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<p>@tamipaivas</p><p>tamirespaiiva@hotmail.com</p><p>Prótese Parcial Removível</p><p>• Sela (Serve para acomodar os dentes: metalo-plástica, metálica ou plástica)</p><p>• Conectores</p><p>- Maior (Une direta ou indiretamente todos os demais componentes da PPR) a partir 4mm</p><p>- Menor (Une o conector maior aos demais componentes) +/- 2mm</p><p>• Dentes artificiais (Resina acrílica ou Cerâmica)</p><p>• Grampos ou Retentores Extracoronários (Circunferencial ou por Ação de ponta)</p><p>• Encaixes ou Retentores Intracoronários (Precisão ou Semiprecisão)</p><p>Grampo de</p><p>retenção ou</p><p>Retentor</p><p>Grampo de</p><p>oposição</p><p>Apoio oclusal</p><p>Conector</p><p>menor</p><p>Grampo</p><p>circunferencial</p><p>Apoio</p><p>oclusal</p><p>Conector</p><p>maior</p><p>Grampo</p><p>“T de Roach”</p><p>Dentes</p><p>artificiais</p><p>Sela acrílica</p><p>Sela metálica</p><p>• Retenção</p><p>• Suporte</p><p>• Estabilidade</p><p>Biomecânica: Steiger observou a diferença de resistência do dente</p><p>e ligamento periodontal (0,1 mm) e da fibromucosa (0,2 a 2,0 mm)</p><p>• Mucodentossuportada: Mucoso e Dentário – o</p><p>maior suporte é a mucosa.</p><p>• Dentossuportada: Dentário – apenas os dentes</p><p>participam do suporte.</p><p>• Dentomucossuportada: Dentário e Mucoso –</p><p>suportada por dentes e mucosa.</p><p>• Reciprocidade (diretamente ligada ao grampo)</p><p>Lembrar que o mais importante para caracterizar uma prótese</p><p>dentossuportada, é a distribuição dos dentes no arco, e não</p><p>necessariamente a quantidade de dentes.</p><p>• Má higiene oral</p><p>• Xerostomia</p><p>• Dificuldade motora</p><p>• Alta tendencia à cáries</p><p>• Saliva com baixo efeito tampão</p><p>• Extremidades livres</p><p>• Espaço protéticos amplos e/ou múltiplos</p><p>• Reabsorções ósseas extensas</p><p>• Reabsorção de rebordo anterior extensa</p><p>• Ferulização (periodontia)</p><p>• Traumatologia (contenção de fraturas)</p><p>• Fechamento de fissura palatina</p><p>• Odontopediatria (agenesias)</p><p>• Próteses provisórias</p><p>• Boa higiene oral</p><p>- Número de dentes remanescentes</p><p>- Distribuição e posição desses dentes no arco</p><p>- Quantidade e qualidade de tecido ósseo e fibromucoso</p><p>- Presença de eixos reais e virtuais</p><p>- Definir a melhor trajetória de inserção</p><p>Caminho que a prótese percorre desde o momento que o paciente coloca boca até o assentamento final</p><p>- Neutralizar e minimizar os movimentos aplicando os princípios biomecânicos</p><p>- Colocar dentes artificiais até antagonista</p><p>- Construção da prótese até o trígono retromolar independente da quantidade de dente</p><p>Diferença de Resiliência dos Tecidos</p><p>Fibromucosa: até 2,0 mm</p><p>Ligamento Periodontal: 0,2 mm</p><p>Próteses apoiadas em polígonos são muito melhores do que próteses em linha reta Toda Prótese</p><p>Mucodentossuportada tem pior prognóstico – sofrem movimentos rotacionais</p><p>Deve preencher os seguintes requisitos:</p><p>• Permitir a visualização do tipo de arco dentário parcialmente desdentado</p><p>• Número e tamanho dos dentes remanescentes</p><p>• Número e tamanho dos espaços protéticos</p><p>• Permitir a diferenciação entre dentossuportada e mucodentossuportada</p><p>• Permitir a avaliação qualitativa dos tecidos de suporte</p><p>• Ser universalmente aceita na comunicação entre os profissionais</p><p>• Obter bases mecânicas de planejamento</p><p>• Deve ser simples e de elaboração lógica</p><p>• Topográfica</p><p>Kennedy 1923– presença e ausência de dentes</p><p>• Biomecânica</p><p>Cummer – presença de eixo real de rotação</p><p>Wild 1933 – presença de alavancas</p><p>Subclasses ou modificações</p><p>Áreas desdentadas</p><p>Dente pilar direto</p><p>Dente pilar indireto</p><p>Classe</p><p>Kennedy dividiu os pacientes em 4 classificações:</p><p>Espaços Protéticos de</p><p>Extremidade livre</p><p>Bilateral</p><p>Espaço Protético de</p><p>Extremidade livre</p><p>Unilateral</p><p>Espaços Protéticos</p><p>Intercalares</p><p>Espaço Protético</p><p>Anterior</p><p>Desdentado posterior</p><p>Bilateral</p><p>Desdentado posterior</p><p>Unilateral</p><p>Desdentado Intercalar Desdentado anterior</p><p>com comprometimento</p><p>da linha média</p><p>(não tem modificação)</p><p>1. Áreas desdentadas posteriores determinam a classificação.</p><p>2. Área desdentadas adicionais são denominadas modificações ou subclasses.</p><p>3. A extensão das áreas desdentadas não é considerada, só o número de espaços protéticos.</p><p>4. Classe IV não tem modificação, e deve ter comprometimento da linha mediana.</p><p>5. Classificar após o planejamento e preparo de boca.</p><p>6. 3º molar ausente só é considerado se houver antagonista.</p><p>7. Se o 3º molar for usado como suporte, deve ser considerado.</p><p>8. Se não se planeja repor o 2° molar, não se considera para a classificação.</p><p>9. A prioridade será sempre dos espaços protéticos mais posteriores para classificar, os espaços</p><p>protéticos adicionais serão modificações.