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Introdução 
 
O auxiliar de creche é o profissional responsável por auxiliar o professor 
com o cuidado dos materiais pedagógicos, participar dos cuidados relacionados 
à higiene, alimentação e educação, auxiliar as crianças nas refeições, ajudar na 
limpeza de equipamentos e brinquedos, e participar de todas as atividades 
propostas pela creche/escola. 
 
 
http://www.folhavitoria.com.br/geral 
 
Algumas características fundamentais para quem quer trabalhar com 
crianças: 
- ter ética 
- gostar de crianças 
- trabalhar seu tom de voz para falar adequadamente com as crianças 
- ter agilidade e bom preparo físico 
- ser amável e firme ao mesmo tempo 
- receber bem os pequenos e seus familiares 
- ter muita educação com todos 
- saber falar corretamente e utilizar um vocabulário adequado para as 
crianças 
- querer aprender e se atualizar constantemente. 
 
 
 
http://www.folhavitoria.com.br/geral
 
 
 
 
 
A História das Creches 
 
 
Antes de entrarmos na história das creches, vamos entender qual o 
significado da palavra “creche”. 
Creche vem do francês crèche, que significa «presépio, manjedoura», e 
daqui também o sentido de infantário. 
A palavra "creche" sempre esteve relacionada a um serviço 
disponibilizado à população de baixa renda. Na creche, o horário de atuação era 
integral, e na pré-escola meio período, assim como o horário de funcionamento 
das escolas. De acordo com a definição da Constituição Federal e a LDB da 
Educação Nacional, crianças de 0 a 3 anos de idade podem frequentar as 
creches, e crianças de 4 a 6 anos de idade podem frequentar as pré-escolas. 
Desde a década de 1970, a creche é uma instituição em expansão no 
Brasil, porém o histórico de sua fundação é marcado por filantropia, omissão 
Estatal, ausência de orientação pedagógica, entre muitos outros problemas que 
colaboraram para que as creches fossem vistas como locais de proteção, guarda 
e acolhimento de crianças carentes, onde as mães precisavam trabalhar e não 
teriam onde deixar as crianças. 
 
 
 
Uma intensa necessidade de construção e manutenção de locais onde as 
crianças, filhos de operários, pudessem ficar durante o período que os pais 
trabalhavam, apareceu com o desenvolvimento industrial e comercial vivido pelo 
Brasil, e também consequente pela introdução feminina no mercado de trabalho. 
Entretanto, o desinteresse do Estado em se responsabilizar pela construção e 
manutenção das creches fez com que essas instituições sofressem 
discriminação, e acima de tudo, fez com que a creche ficasse enrolada em um 
confuso conceito de assistencialismo durante anos, o que impediu a construção 
de uma identidade bem estabelecida e bem definida não apenas para a própria 
instituição, como também para seus funcionários. 
As primeiras creches no Brasil, de acordo com Merisse (1997), eram 
focadas na ideia de fornecer "amparo" e "assistência" aos mais necessitados. 
Tanto as instituições educacionais, como as médico-assistenciais, têm sua 
origem passada nos abrigos ou asilos, que recolhiam os necessitados, para que 
não ficassem na rua, sem teto e sem comida. 
Conheça um pouco mais sobre a história das creches no Brasil: 
 
ATENDIMENTO À INFÂNCIA ATÉ 1900 -> nessa época existiu 
institucionalmente a Casa dos Expostos, que também era conhecida como 
"Roda", “Roda dos Expostos” e “Roda dos Enjeitados”. Neste lugar, eram 
deixadas as crianças não-desejadas. A criação desse instituto deve-se a Romão 
de Mattos Duarte. 
 
