, pontua Panos Athanasopoulos, um dos autores do estudo, em um pronunciamento oficial.
 
(Texto adaptado: http://super.abril.com.br/comportamento/o-idioma-que-voce-fala-altera-sua-percepcao-do-tempo/)
 
A respeito das palavras acentuadas no texto, analise as seguintes assertivas:
I. As palavras ‘voluntários’e ‘reservatório’ são acentuadas devido à mesma regra.
II. As palavras ‘cérebro’ e ‘psicológicos’ são acentuadas por serem proparoxítonas.
III. Se o acento das palavras ‘será’ e ‘até’ fossem retirados, ambas continuariam existindo na língua portuguesa, mas assumiriam outra classe gramatical.
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IV. Se a palavra ‘interpretável’ fosse passada para o plural, não seria necessário o uso do acento gráfico.
Quais estão INCORRETAS?
 a) Apenas IV.
 b) Apenas I e II.
 c) Apenas III e IV.
 d) Apenas I, II e III.
 e) Apenas II, III e IV.
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Questão 83: FUNDATEC - Tec Admin (DPE SC)/DPE SC/2018
Assunto: Acentuação
Nós todos deveríamos trabalhar 4 dias por semana. E aqui está ...............
Imagine que existisse uma única política que reduziria o desemprego e o subemprego, abordasse as condições de saúde e aumentasse a produtividade. Além disso, essa
mesma política ajudaria o meio ambiente, melhoraria a vida das famílias, encorajaria os homens a fazerem mais tarefas domésticas e tornaria as pessoas mais felizes.
Existe: trabalhar menos!
A libertação do trabalho excessivo foi uma das primeiras exigências do movimento trabalhista. A partir das cinzas da Guerra Civil, o sindicalismo americano se reuniu para
pleitear um dia de oito horas. “Um movimento que correu com velocidade expressa do Atlântico para o Pacífico, da Nova Inglaterra para a Califórnia”, como disse Karl
Marx. Em 1890, centenas de milhares de pessoas aglomeraram-se no Hyde Park, em Londres, para um protesto histórico pela mesma demanda.
As pessoas trabalham demais, não apenas as 44 horas semanais realizadas em média por trabalhadores em tempo integral, mas também as horas extras. Esse excesso
de trabalho causa danos significativos: segundo pesquisa feita no Reino Unido, 12,5 milhões de dias de trabalho foram perdidos, só no ano passado, por causa de
estresse, depressão ou ansiedade. De longe, a maior causa – em cerca de 44% dos casos – foi a carga de trabalho. O estresse pode aumentar o risco de todos os tipos
de problema de saúde, desde pressão alta até acidentes vasculares cerebrais. A pesquisa ainda sugere que trabalhar muitas horas aumenta o risco de beber
excessivamente, fato que gera também um custo econômico: mais de 5 bilhões de libras por ano.
Não é de se admirar que especialistas em saúde pública estejam entre as pessoas que sugerem que uma semana de quatro dias de trabalho pode melhorar a saúde de
um país. Enquanto alguns trabalham demais, com consequências prejudiciais à saúde e à vida familiar, há milhões, ou talvez bilhões de desempregados e trabalhadores
em “subempregos” que estão à procura de mais horas. Uma semana de quatro dias de trabalho forçaria uma redistribuição dessas horas, em benefício de todos. Isso
será ainda mais importante quando a automação, em setores como a manufatura e o varejo, _____ ainda mais trabalhos _____ remunerados e mais subemprego. E isso
não é uma sugestão que atrapalha a economia. Funcionários alemães e holandeses, por exemplo, _______ menos horas de trabalho do que nós, brasileiros, e suas
economias são bem mais fortes do que a nossa.
Um outro aspecto: no Brasil, apesar dos avanços conquistados pelo movimento das mulheres, elas ainda fazem, em média, quase três vezes mais trabalho doméstico não
remunerado do que os homens. Um dia de folga extra não vai, inevitavelmente, levar os homens a trabalharem em casa, mas uma semana de quatro dias poderia ser um
impulso para promover relacionamentos iguais entre homens e mulheres. Uma campanha nacional poderia encorajar homens a usarem seu novo tempo livre para
equilibrar o trabalho familiar, o qual ainda permanece definido por atitudes sexistas.
Claro que o trabalho pode ser uma atividade satisfatória para alguns. Parece que algumas pessoas nunca concordariam com o fato de que devemos passar mais tempo
com nossas famílias, vendo nossos filhos crescerem, exercitando-nos, lendo ou simplesmente relaxando. Muito de nossa vida é entregue à subordinação e às
necessidades dos outros, o que nos transforma em máquinas de fazer dinheiro em vez de indivíduos independentes. Nosso modelo de sociedade faz com que o
crescimento econômico, muitas vezes, envolva concentrar a riqueza produzida por muitos nas contas bancárias de poucos, sem melhorar a vida da maioria. O
crescimento deve envolver não apenas prosperidade compartilhada e melhores serviços públicos, mas um melhor equilíbrio entre trabalho, saúde, família e lazer.
(Texto especialmente adaptado para
esta prova. Original disponível em: https://awebic.com/economia/trabalhar-4-dias/)
 
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela em que as duas palavras, retiradas do texto, são acentuadas graficamente por causa de regras diferentes.
 a) única – política.
 b) atlântico – doméstico.
 c) três – até.
 d) além – também.
 e) saúde – país.
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Questão 84: FUNDATEC - Sold (BM RS)/BM RS/2017
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
 
Educação pode (mesmo) aplacar a violência
Por Valéria Bretas
 
Destinar mais recursos à educação é o caminho certo para a redução da taxa de homicídios: é o que diz a análise do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
(IPEA) divulgada recentemente, segundo a qual, para cada 1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos nas escolas, há uma diminuição de 2% na taxa de pessoas
assassinadas nos municípios brasileiros. “Segundo as nossas estimativas, a probabilidade de um indivíduo com até sete anos de estudo ser assassinado, no Brasil, é 15,9
vezes maior de outro indivíduo que tenha ingressado na universidade, o que mostra que a educação é um verdadeiro escudo contra os homicídios no Brasil”, afirma o
responsável pelo estudo, Daniel Cerqueira, doutor pela PUC-Rio e técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA.
 
De acordo com o pesquisador, há teorias e evidências empíricas internacionais que mostram que o impulso ao crime não é uma constante na vida do indivíduo, mas
segue um ciclo que se inicia aos 13 anos, atinge um ápice entre 18 e 20 anos e termina aos 30 anos. “No Brasil, além da questão da juventude, os indivíduos que sofrem
e que cometem homicídio têm baixa escolaridade (não completaram sequer o ensino fundamental) e são moradores das periferias ou de comunidades pobres nas
grandes cidades. São jovens cuja infância foi marcada por um aprendizado de violência doméstica e, fora de casa, aprenderam na pele que os direitos de cidadania são
para poucos. Eles enxergam no crime aquilo que dificilmente conseguiriam de outra forma: bens materiais, respeito e status social”, diz Cerqueira. Para ele, a melhora na
qualidade dos serviços educacionais pode evitar que estudantes já matriculados abandonem a escola. Por consequência, isso reduz a necessidade de o jovem se
envolver em crimes, já que, com muitas portas fechadas – na família, no convívio social, na escola e no mercado de trabalho –, a única porta aberta será o mercado do
crime, com a possibilidade de retornos financeiros e simbólicos rápidos.
 
No entanto, apesar de o Brasil ser uma das nações que mais direcionam recursos para a educação, o país ainda patina quando se leva em conta o gasto por aluno da
educação básica. De acordo com o relatório 2015 da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil gastou cerca de 3,4 mil dólares anuais
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por aluno da rede de educação básica. Enquanto isso, a média global ultrapassa os 9,3 mil dólares por estudante dos anos iniciais. O técnico de Planejamentoe Pesquisa
do IPEA explica que o gasto público com educação básica, por aluno, é equivalente a 1/4 do valor investido no ensino superior em nosso país. “Ou seja, o Estado
brasileiro gasta muito com educação, mas não é para o ensino básico e não é para os pobres”, diz Cerqueira. Além disso, segundo ele, o que o país faz, hoje, é oferecer
uma escola (pública) que não motiva, não estimula e não conquista as mentes e os corações dos jovens. “São verdadeiras linhas de produção, que procuram incutir na
memória das crianças e jovens um incrível conjunto de informações enciclopédicas, que não dizem nada e não reconhecem suas trajetórias individuais e sociais”, diz o
especialista.
 
Na visão de Cerqueira, é importante que se diga que a escola convencional, ainda que seja totalmente reformulada e aprimorada, não atingirá um determinado grupo
de jovens. Afinal, são indivíduos que já trilharam outra trajetória, apartada desse ambiente escolar tradicional. “São jovens que tiveram problemas comportamentais e
socioemocionais na primeira infância, que terminaram, inclusive, enveredando no caminho das transgressões e dos crimes. Para esses jovens, modelos alternativos têm
que ser oferecidos”, sentencia o especialista.
 
Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:
https://exame.abril.com.br/brasil/educacao-pode-mesmo-aplacar-a-violencia-veja-como/
 
Assinale a alternativa em que uma das palavras difere das outras duas em relação à regra que determina a acentuação gráfica.
 a) há – já – têm.
 b) doméstica – empíricas – pública.
 c) municípios – indivíduo – média.
 d) trajetórias – infância – convívio.
 e) dólares – rápidos – básica.
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Questão 85: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia está destruindo a juventude
 
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google, no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou.
 
Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante à indústria do tabaco – corporações que ganham milhões de dólares impulsionando um vício destrutivo. Alguns
acreditam que seja como a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa às pessoas.
 
Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhorar o mundo – não quer seguir esse caminho. Será interessante observar se irá tomar as
atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais.
 
Há três críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia.
 
A primeira é que ela está destruindo a juventude. As redes sociais prometem acabar com a solidão, mas na verdade promovem o aumento do isolamento e uma intensa
sensação de exclusão social. Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação social, mas também levam a interações mais frágeis e
menos engajamento com o mundo real.
 
Como escreveu Jean Twenge em um livro e artigo, desde a popularização dos smartphones, os adolescentes estão muito menos propensos a sair com os amigos, a
namorar e a trabalhar.
 
Alunos do oitavo ano que passam 10 horas ou mais em redes sociais têm 56% mais tendência a dizer que são infelizes do que os que passam menos tempo. Esses alunos
que são usuários constantes de redes sociais têm um risco 27% maior de desenvolver depressão. Adolescentes que passam três horas ou mais em aparelhos eletrônicos
são 35% mais propensos a exibir um comportamento suicida, como criar um plano para fazer isso. Meninas são especialmente afetadas, com um aumento de 50% nos
sintomas de depressão.
 
A segunda crítica à indústria da depressão é a de que ela está viciando as pessoas de propósito para ganhar dinheiro. As empresas de tecnologia sabem o que causa
surtos de dopamina no cérebro e mostram seus produtos com "técnicas de sequestro" que nos atraem e criam "laços de compulsão.".
 
O Snapchat tem o Snapstreak, que recompensa amigos que trocam snaps todos os dias, encorajando assim o comportamento viciante. Feeds de notícias são estruturados
como "poços sem fundo", em que uma página leva a outra, e a outra e assim por diante, sem fim. A maioria das redes sociais cria recompensas dadas em intervalos
irregulares de tempo; você precisa checar seu aparelho compulsivamente porque nunca sabe quando haverá uma explosão de afirmação social gerada pelas curtidas do
Facebook.
 
A terceira crítica é que Apple, Amazon, Google e Facebook são quase monopólios que usam seu poder de mercado para invadir as vidas privadas de seus usuários e
impor condições desleais a criadores de conteúdo e concorrentes menores. O ataque político nessa frente está ganhando força.
 
Obviamente, a jogada inteligente seria a indústria da tecnologia sair na frente e limpar sua própria poluição. Há ativistas como Tristan Harris, do Time Well Spent (Tempo
Bem Gasto), o qual está tentando levar o mundo da tecnologia para a direção certa. Há também algumas boas respostas de engenharia. Eu uso um aplicativo chamado
Moment, que rastreia e controla meu uso do telefone.
 
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2017/12 – texto adaptado)
 
Relacione a Coluna 1 e a Coluna 2, associando vocábulos retirados do texto às respectivas regras de acentuação gráfica.
 
Coluna 1
 
1. Monossílabo tônico terminado em -o, -e, -a, seguidos ou não de s.
2. Proparoxítona.
3. Oxítona terminada em -o, -e, -a, -em, seguidos ou não de s.
4. Regra do hiato.
 
Coluna 2
 
( ) Atrás.
( ) Último.
( ) Irá.
( ) Três.
( ) Também.
( ) Está.
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( ) Conteúdo.
 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
 a) 1 – 2 – 3 – 4 – 1 – 2 – 2.
 b) 3 – 1 – 2 – 3 – 4 – 3 – 2.
 c) 1 – 2 – 2 – 1 – 1 – 4 – 1.
 d) 3 – 3 – 1 – 1 – 4 – 3 – 4.
 e) 3 – 2 – 3 – 1 – 3 – 3 – 4.
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Questão 86: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia está destruindo a juventude
 
Pouco tempo atrás, a tecnologia era a indústria mais legal. Todos queriam trabalhar no Google, no Facebook e na Apple. Mas no último ano, essa atitude mudou.
 
Agora, alguns acreditam que a tecnologia seja semelhante à indústria do tabaco – corporações que ganham milhões de dólares impulsionando um vício destrutivo. Alguns
acreditam que seja como a NFL – milhares de pessoas adoram, mas todos sabem os estragos que causa às pessoas.
 
Obviamente que o pessoal da tecnologia – que geralmente procura melhorar o mundo – não quer seguir esse caminho. Será interessante observar se irá tomar as
atitudes necessárias para impedir que suas empresas se transformem em párias sociais.
 
