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Questões resolvidas

O Modernismo no Brasil se configurou em três fases distintas, assim divididas por apresentarem características particulares, motivadas pelo contexto social, político e cultural corrente, que se refletiu nas diferentes obras literárias.
Assinale a alternativa que apresenta marcas da chamada Segunda Fase do Modernismo Brasileiro, no que se refere à prosa, e alguns de seus autores.
a) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência dos representantes políticos – Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado.
b) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência das forças políticas – Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes.
c) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com regras e padrões; representação da psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes.
d) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com o seguimento de regras e padrões; representação da psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, Érico Veríssimo e Vinicius de Moraes.
e) Verso livre como forma de expressão da sensibilidade da nova época; questionamento da existência humana; inquietação social – Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Jorge de Lima.

A literatura de Graciliano Ramos é considerada uma das mais importantes contribuições para o entendimento do Brasil dos anos 1930, com seus contrastes e dilemas.
A partir da leitura do fragmento de Vidas secas, destaque e comente dois aspectos que reiteram o que foi afirmado acima.

Tendo surgido no quadro do(a) _______________, São Bernardo, de Graciliano Ramos, é considerado pela crítica como modelo de romance concomitantemente ____________________ da literatura brasileira.
a) Pré-Modernismo / psicológico e social.
b) Naturalismo / nacionalista e universal.
c) Romance de 30 / psicológico e social.
d) Geração de 45 / nacionalista e universal.
e) Naturalismo / urbano e moderno.

Com base na leitura do trecho, pode-se afirmar que uma das marcas da produção em prosa do Modernismo de segunda geração é
a) a busca pela criação de novas palavras (neologismo).
b) o aproveitamento de temas universais.
c) o uso de uma linguagem sofisticada e erudita.
d) a descrição de paisagens.
e) a denúncia da miséria humana social e existencial.

Assinale a alternativa que apresenta uma obra de Graciliano Ramos.
a) O quinze.
b) Menino de Engenho.
c) A Hora da estrela.

Leia o texto a seguir.
Considerando a linguagem e o estilo de escrita, o trecho acima pertence à obra:
a) Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.
b) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
c) A hora da estrela, de Clarice Lispector.
d) O quinze, de Rachel de Queiroz.

(FACTO) Marque a alternativa que diferencia o regionalismo dos romances da década de 30 daquele desenvolvido por Guimarães Rosa na terceira geração modernista.
a) Guimarães Rosa retrata um Brasil acossado pela seca, pela miséria e pela exploração dos poderosos latifundiários.
b) O sertão de Guimarães Rosa não é um espaço geográfico, mas mítico. O caráter específico do sertão é apenas pretexto para a abordagem de temas universais e arquetípicos.
c) Enfoque no homem da cidade e seus conflitos sociais e políticos.
d) A obra de Guimarães Rosa apresenta uma galeria de tipos (o marinheiro, o pescador, o marginal, o velho lascivo, o jagunço, o político de ocasião, a cafetina, a mulher extremamente disponível).
e) É autor de estilo simples e despojado. Mesclou, com equilíbrio, realismo e romantismo, individual e coletivo, prosaico e universal.

Leia o trecho do conto Amor, que compõe o livro Laços de família, de Clarice Lispector.
Um dos principais recursos narrativos utilizado pela autora é o fluxo de consciência. Qual das alternativas a seguir define corretamente esse recurso?
a) Constitui-se pelo uso de palavras deslocadas de seu significado mais corrente.
b) Trata-se do emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes na língua ou simplesmente inventadas.
c) Trata-se do uso de uma linguagem que se aproxima da fala popular.
d) Pode ser entendido como a transposição do processo de pensamento e das emoções de uma personagem para o texto literário, isto é, o retrato de um discurso mental que articula fragmentos de maneira aparentemente irracional.

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Questões resolvidas

O Modernismo no Brasil se configurou em três fases distintas, assim divididas por apresentarem características particulares, motivadas pelo contexto social, político e cultural corrente, que se refletiu nas diferentes obras literárias.
Assinale a alternativa que apresenta marcas da chamada Segunda Fase do Modernismo Brasileiro, no que se refere à prosa, e alguns de seus autores.
a) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência dos representantes políticos – Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado.
b) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência das forças políticas – Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes.
c) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com regras e padrões; representação da psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes.
d) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com o seguimento de regras e padrões; representação da psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, Érico Veríssimo e Vinicius de Moraes.
e) Verso livre como forma de expressão da sensibilidade da nova época; questionamento da existência humana; inquietação social – Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Jorge de Lima.

