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1 2 Sumário SUPREMA INSTRUÇÃO – 01 ................................................................................................................ 3 SUPREMA INSTRUÇÃO – 02 ................................................................................................................ 6 SUPREMA INSTRUÇÃO – 03 ................................................................................................................ 9 SUPREMA INSTRUÇÃO – 04 ...............................................................................................................11 SUPREMA INSTRUÇÃO – 05 ...............................................................................................................13 SUPREMA INSTRUÇÃO – 06 ...............................................................................................................15 SUPREMA INSTRUÇÃO - 007R ...........................................................................................................18 SUPREMA INSTRUÇÃO – 08 ...............................................................................................................21 SUPREMA INSTRUÇÃO – 09 ...............................................................................................................23 SUPREMA INSTRUÇÃO – 010 .............................................................................................................26 SUPREMA INSTRUÇÃO - 011..............................................................................................................28 SUPREMA INSTRUÇÃO – 012 .............................................................................................................30 SUPREMA INSTRUÇÃO – 013 .............................................................................................................32 SUPREMA INSTRUÇÃO – 014R ...........................................................................................................34 SUPREMA INSTRUÇÃ0 – 015R ...............................................................................................................36 SUPREMA INSTRUÇÃO – 017 .............................................................................................................38 SUPREMA INSTRUÇÃO – 018 .............................................................................................................39 SUPREMA INSTRUÇÃO – 019 .............................................................................................................43 SUPREMA INSTRUÇÃO – 021 .............................................................................................................45 SUPREMA INSTRUÇÃO – 022 .............................................................................................................52 SUPREMA INSTRUÇÃO – 023 .............................................................................................................55 SUPREMA INSTRUÇÃO – 024 .............................................................................................................57 SUPREMA INSTRUÇÃO – 025 .............................................................................................................59 SUPREMA INSTRUÇÃO – 028 .............................................................................................................61 SUPREMA INSTRUÇÃO – 029 .............................................................................................................63 SUPREMA INSTRUÇÃO – 030 .............................................................................................................65 3 COMPÊNDIO DAS SUPREMAS INSTRUÇÕES VERSÃO 2019 - CNRL 2018 SI-01 SUPREMA INSTRUÇÃO – 01 VESTES A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A vestimenta uniforme padrão, adotada pelo Supremo Conselho, para o uso dos membros ativos é composta de: sapatos sociais, meias sociais, calça social, cinto e gravata longa na cor preta, e uma camisa social branca. 2. Em regiões brasileiras de alta temperatura, os Capítulos poderão optar pelo uso da veste padrão, ou substituir a camisa social branca por uma camisa social de manga curta na cor branca. 3. Em regiões brasileiras de clima frio, os Capítulos poderão optar pelo uso da veste padrão, ou pelo acréscimo de alguma roupa de frio adequada, desde que esta seja branca. 4. A autoridade que os Capítulos possuem para alterar a veste padrão se limita ao estabelecido nos itens 2 e 3 desta instrução. 5. A gravata a ser utilizada pelos membros ativos deverá ser preta e longa. Os únicos desenhos ou símbolos bordados ou pintados que poderão aparecer na gravata serão o emblema DeMolay, o logotipo ou o próprio nome “DeMolay” ou um único pin que poderá ser de qualquer assunto referente à Ordem. Fica limitado o uso de apenas um pin. Fica proibido o uso de outro modelo de gravata. 6. Para atender as reuniões ritualísticas, todos os membros ativos deverão estar trajados com a veste padrão, ou com as modificações opcionais feitas pelos Capítulos (ver os tópicos 2 e 3). Fica proibido o acesso às reuniões daqueles que estiverem trajados incorretamente. 7. A veste uniforme para o uso dos Oficiais do Capítulo é uma capa preta, forrada e orlada em sua frente na cor vermelha, com o Brasão DeMolay no lado direito do peito. 8. A capa deve ser usada pelos Oficiais em todas as cerimônias da Ordem, exceto 4 quando o Ritual expressamente exigir o contrário. 9. O material a ser utilizado na confecção das capas é de livre escolha, desde que as cores e o formato padrão sejam respeitados. Regiões brasileiras de alta temperatura podem achar necessário utilizar tecidos mais leves. 10. Para atender as reuniões ritualísticas, os seniores DeMolay e maçons deverão estar trajados com roupas sociais, não necessariamente alvi- negras, lembrando-se do decoro necessário em uma reunião DeMolay. a) O Supremo Conselho entende por roupa social calça, camisa e sapato, sendo o terno opcional para os Seniores e Maçons. b) Para as Reuniões Ordinárias o uso de paletó é opcional, sendo obrigatório nas reuniões de Iniciação, Elevação, Investidura, Ébano e nas Cerimônias Públicas o uso de paletó, gravata, calça, camisa, meia e sapatos sociais. c) Em ocasiões especiais, cuja importância do evento ou cerimônia exigir, os Maçons e Seniores DeMolays poderão usar traje de gala. d) O balandrau jamais poderá ser usado pelos Maçons durante as reuniões da Ordem DeMolay. e) O “Fez”, tipo de cobertura em estilo árabe usado apenas pelos Maçons que são membros dos Shriners International poderá ser utilizado por membros da referida ordem, ficando esse uso restrito apenas às Cerimônias Públicas da Ordem DeMolay. 11. Nos casos em que as Regras e Regulamentos permitirem que um sênior DeMolay ocupe um cargo, este deverá se vestir com a veste padrão adotada para os membros ativos. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 14 de Fevereiro de 2018. 5 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? A Suprema Instrução 01 visou dirimir algumas dúvidas sobre as vestimentas que têm sido alvo de aprofundados debates, principalmente no tocante às gravatas, para definitivamente acabar com a discriminação que se tinha aos iniciáticos. Mas também toca em outros regionalismos. O traje DeMolay é completamentesocial e todas as peças que o DeMolay vestir devem que ter esse estilo. Calças, camisas, cintos, gravatas, meias e sapatos todos devem ser sociais. O pomo da discórdia costuma ser a gravata. Durante algum tempo foram usadas gravatas-borboleta para os Iniciáticos e vertical longa para os que têm Grau DeMolay. Tal prática atenta contra a uniformidade da vestimenta dos Ativos que é prevista em Ritual e ainda faz do Iniciático vítima de chacotas e humilhações. Não é o tipo de comportamento esperado. Em 2018, a Comissão decidiu por aceitar somente um pin na gravata, alterando o item 5 da SI. Tal alteração se deve ao fato de que, após uma pesquisa apurada, verificou-se que o pin não deveria estar presente na gravata. O pin é uma miniaturização de um elemento que fora designado como honra para dignitários no passado, o distintivo, de forma que com o passar dos anos tornou-se cada vez menor para servir de mimo ou recordação de ocasiões e ou acontecimentos importantes. Sendo assim, originalmente o distintivo era uma peça que adornava a indumentária de seu utilizador levando à consequente convenção de uso dos pins também anexos ao traje. Por essa razão, o texto que já não permitia pins foi alterado para permitir o uso de eventualmente somente um, considerando que a Comissão compreende que são amplamente utilizados em todo o território nacional como forma de manifestar apreço e memória. O comprimento da manga da camisa é de escolha do Capítulo e pode ser permitida sua alteração em virtude das diferenças climáticas no Brasil. Em estados de clima mais frio, a manga longa é mais apropriada, enquanto nos estados de clima mais quente, a manga curta é permitida. A recomendação é para que o Capítulo defina em Regimento Interno para que todos seus DeMolays vistam-se com o mesmo comprimento de manga. 6 2018 SI-02 SUPREMA INSTRUÇÃO – 02 O SENTINELA A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O Sentinela é o guarda da Sala Capitular e o seu posto é na porta externa. A ele cabe o dever de zelar para que ninguém que não seja qualificado tenha acesso às reuniões do Capítulo. a) Em observação a seriedade dos deveres do Sentinela, é recomendável que um membro mais antigo seja nomeado a esta função. 2. Cabe ao Sentinela transmitir a Palavra do Dia, que poderá ser uma simples palavra ou frase curta, escolhida pelo Consultor do Capítulo (ou por outro membro do Conselho Consultivo ou maçom representando este, na falta do Consultor do Capítulo) e que deve ser comunicada ao Sentinela, antes do início da reunião. 3. Quando os membros ativos forem entrar na Sala Capitular, para o início da reunião, o Sentinela se colocará na porta e, mediante a apresentação do Cartão de Regularidade (Identidade DeMolay), sussurrará a Palavra do Dia ao membro ativo. a) Os membros recém iniciados que ainda não possuem o Cartão de Regularidade poderão receber a Palavra do Dia sem a apresentação do mesmo. b) O Cartão de Regularidade é o único documento solicitado pelo Sentinela, ao membro ativo, para a liberação do acesso à Sala Capitular. c) O toque e os sinais só serão cobrados de um membro nos momentos exigidos pelo Ritual, ou seja, durante a abertura e o encerramento dos trabalhos ou durante um exame de proficiência. 4. Para os oficiais que estão prestes a entrar na Sala Capitular, o Sentinela se colocará em posição que possa ser ouvido por todos, comunicando a Palavra do Dia em voz alta, suficiente para que todos os que estão do lado de fora consigam entende-la facilmente. 5. O Sentinela não permitirá que nenhuma pessoa tenha acesso à Sala Capitular, a não ser que esteja certo de que ela tenha condições para admissão. Se a pessoa é um visitante que não é conhecido pelo Sentinela, ele deverá proceder como o descrito na parte de “Visitantes” do Ritual. 6. Nos casos em que o visitante não conhecido pelo Sentinela for um Sênior DeMolay ou Maçom, o Sentinela deverá comunicar o fato ao Conselho Consultivo para que este se certifique de que o visitante realmente está qualificado a ingressar. 7 7. Só pode garantir por um visitante, aquele membro (Ativo ou Sênior) ou Maçom que seja conhecido do Sentinela e que já tenha se reunido com o visitante em algum Capítulo. 8. As batidas na porta serão dadas de maneira que apenas o 2º Diácono e o Sentinela escutem. É uma comunicação somente entre eles, visando a discrição e a não interrupção dos trabalhos em hora indevida. Já as falas serão ditas de forma que todos na Sala Capitular possam escutar. 9. O Sentinela não poderá bater na porta da Sala Capitular, e nem permitir a entrada de pessoas durante: a) A Cerimônia de Abertura; b) A Cerimônia de Encerramento; c) Cerimônia de Iniciação ou Elevação; d) Questionário para Exame; e) Escrutínio de Candidatos para Iniciação ou Filiação; f) Eleição dos Conselheiros e Tesoureiro; g) Cerimônia das Nove Horas; 10. O Mestre Conselheiro não poderá permitir que pessoas se retirem da reunião durante as atividades relacionadas no tópico anterior. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. 8 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta SI foi criada porque muitos DeMolays não apenas ignoram a importância do Sentinela como desconhecem os meandros do Ofício. Assim, achamos enquanto Comissão que seria interessante deixá-los conscientes da função e desfazer alguns equívocos. Uma das primeiras funções do Sentinela é recepcionar os Ativos na porta da Sala Capitular para lhes dar a Palavra do Dia que é uma senha simples ou frase curta, passada ao Sentinela pelo Consultor do Capítulo, outro membro do Conselho Consultivo, ou outro maçom que o Presidente do Conselho designe para acompanhar a reunião em sua ausência para que seja dada aos DeMolays que irão entrar. Estes, para ter acesso à sala, deverão apresentar o cartão de regularidade com validade para o ano vigente. Por muito tempo usou-se dar o toque para entrar, mas não é correto, visto que prestando atenção veremos que quaisquer sinais só serão usados na hora de recolher a palavra e depois disto. Antes de ser recolhida a palavra, nenhum sinal, toque ou palavra será usado, pois no discorrer da reunião DeMolay, ainda não se sabe se os presentes são realmente membros. A comunicação por batidas somente será audível para o 2º Diácono e para o Sentinela de maneira que quando houver necessidade de entrada de retardatários, a batida não interrompa os assuntos tratados e o 2º Diácono tenha mais liberdade e discernimento para dar notícia do alarme. As falas, contudo, devem ser audíveis para todos dentro da Sala. Isto também garante que somente seja comentada a forma de entrada depois que todos estejam garantidos. 