Há três críticas primordiais às grandes companhias de tecnologia.
 
A primeira é que ela está destruindo a juventude. As redes sociais prometem acabar com a solidão, mas na verdade promovem o aumento do isolamento e uma intensa
sensação de exclusão social. Mensagens de texto e outras tecnologias lhe dão mais poder sobre sua interação social, mas também levam a interações mais frágeis e
menos engajamento com o mundo real.
 
Como escreveu Jean Twenge em um livro e artigo, desde a popularização dos smartphones, os adolescentes estão muito menos propensos a sair com os amigos, a
namorar e a trabalhar.
 
Alunos do oitavo ano que passam 10 horas ou mais em redes sociais têm 56% mais tendência a dizer que são infelizes do que os que passam menos tempo. Esses alunos
que são usuários constantes de redes sociais têm um risco 27% maior de desenvolver depressão. Adolescentes que passam trêshoras ou mais em aparelhos eletrônicos
são 35% mais propensos a exibir um comportamento suicida, como criar um plano para fazer isso. Meninas são especialmente afetadas, com um aumento de 50% nos
sintomas de depressão.
 
A segunda crítica à indústria da depressão é a de que ela está viciando as pessoas de propósito para ganhar dinheiro. As empresas de tecnologia sabem o que causa
surtos de dopamina no cérebro e mostram seus produtos com "técnicas de sequestro" que nos atraem e criam "laços de compulsão.".
 
O Snapchat tem o Snapstreak, que recompensa amigos que trocam snaps todos os dias, encorajando assim o comportamento viciante. Feeds de notícias são estruturados
como "poços sem fundo", em que uma página leva a outra, e a outra e assim por diante, sem fim. A maioria das redes sociais cria recompensas dadas em intervalos
irregulares de tempo; você precisa checar seu aparelho compulsivamente porque nunca sabe quando haverá uma explosão de afirmação social gerada pelas curtidas do
Facebook.
 
A terceira crítica é que Apple, Amazon, Google e Facebook são quase monopólios que usam seu poder de mercado para invadir as vidas privadas de seus usuários e
impor condições desleais a criadores de conteúdo e concorrentes menores. O ataque político nessa frente está ganhando força.
 
Obviamente, a jogada inteligente seria a indústria da tecnologia sair na frente e limpar sua própria poluição. Há ativistas como Tristan Harris, do Time Well Spent (Tempo
Bem Gasto), o qual está tentando levar o mundo da tecnologia para a direção certa. Há também algumas boas respostas de engenharia. Eu uso um aplicativo chamado
Moment, que rastreia e controla meu uso do telefone.
 
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnologia/noticia/2017/12 – texto adaptado)
 
 
Coluna 1
 
( ) Atrás.
( ) Último.
( ) Irá.
( ) Três.
( ) Também.
( ) Está.
( ) Conteúdo.
 
Quais das palavras listadas na Coluna 1 continuam a existir na Língua Portuguesa sem o acento gráfico?
 a) Atrás – três – está.
 b) Último – irá – está.
 c) Irá – também – conteúdo.
 d) Três – está – conteúdo.
 e) Último – também – conteúdo.
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Questão 87: Instituto AOCP - ACS (FERSB)/FERSB/2018
Assunto: Acentuação
Pessoas com baixa renda fazem pouco exercício no tempo livre
 
Pesquisa feita em Ermelino Matarazzo propõe ações educativas para incentivar prática de atividades físicas no tempo livre
 
Por Ivanir Ferreira
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como
forma de deslocamento. Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de
cargas e deslocamento. Pesquisa feita pela USP, que entrevistou moradores do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da zona leste de São
Paulo, propõe ações educativas e de prática de exercícios físicos para modificar este quadro.
 
Fazer atividade física por lazer resulta em mais saúde física e mental – redução de problemas cardiovasculares e sintomas de depressão e ansiedade. Já a atividade
ocupacional (carregar e descarregar carga de um caminhão, por exemplo), ao longo do tempo, pode ocasionar problemas físicos, como desgaste das articulações, afirma
Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, autora da pesquisa. Em 2006, um estudo feito pelo Ministério da Saúde revelou que 48,5% dos 54 mil entrevistados eram responsáveis
pela maior parte da limpeza pesada da casa e que 42,8% carregavam peso/carga pesada ou caminhavam bastante para ir ao trabalho. Desses, somente 14,8%
praticavam pelo menos 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada no lazer em cinco ou mais dias da semana.
 
Outro inquérito de base domiciliar feito pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (Gepaf), da Escola de Artes, Ciências e
Humanidade (EACH) da USP, mostrou que 70% dos adultos do distrito de Ermelino Matarazzo não praticavam nenhuma atividade física no tempo de lazer e que 47,1%
dos adultos não faziam, pelo menos, 150 minutos de atividade física no tempo de lazer ou como forma de deslocamento.
 
Com base nesses dados, Evelyn se propôs a buscar formas para avaliar a eficácia de ações de promoção de atividade física voltadas para a população de baixa renda
daquela região. Participaram da pesquisa 157 adultos, homens e mulheres maiores de 18 anos, que frequentavam Unidades Básicas de Saúde. O estudo durou 18 meses.
 
As pessoas foram subdivididas em três grupos: o primeiro grupo obteve orientação supervisionada, com três sessões semanais de exercícios cardiorrespiratórios, de força
e de flexibilidade. O segundo participou de sessões de discussões presenciais, orientação individual por telefone, e recebeu material educativo impresso, além de
mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências, buscando o desenvolvimento de autonomia para a prática de atividade física.
Neste grupo, a principal estratégia foi a orientação. Não tiveram exercícios estruturados. Faziam algumas vivências de prática de alongamento ou caminhada. O terceiro
grupo (controle) não recebeu intervenção alguma. As avaliações foram feitas no início do estudo, depois de 12 meses de intervenção e seis meses depois de encerrado o
período de intervenção.
 
Ao final, os resultados mostraram que as pessoas de ambos os grupos de intervenção obtiveram sucesso, aumentando significativamente a sua atividade física no tempo
livre. Porém, seis meses após este período, quando o trabalho de intervenção foi cessado, o ganho foi mantido apenas para o grupo que recebeu orientação de
conscientização sobre a importância da prática de atividade física.
 
Desta forma, o estudo indicou que as ações que “possibilitaram a construção do conhecimento a partir de discussões em grupo e de vivências práticas se mostraram mais
eficazes como proposta de estímulos para a prática de atividade física”.
 
Fonte: Disponível em: <http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pessoas-
com-baixa-renda-fazem-pouco-exercicio-no-tempo-livre/>. Acesso em: 22 dez. 2017.
 
Assinale a alternativa correta em relação à regra de acentuação gráfica correspondente ao termo destacado por aspas.
 a) "Exercício" é acentuada porque é oxítona e ditongo descente.
 b) "Inquérito" é paroxítona e todas são acentuadas.
 c) “Nível” é acentuada porque é paroxítona terminada em “l”.
 d) "Saúde" em que o "u" é acentuado para demonstrar o ditongo.
 e) "Propôs" é proparoxítona terminada em "o" seguida de "s".
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Questão 88: Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Necrópsia/2018
Assunto: Acentuação
Cuidar de idoso não é só cumprir tarefa, é preciso dar carinho e escuta
 
Cláudia Colluci
 
A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos, segundo dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. São 8,9 mortes por 100 mil
pessoas, contra 5,5 por 100 mil entre a população em geral. Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco. Abandono da família,
maior grau de dependência e depressão são alguns dos fatores de risco.
 
Em se tratando de idosos, há outras mortes passíveis de prevenção se o país tivesse políticas públicas voltadas para esse fim. Ano passado, uma em cada três pessoas
mortas por atropelamento em São Paulo tinha 60 anos ou mais. Pessoas mais velhas perdem reflexos e parte da visão (especialmente a lateral) e da audição por conta da
idade.
 
Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos e que, a partir de 2030, o país terá mais idosos do que crianças,já
passou da hora de governos e sociedade em geral encararem com seriedade os cuidados com os nossos velhos, que hoje somam 29,4 milhões (14,3% da população).
 
Com a mudança do perfil das famílias (poucos filhos, que trabalham fora e que moram longe dos seus velhos), faltam cuidadores em casa. Também são poucos os que
conseguem bancar cuidadores profissionais ou casas de repouso de qualidade. As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não
encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.
 
Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo. Após a alta hospitalar, foi um susto atrás do outro. Primeiro,
a pressão arterial disparou (ele já teve dois infartos e carrega quatro stents no coração), depois um dos pontos do corte cirúrgico se rompeu (risco de infecção) e, por
último, o braço imobilizado começou a inchar muito (perigo de trombose venosa). Diante da recusa dele em ir ao pronto atendimento, da demora de retorno do médico
que o assistiu na cirurgia e sem um serviço de retaguarda do plano de saúde ou do hospital, a sensação de desamparo foi desesperadora. Mas essas situações também
trazem lições. A principal é a de que o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas, como fazer o curativo, medir a pressão, ajudar no banho ou preparar a
comida. Cuidado envolve, sobretudo, carinho e escuta. É demonstrar que você está junto, que ele não está sozinho em suas dores.
 
Meu pai é um homem simples, do campo, que conheceu a enxada aos sete anos de idade. Aos oito, já ordenhava vacas, mas ainda não conhecia um abraço. Foi da
professora que ganhou o primeiro. Com o cultivo da terra, formou uma família, educou duas filhas. Lidar com a terra continua sendo a sua terapia diária. É onde encontra
forças para enfrentar o luto pelas mortes da minha mãe, de parentes e de amigos. É onde descobre caminhos para as limitações que a idade vai impondo ("não consigo
mais cuidar da horta, então vou plantar mandioca").
 
Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses foi um baque para o meu velho. Ficou amuado, triste. Em um primeiro momento, dei
bronca ("pai, a cirurgia foi um sucesso, custa ter um pouco mais de paciência?"). Depois, ao me colocar no lugar desse octogenário hiperativo, que até dois meses atrás
estava trepado em um abacateiro, podando-o, mudei o meu discurso ("vai ser um saco mesmo, pai, mas vamos encontrar coisas que você consiga fazer no dia a dia com
o aval do médico").
 
Sim, envelhecer é um desafio sob vários pontos de vista. Mas pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não contam com uma rede de proteção, seja do Estado, da
comunidade ou da própria família.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Os números de suicídio estão aí para ilustrar muito bem esse cenário de abandono, de solidão. Uma das propostas do Ministério da Saúde para prevenir essas mortes é a
ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A presença desses serviços está associada à diminuição de 14% do risco de suicídio. Essa medida é prioritária,
mas, em se tratando da prevenção de suicídio entre idosos, não é o bastante.
 
Mais do que diagnosticar e tratar a depressão, apontada como um dos mais importantes fatores desencadeadores do suicídio, é preciso que políticas públicas e
profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança, sem o risco de morrerem
atropelados ou de cair nas calçadas intransitáveis, que ações sociais os auxiliem a ter uma vida de mais interação na comunidade. E, principalmente, que as famílias
prestem mais atenção aos seus velhos. Eles merecem chegar com mais dignidade ao final da vida.
 
Adaptado de: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2017/09/1921719-cuidar-de-
idoso-nao-e-so-cumprir-tarefa-e-preciso-dar-carinho-e-escuta.shtml26/09/2017>. Acesso em: 6 dez. 2017.
 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
 a) Lúcido, tendência, lâmina e mágoa.
 b) Médico, genética, adolescênte e vacína.
 c) Sintôma, pálido, cardiologísta e imagém.
 d) Saúde, heróico, sevéro e medicína.
 e) Centenário, enjôo, supórte e difícil.
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Questão 89: Instituto AOCP - Ag (ITEP RN)/ITEP RN/Técnico Forense/2018
Assunto: Acentuação
20 ANOS SEM DIANA: MORTE DA PRINCESA DEIXOU MUNDO DE LUTO E ABALOU A MONARQUIA
 
Lady Di morreu no dia 31 de agosto de 1997 em um trágico acidente de carro; apesar de não ter direito ao título de nobreza em razão de seu divórcio do príncipe
Charles, britânicos exigiram uma homenagem à altura daquela que foi o símbolo de uma geração
 
No dia 31 de agosto de 1997, a princesa Diana morreu em um acidente de trânsito em Paris. Durante uma semana, até o funeral acompanhado por uma multidão, o
Reino Unido passou por um momento de luto sem precedentes que estremeceu a monarquia.
 
Divorciada há um ano do príncipe Charles, a mulher de 36 anos e seu namorado, o produtor de cinema egípcio Dodi Al-Fayed, foram perseguidos durante todo o verão no
Mediterrâneo pelos paparazzi.
 
No dia 30 de agosto, o casal chegou durante a tarde a Paris e foi jantar no Ritz, um hotel de luxo na Praça Vendôme, antes de tentar deixar o local de modo discreto por
volta da meia-noite em um Mercedes. Perseguido por fotógrafos que estavam em uma motocicleta, o automóvel entrou em alta velocidade em um túnel e bateu em uma
pilastra de cimento.
 
Diana foi retirada pelas equipes de emergência do Mercedes destruído. Dodi Al-Fayed e o motorista, que segundo a investigação tinha um nível elevado de álcool no
sangue, morreram na hora. O segurança ficou gravemente ferido. Sete fotógrafos foram detidos. No dia seguinte, as fotos do acidente foram vendidas para revistas por
US$ 1 milhão. A princesa, que sofreu uma grave hemorragia interna, foi transportada para o hospital Pitié-Salpêtrière. Às 4h, foi declarada morta. O embaixador da
França ligou para os assistentes da rainha Elizabeth II em Balmoral, na Escócia, onde o duque de Edimburgo, o príncipe Charles e seus filhos, os príncipes William, então
com 15 anos, e Harry, de 12, passavam o verão.
 