A literatura de Graciliano Ramos é considerada uma das mais importantes contribuições para o entendimento do Brasil dos anos 1930, com seus contrastes e dilemas.
A partir da leitura do fragmento de Vidas secas, destaque e comente dois aspectos que reiteram o que foi afirmado acima.

Tendo surgido no quadro do(a) _______________, São Bernardo, de Graciliano Ramos, é considerado pela crítica como modelo de romance concomitantemente ____________________ da literatura brasileira.
a) Pré-Modernismo / psicológico e social.
b) Naturalismo / nacionalista e universal.
c) Romance de 30 / psicológico e social.
d) Geração de 45 / nacionalista e universal.
e) Naturalismo / urbano e moderno.

Com base na leitura do trecho, pode-se afirmar que uma das marcas da produção em prosa do Modernismo de segunda geração é
a) a busca pela criação de novas palavras (neologismo).
b) o aproveitamento de temas universais.
c) o uso de uma linguagem sofisticada e erudita.
d) a descrição de paisagens.
e) a denúncia da miséria humana social e existencial.

Assinale a alternativa que apresenta uma obra de Graciliano Ramos.
a) O quinze.
b) Menino de Engenho.
c) A Hora da estrela.

Leia o texto a seguir.
Considerando a linguagem e o estilo de escrita, o trecho acima pertence à obra:
a) Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa.
b) Vidas secas, de Graciliano Ramos.
c) A hora da estrela, de Clarice Lispector.
d) O quinze, de Rachel de Queiroz.

(FACTO) Marque a alternativa que diferencia o regionalismo dos romances da década de 30 daquele desenvolvido por Guimarães Rosa na terceira geração modernista.
a) Guimarães Rosa retrata um Brasil acossado pela seca, pela miséria e pela exploração dos poderosos latifundiários.
b) O sertão de Guimarães Rosa não é um espaço geográfico, mas mítico. O caráter específico do sertão é apenas pretexto para a abordagem de temas universais e arquetípicos.
c) Enfoque no homem da cidade e seus conflitos sociais e políticos.
d) A obra de Guimarães Rosa apresenta uma galeria de tipos (o marinheiro, o pescador, o marginal, o velho lascivo, o jagunço, o político de ocasião, a cafetina, a mulher extremamente disponível).
e) É autor de estilo simples e despojado. Mesclou, com equilíbrio, realismo e romantismo, individual e coletivo, prosaico e universal.

Leia o trecho do conto Amor, que compõe o livro Laços de família, de Clarice Lispector.
Um dos principais recursos narrativos utilizado pela autora é o fluxo de consciência. Qual das alternativas a seguir define corretamente esse recurso?
a) Constitui-se pelo uso de palavras deslocadas de seu significado mais corrente.
b) Trata-se do emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes na língua ou simplesmente inventadas.
c) Trata-se do uso de uma linguagem que se aproxima da fala popular.
d) Pode ser entendido como a transposição do processo de pensamento e das emoções de uma personagem para o texto literário, isto é, o retrato de um discurso mental que articula fragmentos de maneira aparentemente irracional.

Prévia do material em texto

1 
 
LITERATURA – 3º ANO EXERCÍCIOS 
Questão 1 
(UENP – PR) O Modernismo no Brasil se configurou em três fases distintas, assim divididas por 
apresentarem características particulares, motivadas pelo contexto social, político e cultural 
corrente, que se refletiu nas diferentes obras literárias. 
Assinale a alternativa que apresenta marcas da chamada Segunda Fase do Modernismo Brasileiro, 
no que se refere à prosa, e alguns de seus autores. 
a) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente 
brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência dos representantes políticos – 
Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado. 
b) Crítica social e análise da realidade regional; preocupação com uma linguagem legitimamente 
brasileira; migração; miséria e ignorância popular; negligência das forças políticas – Graciliano 
Ramos, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de Moraes. 
c) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com regras e padrões; representação da 
psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Vinicius de 
Moraes. 
d) Liberdade de expressão e temas; despreocupação com o seguimento de regras e padrões; 
representação da psicologia humana; urbanidade – Clarice Lispector, Érico Veríssimo e Vinicius 
de Moraes. 
e) Verso livre como forma de expressão da sensibilidade da nova época; questionamento da 
existência humana; inquietação social – Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e 
Jorge de Lima. 
 
