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MEDICINA IX DE JULHO - SÃO BERNARDO DO CAMPO
MALU DROSGHIC
MARIADROSGHIC@UNI9.EDU.BR
Caixa Torácica 1
12.08.2021 - quinta-feira
A parede torácica é uma estrutura semelhante a uma gaiola formada pelos ossos, músculos,
ligamentos e tegumento da região torácica.
FUNÇÕES
Proteger as vísceras das regiões torácica e abdominal;
Resistência às flutuações de pressão geradas pela inspiração e expiração;
É o local de fixação das raízes dos MMSS:
Também é responsável por sustentar seu peso.
ESQUELETO DO TÓRAX
O esqueleto torácico é formado por:
As 12 vértebras torácicas e seus discos intervertebrais;
12 pares de costelas;
Esterno:
Manúbrio;
Corpo esternal;
Processo xifoide.
COSTELAS
São ossos planos alongados e encurvados;
São o principal componente da parede torácica;
As costelas possuem uma fina camada de osso cortical sob toda sua superfície, e seu interior é
preenchido por osso trabecular contendo medula vermelha. Portanto, esses ossos possuem uma
intensa atividade hematopoiética;
São ossos bastantes leves e maleáveis, o que é ideal para os movimentos respiratórios que
expandem e comprimem a caixa torácica; 
Existem 3 tipos de costela:
As costelas também podem ser divididas, de acordo com seus componentes, em:
Típicas (III a IX): formadas pelos seguintes acidentes ósseos: 
Cabeça: possui formato cuneiforme e duas faces articulares, separadas por uma crista. Uma
das faces se articula com a vértebra su7perior à ela;
Colo: une a cabeça ao corpo da costela, no nível onde se encontra o tubérculo;
Tubérculo: é uma protrusão (parecido com um polegar) situado na junção do colo e do
corpo da costela. Possui duas faces articulares:
Lisa: articula-se ao processo transverso da vértebra de mesmo número;
Rugosa: é o local de fixação do ligamento costotransversário.
Corpo (diáfise): parte fina, plana e curva. Possui os seguintes acidentes ósseos:
Ângulo: lugar onde a costela "se dobra", fazendo um ângulo anterolateral; 
Sulco: protusão que percorre todo o restante do corpo da costela que abriga e protege
os vasos e nervos intercostais.
Atípicas: possuem características distintas das costelas típicas. São:
Costela I:
É mais larga, mais curta e mais curva;
Possui apenas uma face articular em sua cabeça;
Possui dois sulcos em sua face superior para a A. e V. subclávias. O sulco é separado por
um tubérculo onde se insere o m. Escaleno Anterior.
Costela II:
Possui um corpo mais fino e é mais longa que a costela I; 
Sua cabeça possui duas faces que se articulam com as vértebras TI e T2;
Sua característica que a torna atípica é a presença de uma área rugosa na parte superior:
a tuberosidade do m. serrátil anterior, onde esse músculo se origina;
Costelas X a XII:
Assim como a costela I, possuem apenas uma face articular em sua cabeça;
Costelas XI e XII apenas: 
São curtas e não possuem nem colo nem tubérculo.
Clínic
a
Clínic
a
Clínic
a
As fraturas das costelas geralmente resultam de golpes ou lesões por esmagamento;
A parte mais fraca de uma costela é a região imediatamente anterior ao seu ângulo,
entretanto, um golpe direto pode causar fratura em qualquer ponto; 
A extremidade fraturada pode lesar órgãos internos como o pulmão e/ou baço. As
fraturas das costelas inferiores podem lacerar o diafragma e acarretar hérnia
diafragmática;
As fraturas das costelas são mais dolorosas porque as partes fraturadas se movem
quando a pessoa respira, tosse, ri e espirra. 
Geralmente as fraturas de costela são tratadas pelo cirurgião torácico e não por um
médico ortopedista.
Fratura de Costela
CARTILAGENS COSTAIS
Prolongam as costelas (unindo-se a estas pelas Artt. costocondrasi) anteriormente e contribuem
para a elasticidade da parede torácica; 
As cartilagens aumentam em comprimento indo em sentido caudal da costela I a VII e depois
diminuem gradualmente.