“PRINCESA DO POVO”
 
O Reino Unido acordou de luto. Sem conter as lágrimas, centenas de londrinos começaram a depositar flores diante dos Palácios de Buckingham e Kensington, a
residência da princesa. Com a voz embargada pela emoção, o então primeiro-ministro, o trabalhista Tony Blair, prestou uma homenagem à "princesa do povo".
 
O mundo inteiro expressou consternação com a morte. O presidente americano, Bill Clinton, disse que estava "profundamente entristecido". Na Índia, madre Teresa rezou
por Diana. Michael Jackson, "consternado", cancelou um show na Bélgica.
 
Os paparazzi foram os primeiros acusados. O irmão de Diana, Charles Spencer, culpou os tablóides, que segundo ele tinham "sangue nas mãos". Criticada, a imprensa
popular elevou Diana ao patamar de ícone. "Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa", escreveu o Daily Mirror.
O fervor popular era cada vez maior [...]
 
MONARQUIA
 
A organização do funeral foi um quebra-cabeças. Desde seu divórcio, Lady Di não tinha mais direito ao título de alteza real ou a uma cerimônia nacional. Mas os
britânicos exigiam uma homenagem à altura de sua "rainha dos corações".
 
O descontentamento da opinião pública aumentava à medida que se prolongava o silêncio da família real, que permaneceu entrincheirada em Balmoral. Furiosos com a
ausência de uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham, os jornais exigiam um discurso da rainha aos súditos. "A família real nos abandonou", criticou o
jornal The Sun.
 
"Ferida", Elizabeth II se resignou a prestar uma homenagem a uma nora que nunca desejou, em uma mensagem exibida na televisão- a segunda em 45 anos de reinado
-, antes de se inclinar publicamente diante do caixão. ”Se os Windsor não aprenderem a lição, não vão apenas enterrar Diana, mas também o seu futuro", advertiu o
jornal The Guardian.
 
Uma pesquisa publicada na época mostrava que um em cada quatro britânicos se declarava a favor da abolição da monarquia. No dia seguinte, quase um milhão de
pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em silêncio, interrompido apenas pelo choro dos presentes e pelo som dos sinos.
 
Cabisbaixos, William e Harry caminharam atrás do caixão, ao lado do príncipe Charles, do duque de Edimburgo, o príncipe Philip, e do conde Spencer, diante dos olhares
de 2,5 bilhões telespectadores ao redor do mundo. Na abadia de Westminster, 2 mil convidados, entre eles Hillary Clinton, Tony Blair, Luciano Pavarotti, Margaret
Thatcher e Tom Cruise, assistiram à cerimônia. Elton John interpretou a canção "Candle in the Wind", com uma alteração na letra para homenagear Diana.
 
Durante a tarde, a princesa foi sepultada em uma cerimônia privada em Althorp, noroeste de Londres. Desde então, descansa em um túmulo em uma ilha que foi a
residência de sua família.
 
O Estado de S.Paulo. 31 Agosto 2017.
 
Em relação à acentuação das palavras “ residência” e “ cerimônia”, assinale a alternativa correta. 
 a) Ambas as palavras são proparoxítonas, por isso são acentuadas graficamente. 
 b) Ambas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo crescente, por isso são acentuadas graficamente. 
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 c) Ambas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo decrescente, por isso são acentuadas graficamente. 
 d) Ambas as palavras são paroxítonas terminadas em hiato, por isso são acentuadas graficamente. 
 e) Ambas as palavras são oxítonas terminadas em ditongo crescente, por isso são acentuadas graficamente.
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Questão 90: IADES - PST (CFM)/CFM/Assistente Administrativo/2018
Assunto: Acentuação
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Novos surtos em São Paulo e no Rio revertem uma década de queda nos casos de hepatite A 
 
Há uma década, novos casos de hepatite A vêm diminuindo no Brasil, mas dois surtos recentes nas duas maiores cidades do País reverteram a tendência de queda na
incidência da infecção, que pode matar. Em 2017, somente a cidade de São Paulo contabilizou 694 casos – um terço do registrado em todo o País em 2015. Já o Rio de
Janeiro relatou um aumento súbito de hepatite A no final do ano, a maioria no Vidigal. Foram 119 pessoas infectadas na capital fluminense – no ano anterior, houve
apenas 10 registros. O aumento nos casos da doença, que ataca o fígado, vinha sendo observado desde 2016 em diferentes países. “Ainda em 2016, diversos países
começaram a registrar casos de hepatite A. Começou na Inglaterra, depois foi para Holanda, Escandinávia, França e foi se espalhando”, afirma Estevão Portela Nunes,
vice-diretor de serviços clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz. 
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/geral-42629636>. Acesso em: 9 jan. 2017, com adaptações.
 
Considerando as regras de acentuação da língua portuguesa, bem como os conhecimentos acerca do uso do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa correta. 
 a) No trecho “reverteram a tendência de queda na incidência da infecção”, falta o acento indicativo de crase no complemento do verbo reverter.
 b) No trecho “novos casos de hepatite A vêm diminuindo no Brasil”, o uso do acento circunflexo na forma verbal “vêm” justifica-se pela diferenciação do plural e do
singular. 
 c) O uso do acento na palavra “País” é classificado como diferencial, uma vez que há necessidade de diferenciação da palavra “pais”.
 d) No trecho ‘“Ainda em 2016, diversos países começaram a registrar casos de hepatite A”’, a crase em “a registrar” é considerada facultativa pela norma culta.
 e) A palavra “clínicos” tem a acentuação justificada, pois todas as paroxítonas terminadas em -o, seguido ou não de -s, são acentuadas.
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Questão 91: FUNDATEC - Ag Leg (ALERS)/ALERS/2018
Assunto: Acentuação
Valorizando uma cultura de felicidade
 
A felicidade no local de trabalho não é uma ......... abstrata – é um objetivo tangível para qualquer empresa e que deve estar entre as suas principais prioridades. Se
analisarmos algumas das organizações mais bem-sucedidas, elas tendem a ter uma cultura baseada em valores que priorizam a felicidade e o bem-estar dos funcionários.
 
Isso acontece, conforme mostram inúmeros estudos, pois as empresas com um forte propósito e um conjunto claramente definido de valores se sobressaem frente aos
pares. Além disso, bons líderes empresariais reconhecem a importância de criar uma força de trabalho engajada e a sua ligação direta com o ganho de produtividade e
aumento nos lucros. Segundo as pesquisas, funcionários felizes demonstram ser mais comprometidos, leais, criativos e produtivos do que aqueles que estão menos
satisfeitos, ajudando suas empresas a permanecerem competitivas e impactando diretamente nos resultados.
 
E como criar essa cultura? Seguem algumas etapas que as empresas deveriam seguir para criar um ambiente onde as pessoas possam alinhar seus valores e ......... à
cultura da organização.
 
Avalie os valores dos funcionários – é importante que cada empresa entenda quais os valores comuns unem seus funcionários e que conversam com os valores da
empresa. Embora nenhum dos funcionários tenha as mesmas necessidades, objetivos, preferências ou personalidades, nossa pesquisa mostra que seis fatores despontam
entre os que mais influenciam na felicidade do trabalhador: combinação certa para o cargo e a empresa; a sensação de empoderamento; valorização; trabalho
interessante e significativo; senso de igualdade; e relações de trabalho positivas. Estes são fatores universais que os funcionários valorizam e que orientam sua
motivação. Adaptar seu estilo de liderança para incorporar esses princípios criará o alinhamento perfeito entre os objetivos da companhia e seus colaboradores. Em longo
prazo, isso fará com que os funcionários sintam que estão contribuindo para o sucesso da empresa e esse é o tipo de investimento que os manterá engajados e
motivados para seguir adiante.
 
Recrute e contrate funcionários que compartilhem dos valores da empresa – na hora de contratar um novo colaborador, as organizações precisam considerar se essa
pessoa será adequada para o negócio e se ela está alinhada com a cultura do local de trabalho. Nós, em boa parte da vida no trabalho, e as pessoas com as quais
interagimos todos os dias contribuem para a nossa felicidade. No geral, segundo a pesquisa, 81% dos funcionários acreditam ter bom relacionamento com as pessoas de
sua equipe e os colaboradores que se dão bem com o restante do time são 2,9 vezes mais propensos a ser feliz no trabalho do que aqueles que não têm uma boa
sintonia. Dada a importância dessas relações, compartilhar valores é importante para manter relacionamentos saudáveis e evitar conflitos. Para garantir esse
alinhamento, é essencial, no momento da contratação, avaliar o quanto o futuro novo colaborador pode agregar ao time. E, nesse sentido, dedique especial atenção à
habilidades interpessoais durante o processo de entrevista. Um candidato que parece perfeito tecnicamente, por exemplo, pode não colaborar com o crescimento da
equipe se não tiver habilidades sociais. As atitudes são contagiosas e uma “laranja podre” pode realmente contaminar um grupo feliz. Ou seja, se alguém é brilhante, mas
não se encaixa no grupo, é possível que traga mais malefícios do que benefícios.
 
Pense no longo prazo – estamos chegando a um ponto em que, em breve, haverá cinco gerações trabalhandojuntas. Como os Tradicionalistas, Baby Boomers, Geração
X, Millennials e Geração 2020 irão compartilhar um mesmo ambiente de trabalho, as organizações precisam considerar como criar uma cultura que funcione para todos,
independentemente da geração. Ter um conjunto compartilhado de valores e um objetivo claro permitirá as empresas atrair e reter funcionários, aumentar a satisfação
do trabalhador e ajudar significativamente os esforços de recrutamento e retenção.
 
(Fonte: Fernando Montavani – https://exame.abril.com.br/blog, 16/3/2018 – texto adaptado)
 
Sobre o uso de acento gráfico nos vocábulos ‘ ideia e papeis’ que preenchem respectivamente as lacunas pontilhadas, afirma-se que:
I. Ambas as palavras devem ser acentuadas em virtude da ocorrência do ditongo aberto ei.
II. Apenas uma delas recebe acento gráfico, visto que o ditongo aberto encontra-se na penúltima sílaba.
III. Apenas uma delas recebe acento gráfico, visto que o ditongo aberto encontra-se na última sílaba.
IV. As duas palavras não devem ser acentuadas em virtude da ocorrência de ditongo aberto.
Quais estão INCORRETAS? 
 a) Apenas I e II. 
 b) Apenas II e III. 
 c) Apenas III e IV. 
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 d) Apenas I, II e IV. 
 e) Apenas II, III e IV.
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Questão 92: FUNDATEC - Ana Leg (ALERS)/ALERS/Administrador/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Fake news circulam mais rápido do que notícias reais, diz estudo.
 
As notícias falsas ou “fake news” circulam mais rápido pela internet que as informações verdadeiras, devido mais aos próprios internautas que a alguns programas
informáticos automáticos, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (8) pela revista Science.
O estudo foi realizado sobre 126.000 informações verdadeiras e falsas entre 2006 e 2017, difundidas pelo Twitter por três milhões de pessoas mais de 4,5 milhões de
vezes.
Para fazer de modo eficaz a distinção entre notícias verdadeiras e falsas, a equipe trabalhou com seis organizações independentes de verificação de dados.
As informações enganosas são em média difundidas mais rapidamente e mais amplamente que as verdadeiras, segundo os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts – MIT.
Em média, as informações verdadeiras requerem seis vezes mais tempo que as falsas para chegar a 1.500 pessoas, segundo suas análises.
A diferença é ainda mais acentuada para notícias políticas que para as relacionadas ao terrorismo, às catástrofes naturais, à ciência, às lendas urbanas e aos assuntos
financeiros.
Embora muitos se preocupem com a difusão de notícias enganosas por parte de “bots” – programas informáticos que realizam operações de internet sozinhos – o estudo
revelou que a propagação deste tipo de informações se deve sobretudo à ação humana.
Esta propensão a difundir informações falsas poderia se dever, segundo o estudo, ao seu caráter de novidade e ao fato de que surpreendem mais os leitores que as
informações verdadeiras.
As contas de Twitter que publicam informações falsas têm em média menos seguidores, seguem menos contas e são menos ativas que as contas dos que tuítam
informações verdadeiras.
 
A investigação do procurador especial americano Robert Mueller sobre a ingerência russa na campanha eleitoral dos Estados Unidos para as presidenciais de 2016 fez
muita referência ao uso dos “bots”.
Segundo a investigação, foram utilizados “bots” para favorecer o republicano Donald Trump, que derrotou nas eleições a democrata Hillary Clinton, e para acentuar a
polarização na população americana.
No final de fevereiro, o Twitter publicou novas regras que buscam limitar a influência dos “bots” no funcionamento da rede social.
(Fonte: https://exame.abril.com.br/tecnologia - 08/3/2018 - adaptação)
 
Avalie as afirmações acerca do vocábulo ‘tuítam’ :
I. Não se constitui em vocábulo da Língua Portuguesa, deveria, pois, ser colocado entre aspas.
II. É acentuado em virtude da regra que determina o acento do i e do u tônicos em hiato com vogal, formando sílaba sozinhos, com ou sem s.
III. É vocábulo da Língua Portuguesa, podendo ser substituído adequadamente por teclar.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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Questão 93: FUNDATEC - Tec Leg (ALERS)/ALERS/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O que vem primeiro, crescimento ou produtividade?
 
