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Zwei Kategorien der Intelligenz: Idealisierte Lebenskurven Lebensverlauf Pragmatik der Intelligenz Mechanik der Intelligenz ca. 25 ca. 75 ca. 100 Figura 1. Modelo bifatorial de inteligência de Horn e Cattel (1966)). São duas curvas hipotéticas que sugerem que até o inicio da vida adulta atuam concorrentemente variáveis fisiológicas e culturais na determinação da aquisição das capaciaddes mentais básicas.; depois, a influência da cultura mantem-se, a menos que as influências fisiológicas prejudiquem o funcionamento cognitivo; ao mesmo tempo, declinam as aquisiçoes dependentes de influências biológicas. Curso da vida Inteligência como conhecimento cultural Inteligência como processamento básico da informação 30 50 70 90 -3 -2 -1 0 1 2 3 30 50 70 90 -3 -2 -1 0 1 2 3 Fluida Exemplo: Memória operacional Idade Cristalizada Exemplo: Sabedoria Idade Figura 2. Gradientes de medidas de inteligência em adultos e idosos;Inteligência fluida versus inteligência cristalizada. Observe-se como a distribuições são identicas às das curvas hipotéticas mostradas na Figura 1. A curva da esquerda é descendente e mostra relativamenrte pouca variabilidade, sugerindo a influência de fatores do envelhecimento fisiológico, A da direita é quase horizontal, ou seja, sugere estabilidade ao longo das idades e apresenta grande variabilidade interindividual, sugerindo a influencia da cultura e da personalidade. (Baltes, Staudinger, e Linderberger, 1998) Figura 3. Dinâmica biologia-cultura ao longo da vida. A influência da biologia é forte na infância, correpondendo ao processo de maturação ou crescimento de estruturas e funções, e depois na velhice, correspondendo ao processod e envelhecimento, que é acompanhado por perdas fisiológicas. Ao contrário a influñeica da cultura crece com a idade, correspondendo ao processo de socialização empreendido pela familia pela escola e pela sociedade. A importância desse processo declina com o avançar da idade, à medida emq ue a plasticidade comportamental diminui. Biologia-Genética Sociedade-Cultura Influência Idades Velhice avançada 50 18 Região de dominância da cultura 4 Figura 4. Esquematização das estratégias do método de sequência de coortes. É possível acompanhar a mesma coorte ao longo do tempo; coortes com idades diferentes num mesmo momento de medida e coortes diferentes com a mesma idade em tempos diferentes (Schaie, 1996) Figura 5. Seattle Longitudinal Study: gradientes dos grupos de idade resultantes da aplicação de estratégias transversais e longitudinais. No primeiro caso são apresentados os dados de cada grupo de idade nas 5 medidas cognitivas, permitindo comparações entre as capacidades dentro de cada grupo de idade. No segundo caso, são feitas medidas de seguimento de cada capacidade a cada 7 anos, permitindo saber como elas mudam ao longo a vida. Em todas ocorreu estabilidade ate a meia-idade e declínio na velhice, uma vez que são capacidades fluidas dependentes do funcionamento neurológico e psicomotor (Schaie, 1996). Idades Figura 6. Seattle Longitudinal Study: gradientes de desempenho das coortes sucessivas nas medidas das capacidades fluidas realizadas na linha de base. O desempenho das coortes sucessivas em orientação espacial, compreensão verbal e raciocínio indutivo melhorou com a passagem do tempo histórico; o desempenho em capacidade numérica apresentou tendência geral de declínio assim como fluência verbal, cuja evolução no tempo histórico foi a pior. Os resultados são interpretados como produto da educação, que terá melhorado ao longo do tempo. Observe-se o declino dos escores em todas as capacidades durante os anos da Grande Depressão americana (Schaie, 1996). Coortes por anos de nascimento Doenças crônicas Figura 7. Modelo conceitual do Seattle Longitudinal Study estabelecido 50 anos depois de seu início,. Contempla as complexas influências de historia de vida, contextuais e biológicas sobre os aspectos comportamentais e neurológicos do funcionamento cognitivo na velhice. Os retângulos identificam indicadores objetivamente observáveis e as elipses identificam os construto latentes que podem ser inferidos das medidas relativas às variáveis observáveis (Schaie, 2006,). Capacidades cognitivas