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Conflitos por Terras na História

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Questões resolvidas

Prévia do material em texto

Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
• Leia atentamente o texto e responda às questões no caderno.
Os ricos tomavam a maior parte das terras públi-
cas e, confiantes de que ninguém as retomaria, come-
çavam a avançar nos lotes vizinhos e nos poucos acres 
dos pobres camponeses das redondezas, às vezes pela 
persuasão, outras pela força, de forma que, ao final, 
estavam em suas mãos imensas propriedades rurais, no 
lugar dos antigos pequenos lotes camponeses. 
APIANO. Guerras civis, 1,1,7. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B. (org.). História da cidadania. 
São Paulo: Contexto, 2008. p. 59. 
 a) A qual processo histórico se refere o texto?
 I. Aos conflitos sociais no período da República.
 II. À concentração do poder nas mãos dos imperadores.
 III. À adoção do cristianismo como religião oficial do Império.
 b) A quais classes sociais pertenciam os “ricos” e os “pobres camponeses” no texto?
 c) Segundo o texto, qual era o objetivo dos grandes proprietários de terras?
 d) Por que o processo descrito no texto prejudicava os pequenos camponeses? 
 e) Em grupo, façam uma pesquisa sobre os conflitos pela terra no Brasil atual con-
forme o roteiro a seguir. 
 1. Reúnam-se em grupos e pesquisem o tema na internet.
 2. Selecionem alguns artigos, fotografias, mapas e dados sobre o tema.
 3. Apresentem os resultados para o professor por meio de um e-mail ou de um 
aplicativo de mensagens. 
O Império e a nova religião
As conquistas da plebe descontentavam as camadas conservadoras do patriciado. 
Para aumentar suas posses, grandes proprietários de terra se apossavam ilegalmente 
de terrenos públicos e tomavam à força as propriedades dos pequenos camponeses. 
Nas cidades, os plebeus pobres sofriam com a fome e a miséria. Isso causou uma 
séria crise social. Para melhorar a situação dos pobres, foram eleitos tribunos da plebe 
Tibério Graco e anos mais tarde seu irmão, Caio Graco. Os irmãos Graco propuseram 
leis para fazer uma reforma agrária em Roma, limitando o tamanho das enormes 
propriedades dos ricos, distribuindo terras públicas aos 
pobres camponeses e fornecendo alimento gratuito ao 
povo pelo Estado.
As propostas dos irmãos Graco significavam uma 
grande ampliação da cidadania para as camadas mais 
Resposta correta: alternativa I. 
Ao patriciado e à plebe, respectivamente. 
c) Espera-se que os estudantes compreen-
dam que o principal objetivo dos grandes 
proprietários era acumular mais ter-
ras para aumentar sua riqueza. 
d) Espera-se que os estudantes entendam que os camponeses 
dependiam de seus pequenos lotes de terra para seu sustento 
e o de suas famílias.
Resposta pessoal. Recomende aos estudantes que pesquisem em sites confiáveis na internet. 
terras públicas: terras 
pertencentes ao Estado.
acre: antiga unidade de 
medida usada para medir 
terras.
persuasão: convencimento.
reforma agrária: 
reorganização da estrutura 
agrária com o objetivo de 
promover a redistribuição 
de terras.
Não escreva no livro.
34
Orientações didáticas
Atividade
Inicie a atividade propondo aos 
estudantes uma leitura conjunta do 
texto e esclarecendo os termos do 
glossário. Para responder aos itens a, 
b e c, o estudante deve reler o texto 
a fim de encontrar a informação re-
querida. Aproveite para resolver dú-
vidas que possam ter restado da 
primeira leitura do texto. 
Por meio do item d, o estudante 
deverá fazer uma reflexão acerca de 
uma informação dada no texto. 
No item e, auxilie os estudantes 
na procura de fontes confiáveis, na 
elaboração e na postagem do texto 
a ser produzido. Se considerar ne-
cessário, leia os principais pontos do 
artigo no link sugerido a seguir, que 
aborda como fazer uma pesquisa 
confiável na internet. Disponível 
em: https://ijp.short.gy/WZWOdG. 
Acesso em: 9 ago. 2021.
Antes de avançar para o item O 
império e a nova religião, retome 
alguns conceitos da seção anterior e 
resolva as dúvidas dos estudantes. Os 
conceitos de classe social e a divisão 
da sociedade romana entre plebeus 
e patrícios, ou plebe e patriciado, de-
vem ficar claros para compreender as 
transformações da sociedade roma-
na. As datas mencionadas no texto 
podem ser marcadas numa linha do 
tempo na lousa. Esclareça também o 
significado de “reforma agrária” antes 
de abordar as reformas dos irmãos 
Tibério e Caio Graco. 
