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Símbolo e Relações Simbólicas
Apresentação
A diferença entre os animais e os homens se dá principalmente pela complexidade da comunicação. 
Entre os homens, a comunicação ocorre por meio de símbolos produzidos e veiculados na 
sociedade em que os seus membros habitam.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você conhecerá como os símbolos atuam na comunicação entre 
seres humanos. A partir disso, estudará também as relações simbólicas que permeiam a nossa 
sociedade. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a importância dos símbolos para os seres humanos.•
Analisar a relação entre os símbolos e a ação simbólica.•
Descrever o estudo dos símbolos na vida social.•
Desafio
O jaleco branco deve ser usado por profissionais da saúde durante o trabalho num serviço de saúde 
ou laboratório que envolva componentes químicos
Imagine que você está doente e vai ao hospital próximo a sua casa consultar um profissional de 
saúde que usa o jaleco branco. Em termos simbólicos, como explicar o peso desse item usado pelo 
profissional no diagnóstico que é dado a sua enfermidade? Dessa forma, reflita sobre os conceitos 
de símbolo e de ação simbólica a partir do jaleco branco usado pelo profissional que o atendeu.
Infográfico
A relação do símbolo com a ação simbólica é permeada pela linguagem, mas linguagem não se trata 
apenas da oralidade. A linguagem também se refere aos modos de expressão de uma sociedade, 
que atribuem significado a um símbolo e esse passa a fazer sentido na ação simbólica.
Acompanhe o infográfico e compreenda essa relação.
Conteúdo do livro
Para compreender os símbolos e as relações simbólicas, é essencial que você compreenda o que 
são os símbolos, como eles atuam na comunicação entre os seres humanos e como se articulam 
como relações simbólicas, pois é a partir da teoria que você pode embasar a análise prática.
Leia o capítulo Símbolo e relações simbólicas, da obra Antropologia e cultura, para conhecer mais 
sobre o tema.
ANTROPOLOGIA 
E CULTURA 
Priscila Farfan Barroso
Símbolos e relações 
simbólicas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a importância dos símbolos para os seres humanos.
 � Escrever sobre a relação entre os símbolos e a ação simbólica.
 � Descrever o estudo dos símbolos na vida social.
Introdução
Neste capítulo, você conhecerá como os símbolos atuam na comunicação 
entre seres humanos. E nesse sentido, estudará as relações simbólicas 
que permeiam a nossa sociedade. 
Os símbolos para os seres humanos 
Nos perguntamos como os homens se comunicam? Como eles entendem um 
ao outro? O que media essa compreensão? E nesse sentido, o que diferencia a 
comunicação humana dos animais? Essas perguntas podem ser respondidas 
a partir do estudo dos símbolos, uma vez que eles permeiam o imaginário 
humano e se tornam crucial para as relações humanas. 
Desde de muito pequenas, as pessoas aprendem a perceberem os símbolos 
que circulam a cultura em que vivem, e então utilizam esses símbolos para 
se comunicar e efetivarem suas ações (Figura 1). Assim, alguns estudiosos 
do assunto aprofundaram suas análises para compreender qual, de fato, é a 
importância dos símbolos para a comunicação dos seres humanos. 
O antropólogo americano Leslie White (2009) entendia que a diferença entre 
os seres humanos e os outros seres era justamente o fato de que os homens 
tivessem a capacidade de simbologizar, pois, para ele, os animais se comunicam 
através de sinais, e os homens se comunicam por meio de símbolos. White ex-
plica o que é essa capacidade de simbologizar, em um texto inicial do seu livro: 
Antropologia e Cultura_U2_C9.indd 99 17/11/2017 10:47:12
É a capacidade de originar, definir e atribuir significados, de forma livre 
e arbitrária, as coisas e acontecimentos do mundo externo, bem como 
compreender esses significados. [...] Os seres humanos atribuem-lhe esse 
significado e estabelecem sua importância. O significado por sua vez, pode 
ser compreendido por outros seres humanos. Se não fosse assim, não 
faria sentidos para eles. Simbologizar, portanto, envolve a possibilidade de 
criar, atribuir e compreender significados (WHITE, 2009, p. 9, grifo nosso).