Discussões como a de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha, costumam ser uma baita perda de tempo. Mas, no caso da produtividade, o debate pode ter
consequências cruciais na formulação de políticas econômicas. O ovo e a galinha, no caso, são o crescimento e a produtividade. A visão clássica é que a segunda
determina o primeiro.
No final de julho, no entanto, o economista J. W. Mason, do John Jay College, desafiou essa noção em um artigo para o Instituto Roosevelt. Seu argumento é que não é
a produtividade que explica o crescimento, mas o crescimento que faz a produtividade aumentar.
Não é uma simples questão de em qual ponto começar a desenhar o círculo. Com base na tese neoclássica, o governo americano considera que a economia se recuperou
da baixa e está crescendo tão rapidamente quanto possível. A maior evidência disso é baixa da taxa de desemprego, a qual implica, segundo os adeptos desta visão, que
o país está utilizando praticamente todo o trabalho de que dispõe, e supõe-se que esteja também usando todo o capital e recursos que pode.
Ao colocar em dúvida a versão de que o ovo veio primeiro, ou, no caso, que a produtividade leva ao crescimento, Mason defende que o governo mantenha as políticas de
incentivo à produção, com os juros baixíssimos. Seu maior argumento é que a produção em 2016, que seria o ano da saída da recessão, ficou 10% abaixo da previsão
feita em 2006. Mason não está sozinho nessa posição. Alguns economistas liberais (que lá eles chamam de conservadores) dizem que a estagnação da produtividade nos
últimos anos foi provocada pela insuficiência de investimentos em máquinas e programas.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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O problema, portanto, não seria a falta de invenções, e sim o ritmo lento de sua disseminação. E esse ritmo é lento porque o capital não está sendo aplicado como
deveria – ou seja, a falta de crescimento impede a adoção de inovações que levariam a mais crescimento.
Aqui no Brasil, onde a produtividade tem um longo histórico de apatia, essa explicação também faz sentido. Costuma-se apontar os culpados de sempre para a baixa
produtividade brasileira: educação deficiente que leva a uma força de trabalho menos apta do que seria desejável; impostos; burocracia; infraestrutura precária; e por aí
vai.
Mas o Brasil não era melhor do que é hoje até a década de 1970, e teve ganhos de produtividade no período (em grande parte, pela industrialização que o país viveu).
Quer dizer, o movimento de crescer gerou aumento de produtividade, e não o oposto.
De acordo com economistas clássicos, as inovações – máquinas novas, sistemas de gestão diferentes – surgem de modo imprevisto, e provocam pequenos (ou grandes)
saltos na produtividade: faz-se mais com menos gente. Os computadores, por exemplo, foram amplamente adotados e cerca de 20 anos depois seu impacto na
produtividade já era significativo.
Mas Mason argumenta que as inovações estão sempre surgindo. Sua adoção é que é desigual.
Tome-se a robotização e a inteligência artificial, por exemplo. Todo mundo sabe que esses fenômenos têm o poder de potencializar a produtividade. A China vivehoje um
processo de acelerada adoção de robôs nas fábricas.
 
E o Brasil? Aqui, os empresários reconhecem que a mecanização traria ganhos. Mas ela não é uma prioridade. Há outras medidas que poderiam ter impacto maior,
acreditam os empresários.
 
Segundo Mason, a adoção de inovações que favoreçam a produtividade só vai ocorrer em larga escala quando os salários forem altos o suficiente para forçar as empresas
a fazer esta opção.
 
Aqui, ao que parece, nem as galinhas estão pondo ovos, nem os ovos estão sendo chocados para dar origem a galinhas.
(Fonte: EXAME – Publicado em 31 jul 2017 – texto adaptado)
 
Avalie as afirmações que seguem sobre os vocábulos que compõem o terceiro parágrafo do texto:
I. Caso as palavras ‘é, círculo, está, evidência e país’ perdessem o acento gráfico, constituir-se-iam em outros vocábulos que também fazem parte da língua
portuguesa.
II. A palavra ‘possível’ é acentuada por ser paroxítona terminada em ‘l’; e, ao ser pluralizada, perde o acento gráfico.
III. O vocábulo ‘capital’ pode ser, em outro contexto, acompanhado pelo artigo feminino ‘a’, entretanto, seu significado diferirá daquele que tem no texto.
Quais estão INCORRETAS? 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas III. 
 d) Apenas I e II. 
 e) Apenas II e III.
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Questão 94: AOCP - Ass Adm (SUSIPE)/SUSIPE/2018
Assunto: Acentuação
Texto - O egoísmo por detrás do eu lírico
 
Natália Cola de Paula
 
É sabido que a arte da escrita tem a virtude de criar, eternizar, denunciar e embelezar a vida. Ademais, é clichê dizer o quanto ela transmite conhecimento, histórias,
momentos e sentimentos, fazendo-nos viajar sem sair do aconchego de nossas casas. Enfim, a escrita tem todas essas funções e características, mas é sob outro prisma
que será abordada neste artigo. “A priori”, vamos analisar a escrita como instrumento de comunicação, com a existência de dois polos: o do emissor da mensagem, que é
o escritor, e o do receptor, nosso caro leitor. Muito fala-se dos desdobramentos e reflexos dessa mensagem no leitor, aquele que a recebe, interpreta e extrai dela o que
lhe aprouver. Porém, pouco se menciona a respeito dos reflexos que essa mensagem exerce sobre o autor, sobre o próprio escritor. É olhando através desse prisma que
analisaremos a escrita.
 
Primeiramente, o poeta ou o escritor tem seu lado altruísta, quer sim ser lido, deseja alcançar um elevado número de leitores, sonha que seu texto inspire e mude a vida
de alguém, ou apenas que lhe abra um leve sorriso e aquiete o coração. Mas o que poucos sabem é que o poeta é também egoísta, ele escreve, em primeiro lugar, para
si, para sanar suas necessidades. Como assim? Quais necessidades são essas? Muito simples, necessidade de expressar-se, de desabafo, de descargo emocional, de fuga
do mundo externo, de abrigo na arte. Antes de mais nada, os autores são seres humanos, não estão isentos dos problemas cotidianos, das dores, das tristezas e nem do
amor. Logo, eles buscam na escrita alento, ou usam-na como crítica social, denunciadora do que veem e sentem. De todo modo, os autores, como seres humanos, pais,
filhos, alunos, cidadãos, apaixonados e profissionais que são, precisam da escrita mais, talvez, do que ela precisa deles para existir. É esse o ponto essencial de tal artigo,
fazê-los compreender que a escrita é a vida pulsando no escritor, sem ela, ele simplesmente não vive, pois não se expressa.
 
(...)
 
Há uma bela reflexão feita por Clarisse Lispector que exprime exatamente o caráter egoístico, mas nem por isso desnobrecedor, do eu lírico dos autores. “Eu escrevo
como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria vida” (Clarisse Lispector - Um sopro de vida). Certamente, os autores escrevem para
salvarem-se de si mesmos e das pressões do mundo, escrevem para se entenderem; organizam pensamentos, opiniões, críticas e amores que estão lhe atormentando o
juízo, cuja transposição para o papel parece ser seu álibi. Dessa forma, o autor é tão dependente da escrita quanto ela desse. O eu lírico do poeta, por exemplo,
necessita da poesia para sobreviver, não apenas a faz por hobby ou prazer, a faz porque ela o mantém vivo, e sem ela, o poeta, nada mais é do que um mero mortal
sem identidade. Fazendo uma analogia, a poesia está para o poeta como a lágrima está para aquele que sofre. Ambas têm o poder de afagar o coração, propiciar aquela
sensação de alívio e descarregar um peso que cansava a alma. O choro não é sinônimo de tristeza, mas sim de liberdade, assim como a poesia, que liberta o poeta de
suas próprias amarras, trazendo-o à luz de fora da caverna. Portanto, a poesia é para o poeta e o texto é para o escritor, pura liberdade, pura identidade, pura vida
transposta em palavras.
 
Fonte: adaptado de <http://obviousmag.org/realidades_sonhos/
2017/o-egoismo-por-detras-do-eu-lirico.html>. Acesso em: 10
jan. 2018.
 
Em relação ao acento gráfico, assinale a alternativa correta.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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 a) Os vocábulos “estão” e “reflexão” são acentuados graficamente, porque todos os paroxítonos terminados em “ão” devem receber acento.
 b) Os vocábulos “alguém” e “também” são acentuados graficamente, porque todos os vocábulos oxítonos terminados em “em/ens” devem receber acento.
 c) Os vocábulos “lírico” e “caráter” são acentuados graficamente, porque todos os proparoxítonos devem receber acento.
 d) Os vocábulos “está” e “há” são acentuados graficamente, porque todo monossílabo tônico terminado em “a” deve receber acento.
 e) Os vocábulos “lágrima” e “crítica” são acentuados graficamente, porque todos os paroxítonos terminados em “a” devem receber acento.
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Questão 95: FUNDATEC - Proc (ALERS)/ALERS/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
O grande desafio à mente
 
Fim de ano, de mais um ciclo solar. Tempo de reflexão. Quanto orgulho e quanta insatisfação você está levando desse período vivido? Não responda baseado em suas
conquistas materiais, mas na sua evolução pessoal. Quão melhor você está terminando 2017? Quantas vezes você abriu sua mente e repensou suas crenças? Qual foi a
última vez que você desafiou seu cérebro a sair do trivial e aprender algo novo?
 
“O que diferencia o ser humano do chimpanzé e do golfinho, animais extremamente inteligentes, o que nos torna especiais [neste universo imenso] é nossa capacidade
de adquirir conhecimento. De fazer com que, amanhã, nossa mente seja diferente do que é hoje. De transformar o mundo. O ser humano se preocupa com o futuro,
porque tem o cérebro capaz disso”, afirma Pedro Calabrez, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da Escola Paulista de Medicina da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) e professor.
 
Embora mexa positivamente com a cabeça, desafiar o cérebro gasta energia, e isso vai contra nossa própria natureza. Afinal, a lei do mínimo esforço se aplica a todos os
seres vivos. “Energia é um recurso escasso na natureza. No processo evolutivo, a natureza fez com que as espécies tendam a conservar energia”, diz Calabrez. Superar
essa preguiça, entretanto, traz benefícios inquestionáveis.
 
“Aprender todos os dias preserva o cérebro. Conhecer alguma coisa nova é como dar alimento para o cérebro”, afirma a neuropsicóloga Mariana Assed. Desafiar-nos a
fazer algo diferente do habitual aumenta as “circuitarias” sem uso ou que nem existiam ainda, como ela gosta de definir as conexões cerebrais. Ou seja, aumenta todo o
processamento que está acontecendo no cérebro. Isso prolonga as funções cognitivas ao longo da vida e, portanto, a autonomia, a independência e a capacidade de
tomada de decisão das pessoas, mesmo em idade mais avançada.
 
“Já está comprovado cientificamenteque as pessoas com alta escolaridade e hábitos de leitura tiveram declínio muito mais sadio (e tardio) do que as que nunca foram
estimuladas. Estas costumam sofrer declínio mais precoce”, afirma. E é bom pensar nisso o quanto antes. A expectativa média de vida no Brasil em 1900 era de 33,7
anos, e em 2014 alcançou 75,4 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em consequência, a população com 60 anos ou mais deve triplicar
até 2050 no país e chegar a 29,3% do total em relação a 2016 (quando representavam 10% da população nacional), informa o IBGE.
 
Fonte: Revista Planeta - N° Edição: 537. Texto: Renata Valério de Mesquita 21/03/2018 – Fragmento.
 
Sobre acentuação de certos vocábulos do texto, analise as afirmações abaixo:
I. ‘hábitos’ , ‘cérebro’ e ‘Clínicas’ são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ‘o’ e ‘a’, seguidos ou não de ‘s’.
II. O vocábulo ‘circuitarias’ está utilizado entre aspas porque está incorretamente grafado; a forma correta seria ‘circuítarias’.
III. ‘você’ e ‘é’ recebem acento gráfico em virtude da mesma regra.
Quais estão INCORRETAS? 
 a) Apenas I. 
 b) Apenas II. 
 c) Apenas I e II. 
 d) Apenas II e III. 
 e) I, II e III.
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Questão 96: CEV UECE - Vist (DETRAN CE)/DETRAN CE/2018
Assunto: Acentuação
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
No Ceará, universidade cria 'multa moral' para quem estaciona em local errado 
 
Multa não tem valor legal, apenas educativo. Inspirada em Blumenau, a ideia passou a ser usada fora da UFC. 
 
Diana de Vasconcelos do G1 CE 
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 A Secretaria de Acessibilidade da Universidade Federal do Ceará (UFC) criou uma “multa moral” que vale como um “puxão de orelha” para quem usar, de forma
irregular, vagas destinadas a idosos ou a pessoas com deficiência.
 Inicialmente, a ideia era aplicar as multas dentro da universidade, mas a iniciativa ganhou adeptos que passaram a usálas em toda a capital do estado. “Quando o [o
projeto] lançamos, teve muita adesão”, conta o servidor Davi Cândido da Silva, um dos responsáveis pelo projeto.
 A instituição disponibilizou a multa para impressão no site há pouco mais de um mês. O documento traz frases como “as penalidades são as previstas pelo bom senso”
e “reflita melhor e não cometa esse erro da próxima vez”. Também pede com bom humor que o motorista aceite o “puxão de orelha”. Quem aplica a multa deve indicar
qual dos três motivos gerou a infração: “estacionar em vaga destinada a pessoas com deficiência”, “estacionar em frente à rampa de acesso ou rebaixamento de guia” ou
“estacionar em vaga destinada a idosos”. 
 Atualmente, é comum encontrar a “multa” nos estacionamentos da universidade, principalmente, no departamento de acessibilidade. “A gente sentiu o retorno e já tem
fotos de pessoas utilizando em outros lugares”, conta Silva, explicando que o documento faz a parte dele e evita o constrangimento caso as pessoas decidissem reclamar
pessoalmente com o infrator.
 
