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2 - O procedimento comum previsto no Código de Processo Penal é o rito padrão para processamento e julgamento das infrações penais. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

A) Na audiência de instrução e julgamento, deverá proceder-se à tomada das declarações do ofendido e do réu, designando-se nova data para a inquirição das testemunhas e dos peritos.
B) Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz conceder às partes prazo de cinco días sucessivamente para a apresentação de memoriais.
C) Caso a denúncia ou a queixa sejam manifestamente ineptas ou falte justa causa para ação penal, deverá o réu ser absolvido sumariamente.
D) O juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, não precisando fundamentar sua decisão.
E) As testemunhas arroladas pela defesa poderão ser inquiridas antes das arroladas pela acusação.
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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: A) Na audiência de instrução e julgamento, deverá proceder-se à tomada das declarações do ofendido e do réu, designando-se nova data para a inquirição das testemunhas e dos peritos. Análise: Essa alternativa não está correta, pois a audiência de instrução e julgamento deve ser realizada de forma contínua, e as testemunhas devem ser ouvidas na mesma audiência. B) Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz conceder às partes prazo de cinco dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Análise: Essa alternativa está correta, pois o juiz pode, sim, conceder prazo para a apresentação de memoriais, dependendo da complexidade do caso. C) Caso a denúncia ou a queixa sejam manifestamente ineptas ou falte justa causa para ação penal, deverá o réu ser absolvido sumariamente. Análise: Essa alternativa não está correta, pois o juiz deve rejeitar a denúncia ou a queixa, e não absolver sumariamente. D) O juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, não precisando fundamentar sua decisão. Análise: Essa alternativa não está correta, pois a decisão do juiz deve ser fundamentada. E) As testemunhas arroladas pela defesa poderão ser inquiridas antes das arroladas pela acusação. Análise: Essa alternativa não está correta, pois as testemunhas da acusação são ouvidas primeiro. Portanto, a alternativa correta é: B) Conforme a complexidade do caso, após a audiência de instrução e julgamento, poderá o juiz conceder às partes prazo de cinco dias sucessivamente para a apresentação de memoriais.

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Na esteira da cláusula pétrea prevista no art. 5º, XII, da CRFB/88, a Lei 9.296/1996 disciplinou a interceptação de comunicações telefónicas, baseada em sua excepcionalidade. Com referência à interceptação telefónica, assinale a opção correta.

A) O objetivo primordial da interceptação telefônica é reunir o maior número possível de informações, a fim de produzir substrato probatório mínimo hábil a desencadear eventual persecução penal, cabendo aos policiais executores da medida proceder a uma espécie de filtragem das escutas interceptadas, conforme a linha investigatória adotada.
B) A Lei n.º 9.296/1996, que trata da interceptação das comunicações telefónicas, estipula o prazo de quinze dias para a interceptação de comunicações telefónicas, renovável uma vez por igual período, vedadas, de acordo com o entendimento jurisprudencial do STF e do STJ, as prorrogações por período superior a esse prazo.
C) A quebra do sigilo telefônico pode ter por base, exclusivamente, denúncia anônima sobre a autoria em determinado delito, ainda que a denúncia apócrifa esteja desacompanhada de investigações preliminares acerca dos fatos noticiados.
D) Segundo entendimento do STJ, é inadmissível a utilização de prova produzida em feito criminal diverso, obtida por meio de interceptação telefónica e relacionada com os fatos do processo-crime, ainda que seja oferecida à defesa oportunidade de proceder ao contraditório.
E) O contraditório das provas obtidas por meio de interceptação telefónica é postergado para os autos da ação penal deflagrada, quando as partes terão acesso ao seu conteúdo e, diante desses elementos, poderão impugnar e contraditar as provas obtidas por meio da medida cautelar.

A transação penal consiste em um acordo celebrado entre o MP (ou querelante, nos crimes de ação penal privada) e o autor do fato delituoso, por meio do qual é proposta a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, evitando-se, assim, a instauração do processo. De acordo com a jurisprudência majoritária e atual do STF, a homologação da transação penal prevista na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais nº 9.099/1995:

A) Não faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, possibilita-se ao Ministério Público optar pelo oferecimento da denúncia ou aplicação da penalidade alternativa já pactuada, sendo, todavia, vedada a requisição de abertura de inquérito policial nessa fase processual.
B) Não faz coisa julgada material. Contudo, descumpridas suas cláusulas, não pode o Ministério Público dar continuidade à persecução penal, sendo o caso de imediata aplicação das astreintes fixadas pelo juízo.
C) Não faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento da denúncia ou requisição de inquérito policial.
D) Faz coisa julgada material. Contudo, descumpridas suas cláusulas, possibilita-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia, sendo vedada a requisição de novo inquérito policial.
E) Faz coisa julgada material. Descumpridas suas cláusulas, não pode o Ministério Público dar continuidade à persecução penal, devendo ser aplicadas as penas alternativas constantes da própria transação.

Em um processo da competência do tribunal do júri, ao final da primeira fase do procedimento, o juiz entendeu que foi comprovada a materialidade do crime, porém não havia indícios suficientes de autoria por parte do acusado. A situação apresentada configura um caso de:

A) pronúncia
B) rejeição da denúncia
C) impronúncia
D) desclassificação
E) absolvição sumária

Ao contrário do procedimento comum, o procedimento do tribunal do júri é marcado por ser bifásico, estruturado em duas fases distintas. Em matéria de procedimentos, especificamente acerca do rito especial do tribunal do júri, assinale a alternativa correta:

A) A decisão de impronúncia, de acordo com a atual sistemática do Código de Processo Penal, é classificada doutrinariamente como decisão interlocutória mista terminativa, produzindo coisa julgada formal e material.
B) De acordo com o que dispõe o CPP, a absolvição sumária do réu, ao final da primeira fase do júri, é cabível quando provada a inexistência do fato; provado não ser ele autor ou partícipe do fato; o fato não constituir crime.
C) A audiência de instrução e julgamento deve ser realizada no prazo máximo de noventa dias, se ordinário, ou sessenta dias, se sumário, procedendo-se à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado as ouvidas por carta precatória, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
D) A acusação e a defesa poderão arrolar até oito testemunhas, se ordinário o procedimento, não se compreendendo nesse número as que não prestem compromisso e as referidas, defeso ao Juiz, por expressa previsão legal, ouvir aquela que a parte houver manifestado desistência de inquirição. Por fim, segundo o art. 209, o juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.

A alternativa correta é a letra C

A) Houve preclusão do direito de recurso, tendo em vista que a Defensoria Pública se manteve inerte.
B) Foi ultrapassado o prazo recursal de cinco dias, mas poderá ser apresentada revisão criminal.
C) É possivel a apresentação de recurso de apelação, pois o prazo de cinco dias para interposição de apelação pelo acusado ainda não transcorreu.
D) É possível apresentar medida para desconstituir a sentença publicada, tendo em vista não ser possível a intimação do réu sobre o teor de sentença condenatória por meio de edital.
E) Descabe o apelo porque precluso temporalmente.

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