 
 
 
 
 
 
1900 A 1930 -> os operários começaram a fazer protestos contra as 
péssimas condições de vida e de trabalho. Com o objetivo de enfraquecer os 
movimentos, os empresários começaram a possibilitar algumas escolas 
maternais e creches para os filhos de operários. As grandes cidades não 
possuíam infraestrutura urbana o suficiente em relação a moradias, saneamento 
básico, etc, e acabavam sofrendo riscos de constantes epidemias. A creche 
começou a ser acolhida por sanitaristas preocupados com as condições de vida 
da população operária. 
Muitas creches também foram criadas por grupos de mulheres de classes 
sociais mais altas, constituídas em associações filantrópicas ou religiosas. Os 
grupos ensinavam as mulheres das camadas populares a serem boas donas-de-
casa e a cuidarem de seus filhos. Acreditavam que o melhor para a criança era 
o cuidado materno, e que o "cuidado em grupo", ou seja, as famosas creches, 
eram uma substituição inadequada. 
O Estado organizou em 1922, o 1º Congresso Brasileiro de Proteção à 
Infância, e as conclusões sobre a finalidade das creches foram: 
- Combater a pobreza e a mortalidade infantil; 
- Atender os filhos das trabalhadoras, porém com uma prática que 
fortalecia o lugar da mulher no lar e com os filhos; 
- Estimular a ideologia da família. 
1930 A 1980 -> designado como diretor do Departamento de Cultura, 
Mário de Andrade começa a organizar o "Parque Infantil". O objetivo dele era 
fornecer acolhimento às crianças de 3 a 12 anos fora do horário escolar. Para as 
crianças o parque proporcionava direito à brincar, à infância, e ao não trabalho. 
O foco era no caráter lúdico e artístico. 
Foi criado, em 1940, o Departamento Nacional da Criança no Ministério 
da Educação e Saúde. Verificou-se em 1950, que as medidas morais foram as 
que tiveram maior ênfase, então pretendiam domesticar as classes populares, 
evitando o instinto, a desordem e a tradição, e adicionando valores das classes 
médias. 
 
 
 
Nas creches chegam discursos pedagógicos que tentavam demonstrar 
que a ausência da relação afetiva mãe-filho se tornava irreversível em 
determinados momentos da infância, podendo produzir "personalidades 
psicopatas e delinquentes". 
Em 1960, aparecem os discursos pedagógicos relacionados com a teoria 
de privação cultural e da sua solução, que seria a educação compensatória. A 
privação cultural era baseada no conceito de que só havia um tipo de criança: a 
da classe média. Dessa forma, todas as outras crianças desfavorecidas 
economicamente comparadas a este tipo de criança eram consideradas 
"inferiores” e "carentes". Para eles, era como se faltassem determinados 
conteúdos e atitudes. 
Os movimentos sociais aumentam na década de 70, e com eles, surge 
uma proposta de creche mais afirmativa para as crianças, a família e a 
sociedade. 
Em 1975, o Ministério de Educação e Cultura instituiu a Coordenação de 
Educação Pré-Escolar. 
Em 1977, o Projeto Casulo foi criado, e era associado à Legião Brasileira 
de Assistência (LBA) que atendia crianças de 0 a 6 anos de idade e tinha como 
objetivo proporcionar às mães tempo livre para que pudessem “ingressar no 
mercado de trabalho e, assim, elevar a renda familiar”. 
DÉCADA DE 1980 -> houve um avanço considerável com relação à 
Educação Infantil nesta década, como: 
- Estudos e pesquisas foram feitos, discutindo e buscando a função da 
creche e da pré-escola. 
- A ideia de que a educação da criança pequena - independente da sua 
origem social - é importante e que é uma necessidade social básica generalizou-
se. 
- A creche e a pré-escola foram definidas pela Constituição de 1988 como 
direito de família e dever do Estado oferecer esse serviço. 
 