66
5_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 665_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 66 8/17/21 10:04 AM8/17/21 10:04 AM
pobres da sociedade ro mana. No entanto, essas propostas mal pude-
ram ser adotadas. Em vez disso, uma série de agitações sociais, tu-
multos e guerras civis levou ao fim da República em Roma. No 
lugar da República, foi instituído o Império, em que o poder es-
tava concentrado nas mãos de um único governante com po-
der absoluto. Após violen tas batalhas, o primeiro imperador, 
Otávio Augusto, assumiu o poder no ano 27 a.C. O senado e 
as assembleias continuavam existindo, mas sem ter poder de 
verdade. Agora todo o poder pertencia ao imperador.
Durante o período da República, Roma havia conquis-
tado imensos territórios. Os imperadores procuraram manter 
essas conquistas e, ao mesmo tempo, garantir a paz interna. 
Para isso, várias concessões foram feitas às camadas popu-
lares, como a distribuição gratuita de trigo, que era a base 
da alimentação romana. Muitos imperadores também fizeram 
grandes obras públicas e valorizaram a cultura.
VICENTINO, Cláudio. Atlas 
histórico. São Paulo: Scipione, 
2011. p. 50.
A expansão máxima do Império Romano (século II d.C.)
OCEANO
ATLÂNTICO
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Cáspio
Mar Negro
Mar do
Norte
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ÁFRICA
ÁSIA
Petra
Bizâncio
Marselha
Roma
Cartago Siracusa
Atenas
Éfeso
Colonia Agrippina
Augusta Treverorum
Lyon
Puteoli
Aquileia
Salone
Antioquia
Jerusalém
Alexandria
Tomi
Londres
Lisboa
Gades
Tânger
Tiro
Cirene
Burdigala
Narbo
Terraco
Óstia
Ancona
Gaza
Trapezus
Judeia
Síria
Gália
Macedônia
Armênia
Numídia
Mauritânia
Hispânia
Sicília
Dácia
Britânia
Egito
Ásia MenorGrécia
Mesopotâmia
0°
40° N
Creta
Chipre
IMPÉRIO
PARTA
REINO DE
BÓSFORO
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Rio Tigre
Rio Eufrates 
Rio Pó
ÁSIA
ESCALA
Quilômetros
0 450 900
Extensão máxima do Império Romano
LEGENDA
No século III, o Império Romano passou por uma grave crise. A economia es-
tava desorganizada, as fronteiras do Império sofriam ataques constantes e o im-
perador perdeu o controle sobre o exército. Um novo imperador, Constantino, no 
século IV, tentou restabelecer a ordem. Para dominar a crise, Constantino retomou 
o controle sobre o exército, reforçou as fronteiras e transferiu a capital de Roma 
para Constantinopla (atual Istambul, na Turquia). 
pobres da sociedade ro mana. No entanto, essas propostas mal pude-
ram ser adotadas. Em vez disso, uma série de agitações sociais, tu-
multos e guerras civis levou ao fim da República em Roma. No 
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Soldado romano 
representado em 
escultura russa do 
século XIX. São 
Petersburgo, foto 
de 2020.
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35
Orientações didáticas
Na sequência do texto, para com-
preender a passagem da República 
para o Império e a expansão do cris-
tianismo, é importante retomar, bre-
vemente, os três períodos que 
marcam a história da civilização ro-
mana: Monarquia (da fundação da 
cidade em 753 a.C. até a crise que dá 
início à República em 509 a.C.), Re-
pública (de 509 a.C. até a ascensão 
de Otávio Augusto como primeiro 
imperador em 27 a.C.) e Império (de 
27 a.C. até 476 d.C., quando o Impé-
rio Romano do Ocidente é conquis-
tado pelos povos germânicos). Para 
mais informações sobre o tema, 
pode-se consultar o site a seguir, que 
conta também com uma série de 
vídeos sobre o assunto (disponível 
em: https://tedit.net/Gc8M0M.Aces-
so em: 23 jul. 2021). 
Utilize o mapa reproduzido na pá-
gina para identificar a localização dos 
espaços mencionados no texto. Per-
mita aos estudantes que observem o 
mapa com atenção para que interpre-
tem as informações presentes nele.
O mapa mostra a máxima exten-
são do Império Romano no ano 
117 d.C. Nesse momento, Roma do-
minava extensos territórios em toda 
a Europa, no norte da África e no 
Oriente Médio, tendo também con-
trole do comércio no Mar Mediterrâ-
neo. No período que ficou conhecido 
como “Paz romana”, que vai de 27 a.C. 
até 180 d.C., a prioridade deixou de 
ser a conquista de novos territórios e 
passou a ser o reforço das fronteiras 
e a manutenção dos territórios con-
quistados, que se tornaram províncias 
romanas. O mapa apresenta essa bus-
ca por unidade, que seria ameaçada 
por uma série de crises entre os sécu-
los III e IV d.C., que levaria à queda do 
Império Romano do Ocidente no 
século V. 
