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1 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 01 ................................................................................................................ 3 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 02 ................................................................................................................ 6 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 03 ................................................................................................................ 9 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 04 ...............................................................................................................11 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 05 ...............................................................................................................13 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 06 ...............................................................................................................15 
SUPREMA INSTRUÇÃO - 007R ...........................................................................................................18 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 08 ...............................................................................................................21 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 09 ...............................................................................................................23 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 010 .............................................................................................................26 
SUPREMA INSTRUÇÃO - 011..............................................................................................................28 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 012 .............................................................................................................30 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 013 .............................................................................................................32 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 014R ...........................................................................................................34 
SUPREMA INSTRUÇÃ0 – 015R ...............................................................................................................36 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 017 .............................................................................................................38 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 018 .............................................................................................................39 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 019 .............................................................................................................43 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 021 .............................................................................................................45 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 022 .............................................................................................................52 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 023 .............................................................................................................55 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 024 .............................................................................................................57 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 025 .............................................................................................................59 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 028 .............................................................................................................61 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 029 .............................................................................................................63 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 030 .............................................................................................................65 
 
 
 
 
3 
COMPÊNDIO DAS SUPREMAS INSTRUÇÕES 
VERSÃO 2019 - CNRL 
 
2018 SI-01 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 01 
VESTES 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. A vestimenta uniforme padrão, adotada pelo Supremo Conselho, para o uso dos 
membros ativos é composta de: sapatos sociais, meias sociais, calça social, cinto 
e gravata longa na cor preta, e uma camisa social branca. 
 
2. Em regiões brasileiras de alta temperatura, os Capítulos poderão optar pelo uso 
da veste padrão, ou substituir a camisa social branca por uma camisa social de 
manga curta na cor branca. 
 
3. Em regiões brasileiras de clima frio, os Capítulos poderão optar pelo uso da veste 
padrão, ou pelo acréscimo de alguma roupa de frio adequada, desde que esta seja 
branca. 
 
4. A autoridade que os Capítulos possuem para alterar a veste padrão se limita ao 
estabelecido nos itens 2 e 3 desta instrução. 
 
5. A gravata a ser utilizada pelos membros ativos deverá ser preta e longa. Os únicos 
desenhos ou símbolos bordados ou pintados que poderão aparecer na gravata 
serão o emblema DeMolay, o logotipo ou o próprio nome “DeMolay” ou um único 
pin que poderá ser de qualquer assunto referente à Ordem. Fica limitado o uso de 
apenas um pin. Fica proibido o uso de outro modelo de gravata. 
 
6. Para atender as reuniões ritualísticas, todos os membros ativos deverão estar 
trajados com a veste padrão, ou com as modificações opcionais feitas pelos 
Capítulos (ver os tópicos 2 e 3). Fica proibido o acesso às reuniões daqueles que 
estiverem trajados incorretamente. 
 
7. A veste uniforme para o uso dos Oficiais do Capítulo é uma capa preta, forrada e 
orlada em sua frente na cor vermelha, com o Brasão DeMolay no lado direito do 
peito. 
 
8. A capa deve ser usada pelos Oficiais em todas as cerimônias da Ordem, exceto 
 
 
4 
quando o Ritual expressamente exigir o contrário. 
 
9. O material a ser utilizado na confecção das capas é de livre escolha, desde que as 
cores e o formato padrão sejam respeitados. Regiões brasileiras de alta 
temperatura podem achar necessário utilizar tecidos mais leves. 
 
10. Para atender as reuniões ritualísticas, os seniores DeMolay e maçons deverão estar 
trajados com roupas sociais, não necessariamente alvi- negras, lembrando-se do 
decoro necessário em uma reunião DeMolay. 
 
a) O Supremo Conselho entende por roupa social calça, camisa e sapato, 
sendo o terno opcional para os Seniores e Maçons. 
 
b) Para as Reuniões Ordinárias o uso de paletó é opcional, sendo 
obrigatório nas reuniões de Iniciação, Elevação, Investidura, Ébano e 
nas Cerimônias Públicas o uso de paletó, gravata, calça, camisa, meia 
e sapatos sociais. 
 
c) Em ocasiões especiais, cuja importância do evento ou cerimônia exigir, 
os Maçons e Seniores DeMolays poderão usar traje de gala. 
 
d) O balandrau jamais poderá ser usado pelos Maçons durante as 
reuniões da Ordem DeMolay. 
 
e) O “Fez”, tipo de cobertura em estilo árabe usado apenas pelos Maçons 
que são membros dos Shriners International poderá ser utilizado por 
membros da referida ordem, ficando esse uso restrito apenas às 
Cerimônias Públicas da Ordem DeMolay. 
 
 
11. Nos casos em que as Regras e Regulamentos permitirem que um sênior DeMolay 
ocupe um cargo, este deverá se vestir com a veste padrão adotada para os 
membros ativos. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 14 de Fevereiro de 2018. 
 
 
 
5 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
A Suprema Instrução 01 visou dirimir algumas dúvidas sobre as vestimentas que têm 
sido alvo de aprofundados debates, principalmente no tocante às gravatas, para 
definitivamente acabar com a discriminação que se tinha aos iniciáticos. Mas também toca em 
outros regionalismos. 
O traje DeMolay é completamentesocial e todas as peças que o DeMolay vestir devem 
que ter esse estilo. Calças, camisas, cintos, gravatas, meias e sapatos todos devem ser sociais. 
O pomo da discórdia costuma ser a gravata. Durante algum tempo foram usadas 
gravatas-borboleta para os Iniciáticos e vertical longa para os que têm Grau DeMolay. Tal 
prática atenta contra a uniformidade da vestimenta dos Ativos que é prevista em Ritual e ainda 
faz do Iniciático vítima de chacotas e humilhações. Não é o tipo de comportamento esperado. 
Em 2018, a Comissão decidiu por aceitar somente um pin na gravata, alterando o item 
5 da SI. Tal alteração se deve ao fato de que, após uma pesquisa apurada, verificou-se que o 
pin não deveria estar presente na gravata. 
O pin é uma miniaturização de um elemento que fora designado como honra para 
dignitários no passado, o distintivo, de forma que com o passar dos anos tornou-se cada vez 
menor para servir de mimo ou recordação de ocasiões e ou acontecimentos importantes. 
Sendo assim, originalmente o distintivo era uma peça que adornava a indumentária de seu 
utilizador levando à consequente convenção de uso dos pins também anexos ao traje. 
Por essa razão, o texto que já não permitia pins foi alterado para permitir o uso de 
eventualmente somente um, considerando que a Comissão compreende que são amplamente 
utilizados em todo o território nacional como forma de manifestar apreço e memória. 
O comprimento da manga da camisa é de escolha do Capítulo e pode ser permitida sua 
alteração em virtude das diferenças climáticas no Brasil. Em estados de clima mais frio, a 
manga longa é mais apropriada, enquanto nos estados de clima mais quente, a manga curta 
é permitida. A recomendação é para que o Capítulo defina em Regimento Interno para que 
todos seus DeMolays vistam-se com o mesmo comprimento de manga. 
 
 
 
6 
2018 SI-02 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 02 
O SENTINELA 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. O Sentinela é o guarda da Sala Capitular e o seu posto é na porta externa. A ele 
cabe o dever de zelar para que ninguém que não seja qualificado tenha acesso às 
reuniões do Capítulo. 
a) Em observação a seriedade dos deveres do Sentinela, é recomendável 
que um membro mais antigo seja nomeado a esta função. 
2. Cabe ao Sentinela transmitir a Palavra do Dia, que poderá ser uma simples palavra 
ou frase curta, escolhida pelo Consultor do Capítulo (ou por outro membro do 
Conselho Consultivo ou maçom representando este, na falta do Consultor do 
Capítulo) e que deve ser comunicada ao Sentinela, antes do início da reunião. 
 
3. Quando os membros ativos forem entrar na Sala Capitular, para o início da reunião, 
o Sentinela se colocará na porta e, mediante a apresentação do Cartão de 
Regularidade (Identidade DeMolay), sussurrará a Palavra do Dia ao membro ativo. 
a) Os membros recém iniciados que ainda não possuem o Cartão de 
Regularidade poderão receber a Palavra do Dia sem a apresentação do 
mesmo. 
b) O Cartão de Regularidade é o único documento solicitado pelo 
Sentinela, ao membro ativo, para a liberação do acesso à Sala 
Capitular. 
c) O toque e os sinais só serão cobrados de um membro nos momentos 
exigidos pelo Ritual, ou seja, durante a abertura e o encerramento dos 
trabalhos ou durante um exame de proficiência. 
4. Para os oficiais que estão prestes a entrar na Sala Capitular, o Sentinela se colocará 
em posição que possa ser ouvido por todos, comunicando a Palavra do Dia em voz 
alta, suficiente para que todos os que estão do lado de fora consigam entende-la 
facilmente. 
5. O Sentinela não permitirá que nenhuma pessoa tenha acesso à Sala Capitular, a 
não ser que esteja certo de que ela tenha condições para admissão. Se a pessoa 
é um visitante que não é conhecido pelo Sentinela, ele deverá proceder como o 
descrito na parte de “Visitantes” do Ritual. 
6. Nos casos em que o visitante não conhecido pelo Sentinela for um Sênior DeMolay 
ou Maçom, o Sentinela deverá comunicar o fato ao Conselho Consultivo para que 
este se certifique de que o visitante realmente está qualificado a ingressar. 
 
 
7 
7. Só pode garantir por um visitante, aquele membro (Ativo ou Sênior) ou Maçom 
que seja conhecido do Sentinela e que já tenha se reunido com o visitante em 
algum Capítulo. 
8. As batidas na porta serão dadas de maneira que apenas o 2º Diácono e o Sentinela 
escutem. É uma comunicação somente entre eles, visando a discrição e a não 
interrupção dos trabalhos em hora indevida. Já as falas serão ditas de forma que 
todos na Sala Capitular possam escutar. 
9. O Sentinela não poderá bater na porta da Sala Capitular, e nem permitir a entrada 
de pessoas durante: 
a) A Cerimônia de Abertura; 
 
b) A Cerimônia de Encerramento; 
 
c) Cerimônia de Iniciação ou Elevação; 
 
d) Questionário para Exame; 
 
e) Escrutínio de Candidatos para Iniciação ou Filiação; 
 
f) Eleição dos Conselheiros e Tesoureiro; 
 
g) Cerimônia das Nove Horas; 
10. O Mestre Conselheiro não poderá permitir que pessoas se retirem da reunião 
durante as atividades relacionadas no tópico anterior. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
 
 
8 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta SI foi criada porque muitos DeMolays não apenas ignoram a importância do 
Sentinela como desconhecem os meandros do Ofício. Assim, achamos enquanto Comissão que 
seria interessante deixá-los conscientes da função e desfazer alguns equívocos. 
Uma das primeiras funções do Sentinela é recepcionar os Ativos na porta da Sala 
Capitular para lhes dar a Palavra do Dia que é uma senha simples ou frase curta, passada ao 
Sentinela pelo Consultor do Capítulo, outro membro do Conselho Consultivo, ou outro maçom 
que o Presidente do Conselho designe para acompanhar a reunião em sua ausência para que 
seja dada aos DeMolays que irão entrar. Estes, para ter acesso à sala, deverão apresentar o 
cartão de regularidade com validade para o ano vigente. 
Por muito tempo usou-se dar o toque para entrar, mas não é correto, visto que 
prestando atenção veremos que quaisquer sinais só serão usados na hora de recolher a palavra 
e depois disto. Antes de ser recolhida a palavra, nenhum sinal, toque ou palavra será usado, 
pois no discorrer da reunião DeMolay, ainda não se sabe se os presentes são realmente 
membros. 
A comunicação por batidas somente será audível para o 2º Diácono e para o Sentinela 
de maneira que quando houver necessidade de entrada de retardatários, a batida não 
interrompa os assuntos tratados e o 2º Diácono tenha mais liberdade e discernimento para 
dar notícia do alarme. As falas, contudo, devem ser audíveis para todos dentro da Sala. 
Isto também garante que somente seja comentada a forma de entrada depois que 
todos estejam garantidos. 
 
 
 
9 
2012 SI-03 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 03 
ESTANDARTE 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. O estandarte é um item opcional para os Capítulos ou associações filiadas. Mesmo 
assim, os que usam têm nele sua identidade; 
2. O estandarte poderá se confeccionado com qualquer material, mas deve conter: 
 a) O nome do Supremo Conselho; 
 b) O nome do Grande Conselho ao qual está vinculado; 
 c) O nome e o númerodo Capítulo ou associação filiada; 
 d) O Brasão ou Símbolo do Capítulo ou associação filiada; 
 e) O(s) nome(s) da(s) cidade(s) sede(s); 
3. Os Capítulos e associações filiadas deverão primar pela sobriedade e pelo 
simbolismo, mesmo que simples para que o estandarte tenha sentido, mas que 
este não se perca por excesso de informações; 
4. Quando presente na Sala Capitular, Priorado, entre outros, o estandarte deve ser 
posto num mastro do lado esquerdo do Presidente dos trabalhos (Mestre 
Conselheiro, Ilustre Comendador Cavaleiro, Mestre Escudeiro etc) conforme 
estabelece os diagramas de arrumação das salas de reuniões nos Rituais de 
Trabalhos Secretos e no Monitor de Cerimônias Especiais. 
5. O modelo do estandarte deverá ser enviado ao Grande Conselho Estadual ao qual 
o Capítulo ou associação filiada faz parte para verificar se não há irregularidades 
quanto ao uso da marca DeMolay e para aprovação. 
6. O estandarte poderá ser usado como representação da instituição em desfiles 
cívicos, congressos, visitas a outras instituições e outras ocasiões semelhantes. 
7. Mesmo com o estandarte presente, a bandeira nacional ainda tem o papel de 
destaque, cabendo-lhe todas as honras que são asseguradas pelo decreto-lei 
5.700/71. 
8. Estes padrões aplicam-se aos Estandartes feitos após a data de publicação desta 
SI. As instituições que já os possuem confeccionados, mas não seguem o padrão 
desta SI, poderão mantê-los e se adequarão quando renovarem ou refizerem seus 
estandartes. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
Brasília, 27 de Novembro de 2012. 
 
 
10 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Nesta SI prescreve-se a padronização de informações presentes nos Estandartes bem 
como definir sua função e uso. Alguns itens são exigidos neste caso para uma maior eficácia 
na sua razão de existir que é representar o Capítulo ou Associação Afiliada e identificação de 
instituição e sede. 
Apesar de estabelecer os critérios, a SI prevê que não será necessária uma imediata 
troca de estandartes para os que não se enquadram nela, mas o pedido para que ao renovar 
seus estandartes passe-se a cumprir o que está aqui prescrito. 
É ideal que quando estiver presente o Mestre Conselheiro ou Presidente da respectiva 
Associação Afiliada em congressos regionais, estaduais e nacionais ou eventos DeMolay 
intercapitulares, o estandarte esteja presente. 
 
