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Governança em TI 
Carlos Renato Carneo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. AS ORGANIZAÇÕES E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................. 3 
2. GOVERNANÇA EM TI ....................................................................................................................... 20 
3. COBIT (CONTROL OBJECTIVES FOR INFORMATION AND RELATED TECHNOLOGIES) ..................... 33 
4. ITIL (INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY) .................................................... 41 
5. PMBOK (PROJECT MANAGEMENT BODY OF KNOWLEDGE) ........................................................... 48 
6. GERAIS SOBRE GOVERNANÇA DE TI, COBIT, SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS 
CERTIFICAÇÕES...................................................................................................................................62 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 70 
 
 
 
3 
 
 
1 AS ORGANIZAÇÕES E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
 
 
Para compreender o que é a Governança de TI e qual as suas finalidades, vamos 
entender inicialmente o conceito de Governança Corporativa, que por certa 
obrigatoriedade todas as grandes empresas se utilizam deste formato atualmente. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC): 
Governança Corporativa é o sistema pelo qual sociedades e empresas são 
geridas, administradas e monitoradas, no que tange às relações profissionais 
entre acionistas, conselho administrativo, diretoria, conselho fiscal e 
auditorias independentes, visando aumentar o valor da sociedade, facilitar o 
acesso ao capital e garantir a longevidade da empresa. 
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos 
em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de 
preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, 
facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão 
da organização, sua longevidade e o bem comum. 
 
Para chegarmos claramente ao nosso objetivo que trata a Governança de TI, 
será necessário entendermos alguns princípios básicos da Organização e 
Administração. 
 
 
 
 
 
4 
 
1.1 Fundamentação de conceitos referentes ao funcionamento de uma 
organização: objetivos, estruturas, processos, eficiência, eficácia, efetividade 
Organização 
 
Conjunto social de pessoas e recursos para atingir determinados objetivos. 
Simples assim, mas por trás dessa simplicidade existem muitos controles, objetivos, 
estruturas, processos, eficiência, eficácia, efetividade para que possamos alcançar tais 
objetivos. 
Aí estamos falando de administração! 
Administração 
A palavra administração tem origem do latim, ad (junto de) e ministratio 
(prestação de serviço), significa prestar algum tipo de serviço ou trabalhos voltados 
para essa área especificamente, trazendo para uma empresa ou organização três 
importantes ações que são qualificadas em: eficiência, eficácia e efetividade, 
denominados os 3Es. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3 Es 
 
Administração – Eficiência 
Entende-se como eficiência os meios: Os métodos, procedimentos, regras e 
regulamentos sobre como as coisas devem ser conduzidas na organização, com o 
objetivo de organizar e adequar os recursos utilizados. Essa será sempre a primeira 
organização que precisamos utilizar na administração de uma forma geral, que nos 
ajudará a executar os critérios das operações definidas. 
Administração – Eficácia 
A eficácia devemos entender como objetivo e os resultados a serem alcançados 
na organização, através de um planejamento antecipado, analisado e organizado. 
Administração – Efetividade 
A efetividade por final é os resultados finais de tudo que foi planejado em outro 
momento, e neste momento devemos nos perguntar se: Atingimos as nossas metas 
definidas anteriormente? O que planejamos aconteceu da forma que queríamos? 
Quais foram os aprendizados positivos e negativos nesta execução? 
Administração e suas subdivisões 
Ainda dentro da administração vamos ver: 
 
 
 
 
6 
 
Objetivos 
 
São basicamente os resultados quantitativos e qualitativos que a organização 
precisa alcançar dentro de um prazo definido. 
Resultados Quantitativos 
Entende-se de forma quantitativa, os resultados com base na medida 
quantidade de resultados previstos e realizados, seus problemas e suas dimensões, por 
exemplo: a quantidade frequência de vendas de um produto, uma divulgação de 
marca, comportamentos de mercado etc. 
Resultados Qualitativos 
Um pouco mais difícil de captar e pode ser definido com dentro dos seus 
projetos, entendendo o comportamento de uma classe de usuários, etc., por exemplo, 
qual o comportamento de determinada classe sob a ótica de uma nova aplicação, APPs 
etc. 
Estruturas 
Trata da forma que a organização está dimensionada e dividida para cumprir 
seus objetivos, no que refere a recursos humanos, tecnológicos etc. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Processos 
 
Quando olhamos para os processos, nos deparamos com quatro fases de um 
projeto planejamento, organização, direção e controle, pois os processos são 
atividades definidas para serem executadas como um projeto, por exemplo, por isso é 
impossível realizar qualquer processo ou projeto sem essas fases serem comtempladas 
na sua totalidade. 
1.2 A evolução das funções de TI ou TIC nos negócios 
TI ou TIC? – Definições 
TI - Tecnologia da informação é a área da computação que é destinada para a 
geração, produção, transmissão e armazenamento de dados e informações para 
atender as necessidades informatizadas dos departamentos e usuários de uma 
organização. 
Como a tecnologia da informação pode ser usada em vários segmentos do 
mercado corporativo e organizacional, sua definição pode ter uma grande abrangência 
nesta área e está segmentada nas suas áreas de aplicação. 
Podemos afirmar que a TI é usada para fazer o tratamento da informação, 
auxiliando o usuário final a alcançar seus objetivos informatizados, como por exemplo 
uma simples consulta de seu saldo bancário. Desta forma, as TIs ou TICs têm seu 
crescimento rápido, marcado pelo desenvolvimento das inovações tecnológicas, que 
surgem cada vez mais em quantidade e mais rápidas, sob o olhar atento dos 
fornecedores de Softwares e Hardwares e um mercado tão exigente. 
 
 
 
8 
 
A tendência é que a tecnologia da informação seja cada vez mais importante na 
nossa sociedade e em nossas vidas, onde a informatização de tudo que fazemos ou 
precisamos estar à disposição em nosso cotidiano. 
A Tecnologia da Informação será sempre dividida de acordo com os seguintes 
componentes: 
• Hardware e seus componentes; 
• Software, tipos e suas aplicações; 
• Peopleware; 
• Sistemas de telecomunicações; 
• Administração de Dados e Informações. 
Peopleware – Definição 
Peopleware são o que consideramos como os atores da área de Tecnologia da 
Informação, como podemos observar nos exemplos abaixo: 
• Usuários de departamentos ou chamados de usuários finais; 
• Digitadores de dados; 
• Operadores de computador ou Help Desks; 
• Programadores nas diversas linguagens de programação; 
• Analista de sistemas; 
• Programadores-Analistas de sistemas; 
• Analistas-Programador de linguagens de programação; 
• Tester ou analistas de testes; 
• Webdesigners ou WebDevelopers. 
 
 
 
9 
 
Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na atualidade é considerada a 
área que utiliza os meios tecnológicos disponíveis para facilitar a comunicação entre as 
pessoas e equipamentos, deixando para trás as tecnologias antigas como telefone por 
exemplo. Podemos considerar essas novas tendências tecnológicas como VPN, Voip 
etc. 
Além de beneficiar o cotidiano de uma organização, as TICs servem para agilizar 
e tornar eficientes os seus processos de comunicação,tornando a organização muito 
mais competitiva e eficiente para as operações transacionais e de apoio a decisão. 
A tecnologia da informação e comunicação juntas também pode revolucionar 
processos de negócios e pesquisas científicas, no sentido de trazer novos parceiros e 
negócios. 
1.2.1 A evolução das funções de TI ou TIC nos negócios – Cronologia dessa 
evolução 
Pensando que no início da era tecnológica havia dúvidas e descréditos sobre o 
uso da tecnologia da informação, devemos, então, entender melhor a evolução das 
funções das TICs, demonstrando algumas datas relevantes e sua influência nos dias 
atuais. 
A evolução da TI pode ser dividida em quatro fases: 
Fase 1 - Processamento de dados iniciada em meados de 1960. 
Fase 2 - Sistemas de informação têm a seu fortalecimento em meados de 1970. 
Fase 3 – Nesta época a inovação e vantagem competitiva se destacam no 
mercado e nas organizações, onde isso ocorre aproximadamente em 1980. 
Fase 4 – O simples processamento das informações dá lugar a uma forma mais 
abrangente com as integrações de sistemas, recursos e negócios, onde tem um início 
na década de 1990, com a expansão dos microcomputadores, das redes e da Internet. 
 
 
 
 
10 
 
Fase 1 - Processamento de dados iniciada em meados de 1960 
Em meados de 1960 os computadores passam a ter uma maior importância nas 
operações transacionais das grandes e médias empresas, mas devido seu alto custo, 
ainda eram consideradas muito dispendiosa e com poucas aplicações e além disso 
eram chamados de “Sistemas Proprietários”, onde a comunicação entre eles era muito 
difícil devido a sua incompatibilidade. 
Os avanços da Tecnologia da Informação, foram acontecendo quando o 
aperfeiçoamento dos Hardwares, redução de custos tanto de equipamentos quanto de 
softwares, melhorias significativas na velocidade dos processadores, aumento na 
capacidade de armazenamento de informações e memória e principalmente na 
evolução e aperfeiçoamento dos aplicativos de softwares. 
Já na década de 70, as linhas telefônicas que eram apenas para transmissão de 
voz, passaram a permitir primitivamente o acesso a terminais remotos de 
computadores e as telecomunicações se tornam um recurso importante e como essa 
ação acontecia dentro na sala de processamento de dados ou centro de 
processamento de dados denominado até então como CPD, estes eram os 
responsáveis exclusivos pelo tratamento dos dados. Nesta época, o processamento e 
acesso das informações eram totalmente dependentes destes centros e a Internet 
estava neste momento gatinhando para o que conhecemos nos dias atuais. 
Fase 2 - Sistemas de informações têm a sua origem fortalecida em meados de 
1970 
Já em meados de 1970 a evolução continua das transformações tecnológicas, 
começaram a abrir novas opções para a transformação de dados em informações e os 
sistemas de informação e equipamentos no geral começam a se adequar a 
necessidade do negócio de cada empresa. 
O antigo terminal de processamento se transforma em um recurso muito mais 
flexível, permitindo os usuários processar diversas tarefas simultaneamente com uma 
maior eficiência e agilidade. Nesta época, surgem também os “pacotes de software” e 
a integração entre os fabricantes de computadores, iniciando a derrubada dos 
 
 
 
11 
 
chamados sistemas proprietários e podemos entender melhor essa afirmação 
verificando o que diz Kenn (1996): 
a maior evolução técnica dessa época foi a passagem do processamento de 
transações para o gerenciamento de banco de dados. Surge então os 
sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBDs), que organizam as 
informações de uma maneira eficaz. 
 
