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ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA
Aula 1-5 revisão av1– (teletransmitida Profº Mauro Leão)
Cultura
Significa modo de vida de um determinado povo ou sociedade. Edward Taylor foi um dos principais antropólogos a definir cultura. Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.  É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, etc.. ), estando em permanente processo de mudança.
Etnocentrismo é um fenômeno universal originado no fato de que o ser humano, ao enxergar o mundo através das lentes de sua Cultura, passa a considerar o seu modo de vida como o mais correto e mais natural. É a tendência de achar que algo que não estamos acostumados, ou seja, algo novo que é comum á nossa cultura e achá-lo estranho.
Efeito positivo – supervalorização da sua prórpria cultura
Efeito negativo – criação e reprodução de xenofobias ou preconceitos.
Religião- É importante destacar que a religiosidade é um fenômeno encontrado em todas as sociedades conhecidas até hoje. O antropólogo se interessa pelo papel da religião na sociedade, mas não é papel da antropologia fazer julgamentos de valor sobre o conteúdo das religiões.
Sociologia como ciência social
O surgimento da Sociologia não foi um fato isolado, pois está atrelado a acontecimentos históricos importantes, como a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.A Sociologia é considerada uma ciência nova, pois foi criada no século XIX, na França, por um pensador chamado Auguste Comte (1798-1857).
Algumas transformações políticas, econômicas, culturais e sociais ocorridas desde meados do século XV contribuíram muito para a criação dessa ciência. 
A primeira delas foi o Renascimento. (O Renascimento é o momento classificado por muitos estudiosos como a ruptura entre o mundo medieval e o mundo moderno urbano, burguês e comercial.) De acordo com Costa, existiam diversas visões do Renascimento.
O fim do Teocentrismo e das explicações religiosas sobre os fatos possibilitou que aparecessem questões mais imediatistas e materiais, cujo foco principal era o homem. Ao abandonar as explicações sobrenaturais, os indivíduos passaram a utilizar a indagação racional e o método científico através da observação e experimentação. Foi no século XVI que ocorreu o movimento de Reforma Protestante.
Ao surgir o Racionalismo fortaleceu a ideia de que o homem produz a história e não a Divina providência. Essa concepção fundamentava a ideia de que a sociedade podia ser compreendida porque, ao contrário da natureza, ela é obra dos próprios indivíduos. Segundo Francis Bacon, a Teologia perdeu o posto de norteadora do pensamento.
Outro movimento que contribuiu para a criação da Sociologia foi o Iluminismo, que teve início no século XVIII entre os pensadores franceses e ideólogos da burguesia.
A Ciência – forma racional, objetiva, sistemática, metódica e refutável. De formulação das leis que regem os fenômenos. Impulsos para o pensamento científico;
- Revolução científica do sec. XVII
-O iluminismo e a Ver. Francesa de 1979
- A Revolução Industrial do séc. XVIII
Leonardo Da Vinci e os pensadores Renascentista também deram esse impulso na Ciência. Galileu , Descartes, Bacon e Newton
Positivismo 
Auguste Comte (1798-1857) O precursor desse movimento Ele tinha uma visão de que a medida que o conhecimento fosse aprimorado os problemas sociais seriam resolvidos pois pensava que as pessoas poderiam se tornar mais altruístas e o mundo seria melhor pra todo mundo ele imaginava as sociedades evoluindo desses três estágios
 A Lei dos Três Estados:
 Teológico > Metafísico > Positivo (as pessoas seriam mas benevolentes umas com as outras e chegou a fundar uma igreja a Religião do Grande Ser.)
Émile Durkheim (de família judaica ortodoxa 1858-1917) foi quem sistematizou a Sociologia.
Objeto de estudo de Émile Durkheim O conceito de fato social. Durkheim tratou de definir a Sociologia, seu método de trabalho e seus conceitos fundamentais. Transformou temas como o Direito, a Educação, a Religião, o Suicídio e a Moral em objetos de análise sociológica.
Diferente de Comte ele baseia sua análise em fato social. Ele não faz conceitos abstratos sobre a sociedade humana ele procura na sociedade uma análise concreta como na ciência.