Inspirado em Blumenau 
 Segundo o servidor, a campanha na UFC surgiu devido à frequência com que as vagas reservadas eram usadas de forma errada. Silva explica que a ideia da campanha
surgiu em Blumenau (SC), em 2011, com a campanha “Essa vaga não é sua nem por um minuto”. “Para evitar aquela desculpa de 'vou ficar só um minuto' que as
pessoas usam muito”, contou Silva. A cidade obteve bons resultados e a UFC espera conseguir o mesmo dentro e fora da área da universidade.
 No site da Secretaria de Acessibilidade da UFC, além do documento, é possível encontrar uma explicação de como utilizá-lo e sobre leis de trânsito. O órgão pede que,
ao se depararem com uma infração e utilizarem a “multa”, as pessoas fotografem e enviem a foto sem as placas dos veículos para a página especial no facebook.
 A professora universitária Vanda Magalhães é uma das pessoas que aderiram ao uso da “multa” e disse acreditar nos resultados da iniciativa. “Não é punitivo, mas
alerta”, disse ela. “Ando com o papel na bolsa. Aonde eu vou, se eu vejo um carro estacionado em local proibido, eu uso”. A professora, que atua no departamento de
Letras, Libras e Estudos Surdos, fotografa e envia para as redes sociais quando usa o documento. 
Acessível em g1.globo.com/ceara/.../no-ce-universidadecria-multa-moral-para-quem-estaciona-em 6 de junho de 2015. Acesso em 15/11/2017.
 
Assinale a opção em que uma mesma regra ocasiona o acento de todas as palavras listadas.
 a) trânsito — próxima — Cândido — países
 b) deficiência — universitária — frequência — área 
 c) usá-las — Ceará — país — também
 d) têm — só — mês — há 
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Questão 97: IESES - Ass Adm (CRM SC)/CRM SC/2018
Assunto: Acentuação
Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.
 
Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe
notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a
evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
 
Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas pela mesma regra de acentuação que a palavra COLÔNIA:
 a) Omega – olimpiada.
 b) Facil – visivel.
 c) Proprio – magoa.
 d) Reptil – alamo. 
 
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Questão 98: FUNDATEC - Del Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Acentuação
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Os pilares da sustentabilidade: os desafios ambientais do século XXI para a iniciativa privada
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Entre os pilares para o desenvolvimento sustentável – aquele capaz de garantir as necessidades da geração atual sem comprometer a futura – está a preservação e
manutenção do meio ambiente. Nos últimos tempos, tem sido uma das pautas mais discutidas por líderes políticos e empresariais de todo o mundo, principalmente por
conta dos impactos das mudanças climáticas.
 
Mesmo o Brasil, um país rico em recursos naturais, já sente as consequências dos eventos extremos, como a seca que persiste no Nordeste e deixa muitas famílias sem
acesso à água, recurso essencial para a manutenção da vida. Por isso, pensar em formatos mais eficientes de uso é uma atitude urgente e que deve permear as
organizações, os governos e a própria sociedade.
 
Em 2015, o Brasil entrou para o grupo das 197 nações signatárias do Acordo de Paris, que determinou metas para manter o aquecimento global bem abaixo de 2°C até
2030.
 
Ana Carolina Avzaradel Szklo, Gerente Sênior de Projetos e Assessora Técnica do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), acredita
que esses eventos climáticos extremos têm contribuído para que as empresas incorporem a sustentabilidade em suas agendas. As atitudes para reverter esse quadro
preocupante devem ser trabalhadas em conjunto, porque o setor privado apresenta um papel tão importante quanto o governo para a efetivação das ações.
 
Neste contexto, é importante que a sustentabilidade faça parte da organização como um todo, principalmente, da mais alta instância decisória. Investimentos em
inovação para tornar processos mais eficientes podem contribuir com uma série de oportunidades para as organizações.
 
Uma das tendências que estão sendo trabalhadas internacionalmente esobre o que o CEBDS tem promovido debates com o setor privado é a precificação do carbono. A
medida defende a cobrança pela emissão do CO2, o que faz com que as empresas tenham um maior controle sobre os seus processos. Além disso, impulsiona uma
economia mais limpa e que consequentemente pode frear o aquecimento global.
 
Para consolidar uma economia com baixa emissão de carbono, é necessário pensar em toda a cadeia de produção da economia, desde a extração da matéria-prima, o
transporte, a produção e até o descarte. Trabalhando com esses rejeitos, evita-se que os materiais acabem em aterros e lixões – locais em que a decomposição emite
gases responsáveis pelo efeito estufa, como o metano e o gás carbônico. Com a reciclagem, os resíduos viram matéria-prima novamente, o que evita a extração e
colabora para o uso racional de recursos naturais.
 
Com a ideia de eliminar o lixo, a empresa precisa investir bastante para reciclar materiais não convencionais como esponjas de limpeza, cosméticos, tubos de pasta de
dente, lápis e canetas. Por não terem fluxos regulares de reciclagem, fazer o processo com esses rejeitos sai bem mais caro. “Esses materiais são considerados ‘não
recicláveis’, pois o custo para reciclá-los é superior ao valor obtido com a matéria-prima resultante do processo. Percebemos, portanto, que não existe efetivamente nada
que não possa ser reciclado. O que existem são resíduos que valem a pena do ponto de vista financeiro, e outros não, justamente por serem complexos”, explica
Pirrongelli da TerraCycle.
 
O programa de coleta da TerraCycle engaja consumidores e produtores em seu processo. Não são apenas os produtos de difícil reciclabilidade que preocupam
ambientalistas, governos e empresas ao redor do mundo. Mesmo materiais que já têm processos consolidados, como o plástico, acabam em lixões e aterros, onde
demoram anos para se decompor. Relatórios divulgados no início deste ano pela Ellen MacArthur Foundation mostram que cerca de oito bilhões de toneladas de plástico
são descartados nos mares por ano – quantidade equivalente a um caminhão de lixo por minuto. A organização calculou que, se esse ritmo continuar, haverá mais
plástico do que peixe nos oceanos em 2050.
 
Por isso, a maior procura por produtos biodegradáveis sinaliza a crescente preocupação do setor privado em relação ao meio ambiente. Nesse aspecto, a tecnologia é um
aspecto fundamental para a sustentabilidade.
 
Soluções como o plástico hidrossolúvel têm sido cada vez mais procuradas como um meio de evitar o problema do descarte irresponsável. O material é novidade no Brasil
e na América Latina e consiste em um plástico que se dissolve na água em apenas alguns segundos. Há também, nesse mesmo viés, bobinas, saquinhos hidrossolúveis
sob medida, entretelas, entre outros. Essa solução, de acordo com um empresário do setor, traz diversas vantagens ao comprador, como: redução de custos em
transporte e armazenagem, devido à concentração de produto na embalagem hidrossolúvel; diminuição no uso e descarte do plástico convencional, que pode gerar
créditos de carbono e também traz segurança na aplicação e no manuseio de substâncias químicas que podem ser nocivas para o ser humano. As empresas podem
contribuir para um desenvolvimento sustentável valorizando produtos que têm um apelo sustentável, criando uma cultura organizacional voltada para essas questões e
investindo em desenvolvimento de novas alternativas. É importante também que a organização, além de realizar esses processos, valorize que os mesmos sejam
adotados por toda cadeia produtiva, envolvendo desde seus fornecedores até seus clientes.
 
(Fonte: Amcham Brasil, 26 de maio 2017 – http://economia.estadao.com.br/blogs – Texto adaptado)
 
Sobre acentuação gráfica de palavras retiradas do texto, afirma-se que:
 
I. sustentável, climáticas e reciclá-los são acentuados em virtude da mesma regra.
II. A regra que determina o acento gráfico em país e contribuído é diferente da que justifica o acento gráfico em resíduos e início.
III. O vocábulo viés é acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em e – acrescido de s.
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas I e II.
 e) Apenas II e III.
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Questão 99: FCC - Tec Leg (ALESE)/ALESE/Taquigrafia/2018
Assunto: Acentuação
Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.
 
PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA
CASA CIVIL
SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
 
PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.
 
Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito
da Presidência da República, e dá outras providências.
 
 O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e VIII, da
Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto nº 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:
 
Art.1º Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.
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[...]
 
Art. 4º O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias,
veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados
no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira,
mediante os seguintes critérios:
 
I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;
II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.
 
[...]
 
Art. 6º O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de
cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte
documentação em formato pdf único [...]
 
(Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)
 
Todas as palavras estão acentuadas corretamente em:
 a) âmbito, mantê-lo-ía.
 b) dá, lêem, benção.
 c) européia, fôrma, ítem.
 d) providências, previdência, mídia.
 e) veículo, intuíto, enjôos.
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Questão 100: CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018
Assunto: Acentuação
A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar correta quanto às normas em vigor está destacada na seguinte frase:
 a) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um personagem inesquecível.
 b) Os telespectadores veem as novelas como um espelho da realidade.
 c) Alguns novelistas gostam de superpor temas sociais com temas políticos.
 d) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator rele sua fala várias vezes.
 e) Alguns atores de novela constroem seus personagens fazendo pesquisa.
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Questão 101: NC-UFPR - Aux (CM Quitandinha)/CM Quitandinha/Administrativo/2018
Assunto: Acentuação
Considere o seguinte texto:
 
Assim como no Facebook, Twitter ou mesmo nos resultados do Google, o conteudo que nos chega atraves de muitos sites esta adaptado as nossas preferencias. E
verdade que os filtros são necessarios diante de uma quantidade de informação inabarcavel por si so, e por isso abraçamos tudo o que essas plataformas põem a nossa
disposição para facilitar a nossa vida.
 
Quantas palavras nesse trecho DEVERIAMestar acentuadas, mas não estão?
 a) 5.
 b) 7.
 c) 9.
 d) 10.
 e) 11.
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Questão 102: ESAF - ADA (SRFB)/SRFB/2018
Assunto: Acentuação
Nos últimos anos, muitas empresas se voltaram para a responsabilidade ambiental. É verdade que muitas vezes isso ocorre apenas pela pressão do momento e por pura
necessidade de marketing. Porém, isso demonstra uma mudança de comportamento geral. Há algumas décadas, nem passaria pela pauta dessas mesmas empresas
qualquer mínima reorganização para diminuir o consumo da demanda de energia, por exemplo.
A transformação real começa em cada habitante e depois é refletida para as indústrias e os governos. O processo é lento, pois existe uma engenhosa relação econômica
entre produção, consumo e governança, que é totalmente desfavorável ao crescimento sustentável. Em geral, a maioria das pessoas ainda pensa em consumir mais,
passando para a indústria a mensagem de que ela deve produzir mais. Agora, na outra ponta, simplesmente significa que o governo vai arrecadar mais. Esse ciclo vicioso
é um dos principais entraves para maiores mudanças no cenário nacional e global.
<http://meioambiente.culturamix.com/desenvolvimento-
sustentavel/sustentabilidade-nobrasil>. Acesso em 30 de julho de 2018 (com adaptações).
 
Os dois trechos do texto em que há palavras que foram acentuadas devido à mesma regra de acentuação ortográfica são:
 a) “últimos anos” e “algumas décadas”.
 b) “algumas décadas” e “refletida para as indústrias”.
 c) “refletida para as indústrias” e “relação econômica".
 d) “relação econômica” e “totalmente desfavorável”
 e) “totalmente desfavorável” e “no cenário nacional”.
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Questão 103: Marinha - Praça RM2 (Marinha)/Marinha/Nível Médio/2018
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Assunto: Acentuação
Assinale a opção em que todas as palavras têm a mesma regra de acentuação de vênus e beribéri.
 a) Pontapé, tênis, vírus.
 b) Cáqui, lápis, ônus.
 c) Bônus, tórax, você.
 d) Também, tórax, pontapé.
 e) Íris, você, álbum.
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Questão 104: IADES - Ass Adm (CAU RO)/CAU RO/2018
Assunto: Acentuação
Texto para responder a questão.
 
 
Disponível em: <https://www.pikdo.me/media/>. Acesso em: 7 set. 2018, com adaptações.
 
Assinale a alternativa que corresponde a palavras acentuadas de acordo com a mesma regra.
 a) “Resiliência” e “potência”.
 b) “Solução” e “você”.
 c) “Lição” e “resiliência”.
 d) “Único” e “revisão”.
 e) “Você” e “já”.
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Questão 105: IADES - Tec (SES DF)/SES DF/Laboratório/Hematologia e Hematoterapia/2018
Assunto: Acentuação
Oito atitudes que ajudam a preservar sua saúde mental
Encontrar o equilíbrio entre o corpo e a mente nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos e precisa encarar todos os
desafios do dia a dia no trânsito, no trabalho e muitas vezes no próprio lar. [...] Confira as dicas a seguir.
1) Viva em um ambiente estável - A casa precisa ser um refúgio, um lugar onde se deve encontrar tranquilidade e paz. Por isso, viver em um lar estável é o primeiro
passo para garantir equilíbrio emocional.
2) Cuidado com a alimentação - A escolha correta dos alimentos não melhora apenas a saúde física, como também a mental. Uma dieta desequilibrada, com pouco ou
nenhum valor nutricional, pode prejudicar também o emocional de uma pessoa.
3) Pratique atividade física - Já foi cientificamente comprovado o poder do exercício para o equilíbrio emocional. [...]
4) Priorize o sono - Muito se fala sobre a importância de uma noite bem-dormida. O sono é fundamental não apenas para garantir disposição no dia seguinte, mas
também para assegurar uma mente saudável. O ideal é dormir regularmente de sete a nove horas por dia.
5) Medite e relaxe - O poder da meditação também já foi comprovado por meio de pesquisas científicas, e não é necessário mergulhar fundo nesse universo; 20 minutos
por dia, por exemplo, podem ajudar a equilibrar o estado emocional.
6) Abandone o cigarro - Além dos danos físicos, o cigarro também pode enfraquecer a saúde mental de quem fuma. Pessoas tabagistas podem apresentar oscilações de
humor e mais ansiedade, por exemplo. Vale lembrar que todo vício torna qualquer um prisioneiro, e liberdade é fundamental para a preservação da saúde mental.
7) Cuide da sua saúde física - O corpo e a mente estão 100% conectados e dificilmente uma pessoa com problemas físicos consegue manter a saúde mental em bom
estado. Infecções, dores de cabeça ou hipertensão infelizmente afetam a capacidade de lidar com o estresse [...].
8) Ajude o próximo - Quer sentir-se bem? Ajude quem mais precisa! [...] Sentir-se útil para outra pessoa, sem esperar nada em troca, pode trazer benefícios incontáveis
para a mente.
BARBOSA, Daniela. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/estilode- vida/8-atitudes-que-ajudam-a-preservar-sua-saude-mental/>. Acesso em: 20 abr. 2018 (fragmento), com adaptações.
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Com relação à acentuação gráfica de vocábulos do texto, assinale a alternativa que apresenta uma palavra oxítona, uma paroxítona e uma proparoxítona, nessa ordem.
 a) “também”; “estável”; “científicas”.
 b) “alimentação”; “física”; “necessário”.
 c) “não”; “saúde”; “exercício”.
 d) “já”; “vício”; “refúgio”.
 e) “estão”; “hipertensão”; “próximo”.
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Questão 106: Instituto AOCP - Ass Sau (SES PE)/SES PE/Assistente Técnico de Administração/Diarista/2018
Assunto: Acentuação
PERGUNTAM SE A GENTE SE CASOU OU SE A GENTE TEM EMPREGO, MAS NINGUÉM QUER
SABER SE A GENTE É FELIZ
 
MARCEL CAMARGO
 
Quanto mais a gente vive, mais percebe que a grande maioria das pessoas não está “nem aí”, não se importa, não quer saber, tampouco se interessa pela vida do outro.
As pessoas correm demais, trabalham demais e se preocupam excessivamente consigo mesmas, a fim de que lhes sobre tempo para sair de sua confortável redoma,
onde o eu – e só ele – existe.
 