</p><p>Classe I – Modificação 1</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior bilateral + 1</p><p>espaço protético)</p><p>Classe I – Modificação 2</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior bilateral + 2 espaços</p><p>protéticos)</p><p>Classe I – Modificação 1</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior bilateral + 1 espaço</p><p>protético)</p><p>Lembrando: Espaço posterior determina a classificação</p><p>Classe II - Modificação 1</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior unilateral + 1</p><p>espaço protético)</p><p>Classe II – Modificação 2</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior unilateral + 2</p><p>espaços protéticos)</p><p>Classe II – Sem Modificação</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior unilateral + sem</p><p>espaços)</p><p>Lembrando: Espaço posterior determina a classificação</p><p>Classe III - Modificação 1</p><p>(espaços intercalares + 1 espaço</p><p>protético)</p><p>Classe III – Modificação 3</p><p>(espaços intercalares + 3 espaços</p><p>protéticos)</p><p>Classe III – Modificação 2</p><p>(espaços intercalares + 2 espaços</p><p>protéticos)</p><p>Classe IV</p><p>Não tem modificação</p><p>Se torna Classe II</p><p>Modificação 2</p><p>(espaço protético de extremidade</p><p>livre posterior unilateral + 2</p><p>espaços protéticos)</p><p>Se torna Classe III</p><p>Modificação 1</p><p>(espaços intercalares + 1 espaço</p><p>protético)</p><p>O eixo real de rotação passa por cima dos dois</p><p>últimos apoios da prótese</p><p>Mediatriz: No meio de uma reta, é traçada uma</p><p>perpendicular, formando um ângulo de 90º. É onde</p><p>deve se colocar um apoio para evitar a gangorra.</p><p>Lembrar: Não se faz prótese Unilateral Sem possibilidade de rotação, sem extremidade livre</p><p>Eixo real de rotação: Extremidade livre</p><p>Eixo virtual de rotação: Sem extremidade livre</p><p>Movimentos que a prótese pode sofrer:</p><p>- É o movimento de um corpo em torno de um de seus eixos</p><p>Precisamos conseguir minimizar os movimentos rotacionais, porém ele ainda vai existir</p><p>- É o movimento do corpo inteiro (de todos os pontos de 1 corpo ao redor de um eixo</p><p>localizado fora desse corpo.</p><p>A prótese mucodentossuportada pode realizar ambas (extremo livre)</p><p>• Temos componentes biológicos que vão interferir nessa movimentação (dentes, mucosa etc).</p><p>• Precisamos levar em conta as questões biomecânicas da prótese para poder contemplar os princípios de:</p><p>suporte, retenção e estabilidade.</p><p>Prótese mucodentossuportada: Quanto maior a extremidade livre, braço de alavanca maior, portanto, maior</p><p>a pressão executada sobre o dente.</p><p>Prótese dentomucossuportada: Quanto menor a área de suporte fibromucoso, ou seja, quanto menos dentes</p><p>o paciente tiver perdido, menor a força de alavanca.</p><p>• Existem em 3 planos</p><p>❑ Horizontal</p><p>Ântero-posterior</p><p>Latero-lateral</p><p>❑ Frontal</p><p>Ântero-posterior</p><p>Latero-lateral</p><p>❑ Sagital</p><p>Rotação mesial e distal</p><p>Sagital</p><p>Horizontal</p><p>Frontal</p><p>*Em casos de PPRs de extremidades livres, existem</p><p>principalmente 3 movimentos de rotação e de translação,</p><p>que podem ocorrer simultaneamente, criando um número</p><p>considerável de associações.</p><p>Ocorre como resultado dos planos inclinados das</p><p>cúspides, que proporcionam componentes horizontais</p><p>de força. A rotação horizontal pode ser ântero-</p><p>posterior ou latero-lateral.</p><p>• Recobrimento adequado da extensão distal</p><p>• Escolha adequada do conector maior</p><p>• Oclusão equilibrada</p><p>• Existem em 3 planos: - Horizontal - Frontal - Sagital</p><p>Evita-se através de:</p><p>- Rigidez do conector maior</p><p>- Posicionamento dos dentes na zona neutra (não há</p><p>interferência de bochecha e língua – musculatura</p><p>paraprotética)</p><p>- Área basal maior possível</p><p>- Desenho dos grampos</p><p>- Oclusão correta</p><p>Ocorre durante a mastigação de alimentos</p><p>consistentes, a força aplicada à sela movimenta a</p><p>prótese em direção aos tecidos de suporte num</p><p>movimento ocluso-gengival.</p><p>Para diminuir as forças na PPR:</p><p>▪ Apoios corretamente localizados</p><p>(em caso de extremidade livre - pré-molar ou molar,</p><p>apoio deve estar sempre na mesial)</p><p>▪ Moldagem funcional da área fibromucosa</p><p>▪ Diminuir largura dos dentes artificiais</p><p>▪ Recobrimento da área basal</p><p>▪ Escolha do conector maior</p><p>▪ Localização mais para mesial</p><p>Ocorre durante a mastigação de alimentos</p><p>pegajosos, tendendo a deslocar a prótese no sentido</p><p>cérvico-oclusal.</p><p>Para diminuir as forças na PPR:</p><p>▪ Posicionamento dos retentores indiretos</p><p>▪ Recobrimento da fibromucosa</p><p>(quanto mais adaptada a prótese estiver, maior o</p><p>fenômeno de adesão e coesão e mais difícil de ela sair)</p><p>▪ Moldagem funcional da fibromucosa</p><p>▪ Montagem dos dentes – zona neutra</p><p>(sem interferência da musculatura paraprotética)</p><p>Projetada nos planos sagital e frontal, a translação</p><p>vertical representa o movimento de afastamento e</p><p>aproximação da sela em relação ao rebordo alveolar,</p><p>na direção ocluso-cervical.</p><p>- Encaixes de precisão e semiprecisão</p><p>- Planos guia</p><p>- Retentores</p><p>• Movimento do corpo inteiro</p><p>É o movimento projetado no plano horizontal, que</p><p>pode ser em direção ântero-posterior ou latero-</p><p>lateral.</p><p>- Quanto maior a sela, maior o potencial de</p><p>translação horizontal.</p><p>• Ântero-posterior: Ocorre em virtude de contatos</p><p>oclusais entre as posições de RC e OC.</p><p>• Latero-lateral: Provocada por contatos oclusais</p><p>nos lados de trabalho e balanceio</p><p>- Oclusão</p><p>- Retentores</p><p>- Selas</p><p>- Conectores maiores</p><p>É observada em todas as PPRs</p><p>É a resistência à forças que atuam sobre uma prótese no sentido cérvico-oclusal,</p><p>durante a mastigação de alimentos pegajosos.