Então, é através dos significados dados aos símbolos que os homens se 
comunicam e se entendem, a fim de identificar coisas, atos, sons e tudo o que 
não é sensorial. Por exemplo, em relação a crença do sagrado. O que é definido 
pelo homem como sagrado e o que não é também se dá como atribuição de 
significados. Entre os católicos, as imagens de santos são sagradas, mas entre 
evangélicos as imagens não são veneradas porque eles fazem uma outra leitura 
da bíblia. Desse modo, em uma mesma cultura, as interpretações dos grupos 
dos sociais existentes também podem ser diferentes e até opostas. 
White (2009) ainda afirma que foi por esse processo de amadurecimento de 
evolução neurológica da capacidade de simbologizar que se fundou a criação e 
construção da cultura. Então, os símbolos seriam as unidades básicas do com-
portamento humano e se constituiriam como aporte para o desenvolvimento da 
cultura, de modo que o significado de uma coisa ou algo dependesse inclusive 
do contexto de análise, baseado na cultura em questão. O autor ainda explica 
melhor essa relação ao defender que: “A cultura como um todo – em termos 
ideológicos, sociológicos e tecnológicos – depende da simbolização, que se 
expressa principalmente no discurso articulado” (WHITE, 2009, p. 28-29). 
Por meio da linguagem é que se organiza o pensamento permeado por 
símbolos e a comunicação entre as pessoas se dá por meio da linguagem. 
Essa linguagem é permeada por símbolos que fazem sentido em uma cultura 
específica, assim, por meio dela é possível acumular e transmitir conheci-
mento adiante, bem como originar as instituições sociais que estruturam a 
sociedade. Logo, o estudo dos símbolos é crucial para que possamos analisar 
e compreender como se dá a comunicação entre os seres humanos tornando 
possível seus modos de vida. Por isso, se queremos entender os significados 
de uma outra cultura, temos de acessá-la ou mesmo mergulhar nela e buscar 
os símbolos que fazem sentido ali. 
Símbolos e relações simbólicas100
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Você pode ver o documentário O rap pelo rap, de 
Pedro Fávero, que fala sobre os simbolismos que per-
meiam esse estilo de música. E também aproveitar 
para refletir um pouco mais sobre os significados 
que circulam entre as pessoas que têm o rap como 
estilo de vida a partir dos depoimentos e entrevistas. 
https://goo.gl/PpHjZ1
Os símbolos e a ação simbólica
Após compreender a importância dos símbolos, cabe entender como se dá a 
circulação desses símbolos na sociedade. Com esse objetivo, vamos trazer as 
ideias de Clifford Geertz (2008, p. 9) a fim de entender a afirmação de que “o 
comportamento humano é visto como ação simbólica”. Podemos dizer que 
essa ação simbólica pode ser intrepretada a partir dos seus contextos culturais, 
e não como se pudessem ser explicados definitivamente por si própria.
Para situar o pensamento do autor, destacamos que ele se filia a antropologia 
simbólica fundante na Universidade de Harvard, nos anos 60 e 70, sendo esta 
prenunciada pelo estruturalismo francês de Levi-Strauss (1908-2009) ao expor 
certa resistência à metodologia cientificista e ao considerar o particularismo 
das culturas (BARNARD; SPENCER, 2002).
Assim, seria por meio da interpretação das culturas que se desvendaria os 
símbolos permeados entre os seres humanos, resultando na ação simbólica. 
A ação simbólica, por sua vez, associa a ação e a representação, ou seja, não 
podemos pensá-las de modo separadas, pois elas serão reveladas a partir do 
fluxo do discurso social de uma maneira contextualizada e dinâmica, como 
Geertz (2008) compreende a cultura, e não uma ação simbólica disposta em uma 
estrutura fechadae, de certa maneira, estática como teorizava Lévi-Strauss. 
Geertz entende que caberia então inspecionar o fluxo do discurso social, 
em uma atenção elucidativa aos significados em questão. Assim, nos processos 
de observação, análise e registro da cultura do outro seria possivel acessar os 
significados e interpretá-los, de modo que esses processos ocorrem de maneira 
simultâneas. Logo, quem observa para tentar entender a ação simbólica parti-
cipa também da construção desse significado, podendo perceber as recorrências 
dos significados envoltos na dimensão humana, como propõe Geertz (2008).
