Vamos analisar cada alternativa: A) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em juízo, mas também pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação. Falso. O juiz deve fundamentar sua decisão com base nas provas produzidas em juízo, não podendo se basear apenas em elementos informativos da investigação. B) O ônus da prova cabe a quem fizer a alegação, sendo vedado ao juiz determinar a produção de provas de ofício, diante do princípio da inércia da jurisdição. Falso. Embora o ônus da prova realmente caia sobre quem faz a alegação, o juiz pode sim determinar a produção de provas de ofício em algumas situações. C) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. Verdadeiro. Essa afirmativa está correta, pois o juiz deve se basear nas provas produzidas em juízo, mas pode considerar provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. D) O juiz não pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante da causa. Falso. O juiz pode sim determinar diligências para esclarecer pontos relevantes da causa. E) O ônus da prova no processo penal recai sobre a defesa. Falso. No processo penal, o ônus da prova geralmente recai sobre a acusação. Portanto, a alternativa correta é: C) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.