E, assim, atravessamos bons dias apressados, boas tardes frios e boas noites desinteressados. Discursa-se sobre a necessidade de haver mais sentimento entre as
pessoas; postam-se mensagens e textos virtuais que transmitem amor e solidariedade; leem-se livros de autoajuda; veem-se filmes motivadores. No entanto, na prática,
no dia-a-dia, os eus continuam olhando para si mesmos, tão somente para si mesmos, atropelando quem ousar pensar diferente.
 
O pouco tempo disponível que sobra é lotado de compromissos egoístas, como exames de rotina, malhação na academia ou nos parques arborizados, encontro com
colegas de quem pouco se sabe, para embriagar-se e assim tentar se esquecer do que se deixa para trás. Não queremos sofrer, temos horror ao sofrimento, por isso nos
afundamos em dívidas, em pílulas da felicidade, em sessões de terapia...
 
A maioria das pessoas está preocupada com os próprios problemas, com o quanto poderão consumir naquele mês, ou se o peso do corpo continua o mesmo. Quando
conversam umas com as outras, mal estão prestando atenção nas respostas às perguntas superficiais que fazem, porque não se interessam, pouco se importam – trata-
se apenas de curiosidade mesmo, ou nem isso. No máximo, repassarão algo que ouviram, através do “diz que diz”, muitas vezes de maneira puramente maldosa.
 
Isso, no entanto, não significa que não existe quem seja verdadeiro e confiável, masserve para que possamos nos abrir a quem de fato se interessa pelo que sentimos.
Sempre haverá alguém que torce por nós verdadeiramente, com afetividade sincera. Saber quem são essas poucas pessoas nos dará a certeza de que temos com quem
contar, se precisarmos. Nós, obviamente, teremos também que nos abrir, saindo de nosso mundinho, para que partilhemos verdades com quem chega de coração
aberto. Somente assim a gente vive sem pesos demais atravancando nossa busca pela felicidade.
 
Retirado e adaptado de: <http://obviousmag.org/pensando_nessa_gente_da_
vida/2018/perguntam-se-a-gente-se-casou-ou-se-tem emprego-mas-ninguem-
quersaber- se-a-gente-e-feliz.html#ixzz5MN60KeQ8>. Acesso em 26 jul. 2018.
 
De acordo com a ortografia e a acentuação das palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
 a) A palavra “confiável” leva acento porque é proparoxítona terminada em “l”.
 b) As palavras “mal” e “mau” não possuem acentuação gráfica e não possuem diferenciação de significados.
 c) “Dívidas” é acentuada porque é um palavra paroxítona.
 d) “Aí” e “mês” são palavras que possuem acentuação opcional.
 e) “Alguém” leva acento por ser uma palavra oxítona terminada em “em”.
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Questão 107: CONSESP - Aux SAL (CM Castelo)/CM Castelo/2018
Assunto: Acentuação
Assinale a alternativa em que todas as palavras são oxítonas.
 a) Banco – Exceção.
 b) Próximo – País.
 c) Matriz – Urubu.
 d) Tatu – Livro.
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Questão 108: CONSESP - Aux SAL (CM Castelo)/CM Castelo/2018
Assunto: Acentuação
Em qual palavra há erro de acentuação gráfica de acordo com a Nova Ortografia.
 a) Círculo.
 b) Idéia.
 c) Parônimo.
 d) Dó.
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Questão 109: VUNESP - Sarg (PM SP)/PM SP/CFS - Curso de Formação de Sargentos/2018
Assunto: Acentuação
Carteira de motorista terá formato de cartão de crédito e recursos antifraude
 
A CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai mudar de formato e de material em 2019. No lugar do papel-moeda entra o plástico, com mais recursos antifraude. O
processo de obtenção deve ser simplificado.
 
Na proposta que está sendo estudada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), os motoristas terão que fazer exames médicos a cada cinco anos, sem que
seja necessário pagar taxa, apresentar documentação e tirar outra foto no Detran, para receber outra CNH, como
acontece hoje. Após o condutor completar 55 anos, a periodicidade dos exames cai para dois anos e meio. A partir dos 70 anos, passam a ser feitos anualmente.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 57/101
 
A nova regra só será possível com a adoção de tecnologias de segurança. Conforme a Resolução 718 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a nova carteira terá o
formato de um cartão de crédito e reunirá dados cadastrais do motorista tanto na parte impressa quanto na memória digital. A ideia é que as informações possam ser
lidas por smartphones dotados de aplicativos desenvolvidos para agentes de trânsito.
 
Sérgio Yoshioka, mestre em engenharia da computação, afirma que unir dados biométricos e cadastrais que possam ser lidos digitalmente praticamente elimina as
possibilidades de fraude.
 
O especialista diz que seria importante utilizar tecnologia de leitura facial, a mesma já disponível em alguns celulares. Com isso, não haveria a necessidade de apresentar
o documento em uma blitz, por exemplo.
 
O Departamento Nacional de Trânsito diz que “as empresas que produzirão as carteiras serão previamente credenciadas e posteriormente habilitadas pelos Detrans,
seguindo o mesmo modelo de negócio atual”. Esse processo ainda não teve início.
 
O cronograma publicado pelo Contran prevê que as novas carteiras sejam emitidas a partir de janeiro, mas são esperados atrasos.
 
(Eduardo Sodré. Folha de S.Paulo, 25.08.2018. Adaptado)
 
 
Com o Novo Acordo Ortográfico, não mais se emprega o acento agudo em palavras como “heroico” e “jiboia”. Outra palavra que deixou de ser acentuada em
conformidade com essa mesma regra está destacada em:
 a) O processo de obtenção deve ser simplificado.
 b) Na proposta que está sendo estudada pelo Denatran.
 c) A ideia é que as informações possam ser lidas por smartphones dotados de aplicativos...
 d) O especialista diz que seria importante utilizar tecnologia de leitura facial...
 
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Questão 110: VUNESP - Of Adm (SEDUC SP)/SEDUC SP/2019
Assunto: Acentuação
A legião on-line
Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal
experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora
programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa
os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador
já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais
vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos
leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo
obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção
diagnosticada por Levrero.
Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
 
Na frase “… a obra póstuma e incrivelmente contemporânea…”, os termos destacados recebem acentuação gráfica em conformidade com as mesmas regras
observadas para acentuação, respectivamente, dos seguintes termos:
 a) legião; proféticos.
 b) angústia; alguém.
 c) tecnológicas; experiência.
 d) também; paciência.
 e) páginas; está.
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Questão 111: QUADRIX - Of Adm (FDSBC)/FDSBC/2019
Assunto: Acentuação
Senado argentino aprova orçamento de 2019 com medidas de austeridade exigidas pelo FMI
 
Orçamento aprovado prevê corte de gastos de cerca de US$ 10 bilhões para tentar reequilibrar as contas públicas.
 
 
O Senado da Argentina aprovou o orçamento para 2019 com uma série de cortes de gastos e medidas de austeridade exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)
para assegurar a liberação de empréstimos no valor de US$ 56 bilhões.
 
A votação terminou com 45 votos a favor, 24 contra e uma abstenção, e terminou na madrugada depois de mais de 12 horas de debate.
 
A aprovação representa uma vitória para o governo do presidente Mauricio Macri, que visa a reeleição em 2019, e negociou a ampliação do socorro financeiro do FMI, se
comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário.
 
O orçamento que vai valerem 2019 inclui cortes de gastos de cerca de 400 bilhões de pesos (cerca de US$ 10 bilhões) em relação ao ano anterior para reduzir o déficit
fiscal primário a zero. Esse índice foi de 3,9% do PIB em 2017 e é projetado em 2,7% em 2018.
 
Essa meta de equilíbrio fiscal primário seria alcançada com uma redução nas despesas equivalente a 1,5% do PIB e um aumento na receita de cerca de 1,2% do PIB.
Com os cortes, haverá redução de verbas para gastos [com] saúde, educação, pesquisa, transportes, obras públicas e cultura, entre outros.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 58/101
 
[...]
 
"Embora o FMI e as autoridades confiem no início de uma reativação gradual a partir do segundo trimestre de 2019, no melhor dos casos haverá sinais de uma
recuperação significativa na atividade e no emprego no segundo semestre. Mas, no curto prazo, o programa fiscal tem um efeito inegável de contração sobre a demanda
agregada, a atividade econômica e o emprego", disse à agência AFP o economista Héctor Rubini, da Universidade do Salvador, em Buenos Aires.
 
[...]
 
Entenda a crise
 
A crise monetária que atinge o país acelerou o aumento dos preços e, desde janeiro, o peso registrou desvalorização de 50% em relação ao dólar, estimulando a inflação.
 
O país conseguiu um empréstimo de US$ 50 bilhões do FMI em junho, dos quais já recebeu US$ 15 bilhões, mas Buenos Aires precisou voltar ao organismo para obter
apoio adicional com desembolsos mais rápido, se comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário de uma previsão de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.
 
No final de outubro, a direção do FMI aprovou um pacote total de US$ 56,3 bilhões para a Argentina com o objetivo de ajudar a estabilizar a economia do país.
 
(Adaptado de g1.globo.com)
 
 
A palavra “austeridade”, que aparece no título do texto, é um substantivo ligado ao adjetivo “austero”. Esta palavra trissílaba, por sua vez, tem uma tonicidade que a leva
a:
 a) receber acento gráfico, obrigatoriamente, na penúltima sílaba, embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.
 b) receber acento gráfico, obrigatoriamente, na antepenúltima sílaba (a tônica), embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.
 c) receber acento gráfico, facultativamente, na penúltima sílaba (a tônica) – embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.
 d) não receber acento gráfico, por se tratar de paroxítona terminada em “o”.
 e) não receber acento gráfico, por se tratar de proparoxítona.
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Questão 112: Instituto AOCP - Sold (PM ES)/PM ES/Combatente/2018
Assunto: Artigo
Nasce o primeiro antídoto contra a falta de memória
Técnica americana, que consiste na implantação de eletrodos no cérebro de pacientes, consegue
recuperar até 15% da capacidade de lembrar
 
Por Natalia Cuminale
 
“Usas um vestido / Que é uma lembrança / Para o meu coração. / Usou-o outrora / Alguém que me ficou / Lembrada sem vista. / Tudo na vida / Se
faz por recordações. / Ama-se por memória.”
 
O poema de Álvaro de Campos, um dos heterônimos mais conhecidos do escritor português Fernando Pessoa (1888-1935), remete ao conceito universal de que a
memória é o que nós somos. Sem que tenhamos a possibilidade de recordar, a existência se esvazia por completo. A vida se sustenta com base nas ideias do presente,
nas referências do passado e na forma como processamos e armazenamos as nossas experiências. Por isso, ninguém quer perder a memória, todos querem melhorá-la.
Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que forma e preserva as lembranças, um feito inédito na medicina. Eletrodos
implantados em uma área específica do cérebro recuperaram 15% da memória de pacientes. A taxa equivale ao que se perde em dois anos e meio com a degeneração
provocada pela doença de Alzheimer. Ou ao que se esvai naturalmente em dezoito anos de vida de uma pessoa saudável. Traduzindo: quem tem 56 anos hoje pode, em
tese, voltar a ter a mesma memória que tinha aos 38 anos. Disse à VEJA Youssef Ezzyat, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, autor principal da técnica: “O método
abre um caminho de possibilidades para auxiliar as pessoas com problemas de memória”. Publicado na revista Nature Communications, o trabalho tem sido considerado
por especialistas do mundo todo como um dos feitos mais promissores ocorridos na neurologia nas últimas décadas, desde a disseminação dos aparelhos de ressonância
magnética que revelam o cérebro em atividade.
 
Adaptado de: <https://veja.abril.com.br/saude/nasce-o-primeiro-
antidoto-contra-a-falta-de-memoria/>. Acesso em 22 jun. 2018.
 