Fase 3 – Nesta época a inovação e vantagem competitiva se destacam no 
mercado e nas organizações, onde isso ocorre aproximadamente em 1980 
Durante o ano de 1980 em diante, temos o início de mudanças tecnológicas 
muito mais significativas melhorando as operações dos departamentos de uma 
empresa, utilizando-se dos novos microcomputadores, o início das redes de 
computadores e Internet e nesta época aproximadamente, surge o termo da área de 
“Tecnologia da Informação”. Os SGBDs, ou gerenciadores de banco de dados, se 
tornaram totalmente acessíveis nos novos equipamentos, trazendo uma maior 
independência das operações dos usuários e assim devemos entender que nessa 
época foi uma grande revolução na área computacional. 
Surgem neste tempo, além dos aplicativos transacionais, aplicações para gestão 
e apoio a decisão para atender as necessidades dos altos executivos, gerentes, 
supervisores e também para certa independência e apoio aos usuários, os centros de 
apoio, chamados de Help Desk, onde os usuários tinham a quem consultar esclarecer 
dúvidas e problemas técnicos. Mesmo com todos os avanços desta época, como as 
redes locais, a maioria dos computadores ainda eram incompatíveis entre si, 
dificultando assim a integração dos sistemas e uma maior flexibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Fase 4 – O simples processamento das informações dá lugar a uma forma 
mais abrangente com as integrações de sistemas, recursos e negócios, onde tem um 
início na década de 1990, com a expansão dos micros computadores, redes e a 
Internet 
Na década de 1990, sistemas abertos, integração e modelos se tornam itens 
essenciais nos departamentos de sistemas acabando com a 
incompatibilidade. A integração tecnológica flexibilizou e facilitou a troca e o 
acesso às informações otimizando o funcionamento da empresa. Surge, por 
exemplo, o sistema EDI (electronic data interchange ou troca eletrônica de 
dados). 
De modo súbito, a mudança se acelerou em quase todas as áreas do negócio 
e da tecnologia. A transformação e utilização das ferramentas da TI se 
tornam globais e as distinções entre computador e comunicação 
desaparecem mudando radicalmente o mundo dos negócios. O computador 
se torna elemento de TI indispensável em uma organização (REISSWITZ, 
2008). 
 
A TI é reconhecida como fator crítico de capacitação, principalmente através 
das telecomunicações, que permite eliminar barreiras impostas por local e 
tempo às atividades de coordenação, serviço e colaboração (KENN, 1996, p. 
XLIX). 
 
Os sistemas de informação nos dias atuais 
Tratando da evolução dos Sistemas de Informação (SI) para os dias atuais, 
devemos entender que está atendendo todas as áreas e segmentos de uma 
organização empresarial seja ela geradora de produtos ou serviços, processando todas 
as operações e transações cotidianas que chamamos de sistemas transacionais. 
Além dos processos transacionais os sistemas gerenciais contemplam o 
processamento de agrupamento de dados das operações e transações operacionais, 
transformando-as em informações de análise e tomada de decisões, de uma forma 
macro com a possibilidade de acessar os dados em sua menor informação. 
Nos dias atuais, nos vemos dependentes desta evolução, onde tudo e todos 
estão interligados em uma grande rede de informações que nos chega a cada dia mais 
rápido e nos obriga a estarmos sempre antenados a novos conceitos e métodos. 
Não devemos entender isso como algo negativo, mas sim como uma evolução 
de nosso conhecimento como ser humano, portanto, vamos nos adaptar e buscar esse 
tão precioso conhecimento, que estará sempre facilitando as nossas vidas, tirando as 
 
 
 
13 
 
atividades braçais e deixando o nosso tempo mais produtivo para a busca de novos 
conhecimentos. 
1.3 Definição de Governança 
Governança vem do termo de governo ou governar, onde de certa forma é a 
maneira pela qual o poder é exercido e isso inclui as organizações públicas e privadas. 
Durante muito tempo essa palavra era destinada para as instituições públicas e 
governos propriamente ditos, mas, segundo Castro (2014), em meados da década de 
90 nos Estados Unidos, alguns investidores e acionistas, necessitavam “de utilizar 
novas regras que os assegurassem contra os abusos das diretorias executivas das 
empresas,da inoperância dos conselhos de administração e, principalmente, das 
omissões das auditorias externas”. 
Castro (2014) explica que essa motivação se deve a desconfianças sobre alguns 
resultados, pois em 2001 o mundo todo tem acesso a informações que expõem dados 
contábeis manipulados para favorecer alguns grupos empresariais dos Estados Unidos. 
Dá-se “uma crise de confiança, em níveis inéditos desde a quebra da bolsa norte-
americana em 1929, através da constatação de práticas de manipulação de 
informações em várias outras instituições, não somente norte-americanas, mas em 
todos os mercados mundiais”. 
Ainda de acordo com Castro (2014), “Nesse momento, percebeu-se uma 
relação de dependência e conivência entre grandes prestadoras de serviços da área de 
Auditoria, principalmente Fiscal e Contábil, e os atos [fora da ética] praticados pelas 
diretorias executivas das empresas por elas auditadas”. Isso também aconteceu no 
Brasil e foi chamado de “Pedaladas Fiscais”. 
Castro (2014) continua dizendo que após diversas reflexões sobre essa 
situação, a GC ou Governança Corporativa surge nessa época como um movimento 
para proteger os acionistas contra a manipulação de resultados nas organizações. 
 
 
 
 
 
14 
 
A origem desse movimento 
Coincide com a necessidade de profissionalização da gestão dos negócios, 
decorrente dos processos de dispersão do capital e de separação entre 
propriedade e gestão, ou seja, quando os proprietários de uma empresa 
passaram a delegar poderes a um administrador que, em nome da 
companhia, tomava decisões as quais, por vezes, contrárias ao bom senso e 
interesses dos próprios proprietários e demais stakeholders (CASTRO, 2014). 
 
Stakeholders 
Stakeholder é a figura que patrocina ou autoriza as ações dentro de uma 
organização empresarial. Desta forma, podemos afirmar que um stakeholder pode ser 
afetar ou ser afetado positivamente ou negativamente, sempre com efeito em suas 
políticas e formas de atuação (STAKEHOLDER, 2017). 
Alguns exemplos de stakeholder de uma empresa podem ser os seus 
funcionários, gestores, gerentes, proprietários, fornecedores, concorrentes, ONGs, 
clientes, o Estado, credores, sindicatos e diversas outras pessoas ou empresas que 
estejam relacionadas com uma determinada ação ou projeto (STAKEHOLDER, 2017). 
Princípios e Valores da Boa Governança 
Entender governança significa atuar dentro de uma organização com alguns 
princípios básicos contemplados pelo IBGC – Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa, que veremos a seguir, como: 
• Transparência 
Transparência em uma organização tem o sentido de uma comunicação clara e 
sincera para que seja gerado um clima de confiança entre todos a fim de criar valores e 
tendo como suas principais características a franqueza, espontaneidade e 
tempestividade, a transparência deve ser o ato do desejo sincero de informar tudo o 
que possa ser relevante para as partes interessadas. 
• Equidade 
A equidade trata a ação justa entre as partes, seja aos grupos minoritários 
como por exemplo seus colaboradores: clientes, fornecedores e investidores. Assim, 
 
 
 
15 
 
atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são inaceitáveis, como 
define o IBGC. 
• Prestação de Contas 
Os administradores e os gestores da governança devem sempre prestar contas 
de sua atuação, sempre com total transparência e devem responder integralmente por 
todos os atos e fatos de sua responsabilidade. 
• Conformidade 
A organização deve ter conformidade e respeitar integralmente as leis, normas 
e regulamentações aplicáveis aos seus negócios, isto é, seguir o que foi pré-
estabelecidos na integra mantendo assim uma ordenação das práticas empresariais. 
• Responsabilidade Corporativa 
Na responsabilidade corporativa, os negócios devem ser conduzidos sempre 
com a visão da melhoria da organização, evitando assim decisões que possam trazer 
resultados negativos ou conflitos desnecessários ao ambiente organizacional. 
Fases 
Planejamento 
O planejamento é a fase da governança que defini as etapas do projeto, seus 
recursos, tempo e ações previstas. Isto é todo o contexto que envolve as etapas de um 
projeto, prevendo recursos, tempo e custos das ações a serem executadas em projetos 
em andamento em uma organização. 
Formular e programar políticas 
Formular e programar políticas é a fase que define os formatos, normatizações 
e métodos que serão aplicados na execução do projeto no que se refere às políticas 
internas de uma organização. 
 
 
 
 
 
16 
 
Cumprir suas funções 
E a parte de cumprir as funções é uma das fases mais complexas, pois atua e 
monitora intensamente a execução das etapas definidas do projeto, isto é, verifica o 
andamento do projeto, corrige seus desvios, gerencia conflitos pessoais e operacionais 
para alcançarmos as metas definidas no planejamento. 
Governabilidade x Governança 
E você sabia que existe uma grande diferença entre Governabilidade e 
Governança? 
A Governabilidade refere-se à alçada dos governos federais, estatais e 
municipais. E a Governança é muito mais abrangente, se estendendo as todas as 
organizações privadas, independentemente de seu porte, segmento e tipos 
societários. 
1.4 Estabelecimento de relações entre organização e governança, entre 
organização e Tecnologia da Informação (TI) e entre governança e TI 
Estabelecimento de relações entre: 
• Organização e Governança; 
• Organização e Tecnologia da Informação; 
• Governança e Tecnologia da Informação. 
Nos momentos anteriores de nossas aulas, entendemos claramente as 
premissas de uma organização para o seu pleno funcionamento e agora vamos ao 
conhecimento de Governança e alguns relacionamentos importantes dentro de uma 
corporação e claro, a nossa área de Tecnologia da Informação. 
Relações são o contexto de correspondência ou conexão entre algumas coisas, 
pessoas e processos. Como podemos observar na figura abaixo, dentro de uma 
organização não é diferente, pois essa relação traz a harmonia e funcionamento entre 
as áreas da organização em conjunto com a Governança em TI. 
 
 
 
17 
 
 
Relações entre organização e Tecnologia da Informação (TI) 
Neste momento, precisamos entender a relação importante que TI deverá ter 
com as áreas responsáveis da organização, da sua fundamental participação em 
entender suas necessidades, sequenciar seu planejamento e execução com priorização 
dos projetos, participar nas decisões e inovações, trazer sugestões e caminhos 
tecnológicos a serem seguidos, sua efetividade na gestão destes projetos e avaliar as 
métricas estabelecidas. 
Na figura abaixo, vemos claramente como se posiciona a Governança de TIC e 
seus papéis fundamentais na organização. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
A importância das escolhas certas 
A escolha certa sempre tratará os melhores caminhos, a parceria e 
envolvimento total com a organização e TI, as melhores práticas de mercado, os 
melhores fornecedores ou aqueles que atenderão as expectativas do negócio e por 
falar em negócio, objetivar sempre a evolução do objetivo da empresa, deixando de 
lado os preciosismos. 
 
 
 1.5 A necessidade de controles para a Governança de TI 
Veja o vídeo a seguir para um melhor entendimento sobre este tema: 
Diálogo Público sobre governança de TI 
Reportagem do programa TCU em Ação, edição 62, que trata do evento do 
Diálogo Público sobre governança de tecnologia da informação (TI) na administração 
pública federal, que ocorreu em Brasília, em maio de 2014. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6nq2hyrAQ4A>. Acesso 
em: 12 jul. 2018. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=6nq2hyrAQ4A
 
 
 
19 
 
1.6 Planejamento estratégico e implementação da Governança de TI 
Neste tema, devemos compreender que o planejamento estratégico de uma 
empresa está diretamente ligado a área da tecnologia da informação, que por sua vez 
utiliza-se dos recursos da Governança emTI para monitorar as ações e resultados 
assim pré-estabelecidos. Desta forma, a implementação da governança em TI é de 
fundamental importância para atingir os resultados planejados para o negócio da 
organização empresarial. 
Para maiores informações e detalhamento dos seus estudos, leia o livro Gestão 
da Tecnologia da Informação – Governança de TI: Arquitetura e Alinhamento entre 
Sistemas da Informação e o Negócio, de Luís Fernando Ramos Molinaro e Karoll 
Haussler Carneiro Ramos, que está na Minha Biblioteca: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1972-7/cfi/0!/4/2@100:0.00 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1972-7/cfi/0!/4/2@100:0.00
 
 
 
20 
 
 
2 GOVERNANÇA EM TI 
 
2.1 Fundamentação de conceitos referentes à utilização de processos para o 
funcionamento de uma organização 
2.1.1 Tipos tradicionais de organização 
Organização linear e princípio da autoridade linear 
 
 
 
 
Trata-se de uma forma estrutural mais antiga e simples de uma organização 
com origem nos antigos exércitos, com formato de uma pirâmide e possui linhas 
diretas entre os superiores e subordinados. Cada subordinado deverá receber ordens 
apenas de seu superior imediato. 
Características: 
• Autoridade linear ou única; 
• Linhas formais de comunicação; 
• Centralização das decisões; 
• Aspecto piramidal. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Organização funcional 
Trata-se de uma forma onde a especialização das funções é identificada, isto é, 
o superior identifica a necessidade acoplada a especialização, para torná-la mais 
eficiente. 
 
