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Organização do Trabalho Pedagógico Escolar.
Projeto Político Pedagógico – PPP
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................
.........................
04
INTRODUÇÃO..................................................
...........................
05
01 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................... 05
      1.1  Dados Gerais da Escola........................... 05
      1.2  Horário de Atendimento........................... 05
             1.2.1  Horário de Atendimento ao Público....... 05
      1.3  Histórico do Escola ............................. 05
      1.4  Espaço Físico....................................  06
             1.4.1  Recursos Didáticos...................... 07
02  OBJETIVO GERAL.......................................... 08
      2.1  Objetivos Específicos............................ 08
03  PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR.............. 10
04  PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...................... 11
      4.1 Uma Construção Coletiva...........................  11
05  MARCO SITUACIONAL....................................... 12
      5.1  A Sociedade que Temos............................ 12
      5.2  Diagnóstico da Comunidade do Município de Campina 
da Lagoa....................................................
13
      5.3  A Escola que Temos............................... 14
      5.4  Professores e Funcionários que Temos............. 14
      5.5  Alunos e Pais que Temos..........................
5.6 Análise das Contradições e Conflitos presentes na 
Prática docente: Reflexão Teórico e Prática.............. 16
06  MARCO CONCEITUAL........................................ 18
      6.1    Concepção de Educação.......................... 18
      6.2    Concepção de Aprendizagem...................... 19
      6.3    Concepção de Trabalho.......................... 20
      6.4    Concepção de Cultura........................... 21
      6.5    Concepção de Ciência........................... 22
      6.6    Concepção de Homem............................. 22
      6.7    Concepção de Sociedade......................... 23
      6.8    Concepção de Tecnologia........................ 24
             6.8.1 Tecnologias e Gestão na Escola .......... 26
             6.8.2 A Internet na Educação .................. 26
             6.8.3 A Televisão e o Vídeo na Escola ......... 27
      6.9    Concepção de Cidadania......................... 28
             6.9.1 Educação Fiscal ......................... 29
      6.10  Concepção de Conhecimento....................... 30
      6.11  Concepção de Currículo.......................... 32
      6.12  Concepção de Escola............................. 33
      6.13  Concepção de Educação Inclusiva................. 35
6.14 Concepção de Avaliação....................... 37
      6.15  Concepção de Diretrizes Curriculares............ 38
      6.16  Critérios de Organização Interna da Escola...... 39
      6.17  Princípios da Gestão Democrática................ 40
      6.18  Reflexão sobre o Trabalho Pedagógico e Dinâmica 
do   Currículo..............................................
      6.19 Concepção de autonomia ..........................
      6.20  Trabalho Coletivo Prática Transformadora........ 44
      6.21 A Sociedade e Escola que Queremos Construir...... 45
      6.22  A Educação e os Saberes que Queremos............ 46
      6.23  Professores e Alunos que Queremos............... 47
07  MARCO OPERACIONAL....................................... 48
      7.1  Redimensionamento da Organização do Trabalho 
Pedagógico..................................................
48
      7.2  Tipo de Gestão:  Gestão  Democrática............. 48
             7.2.1  Papel Específico de Cada Segmento da 
Comunidade Escolar..........................................
49
             7.2.2  Relação entre os Aspectos Pedagógicos e 
administrativos ........... ...............................
52
             7.2.3  O Papel das Instâncias    Colegiadas ... 53
      7.3  Recursos que a Escola dispõe para realizar seu 
Projeto.....................................................
54
      7.4  Critérios para Elaborar o Calendário    Escolar.. 55
      7.5  Critérios para Organização e Utilização dos 
Espaços Educativos..........................................
55
  7.6  Critérios para Organização de Turmas e 
Distribuição por Professor em Razão de 
Especifidades.................
56
  7.7     Diretrizes     para   Avaliação   de   Desempenho   do 
Pessoal   Docente   e   não   Docente;   do   Currículo,   das 
atividades   Extra   – 
Curriculares....................................
56
     7.8  Intenção do Acompanhamento aos Egressos Práticos 
Avaliativas.................................................
57
8   PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.................................   59
09   PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA....................   64
10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS...........................   65
11 PROJETOS.................................................   66
        11.1 Projeto em Ação contra a Evasão................   66
       11.2  Projeto Afro­Brasileiro.................   66
        11.3  Projeto Agenda 21.............................   68
12 ACOMPANHAMENTO  E  AVALIAÇÃO  DO  PROJETO   POLÍTICO 
PEDAGÓGICO..................................................   77
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................   78 
ANEXOS......................................................   81
MATRIZ CURRICULAR...........................................     
82
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.............................. 83 a 
169
ATA DE APROVAÇAO 1 ......................................... 170
ATA DE APROVAÇAO  2  ....................................... 171
PARECER PEDAGÓGICO ......................................... 172
PARECER PEDAGÓGICO .................................. 172
PROJETO POLÍTICO­PEDAGÓGICO DA
ESCOLA ESTADUAL BENTO MUNHOZ DA ROCHA NETO
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
O projeto político­pedagógico (PPP) da escola é entendido como 
um processo de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece 
princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, 
sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola 
como   um   todo.   Sua   dimensão   político­pedagógica   pressupõe   uma 
construção   participativa   que   envolve   ativamente   os   diversos 
segmentos   escolares.   Ao   desenvolvê­lo,   as   pessoas   ressignificam 
suas experiências, refletem suas práticas, resgatam, reafirmam e 
atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram 
seus   saberes,   dão   sentido   aos   seus   projetos   individuais   e 
coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações 
de   convivência   e   indicam   um   horizonte   de   novos   caminhos, 
possibilidades e propostas de ação. Este movimento visa à promoção 
da   transformação   necessária   e   desejada   pelo   coletivo   escolar   e 
comunitário. 
Nesse   sentido,   o   projeto   político­pedagógico   é  praxis,   ou 
seja,   ação   humana   transformadora,   resultado   de   um  planejamento 
dialógico, resistência e alternativa ao projeto de escola e de 
sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele é movimento 
de ação­reflexão­ação, que enfatiza o grau de influência que as 
decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. 
INTRODUÇÃO
1  ­   IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
         
1.1 Dados Gerais da Escola
      
               Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 
Fundamental (5ª a 8ª série).
  Código: 0061
        Rua Antonio Sanches Santiago, S/N
        Telefone : (44) 3591­1002
Distrito de Herveira
        Campina da Lagoa  ­  Paraná     ­    CEP: 87.345­000
Código: 0390
Dependência Administrativa: ESTADUAL
Código:
         NRE  ­  Campo Mourão
Código: 05
Distância do Colégio do NRE: 109 KM
        Entidade Mantenedora : Secretaria de Estado da Educação
        Diretora : Angelina Dias dos Santos da Silva
        1.2 Horário de Atendimento
        Turno: Manhã :   07:45 às 11:55 horas
               
1.2.1  Horário de Atendimento ao público :
Direção, Secretaria e Equipe Pedagógica : 07:45 às 12:00 horas
1.3  HISTÓRICO DA ESCOLA
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 
Fundamental, está localizada na Rua Antonio Sanches Santiago, S/N, 
distrito de Herveira, município de Campina da Lagoa, Paraná. Foi 
autorizada a funcionar pelo ofício 909/81 SEED com o nome de 
ginásio Estadual de Herveira.
De acordo com a Resolução nº 171/83 de 20/01/83, a Escola 
Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   –   Ensino   de   1º   grau,   foi 
criada e autorizada a funcionar pela Resolução conjunta nº 130/82 
de 26/10/82 e a Escola Rural de Herveira autorizada a funcionar 
pela resolução nº 3709/82.
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino de 1º 
grau foi reconhecida pela Resolução nº 559/89 de 03/02/89.
