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LOGÍSTICA INTERNACIONAL 
AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. João Marcos Andrade 
 
 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Analisamos nesta etapa um conteúdo relacionado a questões de 
compatibilidade técnica entre as operações de logística e a essência do meio de 
atuação da empresa, apresentando informações extremamente relevantes para 
a gestão dos processos logísticos, mediante a empregabilidade de 
conhecimentos técnicos de logística. 
Assim, é possível obter resultados impressionantes, considerando ainda 
que as empresas que atuam como prestadores de serviço logístico, seja na 
venda de fretes internacionais, seja em serviços de assessoria aduaneira ou 
provimento logístico têm a chave para abertura de cenários propensos à geração 
de ganhos operacionais e financeiros a companhias. 
É importante que entendamos detalhadamente os processos logísticos, 
apresentando situações que exemplifiquem a logística como ferramenta 
competitiva em prol do crescimento da companhia, orientando os colaboradores 
quanto às principais atividades da logística na execução de projetos de trabalhos 
de importação e/ou exportação. 
As atividades dos processos logísticos permitem a manutenção de 
controle total sobre os custos, os quais, pela sua variação de nomenclatura, 
definições de cálculos de frete etc., representam atividades diretamente 
promotoras de obtenção de favorecimentos ou ganhos financeiros, ou, caso não 
sejam bem geridas, podem representar desgastes e dispêndios financeiros não 
previstos. 
CONTEXTUALIZANDO 
O desenvolvimento tecnológico, bem como as evoluções dos processos 
de trabalho nas últimas décadas, aliados à crescente abertura de mercado e à 
formação de blocos regionais, trazem ao novo ambiente empresarial um maior 
grau de complexidade nas operações. 
Os desafios de competição, em nível global, com empresas multinacionais 
e grandes jogadores locais, com táticas e objetivos bem formatados, criam um 
cenário que requer dessas empresas novas habilidades, estratégias e vantagens 
competitivas para garantir a eficiência e a lucratividade. 
Modelos tradicionais, como os de produção em série, que buscavam 
maior eficiência e menores custos na produção de grandes quantidades, 
 
 
3 
deparam-se com modelos mais flexíveis, que visam atender um cliente mais 
exigente em diferentes partes do globo. 
Essa transição de produções enxutas para customizadas faz com que 
conceitos de competitividade sejam modificados, e que novos modelos, 
preocupados com qualidade, produtividade e flexibilidade, surjam como 
alternativa de negócio. 
Novas ferramentas logísticas tornam-se essenciais para empresas que 
atuam no mercado internacional. Certamente, aquelas que souberem agregar 
valor a essas operações, propiciando melhor eficiência na cadeia, terão 
naturalmente um diferencial estratégico. 
O incremento do comércio internacional ocasionou a necessidade de 
meios de transportes e respectiva infraestrutura mais ágil. Essa realidade vem 
modificando o quadro na movimentação de fluxos materiais e gerando forte 
modernização desses fluxos, bem como modernizando o setor de transportes, 
para que este elo da cadeia não se torne uma barreira, mas um ponto 
solucionável dentro do cenário internacional. 
O desenvolvimento do conceito de logística como atividade, além da 
simples movimentação de produtos, transportes e estoques, vem se tornando 
fundamental para otimizar os fluxos logísticos, integrando fornecedores, 
distribuidores e demais elos da cadeia com o objetivo de satisfazer as 
necessidades dos clientes em qualquer parte do globo. 
Com a redução de quadros inflacionários em grande parte do mundo, as 
empresas começaram a pensar na redução de custos como forma de voltar a 
serem competitivas, tendências que também podem ser percebidas no Brasil, 
onde o corte de custo passou a ser essencial para impulsionar as organizações, 
sendo a logística uma das principais ferramentas que possibilita esse ajuste. 
TEMA 1 – PRINCIPAIS ATIVIDADES DA LOGÍSTICA INTERNACIONAL. 
O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na 
maior parte das firmas. O frete costuma absorver dois terços do gasto logístico 
e entre 9% e 10% do produto nacional bruto, para a economia americana como 
um todo. Por essa razão, o especialista em logística deve ter conhecimento 
desse tema. 
 
 
 
4 
Saiba mais 
O PIB é a somatória de todos os bens e serviços produzidos, durante um 
ano ou trimestre, por um país, estado ou cidade. Como é um índice econômico, 
o PIB serve como um termômetro do crescimento nacional (Jehniffer, 2020). 
 Importante contribuição para melhor compreensão da definição relativa ao 
transporte encontramos na obra Logística Internacional – Uma abordagem para 
a integração de negócios, de (Robles e Nobre, 2016): 
O transporte (movimentação) também é um fator da utilidade "tempo", 
pois determina a velocidade (relação distância/tempo) com que um 
produto se move de um ponto para outro. O tempo de deslocamento 
de um produto (ou lead time da movimentação) da origem ao destino 
abrange os tempos necessários para a preparação do produto para 
despacho (incluindo embalagem e documentação), o tempo de trânsito 
no modal de transporte utilizado e o tempo de recebimento, com 
desembalagem e documentação no destino. (Robles et al., 2016) 
Saiba mais 
ROBLES, L. T.; NOBRE, M. Logística internacional – Uma abordagem 
para a integração de negócios. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
Um sistema de transporte doméstico, por exemplo, refere-se a todo 
conjunto de trabalho, facilidades e recursos que compõem a capacidade de 
movimentação na economia. 
A atividade do transporte na logística internacional inicia-se anteriormente 
ao embarque, ao carregamento de determinada carga, seja qual for o veículo e 
modal de transporte. E isso se comprova pelo fato de a preparação dos 
documentos para acompanhar a carga e a composição de custos a serem 
praticados sobre os transportes antecederem o carregamento ou estufagem em 
um contêiner, por exemplo. 
Baseando-se nessa premissa básica de que o transporte não se inicia na 
parte física da colocação da carga em um veículo transportador, isso nos traduz 
a real importância da organização de processos de trabalho na atividade de 
transporte, pois quanto mais alto for o grau do planejamento desse transporte, 
mais alto será o nível de sucesso a ser obtido em sua execução. 
De acordo com Campos e Brasil (2012), 
embora a logística só possa vir a ser considerada um diferencial 
empresarial quando as empresas envolvidas perceberem a 
importância logística integrado, tanto internamente quanto em relação 
à sua cadeia produtiva, é a integração, em pleno desenvolvimento e 
harmonia, que possibilita às empresas eu compõem tal cadeia, o ganho 
 
