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Tecnologia em Radiologia 
Anatomia Geral 
Osteologia
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) PARA A COMPREENSÃO DO
APARELHO LOCOMOTOR, BEM COMO O MOVIMENTO DO CORPO HUMANO.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: OSSOS DO CORPO HUMANO
Os ossos são órgãos vivos que se comportam como os outros, doem quando são lesados, sangram quando
fraturados, remodelam-se quando são submetidos ao estresse e modificam-se com o passar dos anos.
Como os outros órgãos, possuem vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
 
Funções
Chama-se de sistema esquelético o conjunto de órgãos que forma o arcabouço de sustentação e de
conformação geral do corpo. O termo osteologia justamente designa o estudo dos ossos. Os ossos são
definidos como peças rijas, de número, coloração e forma variáveis.
 
As funções dos ossos são:
·       Sustentação e conformação do corpo.
·       Proteção.
·       Produção de certas células sanguíneas.
·       Sistema de alavancas.
·       Armazenamento de íons cálcio, fósforo, sódio e potássio.
 
Morfologia óssea
O osso não é maciço e apresenta regiões distintas. No estudo microscópico do tecido ósseo, distingue-se a
substância  óssea compacta  e a  esponjosa. Embora os elementos constituintes sejam os mesmos, eles se
dispõem diferentemente.
O osso representa um volume cuja resistência provém de linhas de força, denominadas trabéculas ósseas,
que compõem a rede arquitetônica que preenche o tecido ósseo esponjoso. O tecido ósseo compacto, por
sua vez, apresenta grande rigidez. O conjunto forma um órgão mais resistente e de maior leveza, que
apresenta resistência quando submetido a várias cargas, como: pressão, tração e torção.
 
Crescimento ósseo
O crescimento dos ossos se dá pela deposição de osteoblastos, que darão origem ao centro de ossificação.
Eles aparecem depois do nascimento e crescem rapidamente. As cartilagens epifisárias, presentes no centro
de ossificação, são responsáveis pela maior parte do crescimento em extensão de um osso longo e não
contribuem para o crescimento das epífises. Quando o crescimento das cartilagens epifisárias se retarda no
fim da puberdade, o ritmo de ossificação começa a se aproximar e, depois, excede ao da proliferação da
cartilagem, de modo que a cartilagem epifisária inteira é substituída por osso e o crescimento em extensão
cessa.
 
Divisão do esqueleto
O conjunto de ossos e cartilagens conectados entre si pelas articulações é chamado de esqueleto.
O esqueleto ósseo humano é constituído aproximadamente por  206 ossos e é dividido em duas partes: o
esqueleto axial, que compreende os ossos do crânio,  da coluna certebral  e do  tórax; e o
esqueleto apendicular, formado pelos ossos do membro superior e inferior.
 
Legenda: DIVISãO DO ESQUELETO ( AXIAL E APENDICULAR )
Classificação dos ossos
Há várias maneiras de classificar os ossos: pela sua localização topográfica, forma ou função fisiológica. Os
ossos, devido às suas particularidades, podem ser classificados em mais de um grupo.
A.    Topográfica
                      i.         Esqueleto axial
                     ii.         Esqueleto apendicular
1.     Membro superior
2.     Membro inferior
3.     Cíngulo
a.      Do membro superior
b.     Do membro inferior
 
B.    Morfológica
                      i.         Longo
Apresenta o comprimento maior que sua espessura e largura. Algo peculiar dos ossos longos é a presença
de regiões chamadas de epífises e diáfise. Nos ossos em que a ossificação ainda não se completou, é possível
visualizar entre a epífise e a diáfise um disco chamado de cartilagem epifisial, relacionado ao crescimento
do osso em comprimento.
 
·       Epífise: extremidades (proximal e distal) do osso longo.
·       Diáfise: corpo do osso longo que, no seu interior, apresenta uma cavidade chamada de canal medular,
que aloja a medula óssea.
 
OSSO LONGO
           ii.   Curto
É aquele que apresenta equivalência nas três dimensões (altura, largura e comprimento).
 
 
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Legenda: OSSO CURTO (CARPO)
          iv.   Irregular
Apresentam formato complexo, que não encontra correspondências geométricas conhecidas.
 
Legenda: OSSO IRREGULAR
          iii.   Laminar (ou plano)
Apresenta comprimento e largura equivalentes, entretanto, pequena espessura.
 
 
Legenda: OSSO DO QUADRIL (PLANO)
C.    Funcional
            i.    Pneumático
Apresenta uma ou mais cavidades, de volume variável, revestidas de mucosa e ar e deixa o osso mais leve.
Estas cavidades recebem o nome de seio (sinus).
 
Legenda: OSSOS PNEUMáTICOS / SEIOS PARANASAIS
 
           ii.   Sesamoide
Desenvolvem-se em certos tendões, ou cápsula fibrosa, que envolvem algumas articulações. Trata-se de
ossos pequenos que podem representar uma extensão do braço de  alavanca  e, para os tendões, uma
superfície antifricção.
Legenda: SESAMOIDE
Organização macroscópica do tecido ósseo
O tecido ósseo pode se organizar macroscopicamente de duas maneiras: compacto ou esponjoso, estando as
duas formas de organização presentes na maioria dos ossos.
 
Tecido ósseo compacto: Constitui a parte externa de um osso, é bastante resistente e denso.
 
Tecido ósseo esponjoso:  Está localizado profundamente ao tecido ósseo compacto e é bastante poroso.
Minúsculas espículas de tecido ósseo, chamadas trabéculas, dão ao osso esponjoso uma aparência
semelhante a uma treliça. O osso esponjoso é altamente vascularizado e propicia grande força com o
mínimo de peso.
 
Díploe:  É uma característica presente em ossos planos do crânio, onde o osso esponjoso está intercalado
entre lâminas de osso compacto. Auxilia na dissipação da força de pancadas, funcionando como um
"amortecedor".
 
 
Legenda: TECIDO óSSEO COMPACTO E ESPONJOSO
Organização microscópica do tecido ósseo
Microscopicamente, o tecido ósseo apresenta-se organizado em camadas (lamelas) de matriz e células
ósseas, que dispõem ao redor de canais longitudinais (que percorrem o comprimento do osso) denominados
canais de  Havers, unidos uns aos outros pelos canais de  Volkmann. Por esses canais uma série de vasos
sanguíneos e linfáticos vão irrigar e drenar o tecido ósseo e, consequentemente, as suas células.
 
Células ósseas
O tecido ósseo é composto por diversas células incluídas em uma matriz de substância fundamental, sais
inorgânicos (cálcio, fósforo) e fibras colágenas. As células ósseas e a substância fundamental dão
flexibilidade e força ao osso; os sais inorgânicos dão a sua dureza. Há quatro tipos principais de células
ósseas:
 
Osteogênicas: São células indiferenciadas (células tronco), encontradas em contato com o endósteo e o
periósteo, e podem se transformar em células formadoras de osso (osteoblastos) ou células destruidoras de
osso (osteoclastos).
Osteoblastos: São células jovens que produzem matriz óssea ao redor de si mesmas. Quando se encontram
envoltas pela matriz, sofrem ligeira redução do metabolismo e são chamadas de osteócitos.
Osteócitos: São as células maduras do tecido ósseo, sendo responsáveis pela manutenção da matriz.
Osteoclastos: São grandes células multinucleadas que decompõem o tecido ósseo, liberando cálcio,
magnésio e outros minerais para o sangue. Estas células são importantes no crescimento, no reparo e na
remodelação do osso.
Legenda: CéLULAS óSSEAS
Acidentes ósseos
 
 Os ossos apresentam diversas "alterações" em sua superfície, denominadas "acidentes ósseos", que possuem
nomenclatura bastante diversificada. Seguem alguns exemplos:
Forame: Abertura ou passagem natural por meio de um osso.
Sulco: Depressão em forma de vala.
Meato: Canal tubular abrindo-se em um osso.
Seio: Cavidade cheia de ar dentro de um osso.
Fossa: Área oca ou deprimida.
Fóvea: Pequeno orifício ou depressão.
Incisura: Incisão ou chanfradura.
Cabeça: Extremidade expandida ou principal parte de um órgão ou osso.
Colo: Porção estreita próximaà cabeça do osso.
Processo: Proeminência ou projeção em um osso.
Côndilo: Projeção arredondada de um osso, geralmente para uma articulação com outro osso.
Epicôndilo: Proeminência em um osso geralmente acima de seu côndilo.
Eminência: Projeção de um osso.
Face: Superfície plana.
Tubérculo: Nódulo ou pequena proeminência, especialmente aquelas sobre um osso para ligação de um
tendão.
Tuberosidade: Elevação em um osso ao qual se prende um músculo.
Trocânter: Grande proeminência para a fixação de um músculo.
Linha: Listra ou marca estreita na superfície de uma estrutura.
Crista: Elevação de uma superfície.
Espinha: Projeção longa e fina.
Diferença entre medula óssea e medula espinal.
 
A medula óssea (Sistema ósseo): É um tecido líquido, que ocupa o interior dos ossos longos e chatos. Tem
função de produzir componentes do sangue, (eritrócitos, leucócitos  e plaquetas) que pode ser chamada
de Hematopoiese.
A medula espinhal (Sitema Nervoso): É uma grande via para comunicar o cérebro a todas as partes do
corpo. Significa que, os estímulos que saem do cérebro precisam atravessar a medula para chegar a alguma
parte do corpo e ela se localiza na coluna vertebral.
MEDULA óSSEA X MEDULA ESPINHAL
Objeto disponível na plataforma
Informação:
ATIVIDADE FINAL
O esqueleto Axial é constituído por?
A. Crânio, tórax e braço
B. Crânio, tórax e coluna
C. Crânio, coluna e perna
D. Braço, perna e pé
O que é uma epífise?
A. É corpo de um osso longo
B. É a medula de um osso longo
C. São as extremidades de um osso longo
D. São as extremidades de um osso curto
Em relação a uma célula óssea osteogênica é correto afirmar que:
A. São grandes células multinucleadas que decompõem o tecido ósseo
B. São as células maduras do tecido ósseo
C. São células jovens que produzem matriz óssea ao redor de si mesmas
D. São células indiferenciadas (células tronco), encontradas em contato com o endósteo e o periósteo
REFERÊNCIA
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002.
TORTORA, G. J. Princípios da Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
GRAY, H. Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
Esqueleto Axial (Ossos do Crânio)
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) E A ESTRUTURA DO
ESQUELETO AXIAL.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: CRâNIO
A cabeça é a parte superior do corpo que está fixada ao tronco pelo pescoço. 
É o centro de controle e comunicação. Abriga o encéfalo, portanto é o local onde são processadas: a
consciência, as ideias, a criatividade, a imaginação, as tomadas de decisões e a memória. Contém receptores
sensitivos especiais para o olfato, paladar, audição e visão, como também para a expressão. Na cabeça fica a
via de entrada para o oxigênio e alimentos.
O pescoço é a área de transição entre a base do crânio e as clavículas. Está entre  a cabeça e o tronco,
atuando como importante conduto entre eles. Nesta região estão localizados importantes órgãos com
funções específicas, como a laringe e a glândula tireoide. O pescoço é relativamente delgado para permitir a
flexibilidade necessária para a movimentação da cabeça e proporcionar melhor recepção de sinais para os
órgãos sensoriais. É uma região muito vulnerável, pois muitos órgãos não têm uma proteção óssea.
 
1.     Componentes ósseos
O crânio é o esqueleto da cabeça; é formado por diversos ossos e pode ser dividido em neurocrânio e
viscerocrânio.
 
a.      Neurocrânio
O neurocrânio é formado por ossos que compõem a calota craniana (frontal, parietal e occipital) e a base
(esfenoide, etmoide e temporal). Os ossos da base são irregulares e têm grandes partes planas.
                               I.         Frontal
                              II.         Pariental
                            III.         Temporal
                            IV.         Occipital
                             V.         Esfenóide
 
CRâNIO
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Legenda: CRâNIO
Legenda: CRâNIO
SELA TURCA
Objeto disponível na plataforma
Informação:
b.     Viscerocrânio
O viscerocrânio é formado por ossos irregulares, sendo dois ossos ímpares centralizados (mandíbula e
vômer) e ossos pares bilaterais (maxilas, zigomáticos, palatinos, nasais e lacrimais).
                               I.         Nasal
                              II.         Maxila
                            III.         Palatino
                            IV.         Zigomáticos
                             V.         Vômer
                            VI.       Mandíbula
Legenda: VOMER
Legenda: MANDIBULA
Legenda: MANDIBULA
 
ROTEIRO PRÁTICO DO ESQUELETO AXIAL
 (Utilizem o material AVA e atlas de anatomia para encontrar as estruturas)
 
1. OSSOS DO CRÂNIO
 
PARIETAL
 
FRONTAL:
- Arco superciliar;
- Processo zigomático;
- Crista frontal;
- Seio frontal.
 