 
 
11 
2012 SI-04 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 04 
A ELEVAÇÃO 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional Nacional instrui a todos que: 
1. A Elevação ao Grau DeMolay acontecerá em reunião especialmente destinada a 
este fim. 
2. As exigências para se receber o Grau DeMolay são a regularização perante o 
Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, o 
Grande Conselho Estadual e o Capítulo, além de ter passado pelo questionário para 
exame do Grau Iniciático. 
3. O Capítulo deve ser aberto no Grau Iniciático e depois no Grau DeMolay. 
4. Verificado se não existe nenhum assunto de relevância ou inadiável, o Mestre 
Conselheiro não abrirá a Ordem do Dia, passando diretamente para a Cerimônia 
de Elevação. 
5. Caso haja algum assunto inadiável, a Elevação acontecerá após a Ordem do Dia e 
não durante esta. 
6. Não é necessário colocar o Capítulo em recesso para arrumar a Sala Capitular. A 
arrumação da sala faz parte do Grau, podendo ser em palco ou na própria Sala 
Capitular. 
7. A arrumação da sala e a disposição das cadeiras serão aquelas previstas no Ritual 
de Trabalhos Secretos, sendo extremamente recomendável que não sejam 
acrescidos quaisquer adereços ou itens que não estejam previstos no mesmo. 
8. O Grau DeMolay não poderá conter qualquer tipo de ato com caráter jocoso ou 
mesmo cenas que possam incitar medo, hilaridade ou constrangimento 
9. O Grau deverá ter como foco a fidelidade e a lealdade de Jacques DeMolay e todos 
os DeMolays deverão ter suas fisionomias bem distinguíveis para que esse intento 
seja alcançado. 
10. A terceira parte do Grau poderá ser realizada de duas maneiras como descrito no 
Ritual de Trabalhos Secretos. Em todo caso a sala deverá ser arrumada conforme 
o Diagrama Nº 1 do Ritual. 
11. Na parte quatro, quando o 1º Diácono escoltar os irmãos candidatos ao Grau, os 
Mordomos deverão prestar-lhes ajuda de forma idêntica ao que acontece no Grau 
Iniciático. 
12. Terminada a Elevação, o Capítulo poderá permanecer ou não no Grau DeMolay, 
mas deve-se ter em mente que os assuntos deste Grau não podem ser tratados 
no Iniciático. Discursos, elogios, etc, que versem sobre a Cerimônia deverão ser 
feitos com o Capítulo ainda no Grau DeMolay. 
 
 
12 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
Brasília, 27 de Novembro de 2012. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Os Capítulos têm equivocadamente feito do Grau DeMolay uma forma de assustar os 
mais novos e divertir os mais velhos. Longe disto, o Grau tem o papel de pregar a tolerância 
com as ações alheias e a fidelidade entre os Irmãos. 
Um dos pontos que são ressaltados é que não se faz necessário colocar o Capítulo em 
recesso para arrumar a Sala Capitular. Isso não deve ser feito porque o Capítulo só poderá 
retornar do recesso com o Mestre Conselheiro devidamente trajado, assim como o mínimo de 
12 Oficiais nos seus postos e a Sala Capitular disposta como no Diagrama 1. O Grau Seria 
então conferido em recesso e perderia validade. 
Na verdade, a arrumação faz parte do Grau DeMolay, bastando que o Mestre 
Conselheiro informe que a Sala será arrumada e que todos deverão ajudar, mas manter a 
seriedade, pois o Grau DeMolay ainda está aberto. Neste ponto, a Bíblia pode ser fechada, as 
velas apagadas normalmente, e retirados junto com os livros escolares em qualquer tipo de 
Cerimônia ou ordem do Mestre Conselheiro, sem ajoelhar ou qualquer mesura. O cuidado e 
respeito a ela, no entanto, deve ser mantido. 
Muitos Capítulos criam cenas adicionais tais como um saco de moedas jogado no 
Mestre Inquisidor, uma briga entre guardas e prisioneiros etc. Tais cenas não devem ser feitas 
ou mesmo encorajadas, tendo em vista que o Ritual é bem específico ao dizer que nenhuma 
cena que não descrita nele pode ser feita. 
Por se tratar de uma Cerimônia com dinâmica especial, é preferível que uma reunião 
especial somente para a Elevação seja marcada e que nenhum assunto administrativo seja 
tratado neste dia. Mas se há falta de tempo e urgência em algum assunto, a Ordem do Dia 
será tratada primeiro e só então será iniciada a Elevação. 
 
 
13 
2016 SI-05 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 05 
QUÓRUM 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. Segundo o Regulamento Geral do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, o quórum mínimo para a resolução de assuntos é 
de doze membros. 
 
2. O número mínimo de Oficiais para a realização da Cerimônia de Abertura e da 
Cerimônia de Encerramento é de doze sendo: Mestre Conselheiro, Primeiro 
Conselheiro, Segundo Conselheiro, Primeiro e Segundo Diáconos, Primeiro e 
Segundo Mordomos, Capelão, Mestre de Cerimônias, Escrivão, Porta Bandeira e 
Sentinela.3. As reuniões ritualísticas no Capítulo serão indispensáveis para a realização de 
Iniciação, Elevação, Votação de Candidatos, Eleição e Questionário para Exame. 
Todas as demais pautas da Ordem do Dia poderão ser tratadas em reunião 
administrativa. 
 
4. As reuniões administrativas não possuem um quórum pré-definido, mas é 
indispensável a presença de um membro do Conselho Consultivo. 
 
5. Nenhum DeMolay poderá ocupar mais de um cargo ou acumular as funções de 
outros. 
 
6. Nos casos em que houver menos de doze membros ou em caso de extrema 
urgência ou necessidade, o Capítulo poderá convocar reuniões administrativas 
para planejar e discutir suas atividades, porém as decisões tomadas deverão ser 
ratificadas pelo Conselho Consultivo, com exceção das hipóteses previstas no item 
3. 
 
7. Caso as decisões tomadas em reuniões administrativas não forem ratificadas pelo 
Conselho Consultivo, estas poderão ser novamente levadas à votação em reunião 
ritualística, com quórum mínimo de 12 membros. 
 
8. Em casos de reincidência de falta de quórum ritualístico, o Oficial Executivo da 
Região deverá ser informado para que tome as providências que achar cabíveis 
juntamente com o Grande Mestre Estadual/ Distrital. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
Brasília, 13 de Maio de 2016. 
 
 
14 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
O Regulamento Geral que complementa o Estatuto com normas mais específicas e 
funcionais da Ordem determina que não há número mínimo de membros que deverão estar 
presentes para que haja quórum de discussão de quaisquer assuntos administrativos. E por 
se tratar deste tipo de assunto, entende-se daí que os referidos membros deverão ter o Grau 
DeMolay e ser membros do mesmo Capítulo. 
Já para que haja reunião Ritualística, são necessários pelo menos 12 Oficiais ocupados 
por membros ativos e regulares do Grau DeMolay, levando-se em conta que na Ordem 
DeMolay não há acúmulo de funções e cargos se não em Cerimônias Públicas, quando o 1º 
Diácono e os Conselheiros assumem funções de outros Oficiais. 
Temos visto em Capítulos com menos de 12, o 1º Diácono fazer a parte do Porta 
Bandeira ou o 2º Diácono dizer sua fala e a do Sentinela, mas isto é extremamente irregular 
e provavelmente fomentado por costumes da Maçonaria onde o acúmulo de cargos é previsto. 
Assim, se há 12 membros, temos reunião com ritual normal; se são 11, 10, 9 ou menos, 
a reunião é apenas administrativa, podendo ser realizada apenas a Cerimônia das Nove Horas, 
que pode ser feita em qualquer ambiente. Os membros poderão estar trajados casualmente, 
desde que respeitem o decoro determinado pelo Capítulo. 
O Sênior DeMolay não contará para complemento do quórum por dois motivos: 
a) não tem direito a voto e sua presença neste ponto torna-se ineficaz; 
b) a não ser quando é Oficialmente nomeado Escrivão, o Sênior DeMolay só tem 
permissão para complementar quórum em Cerimônias de Instalação de Oficiais, 
quando não houver ativos suficientes para integrarem a Comissão Instaladora, 
excetuando-se os casos do Oficial Instalador. 
A reincidência da deficiência de quórum deve ser comunicada ao Grande Conselho via 
Oficial Executivo para que sejam tomadas providências, visto que o ideal é que pelo menos 15 
membros formem um Capítulo frequentemente. Desta forma, mesmo com alguma baixa, ainda 
pode haver pelo menos reunião administrativa. A citação de 15 membros, portanto, não é uma 
regra e sim uma recomendação. 
 
 
15 
2018 SI-06 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 06 
QUESTIONÁRIO PARA EXAME 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. O Regulamento Geral do SCODRFB, bem como o Ritual de Trabalhos Secretos 
determinam que a não ser que o Grande Mestre Estadual/Distrital oriente de forma 
diferente, um membro deverá passar pelo exame do questionário dos dois graus 
para ter direito a assumir cargos, votar e ser votado e assistir à todas as partes da 
reunião. 
 
2. Quando tiver passado pelos dois exames, receberá um cartão de proficiência. 
 
3. Caso não adote este método, o Grande Mestre Estadual/Distrital deverá definir 
como será o procedimento para a obtenção do cartão de proficiência, mas terá em 
vista que não poderá criar métodos ritualísticos ou cerimônias para tal. Sua 
atribuição neste caso será meramente administrativa. 
 
4. Nos casos em que for adotado o método prescrito pelo Ritual e pelo Supremo 
Conselho, o membro deverá ser examinado em reunião ritualística do Capítulo. O 
membro deverá estar, diante do altar, de pé, colocando a mão direita sobre a Bíblia 
quando isto for citado, sendo questionado pelo 1º Diácono que poderá ajudar 
pontualmente nas respostas no caso de esquecimento com dicas, mas sem 
responder pelo examinado e nem repetir extensas partes do questionário. Os 
membros examinados não devem se ajoelhar e as luzes não devem ser diminuídas 
durante o exame. 
 
a) Os que se considerarem aptos deverão ficar de pé. O Mestre 
Conselheiro definirá a ordem dos que irão responder. Os que não estão 
respondendo poderão esperar sentados; 
 
b) O Sentinela se retira informalmente e o Mestre Conselheiro determina 
que o 1º Diácono dirija-se ao Norte do Altar. Quando o membro se 
declarar pronto, o 1º Diácono, também de memória, iniciará o 
Questionário. 
 
c) Encerrado o Questionário, o 1º Diácono deve aguardar no mesmo lugar 
e os membros do Capítulo que já possuem o Cartão deverão votar pela 
sua aprovação ou não. Para isto, ele não deverá sair da Sala durante 
a votação e tampouco deve haver discussão. 
 
d) Outros se seguirão na resposta ao Questionário até que todos que se 
declararam prontos tenham respondido e sido votados. 
 
e) Isto tendo terminado, o 1º Diácono retornará para seu lugar e o 
 
 
16 
Sentinela, que havia se retirado informalmente, retornará para a Sala 
da mesma forma. 
 
f) Se caso a altura do altar não permitir que o membro se posicione com 
a mão direita sobre a bíblia sem que o mesmo tenha que curvar, o 
Primeiro Diácono poderá segurar a bíblia sagrada em uma altura que 
seja confortável para o membro que está respondendo ao questionário. 
 
5. Terminado o exame, o Capítulo decidirá por maioria simples dos votos pela 
aprovação ou não do candidato examinado. Se um membro for reprovado poderá 
tentar quantas vezes forem necessárias até que obtenha a aprovação, mas não na 
mesma reunião. Se for aprovado, estará apto a ser elevado ou a receber o Cartão 
de Proficiência, conforme for o caso. 
 
6. O Questionário para Exame do Grau Iniciático é exigência obrigatória para se 
receber o Grau DeMolay. O Iniciático terá 90 (noventa) dias após a iniciação para 
aprender o questionário e ser examinado pelo Capítulo. 
 
7. O exame com o questionário do Grau DeMolay acontecerá da mesma forma que o 
do Grau Iniciático, mas sendo feito em Grau DeMolay. 
8. Após ter sido aprovado no exame de ambos os Graus o membro receberá o Cartão 
de Proficiência. Este cartão é o documento que lhe dá direito a votar e ocupar 
cargos. 
 
a) Um modelo do Cartão de Proficiência pode ser conseguido no Supremo 
Conselho. 
b) O Cartão de Proficiência deverá obedecer ao estipulado na SI 19. 
9. O Capítulo é encorajado a criar um ambiente no qual o examinado sinta- se seguro 
e confortável, evitando brincadeiras, procedimentos além dos descritos aqui e 
pressões desnecessárias que possam prejudicar o desempenhodo mesmo. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
 
 
17 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Há uma lacuna no Ritual quanto ao popularmente conhecido Exame de Proficiência, ou 
como diz o Ritual, Questionário para Exame. O Ritual diz apenas por cima como fazer e muitos 
Capítulos começaram a inventar métodos nada ortodoxos para realizá-lo. Esta SI visa tornar 
as coisas mais simples e cômodas possível. 
Primeiramente temos que lembrar que este exame é obrigatório e não pode ser 
negociado. O Grande Conselho Estadual pode determinar uma forma diferente de entrega do 
cartão ou para o dia do Grau ou para depois do Exame. 
O jovem deverá alertar ao Mestre Conselheiro que quer fazer o exame quando for 
perguntado e manter-se preparado conforme a Ordem que o Mestre Conselheiro estabelecer. 
Em movimento praticamente simultâneo, o 1º Diácono vai para o Altar e o Sentinela 
deve retirar-se, pois em exames e juramentos deve ausentar-se da Sala e mantê-la guardada. 
O questionário é feito pelo 1º Diácono e ao final o membro volta ao seu lugar. Por 
determinação do Mestre Conselheiro, todos os que já têm cartão votarão se o membro conhece 
as informações básicas ou não. Isso se segue para todos. 
Não é necessário que haja diminuição de luzes, saída dos demais ou ajoelhar-se. O 
DeMolay permanecerá de pé e somente colocará a mão sobre a Bíblia quando isso for citado 
em seu juramento. O 1º Diácono pode ajudar a completar as frases em caso de dificuldade, 
mas não em demasia. O objetivo é saber se conhece-se o juramento integralmente, por isso, 
não é encorajado muito preciosismo, mas rigorosidade. 
O Questionário do Grau DeMolay executa-se do mesmo modo. E cabe lembrar que 
somente depois deste é que o Cartão será expedido. O Questionário do Grau Iniciático garante 
apenas a Elevação. 
Vale ressaltar que os Questionários são prestados pelos candidatos em Ordem do Dia 
de seus respectivos Graus. 
 