Características: 
• Autoridade funcional ou dividida; 
• Linhas diretas de comunicação; 
• Descentralização das decisões; 
• Ênfase na especialização. 
 
Organização Linha Staff 
 
 
 
 
22 
 
Tem como predomínio a estrutura linear, mas o que diferencia são cargos 
intermediários e de apoio junto à hierarquia, como assessoria, de planejamento e 
controle, de consultoria e recomendação. 
Exemplos de organizações: 
• Cultural 
• Política 
• Recreação 
• Educação 
• Serviços 
Processos organizacionais 
Processos organizacionais são ações relacionadas que envolvem recursos 
humanos, equipamentos, processos, procedimentos, informações, estratégias e acima 
de tudo tecnologia (MARCONDES, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Divisões do processo organizacional 
Organização e métodos 
Uma visão holística é possuir o entendimento ou visão geral do funcionamento 
da organização, para poder organizar e criar métodos para a operação atingir os 
objetivos planejados. 
Gestão de Qualidade 
Basicamente a Gestão da Qualidade são as ações que visualizam o resultado 
com qualidade da execução e produção de serviços de uma organização empresarial. 
Reengenharia 
Muitas vezes levamos aos riscos extremos da reengenharia, onde tratamos de 
mudanças abruptas, isto é, parar tudo e recomeçar do zero, porém segundo muitos 
autores, dependendo da situação trata-se apenas de pequenos ajustes que irão de 
encontro aos objetivos desejados. 
Consultoria interna 
A consultoria é a prestação de serviços, a visão estratégica de um negócio, a 
solução inovadora e acima de tudo busca resultados, e pode ser interna, pois trazem 
diversas vantagens como: 
• Ter especialização na área em que atua; 
• Conhecimento e domínio do que faz; 
• Ter um bom relacionamento interpessoal/comunicação; 
• Ética profissional; 
• Entrega de resultados; 
• Ter comprometimento. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
BPM – Business Process Management 
Gestão de processos de negócio, uma forma de gerenciamento com 
adaptabilidade, tendo como finalidade de sistematizar e facilitar os processos 
organizacionais, isto é, metodologia para a melhoria continuada dos processos de uma 
organização empresarial. 
Processos internos 
Processo interno podemos entender como todas as ações que ocorrem dentro 
de uma empresa, buscando atender a algum objetivo, podendo variar de acordo com o 
segmento de atuação, modelo de negócio e objetivos sobre os resultados esperados. 
2.2 Relacionamento entre processos de uma organização e TI 
Há muito tempo, no passado existia um paradigma onde a área de tecnologia 
somente era chamada quando precisávamos de algum tipo de processamento de 
dados, algum sistema ou recursos que só apoiavam os processos organizacionais. 
Na era atual, ocorre justamente o contrário nas maiorias das organizações, pois 
em um mundo digital, claro que os processos operacionais ou gerenciais precisam ser 
executados, mas TI atua fortemente na busca e orientação das melhores práticas, 
buscando também soluções inovadoras para um mercado tão competitivo. 
Mas estejam atentos, pois devemos entender que a missão de TI é servir muito 
bem nossos principais clientes, que são nossos usuários. Pois parece incomum, mas 
ainda recebemos duras críticas de falta de atendimento, ouvimos ainda que “TI não 
resolve nada” ou “Vou adotar uma nova ferramenta, pois já pedi inúmeras vezes para 
TI e até agora nada foi resolvido”. 
Essas situações levam ao descrédito de nossa área e isso torna impossível um 
relacionamento saudável entre TI e as áreas organizacionais. 
Sempre devemos estar atentos às necessidades das áreas de uma empresa, 
criarmos um checklist para todas as necessidades, planejarmos ações de acordo com 
 
 
 
25 
 
suas prioridades, controlarmos essas ações para avaliarmos suas reincidências e por 
final mudarmos de vez este estereótipo negativo. 
Existem várias formas, ferramentas, uso parcial ou total de normas para que se 
consiga alcançar esses objetivos. Por exemplo, utilizar padrões do COBIT, ITIL, PMBOK 
e até mesmo buscarmos frameworks no mercado que nos possam apoiar nesses 
controles. 
Se mesmo assim, ainda persistirem os problemas, devemos procurar empresas 
especializadas para nos orientarem os melhores caminhos e práticas para efetuarmos 
a excelência de um bom atendimento. 
2.3 Investimentos em TI de uma organização 
Veja estes vídeos para entender melhor este tema: 
 
Entrevista com Omar Rodrigues, Gerente-Geral da CSC para a América Latina 
As empresas brasileiras estão focadas em melhorar a eficiência operacional por 
meio de investimentos em tecnologia da informação (TI). A afirmação é de Omar 
Rodrigues, gerente-geral da CSC para a América Latina. Energia, petróleo e gás, 
mineração, manufatura, bancos, seguros e saúde estão entre os segmentos 
considerados prioritários pela CSC. Segundo o executivo, o cenário brasileiro de 
recessão econômica acaba por inspirar investimentos em TI. “Os clientes brasileiros 
procuram cada vez mais eficiência operacional. Eles estão uma atuação focada em 
operação de TI e soluções para seus modelos de negócio”, destaca Rodrigues. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zpwPygDhazM>. Acesso 
em: 12 jul. 2018. 
Por que eu devo investir em tecnologia para minha empresa? 
Neste vídeo falamos da importância no investimento em TI e os benefícios que 
isso traz para sua empresa. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZMTDpHoObrc>. Acesso 
em: 12 jul. 2018. 
https://www.youtube.com/watch?v=zpwPygDhazM
https://www.youtube.com/watch?v=ZMTDpHoObrc
 
 
 
26 
 
 Os investimentos na indústria de TI 
Neste vídeo, o Presidente da Sankhya, Felipe Calixto falou sobre Tecnologia e 
Gestão Corporativa em entrevista ao programa Giro Business, da Band News. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=o8acJV5CCiA>. Acesso 
em: 12 jul. 2018. 
2.4 Estabelecimento de relações entre os tipos de investimento de uma 
organização em TI e os riscos associados 
Neste tópico vamos compreender sobre investimentos, investimentos em TI em 
uma organização e seus riscos associados. 
Investimentos 
De uma forma bem objetiva e simples, investimentos são as ações realizadas 
com a finalidade de obter lucro ou algum benefício. 
Investimentos em TI 
Primeiramente é necessário nos perguntar, ou melhor, ter a visão daorganização se Investir em TI é Custo ou Investimento? Estamos em um momento 
tecnológico que podemos afirmar que sempre um investimento em TI será como a 
palavra já diz “Investimento”, caso contrário estamos tendo uma visão ultrapassada e 
possivelmente distorcida com os objetivos da empresa. 
Desta forma, precisamos buscar o entendimento desses objetivos e se estão 
alinhados claramente com a empresa, TI e aonde queremos chegar tanto na inovação 
tecnológica, quanto aos objetivos do negócio da empresa e desta forma vamos 
entender alguns desses riscos: 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=o8acJV5CCiA
 
 
 
27 
 
Principais riscos associados aos investimentos em TI 
Financeiros 
Riscos sobre a questão dos valores disponíveis a serem investidos em TI, isto é, 
o patrocinador do projeto está disposto a investir? 
Técnicos e de projeto 
Capacidade de execução, adaptabilidade sobre o negócio, tecnologia envolvida 
e objetivos e dimensionamento do projeto. 
Sistêmicos 
As inovações e sistemas adquiridos estão dentro das expectativas para atender 
o negócio da organização. 
Políticos e de resistência 
É necessário quebrar as barreiras políticas e de resistência das pessoas que irão 
utilizar a nova tecnologia, pois em muitos casos essa postura pode levar o projeto ao 
total insucesso. 
Perspectiva profissional 
TI deve-se preocupar em atender as necessidades do negócio da organização e 
não priorizar a evolução profissional pessoal. 
Fornecedores de TI 
Escolher bem fornecedores de TI é de vital importância para o sucesso de 
qualquer projeto que envolva a área de tecnologia da informação, pois nem sempre o 
mais barato trará os resultados esperados e também devemos nos preocupar em não 
adquirir tecnologias avançadas demais ou a frente do nosso tempo, desta forma, 
busque o que irá atender a plenitude de seu investimento a empresa. 
 
 
 
 
28 
 
2.5 Necessidade de leis e normas para apoiar a governança de TI numa 
organização 
Neste tópico, vamos entender que a governança em TI além de um conjunto de 
ações para monitoramento dos processos dessa área, possui normas e leis 
Para um maior conhecimento para seus estudos, acesse os links de texto da 
Internet: 
Governança de Tecnologia da Informação 
Este artigo apresenta os principais conceitos e padrões relacionados à 
Governança de TI e oferece uma visão para integrar a Engenharia de Software a esse 
contexto. Disponível em: <https://goo.gl/pG5bQL>. Acesso em: 13 jul. 2018. 
 Guia de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (GovTIC) 
A Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do Ministério do Planejamento, 
Desenvolvimento e Gestão (SETIC/MP), na condição de órgão central do Sistema de 
Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP), apresenta, por meio deste 
Guia de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (GovTIC), orientações aos 
órgãos e entidades pertencentes ao Sistema acerca da evolução da Governança de TIC em suas 
organizações. Disponível em: <https://goo.gl/UrCDoW>. Acesso em: 13 jul. 2018. 
 
Para maiores informações e detalhamento dos seus estudos, leia o livro Gestão 
da Tecnologia da Informação – Governança de TI: Arquitetura e Alinhamento entre 
Sistemas da Informação e o Negócio, de Luís Fernando Ramos Molinaro e Karoll 
Haussler Carneiro Ramos, que está na Minha Biblioteca: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1972-7/cfi/0!/4/2@100:0.00 
2.6 Necessidade de metodologias baseadas em processos padronizados para 
apoiar a governança de TI numa organização 
Diferenças entre Gestão e Governança de TI 
Analisando o quadro abaixo, fica muito simples de identificar as diferenças 
entre gestão e governança de TI. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-1972-7/cfi/0!/4/2@100:0.00
 
 
 
29 
 
 
 
Governança de TI nas organizações – Quadro Ilustrativo para entendimento 
estrutural 
 
Dentro da Governança em TI, podemos dividir em cinco ciclos de 
governabilidade nessa área de tecnologia da informação: 
Alinhamento Estratégico 
Em resumo será alinhar o negócio da organização e a tecnologia necessária com 
o escopo inicial e suas competências. 
 
 
 
 
30 
 
Geração e entrega de valores 
Toda mudança tecnologia em uma organização, não se limita apenas a sua 
evolução, mas sim o que essa melhoria vai nos trazer de benefícios e o que agregará 
de valores para uma organização. 
 