67
5_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 675_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 67 8/17/21 10:04 AM8/17/21 10:04 AM
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Para dar unidade a uma sociedade dividida, 
o imperador Constantino se converteu ao cristia-
nismo no ano 313 e passou a governar com o 
auxílio de padres e bispos da Igreja. O imperador 
que sucedeu Constantino no poder, Teodósio, foi 
além e tornou o cristianismo a religião oficial do 
Império Romano, no ano 379. Os cristãos haviam 
sido perseguidos anteriormente, mas muitas pes-
soas, tanto da elite quanto do povo, se sentiam 
atraídas pela nova religião, que pregava o amor 
ao próximo. Convertida em religião do Estado, 
o cristianismo se difundiu por todo o Império 
e começou a combater as outras religiões, que 
eram chamadas de “pagãs” pelos cristãos. 
1. Copie as duas colunas no caderno, mas atenção: ao copiar, ordene as datas 
na sequência correta. Os acontecimentos devem ser associados a suas res-
pectivas datas. 
Datas Acontecimentos
313 Surgimento da cidade de Roma. 
27 a.C. O cristianismo se torna a religião oficial do Império Romano.
2 700 anos atrás O primeiro imperador, Otávio Augusto, assume o poder em Roma.
509 a.C. Expulsão do último rei etrusco e instituição do regime republicano em Roma.
379
O imperador Constantino se converte ao cristianismo e passa a governar 
com o auxílio de padres e bispos. 
2. No caderno, crie perguntas para as respostas a seguir.
 a) Nos primeiros tempos da República, somente os ricos e poderosos podiam par-
ticipar do governo e exercer as funções públicas. 
 b) Os plebeus conquistaram o fim da escravidão por dívidas, acesso a todos os 
cargos públicos da República e reconhecimento dos plebiscitos, decisões to-
madas pela assembleia da plebe.
 c) Para controlar a crise, Constantino retomou o controle sobre o exército, refor-
çou as fronteiras e transferiu a capital de Roma para Constantinopla.
 Sugestão de pergunta: Em Roma, 
no início da República, que grupos sociais tinham participação política? 
 Sugestão de pergunta: Quais foram as conquistas 
dos plebeus no período da República romana?
Sugestão de pergunta: Como o imperador Constantino conseguiu controlar a crise do Império 
Romano?
Moeda com a efígie do imperador 
Constantino, cerca de 280-337 d.C.
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Não escreva no livro.
36
Orientações didáticas
Um episódio fundamental na his-
tória da civilização romana é o reina-
do do imperador Constantino, que se 
converteu ao cristianismo e abriu 
caminho para que a nova religião se 
difundisse por todos os cantos do 
Império, tornando-se a religião oficial. 
Essa discussão permite abordar a ha-
bilidade EF05HI03, pois destaca o 
papel da cultura e da religião na for-
mação da identidade dos povos. 
Atividade 1 
Antes de realizar a atividade, escla-
reça eventuais dúvidas que os estu-
dantes possam ter com relação aos 
termos apresentados no quadro.
O objetivo da atividade é exercitar a 
ordenação de acontecimentos na li-
nha do tempo e fixar alguns proces-
sos históricos mencionados no texto. 
Relembre aos estudantes o que sig-
nifica a.C. (antes de Cristo) e o sistema 
de referência para a contagem do 
tempo histórico (a partir do ano um, 
antes de Cristo ou depois de Cristo). 
Como atividade preparatória, trace 
uma linha do tempo na lousa, dividida 
em duas metades – à esquerda, a.C.; à 
direita, d.C. Em seguida, marque na li-
nha algumas datas aleatórias e peça 
aos estudantes que identifiquem o 
século correspondente. Essa atividade 
também favorece o desenvolvimento 
da CEH2 e da numeracia. 
A atividade contempla o processo 
de analisar e avaliar conteúdo e ele-
mentos textuais construindo e preen-
chendo um quadro, o que, por sua 
vez, contribui para a consolidação dos 
conhecimentos de literacia e alfabe-
tização, incentivando o desenvolvi-
mento da produção de escrita.
Atividade 2 
Nessa atividade, para elaborar as 
perguntas, oriente os estudantes a 
reler o texto do capítulo e a prestar 
atenção ao verbo das respostas. Por 
exemplo, no item a, como o verbo é 
“participar”, a pergunta tem que ser 
“quem podia participar [...]” ou “quem 
tinha participação política nos pri-
meiros tempos da República?”.
A atividade contempla o processo 
de interpretar e relacionar ideias e 
informações, contribuindo para a 
consolidação dos conhecimentos de 
literacia e de alfabetização, e incenti-
vando o desenvolvimento da produ-
ção de escrita e o desenvolvimento 
de vocabulário.
68
5_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 685_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 68 8/17/21 10:04 AM8/17/21 10:04 AM
Não escreva no livro.
Respeito às diferentes religiões
Os gregos e os romanos antigos eram politeístas, ou 
seja, acreditavam na existência de muitos deuses. Os deuses 
gregos eram representados na forma humana e tinham os 
mesmos sentimentos, angústias e desejos que os humanos. 
Veja a seguir alguns deuses gregos e seus simbolismos. 
• Afrodite: deusa do amor e da beleza.
• Apolo: deus do Sol, das artes, da música e da profecia.
• Atena: deusa da sabedoria, da inteligência e da justiça.