 
 
18 
2018 SI-07R 
SUPREMA INSTRUÇÃO - 007R 
PREPARAÇÃO PARA INICIAÇÃO 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil – SCODRFB, no cumprimento de seus deveres e com a 
aprovação do Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. Não existe, sob quaisquer pretextos, pré-iniciação ou rituais admissionais 
realizados antes da Cerimônia de Iniciação que consta do Ritual. A preparação dos 
candidatos deve ser realizada exatamente conforme descrito no Ritual de 
Trabalhos Secretos - Grau Iniciático e DeMolay, editado pelo SCODRFB, devendo 
ser rigorosamente observada pelos Capítulos. 
2. Depois de preparada a Sala Capitular, com a disposição dos materiais litúrgicos 
necessários à Cerimônia de Iniciação, os candidatos serão conduzidos à porta de 
entrada, não descrevendo o Ritual nenhum outro procedimento além daquele que 
se refere ao uso das vendas e seu simbolismo. 
3. Os candidatos devem ter conhecimento introdutório sobre o que acontecerá na 
Cerimônia Iniciação sem que, para isso, seja feita uma descrição pormenorizada 
do desenvolvimento ritualístico. É necessário apenas dizer que eles responderão a 
algumas perguntas, receberão ensinamentos, alguns que exigirão sigilo, e que 
alguém os acompanhará durante toda a Cerimônia. 
4. O uso de vendas é uma faculdade do Capítulo. Em uma Cerimônia de Iniciação os 
Candidatos podem ou não serem vendados, devendo o Capítulo, contudo, observar 
o seguinte: 
a) optando o Capítulo pelo uso das vendas os Candidatos deverão ser 
consultados acerca de seu uso, cabendo-lhes o direito de escolha de 
serem ou não vendados; 
b) mesmo optando o Capítulo ou os Candidatos por não usar as vendas, 
os Candidatos devem ser constantemente acompanhados até que eles 
sejam entregues aos Mordomos fora da Sala Capitular. 
5. Optando o Capítulo pelo uso das vendas, e depois de conduzidos os Candidatos 
para a antessala, um membro deve fazer a leitura do texto preparatório constante 
nas páginas 49 e 50 da 4ª edição do Ritual de Trabalhos Secretos - Grau Iniciático 
e DeMolay, explicando o uso e simbolismo das vendas, perguntando em seguida 
se restam dúvidas e se algum Candidato quer livremente dispensar o uso das 
vendas sem induzir qualquer resposta, fazer juízo de valor ou opinar sobre esta 
escolha. 
6. Caso todos os Candidatos concordem com o uso de vendas a Cerimônia de 
Iniciação continuará conforme descrita sem demais considerações. Todavia, caso 
 
 
19 
algum Candidato opte por não usar as vendas, os demais permanecerão vendados 
e este sem vendas ficará à frente da fila, pelo menos até que os demais sejam 
desvendados após prestarem o juramento, devendo o comportamento dos 
Mordomos, do 1º Diácono e dos demais Oficiais levar em consideração essa 
possibilidade. 
7. Optando o Capítulo pelo não uso das vendas o mesmo cuidado deve ser 
dispensado aos Candidatos como se estivessem vendados, devendo os Oficiais se 
esmerar ainda mais no desenvolvimento ritualístico. 
8. A Preparação descrita no item 5 deve ter início: 
a) no momento em que os Oficiais adentrarem à Sala Capitular, sendo grande 
o número de Candidatos; 
b) logo após a Oração de Abertura, sendo pequeno o número de Candidatos. 
9. Compete aos Mordomos certificar que todos os Candidatos estão preparados para 
ingressar na Sala Capitular, se todos ou só alguns fizeram opção pelas vendas, 
bem como instruí-los e organizá-los em sua movimentação pela Sala Capitular. 
10. O lapso temporal entre a recepção dos Candidatos e o seu ingresso na Sala 
Capitular deve ser o mais breve possível, sendo aconselhável a sua recepção em 
ambiente confortável, induzindo-lhes o Capítulo a refletirem sobre o que esperam 
da Ordem, instruindo-lhes brevemente sobre o que acontecerá na Cerimônia de 
Iniciação, dirimindo-lhes as dúvidas mais complexas, evitando-se, porém, 
palestras, discursos, momentos filosóficos, esotéricos ou quaisquer submissões 
vexatórias ou que exponham a integridade física e psicológica dos Candidatos. O 
foco é manter o conforto e a tranquilidade, sem qualquer movimento estranho aos 
objetivos da Ordem. 
11. O Grande Mestre Estadual/Distrital, os Oficiais Executivos e os Conselhos 
Consultivos devem estar atentos às práticas que fogem ao prescrito no Ritual ou 
nesta Suprema Instrução, tomando as devidas providencias para que não haja 
bullying ou qualquer comportamento que possa ferir as políticas de proteção à 
infância e à juventude, conforme orientações das páginas 4 e 5 da 4ª edição do 
Ritual de Trabalhos Secretos - Grau Iniciático e DeMolay. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 06 de Fevereiro de 2018. 
 
 
 
20 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta suprema instrução foi criada com o intuito de reforçar para todos Capítulos, já 
deveriam respeitar essa disposição, levando em conta o CED (Código de Ética e Disciplina da 
Ordem DeMolay), sendo considerado no artigo 50: 
“§ 3º - Infrações Graves 
IV – consentir, dolosamente, que se proceda a qualquer Iniciação, Elevação ou Filiação, 
sem obedecer às formalidades legais, inclusive sujeitando o iniciando ou qualquer outro Irmão 
a provas estranhas aos Rituais, de forma que o prejudique física ou moralmente;”. 
 Mesmo com a disposição anteriormente criada, comumente em alguns Capítulos é 
praticado o que chamamos de “Trote”, tidos pelos Capítulos como “pré-iniciação”, que de 
formaalguma deve ser utilizada. 
Também a esclarecer a questão da venda aos candidatos. Apurou-se que ainda há a 
imposição de seu uso, podendo causar constrangimento e até mesmo desconfiança na 
segurança do evento que está prestes a passar por parte do candidato. 
A Ordem DeMolay não pode em hipótese alguma ter o rótulo de organização que 
prejudique a integridade do jovem, e, portanto, as disposições legais e ritualísticas devem ser 
respeitadas para a preservação da verdadeira causa DeMolay. 
 
 
 
21 
2018 SI-08 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 08 
ORDEM DO USO DA PALAVRA EM CONGRESSOS ESTADUAIS/DISTRITAIS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. A ordem do uso da palavra nos Congressos Estaduais/Distritais será a seguinte: 
 
1. Autoridades Civis e Militares seguindo a hierarquia das esferas 
administrativas (municipal, estadual e federal) e possíveis autoridades civis 
internacionais; 
 
2. Em seguida, se for o caso, a palavra pode ser dirigida a algum membro 
de outras associações juvenis, paramaçônicas ou não que estejam presentes; 
 
3. A seguir, as autoridades DeMolays e Maçônicas presentes à mesa: 
anfitriões, autoridades visitantes, Grande Mestre Estadual/Distrital local e 
representantes do Supremo Conselho; 
 
4. Por último fala o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital que 
naturalmente deve ser o Presidente dos trabalhos, presidindo o mesmo até o 
Encerramento do Congresso Estadual. 
 
2. Se o Past Grande Mestre Estadual/Distrital for usar a palavra (quando houver 
eleição e instalação para Grande Mestre Estadual/Distrital) deve fazê-lo antes dos 
representantes do Supremo Conselho. 
 
3. Homenagens, prêmios e Honrarias deverão ser entregues antes que a palavra seja 
dirigida. 
 
4. É altamente recomendável que antes de passar a palavra, o Mestre Conselheiro 
Estadual/Distrital peça ao Cerimonialista ou a alguém designado para tal que leia 
o nome das autoridades presentes à reunião, começando pelo presidente dos 
trabalhos. Feito isto, o Mestre Conselheiro Estadual/Distrital ou o Grande Mestre 
Estadual/Distrital fará uma rápida saudação, explicando aos presentes que estão 
desobrigados das saudações quando forem usar a palavra. 
 
5. Tendo em vista o bom andamento dos trabalhos e a economia de tempo, a palavra 
deverá ser sempre dirigida e nunca deixada em aberto, ressaltando cordialmente 
aos inscritos que sejam breves em suas palavras. 
 
6. Feitas as apresentações, todos os que usarem a palavra durante a Cerimônia 
estarão dispensados de cumprimentá-los mais uma vez. Tendo o Mestre 
 
 
22 
Conselheiro já o feito, repeti-las em cada discurso torna o evento repetitivo e 
cansativo. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta curta SI pretende tão somente dar uma organização ao uso da palavra nos CEODs, 
CDODs e mesmo CNODs e criar uma economia no tempo com algumas regras de etiqueta 
simples. 
 
 
 
23 
2016 SI-09 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 09 
A BANDEIRA NACIONAL, O HINO NACIONAL E O HINO À BANDEIRA 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. A Bandeira Nacional deve estar, antes mesmo do início da Reunião, no Leste, no 
lugar a ela destinado, conforme indica o Ritual de Trabalhos Secretos, 3ª edição, 
na parte referente a arrumação da Sala Capitular, bem como no Diagrama Nº 1 
do mesmo ritual. 
 
2. Após a ordem do Mestre Conselheiro, o Porta Bandeira irá até o local onde se 
encontra o pavilhão nacional e a retirará com ambas as mãos, apoiando-a no seu 
ombro direito (Conforme figuras 6 e 7 constantes no ritual) levará pelas faixas de 
movimentação, parando em frente ao Altar, vindo do ponto G, até ficar numa 
distância suficiente para que o Mestre de Cerimônias e o Capelão possam se 
movimentar. 
 
3. Ao chegar ao Altar, o Porta Bandeira deverá portá-la com a mão direita e mantê-
la numa posição ereta e desfraldada. Caso a bandeira seja pesada e grande, o 
Porta Bandeira poderá encostar o mastro no chão, mas jamais o pano. Ele 
permanecerá firme, com o corpo ereto e fitando o pavilhão. 
 
4. Mesmo com um número reduzido de membros presentes, o Porta Bandeira não 
cantará os Hinos à Bandeira e Nacional. 
 
5. Para retornar, o Porta Bandeira recolhe a Bandeira, retorna para o ponto G e de lá 
ao seu posto pelas faixas de movimentação, recolocando-a com ambas as mãos. 
Assim que estiverem nos seus postos após a oração inicial, todos devem voltar a 
posição de atenção. 
 
6. Nenhum oficial poderá acumular a função do Porta Bandeira, exceto na Cerimônia 
de Instalação dos Oficiais ou outra Cerimônia Pública que utilize esta por base. 
 
7. Todos os presentes, DeMolays ou não, permanecerão firmes e em atenção, que 
significa ficar de pé, com a cabeça descoberta, com o corpo ereto e os braços ao 
lado do corpo (De acordo com o Decreto-Lei 5.700/71). Não é necessário manter 
os braços fixamente rígidos a semelhança dos integrantes das forças armadas. É 
suficiente mantê-los ao lado do corpo, sempre fitando a Bandeira Nacional 
conforme ela passa. 
 
8. Qualquer tipo de saudação ao pavilhão é vedada. O Ritual contempla o Hino à 
Bandeira como forma de saudação. 
 
9. Os Capítulos são incentivados a demonstrar periodicamente a forma correta de 
cantar o Hino Nacional e o Hino à Bandeira, cujas letras encontram-se ao final dos 
Rituais. Um glossário para o Hino Nacional também foi acrescido a esta instrução. 
 
 
 
24 
10. Não existe, nas Cerimônias DeMolays, sejam públicas ou secretas, a entrada e 
saída da Bandeira Nacional, devendo obedecer-se o que prevê o item 1 desta 
instrução. 
 
11. As instruções aqui contidas aplicam-se as Cerimônias Públicas e Secretas, onde 
quer que sejam realizadas. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
 
Brasília, 13 de Maio de 2016. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Começamos por um ponto bem óbvio, mas que foi necessário acrescentar porque 
ouvimos relatos de muitos membros sobre uma espécie de Cerimônia de entrada do Pavilhão. 
O Ritual, porém, é bem específico: a Bandeira tem que estar no lugar a ela destinado no 
Diagrama 1. 
Outros esclarecimentos devem ser feitos. Nos EUA existe um juramento e saudação à 
Bandeira deles e ao país, mas no Brasil tal não existe. O Hino à Bandeira foi colocado como 
substituto. Assim, não são feitas quaisquer saudações em Reunião. Apenas nas Cerimônias 
Públicas, o 2º Conselheiro Instalador ou o 2º Conselheiro faz uma recomendação como uma 
espécie de entrega da Bandeira aos presentes. Uma apresentação. 
Temos visto também o 1º Diácono acumular a função de Porta Bandeira, mas tal prática 
não condiz com o Ritual. A Ordem DeMolay não tem acúmulo de funções como a Maçonaria. 
São necessários 12 oficiais para começarmos uma reunião ritualisticamente e o Porta Bandeira 
é um destes Oficiais obrigatórios. Nas Cerimônias Pública sim o 1º Diácono executará esta 
função, mas por uma questão da dinâmica da própria Cerimônia e por força de Ritual. 
A forma de permanecer firme não precisar ser com perfeita rigidez, já que a lei 5700/71 
diz queos civis devem manter a cabeça descoberta e os braços ao lado do corpo como uma 
clara distinção entre civis e militares e para regulamentar a forma como o povo ouve e canta 
o Hino Nacional. Muitos DeMolays e Maçons permanecem em atitude desconfortáveis para 
cumprir uma regra que não existe, pois o Ritual apenas estabelece o dedo indicador na barra 
da calça e o corpo ereto, mas não uma rigidez quase militar. 
Os Hinos devem ser cantados em sua íntegra. Não existe lei que trate do Hino à 
Bandeira porque este não é símbolo nacional, o mesmo não acontece com o Hino Nacional. 
Este último é regido por lei e determina que quando cantado deve ser executado na íntegra. 
 
 
25 
Contudo, como determinação do Ritual, por questão de etiqueta e Cerimonial não é de bom 
alvitre cantar os hinos apenas em parte. Os eventos esportivos são conhecidos por isto, mas 
o caráter de informalidade do ato e a falta de conhecimento de muitos dos presentes neste 
aspecto não permitem uma melhor organização. 
 