Mensurando desempenho 
Mensurar desempenho significa avaliar sobre a ótica da governança de TI, se os 
objetivos foram atendidos na sua amplitude e alcançaram suas metas. Cabe à 
governança saber medir, apontar e controlar seus objetivos sempre com o foco nos 
objetivos da organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Gestão de recursos 
Um ponto muito importante da Governança de TI, é fazer a gestão de recursos 
(Pessoas e Equipamentos), buscando otimizar os custos, o nível de utilização e os 
resultados operacionais planejados. 
 
Gestão de risco 
Uma das fases mais importantes, senão a mais importante, é a gestão de riscos, 
que está dividida em três partes: 
 
Fase da identificação 
Momento que é identificado o risco e pode ser medido quantitativamente onde 
podemos mensurar quais são as probabilidades do risco ocorrer e quantitativamente 
quando podemos avaliar o quanto irá custar esse risco, caso venha a acontecer. 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Fase da Avaliação 
Diante desta fase, que tratará da análise e avaliação do risco, podemos dividir 
em quatro tipos de ação: 
Evitar: Ação ou ações tomadas para evitar totalmente o risco. 
Transferir: Transferir o risco para um terceiro, por exemplo, alojar um 
determinado banco de dados para a nuvem. 
Mitigar: Tomar ações periódicas para minimizar os riscos, por exemplo, efetuar 
controles de acessos tornando-os restrito. 
Aceitar: Devido ao auto custo de controlar o risco, aceita-se e cria-se planos B, 
por exemplo controle de backups fora do local do servidor. 
Governança de TI nas organizações - Aplicabilidade 
A governança simplesmente deve ser aplicada em toda a área de tecnologia da 
informação para uma gestão efetiva nesta área, sempre se lembrando da relação entre 
ela e a governança corporativa com seus objetivos de negócio. 
Governança de TI nas organizações – Principais Ferramentas 
Frameworks: Aplicativos que auxiliem aos controles da governança em TI, 
disponíveis no mercado. 
Cobit: Guia de melhores práticas para a administração da governança em TI, 
atualmente na versão 5. 
ITIL: Conjunto de publicações sobre melhores práticas para gerenciamento de 
serviços de TI. 
Pmbok: A publicação Guide to the Project Management Body of Knowledge (ou 
guia para o conjunto de conhecimentos de gerenciamento de projetos) sendo de 
autoria do Project Management Institute (PMI) ou, mais precisamente, do PMI 
Standards Committee, o comitê de padronização do PMI. 
 
 
 
 
33 
 
 
3 COBIT (CONTROL OBJECTIVES FOR INFORMATION AND RELATED 
TECHNOLOGIES) 
 
3.1 A evolução histórica da metodologia COBIT 
COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies) 
Trata-se de um framework ou guia de boas práticas criado pela ISACA 
(Information Systems Audit and Control Association), para a governança de tecnologia 
de informação. 
Um framework ou estrutura conceitual trata de um conjunto de métodos ou 
conceitos que resolverá alguns problemas identificados em um domínio específico e 
não devemos chamar de um software, a não ser que adotemos algum software que 
fará as vias do framework. 
A ISACA lançou o COBIT em 1996, originalmente um conjunto de objetivos 
de controle para ajudar a comunidade de auditoria financeira a lidar melhor 
com ambientes relacionados a TI. Versão 1.0. (ISACA, 2012) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
A ISACA percebendo valor na expansão do framework, além do domínio de 
auditoria, lançou uma versão mais ampla, a 2.0 em 1998. (ISACA, 2012)Adicionando diretrizes de gerenciamento na versão 3.0 na década de 2000. 
 
O desenvolvimento de ambos os padrões [AS 8015]: Australian Standard for 
Corporate Governance of Information and Communication Technology em 
janeiro de 2005 e o padrão mais internacional ISO/IEC DIS 29382 (que logo 
se tornou ISO/IEC 38500 em janeiro de 2007 aumentaram a conscientização 
sobre a necessidade de mais componentes de governança em tecnologias 
de informação e comunicação (ICT). Inevitavelmente a ISACA adicionou 
componentes/frameworks relacionados com as versões 4 e 4.1 em 2005 e 
2007, respectivamente, "abordando os processos e responsabilidades de 
negócios relacionados à TI na criação de valor (Val IT) e gerenciamento de 
risco (Risk IT)”(ISACA, 2012) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
O COBIT 5, liberado em 2012, é a atual versão do framework. Uma das 
principais alterações em relação ao COBIT 4.1 é a integração com outros 
conjuntos de boas práticas e metodologias, como padrões ISO, ITIL, dentre 
outros. (ISACA, 2012) 
 
 
A grande diferença entre COBIT 5 e os demais é que o COBIT 5 permite uma 
integração completa com outras metodologias, como o ISO e a ITIL. (ISACA, 
2012) 
 
3.2 Objetivos da metodologia COBIT 
As quatro funcionalidades e os cinco princípios do COBIT 
O COBIT tem no seu contexto a base para quatro objetivos ou funcionalidades, 
como podemos observar abaixo: 
• Planejar e organizar; 
• Adquirir e implementar; 
• Entregar e suportar; 
• Monitorar e avaliar. 
 
 
 
 
36 
 
Os cinco princípios do COBIT 
Satisfazer necessidades das partes interessadas: O primeiro passo é 
identificar as necessidades e expectativas da empresa; 
Cobrir a organização de ponta a ponta: A solução deve ser completa, ela 
deve assegurar o bom andamento da empresa de ponta a ponta; 
Aplicar um framework integrado e único: A estrutura precisa ser simples e 
integrada, de forma a facilitar o trabalho dos gestores de TI; 
Possibilitar uma visão holística: Isso significa enxergar a empresa como um 
todo, entendendo a comunicação entre as partes e integrando todas as 
áreas; 
Separar Governança do Gerenciamento: Entender a diferença entre 
governança de TI e gerenciamento de TI. (ISACA, 2012). 
 
Principais domínios Cobit na versão 5 
Boas Práticas do Cobit5 
O Cobit basicamente trata de um conjunto de boas práticas, recomendações 
e norteadores para a eficiência da Governança de TI. 
Trata de quatro domínios: alinhar, planejar e organizar, adquirir e 
implementar, entregar e suportar, monitorar e avaliar. 
 
Alinhar, planejar e organizar (Align, Plan and Organize – APO): O domínio 
APO identifica como a TI pode contribuir de uma forma eficiente com os 
objetivos de negócio de uma organização. Processos específicos do domínio 
APO estão relacionados com a estratégia e táticas de TI, arquitetura 
empresarial, inovação e gerenciamento. 
 
Construir, Adquirir e Implementar (Build, Acquire and Implement – BAI) 
 
(Build, Acquire and Implement – BAI): Torna a estratégia de TI efetiva e real, 
identificando os requisitos para a TI, gerenciando o programa de 
investimentos nessa área e projetos associados. Este domínio também 
endereça o gerenciamento da capacidade; mudança organizacional, 
gerenciamento de mudanças (TI); aceite e transições e gerenciamento de 
ativos, configuração e conhecimento. (ISACA, 2012). 
 
 
 
 
37 
 
Entregar, Servir e Suportar (Deliver, Service and Support – DSS) 
 
(Deliver, Service and Support – DSS): Refere-se à entrega dos serviços de TI 
para atender aos planos táticos e estratégicos de uma organização. Este 
domínio inclui processos para gerenciar operações, requisições de serviços e 
incidentes, gerenciamento de problemas, continuidade, segurança e 
controle de processos de negócio. (ISACA, 2012). 
 
Monitorar, Analisar e Avaliar (Monitor, Evaluate and Assess – MEA) 
 
(Monitor, Evaluate and Assess – MEA): Refere-se ao momento que TI avalia 
dentro das operações planejadas, seus resultados esperados, atuando com 
as correções necessárias dentro de cada projeto. (ISACA, 2012). 
 
 
 
3.3 Relacionamento entre a Governança de TI e a metodologia COBIT 
Veja o vídeo “Entrevista com Vladimir Abreu autor do livro 'Implantando a 
Governança de TI'” para um maior entendimento desse subtema. 
Para quem não o conhece, trata-se de um dos grandes nomes da Governança 
de TI no Brasil, e um dos autores do livro Implantando a Governança de TI: da 
Estratégia à Gestão dos Processos e Serviços, que está na recém-lançada 4a edição. 
Além de falar a respeito do livro, o Vladimir também traz sua opinião sobre a 
relevância da ITIL e das certificações no cenário atual. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=-XYuciBK4Bc>. Acesso em: 13 jul. 2018. 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=-XYuciBK4Bc
 
 
 
38 
 
3.4 A aplicabilidade do modelo CMMI 
Leia o artigo sobre CMMI no link abaixo: 
 “CMMI (Capability Maturity Model Integration) 
Este estudo abordou sobre o CMMI (Capability Maturity Model Integration), 
representando uma verdadeira evolução do modelo SW-CMM. É o mais recente 
modelo de maturidade para desenvolvimento de software do SEI (Software 
Engineering Institute - Carnegie Mellon University - EUA), um dos maiores 
influenciadores em gestão de processos de software em todo o mundo.” 
Disponível em: <https://goo.gl/KJwDfB>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
3.5 Evolução do modelo CMM para CMMI 
CMM – Capability Maturity Model 
 Segundo o Guia Geral MPS de Software (2012), a “criação do modelo SW-
CMM® (Software Capability Maturity Model) (...) foi definido pelo SEI (Software 
Engineering Institute) a pedido do Departamento de Defesa dos Estados Unidos”. Esse 
pedido foi feito para a capacitação do Departamento de Defesa em avaliar processos 
de desenvolvimento, como indicação da previsibilidade da qualidade, custos e prazos 
nos projetos contratados, usados pelas organizações que disputavam licitações. 
 
 
CMMI (Capability Maturity Model Integration) 
O CMMI® surgiu para resolver o problema de utilização de vários modelos e 
é o resultado da evolução do SW-CMM®, SECM® (System Engineering 
Capability Model) e IPD-CMM® (Integrated Product Development Capability 
Maturity Model). É, portanto, o sucessor destes modelos. Além disso, o 
framework CMMISM foi desenvolvido para ser consistente e compatível 
com a ISO/IEC 15504. Em 2010 foi publicada a versão 1.3 do CMMI®, o 
CMMI-DEV® (CMMI for Development) [SEI, 2010a] (SOFTEX, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
3.6 Os níveis de maturidade do modelo CMMI 
CMMI possui 5 fases que denominamos de “Fases de Maturidade” em sua 
organização: 
1. Inicial/Realização 
Estágio inicial, onde estaremos identificando nossos objetivos no que se refere 
aos projetos e partindo para a realização. 
2. Gerenciado 
Neste momento estaremos gerenciando com os princípios básicos os 
requisitos, planejando o projeto, monitorando e controlando o projeto, também 
consideramos a fase de gerenciamento de fornecedores, medição e análise, garantia 
da qualidade do processo e do produto, gerenciamento de configuração. 
3. Definido 
Fase de desenvolvimento de requisitos, soluções técnicas, documentações, 
integração do produto, verificação e validação, foco no processo organizacional, 
definição do processo organizacional, treinamento organizacional, gerenciamento de 
riscos, gerenciamento integrado do projeto, análise da decisão e resolução. 
4. Quantitativamente gerenciado 
Gerenciamento quantitativo do projeto e performance do processo 
organizacional, análise das métricas estabelecidas e compreendidas. 
5. Em otimização 
Fase para análise de causa e resolução, inovações organizacionais, implantação 
e melhorias continuadas, baseadas nessas analises e avaliações. 
Finalidades 
- Aplicar as melhores práticas para a criação de modelos eficientes para 
modelos em desenvolvimento. 
 