No   ano   de   1991   houve   municipalização   desmembrando   as   duas 
escolas, ficando o ensino de 1ª a 4ª série mantida pelo município 
e a Escola Bento Munhoz da Rocha Neto com o ensino de 5ª a 8ª 
séries.
A partir de 1998 houve mudanças na nomenclatura da escola, 
ficando a mesma com o nome de Escola Bento Munhoz da Rocha Neto – 
Ensino Fundamental.
Está distante da sede do município 9 km, sendo atualmente 4 
km de asfalto e 5 km de estrada de terra.
Além   do   quadro   urbano   da   sede   do   distrito   de   Herveira, 
existem   na   sua   área   territorial   as   seguintes   comunidades: 
Maccagnam, São Francisco, São Jorge, Três Águas, Gurucaia e Água 
do Lambedor.
1.4 ESPAÇO FÍSICO 
          A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – Ensino 
Fundamental é uma escola com a seguinte estrutura física de :
 08 salas de aulas atualmente reformadas.
   Uma sala específica para direção, uma cozinha, uma 
quadra de esporte, um almoxarifado, duas saletas e dois 
banheiros. 
 biblioteca em constante funcionamento com bons livros, 
autores diversos em todas as áreas e atualizados.
  Um laboratório de informática com 12 computadores, com 
mesas e cadeiras a fim de atender nossos educandos com 
comodidade .
   Na   questão   da   merenda   escolar,   os   alunos   que   se 
alimentam na escola mostram­se, na maioria, satisfeitos 
com   a   qualidade   da   mesma,   possui   um   refeitório   com 
mesas e bancos que estão sempre em boas condições de 
higiene.
 Quanto  à  segurança  da  escola,  temos  o  porteiro  e  o 
inspetor de alunos que é municipal , mas nos auxilia.
 Uma secretaria com quatro computadores.
 A   Equipe   Pedagógica   é   composta   da   Diretora   e   uma 
professora   pedagoga     que   usam   de   bom   senso   para 
resolver os problemas sociais, culturais, educativos, 
pedagógicos e até materiais. 
 A   limpeza   e   higiene   estão   a   contento,   pois   os 
auxiliares   de   serviços   gerais   são   responsáveis   e 
eficientes.
1.4.1 Recursos Didáticos
­ 02 televisores;
­ 01 vídeo;
­ 02 DVDs;
            ­ 01 duplicador a álcool;
              ­ 01  Bandeira do Brasil;
              ­ Mapas;
­ 01 Aparelho de som pequeno
­ 16 computadores.
2  OBJETIVO GERAL
Oferecer   aos   educadores   e   a   toda   comunidade   escolar, 
igualdade, qualidade, quantidade, gestão democrática e liberdade. 
Onde os alunos e demais seguimentos da escola possam ter acesso, 
condições  e permanência  na escola  e que  a qualidade  seja para 
todos.
Dar condições a todos os envolvidos no processo de educação de 
desenvolver   a   igualdade,   qualidade,   democracia,   liberdade   e   a 
valorização do magistério.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
São objetivos do Projeto Político Pedagógico, além daqueles 
previstos na LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 e demais 
normas complementares.
Criar   no   ambiente   escolar,   condições   para   gerar   uma   outra 
forma de organização do trabalho pedagógico.
Atender aos educandos com necessidades educacionais especiais, 
respeitando   suas   individualidades,   ofertando   a   flexibilização 
curricular e adequações necessárias para o pleno desenvolvimento 
das potencialidades.
Promover   a   formação   integral   do   educando   como   sujeito   do 
processo   contínuo   de   educação,   seu   direito   de   acesso,   a 
universalidade   da   educação,   a   concepção   de   formação   em   seus 
diferentes   aspectos:   estéticos,   éticos,   cognitivos,   afetivos, 
culturais, biológicos, sociais e religiosos.
Desenvolver ações responsáveis e conscientes quanto a proteção 
e restituição do meio ambiente.
Priorizar ações específicas educacionais aos alunos egressos, 
oportunizando   aos   mesmos   a   permanência   e   o   êxito   no   espaço 
escolar.
Pensar   e   reorganizar   a   escola     de   maneira   critica   e 
construtiva usando todo empenho coletivo para avançar e ampliar as 
possibilidades, apressando   as mudanças que se fazem necessárias 
dentro e fora dos muros da escola.
Valorizar   os   saberes   do   campo,   a   produção,   a   socialização 
cultural, estimulando novos saberes, visando o desenvolvimento do 
campo ;
Favorecer   o   desenvolvimento   da   capacidade   do   aluno   de 
apropriar­se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos 
produzidos historicamente, devendo ser resultante de um processo 
coletivo de avaliação diagnóstica.
Resgatar   a   escola   como   espaço   público,   lugar   de   debate, 
diálogo   fundado   na   reflexão   coletiva,   promovendo   a   integração 
escola x família x comunidade;
Dar   condições   necessárias   aos   professores,   funcionários, 
equipe pedagógica e alunos para a realização de um trabalho que 
inclui dinâmicas que busquem uma nova organização para a escola.
Dar   condições   de   reeducação   das   relações   étnico­raciais 
positivas,   enfrentando   e   superando   discordâncias,   conflitos   e 
contestações, valorizando as diferenças.
Atingir sua finalidade política social ao formar o indivíduo 
para a participação política que implica direitos e deveres da 
cidadania.
3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR
 A proposta do trabalho pedagógico consiste no uso do método 
dialético,   cujo   objetivo   é   envolver   o   educando   na   aprendizagem 
significativa dos conteúdos, oferecendo aos mesmos possibilidade 
de aprender criticamente o conhecimento científico. Seguindo tal 
pensamento a escola tem compromisso de respeitar os saberes dos 
educandos, aproveitando sua experiência, discutindo sua realidade, 
associando os saberes curriculares e a experiência social que eles 
têm, valorizando e resgatando a diversidade cultural, enriquecendo 
assim o conhecimento, pois ao mesmo tempo em que se ensina estamos 
num constante aprender. O educando chega a escola trazendo uma 
cultura que não é melhor, nem pior que a do professor, pois em 
sala de aula os dois lados aprenderão juntos, um com o outro, para 
isso   torna­se   necessário   que   as   relações   sejam   afetivas   e 
democráticas, garantindo a todos a possibilidade de se expressar 
num ambiente de respeito, solidário, com direitos e deveres bem 
claros. É importante que educador e educandos assumam a postura do 
diálogo e da curiosidade compreendendo o papel desta como sendo 
impulso para produção do conhecimento, preparando o educando para 
o exercício da cidadania e seudesempenho em sociedade. Sabe­se 
que   as   questões   educacionais   estão   intrinsecamente   ligadas   aos 
problemas   econômicos,   políticos,   sociais   e   culturais.   É   uma 
relação dialética, a educação pode interferir na sociedade podendo 
contribuir   para   sua   transformação,   como   também   os   problemas   da 
sociedade   podem   afetar   a   educação.   Por   esta   razão   a   prática 
pedagógica   deve   ser   voltada   para   interação   entre   o   conteúdo 
escolar   e   a   realidade   concreta,   visando   a   transformação   da 
sociedade (ação – compreensão – ação). Pois a interação é elemento 
de compreensão e intervenção na prática social. Mas, para isto os 
problemas   da   realidade   deverão   ser   investigados   a   partir   do 
contexto vivido através de uma reflexão radical, rigorosa e de 
conjunto, tendo sempre em vista a formação de um sujeito crítico, 
participativo,   disciplinado,   responsável   que   compreende   as 
relações sociais nas quais está inserido, através de análise das 
situações e das experiências do seu cotidiano.
4  PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Segundo a Constituição Federal (art. 206) e a LDB (art. 3º) o 
ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a 
cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V   –   coexistência   de   instituições   públicas   e   privadas   de 
ensino;
VI   –   gratuidade     do   ensino   público   em   estabelecimentos 
oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta 
Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra­escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais.