Durkheim sentia a necessidade de construir as novas formas sociais e, na sua concepção, a Sociologia tinha importante papel nesta tarefa, pois apenas ela estava habilitada a restaurar a noção de unidade orgânica da sociedade. Dessa forma, a preocupação com a moral e a manutenção da ordem social foi constante em seu pensamento
Em As Regras do Método Sociológico (livro q ele escreveu), Durkheim afirma que o objeto de estudo da Sociologia são os fatos sociais. Eles seriam aqueles modos de agir, pensar e sentir que exercem sobre os indivíduos uma coerção externa (coagir, ter influência significativa) e que possuem existência própria. Para este autor os fatos sociais deveriam ser percebidos como coisas. Você tem liberdade mais relativa exemplo a vestimenta, tem lugar apropriado para cada uma delas.
Três características que tornam os fatos sociais realmente sociais.
1- Exterioridade : os fatos sociais agem sobre os indivíduos independentemente de suas vontades particulares. São maneiras de pensar, de agir e sentir que existem fora das consciências individuais.
2- Coercitividade: para que o fato seja considerado social, deve também exercer algum poder de coerção sobre os indivíduos.
3- Generalidade: todo fato social é geral, mas, não podemos dizer que todo fato geral é social.
A Consciência coletiva
É o modo como a sociedade vê a si mesma e as demais, através de suas lendas, mitos, concepções religiosas, crenças morais etc... Em outras palavras, seria o sistema de representações coletivas presente em determinada sociedade. 
Para Durkheim, a força que a consciência coletiva exerce sobre os indivíduos varia com o tipo de sociedade dependendo do seu estágio de evolução.
O MÉTODO DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA 
Segundo Durkheim,o pesquisador deve assumir uma postura de distanciamento e neutralidade em relação aos fatos estudados, ou seja, deve abandonar as suas pré-noções (ou seja muito parecido com aquela visão da necessidade de você se despojar do etnocentrismo). Estes, por sua vez, devem ser medidos e observados de forma objetiva. “Os fatos sociais devem ser encarados como coisas.” (coisas que olhamos de uma maneira diferenciada para estudarmos de uma maneira eficaz)
SOLIDARIEDADE SOCIAL (diferente de caridade esse conceito é de trabalho em equipe, cooperação)
Segundo Durkheim, o meio moral em determinada sociedade é produzido pela cooperação entre os indivíduos. Neste sentido haveriam duas formas básicas de se construir esta cooperação ou solidariedade, que seriam a solidariedade mecânica e a solidariedade orgânica. 
A SOLIDARIEDADE MECÂNICA 
Exemplo: sociedade indígena ou tribal (homens fazem certas tarefas e as mulheres outras. E a consciência coletiva ali é muito forte.)
São aquelas de tipo pré-capitalista, muito “simples”, dotadas de forte consciência coletiva, onde a divisão do trabalho se baseia principalmente nos critérios de sexo e idade.Predomina nas sociedades pré-capitalistas. A união do grupo se dá com base na idéia de identidade entre os indivíduos, manifestada através de costumes, religião, laços de família. É forte, neste contexto, a consciência coletiva. 
A SOLIDARIEDADE ORGÂNICA (mais individualista) FOTO do RJ 
São mais extensas, mais complexas. Por possuírem estruturas econômicas avançadas, exigiam uma divisão do trabalho não mais baseada em sexo e idade, mas, na diversidade de funções que torna os indivíduos interdependentes. Típica das sociedades capitalistas, nas quais a união do grupo se dá com base na interdependência entre os indivíduos. Esta, por sua vez, está ligada ao aumento da divisãodo trabalho social, com a conseqüente especialização de funções. Neste contexto é mais fraca a consciência coletiva, com maior autonomia dos indivíduos. A escola se torna importante pq vira instrumento de socialização. 
A EDUCAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO (A educação deve criar no homem um ser novo: o ser social.)
Numa sociedade em que o individualismo compete com a consciência coletiva, a educação assume o significado de educação moral. Assim, ela seria de vital importância para a manutenção da coesão social, na concepção de Durkheim. A escola transmite além do conteúdo do programa os valores morais.
Além de exercer coerção sobre os indivíduos, a educação também não é uma criação individual, pois os costumes e as ideias que determinam o tipo de educação reguladora, são produzidos pela coletividade e manifestam as suas necessidades.