ANEXO 
Glossário: 
 
Plácidas: calmas, tranquilas 
Ipiranga: Rio onde às margens D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de 
setembro de 1822 
Brado: Grito 
Retumbante: som que se espalha com barulho 
Fúlgido: que brilha, cintilante 
Penhor: garantia 
Idolatrada: Cultuada, amada 
Vívido: intenso 
Formoso: lindo, belo 
Límpido: puro, que não está poluído 
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul 
Resplandece: que brilha, iluminada 
Impávido: corajoso 
Colosso: grande 
Espelha: reflete 
Gentil: Generoso, acolhedor 
Fulguras: Brilhas, desponta com importância 
Florão: Ornato circular, do feitio de flor, no centro de um teto, abóbada, etc. 
Garrida: Florida, enfeitada com flores 
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo 
Lábaro: bandeira 
Ostentas: Mostras com orgulho 
Flâmula: Bandeira 
Clava: arma primitiva de guerra, tacape 
Link: 
 
Todas as letras e arquivos em mp3 poderão ser acessados a partir do seguinte link: 
http://www2.planalto.gov.br/acervo/simbolos-nacionais/hinos 
 
 
26 
2018 SI-10 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 010 
CHEVALIER 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. No Brasil, a Corte Chevalier não possui vestimentas ou capas especiais. As vestes 
são as mesmas dos DeMolays Ativos ou Seniores acrescidas do Colar, Medalhão e, 
opcionalmente, o anel de Chevalier. 
 
2. O colar consiste de um torçal amarelo com franjas de mesma cor nas pontas, cujas 
voltas passam por anéis metálicos na cor dourada e do qual pende um medalhão 
dourado, de bordas vermelhas com a efígie de Jacques DeMolay em alto relevo. 
 
3. O anel deve ser utilizado no dedo anelar da mão esquerda em acordo com as 
recomendações do DI. 
 
4. Os demais acessórios são aqueles descritos no Monitor de Cerimônias Públicas e 
na SI. 
 
5. O termo correto para a concessão da Honraria é Investidura. 
 
6. Sagração é o termo utilizado ao momento em que o Grande Comendador do Leste 
toca o homenageado com a lâmina da espada. A realização dessa parte fica a 
critério do Grande Mestre Estadual/Distrital. 
 
7. Nenhum outro título deve ser empregado a um Chevalier da Ordem DeMolay. Este 
deve ser tratado apenas por Chevalier ou Irmão Chevalier. 
 
8. O homenageado deve passar pela Cerimônia somente após ter assinado e enviado 
o Voto de Chevalier ao Supremo Conselho, motivo pelo qual deve ser previamente 
avisado de sua aprovação para a Honraria. É indispensável que na solenidade 
sejam entregues ao investido o Diploma, o Ato e o Colar 
 
9. Deve haver um púlpito ou apoio para leitura para que o GCap faça a leitura do 
Salmo pertinente. 
 
10. Há ainda os itens opcionais, a saber: os sete castiçais com velas; a Bandeira 
Nacional padrão e o Estandarte do Capítulo, colocados nos lugares de costume, 
como indicado no Diagrama 1; Toalha para o Altar; Flores para o Altar; toalha para 
as mesas; bastão para o GMCer e espada comum para consagrar os designados. 
 
 
 
 
27 
11. A saída é opcional, não havendo cerimonial adicional do que consta na própria 
Cerimônia de Investidura. 
 
12. Nenhum movimento ou cerimônia adicional deve ser empregada ou qualquer parte 
suprimida da Cerimônia de Investidura ao Grau de Chevalier sem a prévia 
autorização do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa 
do Brasil. 
 
13. Durante toda e qualquer passagem da Cerimônia na qual se fizer o uso de notas 
explicativas, o uso da referência para que os DeMolays ajoelhem-se refere-se 
somente aos DeMolays Ativos, uma vez que essa ação é atribuição única e 
exclusiva dessa classe de DeMolays. 
 
14. Sugestões poderão ser enviadas ao Supremo Conselho e serão analisadas pela 
Comissão de Ritual e Liturgia, bem como pelo Grande Mestre Nacional. 
 
15. As únicas movimentações, acréscimos e supressões válidos são aqueles descritos 
no ritual da Cerimônia de Investidura disponível na área restrita do site 
www.sis.demolaybrasil.org.br. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Não contentes com a simplicidade da Cerimônia de Investidura ao Grau de Chevalier, 
algumas Cortes têm inventado métodos de Investidura e adereços adicionais. Os Irmãos que 
fazem isto, além de deturparem o que foi planejado por Dad Land e que o Supremo tem 
procurado manter o mais intacto possível, desobedecem flagrantemente o SCODRFB. 
Assim, elaboramos esta SI com instruções bem específicas para as Cerimônias. 
Lembrando que ela não tem encerramento, com apenas a saída sendo permitida em carácter 
opcional, e que o Altar já deve estar preparado quando tudo começar. 
 
 
 
28 
2016 SI-011 
SUPREMA INSTRUÇÃO - 011 
APRESENTAÇÃO DE VISITANTES 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre instrui a todos que: 
1. As Cerimônias da Ordem DeMolay não têm uma chamada específica para a 
entrada. Tal prática é alheia ao nosso ritual e todos os presentes podem entrar 
naturalmente na Sala Capitular e tomar seus lugares, ou pode haver a chamada 
por grupos apenas nas cerimônias públicas. 
 
2. Quando for necessário dar ênfase ou destaque a algum visitante, será usado o 
procedimento “Apresentando Visitantes”, disponível na parte restrita do site oficial 
do SCODRFB. 
 
3. Nestas ocasiões, o Mestre Conselheiro deverá instruir o Mestre de Cerimônias que 
conduza o visitante até o ponto J, voltar-se para o Mestre Conselheiro e apresentá-
lo conforme as sugestões contidas no procedimento. 
 
4. Em seguida, o Mestre de Cerimônias conduz o visitante a seu assento que pode 
ser no Leste ou onde o Mestre Conselheiro determinar, retornando em seguida 
para o seu posto via faixas de movimentação. Sentam-se após uma batida de 
malhete do Mestre Conselheiro. 
 
5. Este procedimento não deve ser usado exaustivamente para que não se torne 
enfadonho. O ideal é que isto seja usado apenas para ocasiões especiais. 
 
6. Durante as Cerimônias Públicas, caso o Mestre Conselheiro deseje apresentar os 
convidados que não forem autoridades civis, maçônicas ou DeMolays, pedirá aos 
mesmos que fiquem de pé e se apresentem de onde estiverem. Não há a 
necessidade de condução dos mesmos até o altar e estesdevem ser apresentados 
por categoria, tais como Escudeiros, Filhas de Jó, Membros do Clube de Mães e 
Amigos, etc. 
 
7. Após a abertura (nas Cerimônias que a possuem) o Mestre Conselheiro pede que 
o Mestre de Cerimônias apresente os visitantes, podendo isto ser feito individual 
ou coletivamente, por categorias. 
 
8. O Mestre Conselheiro agradecerá a visita, dará as boas-vindas e pedirá que 
retornem aos seus lugares. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
 
29 
 
Brasília, 02 de Janeiro de 2016. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Visando acabar definitivamente com o vício trazido pelos Capítulos de práticas 
passadas, a Comissão verificou que não há apresentação de autoridades na entrada da Sala 
Capitular via pesquisa histórica e também da origem do próprio rito maçônico que baseou o 
ritual DeMolay. 
 
 
 
30 
2016 SI-012 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 012 
ORGANISTA 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. O cargo de Organista está previsto no Regulamento Geral do Supremo Conselho 
da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 
 
2. O Organista, cargo eminentemente técnico, não será instalado juntamente com os 
demais oficiais na Cerimônia de Instalação dos Oficiais do Capítulo, a sua simples 
nomeação pelo Mestre Conselheiro é suficiente. 
 
3. Ele sempre será um DeMolay Ativo regular, cabendo destacar que o Organista não 
se inclui no rol necessário para o início de uma reunião ritualística. 
 
4. O Organista deverá usar a roupa padrão adotada para DeMolays Ativos e Oficiais, 
a saber o que foi indicado na SI 01 e sempre deve usar capa. 
 
5. Antes do início da reunião, deve estar dentro da sala com as luzes e sistema de 
som prontos. Receberá a palavra do Sentinela antes que este repasse-a aos que 
entram na sala e terá ela recolhida pelo 2º Diácono. 
 
6. Ele não entra e nem sai com os demais Oficiais. Antes da reunião ele já está dentro 
da sala e quando os Oficiais se retiram ele permanece na sala no controle dos 
sistemas de luz e som. 
 
7. É o Oficial responsável pelas batidas de gongo da Iniciação e da Cerimônia das 
Nove Horas. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 02 de Janeiro de 2016. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Visamos com esta SI, dirimir algumas dúvidas em relação ao cargo de Organista, ao 
qual por algum tempo deu-se o nome de Mestre de Harmonia. 
Talvez o nome não importasse tanto, mas foi um momento quando o Ritual contradisse 
o Regulamento Geral do Supremo Conselho que dá o nome de Organista para o responsável 
por harmonizar o ambiente. 
 
 
31 
Ele não é instalado juntamente com os demais porque o seu cargo é eminentemente 
técnico e não guarda nenhuma mensagem explícita em Ritual para os ensinamentos. O que 
não quer dizer que não tenha. 
Tudo nos leva a crer que a dinâmica tem que ser mesmo diferente. Não se usavam 
aparelhos de sons, logo tinha que haver um organista de fato. Não era qualquer pessoa que 
tocava órgão e assim havia certa exclusividade. A questão então é porque ele é considerado 
um Oficial e tem vestimentas Oficiais. 
Não nos dias de hoje, mas antes até mesmo o pessoal mais técnico da Ordem vestia-
se de acordo. Os membros do Staff do ISC usavam um colar azul marcado com a palavra staff, 
o que lhes servia de crachá. O Organista era mais técnico mas fazia parte do corpo de Oficiais 
seguindo dinâmica semelhante. 
Por ser Oficial, ele deve ser um DeMolay Ativo, vestir-se e agir como tal, mas como a 
música deve estar tocando na entrada e na saída, o Organista já deve estar dentro da Sala 
antes da entrada de todos e sair por último. 
Depois que o Ritual deixou de explicitar quem dá as batidas de gongo nos momentos 
necessários, muita gente começou a adotar o que outras edições do Ritual estabeleciam, 
contudo, usando da lógica veremos que se todos os sons são de responsabilidade do 
Organista, não haveria uma exceção neste ponto. 
 
 
 
32 
2016 SI-013 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 013 
ORADOR 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. O cargo de Orador está previsto no Regulamento Geral do Supremo Conselho da 
Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil. 
 
2. A função do Orador é desempenhada no Grau DeMolay somente. 
 
3. Isto não impede que o DeMolay que ocupe o cargo de Orador possa acumular 
funções administrativas nas Comissões do Capítulo. Mas somente nelas, visto que 
não poderá ser criada nenhuma função administrativa ou ritualística para o cargo 
de Orador especificamente. 
 
4. De acordo com o Regulamento Geral do SCODRFB, o guardião das leis do Capítulo 
e seu zelador é o Mestre Conselheiro do Capítulo, não sendo função do Orador 
expedir pareceres, notas, leis ou qualquer coisa que diga respeito à parte jurídica 
da Ordem DeMolay. 
 
5. A função do Orador está mais bem descrita na Cerimônia de Instalação dos Oficiais 
do Capítulo, que preceitua que ele é o responsável pela compreensão das lições 
do Grau DeMolay. 
 
6. Algumas Cerimônias apontam um Orador para serem realizadas. Não quer dizer 
que seja especificamente o Orador oficial, embora recomendemos que seja. Na 
ausência deste, outra pessoa poderá realizar a Cerimônia. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 02 de Janeiro de 2016. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Não é de hoje a confusão que há em relação à função do Orador e como ela deve ser 
desempenhada. Esta SI foi criada precisamente para elucidar este “mistério”. 
Temos que evocar mais uma vez o fato de que o Ritual DeMolay, apesar de ter muito 
da simbologia do Rito Escocês Antigo e Aceito, foi moldado através das funções e cargos do 
Rito de York, Monitor Webb. Neste, como poderão notar com uma breve pesquisa, não há a 
função de Orador como no seu parente de orientação mais latina. 
 
 
33 
No caso, não somente do Rito de York, mas também de seus semelhantes de origem 
Anglo-Germânica, o cargo de Orador é designado para funções esporádicas e bem definidas, 
quando é o caso de uma palestra, preleção ou coisa que o valha. E não é necessariamente o 
Mestre da função que realiza a palestra como Orador, mas o mais apto. 
Bem, se formos trazer estas informações para um comparativo com a Ordem DeMolay, 
levando-se em conta a Cerimônia de Instalação dos Oficiais (que é o lugar apropriado para 
conhecer o dever de cada cargo), veremos que é exatamente o que acontece. O Orador é 
designado para uma função muito nobre e importante. A interpretação do Grau DeMolay e a 
saudação ao Patrono da Ordem. 
Muitos, contudo, têm ligado o Orador à função de ser o guarda-leis do Capítulo ou o 
Ministério Público (tomando emprestado de José Catellani). A informação é incorreta. Na 
verdade, o guardião das leis do Capítulo é o Mestre Conselheiro, que pode eventualmente ter 
ao seu dispor uma Comissão de Leis para auxiliá-lo na tarefa. O Orador pode fazer parte da 
Comissão como qualquer outro poderia, mas não éseu membro nato como muitos advogam. 
A função do Orador é ritualística e não administrativa. Sua retórica e oratória são mais 
importantes do que seu possível conhecimento sobre leis. 
É compreensível a mistura, visto que quando a Ordem chegou ao nosso país, algumas 
coisas foram adaptadas indevidamente. Contudo, não subestime a função do Orador. Apenas 
queremos que o foco vá para o lugar correto. Poucas pessoas prestam atenção no Orador 
quando fala no início do Grau DeMolay e com certeza sua performance determina e muito o 
entendimento do Grau. 
 
 
 
34 
2018 SI-014R 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 014R 
LEGIÃO DE HONRA 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. No Brasil, a Preceptoria tem vestimenta específica. A vestimenta consiste na 
mesma descrita na Suprema Instrução 01 para Maçons e Seniores DeMolays 
acrescida de capa, colar, medalhão e anel da Legião de Honra. 
 
2. A vestimenta descrita no item anterior deve ser utilizada apenas por membros 
que receberam a Legião de Honra. Caso haja a participação de membros que 
não foram agraciados com a honraria, esses deverão utilizar suas vestes 
habituais de uma reunião ritualística e opcionalmente os prêmios e honrarias 
que já receberam. 
 
3. A capa de Legionário deverá ser utilizada apenas nas Investiduras à Legião de 
Honra. 
 
4. A unidade que agrega os detentores da Legião de Honra é denominada apenas 
de Preceptoria. 
 
5. O anel deve ser utilizado no dedo mínimo da mão direita em acordo com as 
recomendações do DI. 
 
6. O homenageado deve passar pela Cerimônia somente após ter assinado e 
enviado o Voto de Legionário ao Supremo Conselho, motivo pelo qual deve ser 
previamente avisado de sua aprovação para a Honraria. É indispensável que na 
solenidade sejam entregues ao investido o Diploma, o Ato, o colar, o anel, o 
medalhão e a capa. 
 