4.1 UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA
         Segundo Ilma Passos (1995) o projeto político pedagógico 
consiste na organização do trabalho pedagógico da escola, sendo 
que sua construção parte dos princípios de igualdade, qualidade, 
liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A 
escola é um espaço social marcado pela manifestação de práticas 
contraditórias que indicam a luta ou acomodação de todos os 
envolvidos na organização do trabalho pedagógico.
Devemos   entender   que   a   organização   do   trabalho   pedagógico 
deve   ser   resultante   de   um   trabalho   coletivo,   desta   forma 
contrapõe­se a fragmentação do trabalho pedagógico deixando de ser 
autoritário. 
VEIGA, Ilma Passos (1995, p. 22) considera que “pelo menos 
sete elementos básicos podem ser apontados: as especificidades da 
escola,   a   estrutura   organizacional,   o   currículo,   o   tempo,   o 
processo de decisão, as relações de trabalho, a avaliação”.Desta 
forma   o   projeto   político   pedagógico   estará   voltado   para   a 
realidade   do   educando   inserido   num   contexto   cultural,   social, 
ético e cognitivo.
5 MARCO SITUACIONAL  
5.1 A SOCIEDADE QUE TEMOS
A   sociedade   é   o   reflexo   da   revolução   da   tecnologia   da 
informatização, a crise econômica do capitalismo e do estadismo e 
a conseqüente reestruturação de ambos, as mudanças na política e 
na   economia,   a   globalização   e   a   crescente   expansão   do   neo­
liberalismo. 
As novas tecnologias da rede planetária se manifestaram em 
todos   os setores da vida social, principalmente nos setores da 
informação   e   da   mídia.   As   conquistas   tecnológicas   alteraram 
profundamente o universo da produção e do trabalho surgindo uma 
nova   economia,   a   economia   informacional/global,   e   uma   nova 
cultura, a cultura da virtualidade real determinando a organização 
de uma nova ordem política no mundo de redes. A tecnologia da 
informação ajudou a estabelecer as redes econômicas, de produção, 
de trabalho e de comércio que se entrelaçam no planeta, anunciando 
a  Era da  Globalização. Este  início de  milênio está  repleto de 
transformações   e   rupturas   que   alcançam   e   tocam   ainda   de   modo 
desigual quase todas as experiências humanas, pois nem todos têm 
acesso. Muitas vezes torna­se angustiante acompanhá­las, porque se 
manifestam   cada   vez   mais   rápido.   Tal   aspecto   colabora   para 
confundir a compreensão da realidade em ebulição. Além disso, em 
tempos de transições aceleradas, a   nossa capacidade de análise 
tende a se obscurecer, uma vez que as contradições se evidenciam e 
proliferam;   algumas   permanências   da   antiga   ordem   resistem   ou 
assumem   outras   formas,   nos   confundindo;   e   as   dúvidas   sobre   a 
realidade emergente se multiplicam. Como também estamos no meio do 
turbilhão de mudanças, querendo favorecer ou impedir várias delas, 
a falta   de distanciamento dificulta ainda mais nossa capacidade 
crítica. 
Pode­se afirmar que as pessoas atualmente estão vivendo em uma 
sociedade hierarquizada, capitalista, individualista, consumista, 
paternalista, excludente, em constantes mudanças tecnológicas, 
socais, econômicas e culturais, que enfrenta grandes desafios como 
a globalização , a questão ambiental, a má distribuição de renda, 
mudança de valores, os conflitos raciais e étnicos, o desemprego, 
a urbanização e a qualidade de vida,  o comércio internacional e o 
aumento da dívida dos países pobres, a violência, o tráfico e o 
consumo de drogas. Esta sociedade excludente para tentar se 
recompensar disso acaba muitas vezes se tornando paternalista, 
através de projetos e doações que mantém os indivíduos ainda mais 
submissos, desmotivados, sem interesses, sem perspectivas. Nesta 
sociedade as pessoas são educadas para serem empregadas. 
Assim sendo, vivencia­se a maximização da concentração de 
riquezas, a desigualdade entre as nações e entre grupos sociais, o 
desemprego em nível mundial, a institucionalização da corrupção, a 
perda da identidade cultural das nações e a submissão da sociedade 
ao capitalismo, para a qual o ser humano não é prioridade.
Sabe­se que a sociedade possível é um processo de construção 
coletiva, onde o ser humano, enquanto parte integrante da 
natureza, deve ser o parâmetro da vida. Dessa forma, o modelo 
econômico­social vigente precisa ser rompido. A sociedade deve 
caminhar vislumbrando um desenvolvimento capaz de equalizar as 
diferenças geradas pelos antigos modelos econômico­sociais. Deve 
buscar um desenvolvimento social que contemple todos os campos, 
quais sejam: economia, educação, saúde, moradia e lazer. 
5.2 DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE DO DISTRITO DE HERVEIRA, MUNICÍPIO 
DE CAMPINA DA LAGOA
A comunidade Herverense é, com poucas exceções, ordeira e 
trabalhadora. Predominantemente agrícola com ligeira tendência à 
agropecuária. Há uma grande miscigenação provinda de todos os 
quadrantes do Brasil, daí as diferenças de cultura, escolaridade e 
vocação profissional. Grande maioria dos jovens que deveriam 
constituir a clientela escolar é provinda de meios familiares 
semi­analfabetos ou de instrução primária rudimentar. A realização 
do acolhimento e da socialização dos alunos pressupõe o 
enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe 
escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a 
construção de projetos que visam a melhor e mais completa formação 
do aluno e da comunidade.
A administração, a equipe pedagógica da escola terá como 
características a participação efetiva da APMF, Conselho Escolar, 
Amigos da Escola entreoutros.
Para que isso aconteça é preciso que a coordenação do esforço 
humano coletivo, seja função de grupos para o melhor 
desenvolvimento da escola e da comunidade como um todo. 
Pretendemos que a escola seja para a comunidade um local onde se 
possa promover eventos culturais e de lazer, já que a escola é 
para a comunidade o único local que oferece uma quadra de esporte.
Acreditamos que assim sendo, teremos pais mais comprometidos 
com a escola e a educação de seus filhos, pois todos juntos podem 
fazer a diferença e que estes são parceiros imprescindíveis da 
gestão escolar com foco na aprendizagem dos seus filhos.
5.3 A ESCOLA QUE TEMOS
A escola nesta sociedade atual adquiriu uma dimensão social 
que nunca teve, de repetidora, ela se tornou co­criadora deste 
mundo que está surgindo. É muito clara a transferência de 
responsabilidade que a sociedade da segunda metade do século XX 
fez para a escola. Na sociedade do século XIX, a família cuidava e 
socializava a criança impondo limites, ética, disciplina, 
respeito, valores; a igreja moralizava; a escola ficava com a 
função de transmitir o saber científico, cultural, filosófico, a 
empresa e o Estado inseriam no mercado de trabalho. Agora os 
papéis mudaram muito, pois houve uma transferência de 
responsabilidade, recaindo sobre a escola um ônus excessivo, dando 
a mesma uma outra dimensão social. 
A escola mesmo com tantas influências oferece uma educação 
cada vez mais democratizada e com mais qualidade, possibilitando 
aos educandos compreender as relações sociais que os excluem em 
seus espaços de contradição, de modo a organizar­se para, 
construir as bases de uma sociedade com justiça social.
5.4 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS QUE TEMOS
A   escola   conta   com   09(nove)   professores,   sendo   somente   4 
(quatro) efetivos. Nossos professores são participativos, abertos 
a mudanças e a novos conhecimentos, dispostos a fazer cursos de 
capacitação, receber novidades para trabalhar efetivamente com a 
diversidade dos educandos que lhes é concedido a cada ano e a cada 
turma. Os professores efetivos são profissionais pós­graduados na 
área   da   Educação.   O   corpo   docente   se   preocupa   e   se   propõe   a 
resolver   os   problemas   educacionais   de   acordo   com   a   Proposta 
Pedagógica usando de flexibilidade quanto às mudanças tecnológicas 
e as transformações socioculturais. 