 
5 
de mercado por meio da competitividade, e da eficiência, portanto a 
consequente melhora nos resultados. 
1.1 Armazenagem 
Não muito distante do transporte, a armazenagem é uma atividade 
extremamente importante no escopo da logística. Por ser um serviço que reflete 
posse da mercadoria de terceiros por determinado período, a demanda exige 
cuidados extras em relação ao transporte. 
Mesmo o transporte exercendo domínio temporal sobre a mercadoria do 
cliente, o processo de armazenagem requer maior atenção, pois os riscos 
envolvidos em sua execução são compreensivelmente maiores, já que, 
dependendo do tipo ou característica da mercadoria armazenada, maiores serão 
as atenções atreladas ao seguro, à vigilância, ao controle de entrada e saída, à 
disponibilização para inspeções e vistorias, entre outros serviços que possam vir 
a ser requeridos. 
1.2 Manutenção de estoques 
Apesar de ser considerada por muitos como atividade primária, a 
manutenção de estoques representa significativa atividade para qualquer 
empresa que dependa da terceirização, considerando o momento ou a 
configuração da disponibilidadefísica da Companhia, seja por dimensão do 
espaço de barracão ou pátio. 
A administração ou gerenciamento de estoques, quando terceirizada, é 
precedida de ferramentas de acompanhamento, pois a empresa depende do 
fluxo dos materiais constantes no estoque para dar sequência em suas 
atividades profissionais. 
A manutenção de estoques permite à companhia adquirente do serviço 
uma concentração melhor de esforços e recursos em seu escopo principal de 
negócio, seu core business, que é a atividade fim a que a empresa se preza a 
executar, porém o uso extensivo de estoques resulta no fato de que, em média, 
eles são responsáveis por, aproximadamente, 60% a 75% dos custos logísticos, 
os quais tornam a manutenção de estoques uma atividade-chave na logística. 
 
 
 
6 
Saiba mais 
Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT 
O PNLT foi desenvolvido pelo Ministério dos Transportes – MT, em 
cooperação com o Ministério da Defesa – MD. 
O objetivo é formalizar e perenizar instrumentos de análise, sob a ótica da 
logística, para dar suporte ao planejamento de intervenções públicas e privadas 
na infraestrutura e na organização dos transportes, de modo que o setor possa 
contribuir efetivamente para a consecução das metas econômicas, sociais e 
ecológicas do país, em horizontes de médio a longo prazo, objetivando o 
desenvolvimento sustentado. 
Trata-se, essencialmente, de plano indicativo, em processo de 
reavaliação periódica, que permitirá visualizar o necessário desenvolvimento do 
setor de transportes, de acordo com as demandas futuras, resultantes da 
evolução da economia nacional e sua inserção no mundo globalizado (Ministério 
da Infraestrutura, [S.d.]. 
TEMA 2 – A LOGÍSTICA E A INDÚSTRIA 4.0. 
Mas o que é a Indústria 4.0? 
Saiba mais 
O Portal da indústria apresenta um conjunto de definições relativas ao 
conceito da Indústria 4.0, muito interessante e que desperta interesse em 
entendê-lo, portanto vejamos a seguir seu conteúdo acessando o link a seguir: 
INDÚSTRIA 4.0: entenda seus conceitos e fundamentos. Portal da 
Indústria, S.d. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2023. 
2.1 A indústria 4.0 e a logística 
Desde o advento da internet, os processos logísticos em nível 
internacional passaram a ser exercidos em menor tempo, maior capacidade de 
abrangência em toda a cadeia de suprimentos e com propensão a novos 
surgimentos de recursos tecnológicos que evidenciem a necessidade de 
processos logísticos cada vez mais eletrônicos. 
A necessidade de cumprimento de prazos cada vez mais escassos nos 
últimos anos, motivada dentre outros fatores, por economia de tempo, de 
 
 
7 
recursos, e agilidade nas produções de diversos produtos, determinou que as 
atividades logísticas a nível global se performassem com agilidade cada vez 
mais notável e sem falhas. 
Todo esse processo de atualização tanto dos meios de comunicação 
quanto de produção, que alcançaram a indústria, também contribuíram para que 
a atividade de movimentação de cargas em nível global se realizasse com a 
máxima eficiência e com o menor tempo, pois a indústria 4.0 exige um 
aceleramento muito forte e constante nos aspectos de inovações e entregas de 
resultados cada vez mais ágeis e menos onerosos. 
2.2 Comunicação na indústria 4.0 e os impactos na logística 
Evidentemente que, em qualquer atividade profissional, a comunicação 
com outras empresas, departamentos, setores, entidades governamentais etc. é 
sempre necessária e é preciso que ocorra com a maior clareza e objetividade, 
mas ao longo do tempo, e com a tecnologia cada vez mais avançada, a Indústria 
4.0 também apresentou algumas ferramentas que permitem melhorar ainda mais 
a comunicação, especialmente no que se refere à interface de dados e 
compartilhamento de informações relativas a processos de trabalho. 
Nesse contexto, observamos alguns mecanismos novos de 
compartilhamento de dados e informações, promovidos pela Indústria 4.0, dentre 
os quais, temos os mais evidentes, que são conhecidos no meio acadêmico das 
áreas de administração, logística, engenharia eletrônica, mecânica, civil, da 
computação, mecatrônica etc., além de logística, comércio exterior, dentre 
outros. 
Visando auxílio na compreensão dessa linguagem mais contemporânea 
de nossa década de estudo, vejamos o conteúdo extraído do portal da indústria, 
do sistema CNI (Confederação Nacional da Indústria), SESI (Serviço Social da 
Indústria), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), IEL (Instituto 
Euvaldo Lodi), referente aos mecanismos tecnológicos promovidos mais 
recentemente pela Indústria 4.0. 
O portal apresenta: 
1. Inteligência artificial; 
2. Computação em nuvem; 
3. Big data; 
 
 
8 
4. Cyber segurança; 
5. Internet das coisas. 
Saiba mais 
Veja as explicações no link a seguir: 
INDÚSTRIA 4.0: entenda seus conceitos e fundamentos. Portal da 
Indústria, S.d. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2023. 
Todas essas conquistas tecnológicas exigem um empenho cada vez mais 
acentuado dos profissionais atuantes na indústria, porém também abrange os 
que estão fora dela, atuando como prestadores de serviços indiretos, e terceiros, 
como a logística internacional, que, por não produzir algo palpável que possa se 
definir como produto industrializado, é dependente completamente de 
ferramentas de apoio para poder manifestar sua atividade da forma mais sólida 
e eficaz possível. 
Para que esse cenário seja possível de ser criado pela logística 
internacional, as ferramentas apresentadas acima são de suma importância para 
o desenvolvimento de um trabalho sempre voltado para o alcance do atingimento 
máximo do mais alto nível de excelência nas atividades de coletas, 
movimentações, entregas de cargas, bem como apresentação de relatórios 
sempre em consonância com a aceleração dos processos de produção da 
indústria em seus mais variados setores. 
2.3 Logística e Global Sourcing 
A rápida e constante aceleração nos processos de produção fez com que 
a logística internacional também se posicionasse de forma atualizada e em 
condições de acompanhar, sem falhas, todo o universo de desenvolvimento 
tecnológico, a partir dos anos 90, quando a internet passou a exercer predomínio 
nas formas de gestão, principalmente da comunicação. 
O processo operacional de transporte a nível internacional na logística 
requer uma condução das tarefas, em nível global, por isso a teoria de global 
sourcing vem se aplicando fortemente nas atividades logísticas em nível 
internacional. 
Segundo Razzolini (2013), a prática de global sourcing é uma visão mais 
abrangente do que a chamada administração da cadeia de suprimentos (Supply 
 
