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BIOMECÂNICA EM PPR OBJETIVO DA AULA - Entender a biomecânica que conduz o planejamento das próteses parciais removíveis; - Reconhecer a importancia do estudo biomecanico para o sucesso da PPR -Analisar os movimentos que ocorrem em torno dos eixos de rotação presentes em uma PPR; -Discutir e analisar as estratégias clínicas usadas para favorecer a biomecânica das PRR. BIOMECÂNICA EM PPR: Análise da forma com que os esforços mecânicos são transmitidos pela PPR e como são recebidos pelos tecidos de natureza biológica diferentes (dentes e fibromucosa). A biodinâmica preserva dentes, periodonto, tecido ósseo, aumenta o prognóstico e limita os danos aos individuos. VIA DE TRANSMISSÃO DE FORÇA MASTIGATÓRIA As forças atuam em Protese em dentes naturais e artificies através de 2 vias de transmissão de forças. Dento suportada (Classe III e Classe IV) Presença de um espaço intercalar onde existe dentes dos dois lados. As forças irem ser direcionadas as dentes pilares, é obrigatóriamente necessário colocar apoios próximo a área desdentada para favorecer a transmissão de forças. São suportadas pelos dentes pilares que recebem forças mastigatórias e as transmitem ao osso alveolar por intermédio do ligamento periodontal. Dentomucossuportada (Classe I e Classe II) Presença de extremidades livres, sendo assim as forças mastigatória são transmitidas as dentes pilares com a participação da fibromucosa. A diferença entre a resiliencia das fibras do ligamento periodontal e a compressibilidade da fibromucosa do rebordo determina um desequilibrio biomecânico de suporte para esse tipo de prótese baseado no sistema de alavanca. Quanto maior a extremidade livre maior serão os movimentos que a PPR tende assumir quando em função. movimentos da ppr Rotação Distal mastigação de alimentos consistente Rotação Mesial mastigação de alimentos pegajosos Fundamentos Mecânicos Aplicados a PPR alavancas Pode ser descrita como uma barra rígida apoiada em apenas um ponto (FULCRO) A partir do fulcro são evidenciados os braços de potência e de resistência. linha de fulcro A linha de fulcro passa pelos apoios mais distais dos dentes pilares. Resulta em um braço de RESISTÊNCIA (voltado para região dos dentes) e um braço de POTÊNCIA (voltado para área edentula). Quanto maior o BR e quanto menor o BP, menor será a força resultante que poderá ser prejudicial ao dente pilar, e menor será a possibilidade de que ocorram alterações danosa e irreversível sobre os mesmos. classe i e classe ii Os apoios deveram ser posicionados distantes do espaço protético, ao contrário de PPRs dentossupotadas. Isso porque se o apoio estiver próximo ao espaço protético, haverá a formação de uma alavanca de primeiro genero ou interfixa, ou seja, a resistência e a potência caminham em sentido contrário, isso não é desejável pois gerará forças ao dentes pilar. Se o apoio estiver localizado distante do espaço protético, haverá a formação de uma alavanca de segundo genêro ou inter-resistente, ou seja, a resistencia e a potencia caminham no mesmo sentido. Quando uma força mastigatória incidir sobre esta protese o grampo de retenção ira se movimentar no mesmo sentido, isso é desejável pois o grampo ficará ativo apenas quando a protese estiver sendo deslocada de sua posição no sentido de afastamento dos tecidos. classe iii e classe iv A formação do polimero da estabilidade para a PPR, pois existem grampos dos dois lados. Isso favorece a transmissão de forças mastigatórias. Nesses casos existem poucos movimentos. Quanto maior área do polímero, maior srá a estabilidade. Pacientes classe III e IV possuem um prognóstico melhor Tipos de Alavancas A classificação é influenciada pela localização do fulcro e sua relação com os braços de resistência e potência. 