Os   funcionários   estão   sempre   a   disposição   da   direção,   dos 
professores e dos alunos, os mesmos têm consciência de que também 
são educadores e desempenham um papel muito importante na escola 
contribuindo desta forma com a educação de qualidade. Temos na 
escola 3 (três) funcionários nos serviços gerais, sendo que os 
mesmos   não   são   efetivos   e   (1)   uma   pessoa   no   apoio   técnico 
administrativo.
5.5 ALUNOS E PAIS QUE TEMOS
 A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF conta no 
ano letivo de 2008, com um total de 102 (cento e dois)   alunos 
distribuídos   em   4   (quatro)   turmas   no   turno   da   manhã.   Nossa 
clientela escolar está na faixa etária entre 10 a 18 anos.
O grupo de alunos, que compõe a Escola, é oriundo da zona 
central do distrito e da zona rural.
O alto índice de necessidades básicas gera certo desinteresse 
pelos   estudos,   falta   de   responsabilidade   e   apatia,   afetando   e 
prejudicando diretamente o ensino­aprendizagem.
  Nos discentes, há a necessidade de uma postura mais 
compromissada com os estudos, com o conhecimento científico, 
político, cultural e filosófico que os levará a um 
profissionalismo autêntico e competitivo dentro das necessidades 
do mercado de trabalho. 
Analisando e avaliando os anseios dos pais, pode­se observar 
que eles também almejam um ensino de qualidade para seus filhos. 
Há uma grande parte que não participa de reuniões ou de eventos na 
Escola.   Os   pais   precisam   melhorar   sua   participação   na   escola, 
assumindo   uma   conduta   ética   na   luta   pela   qualidade   do   ensino, 
tendo   como   prioridade   o   filho   educando,   contribuindo   e 
acompanhando diretamente na formação de valores no caráter e na 
vida escolar de seus filhos.
5.6 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA 
DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO E PRÁTICA
Ao   analisar   as   contradições   e   conflitos   presentes   na   prática 
docente temos que partir dos problemas práticos buscando a sua 
superação: que coloque os sujeitos do processo como agentes ativos 
e não meros objetos; que viabilize a produção e sistematização 
coletiva   do   conhecimento;   que   altere   a   concepção   da   função   do 
professor, vendo não como um simples transmissor, mas também como 
produtor de conhecimento. Esta análise não se baseia no nível da 
crítica   e   denuncia,   mas   sim   para   produzir,   de   forma   coletiva, 
propostas concretas de ações transformadoras. 
• As relações encontradas nas escolas reforçam a divisão entre 
aprendizagem e trabalho, há uma dissociação o que resulta em 
altos índices de desistência e reprovação. Os professores 
reclamam da predeterminação do seu trabalho por instâncias 
superiores e querem participar das decisões acerca dele, mas 
quando o fazem não conseguem estabelecer esta relação entre 
trabalho e escola.
• Temos que conceber o aluno como um ser historicamente situado, 
pertencente a uma determinada classe, portador de uma prática 
social com interesses próprios e de conhecimento adquirido nessa 
prática.
• A evasão escolar é uma das problemáticas que não conseguimos 
eliminar, com os projetos de Evasão Escolar houve uma 
diminuição, mas os fatores externos: família, condições sócio­
econômica e trabalho influenciam muito para evasão. Outro fator 
interno: professores com baixa auto­estima, falta de 
perspectiva... Tentamos acompanhar as faltas chamando o aluno e 
a família para conversar, fazemos visitas e procuramos junto com 
os professores fazer com que o aluno não se evada.
• Em nossa escola procuramos fazer a inclusão de parcerias entre 
equipe e professores, buscamos acompanhar a vida familiar do 
aluno para termos subsídios a fim de garantir uma educação de 
qualidade. Assim, entendemos que estamos respeitando o direito 
constitucional da pessoa com necessidades educacionais especiais 
e de sua família, na escolha da forma de educação que melhor se 
ajuste às suas necessidades, circunstancias e aspirações, 
promovendo, dessa forma, um processo de inclusão consciente, 
responsável e cidadã.
• Todos os professores cumprem a Hora\atividade, como há somente 
um professor  de cada disciplina esse momento é feito 
individualmente, segundo o horário pré­estabelecido realizado na 
biblioteca ou no laboratório de informática  onde tem um espaço 
organizado para o cumprimento da mesma.
• Nossa escola está situada próxima ao centro do Distrito. Há 
uma mistura de classes sociais, religiosas, políticas e 
culturais, no entanto não temos problemas em relação a 
esses fatores,  convivemos bem. Temos muitos alunos da zona 
rural e não temos em nenhum momento diferenciação entre 
eles. Há na escola uma organização social definida e 
construída na igualdade de valores.  
A escola e família têm que caminhar juntos, discutindo os 
problemas e objetivos a serem alcançados, visando uma educação de 
qualidade, mas na realidade há uma distância entre ambas, pois um 
dos problemas que mais dificulta o trabalho dos professores é a 
falta de acompanhamento da vida escolar dos filhos pelos pais, que 
gera a falta de diálogo, divergências e críticas sem fundamentos, 
falta de apoio, a desvalorização dos profissionais da educação e o 
descompromissode muitos pais que muitas vezes alegam que não têm 
tempo devido o trabalho. A falta de estrutura e harmonia familiar 
também   é   uma   das   razões,   que   leva   a   rebeldia,   a   revolta,   a 
carência afetiva, a falta de respeito e interesse dos alunos, que 
acaba gerando indisciplina dentro da sala de aula.
Na questão da avaliação os professores demonstram desejos de 
mudanças, mas entre o anúncio de novas perspectivas em avaliação e 
a   prática   avaliativa   existe   uma   distância   muito   grande.   A 
inconsistência entre o discurso e a prática ainda é uma constante. 
Os professores aceitam a proposta da avaliação diagnostica, mas na 
realidade   não   sabem   como   por   em   prática.   É   preciso   especial 
atenção   à   didática,   métodos   de   ensino   quando   se   quer   mudar   a 
avaliação.   Mas   este   é   um   campo   de   grande   desafio   para   os 
professores   que   através   de   muitas   leituras,   auxilio   da   equipe 
pedagógica e a formação continuada chegarão a esse objetivo tão 
almejado nessa nova realidade educacional.
6 MARCO CONCEITUAL
6.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é entendida como o processo pelo qual o homem se 
constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber 
acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade. A 
educação é um processo histórico complexo e contínuo, como diz 
Paulo Freire: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, os 
homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”.
O processo educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de 
preencher algum espaço vazio. Não existe espaço vazio para ser 
preenchido, mas uma estrada infinita, com infinitos entroncamentos 
e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber acumulado, o 
processo educativo abre horizontes a partir do saber acumulado, 
não dando certezas, a não ser a de que o educando precisa se 
construir  enquanto ser  humano. Desta  forma, o  homem não  é uma 
tabula rasa, onde se escreve o que quer, mas um ponto no infinito, 
um ponto em expansão. Negar­lhe esta expansão é negar­lhe o ser.
Segundo Brandão (1986, p. 9­73) “Ninguém escapa da educação”. 
Ela   existe   em   toda   parte   e   faz   parte   dela   existir   entre   os 
opostos. “[...]” é inevitavelmente, uma prática social que, por 
meio da inculcação de tipos de saberes, reproduz tipos de sujeitos 
sociais”.   A   educação,   como   a   cultura,   a   sociedade,   sofre 
influência   do   pensamento   dominante.   A   educação   é   condição 
necessária para vida humana, mas é paradoxal, pois ao mesmo tempo 
que pode ser instrumento de controle social, de opressão, ela pode 
contribuir para a modificação das condições existentes e libertar. 
