Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à Diretriz BRASPEN de terapia nutricional no paciente com câncer: a) A recomendação de ingestão proteica no paciente com câncer deve ser entre 1,0 a 1,5 g de proteína por kg, independente da condição clínica, estado nutricional e estágio da doença. - Essa afirmação não considera a individualização da terapia nutricional, que deve levar em conta a condição clínica e o estado nutricional do paciente. b) A nutrição parenteral está indicada em pacientes com câncer que toleram e que atingem suas necessidades por via digestiva ou possuem indicação ao uso do trato gastrointestinal. - Esta afirmação está incorreta, pois a nutrição parenteral é indicada quando o paciente não consegue atingir suas necessidades nutricionais por via oral ou enteral. c) A avaliação nutricional não se faz necessário, visto que o tratamento quimioterápico já garante bons resultados clínicos. - Essa afirmação é falsa, pois a avaliação nutricional é fundamental para o manejo adequado do paciente com câncer. d) A avaliação do estado nutricional de pacientes com câncer deve ser realizada em todos que foram identificados em risco nutricional. Para compreensão da condição nutricional, podendo ser utilizada como referência a avaliação subjetiva global (ASG). - Esta afirmação está correta, pois a avaliação nutricional é essencial e a ASG é uma ferramenta válida para essa avaliação. e) No pós-operatório deve-se iniciar sempre com a dieta parenteral para o melhor equilíbrio dos micronutrientes. - Essa afirmação não é correta, pois a dieta parenteral não é sempre a primeira escolha no pós-operatório, dependendo da condição do paciente. Portanto, a alternativa correta é: d) A avaliação do estado nutricional de pacientes com câncer deve ser realizada em todos que foram identificados em risco nutricional. Para compreensão da condição nutricional, podendo ser utilizada como referência a avaliação subjetiva global (ASG).