OCCIPITAL:
- Forame magno
- Parte basilar
- Côndilo occipital
- Protuberância occipital externa:
- Protuberância occipital interna:
 
ESFENÓIDE:
- Sela turca:
- Seio esfenoidal
- Asa menor:
- Asa maior:
 
TEMPORAL:
- Processo mastóide;
- Processo estilóide.
- Poro acústico externo.
- Processo zigomático.
- Fossa mandibular
ETMÓIDE:
- Lâmina cribriforme
- Crista etmoidal
- Lâmina perpendicular
- Células etmoidais
 
OSSO LACRIMAL
 
OSSO NASAL
 
OSSO VÔMER
 
MAXILA:
- Margem infra-orbital
- Seio maxilar
- Processo zigomático
- Processo palatino
- Processo alveolar
 
PALATINO
 
ZIGOMÁTICO:
- Processo temporal
- Processo frontal
- Processo Maxilar
 
MANDÍBULA:
- Corpo da mandíbula:
            - Protuberância mentual;
            - Forame mentual;
            - Parte alveolar
- Ângulo da mandíbula:
            - Forame da mandíbula.
- Ramo da mandíbula
- Processo condilar:
            - Cabeça da mandíbula;
 
HIÓIDE 
(Bons estudos)
 
ATIVIDADE FINAL
São componentes ósseos do neurocrânio?
A. Frontal, parietal, nasal
B. Frontal, parietal, temporal
C. Frontal, temporal, nasal
D. Nasal, maxilar, palatino
Qual desses acidentes ósseos fazem parte do esfenóide?
A. Forame Magno
B. Fossa Mandibular
C. Sela Turca
D. Processo alveolar
São componentes ósseos do Vicerocrânio?
A. Frontal, parietal, nasalB. Nasal, parietal, temporal
C. Frontal, temporal, nasal
D. Nasal, maxilar, palatino
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.
A., 2003.
FERNANDES, G. J. M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia e  Etimologia: dicionário
etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2000.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Esqueleto Axial (Ossos do Coluna
Vertebral / Caixa Torácica)
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) E A ESTRUTURA DO
ESQUELETO AXIAL.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral inicialmente é formada por 33 ossos, sendo: 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5
lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. Após o 18º ano de vida, as vértebras sacrais terminam seu processo de
fusão e formam um único osso, chamado de sacro. Após o 30º ano de vida as vértebras coccígeas terminam
seu processo e formam o cóccix.
O conjunto forma uma unidade funcional e estrutural que é o eixo do esqueleto axial. Permite movimentos
do pescoço e tronco, sustentação da cabeça e proteção à medulaespinal.
A amplitude de movimento da coluna vertebral depende da região e idade do indivíduo. A amplitude de
movimentos de adultos jovens saudáveis geralmente sofre uma redução  de 50% ou mais com o
envelhecimento. A mobilidade da coluna vertebral decorre principalmente da compressibilidade e
elasticidade dos discos intervertebrais. 
Os movimentos não são produzidos exclusivamente pelos músculos, eles são auxiliados pela gravidade.
Legenda: COLUNA VERTEBRAL
Legenda: COLUNA VERTEBRAL E NERVOS
1.     Componentes ósseos
 
a.      Curvaturas
A coluna vertebral de um adulto tem quatro curvaturas: na região cervical, na torácica, na lombar e na
sacral. As curvaturas da região torácica e sacral são classificadas como curvaturas primárias e as da região
cervical e lombar, como curvaturas secundárias.
                               I.         Primárias
As curvaturas primárias, também chamadas de cifoses, surgem durante o desenvolvimento embrionário é
devido à posição fetal. São mantidas durante toda a vida.
                              II.         Secundárias
As curvaturas secundárias, também chamadas de lordoses, resultam da extensão a partir da posição fetal.
Elas começam a surgir durante o período fetal, mas só se tornam evidentes na lactância. A lordose cervical
torna-se evidente quando o lactente começa a hiperestender o pescoço quando está em decúbito ventral e a
manter a cabeça ereta  na posição sentada. A lordose lombar torna-se aparente quando crianças de 1 a 2
anos começam a assumir a posição vertical, ficar em pé e caminhar. Cifoses e lordoses acentuadas podem
ser consideradas patologias. 
Legenda: NORMAL / LORDOSE / CIFOSE
b.     Vértebras
As vértebras são chamadas pela letra inicial da região onde se localizam e pelo seu número. Possuem partes
comuns, mas diferenciadas, dependendo da região. Normalmente as vértebras são compostas por: corpo,
arco e processos. 
O corpo da vértebra é a parte anterior espessa e discoide. É responsável pela sustentação da carga imposta
pelas estruturas acima. O arco vertebral estende-se posteriormente e dá limites ao forame vertebral. 
O conjunto de forames vertebrais forma o canal vertebral que abriga a medula espinal, portanto tem
função de proteção. Os processos partem do arco vertebral, servem como ponto de inserção de músculo ou
articulação com outros ossos.
O processo espinhoso (único) projeta-se posteriormente. O processo transverso (par) projeta-se
lateralmente. Sua angulação varia de acordo com a região da coluna. O processo articular superior (par)
projeta-se para cima. Em cada processo encontra-se  uma região mais lisa, denominada face articular
superior, que é outro ponto  de articulação entre uma vértebra e outra. Inferiormente, encontram-se as
mesmas estruturas, porém por causa da posição são denominadas de processo articular inferior e face
articular inferior. Quando se observam duas vértebras sobrepostas em vista lateral, pode-se encontrar a
abertura pela qual passam os nervos espinais, denominada de forame intervertebral.
 
                      I.         Vértebras cervicais
As vértebras cervicais possuem, além do forame vertebral, dois forames presentes nos processos
transversos, denominados forames transversários, local onde passa a artéria vertebral. A primeira e a
segunda vértebras cervicais são as únicas que possuem nomes, sendo chamadas de Atlas (C1) e Áxis (C2).
 
Legenda: MARCOS TOPOGRAFICOS
Legenda: VERTEBRAS CERVICAIS
                     II.         Vértebras torácicas
São doze, uma para cada par de costelas, que nelas se apoiam, formando as fóveas costais.
 
Cada vértebra torácica articula-se com um par de costelas. As faces articulares das vértebras são chamadas
de fóveas (fóvea costal superior, fóvea costal inferior e fóvea costal do processo transverso) e entram em
contato com as costelas (cabeça e tubérculo).
 
VERTEBRA TORáCICA
                   III.         Vértebras lombares
Geralmente maiores e mais robustas, são cinco vértebras.
 
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Legenda: VERTEBRA LOMBAR
Legenda: VERTEBRA LOMBAR
Legenda: POSIçãO DA COLUNA LOMBAR
Legenda: COLUNA LOMBAR E DISCOS
                   IV.         Sacro
Osso único, triangular, formado pela união das cinco vértebras sacrais. Está na parte posterior da pelve e
une-se aos ossos do quadril para fixação  do cíngulo do membro inferior. Possui além canal sacral, que é
uma continuação do canal vertebral.
 
Legenda: SACRO
 
                    V.         Cóccix
Localizado no final da coluna vertebral, formado pela fusão das quatro vértebras da região.
Legenda: SACRO / COCCIX
O Tórax é formado pela parede torácica e pela cavidade torácica.  A parede torácica inclui a caixa torácica
(que alguns anatomistas chamam de gaiola torácica, em virtude da disposição das costelas. A caixa torácica
tem como funções: proteger os órgãos internos, resistir às pressões internas negativas e proporcionar
fixação para os membros superiores. Embora o formato da caixa torácica proporcione rigidez, suas
articulações e a pequena espessura e flexibilidade das costelas permitem a absorção de muitos choques e
compressões sem fratura.
 
1.     Componentes ósseos
O esqueleto da caixa torácica é formado por: doze vértebras e os discos intervertebrais, doze pares de
costelas e cartilagens costais associadas e osso esterno.
 
Costelas
As costelas são ossos planos e curvos, muito leves, mas de muita resistência. São numeradas de cima para
baixo e classificadas em três grupos:
 
                               I.         Verdadeiras
Os sete primeiros pares de costelas são chamados de costelas verdadeiras, pois se fixam diretamente ao
esterno por meio de suas próprias cartilagens costais.
 
                              II.         Falsas
O oitavo, nono e décimo pares de costelas são chamados de costelas falsas porque suas cartilagens unem-se
à cartilagem das costelas acima, ou seja, articulam-se indiretamente ao esterno.
 
                            III.         Flutuantes
O décimo primeiro e o décimo segundo par de costelas são chamados de costelas flutuantes porque não se
articulam com o osso esterno.
 
c.      Esterno (do grego sterno, que significa escudo)
É um osso plano e alongado. Sobrepõe-se diretamente às visceras do mediastino.
Legenda: CAIXA TORáCICA
ROTEIRO PRÁTICO DO ESQUELETO AXIAL
 (Utilizem o material AVA e atlas de anatomia para encontrar as estruturas)
 
 
COLUNA VERTEBRAL
 
VÉRTEBRAS:
- Corpo vertebral
- Arco vertebral:
- Forame intervertebral
- Forame vertebral
- Processo espinhoso
- Processo transverso
- Processo articular superior:
 - Face articular superior.
- Processo articular inferior:
 - Face articular inferior.
 
VÉRTEBRAS CERVICAIS:
- Processo espinhoso
- Forame transversário
 
Atlas:
- Massa lateral do Atlas:
- Arco anterior do Atlas:
- Arco posterior do Atlas:
 
Áxis:
- Dente do áxis:
VÉRTEBRAS TORÁCICAS:
- Fóvea costal superior
- Fóvea costal inferior
- Fóvea costal do processo transverso
 
VÉRTEBRAS LOMBARES:
- Processo espinhoso
- Processo costiforme
 
SACRO:
- Base do sacro:
 - Promontório;
 - Processo articular superior.
- Parte lateral:
 - Face auricular;
 - Tuberosidade sacral.
- Crista sacral mediana;
- Canal sacral:
 
ESQUELETO DO TÓRAX
  
COSTELAS:
- Costelas verdadeiras (I – VII)
- Costelas falsas (VIII – X)
- Costelas flutuantes (XI – XII)
- Cabeça da costela:
- Colo da costela
- Corpo da costela:
- Tubérculo da costela:
 
CARTILAGEM COSTAL
 
ESTERNO:
- Manúbrio do esterno:
- Corpo do esterno
- Processo xifóide
ATIVIDADE FINAL
A coluna vertebral é formada por quantas vertebra?
A. 7 vértebras cervicais, 11 torácicas, 6 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas
B. 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas
C. 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 6 lombares, 4 sacrais e 4 coccígeasD. 7 vértebras cervicais, 11 torácicas, 5 lombares, 6 sacrais e 4 coccígeas
Em relação a curvatura secundária da coluna vertebral é correto afirma
que?
A. As curvaturas secundárias, também chamadas de cifoses, resultam  da extensão a partir da posição
fetal
B. As curvaturas secundárias, também chamadas de hipercifoses, resultam  da extensão a partir da
posição fetal
C. As curvaturas secundárias, também chamadas de lordoses, resultam da extensão a partir da posição
fetal
D. As curvaturas secundárias, também chamadas de escoliose, resultam da extensão a partir da posição
fetal
O esqueleto da caixa torácica é formado por?
A. dez vértebras e os discos intervertebrais, dez pares de costelas e cartilagens costais associadas e osso
esterno
B. doze vértebras e os discos intervertebrais, doze pares de costelas e cartilagens costais associadas e
osso esterno
C. doze vértebras e os discos intervertebrais, dez pares de costelas e cartilagens costais associadas e
osso esterno
D. dez vértebras e os discos intervertebrais, doze pares de costelas e cartilagens costais associadas e
osso esterno
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.
A., 2003.
FERNANDES, G. J. M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia e  Etimologia: dicionário
etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2000.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
NETER, F. H. Atlas de anatomia humana. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Esqueleto Apendicular (Ossos do
Membros Superiores / MMSS)
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) E A ESTRUTURA DO
ESQUELETO APENDICULAR.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MEMBROS SUPERIORES
O membro superior possui maior liberdade de movimentos, e pouco se assemelha a seu homólogo inferior,
maciço e com maior rigidez. Tem estruturas anatômicas mais delicadas que as do membro inferior,
mobilidade articular mais rica, aparelho muscular poliarticular desenvolvido e rede ligamentar mais tênue.
O termo cíngulo descreve a cinta que conecta os membros ao esqueleto axial. Os cíngulos do membro
inferior e os do membro superior possuem cada um deles um par de ossos planos localizados
posteriormente, que permitem a fixação de músculos e estão unidos anteriormente a outros ossos: púbis ou
clavículas.
 
No membro superior, o úmero articula-se com a escápula, que por sua vez articula-se com o osso esterno.
Como a escápula não está ligada diretamente ao tronco, esse cíngulo possui maior amplitude de
movimentos e menor estabilidade.
 