101Símbolos e relações simbólicas
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Podemos dizer, então, que Geertz aposta em uma ideia de que a experiência 
do outro está imbuída de uma troca constante de símbolos significantes. Esse 
termo de “simbolos significantes”, o autor retoma de Mead (apud GEERTZ, 
2008, p. 33) para aplicar à “[...] qualquer coisa que esteja afastada da simples 
realidade e que seja usada para impor um significado à experiência”. Assim, 
o foco do estudo da cultura são os mecanismos empregados pelos indivíduos 
ou grupos de indivíduos ao se situar(em) no mundo. Objetiva-se a compreen-
são da estrutura significativa da experiência sem perder de vista a dimensão 
temporal. De modo que o autor enfatiza que “é preciso compreender tanto a 
organização da atividade social, suas formas institucionais e os sistemas de 
idéias que as animam, como a natureza das relações existentes entre elas” 
(GEERTZ, 2008, p. 150).
No estudo sobre a sociedade balinesa, Geertz (2008) aplica essas ideias 
para desvendar os significados em outra cultura. E retomando alguns pontos 
de sua obra, quando trata da pessoa, do tempo e da conduta em Bali, Ge-
ertz se interessa no como se define as pessoas e como elas são percebidas 
na interação com outras pessoas. Assim, ele aposta em uma investigação 
empírica e sistemática em que a experiência do outro está imbuída de uma 
troca constante de símbolos significantes, sendo foco do estudo da cultura 
os mecanismos empregados pelos indivíduos ou grupos de indivíduos ao se 
situar(em) no mundo.
Quanto às brigas de galo na sociedade balinesa (GEERTZ, 2008) (Figura 2), 
Geertz interpreta que a rinha entre os animais, no espaço público, explicita 
aspectos culturais nos quais os homens se realizam simbolicamente no que lhe é 
interditado socialmente. Destaca-se que há aversão ao comportamento animal. 
Entretanto, as pessoas estão absorvidas em um fluxo de atividade comum que 
as relacionam entre si, sendo que os galos são entendidos como “ampliação 
da personalidade de seus proprietários” (GEERTZ, 2008, p. 190), em que se 
explicita uma rivalidade entre posições sociais em uma dada sociedade. 
Símbolos e relações simbólicas102
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Figura 2. Rinha de galos balinesa, considerada de extrema importância nesta cultura. 
Fonte: Bali Rooster Fight (2017). 
Enquanto se desenrola a briga de galos, as pessoas assumem certos temas, 
como “[...] morte, masculinidade, perda, beneficências, oportunidade – e 
ordenando-os em uma estrutura globalizante, apresenta-os de maneira tal 
que alivia uma visão particular da sua natureza essencial” (GEERTZ, 2008, 
p. 2016). As apostas nos galos, realizadas nos bastidores, estão atreladas a 
uma série de regras em que o pesquisador deve se atentar para que a ação 
social seja interpretada a partir do contexto cultural, uma vez que a cultura é 
pública porque o significado o é, como defende Geertz (2008). 
Assim, o autor se dedica a refletir sobre a concepção de pessoa na so-
ciedade balinesa, destancando definições de ordens simbólicas também no 
reconhecimento destas pessoas. Os nomes pessoais, que não são muito acio-
nados na vida pública; os nomes da ordem do nascimento, designados para os 
primeiros filhos de um casal, explicitando aqueles que ainda não procriaram; 
os termos de parentesco, que classificam em termos geracionais aqueles que 
são contemporâneos; os tecnônimos, que são mais usados na ordem social ao 
explicitar a relação entre alguém e outro, vinculados a procriação de casais, de 
modo a estabelecer uma possibilidade de continuidade reprodutiva; título de 
status, que se referência por uma ordem divina podendo estar combinado com 
a dimensão do poder, da riqueza e da divisão do trabalho; e títulos públicos, 
103Símbolos e relações simbólicas
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que são explicitados na ordem pública em relação ao que o indivíduo faz da 
sua vida (GEERTZ, 2008). 