 
 
40 
 
- Estabelecer um framework que possibilite a integração futura de novos 
modelos. 
- Criaçãode uma forma associada de avaliação de desempenho e treinamento 
de produtos para indústria, governo e organizações de serviços e desenvolvimento de 
software. 
Principais benefícios 
- Significativa redução na integração de sistemas e tempo de teste com maior 
probabilidade de sucesso. 
- Estende os benefícios do CMM-SW para todo o projeto e/ou organização. 
- Emprega o princípio da engenharia de sistemas no desenvolvimento de 
softwares. 
- Aumento no processo de melhoria do investimento. 
- Integração entre pessoas e sistemas. 
- Administração de riscos, métricas e análise de resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
4 ITIL (INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY) 
 
4.1 Evolução da metodologia ITIL 
Trata-se de um framework para gerenciamento de serviços de TI (ITSM) mais 
adotado mundialmente. A utilização das melhores práticas ajuda as organizações a 
atingirem seus objetivos de negócio utilizando apropriadamente os serviços TI. 
Cronologia do ITIL 
1986: CCTA (UK Government Central Computer and Telecommunications 
Agency) autorizou o desenvolvimento de conjunto comum de orientações, 
com o objetivo de aumentar a eficiência dos serviços de TI do governo 
Britânico; 
 
1989: Primeiros livros abordando ITIL são publicados, abordando as 
temáticas: Nível de serviço, Gerenciamento, Help desk (incorporando 
conceitos básicos de gestão de incidentes), Plano de contingência e Gestão 
de mudanças; 
 
2000 e 2001: Publicação do ITIL V2 (Service Support / Service Delivery) e 
formalização do padrão BS 15000:2000, Especificações para gestão de 
serviços de TI, juntamente com o código de boas práticas DISC PD 0005. 
 
2007: Publicação ITIL V3, fornecendo visão sobre o ciclo de vida completo de 
serviços, abrangendo de maneira mais ampla a TI e componentes de apoio 
necessários para oferta dos serviços. 
 
2011 Update: A versão conta com 5 livros abordando os itens: Estratégia de 
serviço, Desenho de serviço, Transição de serviço, Operação de serviço e 
Melhoria contínua de serviço. A ITIL 2011 é uma atualização do modelo 
(framework) ITIL que aborda orientação adicional significativa com a 
definição de processos formais que foram previamente implicados, mas não 
identificados, bem como a correção de erros e inconsistências (PANDINI, 
2016). 
 
Para falarmos da versão atual do ITIL, devemos sempre lembrar que se trata de 
uma biblioteca ITIL com cinco volumes, lançados em 2011. 
Volume 1 
Estratégia de Serviços (Service Strategy): esse livro aborda principalmente as 
estratégias, políticas e restrições sobre os serviços. Inclui também temas 
como reação de estratégias, implementação, redes de valor, portfólio de 
serviços, gerenciamento, gestão financeira e ROI. 
 
 
 
 
 
42 
 
 
Volume 2 
Design dos Serviços (Service Design): a abordagem nesse livro engloba 
políticas, planejamento e implementação. É baseado nos cinco aspectos 
principais de design de serviços: disponibilidade, capacidade, continuidade, 
gerenciamento de nível de serviços e outsourcing. Também estão presentes 
informações sobre gerenciamento de fornecedores e de segurança da 
informação. 
 
Volume 3 
Transição dos Serviços (Service Transition): o volume apresenta um novo 
conceito sobre o sistema de gerenciamento do conhecimento dos serviços. 
Também inclui abordagem sobre mudanças, riscos e garantia de qualidade. 
Os processos endereçados são planejamento e suporte, gerenciamento de 
mudanças, gerenciamento de ativos e configurações, entre outros. 
 
Volume 4 
Operações dos Serviços (Service Operations): operações cotidianas de 
suporte são o objeto principal desse livro. Existe foco principal em 
gerenciamento de service desk e requisições de serviços, separadamente de 
gerenciamento de incidentes e de problemas, que também têm espaço. 
 
Volume 5 
Melhoria Contínua dos Serviços (Continual Service Improvement): a ênfase 
do volume está nas ações “planejar, fazer, checar e agir”, de forma a 
identificar e atuar em melhorias contínuas dos processos detalhados nos 
quatro livros anteriores. Melhorias nesses aspectos também levam aos 
clientes e usuários serviços aprimorados e que atendam às necessidades dos 
mesmos (FUSCO, 2007). 
 
 
4.2 Objetivos da metodologia ITIL e as necessidades da Governança de TI de 
uma organização atendida pelo ITIL 
Primeiro vamos rever então quais são os principais objetivos da metodologia 
ITIL: 
• Influenciar nos resultados e auxiliar no processo de mudança do 
negócio; 
• Gestão de risco de acordo com as necessidades do negócio; 
• Otimizar a experiência dos consumidores; 
• Mostrar valor; 
• Possibilitar melhoria contínua; 
 
 
 
 
43 
 
Benefícios para o negócio 
 
Influenciar nos resultados e auxiliar no processo de mudança do negócio: 
ITIL define boas práticas de gestão dos serviços de tecnologia. Práticas que 
repercutem em processos do negócio eficientes, com maior garantia de 
qualidade, produtividade e crescimento. Mais do que isso, o gerenciamento 
efetivo dos serviços de tecnologia é uma questão de sobrevivência da 
empresa. TI sustenta e dirige o negócio. 
Quase todos os processos de negócio dentro de uma organização 
atualmente são amparados por serviços de tecnologia da informação. Desta 
forma, a organização não apenas se beneficia, mas depende de níveis 
crescentes de capacidade, disponibilidade, segurança e performance para se 
manter atualizada neste mercado competitivo (PALMA, 2009). 
 
Benefícios para a Inovação 
 
Gestão de serviços de TI traz maior transparência e compreensão das 
necessidades de uma organização. Além desta vantagem, práticas bem estruturadas e 
implantadas resultam em diferencial para empresa. 
São três os exemplos que serão utilizados para o benefício de inovação: 
• Flexibilidade que as boas práticas de transição de serviços 
fornecem; 
 
 
 
44 
 
• Características do Processo de Gerenciamento de Capacidade; 
• A melhoria contínua de serviços, que é ferramenta de inovação 
constante no ambiente inovador. 
Benefícios Financeiros 
 
Acima de tudo, a organização está preocupada em resultados rentáveis para 
qualquer novo investimento. A gestão dos serviços de tecnologia da 
organização deve compartilhar este objetivo como um padrão cotidiano. 
Precisa contribuir para maior retorno financeiro possível sob a utilização dos 
serviços de tecnologia comprovadamente e sempre dentro de um 
convencimento justificando seus gastos (PALMA, 2009). 
 
 
 
 
Para ilustrar a contribuição financeira dos processos #ITIL serão utilizados: 
Gerenciamento de Problemas 2 (Livro Operação de Serviços - Service 
Operation) 
Gerenciamento de Continuidade (Livro Desenho de Serviços - Service Design). 
 
 
 
 
Benefícios para funcionários 
 
 
 
45 
 
 
Trata e traz a motivação, produtividade e satisfação, pois quando um projeto é 
tratado adequadamente dentro de uma organização, todos os envolvidos alcançam 
seus resultados com a eficiência esperada pelo comando. 
Quadro Resumo – Negócios 
 
Fonte: PALMA, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Quadro Resumo – Financeiros 
 
Fonte: PALMA, 2009. 
 
Quadro Resumo - Inovação 
 
Fonte: PALMA, 2009. 
 
 
 
 
47 
 
Quadro Resumo – Funcionários 
 
Fonte: PALMA, 2009. 
4.3 Relacionamento entre a Governança de TI e a metodologia ITIL 
Para um melhor entendimento desta parte da disciplina, acesse o link abaixo e 
assita ao vídeo do youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=B0vF7xaloFU 
4.4 Detalhamento e entendimento da metodologia ITIL 
Assista ao vídeo “O que é ITIL v3 Foundation | Animado” com o detalhamento e 
entendimento da metodologia ITIL. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=B0vF7xaloFU>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
4.5 Adaptabilidade da metodologia ITIL e a relação com gerenciamento de 
projetos 
Gestão de projeto e a metodologia ITIL 
Veja neste artigo a relevância da prática do planejamento e gerenciamento de 
projetos. Existem várias metodologias utilizadas para esse fim, porém destaca-seo 
Information Technology Infrastructure Library (ITIL). Disponível em: 
<https://goo.gl/CVRXqh>. Acesso em: 10 jul. 2018. 
https://www.youtube.com/watch?v=B0vF7xaloFU
https://www.youtube.com/watch?v=B0vF7xaloFU
 
 
 
48 
 
 
5 PMBOK (PROJECT MANAGEMENT BODY OF KNOWLEDGE) 
5.1 Evolução do PMBOK 
PMBOK são processos que nos auxiliam o gerenciamento e administração de 
projetos com visão de tempo, recursos e custos que serão utilizados para a realização 
dos objetivos previstos. 
Não devemos pensar ou chamar PMBOK como uma metodologia, pois são 
conhecimentos que devemos aplicar de acordo com cada projeto, seus momentos de 
realização e planejamento. 
Cronologia desta evolução 
Para termos uma ideia da importância de um projeto e suas etapas, temos 
que pensar que há milênios atrás o homem já se preocupava com grandes 
projetos, planejavam e executavam as ações necessárias para obter o 
sucesso de suas realizações. Mas vamos falar sobre a evolução moderna de 
projetos com conceitos e ferramentas para esse controle. 
Henry Laurence Gantt, um engenheiro mecânico, fez uma grande 
contribuição para a disciplina de gerenciamento de projetos em 1917 com a 
criação do famoso Gráfico de Gantt, um tipo de gráfico em barras que 
determina o cronograma do projeto. Essa ferramenta ainda é muito usada 
atualmente (MS Project). 
O primeiro grande projeto que se tem conhecimento foi o projeto 
Manhattan, que criou a primeira bomba atômica. 
Esse modelo inicia uma grande preocupação com o controle de projetos, 
onde na década de 1960, foi amplamente utilizado com projetos como: 
A corrida espacial, com a criação da NASA em 1958. 
Aumento drástico do fomento à pesquisa científica, aumentando em 1959 o 
orçamento da Fundação Nacional de Ciências americana de 34 para 134 
milhões de dólares. 
Criação do Programa de Mísseis Polaris, com a construção de um submarino 
nuclear para diminuir a diferença em relação ao arsenal russo. O Almirante 
Raborn da marinha americana tinha urgência para realizar o programa e as 
ferramentas de gerenciamento de projetos tradicionais não eram suficientes 
para garantir a entrega do projeto. O DoD então desenvolveu com a ajuda 
de Willard Frazar o PERT (Program Evaluation and Review Technique), um 
sistema de sequenciamento de atividades que consegue determinar o 
menor tempo para a conclusão de um projeto. A utilização do PERT se 
tornou obrigatório para todos os projetos da marinha Americana. 
A Agência de Pesquisa Avançada de Projetos de Defesa do Pentágono iniciou 
nos anos 60 o projeto de uma rede de computadores chamada ARPANET, 
que foi a percussora da Internet de hoje (PETERS; WATERMAN, 1982). 
 