• Zeus: deus dos céus e dos relâmpagos; rei dos deuses.
As religiões afro-brasileiras e indígenas também são 
politeístas: seus deuses e espíritos expressam os elementos do 
mundo, os sentimentos e valores do grupo. Veja alguns dos 
deuses dos indígenas tupis e guaranis brasileiros:
• Tupã: deus do trovão, considerado o criador dos céus, da 
terra e dos mares, dos animais e das plantas. Ensinou aos 
homens a agricultura, o artesanato e a caça. 
• Sumé: responsável por manter as leis e as regras que re-
gem a comunidade. Ensinou aos indígenas conhecimentos 
como o cozimento da mandioca e suas aplicações.
• Ceuci: deusa protetora das lavouras dos indígenas.
As religiões dos povos tradicionais e dos afro-brasileiros 
representam uma enorme riqueza cultural. No passado, 
chegaram a ser proibidas. Hoje, por desconhecimento, essas 
religiões muitas vezes sofrem preconceito e ataques violentos a seus cultos 
e crenças. 
É importante respeitar a religião de todas as pessoas e as crenças dos 
que não são religiosos. O Estado brasileiro é laico e garante a todas as 
pessoas o direito de professar e defender suas crenças ou mesmo de não 
seguir nenhuma religião. A Constituição federal garante a liberdade religiosa. 
• O Brasil é um país multicultural e os brasileiros têm crenças e religiões 
diversas. Reflita e discuta com os colegas: O que podemos fazer para au-
mentar o respeito à diversidade de crenças no Brasil? Resposta pessoal. 
FALANDO SOBRE...
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Zeus (ou Júpiter, 
para os romanos). 
Escultura em 
mármore datada do 
século V a.C.
Afrodite, escultura 
em mármoredatada 
do século II d.C.
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37
Orientações didáticas
Falando sobre... 
A comparação entre o politeísmo 
dos povos antigos e o politeísmo das 
religiões afro-brasileiras permite de-
senvolver uma discussão sobre a di-
versidade cultural e o respeito ao 
direito de crença. As religiões dos 
povos tradicionais e dos afro-brasilei-
ros, por exemplo, representam uma 
enorme riqueza cultural. No passado, 
essas religiões chegaram a ser proibi-
das. Hoje, por desconhecimento, elas 
muitas vezes sofrem preconceito e 
até mesmo ataques violentos a seus 
locais de culto. 
É importante respeitar a religião de 
todas as pessoas e também as cren-
ças daqueles que não são religiosos. 
O estado brasileiro é laico, mas garan-
te a todas as pessoas o direito de pro-
fessar sua religião de preferência ou 
de defender suas crenças. A Consti-
tuição Federal garante a liberdade 
religiosa:
VI – é inviolável a liber-
dade de consciência e de cren-
ça, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos 
e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a 
suas liturgias;
BRASIL. Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988. Artigo 5o. 
Disponível em: https://ijp.short.gy/
XSOlnl. Acesso em: 9 ago. 2021.
Atividade complementar
Organize a turma em grupos e pro-
ponha aos estudantes uma pesquisa 
sobre o tema religiões e crenças no 
Brasil. Cada grupo ficará responsável 
por pesquisar uma das seguintes reli-
giões ou sistema de crenças: cristia-
nismo; budismo; islamismo; religiões 
afro-brasileiras; ateísmo; judaísmo.
Essa pesquisa pode ser feita em li-
vros ou no laboratório de informática 
da escola, garantindo que os estudan-
tes naveguem de forma segura e uti-
lizem fontes confiáveis. Os resultados 
da pesquisa deverão ser organizados 
e compartilhados com os outros gru-
pos em sala de aula, na forma de ex-
posição oral ou por meio de cartazes. 
69
5_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 695_Vem_Voar_Historia_g23At_036a077_U01_MP.indd 69 8/17/21 10:04 AM8/17/21 10:04 AM
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
LER O MUNDO: HISTÓRIA VIVA
Roma e a Rota da Seda
Roma e China foram os mais importantes impérios da Antiguidade. As duas 
civi lizações não tiveram contato por muitos séculos. No século II a.C., estabelece-
ram relações comerciais através da Rota da Seda, uma das maiores rotas comerciais 
de toda a história. 
A Rota da Seda percorria toda a Ásia, ligando a China a Roma. Pela rota eram 
intercambiados produtos como madeira, tecidos, perfumes, medicamentos e me-
tais preciosos entre o Ocidente e o Oriente. 
O texto a seguir relata alguns detalhes dessa importante rota comercial. 
Entre as duas civilizações mais importantes do mundo antigo, os romanos e 
os chineses, havia um grande espaço geográfico. A rota por terra entre o oeste da 
China e os portos mais próximos do Mar Negro, mesmo antes da era cristã, era 
a mais longa do mundo. Atravessava montanhas e planaltos, planícies rochosas e 
desertos salgados, correntezas fortes, desfiladeiros e imensas pastagens. A rota era 
mais como uma corrida de revezamento do que uma procissão, pois os bens comer-
cializados eram passados de mercador para mercador, de bazar para bazar e, assim, 
eles lentamente cruzavam o continente em carroças, a cavalo e em camelos que se 
moviam em longos comboios. 