7. Há entrada, sendo a saída opcional, não havendo cerimonial adicional do que 
consta na própria Cerimônia de Investidura. 
 
8. Não há uma Cerimônia de Abertura ou Encerramento para os trabalhos da 
Preceptoria, apenas a conferência do Grau de Legião de Honra. 
 
9. Nenhum movimento ou cerimônia adicional deve ser empregada ou qualquer 
parte suprimida da Cerimônia de Investidura à Legião de Honra sem a prévia 
autorização do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República 
Federativa do Brasil. 
 
 
 
35 
10. Durante toda e qualquer passagem da Cerimônia na qual se fizer o uso de notas 
explicativas, o uso da referência para que os DeMolays ajoelhem-se refere-se 
somente aos DeMolays Ativos, uma vez que essa ação é atribuição única e 
exclusiva dessa classe de DeMolays. 
 
11. As únicas movimentações, acréscimos e supressões válidos são aqueles 
descritos no ritual da Cerimônia de Investidura disponível na área restrita do 
site www.sis.demolaybrasil.org.br 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta Suprema Instrução nasceu para esclarecer dúvidas e padronizar procedimentos 
acerca da Preceptoria e da própria Investidura à Legião de Honra como um todo, tendo em 
vista as lacunas que ficam acerca de nossa Cerimônia, tanto quanto erros que comumente se 
repetem. 
 
 
 
36 
2019 SI-15R 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 15R 
 
ORDEM DOS ESCUDEIROS 
 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre instrui a todos que: 
 
1. O presente documento tem como objetivo complementar o Ritual da Ordem dos 
Escudeiros, tendo em vista os casos omissos, contraditórios ou adequação junto 
ao Ritual do DeMolay International. Portanto deverá ser usado de forma que 
complemente ou sobreponha o Ritual da Ordem dos Escudeiros. 
 
2. A veste do Preceptor do Castelo segue como especificada na SI 1 – Vestes, de 
acordo com a sua condição. 
 
3. Na citação do Ritual da Cerimônia de Abertura: “O Consultor do Castelo e o 
Preceptor devem estar sentados no Leste.“, houve um erro de interpretação em 
relação ao Ritual do DeMolay International. Lembra-se que eles só se sentam 
depois que o Consultor do Castelo dá uma batida de malhete. Os Escudeiros 
sem serem os Oficiais do Castelo, já devem estar sentados antes da batida de 
malhete do Consultor do Castelo. 
 
4. A entrada dos Oficiais na Cerimônia de Abertura deverá seguir a seguinte 
ordem: 
1° - Mestre de Cerimônias Escudeiro (MCE); 
2° - Mestre Escudeiro (ME); 
3° - Primeiro Escudeiro (1°E); 
4° - Segundo Escudeiro (2°E). 
5º - Capelão Escudeiro (CE); 
6° - Tesoureiro Escudeiro (TE); 
7° - Escrivão Escudeiro (EE). 
 
5. Na saída da Mesa Redonda, na Cerimônia de Abertura, após o terceiro sinal do 
Mestre de Cerimônias Escudeiro, quando os Oficiais devem se dirigir aos seus 
postos, é indicado que façam uma breve pausa entre saída dos Oficiais da Mesa 
Redonda, começando pelas pontas. 
 
6. Na citação do Ritual na Cerimônia de Encerramento "O Capelão Escudeiro fecha 
a Bíblia, se ajoelha e permanece na Mesa Redonda", houve um erro de tradução 
em relação ao Ritual do DeMolay International. Lembra-se que o Capelão 
 
 
37 
Escudeiro já está ajoelhado neste momento, e o mesmo deve apenas fechar a 
Bíblia e então se levantar, permanecendo de pé ao Oeste da Mesa Redonda. 
 
7. Quando o Capelão Escudeiro for abrir a Bíblia, se encontrar dificuldades em 
fazê-lo ajoelhado devido ao diâmetro da mesa, pode fazê-lo em pé, e, em 
seguida, ajoelhando-se para a Oração de Abertura. Na Oração de 
Encerramento, o Capelão Escudeiro pode se levantar assim que fizer a Oração 
para que possa fechar a Bíblia sem dificuldades. 
 
8. Na Cerimônia de Instalação lê-se o Provérbio 23, devido ao grande número de 
traduções Bíblicas, permitimos que outra tradução seja usada em caráter 
opcional para que o significado seja o mais parecido possível com o Ritual 
original, abaixo: 
 
“Meu filho, se o seu coração for sábio, 
o meu coração se alegrará. 
 
Sentirei grande alegria 
quando os seus lábios falarem com retidão. 
 
Ouça, meu filho, e seja sábio; 
guie o seu coração pelo bom caminho. 
 
Compre a verdade e não abra mão dela, 
nem tampouco da sabedoria, da disciplina e do discernimento. 
 
Ouça o seu pai, que o gerou; 
não despreze sua mãe quando ela envelhecer. 
 
Meu filho, dê-me o seu coração, 
e mantenha seus olhos em meus caminhos.” 
 
Provérbios 23 (Nova Versão Internacional) 
 
9. Não existe saída dos Oficiais no encerramento. O modo correto é que saíam 
todos informalmente após o Mestre Escudeiro declarar o Castelo fechado. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento fiel de 
todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
 
 
Brasília, 25 de Fevereiro de 2019 
 
 
38 
2014 SI-017 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 017 
GRAVAÇÕES E FOTOS EM REUNIÕES SECRETAS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. São proibidas as gravações ou fotos em reuniões secretas das cerimôniasde 
Abertura, Encerramento, Iniciação, Elevação, Investidura e todas as demais 
concessões de Graus e Sublimes Ordens que não sejam públicas, sujeitando-se os 
que infringirem estas regras ao que dispõe o Código de Ética e Disciplina DeMolay. 
2. Somente poderão ser feitas gravações em áudio, vídeo ou fotografias em 
Cerimônias Públicas, quando os trabalhos estiverem em recesso, ou durante a 
palavra ao Bem da Ordem, bem como em entrega de honrarias e prêmios. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 15 de Setembro de 2014 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Este tema jamais deveria ser assunto de uma SI, mas a teimosia de alguns insiste em 
vencer a consciência e vemos fotos e gravações até de iniciações. 
Basta dizer que as gravações devem ser na Palavra ao Bem da Ordem durante as 
reuniões ou mesmo nas Cerimônias Públicas, que são o momento de ter a Ordem mostrada 
ao mundo de todas as formas dignas e que guardem o decoro DeMolay. 
Não é necessário guardar fotos como recordação de momentos da reunião que foram 
pensados para ficar na memória de todos e não em dispositivos e arquivos que podem expor 
a Ordem a olhos que talvez farão uma má interpretação de nossas ações e práticas litúrgicas. 
 
 
 
39 
2018 SI-018 
 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 018 
CERIMÔNIA DE INSTALAÇÃO DOS OFICIAS DE CAPÍTULOS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. A Cerimônia de Instalação dos Oficiais é a posse dos diretores e demais Oficiais de 
um Capítulo DeMolay e deverá ser preferencialmente pública, pois é uma forma 
de apresentar os princípios e objetivos da Ordem, bem como seus resultados de 
curto prazo. 
 
2. Esta é a Cerimônia Oficial e nada pode ser acrescido ou suprimido sem que tal 
supressão ou acréscimo esteja previsto no Ritual. Ela está disponível no sistema 
do site do Supremo Conselho e é a única aprovada para uso. 
 
3. É permitido o uso de música apropriada para imprimir mais efeito e pompa ao ato. 
 
4. Podem ser acrescidos itens de decoração que não podem interferir na decoração 
obrigatória da ritualística. São proibidos itens extras no Altar, tais como suportes 
para a Bíblia, vasos com flores, quadros ou qualquer item opcional ou obrigatório 
que não esteja descrito nas instruções gerais para Cerimônias Públicas. 
 
5. A Instalação poderá dar-se tanto se iniciando pelo Mestre Conselheiro, como pelos 
Preceptores. A permissão para a inversão fica a critério do Grande Mestre 
Estadual/Distrital que criará o seu método próprio para tratar do assunto. A 
Cerimônia em ordem inversa encontra-se também no sistema do site do Supremo 
Conselho. 
 
6. O Oficial Instalador poderá dividir a Instalação com os demais Instaladores de 
forma que todos participem. De qualquer forma, o Oficial Instalador é o 
responsável por conhecer todas as partes de cor. 
 
7. Quando outros Instaladores forem atuar, deverão ficar no ponto O voltados para 
o Oeste, fitando o Oficial a ser instalado, que irá sozinho para o ponto J. 
8. Quando chegar sua vez de ser instalado no posto, por Ordem do Instalador, o 
Mestre de Cerimônias Instalador o conduzirá até o seu lugar em sentido horário, 
atravessando entre o Altar e o posto do Oficial Instalador. Em seguida irá 
apresentar no ponto J o Oficial solicitado pelo Instalador que irá ao ponto J sem 
escolta. 
 
9. Quando mais de um Oficial tiver que ser escoltado, o Mestre de Cerimônias 
Instalador conduzirá um deles e os seguintes o seguirão em fila indiana até que 
passe em frente ao seu posto, quando ficará de pé. Quando os demais estiverem 
 
 
40 
em seus lugares, todos sentam-se. 
 
10. O Oficial Instalador poderá passar a palavra para que outra pessoa dite o 
juramento do Mestre Conselheiro, porém este deve ser sempre feito de cor. E a 
pessoa que o fizer também deverá se postar no ponto O. 
 
11. Após concluir o juramento e beijar o Livro Sagrado, o Mestre Conselheiro já poderá 
receber o colar ou poderá recebê-lo no Leste. 
 
12. Se não for receber o colar no Altar, sela o juramento beijando a Bíblia Sagrada e 
será levado para o seu posto ao lado do Oficial Instalador e apresentado. 
 
13. Ao receber o malhete do Oficial Instalador, ele fará suas considerações e o 
repassará de imediato para que o Oficial Instalador continue com a Cerimônia e, 
após os discursos e homenagens, faça o encerramento ritualístico. 
 
14. O que na verdade confere a instalação ao cargo é a colocação do Oficial no seu 
posto. 
 
15. Os Oficiais Instaladores não deverão usar capas, joias, ou qualquer outro adereço 
que não os pins, colares, prêmios ou honrarias que lhe são próprios. 
 
16. Caso não estejam presentes todos os Oficiais, serão instalados os presentes e os 
demais em momento posterior, preferencialmente na primeira Reunião do 
Capítulo, bastando para isto que o Mestre de Cerimônias o conduza ao ponto J e 
o apresente. O Mestre Conselheiro irá ler suas funções conforme o Ritual de 
Instalação e o declarará instalado no cargo assim que este chegar ao seu posto. 
 
17. Os Oficiais que serão instalados deverão entrar com capas e joias juntamente com 
os convidados, a não ser que a Sala Capitular seja pequena. Nestes casos eles 
ficarão do lado de fora e entrarão quando for lida a chamada pelo Mestre de 
Cerimônias Instalador. 
 
18. O Mestre Conselheiro eleito já deve entrar no ambiente da Instalação, assim como 
seus Oficiais, portando a joia referente a seu cargo, bem como as capas, da forma 
prescrita no Ritual. 
 
a) A passagem do colar de Mestre Conselheiro, emblema do cargo pode 
acontecer em duas ocasiões distintas, a critério do Oficial Instalador: 
 
I. Em frente ao Altar, logo após ter selado seu 
juramento beijando o Livro Sagrado; 
 
II. No momento da Instalação no posto, antes do Oficial Instalador 
apresentar o novo Mestre Conselheiro aos presentes. 
 
b) Em ambos os casos, o Oficial Instalador tomará o colar de seus 
 
 
41 
próprios ombros e colocará sobre os ombros do novo Mestre 
Conselheiro. 
 
c) O Oficial Instalador não precisa ser necessariamente um Past Mestre 
Conselheiro ou uma autoridade titular, mas em todos os casos deve 
ser um DeMolay Ativo, exceto se o Oficial Instalador for um Ativo que 
se tornou Sênior DeMolay durante a gestão e que deixa o cargo de 
Mestre Conselheiro naquele momento. 
 
d) O Oficial Instalador, caso seja um Past Mestre Conselheiro, Mestre 
Conselheiro Regional, Estadual ou Nacional, poderá usar um colar 
próprio e deixar o colar Oficial do Capítulo sobre a mesa do Mestre 
Conselheiro do Capítulo, sobre uma almofada ou algum estrado que 
lhe dê destaque. 
 
e) O item anterior é de responsabilidade e decisão do Oficial Instalador 
em conjunto com o instalado. 
f) Depois de receber o malhete, o novo Mestre Conselheiro deverá 
devolvê-lo, após seu discurso, para o Oficial Instalador presidir o 
restante da Reunião, isto é, o novo Mestre Conselheiro não presidirá o 
Encerramento da Sessão. 
 
g) O Mestre Conselheiro Instalado fará suas considerações de malhete 
em mãos, como um primeiro pronunciamento, mas poderá voltar a 
usar da palavra depois para agradecer ou fazer quaisquer outras 
considerações. 
 
19. É de livre escolha do Capítulo colocar cadeiras para que os Oficiais que serão 
instalados sentem-se enquanto formado o triângulo. Neste caso, um DeMolaydeverá retirar as cadeiras sempre que o Oficial levantar-se para ser instalado. 
 
20. Cadeiras adicionais devem ser colocadas ao lado do Oficial Instalador, do Capelão 
Instalador, do Mestre de Cerimônias Instalador, do 1º Diácono Instalador e dos 1º 
e 2º Conselheiros Instaladores, para que estes se sentem quando os instalados 
assumirem seus postos. 
 
21. Além dos Oficiais exigidos, não poderá ser acrescido nenhum Oficial Instalador, 
assim como nenhum realizará funções que cabem a outro, nem acumulará funções 
se não por determinação do Ritual. 
 
22. Como não é instalado com os demais, o Organista poderá assumir suas funções 
de capa e joia desde o início da Sessão. 
 
23. Caso a Cerimônia atinja o horário de 21h, o Capítulo deverá realizar a Cerimônia 
das Nove Horas e ao final, a Oração de Encerramento. Caso a Cerimônia não 
chegue a esse horário, o Capítulo deverá trocar a Oração de Encerramento pela 
 
 
42 
Oração da Cerimônia das Nove Horas, obedecidos os critérios impostos pelo Ritual 
de Trabalhos Secretos– SCODRFB, na parte apropriada. 
 