9 2012 SI-03 SUPREMA INSTRUÇÃO – 03 ESTANDARTE A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O estandarte é um item opcional para os Capítulos ou associações filiadas. Mesmo assim, os que usam têm nele sua identidade; 2. O estandarte poderá se confeccionado com qualquer material, mas deve conter: a) O nome do Supremo Conselho; b) O nome do Grande Conselho ao qual está vinculado; c) O nome e o númerodo Capítulo ou associação filiada; d) O Brasão ou Símbolo do Capítulo ou associação filiada; e) O(s) nome(s) da(s) cidade(s) sede(s); 3. Os Capítulos e associações filiadas deverão primar pela sobriedade e pelo simbolismo, mesmo que simples para que o estandarte tenha sentido, mas que este não se perca por excesso de informações; 4. Quando presente na Sala Capitular, Priorado, entre outros, o estandarte deve ser posto num mastro do lado esquerdo do Presidente dos trabalhos (Mestre Conselheiro, Ilustre Comendador Cavaleiro, Mestre Escudeiro etc) conforme estabelece os diagramas de arrumação das salas de reuniões nos Rituais de Trabalhos Secretos e no Monitor de Cerimônias Especiais. 5. O modelo do estandarte deverá ser enviado ao Grande Conselho Estadual ao qual o Capítulo ou associação filiada faz parte para verificar se não há irregularidades quanto ao uso da marca DeMolay e para aprovação. 6. O estandarte poderá ser usado como representação da instituição em desfiles cívicos, congressos, visitas a outras instituições e outras ocasiões semelhantes. 7. Mesmo com o estandarte presente, a bandeira nacional ainda tem o papel de destaque, cabendo-lhe todas as honras que são asseguradas pelo decreto-lei 5.700/71. 8. Estes padrões aplicam-se aos Estandartes feitos após a data de publicação desta SI. As instituições que já os possuem confeccionados, mas não seguem o padrão desta SI, poderão mantê-los e se adequarão quando renovarem ou refizerem seus estandartes. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 27 de Novembro de 2012. 10 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Nesta SI prescreve-se a padronização de informações presentes nos Estandartes bem como definir sua função e uso. Alguns itens são exigidos neste caso para uma maior eficácia na sua razão de existir que é representar o Capítulo ou Associação Afiliada e identificação de instituição e sede. Apesar de estabelecer os critérios, a SI prevê que não será necessária uma imediata troca de estandartes para os que não se enquadram nela, mas o pedido para que ao renovar seus estandartes passe-se a cumprir o que está aqui prescrito. É ideal que quando estiver presente o Mestre Conselheiro ou Presidente da respectiva Associação Afiliada em congressos regionais, estaduais e nacionais ou eventos DeMolay intercapitulares, o estandarte esteja presente. 11 2012 SI-04 SUPREMA INSTRUÇÃO – 04 A ELEVAÇÃO A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional Nacional instrui a todos que: 1. A Elevação ao Grau DeMolay acontecerá em reunião especialmente destinada a este fim. 2. As exigências para se receber o Grau DeMolay são a regularização perante o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, o Grande Conselho Estadual e o Capítulo, além de ter passado pelo questionário para exame do Grau Iniciático. 3. O Capítulo deve ser aberto no Grau Iniciático e depois no Grau DeMolay. 4. Verificado se não existe nenhum assunto de relevância ou inadiável, o Mestre Conselheiro não abrirá a Ordem do Dia, passando diretamente para a Cerimônia de Elevação. 5. Caso haja algum assunto inadiável, a Elevação acontecerá após a Ordem do Dia e não durante esta. 6. Não é necessário colocar o Capítulo em recesso para arrumar a Sala Capitular. A arrumação da sala faz parte do Grau, podendo ser em palco ou na própria Sala Capitular. 7. A arrumação da sala e a disposição das cadeiras serão aquelas previstas no Ritual de Trabalhos Secretos, sendo extremamente recomendável que não sejam acrescidos quaisquer adereços ou itens que não estejam previstos no mesmo. 8. O Grau DeMolay não poderá conter qualquer tipo de ato com caráter jocoso ou mesmo cenas que possam incitar medo, hilaridade ou constrangimento 9. O Grau deverá ter como foco a fidelidade e a lealdade de Jacques DeMolay e todos os DeMolays deverão ter suas fisionomias bem distinguíveis para que esse intento seja alcançado. 10. A terceira parte do Grau poderá ser realizada de duas maneiras como descrito no Ritual de Trabalhos Secretos. Em todo caso a sala deverá ser arrumada conforme o Diagrama Nº 1 do Ritual. 11. Na parte quatro, quando o 1º Diácono escoltar os irmãos candidatos ao Grau, os Mordomos deverão prestar-lhes ajuda de forma idêntica ao que acontece no Grau Iniciático. 12. Terminada a Elevação, o Capítulo poderá permanecer ou não no Grau DeMolay, mas deve-se ter em mente que os assuntos deste Grau não podem ser tratados no Iniciático. Discursos, elogios, etc, que versem sobre a Cerimônia deverão ser feitos com o Capítulo ainda no Grau DeMolay. 12 Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 27 de Novembro de 2012. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Os Capítulos têm equivocadamente feito do Grau DeMolay uma forma de assustar os mais novos e divertir os mais velhos. Longe disto, o Grau tem o papel de pregar a tolerância com as ações alheias e a fidelidade entre os Irmãos. Um dos pontos que são ressaltados é que não se faz necessário colocar o Capítulo em recesso para arrumar a Sala Capitular. Isso não deve ser feito porque o Capítulo só poderá retornar do recesso com o Mestre Conselheiro devidamente trajado, assim como o mínimo de 12 Oficiais nos seus postos e a Sala Capitular disposta como no Diagrama 1. O Grau Seria então conferido em recesso e perderia validade. Na verdade, a arrumação faz parte do Grau DeMolay, bastando que o Mestre Conselheiro informe que a Sala será arrumada e que todos deverão ajudar, mas manter a seriedade, pois o Grau DeMolay ainda está aberto. Neste ponto, a Bíblia pode ser fechada, as velas apagadas normalmente, e retirados junto com os livros escolares em qualquer tipo de Cerimônia ou ordem do Mestre Conselheiro, sem ajoelhar ou qualquer mesura. O cuidado e respeito a ela, no entanto, deve ser mantido. Muitos Capítulos criam cenas adicionais tais como um saco de moedas jogado no Mestre Inquisidor, uma briga entre guardas e prisioneiros etc. Tais cenas não devem ser feitas ou mesmo encorajadas, tendo em vista que o Ritual é bem específico ao dizer que nenhuma cena que não descrita nele pode ser feita. Por se tratar de uma Cerimônia com dinâmica especial, é preferível que uma reunião especial somente para a Elevação seja marcada e que nenhum assunto administrativo seja tratado neste dia. Mas se há falta de tempo e urgência em algum assunto, a Ordem do Dia será tratada primeiro e só então será iniciada a Elevação. 13 2016 SI-05 SUPREMA INSTRUÇÃO – 05 QUÓRUM A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. Segundo o Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, o quórum mínimo para a resolução de assuntos é de doze membros. 2. O número mínimo de Oficiais para a realização da Cerimônia de Abertura e da Cerimônia de Encerramento é de doze sendo: Mestre Conselheiro, Primeiro Conselheiro, Segundo Conselheiro, Primeiro e Segundo Diáconos, Primeiro e Segundo Mordomos, Capelão, Mestre de Cerimônias, Escrivão, Porta Bandeira e Sentinela.3. As reuniões ritualísticas no Capítulo serão indispensáveis para a realização de Iniciação, Elevação, Votação de Candidatos, Eleição e Questionário para Exame. Todas as demais pautas da Ordem do Dia poderão ser tratadas em reunião administrativa. 4. As reuniões administrativas não possuem um quórum pré-definido, mas é indispensável a presença de um membro do Conselho Consultivo. 5. Nenhum DeMolay poderá ocupar mais de um cargo ou acumular as funções de outros. 6. Nos casos em que houver menos de doze membros ou em caso de extrema urgência ou necessidade, o Capítulo poderá convocar reuniões administrativas para planejar e discutir suas atividades, porém as decisões tomadas deverão ser ratificadas pelo Conselho Consultivo, com exceção das hipóteses previstas no item 3. 7. Caso as decisões tomadas em reuniões administrativas não forem ratificadas pelo Conselho Consultivo, estas poderão ser novamente levadas à votação em reunião ritualística, com quórum mínimo de 12 membros. 8. Em casos de reincidência de falta de quórum ritualístico, o Oficial Executivo da Região deverá ser informado para que tome as providências que achar cabíveis juntamente com o Grande Mestre Estadual/ Distrital. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 13 de Maio de 2016. 14 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? O Regulamento Geral que complementa o Estatuto com normas mais específicas e funcionais da Ordem determina que não há número mínimo de membros que deverão estar presentes para que haja quórum de discussão de quaisquer assuntos administrativos. E por se tratar deste tipo de assunto, entende-se daí que os referidos membros deverão ter o Grau DeMolay e ser membros do mesmo Capítulo. Já para que haja reunião Ritualística, são necessários pelo menos 12 Oficiais ocupados por membros ativos e regulares do Grau DeMolay, levando-se em conta que na Ordem DeMolay não há acúmulo de funções e cargos se não em Cerimônias Públicas, quando o 1º Diácono e os Conselheiros assumem funções de outros Oficiais. Temos visto em Capítulos com menos de 12, o 1º Diácono fazer a parte do Porta Bandeira ou o 2º Diácono dizer sua fala e a do Sentinela, mas isto é extremamente irregular e provavelmente fomentado por costumes da Maçonaria onde o acúmulo de cargos é previsto. Assim, se há 12 membros, temos reunião com ritual normal; se são 11, 10, 9 ou menos, a reunião é apenas administrativa, podendo ser realizada apenas a Cerimônia das Nove Horas, que pode ser feita em qualquer ambiente. Os membros poderão estar trajados casualmente, desde que respeitem o decoro determinado pelo Capítulo. O Sênior DeMolay não contará para complemento do quórum por dois motivos: a) não tem direito a voto e sua presença neste ponto torna-se ineficaz; b) a não ser quando é Oficialmente nomeado Escrivão, o Sênior DeMolay só tem permissão para complementar quórum em Cerimônias de Instalação de Oficiais, quando não houver ativos suficientes para integrarem a Comissão Instaladora, excetuando-se os casos do Oficial Instalador. A reincidência da deficiência de quórum deve ser comunicada ao Grande Conselho via Oficial Executivo para que sejam tomadas providências, visto que o ideal é que pelo menos 15 membros formem um Capítulo frequentemente. Desta forma, mesmo com alguma baixa, ainda pode haver pelo menos reunião administrativa. A citação de 15 membros, portanto, não é uma regra e sim uma recomendação. 15 2018 SI-06 SUPREMA INSTRUÇÃO – 06 QUESTIONÁRIO PARA EXAME A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O Regulamento Geral do SCODRFB, bem como o Ritual de Trabalhos Secretos determinam que a não ser que o Grande Mestre Estadual/Distrital oriente de forma diferente, um membro deverá passar pelo exame do questionário dos dois graus para ter direito a assumir cargos, votar e ser votado e assistir à todas as partes da reunião. 2. Quando tiver passado pelos dois exames, receberá um cartão de proficiência. 3. Caso não adote este método, o Grande Mestre Estadual/Distrital deverá definir como será o procedimento para a obtenção do cartão de proficiência, mas terá em vista que não poderá criar métodos ritualísticos ou cerimônias para tal. Sua atribuição neste caso será meramente administrativa. 4. Nos casos em que for adotado o método prescrito pelo Ritual e pelo Supremo Conselho, o membro deverá ser examinado em reunião ritualística do Capítulo. O membro deverá estar, diante do altar, de pé, colocando a mão direita sobre a Bíblia quando isto for citado, sendo questionado pelo 1º Diácono que poderá ajudar pontualmente nas respostas no caso de esquecimento com dicas, mas sem responder pelo examinado e nem repetir extensas partes do questionário. Os membros examinados não devem se ajoelhar e as luzes não devem ser diminuídas durante o exame. a) Os que se considerarem aptos deverão ficar de pé. O Mestre Conselheiro definirá a ordem dos que irão responder. Os que não estão respondendo poderão esperar sentados; b) O Sentinela se retira informalmente e o Mestre Conselheiro determina que o 1º Diácono dirija-se ao Norte do Altar. Quando o membro se declarar pronto, o 1º Diácono, também de memória, iniciará o Questionário. c) Encerrado o Questionário, o 1º Diácono deve aguardar no mesmo lugar e os membros do Capítulo que já possuem o Cartão deverão votar pela sua aprovação ou não. Para isto, ele não deverá sair da Sala durante a votação e tampouco deve haver discussão. d) Outros se seguirão na resposta ao Questionário até que todos que se declararam prontos tenham respondido e sido votados. e) Isto tendo terminado, o 1º Diácono retornará para seu lugar e o 16 Sentinela, que havia se retirado informalmente, retornará para a Sala da mesma forma. f) Se caso a altura do altar não permitir que o membro se posicione com a mão direita sobre a bíblia sem que o mesmo tenha que curvar, o Primeiro Diácono poderá segurar a bíblia sagrada em uma altura que seja confortável para o membro que está respondendo ao questionário. 5. Terminado o exame, o Capítulo decidirá por maioria simples dos votos pela aprovação ou não do candidato examinado. Se um membro for reprovado poderá tentar quantas vezes forem necessárias até que obtenha a aprovação, mas não na mesma reunião. Se for aprovado, estará apto a ser elevado ou a receber o Cartão de Proficiência, conforme for o caso. 6. O Questionário para Exame do Grau Iniciático é exigência obrigatória para se receber o Grau DeMolay. O Iniciático terá 90 (noventa) dias após a iniciação para aprender o questionário e ser examinado pelo Capítulo. 7. O exame com o questionário do Grau DeMolay acontecerá da mesma forma que o do Grau Iniciático, mas sendo feito em Grau DeMolay. 