A principal carga transportada do Oriente era a seda. Os ricos de Roma e Alexan-
dria veneravam artigos de vestuário feitos de seda e, por muito tempo, a China foi 
o único fornecedor desses artigos [...]. Ao longo da rota da seda, em direção ao pôr 
do sol, vinham não só o tecido, mas outros itens altamente valorizados no Ociden-
te: remédios de grande valor, como 
ruibarbo em conserva e canela em 
casca, bem como plantas e sementes 
de importância ainda maior. 
BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do 
mundo. São Paulo: Fundamento
 Educacional, 2008. p. 93-94. 
Atlas catalão, de 1375, atribuído ao 
cartógrafo Cresques Abraham, da escola 
cartográfica de Maiorca, representando 
caravana de comerciantes italianos 
percorrendo a Rota da Seda.
Reprodução/Biblioteca Britânica, Londres, Inglaterra.
38
Orientações didáticas
Ler o mundo: História viva 
Para iniciar a atividade, leia o texto 
com os estudantes e localize no mapa 
o Império Romano, o Império Chinês 
e a Rota da Seda. Resolva as dúvidas 
sobre o texto e sobre o mapa. Em 
seguida, leia as perguntas com os es-
tudantes e oriente-os a reler o texto 
para extrair a informação pedida em 
cada pergunta. 
A abordagem do conteúdo da se-
ção favorece o desenvolvimento da 
compreensão de textos, mobilizan-
do conhecimentos de alfabetização 
e literacia.
70
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Ásia: A Rota da Seda (século VI)
Fonte: elaborado com base em VICENTINO, Cláudio. Atlas histórico. São Paulo: Scipione, 2011. p. 49. 
• Depois de ler o texto e observar o mapa, responda às questões a seguir no 
 caderno.
a) Segundo o texto, como as mercadorias eram transportadas pela Rota da 
Seda?
b) Por que a seda era a principal carga transportada na Rota da Seda do Oriente 
para o Ocidente?
c) Pela Rota da Seda não circulavam somente bens materiais, mas também costu-
mes, filosofias e tradições religiosas. Na sua opinião, qual é a importância das 
trocas entre diferentes povos? 
a) As mercadorias eram passadas de mercador para mercador, de bazar para bazar e, 
assim, lentamente cruzavam o continente em carroças, a cavalo e em camelos, que 
se moviam em longos comboios. 
Porque os ricos de Roma e de Alexandria veneravam artigos de vestuário 
feitos de seda e, por muito tempo, a China foi o único fornecedor desses artigos.
c) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes entendam que, assim como o comércio, a troca de 
ideias e experiências é enriquecedora para os povos, que podem desenvolver relações pacíficas, apren-
der com as diferenças e aumentar a compreensão mútua. 
Não escreva no livro.
ESCALA
Quilômetros
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Orientações didáticas
A atividade contempla os proces-
sos de localizar e retirar informações 
explícitas de textos e de fazer inferên-
cias diretas, bem como o processo de 
interpretar e relacionar ideias e infor-
mações, além de mobilizar a CEH5, 
pois estimula a compreensão do mo-
vimento de populações e mercado-
rias no tempo e no espaço e seus 
significados históricos.
Ao incentivar que cada estudante 
expresse sua resposta em voz alta, a 
atividade permite o desenvolvimento 
da capacidade de escuta e de fluên-
cia em leitura oral. 
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
1. Observe as imagens e responda às questões no caderno. 
 Imagem A Imagem B
 a) O que os discípulos ou estudantes estão fazendo nas duas imagens?
 b) Na sua opinião, qual era a importância da discussão coletiva na democracia 
grega? Você acha que isso ainda é importante hoje?
 c) Por meio do debate e da discussão podemos entender melhor os problemas da 
sociedade e encontrar soluções para eles. Escolham um tema social atual e or-
ganizem um debate na sala de aula. O professor fará a intermediação e ajudará 
a turma a definir as regras do debate. 
2. Observe as imagens e responda à questão no caderno.
 Imagem A Imagem B
Eles estão debatendo com o mestre ou professor. 
1. b) Resposta pessoal. 
Espera-se que os estudantes entendam que a 
livre expressão do pensamento e a discussão co-
letiva eram a base 
da democracia grega e que ainda são importantes na democracia atual.Na imagem A, em 
mosaico de Pompeia 
(Itália), datado do século 
I d.C., Platão com um 
grupo de discípulos 
na Escola de Atenas. 
Na imagem B, em foto 
de 2020, professor 
debate com estudantes 
de uma universidade 
em praça no centro 
de Middelburg, Países 
Baixos (Holanda).
Retrato de jovem 
com estilete e 
tabuletas de cera 
em Pompeia. 
Afresco do século 
I d.C.
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Jovem 
usando tablet 
com tela 
de toque 
e caneta 
compatível 
com o 
dispositivo.
