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Aluna: Cristiane Naginski Resumo Fito farmacologia CAFÉ VERDE: Nome científico Coffea robusta L Composição química: ácido clorogênico, fonte de cafeína, teofilina, polissacarídeos, teobromina, taninos, polifenóis, proteínas, carboidratos, lipídios, minerais (PASTORELI,2017). Propriedades terapêuticas: O café verde tem a presença da cafeína, ela produz o efeito termogênese, auxiliando no metabolismo promovendo na perda de peso através da vantagem de aumentar a taxa metabólica, onde ocorre um processo de oxidação lipídica e contribui na sua eliminação (SARRIÁ,2020). Outra propriedade importante é o ácido clorogênico ele ativa a absorção da gordura e aumenta a energia, a produção do açúcar vai ser vagaroso, esse regulador vai transformar em gordura de reserva, ou seja, com pouca quantidade de açúcar, o organismo usa a reserva de gordura para produzir energia e levando a diminuição do índice de massa corporal (PIRE,2016). Os taninos e flavonoides são excelentes antioxidante com mediador dos níveis de glicose no sangue que estimula o uso de gorduras para energia. As propriedades termogênicas do café verde tem ação de gerar temperaturas, sendo gerado a queima de gordura das células adiposa (PIRE,2016). LARANJA AMARGA: Nome científico Citrus aurantium Composição química: Flavonoides como a heperidina, naringina, tiramina, feniletilaminas, metiltiramina e a sinefrina encontrada em maiores quantidades. Contem ácidos ascórbico, ácido citronelico, ácido tânico entre outros. Presença de óleo essencial d- limoneno. Há flavonoides como as cumarinas, triterpenos, vitamina C,pectina e caroteno. Os óleos extraídos são de grande importância destacando o acetato de linalila e o linalol (DE OLIVEIRA et al, 2017). Propriedades terapêuticas: A sinefrina é o principal responsável pela ação termogênico, esse alcaloide estimula a transformação de gordura em energia através da oxidação das gorduras acumuladas auxiliando na perda de peso (TARDIN et al, 2020). Alcaloides presentes na laranja amarga são consequente por aumentar a produção de lipase hepática, o principal componente ativo a sinefrina está relacionado ao efeito sacietogênico que promove a saciedade e auxilia na perda de peso (COSTA et al, 2020). Os componentes bioativos da sinefrina tem sido uma grande fonte para as indústrias alimentícias como alimento dietético pela comprovação de redução de massa de gordura corporal. Estudos em animais apontam efeito positivo quanto na redução dos triglicerídeos e do colesterol VLDL, dois relevantes no controle da aterosclerose e na obesidade. O extrato de Citrus aurantium pode auxiliar como coadjuvante no tratamento em casos de obesidade (GONÇALVES et al,2019). A sinefrina auxilia na taxa de metabolismo basal e tem ação na queima da gordura, perante a estimulação da lipólise e da perda de calorias. Esse Agonista adrenérgico, atua também reduzindo a mobilidade gástrica, reduzindo a ingestão de alimentos e levando a perda de peso. A laranja amarga não produz efeitos negativos sobre o sistema cardiovascular, mas se deve ter cuidados quando usado associado a substancias com cafeínas, podem aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca pode envolver comprometimento na saúde do indivíduo (DE OLIVEIRA et al, 2017). PIMENTA VERMELHA: Nome cientifico Capsicum sp. - Solanaceae Composição química: capsaicina, apigenina, luterolina, rutina, capsantina, luteína, ácido linoleico etil éster, e ácido linoleico metil éster, tiamina, ácido ascórbico, manganês, potássio entre outros (VEIGA,2018). Propriedades terapêuticas: A capsaicina atua como estimulante digestivo, carminativa, antiespasmódica, termogênica e inibidora de adipogênese (VEIGA,2018). A propriedade da capsaicina tema ação de efeito na redução da adiposidade testada ema animais foi comprovada pelo aumento do metabolismo energético e lipídico. Em humanos a mesma propriedade foi benéfica para aumentar a saciedade, o gasto energético pós-prandial e também a oxidação lipídica. Existe capsula com capsaicina da pimenta, que permite o aceleramento do metabolismo, em especial as gorduras localizadas na região abdominal vêm a ser diminuída (PINTO et al, 2013). Estudos apontam que a planta tem grande teor de compostos bioativos, que ao ingerir a pimenta vermelha estimula o gasto energético e o aumento da temperatura corporal. Seu mecanismo de ação provoca aumento da secreção catecolaminas pela medula adrenal pela ativação do sistema nervoso simpático, devido a secreção aumenta a taxa metabólica (RODRIGUES,2016). Referências: PASTORELI, Marieli; BUENO, Silvia Messias. Desenvolvimento e aceitação de dois novos sabores de uma bebida pronta para o consumo à base de taurina e extrato de café verde. Revista Científica, v. 1, n. 1, 2017. SARRIÁ, Beatriz et al. Green/Roasted Coffee May Reduce Cardiovascular Risk in Hypercholesterolemic Subjects by Decreasing Body Weight, Abdominal Adiposity and Blood Pressure. Foods, v. 9, n. 9, p. 1191, 2020. PIRE, Lina Neri Espinosa. Tratamiento de la obesidad con productos naturales. Enfermería investiga, v. 1, n. 4 Dic, p. 164-168, 2016. TARDIN, Rogéria Neres Matos; RODRIGUES, Karine Amorim; DO CARMO FREITAS, Erlania. Uso da Laranja Amarga como Coadjuvante no Tratamento da Obesidade/Use of Bitter Orange as a Coadjuvant in the Treatment of Obesity. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 14, n. 50, p. 956-963, 2020. COSTA, Karoline Cova et al. O uso de fitoterápicos e plantas medicinais em processo de redução de peso: analisando prescrições nutricionais. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 1, p. 3484-3504, 2020. GONÇALVES, Tatiane dos Santos Aparecido et al. Effect of commercial extract of citrus aurantium in obese rats induced by cafeteria diet/Efeito do extrato comercial de citrus aurantium em ratos obesos induzidos por dieta de cafeteria. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 18966-18987, 2019. DE OLIVEIRA, Thayse Wilma Nogueira et al. Laranja amarga (citrus aurantium) como coadjuvante no tratamento da obesidade. Revista Saúde & Ciência Online, v. 6, n. 2, p. 114-126, 2017. DA SILVA, Maria Cristina Marcucci. Atividades terapêuticas da pimenta -vermelha (Capsicum sp. - Solanaceae) e pimenta -do-reino (Piper nigrum L.- Piperaceae). Brazilian Journal of Natural Sciences, v.2 n.1, p.1-8, 2018 PINTO, Cleide Maria Ferreira, et al. Pimenta Capsicum: propriedades químicas, nutricionais, farmacológicas e medicinais e seu potencial para o agronegócio. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013. RODRIGUES, Lauana Chini. Efeito do consumo de pimenta vermelha no emagrecimento e no controle de peso. Nutrição Brasil, v. 14, n. 1, 2016.