Veja outras instituições: 
 
 
 
Em relação ao atendimento fornecido especificamente às crianças, as 
primeiras instituições criadas com esse intuito na Europa foram as salas de tutela 
ou as salas de asilo. “Seu objetivo era amparar a infância pobre e tinham como 
única preocupação a guarda pura e simples dessas crianças, o que era feito em 
instalações bastante inadequadas e com procedimentos que não envolviam 
qualquer preocupação educativa”. (KISHIMOTO, 1988, p. 44). 
A partir do século XVIII os asilos infantis começaram a ser construídos no 
Brasil. 
Escola Infantil: criada em 1816, na Escócia, por Robert Owen. Também 
fundou o Instituto para Formação de Caráter que era separado em 3 níveis: o 1º 
era a escolainfantil, selecionado para crianças de 3 a 6 anos; o 2º era para as 
crianças de 6 a 10 anos de idade; e o 3º atendia alunos dos 10 aos 20 anos, e 
era disponibilizado durante a noite. 
 
 
 
 
 
Jardim de Infância: criado em 1873, na Alemanha, por Froebel. 
 
Imagem: Friedrich Froebel 
 
 
 
Casa dei Bambini (casa das crianças): na Inglaterra, no início do sec. XX, 
Maria Montessori trabalhou com crianças pobres de um bairro operário. 
v 
Imagem: Maria Montessori 
O Infantário: também na Inglaterra, e no início do sec. XX, Margaret 
McMillan junto com sua irmã Raquel criaram esta instituição. 
 
Imagem: Margaret MacMillan 
Exceto o jardim de infância criado por Froebel em 1873, todas as outras 
instituições foram criadas para melhorar a vida de crianças pobres. Por isso é 
possível entender que o objetivo inicial das creches era servir como instituições 
assistenciais, ocupando o lugar da família, quando ausentes. 
 
 
 
 
A Creche nos dias atuais 
 
 
 
A creche, assim como a sociedade, passou por diversas mudanças e, 
consequentemente, vários conceitos e valores foram modificados. Hoje, além do 
objetivo do "cuidar de forma afetiva", existe também o "cuidar pedagógico", além 
da preocupação com o desenvolvimento humano desde os primeiros meses de 
vida das crianças. 
Atualmente, a creche deve oferecer atividades diversificadas às crianças, 
que propiciem o desenvolvimento da linguagem mais cedo e de uma maneira 
mais complexa, e também o contato entre criança e adulto. A posição educativa 
da creche envolve tudo o que acontece no dia a dia e, de uma forma organizada, 
deve incluir os interesses da criança, assim como as necessidades de 
aprendizagem pessoal e social, além da comunicação e expressão, e 
conhecimento do mundo. 
 
Cuidados Pessoais 
 
 
 
 
Ao cuidar de crianças, o profissional também precisa cuidar do seu traje 
e de outros cuidados pessoais. Cada pequeno detalhe, como um cinto com fivela 
ou um brinco pontudo, podem colocar em risco a integridade física tanto do 
adulto, quanto da criança. Por isso é importante que esses profissionais estejam 
atentos às seguintes orientações: 
 
TRAJE 
Roupas: a roupa usada para cuidar das crianças deve estar limpa, e ser 
vestida apenas no interior da creche. Isso é importante para prevenir infecções, 
então o ideal é deixar uma roupa para usar apenas dentro da creche. A roupa 
deve ser confortável, para permitir o movimento e deixar a pele respirar. Veja 
algumas opções: camiseta de meia manga de malha ou cotton + calça de cotton 
ou tactel. 
Sapatos: rasteiras ou então sapatos fechados, porém sempre 
confortáveis, antiderrapantes e de uso exclusivo no interior da creche. No caso 
dos berçários, devem ser retirados (ficando apenas com as meias comuns ou 
aquelas antiderrapantes) ou então cobertos com sapatilhas específicas. 
Acessórios: o ideal é retirar brincos, piercings, anéis, cintos, colares e 
relógios de pulso durante o trabalho, e guardá-los em um local fora do alcance 
das crianças. 
Quando necessário, óculos de grau devem ser usados com cordão de 
segurança! 
Dica: nenhum objeto pequeno que caiba em um copinho de café deve 
estar ao alcance das crianças. Então fique atento com miçangas, botões, 
lantejoulas e outros pequenos detalhes. 
 