</p><p>Podem ser:</p><p>▪ Fisiológica: Capacidade do paciente em manter a prótese dentro da boca (mais importante)</p><p>▪ Física: Princípios físicos entre a sela e a mucosa</p><p>Adesão: Atração física entre estruturas diferentes (rebordo + saliva + acrílico)</p><p>Afeta a adesão: Rebordo desfavorável, xerostomia.</p><p>Coesão: atração entre moléculas de uma mesma substância (película de saliva)</p><p>Pressão atmosférica: Pressão que existe entre todos os corpos (nível do mar 998g/cm²)</p><p>▪ Mecânica: Obtida pelos componentes da prótese</p><p>Direta: Retentores diretos</p><p>- Intracoronários (encaixes – macho-fêmea)</p><p>- Extracoronários (grampos circunferencial e de ação de ponta)</p><p>Indireta: Em casos de extremidades livres (Classe I e II de Kennedy)</p><p>- Apoios, grampo contínuo de Kennedy, conectores maiores maxilar</p><p>Grampo contínuo de Kennedy: contenção periodontal – deve ter espaço da mucosa de no mínimo 0,5 mm</p><p>Contato da PPR com os planos guia</p><p>- Contato do grampo com a superfície do dente</p><p>- Superfície lateral dos encaixes</p><p>A somatória das áreas de contato da PPR com as superfícies dos planos guia de todos os dentes suporte resulta em retenção friccional.</p><p>Retenção Direta</p><p>A localização das áreas retentivas relaciona-se diretamente com a seleção dos retentores diretos.</p><p>Fatores considerados na seleção do Retentor direto:</p><p>- Ângulo de convergência cervical e a posição do terminal retentivo (delineador)</p><p>- Preparo dos planos guias e recontornamento mais favoráveis</p><p>- Evitar torque ao dente de suporte</p><p>- Utilização de grampos com desenho o mais simplificado possível</p><p>O Ângulo de Convergência Cervical (A.C.C) é aquele formado entre a</p><p>inclinação dental abaixo do equador protético e a trajetória de</p><p>inserção, ele determinará a posição do terminal retentivo em relação</p><p>a quantidade de retenção planejada - Ligas de Co-Cr 0,25 mm</p><p>Retenção Indireta</p><p>Necessário nos casos em que existe eixo real de rotação, ou seja, todos os</p><p>casos de extremidade livre (gangorra/alavanca)</p><p>Posição ideal do retentor indireto: é obtida traçando-se uma linha perpendicular</p><p>sobre o eixo de rotação equidistante dos 2 dentes de suporte (Mediatriz – 90º) e</p><p>aplicada o mais anterior possível.</p><p>Equador protético</p><p>Terminal retentivo</p><p>É a resistência da PPR aos componentes verticais das forças mastigatórias.</p><p>• Referem-se às forças ocluso-cervicais que ocorrem durante a</p><p>mastigação de alimentos duros.</p><p>• Apoios (encontrados nos grampos circunferenciais e de ação de ponta)</p><p>1. Dentossuportada: Localizados voltados para o espaço protético</p><p>2. Dentomucossuportada: Oposto ao espaço protético – extremidades livres</p><p>• Encaixes de precisão</p><p>• Superfície da sela</p><p>• Conectores maiores maxilares</p><p>• Fibromucosa</p><p>• Rigidez dos elementos da PPR (mais rígido, melhor resistência as forças)</p><p>• Tipo de fibromucosa (flácida ou rígida)</p><p>É a resistência às forças que atuam sobre uma</p><p>prótese no sentido ocluso-cervical, durante a</p><p>mastigação de alimentos duros.</p><p>Apoios: oclusal, cíngulo, interdental e incisal</p><p>Responsável pela fixação e suporte</p><p>- Fixação: Determina a posição de assentamento final,</p><p>impedindo que a PPR se desloque além desse limite.</p><p>- Suporte: Transmissão das forças recebidas aos dentes de</p><p>suporte.</p><p>Encaixes:</p><p>- Precisão e semiprecisão</p><p>Sela:</p><p>- Superfície basal</p><p>- Transmite força para o rebordo</p><p>Conector maior:</p><p>- Conectores maiores maxilares</p><p>- Chapeado lingual (toca nos dentes)</p><p>- Splint lingual (toca nos dentes)</p><p>Tipos de suporte</p><p>- Dentossuportado</p><p>- Mucodentossuportada</p><p>Distribuição do suporte</p><p>• Área de Resistência</p><p>- Área dentada: o ideal é que a área de resistência</p><p>seja maior do que a área de potência.</p><p>• Área de Potência</p><p>- Área desdentada: quanto menor a área de</p><p>potência, menor o eixo real de rotação.</p><p>É a resistência às forças mastigatórias horizontais, decorrentes de</p><p>contatos oclusais em planos inclinados.</p><p>• Latero-lateral ou Ântero-posterior</p><p>Elementos que garantem estabilidade:</p><p>• Porções rígidas da PPR</p><p>• Sela: Flancos vestibular e lingual do rebordo alveolar (evita báscula)</p><p>• Oclusão equilibrada</p><p>• Apoios geométricos (com plano guia)</p><p>• Encaixes de precisão e semiprecisão</p><p>• Conectores maiores maxilares</p><p>Depende:</p><p>• Dimensões e tipos de rebordo alveolar</p><p>• Número e distribuição dos dentes remanescentes</p><p>• Tipo de suporte</p><p>• Grau de resiliência da fibromucosa</p><p>• Relação interoclusal</p><p>• Musculatura paraprotética (zona neutra)</p><p>Prótese dentomucossuportada:</p><p>• Estabilidade crítica devido eixos reais de</p><p>rotação sobre os dentes de suporte. Ex. Classe I</p><p>de Kennedy (dentes encontram-se em linha)</p><p>preconiza-se o grampo contínuo de Kennedy</p><p>com a finalidade de melhorar a estabilidade.</p><p>- Diretamente ligada ao grampo circunferencial (braço de oposição e retenção)</p><p>- Caminho que a prótese percorre (entrada do grampo circunferencial no momento</p><p>que ele toca o dente, até o assentamento final – ponta do grampo está no</p><p>terminal retentivo).