 
9 
Chain Management SCM), pois se trabalha com fornecedores/parceiros e 
clientes independente da sua localização geográfica no globo terrestre. 
O mesmo autor também enfatiza o valor de se desenvolverem 
ferramentas tecnológicas de apoio operacional, quando cita que “é necessário 
que práticas de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos sejam feitas em 
conjunto, que a transmissão eletrônica de dados Electronic Date Interchange 
(EDI), seja uma ação constante e que se busque a logística de resposta rápida” 
Razzolini (2013). 
TEMA 3 – A LOGÍSTICA INTERNACIONAL E A TECNOLOGIA DOS SISTEMAS 
OPERACIONAIS (ERP´S) 
A comunicação entre pessoas do mesmo setor em uma empresa requer 
muita capacidade de organização dos dados para que os processos de trabalho 
sejam executados com a máxima qualidade e eficiência. 
Imaginemos então como deve ser a qualidade da informação entre 
pessoas de setores diferentes em uma empresa, e ainda em maior grau em 
empresas distintas, e ainda mais entre empresas de países diferentes. 
Naturalmente que essas formas de comunicação dependem totalmente 
de condições tecnológicasavançadas que permitam as trocas de dados, sempre 
no tempo correto, e com nível de segurança sólido e eficaz. 
Para auxílio de todas essas necessidades, a tecnologia apresenta os 
Sistemas de Informações Gerenciais, que, no âmbito internacional, são 
denominados de enterprise resources planning, os chamados planejamentos de 
recursos empresariais, os quais medeiam as questões apresentadas entre 
setores que dependem de determinada tarefa, produto ou serviço, e as obtêm 
com base em solicitações dirigidas a outros setores ou outras empresas. 
Nesse contexto, observa-se a importância da comunicação, porém 
baseada em dados computacionais, isto é, mediante o acompanhamento de 
ferramentas proporcionadas pela tecnologia da computação, que permite a 
máxima qualidade nos níveis de comunicação seja de que espécie forem, diga-
se, por exemplo, dados técnicos fabris, procedimentos operacionais de 
determinado setor, e, é claro: troca de dados relativos a procedimentos 
operacionais logísticos a nível internacional. 
 
 
10 
Taylor (2005) afirma que, com exceção da entrega dos produtos 
propriamente dita, todas as funções da cadeia de suprimentos podem ser 
realizadas de maneira mais rápida, barata e precisa pela internet. 
3.1 Integração dos Sistemas de Informações Gerenciais 
Cada empresa tem sua política de informações, e cada vez mais com 
critérios relativos a compartilhamento dos dados pertencentes a elas, inclusive 
dadas as questões de estratégias empresariais. Em várias empresas, os 
profissionais são submetidos a firmarem compromissos de manterem os dados 
apenas no convívio da empresa, e sem a possibilidade de transferi-los para 
quem quer que seja do meio externo, ou, quando isso se faz possível, sempre 
ocorre conforme as regras particulares de cada companhia. 
De forma mais abrangente em relação aos aspectos práticos da logística 
internacional, temos as ferramentas de comunicação dos Sistemas de 
Informações Gerenciais, disponibilizados para atenderem às programações de 
veículos de transporte, bem como às programações de produções em indústrias. 
Essas questões permitem a elaboração de estabelecimentos de rotas de 
coletas de cargas, disponibilidade de veículos com características necessárias 
para atendimento às especificações de cargas, e de acordo com as obrigações 
assumidas junto aos clientes, aqui fazendo referência às empresas prestadoras 
de serviço de transporte em nível internacional. 
3.1.1 Interface de dados 
A troca de informações é sempre de importância vital para as operações 
de qualquer negócio, e na logística enfrenta questões relacionadas, por exemplo, 
às barreiras de idioma, cultura, política de estado, dentre outros que podem 
variar conforme os locais e características de onde a carga está, por onde 
passará, e até aonde deve chegar. 
 Frente a todas essas particularidades do compartilhamento de 
informações, por meio do envio e recebimento de instruções de embarque, 
dados de carga, datas, previsões de embarques e desembarques etc., observa-
se a necessidade de uma integração de Sistemas de Informações Gerenciais, 
que permita a máxima qualidade tanto nos envios quanto no recebimento das 
informações, que sempre ocorrem, desde a compra, até a entrega final da carga. 
 
 
11 
 Taylor (2005) menciona que a internet conseguiu se transformar em um 
meio de comunicação imensamente aprimorado para a coordenação do trânsito 
de produtos. 
3.1.2 Interface de dados 
 Objetivamente, podemos afirmar que a interface de dados é a troca de 
informações via sistema, ou seja, um sistema gerenciador de dados, enviando e 
recebendo dados de outro, exemplo: 
• Empresa Exportadora localizada na China; 
• Empresa Importadora localizada no Brasil; 
• Agente de Cargas localizado na China; 
• Agente de Cargas localizado no Brasil. 
 Todas essas empresas, de alguma forma, mantêm contatos durante um 
processo logístico internacional, mesmo que indiretamente, para definição das 
atividades relacionadas ao serviço de frete internacional, e demais 
procedimentos necessários para o trânsito internacional. 
3.1.2.1 Interface de dados nas cargas do modal aeroviário 
 Imagine que uma carga com uma mercadoria adquirida por uma empresa 
Brasileira está na Alemanha, e que a comunicação é dificultada pela barreira do 
idioma, além da distância geográfica. Nesse caso, as soluções passam pela 
comunicação eletrônica entre exportador, importador e atuantes no transporte 
internacional, os quais realizam a logística internacional propriamente dita, por 
meio da troca de documentos relativos às instruções de embarque no país de 
origem e trâmites internacionais aos quais a carga estará submetida. 
 Nas cargas do modal aeroviário, o Brasil tem o Sistema Gerenciador 
Mantra (Manifesto de Trânsito), disponibilizado pelo Serpro (Serviço de 
Processamento de Dados do Governo Federal), no qual as empresas aéreas 
responsáveis pela entrada da carga no Brasil inserem os dados relativos à sua 
identificação, como Razão Social do importador, peso bruto da carga, 
quantidade de volumes, aeroporto de origem, data de embarque e aeroporto de 
descarga, com as respectivas datas. 
 A seguir, há uma tela de visualização do referido sistema eletrônico 
(Mantra), o qual é acessado mediante cadastro prévio do usuário junto à Receita 
 