HIGIENE 
 
Mãos 
 
Lavagem das mãos: é fundamental que faça parte da rotina, 
principalmente entre as atividades. Lave sempre do cotovelo até a ponta dos 
 
 
 
dedos, espalhando o sabão em movimentos circulares. Lave bem os espaços 
entre os dedos, as palmas, os polegares, os dorsos das mãos e antebraços. 
Limpe bem as unhas. Enxague em seguida e seque as mãos com papel toalha 
descartável. 
Para não esquecer, veja abaixo alguns momentos essenciais para a 
lavagem das mãos: 
-Ao chegar na creche; 
-Antes e depois de cada troca de fraldas; 
-Antes e depois de cada refeição; 
-Antes e depois da sua própria higiene; 
-Antes e depois de qualquer situação onde haja manipulação de dejetos 
(fezes, vômito, urina, suor, secreções nasais etc.) de crianças ou adultos. 
É necessário utilizar toalha descartável para secar as mãos. Aplicar álcool 
gel depois da lavagem também é uma ótima maneira de proteção, tanto para o 
adulto, quanto para a criança. 
 
Cabelos 
Para os profissionais com cabelos longos, é importante usá-los presos 
(faça um coque, um rabo de cavalo ou uma trança) por elásticos seguros, sem 
objetos muito pequenos ou com pontas que possam se desprender. 
 
Unhas 
Manter as unhas sempre curtas, limpas e de preferência sem esmalte, 
pois facilitam a manutenção da limpeza. 
 
Higiene Bucal 
A boca sempre deve estar limpa e bem cuidada e os dentes bem 
escovados, utilizando pasta de dente e já dando um bom exemplo às crianças. 
Não se esqueça de usar o fio dental regularmente. A higiene bucal é fundamental 
para o bem-estar de todos. 
 
Cheiros 
 
 
 
Evite usar perfumes e cremes com cheiros fortes, pois pode desencadear 
ou até agravar quadros alérgicos. Cigarros são proibidos na área da creche! 
 
Barba 
A barba deve ser curta e aparada, e os que a usam, precisam apresentá-
la limpa e bem cuidada. 
 
Luvas 
As luvas são excelentes aliadas da segurança e higiene, pois podem 
ajudar e evitar infecções e a proteger ferimentos, até aqueles superficiais. As 
luvas devem ser descartáveis e macias, para que não machuquem as crianças. 
O uso da luva é recomendado no caso de lesões eventuais, para proteger de 
pus, sangue, catarro, lesões de pele e outros. Lembrando que cada luva pode 
ser utilizada uma única vez e descartada após o uso. 
 
Cuidados com o ambiente 
 
As crianças ainda não têm noção dos perigos que um ambiente pode 
oferecer, então é preciso estar sempre atento, especialmente para a prevenção 
de acidentes. Não é questão de superproteção, mas sim de cuidar e educar, 
permitindo que a criança exerça a sua autonomia com segurança. 
Veja abaixo algumas dicas de segurança em relação ao ambiente: 
Mobiliário: os móveis devem ser, sempre que possível, fixados na parede. 
 
 
 
Tomadas e Fiação: devem estar acima do alcance das crianças, e quando 
não for possível, que sejam tapadas por protetores apropriados e, de preferência, 
escondidas por mobiliário. Cuidado também com os aparelhos que forem 
conectados a elas. Eles oferecem - além do risco de choques elétricos - quedas 
do próprio objeto, e também tropeços, tanto para adultos, quanto para as 
crianças. Garanta que estejam em local firme e, tanto os fios quanto os 
aparelhos, fora do alcance das crianças. 
 