</p><p>- O delineador é o instrumento necessário para determinar a trajetória de inserção</p><p>- A trajetória selecionada deve ser a que a PPR tenha o mínimo de interferências</p><p>em dentes (retentores) e fibromucosa.</p><p>Desgaste feito no dente suporte (dente que vai receber o retentor), paralelo a trajetória de inserção – a</p><p>altura mais adequada para os planos guia em esmalte é de aproximadamente 2 a 3 mm.</p><p>- Feito normalmente na lingual/palatina e na proximal</p><p>- Broca: Diamantada de granulação grossa, cilíndrica ou ponta cega.</p><p>Gera forças horizontais sobre os dentes suporte.</p><p>Neutralizar estas forças, para isto, é</p><p>necessário que a reciprocidade seja dada por um braço rígido.</p><p>Dentes anteriores: são feitos para receber carga horizontal, assim, não tem braço de oposição.</p><p>Dentes posteriores: são feitos para receber carga vertical, necessitam de braço de oposição.</p><p>• Fixação</p><p>Estabilidade no sentido cérvico-oclusal</p><p>• Suporte</p><p>Distribuição de forças no longo eixo do dente</p><p>Ser rígido (exceção do braço retentor)</p><p>• Retentor indireto</p><p>Anular eixo real de rotação</p><p>• Fechar diastemas</p><p>Impactação alimentar</p><p>• Reconstruir o plano oclusal</p><p>• Prevenir extrusões</p><p>• Reciprocidade</p><p>- Oclusal, cíngulo, incisal e interdental</p><p>- Simples</p><p>- Geométricos</p><p>- Encaixe de precisão</p><p>a.Dentossuportada: Localizados voltados para o</p><p>espaço protético</p><p>b.Mucodentossuportada: Oposto ao espaço</p><p>protético – extremidades livres</p><p>- Esmalte</p><p>- Amálgama</p><p>- Resina Fotopolimerizável (com carga para dente posterior)</p><p>- Prótese unitária fixa</p><p>• Retenção direta</p><p>• Impede movimentos cérvico-oclusais</p><p>• Orientam a trajetória de inserção</p><p>da prótese</p><p>• Secundária – suporte e estabilidade</p><p>• Origem oclusal – projeção horizontal</p><p>• Braço de retenção - geralmente por vestibular</p><p>• Braço de oposição ou reciprocidade</p><p>• Apoio oclusal</p><p>• Corpo do grampo</p><p>- Une o apoio, braço de retenção, braço de oposição e</p><p>o conector menor</p><p>• Braço de oposição ou reciprocidade</p><p>- Está em área expulsiva</p><p>- Mais largo</p><p>- Ponta arredondada</p><p>- Rígido</p><p>• Braço de retenção - geralmente por vestibular</p><p>- 2 a 3mm abaixo da crista marginal</p><p>- Começa acima do equador protético</p><p>- Cruza o equador protético – área de retenção</p><p>- Afilamento progressivo</p><p>- Terço final flexível</p><p>Apoio e origem</p><p>Conector menor</p><p>Braço retenção</p><p>Braço oposição</p><p>Terço final flexível</p><p>L</p><p>Área expulsiva</p><p>Área expulsiva</p><p>Área retentiva</p><p>Área retentiva</p><p>E.P</p><p>• Braço de retenção</p><p>• Braço de oposição</p><p>• Apoio oclusal</p><p>• Corpo do grampo</p><p>• Classe III</p><p>• Dentossuportada</p><p>• Pré-molares e molares</p><p>• Casos de extremidade livre</p><p>• Classe I e II</p><p>• Braço de retenção</p><p>- No mesmo lado que apoio</p><p>• Braço de oposição</p><p>• Apoio oclusal</p><p>• Corpo do grampo</p><p>• 2 Braço de retenção</p><p>• 2 Braço de oposição</p><p>• Unidos pelo apoio oclusal</p><p>• Braços emergem do apoio oclusal</p><p>• Corpo do grampo</p><p>• Classe II e III</p><p>• Dentes posteriores</p><p>• Coroa curta</p><p>• Dentes inclinados</p><p>• Classe II e III sem modificação</p><p>• Espaços protéticos extensos</p><p>• Retenção indireta</p><p>- Braço de retenção contínuo com o braço</p><p>de oposição</p><p>- Apoio oclusal e corpo do grampo</p><p>• Pré-molares e Molares posteriores ao</p><p>espaço protético</p><p>• Dentes não mesializados</p><p>- Braço de retenção contínuo com o</p><p>braço de oposição</p><p>- Apoio oclusal e corpo do grampo</p><p>Existem 3 variações:</p><p>- Braço de retenção contínuo com o braço</p><p>de oposição</p><p>- Apoio oclusal e corpo do grampo</p><p>• Pré-molares e Molares entre 2</p><p>espaços protéticos</p><p>• Pré-molares e Molares entre 2 espaços</p><p>protéticos</p><p>• Meio a Meio</p><p>• 2 braços retenção (dupla função)</p><p>• 2 apoios oclusais</p><p>• 2 conectores menores</p><p>• Pré-molares e molares entre</p><p>2 espaços protéticos</p><p>• Classe I e II</p><p>• Auxilia na retenção indireta</p><p>• Colocado em pilares anteriores</p><p>• Dentes com mobilidade</p><p>• Braço lingual com direção proximal</p><p>• Mais estético</p><p>• Classe III e IV</p><p>• Dentes anteriores</p><p>• Retenção direta</p><p>• Impede movimentos cérvico-oclusais</p><p>• Orientam a trajetória de inserção da prótese</p><p>• Idealizados por ROACH</p><p>• Braço de retenção emerge da sela</p><p>• Origem cervical com projeção oclusal</p><p>• Não cruzam equador protético</p><p>• Braço de retentor</p><p>• Braço de oposição ou reciprocidade</p><p>• Apoio</p><p>Braço de retenção</p><p>Sela</p><p>Origem cervical</p><p>Braço retentor por V</p><p>Sela</p><p>Braço de oposição</p><p>Apoio</p><p>• Mucodentossuportada</p><p>• Dentomucossuportada com espaço intercalar extenso</p><p>• Extremidade livre</p><p>• Mais estéticos</p><p>• T, U, L, I e C</p><p>• Braço de retenção com forma diferente</p><p>• Braço longo que emerge da sela</p><p>• Braço de retenção em T</p><p>• Extensão mesio-distal</p><p>• Classe I e II – extremidade livre</p><p>• Incisivos inferiores</p><p>• Caninos e Pré-molares</p><p>• Coroas curtas</p><p>• Dentes inclinados</p><p>• Braço de retentor abaixo do EP</p><p>• Braço de retenção em U</p><p>• Origem a partir da sela</p><p>• Braço de retenção em forma de L</p><p>• Braço de retenção não cruza o EP</p><p>• Classe I e II</p><p>• Caninos e pré-molares superiores</p><p>• Prótese dentossuportada</p><p>Não é indicado em incisivos superiores</p><p>devido estética</p><p>• Pré-molares e Molares inferiores</p><p>• Coroa curta</p><p>• Área retentiva limitada</p><p>• Arco de extremidade livre</p><p>• Origem a partir da sela</p><p>• Braço de retenção em forma de I</p><p>• Boa retenção</p><p>• Classe I e II</p><p>• Incisivos inferiores</p><p>• Caninos e Pré-molares</p><p>• Origem a partir da sela</p><p>• Braço de retenção em forma de C</p><p>• Único grampo por ação de ponta que ultrapassa</p><p>o EP, porém volta para sua posição inicial abaixo</p><p>do EP, onde sua ponta final fique numa região</p><p>retentiva.