 
12 
Federal do Brasil, porém também é importante considerar que esse sistema tem 
previsão de ser descontinuado no ano de 2023, ainda sem data específica para 
esse procedimento. 
O acesso ao sistema é via internet, por meio do certificado digital de 
pessoa física, desde que habilitada junto à Receita Federal para o acesso. 
Figura 1 – Print de tela de acesso ao sistema Mantra 
 
Figura 2 – Tela de consulta a uma determinada carga 
 
Saiba mais 
Acesse o link a seguir, em que temos o mesmo print de tela do Sistema 
Mantra, porém com observações detalhadas: 
SERPRO. Disponível em: . Acesso 
em: 25 abr. 2023. 
Obs.: o acesso é permitido apenas por CPF previamente cadastrado na 
Receita Federal, com permissão de acesso. 
 
 
13 
O campo HAWB significa House Air Way-bill, que é o número do 
documento denominado Conhecimento de Embarque da Companhia Aérea que 
realizou o frete internacional e que identifica a carga durante todo o transporte 
internacional e também na alfândega brasileira onde ocorrerão os trâmites 
alfandegários para nacionalização da mercadoria transportada. 
 A seguir, explicações dos campos do Sistema Mantra: 
 
Print acima: menciona data de consulta (9/11/2007, hora: 9:33). 
 
Print acima: Menciona data e local de embarque (MIA = sigla para o 
Aeroporto de Miami, VCP = sigla do Aerop. de Viracopos – estado de São Paulo). 
 
Print acima: informação do tipo de frete (forma de pagamento). 
Prep significa Prepaid (pré-pago). Coll significa Collect (a pagar). 
 
Print acima: Consignat significa consignatário, que é o importador. 
Vol significa o volume da carga. 1 é a quantidade, e o 117,000kg é o peso 
da carga, que obviamente variam conforme o tipo de carga. 
 
Print acima: URF significa Unidade da Receita Federal (por onde a carga 
entrou), que, neste caso da tela, foi 0917700 para o Aeroporto de Viracopos. 
INF informa a data da chegada da carga, com horário, quantidades de 
volumes, peso bruto, enquanto o Termo é um número de controle gerado pelo 
sistema para o Manifesto de Carga, já o RA significa Recinto Alfandegado, que 
é a parte do Terminal de Carga onde a carga está (neste caso, 8921101, que 
 
 
14 
pertente à empresa concessionária do Aeroporto de Viracopos, que é a 
Aeroportos Brasil Viracopos S.A). 
 
Print acima: EMB significa embalagem, e o código 09 corresponde à 
embalagem amarrada (há uma tabela de códigos de tipos de embalagem 
disponível no Sistema Siscomex, que é onde o Sistema Mantra está alocado 
tecnicamente). 
Saiba mais 
Siscomex – Sistema Integrado de ComércioExterior, desenvolvido pelo 
Serviço de Processamento de Dados do Governo Federal em 1997. Comporta 
todas as atividades de importação fiscalizadas pela Receita Federal nas 
alfândegas de entrada e saída (importação e exportação). 
As datas que aparecem na parte inferior da tela correspondem aos 
seguintes eventos: 
• Registrado: o terminal aeroportuário registra dados da caga no Mantra; 
• Encerrado: o terminal aeroportuário encerra o registro da carga; 
• Avalisado: a Cia Aérea avalisa as informações do registro; 
• Visado: o sistema aceita automaticamente as informações quando não há 
divergência de valores, pesos, e volumes, e se houver uma dessas 
divergências, um servidor público da Receita Federal no aeroporto local, 
irá regularizar a informação, e inserir a condição de “Visado”, e a partir 
deste ponto o importador tem autorização para dar sequência ao processo 
de nacionalização da importação aérea. 
A informação de avarias corresponde à condição em que a carga adentrou 
ao terminal aeroportuário de importação. As letras são códigos também 
disponíveis em tabela do Aeroporto local. Cada letra tem uma identificação de 
avarias, por exemplo: a = diferença e peso, c = amassado, g = refitado. 
Ao consultar as avarias pelo Sistema Mantra, o importador deve proceder 
às tratativas para acionar a seguradora conforme a extensão da avaria, ou dar 
prosseguimento ao despacho aduaneiro, conforme melhor lhe convier, tendo em 
 
 
15 
vista que as avarias podem ter ocorrido em qualquer momento da viagem 
internacional. 
Saiba mais 
Está na iminência de substituição do Sistema Gerenciador Mantra. 
 A sistemática de operação das importações brasileiras está sendo 
atualizada pela Receita Federal em conjunto com o setor de Comércio Exterior 
do recentemente extinto Ministério da Economia, atualmente denominado 
Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 
 Dentre as atualizações, está a substituição do sistema Mantra pelo 
Sistema CCT (controle de carga e trânsito), que é um novo gerenciador de dados 
de carga disponibilizado também pelo Serpro (Serviço de Processamento de 
dados do Governo Federal), em conjunto com a Receita Federal, que tem 
previsão de entrar em operação no módulo produção, a partir de junho/2023. 
 A seguir, print de tela de acesso do novo sistema que integra o Projeto 
NVI – Novo Modelo de Importação da Receita Federal, desenvolvido desde 
2018, estando em implantações parciais em módulos. 
Figura 3 – Print de tela de acesso do novo sistema que integra o Projeto NVI 
 
Fonte: Portal Único Siscomex, [S.d.]. 
Obs.: o acesso é permitido somente por meio de certificado digital. 
 
 
16 
 Especificamente sobre o CCT – Controle de Cargas e Trânsito, é 
importante considerar o dinamismo e a agilidade operacional que ele irá 
proporcionar ao fluxo logístico de cargas, tendo em vista a necessidade de 
inserção de dados sempre antecipados por parte da Companhia Aérea, o que 
facilita muito a operação de manuseio de cargas na alfândega. 
Saiba mais 
Até a elaboração desse conteúdo, o Novo Sistema CCT da Receita 
Federal ainda não havia sido implementado no modo produção (isto é, modo de 
uso), por isso disponibilizamos o link a seguir, no qual consta o conteúdo 
completo de utilização do novo sistema, o qual será acessado via internet, pelo 
Portal Único Siscomex. 
Link para o manual funcional do Sistema CCT: 
PORTAL ÚNICO SISCOMEX. Manual CCT Importação Modal Aéreo. 
Siscomex, [S.d.]. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 3034. 
Saiba mais 
 Todas as funcionalidades do novo Sistema de Controle de Cargas e 
Trânsito (CCT) serão disponibilizados neste material, tão logo a Receita Federal 
divulgue e disponha oficialmente sobre a data de entrada em funcionamento do 
mesmo (previsão junho/2023). 
3.1.2.2 Interface de dados nas cargas do modal aquaviário marítimo 
 Para a operacionalização das cargas do modal aquaviário marítimo, o 
transportador internacional (armador marítimo) é o responsável por inserir as 
informações relativas à identificação da carga internacional, no Sistema 
Siscomex Carga para que a carga seja identificada pelos órgãos fiscalizadores, 
em especial a Receita Federal, que é a responsável pela fiscalização 
alfandegária nas importações e exportações. 
Saiba mais 
RECEITA FEDERAL. Aduana e Comércio Exterior. Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 
2024. 
 
