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Retina 1
Retina
Embriologia
A retina é derivada no neuroectoderma. Embrião possui vesícula óptica, que forma o cálice óptico:
Folheto externo → EPR
Folheto interno → retina neurossensorial
Na retina, possui os neurônios sensoriais que respondem à luz e se encarregam dos primeiros estágios de processamento 
das imagens, levando-as por impulsos elétricos do NO até o cérebro, para processamento da imagem visual.
Assim, a retina tem a mesma origem que o SNC. Conserva suas conexões com o mesmo através das fibras nervosas que 
formam o NO.
Retina
Membrana fina, delicada e transparente, 0.56mm. Anterior à coroide, estende-se do DO até a ora serrata.
REGIÕES:
POLO POSTERIOR → arcadas vasculares e NO
MÉDIA PERIFERIA → arcadas vasculares e equador do olho
EXTREMA PERIFERIA → equador até a ora serrata
ORA SERRATA → extrema periferia e contínua com a pars plana
Constitui uma extensão do diencéfalo. NO conecta retina com SNC.
obs.: corpo ciliar → pars plana e pars picata → limbo
Retina 2
obs.: injeções → pars plana e pars picata
VIA VISUAL: retina → NO → quiasma óptico → trato óptico → radiações ópticas → córtex visual.
Este tecido transforma a luz em sinais nervosos, extraindo do ambiente as informações úteis e eliminando as 
redundantes.
Permite que vejamos, sob condições muito variáveis de iluminação, a cor e as características de objetos com toda a nitidez.
A retina contém 2 fotorreceptores → cones e bastonetes:
CONES → luz diurna e cores brilhantes
BASTONETES → visão em baixa luz
Histologia
3 NEURÔNIOS BÁSICOS:
1. Células ganglionares → mais interno; axônios formam 
NO
2. Células bipolares
3. Cones e bastonetes
3 camadas celulares com os corpos celulares → camada nuclear interna, camada nuclear externa e células ganglionares.
Camadas intermediárias que constituem sinapses → plexiforme interna e plexiforme externa
CAMADAS DA RETINA:
1. EPR → epitélio pigmentar da retina; o mais acometido na degeneração macular; descolamento: EPR da neurorretina
2. Cones e bastonetes
3. Membrana limitante externa
4. Camada nuclear externa
5. Camada plexiforme externa
6. Camada nuclear interna
7. Camada plexiforme interna
8. Camada de células ganglionares
9. Camada de fibras nervosas
10. Membrana limitante interna
Retina 3
Fototransdução
Transformação da energia luminosa em impulso nervoso.
As células fotorreceptoras absorvem luz. A função essencial é a transformação do sinal visual (luminoso) em sinal elétrico 
que acontece basicamente no segmento externo e interno do fotorreceptor, daí convertem em um sinal neural, conduzido 
pela via óptica ao córtex visual.
O processo é resultante de reações químicas que transformam o fotopigmento (rodopsina nos bastonetes e opsinas nos 
cones) em metarodopsina, que ativa a transducina, que ativa a fosfodiesterase, que amplifica o sinal.
Os canais de membrana ativados por GMPc se fecham, menos Na+ e Ca2+ entram na célula e, com isso, há diminuição do 
DMPc, ocorrendo hiperpolarização celular.
A hiperpolarização retarda a liberação do neurotransmissor a partir do fotorreceptor, iniciando, assim, um sinal neuronal.
Esses sinais são transmitidos sinapticamente às células bipolares que se conectam às células ganglionares da retina. Os 
axônios das células ganglionares formam o NO.
Em adição a essa via vertical, existem muitas conexões laterais que incluem células horizontal, e amácrinas na camada 
sináptica interna.
Camadas
1. EPR
Envolvido no transporte de substâncias para os fotorreceptores. Constituído por uma camada única de células hexagonais, 
contendo grânulos de melanina e apresentando vilosidades apicais, que envolvem extremidades dos bastonetes.
Tem papel no metabolismo da retina neural, devido a sua capacidade de fagocitose dos fragmentos liberados pelas 
extremidades dos fotorreceptores (renovados a cada 10d).
Mantêm barreira hemato-retiniana externa → junções firmes.
Remove fluido subrretiniano por mecanismo de bomba.
Tem VEGF que previne apoptose das células endoteliais.
Não há regeneração.
2. Fotorreceptores
Cones e bastonetes, células sensoriais da cadeia visual. Contém os segmentos externos dos cones e bastonetes.
CONES → forma cônica, núcleo maior
BASTONETES → forma esférica, núcleo menor
3. MLE
Não é uma membrana verdadeira. É uma zona de aderência entre as células de Muller e os fotorreceptores.