24. Se o Grande Mestre determinar que o Capítulo deve prestar juramento, este o fará 
conforme indicado na Cerimônia, em uníssono e, logo em seguida, se sentarão os 
membros que não estiverem sendo instalados como Oficiais do Capítulo. 
25. Ao proclamar os Oficiais devidamente Instalados, o Mestre de Cerimônias 
Instalador colocará a mão direita sobre a Bíblia e levantará a mão esquerda 
(mesmo se estiver com o bastão) dizendo a sua fala. Logo após o término da fala, 
o Oficial Instalador deverá bater o malhete e o Mestre de Cerimônias Instalador 
retornar ao seu posto, sentando-se assim que chegar ao mesmo. 
 
26. Assim como nas demais Cerimônias Públicas, as linhas de movimentação deverão 
ser obedecidas, cabendo ao Oficial Instalador informar que ninguém poderá passar 
entre o Altar e seu posto a menos que o Ritual indique isto. Se necessário, o 
procedimento de batidas de malhete. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Essa Suprema Instrução teve como objetivo eliminar o maior número de dúvidas e 
vícios quanto possível das Cerimônias de Instalação de Oficiais e, por consequência, das 
Cerimônias Públicas da Ordem DeMolay brasileira. 
Quando a Ordem DeMolay chegou ao Brasil em 1980, alguns aspectos do que se era 
praticado na Maçonaria brasileira acabaram por ser impregnados como costumes e, por 
conseguinte, como “boa conduta” nos Capítulos e demais organizações afiliadas. 
Um exemplo disso é o errôneo termo “posse”, comumente empregado para designar 
as Cerimônias de troca de gestão, assim como o “Protocolo” para se iniciar a fala durante a 
Palavra (Mestre Conselheiro, Primeiro Conselheiro, Segundo Conselheiro...). 
Sabendo-se disso, e assumindo o compromisso de manter a Ordem DeMolay 
correspondente às suas origens e objetivos, a Comissão decidiu por esclarecer tais pontos, em 
busca de realizar o sonho de uma Ordem padronizada e que não use preciosismos aplicados 
sem sentido ritualístico ou smbológico. 
 
 
 
43 
2018 SI-019 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 019 
CARTÃO DE PROFICIÊNCIA 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. Quando aprovado nos Questionários para Exame de ambos os Graus o DeMolay 
deverá receber o Cartão de Proficiência, que servirá de símbolo e confirmação do 
seu êxito. 
2. Somente de posse deste cartão, poderá o DeMolay exercer seus direitos DeMolays 
regulares tais como votar, ser votado, apresentar propostas, assumir cargos 
oficialmente etc. 
3. O Supremo Conselho disponibiliza na área restrita, em sua página na internet 
(www.sis.demolaybrasil.org.br) o modelo padrão de Cartão de Proficiência para 
download gratuito. 
4. É permitida a alteração da parte gráfica (Brasão, desenhos, foto etc.) do modelo 
disponibilizado pelo Supremo Conselho, porém, os dizeres que ele traz e a 
exigência da assinatura sugerida deve sempre prevalecer. Essa parte é imutável. 
5. Podem ser acrescidos o Emblema do Capítulo, desenhos de apelo regionalistas ou 
marcas registradas do Capítulo. As cores são de acordo com a escolha do Capítulo. 
O material também é de livre escolha. 
6. Não poderão ser usadas imagens que remetam a temas políticos, de deboche ou 
que exponham a Ordem a censura, descrédito ou ridículo. 
7. O cartão deverá trazer a assinatura do Consultor do Capítulo e a data da emissão, 
bem como a chancela do Capítulo. 
8. O Capítulo deverá emitir o Cartão de Proficiência em tempo hábil para que o 
DeMolay que acabou de passar pelo Questionário para Exame possa usá-lo já na 
reunião seguinte. 
9. Cada membro terá apenas um Cartão de Proficiência, mesmo que esteja inscrito 
como membro de mais de um Capítulo. O primeiro cartão emitido servirá como 
comprovante de proficiência do outro. 
10. O Cartão de Proficiência não deve ser confundido com o Cartão de Regularidade. 
O Cartão de Regularidade é emitido pelo Supremo Conselho mediante 
regularização anual dos membros. O Cartão de Proficiência é emitido pelo próprio 
Capítulo como comprovante da habilitação dos direitos via questionário do Grau 
ou outra forma que o Grande Mestre Estadual/Distrital escolher. 
 
 
44 
11. O Cartão não possui de qualquer forma prazo de validade, sendo necessário o 
DeMolay passar por ambos os Questionários para Exame apenas uma vez, a não 
ser que Grande Mestre Estadual/Distrital oriente de forma diferente. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
Brasília, 06 de Fevereiro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
 A Comissão teve por objetivo ao criar esta Suprema Instrução esclarecer dúvidas 
quanto ao Cartão de Proficiência no que tange à sua confecção e também à sua concessão, a 
fim de coibir qualquer prática alheia ao Regulamento Geral tão quanto ao Ritual. 
 
 
 
45 
2018 SI-021 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 021 
USO DE COLARES E COMENDAS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República 
Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande Mestre 
Nacional instrui a todos que: 
1. As comendas e colares oficiais são aqueles adotados e fornecidos pelo Supremo 
Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil através do 
DeMolay Shop ou aprovados pelo Supremo Conselho para uso nos Estados. 
2. O Mestre Conselheiro deve usar colar amarelo ouro com bordas douradas formado 
por peças quadradas interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de 
malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares 
onde se divisarão, também em dourado, as letras MC entre os braços das cruzes. 
3. O Mestre Conselheiro Regional deve usar colar verde grama com bordas douradas, 
formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo 
cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças 
circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras MCR entre os braços da 
cruz. 
4. O Mestre Conselheiro Estadual/Distrital e seu Adjunto devem usar colares na cor azul- 
clara com bordas douradas, formados por peças quadradas, interligadas nas quais 
estarão marcadas em relevo cruzes de maltana cor dourada, tendo logo abaixo da 
altura dos ombros, duas peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as 
letras MCE ou MCEA entre os braços da cruz. 
5. O Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto devem usar colares na cor azul- escura 
com bordas douradas, formados por peças circulares, interligadas nas quais estarão 
marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, sendo que, logo abaixo da altura 
dos ombros, em duas das peças se divisarão, também em dourado, as letras MCN ou 
MCNA entre os braços da cruz. 
 
6. O Oficial Executivo deve usar colar na cor púrpura ou na cor lilás com bordas 
douradas, formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em 
relevo cruzes de malta na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas 
peças circulares onde se divisarão, também em dourado, as letras OE entre os braços 
da cruz. 
7. Os Presidentes das Comissões Permanentes do Supremo Conselho devem usar 
colares na cor prateada, formado por peças quadradas, interligadas nas quais estarão 
marcadas em relevo cruzes de malta na mesma cor. 
 
 
46 
8. Os Oficiais do Grande Conselho Estadual/Distrital, exceto o Grande Mestre e seu 
Adjunto, deverão usar colares na cor vermelha com bordas douradas, formados por 
peças quadradas, interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta 
na cor dourada, tendo logo abaixo da altura dos ombros, duas peças circulares onde 
se divisarão, também em dourado, entre os braços da cruz a inscrição referente ao 
cargo que ocupa: 
a) Grande Secretário Estadual/Distrital: GSE/GSD 
b) Grande Secretário Estadual/Distrital Adjunto: GSEA/GSDA 
c) Grande Tesoureiro Estadual/Distrital: GTE/GTD 
d) Grande Tesoureiro Estadual/Distrital Adjunto: GTEA/GTDA 
e) Grande Orador Estadual/Distrital: GOE/GOD 
f) Grande Orador Estadual Adjunto/Distrital: GOEA/GODA 
9. O Grande Mestre Estadual/Distrital e seu Adjunto deverão usar colares na cor 
vermelha com bordas douradas, formado por peças circulares, interligadas nas quais 
estarão marcadas em relevo cruzes de malta na cor dourada, sendo que logo abaixo 
da altura dos ombros, em duas das peças se divisarão, também em dourado, as letras 
GME ou GMEA entre os braços das cruzes. 
O Grande Mestre Nacional e seu Adjunto deverão usar colares na cor dourada com 
bordas na mesma cor, mas com tonalidade mais forte, formado por peças circulares, 
interligadas nas quais estarão marcadas em relevo cruzes de malta em tom diferente 
de dourado e, logo abaixo da altura dos ombros, em duas das peças se divisarão, 
também em dourado, as letras GMN ou GMNA entre os braços da cruz. 
10. Todos os colares terão como medalhão, um Emblema do Supremo Conselho da 
Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil no seu formato e cores oficiais. 
Dos colares do Grande Mestre Nacional e seu Adjunto, bem como dos colares usados 
pelo Mestre Conselheiro Nacional e seu Adjunto penderão o mesmo emblema, porém 
no caso destes haverá uma borda de louros dourados atada na base por um laço de 
fita também dourada. 
11. O Presidente de Colégio Alumni deve usar um colar do estilo torçal na cor cinza, com 
o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando-o na altura do peito e 
possuindo pingentes nas extremidades na cor também cinza. 
12. O Presidente de Associação DeMolay Alumni Estadual deve usar um colar do estilo 
torçal na cor cinza, com o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando-
o na altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades na cor dourado 
esvanecido. 
13. O Presidente da Associação DeMolay Alumni Brasil deve usar um colar do estilo torçal 
na cor branca, com o emblema da Associação DeMolay Alumni Brasil divisando-o na 
altura do peito e possuindo pingentes nas extremidades na cor também branca. 
 
 
47 
14. O Preceptor de Castelo deve usar um colar do estilo torçal na cor azul, com o emblema 
da Ordem dos Escudeiros divisando-o na altura do peito e possuindo pingentes nas 
extremidades também na cor azul. 
15. O Colar da Academia Brasileira DeMolay de Letras é composto por um círculo de fundo 
preto envolto em resplendor dourado. Este círculo tem as bordas contornadas por 
folhas de louro estilizadas e, em seu centro, inscritos um escudo branco com o centro 
dourado com o mesmo formato do escudo maior tendo o emblema DeMolay em suas 
cores oficiais em destaque. Dentro do escudo branco leem-se as inscrições: SCODRFB 
na parte superior e Academia Brasileira DeMolay de Letras na parte inferior em arco 
côncavo. Circulando o escudo maior, há um listel começando na parte superior e 
descendo pelos lados, onde se lê Acadêmico, e na parte inferior paquifes em arco 
côncavo. Este conjunto pende de uma fita amarela através de um encaixe dourado 
preso à parte superior da medalha. 
16. O Colar de Oficial do Supremo Capitulo é composto por um círculo de bordas de fundo 
branco envolto em resplendor dourado com um círculo concêntrico em seu interior. 
Na parte superior da borda branca do círculo lê-se em letras douradas “SUPREMO 
CAPÍTULO”, na parte inferior, lê-se em letras douradas a sigla “SCODRFB”, separando 
essas duas escritas encontram-se, em ambos os lados, três estrelas douradas com 
cinco pontas. Na parte exterior ao círculo existem seis projeções douradas, em 
semelhança ao emblema do Supremo Conselho, cada uma dividida entre seis 
compartimentos com bordas douradas preenchidos com a cor azul. No interior do 
círculo concêntrico, encontra-se o Altar DeMolay com a Bíblia Sagrada aberta e os 
Livros escolares, sobre um chão xadrez e envolto por sete castiçais com sete velas 
acesas, a metade superior é tomada por um fundo azul. Todas as marcações citadas 
são em relevo. Esse conjunto pende de uma fita vermelha por uma alça dourada 
presa à parte superior da medalha. 
17. O colar de Mestre Conselheiro deve ser utilizado apenas pelo titular eleito do cargo 
em seu próprio Capítulo, sendo que qualquer pessoa que o substitui em reunião não 
fará uso do Colar. Em visitas, o titular do cargo poderá utilizar o colar sobre sua veste 
ritualística, sem o uso da capa. 
18. Quando ocupando cargos diversos, os detentores dos colares descritos em 03, 04, 
05, 16 e 17 e 27 deverão utilizá-los sobre a capa de Oficial. 
19. O Membro de Conselho Consultivo usará um distintivo formado pelo emblema 
DeMolay inserido em um círculo azul com bordas douradas no qual estão incrustadas 
nove estrelas de cinco pontas douradas. Esse círculo ficará sobre uma cruz de malta 
azul de bordas douradas e terá um fundo radiante, tendo nos quatro cantos um círculo 
dourado com uma estrela em azul e ladeada por um crescente lunar amarelo. 
Pendendo deste conjunto, haverá um emblema da Maçonaria composto de esquadro 
e compasso nas cores azul e dourado, com a letra G pintada de dourado em fundo 
azul no centro da intersecção do esquadro e do compasso. Logo abaixo, um pequeno 
listel com a inscrição dourada CONSULTOR. 
 
 
48 
20. O Presidente do Conselho Consultivo e o Consultor do Capítulo usarão um distintivo 
semelhante ao descrito no item anterior, entretanto, estes penderão de pequenas 
correntes douradas que pendem de um listel azul com bordas e cores douradas, onde 
se lê a inscrição “DeMOLAY” e ao qual está ligado o pequeno listel em azul com a 
inscrição dourada referente ao cargo ocupado: CONSULTOR ou a sigla PCC. 
21. Haverá ainda as seguintes comendas de ex-titular de algumas funções: 
a) Comenda de Past Escrivão: conjunto de duas placas retangulares ligadas 
por pequenas correntes douradas. A superior traz um fundo azul com a 
inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pende o emblema da Ordem. A 
inferior não contém inscrições e traz pendente um par de penas douradascruzadas. Estas peças estão montadas sobre uma fita de tecido preto de 
pontas bifurcadas; 
b) Comenda de Past Mestre Conselheiro: conjunto de duas placas 
retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um 
fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois 
malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma 
coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMC”. As correntes que estão ligadas 
a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois ramos de 
louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. Essas peças 
estão montadas sobre uma fita de tecido preto de pontas bifurcadas; 
c) Comenda de Past Mestre Conselheiro Regional: conjunto de duas placas 
retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um 
fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois 
malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma 
coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMCR”. As correntes que estão 
ligadas a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois 
ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. 
Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido verde de pontas 
bifurcadas; 
d) Comenda de Past Mestre Conselheiro Estadual: conjunto de duas placas 
retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um 
fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois 
malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma 
coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PMCE”. As correntes que estão 
ligadas a essa peça sustentam um emblema DeMolay ladeado por dois 
ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita na mesma cor. 
Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido azul-claro de pontas 
bifurcadas; 
e) Comenda de Past Ilustre Comendador Cavaleiro: conjunto de duas placas 
retangulares ligadas por pequenas correntes douradas. A superior traz um 
fundo azul com a inscrição dourada “SCODRFB”. Dela pendem dois 
malhetes cruzados. A inferior não contém inscrições e traz pendente uma 
 