 
 
 
 
 
49 
 
Aníbal Marcondes (2007) traz que 
No início da década de 1960, o gerenciamento de projetos foi formalizado 
como ciência. As organizações de diferentes ramos começaram a enxergar o 
benefício do trabalho organizado com os conhecimentos de projetos e a 
necessidade da interação de diferentes departamentos e profissões 
(TORREÃO, 2007). O programa espacial da NASA surgido durante a guerra 
fria e o programa Apollo são grandes exemplos de uma série de projetos 
coordenados com uma finalidade específica, que era o de levar o homem a 
lua ainda naquela década. 
Em 1969 na Pensilvânia - EUA surge o PMI (Project Management Institute), 
onde um grupo de profissionais se reuniu para discutir e compilar as 
melhores práticas do gerenciamento de projetos. Com a alta especialização 
e cada vez mais necessidade de métodos e boas práticas, o PMI cresceu de 
modo que passou a ser a maior organização sem fins lucrativos no campo da 
ciência do gerenciamento de projetos. Com todas essas demandas não só 
em compilar boas práticas, mas também atestar pessoas com conhecimento 
baseados nestas práticas, surgiram o PMBOK e as certificações. 
 
 
 
Em 1986, a versão revisada incluía o gerenciamento das aquisições e de riscos. 
 
 
 
 
 
 
50 
 
O PMI publica o primeiro conjunto de padrões em Gerenciamento de Projetos, 
chamado The Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). 
 
 
Revisão do PMBOK - Primeira Edição com lançamento oficial com 37 processos 
 
 
Neste período o PMI focou-se nas atualizações e melhorias de seus processos, 
aprimorando a sua utilização de acordo com a inovação tecnológica e de projetos. 
Lançamento PMBOK Quarta Edição agora com 42 processos 
 
 
 
 
51 
 
 
Lançamento PMBOK Quinta Edição com 47 processos, dentre eles em 
destaque, um alinhamento com a norma ISO 21500: Orientações para Gerenciamento 
de Projetos, lançada pela ISO em 05 de setembro de 2012. 
 
 
PMBOK® Guide sexta Edição foi lançado em 2017, já tendo sido traduzido 
em 11 línguas, inclusive o Português Brasileiro (“Um Guia do Conjunto de 
Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos – Guia PMBOK®”). Hoje, o 
Guia PMBOK® é reconhecido como um padrão que contém uma linguagem 
comum (e de abrangência mundial) no que diz respeito a Gerenciamento de 
Projetos. 
O Guia PMBOK® 6ª edição foi lançado no dia 06 de setembro de 2017 e vai 
passar a ser referência para o exame de certificação em meados de 2018. 
Informações sobre as práticas ágeis e outras práticas iterativas muitas vezes 
utilizadas em um ambiente adaptativo foram adicionadas a cada área de 
Conhecimento (PMI, 2017). 
 
As principais mudanças são: 
 
 
 
 
 
 
52 
 
A versão atual e seus processos 
PMBOK - Project Management Body of Knowledge ou guia para o conjunto de 
conhecimentos de gerenciamento de projetos. 
São processos que nos auxiliam o gerenciamento e administração de projetos 
com visão de tempo, recursos e custos que serão utilizados para a realização dos 
objetivos previstos. 
Não devemos pensar ou chamar PMBOK como uma metodologia, pois são 
conhecimentos que devemos aplicar de acordo com cada projeto, seus momentos de 
realização e planejamento. 
5.2 Objetivos do PMBOK 
Conceito de Projeto 
Projeto possui várias definições, mas basicamente é a transformação de uma 
ideia em realidade, isto é, algo que você quer que aconteça e coloca metas, recursos, 
fases etc., para que seja realizado. 
Antes de iniciarmos o nosso entendimento com relação as etapas do PMBOK, 
precisamos saber que o PMI tem como principais iniciativas, na difusão do 
conhecimento em gerenciamento de projetos, a certificação profissional (PMP) e a 
publicação do guia PMBOK (Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento 
de Projetos). 
Dentre os diversos assuntos que o PMBOK aborda, temos: conceitos de 
gerenciamento, definição de projeto, bem como seu ciclo de vida, grupos de processos 
de gerenciamento de projetos, que estão divididos em cinco grupos e as áreas de 
conhecimento, que está dividida em nove áreas e que compreende 44 processos. 
 
 
 
 
 
 
53 
 
Os cinco grupos de processos de gerenciamento de projetos são: 
 
São iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e 
encerramento. São as fases de um projeto que claramente nos demonstra que projeto 
tem que ter começo, meio e fim. 
Os projetos não podem ser definidos pelo seu tempo de vida, pois cada projeto 
possui características próprias e diferentes evoluções e nunca devemos afirmar que 
“projeto é tudo igual”, pois mesmo projetos diferentes em um mesmo segmento e 
objetivos, podem nos levar a tomar decisões diferentes para atingirmos o objetivo 
final. Desta forma, lembre-se que cada projeto é e será um projeto diferente e deverá 
ter a atenção de como se fosse a primeira vez que iremos gerencia-lo. 
Detalhando um pouco mais sobre os cinco grupos de processos de 
gerenciamento de projetos são: 
Iniciação 
Onde temos o objetivo do projeto, a ideia ou a causa que nos levou a inicia-lo. 
Planejamento 
Fase mais importante de um projeto e alguns casos a maior, pois nela estarmos 
prevendo todas as situações, etapas, recursos, períodos, possíveis desvios, “pulmões 
 
 
 
54 
 
do projeto” (Folgas no calendário para etapas que podem gerar imprevistos), etapascríticas, etc. 
Execução 
Fase que estaremos realizando todas as etapas previstas na fase de 
planejamento. 
Monitoramento e controle 
Fase que devemos acompanhar o que planejamos e o que estamos executando 
dentro de um projeto. Nesta etapa também, estaremos tratando os desvios e 
imprevistos de um projeto fazendo suas correções quando possível e em casos mais 
graves, devemos retornar a fase de planejamento, caso isso aconteça devemos 
reavaliar todo o processo, pois provavelmente o levantamento da fase de 
planejamento não foi realizado corretamente. 
Encerramento 
É uma fase que trata do encerramento e entrega final do projeto, esta fase é de 
formalização de entrega atendendo a expectativa dos envolvidos e homologação do 
realizado, neste momento devemos colher a validação dos stakeholders. Também é 
uma fase que aprendemos com os erros e desvios para que não cometamos as 
mesmas falhas em projetos futuros. 
As dez áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos 
 
 
 
 
55 
 
Abordam a integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, 
comunicações, riscos, aquisições e partes interessadas e vamos ver então o que cada 
uma delas representa. 
Segue então, um resumo das dez áreas de conhecimento do gerenciamento de 
projetos do PMBOK: 
Integração: 
Inclui métodos e atividades necessárias para identificar, definir, consolidar e 
coordenar um tipo de processo, requer também que sejam feitas escolhas sobre quais 
tipos de recursos, objetivos, alternativas que nos coloquem em algum tipo de conflito 
e finalmente, fazer a gestão nas áreas de conhecimento e processos. 
Escopo: 
São os processos que asseguram que o projeto prevê todo o trabalho 
necessário para concluir com sucesso, definindo e controlando as partes intrínsecas no 
projeto. 
Tempo: 
São os fatores necessários relacionadas as atividades, seus recursos e durações, 
gerenciando o projeto do início ao término planejado. 
Custos: 
Processos envolvidos nos orçamentos e controle dos custos, concluindo o 
projeto dentro do orçamento aprovado inicialmente. 
Qualidade: 
Trata dos processos e atividades da organização executora que determinam as 
políticas de qualidade, objetivos, requisitos e responsabilidades para que o projeto 
satisfaça às necessidades para as quais foi previsto. A implementação do 
gerenciamento da qualidade e atividades visa a melhoria contínua dos processos. 
 
 
 
 
56 
 
Recursos humanos: 
Processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. Faz parte desta área 
de conhecimento, descrever as necessidades de pessoal, suas capacidades, 
conhecimentos e habilidades. 
O importante é envolver a equipe a partir das fases iniciais do projeto 
adicionando os conhecimentos e fortalecendo o comprometimento de toda a equipe. 
Comunicações: 
Estamos falando aqui em todos os processos necessários para assegurar que as 
informações do projeto sejam geradas, coletadas, distribuídas, armazenadas, 
recuperadas e organizadas de maneira apropriada. 
Riscos: 
Tratamos neste ponto, os processos de planejamento, identificação, análise, 
respostas, bem como o monitoramento e controle de riscos de um projeto. Os 
objetivos do gerenciamento de riscos são aumentar os eventos positivos e minimizar 
os eventos negativos de um projeto, mas sempre usando as falhas do projeto como 
um aprendizado imensurável. 
Aquisições: 
Administrar e gerenciar os processos necessários para compra ou aquisição de 
produtos e/ou serviços de terceiros controlando seus contratos. 
Partes interessadas: 
Trata os processos de identificação, planejamento e gerenciamento de todas as 
partes envolvidas em um projeto e seu objetivo é aumentar o suporte e 
comprometimento dos stakeholders ao projeto. 
 
 
 
 
 
 
57 
 
Para compreender melhor os 47 processos do PMBOK 
Devemos ler a última versão deste manual e compreender melhor essa divisão 
de apoio ao conhecimento para aplicarmos em um projeto, seus grupos de processos e 
a divisão deste gerenciamento. 
Grupo de Processos: 
• Processos de iniciação 
• Processos de planejamento 
• Processos de execução 
• Processos de monitoramento e controle 
• Processos de encerramento 
Além dos grupos de processos, vamos detalhar os grupos de gerenciamento e 
suas etapas dentro de um projeto com a aplicação do manual do PMBOK: 
Gerenciamento de: 
• Integração do projeto – 7 Processos 
• Escopo do projeto – 5 Processos 
• Tempo do projeto – 6 Processos 
• Custos do projeto – 3 Processos 
• Qualidade do projeto – 3 Processos 
• Recursos Humanos do projeto – 4 Processos 
• Comunicações do projeto – 4 Processos 
• Riscos do projeto – 6 Processos 
• Aquisições do projeto – 6 Processos 
 
 
 
58 
 
• Partes Interessadas – 3 Processos 
 
5.3 Relacionamentos e necessidades da Governança de TI de uma organização 
atendidas pelo PMBOK 
Relembrando então que PMBOK não se trata de uma metodologia e sim um 
manual ou guia com um conjunto de boas práticas a serem aplicadas em determinadas 
necessidades de uma organização no que se refere ao avanço tecnológico e aí 
devemos primeiramente entender os relacionamentos sobre a organização e a 
governança de TI, atendidas pelo manual do PMBOK e desta forma falamos 
basicamente sobre: 
As necessidades de uma organização com relação aos projetos de inovação e 
melhorias tecnológicas em informação e a imprescindível participação de TI aplicando 
sempre a governança de TI para dirigir e controlar essas ações e utilizando as 
ferramentas necessárias como o PMBOK, dentre outros como Cobit, ITIL etc. 
Manter esse relacionamento entre as organizações e TI através da governança 
traz a harmonia necessária entres essas áreas, ou melhor, todas as áreas da 
organização, uma participação mútua onde fortalece que TI está cada vez mais está 
alinhado com o lado estratégico das organizações, isto é, ter uma “Visão Holística” e 
 
 
 