Fios e cordas: devem estar fora do alcance das crianças, pois há o risco 
de enforcamento. Se forem utilizados fios e cordas durante atividades, que sejam 
com a supervisão durante toda a execução das mesmas. 
Sacos plásticos: deixe fora do alcance das crianças. 
Cortinas: se possível, devem ser evitadas. Isso porque além de 
acumularem sujeira, podem desprender-se. Se não tiver outra opção, devem ser 
frequentemente lavadas. O ideal é optar por persianas plásticas pois são de fácil 
limpeza. 
Murais: são excelentes tanto para anotar recados, atividades das crianças 
e outras informações, porém é preciso ficar atento aos itens como grampos, 
alfinetes tachinhas e ímãs pequenos. Evite esses pequenos acessórios e opte 
pelo uso de fitas adesivas. 
 
 
 
Portas: as portas precisam de cuidado no manejo. As portas que fazem a 
divisão de espaços de acesso exclusivo de adultos devem permanecer sempre 
trancadas. Os trincos devem estar fora do alcance das crianças. 
Existem opções de protetores de borracha para as portas, que evitam 
batidas bruscas. Também devem ser colocados fora do alcance das crianças. 
O sistema de meia porta diminui a necessidade do abrir e fechar, pois 
facilita a ventilação, visibilidade e define limites. 
Cuidado também com as chaves; mantenha-as em um lugar longe do 
alcance das crianças, como por exemplo, um claviculário. 
Ventiladorese aparelhos de ar-condicionado: como retêm e expelem 
muita poeira, precisam constantemente de limpeza, principalmente o filtro do ar 
condicionado. O ideal é que o ambiente seja arejado e iluminado com luz natural, 
pois é muito mais saudável, tanto para as pessoas que ficam no local, quanto 
para o meio-ambiente. Ligue o ar condicionado se o calor for intenso, mas 
sempre que possível leve as crianças para tomar ar em área externa. 
Iluminação: a iluminação natural é a melhor opção. Faça um planejamento 
de atividades ao ar livre, além do banho de sol diário, que deve ocorrer antes 
das 10h e após as 16h. 
Produtos de limpeza: produtos com cheiros fortes devem ser usados 
apenas quando as crianças não estiverem presentes. 
 
Ambiente do Sono das Crianças: 
- Nos berços os lençóis precisam estar ajustados ao colchão, para evitar 
que o rosto do bebê fique encoberto. 
- Deixe o colchão do berço na graduação mais baixa possível, para evitar 
quedas. 
- Cada criança deverá ter seu próprio lençol, que deve ser utilizado 
sempre que necessário e depois guardado em um saco protetor. 
- Os berços podem ser usados por mais de uma criança, desde que sejam 
em horários diferenciados e com a troca dos lençóis. 
 
 
 
- As roupas de cama devem ser lavadas frequentemente. O ideal é que a 
lavação seja feita diariamente e as roupas trocadas sempre que houver 
necessidade. 
- Tanto os colchonetes quanto os berços precisam manter uma distância 
de aproximadamente 90cm entre eles, para permitir a passagem de um adulto 
quando necessário. 
- Deite as crianças no mesmo sentido nos casos de colchonetes, evitando 
que pés e rostos se encontrem. 
- Se possível, opte pelos colchonetes de 10cm de espessura, pelo menos, 
feitos com espuma resistente, diminuindo a proximidade da criança com o chão. 
- Os colchonetes devem ser higienizados todos os dias. Faça uma solução 
com um litro de água e um copinho de álcool a 70 % ou água sanitária. 
- Remova e guarde os lençóis em local apropriado após guardar os 
colchonetes. Você pode mantê-los empilhados, porém não se esqueça de que 
deverão ser higienizados antes do próximo uso. 
- Cuidado com objetos e brinquedos que possam ser utilizados como 
"escada" ou melhor, "degraus", inclusive dentro do berço. Mantenha-os fora do 
alcance das crianças e apenas permita o uso com a supervisão dos adultos. 
- Se possível, forre o chão com alguma superfície lavável antes de colocar 
os colchonetes. Isso facilita a higienização dos mesmos. 
- O acompanhamento de algum adulto é obrigatório em todos os 
momentos do dia, inclusive na hora do sono das crianças. 
 