Questão 2 
(PUC-Rio – RJ) 
 
 Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, 
enfim deixou a transação meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinhá Vitória 
mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu 
no chão sementes de várias espécies, realizou somas e diminuições. No dia 
seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar o negócio notou que as operações 
de Sinhá Vitória, como de costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a 
explicação habitual: a diferença era proveniente de juros. 
 Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se 
perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro 
no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a 
vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito 
aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! 
 O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse 
procurar serviço noutra fazenda. 
 Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho 
não. Se havia dito palavra à toa, pedia desculpa. Era bruto, não fora ensinado. 
Atrevimento não tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia lá puxar questão com 
gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignorância 
da mulher, provavelmente devia ser ignorância da mulher. Até estranhara as contas 
dela. Enfim, como não sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas 
pedia desculpa e jurava não cair noutra. 
 O amo abrandou, e Fabiano saiu de costas, o chapéu varrendo o tijolo. Na porta, 
virando-se, enganchou as rosetas das esporas, afastou-se tropeçando, os sapatões 
de couro cru batendo no chão como cascos. 
 Foi até à esquina, parou, tomou fôlego. Não deviam tratá-lo assim. Dirigiu-se ao 
quadro lentamente. Diante da bodega de Seu Inácio virou o rosto e fez uma curva 
larga. Depois que acontecera aquela miséria, temia passar ali. Sentou-se numa 
calçada, tirou do bolso o dinheiro, examinou-o, procurando adivinhar quanto lhe 
tinham furtado. Não podia dizer em voz alta que aquilo era um furto, mas era. 
Tomavam-lhe o gado quase de graça e ainda inventavam juro. Que juro! O que havia 
era safadeza. 
 – Ladroeira. 
 Nem lhe permitiam queixas. Porque reclamara, achara a coisa uma exorbitância, 
o branco se levantara, furioso, com quatro pedras na mão. Para que tanto 
espalhafato? 
 
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 1986, p. 92-94. 
 
A literatura de Graciliano Ramos é considerada uma das mais importantes contribuições para o 
entendimento do Brasil dos anos 1930, com seus contrastes e dilemas. A partir da leitura do 
fragmento de Vidas secas, destaque e comente dois aspectos que reiteram o que foi afirmado 
acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 3 
(UPF – RS) Tendo surgido no quadro do(a) _______________, São Bernardo, de Graciliano 
Ramos, é considerado pela crítica como modelo de romance concomitantemente 
________________ da literatura brasileira. 
Assinale a alternativa cujas informações preenchem corretamente as lacunas do enunciado. 
a) Pré-Modernismo / psicológico e social. 
b) Naturalismo / nacionalista e universal. 
c) Romance de 30 / psicológico e social. 
d) Geração de 45 / nacionalista e universal. 
e) Naturalismo / urbano e moderno. 
 
Questão 4 
Leia o texto a seguir. 
 
Encostado a uma jurema seca, defronte ao juazeiro que a foice dos cabras ia 
pouco a pouco mutilando, Vicente dirigia a distribuição de rama verde ao gado. 
Reses magras, com grandes ossos agudos furando o couro das ancas, devoravam 
confiadamente os rebentões que a ponta dos terçados espalhava pelo chão. 
Era raro e alarmante, em março, ainda se tratar de gado. Vicente pensava 
sombriamente no que seria de tanta rês, se de fato não viesse o inverno. A rama já 
não dava nem para um mês. 
Imaginara retirar uma porção de gado para a serra. Mas, sabia lá? Na serra, 
também, o recurso falta...Também o pasto seca... Também a água dos riachos afina, 
afina, até se transformar num fio gotejante e transparente. Além disso, a viagem sem 
pasto, sem bebida certa, havia de ser um horror, morreria tudo. 
 