O termo ombro designa o segmento proximal do membro que está localizado entre o tórax e o dorso, e na
região lateral inferior do pescoço. Abrange a articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade gleinodal da
escápula (glenoumeral). Essa articulação sinovial é do tipo esferoidal. Apesar de a cavidade glenoidal ser
côncava, ela  é relativamente rasa, e isso confere grande amplitude de movimentos; entretanto, sua
mobilidade torna-a relativamente instável. 
 
O membro superior é caracterizado por sua maior mobilidade e capacidade de segurar, golpear e executar
atividades motoras finas. Existe uma fina sincronização entre as articulações do ombro e a escápula para
coordenar os segmentos interpostos e executar um movimento uniforme e eficiente.
 
O termo relação escápulo-torácica, ou mesmo, articulação fisiológica, descreve o conjunto de articulações
que movimenta a escápula, fazendo com que ela deslize sobre  o tórax. Há duas articulações sinoviais na
relação escápulo-torácica: a esternoclavicular, que é do tipo sinovial selar e permite movimentos nos três
eixos e a acromioclavicular, que  é do tipo sinovial plano. Apesar da escápula se movimentar deslizando
sobre o tórax, os eixos dos movimentos realizados estão localizados nas suas articulações sinoviais.
 
A mobilidade da escápula é essencial para o movimento livre do membro superior. 
A clavícula forma um suporte que mantém a escápula afastada do tórax para que essa possa se movimentar
livremente. A clavícula determina o raio de rotação do ombro.
 
1.     Componentes ósseos
 
Escápula
O nome desse osso origina-se da palavra grega skaptein, que significa escavar, por causa de sua semelhança
com uma pá. É um osso plano triangular situado na face posterolateral do tórax.
 
Clavícula
O nome desse osso origina-se da palavra latina clavicula, que significa pequena chave, porque seu formato
lembra uma pequena chave, que fecha  ou tranca o cíngulo do membro superior. É um osso alongado com
formato  da letra S. Possui duas extremidades, a esternal, que é alargada e triangular  e a acromial, que é
plana.
Legenda: CíNGULO SUPERIOR
Legenda: ESCáPULA
Legenda: ESCAPULA PERFIL
Os membros superiores e inferiores possuem desenvolvimento embrionário semelhante e têm muitas
características em comum, bem como suas funções. Geralmente os membros superiores não
estão associados à sustentação do peso e nem à movimentação do corpo, mas mesmo assim possuem
grande força.
O braço é o primeiro segmento livre e o mais longo do membro superior. Está situado entre as articulações
do ombro e do cotovelo. É dividido em duas regiões braquiais: anterior e posterior.
 
Úmero
O úmero articula-se com a escápula na articulação do ombro e com o rádio  e a ulna, na articulação do
cotovelo. A extremidade proximal possui cabeça esférica, que se articula com a cavidade
gleinoidal, colo anatômico e cirúrgico, tubérculos maior e menor. O colo anatômico localiza-se logo em
seguida da cabeça do úmero e a separa dos tubérculos. O colo cirúrgico é um local comum de
fraturas e é a parte estreita e distal após os tubérculos. A extremidade distal  do úmero possui o côndilo
formado por: tróclea, capítulo, fossas do olecrano, radial e coronóidea.
 
Legenda: ANATOMIA DO COTOVELO
Legenda: COTOVELO PERFIL
Ossos do antebraço
 
O antebraço é o segundo segmento mais longo do membro superior. Está localizado entre as articulações do
cotovelo e do punho. Pode ser dividida em duas regiões: antebraquiais anterior e posterior, que recobrem o
rádio e a ulna. Os dois ossos  do antebraço formam juntos a segunda unidade de um suporte móvel
articulado, que determina a posição da mão. Como essa unidade é formada por dois ossos paralelos, o rádio
rotaciona em torno da ulna, nos movimentos de supinação e pronação. Isso torna possível rotacionar a
mão, enquanto o cotovelo está flexionado.
 
Ulna
Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo. Sua extremidade proximal é especializada para a
articulação do cotovelo e com a cabeça do rádio.
 
Rádio
Localizado lateralmente no antebraço é o mais curto dos dois ossos. O corpo do rádio, ao contrário da ulna,
aumenta gradualmente em sentido distal. A extremidade distal é praticamente um quadrilátero para
articular com os ossos do carpo.
 
 
Ossos da mão
 
Mão é a parte distal do membro superior, formada por oito ossos do carpo, metacarpo e falanges. Consiste
em regiões: punho, palma, dorso e dedos. É ricamente suprida por terminações nervosas para tato, dor e
temperatura.
Os ossos da mão são divididos em: carpo, metacarpo e falanges. Os carpais estão dispostos em duas fileiras
de quatro ossos, uma proximal e outra distal. Esses pequenos ossos conferem flexibilidade à mão.
Ampliando o movimento na articulação do punho, as duas fileiras de ossos carpais deslizam uma sobre a
outra.
 
O carpo tem 8 ossos, organizados em duas fileiras de quatro ossos cada, divididos em proximal e distal.
1ª fila: semilunar, escafóide e uma pequena superfície do piramidal, que articulam com o rádio, e o
pisiforme, que articulaapenas com o piramidal.
 
2ª fila: hamato, capitato, trapézio e trapezóide, que se articulam da seguinte forma:
trapézio, que articula com o primeiro metacarpal e com o escafoide.
trapezóide, que articula com o segundo metacarpal, com o trapézio e com o escafoide.
capitato, que articula com o terceiro metacarpal, com o trapezóide, com o escafoide, com
o semilunar e com o hamato.
hamato, que articula com o quarto e quinto metacarpais, com o piramidal, com o capitato e uma
pequena superfície com o semilunar.
 
As  falanges  são os ossos  que formam os dedos  das mãos  e pés  dos vertebrados e cada dedo tem três
falanges, exceto o polegar, que têm apenas duas. As falanges têm nomes diferentes, conforme sua posição:
Falange proximal, articulam com os metacarpais.
Falange média (fica entre a falange proximal e distal). 
Falange distal, nas extermidades dos dedos.
Legenda: OSSOS DO CARPO
Legenda: OSTEOLOGIA
ATIVIDADE FINAL
Qual acidente ósseo não faz parte da extremidade distal do Úmero?
A. Tróclea
B. Capitulo
C. Fossa do olecrano
D. Processo olecraniano
Em relação aos ossos do antebraço a Ulna se caracteriza por?
A. Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais curto
B. Estabiliza o antebraço e é o osso medial e mais longo
C. Estabiliza o antebraço e é o osso lateral e mais longo
D. Estabiliza o antebraço e é o osso lateral e mais curto
Ossos que compõem a fileira proximal do carpo?
A. semilunar, escafoide, piramidal, hamato
B. semilunar, escafoide, piramidal, pisiforme
C. semilunar, trapézio, piramidal, pisiforme
D. semilunar, escafoide, capitato, pisiforme
REFERÊNCIA
 
AFEK, A; FRIEDMAN, T.; KUGEL, C.; BARSHACK, I.; LURIE, D.J. Dr. Tulp?s Anatomy Lesson by Rembrandt:
The Third Day Hypothesis. Isr Med Assoc J. 11(7):389-92, 2009.
DUFOUR, M.  Anatomia do aparelho locomotor.  Volume II ¿ membro superior. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2003.
FERNANDES, G.J.M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia;  Etimologia: dicionário
etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F.; ARGUR, A.M.R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. 2 vol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Esqueleto Apendicular (Ossos do
Membros Inferiores / MMII)
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS OSSOS (OSTEOLOGIA) E A ESTRUTURA DO
ESQUELETO APENDICULAR.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MEMBRO INFERIOR
Pelve
A palavra pelve se origina da palavra latina pelvis, que significa bacia. Na Roma antiga, pelvis era o nome de
um grande vaso fundo com uma borda retorcida. A tradução francesa da palavra pelvis foi bassin e por isso
o termo popular de bacia. A pelve é a parte do tronco inferior ao abdome, e a articulação do quadril faz a
transição com o membro inferior. A cavidade pélvica é circundada pelo cíngulo do membro inferior e
ocupada pelas vísceras abdominais inferiores, como bexiga urinária, parte final do intestino grosso  e
aparelho reprodutor.
O cíngulo do membro inferior é um anel ósseo em forma de funil (e não de bacia) que une a coluna
vertebral aos dois fêmures. Suas principais funções são: sustentar o peso  da parte superior do corpo,
transferir o peso do esqueleto axial ao esqueleto apendicular inferior e proporcionar fixação aos fortes
músculos da locomoção e postura.
Embora seja fácil determinar, no plano frontal, onde é o final da pelve e início  do membro inferior (por
meio da linha inguinal), posteriormente a região glútea é uma grande zona de transição entre o tronco e o
membro. Do ponto de vista topográfico, faz parte  do tronco, mas do ponto de vista funcional motor faz
parte do membro inferior.
A região glútea é a área proeminente posterior à pelve e inferior, da altura das cristas ilíacas, que se
estende lateralmente até a margem anterior do trocanter maior.
 
Quadril
O osso do quadril é um osso plano, par e não simétrico, componente  do cíngulo do membro inferior.
Articula-se posteriormente com o sacro, anteriormente com o osso do quadril contralateral e lateralmente
com o fêmur. Sua localização corresponde à da escápula no membro superior, entretanto, sua forma,
biomecânica e função são completamente diferentes, por se tratar de uma peça óssea estável. O osso do
quadril é constituído pela união de três ossos primitivos: ílio na parte superior, ísquio na parte
infraposterior e púbis na parte infraanterior.
Os membros inferiores são extensões do tronco especializadas para a sustentação do corpo, locomoção e
manutenção do equilíbrio. A coxa é a região localizada entre as articulações do quadril e a do joelho.
O peso do tronco é transferido da coluna vertebral para o cíngulo do membro inferior por meio das
articulações sacroilíacas.
Do cíngulo para os fêmures por meio da articulação do quadril. Para melhor sustentar a postura bípede
ereta, os fêmures são oblíquos na coxa, de modo que os joelhos se aproximam medialmente, reposicionando
o centro de gravidade nas linhas verticais da perna e pé. Também possuem curvatura anteroposterior,
necessária à marcha bípede e à corrida.
Legenda: OSSOS DA PELVE
PELVE FEMININA E MASCULINA
Legenda: RADIOGRAFIA DA PELVE
Acetábulo
O termo descreve o formato da face articular semelhante a uma taça rasa para vinagre. É uma cavidade na
face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur. É formado pela fusão de três partes
ósseas e é recoberto por cartilagem articular.
 
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Informação:
Fêmur – cabeça
O fêmur é um osso longo, cuja epífise proximal participa da articulação do quadril por meio da cabeça do
fêmur. É separado do restante do osso por um longo colo. Articula-se com o acetábulo e, devido aos
formatos das faces articulares, forma uma articulação esfeiroidal.
A cabeça redonda do fêmur é quase uma esfera. É recoberta por cartilagem articular, que é mais espessa nas
áreas de sustentação do corpo.
 
Fêmur
O fêmur, que em latim significa coxa, é o osso mais longo e pesado do corpo. Seu comprimento corresponde
a aproximadamente um quarto da altura da pessoa. É par e não simétrico, e forma o esqueleto da coxa. Sua
epífise proximal articula-se com o osso do quadril e a distal, com a patela e a tíbia. O peso do tronco é
transferido da coluna vertebral para o cíngulo do membro inferior por meio das articulações sacroilíacas.
Do cíngulo para os fêmures por meio da articulação do quadril. Para melhor sustentar a postura bípede
ereta, os fêmures são oblíquos na coxa, de modo que os joelhos se aproximam medialmente, reposicionando
o centro de gravidade nas linhas verticais da perna e pé. Também possuem curvatura anteroposterior,
necessária à marcha bípede e à corrida.
 
                               I.         Face patelar
Localizada na epífise distal e anterior do fêmur, articula-se com a face posterior da patela e com ela forma
uma articulação em gínglimo.
                              II.         Côndilos
No fêmur são dois, um em cada lado da epífise distal, na região distal  e posterior; articulam-se com os
meniscos e os côndilos tibiais correspondentes e com eles formam uma articulação bicondilar.
 
Patela
A face posterior da patela articula-se com a face patelar do fêmur e forma uma articulação em gínglimo.
 
Legenda: OSSO DO FêMUR
Legenda: RADIOGRAFIA
FêMUR
Popularmente o termo perna é usado para descrever o membro inferior.
Anatomicamente significa a parte do corpo humano que está entre as articulações do joelho e do tornozelo.
Os ossos da perna (tíbia e fíbula) são importantes para sustentar e transmitir o peso para o tornozelo e pé.
A fíbula atua principalmente como fixação para músculos, mas também é importante para a estabilidade do
tornozelo.
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Informação:
 
Tíbia
A face superior dos côndilos da tíbia forma um platô que se articula com  os meniscose com côndilos
femorais correspondentes, e com eles forma uma articulação bicondilar.
A tíbia é um osso longo, par e não simétrico. Forma o esqueleto medial da perna; é o segundo maior osso do
corpo. Articula-se na sua epífise proximal com o fêmur, na distal com o tálus e lateralmente com a fíbula. A
parte medial do osso é fácil de identificar na parte distal pela proeminência do  maléolo  medial. A tíbia
garante a maior parte da sustentação do peso corporal. Junto à fíbula, desempenha função importante no
tornozelo, formando a pinça maleolar.
 
