Ed
há 3 meses
Vamos analisar as opções apresentadas em relação à modulação dos efeitos da decisão em controle de constitucionalidade pelo STF: Opção A: Recomendar ao Congresso Nacional que edite uma nova lei anistiando as dívidas das empresas, transferindo a solução do problema para o Poder Legislativo. Essa opção não é viável, pois o STF não pode transferir a responsabilidade legislativa. Opção B: Declarar a inconstitucionalidade, mas modular os efeitos da decisão para que ela só produza efeitos para o futuro (ex nunc), preservando as situações consolidadas no passado por razões de segurança jurídica. Essa opção está correta, pois a modulação dos efeitos permite que o STF declare a inconstitucionalidade, mas restrinja seus efeitos para o futuro, protegendo a segurança jurídica das situações já consolidadas. Opção C: Determinar a cobrança retroativa do tributo, pois a declaração de inconstitucionalidade sempre retroage para anular todos os efeitos do ato viciado. Essa opção não considera a possibilidade de modulação, que é o foco da questão. Opção D: Anular o processo sem julgamento de mérito, pois a análise do impacto econômico da decisão extrapola a competência jurídica do Tribunal. Essa opção não é adequada, pois o STF tem a competência para analisar a inconstitucionalidade e seus efeitos. Opção E: Declarar a lei constitucional, apesar de sua incompatibilidade com a Carta Magna, para evitar o caos econômico e social que a anulação causaria. Essa opção não é viável, pois o STF não pode declarar uma lei constitucional se ela é inconstitucional. Portanto, a alternativa correta é: Opção B.