 Nas civilizações grega e romana da Antiguidade, o papel ainda não existia. 
Para escrever, utilizavam-se pequenas tábuas de cera que eram riscadas com 
um estilete. Hoje existem tecnologias digitais, como os tablets, que permitem 
Não escreva no livro.
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MAIS ATIVIDADES
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Orientações didáticas
Mais atividades
Esta seção sugere atividades para 
resgatar o que foi aprendido e apro-
fundar partes do conteúdo. Ela pode 
servir de diagnóstico para avaliar a 
compreensão dos estudantes e as 
possíveis dificuldades de cada um.
Antes de realizar as atividades, se 
necessário, peça aos estudantes que 
revejam as páginas do capítulo e ex-
pressem oralmente o que foi estudado. 
Registre uma síntese na lousa. Ao final, 
complemente com algum aspecto que 
não tenha sido mencionado.
Após a realização das atividades 
propostas na seção, verifique a neces-
sidade de retomar coletiva ou indivi-
dualmente alguma delas.
Atividade 1
Oriente a turma a observar com 
atenção todos os elementos das ima-
gens para perceber as semelhanças 
e diferenças entre elas. O objetivo da 
atividade é mostrar a importância do 
debate para a democracia. Na Grécia 
antiga, como mostra o mosaico de 
Pompeia, muitas vezes a atividade 
filosófica era conduzida sob a forma 
de um debate de ideias entre um 
mestre e seus discípulos. Essa prática 
também é adotada na educação mo-
derna, muitas vezes chamada de “diá-
logo socrático”, como mostra a 
fotografia à direita. 
Para realizar a proposta do item c, 
há duas opções: pode-se dividir a sala 
em grupos de debate ou deixar que 
cada estudante se manifeste livremen-
te. É importante definir, antes da ativi-
dade, as regras do debate, tais como: 
o tempo que cada um poderá usar 
para falar, se haverá direito a réplica ou 
tréplica, o respeito à opinião e à vez do 
outro. Para mais orientações sobre co-
mo conduzir um debate em sala, po-
de-se consultar o link disponível em: 
https://ijp.short.gy/OBiQBq. Acesso em: 
9 ago. 2021. 
Essa atividade permite o trabalho 
com a CECH1, a CECH3 e a CECH6, 
pois sugere que os estudantes cons-
truam argumentos para defender 
suas opiniões, enfatizando o respeito 
à diferença, à diversidade de opiniões 
e à intervenção ativa nas questões do 
mundo à sua volta. Posicionar-se cri-
ticamente diante dos desafios do 
cotidiano, assim como exercitar o 
diálogo construtivo, também propicia 
o trabalho com a CEH3, a CEH4 e a habilidade 
EF05HI04.
Ao relacionar ideias e informações e estabe-
lecer comparações por meio de análise, os es-
tudantes vão desenvolver a expressão oral, a 
capacidade de análise e a troca de informações.
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VENHA DESCOBRIR!
 ◆ Diário de Pilar na Grécia, de Flávia Lins e Silva, 
Pequena Zahar.
Pilar, uma menina que adora viajar pelo mundo, 
desvenda a mitologia dos deuses gregos e se 
aventura pelo monte Olimpo.
 ◆ Hércules, dos Estúdios Disney, 1997.
Animação em DVD (ou blu-ray) sobre o célebre 
herói grego, dotado de força descomunal.
 ◆ Odisseia, de Homero, narrada por Ruth Rocha, 
Salamandra.
Nesse épico da Grécia antiga, Ruth Rocha conta 
as peripécias do herói da Guerra de Troia, Ulisses, 
na tentativa de voltar para Ítaca, sua ilha natal.
escrever, desenhar e muitas outras coisas numa tela sensível ao toque. As tábu-
as de cera permitiam registrar poucas informações de cada vez; para escrever 
mais, era necessário aquecer a cera e apagar o que tinha sido escrito. Já os 
tablets possibilitam armazenar uma quantidade enorme de informações (textos, 
imagens, fotos, vídeos, etc.), que podem ficar guardadas no próprio aparelho 
ou na internet. O que você acha que mudou de uma época para a outra?
3. Copie no caderno a única alternativa correta sobre a Grécia antiga. 
 a) Na democracia grega, os cidadãos manifestavam sua vontade política somente 
por meio de seus representantes eleitos.
 b) Oligarquia era uma forma de governo em que somente uma elite, formada 
 pelos cidadãos mais ricos, tinha participação política.
 c) Em 27 a.C., Clístenes introduziu uma série de leis que tornaram possível a parti-
cipação de todos os cidadãos na vida política de Atenas.
 d) Antes do surgimento da democracia em Atenas, a Grécia formava uma na-
ção unificada. 
Resposta pessoal.
Resposta correta: alternativa b.
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Orientações didáticas
Atividade 2
O objetivo da atividade é aproxi-
mar os temas estudados dos elemen-
tos tecnológicos que fazem parte do 
cotidiano dos estudantes e também 
desenvolver a consciência crítica com 
relação ao uso das novas tecnologias. 