8. Após ter sido aprovado no exame de ambos os Graus o membro receberá o Cartão de Proficiência. Este cartão é o documento que lhe dá direito a votar e ocupar cargos. a) Um modelo do Cartão de Proficiência pode ser conseguido no Supremo Conselho. b) O Cartão de Proficiência deverá obedecer ao estipulado na SI 19. 9. O Capítulo é encorajado a criar um ambiente no qual o examinado sinta- se seguro e confortável, evitando brincadeiras, procedimentos além dos descritos aqui e pressões desnecessárias que possam prejudicar o desempenhodo mesmo. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. 17 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Há uma lacuna no Ritual quanto ao popularmente conhecido Exame de Proficiência, ou como diz o Ritual, Questionário para Exame. O Ritual diz apenas por cima como fazer e muitos Capítulos começaram a inventar métodos nada ortodoxos para realizá-lo. Esta SI visa tornar as coisas mais simples e cômodas possível. Primeiramente temos que lembrar que este exame é obrigatório e não pode ser negociado. O Grande Conselho Estadual pode determinar uma forma diferente de entrega do cartão ou para o dia do Grau ou para depois do Exame. O jovem deverá alertar ao Mestre Conselheiro que quer fazer o exame quando for perguntado e manter-se preparado conforme a Ordem que o Mestre Conselheiro estabelecer. Em movimento praticamente simultâneo, o 1º Diácono vai para o Altar e o Sentinela deve retirar-se, pois em exames e juramentos deve ausentar-se da Sala e mantê-la guardada. O questionário é feito pelo 1º Diácono e ao final o membro volta ao seu lugar. Por determinação do Mestre Conselheiro, todos os que já têm cartão votarão se o membro conhece as informações básicas ou não. Isso se segue para todos. Não é necessário que haja diminuição de luzes, saída dos demais ou ajoelhar-se. O DeMolay permanecerá de pé e somente colocará a mão sobre a Bíblia quando isso for citado em seu juramento. O 1º Diácono pode ajudar a completar as frases em caso de dificuldade, mas não em demasia. O objetivo é saber se conhece-se o juramento integralmente, por isso, não é encorajado muito preciosismo, mas rigorosidade. O Questionário do Grau DeMolay executa-se do mesmo modo. E cabe lembrar que somente depois deste é que o Cartão será expedido. O Questionário do Grau Iniciático garante apenas a Elevação. Vale ressaltar que os Questionários são prestados pelos candidatos em Ordem do Dia de seus respectivos Graus. 18 2018 SI-07R SUPREMA INSTRUÇÃO - 007R PREPARAÇÃO PARA INICIAÇÃO A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil – SCODRFB, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. Não existe, sob quaisquer pretextos, pré-iniciação ou rituais admissionais realizados antes da Cerimônia de Iniciação que consta do Ritual. A preparação dos candidatos deve ser realizada exatamente conforme descrito no Ritual de Trabalhos Secretos - Grau Iniciático e DeMolay, editado pelo SCODRFB, devendo ser rigorosamente observada pelos Capítulos. 2. Depois de preparada a Sala Capitular, com a disposição dos materiais litúrgicos necessários à Cerimônia de Iniciação, os candidatos serão conduzidos à porta de entrada, não descrevendo o Ritual nenhum outro procedimento além daquele que se refere ao uso das vendas e seu simbolismo. 3. Os candidatos devem ter conhecimento introdutório sobre o que acontecerá na Cerimônia Iniciação sem que, para isso, seja feita uma descrição pormenorizada do desenvolvimento ritualístico. É necessário apenas dizer que eles responderão a algumas perguntas, receberão ensinamentos, alguns que exigirão sigilo, e que alguém os acompanhará durante toda a Cerimônia. 4. O uso de vendas é uma faculdade do Capítulo. Em uma Cerimônia de Iniciação os Candidatos podem ou não serem vendados, devendo o Capítulo, contudo, observar o seguinte: a) optando o Capítulo pelo uso das vendas os Candidatos deverão ser consultados acerca de seu uso, cabendo-lhes o direito de escolha de serem ou não vendados; b) mesmo optando o Capítulo ou os Candidatos por não usar as vendas, os Candidatos devem ser constantemente acompanhados até que eles sejam entregues aos Mordomos fora da Sala Capitular. 5. Optando o Capítulo pelo uso das vendas, e depois de conduzidos os Candidatos para a antessala, um membro deve fazer a leitura do texto preparatório constante nas páginas 49 e 50 da 4ª edição do Ritual de Trabalhos Secretos - Grau Iniciático e DeMolay, explicando o uso e simbolismo das vendas, perguntando em seguida se restam dúvidas e se algum Candidato quer livremente dispensar o uso das vendas sem induzir qualquer resposta, fazer juízo de valor ou opinar sobre esta escolha. 6. Caso todos os Candidatos concordem com o uso de vendas a Cerimônia de Iniciação continuará conforme descrita sem demais considerações. Todavia, caso 19 algum Candidato opte por não usar as vendas, os demais permanecerão vendados e este sem vendas ficará à frente da fila, pelo menos até que os demais sejam desvendados após prestarem o juramento, devendo o comportamento dos Mordomos, do 1º Diácono e dos demais Oficiais levar em consideração essa possibilidade. 7. Optando o Capítulo pelo não uso das vendas o mesmo cuidado deve ser dispensado aos Candidatos como se estivessem vendados, devendo os Oficiais se esmerar ainda mais no desenvolvimento ritualístico. 8. A Preparação descrita no item 5 deve ter início: a) no momento em que os Oficiais adentrarem à Sala Capitular, sendo grande o número de Candidatos; b) logo após a Oração de Abertura, sendo pequeno o número de Candidatos. 9. Compete aos Mordomos certificar que todos os Candidatos estão preparados para ingressar na Sala Capitular, se todos ou só alguns fizeram opção pelas vendas, bem como instruí-los e organizá-los em sua movimentação pela Sala Capitular. 10. O lapso temporal entre a recepção dos Candidatos e o seu ingresso na Sala Capitular deve ser o mais breve possível, sendo aconselhável a sua recepção em ambiente confortável, induzindo-lhes o Capítulo a refletirem sobre o que esperam da Ordem, instruindo-lhes brevemente sobre o que acontecerá na Cerimônia de Iniciação, dirimindo-lhes as dúvidas mais complexas, evitando-se, porém, palestras, discursos, momentos filosóficos, esotéricos ou quaisquer submissões vexatórias ou que exponham a integridade física e psicológica dos Candidatos. O foco é manter o conforto e a tranquilidade, sem qualquer movimento estranho aos objetivos da Ordem. 11. O Grande Mestre Estadual/Distrital, os Oficiais Executivos e os Conselhos Consultivos devem estar atentos às práticas que fogem ao prescrito no Ritual ou nesta Suprema Instrução, tomando as devidas providencias para que não haja bullying ou qualquer comportamento que possa ferir as políticas de proteção à infância e à juventude, conforme orientações das páginas 4 e 5 da 4ª edição do Ritual de Trabalhos Secretos - Grau Iniciático e DeMolay. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 06 de Fevereiro de 2018. 20 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta suprema instrução foi criada com o intuito de reforçar para todos Capítulos, já deveriam respeitar essa disposição, levando em conta o CED (Código de Ética e Disciplina da Ordem DeMolay), sendo considerado no artigo 50: “§ 3º - Infrações Graves IV – consentir, dolosamente, que se proceda a qualquer Iniciação, Elevação ou Filiação, sem obedecer às formalidades legais, inclusive sujeitando o iniciando ou qualquer outro Irmão a provas estranhas aos Rituais, de forma que o prejudique física ou moralmente;”. Mesmo com a disposição anteriormente criada, comumente em alguns Capítulos é praticado o que chamamos de “Trote”, tidos pelos Capítulos como “pré-iniciação”, que de formaalguma deve ser utilizada. Também a esclarecer a questão da venda aos candidatos. Apurou-se que ainda há a imposição de seu uso, podendo causar constrangimento e até mesmo desconfiança na segurança do evento que está prestes a passar por parte do candidato. A Ordem DeMolay não pode em hipótese alguma ter o rótulo de organização que prejudique a integridade do jovem, e, portanto, as disposições legais e ritualísticas devem ser respeitadas para a preservação da verdadeira causa DeMolay. 21 2018 SI-08 SUPREMA INSTRUÇÃO – 08 ORDEM DO USO DA PALAVRA EM CONGRESSOS ESTADUAIS/DISTRITAIS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A ordem do uso da palavra nos Congressos Estaduais/Distritais será a seguinte: 1. Autoridades Civis e Militares seguindo a hierarquia das esferas administrativas (municipal, estadual e federal) e possíveis autoridades civis internacionais; 2. Em seguida, se for o caso, a palavra pode ser dirigida a algum membro de outras associações juvenis, paramaçônicas ou não que estejam presentes; 3. A seguir, as autoridades DeMolays e Maçônicas presentes à mesa: anfitriões, autoridades visitantes, Grande Mestre Estadual/Distrital local e representantes do Supremo Conselho; 4. Por último fala o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital que naturalmente deve ser o Presidente dos trabalhos, presidindo o mesmo até o Encerramento do Congresso Estadual. 2. Se o Past Grande Mestre Estadual/Distrital for usar a palavra (quando houver eleição e instalação para Grande Mestre Estadual/Distrital) deve fazê-lo antes dos representantes do Supremo Conselho. 3. Homenagens, prêmios e Honrarias deverão ser entregues antes que a palavra seja dirigida. 4. É altamente recomendável que antes de passar a palavra, o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital peça ao Cerimonialista ou a alguém designado para tal que leia o nome das autoridades presentes à reunião, começando pelo presidente dos trabalhos. Feito isto, o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital ou o Grande Mestre Estadual/Distrital fará uma rápida saudação, explicando aos presentes que estão desobrigados das saudações quando forem usar a palavra. 5. Tendo em vista o bom andamento dos trabalhos e a economia de tempo, a palavra deverá ser sempre dirigida e nunca deixada em aberto, ressaltando cordialmente aos inscritos que sejam breves em suas palavras. 6. Feitas as apresentações, todos os que usarem a palavra durante a Cerimônia estarão dispensados de cumprimentá-los mais uma vez. Tendo o Mestre 22 Conselheiro já o feito, repeti-las em cada discurso torna o evento repetitivo e cansativo. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta curta SI pretende tão somente dar uma organização ao uso da palavra nos CEODs, CDODs e mesmo CNODs e criar uma economia no tempo com algumas regras de etiqueta simples. 23 2016 SI-09 SUPREMA INSTRUÇÃO – 09 A BANDEIRA NACIONAL, O HINO NACIONAL E O HINO À BANDEIRA A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A Bandeira Nacional deve estar, antes mesmo do início da Reunião, no Leste, no lugar a ela destinado, conforme indica o Ritual de Trabalhos Secretos, 3ª edição, na parte referente a arrumação da Sala Capitular, bem como no Diagrama Nº 1 do mesmo ritual. 2. Após a ordem do Mestre Conselheiro, o Porta Bandeira irá até o local onde se encontra o pavilhão nacional e a retirará com ambas as mãos, apoiando-a no seu ombro direito (Conforme figuras 6 e 7 constantes no ritual) levará pelas faixas de movimentação, parando em frente ao Altar, vindo do ponto G, até ficar numa distância suficiente para que o Mestre de Cerimônias e o Capelão possam se movimentar. 3. Ao chegar ao Altar, o Porta Bandeira deverá portá-la com a mão direita e mantê- la numa posição ereta e desfraldada. Caso a bandeira seja pesada e grande, o Porta Bandeira poderá encostar o mastro no chão, mas jamais o pano. Ele permanecerá firme, com o corpo ereto e fitando o pavilhão. 4. Mesmo com um número reduzido de membros presentes, o Porta Bandeira não cantará os Hinos à Bandeira e Nacional. 5. Para retornar, o Porta Bandeira recolhe a Bandeira, retorna para o ponto G e de lá ao seu posto pelas faixas de movimentação, recolocando-a com ambas as mãos. Assim que estiverem nos seus postos após a oração inicial, todos devem voltar a posição de atenção. 6. Nenhum oficial poderá acumular a função do Porta Bandeira, exceto na Cerimônia de Instalação dos Oficiais ou outra Cerimônia Pública que utilize esta por base. 7. Todos os presentes, DeMolays ou não, permanecerão firmes e em atenção, que significa ficar de pé, com a cabeça descoberta, com o corpo ereto e os braços ao lado do corpo (De acordo com o Decreto-Lei 5.700/71). Não é necessário manter os braços fixamente rígidos a semelhança dos integrantes das forças armadas. É suficiente mantê-los ao lado do corpo, sempre fitando a Bandeira Nacional conforme ela passa. 8. Qualquer tipo de saudação ao pavilhão é vedada. O Ritual contempla o Hino à Bandeira como forma de saudação. 9. Os Capítulos são incentivados a demonstrar periodicamente a forma correta de cantar o Hino Nacional e o Hino à Bandeira, cujas letras encontram-se ao final dos Rituais. Um glossário para o Hino Nacional também foi acrescido a esta instrução. 24 10. Não existe, nas Cerimônias DeMolays, sejam públicas ou secretas, a entrada e saída da Bandeira Nacional, devendo obedecer-se o que prevê o item 1 desta instrução. 11. As instruções aqui contidas aplicam-se as Cerimônias Públicas e Secretas, onde quer que sejam realizadas. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 13 de Maio de 2016. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Começamos por um ponto bem óbvio, mas que foi necessário acrescentar porque ouvimos relatos de muitos membros sobre uma espécie de Cerimônia de entrada do Pavilhão. O Ritual, porém, é bem específico: a Bandeira tem que estar no lugar a ela destinado no Diagrama 1. Outros esclarecimentos devem ser feitos. Nos EUA existe um juramento e saudação à Bandeira deles e ao país, mas no Brasil tal não existe. O Hino à Bandeira foi colocado como substituto. Assim, não são feitas quaisquer saudações em Reunião. Apenas nas Cerimônias Públicas, o 2º Conselheiro Instalador ou o 2º Conselheiro faz uma recomendação como uma espécie de entrega da Bandeira aos presentes. Uma apresentação. Temos visto também o 1º Diácono acumular a função de Porta Bandeira, mas tal prática não condiz com o Ritual. A Ordem DeMolay não tem acúmulo de funções como a Maçonaria. São necessários 12 oficiais para começarmos uma reunião ritualisticamente e o Porta Bandeira é um destes Oficiais obrigatórios. Nas Cerimônias Pública sim o 1º Diácono executará esta função, mas por uma questão da dinâmica da própria Cerimônia e por força de Ritual. A forma de permanecer firme não precisar ser com perfeita rigidez, já que a lei 5700/71 diz queos civis devem manter a cabeça descoberta e os braços ao lado do corpo como uma clara distinção entre civis e militares e para regulamentar a forma como o povo ouve e canta o Hino Nacional. Muitos DeMolays e Maçons permanecem em atitude desconfortáveis para cumprir uma regra que não existe, pois o Ritual apenas estabelece o dedo indicador na barra da calça e o corpo ereto, mas não uma rigidez quase militar. Os Hinos devem ser cantados em sua íntegra. Não existe lei que trate do Hino à Bandeira porque este não é símbolo nacional, o mesmo não acontece com o Hino Nacional. Este último é regido por lei e determina que quando cantado deve ser executado na íntegra. 25 Contudo, como determinação do Ritual, por questão de etiqueta e Cerimonial não é de bom alvitre cantar os hinos apenas em parte. Os eventos esportivos são conhecidos por isto, mas o caráter de informalidade do ato e a falta de conhecimento de muitos dos presentes neste aspecto não permitem uma melhor organização. ANEXO Glossário: Plácidas: calmas, tranquilas Ipiranga: Rio onde às margens D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 Brado: Grito Retumbante: som que se espalha com barulho Fúlgido: que brilha, cintilante Penhor: garantia Idolatrada: Cultuada, amada Vívido: intenso Formoso: lindo, belo Límpido: puro, que não está poluído Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul Resplandece: que brilha, iluminada Impávido: corajoso Colosso: grande Espelha: reflete Gentil: Generoso, acolhedor Fulguras: Brilhas, desponta com importância Florão: Ornato circular, do feitio de flor, no centro de um teto, abóbada, etc. Garrida: Florida, enfeitada com flores Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo Lábaro: bandeira Ostentas: Mostras com orgulho Flâmula: Bandeira Clava: arma primitiva de guerra, tacape Link: Todas as letras e arquivos em mp3 poderão ser acessados a partir do seguinte link: http://www2.planalto.gov.br/acervo/simbolos-nacionais/hinos 26 2018 SI-10 SUPREMA INSTRUÇÃO – 010 CHEVALIER A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. No Brasil, a Corte Chevalier não possui vestimentas ou capas especiais. As vestes são as mesmas dos DeMolays Ativos ou Seniores acrescidas do Colar, Medalhão e, opcionalmente, o anel de Chevalier. 2. O colar consiste de um torçal amarelo com franjas de mesma cor nas pontas, cujas voltas passam por anéis metálicos na cor dourada e do qual pende um medalhão dourado, de bordas vermelhas com a efígie de Jacques DeMolay em alto relevo. 3. O anel deve ser utilizado no dedo anelar da mão esquerda em acordo com as recomendações do DI. 4. Os demais acessórios são aqueles descritos no Monitor de Cerimônias Públicas e na SI. 5. O termo correto para a concessão da Honraria é Investidura. 6. Sagração é o termo utilizado ao momento em que o Grande Comendador do Leste toca o homenageado com a lâmina da espada. A realização dessa parte fica a critério do Grande Mestre Estadual/Distrital. 7. Nenhum outro título deve ser empregado a um Chevalier da Ordem DeMolay. Este deve ser tratado apenas por Chevalier ou Irmão Chevalier. 8. O homenageado deve passar pela Cerimônia somente após ter assinado e enviado o Voto de Chevalier ao Supremo Conselho, motivo pelo qual deve ser previamente avisado de sua aprovação para a Honraria. É indispensável que na solenidade sejam entregues ao investido o Diploma, o Ato e o Colar 9. Deve haver um púlpito ou apoio para leitura para que o GCap faça a leitura do Salmo pertinente. 10. Há ainda os itens opcionais, a saber: os sete castiçais com velas; a Bandeira Nacional padrão e o Estandarte do Capítulo, colocados nos lugares de costume, como indicado no Diagrama 1; Toalha para o Altar; Flores para o Altar; toalha para as mesas; bastão para o GMCer e espada comum para consagrar os designados. 27 11. A saída é opcional, não havendo cerimonial adicional do que consta na própria Cerimônia de Investidura. 12. Nenhum movimento ou cerimônia adicional deve ser empregada ou qualquer parte suprimida da Cerimônia de Investidura ao Grau de Chevalier sem a prévia autorização do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 13. Durante toda e qualquer passagem da Cerimônia na qual se fizer o uso de notas explicativas, o uso da referência para que os DeMolays ajoelhem-se refere-se somente aos DeMolays Ativos, uma vez que essa ação é atribuição única e exclusiva dessa classe de DeMolays. 14. Sugestões poderão ser enviadas ao Supremo Conselho e serão analisadas pela Comissão de Ritual e Liturgia, bem como pelo Grande Mestre Nacional. 15. As únicas movimentações, acréscimos e supressões válidos são aqueles descritos no ritual da Cerimônia de Investidura disponível na área restrita do site www.sis.demolaybrasil.org.br. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Não contentes com a simplicidade da Cerimônia de Investidura ao Grau de Chevalier, algumas Cortes têm inventado métodos de Investidura e adereços adicionais. Os Irmãos que fazem isto, além de deturparem o que foi planejado por Dad Land e que o Supremo tem procurado manter o mais intacto possível, desobedecem flagrantemente o SCODRFB. Assim, elaboramos esta SI com instruções bem específicas para as Cerimônias. Lembrando que ela não tem encerramento, com apenas a saída sendo permitida em carácter opcional, e que o Altar já deve estar preparado quando tudo começar. 28 2016 SI-011 SUPREMA INSTRUÇÃO - 011 APRESENTAÇÃO DE VISITANTES A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre instrui a todos que: 1. As Cerimônias da Ordem DeMolay não têm uma chamada específica para a entrada. Tal prática é alheia ao nosso ritual e todos os presentes podem entrar naturalmente na Sala Capitular e tomar seus lugares, ou pode haver a chamada por grupos apenas nas cerimônias públicas. 2. Quando for necessário dar ênfase ou destaque a algum visitante, será usado o procedimento “Apresentando Visitantes”, disponível na parte restrita do site oficial do SCODRFB. 3. Nestas ocasiões, o Mestre Conselheiro deverá instruir o Mestre de Cerimônias que conduza o visitante até o ponto J, voltar-se para o Mestre Conselheiro e apresentá- lo conforme as sugestões contidas no procedimento. 4. Em seguida, o Mestre de Cerimônias conduz o visitante a seu assento que pode ser no Leste ou onde o Mestre Conselheiro determinar, retornando em seguida para o seu posto via faixas de movimentação. Sentam-se após uma batida de malhete do Mestre Conselheiro. 5. Este procedimento não deve ser usado exaustivamente para que não se torne enfadonho. O ideal é que isto seja usado apenas para ocasiões especiais. 6. Durante as Cerimônias Públicas, caso o Mestre Conselheiro deseje apresentar os convidados que não forem autoridades civis, maçônicas ou DeMolays, pedirá aos mesmos que fiquem de pé e se apresentem de onde estiverem. Não há a necessidade de condução dos mesmos até o altar e estesdevem ser apresentados por categoria, tais como Escudeiros, Filhas de Jó, Membros do Clube de Mães e Amigos, etc. 7. Após a abertura (nas Cerimônias que a possuem) o Mestre Conselheiro pede que o Mestre de Cerimônias apresente os visitantes, podendo isto ser feito individual ou coletivamente, por categorias. 8. O Mestre Conselheiro agradecerá a visita, dará as boas-vindas e pedirá que retornem aos seus lugares. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 29 Brasília, 02 de Janeiro de 2016. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Visando acabar definitivamente com o vício trazido pelos Capítulos de práticas passadas, a Comissão verificou que não há apresentação de autoridades na entrada da Sala Capitular via pesquisa histórica e também da origem do próprio rito maçônico que baseou o ritual DeMolay. 30 2016 SI-012 SUPREMA INSTRUÇÃO – 012 ORGANISTA A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O cargo de Organista está previsto no Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 2. O Organista, cargo eminentemente técnico, não será instalado juntamente com os demais oficiais na Cerimônia de Instalação dos Oficiais do Capítulo, a sua simples nomeação pelo Mestre Conselheiro é suficiente. 3. Ele sempre será um DeMolay Ativo regular, cabendo destacar que o Organista não se inclui no rol necessário para o início de uma reunião ritualística. 4. O Organista deverá usar a roupa padrão adotada para DeMolays Ativos e Oficiais, a saber o que foi indicado na SI 01 e sempre deve usar capa. 5. Antes do início da reunião, deve estar dentro da sala com as luzes e sistema de som prontos. Receberá a palavra do Sentinela antes que este repasse-a aos que entram na sala e terá ela recolhida pelo 2º Diácono. 6. Ele não entra e nem sai com os demais Oficiais. Antes da reunião ele já está dentro da sala e quando os Oficiais se retiram ele permanece na sala no controle dos sistemas de luz e som. 7. É o Oficial responsável pelas batidas de gongo da Iniciação e da Cerimônia das Nove Horas. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 02 de Janeiro de 2016. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Visamos com esta SI, dirimir algumas dúvidas em relação ao cargo de Organista, ao qual por algum tempo deu-se o nome de Mestre de Harmonia. Talvez o nome não importasse tanto, mas foi um momento quando o Ritual contradisse o Regulamento Geral do Supremo Conselho que dá o nome de Organista para o responsável por harmonizar o ambiente. 31 Ele não é instalado juntamente com os demais porque o seu cargo é eminentemente técnico e não guarda nenhuma mensagem explícita em Ritual para os ensinamentos. O que não quer dizer que não tenha. Tudo nos leva a crer que a dinâmica tem que ser mesmo diferente. Não se usavam aparelhos de sons, logo tinha que haver um organista de fato. Não era qualquer pessoa que tocava órgão e assim havia certa exclusividade. A questão então é porque ele é considerado um Oficial e tem vestimentas Oficiais. Não nos dias de hoje, mas antes até mesmo o pessoal mais técnico da Ordem vestia- se de acordo. Os membros do Staff do ISC usavam um colar azul marcado com a palavra staff, o que lhes servia de crachá. O Organista era mais técnico mas fazia parte do corpo de Oficiais seguindo dinâmica semelhante. Por ser Oficial, ele deve ser um DeMolay Ativo, vestir-se e agir como tal, mas como a música deve estar tocando na entrada e na saída, o Organista já deve estar dentro da Sala antes da entrada de todos e sair por último. Depois que o Ritual deixou de explicitar quem dá as batidas de gongo nos momentos necessários, muita gente começou a adotar o que outras edições do Ritual estabeleciam, contudo, usando da lógica veremos que se todos os sons são de responsabilidade do Organista, não haveria uma exceção neste ponto. 32 2016 SI-013 SUPREMA INSTRUÇÃO – 013 ORADOR A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O cargo de Orador está previsto no Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 2. A função do Orador é desempenhada no Grau DeMolay somente. 3. Isto não impede que o DeMolay que ocupe o cargo de Orador possa acumular funções administrativas nas Comissões do Capítulo. Mas somente nelas, visto que não poderá ser criada nenhuma função administrativa ou ritualística para o cargo de Orador especificamente. 4. De acordo com o Regulamento Geral do SCODRFB, o guardião das leis do Capítulo e seu zelador é o Mestre Conselheiro do Capítulo, não sendo função do Orador expedir pareceres, notas, leis ou qualquer coisa que diga respeito à parte jurídica da Ordem DeMolay. 5. A função do Orador está mais bem descrita na Cerimônia de Instalação dos Oficiais do Capítulo, que preceitua que ele é o responsável pela compreensão das lições do Grau DeMolay. 6. Algumas Cerimônias apontam um Orador para serem realizadas. Não quer dizer que seja especificamente o Orador oficial, embora recomendemos que seja. Na ausência deste, outra pessoa poderá realizar a Cerimônia. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 02 de Janeiro de 2016. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Não é de hoje a confusão que há em relação à função do Orador e como ela deve ser desempenhada. Esta SI foi criada precisamente para elucidar este “mistério”. Temos que evocar mais uma vez o fato de que o Ritual DeMolay, apesar de ter muito da simbologia do Rito Escocês Antigo e Aceito, foi moldado através das funções e cargos do Rito de York, Monitor Webb. Neste, como poderão notar com uma breve pesquisa, não há a função de Orador como no seu parente de orientação mais latina. 