A   educação   interfere   na   sociedade   podendo   contribuir   para   sua 
transformação. É uma relação   dialética , onde uma é influência 
sobre a outra.
 A educação é uma prática social que situa o ser humano dentro 
da história, através dela o mundo pode ser transformado, pela sua 
ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
A educação é um processo pelo qual a sociedade se modifica em 
benefício do próprio homem. Ao longo da história os seres humanos 
estabelecem com a natureza, uma relação de interdependência, cabe 
também   a   educação   de   trabalhar   condutas   estabelecidas   na 
construção da Agenda 21, construída pelos próprios educandos.
Sendo a educação uma prática social, para benefício do homem, 
deve­se oportunizar que o afro­descendente seja contemplado com 
igualdade   de   direitos,   a   todos   os   instrumentos   necessários   a 
prática social, ao conhecimento científico, cultural e político 
acumulado, assim como a apropriação do conhecimento de avaliação 
crítica que levem ao bom senso.
A identidade da educação do campo que vem sendo construída na 
luta por políticas que assegurem aos povos do campo o direito à 
educação coloca­se como parte de um debate mais amplo que implica 
na discussão de um projeto de desenvolvimento para o campo.
6.2 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM
A concepção de aprendizagem que o novo sistema educacional 
traz tem por meta o desenvolvimento pessoal do aluno, através da 
construção   de   sua   autonomia   intelectual.   Este   processo   de 
construção   deve   fornecer   aos   educandos   subsídios   para   que   eles 
atribuam um novo sentido a suas práticas individuais e sociais.
Ao falarmos em aprendizagem, reportamo­nos a algo que teve 
significado, que “fez sentido”. Por isso a importância de novos 
conhecimentos serem construídos de forma contextualizada.
A contextualização deve estabelecer uma relação afetiva entre 
quem   aprende   e   o   que   é   aprendido,   estabelecendo   a   interação 
propícia à aprendizagem. Daí a necessidade da inserção de temas 
ligados na sociedade em que os educandos estão inseridos. Apesar 
do objetivo ser transcender a experiência imediata, o ponto de 
partida de qualquer aprendizagem sistemática deve ser o próprio 
mundo do aluno, quer dizer seus interesses culturais, percepções e 
linguagens.
O ser humano não nasce com inteligência pronta, porém pode 
desenvolvê­la através da convivência com outros indivíduos, porque 
este   traz   consigo   ao   existir   a   capacidade   de   construí­la,   que 
constitui   a   sua   herança   biológica.   A   vivência   em   sociedade   é 
essencial,   pois   é   através   da   interação   com   o   meio   social 
impregnado   de   cultura   que   o   ser   humano   constrói   a   sua 
inteligência. Ao estabelecer com este relações mútuas, evoluem e 
vão   mudando   as   formas   de   compreender   o   mundo   ao   longo   de   seu 
desenvolvimento intelectual do ser humano, não é produto só da 
maturação biológica, mas sim pelo conhecimento acumulado através 
das interações com o ambiente rico em cultura e significados. 
6.3 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
É preciso entender o trabalho como ação intencional, o homem 
em   suas   relações   sociais,   dentro   da   sociedade   capitalista,   na 
produção de bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não 
acontece de forma tranqüila, estando sobrecarregado pelas relações 
de poder.
No   trabalho   educativo   o   fazer   e   o   pensar   entrelaçam­se 
dialeticamente e é nesta dimensão que esta posto a formação do 
homem.
Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o 
entendimento   de   que   o   processo   educativo   é   um   trabalho   não 
material,   uma   atividade   intencional   que   envolve,   formas   de 
organização necessária para a formação do ser humano.
O   conhecimento   como   construção   histórica   é   matéria­prima 
(objeto de estudo) do professor e do aluno, que indagando sobre o 
mesmo irá produzir novos conhecimentos, dando­lhes condições de 
entender o viver, propondo modificações para a sociedade em que 
vive,   permitindo   “ao   cidadão­produtor   chegar   ao   domínio 
intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, 
portanto, capaz de criar soluções originais para problemas novos 
que   exigem   criatividade,   a   partir   do   domínio   do   conhecimento”. 
(Kuenzer, 1985, p, 33 e 35).
O trabalho é uma atividade humana intencional onde se produz 
bens   materiais   e   intelectuais,   desta   forma   deve­se   fortalecer 
organizações e movimentos em prol da preservação do meio ambiente 
com   a   Agenda   21   Escolar,   orientando   a   relação   do   homem   com   a 
natureza e sua inter dependência.
Sendo o trabalho um ato que dignifica o ser humano, faz­se 
extremamente   necessário   a   desmistificação   em   relação   ao   Afro 
descendente,   de   modo   a   esclarecer   que   todos   são   dotadosde 
talentos   que   são   inerentes   a   todo   e   qualquer   ser   humano 
independente de raça, credo ou cor.
A afirmação do campo enquanto espaço de vida contribui para a 
auto  afirmação da  identidade dos  povos do  campo no  sentido de 
valorização do trabalho.
6.4 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema 
de   significação,   é   cultural.   Além   disso,   como   sistema   de 
significação, todo conhecimento está estreitamente vinculado com 
relações de poder “(Tomas Tadeu, 1999).
A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo 
Saviani, “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, 
ativa e intencionalmente, os meios de subsistência. Ao fazer isso 
ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um 
mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p 19).
A escola é o espaço onde se dá o intercâmbio das diferentes 
culturas,   desta   forma   trabalhando   pela   valorização   de   todas   as 
culturas, pois cada uma é rica em suas singularidades. Percebe­se 
que há predomínio de formas culturais produzidas e vinculadas pela 
mídia, nas quais aparecem e completam várias dimensões da ação 
humana, entre elas a concepção de cultura. Na escola trabalha­se 
as culturas populares de forma a possibilitar à produção de uma 
cultura   erudita,   como   afirma   Saviani:   “a   mediação   da   escola, 
instituição   especializada   para   operar   a   passagem   do   saber 
espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura 
erudita; assume um papel político fundamental”. (Saviani, apud, 
Frigotto, 1994 p, 189).
Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura 
popular   e   erudita   cabe   a   escola   aproveitar   a   diversidade, 
existente,   para   fazer   dela   um   espaço   motivador,   aberto   e 
democrático.
Considerando que todo conhecimento na medida que constitui 
significação,   seja   cultural,   com   a   Agenda   21   Escolar   busca 
sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar para a qualidade 
ambiental e a conservação/preservação dos recursos naturais a fim 
de desenvolver uma cultura ambiental de modo que os agentes atuem 
como multiplicadores e disseminadores.
Sendo a cultura o resultado de toda a produção humana deve­se 
atribuir o valor necessário a Cultura Afrobrasileira, suas raízes, 
historicidade, enfatizando as contribuições trazidas à humanidade.
O campo retrata uma diversidade sócio cultural que se dá a 
partir dos sujeitos que nele habitam, contribuindo para a auto 
afirmação   de   sua   cultura   capaz   de   enriquecer   o   desenvolvimento 
cultural também da zona urbana.
6.5 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA
A   Ciência   favorece   a   compreensão   das   inter­relações   e 
transformações manifestadas no meio (local, regional, global), bem 
como   investiga   e   busca   soluções   a   respeito   das   tensões 
contemporâneas.
Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do 
conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. 
Portanto, a ciência também é determinada pelas necessidades 
materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo tempo que 
nela interfere”.
No decorrer da história, a ciência está sempre presente para 
reproduzir   ou   transformar.   Na   sociedade   capitalista,   o 
conhecimento científico é produzido de forma desigual, estando a 
serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do processo 
histórico, não atingindo a totalidade da população.
A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos 
saberes   científicos   produzidos   pela   humanidade.   Nereide   Saviani 
afirma que “a ciência merece lugar destacado no ensino como meio 
de cognição e enquanto objeto de conhecimento”, ou seja, ao mesmo 
tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite­
lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que 
não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas 
com isto saiba nele atuar e transformá­lo.