Analise as duas imagens, leia a le-
genda e o enunciado da questão com 
os estudantes. Após a comparação 
das imagens e o esclarecimento das 
dúvidas, oriente os estudantes a res-
ponder no caderno a questão.
Relacionar ideias e informações 
contribui para a consolidação dos 
conhecimentos de literacia e alfabe-
tização, incentivando o desenvolvi-
mento da produção de escrita.
Atividade 3
Oriente os estudantes a reler o texto 
do capítulo para localizar as informa-
ções abordadas em cada alternativa. 
É importante que os estudantes com-
parem o enunciado das alternativas 
com os enunciados do texto para con-
cluir qual é a alternativa correta e quais 
estão incorretas. Resolva as dúvidas 
conceituais que possam ter ficado da 
leitura do texto.
Fazer inferências diretas contribui 
para a consolidação dos conheci-
mentos de literacia e alfabetização, 
incentivando o desenvolvimento da 
produção de escrita.
Venha descobrir!
Se os estudantes não tiverem aces-
so aos livros sugeridos, peça a eles 
que visitem a biblioteca da escola ou 
uma biblioteca municipal e conver-
sem com o bibliotecário para obter 
indicações de títulos equivalentes.
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Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
REVER IDEIAS
1. No Egito antigo, a preocupação dos governantes com a preservação dos mo-
numentos, estátuas e sarcófagos era bem intensa, uma vez que a destruição 
era uma prática corriqueira. Leia um texto que atesta essa preocupação, um 
decreto real de cerca de 2130-1980 a.C.:
Quem em toda esta terra fizer algo nocivo ou perverso às suas estátuas, lajes, 
capelas, carpintarias ou monumentos que se encontrem no recinto de algum templo, 
Minha Majestade não permitirá que sua propriedade ou a de seus pais permaneçam 
com eles, ou se junte aos espíritos da necrópole, ou permaneça entre os vivos.
VENTURA, Dalia. A verdadeira razão por que as estátuas do Egito têm os narizes quebrados. 
BBC News Mundo, 27 abr. 2021. Disponível em: https://ijp.short.gy/KeGebz. Acesso em: 28 abr. 2021. 
 Agora, responda no caderno. 
a) Relendo o enunciado, no trecho “[...] a destruição era uma práticacorriqueira”, 
a palavra em negrito pode ser substituída por: 
cotidiana – condenável – eventual – incomum
b) Quem publicou e qual era a função do decreto real?
c) Em sua opinião, a preservação do patrimônio histórico por parte dos governan-
tes é uma preocupação exclusiva do passado? Justifique.
2. O texto a seguir trata do papel da religião no Egito e na Mesopotâmia. 
Copie no caderno o texto, completando-o adequadamente com as palavras 
do quadro. 
religião – deuses – cultuados – 
politeístas – proteger – tragédias – animais
No antigo Egito, assim como na Mesopotâmia, a desempenhava um papel 
muito importante na vida das pessoas. Os deuses eram no cotidiano e, muitas 
vezes, eram representados na forma de , como o gato, a serpente ou o croco-
dilo. Os eram muitos e variados, por isso podemos dizer que essas sociedades 
eram . Eles acreditavam que os deuses podiam interceder em diferentes situa-
ções, para contra perigos e contra como a fome, as secas e as doenças.
cotidiana
O decreto foi publicado pelo 
rei do Egito e tinha a função de 
alertar e punir aqueles que agissem contra a preservação dos templos, estátuas e monumentos.
1. c) Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes respondam que pre-
servar o patrimônio histórico é uma preocupação ainda muito presente 
e necessária nos tempos atuais.
religião; cultuados; animais; deuses; politeístas; proteger; tragédias. 
Não escreva no livro.
42
Orientações didáticas
Rever Ideias
Atividade 1
Leia com os estudantes o enuncia-
do da atividade e o trecho do decre-
to real egípcio. Depois leia as questões 
e resolva as dúvidas de compreensão 
de texto. Oriente os estudantes a reler 
o texto correspondente no capítulo 
para responder às questões. É impor-
tante que eles tenham compreendi-
do que se trata de um documento de 
época e consigam identificar sua 
função.
Espera-se que os estudantes en-
tendam a importância da preserva-
ção do patrimônio histórico não só 
no caso do Egito, mas como forma de 
testemunho da história da cultura 
material e imaterial da humanidade 
ao longo do tempo. O conceito de 
patrimônio material e imaterial foi 
trabalhado em diferentes situações 
ao longo da unidade. 
Essa atividade contribui para a 
consolidação dos conhecimentos de 
literacia e alfabetização, incentivan-
do o desenvolvimento da produção 
de escrita.
Atividade 2
Leia com os estudantes o enuncia-
do da atividade e o texto com as la-
cunas. Se necessário, oriente-os a 
reler partes do capítulo para preen-
cher as lacunas no caderno. Resolva 
as dúvidas de vocabulário que pos-
sam ter ficado da leitura do texto.