</p><p>• Pré-molares e Molares inferiores</p><p>• Área retentiva adjacente ao espaço protético</p><p>Elemento da PPR que conecta os outros componentes, unindo-os de forma</p><p>direta ou indireta, formando um único corpo.</p><p>▪ Suporte (Maxila)</p><p>Dada pelo contato com a fibromucosa – acontece somente na maxila</p><p>▪ Retenção Direta</p><p>Adesão, coesão e pressão atmosférica</p><p>▪ Retenção Indireta (Maxila)</p><p>Dada pelo contato com a fibromucosa impedindo a rotação</p><p>▪ Estabilidade (Maxila)</p><p>Resultado do contato da armação metálica com os dentes de suporte (flancos linguais do palato são</p><p>responsáveis pela estabilização – quanto mais profundo, maior a ação de estabilização horizontal)</p><p>Devem possuir 2 principais características:</p><p>• Rigidez</p><p>• Compatibilidade biológica</p><p>É fundamental que os conectores sejam rígidos para que toda PPR possa atingir</p><p>objetivo de bom desempenho biomecânico, aliado à preservação dos tecidos</p><p>remanescentes e conforto do paciente.</p><p>- Distribuição das forças</p><p>- Preserva as estruturas remanescentes</p><p>- Participam secundariamente dos princípios biomecânicos*</p><p>*Somente na Maxila: suporte, retenção e estabilidade horizontal</p><p>- Característica que não só os conectores maiores, mas todos os elementos devem possuir.</p><p>- Alguns materiais podem desencadear reações alérgicas quando em contato com os tecidos, tais</p><p>como as ligas de Ni-Cr, em especial a presença de Ni.</p><p>Maxila: Não pode receber polimento, deve ser somente liso (apoio em mucosa).</p><p>Mandíbula: Todos os lados podem ser polidos e lisos (não apoia em mucosa).</p><p>- A principal característica dos conectores maiores superiores é que não</p><p>tem alívio, eles estão justapostos, ou seja, encostam no palato.</p><p>- Dessa forma, eles participam secundariamente do suporte, das</p><p>retenções direta e indireta e da estabilidade horizontal.</p><p>- Devem respeitar uma distância mínima da gengiva marginal livre: 6 mm</p><p>1.Barra Palatina: Anterior, Média e Posterior (menor rigidez)</p><p>2.Recobrimento Parcial: Anterior, Médio e Posterior</p><p>3.Dupla Barra (maior rigidez)</p><p>4.Recobrimento Total do Palato</p><p>5.Barra Bipartida</p><p>Localização: De acordo com sua posição no arco</p><p>• Anterior ou U: Região das rugosidades</p><p>• Média: Posterior às rugosidades</p><p>• Posterior: Anterior ao limite palato duro e mole</p><p>• Rigidez: Pequena</p><p>• Forma e secção: ½ cana, ½ oval</p><p>• Largura: 4 mm</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classes: III e IV com pequenos espaços protéticos</p><p>Localização: Recobre as rugosidades palatinas</p><p>• Secção: Laminar</p><p>• Forma: Cinta fina e larga</p><p>• Espessura: Varia conforme o metal utilizado</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classe: IV, presença de tórus palatino</p><p>Localização: Atrás das rugosidades palatinas</p><p>• Secção: Laminar</p><p>• Forma: Cinta fina</p><p>• Largura: 8 mm</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classes: I, II e III poucos extensas</p><p>Localização: A frente do limite palato duro e mole</p><p>• Secção: Laminar</p><p>• Forma: Cinta fina</p><p>• Largura: 8 mm</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classes: II e III</p><p>Localização:</p><p>Anterior: Atrás das rugosidades</p><p>Posterior: A frente do limite palato duro e mole</p><p>• Secção e Forma Anterior: ½ cana, ½ oval</p><p>• Secção e Forma Posterior: Cinta plana</p><p>• Forma: Cinta fina</p><p>• Largura: 8 mm</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classes: I, II, III e IV</p><p>Localização: Recobre todo o palato</p><p>• Forma e Secção: Variável – metal ou resina,</p><p>deve reproduzir as rugosidades palatinas</p><p>• Alívio: Marginal gengival</p><p>Apenas remanescentes anteriores,</p><p>rebordo reabsorvido, condições de oclusão e</p><p>retenção desfavoráveis.</p><p>Localização: Atrás das rugosidades palatinas</p><p>• Forma e Secção:</p><p>- Anterior como a barra palatina anterior.</p><p>- Posterior como o recobrimento parcial médio</p><p>e/ou posterior.</p><p>• Alívio: Nenhum</p><p>Classes: I, II e IV com dentes de suporte</p><p>desfavoráveis.</p><p>* É um conector de exceção porque</p><p>não atende os requisitos de rigidez.</p><p>• Precisam ser aliviados para a fibromucosa</p><p>• Distância mínima: 3 mm</p><p>• Não encostam na mucosa (não dão suporte)</p><p>Dúvida: radiografar e verificar possíveis bolhas no metal</p><p>Teste: Utilizar Fio dental</p><p>Distância mínima do conector</p><p>à gengiva marginal livre</p><p>dever ser de 3 mm. 1.Barra lingual</p><p>2.Chapeado lingual ou Recobrimento parcial lingual</p><p>3.Splint Lingual</p><p>4.Barra Sublingual</p><p>5.Barra Vestibular</p><p>6.Barra Bipartida</p><p>Se não for devidamente aliviado, pode gerar</p><p>reabsorção da tábua óssea lingual e até a</p><p>perda dos dentes.