Fíbula
A fíbula é um osso longo, par e não simétrico. Forma a parte lateral 
do esqueleto da perna, não tem função de sustentação de peso. Articula-se 
na parte proximal com o fêmur, na parte distal com o tálux e medialmente com a tíbia. Trata-se de um osso
muito fino, daí seu nome, que significa alfinete, transmite uma pequena parte das cargas de apoio do
membro inferior.
 
 
 
 
 
 
 
Legenda: TíBIA E FíBULA
Legenda: PERNA
O esqueleto do pé é dividido em três partes: tarso, metatarso e falanges. 
 
Tarso
Cada um dos ossos que compõe esse conjunto é curto, par e não simétrico, articulando com os ossos
vizinhos e contribuindo para a formação 
do esqueleto do pé.
 
Metatarsos
O conjunto é formado por cinco metatarsos, que se prolongam em cada um dos dedos. O conjunto dos
metatarsos forma a parte anterior do arco plantar.
 
Falanges
A falange é um osso longo e não simétrico. Forma o esqueleto dos dedos. Cada dedo possui três falanges:
proximal, média e distal. O hálux possui apenas duas falanges: proximal e distal.
Legenda: OSSOS DO Pé
Legenda: ARTICULAçõES DO Pé
CALCâNEO
ROTEIRO PRÁTICO DO ESQUELETO APENDICULAR
 (Utilizem o material AVA e atlas de anatomia para encontrar as estruturas)
 
1. CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
 
OSSO DO QUADRIL:
- Acetábulo:
            - Fossa do acetábulo;
            - Incisura do acetábulo;
- Forame obturado
 
Ílio:
- Crista ilíaca:
            - Espinha ilíaca ântero-superior;
            - Espinha ilíaca ântero-inferior;
            - Espinha ilíaca póstero-superior;
            - Espinha ilíaca póstero-inferior;
            - Fossa ilíaca.
- Face sacropélvica:
            - Face auricular;
            - Tuberosidade ilíaca
 
Ísquio:
- Corpo do ísquio
- Ramo do ísquio:
- Espinha isquiática
- Incisura isquiática maior
- Incisura isquiática menor
 
Púbis:
- Corpo do púbis:
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Informação:
            - Face sinfisial;
 
2. PARTE LIVRE DO MEMBRO INFERIOR
 
FÊMUR:
- Cabeça do fêmur:
            - Fóvea da cabeça do fêmur.
- Colo do fêmur
- Trocanter maior;
- Trocanter menor
- Corpo do fêmur:
- Face poplítea;
- Face patelar
- Côndilo medial:
            - Epicôndilo medial;
- Côndilo lateral:
            - Epicôndilo lateral.
- Fossa intercondilar
 
PATELA:
- Base da patela
- Ápice da patela
 
TÍBIA:
- Face articular superior
- Côndilo medial
- Côndilo lateral:
- Eminência intercondilar:
- Corpo da tíbia:
            - Tuberosidade da tíbia;
- Maléolo medial
FÍBULA:
- Cabeça da fíbula:
- Colo da fíbula
- Corpo da fíbula:
- Maléolo lateral:        
 
OSSOS TARSAIS:
- Tálus:
- Calcâneo:
- Navicular:
- Cuneiforme medial
- Cuneiforme intermédio
- Cuneiforme lateral
- Cubóide
 
OSSOS METATARSAIS:
- Base do metatarsal
- Corpo do metatarsal
- Cabeça do metatarsal
 
FALANGES:
- Falange proximal
- Falange média
- Falange distal:
- Base da falange
- Corpo da falange
- Cabeça da falange
 
 
ATIVIDADE FINAL
Em relação a característica da pelve feminina é correto afirmar que?
A. o ângulo obtuso é < 90º
B. o ângulo obtuso é >90º
C. o ângulo obtuso é = 90º
D. o ângulo obtuso é ? 90º
É correto afirmar que a tíbia se articula com quem?
A. lateralmente com o fêmur, na distal com o tálus e lateralmente com a fíbula
B. proximal com o fêmur, na distal com o cuneiforme e lateralmente com a fíbula
C. proximal com o fêmur, na distal com o tálus e lateralmente com a fíbula
D. proximal com o fêmur, na distal com o cubóide e lateralmente com a fíbula
O osso do Quadril se caracteriza por:
A. é um osso plano, par e não simétrico, componente do cíngulo do membro superior
B. é um osso plano, par e não simétrico, componente do cíngulo do membro inferior
C. é o osso mais longo e pesado do corpo
D. é um osso longo, par e não simétrico e forma o esqueleto medial da pelve
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.
A., 2003.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; ARGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Miologia
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS MÚSCULOS PARA A COMPREENSÃO DO APARELHO
LOCOMOTOR.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MIOLOGIA
Com o passar dos anos ocorrem inúmeras  transformações em nosso organismo e as funções dos sistemas
são alteradas de forma natural ou em decorrência de alguma patologia.
No sistema musculoesquelético  que e formado pelos músculos, tendões, ligamentos, articulações e ossos
também ocorrem diversas alterações com o passar dos anos, elas podem ocorre de forma lenta e gradativa
ou de forma rápida isto vai depender de vários fatores como nutrição, hidratação, doenças pré-existentes,
neste tópico iremos abortar os aspectos naturais do processo do envelhecimento deste sistema.
 
Sistema muscular
A massa muscular por exemplo de uma pessoa de 80 anos de idade e cerca de 30% a 40% menor do que de
uma pessoa de 30 anos de idade. A perda de massa muscular e progressiva mais não linear com o passar do
tempo, por exemplo se a pessoa sempre praticou atividade física a perda é diferente da que  foi sedentária.
Ocorre também a diminuição da força muscular em decorrência da perda de massa muscular, o declínio da
força muscular, começa a ocorrer por volta dos 30 e 40 anos de idade, evoluindo lentamente até os 60 anos
de idade, quando está perda se acentua principalmente em idosos do sexo masculino, quando a perda de
células ( fibras) musculares e maior.
A deficiência de hormônios  do crescimento e andrógenos  e observado  nos idosos o que também
contribuem para as alterações da função muscular.
 
Tendões, ligamentos e cartilagem articulares
Com o envelhecimento diminui o ritmo de construção  dos ligamentos e dos tendões, isto ocorre, pela
diminuição de água nas estruturas as tornando mais rígidas.
Os tendões mostram alterações degenerativas que iniciam por volta dos 30 anos de idade . A diminuição da
nutrição e hidratação nos tendões, tornam-os mais fracos, mais rígidos e menos complacentes. Essas
mudanças predispõem tendões às roturas espontâneas.
 Os ligamentos também têm resistência diminuída à tração no processo do envelhecimento esta diminuição
da força é devida a alterações de substâncias  algumas  destas estão relacionadas com o enfraquecimento do
local de inserção do ligamento no osso.
 
Mecânica muscular
A contração muscular produz trabalho mecânico, em geral representado pelo deslocamento de um
segmento do corpo. As extremidades do músculo se prendem em pelo menos dois ossos. O músculo
atravessa uma articulação especializada para permitir grande amplitude de movimento. Ao contrair, o
músculo desloca a peça óssea. As fibras musculares podem reduzir seu comprimento, em relação ao seu
estado de repouso. O trabalho (T) realizado por um músculo depende da potência (F) e da amplitude de
contração (E) (T=F.E). A potência está diretamente relacionada com o número de fibras musculares
acionadas 
e a amplitude de contração depende de seu grau de encurtamento.
Legenda: CONTRAçãO
A capacidade de reagir em resposta a uma modificação do meio constitui umas das propriedades essenciais
à vida de um animal. A unidade que possui essa característicaé chamada de célula ou fibra muscular, seu
conjunto é chamado de tecido muscular e quando unidos formam o músculo. Quando estimulada, a célula
muscular contrai-se,e a resposta oposta é chamada de relaxamento. O estudo dos músculos é chamado de
miologia e está relacionado ao músculo estriado esquelético.
 
Tecidos musculares
 
Os tecidos musculares podem ser classificados de acordo com um critério tríplice (anatômico, histológico e
fisiológico):
 
a.      Músculo Liso: músculo da vida vegetativa (esôfago, intestino e outros)
Anatômico: visceral; histológico: liso e fisiológico: involuntário
 
b.     Músculo Estriado Esquelético:  (biceps / triceps e outros)
Anatômico: esquelético; histológico: estriado e fisiológico: voluntário
 
c.      Músculo Cardíaco: (coração/ miocardio)
Anatômico: viscerais; histológico: estriado e fisiológico: involuntário
 
TECIDOS MUSCULARES
O músculo esquelético
a.      Componentes anatômicos
Basicamente o músculo esquelético possui uma parte média e duas extremidades.
             I.   Ventre muscular
É a parte média, carnosa e vermelha. Constituída na sua maioria por tecido muscular estriado esquelético.
No ventre muscular predominam as fibras musculares, sendo a parte ativa responsável pela contração
muscular.
           II.   Tendões
Extremidades do músculo, com formato cilíndrico, constituídos por tecido conjuntivo denso, rico em fibras
colágenas. Quando possuem formato em fita são chamados de aponeuroses. São esbranquiçados e
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Informação:
extremamente resistentes. 
Sua função é transmitir a força gerada pela contração do ventre muscular aos ossos. Mas também podem ser
presos à cartilagem, às cápsulas articulares, aos septos musculares, à derme ou ao tendão de outro músculo.
          III.   Fáscias e aponeurose
Fáscia muscular é uma lâmina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo. 
A espessura varia de acordo com o músculo, de acordo com sua função.
                                    1.         Epimísio
Fáscia que envolve o músculo todo.
                                    2.         Perimísio
Fáscia que penetra no músculo, separando as fibras musculares 
em feixes, chamados de fascículos.
                                    3.         Endomísio
Extensões muito delgadas da fáscia que envolvem a membrana celular 
de cada fibra muscular.
 
 
Legenda: MúSCULO
Legenda: FáSCIAS
FáSCIAS / MIOLOGIA
Legenda: FáSCIAS
Inserções de origem e terminal
 
Os músculos se prendem em ossos e atravessam uma ou mais articulações. 
Os pontos de fixação são chamados de inserções; a de origem (ponto fixo) é a parte que se prende ao osso,
que não se desloca durante a contração muscular, e a inserção terminal (ponto móvel) é a extremidade do
músculo que se desloca.
 
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Informação:
Legenda: INSERçõES DE ORIGEM E TERMINAL
Classificação morfológica
 
Os nomes dados aos músculos geralmente estão relacionados quanto à forma, tamanho, localização, função
etc., por isso a importância de classificá-los:
a.      Quanto ao número de inserções de origem e terminal
 
Quando um músculo possui mais de uma inserção de origem e uma inserção terminal pode receber o nome
de:
·       Bíceps: duas inserções de origem e uma inserção terminal.
·       Tríceps: três inserções de origem e uma inserção terminal.
·       Quadríceps: quatro inserções de origem e uma inserção terminal.
 
Quando um músculo possui uma inserção de origem e mais de uma inserção terminal pode receber o nome
de:
·       Bicaudado: uma inserção de origem e duas inserções terminais.
·       Policaudado: uma inserção de origem e mais de duas inserções terminais. 
 
b.     Número de ventres
A grande maioria dos músculos possui somente um ventre, entretanto alguns possuem mais de um:
·       Digástrico: dois ventres.
·       Pologástrico: três ou mais ventres.
 
c.      Quanto à disposição das fibras
             I.   Paralelas
                     1.         Fusiforme
Quando há convergência das fibras nas inserções, de tal forma que o ventre muscular é a parte de maior
diâmetro.
                     2.         Longo
Quando o comprimento predomina em relação às outras medidas.
                     3.         Largo
Quando o comprimento e largura se equivalem.
                     4.         Em leque
Músculos largos em que as fibras se convergem para um único tendão, tomando o aspecto de leque.
                     5.         Orbicular
Quando as inserções ocorrem no mesmo músculo, com formato circular.
          II.   Oblíquas
Disposição das fibras, que lembram penas.
 