São   incontestáveis   os   avanços   da   Ciência   juntamente   com   a 
Tecnologia na sociedade, desta forma temos que trazer para dentro 
da sala de aula a fim de trabalhar nossos alunos para tornarem 
autônomos e críticos diante das produções cientificas exercendo 
sua cidadania.
6.6 CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem no processo educacional é ao mesmo tempo, educador e 
educando,   num   acontecimento   que   poderíamos   dizer,   como   Paulo 
Freire,   dialético.   O   homem   é   um   ser   inacabado,   inconcluso   em 
construção, portanto pode se dizer que é um espaço aberto. É um 
ser finito que teima em não se aceitar como tal, buscando, pois, a 
infinitude. Como inacabado, busca completar­se, num processo ao 
mesmo   tempo   infinito.   Por   outro   lado,   o   homem,   como   dizia 
Aristóteles,  é um  ser social.  O homem  se constrói,  constrói o 
mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o 
outro. Portanto, a educação é o processo pelo qual o homem se 
constrói, na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber 
acumulado de sua espécie, de sua cultura e de sua localidade.
O   homem   é   um   ser   natural   e   social,   ele   age   na   natureza 
transformando­a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse 
processo   de   transformação,   ele   envolve   múltiplas   relações   em 
determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em 
decorrência   destas,   ele   produz   conhecimentos.   Sua   ação   é 
intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens 
materiais e não­materiais que são apropriados de diferentes formas 
pelo homem, conforme Saviani (1992):
Sendo o homem um ser transformador que produz conhecimentos e 
influi   no   momento   histórico,   social,   cultural   e   econômico,   é 
percebido   como   agente   responsável   em   adaptar­se   à   natureza 
promovendo   sua   preservação   e   restituição   do   mesmo   de   modo 
sustentável
Levando em conta que o homem é um ser social que atua e 
interfere   na   sociedade,   deve­se   enaltecer   o   valor   atribuído   ao 
afro­descendente para que lhes seja garantido de aprender sem ser 
obrigado   a   negar   a   si   mesmo,   ao   grupo   etnico­racial   a   que 
pertencem e adotar costumes, idéias e comportamentos que lhes são 
adversos.
Sendo o homem um ser social que atua e interfere nas diversas 
esferas da sociedade. Quando se define a identidade da Educação do 
Campo   a   partir   dos   sujeitos   sociais,   a   mesma   considera   e 
estabelece   vínculos   com   um   modo   específico   de   organização   e 
trabalho da sociedade.
6.7 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
Diante   dessa   nova   sociedade   globalizada   faz­se   necessário 
entender com esta reflete dentro do nosso ambiente educacional. 
Primeiramente   será   abordado   a   concepção   de   sociedade   segundo 
alguns educadores.
Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por 
uma   série   de   relações   diferenciadoras.   É   configurada   pelas 
experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em 
todas   as   formas   da   atividade   humana,   desenvolvendo   relações, 
instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo 
bens, garantindo a base econômica. 
A   sociedade   mediadora   do   saber   e   da   educação   presente   no 
trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de 
cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo 
processo de transformação da base econômica.
Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona 
a   sociedade   não   pode   se   limitar   às   aparências.   É   necessáriocompreender   as   leis   que   regem   o   desenvolvimento   da   sociedade. 
Obviamente que não se trata aqui de leis naturais, mas sim de leis 
históricas, ou seja, de leis que se constituem historicamente.
As conseqüências desse novo modelo econômico que se instala em 
nossa   sociedade   torna­a   fragmentada,   heterogênea,   marcada   pelas 
desigualdades,   cabendo   a   educação   reverter,   sendo   necessário 
educar para um outro mundo possível, dando visibilidade ao que foi 
escondido para oprimir, dando voz para os que não são escutados. 
Paulo   Freire   foi   um   exemplo   de   educador   de   um   outro   mundo 
possível,   pois   colocou   no   palco   da   história   o   oprimido, 
visibilizando o oprimido e sua relação com o opressor. Não se pode 
mudar   o   mundo   sem   mudar   as   pessoas,   pois   são   processos 
interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que 
cada   um   tome   consciência   e   organize­se   para   superar   a   lógica 
desumanizadora do capital que tem no individualismo e no lucro 
seus fundamentos.
Sendo   a   diversidade   constituinte   da   nossa   sociedade,   será 
enfocado   a   Agenda   21   escolar   a   fim   de   conscientizar   para   a 
importância das leis de proteção ao  meio ambiente; a história e 
Cultura   Afro   Brasileira   e   Africana   também   será   enfatizada   e   a 
Educação no Campo objetivando a valorização, assim acolhendo as 
diferenças sem transformá­las em desigualdades, visando a dimensão 
social universal.
6.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA
Na virada do século, não se trata mais de nos perguntarmos se 
devemos ou não introduzir as novas tecnologias da informação e da 
comunicação no processo educativo. Atualmente, os professores de 
várias áreas reagem de maneira mais radical, reconhecendo que, se 
a   educação   e   a   escola   não   abrirem   espaço   para   essas   novas 
linguagens, elas poderão ter seus espaços comprometidos(Kawamura, 
1998).
Sabemos que os meios por si sós, não são capazes de trazer 
contribuições para a área educacional e que eles são ineficientes 
se   usados   como   o   ingrediente   mais   importante   do   processo 
educativo, ou sem a reflexão humana. Mesmo aqueles que defendem a 
tecnologia,   proclamando   apenas   seus   benefícios,   deveriam 
considerar   que   a   tecnologia   educacional   deve   adequar­se   às 
necessidades de seu projeto político pedagógico, colocando­se a 
serviço de seus objetivos e nunca os determinando.
O uso das novas tecnologias contribuem para   novas práticas 
pedagógicas   desde   que   estas   se   baseiem   em   novas   concepções   de 
conhecimento, de aluno, de professor, transformando uma série de 
elementos que compõem o processo de ensino­aprendizagem.
A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 ao 
propor   a   formação   tecnológica   como   eixo   do   currículo   assume, 
segundo KUERGER (2000), a concepção que aponta como síntese, entre 
o conhecimento geral e o específico, determinando novas formas de 
selecionar, organizar e tratar metodologicamente os conteúdos.
A   tecnologia   deve   ser   entendida   como   uma   ferramenta 
sofisticada e alternativa no contexto educacional, pois a mesma 
pode   contribuir   para   o   aumento   das   desigualdades,   ou   para   a 
inserção social se vista como uma fonte de estabelecer mediações 
entre o aluno e o conhecimento em todas as áreas.
Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de 
educação tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, 
da Escola Pública, sem que haja uma vontade e ação política que 
possibilite   investimento   para   que   esses   recursos   tecnológicos 
(elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta que 
contribua   para   o   desenvolvimento   do   pensar,   sendo   um   meio   de 
estabelecer relações entre o conhecimento científico, tecnológico 
e   sócio­histórico,   possibilitando   articular   ação,   teoria   e 
prática.
A   tecnologia   é   uma   ciência   que   constantemente   acrescenta 
descobertas significativas. Com a Agenda 21 Escolar buscamos ações 
de cooperação técnico­científicos, disponibilizando profissionais 
da área educacional para subsidiar o trabalho de meio ambiente no 
âmbito da educação formal.
Por   a   tecnologia   ter   um   impacto   significativo   tanto   na 
produção de bens e serviços como também nas relações sociais e nos 
padrões culturais vigentes, deve­se aproveitar para implementar as 
pedagogias de combate ao racismo e as discriminações elaboradas 
com   o   objetivo   de   educação   étnico­raciais   positivas   tem   como 
objetivo   fortalecimento   entre   os   negros   e   despertar   entre   os 
brancos a consciência negra.
