Pelos seus estudos sobre os fenômenos sociais, o francês Émile Durkheim é considerado por muitos “o pai da Sociologia”, e dentre as suas contribuições, pode-se citar a pioneira sistematização da reflexão sociológica com o neopositivismo lógico, embora essa abordagem não tenha permitido o desenvolvimento de uma delimitação clara dos fenômenos jurídicos enquanto objeto sociológico, por defender uma separação rígida entre ciência e juízo de valor, motivo pelo qual fora reinterpretada em termos de dogmatismo legalista e acrítico. a criação do positivismo e o consequente estabelecimento de princípios como o de que a sociedade é regida por leis naturais invariáveis que independem da ação humana, e de que ela deve ser estudada pelos mesmos métodos das ciências naturais, ou seja, a partir da observação e investigação objetiva, neutra e despida de juízo de valor é que há de se estabelecer relações causais entre os fenômenos sociais. a análise da sociedade como um organismo vivo, pois esta se constituiria na própria relação que possui com o(s) indivíduo(s), de modo que suas ideias, apesar de se aproximarem à perspectiva positivista – considerando que este(s) seria(m) produto da sociedade em que vive(m), moldado(s) por suas instituições reguladoras – possui características funcionalistas. a negação da ideia positivista, em prol da mudança e da transformação da sociedade, destacando as relações econômicas e as estruturas sociais na interpretação da sociedade socialista em termos de evolução, considerando a apreensão crítica da teoria da mais-valia e a ditadura do proletariado no caminho para a revolução social. a negação da ideia positivista, na perspectiva da análise relativa da sociedade, a partir da qual fora possível refletir sobre a legitimidade do poder, considerando a influência entre indivíduos e grupos como meio de exercer domínio da ação do outro, sendo este um fator determinante no processo de definição sobre qual seria a maneira correta de atuar em sociedade, ou seja, abordando como essas interações modelam a le