1.     Unipeniforme
Disposição das fibras em uma única direção oblíqua.
 
2.     Bipeniforme
Disposição das fibras em duas direções.
 
3.     Multipeniforme
Disposição das fibras em mais de duas direções.
CLASSIFICAçãO DOS MúSCULOS
ATIVIDADE
Qual membrana reveste o ventre múscular ?
A. Endomisio
B. Perimisio
C. Epmisio
ATIVIDADE
Qual membrana reveste o feixe muscular ?
A. Endomisio
B. Perimisio
C. Epmisio
ATIVIDADE
Qual membrana reveste a fibra múscular ?
A. Endomisio
Objeto disponível na plataforma
Informação:
B. Perimisio
C. Epmisio
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.
A., 2003.
FERNANDES, G. J. M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia e  Etimologia: dicionário
etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2000.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Miologia do Esqueleto Axial
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS MÚSCULOS PARA A COMPREENSÃO DO APARELHO
LOCOMOTOR.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MúSCULOS
Componentes musculares:
A face é a superfície anterior da cabeça. Da fronte ao mento, de uma orelha a outra. A face determina nossa
identidade e tem um papel muito importante na comunicação. Além da expressão, os músculos dessa região
e até outros mais profundos auxiliam na mastigação e deglutição.
a.      Mastigação
                               I.         Masseter
O nome do músculo origina da palavra grega masetér, que significa mastigador. Eleva a mandíbula e exerce
grande força na oclusão.
                              II.         Temporal
É um músculo em leque. Eleva a mandíbula, fechando a cavidade da boca. As fibras posteriores auxiliam na
retração da mandíbula.
b.     Mímica
c.      Deglutição (músculos que atuam na língua, na faringe e no hióideo).
d.     Que movimentam o pescoço
                               I.         Esternocleidomastóideo
O nome deste músculo descreve suas inserções: no esterno (do grego  sternon  – peito masculino), na
clavícula (do grego kléis – chave) e no processo mastoide (do grego mastoidon – da mama).
                              II.         Esplênio da cabeça e do pescoço
O nome do músculo se origina da palavra grega  splenion, que significa curativo ou atadura. Ele foi assim
denominado por semelhança da sua forma envolvendo os músculos mais profundos. São músculos espessos
e planos e situam-se nas faces lateral e posterior do pescoço.
                            III.         Platisma
O nome do músculo se origina da palavra grega platysma, que significa placa plana.
Legenda: MúSCULOS DA FACE/CRâNIO
Legenda: MúSCULOS DA CABEçA
Legenda: MúSCULOS DO ESQUELETO AXIAL
Legenda: MúSCULOS DA MíMICA
Legenda: M. PLATISMA
Legenda: MúSCULOS DO PESCOçO
Legenda: MúSCULOS DO PESCOçO
Alguns músculos que revestem a caixa torácica ou que nela se inserem servem principalmente a outras
regiões. Diversos músculos estendem-se da caixa torácica até os ossos do membro superior; do mesmo
modo, alguns músculos da parede anterolateral do abdome, dorso e pescoço inserem-sena caixa torácica.
Os músculos do abdome desempenham papel mais estático do que dinâmico, tanto em relação à expiração
não forçada (tônus), quanto na manutenção da postura. A parede abdominal é que assegura a estabilidade
da coluna vertebral. No plano dinâmico são importantes na expiração forçada e na manobra de valsalva.
 
a.      Serrátil anterior
O nome do músculo se origina da palavra latina serratus, que significa serreado, e recebeu esse nome por
causa de sua origem múltipla com aspecto denteado, como uma serra. É uma delgada lâmina muscular
situada entre as costelas e a escápula, expandido-se sobre a parte lateral do tórax. É um dos músculos mais
fortes do cíngulo do membro superior. Também fixa a escápula, mantendo-a bem junto à parede torácica,
permitindo que outros músculos a utilizem como osso fixo para movimentos do úmero.
 
b.     Intercostais
O nome desses músculos descreve sua posição entre as costelas. Como são doze pares de costelas, os
intercostais são onze. Cada músculo tem fixação superior na margem inferior da costela acima e segue
inferoanteriormente até a costela abaixo, na margem superior. Esses músculos têm continuidade inferior
com os músculos oblíquos externos na parede anterolateral do abdome. Os músculos intercostais são mais
ativos durante a inspiração.
 
c.      Diafragma
O nome do músculo se origina da palavra grega dia, que significa entre, e phragma, parede. No início, esse
termo era usado para qualquer parede divisória ou septo, como o palato. O músculo diafragma forma parede
muscular entre o tórax e abdome. Embora tenha funções relacionadas aos dois compartimentos do tronco,
sua função mais importante é servir como principal músculo da inspiração.
 
d.     Reto do abdome
O nome do músculo descreve seu trajeto (reto) e localização (abdome, que se origina de abdere – esconder).
O reto do abdome é longo, largo e é o principal músculo da parede anterior do abdome. Os dois músculos
são separados pela linha alba.
 
e.      Oblíquo externo do abdome
O nome desse músculo descreve a disposição das fibras musculares (oblíquas) e seu posicionamento,
formando a camada muscular externa que delimita uma das paredes da cavidade abdominal. É o maior dos
três músculos anterolaterais do abdome. Embora as fibras mais posteriores fixadas na 12ª costela sigam um
trajeto vertical até a crista ilíaca, as fibras anteriores abrem-se em leque, seguindo em direção cada vez
mais medial.
 
f.       Obliquo interno do abdome
O nome desse músculo descreve a disposição das fibras musculares (oblíquas), entretanto, de direção
inversa ao oblíquo externo, e seu posicionamento, formando uma das camadas musculares internas que
delimita uma das paredes da cavidade abdominal. É uma lâmina muscular fina que se abre em leque
anteromedialmente.
 
g.     Transverso do abdome
O nome desse músculo também descreve a disposição das fibras musculares (direcionadas no plano
transversal) e sua localização (abdome). É o mais interno dos três músculos planos do abdome. A orientação
circunferencial e transversa é ideal para comprimir o conteúdo abdominal e aumentar a pressão
intrabdominal.
 
 
 
Legenda: MúSCULOS DO ABDOME
Legenda: MúSCULOS DO ABDOME
MúSCULOS PéLVICOS
MÚSCULO ESQUELETO AXIAL
ROTEIRO PRÁTICO DO ESQUELETO AXIAL
 (Utilizem o material AVA e atlas de anatomia para encontrar as estruturas)
 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO:
- Músculo platisma
- Músculo esternocleidomastóideo
Objeto disponível na plataforma
Informação:
- Músculo masseter
- Músculo bucinador
- Músculo temporal
 
MÚSCULOS DO DORSO:
- Músculo trapézio:
- Músculo latíssimo do dorso
 
MÚSCULOS DO TÓRAX:
- Músculo peitoral maior:
- Músculo peitoral menor
- Músculo serrátil anterior
- Músculos intercostais
- Músculo diafragma
 
MÚSCULOS DO ABDOME:
- Músculo reto do abdome
- Músculo oblíquo externo do abdome
- Músculo oblíquo interno do abdome
- Músculo transverso do abdome
- Bainha do músculo reto do abdome e Linha Alba
- Músculo quadrado do lombo
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE
 Qual o nome do músculo que descreve suas inserções: no esterno (do
grego sternon – peito masculino), na clavícula (do grego kléis – chave) e
no processo mastoide (do grego mastoidon – da mama).
A. Platisma?
B. Esplênio da cabeça e do pescoço?
C. Esternocleidomastóideo?
ATIVIDADE
Qual o músculo que eleva a mandíbula e exerce grande força na oclusão
?
A. Masseter?
B. Esternocleidomastóideo?
C. Bucinador
ATIVIDADE
Qual o músculo que forma a parede muscular entre o tórax e abdome ?
  Embora tenha funções relacionadas aos dois compartimentos do
tronco, sua função mais importante é servir como principal músculo da
inspiração.
A. Reto do abdome?
B. Diafragma?
C. Intercostais?
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. Membro inferior. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.
A., 2003.
FERNANDES, G. J. M.  Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia e  Etimologia: dicionário
etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2000.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
Miologia do Esqueleto Apendicular
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DOS MÚSCULOS PARA A COMPREENSÃO DO APARELHO
LOCOMOTOR.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MúSCULOS
Componentes musculares do esqueleto apendiacular: Pelve [cíngulo inferior] e Membros inferiores - MMII.
 
1- A pelve pode ser movimentada quando há a combinação de movimentos da coluna (região lombar) e as
duas articulações do quadril.
Os músculos da região glútea localizam-se no mesmo compartimento, mas são organizados em duas
camadas (superficial e profunda). A superficial é composta pelos três glúteos (superpostos) e o tensor da
fáscia lata. A camada profunda é composta pelos músculos menores: piriforme, gêmeo superior, obturador
interno, gêmeo inferior e quadrado femoral.
 
a.      Glúteo máximo
O nome do músculo se origina da palavra grega  gloutós, que significa anca. Para Hipócrates (300 a.C.), a
palavra designava qualquer estrutura saliente arredondada, mas posteriormente o termo passou a ser usado
apenas com referência à região e à musculatura das nádegas. O termo máximo é utilizado, pois dentre os
três músculos este é o maior e mais superficial. O glúteo máximo é classificado como músculo largo. As
principais ações desse músculo são a extensão e rotação lateral do quadril.
 
b.     Glúteo médio
É um músculo com forma em leque e suas fibras convergem para o trocanter maior. Está em uma camada
entre o glúteo máximo e o mínimo. Age abduzindo o quadril ou estabilizando a coxa e rotaciona-a
medialmente.
 
c.      Glúteo mínimo
É o mais profundo dos glúteos. Age como o glúteo médio.
 
d.     Piriforme
O nome do músculo se origina da palavra latina  pirum, que significa pera. Está localizado na parede
posterior da pelve e é posterior à articulação do quadril. Em razão de sua posição, é ponto de referência da
região glútea porque vasos e nervos estão muito próximos (acima ou abaixo dele).
 
e.      Gêmeo superior
Este músculo tem esse nome, pois existe outro muito semelhante que se localiza abaixo do músculo
obturador interno. Junto aos músculos obturador interno e gêmeo inferior já foi classificado como tríceps
do quadril por ter ações semelhantes na rotação lateral do quadril e também no seu posicionamento, entre
o piriforme e quadrado femoral.
 
f.       Obturador interno
O nome deste músculo descreve seu trajeto pelo interior do forame obturado no osso do quadril. Também é
um músculo em leque de ação semelhante aos gêmeos.
 
g.     Gêmeo inferior
Está separado do gêmeo inferior pelo músculo obturador interno e é o mais inferior dos três, que possuem
ações semelhantes na articulação do quadril.
 
h.     Quadrado femoralO nome deste músculo descreve seu formato (quadrado) e sua localização fêmur (femur  – coxa). Está
localizado inferiormente ao gêmeo inferior e é um forte rotador lateral do quadril.
 
i.      Tensor da fáscia lata
É um músculo fusiforme que está na fáscia lata. É a parte superficial e anterior do glúteo máximo. Pela sua
posição, auxilia na flexão e na abdução do quadril. Tensiona a fáscia lata e o trato iliotibial.
 
2.        Os músculos presentes na coxa podem ser divididos em três compartimentos separados por septos
musculares: anterior ou extensor, medial ou sdutor, posterior ou flexor. Os abdutores, por estarem na
região glútea.
 
a.      Iliopsoas e psoas maior
É o principal flexor do quadril. Embora seja um dos mais fortes do corpo, fica relativamente oculto, estando
a maior parte localizada na parede abdominal posterior e pelve.
 
b.     Quadríceps femoral (reto femoral, vasto medial, vasto intermédio e vasto lateral )
As quatro partes do músculo quadríceps femoral são: reto femoral, valto medial , vasto intermédio e vasto
lateral. Os músculos estão unidos em suas inserções terminais e, apesar disso, as quatro porções de
inserção de origem do músculo recebem seus nomes como se fossem músculos separados.
 
c.      Sartório
O sartório é o músculo mais longo do corpo e é semelhante a uma fita. É biarticular, atuando como flexor do
quadril e do joelho. Também pode agir, de forma menos participativa, na abdução e rotação lateral do
quadril.
 
d.     Pectíneo
É um músculo de transição entre os compartimentos anterior e medial, que participa tanto como adutor
assim como auxilia na flexão do quadril.
 
e.      Adutor longo
O nome do músculo descreve o movimento que executa (adução) e seu formato (longo). É um músculo
grande, em forma de leque e é o mais anterior dos três adutores.
 
f.       Adutor curto
O nome do músculo descreve o movimento que executa (adução) e seu formato (curto, quando comparado
aos outros). Situa-se abaixo do adutor longo.
 
g.     Adutor magno
O nome do músculo descreve o movimento que executa (adução), por ser o maior e principal músculo do
grupo (magno). É o maior, mais forte e posterior dos adutores.
 
h.     Grácil
É o músculo mais superficial do grupo dos adutores, o mais fraco e o único a cruzar a articulação do joelho.
O grácil une-se a dois outros músculos biarticulares (sartório e semitendíneo) em uma inserção tendínea
comum, chamada de pata de ganso. Proporciona ao joelho uma proteção contra abdução, em virtude de sua
inserção na pata de ganso no côndilo medial da tíbia.
 
i.      Semitendíneo (isquiotibial)
A inserção de origem do músculo semitendíneo é no túber isquiático, que é comum a cabeça longa do
bíceps femoral. Na porção média da coxa, seu ventre dá lugar a um longo tendão arredondado, que é
palpável e visível como um dos limites mediais da fossa poplítea.
 
j.      Semimembranáceo (isquiotibial)
O músculo semimembranáceo tem sua inserção de origem no túber isquiático por um tendão
particularmente longo e plano, daí seu nome. Esse largo tendão dá origem a fibras musculares na parte
proximal da coxa; o tendão da inserção terminal se insere no lado posteromedial do côndilo medial da tíbia.
 
k.     Bíceps femoral (isquiotibial)
As duas porções do músculo bíceps femoral se denominam longa e curta. A longa se origina do túber
isquiático junto ao semitendíneo. A curta se origina da linha áspera e do septo intermuscular lateral. As
duas cabeças se unem no terço inferior da coxa e seu tendão de inserção terminal cruza a face
posterolateral da articulação do joelho para se inserir predominantemente na cabeça da fíbula, com
pequena ligação com o côndilo lateral da tíbia.
 