</p><p>Nas próteses mucodentossuportadas (com eixo</p><p>real de rotação), se ele estiver muito próximo a</p><p>mucosa, a prótese se movimentar e marcar seu</p><p>contorno na mucosa.</p><p>Localização:</p><p>2 a 5 mm da boda gengival acima</p><p>dos tecidos móveis do assoalho bucal.</p><p>- A barra não deve ter contato com a mucosa</p><p>- Deve ser o mais distante possível da gengiva</p><p>marginal livre (mínimo 2 mm, ideal 3 a 4 mm)</p><p>• Forma e Secção: ½ pêra com a porção</p><p>superior mais delgada</p><p>• Alívio: Cera 28</p><p>Classes: I, II, III e IV quando houver altura suficiente</p><p>Localização: Superiormente recobre o cíngulo dos</p><p>dentes anteriores inferiores. E na porção inferior</p><p>tem o mesmo desenho da barra lingual.</p><p>• Forma e Secção: ½ pêra na região inferior e</p><p>nos dentes da mesma maneira mais fina</p><p>possível.</p><p>• Alívio: Sulco gengival e ameias com cera 28</p><p>Pouca altura do rebordo, tórus</p><p>mandibular, perda de dentes previsíveis.</p><p>Caso com Tórus Mandibular</p><p>Toca só em dente</p><p>Localização: Barra larga no terço médio das</p><p>faces linguais. Se possível aplicada a próteses</p><p>fresadas</p><p>• Forma e secção: ½ cana seguindo o contorno</p><p>dos dentes anteriores</p><p>• Alívio: Nas ameias com cera 28</p><p>Rebordo muito reabsorvido, coroa</p><p>fresada (recomendação: PF – muito flexível)</p><p>Localização: Acima do assoalho da boca no sulco</p><p>sub lingual (não acumula cálculo).</p><p>• Forma e Secção: Ovóide com eixo maior na</p><p>horizontal.</p><p>• Alívio: Cera 28</p><p>Altura alveolar reduzida, extremidades</p><p>livres extensas (arriscado paciente ficar com a</p><p>língua presa).</p><p>Splint associado a uma</p><p>Prótese Fixa</p><p>Splint Lingual</p><p>Barra Sublingual</p><p>Ovóide</p><p>Localização: A mesma da barra lingual: a 5mm</p><p>da boda gengival acima dos tecidos móveis do</p><p>assoalho bucal.</p><p>• Forma e secção: Semelhante a barra lingual:</p><p>½ pêra com a porção superior mais delgada</p><p>• Alívio: Cera 28</p><p>Classes: I, e II com suporte desfavorável. É um</p><p>conector de exceção porque não atende aos</p><p>requisitos de rigidez.</p><p>Localização: Sulco vestibular</p><p>• Forma e Secção: Em “D”, mais larga e plana</p><p>que a barra lingual.</p><p>• Alívio: Freio labial e eminência canina</p><p>Excessiva linguoversão dos</p><p>remanescentes.</p><p>Impossibilidade de utilização da barra lingual</p><p>devido linguoversão dos dentes anteriores</p><p>Corte sagital antes da</p><p>bifurcação</p><p>Secção em forma de meia pera, após</p><p>ramificação tem forma de meia cana</p><p>- Aparelho utilizado para determinar o paralelismo relativo dentre 2</p><p>ou mais superfícies dentais ou estruturas adjacentes de interesse</p><p>protético.</p><p>Possui um mandril na sua extremidade</p><p>inferior onde são fixadas as diversas pontas acessórias, ela</p><p>Direção que a prótese deve seguir desde o momento que suas partes</p><p>metálicas iniciam o contato com os dentes pilares, até seu assentamento final.</p><p>Onde o modelo é fixado para determinar a trajetória de</p><p>inserção.</p><p>Função dos Delineadores</p><p>• Determinação da melhor trajetória de inserção</p><p>• Localização de interferências</p><p>• Determinação e localização da necessidade de plano guia</p><p>• Indicação e localização dos terminais retentivos</p><p>• Localização das áreas de alívio</p><p>• Posicionamento dos encaixes de precisão e semiprecisão</p><p>Haste vertical móvel</p><p>Platina</p><p>Mandril</p><p>Pontas acessórias</p><p>Haste horizontal móvel</p><p>H</p><p>a</p><p>st</p><p>e</p><p>ve</p><p>rt</p><p>ic</p><p>a</p><p>l</p><p>fi</p><p>xa</p><p>“As linhas perpendiculares a um plano são paralelas entre si”</p><p>A aplicação deste princípio é que a haste vertical móvel é perpendicular a base horizontal, portanto,</p><p>seja qual for as posições que a haste vertical esteja, sempre serão paralelas entre si.</p><p>A linha demarcadora representa o equador do ovo.</p><p>Toda área abaixo deste linha é retentiva em relação à</p><p>haste e toda a área acima, é expulsiva.</p><p>equador</p><p>área retentiva</p><p>área expulsiva</p><p>área expulsiva</p><p>área retentiva</p><p>Qualquer área do ovo, só é retentiva ou expulsiva de</p><p>acordo com o grau de inclinação que o ovo tem na</p><p>platina.</p><p>Quando analisamos a relação existente entre a haste</p><p>vertical do delineador com todos os dentes de um arco,</p><p>obteremos equadores de tangência máxima que</p><p>relacionam-se simultaneamente com todos os dentes,</p><p>e denominados de equador protético.</p><p>As PPRs podem causar danos aos tecidos de suporte: Dentes, Periodonto e Fibromucosa da</p><p>área desdentada. As lesões ocorrem quando as próteses excedem a capacidade de</p><p>adaptação biológica dos tecidos bucais.</p><p>Caminho que a prótese percorre (entrada do grampo circunferencial no</p><p>momento que ele toca o dente, até o assentamento final – ponta do</p><p>grampo está no terminal retentivo).</p><p>- A PPR deve ser rígida, para que a Trajetória de Inserção (TI) seja única.</p><p>- O Delineador é o instrumento necessário para determinar a TI.</p><p>- A trajetória selecionada deve ser a que a PPR tenha o mínimo de</p><p>interferências em dentes (retentores) e fibromucosa.