Os símbolos na vida social
A discussão desse capítulo é um convite para que percebamos os simbo-
lismos presentes em nossa cultura. Talvez pela familiaridade com o que 
faz sentido para nós, não nos damos conta da potencialidade interpretativa 
dos significados que permeiam os símbolos em nossa cultura. Entretanto, 
se fizermos um exercício de compreensão de aspectos culturais que sejam 
distanciados a nós, poderemos acessar, observar e interpretar os signifi-
cados relevantes para as outras pessoas, e que mesmo sendo estranhos a 
nós, conhece-los nos fará ampliar nosso conhecimento dos modos de vida 
existentes em nossa cultura. 
Podemos não compreender porque alguém gosta de um estilo de música, 
pensa de tal jeito sobre um assunto ou mesmo faz parte de uma religião que 
não faz sentido. Mas, se soubermos aplicar alguns conhecimentos de etnografia 
apreendidos nessa disciplina, será possível, como fala Geertz, diferenciarmos 
uma piscadela de uma contração involuntária das pálpebras e, assim, reali-
zar uma interpretação que faça sentido na cultura analisada. De modo que, 
aos poucos, pode-se compreender “a hierarquia estratificada de estruturas 
significantes em termos das quais os tiques nervosos, as piscadelas, as falsas 
psicadelas, as imitações são produzidas, percebidas e interpretadas” (2008, p. 
5). Logo, conclui-se que não estamos em busca de uma verdade pronta, fechada 
e incontestável, mas uma afirmação etnográfica sobre sua interpretação das 
estruturas de significados socialmente estabelecidos.
Nesse sentido, para compreender, cabe comparar, negociar e questionar 
as interpretações configuradas, uma vez que elas não têm necessariamente o 
propósito de inferir generalizações da estrutura social como os estruturalistas 
faziam, mas sim de interpretar a cultura do outro, considerando o empenho 
em relativizar seus próprios valores e normas sociais. 
Ao mesmo tempo, Geertz (2008) aconselha que se concentre em voos 
baixos nessas análise, sendo esses mais vantajosos do que os voos altos, pois, 
quando a pessoa quer compreender a cultura do outro como um todo, pode 
equivocar-se com mais facilidade. Por isso, caberia mais propor perguntas 
e alguns refinamentos de debates do que fazer grandes afirmações, gerar 
consensos e estabelecer explicações definitivas. 
Símbolos e relações simbólicas104
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Falamos ao longo do texto em ver, mas esse ver não 
está só relacionado à visão, e sim a percepção. Por 
isso, você pode ver o documentário Janela da Alma, 
de João Jardim e Walter Carvalho, de 2001, para 
sensibilizar-se sobre a percepção dos símbolos que 
permeiam a vida social.
https://youtu.be/_I9l7upG0DI
105Símbolos e relações simbólicas
Antropologia e Cultura_U2_C9.indd 105 17/11/2017 10:47:13
BALI ROOSTER FIGHT. 2017. Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/547891110
901075472/?lp=true>. Acesso em: 1 out. 2017.
BARNARD, A.; SPENCER, J. Encyclopedia of cultural and social anthropology. London: 
Routledge, 2002.
CIBERDUVIDAS. ([2000?]). Disponível em: <https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/quem-
-somos>. Acesso em: 1 out. 2017.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
WHITE, L. O conceito de cultura. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
 
Dica do professor
Os símbolos permitem atribuir significados a tudo que existeem nossa sociedade e, assim, 
passamos a nos relacionar por meio de ações praticadas no mundo. Essas ações estão carregadas 
de simbolismos, e é por meio delas que nos relacionamos com as pessoas a nossa volta.
No vídeo da Dica do Professor, você poderá aprofundar seus estudos sobre símbolo e relações 
simbólicas e refletir a partir de exemplos pertinentes ao tema.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/b1e06c22956bad72c07ff43a8054b5ea
Exercícios
1) Sobre a importância dos símbolos, podemos afirmar que: 
A) o ser humano aprende os símbolos relevantes na escola.
B) permitem aos animais se comunicarem na vida social.
C) o ser humano percebe os símbolos somente pela visão.
D) permitem aos seres humanos se comunicarem na vida social.
E) o ser humano partilha os símbolos com os animais.
