Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a INCORRETA: a) O princípio do juiz-natural implica no direito que tem o acusado de saber quem será o julgador de sua lide, é o direito consistente na denúncia ofertada pelo Ministério Público de indicar o juiz natural, que é o competente para tanto de acordo com os critérios processuais penais. - Esta afirmação está correta, pois o juiz-natural é aquele previamente determinado pela lei. b) O princípio da indeclinabilidade implica na proibição que tem o magistrado de não se desobrigar da ação penal; uma vez provocado pela inicial acusatória, dela não pode se recusar, deixando que outra pessoa a julgue. - Esta afirmação também está correta, pois o juiz deve julgar a ação que lhe é apresentada. c) O princípio da inércia coíbe que o magistrado atue de ofício, devendo atuar somente quando devidamente invocado pelo Ministério Público com o oferecimento da denúncia, ou pelo querelante, com a oferta da queixa. - Esta afirmação é correta, pois o juiz não pode agir sem que seja provocado. d) O princípio da imparcialidade significa que o magistrado não pode julgar com interesse na lide posta em juízo, beneficiando qualquer das partes. No âmbito processual, deve existir a isonomia processual entre acusação e defesa. - Esta afirmação também está correta, pois a imparcialidade é fundamental para a justiça. Após analisar todas as alternativas, todas estão corretas em seus princípios. No entanto, a alternativa que pode ser considerada INCORRETA, dependendo da interpretação, é a que menciona a atuação do juiz em relação à denúncia e à queixa, pois o juiz não é obrigado a aguardar a provocação do Ministério Público para agir em casos de ofício, como em situações de flagrante delito. Portanto, a alternativa que pode ser considerada INCORRETA é a c).