6.8.1 TECNOLOGIAS E GESTÃO NA ESCOLA
O   gestor   líder   é   aquele   que   apóia     a   emergência     de 
movimentos   de   mudança   na   escola   e   percebe   nas   tecnologias 
oportunidades   para   que   a   escola   possa   se   desenvolver,   criando 
condições para a utilização de tecnologias nas práticas escolares, 
de forma a redimensionar seus espaços, tempos e modos de aprender, 
ensinar, dialogar e lidar com o conhecimento.
Para   que   seja   possível   usufruir   as   contribuições   das 
tecnologias   na   escola,   é   importante   considerar   suas 
potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, 
processar,   ordenar,   o   que   se   aproxima   das   características   da 
concepção     de   gestão.   Tratar   de   tecnologias   na   escola   engloba 
processos   de   gestão   de   tecnologias,   recursos,   informações   e 
conhecimentos   que   abarcam   relações   dinâmicas   e   complexas   entre 
parte e todo, elaboração e organização, produção e manutenção.
As   tecnologias   se   usadas   como   fundamento   do   processo   de 
ensino­aprendizagem podem representar uma nova forma de pensar e 
sentir   ainda   em   construção,   vislumbrando   assim,   um   papel 
importante para os educandos na elaboração do pensamento.
6.8.2  A INTERNET NA EDUCAÇÃO
A internet possibilita a comunicação e o compartilhamento de 
recursos e dados com pessoas em sua rua ou ao redor do mundo, 
sendo   considerada   a   rede   das   redes   de   comunicação,   que   são 
dirigidas e operadas por uma grande quantidade de organizações, 
que estão ligadas e interconectadas. 
Segundo   Bill   Gates   necessitamos   encarar   o   uso   dos 
computadores nas escolas e nas salas de aulas de forma diferente. 
Sobre   o   uso   das   redes,   precisamos   aumentar   as   necessidades   de 
instrumentalização, preparação e atualização dos professores para 
enfrentar os novos desafios da era da telematica.
A   utilização   pedagógica   da   Internet   é   um   desafio   que   os 
professores e escolas estão enfrentando, pois ela apresenta uma 
concepção socializadora da informação. As redes são utilizadas no 
processo pedagógico para romper as paredes da escola, tornando  a 
aprendizagem     muito   mais   significativa,   pois   permite   que   os 
estudantes   trabalhem   com   pessoas   de   outras   culturas,   podendo 
entender e perceber novas e diferentes visões de mundo ampliando 
seu conhecimento.
O uso das tecnologias visam uma  dimensão qualitativa para o 
ensino, pois   proporcionam um ambiente atrativo onde o aluno é 
capaz,   através   da   auto­aprendizagem   e   de   seus   professores   a 
preparação para a vida e para o trabalho. 
6.8.3  A TELEVISÃO E O VÍDEO NA ESCOLA
Os   meios   de   comunicação,   principalmente   a   televisão, 
desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação 
sensorial, emocional e racional, superpondo linguagense mensagens 
que facilitam a interação com o público. A televisão e o vídeo 
partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca 
todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele, as sensações e 
os sentimentos, que estão ao nosso alcance através dos recortes 
visuais, do close, som estéreo envolvente.
O vídeo é também escrita, pois os textos, legendas, citações 
aparecem   cada   vez   mais   na   tela,   principalmente   nas   traduções 
(legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. Ele é 
sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita 
que interagem superpostas, interligadas, combinando a comunicação 
sensorial­cinestésica com a audiovisual, a intuição com a lógica, 
a emoção com a razão.
A   linguagem   audiovisual   desenvolve   múltiplas   atitudes 
perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a 
afetividade com um papel de mediação primordial no mundo, enquanto 
que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a organização, a 
abstração e a análise lógica. 
É importante que a escola traga para a sala de aula o que os 
meios de comunicação transmitem, discutindo determinados assuntos, 
proporcionando aos alunos que percebam tanto os aspectos positivos 
quanto negativos, fazendo re­leituras, partindo da visão que eles 
possuem   auxilidando­os   a   avançar   em   suas   concepções   sem 
imposições. 
6.9 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Segundo   Signorelli   (2003)   o   conceito   de   cidadania   tem   um 
histórico que o ligou, durante mais de século, à classe burguesa. 
Afinal, cidadania vem de “cidade”, e cidadão era o homem que livre 
da   gleba   feudal,   habitava   a   cidade.   Assim,   “cidadão”   e 
“burguês”eram, a grosso modo, entendidos como conceitos sinônimos. 
Quando a burguesia assume o poder, na Revolução Francesa de 1789, 
as palavras igualdade e liberdade ganham conteúdo ideológico. E 
com elas, o conceito de cidadania.
Somente na década de 70 de nosso século a intelectualidade e 
os   chamados   intelectuais   orgânicos   das   classes   subalternas   vão 
reconstituir o conceito de cidadania, ampliar a sua abrangência e 
reinterpretar os conceitos burgueses de liberdade e igualdade. Foi 
necessária   uma   reinterpretação   para   recolocar   o   conceito   de 
cidadania   como   conceito   universal   e   como   conceito­base   para   a 
reconstituição da estrutura social e política. Cidadania passou a 
ser entendida como o ato de o homem constituir­se como homem entre 
outros homens e como homem que, com os outros homens, constrói o 
mundo humano, material e simbólico em que subsiste. Ser cidadão é 
ser sujeito do processo histórico, em contraposição ao ser objeto, 
sobre o qual incide a ação do sujeito; é ser agente, produtor do 
espaço cultural em que deverá viver.
Constituir­se   como   cidadão   é   assumir­se   protagonista   do 
processo   histórico.   Assim   sendo,   o   cidadão   não   delega 
responsabilidades, não deixa parte de si para outrem. Ele luta 
pelo bairro onde está, participa politicamente, não aceita perder 
conquistas já efetuadas, exige salário digno pelo que faz, exige 
justiça para si e para os outros. No processo político o cidadão 
busca   construir   a   democracia   participativa,   pois   sabe   que   a 
democracia representativa é alienante e redutora de seu ser.
Percebe­se que não existe educação senão para a constituição 
da   cidadania   plena,   quer   seja   do   indivíduo,   quer   seja   da 
coletividade.   Só   pode   haver   processo   educacional   pleno   se   os 
sujeitos desse processo se entendem como cidadãos, como espaços 
abertos. Educador e educando só podem sê­lo em plenitude quando se 
entendem   cidadãos   plenos   de   direitos   e   deveres.   Educar   para   a 
cidadania é nunca permitir que o dado seja aceito sem a necessária 
reflexão,   sem   consciência   crítica;   educar   para   a   cidadania   é 
ensinar para nunca ser objeto, mas sim, construtor de seu próprio 
ser, de sua própria identidade, do seu próprio mundo; educar para 
a cidadania é mostrar a presença do outro que apela pela verdade, 
justiça, igualdade e solidariedade.
Na construção da cidadania o povo brasileiro é conscientizado, 
tornando­se   participativo   do   processo   de   construção   político­
social e cultural, promovendo a democratização da informação da 
informação   na   área   ambiental   criando   redes   de   serviços   de 
informações referentes a agenda 21.
O projeto de autonomia racial e popular vem de encontro aos 
anseios da cultura Afro, num processo que mesmo sendo longo irá 
combater   o   racismo,   auxiliando   na   construção   da   sociedade   que 
respeita os direitos e deveres de todos sem distinção de cor ou 
raça.
Levando   em   conta   a   cidadania   ativa,   deve   se   considerar   a 
Educação no Campo com respeito à suas peculiaridades sem deixar de 
lado   que   o   cidadão   no   campo   é   portador   dos   mesmos   direitos   e 
deveres que qualquer outro cidadão.