 
17 
Nas cargas de importações brasileiras, o transportador internacional 
(armador marítimo), por meio de parceria comercial com empresas denominadas 
Agências Marítimas, realiza então as inserções dos dados no sistema eletrônico 
acima descrito, para que o importador brasileiro possa ter acesso aos dados da 
carga, como: data de embarque e desembarque, porto de origem e destino, 
identificação do exportador e importador, além de identificação da carga com 
dados específicos, como peso bruto, quantidade e tipo de volumes, metragem 
cúbica da carga, e informações adicionais, que podem variar conforme o tipo de 
carga, além dos valores de composição do frete internacional, e data de emissão, 
a qual deverá coincidir com a data de saída do navio no porto de embarque no 
destino. 
Nas cargas de exportações brasileiras, o transportador internacional 
(armador marítimo), por meio das empresas denominadas Agências Marítimas, 
realiza as inserções dos dados no sistema eletrônico acima descrito, relativos 
aos dados de embarque em porto brasileiro, com a responsabilidade de lançar a 
comprovação do embarque da carga, e saída do navio tão logo esta ocorra no 
porto de origem no Brasil, para que a carga possa ser manifestada na condição 
de Carga Completamente Exportada no referido sistema. 
3.1.2.3 Interface de dados nas cargas do modal terrestre rodoviário 
 Tal qual ocorre nos modais anteriores, as cargas transportadas no modal 
terrestre rodoviário, nas importações, quanto nas exportações brasileiras, devem 
ser informadas em sistema gerenciador de dados da Receita Federal, para que 
seja possível a realização do processo de fiscalização aduaneira. 
 O Sistema Informatizado utilizado para o controle e fiscalização do trânsito 
aduaneiro no modal terrestre rodoviário, é o Siscomex Trânsito (print a seguir). 
 
 
 
18 
Figura 4 – Print de página do Trânsito Aduaneiro da Siscomex 
 
Fonte: Portal Siscomex, [S.d.b.]. 
Obs.: o acesso é permitido somente por meio de certificado digital 
 A tela acima apresenta a configuração inicial do Sistema Siscomex 
Trânsito para utilizações de funcionalidades relacionadas às inserções de dados 
por parte das transportadoras rodoviárias habilitadas a operarem o Sistema, 
conforme disposto na legislação específica, Instrução Normativa da Receita 
Federal n. 248/2002. 
 A referida legislação apresenta as orientações tanto para importadores e 
exportadores adequarem suas práticas relativas ao transporte de suas cargas 
pelo modal terrestre rodoviário, e principalmente dita as regras para adequações 
e providências operacionais que devem ser executadas por empresas 
prestadoras de serviços de transporte, que devem realizar o transporte de cargas 
que cheguem ao país por meio das importações, ou deles saiam, por meio das 
exportações. 
 É importante também enfatizarmos que as cargas originárias do Mercosul 
nas importações brasileiras são as mais comuns no modal terrestre rodoviário, 
como também as exportadas pelo Brasil para países limítrofes, membros do 
citado mercado comum. 
3.2 Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA 
O Sistema Informatizado Siscomex Trânsito (tela apresentada 
anteriormente) recebe as informações por parte da empresa responsável pelo 
transporte da carga internacional e gera o documento eletrônico denominado 
 
 
19 
Documento de Trânsito Aduaneiro, no qual a carga permanece sob a guardada 
Receita Federal, desde o início até o final do percurso, a saber: 
3.2.1 Cargas de importação 
As cargas de importação originárias do Mercosul, ao adentrarem ao 
território nacional, estarão submetidas (assim como qualquer outra vinda do 
exterior por outro modal) ao processo de despacho aduaneiro, previsto na 
Instrução Normativa da Receita Federal n. 680/2006 (Brasil, 2006). 
O importador brasileiro terá duas opções para processar o despacho 
aduaneiro, podendo optar por efetuar o desembaraço aduaneiro (processo 
aduaneiro previsto na legislação acima descrita), na alfândega de fronteira por 
onde a carga adentrou ao Brasil, ponto denominado Zona Alfandegária Primária, 
ou remeter a carga para um porto seco, que é uma unidade da Receita Federal, 
disposta em diversas cidades, denominada de Zona Alfandegária Secundária. 
Se optar pela segunda alternativa, obrigatoriamente a carga será 
submetida ao procedimento de Trânsito Aduaneiro, no qual a alfândega de 
fronteira inspeciona a carga apenas parcialmente, e concede ao importador, o 
direito de transferir para a Zona Alfandegária Secundária (porto seco), o 
processo de fiscalização para cumprimento das imposições legais de despacho 
aduaneiro, previstas nas legislações federais Instrução Normativa da Receita 
Federal n. 680/2006, e Decreto n. 6.759/2009. 
Durante o percurso de trânsito rodoviário, desde a fronteira terrestre até a 
localização da alfândega de Zona Alfandegária Secundária (porto seco), 
escolhida pelo importador, a carga não poderá ser manuseada (salvo exceções 
previstas na legislação supracitada, por exemplo, acidente de trânsito e outras 
razões que justifiquem a abertura da carga). 
Ao sair da fronteira terrestre de Zona Alfandegária Primária da Receita 
Federal, a carga é submetida ao procedimento de Início de Trânsito, previsto 
pelo art. 35 da Instrução Normativa da Receita Federal n. 248/2002 (Brasil, 
2002), e, ao chegar ao Recinto Aduaneiro de Zona Alfandegária Secundária 
(porto seco), será submetida ao procedimento de fiscalização para a etapa de 
conclusão do trânsito aduaneiro, previsto entre os arts. 41 e 53 da mesma 
legislação (Brasil, 2002). 
Tendo sido finalizado o trânsito aduaneiro, iniciar-se-á o procedimento de 
nacionalização da importação, quando então se inicia o procedimento de 
 