Aprender a ser um engenheiro ou um médico, para o francês Durkheim, não significa apenas fazer plantas e cálculos, ou aprender anatomia humana. Ao ingressar nas universidades os indivíduos aprendem, também, como médicos e engenheiros estabelecem suas relações sociais próprias. A escolha da profissão passaria a ser uma maneira particular de se ingressar em determinado meio moral.
O médico não aprende só a fazer diagnóstico mas como se comporta na sociedade.
Sociedades Mecânicas
Sociedades Orgânicas
As duas parecidas com Solidariedade Mecânica e Orgânica
A SOCIOLOGIA DE KARL MARX (1818-1883) Alemão Precursor do movimento Socialista 
A obra de Marx também teve influência sobre a construção do primeiro regime socialista a ser instituído na história recente da humanidade. Esta experiência se daria na Rússia, em 1917, ano em que o partido bolchevique, liderado por Lênin, no comando de um movimento revolucionário instituiria naquele país um projeto socialista de inspiração marxista.
A DIALÉTICA 
A dialética é uma corrente filosófica, que tem sua origem na filosofia grega, com Heráclito de Éfeso e se estrutura afirmando a contradição como a própria substância da realidade. Esta se superaria num processo incessante de negação, conservação e síntese. Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação de uma determinada ordem.
Para Marx, esta “luta de classes” seria o principal combustível para as transformações nas sociedades humanas. Este modo de pensar a sociedade daria origem a um novo conceito elaborado por Marx, que seria o materialismo histórico. Na prática, uma aplicação da dialética materialista ao estudo da história humana.
Karl Marx agrega esse princípio da Dialética ao materialismo dando origem ao:
O MATERIALISMO DIALÉTICO
Para Marx, ao contrário, o movimento do pensamento é o reflexo do movimento real, transportado para a mente do homem. A partir daí, passaria a se desenvolver um movimento de interação e transformação recíprocos entre o pensamento e a realidade material. 
O MATERIALISMO HISTÓRICO
O método de abordagem da vida social, elaborado por Marx, foi chamado posteriormente de Materialismo Histórico. De acordo com tal concepção, as relações materiais que os homens estabelecem entre si, o modo como produzem os seus meios de vida, formam a base de todas as suas relações.
“As formas como os indivíduos manifestam a sua vida refletem muito exatamente aquilo que são. O que são coincide, portanto, com sua produção, isto é, tanto com aquilo que produzem como com a forma como produzem. Aquilo que os indivíduos são depende, por conseguinte, das condições materiais de sua produção (Marx, Karl. A Ideologia Alemã, pg.19).”
– A sociedade humana era vista por Marx como: OS MODOS DE PRODUÇÃO
Entende-se por modo de produção a maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material, isto é, os bens de que necessitam para viver. Na história podemos distinguir alguns modos de produção como o escravismo na antiguidade, o feudalismo, o capitalismo e o socialismo. Os modos de produção de uma sociedade dependem do estágio das forças produtivas e do desenvolvimento das relações de produção.
FORÇAS PRODUTIVAS
O conceito de forças produtivas refere-se aos instrumentos e habilidades utilizados na produção material, possibilitando o controle da natureza. Seu desenvolvimento é cumulativo.
RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
A idéia de relações sociais de produção implica em diferentes formas de organização da produção, da distribuição, da posse e da propriedade dos meios de produção; bem como as suas garantias legais, constituindo-se dessa forma no substrato para a estruturação das classes sociais. De forma sintética, seriam as relações estabelecidas pelos indivíduos entre si e com o grupo, para a organização do trabalho social.
A LUTA DE CLASSES
A presença de diferentes classes sociais nos diversos modos de produção, com interesses muitas vezes antagônicos, levou Marx a considerar a luta de classes como o fator de motivação das transformações da história humana. No capitalismo a duas classes predominantes são a burguesia e o proletariado.
Para Marx, esta “luta de classes seria o motor da história”. Este modo de pensar a sociedade representaria a base do materialismo histórico, que corresponde a aplicação da dialética materialista ao estudo da história humana. 
De acordo com Marx, a história humana é uma história das lutas entre as classes.

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