33 No caso, não somente do Rito de York, mas também de seus semelhantes de origem Anglo-Germânica, o cargo de Orador é designado para funções esporádicas e bem definidas, quando é o caso de uma palestra, preleção ou coisa que o valha. E não é necessariamente o Mestre da função que realiza a palestra como Orador, mas o mais apto. Bem, se formos trazer estas informações para um comparativo com a Ordem DeMolay, levando-se em conta a Cerimônia de Instalação dos Oficiais (que é o lugar apropriado para conhecer o dever de cada cargo), veremos que é exatamente o que acontece. O Orador é designado para uma função muito nobre e importante. A interpretação do Grau DeMolay e a saudação ao Patrono da Ordem. Muitos, contudo, têm ligado o Orador à função de ser o guarda-leis do Capítulo ou o Ministério Público (tomando emprestado de José Catellani). A informação é incorreta. Na verdade, o guardião das leis do Capítulo é o Mestre Conselheiro, que pode eventualmente ter ao seu dispor uma Comissão de Leis para auxiliá-lo na tarefa. O Orador pode fazer parte da Comissão como qualquer outro poderia, mas não éseu membro nato como muitos advogam. A função do Orador é ritualística e não administrativa. Sua retórica e oratória são mais importantes do que seu possível conhecimento sobre leis. É compreensível a mistura, visto que quando a Ordem chegou ao nosso país, algumas coisas foram adaptadas indevidamente. Contudo, não subestime a função do Orador. Apenas queremos que o foco vá para o lugar correto. Poucas pessoas prestam atenção no Orador quando fala no início do Grau DeMolay e com certeza sua performance determina e muito o entendimento do Grau. 34 2018 SI-014R SUPREMA INSTRUÇÃO – 014R LEGIÃO DE HONRA A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. No Brasil, a Preceptoria tem vestimenta específica. A vestimenta consiste na mesma descrita na Suprema Instrução 01 para Maçons e Seniores DeMolays acrescida de capa, colar, medalhão e anel da Legião de Honra. 2. A vestimenta descrita no item anterior deve ser utilizada apenas por membros que receberam a Legião de Honra. Caso haja a participação de membros que não foram agraciados com a honraria, esses deverão utilizar suas vestes habituais de uma reunião ritualística e opcionalmente os prêmios e honrarias que já receberam. 3. A capa de Legionário deverá ser utilizada apenas nas Investiduras à Legião de Honra. 4. A unidade que agrega os detentores da Legião de Honra é denominada apenas de Preceptoria. 5. O anel deve ser utilizado no dedo mínimo da mão direita em acordo com as recomendações do DI. 6. O homenageado deve passar pela Cerimônia somente após ter assinado e enviado o Voto de Legionário ao Supremo Conselho, motivo pelo qual deve ser previamente avisado de sua aprovação para a Honraria. É indispensável que na solenidade sejam entregues ao investido o Diploma, o Ato, o colar, o anel, o medalhão e a capa. 7. Há entrada, sendo a saída opcional, não havendo cerimonial adicional do que consta na própria Cerimônia de Investidura. 8. Não há uma Cerimônia de Abertura ou Encerramento para os trabalhos da Preceptoria, apenas a conferência do Grau de Legião de Honra. 9. Nenhum movimento ou cerimônia adicional deve ser empregada ou qualquer parte suprimida da Cerimônia de Investidura à Legião de Honra sem a prévia autorização do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 35 10. Durante toda e qualquer passagem da Cerimônia na qual se fizer o uso de notas explicativas, o uso da referência para que os DeMolays ajoelhem-se refere-se somente aos DeMolays Ativos, uma vez que essa ação é atribuição única e exclusiva dessa classe de DeMolays. 11. As únicas movimentações, acréscimos e supressões válidos são aqueles descritos no ritual da Cerimônia de Investidura disponível na área restrita do site www.sis.demolaybrasil.org.br Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta Suprema Instrução nasceu para esclarecer dúvidas e padronizar procedimentos acerca da Preceptoria e da própria Investidura à Legião de Honra como um todo, tendo em vista as lacunas que ficam acerca de nossa Cerimônia, tanto quanto erros que comumente se repetem. 36 2019 SI-15R SUPREMA INSTRUÇÃO – 15R ORDEM DOS ESCUDEIROS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre instrui a todos que: 1. O presente documento tem como objetivo complementar o Ritual da Ordem dos Escudeiros, tendo em vista os casos omissos, contraditórios ou adequação junto ao Ritual do DeMolay International. Portanto deverá ser usado de forma que complemente ou sobreponha o Ritual da Ordem dos Escudeiros. 2. A veste do Preceptor do Castelo segue como especificada na SI 1 – Vestes, de acordo com a sua condição. 3. Na citação do Ritual da Cerimônia de Abertura: “O Consultor do Castelo e o Preceptor devem estar sentados no Leste.“, houve um erro de interpretação em relação ao Ritual do DeMolay International. Lembra-se que eles só se sentam depois que o Consultor do Castelo dá uma batida de malhete. Os Escudeiros sem serem os Oficiais do Castelo, já devem estar sentados antes da batida de malhete do Consultor do Castelo. 4. A entrada dos Oficiais na Cerimônia de Abertura deverá seguir a seguinte ordem: 1° - Mestre de Cerimônias Escudeiro (MCE); 2° - Mestre Escudeiro (ME); 3° - Primeiro Escudeiro (1°E); 4° - Segundo Escudeiro (2°E). 5º - Capelão Escudeiro (CE); 6° - Tesoureiro Escudeiro (TE); 7° - Escrivão Escudeiro (EE). 5. Na saída da Mesa Redonda, na Cerimônia de Abertura, após o terceiro sinal do Mestre de Cerimônias Escudeiro, quando os Oficiais devem se dirigir aos seus postos, é indicado que façam uma breve pausa entre saída dos Oficiais da Mesa Redonda, começando pelas pontas. 6. Na citação do Ritual na Cerimônia de Encerramento "O Capelão Escudeiro fecha a Bíblia, se ajoelha e permanece na Mesa Redonda", houve um erro de tradução em relação ao Ritual do DeMolay International. Lembra-se que o Capelão 37 Escudeiro já está ajoelhado neste momento, e o mesmo deve apenas fechar a Bíblia e então se levantar, permanecendo de pé ao Oeste da Mesa Redonda. 7. Quando o Capelão Escudeiro for abrir a Bíblia, se encontrar dificuldades em fazê-lo ajoelhado devido ao diâmetro da mesa, pode fazê-lo em pé, e, em seguida, ajoelhando-se para a Oração de Abertura. Na Oração de Encerramento, o Capelão Escudeiro pode se levantar assim que fizer a Oração para que possa fechar a Bíblia sem dificuldades. 8. Na Cerimônia de Instalação lê-se o Provérbio 23, devido ao grande número de traduções Bíblicas, permitimos que outra tradução seja usada em caráter opcional para que o significado seja o mais parecido possível com o Ritual original, abaixo: “Meu filho, se o seu coração for sábio, o meu coração se alegrará. Sentirei grande alegria quando os seus lábios falarem com retidão. Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho. Compre a verdade e não abra mão dela, nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento. Ouça o seu pai, que o gerou; não despreze sua mãe quando ela envelhecer. Meu filho, dê-me o seu coração, e mantenha seus olhos em meus caminhos.” Provérbios 23 (Nova Versão Internacional) 9. Não existe saída dos Oficiais no encerramento. O modo correto é que saíam todos informalmente após o Mestre Escudeiro declarar o Castelo fechado. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 25 de Fevereiro de 2019 38 2014 SI-017 SUPREMA INSTRUÇÃO – 017 GRAVAÇÕES E FOTOS EM REUNIÕES SECRETAS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. São proibidas as gravações ou fotos em reuniões secretas das cerimôniasde Abertura, Encerramento, Iniciação, Elevação, Investidura e todas as demais concessões de Graus e Sublimes Ordens que não sejam públicas, sujeitando-se os que infringirem estas regras ao que dispõe o Código de Ética e Disciplina DeMolay. 2. Somente poderão ser feitas gravações em áudio, vídeo ou fotografias em Cerimônias Públicas, quando os trabalhos estiverem em recesso, ou durante a palavra ao Bem da Ordem, bem como em entrega de honrarias e prêmios. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 15 de Setembro de 2014 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Este tema jamais deveria ser assunto de uma SI, mas a teimosia de alguns insiste em vencer a consciência e vemos fotos e gravações até de iniciações. Basta dizer que as gravações devem ser na Palavra ao Bem da Ordem durante as reuniões ou mesmo nas Cerimônias Públicas, que são o momento de ter a Ordem mostrada ao mundo de todas as formas dignas e que guardem o decoro DeMolay. Não é necessário guardar fotos como recordação de momentos da reunião que foram pensados para ficar na memória de todos e não em dispositivos e arquivos que podem expor a Ordem a olhos que talvez farão uma má interpretação de nossas ações e práticas litúrgicas. 39 2018 SI-018 SUPREMA INSTRUÇÃO – 018 CERIMÔNIA DE INSTALAÇÃO DOS OFICIAS DE CAPÍTULOS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A Cerimônia de Instalação dos Oficiais é a posse dos diretores e demais Oficiais de um Capítulo DeMolay e deverá ser preferencialmente pública, pois é uma forma de apresentar os princípios e objetivos da Ordem, bem como seus resultados de curto prazo. 2. Esta é a Cerimônia Oficial e nada pode ser acrescido ou suprimido sem que tal supressão ou acréscimo esteja previsto no Ritual. Ela está disponível no sistema do site do Supremo Conselho e é a única aprovada para uso. 3. É permitido o uso de música apropriada para imprimir mais efeito e pompa ao ato. 4. Podem ser acrescidos itens de decoração que não podem interferir na decoração obrigatória da ritualística. São proibidos itens extras no Altar, tais como suportes para a Bíblia, vasos com flores, quadros ou qualquer item opcional ou obrigatório que não esteja descrito nas instruções gerais para Cerimônias Públicas. 5. A Instalação poderá dar-se tanto se iniciando pelo Mestre Conselheiro, como pelos Preceptores. A permissão para a inversão fica a critério do Grande Mestre Estadual/Distrital que criará o seu método próprio para tratar do assunto. A Cerimônia em ordem inversa encontra-se também no sistema do site do Supremo Conselho. 6. O Oficial Instalador poderá dividir a Instalação com os demais Instaladores de forma que todos participem. De qualquer forma, o Oficial Instalador é o responsável por conhecer todas as partes de cor. 7. Quando outros Instaladores forem atuar, deverão ficar no ponto O voltados para o Oeste, fitando o Oficial a ser instalado, que irá sozinho para o ponto J. 8. Quando chegar sua vez de ser instalado no posto, por Ordem do Instalador, o Mestre de Cerimônias Instalador o conduzirá até o seu lugar em sentido horário, atravessando entre o Altar e o posto do Oficial Instalador. Em seguida irá apresentar no ponto J o Oficial solicitado pelo Instalador que irá ao ponto J sem escolta. 9. Quando mais de um Oficial tiver que ser escoltado, o Mestre de Cerimônias Instalador conduzirá um deles e os seguintes o seguirão em fila indiana até que passe em frente ao seu posto, quando ficará de pé. Quando os demais estiverem 40 em seus lugares, todos sentam-se. 10. O Oficial Instalador poderá passar a palavra para que outra pessoa dite o juramento do Mestre Conselheiro, porém este deve ser sempre feito de cor. E a pessoa que o fizer também deverá se postar no ponto O. 11. Após concluir o juramento e beijar o Livro Sagrado, o Mestre Conselheiro já poderá receber o colar ou poderá recebê-lo no Leste. 12. Se não for receber o colar no Altar, sela o juramento beijando a Bíblia Sagrada e será levado para o seu posto ao lado do Oficial Instalador e apresentado. 13. Ao receber o malhete do Oficial Instalador, ele fará suas considerações e o repassará de imediato para que o Oficial Instalador continue com a Cerimônia e, após os discursos e homenagens, faça o encerramento ritualístico. 14. O que na verdade confere a instalação ao cargo é a colocação do Oficial no seu posto. 15. Os Oficiais Instaladores não deverão usar capas, joias, ou qualquer outro adereço que não os pins, colares, prêmios ou honrarias que lhe são próprios. 16. Caso não estejam presentes todos os Oficiais, serão instalados os presentes e os demais em momento posterior, preferencialmente na primeira Reunião do Capítulo, bastando para isto que o Mestre de Cerimônias o conduza ao ponto J e o apresente. O Mestre Conselheiro irá ler suas funções conforme o Ritual de Instalação e o declarará instalado no cargo assim que este chegar ao seu posto. 17. Os Oficiais que serão instalados deverão entrar com capas e joias juntamente com os convidados, a não ser que a Sala Capitular seja pequena. Nestes casos eles ficarão do lado de fora e entrarão quando for lida a chamada pelo Mestre de Cerimônias Instalador. 18. O Mestre Conselheiro eleito já deve entrar no ambiente da Instalação, assim como seus Oficiais, portando a joia referente a seu cargo, bem como as capas, da forma prescrita no Ritual. a) A passagem do colar de Mestre Conselheiro, emblema do cargo pode acontecer em duas ocasiões distintas, a critério do Oficial Instalador: I. Em frente ao Altar, logo após ter selado seu juramento beijando o Livro Sagrado; II. No momento da Instalação no posto, antes do Oficial Instalador apresentar o novo Mestre Conselheiro aos presentes. b) Em ambos os casos, o Oficial Instalador tomará o colar de seus 41 próprios ombros e colocará sobre os ombros do novo Mestre Conselheiro. c) O Oficial Instalador não precisa ser necessariamente um Past Mestre Conselheiro ou uma autoridade titular, mas em todos os casos deve ser um DeMolay Ativo, exceto se o Oficial Instalador for um Ativo que se tornou Sênior DeMolay durante a gestão e que deixa o cargo de Mestre Conselheiro naquele momento. d) O Oficial Instalador, caso seja um Past Mestre Conselheiro, Mestre Conselheiro Regional, Estadual ou Nacional, poderá usar um colar próprio e deixar o colar Oficial do Capítulo sobre a mesa do Mestre Conselheiro do Capítulo, sobre uma almofada ou algum estrado que lhe dê destaque. e) O item anterior é de responsabilidade e decisão do Oficial Instalador em conjunto com o instalado. f) Depois de receber o malhete, o novo Mestre Conselheiro deverá devolvê-lo, após seu discurso, para o Oficial Instalador presidir o restante da Reunião, isto é, o novo Mestre Conselheiro não presidirá o Encerramento da Sessão. g) O Mestre Conselheiro Instalado fará suas considerações de malhete em mãos, como um primeiro pronunciamento, mas poderá voltar a usar da palavra depois para agradecer ou fazer quaisquer outras considerações. 19. É de livre escolha do Capítulo colocar cadeiras para que os Oficiais que serão instalados sentem-se enquanto formado o triângulo. Neste caso, um DeMolaydeverá retirar as cadeiras sempre que o Oficial levantar-se para ser instalado. 