 
3.      Músculos da perna:
 
a.      Gastrocnêmio
O gastrocnêmio junto ao sóleo forma o tríceps sural. A junção das duas cabeças forma a massa muscular
que dá origem a um tendão que recebe a inserção terminal do músculo sóleo e sua face profunda se insere
na extremidade posterior do calcâneo. Esse tendão combinado do gastrocnêmio e do sóleo é o tendão
calcâneo.
 
b.     Sóleo
O sóleo, outra parte do tríceps sural, origina-se da parte superior da fíbula. É amplamente coberto pelo
gastrocnêmio, porém abaixo da metade da perna é mais largo que o tendão desse músculo, sendo então
visível em qualquer lado dele.
 
c.      Tibial anterior
O músculo tibial anterior, quando enfraquecido ou lesado, faz com que, no momento em que o paciente
eleva o joelho, as pontas dos dedos do pé se arrastem no chão. É um músculo potente, por ser
semipeniforme.
 
d.     Fibular longo
O fibular longo, junto ao fibular, age como um ligamento ativo porque protege o ligamento colateral lateral
do tornozelo contra entorses. Com frequência, o tendão do fibular longo possui um osso sesamoide,
próximo do osso cuboide. Ao cruzar o arco plantar, assume papel de manutenção deste, principalmente ao
cruzar as expansões do tibial posterior, formando uma espécie de estribo de sustentação.
 
e.      Fibular curto
Está localizado profundamente ao fibular longo. E, como seu nome descreve, situa-se próximo à fíbula.
 
 
 
GLúTEOS
MúSCULOS PROFUNDO DO QUADRIL
ADUTORES
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Objeto disponível na plataforma
Informação:
Legenda: MúSCULOS DA PERNA
Legenda: MúSCULOS DO MEMBRO INFERIOR (POSTERIOR)
Legenda: MúSCULOS DA PERNA (POSTERIOR)
Componentes musculares do esqueleto apendiacular:  Cíngulo superior
Músculos que agem movimentando a escápula.
 
a.      Peitoral menor
Apesar deste músculo não estar localizado no dorso, está inserido nesta aula por causa de sua ação na
movimentação da escápula. O músculo peitoral menor tem formato triangular e situa-se na parede anterior
da axila, onde é quase completamente coberto pelo peitoral maior. O peitoral menor estabiliza a escápula e
é usado na elevação das costelas para insipiração profunda quando o cíngulo do membro superior está
fixado ou elevado.
 
b.     Trapézio
O músculo trapézio é grande, triangular e cobre a face posterior pescoço e a metade superior do tronco. É
responsável pela borda inclinada do pescoço. Recebeu esse nome porque os músculos dos dois lados
formam essa figura geométrica. O trapézio é o local de fixação direta do cíngulo do membro superior ao
tronco. As fibras desse músculo são divididas em três partes, que têm ações diferentes na articulação
escapulotorácica fisiológica. O trapézio fixa o cíngulo do membro superior ao crânio e à coluna vertebral. As
fibras da parte descendente, com o levantador da escápula, elevam o ombro. As partes transversal e
ascendente do músculo atuam com os romboides retraindo e fixando a escápula. O trapézio tem ainda uma
importante função ao rotacionar a escápula durante a abdução e elevação do membro superior.
 
c.      Romboide maior e menor
O nome do músculo origina-se da palava grega rhombos, que significa obtuso e descreve seu formato
geométrico. Nem sempre são separados claramente. Situam-se profundamente ao músculo trapézio. E
formam faixas paralelas largas em direção inferolateral.
 
d.     Levantador da escápula
Seu nome descreve sua ação. Assemelha-se a uma fita e situa-se profundamente ao músculo trapézio e
esternocleidomastoideo.
Legenda: MúSCULOS
Componentes musculares
 
a.      Deltoide
O músculo deltoide é volumoso e espesso, e cobre a articulação do ombro ventral, dorsal e lateralmente. A
disposição de suas fibras é algo peculiar; 
a maior porção, que se origina do acrômio, consiste em fibras oblíquas em disposição peniforme. Isso
significa que é particularmente forte para seu volume. Já as fibras das porções do músculo que se originam
da clavícula 
e a da espinha da escápula estão dispostas de forma semipeniforme.
 
b.     Peitoral menor
O músculo peitoral menor é delgado, triangular, situado na parte superior do tórax e sob o peitoral maior. O
peitoral menor também ajuda na elevação das costelaspara a inspiração profunda quando o cíngulo do
membro superior está fixo ou elevado. O nervo peitoral medial do plexo braquial, contendo fibras dos
nervos oitavo cervical e primeiro torácico, inerva esse músculo.
 
c.      Redondo maior
É um músculo espesso e arredondado. Seu ventre muscular está localizado lateralmente no terço
inferolateral da escápula. Também auxilia na estabilização da cabeça do úmero com seu encaixe.
 
d.     Redondo menor
É um músculo estreito e alongado, completamente oculto pelo músculo deltoide. Atua como o infraespinal
para efetuar a rotação lateral do ombro e ajudar em sua adução.
 
e.      Subescapular
O músculo subescapular forma uma parte da parede posterior da axila. Tem inserção de origem em quase
toda a fossa subescapular. Une-se aos outros músculos do manguito rotador para manter a cabeça do úmero
na cavidade glenoidal durante todos os movimentos da articulação do ombro e, além disso, é um poderoso
rotador medial do ombro.
 
f.       Supraespinal
Ocupa a fossa de mesmo nome. Está localizado anteriormente à escápula e posteriormente às costelas. Faz
parte do grupo manguito rotador.
 
g.     Infraespinal
Ocupa boa parte da fossa de mesmo nome. É parcialmente coberto pelo deltoide e trapézio. É um poderoso
rotador lateral do ombro e ajuda a manter a cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
 
h.     Coracobraquial
É um músculo alongado na parte superomedial do braço. Divide sua inseção de origem com os músculos
peitoral menor e cabeça curta do bíceps braquial.
 
i.      Latíssimo do dorso
O músculo latíssimo do dorso é grande, tem forma de leque triangular e é situado superficialmente, exceto
na sua parte mais superior, onde  é recoberto pelo trapézio. O nome latíssimo do dorso foi bem escolhido
porque o músculo cobre uma grande área do dorso e é o mais largo do dorso. Com o redondo maior forma a
prega axilar posterior e, juntos, contribuem para a parede posterior da axila. É um poderoso adutor e
extensor do ombro.
RELAçãO MúSCULOS ESCAPULA
Componentes musculares
 
a.      Braquial
O músculo braquial é fusiforme, achatado e está situado posteriormente (profundamente) ao bíceps
braquial. O braquial é o principal flexor do cotovelo e é o único flexor puro. Flexiona o cotovelo em todas as
posições, não sendo afetado por pronação e supinação durante movimentos lentos ou rápidos e na presença
ou ausência de resistência. Quando o cotovelo é estendido lentamente, o braquial estabiliza o movimento
por meio de relaxamento lento. Sempre contrai quando o cotovelo é flexionado e é o principal responsável
pela manutenção da posição flexionada.
Objeto disponível na plataforma
Informação:
 
b.     Bíceps Braquial
Embora, o bíceps braquial esteja localizado no compartimento anterior do braço, não tem fixação no úmero.
O bíceps braquial age em três articulações: ombro, cotovelo e rádio-ulnar, embora atue principalmente nas
duas últimas. Sua ação e eficácia são muito afetadas pela posição do antebraço. Juntamente com o braquial
auxilia na flexão do cotovelo. Quando o antebraço está pronado é o principal supinador do antebraço. O
bíceps braquial dificilmente opera como flexor quando o antebraço está em pronação, mesmo contra
resistência.
 
c.      Braquiorradial
O músculo braquiorradial tem formato fusiforme e situa-se superficialmente na face anterolateral do
antebraço. Tem inserção de origem na parte superior da crista supracondilar lateral do úmero e insere-se na
face lateral do rádio, logo acima do processo estiloide. É particularmente ativo durante movimentos rápidos
ou na presença de resistência durante a flexão do cotovelo.
 
d.     Tríceps Braquial
O músculo tríceps braquial está situado na face posterior do braço. O tendão de inserção terminal do tríceps
braquial começa aproximadamente na parte média do músculo e se insere na maior parte no olécrano; uma
faixa de fibras, contudo, continua seu trajeto para baixo, sobre o ancôneo.
 
e.      Ancôneo
Para Winslow, o músculo tríceps braquial mais o ancôneo era chamado de anconei, com quatro cabeças. A
separação do músculo em tríceps braquial e a cabeça lateral como ancôneo é a aceita tradicionalmente. É
um pequeno músculo triangular, situado na parte posterior do cotovelo, que parece ser uma continuação do
tríceps braquial. Origina-se por um tendão próprio do epicôndilo lateral do úmero e suas fibras se inserem
no olécrano.
 
Legenda: REGIãO ANTERIOR DO BRAçO
Legenda: REGIãO POSTERIOR DO BRAçO
Componentes musculares
 
a.      Músculos da mão
Os músculos intrínsecos da mão estão localizados em cinco compartimentos e são responsáveis por vários
gestos como: preensão  de força, preensão em gancho, preensão com manuseio de precisão, pinçamento e
posição de repouso.
 
b.     Músculos do antebraço
Dezessete músculos atravessam a articulação do cotovelo. Alguns deles atuam exclusivamente nessa
articulação, enquanto os outros atuam no punho e nos dedos.
 
                               I.         Flexor radial do carpo
Localizado no compartimento anterior. Dos músculos que partem do epicôndilo medial, é o mais medial
entre eles. É fusiforme, longo.
 
                              II.         Palmar longo
Localizado no compartimento anterior. Dos músculos que partem do epicôndilo medial, é o segundo mais
medial entre eles. Possui ventre muscular pequeno e tendão longo que segue superficialmente ao retináculo
dos flexores. Está ausente em 14% da população.
 
                            III.         Flexor superficial dos dedos
Localizado no compartimento anterior. Dos músculos que partem do epicôndilo medial, está em uma
camada mais profunda e entre o palmar longo e o flexor ulnar do carpo. É um músculo policaudado e cada
tendão de inserção terminal direciona-se aos dedos: indicador, médio, anular e mínimo.
 
                            IV.         Flexor ulnar do carpo
Localizado no compartimento anterior. Dos músculos que partem do epicôndilo medial, é o segundo mais
lateral entre eles.
 
                             V.         Pronador redondo
Localizado no compartimento anterior. Dos músculos que partem do epicôndilo medial, é o mais lateral
entre eles e o único que não vai em direção à mão.
 
                            VI.         Pronador quadrado
É um músculo da camada profunda, de localização distal no antebraço. É o único que se insere apenas na
ulna em uma extremidade e apenas no rádio na outra extremidade.
 
                          VII.         Extensor radial longo do carpo
Localizado no compartimento posterior. Dos músculos que partem do epicôndilo lateral, é o mais lateral
entre eles.
 
                         VIII.         Extensor radial curto do carpo
Localizado no compartimento posterior. Dos músculos que partem do epicôndilo lateral, é o segundo mais
lateral entre eles. Está em uma camada mais profunda do que o extensor radial longo do carpo.
 
                            IX.         Extensor dos dedos
Localizado no compartimento posterior. Dos músculos que partem do epicôndilo lateral, está entre o
extensor radial curto do carpo e o extensor ulnar do carpo. É um músculo policaudado e cada tendão de
inserção terminal direciona-se aos dedos: indicador, médio, anular e mínimo.
 
                             X.         Extensor ulnar do carpo 
O nome desse músculo dá a descrição de sua função (extensor do carpo) e localização (próximo à ulna).
 
                            XI.         Supinador 
O nome do músculo descreve sua função (como supinador), apesar de não ser o principal músculo desse
grupo.
 