Considerando as classes gramaticais em uso, assinale a alternativa INCORRETA em relação ao que se afirma.
 a) Em “Usas um vestido [...]”, embora “um” seja classificado como um artigo indefinido, a oração “[…] que é uma lembrança para o meu coração […]” especifica o
vestido ao qual ele se refere.
 b) Em “O meu coração [...]”, o artigo definido em destaque, aliado ao pronome possessivo “meu”, serve para determinar, especificar o coração do eu lírico.
 c) Em “[…] tudo na vida […]”, o elemento em destaque é artigo definido, mas tem função generalizadora e, portanto, é utilizado para se referir apenas à vida do eu
lírico.
 d) Em “[…] Se faz por recordações. / Ama-se por memória. [...]”, a ausência de artigo, seja definido ou indefinido, antes de “recordações e memória”, serve para dar
maior abrangência a esses elementos.
 e) Em “[…] Usou-o outrora [...]”, o termo em destaque é um pronome que retoma “o vestido”, com função de especificar e retomar o vestido ao qual o eu lírico se
refere.
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Questão 113: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Substantivo
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios, que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O consenso é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos, além de
diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se expressa em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro ou mais. Elas
também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 59/101
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir ..................... Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma
quadra é arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o
biólogo João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
arborização em uma cidade. Não háacordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos logradouros. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida de que os locais onde há
pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
 
 
Na frase Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná, a palavra sublinhada pode ser classificada como substantivo
 a) coletivo.
 b) comum.
 c) abstrato.
 d) próprio.
 e) concreto.
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Questão 114: FUNDATEC - ACE (Soledade RS)/Pref Soledade (RS)/2016
Assunto: Substantivo
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Engenhoca de pneu é a nova aposta para conter zika
 
Por Pâmela Carbonari
 
 
Diante da crescente epidemia de zika, a melhor forma de combate é a prevenção. Eliminar os focos de água parada é a principal recomendação dos agentes públicos
contra o Aedes aegypt, transmissor de zika, febre amarela, dengue e chikungunya. Mas um novo método se aproveita da facilidade de encontrar pneus nos lixos de todo
o mundo e do potencial de proliferação dos mosquitos dentro deles justamente para barrar a reprodução dos insetos.
 
Batizada de Ovillanta, a engenhoca é bastante simples: metade de um pneu velho com uma válvula de escape no meio. O pneu é preenchido por água e uma solução
leitosa com o cheiro dos próprios mosquitos para atrair as fêmeas. Esse feromônio, criado pela Universidade Laurentia, no Canadá, funciona como um chamariz para os
insetos depositarem seus ovos sobre tiras de papel ou madeira que flutuam no interior do pneu.
 
As tiras são retiradas duas vezes por semana e os ovos, destruídos com álcool ou fogo. Depois disso, a solução chama-mosquito é filtrada através da válvula do fundo do
pneu e volta a ser utilizada – com o passar do tempo, o feromônio fica mais forte e atrai ainda mais fêmeas a largarem seus ovos na armadilha – em vez de botá-los em
outros lugares, onde as larvas vingariam.
 
Os testes foram feitos por 10 meses em sete bairros da cidade guatemalteca de Sayaxché, onde os pesquisadores do México e do Canadá coletaram e destruíram mais de
18 mil ovos de mosquito com 84 Ovillantas. Eles observaram que depois da colocação das armadilhas não foram registrados novos casos de dengue na região.
 
Apesar da gambiarra não parecer a solução mais tecnológica para acabar com o Aedes, é uma alternativa acessível e segura para lugares que não têm muitos recursos
para conter as doenças epidêmicas transmitidas por ele. O uso de Ovillantas é 20% mais barato que se comparado aos pesticidas e ainda conta com a vantagem de não
prejudicar outros predadores que convivem com o mosquito.
 
Fonte: http://super.abril.com.br/ideias/engenhoca-de-pneu-e-a-nova-aposta-para-conter-zika – Adaptação
 
Qual das palavras abaixo é um substantivo feminino?
 a) combate (linha 01).
 b) epidemia (linha 01).
 c) agentes (linha 02).
 d) método (linha 03).
 e) insetos (linha 04).
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Questão 115: FUNDATEC - Ag Man (CM Sarandi)/CM Sarandi/Servente/2017
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 60/101
Assunto: Substantivo
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Segurança começa em casa
 
Intoxicação, quedas, queimaduras. Esses são alguns dos acidentes que podem acontecer dentro da nossa casa – que perigo, não é? Pois saiba que há formas de preveni-
los: basta fazer adaptações simples na nossa sala, quarto, cozinha e banheiro para evitar que crianças pequenas tenham acesso a produtos de limpeza, por exemplo, ou
que idosos escorreguem e caiam.
 
Um projeto chamado Casa Mais Segura, liderado pela Associação Médica Brasileira com apoio do Governo do Estado de São Paulo, preparou uma exposição para falar
sobre o tema. Em uma estrutura que simula uma casa de seis cômodos, foram colocados móveis e ambientes semelhantes aos que temos em casa. Em cada um deles, o
visitante encontra observações sobre como deixá-los mais seguros.
 
Vejamos alguns exemplos de cuidados na cozinha: No fogão, sempre deixar o cabo das panelas virados para o lado de dentro; Na pia, não deixar eletrodomésticos de uso
esporádico ligados na tomada; guardar facas com o corte virado para baixo; armazenar o lixo em recipientes com tampa, etc. E então, vamos começar a cuidar da
segurança no lugar mais importante, que é o nossa casa?!
 
http://chc.org.br/seguranca-comeca-em-casa/ – texto adaptado
 
A palavra Segurança (título) é classificada como um:
 a) Verbo.
 b) Substantivo.
 c) Adjetivo.
 d) Pronome.
 e) Advérbio.
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Questão 116: FUNDATEC - Ag Man (CM Sarandi)/CM Sarandi/Servente/2017
Assunto: Substantivo
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
Segurança começa em casa
 
Intoxicação, quedas, queimaduras. Esses são alguns dos acidentes que podem acontecer dentro da nossa casa – que perigo, não é? Pois saiba que há formas de preveni-
los: basta fazer adaptações simples na nossa sala, quarto, cozinha e banheiro para evitar que crianças pequenas tenham acesso a produtos de limpeza, por exemplo, ou
que idosos escorreguem e caiam.
 
Um projeto chamado Casa Mais Segura, liderado pela Associação Médica Brasileira com apoio do Governo do Estado de São Paulo, preparou uma exposição para falar
sobre o tema. Em uma estrutura que simula uma casa de seis cômodos, foram colocados móveis e ambientes semelhantes aos que temos em casa. Em cada um deles, o
visitante encontra observações sobre como deixá-los mais seguros.
 
Vejamos alguns exemplos de cuidados na cozinha: No fogão, sempre deixar o cabo das panelas virados para o lado de dentro; Na pia, não deixar eletrodomésticos de uso
esporádico ligados na tomada; guardar facas com o corte virado para baixo; armazenar o lixo em recipientes com tampa, etc. E então, vamos começar a cuidar da
segurança no lugar mais importante, que é o nossa casa?!
 
http://chc.org.br/seguranca-comeca-em-casa/ – texto adaptado
 
Qual das palavras abaixo é um substantivo masculino?
 a) casa (linha 01).
 b) sala (linha 02).
 c) quarto (linha 02).
 d) cozinha (linha 02).
 e) crianças (linha 02).
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Questão 117: PR4 (UFRJ) - Adm (UFRJ)/UFRJ/Edifícios/Geral/2018
Assunto: Substantivo
TEXTO
 
 
O texto adiante é um fragmento da cobertura jornalística, feita na Feira Literária Internacional de Parati (FLIP), da mesa que reuniu as escritoras Conceição Evaristo e
Ana Maria Gonçalves, na 15ª edição do evento, realizada em 2017. Leia-o e responda à questão proposta a seguir.
 
“A escrevivência de Conceição Evaristo e a visibilidade negra na literatura
 
Atravessada por falas de afeto e resistência, Ana Maria perguntou a Conceição como amar em tempos tão difíceis, especialmente para os negros. ‘Tem um projeto
histórico de nos apartarmos uns dos outros. […] Os laços afetivos nos permitem sobreviver nessa sociedade. Amamos e nos damos, nos damos e amamos.’
 
Em dado momento, pontuou a dificuldade das mulheres negras de publicar livros. ‘Nunca nos dão a competência da arte literária. Há um imaginário de que dançamos,
cozinhamos, cuidamos bem de uma casa. Somos, sim, capazes de lavar,de passar, mas também de dar aula, de exercer a medicina, de sermos políticas, de sermos
professoras, de sermos escritoras’, ressaltou ela, que inclusive trabalhou como educadora no bairro do Caju (RJ), na década de 1970.
 
Termo criado por Conceição, escrevivências define a escrita marcada por suas experiências como mulher negra. E acrescentou: ‘Quero escrever um texto que se
aproxime o máximo possível de uma linguagem oralizada, aproximá-lo da língua viva do cotidiano’.”
 
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/11886795/imprimir 61/101
Tendo como referência os padrões da norma culta e da gramática da língua portuguesa, pode-se afirmar que, quanto à sua classe gramatical, o interessante neologismo
criado por Conceição Evaristo, escrevivência, é um:
 a) adjetivo neutro.
 b) advérbio masculino.
 c) advérbio feminino.
 d) substantivo neutro.
 e) substantivo feminino.
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Questão 118: PR4 (UFRJ) - Ass (UFRJ)/UFRJ/Alunos/Geral/2018
Assunto: Substantivo
DISCRETA PRIMAVERA
 
Fernanda Torres
 
As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas.
Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o
desmatamento e a destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção
dos micos-leões e falho com os ursos-polares.
 
E, em meio ao acúmulo de urgências, ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser.
 
Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela.
 
Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor
humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX.
 
Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas.
Casou-se com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter
participado da mal-sucedida Revolta da Beja.
 
Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso
mesquinha, pequena ou indiferente.
 
Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou
de forma profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos.
 
Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas,
desencavaram sua preciosa história.
 
Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que
usa: promover.
 
Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal.
 
O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu
uma perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um
confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo preenchido pela publicação de seu diário de bordo.
 
Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs
o seu mundo aos demais.
 
A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar.
 
Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/
 
“O século XXI promove revoluções movidas a likes”. A palavra em destaque é um:
 a) numeral.
 b) coletivo.
 c) pronome.
 d) adjetivo.
 e) substantivo.
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Questão 119: IESES - Ass Adm (CRM SC)/CRM SC/2018
Assunto: Substantivo
Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.
 
Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente rural, com a ojeriza que lhe
notaram os nossos historiadores pela vida das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a
evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por séculos “voou com as suas próprias asas”.
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
 
A palavra CONTROLE que aparece no trecho: ”sem nenhum controle normativo” é classificada, segundo as classes de palavras, como:
 a) Preposição.
 b) Advérbio.
 c) Substantivo.
 d) Adjetivo. 
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Questão 120: FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2018
Assunto: Substantivo
“Se no Brasil a ética chegou a esse ponto, imagine a etiqueta, que é a pequena ética”. A autora da frase, Danuza Leão, se refere à forma (etiqueta.) que perdeu o valor
diminutivo e passou a designar uma outra realidade.
A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado conservou o valor diminutivo é:
 a) Ao ser perguntado sobre em que dia da semana estava, teve que consultar a folhinha na parede da sala;
 b) Saía sempre às sextas para tomar uma cervejinha com os amigos;
 c) A propaganda aconselhava o uso de camisinha;
 d) Alguns espectadores visitam os atores no camarim;
 e) Após a chuva, havia gotículas de água no vidro dos carros.
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Questão 121: VUNESP - Ag Tel Pol (PC SP)/PC SP/2018
Assunto: Substantivo
O exorcismo
 
Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na
cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
 
Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro
bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
 
– Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse. E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.
 
(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)
 
*Proferiu palavras ofensivas à divindade.
 
A criação da palavra “fumaçarada” associa fumaçada e fumarada, formadas a partir de fumaça. É correto afirmar que a palavra criada produz efeito estilístico compatível
com a ideia de
 a) comparativo, grande quantidade.
 b) diminutivo, pequena intensidade.
 c) diminutivo, pouca qualidade.
 d) aumentativo, grande quantidade.
 e) aumentativo, média intensidade.
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Questão 122: AOCP - Art Educ (FUNPAPA)/FUNPAPA/Instrutor de Artes,Ofícios/2018
Assunto: Substantivo
CELULARES CAUSAM CÂNCER? UMA
ANÁLISE SOBRE COMO A MÍDIA TRATA
QUESTÕES DE RISCO À SAÚDE
30/03/2015 - 09H03 - POR CARLOS ORSI
Neste mês, um colunista de informática do New York Times, Nick Bilton, escreveu um artigo sobre computadores “vestíveis” – equipamentos de informática integrados ao
vestuário, como o Google Glass ou o Apple Watch – sugerindo que o uso desses acessórios, principalmente quando ligados a redes sem fio ou de telefonia celular,
poderia representar um risco de câncer comparável ao trazido pela fumaça de cigarro.
A tese de Bilton era de que, como existem pesquisas indicando que o uso de celular junto ao ouvido pode causar câncer de cérebro, seria lógico supor que usar o mesmo
tipo de tecnologia junto a outras partes do corpo, como os olhos ou a pele, também não seria seguro. Três dias depois de publicar a coluna, no entanto, o jornal se viu
constrangido a fazer uma retratação registrando o seguinte:
“Nenhum estudo epidemiológico ou de laboratório jamais encontrou evidência confiável de tais riscos [ligando celulares a câncer], e não há nenhuma teoria amplamente
aceita de como eles poderiam surgir. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ‘até o momento, não se estabeleceu nenhum efeito de saúde adverso
associado ao uso de telefones móveis’ [...]”.
Essa nota de retificação [...] gera uma questão espinhosa: como o jornalista do Times pôde se enganar tanto? A resposta é instrutiva e nos ensina algo sobre como a
mídia em geral tende a tratar questões de risco à saúde.
A primeira coisa a notar é que, em princípio, não faz sequer sentido imaginar que celulares possam causar câncer: as ondas eletromagnéticas que usam para transmitir e
receber sinal não têm energia suficiente para penetrar no núcleo das células e alterar seu DNA: de fato, os raios do Sol são mais potentes (e perigosos). Mas, até aí,
seguro morreu de velho, e diversos grupos de pesquisadores se dedicaram a estudar o assunto.
 