 
49 
coroa, em cuja base lê-se as iniciais “PICC”. As correntes que estão 
ligadas a essa peça sustentam um emblema da Ordem da Cavalaria 
ladeado por dois ramos de louro na cor verde, atados por um laço de fita 
na mesma cor. Essas peças estão montadas sobre uma fita de tecido preto 
de pontas bifurcadas. 
f) Comenda de Past Mestre Conselheiro Nacional: Na parte superior, uma 
fita de tecido na cor azul marinho é estendida entre duas pequenas barras 
metálicas, na cor dourada, que a sustentam. A barra superior é 
responsável por permitir a prega da comenda na roupa. A barra inferior 
possui um elo interligado a outro elo de uma terceira barra, também 
dourada, onde, sobre um fundo azul, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das 
pontas dessa terceira barra, duas pequenas correntes douradas suportam 
um emblema da Ordem, ladeado por dois ramos de louro, na cor dourada, 
e um laço metálico a frente da base dos ramos. Por fim, dois elos 
sustentam uma última barra metálica dourada, com fundo azul, onde está 
a inscrição “PAST MCN”. 
g) Comenda de Past Grande Mestre Estadual: Na parte superior, uma fita de 
tecido na cor vermelha é estendida entre duas pequenas barras metálicas, 
na cor dourada, que a sustentam. A barra superior é responsável por 
permitir a prega da comenda na roupa. A barra inferior possui um elo 
interligado a outro elo de uma terceira barra, também dourada, onde, 
sobre um fundo preto, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das pontas dessa 
terceira barra, duas pequenas correntes douradas suportam um distintivo 
formado pelo emblema DeMolay inserido em um círculo preto com bordas 
douradas no qual estão incrustadas nove estrelas de cinco pontas 
douradas. Esae círculo ficará sobre uma cruz de malta preta de bordas 
brancas e terá um fundo radiante. Por fim, dois elos sustentam uma 
última barra metálica dourada, com fundo preto, onde está a inscrição 
“PAST GME”. 
h) Comenda de Past Grande Mestre Nacional: Na parte superior, uma fita de 
tecido na cor preta é estendida entre duas pequenas barras metálicas, na 
cor dourada, que a sustentam. A barra superior é responsável por permitir 
a prega da comenda na roupa. A barra inferior possui um elo interligado 
a outro elo de uma terceira barra, também dourada, onde, sobre um 
fundo preto, está inscrito “SCODRFB”. Abaixo das pontas dessa terceira 
barra, duas pequenas correntes douradas suportam um distintivo formado 
pelo emblema DeMolay inserido em um círculo preto com bordas 
douradas no qual estão incrustadas nove estrelas de cinco pontas 
douradas. Esse círculo ficará sobre uma cruz de malta preta de bordas 
brancas e terá um fundo radiante. Por fim, dois elos sustentam uma 
última barra metálica dourada, com fundo preto, onde está a inscrição 
“PAST GMN”. 
i) Comenda de Ganhador de Torneio de Cerimônias Públicas: Na parte 
 
 
50 
superior, uma peça retangular com fundo dourado onde está a inscrição 
em relevo prateado “PROFICENTE” logo acima de “ORDEM DeMOLAY, que 
possui suporte de argolas para adição de barras extras, com fundo branco 
com a inscrição em dourado do nome da Cerimônia a qual o candidato 
teve o mérito de conquistar o título na edição que participou. Cada barra 
possui suporte de argolas para barras extras também poderem ser 
adicionadas de forma a constituir um conjunto de barras completo, 
conforme o candidato consiga obter o título em edições posteriores do 
Torneio. 
22. As comendas poderão ser usadas em quaisquer ocasiões em que a veste ritualística 
for usada, mesmo com o uso de capas ou ternos e tanto por DeMolays Ativos como 
Seniores. 
23. Fica proibido o uso de Colares de Past (ex-titulares), visto que as comendas citadas 
no item 22 substituem os mesmos. 
24. Não se deve usar dois colares ao mesmo tempo, enquanto detentor de cargo o 
ocupante deve usar o colar que representa sua função, cujo o mesmo é titular. Em 
concessão de Honrarias (Chevalier ou Legião de Honra), o mesmo pode usar o colar 
de distinção de sua honraria. Nesse momento, o colar referente à sua função deve 
ser retirado e substituído pelo colar de Chevalier ou de Legionário de Honra. 
25. Qualquer comenda ou insígnia a ser criada para uso dos Grandes Conselhos, dos 
Capítulos ou das Associações Afiliadas deverão necessariamente passar pela 
aprovação do Supremo Conselho, órgão detentor dos direitos de uso da Marca 
DeMolay. 
26. Quanto a criação de colares para Grandes Capítulos/Times de Oficiais Estaduais, fica 
a critério de cada Grande Conselho a sua confecção. 
 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta Suprema Instrução teve por objetivo padronizar as cores, formatos e uso dos colares 
e comendas, sendo hoje o único documento que faz a distinção e padronização dos diversos 
colares e comendas, e também é a fixação onde se estabelece o entendimento que o colar 
pertence a pessoa instalada como Mestre Conselheiro, e não de quem está fazendo o cargo. 
Também serve de parâmetro para a padronização do uso de Colares em concessão de Honrarias 
como Chevalier e Legião de Honra, onde se estabelece que não se deve usar dois colares ao 
mesmo tempo, quanto em qualquer outra ocasião. 
 
 
 
52 
2018 SI-022 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 022 
SENIORES DeMOLAYS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil,no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
 
1. O Sênior DeMolay é um membro da Ordem que atinge seu vigésimo primeiro 
aniversário. 
 
2. A Cerimônia da Maioridade não consiste em requisito para que alguém seja 
considerado Sênior DeMolay. Ela deve ser realizada no momento mais oportuno, 
mesmo que posterior à data do vigésimo primeiro aniversário e como uma 
Cerimônia de passagem e uma despedida, sempre com um caráter de emoção, 
profunda seriedade e respeito aos DeMolays mais velhos. Deve ser realizada 
preferencialmente em reunião aberta ao público. 
 
3. Ao tornar-se Sênior DeMolay, o membro não estará mais obrigado a frequentar as 
reuniões, fazendo-o por livre opção e não podendo ser cobrado por isto, a não ser 
que seja parte de Conselho Consultivo ou desempenhe funções Estaduais e/ou 
Nacionais que exijam visitas periódicas às atividades da Ordem. 
 
4. O Sênior DeMolay não caminhará pelas faixas de movimentação (a não ser que 
seja conduzido), não descerá ao nível do Altar, não se ajoelhará nas orações nem 
fará os sinais como os Ativos. Ele está obrigatoriamente dispensado destas 
práticas. 
 
5. Um Ativo que se torna Sênior antes do final de uma gestão administrativa poderá 
permanecer na função até o final do período administrativo ou optará por deixar a 
função e passar de imediato à condição de Sênior DeMolay. 
 
6. De acordo com o Regulamento Geral, TODOS OS OFICIAIS devem ser DEMOLAY 
ATIVOS, guardadas as exceções previstas pelas próprias Regras e Regulamentos. 
 
7. As exceções não abrangem os cargos de diretoria, por isto é TOTALMENTE 
VEDADO aos Seniores DeMolays, assumirem os Cargos de Conselheiros em 
Capítulos e Comendadores nos Priorados. O veto também se estende aos cargos 
de Oficial Instalador no Capítulo e Ilustre Comendador Cavaleiro Instalador na 
Cavalaria. 
 
8. O Sênior DeMolay somente poderá assumir o cargo de Escrivão, em casos especiais 
e por nomeação do Conselho Consultivo. Mesmo assim está prática deve ser 
reservada para os casos extremos e mais especiais. 
 
 
 
53 
9. Em relação ao caso descrito no item anterior, os Seniores que atuarem como 
Oficiais atuarão como Ativos e assim terão que desconsiderar o item 4. 
 
10. Uma Cerimônia de Capítulo ou Priorado conduzida por Seniores DeMolays apenas 
é considerada nula. 
 
11. Não há outras situações nas quais Seniores poderão assumir cargos Oficiais a não 
ser Investidura de Honrarias, Instalação de Oficiais de Capítulos e Priorados onde 
não haja número suficiente de Ativos de outros Capítulos ou o já previsto em 8. 
 
12. Caso o Capítulo não tenha número suficiente para dar início às reuniões ordinárias, 
deverá ser aplicado o que prevê a Suprema Instrução 05 e a reunião deve 
acontecer ou não de acordo com as instruções lá previstas e com as devidas 
providências. 
 
13. Os Seniores poderão sentar-se em qualquer lugar no Leste. Não há separação 
entre cadeiras dos Maçons e cadeiras dos Seniores. 
 
14. O Sênior não precisa estar necessariamente vestido nas cores alvinegras, mas em 
todos os casos deve vestir-se socialmente e atendendo as normas da Suprema 
Instrução número 01. Em todos os casos deve prezar pela sobriedade e discrição. 
Ele também está livre para usar suas joias, prêmios e honrarias que receber e 
aquelas às quais tiver direito. 
 
15. Para fazer o uso da palavra, o Sênior está sujeito às mesmas regras que os Maçons 
e DeMolays Ativos. Deve ficar de pé, esperando a autorização do Mestre 
Conselheiro e sentar-se após fazer uso da palavra. 
 
16. Ao chegar atrasado ou retirar-se da sala (permanente ou temporariamente) não 
deverá fazer quaisquer sinais. Em todos os casos, é necessária a prévia autorização 
do Mestre Conselheiro. 
 
17. O Capítulo deve solicitar ao Supremo Conselho o certificado e o Pin que identifica 
o Sênior DeMolay. Este pin prateado é formado por uma cruz alada sobreposta a 
duas espadas cruzadas. 
 
18. O Certificado é exigido para que sejam aplicadas as exceções citadas em 8 e 10. 
 
19. O pin da Associação Alumni é destinado aos seus associados. 
 
20. A simples passagem à condição de Sênior não garante associação automática à 
Alumni Brasil. Está deverá ser feita por meio de inscrição por livre vontade do 
Sênior através do sisDM. 
 
 
 
54 
21. A inscrição na Associação Alumni não garante qualquer privilégio na Ordem e nem 
tampouco revoga qualquer direito inerente ao Sênior DeMolay. O Supremo 
Conselho incentiva a associação à Alumni Brasil. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Esta Suprema Instrução reitera as limitações do membro na condição de Sênior, devido 
a grande reincidência de Sêniores continuarem praticando funções ou ações exclusivas para 
DeMolays Ativos. Então ela esclarece por exemplo que Sêniores não andam nas faixas de 
movimentação, nem descem ao nível do chão na Oração. 
 
 
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2018 SI-023 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 023 
ORAÇÕES 
 A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. Durante as Orações, todos os DeMolays Ativos paramentados, excetuando-se o 
Porta Bandeira na cerimônia de abertura, assim como o Capelão e o Mestre de 
Cerimônias nas cerimônias de abertura e encerramento, se ajoelham sobre o 
joelho esquerdo com seu cotovelo direito sobre o joelho direito, sua testa sobre a 
mão direita e sua mão esquerda envolvendo seu cotovelo direito. Todos os demais 
DeMolays Ativos, que não estejam devidamente paramentados, devem 
permanecer de pé com cabeças inclinadas em sinal de respeito como convidados. 
2. O Capelão se ajoelha sobre ambos os joelhos, com ambas as mãos sobre as 
páginas da Bíblia Sagrada aberta, corpo ereto e cabeça levemente erguida. Os 
olhos podem permanecer fechados ou abertos. É recomendado que haja um 
suporte acolchoado ou pequeno genuflexório para o Capelão apoiar os joelhos 
quando estiver fazendo a oração. 
3. Os Seniores DeMolays, Maçons e demais presentes às reuniões que não sejam 
DeMolays Ativos permanecem sempre em seus lugares, em silêncio e com as 
cabeças abaixadas em sinal de respeito, bem como os DeMolays ativos que estão 
impossibilitados de ajoelhar. Nos casos em que o Leste for mais elevado não 
deverão descer com os DeMolays Ativos. 
4. Todos os presentes, Maçons e DeMolays, deverão responder o “Amém” das 
orações, bem como a resposta da Cerimônia das Nove Horas. 
5. Ao comando do Mestre Conselheiro, o Capelão e o Mestre de Cerimônias sairão de 
seus lugares a caminho do Altar. Ao mesmo tempo, os DeMolays Ativos que 
estiverem em lugar mais elevado na Sala Capitular (batentes, elevações e 
similares) descerão ao mesmo nível do Altar. Os demais participarão da Oração 
onde estiverem, uma vez que já estão no mesmo nível do Altar. 
7. Todos devem se ajoelhar e se levantar juntamente com o Capelão. Aqueles que se 
deslocaram de seus lugares devem retornar ao mesmo tempo em que o Capelão 
quando ele retornar ao seu posto junto com o Mestre de Cerimônias. 
8. Após a oração de abertura, todos deverão permanecer novamente firmes em 
atenção à bandeira. 
9. Nenhum papel ou material além do especificado nos Rituais deve ser colocado 
sobre o Altar. Tendo isto em vista, o Capelão deve conhecer sua parte de memória 
e somente o Oficial que por um acaso o substituapode levar o Ritual consigo. 
 
 
56 
10. Dedicações para as orações devem ser feitas durante a Palavra ao Bem da Ordem 
ou no relatório do Hospitaleiro. A Cerimônia não deve ser interrompida para isso. 
11. Haverá pelo menos duas orações por reunião. Uma será realizada na Abertura e 
outra no Encerramento, sem contar que em casos de Reuniões que atinjam às 21 
horas, a Cerimônia das Nove Horas deverá ser realizada. 
12. Todas as cerimônias, públicas ou fechadas, devem ter a Oração das Nove Horas. 
Quando a Cerimônia das Nove Horas não for realizada, a oração desta Cerimônia 
substitui a de encerramento. A introdução da Cerimônia e as badaladas de gongo 
não devem ser usadas nestes casos. 
13. Em Congressos da Ordem DeMolay, se o espaço não permitir, é aceitável que os 
DeMolays Ativos apenas postem-se com suas cabeças inclinadas em sinal de 
respeito. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Essa Suprema Instrução teve por objetivo, reunir as disposições que são omissas pelo 
Ritual, dando entendimento sobre as formas corretas de se realizar as Orações prevista em 
nossos Rituais. Valendo-se ressaltar sobre os erros que são costumeiros realizados pelos 
Capítulos e trazendo a padronização como forma plena e una de se fazer a Oração em todos 
os Capítulos. 
 