 
20 
Despacho Aduaneiro de responsabilidade do importador, conforme previsto na 
federais Instrução Normativa da Receita Federal n. 680/2006. 
3.2.2 Cargas de exportação 
Nas cargas de exportação, a empresa exportadora terá duas opções de 
submissão à fiscalização do trânsito aduaneiro: 
 Entrega a carga para a transportadora habilitada a realizar o trânsito 
aduaneiro, para que conduza a carga até o porto seco (Zona Alfandegária 
Secundária), para iniciar o trânsito aduaneiro conforme previsto na Instrução 
Normativa da Receita Federal n. 248/2002, com posterior conclusão de trânsito 
em Zona Alfandegária Primária da Receita Federal na fronteira internacional. 
 Nesta modalidade, a carga sairá da empresa, sendo conduzida até o porto 
seco para início do trânsito aduaneiro e despacho aduaneiro de exportação 
previsto na Instrução Normativa da Receita Federal n. 1.702/20017, não 
podendo ser manuseada a partir deste momento até ser apresentada pela 
transportadora rodoviária à alfândega de fronteira, onde ocorrerá a conclusão do 
trânsito aduaneiro para a posterior transposição de fronteira e, portanto, final do 
procedimento de exportação. 
Saiba mais 
 Seguem links para acesso às legislações citadas neste tópico. 
 1. IN/RFB 248/2002 (trânsito aduaneiro) 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa SRF n. 248, 
de 25 de novembro de 2002. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, 
DF, 27 nov. 2002. Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 2023. 
2. IN/RFB 680/2006 (despacho aduaneiro de importação) 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa SRF n. 680, 
de 2 de outubro de 2006. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, 
DF, 5 out. 2006. Disponível em: 
. 
Acesso em: 25 abr. 2023. 
3. IN/RFB 1702/2017 (despacho aduaneiro de exportação) 
 
 
21 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa RFB n. 1702, 
de 21 de março de 2017. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, 
DF, 23 mar. 2017. Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 2023. 
3.3 Interface de dados entre Sistemas Informatizados 
 Várias empresas optam por adquirir sistemas informatizados que 
executem os gerenciamentos de seus dados e que transfiram para o Sistema 
Siscomex da Receita Federal, os dados relativos às suas importações e 
exportações, o que propicia uma dinâmica de procedimentos agilizando a gestão 
de comércio exterior, no que se refere a cumprimento das determinações legais, 
desde que sejam cumpridas todas as etapas e processos, amplamente expostos 
nas legislações aduaneiras. 
TEMA 4 – VALOR ESTRATÉGICO DAS ATIVIDADES DE LOGÍSTICA 
INTERNACIONAL 
Ao contrário do que boa parte dos membros de diretorias de pequenas, 
médias e grandes empresas entendem, a logística tem importante papel 
estratégico nas companhias, o qual pode ser definido como diferencial 
competitivo, uma vez que os atuantes dessa área contemplam oportunidades de 
negociações de compra ou venda de serviços logísticos que proporcionam lucros 
e vantagens financeiras em execuções de projetos de trabalho. 
Durante muito tempo, a logística permaneceu como atividade 
subsidiária das áreas de marketing (distribuição/expedição) e de 
produção (suprimentos). Entretanto, atualmente essa atividade se 
apresenta como estratégica para as empresas, em quaisquer dessas 
vertentes, pois é a responsável pela entrega de produtos aos clientes, 
agregando valor a esses bens. (Robles; Nobre, 2016) 
A organização de procedimentos operacionais do setor de logística a favor 
da companhia podem definir parâmetros de execução de tarefas como as 
expostas a seguir. 
 
 
 
22 
4.1 Estratégias para definição de parâmetros de comparação de valores 
de fretes 
Na ocasião em que houver necessidade de contratação de frete 
internacional, o Departamento de Logística Internacional elabora formatos de 
comparação de preços/custos desse serviço, a saber: 
1. Cotações: tomadas de preços para avaliar a melhor oferta; 
2. Budgets: definir limites para contratação dos serviços logísticos; 
3. Bids: oferta de compra – Licitação para aquisição de serviço. 
As oportunidades que a logística traz à empresa precisam ser 
aproveitadas ao máximo, pois a concorrência estará sempre observando o que 
se sucede entre as operações de projetos de trabalho que envolvem serviços 
inerentes aos propósitos dos concorrentes ou, em outras palavras, a prática 
profissional em uma companhia não é observada apenas no local de execução 
dos projetos de trabalho, mas também pelo meio externo, a saber a 
concorrência. 
Por essa razão, faz-se necessária uma avaliação dos custos operacionais 
da logística, pois é evidente que a contratação de serviços gera dispêndios 
financeiros, que dependem de gerenciamento preventivo, surgindo então a 
demanda pelo serviço, que é o tempo que a companhia tem para angariar 
informações inerentes ao todo do projeto. 
A partir deste momento, observa-se, por exemplo, a oportunidade de 
definir o budget para a aquisição do serviço, estipulando um limite de gastos, 
investimentos em relação a determinado serviço logístico, seja por meio de 
financiamento bancário, seja financiamento da própria empresa, seja de 
terceiros sediados no exterior. Independentemente da origem do recurso, é 
necessário definir o budget, justamente para se ter um horizonte de aondese 
pode chegar em termos financeiros. 
Esse procedimento concede à empresa informações capazes de orientar 
o corpo diretivo na definição de metas e objetivos, pois a previsão financeira para 
a execução de determinado projeto de trabalho é fator-chave para que a logística 
contribua positivamente, mesmo gerando custos, pois, quando se programam os 
valores necessários para as práticas logísticas, surge a possibilidade de 
demonstração de diferenciais competitivos, considerando que, quanto mais 
planejamento, organização e ações da logística, maior será o êxito e, 
 
 
23 
consequentemente, maior a obtenção de vantagens competitivas para formação 
de preço de venda com menor impacto de serviços advindos dos custos 
logísticos. 
Por exemplo: os custos altos de fretes internacionais, que, mesmo ligados 
às variações cambiais, são possíveis de serem previstos quando há a gestão 
desses serviços e seus custos, mediante a prática de cotações/orçamentos com 
os fornecedores, para que se obtenha razoável retorno qualitativo sobre todas 
as etapas de pagamentos aos serviços, uma vez que estas foram pré-
organizadas já nas cotações ou orçamentos, e para que o fluxo de caixa da 
companhia esteja ciente da efetiva necessidade de saída/desembolso financeiro 
para quitação dos compromissos. 
Essa organização sistêmica preocupada com a situação financeira gera à 
empresa confiança no Departamento de Logística para que essa ferramenta se 
torne um diferencial competitivo para a companhia em suas várias frentes de 
negócio, mas, principalmente, considerando a organização antecipada de 
programações para o cumprimento dos compromissos. 
Há, porém, outra forma de utilizar a logística como diferencial competitivo, 
que é por meio da venda de serviços logísticos, na medida em que a companhia 
atua exatamente com a propagação e a execução de serviços logísticos, sendo 
eles, desde transporte até armazenagem, estocagem, crossdocking, entre outros 
intermediários de apoio às práticas logísticas. 
A configuração de escopos de serviços na Organização que realiza a 
venda de serviços logísticos passa pela necessidade de entender que essas 
empresas são as responsáveis pela oportunidade de praticar tarefas logísticas, 
mediante a concepção de que são promotoras de diferenciais competitivos. 
Essas estratégias de vendas de serviços permitem a realização de 
prospecções de vantajosas ações de trabalho, tanto para a empresa promotora 
da venda do serviço logístico, seja agente de cargas ou transportador, quanto 
estendem as vantagens predefinidas em favor de seus clientes, os adquirentes 
de seus serviços logísticos. 
Essa explanação é evidente, ao mesmo tempo que revela a condição de 
geração de custos pela Logística, também apresenta a programação de vendas 
de serviços logísticos baseada em opções razoáveis de execução de serviço. 
 