Som 
- As músicas devem ser adequadas à faixa etária; 
- Em relação ao volume, não deve estar tão alto que impossibilite as 
crianças de falarem e ouvirem umas às outras; 
- Durante a soneca ou na hora dos lanches, evite o som alto e dispersivo; 
- Em relação ao tom e volume da voz, procure sempre conversar com as 
crianças com voz acolhedora, calma e tranquila, passando proteção e 
segurança! 
 
 
 
 
Outros detalhes 
- É necessário limpar os materiais pessoais, como mamadeiras e 
chupetas, todas as vezes que forem utilizadas; 
- A limpeza de brinquedos, tecidos e fantoches devem ser feitas no 
mínimo semanalmente; 
- Os carrinhos que levam os bebês até a creche devem permanecer fora 
do espaço do berçário; 
- Ralos devem estar sempre limpos e fechados; 
- As lixeiras devem ser pequenas, para que o lixo seja descartado 
rapidamente. E claro, lavadas constantemente e mantidas longe do alcance das 
crianças; 
- As redes de proteção nas janelas são excelentes para a segurança das 
crianças, porém deve ser constantemente limpas e revisadas (rede e ganchos); 
- Se tiver plantas no ambiente, é necessário ficar atento: algumas podem 
ter espinhos, fazer mal à saúde quando ingeridas ou até mesmo ao toque; 
- Analise cuidadosamente os brinquedos, materiais e livros 
disponibilizados para as crianças; 
- Selecione materiais e brinquedos adequados e seguros para cada grupo 
de crianças, de acordo com a idade. Verifique se alguma parte do brinquedo 
pode se soltar, e retire os que estão quebrados; 
- Objetos pessoais, como escova de dentes, toalha, pentes, etc, devem 
ser armazenados em compartimentos individuais e fechados. E claro, mantê-los 
sempre limpos e com identificação; 
- As quinas do ambiente devem ser arqueadas ou revestidas com material 
protetor específico; 
- Deixe ao alcance das crianças somente o que elas podem manusear 
sem riscos. Jamais deixe por perto tesousas, produtos de limpeza e vassouras. 
Itens assim devem ser guardados fora da sala das crianças e, mesmo assim, 
fora do alcance delas também; 
- O ideal é que o piso do ambiente seja antiderrapante, pois ajuda a 
diminuir quedas tanto para as crianças, quanto para os adultos; 
- Para o berçário, o piso ideal é o anti-impacto! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados com a criança 
 
 
Para as crianças cada acontecimento pode ser interpretado como um 
novo mundo. Elas gostam de explorar, de tocar, de conhecer coisas novas. Cada 
novidade é como um desafio. Mas para isso, a criança precisa de proteção em 
todos os momentos do seu dia. Veja alguns cuidados importantes que o cuidador 
deve ter com as crianças: 
- As crianças devem estar sempre acompanhadas de um adulto, até 
quando estão na hora do soninho. E não basta estar presente; o educador 
precisa ser atento e observá-las constantemente para ajudar se precisarem de 
algo, como por exemplo, um engasgo inesperado ou uma febre repentina. 
- Entenda que é normal a criança pequena querer morder. Faz parte do 
seu desenvolvimento, porém é preciso estabelecer limites, impedindo de forma 
 
 
 