2) “Pai, afasta de mim esse cálice / Pai, afasta de mim esse cálice / Pai, afasta de mim esse 
cálice / De vinho tinto de sangue / Como beber dessa bebida amarga / Tragar a dor, engolir 
a labuta / Mesmo calada a boca, resta o peito / Silêncio na cidade não se escuta / De que me 
vale ser filho da santa / Melhor seria ser filho da outra / Outra realidade menos morta / 
Tanta mentira, tanta força bruta” (Cálice, de Chico Buarque). 
 
Sobre o trecho acima, podemos dizer que: 
A) para interpretar a letra, temos de conhecer o ritmo da música, que complementa o sentido do 
que quis dizer o autor.
B) a música fala sobre alguém que tem problemas com a bebida e entende que não pode tomar 
mais um gole, sob pena de não aguentar a realidade que vive.
C) para interpretar a letra, temos de conhecer pessoalmente quem a escreveu e entender os 
dramas que vivia no momento da escrita, e só assim poderemos compreendê-la.
D) a música fala sobre alguém que tem problemas com a bebida e entende que somente 
continuando a beber poderá sobreviver na sociedade.
E) para interpretar a letra, temos de conhecer a crítica social do contexto social-político da 
sociedade brasileira que viveu a ditadura, pois, para que as músicas passassem pela censura, 
era preciso imbuir o teor de duplo sentido.
3) A que se refere a ação simbólica? 
A) Refere-se ao comportamento animal.
B) Refere-se à produção de símbolos pelos seres humanos.
C) Refere-se aos símbolos dispostos somente em rituais.
D) Refere-se ao comportamento de todos os seres existentes.
E) Refere-se à produção de sentido do homem isolado.
4) Ao nascer, como uma criança aprende os símbolos que são relevantes na sociedade em que 
ela está? 
A) A partir da convivência com animais e outros seres.
B) Somente seus pais podem ensinar esses símbolos.
C) A partir da comunicação dessa criança com os membros da sociedade em que ela está.
D) Somente os professores podem ensinar esses símbolos.
E) A partir dos estudos nos livros quando ela entrar na escola.
5) O que Geertz quer dizer quando fala que precisamos acessar, observar e interpretar as 
piscadelas do Outro com certo cuidado? 
A) Que podemos interpretar as piscadelas que mais nos importam para compreender o Outro.
B) Que as piscadelas são estratégias para paquerar alguém.
C) Que podemos interpretar todas as piscadelas da mesma forma, independente do contexto em 
que ocorrem.
D) Que as piscadelas enganam as pessoas que as percebem.
E) Que podemos interpretar o que cada piscadela quer dizer conforme o contexto em que 
ocorre.
Na prática
Na cultura brasileira, estamos acostumados a diferenciar os banheiros masculinos e femininos. 
Quando alguém sente vontade de ir ao banheiro, logo procura pelo símbolos que estão destacados 
na porta a fim de saber em qual deve entrar.
Entretanto, a discussão sobre diversidade sexual e de gênero propõe questionar o modo como 
separamos o mundo para homens e mulheres, e até mesmo aposta em novas formas de identificar 
os banheiros.
É relevante pensar em como os símbolos de masculino e feminino implicam modos de usos 
diferenciados e criam polêmicas sobre a condição do gênero na sociedade e sobre mudar atitudes 
que antes tínhamos como naturais.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
As relações simbólicas e a motivação no trabalho voluntário 
Este artigo explana sobre o simbolismo que envolve a 
realização de trabalho não remunerado, abordando, 
principalmente, a construção social da realidade dos 
voluntários e suas representações de motivações para o 
exercício de voluntariado.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
O Brasil: um Estado-nação a ser construído. O papel dos 
símbolos nacionais, do Império à República 
Os símbolos referentes à nacionalidade do brasileiro foram 
construídos desde o Império; entenda um pouco mais sobre 
esse processo lendo o artigo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Significados e usos do dinheiro: setores médios e populares de 
Buenos Aires 
Numa sociedade capitalista, lidamos a todo momento com o 
dinheiro; assim é fundamental compreendermos um pouco 
http://www.scielo.br/pdf/ram/v16n3/1518-6776-ram-16-03-0171.pdf
http://www.scielo.br/pdf/mana/v18n3/a03v18n3.pdf
mais sobre os simbolismos e significados envoltos na questão 
do dinheiro em nossa sociedade.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://www.scielo.br/pdf/sant/v5n3/2236-7527-sant-05-03-0883.pdf

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