A qual obra e autor se refere o trecho lido? 
a) A hora da estrela, de Clarice Lispector. 
b) A Rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade. 
c) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto 
d) O quinze, de Rachel de Queiroz. 
Questão 5 
Leia um trecho do romance Menino de engenho, de José Lins do Rego. 
 
Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu 
engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus 
campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a sua propriedade, de andá-la 
canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das 
precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a 
ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca. 
 
REGO, José Lins do. Menino de engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. 
 
A respeito da personagem José Paulino, é correto afirmar: 
a) José Paulino era o “Patriarca” do engenho, uma vez que exercia um tipo de domínio sobre 
todos os seus dependentes. 
b) José Paulino representa os investidores de indústrias que promoveram o processo de 
urbanização nas cidades. 
c) José Paulino não exerce domínio sobre seus dependentes, deixando-os viver da forma como 
quiserem. 
d) José Paulino não se envolvia nas questões do engenho, deixando a supervisão do trabalho sob 
responsabilidade de seus trabalhadores. 
 
Questão 6 
Sobre a obra de Jorge Amado, marque V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Em seus textos, o uso de adjetivos nunca cumpre a função de embelezar o texto. 
( ) No que diz respeito aos temas, sua obra denuncia a opressão imposta ao ser humano em 
diferentes situações e seus personagens são sempre seres angustiados. 
( ) O uso de uma linguagem simples e a descrição poética da realidade social são marcas da obra 
desseautor. 
( ) As histórias de Jorge Amado ocorrem em lugares distantes da seca e da fome, mas não deixam 
de trazer essas questões para a reflexão do leitor. 
( ) É um dos autores mais lidos pelo público brasileiro e um dos mais traduzidos para outras 
línguas. 
 
Questão 7 
Marque a(s) característica(s) que se refere(m) ao autor João Guimarães Rosa. 
a) O tema da seca é recorrente em suas obras. 
b) Como estratégia de construção da prosa, utiliza termos eruditos, ditos populares, neologismos, 
inversões e palavras deslocadas de seu significado mais corrente. 
c) Seus romances denunciam a exploração dos trabalhadores rurais. 
d) Há em suas obras uma tensão entre duas ordens: uma tradicional, relacionada a 
comportamentos identificados com grupos sociais antigos; outra moderna, que surge nas 
narrativas na figura de personagens que adentram àquele universo (moderno) para conhecê-lo 
e tentar entendê-lo. 
e) Suas obras podem ser divididas em ciclo da cana-de-açúcar e ciclo do cangaço. 
 
Questão 8 
(PUC-Campinas – SP) Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da 
história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa 
história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a 
história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: 
veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais: 
a) a história do passado colonial e o registro das velhas crônicas medievais. 
b) o ritmo cantante da lírica e a urgente denúncia política. 
c) o universo arcaico do sertão e a expressão linguística ousada e inventiva. 
d) a corrosão nostálgica da memória e a busca de uma nova mitologia. 
e) o desapego às crenças do passado e a obsessão pelo experimentalismo estético. 
 
Questão 9 
Marque a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto a seguir. 
Clarice Lispector, escritora que pertence à________________________________________, ficou 
conhecida por sua produção literária _________________________. Seus contos e romances se 
propõem a discutir a ______________________dos indivíduos, concentrando-se na investigação 
do íntimo humano e utilizando o _____________________________ para demonstrar os conflitos 
interiores de seus personagens. 
 
a) segunda geração modernista / social e política / hipocrisia / fluxo de consciência 
b) pré-modernidade / nacionalista / urbano e rural / dimensão psicológica / narrador em primeira 
pessoa 
c) terceira geração modernista / intimista e urbana / dimensão psicológica / fluxo de consciência 
d) primeira geração modernista / intimista e urbana / natureza / narrador em primeira pessoa 
 
Questão 10 
Associe cada obra e autor a seu respectivo texto. 
1. Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa 
2. Vidas secas, de Graciliano Ramos 
3. Laços de família, de Clarice Lispector 
4. Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto 
 
a) ( ) “Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã. 
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, 
ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com 
indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.” 
 