20. Cadeiras adicionais devem ser colocadas ao lado do Oficial Instalador, do Capelão Instalador, do Mestre de Cerimônias Instalador, do 1º Diácono Instalador e dos 1º e 2º Conselheiros Instaladores, para que estes se sentem quando os instalados assumirem seus postos. 21. Além dos Oficiais exigidos, não poderá ser acrescido nenhum Oficial Instalador, assim como nenhum realizará funções que cabem a outro, nem acumulará funções se não por determinação do Ritual. 22. Como não é instalado com os demais, o Organista poderá assumir suas funções de capa e joia desde o início da Sessão. 23. Caso a Cerimônia atinja o horário de 21h, o Capítulo deverá realizar a Cerimônia das Nove Horas e ao final, a Oração de Encerramento. Caso a Cerimônia não chegue a esse horário, o Capítulo deverá trocar a Oração de Encerramento pela 42 Oração da Cerimônia das Nove Horas, obedecidos os critérios impostos pelo Ritual de Trabalhos Secretos– SCODRFB, na parte apropriada. 24. Se o Grande Mestre determinar que o Capítulo deve prestar juramento, este o fará conforme indicado na Cerimônia, em uníssono e, logo em seguida, se sentarão os membros que não estiverem sendo instalados como Oficiais do Capítulo. 25. Ao proclamar os Oficiais devidamente Instalados, o Mestre de Cerimônias Instalador colocará a mão direita sobre a Bíblia e levantará a mão esquerda (mesmo se estiver com o bastão) dizendo a sua fala. Logo após o término da fala, o Oficial Instalador deverá bater o malhete e o Mestre de Cerimônias Instalador retornar ao seu posto, sentando-se assim que chegar ao mesmo. 26. Assim como nas demais Cerimônias Públicas, as linhas de movimentação deverão ser obedecidas, cabendo ao Oficial Instalador informar que ninguém poderá passar entre o Altar e seu posto a menos que o Ritual indique isto. Se necessário, o procedimento de batidas de malhete. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Essa Suprema Instrução teve como objetivo eliminar o maior número de dúvidas e vícios quanto possível das Cerimônias de Instalação de Oficiais e, por consequência, das Cerimônias Públicas da Ordem DeMolay brasileira. Quando a Ordem DeMolay chegou ao Brasil em 1980, alguns aspectos do que se era praticado na Maçonaria brasileira acabaram por ser impregnados como costumes e, por conseguinte, como “boa conduta” nos Capítulos e demais organizações afiliadas. Um exemplo disso é o errôneo termo “posse”, comumente empregado para designar as Cerimônias de troca de gestão, assim como o “Protocolo” para se iniciar a fala durante a Palavra (Mestre Conselheiro, Primeiro Conselheiro, Segundo Conselheiro...). Sabendo-se disso, e assumindo o compromisso de manter a Ordem DeMolay correspondente às suas origens e objetivos, a Comissão decidiu por esclarecer tais pontos, em busca de realizar o sonho de uma Ordem padronizada e que não use preciosismos aplicados sem sentido ritualístico ou smbológico. 43 2018 SI-019 SUPREMA INSTRUÇÃO – 019 CARTÃO DE PROFICIÊNCIA A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. Quando aprovado nos Questionários para Exame de ambos os Graus o DeMolay deverá receber o Cartão de Proficiência, que servirá de símbolo e confirmação do seu êxito. 2. Somente de posse deste cartão, poderá o DeMolay exercer seus direitos DeMolays regulares tais como votar, ser votado, apresentar propostas, assumir cargos oficialmente etc. 3. O Supremo Conselho disponibiliza na área restrita, em sua página na internet (www.sis.demolaybrasil.org.br) o modelo padrão de Cartão de Proficiência para download gratuito. 4. É permitida a alteração da parte gráfica (Brasão, desenhos, foto etc.) do modelo disponibilizado pelo Supremo Conselho, porém, os dizeres que ele traz e a exigência da assinatura sugerida deve sempre prevalecer. Essa parte é imutável. 5. Podem ser acrescidos o Emblema do Capítulo, desenhos de apelo regionalistas ou marcas registradas do Capítulo. As cores são de acordo com a escolha do Capítulo. O material também é de livre escolha. 6. Não poderão ser usadas imagens que remetam a temas políticos, de deboche ou que exponham a Ordem a censura, descrédito ou ridículo. 7. O cartão deverá trazer a assinatura do Consultor do Capítulo e a data da emissão, bem como a chancela do Capítulo. 8. O Capítulo deverá emitir o Cartão de Proficiência em tempo hábil para que o DeMolay que acabou de passar pelo Questionário para Exame possa usá-lo já na reunião seguinte. 9. Cada membro terá apenas um Cartão de Proficiência, mesmo que esteja inscrito como membro de mais de um Capítulo. O primeiro cartão emitido servirá como comprovante de proficiência do outro. 10. O Cartão de Proficiência não deve ser confundido com o Cartão de Regularidade. O Cartão de Regularidade é emitido pelo Supremo Conselho mediante regularização anual dos membros. O Cartão de Proficiência é emitido pelo próprio Capítulo como comprovante da habilitação dos direitos via questionário do Grau ou outra forma que o Grande Mestre Estadual/Distrital escolher. 44 11. O Cartão não possui de qualquer forma prazo de validade, sendo necessário o DeMolay passar por ambos os Questionários para Exame apenas uma vez, a não ser que Grande Mestre Estadual/Distrital oriente de forma diferente. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 06 de Fevereiro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? A Comissão teve por objetivo ao criar esta Suprema Instrução esclarecer dúvidas quanto ao Cartão de Proficiência no que tange à sua confecção e também à sua concessão, a fim de coibir qualquer prática alheia ao Regulamento Geral tão quanto ao Ritual. 45 2018 SI-021 SUPREMA INSTRUÇÃO – 021 USO DE COLARES E COMENDAS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. As comendas e colares oficiais são aqueles adotados e fornecidos pelo Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil através do DeMolay Shop ou aprovados pelo Supremo Conselho para uso nos Estados. 2. O Mestre Conselheiro deve usar colar amarelo ouro com bordas douradas formado por peças quadradas interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras MC entre os braços das cruzes. 3. O Mestre Conselheiro Regional deve usar colar verde grama com bordas douradas, formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras MCR entre os braços da cruz. 4. O Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e seu Adjunto devem usar colares na cor azul- clara com bordas douradas, formados por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de maltana cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras MCE ou MCEA entre os braços da cruz. 5. O Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto devem usar colares na cor azul- escura com bordas douradas, formados por peças circulares, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, sendo que, logo abaixo da altura dos ombros, em duas das peças se divisarão, também em dourado, as letras MCN ou MCNA entre os braços da cruz. 6. O Oficial Executivo deve usar colar na cor púrpura ou na cor lilás com bordas douradas, formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras OE entre os braços da cruz. 7. Os Presidentes das Comissões Permanentes do Supremo Conselho devem usar colares na cor prateada, formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na mesma cor. 46 8. Os Oficiais do Grande Conselho Estadual/Distrital, exceto o Grande Mestre e seu Adjunto, deverão usar colares na cor vermelha com bordas douradas, formados por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, entre os braços da cruz a inscrição referente ao cargo que ocupa: a) Grande Secretário Estadual/Distrital: GSE/GSD b) Grande Secretário Estadual/Distrital Adjunto: GSEA/GSDA c) Grande Tesoureiro Estadual/Distrital: GTE/GTD d) Grande Tesoureiro Estadual/Distrital Adjunto: GTEA/GTDA e) Grande Orador Estadual/Distrital: GOE/GOD f) Grande Orador Estadual Adjunto/Distrital: GOEA/GODA 9. O Grande Mestre Estadual/Distrital e seu Adjunto deverão usar colares na cor vermelha com bordas douradas, formado por peças circulares, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, sendo que logo abaixo da altura dos ombros, em duas das peças se divisarão, também em dourado, as letras GME ou GMEA entre os braços das cruzes. O Grande Mestre Nacional e seu Adjunto deverão usar colares na cor dourada com bordas na mesma cor, mas com tonalidade mais forte, formado por peças circulares, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta em tom diferente de dourado e, logo abaixo da altura dos ombros, em duas das peças se divisarão, também em dourado, as letras GMN ou GMNA entre os braços da cruz. 10. Todos os colares terão como medalhão, um Emblema do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil no seu formato e cores oficiais. Dos colares do Grande Mestre Nacional e seu Adjunto, bem como dos colares usados pelo Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto penderão o mesmo emblema, porém no caso destes haverá uma borda de louros dourados atada na base por um laço de fita também dourada. 11. O Presidente de Colégio Alumni deve usar um colar do estilo torçal na cor cinza, com o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando-o na altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades na cor também cinza. 12. O Presidente de Associação DeMolay Alumni Estadual deve usar um colar do estilo torçal na cor cinza, com o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando- o na altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades na cor dourado esvanecido. 13. O Presidente da Associação DeMolay Alumni Brasil deve usar um colar do estilo torçal na cor branca, com o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando-o na altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades na cor também branca. 47 14. O Preceptor de Castelo deve usar um colar do estilo torçal na cor azul, com o emblema da Ordem dos Escudeiros divisando-o na altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades também na cor azul. 15. O Colar da Academia Brasileira DeMolay de Letras é composto por um círculo de fundo preto envolto em resplendor dourado. Este círculo tem as bordas contornadas por folhas de louro estilizadas e, em seu centro, inscritos um escudo branco com o centro dourado com o mesmo formato do escudo maior tendo o emblema DeMolay em suas cores oficiais em destaque. Dentro do escudo branco leem-se as inscrições: SCODRFB na parte superior e Academia Brasileira DeMolay de Letras na parte inferior em arco côncavo. Circulando o escudo maior, há um listel começando na parte superior e descendo pelos lados, onde se lê Acadêmico, e na parte inferior paquifes em arco côncavo. Este conjunto pende de uma fita amarela através de um encaixe dourado preso à parte superior da medalha. 16. O Colar de Oficial do Supremo Capitulo é composto por um círculo de bordas de fundo branco envolto em resplendor dourado com um círculo concêntrico em seu interior. Na parte superior da borda branca do círculo lê-se em letras douradas “SUPREMO CAPÍTULO”, na parte inferior, lê-se em letras douradas a sigla “SCODRFB”, separando essas duas escritas encontram-se, em ambos os lados, três estrelas douradas com cinco pontas. Na parte exterior ao círculo existem seis projeções douradas, em semelhança ao emblema do Supremo Conselho, cada uma dividida entre seis compartimentos com bordas douradas preenchidos com a cor azul. No interior do círculo concêntrico, encontra-se o Altar DeMolay com a Bíblia Sagrada aberta e os Livros escolares, sobre um chão xadrez e envolto por sete castiçais com sete velas acesas, a metade superior é tomada por um fundo azul. Todas as marcações citadas são em relevo. Esse conjunto pende de uma fita vermelha por uma alça dourada presa à parte superior da medalha. 17. O colar de Mestre Conselheiro deve ser utilizado apenas pelo titular eleito do cargo em seu próprio Capítulo, sendo que qualquer pessoa que o substitui em reunião não fará uso do Colar. Em visitas, o titular do cargo poderá utilizar o colar sobre sua veste ritualística, sem o uso da capa. 18. Quando ocupando cargos diversos, os detentores dos colares descritos em 03, 04, 05, 16 e 17 e 27 deverão utilizá-los sobre a capa de Oficial. 19. O Membro de Conselho Consultivo usará um distintivo formado pelo emblema DeMolay inserido em um círculo azul com bordas douradas no qual estão incrustadas nove estrelas de cinco pontas douradas. Esse círculo ficará sobre uma cruz de malta azul de bordas douradas e terá um fundo radiante, tendo nos quatro cantos um círculo dourado com uma estrela em azul e ladeada por um crescente lunar amarelo. Pendendo deste conjunto, haverá um emblema da Maçonaria composto de esquadro e compasso nas cores azul e dourado, com a letra G pintada de dourado em fundo azul no centro da intersecção do esquadro e do compasso. Logo abaixo, um pequeno listel com a inscrição dourada CONSULTOR. 