Retina 4
É uma estrutura delicada contendo perfurações, pelas quais passam fibras, originadas dos cones e bastonetes.
4. Camada nuclear externa
Composta por 2 grupos de núcleos dos fotorreceptores → externamente, cones, internamente, bastonetes.
5. Camada plexiforme externa
Camada sináptica. 
Constitui as conexões tríades → cones e bastonetes, bipolares e células horizontais.
Fibras das células horizontais e amácrinas, sendo que, na mácula, as fibras se dispõem radialmente, formando a camada 
de fibras de Henle, que corresponde à porção axonal da membrana plexiforme externa na retina central.
A porção mais externa contém axônios dos cones e bastonetes e, a mais interna, as sinapses com bipolares e 
horizontais.
6. Camada nuclear interna
Contém os núcleos de todas as células intermediárias entre os fotorreceptores e as células ganglionares. 
Apresenta 5 tipos de células → horizontais, Muller, bipolares, amácrinas e interplexiformes.
Funcionalmente, é a sede dos mecanismos de síntese e gênese celular.
FUNÇÃO → sustentação e aporte da glicose à retina neurossensorial.
7. Camada plexiforme interna
Representa a junção entre os neurônios de 1° e 2° ordem. Conectam axônios das células bipolares com dendritos de 
células ganglionares.
É o local onde as interações das vias laterais e verticais se fundem, produzindo os estímulos que serão levados ao 
cérebro pelos axônios das células ganglionares.
É composta pelos processos das células da camada nuclear interna e ganglionares, sendo rica em acetilcolinesterase 
(neurotransmissor).
Ricamente vascularizada.
8. Camada de células ganglionares
Contém os núcleos das células ganglionares (2° neurônio) e os corpos das células amácrinas.
As células têm o mesmo aspecto ultraestrutural do SNC.
9. Camada de fibras nervosas
Contém os axônios das células ganglionares que convergem para formar o NO. Estes axônios se associam às células 
gliais e processos das células de Muller formando feixes.
O sistema vascular é exuberante e esta camada é a mais espessa na cabeça do NO (20-30 micras).
Seus axônios são desmielizados e nela está presente o feixe papilomacular, que liga a mácula diretamente à papila (10 
micras).
Muito importante, pois irá formar o NO.
obs.: camadas de células ganglionares e de fibras nervosas → importante no glaucoma; medir com OTC
10. MLI
Camada mais interna da retina. Membrana basal, apoia-se no vítreo (divide retina e vítreo). Delgada.
Contém terminações das células de Muller e fibras de colágeno, que se originam no vítreo. Esse fato pode predispor aos 
descolamentos da retina, quando ocorrem retrações vítreas importantes.
obs.: enrugamento na mácula = perda de visão
Essa membrana apresenta uma fina membrana basal com 0,5 micra, que se espessa com a idade e onde se ancoram as 
fibrilas do vítreo ao longo de todo o polo posterior.
Vascularização
Retina 5
A barreira hemato-retiniana se constitui pelas células endoteliais dos capilares retinianos.
Os gases, como O2 e CO2, se difundem livremente e o transporte através da barreira retiniana é feito de modo altamente 
seletivo.
A mácula é o centro do ponto focal do sistema óptico, enquanto que a córnea e o cristalino se dispõem de modo a 
focalizar luz nos fotorreceptores.
A nutrição da retina se dá de 2 formas:
A. central da retina → 1/3 interno
Coriocapilar → ramo das aa. caroideas; responsável pela nutrição das camadas do EPR, cones e bastonetes, 
membrana limitante externa, camada nuclear externa e camada plexiforme externa → 2/3 externo
obs.: a. carótida interna → a. oftálmica → a. central da retina → arteríolas → arcada temporal e nasal superior e inferior
Considerações anatômicasMácula
3mm de diâmetro, temporalmente à papila.
Zona ovoide central. Centro do eixo visual óptico.
DEFINIÇÃO HISTOLÓGICA → área que apresenta mais de uma camada de células ganglionares.
FOVEA → centro da mácula; maior concentração de pigmento e presença de xantofilia (amarelada).
Fóvea 
1,5mm de diâmetro, inferior e temporal ao DO.
Centro da mácula, visão de detalhes → maior concentração de cones.
Cada fotorreceptor vai comunicar com 1 EPR e 1 célula bipolar e 1 célula ganglionar, diferente da periferia.
obs.: mais escura por mais pigmento, altura do EPR e inclinação
Fovéola
Depressão central da fóvea - 350 micras de diâmetro.
Não há capilares, somente cones.