b) ( ) “Minha pobreza tal é 
que coisa não posso ofertar: 
somente o leite que tenho 
para meu filho amamentar; 
aqui são todos irmãos, 
de leite, de lama, de ar.” 
 
c) ( ) “Fabiano sentou-se desanimado na ribanceira do bebedouro, carregou lentamente a 
espingarda com chumbo miúdo e não socou a bucha, para a carga espalhar-se e alcançar 
muitos inimigos. Novo tiro, novas quedas, mas isto não deu nenhum prazer a Fabiano. Tinha ali 
comida para dois ou três dias; se possuísse munição, teria comida para semanas e meses.” 
 
d) ( ) “Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles 
dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucuia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, 
então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior!” 
 
Questão 10 
Em 1930, o Modernismo brasileiro ganhou novos ares. A respeito da segunda geração modernista, 
marque V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. 
( ) A prosa da segunda geração modernista também é conhecida como Regionalista. 
( ) A Segunda Guerra Mundial foi uma das influências temáticas da segunda geração modernista, 
principalmente na prosa. 
( ) A partir de 1930, temos romances engajados, com preocupação e crítica social sobre a realidade 
brasileira e linguagem aproximada do popular. 
( ) Pertencem a essa geração alguns dos maiores escritores da literatura brasileira, como Jorge 
Amado, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. 
( ) São comuns aos romances do período o retrato da burguesia no início do século XX. 
 
Questão 12 
Marque a alternativa que preencha corretamente as lacunas do texto a seguir. 
O chamado __________________________de 1930 apresentou nomes como Graciliano Ramos, 
_________________________, Raquel de Queiroz e Jorge Amado. O conjunto da obra desses 
escritores traça um largo painel do Nordeste___________________________. Por meio dessas 
obras, é possível conhecer a saga do cacau, o____________________________________, a seca 
do sertão e o ___________________________dos senhores rurais. 
 
a) Pré-Modernismo / Mário de Andrade / urbano / Canibalismo / sentimentalismo / abuso de poder 
b) romance nordestino / José Lins do Rego / urbano e rural / ciclo da cana-de-açúcar / abuso de 
poder 
c) Romantismo / Gonçalves Dias / atual / spleen / sentimentalismo 
d) Realismo / Machado de Assis / rural / Ciclo da cana-de-açúcar / trabalho árduo 
 
Questão 13 
(UNIFOR – CE) 
 
 
Ilustrador, pintor e escultor, o artista plástico cearense Aldemir Martins reproduziu na tela acima a 
intertextualidade com um dos romances mais representativos do regionalismo brasileiro, a saber 
a) O sertanejo, de José de Alencar. 
b) Vidas secas, de Graciliano Ramos. 
c) O quinze, de Rachel de Queiroz. 
d) Menino de engenho, de José Lins do Rego. 
e) Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. 
 
Questão 14 
Leia o texto a seguir, retirado do romance O quinze, de Rachel de Queiroz. 
Encostado a uma jurema seca, defronte ao juazeiro que a foice dos cabras ia 
pouco a pouco mutilando, Vicente dirigia a distribuição de rama verde ao gado. 
Reses magras, com grandes ossos agudos furando o couro das ancas, devoravam 
confiadamente os rebentões que a ponta dos terçados espalhava pelo chão. 
Era raro e alarmante, em março, ainda se tratar de gado. Vicente pensava 
sombriamente no que seria de tanta rês, se de fato não viesse o inverno. A rama já 
não dava nem para um mês. 
Imaginara retirar uma porção de gado para a serra. Mas, sabia lá? Na serra, 
também, o recurso falta... Também o pasto seca... Também a água dos riachos 
afina, afina, até se transformar num fio gotejante e transparente. Além disso, a 
viagem sem pasto, sem bebida certa, havia de ser um horror, morreria tudo. 
 
QUEIROZ, Rachel. O quinze. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. p. 5-7. 
 
Com base na leitura do trecho, pode-se afirmar que uma das marcas da produção em prosa do 
Modernismo de segunda geração é 
a) a busca pela criação de novas palavras (neologismo). 
b) o aproveitamento de temas universais. 
c) o uso de uma linguagem sofisticada e erudita. 
d) a descrição de paisagens. 
e) a denúncia da miséria humana social e existencial. 
 