59 
 
com a Governança de TI faz com que os processos e metas de TI estejam mais 
alinhados com os processos de metas do negócio da organização. 
O significado de visão holística 
No âmbito empresarial, visão holística é a visão global de uma empresa, de 
todos os seus elementos, processos, estratégias e atividades, que resulta em uma 
representação de uma organização. Trata-se de um posicionamento importante para o 
profissional de TI, pois não basta conhecer tecnologia e estar preparado para o perfil 
profissional da indústria 4.0, que mostra que nosso conhecimento tem que ser 
expandido para a questão de negócios nas mais diversas áreas e segmentos de 
mercado. 
Desta forma, temos que pensar e aplicar o conjunto de processos que o Guia 
PMBOK nos disponibiliza, e em conjunto com o Framework Cobit, trazer para essa 
administração uma maior assertividade nas decisões da organização, aumente a 
relação de confiança entre as áreas de negócio e TI e principalmente acabe com a 
impressão negativa sobre as atividades organizadas pela TI. 
Exemplo: 
Uma organização de qualquer tipo de segmento, que hoje em dia não busca as 
inovações necessárias para o seu negócio, não planeja seu crescimento tecnológico e 
que não tem uma área de TI atuante e atualizada com as novas tendências e melhores 
práticas, está fadada ao insucesso em todos os aspectos competitivos de mercado. 
Devemos nos munir de todos os recursos para uma boa gestão de TI, utilizar 
ferramentas para essa administração e principalmente interagir plenamente com os 
negócios de uma organização, aprofundando seus conhecimentos que não devem 
estar restritos apenas a área tecnológica. 
Juliana Américo (2018) afirma que 
O mercado de TI (hardwares, softwares e serviços) no Brasil cresceu 4,5%, 
de acordo com o estudo anual da ABES (Associação Brasileira das Empresas 
de Software) realizado em conjunto com a consultoria IDC e divulgado na 
última segunda-feira, 26. 
O país, que está no topo da lista de investimentos em TI na América Latina, 
registrou cercade US$ 38 bilhões em investimentos em hardwares, 
 
 
 
60 
 
softwares e serviços ao longo do ano passado, seguido pelo México (US$ 
20,6 bilhões), Argentina (US$ 8,4 bilhões) e Colômbia (US$ 7 bilhões). 
 
 Segundo o site It Management (2018), 
De acordo com o mais recente estudo do Gartner, os investimentos globais 
em TI deverão aumentar 4,5% neste ano. A soma representa um total de 
3,7 bilhões de dólares direcionados ao setor. A projeção indica que, mesmo 
que a economia ainda cause incertezas, as empresas seguirão apostando 
cada vez mais no setor. O vice-presidente de pesquisa do Gartner explica 
que esse cenário começou a ser desenhado em 2017. E a tendência, reforça 
John-David Lovelock, é que siga registrando crescimento ao longo dos 
próximos anos. Mesmo considerando possíveis impactos causados por 
assuntos internacionais como o Brexit, flutuações cambiais ou recessão 
global. 
O aumento dos investimentos deve ser impulsionado principalmente por 
áreas de negócios digitais, blockchain e Internet das Coisas (IoT). E também 
pela evolução do Big Data e dos algoritmos para machine learning e 
inteligência artificial, é claro. No entanto, o setor que apresentará o maior 
crescimento neste ano deve ser o de software, com 9,5%. Para 2019, o 
aumento esperado é de 8,4%, atingindo 421 bilhões de dólares. Os 
números, de acordo com o Gartner, serão alavancados pelo conceito de 
software como um serviço (SaaS). Esta crescente disponibilidade de 
soluções baseadas em SaaS deverá impulsionar novas adoções e gastos em 
muitas subcategorias, por exemplo, nos nichos de sistemas de gestão 
financeira, gestão de capital humano e aplicações analíticas. 
 
Dispositivos e inteligência artificial atraem investimentos 
Segundo o site It Management (2018), 
Outro segmento da TI que promete crescer em 2018 é o de dispositivos. 
Segundo Gartner, pela primeira vez em dois anos houve um crescimento de 
5,7%. Considerando apenas os aparelhos celulares, o aumento nas vendas 
deve registrar 5,6%. Por sua vez, os serviços de comunicação continuarão na 
linha de frente dos investimentos, com 1,43 trilhão de dólares. O 
crescimento é de 2,4%. 
Por sua vez, a Inteligência Artificial, sozinha, deve gerar 2,9 trilhões de 
dólares em novas oportunidades para empresas até 2021. Além disso, deve 
recuperar 6,2 bilhões de horas de produtividade perdidas. Seja em 
atividades repetitivas ou na geração de insights para novos modelos de 
negócio e novas fontes de receita. 
 
 
 
 
 
61 
 
Percebam o que dizem as pesquisas e desta forma, devemos concluir que não 
podemos ficar parados no tempo e direcionar nossos esforços com atividades e 
controles mais eficientes satisfazendo as necessidades esperadas pelas organizações 
que investiram e acreditam em nossas competências. 
Veja e pesquise para conhecer as novas tendências. 
5.4 Aplicabilidade do PMBOK 
Veja o vídeo do Youtube “Os 47 Processos do Guia PMBOK® 5a Edição - 
Melhores Práticas do PMI®”. 
Neste vídeo, são apresentados os 47 processos do Guia PMBOK® 5a Edição, as 
10 áreas do conhecimento e os 5 grupos de processos. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-F8LqoLLzVo>. Acesso 
em: 13 jul. 2018. 
5.5 Detalhamento do PMBOK 
Para entendermos melhor esse subtema, assista ao vídeo abaixo: 
https://www.youtube.com/watch?v=-F8LqoLLzVo 
5.6 Utilização dos níveis do PMBOK 
Explore o link a seguir e descubra tudo sobre a utilização do PMBOK. Disponível 
em: <https://goo.gl/xYVXyZ>. Acesso em: 10 jul. 2018. 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=-F8LqoLLzVo
 
 
 
62 
 
 
 
6 GERAIS SOBRE GOVERNANÇA DE TI, COBIT, SEGURANÇA DA 
INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS CERTIFICAÇÕES 
 
6.1 A importância da segurança da informação na governança de TI 
Para entendermos melhor a importância da segurança da informação na 
Governança de TI, é necessário inicialmente entender o que significa a “Segurança da 
Informação” e depois a sua orientação para a governança. 
A segurança da informação trata especificamente da proteção e defesa dos 
dados de uma organização, por exemplo, os dados de um processo produtivo, dados 
de recursos humanos, financeiro, engenharia de produtos e processos, etc. 
Há quem discorde, mas na atualidade, a informação digital (Tudo que é passivo 
de ser armazenado ou transferido eletronicamente) é um dos principais produtos de 
uma organização e precisamos ter uma atenção especial sobre isso, aplicando os mais 
diversos métodos e procedimentos disponíveis para protegê-la. 
A segurança da informação está dividida em três características básicas: 
- Confidencialidade 
- Disponibilidade 
- Integridade 
Que veremos a seguir: 
Confidencialidade 
Refere-se as determinações de acesso a informação, que não pode ser 
divulgada para um usuário, entidade ou processo que não esteja autorizado mantendo 
assim as restrições necessárias para a proteção dos dados. 
 
 
 
 
63 
 
Disponibilidade 
Transparência ao acesso aos serviços do sistema/máquina para usuários ou 
grupos autorizados por TI, pois o usuário não precisa saber onde estão armazenadas as 
informações e sim precisa que elas estejam disponíveis no momento do acesso. 
A segurança da informação trata também de dois momentos de 
vulnerabilidade, a Invasão e a Evasão de informações: 
Invasão 
O site Segurança da Informação traz uma seção sobre ameaças à segurança do 
computador: 
Negação de Serviço 
Também conhecido como 'DoS - Denial of Service', esse ataque de negação 
de serviço ocorre quando o 'atacante' usa apenas um computador para tirar 
de operação outro computador conectado à internet ou um serviço. 
O 'DdoS – Distributed Denial of Service' é um ataque de negação de serviço 
distribuído, VÁRIOS computadores são utilizados para tirar de operação um 
ou mais serviços e computadores. 
Phishing 
É um termo utilizado para definir a fraude que acontece através do envio de 
mensagens não solicitadas. A comunicação que o usuário recebe parece ter 
sido enviada por uma empresa/organização conhecida, como bancos, 
órgãos públicos, etc., os quais levam o usuário ao acesso de páginas falsas, 
que são utilizadas para furtar os dados pessoais e financeiros de quem o 
acessa. 
Malware 
Também conhecido como 'código malicioso', o malware é o termo usado 
para denominar os tipos de programas usados para praticar ações 
maliciosas. 
Vírus 
Os vírus são um dos maiores problemas dos usuários. Eles são frutos da 
criação de pequenos programas com objetivo de causar danos à máquina 
infectada. Eles podem apagar dados, capturar informações e alterar o 
funcionamento normal do computador. A melhor forma de descobrir se seu 
computador está infectado é fazendo uma varredura pelo antivírus, que 
deve estar previamente atualizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
• Evasão 
Neste caso, a política de segurança diz respeito às regras que devem ser 
elaboradas e seguidas pelos utilizadores dos recursos de informação de uma empresa. 
A formação de um conjunto de boas práticas de mercado, com o objetivo de 
desenvolvimento de uma política/cultura de segurança é essencial para qualquer tipo 
de empresa que necessite desse trabalho, já que a informação é um dos ativos mais 
valiosos de uma organização. Neste caso especifico, tem um grande índice de ataques 
a informação, onde os próprios usuários acabam distribuindo as informações de uma 
organização para outras (Pirataria) com os mais diversos interesses. 
É aí que entra a governança de TI para a proteção dos dados armazenados e 
vamos entender como isso acontece. 
Primeiramente é muito importante compreender, que a atividade de TI não 
tem mais somente uma função técnica, e sim um papel estratégico na obtenção e 
manutenção da competitividade nos negócios. Desta forma, na governança de TI 
devemos conhecer totalmente os negócios de uma organização, entender e proteger 
as informações de acordo com sua complexidade, prioridades e acessos. 
Assim, podemos exercer sua governança de acordo comas regras básicas desta 
área e conceder as empresas a segurança necessária e resultados expressivos para a 
estratégia corporativa. 
As mulheres comprometidas na área de segurança da informação 
Assista ao vídeo “Mulheres em Segurança da Informação no SecureBrasil” 
para ver o total envolvimento das mulheres neste contexto. Disponível em: 
<https://goo.gl/LMyF2a>. Acesso em: 10 jul. 2018. 
 