48 20. O Presidente do Conselho Consultivo e o Consultor do Capítulo usarão um distintivo semelhante ao descrito no item anterior, entretanto, estes penderão de pequenas correntes douradas que pendem de um listel azul com bordas e cores douradas, onde se lê a inscrição “DeMOLAY” e ao qual está ligado o pequeno listel em azul com a inscrição dourada referente ao cargo ocupado: CONSULTOR ou a sigla PCC. 21. Haverá ainda as seguintes comendas de ex-titular de algumas funções: a) Comenda de Past Escrivão: conjunto de duas placas retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pende o emblema da Ordem. A inferior não contém inscrições e traz pendente um par de penas douradascruzadas. Estas peças estão montadas sobre uma fita de tecido preto de pontas bifurcadas; b) Comenda de Past Mestre Conselheiro: conjunto de duas placas retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMC”. As correntes que estão ligadas a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido preto de pontas bifurcadas; c) Comenda de Past Mestre Conselheiro Regional: conjunto de duas placas retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMCR”. As correntes que estão ligadas a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido verde de pontas bifurcadas; d) Comenda de Past Mestre Conselheiro Estadual: conjunto de duas placas retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMCE”. As correntes que estão ligadas a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido azul-claro de pontas bifurcadas; e) Comenda de Past Ilustre Comendador Cavaleiro: conjunto de duas placas retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma 49 coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PICC”. As correntes que estão ligadas a essa peça sustentam um emblema da Ordem da Cavalaria ladeado por dois ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido preto de pontas bifurcadas. f) Comenda de Past Mestre Conselheiro Nacional: Na parte superior, uma fita de tecido na cor azul marinho é estendida entre duas pequenas barras metálicas, na cor dourada, que a sustentam. A barra superior é responsável por permitir a prega da comenda na roupa. A barra inferior possui um elo interligado a outro elo de uma terceira barra, também dourada, onde, sobre um fundo azul, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das pontas dessa terceira barra, duas pequenas correntes douradas suportam um emblema da Ordem, ladeado por dois ramos de louro, na cor dourada, e um laço metálico a frente da base dos ramos. Por fim, dois elos sustentam uma última barra metálica dourada, com fundo azul, onde está a inscrição “PAST MCN”. g) Comenda de Past Grande Mestre Estadual: Na parte superior, uma fita de tecido na cor vermelha é estendida entre duas pequenas barras metálicas, na cor dourada, que a sustentam. A barra superior é responsável por permitir a prega da comenda na roupa. A barra inferior possui um elo interligado a outro elo de uma terceira barra, também dourada, onde, sobre um fundo preto, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das pontas dessa terceira barra, duas pequenas correntes douradas suportam um distintivo formado pelo emblema DeMolay inserido em um círculo preto com bordas douradas no qual estão incrustadas nove estrelas de cinco pontas douradas. Esae círculo ficará sobre uma cruz de malta preta de bordas brancas e terá um fundo radiante. Por fim, dois elos sustentam uma última barra metálica dourada, com fundo preto, onde está a inscrição “PAST GME”. h) Comenda de Past Grande Mestre Nacional: Na parte superior, uma fita de tecido na cor preta é estendida entre duas pequenas barras metálicas, na cor dourada, que a sustentam. A barra superior é responsável por permitir a prega da comenda na roupa. A barra inferior possui um elo interligado a outro elo de uma terceira barra, também dourada, onde, sobre um fundo preto, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das pontas dessa terceira barra, duas pequenas correntes douradas suportam um distintivo formado pelo emblema DeMolay inserido em um círculo preto com bordas douradas no qual estão incrustadas nove estrelas de cinco pontas douradas. Esse círculo ficará sobre uma cruz de malta preta de bordas brancas e terá um fundo radiante. Por fim, dois elos sustentam uma última barra metálica dourada, com fundo preto, onde está a inscrição “PAST GMN”. i) Comenda de Ganhador de Torneio de Cerimônias Públicas: Na parte 50 superior, uma peça retangular com fundo dourado onde está a inscrição em relevo prateado “PROFICENTE” logo acima de “ORDEM DeMOLAY, que possui suporte de argolas para adição de barras extras, com fundo branco com a inscrição em dourado do nome da Cerimônia a qual o candidato teve o mérito de conquistar o título na edição que participou. Cada barra possui suporte de argolas para barras extras também poderem ser adicionadas de forma a constituir um conjunto de barras completo, conforme o candidato consiga obter o título em edições posteriores do Torneio. 22. As comendas poderão ser usadas em quaisquer ocasiões em que a veste ritualística for usada, mesmo com o uso de capas ou ternos e tanto por DeMolays Ativos como Seniores. 23. Fica proibido o uso de Colares de Past (ex-titulares), visto que as comendas citadas no item 22 substituem os mesmos. 24. Não se deve usar dois colares ao mesmo tempo, enquanto detentor de cargo o ocupante deve usar o colar que representa sua função, cujo o mesmo é titular. Em concessão de Honrarias (Chevalier ou Legião de Honra), o mesmo pode usar o colar de distinção de sua honraria. Nesse momento, o colar referente à sua função deve ser retirado e substituído pelo colar de Chevalier ou de Legionário de Honra. 25. Qualquer comenda ou insígnia a ser criada para uso dos Grandes Conselhos, dos Capítulos ou das Associações Afiliadas deverão necessariamente passar pela aprovação do Supremo Conselho, órgão detentor dos direitos de uso da Marca DeMolay. 26. Quanto a criação de colares para Grandes Capítulos/Times de Oficiais Estaduais, fica a critério de cada Grande Conselho a sua confecção. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. 51 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta Suprema Instrução teve por objetivo padronizar as cores, formatos e uso dos colares e comendas, sendo hoje o único documento que faz a distinção e padronização dos diversos colares e comendas, e também é a fixação onde se estabelece o entendimento que o colar pertence a pessoa instalada como Mestre Conselheiro, e não de quem está fazendo o cargo. Também serve de parâmetro para a padronização do uso de Colares em concessão de Honrarias como Chevalier e Legião de Honra, onde se estabelece que não se deve usar dois colares ao mesmo tempo, quanto em qualquer outra ocasião. 52 2018 SI-022 SUPREMA INSTRUÇÃO – 022 SENIORES DeMOLAYS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil,no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O Sênior DeMolay é um membro da Ordem que atinge seu vigésimo primeiro aniversário. 2. A Cerimônia da Maioridade não consiste em requisito para que alguém seja considerado Sênior DeMolay. Ela deve ser realizada no momento mais oportuno, mesmo que posterior à data do vigésimo primeiro aniversário e como uma Cerimônia de passagem e uma despedida, sempre com um caráter de emoção, profunda seriedade e respeito aos DeMolays mais velhos. Deve ser realizada preferencialmente em reunião aberta ao público. 3. Ao tornar-se Sênior DeMolay, o membro não estará mais obrigado a frequentar as reuniões, fazendo-o por livre opção e não podendo ser cobrado por isto, a não ser que seja parte de Conselho Consultivo ou desempenhe funções Estaduais e/ou Nacionais que exijam visitas periódicas às atividades da Ordem. 4. O Sênior DeMolay não caminhará pelas faixas de movimentação (a não ser que seja conduzido), não descerá ao nível do Altar, não se ajoelhará nas orações nem fará os sinais como os Ativos. Ele está obrigatoriamente dispensado destas práticas. 5. Um Ativo que se torna Sênior antes do final de uma gestão administrativa poderá permanecer na função até o final do período administrativo ou optará por deixar a função e passar de imediato à condição de Sênior DeMolay. 6. De acordo com o Regulamento Geral, TODOS OS OFICIAIS devem ser DEMOLAY ATIVOS, guardadas as exceções previstas pelas próprias Regras e Regulamentos. 7. As exceções não abrangem os cargos de diretoria, por isto é TOTALMENTE VEDADO aos Seniores DeMolays, assumirem os Cargos de Conselheiros em Capítulos e Comendadores nos Priorados. O veto também se estende aos cargos de Oficial Instalador no Capítulo e Ilustre Comendador Cavaleiro Instalador na Cavalaria. 8. O Sênior DeMolay somente poderá assumir o cargo de Escrivão, em casos especiais e por nomeação do Conselho Consultivo. Mesmo assim está prática deve ser reservada para os casos extremos e mais especiais. 53 9. Em relação ao caso descrito no item anterior, os Seniores que atuarem como Oficiais atuarão como Ativos e assim terão que desconsiderar o item 4. 10. Uma Cerimônia de Capítulo ou Priorado conduzida por Seniores DeMolays apenas é considerada nula. 11. Não há outras situações nas quais Seniores poderão assumir cargos Oficiais a não ser Investidura de Honrarias, Instalação de Oficiais de Capítulos e Priorados onde não haja número suficiente de Ativos de outros Capítulos ou o já previsto em 8. 12. Caso o Capítulo não tenha número suficiente para dar início às reuniões ordinárias, deverá ser aplicado o que prevê a Suprema Instrução 05 e a reunião deve acontecer ou não de acordo com as instruções lá previstas e com as devidas providências. 13. Os Seniores poderão sentar-se em qualquer lugar no Leste. Não há separação entre cadeiras dos Maçons e cadeiras dos Seniores. 14. O Sênior não precisa estar necessariamente vestido nas cores alvinegras, mas em todos os casos deve vestir-se socialmente e atendendo as normas da Suprema Instrução número 01. Em todos os casos deve prezar pela sobriedade e discrição. Ele também está livre para usar suas joias, prêmios e honrarias que receber e aquelas às quais tiver direito. 15. Para fazer o uso da palavra, o Sênior está sujeito às mesmas regras que os Maçons e DeMolays Ativos. Deve ficar de pé, esperando a autorização do Mestre Conselheiro e sentar-se após fazer uso da palavra. 16. Ao chegar atrasado ou retirar-se da sala (permanente ou temporariamente) não deverá fazer quaisquer sinais. Em todos os casos, é necessária a prévia autorização do Mestre Conselheiro. 17. O Capítulo deve solicitar ao Supremo Conselho o certificado e o Pin que identifica o Sênior DeMolay. Este pin prateado é formado por uma cruz alada sobreposta a duas espadas cruzadas. 18. O Certificado é exigido para que sejam aplicadas as exceções citadas em 8 e 10. 19. O pin da Associação Alumni é destinado aos seus associados. 20. A simples passagem à condição de Sênior não garante associação automática à Alumni Brasil. Está deverá ser feita por meio de inscrição por livre vontade do Sênior através do sisDM. 54 21. A inscrição na Associação Alumni não garante qualquer privilégio na Ordem e nem tampouco revoga qualquer direito inerente ao Sênior DeMolay. O Supremo Conselho incentiva a associação à Alumni Brasil. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Esta Suprema Instrução reitera as limitações do membro na condição de Sênior, devido a grande reincidência de Sêniores continuarem praticando funções ou ações exclusivas para DeMolays Ativos. Então ela esclarece por exemplo que Sêniores não andam nas faixas de movimentação, nem descem ao nível do chão na Oração. 55 2018 SI-023 SUPREMA INSTRUÇÃO – 023 ORAÇÕES A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. Durante as Orações, todos os DeMolays Ativos paramentados, excetuando-se o Porta Bandeira na cerimônia de abertura, assim como o Capelão e o Mestre de Cerimônias nas cerimônias de abertura e encerramento, se ajoelham sobre o joelho esquerdo com seu cotovelo direito sobre o joelho direito, sua testa sobre a mão direita e sua mão esquerda envolvendo seu cotovelo direito. Todos os demais DeMolays Ativos, que não estejam devidamente paramentados, devem permanecer de pé com cabeças inclinadas em sinal de respeito como convidados. 2. O Capelão se ajoelha sobre ambos os joelhos, com ambas as mãos sobre as páginas da Bíblia Sagrada aberta, corpo ereto e cabeça levemente erguida. Os olhos podem permanecer fechados ou abertos. É recomendado que haja um suporte acolchoado ou pequeno genuflexório para o Capelão apoiar os joelhos quando estiver fazendo a oração. 3. Os Seniores DeMolays, Maçons e demais presentes às reuniões que não sejam DeMolays Ativos permanecem sempre em seus lugares, em silêncio e com as cabeças abaixadas em sinal de respeito, bem como os DeMolays ativos que estão impossibilitados de ajoelhar. Nos casos em que o Leste for mais elevado não deverão descer com os DeMolays Ativos. 4. Todos os presentes, Maçons e DeMolays, deverão responder o “Amém” das orações, bem como a resposta da Cerimônia das Nove Horas. 5. Ao comando do Mestre Conselheiro, o Capelão e o Mestre de Cerimônias sairão de seus lugares a caminho do Altar. Ao mesmo tempo, os DeMolays Ativos que estiverem em lugar mais elevado na Sala Capitular (batentes, elevações e similares) descerão ao mesmo nível do Altar. Os demais participarão da Oração onde estiverem, uma vez que já estão no mesmo nível do Altar. 7. Todos devem se ajoelhar e se levantar juntamente com o Capelão. Aqueles que se deslocaram de seus lugares devem retornar ao mesmo tempo em que o Capelão quando ele retornar ao seu posto junto com o Mestre de Cerimônias. 8. Após a oração de abertura, todos deverão permanecer novamente firmes em atenção à bandeira. 9. Nenhum papel ou material além do especificado nos Rituais deve ser colocado sobre o Altar. Tendo isto em vista, o Capelão deve conhecer sua parte de memória e somente o Oficial que por um acaso o substituapode levar o Ritual consigo. 56 10. Dedicações para as orações devem ser feitas durante a Palavra ao Bem da Ordem ou no relatório do Hospitaleiro. A Cerimônia não deve ser interrompida para isso. 11. Haverá pelo menos duas orações por reunião. Uma será realizada na Abertura e outra no Encerramento, sem contar que em casos de Reuniões que atinjam às 21 horas, a Cerimônia das Nove Horas deverá ser realizada. 12. Todas as cerimônias, públicas ou fechadas, devem ter a Oração das Nove Horas. Quando a Cerimônia das Nove Horas não for realizada, a oração desta Cerimônia substitui a de encerramento. A introdução da Cerimônia e as badaladas de gongo não devem ser usadas nestes casos. 13. Em Congressos da Ordem DeMolay, se o espaço não permitir, é aceitável que os DeMolays Ativos apenas postem-se com suas cabeças inclinadas em sinal de respeito. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Essa Suprema Instrução teve por objetivo, reunir as disposições que são omissas pelo Ritual, dando entendimento sobre as formas corretas de se realizar as Orações prevista em nossos Rituais. Valendo-se ressaltar sobre os erros que são costumeiros realizados pelos Capítulos e trazendo a padronização como forma plena e una de se fazer a Oração em todos os Capítulos. 