 
24 
Exemplo: a venda de um serviço de frete internacional precisa ser 
realizada mediante a observação da prática dos valores desse serviço pelo 
mercado de venda de frete internacional, ou seja, por mais que a aquisição desse 
frete tenha gerado um custo ao agente vendedor, é necessário que o valor de 
venda seja fundamentado tanto na possibilidade de aferição de lucro quanto 
esse lucro esteja numa escala de valores que não ultrapasse a prática 
convencional do mercado. 
Caso seja necessário ultrapassar, que seja feito de forma transparente 
com o cliente, gerando confiança e tornando a logística um diferencial 
competitivo sólido e pensado a longo prazo. Isso potencializa que adquirente do 
serviço volte a requisitá-lo ao fornecedor de forma sequencial. 
TEMA 5 – GESTÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS 
Entre as várias funções da logística, uma exige profunda atenção e 
compreensão: o controle por meio da gestão dos custos logísticos. 
 As empresas dos mais variados setores demandam cada vez mais um 
serviço melhor, e não estão dispostos a desembolsar nada por ele, o que 
significa constante melhora no nível de serviço sem custo adicional ou agregado. 
Se, por um lado, o preço é o elemento que qualifica a empresa a entrar 
ou mesmo manter-se no mercado; por outro, o nível de serviço diferencia a 
empresa com relação aos concorrentes. Assim, é possível dizer que a logística 
assume importante função na constante busca de mercado para seus produtos 
ou serviços, além, é claro, de agregar valor a eles. 
Entre várias formas com que a logística contribui para agregar valor aos bens e 
produtos de uma empresa, estão: 
• Maior redução no prazo de entrega; 
• Disponibilidade maior de produtos; 
• Melhor cumprimento no prazo de entrega; 
• Entrega com horário determinado 
• Facilidade de colocação de pedidos. 
É evidente que, quanto mais a empresa se aplica na diferenciação dos 
serviços prestados aos seus clientes, mais elevados serão seus custos, o que 
pode até levar a um estudo pormenorizado, a fim de verificar a viabilidade da 
operação. 
 
 
25 
Citação dos elementos dos custos logísticos 
Os custos logísticos são formados, basicamente, por quatro elementos: 
1. Processamento de pedidos; 
2. Armazenagem; 
3. Estocagem; 
4. Transportes. 
Dessa forma, fica mais prática a análise referencial sobre os custos 
logísticos para uma composição de formato para controle ou gestão. Assim, para 
fortalecer a compreensão, vejamos uma abordagem detalhada. 
5.1 Custos com processamento de pedidos 
Dos quatro elementos que integram o sistema de custos logísticos, os 
apurados com o processamento de pedidos têm menor peso, porém sua inclusão 
se torna necessária porque, em muitos casos, traduz um feedback para a 
determinação do serviço prestado ao cliente: 
• Ressuprimento, que se refere às compras; 
• Venda, que corresponde aos pedidos dos clientes. 
Ao analisar os custos de processamento de pedidos, é preciso considerar 
o que normalmente se apura na maioria das empresas, conforme o quadro 
seguinte: 
Componente: % 
Processamento: 29 
Recursos Humanos: 33 
Materiais: 25 
Outros: 13 
Total: 100 
5.2 Custos com armazenagem 
A crescente exigência do mercado com relação à disponibilidade, à 
variabilidade, à rapidez na entrega e à intolerância com relação a erros leva a 
empresa a manter um eficiente gerenciamento das atividades ligadas ao 
armazenamento, custos crescem na mesma proporção, tendo em vista as 
exigências também por parte dos clientes quanto ao serviço. 
 A variação dos custos ocorre conforme o tipo de empresa, a saber: 
 
 
26 
5.2.1 Indústrias 
Estas foram forçadas a rever suas estratégias de armazenamento, 
buscando alternativas diante do aumento da quantidade de pedidos e da 
variabilidade dos itens com o objetivo de amenizar, racionalizar ou mesmo 
diminuir os custos com esse importante elemento da formação dos custos totais. 
5.2.2 Empresas comerciais 
Os custos com armazenagem são expressivos também, tendo em vista 
os espaços disponíveis em stands de comercialização, que são disputados, e o 
próprio giro de estoque, mais veloz. 
5.2.3 Custos com estocagem 
Esses tratam especificamente daqueles ligados aos materiais em si. 
As empresas vêm se mobilizando para diminuir ao máximo seus valores. 
Tais custos chegam, em alguns casos, a ser responsáveis por uma faixa 
entre 10% e 40% do custo total de um produto, segundo estudiosos do assunto. 
O custo de estocagem é sempre variável e crescente, na medida em que 
se aumenta o nível de estoques, chegando a um estágio que, quando elevado, 
pode inclusive prejudicar o capital de giro. 
Dessa forma, seu controle se faz necessário, e a busca constante por um 
excelente nível de serviço deve ser um objetivo a ser perseguido pela empresa. 
Elementos dos custos com estoques 
• Custos de oportunidade do capital parado; 
• Custos com impostos e seguros; 
• Custos com risco de manter estoques; 
• Custos com faltas; 
• Custos com transportes. 
Podemos considerar este o mais importante dos custos logísticos,pois a 
empresa pode tanto tê-los dentro de sua organização quanto terceirizar a 
movimentação dos produtos ou mercadorias para o cliente final. 
 