 
 
 
 
 
65 
 
6.2 A metodologia COBIT e a segurança da informação 
Para entender melhor esse subtema, assista ao vídeo “ITIL e COBIT: O que você 
precisa saber”. A ITIL é uma biblioteca que reúne as melhores práticas Gestão de 
Serviços de Tecnologia da Informação (TI). Dito de forma literal, é um conjunto de 
livros onde estão documentados o que as empresas ao redor do mundo conhecem de 
melhor sobre a gestão de TI, após décadas de acumulo de aprendizado. Já COBIT é a 
sigla que significa Controle de Objetivos para Informação e Tecnologia Relacionada, do 
inglês: Control Objectives for Information and related Technology (COBIT). É base de 
conhecimento mais reconhecida e utilizada no mercado para apoiar organizações na 
Governança de Tecnologia da Informação (TI). Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=5f4aO4nhaNs>. Acesso em: 13 jul. 2018. 
6.2.1 COBIT na segurança da informação 
Este é um tema bastante importante nos dias de hoje, pois vemos que a 
informação seja da organização ou pessoal é considerada uma riqueza sem 
precedentes, por exemplo, quando vemos os aplicativos de redes sociais 
promoverem a busca por mais adeptos, não cobram por isso e aí pensamos 
por que? Tem uma frase que sempre gosto de mencionar: “Se não te 
cobram nada para vc egressar ou usar aplicativos como os APPs, é que o 
produto que interessa é você mesmo”. Por isso, quando pensamos na 
segurança desses dados, temos que nos debruçar sobre ela e tratarmos com 
toda a atenção necessária, usando os métodos e ferramentas apropriadas 
para essa administração. 
As boas ou melhores práticas são tão importantes que viraram quase um 
padrão no mundo da TI. Seus fundamentos são usados nos níveis táticos e 
operacionais, possibilitando que o setor da Tecnologia da Informação 
estruture o ciclo vital de seus serviços de modo geral, a fim de buscar sua 
excelência operacional. 
No caso do framework do COBIT que tem foco na área estratégica e por se 
tratar de um framework voltado para o controle permite que a TI consiga 
seu desempenho mensurado e seus riscos devidamente apontados e 
consertados. 
Mas, o que veremos a seguir é que essas boas práticas não são uma 
“receita” e sim um amadurecimento com o uso de seu guia e aplicações com 
suas orientações, que nos auxilia o direcionamento ou a priorização dos 
recursos e esforços da TI para atender aos requisitos do negócio. 
Pensando em COBIT, precisamos partir para a leitura completa e 
entendimento desse guia fantástico, como seria praticamente impossível no 
tempo deste curso, vamos inicialmente falar e entender sobre cinco dos 
principais pilares construídos das boas práticas do COBIT, que são: 
- satisfazer necessidades das partes interessadas; 
- cobrir a organização de ponta a ponta; 
- aplicar um framework integrado e único; 
- possibilitar uma visão holística; 
- separar Governança do Gerenciamento (GAEA I). 
 
 
 
66 
 
 
 
Satisfazer necessidades das partes interessadas 
O primeiro princípio implica que o COBIT 5 fornece todos os processos e 
habilitadores necessários para suportar a criação de valores através do uso 
da TI. 
Esse princípio está intimamente alinhado com o conceito chamado 
“alinhamento estratégico”, e a convicção de que um componente central da 
governança de TI é atingir o alinhamento estratégico entre TI e o resto da 
organização. 
Em outras palavras, não seria possível aplicar nenhum tipo de metodologia 
ou guia, se não houver um alinhamento das expectativas do negócio da 
organização e a aplicabilidade apoiada em TI. 
Exemplo: Uma empresa que necessita de uma solução de sistemas para 
agilizar seus processos de negócio, que seria resolvido com a simples 
aquisição de um ERP (Sistema de Gestão Empresarial) e a TI está 
preocupada com o ganho profissional ou de conhecimento em qual 
linguagem moderna esse sistema está desenvolvido. Neste caso, 
possivelmente não existe esse alinhamento de expectativas e poderá levar 
um tempo muito maior do que seja necessário na visão estratégica (GAEA 
II). 
 
Cobrir a organização de ponta a ponta: 
Este princípio considera que o COBIT 5 cobrirá todas as funções e processos 
de uma organização, mas não focará somente na função de TI, mas tratará a 
informação e tecnologias relacionadas como ativos que precisam ser 
tratados como qualquer outro ativo da organização. 
O foco em cobrir a organização de ponta a ponta implica em uma mudança 
crucial na filosofia dos gestores de TI e de negócios, compreendendo uma 
mudança do gerenciamento de TI como um custo ou um ativo da 
organização. 
Essa mudança de visão é um elemento essencial na criação de valores ao 
negócio e se os gestores não assumirem a responsabilidade pela TI, a 
empresa inevitavelmente irá jogar o orçamento de TI em múltiplas 
iniciativas sem uma visão clara do impacto na capacidade desta organização 
e assim TI deixará de se tornar um ativo estratégico, que é um grande erro e 
comum acontecer essa confusão (GAEA IV). 
 
Aplicar um framework integrado e único 
Este princípio descreve o alinhamento em alto nível do COBIT 5 com outros 
padrões e frameworks relevantes, servindo como um framework 
abrangente para a Governança Empresarial de TI. 
A ISACA por sua vez realizou um grande esforço durante anos para alinhar o 
COBIT com outros frameworks, como COSO, ITIL, PMBOK, TOGAF, PRINCE2, 
etc. Muitos processos do COBIT 5 são inspirados pelas orientações destes 
 
 
 
67 
 
frameworks e por outro lado, seus processos e práticas também são 
relacionados e alinhados com um ou mais frameworks desta área. 
Nesta abordagem, o COBIT 5 identifica um conjunto de habilitadores da 
governança e do gerenciamento que inclui 37 processos. Na camada de 
governança, há cinco destes processos agrupados no domínio: “avaliar, 
direcionar e monitorar (Evaluate, Direct and Monitor – EDM)”. Esses 
processos ditam as responsabilidades da alta direção para a avaliação, 
direcionamento e monitoração do uso dos ativos de TI para a criação de 
valores para a organização. 
Esse domínio cobre a definição de um framework de governança, o 
estabelecimento das responsabilidades em termos de valor para a 
organização (ex. critérios de investimento), fatores de risco (ex. 
disponibilidade ao risco) e recursos (ex. otimização de recursos), além da 
transparência da TI para as partes interessadas (stakeholders) (GAEA V). 
 
Possibilitar uma visão holística 
O quarto princípio explica que a implementação eficaz e eficiente da 
Governança Empresarial de TI requer uma visão holística, levando em 
consideração vários componentes interativos, como processos, estruturas e 
pessoas. 
Este desafio de implementação está relacionado ao que é descrito em 
literaturas de gerenciamento estratégico como uma necessidade para um 
sistema organizacional, como a forma que uma empresa coloca as pessoas 
para trabalharem juntas a favor do negócio. 
As estruturas da Governança Empresarial de TI incluem unidades 
organizacionais, e papeis e responsabilidades para tomada de decisões 
relacionadas a TI e para possibilitar contatos entre funções de negócio e TI 
responsáveis por tomada de decisão. Isso pode ser visto como um blueprint 
(Fase onde se discute processos no nível de detalhe baixo de forma a 
identificar quem faz o que?, utiliza qual sistema?, que tipo de transação?, se 
é um sistema legado ou não?, etc.) para como o framework de governança 
deve ser organizado estruturalmente. Os processos de Governança 
Empresarial de TI referem-se à formalização e institucionalização de 
procedimentos para tomada de decisão em TI e monitoração da TI para 
assegurarque o comportamento diário seja consistente com as políticas e 
forneça entradas para os tomadores de decisão (ex.: BSC Balanced 
Scorecard que significa Indicadores Balanceados de Desempenho) (GAEA VI). 
 
Separar Governança do Gerenciamento 
Este quinto princípio consiste na distinção entre a governança e o 
gerenciamento, alinhando-se a norma ISO/IEC38500, por exemplo. No 
COBIT 5 é declarado pela primeira vez que os processos de governança de TI 
e de gerenciamento de TI referem-se a diferentes tipos de atividades. 
Os processos de governança são organizados conforme o modelo EDM 
(avaliar, direcionar e monitorar (Evaluate, Direct and Monitor)), proposto na 
ISO/IEC38500. Os processos de gerenciamento de TI asseguram que os 
objetivos da empresa sejam atingidos por meio da avaliação das 
necessidades das partes interessadas, definindo a direção através da 
 
 
 
68 
 
priorização e tomada de decisão, e monitorando o desempenho, a 
conformidade e o progresso com relação aos planos. 
Mas para pensarmos em tudo isso é preciso sempre uma análise minuciosa 
do que precisamos em TI, do que a organização realmente necessita, qual a 
estratégia que devemos adotar para atingirmos nossos objetivos, tanto 
tecnológico, quanto estratégicos, e para isso temos que escolher as 
ferramentas necessárias para alcançar este objetivo (GAEA VII). 
 
Ferramentas para aplicação das melhores práticas 
CobiT – Control Objectives for Information: Modelo abrangente aplicável 
para a auditoria e and related Technology, controle de processos de TI, 
desde o planejamento da tecnologia até a monitoração e auditoria de todos 
os processos; 
CMMI – Capability Maturity Model: Desenvolvimento de produtos e 
projetos de sistemas Integration e software; 
ITIL – Information Technology Infrastructure: Infra-estrutura da tecnologia 
da informação (seviços,Library de TI, segurança, gerenciamento da 
infraestrutura, gestão de ativos e aplicativos, outros); 
ISO 27001 – Código de melhores práticas: promove normas para implantar e 
monitorar a gestão da segurança da informação; 
SCM – Service Provider Capability Outsourcing: Outsourcing de serviços que 
usam TI de forma Maturity Model intensiva (modelo composto de práticas 
organizadas ao longo de um ciclo de vida do sourcing, agrupadas por áreas 
de capacidade e níveis de capacidade); 
PMBOK – Project Management Body of Base: base de conhecimento em 
gestão de projetos e Knowledge; 
BSC – Balanced Scorecard: Metodologia de planejamento e gestão da 
estratégia; 
Six Sigma – Metodologia para melhoramento da qualidade de processos: 
seu objetivo é a melhoria do desempenho do negócio através da melhoria 
do desempenho de processos, tendo como meta um processo que 
apresente 3,4 defeitos sobre um milhão de oportunidades equivale a um 
rendimento de 99,9997% isentos de defeitos; 
SAS 70 – Statement on Auditing: regras de auditoria para empresas de 
serviços (OPSERVICES, 2013). 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
6.3 Melhores práticas para aplicarmos a metodologia COBIT na segurança da 
informação. 
Neste momento, estaremos estudando os caminhos para nos orientarmos 
sobre as melhores práticas para aplicarmos a metodologia e desta forma assista a 
vídeo aula referente a este subtema. 
6.4 O que significado de certificação para a Governança de TI 
Leia o texto “Governança de TI: 3 certificações para conseguir um emprego ou 
aumentar seu salário”. Disponível em: <https://goo.gl/WQUFTd>. Acesso em: 10 jul. 
2018. 
6.5 COBIT 5 Foundation 
Assista ao vídeo “COBIT 5 Foundation Training - The Gary Hardy Approach – 
For IT Training Companies” (em inglês com legenda em português). 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=U24cmu-JiWY>. Acesso 
em: 13 jul. 2018. 
6.6 ISO/IEC20000 Foundation 
Assista ao video “Introduction IT Service Manegement: ISO20000” (em inglês). 
Disponível em: <https://goo.gl/6ZvgFk>. Acesso em: 10 jul. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=U24cmu-JiWY
 
 
 
70 
 
REFERÊNCIAS 
 
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<https://goo.gl/Rp4bqW>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
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Digital Pro, 27 mar. 2018. Disponível em: <https://goo.gl/RUdibV>. Acesso em: 12 jul. 
2018. 
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Disponível em: <https://goo.gl/MYxXBa>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
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contextual. Comunidade Adm, 14 ago. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/AR4e9c>. 
Acesso em: 12 jul. 2018. 
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30 maio 2007. Disponível em: <https://goo.gl/zrWBZU>. Acesso em: 13 jul. 2018. 
GAEA. Compreendendo os principais conceitos do COBIT 5 – Parte I. GAEA Consulting, 
São Paulo. Disponível em: <https://goo.gl/dmp8cm>. Acesso em: 12 jul. 2018. 
__________. Compreendendo os principais conceitos do COBIT 5 – Parte II. GAEA 
Consulting, São Paulo. Disponível em: <https://goo.gl/Jn25Lv>. Acesso em: 12 jul. 
2018. 
__________. Compreendendo os principais conceitos do COBIT 5 – Parte IV. GAEA 
Consulting, São Paulo. Disponível em: <https://goo.gl/1RoR77>. Acesso em: 12 jul. 
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__________. Compreendendo os principais conceitos do COBIT 5 – Parte VI. GAEA 
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