ROTEIRO PRÁTICO DOS MÚSCULOS DO ESQUELETO APENDICULAR 
 
MÚSCULOS DO OMBRO E BRAÇO:
- Músculo deltóide:
- Músculo supra-espinal
- Músculo infra-espinal
- Músculo redondo maior
- Músculo redondo menor
- Músculo subescapular
 OBSERVAÇÃO: Músculos que compõem o Manguito Rotador - Supra-espinal, Infra-espinal, Redondo menor
e Subescapular.
- Músculo bíceps braquial:
- Músculocoracobraquial
- Músculo braquial
- Músculo tríceps braquial:
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO:
- Músculos pronadores redondo e quadrado
- grupo dos músculos flexores de punho e dedos
- grupo dos músculos extensores de punho e dedos
- Músculo supinador
- Músculo braquiorradial
 
 
MEMBRO INFERIOR
MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA:
- Músculo iliopsoas:
            - Músculo ilíaco;
            - Músculo psoas maior.
- Músculo glúteo máximo
- Músculo glúteo médio
- Músculo tensor da fáscia lata
- Músculo piriforme
- Músculo sartório
- Músculo quadríceps femoral
            - Reto femoral;
            - Vasto medial;
            - Vasto intermédio;
            - Vasto lateral.
- Músculo adutor longo
- Músculo adutor curto
- Músculo adutor magno
- Músculo grácil
- Músculo bíceps femoral:
- Músculo semimembranáceo
- Músculo semitendíneo
 OBSERVAÇÃO: Músculos cujos tendões compõem a “Pata de Ganso” – Sartório, Grácil e Semitendíneo.
MÚSCULOS DA PERNA:
- Músculo tibial anterior
- Músculo extensor longo dos dedos
- Músculo extensor longo do hálux
- Músculo fibular longo
- Músculo fibular curto
- Músculo tríceps sural:
            - Gastrocnêmio (medial e lateral):
            - Sóleo.
-Tendão do calcâneo
 
ATIVIDADE
Qual é o principal músculo flexor do quadril ?   Embora seja um dos
mais fortes do corpo, fica relativamente oculto, estando a maior parte
localizada na parede abdominal posterior e pelve.
A.  Iliopsoas e psoas maior?
B. Quadríceps femoral?
C.  Glúteo máximo?
ATIVIDADE
Qual o músculo que tem sua inserção de origem no túber isquiático por
um tendão particularmente longo e plano ? Esse largo tendão dá
origem a fibras musculares na parte proximal da coxa; o tendão da
inserção terminal se insere no lado posteromedial do côndilo medial da
tíbia.
A. Semimembranáceo (isquiotibial)?
B. Bíceps femoral (isquiotibial)?
C. Gastrocnêmio?
ATIVIDADE
Qual o músculo que quando enfraquecido ou lesado, faz com que, no
momento em que o paciente eleva o joelho, as pontas dos dedos do pé
se arrastem no chão ? É um músculo potente, por ser semipeniforme.
A.  Tibial anterior?
B. Gastrocnêmio?
C.  Sóleo?
Artrologia
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS ARTICULAÇÕES (ARTROLOGIA) PARA A
COMPREENSÃO DO APARELHO LOCOMOTOR, BEM COMO O MOVIMENTO DO CORPO HUMANO.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: MOVIMENTO ARTICULAR
Legenda: ARTICULAçõES
A função da articulação é aproximar os ossos do esqueleto e permitir mobilidade, seu estudo é chamado de
artrologia.
 
Tipos de articulações
 
Embora as articulações apresentem consideráveis variações entre elas, possuem aspectos estruturais em
comum, mas diferem principalmente em material interposto, podendo assim serem agrupadas em três tipos
principais: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.
 
Fibrosa (sinartrose)
A aproximação dos ossos é dada por tecido conjuntivo fibroso e apresenta pequeno ou nenhum movimento.
 
          I.     Sutura (sutura = costura)
São articulações típicas do crânio. Apresentam pequena quantidade de tecido fibroso e são pouco móveis.
 
1.     Plana
As margens dos ossos que se articulam apresentam superfícies planas.
2.     Escamosa
As margens dos ossos que se articulam apresentam superfícies planas ásperas em forma de bisel.
3.     Serrátil
As margens dos ossos que se articulam apresentam superfícies com a forma de dentes finos de uma serra.
 
Legenda: SUTURAS DO CRâNIO
Legenda: SUTURAS DO CRâNIO INFANTIL (VISTA LATERAL)
 
           II.   Gonfose (gonfos = prego)
União das raízes dos dentes com as paredes dos alvéolos dentais.
          III.   Sindesmose (membrana interóssea)
Articulações estabelecidas entre ossos afastados, unidos por grande quantidade de tecido conjuntivo.
 
 
Cartilagínea
O elemento de união entre os ossos é dado por cartilagem hialina ou fibrocartilagem.
                                     I.         Sincondrose (articulação cartilagínea primária)
Articulações temporárias constituídas por cartilagem hialina. A cartilagem hialina que aproxima e une os
ossos é um remanescente do esqueleto cartilagíneo do embrião, funcionando como uma zona de
crescimento para um ou para ambos os ossos que a mesma une.
 
                                                                      II.                Sínfise (sínfise = crescido junto) ou anfiartrose (articulação cartilagínea
secundária)
Articulações constituídas por tecido de natureza fibrocartilagínea, cujo elemento de ligação é um disco.
 
 
Sinovial (diartrose)
São articulações que apresentam grande amplitude de movimento. A mobilidade exige livre deslizamento
de uma superfície óssea contra outra e isto é impossível quando entre eles há interposto tecido conjuntivo
fibroso ou cartilagíneo. As articulações sinoviais caracterizam-se por apresentarem componentes
essenciais:
·       Face articular
·       Cartilagem articular
·       Cápsula articular
·       Cavidade articular
·       Líquido sinovial
·       Ligamentos
·       Componentes acessórios: discos e meniscos
Legenda: COMPONENTES BáSICOS DA ARTICULAçãO SINOVIAL
Legenda: ARTICULAçãO SINOVIAL
As articulações sinoviais podem ser classificadas de acordo:
 
1.     Quanto ao número de eixos:
 
a.      Monoaxial (permite movimentos em um único eixo)
b.     Biaxial (permite movimentos em dois eixos)
c.      Triaxial (permite movimentos em três eixos)
 
2.     Classificação morfológica (de acordo com a forma das superfícies articulares):
 
Plana
As superfícies articulares são planas, apresentam movimentos de deslizamento e não tem eixo definido de
movimento.
 
Cilíndrica
                                                             I.         Trocóidea  (ou em pivô)
As superfícies articulares são semicilíndricas. Realiza movimento de rotação ao redor do eixo longitudinal
do osso que se desloca, são classificadas como monoaxiais.
 
                                                            II.         Gínglimo (ou em dobradiça)
As superfícies articulares apresentam saliência em forma de polia ou tróclea (carretel) em um osso e
concavidade no outro. O eixo de movimento é transversal, permite movimentos de flexão e extensão. É
classificada como monoaxial.
 
Bicondilar (ou condilar)
As superfícies articulares apresentam saliência ovoide em um osso e concavidade correspondente no outro.
Permite movimentos de flexão/extensão e abdução/adução em torno de dois eixos. São classificadas como
biaxiais.
 
Selar
As superfícies articulares são côncavas em uma direção e convexas em outra, com encaixe recíproco. São
biaxiais e permitem movimentos de flexão/extensão e abdução/adução.
 
Elipsóidea
As superfícies articulares apresentam saliência elipsóidea em um osso e concavidade correspondente em
outro. São também biaxiais e permitem movimentos de flexão/extensão e abdução/adução.
 
Esferóidea
As superfícies articulares são esféricas. Possui três eixos de movimentos e permite a execução isolada dos
movimentos de flexão/extensão, abdução/adução e rotação e o movimento combinado destes (circundução).
 
 
CONTEÚDO COMPLEMENTAR:
 
Plana: Sutura internasal.
Escamosa: Sutura temporoparietal.
Serrátil: Sutura interparietais.
Sindesmose: Sindesmose radioulnar, tibiofibular e da coluna vertebral (ligamento interespinais).
 
Sínfise: Sínfise púbica e intervertebral.
Face articular: Região específica do osso que entra em contato com o outro osso.
Cartilagem articular:  Cartilagem hialina que reveste a face articular para deixar a região de contato mais
lisa, polida e esbranquiçada. A cartilagem articular não apresenta vascularização e inervação; sua nutrição
ocorre principalmente nas áreas centrais, o que torna a regeneração em caso de lesões, mais difícil e lenta.
Cápsula articular:  Membrana conjuntiva que envolve as extremidades dos ossos, aproximando-os.
Apresenta duas camadas: a membrana fibrosa (externa), que é mais resistentee pode estar reforçada em
alguns pontos por ligamentos capsulares e a membrana sinovial (interna), que é muito vascularizada e
inervada, responsável pela produção do líquido sinovial.
Cavidade articular: Espaço formado no interior da cápsula articular, preenchido pelo líquido sinovial.
Líquido sinovial:  Material que preenche a cavidade articular, está entre os ossos e permite melhor
deslizamento. É um ultrafiltrado do plasma com adição de ácido hialurônico, que confere a viscosidade
necessária à sua função lubrificadora.
Ligamentos: Componente da articulação que confere proteção contra movimentos impróprios e amplitudes
exageradas. O ligamento é extremamente resistente, inelástico e esbranquiçado.
Componentes acessórios:  discos e meniscos:  Em várias articulações sinoviais, mas não em todas,
encontram-se interpostas às superfícies articulares formações fibrocartilagíneas chamadas de discos ou
meniscos. Esses componentes servem tanto para melhorar a adaptação das superfícies que se articulam
(tornando-as mais congruentes) como também para receber violentas pressões (agindo como
amortecedores). Meniscos possuem formato de meia-lua.
Monoaxial: Por exemplo: atlantoaxial
Biaxial: Por exemplo: punho.
Triaxial: Por exemplo: glenoumeral (ombro).
Plana: Por exemplo: entre ossos do carpo, entre ossos do tarso, articulação sacroilíaca, entre os processos
articulares das vértebras, entre a cabeça da costela e o corpo da vértebra, entre o esterno e a clavícula.
Trocóidea: Por exemplo: articulação radioulnar e articulação atlantoaxial.
Gínglimo:  Por exemplo: úmero-ulnar (cotovelo), interfalângicas, joelho e entre as extremidades distais de
tíbia, fíbula e o tálus.
Bicondilar: Por exemplo: articulação temporomandibular.
Selar: Por exemplo: carpometacárpica do polegar.
Elipsóidea: Por exemplo: articulação radiocárpica (punho) e entre os côndilos do occipital e o atlas.
Esferóidea: Por exemplo: articulação glenoumeral (ombro).
TABELA DE ARTICULAçõES
Objeto disponível na plataforma
Informação:
ATIVIDADE
Qual a resposta que corresponde a uma articulação sinovial ?
A. Capsula articular
B. Membrana interossea
C. Sinfise
ATIVIDADE
As suturas: Serrátil, plana e escamosa, se enquadram em qual
articulação ?
A. Fibrosa
B. Cartilagínea
C. Sinovial
ATIVIDADE
O disco intervertebral se enquadra em qual tipo de articulação ?
A. Fibrosa
B. Cartilagínea
C. Sinovial
REFERÊNCIA
 
D'ANGELO, J. G.; FATTINI, CA.  Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
2007.
FREITAS, V. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
HOLLINSHED, W. H. Livro-texto de anatomia humana. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. 2 vol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991.
TORTORA, G. T. Princípios de Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Artrologia do Esqueleto Axial e
Apendicular
COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS ARTICULAÇÕES (ARTROLOGIA) PARA A
COMPREENSÃO DO APARELHO LOCOMOTOR, BEM COMO O MOVIMENTO DO CORPO HUMANO.
AUTOR(A): PROF. FABIO HENRIQUE MANOCCHI
AUTOR(A): PROF. ALVARO ADOLFO VILAS BOAS CASTILHO
Legenda: ESQUELETO AXIAL
Componentes articulares do esqueleto axial
Como existem muitos ossos na cabeça, o número de articulações é bem grande, sendo a maioria do tipo
fibrosa.
 
    Articulações fibrosas da cabeça
 
(Suturas)
1.     Sagital
Localizada entre os ossos parietais. Recebe esse nome em virtude do seu formato, que lembra uma seta. O
plano sagital, quando alinhado com a sutura, é chamado de sagital mediano e divide o corpo em duas
metades espelhadas.
 
2.     Coronal
O nome dessa sutura é referente ao termo latino coronalis, que significa coroa, porque era o local em que a
borda da coroa nos reis repousava. Antigamente o plano frontal era chamado de coronal por causa dessa
sutura que está entre os ossos parietal e frontal.
 
3.     Escamosa
                                               
Sutura escamosa entre os ossos temporal e parietal (Temporoparietais).
 
4.     Lambdóidea
Essa sutura recebeu esse nome em virtude de seu formato associado à letra grega lambda. Está localizada
entre os ossos parietal e occipital.
 
(Gonfoses)
Articulações nos dentes.
 