Retina 6
NO 
Outras denominações: papila óptica, disco óptico.
Formado pelo axônio das células ganglionares. 45mm.
Promove a transmissão das informações captadas da retina para o córtex visual.
Não há capacidade de regeneração.
É dividido em partes → intra-escleral, intra-orbitária e intracanalicular (canal óptico) e intracraniana.
Apresenta-se no campo visual como mancha cega (sem fotorreceptores/EPR).
Fundo de olho
O exame de fundo de olho faz parte do exame do olho.
A visibilidade da retina depende também da transparência dos meios, da córnea, do cristalino e da cavidade vítrea.
Diversas doenças, desde degenerativas, metabólicas, genéticas, inflamatórias e infecciosas sistêmicas, podem atingir a 
retina.
Na retina doente, existem alterações mais características em algumas doenças (hemorragias, exsudatos duros, 
microaneurimas etc).
Exames diagnósticos
Oftalmoscopia direta
Imagem direta e magnificada
Frente, OD com OD e OE com OE.
Procure reflexo vermelho, DO e mácula.
Oftalmoscopia indireta/mapeamento de retina
Imagem indireta e menor
Maior campo de visão
Exame de periferia retiniana
Dilatação pupilar com identação
Retina 7
Biomicroscopia de fundo
Monocular
Imagem indireta
Magnificação (depende da lente)
Requer maior habilidade
Retinografia colorida
Documentação fotográfica obtendo-se um registro.
Angiofluoresceniografia
Corante venoso → vascularização retiniana e coroide.
FASES DO EXAME → enchimento, circulação e tardia
US 
Modo B. Usado para doenças não visualizadas pela oftalmoscopia.
Utilizado em opacidades.
OCT - tomografia de coerência óptica
Moderna técnica de visualização que permite analisar a interface do vítreo, retiniana, e coroide.
Utiliza luz próxima ao infravermelho para visualizações de imagens. A luz procede de um diodo, dirige-se para um espelho 
criando 2 feixes de luzes, o de referência e o de mediação.
Retina 8
Analisa-se imagens por uma grade de falsas cores, onde áreas mais brilhantes (vermelho), correspondem às áreas de 
maior refletividade e cores mais escuras representam áreas de baixa refletividade.
Testes de função retiniana
ACUIDADE VISUAL → 20/600 nascimento, 20/60 5m, 2a = adulto (20/20).
CAMPO VISUAL → reflete o senso de luz em cada ponto de visão
CORES → mais comum; placa de Ishihara
Adaptação ao escuro
Angiofluoresceinografia
Testes eletrofisiológicos (eletrofisiologia) → eletrorretinograma, eletro-oculograma e PVE (doenças genéticas).
Semiologia
Segmento posterior
AVALIAR → BAV, dor (incomum), hiperemia, metamorfopsia (distorção de parte da visão), fotopsia (vítreo fricciona ou 
pressiona a retina = sensação de flashes luminosos), escotoma central, glare (ofuscamento), disfotopsia (imagens 
visuais indesejadas), alterações de campo visual, nictalopia (cegueira noturna), hemeralopia (cegueira diurna), diplopia
Exsudatos algodosos
Lesões de cor branca que aparecem por cima da retina que significam isquemia nas camadas superficiais retinianas.
CAUSAS → retinopatia diabética, HAS severa, HIV, retinopatia de Purtscher, oclusão venosa
Retina 9
Hemorragia intrarretiniana
Hemorragia subrretiniana
Retina 10
Exsudatos duros
Os exsudatos duros aparecem como regiões de cor amarelo brilhante e podem apresentar formatos distintos, com bordas 
bem definidas.
Os exsudatos duros, lesões amareladas causadas por edemas retinianos, são um dos primeiros sinais que podem ser 
observados da retinopatia diabética.
Teve exsudatos e sobraram células.
CAUSAS → retinopatia diabética, oclusões venosas, microaneurismas, DMRI, doença de Coats
Neovasos da retina
CAUSAS → retinopatia diabética proliferativa, oclusões venosas e anemia falciforme
Descolamento da retina
Perda súbita da visão. Queda da visão depende do setor da retina em que ocorreu o descolamento (central ou periférico).
Exsudatos duros
Retina 11
Pode ocorrer por tração (DM) ou acúmulo de líquido após rasgar.
Quando a retina se desloca de sua posição natural, quando perde contato com a coroide, imediatamente perde sua 
função.
Quanto maior o tempo que ela fica descolada, maior será sua lesão, comprometendo de maneira irreversível sua função, 
mesmo depois de tratada.
Portanto, trata-se de uma situação de urgência, e o tto deve ser o mais rápido possível.

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