</p><p>A ideia de delinear, é buscar uma posição de equilíbrio e retenção em todos os dentes que receberão</p><p>os grampos, equilibrar o desgaste do plano guia em todos os dentes que receberão plano guia.</p><p>2 a 3 mm</p><p>Cilíndrica, quando fixadas pelo mandril, são uma continuação do paralelismo</p><p>determinado pela haste vertical móvel.</p><p>Substitui a ponta analisadora cilíndrica, com o mesmo grau de paralelismo, permitindo que o</p><p>equador protético seja determinado graficamente.</p><p>São encontrados em 3 formatos distintos: 0,25 mm (Co-Cr) - 0,50 mm (Ti Au) - 0,75 mm</p><p>São pontas cortantes utilizadas no planejamento dos planos guia e nos</p><p>recortes de cera.</p><p>Demarcação de sulcos ou fixação de haste metálica</p><p>Necessário em alguns casos)</p><p>- Por acréscimo: resina fotopolimerizável</p><p>- Por decréscimo: desgaste do esmalte</p><p>- Técnica à mão livre (comparativa): menos preciso</p><p>- Técnica do casquete de transferência: mais fiel e preciso</p><p>- Técnica Krikos: base de prova – broca paralela ao pino</p><p>Krikos modificada: Jig – casquete na região sem preparo</p><p>- Técnica do delineador de boca</p><p>cilíndrica, quando fixadas pelo mandril, são uma continuação do paralelismo</p><p>determinado pela haste vertical móvel.</p><p>substitui a ponta analisadora cilíndrica, com o mesmo grau de paralelismo,</p><p>permitindo que o equador protético seja determinado graficamente.</p><p>são encontrados em 3 formatos distintos:</p><p>• 0,25 mm (Co-Cr)</p><p>• 0,50 mm (Ti Au)</p><p>• 0,75 mm (Fio de aço ortodôntico)</p><p>são pontas cortantes utilizadas no</p><p>planejamento dos planos guia e nos recortes de cera.</p><p>• Método mais fácil e mais utilizado</p><p>• Mais empírico</p><p>- Tornar o plano oclusal perpendicular à</p><p>trajetória de inserção (haste móvel).</p><p>• Método mais trabalhoso, baseia-se na</p><p>inclinação dos longos eixos dos dentes de</p><p>suporte</p><p>- Na base do modelo traçam-se as linhas</p><p>paralelas ao longo eixo dos dentes de</p><p>suporte no sentido mesiodistal, obtendo-se</p><p>as bissetrizes dessas linhas.</p><p>• Realizar inclinações no modelo (quantidade de retenção)</p><p>• Selecionar a mais favorável</p><p>• Mínimo de interferência possível</p><p>• Melhor retenção (ligas Co-Cr é em torno de 0,25 mm ou 0,01)</p><p>• Melhor estética</p><p>Etapas:</p><p>1. Paralelismo - Planos guia</p><p>2. Interferências – Dentárias e fibromucosas</p><p>3. Retenções dentárias - Pontas calibradoras</p><p>4. Estética – Mínimo de metal aparente</p><p>Método mais Científico, pois baseia-se no:</p><p>- Equilíbrio das Retenções</p><p>- Planos Guia (planejamento)</p><p>- Interferências (identificar )</p><p>- Estética (privilegia)</p><p>- Duas ou mais áreas planas preparadas nas superfícies axiais dos</p><p>dentes suportes, paralelas entre si e ao eixo de inserção e</p><p>remoção das próteses (Applegate 1959)</p><p>• Manter a trajetória de inserção</p><p>• Estabelecer a biomecânica de inserção dos grampos</p><p>Proporcionar o princípio biomecânico de oposição ou reciprocidade do grampo, quando</p><p>a ponta ativa de retenção transladar a linha equatorial do dente de suporte.</p><p>• Impedir a retenção ou impactação de alimentos entre os dentes de</p><p>suporte e o conector menor ou selas da prótese</p><p>• Promover a retenção friccional</p><p>• Melhorar a estética dos casos de desdentados anteriores</p><p>• Irá direcionar a trajetória de inserção e remoção da PPR.</p><p>• Antes de serem realizados em boca, será efetuado nos modelos de estudo com as facas de recorte.</p><p>Deve ser analisado nas faces:</p><p>- Interproximais (presença corpo do grampo e conector menor)</p><p>- Linguais/Palatinas (recebem braço de oposição do GC)</p><p>DM</p><p>Observação de um pequeno de</p><p>base voltada para baixo ( ),</p><p>deve-se nessa região</p><p>( ) para que as faces fiquem</p><p>paralelas entre si.</p><p>Essas faces irão receber componentes rígidos da PPR</p><p>- Espículas ósseas, tórus ou irregularidade do rebordo alveolar</p><p>- Analisar se interfere na trajetória de inserção</p><p>- Intervenções cirúrgicas para evitar lesões ao colocar e tirar a PPR</p><p>- Fazer a análise do equador protético utilizando a ponta grafite</p><p>- Faces: vestibular e lingual/palatina</p><p>- Analisar com as pontas calibradoras a retenção do dente, localizar onde será o</p><p>terço final do grampo (área de maior retenção)</p><p>• Grampo circunferencial: braço de retenção se localiza na face V</p><p>- É preciso que tanto a haste quanto o disco da ponta calibradora toquem na</p><p>superfície do dente</p><p>- Quando se consegue uma área de retenção, deve-se marcar com um lápis, essa</p><p>área indica a melhor posição encontrada para localização do terço final do braço</p><p>de retenção</p><p>Caso não encontre retenção:</p><p>• Alterar a inclinação do modelo: Lembrando que ao inclinar, perde-se todas as outras referências</p><p>• Selecionar outro tipo de grampo</p><p>• Alterações clínicas: acréscimos de resina composta em áreas que não obteve a retenção</p><p>- Fator importante desde que não compromete os fatores</p><p>biomecânicos</p><p>Não adianta confeccionar uma prótese altamente estética,</p><p>sem que apareça nenhum grampo, mas que não tenha suporte</p><p>suficiente (lesando o tecido fibromucoso) e retenção</p><p>inadequada (a prótese não sem mantém em posição durante</p><p>as funções fisiológicas).