ESPAÇOS INTERCOSTAIS
Separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras;
São numerados de acordo com a costela que forma a margem superior do espaço;
Ex: O 4° espaço intercostal situa-se entre as costelas IV e V;
Existem II espaços intercostais e II nervos intercostais: 
Os espaços intercostais são ocupados por: 
Músculos;
Membranas Intercostais;
2 conjuntos de vasos sanguíneos e nervos intercostais, identificados pelo mesmo número
atribuído ao espaço.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Como todas as vértebras, possuem corpos, arcos vertebrais e sete processos;
Os aspectos característicos das vértebras torácicas incluem: 
Fóveas costais bilaterais (hemifóveas):
Encontram-se nos corpos vertebrais;
Geralmente estão em pares: uma inferior e outra superior, para articulação com as cabeças
das costelas (de mesmo n° de n° inferior);
Fóveas costais dos processos transversos:
Articulam-se com os tubérculos das costelas, exceto nas duas ou três vértebras torácicas
inferiores;
Processos espinhosos longos, com inclinação inferior.
ARTICULAÇÕES
COSTOVERTEBRAIS
As costelas se articulam com as vértebras torácicas por meio de 2 pares de articulações sinoviais
planas: 
Articulações da cabeça da costela:
Ocorre entre a cabeça de cada costela e a hemifóvea ou fóvea costal superior do corpo
vertebral de mesmo número e a hemifóvea ou fóvea costal inferior do corpo vertebral
superior a ela;
A articulação é mantida no lugar pelos Ligg. Radiados e Ligg. Intrarticulares da cabeça da
costela; 
Articulações costotransversárias:
Ocorre entre o tubérculo da costela e o processo transverso da vértebra de mesmo número;
É estabilizada pelo lig. costotransversário.
as vértebras torácicas
articulam-se entre si
por meio de discos
intervertebrais,
articulação
cartilagínea do tipo
sínfise
ESTERNO
É um osso plano que forma a margem anterior da parede torácica;
Sobrepõe-se diretamente às vísceras do mediastino e realiza sua proteção, em especial o coração;
Possui três partes: 
Manúbrio do esterno:
É o osso mais largo e espesso dos que formam o esterno, e possui formato trapezoide;
Possui um centro côncavo facilmente palpado da margem superior do manúbrio, a incisura
jugular (incisura supraesternal);
Lateralmente à incisura jugular encontram-se as incisuras claviculares, que formam as
articulações esternoclaviculares;
O manúbrio se fixa ao esterno através do Ângulo de Louis (ângulo do esterno), ou sínfise
manubriesternal;
O manúbrio e o corpo do esterno localizam-se em diferentes planos.
Corpo do esterno:
É mais longo, mais estreito e mais fino do que o manúbrio;
Está localizado no nível das vértebras T5 a T9;
Sua largura varia por causa dos entalhes em suas margens laterais pelas incisuras costais,
onde localizam-se as Artt. costoesternais; 
Em pessoas jovens, podem-se ver quatro segmentos primordiais do esterno que se articulam
entre si articulações cartilagíneas primárias (sincondroses esternais);
Essas articulações começam a se fundir a partir da extremidade inferior entre a
puberdade (maturidade sexual) e os 25 anos.
Processo xifoide:
É menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado;
Sua extremidade inferior situa-se no nível da vértebra T10;
É cartilagíneo em pessoas jovens, porém mais ou menos ossificado em adultos acima de 40
anos;
Une-se ao esterno pela sínfise xifosternal;
É um ponto de referência importante:
A sínfise xifosternal indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica projetado
sobre a parede anterior do corpo. Essa sínfise também delimita o ângulo infraesternal
(ângulo subcostal);
É uma referência mediana para o limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma
e margem inferior do coração.
Clínic
a
Clínic
a
Clínic
a
Um pouco depois dos 40 anos, muitas pessoas subitamente percebem o processo
xifoide parcialmente ossificado e consultam o médico por causa do nódulo duro na
"boca do estômago" (fossa epigástrica);
Nunca tendo percebido o processo xifóide antes, elas temem que sejam um tumor.
