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5.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 28: CIRCUITO MATEMÁTICO
Professor Paulo Marcos Ferreira Andrade
prof.paulomarcos13@gmail.com 
Objetivo do Jogo
Criar um cenário que relacione o jogo e o conteúdo numa dinâmica de movimento 
e ações significativas para a criança de 05 anos de idade, proporcionado a integração 
com os colegas e assimilação de conceitos matemáticos sem desconectá-los da 
ludicidade. 
Objetivo de Aprendizagem contido na BNCC - INTENCIONALIDADE PEDAGÓGICA
A brincadeira faz parte do mundo infantil e se constitui aspecto indissociável 
das ações que envolvem este público. Pensar um cenário de intencionalidades 
pedagógicas para o desenvolvimento de habilidades com crianças pequenas exige um 
alinhamento entre o que se que ensinar e forma com que elas aprendem e veem o 
mundo. Deste modo os jogos e as brincadeiras trazem para o contexto de ensino a 
aprendizagem o encantamento natural e imagético do mundo infantil.
A escola como espaço formal e privilegiado para formação do cidadão colabora 
de forma efetiva para que as ações da educação infantil não percam este vinculo tão 
necessário com o movimento das brincadeiras (FREIRE 1989).
De acordo com Freire (1989, p. 67):
Se a brincadeira é tão prazerosa e transmite conhecimentos 
importantes para o processo de formação desse cidadão, 
visto que vem carregado de um contexto histórico, 
não há porque deixa-la do lado de "fora" da escola.
Neste contexto, o circuito matemático na educação infantil potencializa a da 
aprendizagem conectada ao contexto dos jogos e das brincadeiras, ou 
seja, o desenvolvimento de habilidades por meio uma linguagem que 
não seja estranha às crianças. Sendo desta forma possível articular em 
um único contexto atividades que promovam as habilidades (EI03ET01), 
(EI03ET05) e (EI03ET07) pertencentes ao campo de experiência Espaços, 
Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
Neste caminho, a sequência didática, ora proposta estabelece as 
seguintes habilidades como ponto da articulação:
(EI03ET01) estabelecer relações de comparação 
entre objetos, observando suas propriedades.
(EI03ET05) classificar objetos e figuras, de 
acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) relacionar números às suas respectivas 
quantidades e identificar o antes, o depois 
e o entre em uma sequência. (BRASIL, 2017, p. 49-50)
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Diante do exposto compreende-se que brincar seja lazer, prazeroso, mas é 
simultaneamente fonte do conhecimento e é esta dualidade que leva o professor a 
considerar a brincadeira como parte integrante da atividade pedagógica em contextos 
e modalidades diversas (VASCONCELLOS 1998). Não duvida de que a brincadeira 
intencional contribua para assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações 
afetivas que ocorre em seu meio no interior da escola, como para a construção do 
conhecimento. 
Organização da Classe
Para a realização do circuito matemático é importante que o professor organize 
a turma em dois grupos com mesma quantidade de componentes, preferencialmente 
que sejam grupos mistos compostos por meninos e meninas. Constrói-se dois circuitos 
pois os alunos serão divididos em dois grupos. 
Dinâmica Metodológica
Duração das Atividades: 6 aulas de 60 minutos – 3 momentos de 2 horas. O 
professor pode organizar a ação da seguinte forma:
• 1ª momento - Roda de conversa - dialogar com as crianças sobre a atividade 
que será realizada. É importante a reflexão de que embora não haja prêmios, trata-se 
de uma competição e ganha o grupo que tiver o melhor desempenho na realização 
das tarefas. Aceitar o sim e o não, ganhar e perder, esperar a vez, respeitara vez do 
colega, obedecer aos comandos são aspectos indispensáveis a formação do caráter 
humano, de forma que este seja um diálogo necessário
• 2ª momento - apresentação do circuito matemático - ande com as crianças 
no local do circuito e mostre cada passo que dever dado e as ações a serem realizadas 
em cada etapa. A orientação é se faça uma fila única e o professor entre no circuito 
mostrando na prática como se faz e os alunos o seguem fazendo da mesma forma, (se 
for uma turma grande faça em blocos, dividindo a turma).
• 3ª momento - explicando as regras - mostre para as crianças as regras 
de cada etapa, e que somente seja possível passar para próxima se a anterior for 
concluída.
• 4ª momento - iniciando o circuito matemático - 
Recursos e Materiais. Necessários
• 12 bambolês;
• 12 bandeirinhas numeradas (números aleatórios de 1 a 10);
• 20 pratos descartáveis grandes 21cm com desenhos de bolinhas 
em seu interior. As bolinhas podem ser feitas com pincel atômico;
• Imagens: Pé direito, pé esquerdo, mão direita, mão esquerda 
(quantidade opcional);
• Peças de lego coloridas (em bastante quantidade e cores)
Orientação das Crianças Participantes em relação as Regras do Jogo/
Brincadeira
Ao propor este circuito partimos do pressuposto que as regras 
devem ser de acordo com as necessidades e especificas de cada grupo. É 
interessante que elas sejam criadas e inseridas no contexto por meio de 
uma reflexão com os participantes do processo. Em tende-se que esta ação ajude na 
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construção da autonomia do caráter infantil. Todavia existes algumas regras básicas 
que compõem o circuito matemático:
1ª Regra: a criança deve completar todas as etapas do circuito, mesmo que o 
ouro competidor já tenha terminado.