 
 
27 
Saiba mais 
Cabe ressaltar uma diferença entre produto e mercadoria: produto é 
aquele que a Indústria coloca finalmente para venda; mercadoria é o mesmo 
produto que chega para ser comercializado ao cliente final. 
Para efeito de ilustração, considere o transporte rodoviário de cargas, 
pois, segundo especialistas, essa modalidade detém e é responsável por: 
• Faturamento anual em torno de R$ 45 bilhões; 
• Movimentação de cerca de 2/3 do total de cargas do país; 
• Operação com mais de 350 mil transportadores autônomos, 12 mil 
empresas transportadoras e mais de 50 mil transportadoras de carga 
própria. 
Compreende-se com isso que o controle dos custos, para que seja 
gerenciado com eficácia, demanda uma profunda análise no todo do projeto 
logístico da empresa, de modo que se obtenha resultado positivo e efetivamente 
prático sob o ponto de vista tanto financeiro quanto econômico. 
Consideração importante 
É importante observarmos duas definições determinantes na gestão de 
processos, que são os custos fixos e custos variáveis. 
• Fixos: ocorrem independentemente da movimentação de um veículo. 
Exemplos: depreciação, remuneração do capital, salários e obrigações 
trabalhistas em relação aos motoristas e ajudantes eventuais; 
• Variáveis: variam de acordo com a distância percorrida. Exemplos: 
combustível, lubrificação, manutenção, pneus, cobertura de risco. 
5.1 Parcerias estratégicas para auxílio na gestão de custos 
 A parceria entre empresas permite em diversas ocasiões, uma eficiência 
de alto nível na condução dos negócios, tendo em vista a complementariedade 
que uma pode proporcionar à outra, principalmente considerando a amplitude 
das atividades desenvolvidas pela logística internacional. 
 Para (Campos; Brasil, 2012), “há uma exigência de adaptação ao 
mercado mundial, em consonância com sua atual realidade, novas tecnologias 
e técnicas de gestão, busca constante pela otimização dos custos, e 
minimamente, a manutenção e competitividade no mercado” 
 
 
28 
TROCANDO IDEIAS 
 A todo tempo é possível perceber, no cenário comercial e industrial, um 
crescente movimento de busca por serviços mais ágeis e menos onerosos, o 
que não é diferente na logística internacional, a qual, em função de suas 
atividades operacionais indispensáveis para a coordenação operacional de 
transportes e movimentações de cargas internacionais, manifesta valores 
monetários e estratégicos, revelando os impactos que essa atividade pode 
causar nas operações de pequenas, médias e grandes empresas em nível 
global. 
NA PRÁTICA 
 Por que, ao conduzirmos negócios atrelados à logística internacional, é 
necessário atuarmos com a prática de elaboração de parâmetros de comparação 
de valores de fretes, como cotações, budgets e bids? 
FINALIZANDO 
A junção das estratégias praticadas pela logística internacional permite 
aos gestores de negócios estabelecer práticas operacionais relativas ao 
desenvolvimento de processos de movimentação de cargas, especialmente em 
nível internacional, cenário este permitido por conta das realizações de 
gerenciamento de dados e ganhos de agilidade por meio dos sistemas 
informatizados de gestão, os quais garantem praticidade na coordenação de 
transportes internacionais. 
 A gestão dos custos nos processos logísticos contribui muito para o 
sucesso operacional entre empresas dos mais variados portes, sempre com 
acompanhamento dos sistemas informatizados de gestão, pois a evolução das 
ferramentas tecnológicas para controle de processos concede às empresas o 
benefício de obtenção de redução de prazos nas movimentações, o que acelera 
as etapas de coletas e entregas de cargas nos mais variados pontos. 
 
 
 
 
29 
REFERÊNCIAS 
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais 
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1995. 
BRASIL. Receita Federal. Instrução Normativa SRF n. 248, de 25 de novembro 
de 2002. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 27 nov. 2002. 
CAMPOS, L. F. R.; BRASIL, C. V. M. Logística: teia de relações. Curitiba: 
InterSaberes, 2012. 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa SRF n. 680, de 2 
de outubro de 2006. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 5 
out. 2006. Disponível em: 
. 
Acesso em: 25 abr. 2023. 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Instrução Normativa RFB n. 1702, de 21 
de março de 2017. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 
mar. 2017. Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 2023. 
INDÚSTRIA 4.0: entenda seus conceitos e fundamentos. Portal da Indústria, 
S.d. Disponível em: . Acesso em: 25 abr. 2023. 
JEHNIFFER, J. O que é PIB? Definição, pra que serve, cálculos e tipos 
existentes. iSardinha, 17 nov. 2020.; Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 
2023. 
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Disponível em: 
. Acesso em: 25 abr. 2023. 
PORTAL ÚNICO SISCOMEX. Disponível em: 
. Acesso 
em: 25 abr. 2023. 
_____. Trânsito Aduaneiro. Disponível em: 
. 
Acesso em: 25 abr. 203. 
 
 
30 
RAZZOLINI, E. F.; BERTÉ, R. O reverso da logística e as questões 
ambientais no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
ROBLES, L. T.; NOBRE, M. Logística internacional – Uma abordagem para a 
integração de negócios. Curitiba: InterSaberes, 2016. 
TAYLOR, D. A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva 
gerencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
 
 
 
31 
GABARITO 
Solução esperada 
Para solucionar essa questão, primeiramente necessitamos raciocinar 
sob o ponto de vista de quem “paga a conta”, que é o Departamento Financeiro, 
o que permite o raciocínio que nos faz imaginar situações surpresas, como 
receber uma fatura que não estava na programação de pagamentos para o mês. 
Por isso, a importante relevância da combinação dos três fatores, como 
as cotações dos serviços logísticos a serem contratados justamente para 
provisionamento financeiro de acordo com o que foi predefinido nas cotações e 
orçamentos, pois o Setor Financeiro se programará de acordo com as 
disponibilidades monetárias que lhe couber, porém sempre baseado nas 
informações recebidas do Departamento de Logística, que é o 
contratante/adquirente do serviço terceiro de logística. 
Em relação aos budgets, é importante frisar que o Departamento 
Financeiro e a Alta Direção normalmente são os que definem a composição 
dessa ferramenta de auxílio à administração, pois os departamentos da empresa 
terão um leque de opções em termos de valores por períodos preestabelecidos, 
os quais a nortearão em relação às aquisições de serviços, ou produtos e 
mercadorias que cada departamento tenderá a praticar. 
O setor de logística, ao receber seu budget para o período previamente 
definido, deverá se programar para executar as compras e as aquisições de seus 
serviços mediante cotações, de forma que sejam atendidos os valores 
preestabelecidos no budget pela Diretoria, com o Departamento Financeiro. 
A formação dos BIDs supre a necessidade de se buscar o melhor preço 
para a prática de determinado serviço, considerando que, se há um budget a 
ser seguido, a composição dos BID´s (variam na sua duração em termos de 
tempo, mas na Logística, nunca ultrapassam 2 anos de extensão, ou seja, é um 
período já conhecido no meio denegócios da logística internacional) definindo 
parâmetros, como qualidade do serviço esperado na contração, valores, formas 
de pagamento, entre outros.

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