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Paciente com hipertensão arterial sistêmica (HAS) classe III, com tratamento irregular e dislipidemia. Admitido com palidez cutâneo-mucosa na emergência, referindo uma dor súbita e lancinante há 1 hora atrás, com irradiação para o pescoço e membro superior esquerdo. Intensidade máxima (nível 10) quando iniciou e no momento com intensidade nível 6-7, sem interrupção, contínua desde que começou. Fácies de dor, pouco sudoreico, hipocorado +2/+4. Taquicárdico (+- 120 bpm). PA 180x110 mmHg. Ictus propulsivo no 5º EICE na LHC. RCR 3T (B4) sem sopro. Pulso radial esquerdo bem diminuído em relação ao direito. ECG com infradesnivelamento ST na parede anterior. Marcadores de necrose miocárdica negativos (CKMB, Troponina).
Qual o diagnóstico mais provável?
A. Dissecante aórtica.
B. Infarto agudo do miocárdio sem supra ST.
C. Angina Instável.
D. Infarto agudo do miocárdio com supra ST de parede posterior.
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Vamos analisar cada uma das alternativas com base nas informações do caso clínico: A. Dissecante aórtica. - A descrição da dor súbita e lancinante, com irradiação para o pescoço e membro superior esquerdo, além da diferença de pulso radial entre os lados, sugere uma dissecção aórtica. A hipertensão e a palidez também são compatíveis com essa condição. Portanto, essa alternativa é plausível. B. Infarto agudo do miocárdio sem supra ST. - O ECG mostra infradesnivelamento do ST, o que pode ser compatível com um infarto sem supra ST. No entanto, a dor e a apresentação clínica também são compatíveis com uma dissecção aórtica, que pode ser confundida com um infarto. C. Angina Instável. - A angina instável geralmente não apresenta dor contínua e intensa como a descrita, além de não ter evidências de necrose miocárdica. Portanto, essa alternativa é menos provável. D. Infarto agudo do miocárdio com supra ST de parede posterior. - O ECG não mostra supra ST, mas sim infradesnivelamento, o que torna essa alternativa incorreta. Após a análise, as alternativas A e B são as mais prováveis, mas a descrição da dor e a diferença de pulso radial favorecem mais a dissecção aórtica. Portanto, a alternativa mais correta é: A. Dissecante aórtica.

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No que se refere a medida da pressão arterial, a técnica correta de aferição é descrita na alternativa:
A. O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio; medir após 5 minutos de repouso; evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes; a câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço; palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 30mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido; desinflar o manguito lentamente (6 a 8mmHg/segundo)
B. O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio; medir após 5 minutos de repouso; evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 20 minutos precedentes; a câmara inflável deve cobrir pelo menos dois terços da circunferência do braço; palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 50mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido; desinflar manguito lentamente (5 a 6mmHg/segundo).
C. Explicar o procedimento para o paciente, certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou café e nem fumou até 30 minutos antes. Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente o zero da escala, seja no modelo aneróide ou no de coluna de mercúrio. Localizar a artéria braquial por palpação. Liberar o braço de roupas que o comprimam. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial. Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do paciente, utilizando o manguito de largura apropriado ou aplicando os valores da tabela abaixo, sempre registrando que tipo de correção foi feita.
D. O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e à altura do precórdio; medir após 5 minutos de repouso; evitar o uso de cigarro e de bebidas com cafeína nos 30 minutos precedentes; a câmara inflável deve cobrir pelo menos três terços da circunferência do braço; palpar o pulso braquial e inflar o manguito até 50mmHg acima do valor em que o pulso deixar de ser sentido; desinflar o manguito lentamente (5 a 6mmHg/segundo).

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