</p><p>- Priorizar sempre os fatores biomecânicos</p><p>- Deve ter o mínimo de metal aparente (na maioria das</p><p>vezes conseguimos isto realizando planos guia efetivos na</p><p>região anterior).</p><p>- Selecionar a trajetória de inserção que diminua ao máximo</p><p>os ângulos mortos</p><p>• Cimentação de uma Haste metálica no modelo</p><p>- Método mais preciso, o modelo deve possuir uma base resistente para permitir a</p><p>perfuração e não ser fraturado.</p><p>- Com o modelo posicionado na platina selecionemos um local que não interfira com o</p><p>futuro desenho da armação.</p><p>- Realiza-se uma cavidade com broca esférica grande, suficiente para que a haste metálica</p><p>permaneça fixada após a cimentação com fosfato de zinco ou gesso.</p><p>• Demarcações realizadas no modelo</p><p>- Modelo devo possuir uma base de no mínimo: 1 cm</p><p>- Ponta analisadora: posicionar na porção lateral dos 2 lados do modelo, demarcar com</p><p>lapiseira, e demarcar outro traço na região posterior.</p><p>• Seleção de 3 pontos</p><p>- Seleciona-se 3 pontos: um anterior e 2 posteriores que se encontram na mesma altura</p><p>(mesmo plano), este pontos formam um plano paralelo ao plano horizontal.</p><p>- Demarcar com uma lapiseira o posicionamento preciso dos pontos.</p><p>- Secionar áreas que não serão modificadas pelo preparo de boca.</p><p>Tem como finalidade reposicionar de forma precisa o modelo na platina.</p><p>Para obter na prática a mesma trajetória realizada no modelo de estudo é necessário</p><p>fazer uma guia de transferência de trajetória de inserção.</p><p>Transferência do modelo de estudo para o modelo de trabalho</p><p>- Utiliza-se uma placa acrílica rígida de tamanho suficiente que englobe</p><p>os 3 pontos pré-selecionados.</p><p>- Estes pontos são isolados e aplica-se com uma pequena quantidade de</p><p>RAAQ para adaptar a placa acrílica, após a polimerização, fixa-se uma</p><p>haste metálica à placa acrílica.</p><p>- Remover o conjunto do modelo de estudo e adaptado ao mandril do</p><p>delineador, onde será posicionado cuidadosamente o modelo de</p><p>trabalho.</p><p>- Desta forma transfere-se a trajetória de inserção utilizada para o</p><p>preparo de boca para que possa ser utilizada pelo técnico para a</p><p>execução dos procedimentos laboratoriais.</p><p>• Exame do paciente</p><p>- Anamnese</p><p>- Exame intra e extraoral</p><p>- Exames complementares</p><p>• Adequação do meio bucal</p><p>- Endodontia, periodontia, cirurgia e dentística</p><p>• Moldagem de estudo</p><p>- Moldeira de estoque + individualização + alginato</p><p>- Vazamento com Gesso tipo III (aguardar 45min – 1h)</p><p>• Delineamento</p><p>- É realizado em 2 momentos: no modelo de estudo e no modelo de trabalho</p><p>• Preparo de boca (nichos e apoios)</p><p>• Moldagem de trabalho</p><p>- Dentossuportado: moldeira de estoque + individualização + alginato ou silicone</p><p>- Mucodentossuportada: moldeira de estoque + individualização + alginato + moldagem funcional</p><p>1. Tecnica de Mc Ckraken – técnica do modelo serrado (melhor e mais difícil)</p><p>2. Reembasamento funcional</p><p>- Vazamento com Gesso tipo IV</p><p>• Adaptação da armação (prova da infraestrutura)</p><p>- Análise da trajetória de inserção</p><p>- Adaptação e qualidades biomecânicas</p><p>- Oclusão, estética e fonética</p><p>• Registro oclusal + Montagem em ASA</p><p>• Seleção dos dentes artificiais</p><p>• Prova estético-funcional + Seleção da cor da gengiva</p><p>• Acrilização</p><p>• Instalação + Controle imediato e posterior + Orientações ao paciente</p><p>Enfoque doutrinário</p><p>• Instruções ao paciente</p><p>• Controles posteriores</p><p>Fatores que impedem a inserção completa da PPR</p><p>• Áreas retentivas da fibromucosa</p><p>- Tuberosidades</p><p>- Rebordo supero-anterior</p><p>- Região milo-hióidea</p><p>- Região vestibular do pré molares inferiores</p><p>• Alteração do retentores</p><p>• Excesso de resina próximo aos dentes suporte</p><p>• Sobre extensão da região vestibular e lingual</p><p>• Inserções musculares</p><p>• Mudança na posição de dentes remanescentes</p><p>Frequência de uso</p><p>• Remover à noite para permitir o descanso dos tecidos e a autolimpeza da fibromucosa</p><p>• Em RC e OC</p><p>- Máximo de contatos</p><p>- Contatos simultâneos – dentes artificiais e naturais</p><p>- Contatos prematuros desgastados</p><p>- Respeito as VIPS (suporte) e LIVS (balanceio)</p><p>- Contatos puntiformes</p><p>• Em desoclusão</p><p>- Lado de trabalho</p><p>- Lado de balanceio</p><p>- Protusão</p><p>Análise Dinâmica da PPR</p><p>Controles posteriores</p><p>• Imediatos</p><p>- Orientações quanto ao uso:</p><p>Inserção e remoção</p><p>Fonética</p><p>Deglutição</p><p>- Higienização</p><p>- Retornos</p><p>• Mediatos</p><p>- Controles de manutenção</p><p>Meios de Higienização</p><p>• Mecânicos</p><p>- Escovas</p><p>- Microondas</p><p>- Ultrassom</p><p>• Químicos</p><p>- Peróxidos alcalinos</p><p>- Hipocloritos alcalinos</p><p>- Ácidos</p><p>- Desinfetantes</p><p>- Enzimas</p><p>Sugestões:</p><p>@tamipaivas</p><p>tamirespaiiva@hotmail.com</p><p>1. Kliemann C, Oliveira W. Manual de Prótese Parcial Removível. 1.ed. São Paulo: Santos Livraria</p><p>Editora, 2002. McGivney GP, Castleberry DJ.</p><p>2. Aulas Ministradas pelo Professor Pedro Duarte, ano de 2022 pela Universidade Cidade de São</p><p>Paulo – UNICID</p><p>Atenção:</p><p>É PROIBIDA A VENDA E COMPARTILHAMENTO DESSE RESUMO SEM AUTORIZAÇÃO</p><p>LEI nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 57</p><p>Slide 58</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60</p>