57 2018 SI-024 SUPREMA INSTRUÇÃO – 024 USO DE ESPADAS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. O uso de espadas é vedado nas reuniões do Capítulo sejam elas Públicas ou Secretas. Mesmo quando usadas por Cavaleiros. 2. Excetua-se para o item 1, apenas as ocasiões em que os Rituais, Manuais ou Monitores afirmarem e exigirem expressamente o uso das espadas. 3. Os oficiais das Cortes de Chevaliers usarão a espada em sua Cerimônia de Investidura, unicamente pelo Grande Comendador do Leste, no momento de Consagração dos designados. 4. Na Cerimônia de Investidura Chevalier, ainda poderão utilizar espadas para formação de um arco sobre o(s) designado(s) uma escolta formada por Cavaleiros Templários, membros da Legião de Honra, Chevaliers ou membros do Capítulo. 5. Os oficias das Preceptorias da Legião de Honra usarão a espada em sua Cerimônia de Investidura, unicamente pelo Comendador do Leste, no momento de Consagração dos designados. 6. No Castelo a espada é utilizada apenas de maneira simbólica, como forma de representar a virtude da “Verdade” na Ordem dos Escudeiros. Não há a consagração ou movimentos com a espada que não estejam descritos no Ritual. 7. O uso de espadas nos Priorados e pelos Cavaleiros em suas atividades será administrado pela Comissão da Ordem da Cavalaria de forma apropriada. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 09 de Setembro de 2018. 58 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Essa suprema instrução nasceu para coibir uma prática até então muito com dentre os DeMolays: o inadvertido uso de espadas presentes no templo maçônico usado como Sala Capitular. Tais armas ritualísticas não pertencem aos adereços DeMolays que são necessários paras as Cerimônias da Ordem, excetuando-se as Cerimônias citadas nesta SI e também o específico caso do uso nos Castelos da Ordem dos Escudeiros. 59 2018 SI-025 SUPREMA INSTRUÇÃO – 025 JOIAS DOS OFICIAIS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. As Joias dos Oficiais seguirão o padrão do Supremo Conselho conforme esta Suprema Instrução e o que é fornecido pelo SCODRFB via DeMolay Shop. 2. As Joias constarão de dois ramos de louros atados abaixo por um laço e aberto logo acima onde se encaixa a fita. No meio dos ramos de louros estará o símbolo do cargo. 3. Pende desta joia um emblema DeMolay em tamanho proporcional, ou seja, apenas um pouco menor do que o restante do conjunto acima. 4. Os itens descritos no item 2, exceto a fita, serão dourados confeccionados em latão ou material semelhante. 5. O emblema DeMolay será colorido e confeccionado com o mesmo material dos itens citados no item 2. 6. A fita da joia será confeccionada em tecido vermelho e se integra ao restante do conjunto através do encaixe que fica logo acima dos ramos de louro. 7. A fita vermelha terá comprimento de 45 cm e 1,5 cm de largura, conforme a comercializada pelo DeMolay Shop. 8. A Joia deve ser usada sobre os ombros, em volta do pescoço e por cima da capa, procurando-se fazer com que a insígnia do cargo esteja sempre visível. 9. Todos os Oficiais devem estar usando suas joias ao entrar na Sala Capitular e devem retirá-las apenas ao sair dela. 10. Os Oficiais Instaladores não usam joias. Elas são privativas dos Oficiais do Capítulo em suas Reuniões Ordinárias, Extraordinárias ou Públicas. 11. A colocação da joia não significa a instalação no cargo. Esta se dá com a alocação do Oficial no seu posto. Portanto, as joias devem estar sendo usadas pelos Oficiais a serem instalados. 12. A joia do Mestre Conselheiro é o símbolo da função, devendo ser este o símbolo que o Primeiro, Segundo Conselheiro ou outro DeMolay que o substitua deve usar em seu Capítulo. O Colar do Mestre Conselheiro é privativo do DeMolay eleito (nomeado quando for o caso) e instalado para esse cargo. 60 13. Este modelo de joias e as especificações aqui contidas são as Oficiais adotadas pelo Supremo Conselho e estão vedadas quaisquer outros modelos que contradigam estas. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 06 de Fevereiro de 2016. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Essa Suprema Instrução foi criada com o intuito de padronizar as Joias dos Oficiais pelo Supremo Conselho, visto que existem muitos Capítulos que utilizavam colares semelhantes ao da Maçonaria ou da Cavalaria. Também estabelece o modo correto de se usar, sendo por fora da Capa e sempre de forma visível. 61 2018 SI-028 SUPREMA INSTRUÇÃO – 028 RECOLHIMENTO DA PALAVRA E TOQUE A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres, e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A Palavra do Dia (ou a de passe) deverá ser recolhida de todos DeMolays Ativos, incluindo visitantes de outros capítulos, Mestres Conselheiros Regionais, Estaduais e Nacionais, com exceção do Mestre Conselheiro, Primeiro Conselheiro e Segundo Conselheiro que presidem a Reunião. 2. Os Diáconos deverão recolher primeiramente a palavra e somente depois recolher o toque do grau em que o Capítulo estiver sendo aberto. 3. O mesmo procedimento é seguido quando os Preceptores forem usados para esta função. 4. Os Preceptores serão usados sempre que houver um grande número de presentes. Nesses casos, eles recolherão a palavra e o toque dos DeMolays Ativos sem cargo enquanto os Diáconos recolhem dos que tem cargo e das autoridades. 5. Apósrecolher a palavra, os Preceptores voltam para seus postos e se sentam. Após, os Diáconos recolhem a palavra e o toque dos mesmos, partindo do Leste para Oeste, e depois para o Altar. 6. Caso a palavra esteja perdida, seguir-se-á o prescrito no Ritual de Trabalhos Secretos. O primeiro Diácono é o restituidor da palavra independentemente de onde esteja sentado o DeMolay em suspeição. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 06 de Fevereiro de 2016. 62 POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU Com o objetivo de instruir sobre erros corriqueiros como não recolher a palavra e toque de autoridades DeMolays que são DeMolays Ativos, e também a ordem que é recolhido primeiro a Palavra e posteriormente o Toque. 63 2015 SI-029 SUPREMA INSTRUÇÃO – 029 CAPA DOS OFICIAIS A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres, e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A Capa dos Oficiais é padronizada em todo o território nacional, com as cores prescritas no Ritual, devendo ser preta, forrada e orlada em sua frente em vermelho como no desenho anexo a esta Suprema Instrução. 2. Todas as capas possuem um torçal de cor amarela, que deverá ser usado para amarrar a capa com apenas um nó. 3. As capas dos Oficiais devem possuir duas luvas de ombro de cor branca, presas por um botão vermelho, sendo que no ombro esquerdo deverá estar atado um torçal também amarelo enrolado, de modo análogo aos trajes das Forças Armadas. 4. O emblema da Ordem DeMolay deverá estar presente na capa à altura do peito direito do Oficial, contendo apenas rubis e não mais pérolas, em memória aos fundadores da Ordem DeMolay que já faleceram. 5. Nenhum outro símbolo, pins ou palavras que não sejam os prescritos nessa Suprema Instrução deverão ser acrescidos à parte externa da capa. 6. Na parte interna da capa poderá ser acrescido um fino cordão que auxiliará na amarração e sustentação da mesma. Caso usado, o oficial, ao vestir a capa deverá amarrar este cordão por baixo da gravata de maneira que ele não esteja visível. 7. Caso esta amarra extra seja usada, mesmo assim, um nó deverá ser dado ao redor do pescoço conforme descrito no item 2 desta Suprema Instrução. Isso mantém a padronização e a função original dos torçais. 8. Se necessário ou desejável, poderá ser acrescida uma etiqueta de tecido no interior da capa, contendo o cargo do Oficial, de modo que não apareça a costura na parte externa da capa. Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 64 Brasília, 25 de junho de 2015. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Essa Suprema Instrução teve como objetivo, padronizar e esclarecer as origens sobre a nossa capa. Ela hoje é único documento que dispõe as cores, formatos e detalhes sobre a Capa dos Oficiais. Também supre a necessidade de encontrar falsos simbolismos e origens que corriqueiramente são usados em explicações equivocadas. Também é importante ressaltar a questão do nó, que muitos capítulos trazem um falso simbolismo para usar 3 nós no torçal, sendo que historicamente são usados apenas um nó. 65 2018 SI-030 SUPREMA INSTRUÇÃO – 030 ASSENTOS NA SALA CAPITULAR A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 1. A Sala Capitular originalmente não apresenta divisões evidentes, contudo, tanto em virtude da tradição Escocesa forte no País, como pela estrutura dos Templos Maçônicos onde funcionam as Salas, ela se divide em duas partes sendo uma mais elevada do que a outra, que é aquela onde estão o Presidente dos Trabalhos e as autoridades. 2. O Mestre Conselheiro ou quem presidir os trabalhos deve sentar-se na cadeira que fica ao centro. Caso não seja possível um número ímpar de cadeiras, o lado com mais cadeiras deve estar à sua direita. 3. À direita do Mestre Conselheiro deve sentar precipuamente o Presidente do Conselho Consultivo, enquanto à esquerda deve sentar-se o Consultor do Capítulo, a não ser que haja alguma autoridade hierarquicamente superior aos mesmos, casos em que a cessão dos lugares será obrigatória. 4. Quando presente o Venerável Mestre do Corpo Patrocinador (ou Presidente de outro Corpo Maçônico que patrocine um Capítulo), o Presidente do Conselho Consultivo deverá obrigatoriamente ceder seu lugar, a não ser que haja assento para que os dois estejam sentados. 5. O Consultor do Capítulo será o último a ceder seu lugar, tendo em vista a assessoria que presta ao Mestre Conselheiro durante os Trabalhos. 6. Para atender ao quesito identificação, as Autoridades Maçônicas e as Autoridades do Grande e do Supremo Conselho devem sentar-se à direita do Mestre Conselheiro, enquanto as Autoridades Juvenis à esquerda. 7. A Ordem de Precedência para assento à direita começa no Grande Mestre Nacional, seguido pelo GMNA, GSN, GSNA, GTN, GTNA, GON e GONA . Encerrada a Ordem de Precedência do Supremo Conselho inicia-se a do Grande Conselho, nessa ordem: GME, GMEA, GSE, GSEA, GTE, GTEA, GOE, GOEA e Oficial Executivo. 8. A Ordem de Precedência Maçônica começa com os Grão-Mestres das Potências Simbólicas e Presidentes de Oficinas Chefes de Rito (Soberano Grande Comendador, Grande Sumo Sacerdote, Grande Primaz) 9. A Precedência das Autoridades Juvenis inicia-se no Mestre Conselheiro Nacional, seguindo com seu Adjunto, Mestre Conselheiros Estaduais, seus Adjuntos, Mestre 66 Conselheiro Regional, Coordenador Estadual da Cavalaria (ou Ilustre Comendador Cavaleiro Estadual), Secretários do Mestre Conselheiro Nacional e Secretários do Mestre Conselheiro Estadual/Distrital. 10. Quando em presença de todas as classes supracitadas simultaneamente, deve recorrer-se a maior Autoridade presente para ajudar a distribuir os lugares de forma a atender a todos os itens anteriores. 11. No caso de haver cadeiras vagas, o Mestre Conselheiro poderá convidar para se sentar na mesa, a sua esquerda, os líderes das Organizações Afiliadas ou Associações Alumni, ou seja: Presidentes da ADAB e ADAE, Reitor, Grande Comendador do Leste, Ilustre Comendador Cavaleiro, Mestre Conselheiro de outro Capítulo, Presidente de Colégio Alumni e Mestre Escudeiro. 12. Se houver representantes de outra Organização Para-maçônica Juvenil ou adulta, tais como Ordem Internacional das Filhas de Jó, Estrelas do Oriente, Ordem Internacional do Arco-Íris para Meninas ou Ação Paramaçônica Juvenil - APJ, o Mestre Conselheiro poderá convidar os líderes das mesmas para se sentarem na parte elevada da Sala à direita ou à esquerda do Leste. 13. Quando não for possível acomodar todas as pessoas no Leste (ao lado do lugar do Mestre Conselheiro), elas devem ser colocadas na parte elevada da Sala à direita ou à esquerda do Leste de maneira que se possa dar destaque. Devem ser sempre apresentados também no item de Apresentação de Visitantes. 14. Caso estejam presentes autoridades Civis ou Militares, esses terão precedência sob todos os demais por uma questão de cortesia. Cabe ao Consultor do Capítulo orientar o Mestre Conselheiro quanto aos assentos neste caso. 15. Os lugares da parte elevada da Sala, quando não ocupados por Autoridadesou homenageados são destinados a Seniores DeMolays e Maçons. Não há especificação se à esquerda ou à direita. 16. Nas Salas Capitulares onde não houver elevação, dar-se-á destaque às autoridades e homenageados posicionando-os o mais próximo da parede mais próxima do lado Leste. 17. Os lugares dos DeMolays Ativos são distribuídos nas fileiras ao Sul e ao Norte mas não na parte mais elevada e os Oficiais em seus lugares apropriados conforme o Diagrama Um do Ritual de Trabalhos Secretos. 18. Guardadas as devidas modificações de acomodação dos Oficiais, as orientações aqui descritas estendem-se às Organizações Afiliadas em suas reuniões. Nas reuniões públicas, os pais e convidados devem sentar-se primeiro e ficarem, na medida do possível, confortavelmente acomodados. 67 Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. Brasília, 22 de Fevereiro de 2018. POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? Foi criada em virtude das adaptações necessárias aos templos do REAA que a maioria dos capítulos utilizam. Também fixa a hierarquia a ser considerada para a distribuição de assentos, uma vez que havia pouco detalhamento de como proceder. Ela também reforça a histórica importância do Consultor do capítulo que, a exemplo de Frank Sherman Land, que fica ao lado do MC para lhe auxiliar nos trabalhos ritualísticos e, porventura ajudar se esquecer as suas falas, uma vez que o ritual deve ser feito de memória. 68