A professora Isolda vai passar o carnaval no Rio de Janeiro e conhece um casal de dinamarqueses, ele, chamado Jayden, chef de cozinha, e ela Freja, professora de matemática no Folkeskole, sistema público gratuito de ensino da Dinamarca. Após muita conversa sobre as possibilidades da Beija flor vencer mais um carnaval, Freja conta para a colega que as palavras na língua do seu povo tem uma característica bem peculiar, ela começa pelo número 50: Cinquenta - halvtreds - composto por halvtredje -"dois e meio" , e sindstyve, que significa "vezes 20" logo 2½ vezes 20 é igual a 50. “Que interessante” falou Isolda – “e os próximos múltiplos de 10?” “Seguem o mesmo padrão” – prossegui Freja, “veja”: 60 , tres, junção do tre (três) mais simples e sindstyve: 3 vezes 20 = 60. 70 , halvfjerds, mistura de halvfjerde e sindstyve: 3½ vezes 20 = 70. 80 , firs, composto por fire (quatro) e sindstyve: 4 vezes 20 = 80. 90 , halvfems, composto de halvfemte e sindstyve: 4½ vezes 20 = 90. Após perceber a presença da base 20 na nomenclatura dos números dinamarqueses, Isolda tem uma ideia. Como nesse ano letivo deverá trabalhar com turmas de 6 degree anos, e começará trabalhando com o sistema de numeração decimal, poderia produzir algumas atividades com base nas informações de sua colega, tornando a aula bem dinâmica. Sobre a decisão de Isolda, avalie as proposições a seguir: I. É um fenômeno de etnomatemática, passível de uso em sala de aula, pois há indícios de que os daneses possuíram uma base vigesimal numérica. II. Trata-se de um exemplo de transposição didática, pois a partir de uma análise linguística percebe-se o uso de sistema vigesimal, que pode ser usado nas aulas. III. Como o uso do caso vai interferir no tempo didático, podendo estender as aulas por longo tempo, deve ser desconsiderado o uso do exemplo. IV. Considerando a etnomatemática, devemos utilizar somente a produção e o fazer matemático produzidos no Brasil pelos povos originários. É correto o que se af