A nota de retificação fala que “não há evidência convincente”. A palavra-chave aí é “ convincente”. Como explica o oncologista americano David Gorski [...], existe,
fundamentalmente, um só grupo de cientistas que afirma ter encontrado repetidas provas estatísticas de uma ligação entre os equipamentos e a doença. [...]
A comunidade científica, em geral, e os órgãos responsáveis pela saúde pública, em particular, tendem a se guiar, corretamente, pela evidência preponderante – no caso,
de que não há perigo – e não por resultados isolados. Mas o jornalismo costuma dar mais atenção aos sinais de alerta, e a desconfiar das comunicações tranquilizadoras,
principalmente quando essas últimas parecem servir a interesses econômicos (no caso, dos fabricantes de celular).
 
Trata-se de uma atitude que costuma ser interpretada, no meio, como sinal de “saudável senso crítico”. Mas a verdade é que, sem analisar os detalhes técnicos e
evitando dar o devido peso ao mérito próprio de cada afirmação, desconfiar de tudo é uma atitude tão ingênua quanto acreditar em tudo. [...]
Para finalizar, uma notícia que não vi ninguém dando com destaque aqui no Brasil: um estudo realizado na Nova Zelândia, divulgado em fevereiro, encontrou uma relação
entre o uso de celular e a redução no número de casos de câncer de cérebro no país! [...] Isso quer dizer que a radiação do celular evita câncer? Mata as células
malignas? Muito provavelmente, não. Existe, afinal, uma coisa chamada coincidência – e é por isso que estudos isolados têm de ser olhados com alguma reserva, quer
tenham conclusões boas ou más.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/blogs/olhar-cetico/noticia/
02/08/2019 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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2015/03/celulares-causam-cancer-uma-analise-sobre-como-midia- trata-questoes-de-risco-saude.html.
 
Assinale a alternativa correta quanto ao plural da palavra em destaque em “A palavra-chave aí é ‘convincente’.”. 
 a) O plural é “palavras-chave”, pois, nos casos compostos por dois substantivos em que o segundo limita a significação do primeiro, apenas este varia. 
 b) O plural é “palavras-chaves”, pois, nos casos compostos por dois substantivos, ambos variam. 
 c) O plural é idêntico ao singular, pois se trata de uma frase substantiva. 
 d) O plural é “palavras-chaves”, pois, nos casos compostos por dois substantivos femininos, apenas o segundo varia. 
 e) O plural é “palavras-chaves”, pois, nos casos compostos por um substantivo e um adjetivo, ambos variam.
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Questão 123: Marinha - Praça RM2 (Marinha)/Marinha/Nível Médio/2018
Assunto: Substantivo
Assinale a opção que apresenta um substantivo sobrecomum.
 a) Rouxinol.
 b) Estudante.
 c) Compatriota.
 d) Verdugo.
 e) Sardinha.
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Questão 124: Marinha - Praça RM2 (Marinha)/Marinha/Nível Médio/2018
Assunto: Substantivo
Com relação ao plural dos substantivos compostos, em qual opção a frase está de acordo com a norma-padrão?
 a) Preciso de dois guardas-chuvas.
 b) Esses abaixes-assinados não chegaram à prefeitura.
 c) Duas couves-flores são suficientes para o jantar.
 d) Os vices-reis não compareceram à reunião.
 e) Comi pé de moleques depois do almoço.
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Questão 125: FUNDATEC - AuxAd (Cam Ver Imbé)/CM Imbé/2012
Assunto: Adjetivo
Instrução: A questão se refere ao texto abaixo.
 
Com quantas árvores se faz uma cidade
 
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa extraída do Censo Demográfico 2010, Características Urbanísticas do
Entorno dos Domicílios, que revela dados sobre a infraestrutura dos 5.565 municípios do país. O levantamento, que registra a existência de itens específicos do entorno
dos domicílios como calçada, iluminação pública, coleta de lixo e arborização, abriu uma polêmica entre pesquisadores preocupados com a situação das árvores nas
cidades brasileiras.
O consenso é firme. As árvores são importantes no meio urbano por amenizar as altas temperaturas, umedecer o ambiente e reduzir os poluentes atmosféricos, além de
diminuir a poluição sonora. Seu pleno potencial se expressa em espécies de grande porte - com oito metros de altura e copa de 25 metros de diâmetro ou mais. Elas
também absorvem dióxido de carbono, propriedade crucial em tempos de mudança climática. E são imprescindíveis por sua beleza natural.
Entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar no estudo do IBGE, com quase 90% dos domicílios contemplados por
árvores ao seu redor. A seguir ..................... Campinas (SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente. O problema é a pesquisa considerar que uma
quadra é arborizada se abrigar uma única árvore. "Além de não servir para o diagnóstico do verde urbano, esse estudo divulga dados imprecisos ou incorretos", critica o
biólogo João Carlos Nucci, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
Segundo Nucci, tanto as universidades quanto a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau) ainda discutem qual é a melhor forma de coletar índices de
arborização em uma cidade. Não há acordo sequer sobre a definição do que são as áreas verdes urbanas, o que acaba gerando índices discrepantes entre os municípios,
a depender do conceito adotado. Entre os termos em debate estão cobertura vegetal, floresta urbana, espaço livre e outros.
Maria Luisa Castello Branco, coordenadora de geografia no IBGE, defende a pesquisa e explica que o objetivo não era fazer um levantamento das árvores encontradas,
mas sim fornecer um panorama geral dos logradouros. "É uma pesquisa que tem de ser analisada em seu conjunto", diz. "Mas não tenho dúvida deque os locais onde há
pelo menos uma árvore são melhores do que onde não há
nenhuma."
(Fonte:< http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/480/com-quantas-arvores-se-faz-uma-cidade-um-estudo-267796-1.htm> 09/2012 – texto adaptado)
 
 
 
Na frase E são imprescindíveis por sua beleza natural (linha 9), as palavras imprescindíveis e natural são, respectivamente
 a) adjetivo e adjetivo.
 b) verbo e substantivo.
 c) adjetivo e advérbio.
 d) verbo e substantivo.
 e) advérbio e adjetivo.
 
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Questão 126: FUNDATEC - Proc (PGE RS)/PGE RS/2015
Assunto: Adjetivo
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
 
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Texto
 
Qual a situação política com que se defrontava Jango com a retomada do regime presidencialista, com o fim do parlamentarismo em 1963? O fundamental é que a
política de compromisso se tornava cada vez mais difícil. De cada extremo do espectro, grupos radicais insistiam em soluções antidemocráticas, compartilhando a crença
de que cada um estava em condições de ganhar mais com o desmoronamento da democracia.
 
À direita, o grupo mais importante era o dos antigetulistas tradicionais. Chocados pela súbita renúncia de Jânio em 1961, mas impossibilitados de impedir a posse de
Jango, caíram num desespero que lembrava seu mal-estar após a eleição de Juscelino em 1955. Estavam, no entanto, melhor organizados e mais decididos. As manobras
populistas de Jango, em 1962, para obter a antecipação do plebiscito sobre o regime de governo convenceram-nos de que estavam tratando com o mesmo Jango cuja
renúncia os coronéis forçaram em 1954. Em princípios de 1962, começaram a conspirar para derrubar o presidente. Entre seus líderes militares estavam o marechal Odílio
Denys e o almirante Sílvio Heck, ex-ministros de Jânio. O principal chefe civil era Júlio de Mesquita Filho, proprietário do influente jornal O Estado de S. Paulo.
Os radicais anti-Jango dispunham de uma conhecida reserva de doutrinas antidemocráticas. Como em 1950 e em 1955, alegavam que não se podia confiar no eleitorado
brasileiro. Somente sob uma cuidadosa tutela poderia ser impedido de cair nas malhas de políticos “demagógicos” novamente. A moralidade e o anticomunismo eram
suas palavras de ordem. Contavam, ainda, com o apoio de um bem financiado movimento de homens de negócio paulistas, que tinha como centro o Instituto de
Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), fundado em 1961.
 
À esquerda, os radicalizantes tentavam capitalizar qualquer crise política a fim de provocar uma abrupta transferência de poder. Seu propósito era influenciar a opinião
pública, até o ponto em que os árbitros estabelecidos do poder fossem desacreditados ou vencidos. A esquerda radical incluía grupos operários como o Pacto Sindical de
Unidade de Ação (PUA) e o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), e organizações populares como as Ligas Camponesas e a União Nacional de Estudantes (UNE). O
Partido Comunista Brasileiro trabalhava para forçar um governo mais “nacionalista e democrático”, dentro da estrutura existente. O líder político mais preeminente da
esquerda radical era Leonel Brizola, agora deputado federal pelo PTB da Guanabara. Brizola era dado ao uso de linguagem violenta contra os inimigos; frequentemente
ameaçava recorrer à ação extraparlamentar – por exemplo, incentivar greves generalizadas, como na crise de 1962 – para obter concessões do Congresso. É importante
notar aqui a ênfase nos métodos diretos para combater “golpistas”, “entreguistas” e “reacionários”. Nenhum desses grupos de esquerda era francamente revolucionário
por volta de fins de 1962; mas todos tinham sérias dúvidas quanto à possibilidade de satisfazer seus desejos de mudanças radicais dentro da estrutura constitucional
existente.
 
A despeito do crescimento da opinião extremista, em princípios de 1963 a maioria dos brasileiros ainda se encontrava no centro. Pró-democráticos, preferiam uma
economia mista que utilizasse o capital estrangeiro sob cuidadoso controle nacional. A opinião do centro aceitava ampliar o sistema político, mas somente com cautela.
Sua base social era primordialmente liberal, mas também reconhecia a necessidade da industrialização, conquanto resistisse a qualquer ideologia definida com relação ao
processo de industrialização. Contudo, estes pontos-de-vista cautelosos não eram claramente formulados, e na verdade continham seu próprio espectro de opinião —
desde a “esquerda positiva” até os “industrialistas esclarecidos”.
 
Adaptado de: Thomas Skidmore, “O Espectro Político e os Extremistas”, in Brasil: de Getúlio a Castelo, 4ª ed., trad. coord. por I. T. Dantas, p.273-279. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
 
Assinale a alternativa que contém um adjetivo cuja eliminação NÃO é possível no texto, pois alteraria as relações entre referentes designados pelos substantivos do
trecho correspondente.
 a) súbita
 b) civil
 c) influente
 d) sérias
 e) cuidadoso
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Questão 127: FUNDATEC - Esc Pol (PC RS)/PC RS/2018
Assunto: Adjetivo
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
 
A tecnologia que muda o mundo
 
O mundo está mudando rápido e os avanços tecnológicos irão transformar como nunca a vida de todos nós. Neste exato momento, em algum lugar do planeta, a
tecnologia que mudará o mundo está nas mãos de alguém. E certamente será usada em benefício próprio. Com esta tecnologia em mãos, qualquer um de nós poderá ser
envolvido, em apenas alguns minutos, por uma realidade virtual desejada. Essa mesma pessoa poderá ser levada a qualquer parte do mundo, ou mesmo a uma viagem
pelo sistema solar, sem sequer sair de casa. Qualquer pessoa poderá inventar mundos que não existem, e trazê-los na velocidade da luz para habitar o mesmo espaço e
tempo em que ela se encontra.
 
Aliás, com esta tecnologia poderosa, não existe o hoje e o agora. Qualquer ser humano irá para frente ou para trás, poderá olhar um fato histórico, invadir planetas ou
vislumbrar o futuro centenas de anos à frente. E tudo isso em um simples movimentar de dedos, no melhor design touch screen jamais inventado. É por isso que a
Amazon, inclusive, já planeja vendê-la até mesmo em lojas físicas em várias regiões, algo que seria impensável há poucos anos, e que jamais foi previsto por qualquer
futurista. Uma tecnologia intuitiva, sem fios, sem cabos, e que não exigirá nenhum tipo de energia para funcionar, nem mesmo para ser recarregada (talvez, dependendo
do tempo de uso sequencial, demande um pouco de energia humana).
 
Com uma interface expansível e sistema de fácil decodificação, esta tecnologia permitirá um aumento considerável da qualidade de vida de quem a utilizar, além
de agregar, instantaneamente, um acúmulo de conhecimento superior ao de todos os demais humanos que não a detiverem em suas mãos. Em tempos de inteligência
artificial, esta tecnologia cria inteligência humana, real e multiplicável. Sua magia reside no fato de que faz o cérebro de quem a usa crescer exponencialmente. E, apesar
de ser acessível a muitos, ela continuará nas mãos de poucos, porque são poucos aqueles que sabem do seu verdadeiro valor. Não é nova, mas pode ser muito inovadora
e revolucionária.
 
(Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2017/12/fabio-bernard. html – texto adaptado)
 
Sobre os vocábulos expansível, fácil, considerável, artificial, multiplicável e acessível (último parágrafo do texto), afirma-se que:
 
I. Todos são flexionados da mesma forma quando no plural.
 
II. Apenas um assume forma diferente dos demais quando flexionado no plural.
 
III. Todos devem ser acentuados em sua forma plural.
 
Quais estão corretas?
 a) Apenas I.
 b) Apenas II.
 c) Apenas III.
 d) Apenas

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