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3. Uma turma de estudantes visitava uma exposição virtual cujo título era “Trans-
formação da linguagem escrita: páginas do tempo”. Observe a seguir algumas 
imagens que eles encontraram nessa exposição. 
a) Qual é a forma de comunicação escrita mais antiga e a mais recente?
b) Da comunicação escrita em singelas tábuas de argila até a comunicação digital 
do presente, o que mudou e o que permaneceu? 
4. Uma das críticas mais presentes nos dias de hoje é a desigualdade entre os 
gêneros. As mulheres lutam há muito tempo para garantir seus direitos nos 
espaços públicos e privados.
 Consulte o link https://ijp.short.gy/4ZirDK (acesso em: 27 abr. 2021) e escolha uma 
das personalidades do livro Brasileiras inspiradoras. Depois, escreva no cader-
no o que mais o surpreendeu na história da personalidade escolhida. 
5. Observe a fotografia a seguir e leia atentamente a legenda.
Aprender a se expressar bem e defender as ideias em que você 
acredita é essencial para o crescimento pessoal e também para a 
democracia. A jovem sueca Greta Thunberg se tornou defensora 
do meio ambiente e ativista contra a crise climática. Ela debate 
com as pessoas, mas também defende suas ideias e dialoga 
com políticos e autoridades para encontrar soluções para os 
problemas ambientais atuais. Na fotografia, Greta discursa em 
Washington, D.C., Estados Unidos, em setembro de 2019.
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• Reúnam-se em grupos, escolham um problema ambiental de sua região e, com
a coordenação do professor, pesquisem esse tema. Vocês devem propor uma 
solução para esse problema. Depois, escolham um porta-voz do grupo para 
 defender as ideias para a turma. 
 A mais antiga 
é a escrita cuneiforme da Mesopotâmia; a mais recente é a comunicação digital através do tablet.
Resposta pessoal. Leia as orientações para a atividade neste Manual do Professor.
Leia as orientações para a atividade neste Manual do Professor.
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Manuscrito alemão do 
século XV.
Capa do Jornal Folha de 
S.Paulo, 5 nov. 2008.
Livro digital. 
3. b) Os estudantes devem perceber que a necessidade da comunicação humana e a linguagem 
escrita permanecem indispensáveis. 
No passado, poucas pessoas tinham acesso à escrita. Na era digital, mudaram os meios de comunicação. 
Hoje temos acesso a uma enorme quantidade de informações e de conhecimentos de forma imediata.Hoje temos acesso a uma enorme quantidade de informações e de conhecimentos de forma imediata.
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Orientações didáticas
Atividade 3
Os estudantes devem inferir a se-
quência temporal das formas de es-
crita e seus suportes. Eles devem 
compreender o uso de diferentes 
linguagens e tecnologias no processo 
de comunicação ao longo do tempo. 
É desejável que os estudantes en-
tendam a importância da escrita na 
história humana e percebam como 
esse conhecimento se ampliou e se 
difundiu ao longo do tempo, enten-
dendo as relações de mudanças e de 
permanências.
Atividade 4
Leia o enunciado e oriente os es-
tudantes a refletir sobre a questão 
antes de responder. É importante que 
os estudantes compreendam que o 
termo “crítica” não é algo necessaria-
mente negativo. Quando construtiva 
e não voltada para o ataque pessoal, 
mas para a melhoria de alguma reali-
dade ou instituição, a crítica é bem-
-vinda e faz parte da cidadania. 
Os estudantes devem relacionar a 
noção de cidadania com os princípios 
de respeito à diversidade de gênero 
e com o respeito aos direitos huma-
nos. Espera-se que eles percebam a 
ausência de personalidades mulheres 
e de relatos femininos na narrativa 
oficial da história.
Essa atividade contribui para a con-
solidação dos conhecimentos de lite-
racia e alfabetização, incentivando o 
desenvolvimento da leitura, da expres-
são oral e da produção de escrita. 
Atividade 5
Espera-se que os estudantes entendam que 
a livre expressão do pensamento e a discussão 
coletiva eram a base da democracia grega, mas 
que são importantes na democracia atual. Os 
estudantes devem entender o direito de livre 
expressão como uma conquista histórica da 
cidadania. Esse conteúdo mobiliza as CG5, CG9
e CG10 e a habilidade EF05HI05.
Oriente os estudantes a se reunir em grupos e 
faça com eles uma lista dos principais problemas 
ambientais de sua região. Cada grupo ficará res-
ponsável por pesquisar um dos problemas levan-
tados, na internet ou em livros da biblioteca. 
Oriente os grupos a levantar fotografias, grá-
ficos, reportagens, etc. que poderão ser exibidos 
na apresentação e em cartazes. Sugira também 
uma discussão com a turma para propor solu-
ções para os problemas encontrados. 
Essa atividade incentiva a escuta e a troca de 
ideias, além de contribuir para a consolidação 
dos conhecimentos de literacia e de alfabetiza-
ção e incentivar o desenvolvimento da expres-
são oral.
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