(Sindesmose)
Radioulnar / Tibiofibular.
 
 
Articulação sinovial da cabeça  
 
(Temporomandibular)
Os movimentos das mandíbulas podem ser realizados graças a essa única articulação sinovial da cabeça. Os
movimentos deslizantes de protusão e retrusão ocorrem entre o osso temporal e o disco articular. Os
movimentos de dobradiça de abaixamento, elevação e rotação ocorrem no compartimento inferior.
 
Articulações sinoviais do pescoço
 
                               I.        (Articulação atlantoccipital)
É a articulação entre a face articular do occipital, chamada de côndilo, com a primeira vértebra, chamada de
atlas. Este osso recebeu esse nome em virtude do gigante mitológico de força descomunal que sustenta o
mundo nos ombros. Assim, o atlas sustenta a cabeça (mundo). Nessa articulação os movimentos de flexão e
extensão são permitidos.
 
                              II.         (Articulação atlantoaxial)
Articulação entre atlas e áxis que permite movimentos de rotação. O osso áxis é a segunda vértebra e em
virtude de o atlas girar sobre ela em um eixo ele ganhou esse nome.
Legenda: ARTICULAçõES DO MANDíBULA ( ATM )
Coluna Vertebral
 
Para manter todos os ossos próximos, mas ao mesmo tempo garantir certa mobilidade, sustentação e
proteção, há basicamente três tipos de articulações: cartilagínea, do tipo sínfise entre corpos das vértebras;
sinovial, entre processos articulares; e fibrosa, entre as lâminas e processos espinhosos.
Para manter as vinte e seis vértebras e o sacro próximos, há um grande número de ligamentos.
 
a.      Discos intervertebrais
As articulações dos corpos das vértebras ocorrem por meio de sínfise com discos intervertebrais fibrosos.
Cada disco é composto de uma firme porção exterior, chamada de anel fibroso, e uma porção central mais
mole (núcleo pulposo).
 
b.     Entre processo articular superior e inferior
Entre os processos articulares, há articulações sinoviais planas envolvidas por cápsula articular.
Legenda: LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL
Articulações do Tórax
 
Embora os movimentos das articulações da caixa torácica sejam frequentes, a maioria associada à
ventilação, a amplitude de movimento de cada articulação é relativamente pequena.
 
a.      Articulação esternocostal
O primeiro par de cartilagens costais articula-se com o manúbrio do esterno por meio de uma camada fina e
densa de fibrocartilagem (sincondrose). O segundo ao sétimo par de cartilagens costais se articulam com o
esterno por meio de articulações sinoviais.
 
b.     Articulação costovertebral
A costela típica forma duas articulações posteriores com a coluna vertebral.
Legenda: ARTICULAçõES DO QUADRIL (COXO-FEMORAL)
Movimentos da articulação do quadril
A articulação do quadril é triaxial, ou seja, permite movimentos de flexão, extensão, abdução, adução,
rotação e circundução. O grau de flexão e extensão possíveis na articulação do quadril depende da posição
do joelho, por exemplo, se o joelho estiver flexionado, com os músculos isquiotibiais relaxados, o quadril
pode ser flexionado ativamente até que a coxa alcance o abdome. Parte do movimento  é resultado das
articulações da coluna vertebral. A amplitude do movimento  de extensão é limitada pelo ligamento
iliofemoral, portanto o quadril só pode ser estendido um pouco além do eixo vertical. A partir da posição
anatômica, a amplitude de abdução é geralmente um pouco maior do que a adução.
 
Componentes articulares ( Coxo-femoral ).
 
a.      Cápsula articular
Abrangedesde os lábios do acetábulo até o colo do fêmur. Internamente 
é revestida pela membrana sinovial. Possui uma camada fibrosa externa forte e uma membrana sinovial
interna.
 
b.     Ligamento
                               I.         Ligamento da cabeça do fêmur 
Trata-se de um ligamento intra e extracapsular que auxilia na fixação 
da cabeça do fêmur ao acetábulo.
                              II.         Elementos estabilizadores 
Quatro músculos auxiliam na estabilização da articulação do quadril: 
reto femoral, glúteo mínimo, iliopsoas e obturador externo.
 
 
Legenda: ARTICULAçõES DO MEMBRO INFERIOR
Articulações do membro inferior
 
Movimentos da articulação do joelho
A flexão e a extensão são os principais movimentos do joelho. Quando flexionado, é possível realizar a
rotação, entretanto com amplitude reduzida. No momento em que o indivíduo está em pé com o joelho
estendido, o joelho trava passivamente em virtude da rotação medial dos côndilos femorais sobre o platô
tibial. Os músculos da coxa e da perna podem relaxar, sem tornar o joelho muito instável. 
Para destravar o joelho, o músculo poplíteo se contrai e rotaciona o fêmur lateralmente, cerca de 5 graus
sobre o platô, o que permite a flexão do joelho.
 
Componentes articulares do Joelho
 
a.      Cápsula
A cápsula articular do joelho insere-se próxima às cartilagens articulares. 
A cápsula articular do joelho é independente da cápsula articular tibiofibular proximal. Apresenta uma
bolsa suprapatelar quando o joelho está estendido.
A membrana sinovial reveste a face profunda da cápsula e apresenta as mesmas características.
 
b.     Menisco (medial e lateral)
Dispostos nas margens periféricas dos côndilos tibiais e ligados a esse osso por frênulos fixados em cada
extremidade. A face periférica é aderente à cápsula articular, a face axial é recoberta por cartilagem hialina
e a face inferior é aplicada ao côndilo correspondente. O menisco medial é mais estreito e mais longo,
enquanto o menisco lateral é mais largo, menos longo e seu formato quase chega a ser parecido com a letra
O. São estruturas passíveis de ligeira deformação durante o movimento, porém fortemente presas por
ligamentos.
 
c.      Ligamento
A articulação do joelho é intensamente solicitada em termos mecânicos, por isso possui rede ligamentar
muito potente. São cinco ligamentos extracapsulares: da patela, colateral fibular, colateral tibial, poplíteo
oblíquo e poplíteo arqueado.
                               I.         Ligamento da patela
O ligamento da patela é a parte distal do tendão do músculo quadríceps femoral. É uma faixa fibrosa,
espessa e forte que segue do ápice da patela até a tuberosidade da tíbia. Lateralmente, a patela é
estabilizada pelos retináculos.
                              II.         Cruzado anterior
Os ligamentos cruzados se entrelaçam no interior da cápsula articular, como a letra X, e limitam a rotação
da tíbia com o fêmur.O ligamento cruzado anterior é o mais fraco dos ligamentos. Também impede o
deslocamento posterior do fêmur sobre a tíbia
                            III.         Cruzado posterior
É o mais forte dos ligamentos cruzados e impede o deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur.
                            IV.         Colateral tibial
Quando o joelho está estendido os ligamentos colaterais encontram-se tensionados, durante a flexão
tornam-se frouxos, permitindo e limitando a rotação do joelho.
                             V.         Colateral fibular
                            VI.         Transverso
 
 
Legenda: ARTICULAçõES DO JOELHO
 
Articulação da perna
 
Articulação fibrosa – membrana interóssea
Os corpos da tíbia e fíbula são unidos por uma membrana interóssea densa formada por fibras oblíquas,
importante para a estabilização do tornozelo.
 
Tornozelo
Está localizado entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula, e a parte superior do tálus. Na tíbia, a
superfície articular é formada pela face inferior 
da epífise distal da tíbia e pela face lateral do maléolo medial. Na fíbula, contribui com uma das duas faces
articulares do maléolo lateral. Existem dois ligamentos principais: ligamento colateral lateral e ligamento
colateral medial; e um ligamento acessório. Durante a dorsiflexão, a parte larga do tálus encaixa-se entre a
fíbula e a tíbia, provocando seu afastamento. O mesmo ocorre com o movimento inverso. Em consequência,
ocorre a oscilação do tálus, que se manifesta por uma instabilidade do tornozelo. Essa situação é algumas
vezes produzida com o uso de saltos altos nas mulheres e o risco de entorse de tornozelo aumenta.
 
 
Articulação do tornozelo
Ligamento colateral medial
Ligamento colateral lateral
 
Legenda: ARTICULAçõES DO TORNOZELO
Legenda: ARTICULAçõES DO Pé
Articulações dos membros superiores
Legenda: ARTICULAçõES DO MEMBRO SUPERIOR
Articulações do cíngulo do membro superior
 
Articulação do ombro
Ligamento coracoumeral
Ligamentos da escápula
Ligamento coracoacromial
Legenda: ARTICULAçõES DO OMBRO (LIGAMENTOS)
Movimentos da articulação do cotovelo
A articulação do cotovelo faz movimentos de flexão e extensão. Dezessete músculos atravessam essa
articulação e estendem-se até o antebraço e a mão; 
a maioria deles pode afetar os movimentos do cotovelo. Por sua vez, a função  e a eficiência nos outros
movimentos que efetuam são afetadas pela posição 
do cotovelo. Os músculos que atuam diretamente nessa articulação são cinco: tríceps braquial, ancôneo,
bíceps braquial, braquial e braquiorradial.
A articulação do cotovelo não atua precisamente como uma dobradiça. 
As curvaturas das superfícies articulares, particularmente a curvatura medial  da tróclea, são tais que,
durante a extensão, o ângulo que o antebraço supinado faz com o braço torna-se evidente. O grau de
curvatura da tróclea varia de frente para trás. Isso modifica o ângulo que a ulna faz com o úmero, e, como
consequência,  a extremidade inferior da ulna se move lateralmente durante a extensão  e medialmente
durante a flexão.
A luxação posterior da articulação do cotovelo pode ocorrer quando crianças  caem sobre as mãos com os
cotovelos flexionados. Também pode ocorrer por hiperextensão ou um golpe que desloca a ulna
posterolateralmente. É frequente a ruptura do ligamento colateral ulnar e pode haver fratura associada da
cabeça do rádio ou do processo coronoide.
 
Componentes articulares Cotovelo
 
a.    Cápsula articular
A membrana fibrosa da cápsula articular envolve a articulação do cotovelo. 
A membrana sinovial reveste a superfície interna da membrana fibrosa 
da cápsula e as partes não articulares intracapsulares do úmero. A cápsula 
é fraca nas porções anterior e posterior, mas é fortalecida de cada lado por ligamentos colaterais.
 
b.     Ligamentos
Os ligamentos colaterais do cotovelo são faixas triangulares fortes, que são espessamentos mediais e
laterais da membrana fibrosa da cápsula articular. O ligamento colateral radial é lateral e semelhante a um
leque, estende-se 
do epicôndilo lateral do úmero e funde-se com o ligamento anular da cabeça do rádio. Esse ligamento, por
sua vez, circunda a cabeça do rádio e o mantém próximo da incisura radial na ulna. Forma a articulação
radioulnar proximal, que permite movimentos de pronação e supinação do antebraço. O ligamento colateral
ulnar é medial e triangular. Estende-se do epicôndilo medial 
do úmero até o processo coronoide e olécrano da ulna.
 
 
Componentes articulares
 
Antebraço
 
                               I.         Articulação radioulnar proximal
É uma articulação sinovial do tipo trocóidea, que permite movimento da cabeça do rádio ao redor da ulna. É
mantida pelo ligamento anular e com a incisura radial cria um anel que circunda toda a cabeça do rádio.
 
                              II.         Articulação radioulnar distal
É uma articulação sinovial do tipo trocoidea. O rádio move-se em torno da extremidade distal da ulna.Punho
Também chamada de articulação radiocarpal. É uma articulação sinovial do tipo condoloide (elipsoide). A
posição aproximada da articulação é indicada por uma linha que une os processos estiloides do rádio e da
ulna. Possui alguns ligamentos para reforçá-la.
 
Mão
É dividida em articulações intercarpais, carpometacarpais e intermetacarpais, metacarpofalângicas e
interfalângicas.
Legenda: ARTICULAçõES DA MãO E DO PUNHO.
Legenda: ARTICULAçõES DO COTOVELO E SINDESMOSE RADIOULNAR (INTEROSSEA)
ATIVIDADE
Qual estrutura pertence a articulação fibrosa ?
A. Gonfose
B. Sincondrose
C. Sinfise
ATIVIDADE
Qual articulação faz parte das articulações cartilagíneas ?
A. Suturas
B. Sindesmose
C. Sincondrose
ATIVIDADE
Cite qual articulação faz parte das articulações sinoviais ?
A. Suturas
B. Sinfise
C. Joelho
REFERÊNCIA
DUFOUR, M. Anatomia do aparelho locomotor. volume I ¿ membro inferior. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003.
FERNANDES, G. J. M. Eponímia: glossário de termos epônimos em anatomia. São Paulo: Plêiade, 1999.
________. Etimologia: dicionário etimológico da nomenclatura anatômica. São Paulo: Plêiade, 1999.
HALL, S. J. Biomecânica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; ARGUR, A. M. R.  Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

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