Questão 15 
Assinale a alternativa que apresenta uma obra de Graciliano Ramos. 
a) O quinze. 
b) Menino de Engenho.c) A Hora da estrela. 
d) São Bernardo. 
e) Capitães de areia. 
 
Questão 16 
Leia um trecho do romance Menino de engenho, de José Lins do Rego. 
 
Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu 
engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus 
campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a sua propriedade, de andá-la 
canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das 
precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a 
ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca. 
 
REGO, José Lins do. Menino de engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. 
 
A produção literária de José Lins do Rego pode ser dividida em dois blocos: um deles corresponde 
às narrativas do ciclo da cana-de-açúcar; o outro abrange romances do chamado ciclo do cangaço. 
A qual desses ciclos pertence o trecho lido? Cite as características temáticas desse ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 17 
A respeito da obra de Jorge Amado, é INCORRETO afirmar que 
a) o narrador de seus romances procura compor para o leitor um ambiente que o envolve 
sensorialmente, com cheiros e visões exuberantes. 
b) os conflitos apresentados em seus romances não apelam para questões existenciais ou 
subjetivas, como acontece em obras de outros romancistas da geração de 1930. 
c) é autor das obras Mar morto (1936), Terras do sem fim (1943) e Gabriela, cravo e canela 
(1958). 
d) em seus romances, independentemente do cenário em que se encontram, os personagens 
sempre vivenciam situações de constrangimento e humilhação. 
 
Questão 18 
Leia o texto a seguir. 
 
– Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus 
esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. 
Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. 
Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser – se viu –; e 
com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. 
Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava 
rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram – era o demo. Povo 
prascóvio. Mataram. Dono dele nem sei quem for. Vieram emprestar minhas armas, 
cedi. Não tenho abusões. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de 
verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente – depois, então, se 
vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. 
 
Considerando a linguagem e o estilo de escrita, o trecho acima pertence à obra: 
a) Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. 
b) Vidas secas, de Graciliano Ramos. 
c) A hora da estrela, de Clarice Lispector. 
d) O quinze, de Rachel de Queiroz. 
 
Questão 19 
(FACTO) Marque a alternativa que diferencia o regionalismo dos romances da década de 30 
daquele desenvolvido por Guimarães Rosa na terceira geração modernista. 
a) Guimarães Rosa retrata um Brasil acossado pela seca, pela miséria e pela exploração dos 
poderosos latifundiários. 
b) O sertão de Guimarães Rosa não é um espaço geográfico, mas mítico. O caráter específico do 
sertão é apenas pretexto para a abordagem de temas universais e arquetípicos. 
c) Enfoque no homem da cidade e seus conflitos sociais e políticos. 
d) A obra de Guimarães Rosa apresenta uma galeria de tipos (o marinheiro, o pescador, o 
marginal, o velho lascivo, o jagunço, o político de ocasião, a cafetina, a mulher extremamente 
disponível). 
e) É autor de estilo simples e despojado. Mesclou, com equilíbrio, realismo e romantismo, 
individual e coletivo, prosaico e universal. 
 
Questão 20 
Leia o trecho do conto Amor, que compõe o livro Laços de família, de Clarice Lispector. 
 
[...] O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento 
batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia 
parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara 
as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. 
Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o 
tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com 
os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana 
dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida. 
 
LISPECTOR, Clarice. Amor. In: ______. Laços de família. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. p. 29-
41. 
 
Um dos principais recursos narrativos utilizado pela autora é o fluxo de consciência. Qual das 
alternativas a seguir define corretamente esse recurso? 
a) Constitui-se pelo uso de palavras deslocadas de seu significado mais corrente. 
b) Trata-se do emprego de palavras novas, derivadas ou formadas de outras já existentes na 
língua ou simplesmente inventadas. 
c) Trata-se do uso de uma linguagem que se aproxima da fala popular. 
d) Pode ser entendido como a transposição do processo de pensamento e das emoções de uma 
personagem para o texto literário, isto é, o retrato de um discurso mental que articula 
fragmentos de maneira aparentemente irracional.

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