2ª Regra: quando o competidor errar na primeira etapa do circuito que envolve 
os pés e as mãos, ele deve reiniciar até cumprir de forma satisfatória;
3ª Regra: nas etapas que envolvem manipulação de objetos os competidores 
não podem pegar que estejam na mão do outro colega, somente poderá usar as peças 
que estejam disponíveis do recipiente;
4ª Regra: a pontuação deve ser por tarefa concluída, ou seja, cada ação tem um 
valor. Assim que a pontuação da equipe será contada até o momento em que alguém 
realizar a última tarefa. Isto significa que considerando os competidores A e B, em 
uma situação em que B chegou ao final das etapas e A está na metade, A terminara o 
circuito, mas a pontuação vai somente até onde ele estava quando B terminou.
Possibilidades de Explorações Matemáticas – Discussões em Sala de Aula
Antes de iniciar o circuito matemático, que deve ser realizado na quadra ou pátio 
da escola, ainda na sala de aula o professor responsável deverá retomar os conceitos 
de lateralidade (direita, esquerda), número e numeral, cores e agrupamentos por 
características e seleção de objetos. 
É preciso que conteúdo listado abaixo seja explorado na sala de aula por meio de 
diferentes recursos e métodos a fim de ativar os conhecimentos prévios para melhor 
desempenho das crianças no circuito matemático.
• Noção de espaço;
• Lateralidade (direita / esquerda);
• Maior menor;
• Conjunto;
• Cores e formas;
• Número – quantidade;
• Numeral – Algarismo
As ações estabelecidas neste cenário podem explorar ainda por meio da oralidade 
os seguintes aspectos.
• Tirar e adicionar – ao comando professor o aluno pode tirar ou adicionar 
objeto nos conjuntos; Ex: poderão ser apresentados conjuntos com 
diferentes quantidades de lego, o professor solicita que sejam retirados/
adicionado a retirado de 03 três unidades.
 Qual conjunto tem mais?
 Quantos conjuntos tem?
 Qual conjunto tem menos?
 Qual o número da direita do conjunto tal?
 Qual o número da esquerda do conjunto tal?
• Maior ou menor. Este conceito pode ser explorado por meio de 
duas vertentes, a saber, com relação ao valor numérico e a quantidade ou 
com relação ao tamanho dos objetos. 
 Qual o numeral representa a maior quantidade?
 Qual a peça de lego é menor/maior?
Esta exploração poder seguir numa sequência que envolva não o tamanho, mas a 
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forma e a cor. A compreensão que se tem é que os circuitos assim como as possibilidades 
de exploração não estão fechados, podendo assim o professor acrescentar ou tirar 
atividades e conceitos conforme a as especificidadese disponibilidades de material.
Tabuleiro do Jogo/Malha/Design do Brincadeira
• Primeira etapa do circuito- pegadas com pé direito/esquerdo, mão direita/
esquerda, pé direito e mão esquerda, pés esquerdos e mão direita, pé direito, pé 
direito/esquerdo, pé esquerdo.
• Segunda etapa do circuito- espalha-se os bambolês com a plaquinhas 
numeradas no centro. Aqui a criança tem que buscar no balde de lego a quantidade 
indicada na placa e colocar nos seis bambolês. 
 Obs. Aqui foram colocadas 6bandeiras e 6 bambolês, mas é interessante 
que sejam 10.
• Terceira etapa do circuito- as crianças terão que contar as 
bolinhas que estão dentro do prato e identificar com a bandeirinha que 
representa a quantidade.
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• Quarta etapa do circuito- nesta última etapa o aluno vai separar as peças de 
lego de acordo com a cor do recipiente (pode ser prato descartável).
 Pode-se fazer o agrupamento somente por cores;
 Pode-se exigir também a quantidade;
Obs.: conforme as atividades são desenvolvidas é possível outras possibilidades 
como agrupamento por formas e tamanho. O número e cor de recipientes pode ser 
determinado de acordo com as possibilidades. Pode-se utilizar qualquer outro objeto 
que se tenha em grande quantidade no lugar do lego.
Avaliação 
A avaliação é um processo contínuo, devendo, portanto, abarcar todo o desenvolvimento 
das atividades propostas. A avaliação na educação infantil tem por objetivo dar ao 
professor as informações necessárias da progressão dos estudantes e assim nesta 
atividade terá que responder aos seguintes questionamentos:
• O aluno conseguiu compreender os comandos do professor?
• Como foi a sua participação nas atividades?
• Participa com autonomia e protagonismo?
• Em quais habilidades demonstra dificuldades?
• Em quais habilidades demonstra êxito?
• Como se ele comporta nas aulas?
• Como se relaciona com colegas e professores?
• Como reage às conquistas e fracassos?
• Como reage aos conflitos e adversidades?
• Quais foram os seus avanços?
• Quais estratégia preciso estabelecer para as próximas atividades
Referências Bibliográficas 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível 
em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.
pdf >. Acesso em: 27 de maio de 2020.
FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
VASCONCELLOS, Celso do S. Para onde vai o Professor? Resgate do 
professor como sujeito de transformações. São Paulo: Libertad, 1998.

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