 
 
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2018 SI-024 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 024 
USO DE ESPADAS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. O uso de espadas é vedado nas reuniões do Capítulo sejam elas Públicas ou 
Secretas. Mesmo quando usadas por Cavaleiros. 
2. Excetua-se para o item 1, apenas as ocasiões em que os Rituais, Manuais ou 
Monitores afirmarem e exigirem expressamente o uso das espadas. 
3. Os oficiais das Cortes de Chevaliers usarão a espada em sua Cerimônia de 
Investidura, unicamente pelo Grande Comendador do Leste, no momento de 
Consagração dos designados. 
4. Na Cerimônia de Investidura Chevalier, ainda poderão utilizar espadas para 
formação de um arco sobre o(s) designado(s) uma escolta formada por Cavaleiros 
Templários, membros da Legião de Honra, Chevaliers ou membros do Capítulo. 
5. Os oficias das Preceptorias da Legião de Honra usarão a espada em sua Cerimônia 
de Investidura, unicamente pelo Comendador do Leste, no momento de 
Consagração dos designados. 
6. No Castelo a espada é utilizada apenas de maneira simbólica, como forma de 
representar a virtude da “Verdade” na Ordem dos Escudeiros. Não há a 
consagração ou movimentos com a espada que não estejam descritos no Ritual. 
7. O uso de espadas nos Priorados e pelos Cavaleiros em suas atividades será 
administrado pela Comissão da Ordem da Cavalaria de forma apropriada. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 09 de Setembro de 2018. 
 
 
 
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POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Essa suprema instrução nasceu para coibir uma prática até então muito com dentre os 
DeMolays: o inadvertido uso de espadas presentes no templo maçônico usado como Sala 
Capitular. Tais armas ritualísticas não pertencem aos adereços DeMolays que são necessários 
paras as Cerimônias da Ordem, excetuando-se as Cerimônias citadas nesta SI e também o 
específico caso do uso nos Castelos da Ordem dos Escudeiros. 
 
 
 
59 
2018 SI-025 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 025 
JOIAS DOS OFICIAIS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. As Joias dos Oficiais seguirão o padrão do Supremo Conselho conforme esta 
Suprema Instrução e o que é fornecido pelo SCODRFB via DeMolay Shop. 
2. As Joias constarão de dois ramos de louros atados abaixo por um laço e aberto 
logo acima onde se encaixa a fita. No meio dos ramos de louros estará o símbolo 
do cargo. 
3. Pende desta joia um emblema DeMolay em tamanho proporcional, ou seja, apenas 
um pouco menor do que o restante do conjunto acima. 
4. Os itens descritos no item 2, exceto a fita, serão dourados confeccionados em latão 
ou material semelhante. 
5. O emblema DeMolay será colorido e confeccionado com o mesmo material dos 
itens citados no item 2. 
6. A fita da joia será confeccionada em tecido vermelho e se integra ao restante do 
conjunto através do encaixe que fica logo acima dos ramos de louro. 
7. A fita vermelha terá comprimento de 45 cm e 1,5 cm de largura, conforme a 
comercializada pelo DeMolay Shop. 
8. A Joia deve ser usada sobre os ombros, em volta do pescoço e por cima da capa, 
procurando-se fazer com que a insígnia do cargo esteja sempre visível. 
9. Todos os Oficiais devem estar usando suas joias ao entrar na Sala Capitular e 
devem retirá-las apenas ao sair dela. 
 
10. Os Oficiais Instaladores não usam joias. Elas são privativas dos Oficiais do Capítulo 
em suas Reuniões Ordinárias, Extraordinárias ou Públicas. 
11. A colocação da joia não significa a instalação no cargo. Esta se dá com a alocação 
do Oficial no seu posto. Portanto, as joias devem estar sendo usadas pelos Oficiais 
a serem instalados. 
12. A joia do Mestre Conselheiro é o símbolo da função, devendo ser este o símbolo 
que o Primeiro, Segundo Conselheiro ou outro DeMolay que o substitua deve usar 
em seu Capítulo. O Colar do Mestre Conselheiro é privativo do DeMolay eleito 
(nomeado quando for o caso) e instalado para esse cargo. 
 
 
60 
13. Este modelo de joias e as especificações aqui contidas são as Oficiais adotadas 
pelo Supremo Conselho e estão vedadas quaisquer outros modelos que 
contradigam estas. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 Brasília, 06 de Fevereiro de 2016. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Essa Suprema Instrução foi criada com o intuito de padronizar as Joias dos Oficiais pelo 
Supremo Conselho, visto que existem muitos Capítulos que utilizavam colares semelhantes ao 
da Maçonaria ou da Cavalaria. Também estabelece o modo correto de se usar, sendo por fora 
da Capa e sempre de forma visível. 
 
 
 
61 
2018 SI-028 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 028 
RECOLHIMENTO DA PALAVRA E TOQUE 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres, e com a aprovação do 
Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. A Palavra do Dia (ou a de passe) deverá ser recolhida de todos DeMolays Ativos, 
incluindo visitantes de outros capítulos, Mestres Conselheiros Regionais, Estaduais 
e Nacionais, com exceção do Mestre Conselheiro, Primeiro Conselheiro e Segundo 
Conselheiro que presidem a Reunião. 
2. Os Diáconos deverão recolher primeiramente a palavra e somente depois recolher 
o toque do grau em que o Capítulo estiver sendo aberto. 
3. O mesmo procedimento é seguido quando os Preceptores forem usados para esta 
função. 
4. Os Preceptores serão usados sempre que houver um grande número de presentes. 
Nesses casos, eles recolherão a palavra e o toque dos DeMolays Ativos sem cargo 
enquanto os Diáconos recolhem dos que tem cargo e das autoridades. 
5. Apósrecolher a palavra, os Preceptores voltam para seus postos e se sentam. 
Após, os Diáconos recolhem a palavra e o toque dos mesmos, partindo do Leste 
para Oeste, e depois para o Altar. 
6. Caso a palavra esteja perdida, seguir-se-á o prescrito no Ritual de Trabalhos 
Secretos. O primeiro Diácono é o restituidor da palavra independentemente de 
onde esteja sentado o DeMolay em suspeição. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 06 de Fevereiro de 2016. 
 
 
 
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POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU 
Com o objetivo de instruir sobre erros corriqueiros como não recolher a palavra e toque 
de autoridades DeMolays que são DeMolays Ativos, e também a ordem que é recolhido 
primeiro a Palavra e posteriormente o Toque.
 
 
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2015 SI-029 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 029 
CAPA DOS OFICIAIS 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres, e com a aprovação do 
Grande Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. A Capa dos Oficiais é padronizada em todo o território nacional, com as cores 
prescritas no Ritual, devendo ser preta, forrada e orlada em sua frente em 
vermelho como no desenho anexo a esta Suprema Instrução. 
2. Todas as capas possuem um torçal de cor amarela, que deverá ser usado para 
amarrar a capa com apenas um nó. 
3. As capas dos Oficiais devem possuir duas luvas de ombro de cor branca, presas 
por um botão vermelho, sendo que no ombro esquerdo deverá estar atado um 
torçal também amarelo enrolado, de modo análogo aos trajes das Forças Armadas. 
4. O emblema da Ordem DeMolay deverá estar presente na capa à altura do peito 
direito do Oficial, contendo apenas rubis e não mais pérolas, em memória aos 
fundadores da Ordem DeMolay que já faleceram. 
5. Nenhum outro símbolo, pins ou palavras que não sejam os prescritos nessa 
Suprema Instrução deverão ser acrescidos à parte externa da capa. 
6. Na parte interna da capa poderá ser acrescido um fino cordão que auxiliará na 
amarração e sustentação da mesma. Caso usado, o oficial, ao vestir a capa deverá 
amarrar este cordão por baixo da gravata de maneira que ele não esteja visível. 
7. Caso esta amarra extra seja usada, mesmo assim, um nó deverá ser dado ao redor 
do pescoço conforme descrito no item 2 desta Suprema Instrução. Isso mantém a 
padronização e a função original dos torçais. 
8. Se necessário ou desejável, poderá ser acrescida uma etiqueta de tecido no interior 
da capa, contendo o cargo do Oficial, de modo que não apareça a costura na parte 
externa da capa. 
Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o 
cumprimento fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do 
trabalho de Ritual. 
 
 
 
 
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Brasília, 25 de junho de 2015. 
 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Essa Suprema Instrução teve como objetivo, padronizar e esclarecer as origens sobre 
a nossa capa. Ela hoje é único documento que dispõe as cores, formatos e detalhes sobre a 
Capa dos Oficiais. Também supre a necessidade de encontrar falsos simbolismos e origens 
que corriqueiramente são usados em explicações equivocadas. Também é importante ressaltar 
a questão do nó, que muitos capítulos trazem um falso simbolismo para usar 3 nós no torçal, 
sendo que historicamente são usados apenas um nó. 
 
 
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2018 SI-030 
SUPREMA INSTRUÇÃO – 030 
ASSENTOS NA SALA CAPITULAR 
A Comissão de Ritual e Liturgia do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a 
República Federativa do Brasil, no cumprimento de seus deveres e com a aprovação do Grande 
Mestre Nacional instrui a todos que: 
1. A Sala Capitular originalmente não apresenta divisões evidentes, contudo, tanto 
em virtude da tradição Escocesa forte no País, como pela estrutura dos Templos 
Maçônicos onde funcionam as Salas, ela se divide em duas partes sendo uma mais 
elevada do que a outra, que é aquela onde estão o Presidente dos Trabalhos e as 
autoridades. 
2. O Mestre Conselheiro ou quem presidir os trabalhos deve sentar-se na cadeira que 
fica ao centro. Caso não seja possível um número ímpar de cadeiras, o lado com 
mais cadeiras deve estar à sua direita. 
3. À direita do Mestre Conselheiro deve sentar precipuamente o Presidente do 
Conselho Consultivo, enquanto à esquerda deve sentar-se o Consultor do Capítulo, 
a não ser que haja alguma autoridade hierarquicamente superior aos mesmos, 
casos em que a cessão dos lugares será obrigatória. 
4. Quando presente o Venerável Mestre do Corpo Patrocinador (ou Presidente de 
outro Corpo Maçônico que patrocine um Capítulo), o Presidente do Conselho 
Consultivo deverá obrigatoriamente ceder seu lugar, a não ser que haja assento 
para que os dois estejam sentados. 
5. O Consultor do Capítulo será o último a ceder seu lugar, tendo em vista a 
assessoria que presta ao Mestre Conselheiro durante os Trabalhos. 
6. Para atender ao quesito identificação, as Autoridades Maçônicas e as Autoridades 
do Grande e do Supremo Conselho devem sentar-se à direita do Mestre 
Conselheiro, enquanto as Autoridades Juvenis à esquerda. 
7. A Ordem de Precedência para assento à direita começa no Grande Mestre Nacional, 
seguido pelo GMNA, GSN, GSNA, GTN, GTNA, GON e GONA . Encerrada a Ordem 
de Precedência do Supremo Conselho inicia-se a do Grande Conselho, nessa 
ordem: GME, GMEA, GSE, GSEA, GTE, GTEA, GOE, GOEA e Oficial Executivo. 
8. A Ordem de Precedência Maçônica começa com os Grão-Mestres das Potências 
Simbólicas e Presidentes de Oficinas Chefes de Rito (Soberano Grande 
Comendador, Grande Sumo Sacerdote, Grande Primaz) 
9. A Precedência das Autoridades Juvenis inicia-se no Mestre Conselheiro Nacional, 
seguindo com seu Adjunto, Mestre Conselheiros Estaduais, seus Adjuntos, Mestre 
 
 
66 
Conselheiro Regional, Coordenador Estadual da Cavalaria (ou Ilustre Comendador 
Cavaleiro Estadual), Secretários do Mestre Conselheiro Nacional e Secretários do 
Mestre Conselheiro Estadual/Distrital. 
10. Quando em presença de todas as classes supracitadas simultaneamente, deve 
recorrer-se a maior Autoridade presente para ajudar a distribuir os lugares de 
forma a atender a todos os itens anteriores. 
11. No caso de haver cadeiras vagas, o Mestre Conselheiro poderá convidar para se 
sentar na mesa, a sua esquerda, os líderes das Organizações Afiliadas ou 
Associações Alumni, ou seja: Presidentes da ADAB e ADAE, Reitor, Grande 
Comendador do Leste, Ilustre Comendador Cavaleiro, Mestre Conselheiro de outro 
Capítulo, Presidente de Colégio Alumni e Mestre Escudeiro. 
12. Se houver representantes de outra Organização Para-maçônica Juvenil ou adulta, 
tais como Ordem Internacional das Filhas de Jó, Estrelas do Oriente, Ordem 
Internacional do Arco-Íris para Meninas ou Ação Paramaçônica Juvenil - APJ, o 
Mestre Conselheiro poderá convidar os líderes das mesmas para se sentarem na 
parte elevada da Sala à direita ou à esquerda do Leste. 
13. Quando não for possível acomodar todas as pessoas no Leste (ao lado do lugar do 
Mestre Conselheiro), elas devem ser colocadas na parte elevada da Sala à direita 
ou à esquerda do Leste de maneira que se possa dar destaque. Devem ser sempre 
apresentados também no item de Apresentação de Visitantes. 
14. Caso estejam presentes autoridades Civis ou Militares, esses terão precedência sob 
todos os demais por uma questão de cortesia. Cabe ao Consultor do Capítulo 
orientar o Mestre Conselheiro quanto aos assentos neste caso. 
15. Os lugares da parte elevada da Sala, quando não ocupados por Autoridadesou 
homenageados são destinados a Seniores DeMolays e Maçons. Não há 
especificação se à esquerda ou à direita. 
16. Nas Salas Capitulares onde não houver elevação, dar-se-á destaque às autoridades 
e homenageados posicionando-os o mais próximo da parede mais próxima do lado 
Leste. 
17. Os lugares dos DeMolays Ativos são distribuídos nas fileiras ao Sul e ao Norte mas 
não na parte mais elevada e os Oficiais em seus lugares apropriados conforme o 
Diagrama Um do Ritual de Trabalhos Secretos. 
18. Guardadas as devidas modificações de acomodação dos Oficiais, as orientações 
aqui descritas estendem-se às Organizações Afiliadas em suas reuniões. 
Nas reuniões públicas, os pais e convidados devem sentar-se primeiro e ficarem, 
na medida do possível, confortavelmente acomodados. 
 
 
 
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Certos de que este tema está bem alinhado com todos, contamos com o cumprimento 
fiel de todos os envolvidos para que possamos ter uma prática uniforme do trabalho de Ritual. 
 
Brasília, 22 de Fevereiro de 2018. 
 
POR QUE ESSA SUPREMA INSTRUÇÃO NASCEU? 
Foi criada em virtude das adaptações necessárias aos templos do REAA que a maioria 
dos capítulos utilizam. Também fixa a hierarquia a ser considerada para a distribuição de 
assentos, uma vez que havia pouco detalhamento de como proceder. Ela também reforça a 
histórica importância do Consultor do capítulo que, a exemplo de Frank Sherman Land, que 
fica ao lado do MC para lhe auxiliar nos trabalhos ritualísticos e, porventura ajudar se esquecer 
as suas falas, uma vez que o ritual deve ser feito de memória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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