herdadas Ambiente familiar no início do desenvolvimento Funcionamento cognitivo na meia-idade Ambiente familiar atual Status sócio-econômico Estilos de vida Status ApoE Funcionamento cognitivo na idade avançada Neuropatologia na autópsia Quadro 2. Capacidades mentais primárias derivadas de análise fatorial, segundo Thurstone e Thurstone (1941)* Fator V – Compreensão verbal: compreensão em leitura, analogias verbais, rearranjo de sentenças, raciocínio verbal, emparelhamento de provérbios. Fator W – Fluência verbal: lidar com anagramas e rimas; nomear palavras de uma dada categoria (p.ex: animais, palavras começadas por S). Fator N - Número: velocidade e precisão em cálculo aritmético. Fator S – Espaço ou orientação espacial: percepção de relações espaciais fixas ou geométricas; visualizações manipulativas em que são percebidas mudanças de posição ou transformações. Fator M – Memória associativa: memória de pares associados, de seqüências temporais e de posições espaciais. Fator P – Velocidade perceptual: rápida e precisa apreensão de detalhes visuais, similaridades e diferenças Fator I ou R – Indução ou raciocínio geral: raciocínio silogístico e raciocínio orientado à descoberta de regras (p. ex. numa tarefa de completar uma série numérica). * (apud Anastasi, 1988, citada por Schaie e Willis, 1996). Quadro 3. Sub-testes do Wechsler Adult Intelligence Scale (WAIS) (Wechsler, 2004/1997). 1. Completar figuras: concentração, percepção, organização, reconhecimento visual dos detalhes essenciais dos objetos e padrões interiorizados de acordo com a realidade externa. 2. Vocabulário: capacidade de conhecimento do significado das palavras, função de memória e conceito. 3. Códigos: memória de curto prazo, capacidade de aprendizagem, percepção visual, coordenação visuomotora, capacidade de rastreamento visual, flexibilidade cognitiva, atenção, motivação e processamento seqüencial e visual. Estados emocionais podem influenciar o desempenho nesta tarefa. 4. Semelhanças: compreensão verbal, função analítica e sintética, assim como formação dos conceitos: concreto, funcional e abstrato. 5. Cubos: capacidade de análise, síntese e reprodução através de estímulo visual abstrato bidimensional, conceitos não verbais, percepção, organização visual e processamento simultâneo. 6. Aritmética: capacidade de manipulação de conceitos numéricos, concentração, atenção, memória de curto e longo prazo, capacidade de raciocínio numérico e alerta mental. Envolve manipulação mental de conceitos verbais e numéricos, seqüenciamento, raciocínio fluído e lógico. É suscetível aos efeitos da ansiedade. 7. Raciocínio matricial : processamento da informação e raciocínio abstrato. 8. Dígitos (ordem direta e ordem inversa): capacidade de resistência à distração, memória auditiva imediata, habilidades seqüenciais, atenção, concentração e memória operacional (maior manipulação de informações). 9. Informação (conhecimento geral): envolve inteligência cristalizada, memória remota e capacidade de retenção e recordação das informações acadêmicas e do próprio ambiente. 10. Arranjo de figuras: capacidade de planejamento, de antecipações e organização visuomotora. Excelente sub-teste para avaliar inteligência geral. Sensível à deterioração cerebral. 11. Compreensão: capacidade de raciocínio e conceituação verbal, compreensão e expressão verbal, capacidade de usar informações práticas, conhecimentos de padrões convencionais de comportamento e maturidade. Excelente para identificar característicasda personalidade, impulsividade, agressividade e adaptação social. 12. Procurar símbolos (suplementar ao sub-teste Códigos): memória visual imediata, coordenação visuomotora, flexibilidade cognitiva, discriminação visual, concentração, compreensão auditiva, organização perceptual e capacidade de planejamento e aprendizagem. 13. Seqüência de números e letras (suplementar ao sub-teste Dígitos): memória auditiva imediata, capacidade de resistência à distração, habilidades seqüenciais, atenção, concentração e memória operacional (maior manipulação de informações). 14. Armar objetos: organização perceptiva e de realizar antecipações; pré-concepção visual das relações partes-todo. O desempenho pode ser comprometido por estados emocionais.