Falso Tumor Xifoide
ABERTURAS DO TÓRAX
Abertura superior:
Limite Posterior: a vértebra T1 cujo corpo
salienta-se anteriormente na abertura;
Lateral: 1° par de costelas e suas
cartilagens costais;
Anterior: a margem superiordo manúbrio
do esterno;
Abertura inferior:
Limite Posterior: vértebra T2, cujo corpo
salienta-se anteriormente na abertura;
Limite Posterolateral: os XI e o XII pares
de costelas;
Limite Anterolateral: as cartilagens
costais das costelas VII a X, que se unem
formando as margens costais;
Limite Anterior: a articulação xifosternal.
MOVIMENTOS DO TORÁX
A movimentação da parede torácica e do diafragma durante a inspiração aumentam o volume
intratorácico e os diâmetros do tórax;
As consequentes alterações de pressão resultam na alternância entre a entrada de ar nos pulmões
(inspiração) através do nariz, boca, laringe e traqueia e a eliminação de ar dos pulmões (expiração)
através das mesmas vias;
Durante a expiração passiva, o diafragma, os músculos intercostais e outros músculos relaxam,
reduzindo o volume intratorácico e aumentando a pressão intratorácica;
Simultaneamente, há diminuição da pressão intra-abdominal e descompressão das vísceras
abdominais. Isso permite a retratação do tecido elástico pulmonar distendido, expelindo a maior
parte do ar.
A dimensão vertical (altura) da parte central da cavidade torácica aumenta durante a inspiração,
quando a contratação do diafragma causa sua descida, comprimindo as vísceras abdominais; 
Durante a expiração, a dimensão vertical retorna à posição neutra enquanto a retratação elástica
dos pulmões produz pressão subatmosférica.
Essas alterações de volume e pressão são conduzidas pelos movimentos de alavanca de bomba
(aumentam o volume em sentido coronal) e alavanca de balde (aumentam o volume em sentido
sagital).
MÚSCULOS DO TÓRAX
Os músculos do tórax são:
Mm. Serráteis posteriores:
Superior: acreditava-se que ele elevasse as quatro costelas superiores, aumentando,
assim, o diâmetro AP do tórax e elevando o esterno;
Inferior: acreditava-se que ele deprimisse as costelas inferiores, impedindo que fossem
puxadas superiormente pelo diafragma;
Todavia, acredita-se atualmente que esses músculos não possuem função motora, e sim
que auxiliam a propriocepção da região;
Esses músculos, sobretudo o serrátil posterior superior, foram apontados como causa
de dor crônica nas síndromes de dor miofascial;
Mm. Levantadores das costelas: são 12 músculos em forma de leque que elevam as
costelas;
Mm. Intercostais:
Externos:
São II pares de músculos que ocupam os espaços intercostais desde os tubérculos
das costelas posteriormente até as junções costocondriais anteriormente;
As fibras seguem inferoanteriormente da costela acima até a costela abaixo;
Têm continuidade inferior com os músculos oblíquos externos na parede
anterolateral do abdome;
São mais ativos durante a inspiração.
Internos:
São semelhantes aos intercostais internos e são, na realidade, suas partes mais
profundas;
São separados dos intercostais internos pelos nervos e vasos intercostais.
M. subcostais:
Têm tamanho e formato variáveis, geralmente são bem desenvolvidos apenas na parede
inferior do tórax;
Seguem na mesma direção que os intercostais internos e se unem a elas;
M. transverso do tórax:
Têm quatro ou cinco alças que se irradiam em sentido superolateral a partir da face
interna do esterno;
Parecem ter uma função expiratória fraca e também fornecem informações
proprioceptivas.
MEDIASTINO
É a cavidade central do tórax que contém as vísceras torácicas (com exceção do pulmão);
É coberto de cada lado pela parte mediastinal da pleura parietal;
O mediastino estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormente e do esterno
e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente;
Pode ser subdividido em:
Mediastino médio: contém o saco pericárdico, o coração e as raízes dos grandes vasos que se
originam dele;
Mediastino superior: contém o arco da aorta e a faringe e traqueia;
Mediastino posterior: contém a Aorta torácica e o esôfago; 
Mediastino anterior: contém um espaço preenchido com um fluído que está localizado entre o
pericárdio e parede esternal.

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