calma, que isso aconteça. O ideal é conversar com a criança e explicar com 
paciência e carinho. O diálogo é a melhor maneira de resolver conflitos. 
- Quando estiver com as crianças, esteja totalmente presente. Não fique 
conversando com outros adultos, olhando para a televisão ou mexendo no 
celular. 
- Junto com outro educador, analise as condições em que as crianças 
chegam, e registre sempre possíveis anormalidades, avisando os pais 
rapidamente. 
- Quaisquer situações que aconteçam com as crianças na creche, registre 
em uma agenda, para conhecimento dos pais. 
- Uma atitude que demonstra respeito pela criança é sempre pedir licença 
para tocar no seu corpo, informando o objetivo de cada gesto. Por exemplo: 
"posso pegar você no colo? ou "posso trocar a sua fralda?" 
- As crianças não lembram, mas é fundamental que bebam muita água. 
Como possuem maior percentual de água corporal, as crianças possuem uma 
necessidade maior de beber água do que os adultos. Além disso, é importante 
incentivar as crianças maiores que se sirvam com autonomia, pois no meio das 
atividades acabam se esquecendo e dificilmente param para beber água. 
- Para a higiene do nariz, o indicado é utilizar lenços descartáveis, pois a 
prática da higiene nasal ajuda a evitar o surgimento de doenças. Disponibilize 
lenços de papel quando as crianças pedirem e aproveite para ensiná-las a se 
cuidarem, porém supervisione, e não se esqueça de que após a higiene é preciso 
lavar as mãos. 
- Não utilize remédios, xampu ou sabonete de uma criança em outra. 
Chupetas e mamadeiras também são de uso individual. Todos os produtos e 
materiais devem estar marcados com o nome de cada criança. Para facilitar, 
utilize etiquetas. As escovas de dentes devem ser guardadas separadamente 
com protetores que impeçam o contato de uma com a outra. A troca da escova 
de dentes é recomendada sempre que as cerdas estiverem desalinhadas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na hora das refeições e dos lanches, as crianças devem se sentar à 
mesinha ou à cadeirinha. 
 
https://www.valedabencao.org.br/page/creche-gotinhas-de-vida/ 
 
 
- Os alimentos devem ser servidos em temperatura adequada para as 
crianças. Os adultos nãodevem soprar os alimentos, devido à propagação de 
micro-organismos. Se o alimento ainda estiver muito quente, ensine a própria 
criança a soprar sua comida. O ideal é educar à criança a esperar até que a 
refeição esteja pronta e na temperatura ideal para ser ingerida. 
 
 
 
- A troca de fraldas nunca deve ser adiada. É preciso fazer a troca de 
acordo com a necessidade individual e nunca em horários predeterminados. 
- A higiene das partes íntimas da criança deve ser feita da frente para trás 
com algodão umedecido em água, e lavá-las com sabão quando houver 
necessidade. Os lenços umedecidos são uma opção, mas infelizmente contêm 
conservantes que podem causar assaduras. 
- O banho é o momento que o adulto interage individualmente com cada 
criança, então deve ser feito com calma. O banho deve incluir conversas e 
brincadeiras com a água. Dê preferência ao sabonete líquido e não utilize 
esponjas. Deixe todos os objetos à mão antes de começar o banho. Uma mão 
sempre deve estar disponível para segurar a criança. Verifique a temperatura da 
água do banho com a parte interna do antebraço, para evitar queimaduras. 
- Durante o banho, nunca deixe a criança sozinha, nem por um único 
segundo. A banheira é a principal causa de afogamentos em crianças pequenas! 
- Durante o banho, evite utilizar talco, pois pode causar sufocamento e 
alergias. 
- Para as crianças maiores, o banho no chuveiro deve ser protegido por 
material antiderrapante. Além disso, o local deve ser mantido sempre limpo para 
evitar o acúmulo de germes. 
- No momento de secar as crianças, é importante enxugar bem entre os 
dedos dos pés e das mãos, assim como as dobrinhas para evitar assaduras. 
- Para o desenvolvimento das crianças, a hora do soninho é muito 
importante. Porém entenda que as necessidades de sono podem mudar de 
criança para criança, e de acordo com cada idade. O sono da tarde, por exemplo, 
tem características próprias, e é diferente do sono noturno. O ideal é que a 
criança aprenda a se adaptar aos barulhos naturais do ambiente desse horário. 
O recomendado é apenas diminuir a luminosidade e também o ritmo de toda a 
creche, deixando apenas os barulhos que não podem ser evitados. Assim as 
crianças serão automaticamente "convidadas" a relaxar. 
- É muito importante que todos da creche tenham carinho com as crianças, 
até para contribuir com o desenvolvimento delas. Porém no caso dos bebês, o 
beijo deve ser substituído por outras formas de carinho.

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