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Como regra geral no controle de constitucionalidade, seja difuso (indireto) ou concentrado (direto), os efeitos da declaração de inconstitucionalidade são retroativos (ex tunc), pois a lei inconstitucional é considerada nula desde sua origem. Contudo, a Lei nº 9.868/1999, que disciplina a ADI e a ADC, prevê, em seu artigo 27, que, “tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir do seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado”.
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Alberto Edis Junior Santos

há 3 meses

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há 3 meses

No controle de constitucionalidade, a regra geral é que a declaração de inconstitucionalidade tem efeitos retroativos (ex tunc), ou seja, a norma é considerada nula desde sua origem. No entanto, a Lei nº 9.868/1999, em seu artigo 27, permite que o Supremo Tribunal Federal (STF) restrinja esses efeitos por razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social. Assim, o STF pode decidir que a inconstitucionalidade só produza efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento que ele fixar, garantindo uma maior previsibilidade e estabilidade nas relações jurídicas.

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