1ª classe (interfixa) 2ª classe (inter-resistente) Possuem a potencia e a resistência em um mesmo sentido (+equilibrada) 3ª classe (interpotente) PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS Suporte Retenção Estabilidade Todos esses principios ocorrem simultanêamente quando a PPR está em função. suporte É a resistência que a prótese oferece às forças verticais mastigatórias, prevenindo que a PPR seja deslocada em direção aos tecidos de suporte. Elementos da PPR SUPORTE APOIOS SUPERFÍCIE BASAL DA SELA CONECTORES MAIORES PARA A MAXILA ENCAIXES DE PRECISÃO E SEMIPRECISÃO FIBROMUCOSA quanto menos flácida, menos densa e menos firmemente aderida ao osso subjacente, menor será sua capacidade de suportar a PPR e mais evidente será as movimentações. É necessário um fibromucosa de qualidade RESILIÊNCIA DA FIBROMUCOSA A diferença entre a resiliencia das fibras do ligamento periodontal e a compressibilidade da fibromucosa do rebordo determina um desequilibrio biomecânico de suporte para esse tipo de prótese baseado no sistema de alavanca. REBORDO Rebordo muito reduzido possui um prognóstico ruim. Forma de rebordo: sentido vestíbulo -lingual sentido mesio-distal EXTENSÃO DA BASE PROTÉTICA SUPERIOR EXTENSÃO DA BASE PROTÉTICA INFERIOR retenção É a caracterizado pela resistência da prótese ao deslocamento no sentido GENGIVO-OCLUSAL. Os principais fatores que atuam no sentido desse deslocamento são a força da gravidade, ação muscular, mastigação de alimentos pegajosos, a deglutição e fonação. FISIOLÓGICA: Permite que a musculatura paraprotética auxilie na manutenção da protese em posição. FÍSICA: Protese confeccionadas dentro dos principios físicos de adesão, coesão e pressão atmosferica apresentam uma retenção física favorecida MECÂNICA: a retenção mecêniza de uma PPR podem ser retentores direto e ou indiretos, quando mais próximo ou distântes do espaço protético. Melhoram a estabilidade e são capazes de aprimorar o suporte e retenção da mesma. Direta: Retentores INTRACORONÁRIOS: Encaixes de precisão e semiprecisão Retentores EXTRACORONÁRIOS: Grampos circunferenciais ou por ação de ponta Friccional Indireta: ATUAM COMO RETENTORES INDIRETOS • Grampos • Chapeado lingual • Recobrimentos palatinos • Sela Anterior • Apoios O apoio deve ser posicionado distante do extremo livre, assim o grampo acompanha o movimenro da PPR. (CARRIOLA) ESTABILIDADE É OBTIDA ATRAVÉS DE: Porções rígidas da PPR (apoios, conectores menores e maiores, braços de oposição que mantenham contato com dentes); Flancos vestibular e lingual dos rebordos alveolares; Oclusão equilibrada DEPENDE Número de dentes remanescentes; Distribuição dos dentes remanescentes; Mobilidade dos dentes remanescentes; Quantidade de rebordo alveolar; Tipo de rebordo alveolar; Grau de resiliência da fibromucosa; Relação dos dentes artificiais e da sela com a musculatura paraprotética (zona neutra); Relação interoclusal. RETENTORES DIRETO Estão localizados diretamente ao lado dos espaços desdentados. São utilizados para transmisão de forças aos dentes suportes. RETENTORES INDIRETO Estão localizados distantes dos espaços desdentados. São utilizados para neutralizar os movimentos de rotação da prótese. CONFECCÇÃO DA PRÓTESE 1. Classificação do arco parcialmente edentado: 2. Tipo de prótese a ser confeccionada: 3. Localização e desenho dos apoios principais: 4. Linha de fulcro: Por anda passa 5. Localização de retentores indiretos 6. Desenho dos grampos de retenção 7. Desenho dos grampos de oposição 8. Desenho do conector maior 9. Desenho da sela