Como   a   cidadania   se   faz   importante   para   convivência 
democrática   o   tema   Educação   Fiscal   surge   para   que   esta   se 
concretize   abrindo   caminhos   para   o   exercício   dos   direitos   e 
deveres em nossa sociedade.
6.9.1 EDUCAÇÃO FISCAL
A escola deve desenvolver um trabalho voltado para a Educação 
Fiscal, visando a conscientização da sociedade quanto à função do 
estado de arrecadar impostos e ao dever do cidadão contribuinte de 
pagar tributo. Entretanto a Educação Fiscal é um desafio, pois se 
trata de um processo de inserção de valores na sociedade, como o 
de percepção do tributo que assegura o desenvolvimento econômico e 
social, e como devido conhecimento de seu conceito, sua função e 
sua aplicação.
Uma educação escolar cidadã reflete diretamente na vida das 
pessoas e da sociedade, pois leva ao conhecimento dos princípios 
que   fundamentadas   práticas   sociais   e   o   respeito   às   práticas 
democráticas.   Além   disso,   reafirma   os   valores   culturais   e 
artísticos,   sejam   eles   locais,   regionais   ou   nacionais   e 
possibilita   o   resgate   da   dignidade   humana   por   meio   de   novos 
saberes.
Para   que   haja   mudança   de   comportamento   na   sociedade,   com 
despertar   da   consciência   de   cidadania,   é   necessária   uma   ação 
educativa permanente e sistemática, voltada para o desenvolvimento 
de hábitos, atitudes e valores. A Educação Fiscal é um trabalho de 
sensibilidade   da   sociedade   para   a   função   socioeconômica   do 
tributo. Nesta função, o aspecto econômico, refere­se a otimização 
da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação 
dos recursos em benefício da população. O Programa Nacional de 
Educação Fiscal tem escopo muito mais amplo; busca o entendimento, 
pelo  cidadão, da necessidade e da função social do tributo, assim 
como   dos   aspectos     relativos   à   administração   dos   recursos 
públicos.
Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e 
dos gastos públicos, estabelece­se controle social o desempenho 
dos   administradores   públicos   e   asseguram­se   melhores   resultados 
sociais.   O   aumento   da   cumplicidade   do   cidadão   em   relação   às 
finanças   públicas   torna   mais   harmônica   a   sua   relação     com   o 
estado. Este é o estágio de convivência desejável e esperado.
A Educação Fiscal será trabalhada interdisciplinarmente com o 
intuito de conscientizar e tornar o cidadão critico para atuar em 
sociedade.
6.10 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Luckesi   (1995)   considera   o   conhecimento   como   uma   forma 
“teórico­prática” e “prático­teórica”.Desse modo, a compreensão 
do mundo ocorre tanto em situações simples do cotidiano quanto nas 
complexas.
  Luckesi destaca ainda os seguintes aspectos em relação ao 
conhecimento:
• É social: é o indivíduo relacionado a outros que encontra 
saídas para os problemas da realidade.
• É   histórico:   para   solucionar   problemas   da   atualidade 
contamos com a contribuição do passado.
• É um modo de “iluminação da realidade”, mesmo quando se dá 
através de uma explicação mágica.
• É necessário para o progresso, para o atendimento do ser 
humano.
• E,   finalmente,   “o   conhecimento,   como   compreensão   da 
realidade e como necessidade para o ser humano, pode ter 
uma função de libertação ou de opressão”. (1995, p.56)
Podemos   apresentar   quatro   diferentes   abordagens   sobre 
conhecimento:
1.   Conhecimento   empírico   ou   popular:   é   obtido   ao   acaso, 
baseado   na   experiência   da   vida   cotidiana,   com   algumas 
características: superficial, subjetivo, sensitivo, assistemático 
e acrítico.
2. Conhecimento científico: é o conhecimento real, o qual lida 
com fatos. Suas hipóteses são testadas pela experimentação e não 
só pela razão. É sistemático, é um saber ordenado logicamente, 
formando teorias. É verificável, as hipóteses não­comprovadas não 
constituem conhecimento científico, e é falível, uma vez que não é 
um conhecimento definitivo; novas pesquisas podem rever a teoria 
existente.
3. Conhecimento filosófico: explica Cervo (1983, p. 11), “é 
constituído   de   realidades   mediatas,   não­perceptiveis   pelos 
sentidos e que, por serem de ordem supra­sensível, ultrapassam a 
experiência   (método   racional)”.   Ele   parte   de   hipóteses   não­
verificáveis, as quais constituem uma representação coerente da 
realidade.   Procura   compreender   a   realidade   no   contexto   mais 
universal e o sentido de tudo que envolvem o homem.
4. Conhecimento teológico: conjunto de verdades aceita pelos 
homens a partir da revelação divina. É o resultado da fé humana na 
existência de uma ou mais divindades.
Vemos então que:
“Conhecimento   é   visto   como   instrumentalização   ou   método 
primordial da inovação na realidade e na história. É decisivo para 
a   cidadania   e   para   a   competitividade”.   (Pedro   Demo).   Nesse 
conceito   percebemos   que   um   conhecimento   mais   moderno   se   torna 
fundamental para intervir na realidade, pois acaba nos colocando 
algumas questões no que se refere ao desenvolvimento da pessoa 
como   ser   global,   agente   transformador   dos   seus   atos   e   até   da 
própria realidade.
Sendo o conhecimento produzido, ou conquistado pela atividade 
humana em suas relações com o próprio homem e com a natureza, a 
Agenda   21,   busca   oportunizar   a   melhoria   da   qualidade   de   vida, 
criando   oportunidades   para   um   estudo   sistematizado   referente   à 
questão ambiental.
Pressupondo o conhecimento as concepções de homem, de mundo e 
das condições sociais, destaca­se a necessidade de aprofundamento 
às   raízes   da   Cultura   Afro,   trazendo   à   realidade   todas   as 
contribuições que trouxe a sociedade.
O conhecimento escolar deve ser dinâmico, adequando a faixa 
etária e aos interesses de cada aluno, valorizando os saberes da 
cultura produzida no campo sem perder de vista os conhecimentos e 
a cultura historicamente acumulados pela humanidade.
6.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O conceito de currículo tem se modificado ao longo do tempo. O 
sentido mais usual relaciona­se ao conteúdo, à matriz curricular, 
organização   dos   conteúdos   distribuídos   pelas   disciplinas   e   sua 
carga   horária.   Outra   definição   aponta   para   planejamento,   para 
planos   de   aula:   um   ato   técnico,   onde   se   procura   escrever   com 
exatidão   os   objetivos,   usando   os   verbos   adequados   para   que 
qualquer pessoa identifique as metas propostas. 
Todas essas definições estão presentes nas nossas práticas. 
Pensando uma boa definição de currículo, este é um conjunto de 
experiências, organizadas pela escola e pelas quais a escola se 
responsabiliza e disponibiliza aos alunos, com o objetivo que os 
alunos aprendam algo. O eixo do currículo, em torno do qual ele 
gira, é o conhecimento escolar.
Pode­se   dizer   que   o   currículo   apresenta   quatro 
características:
1. Ele é instrumento sistematizador, ORGANIZADOR do processo 
educativo   escolar.   É   através   dele   que   se   materializa   a   ação 
educativa.
2. Ele envolve ao mesmo tempo INTENÇÕES. Ele tem um caráter de 
um futuro imaginado e os ideais políticos se expressam em cada 
decisão tomada.
3. Como intenção, ele é um conjunto de ESCOLHAS que ocorrem 
nas Secretarias de Educação, nas escolas e vão até a sala de aula. 
Para   cada   escolha   há   uma   justificativa,   de   acordo   com   os 
entendimentos e interesses políticos, científicos e pedagógicos de 
cada época.
4. O currículo gera EFEITOS, contribui para a construção de 
identidades,   deixa   marcas.   A   marca   de   uma   instituição,   de   um 
professor, de um conhecimento fica em cada aluno que vai lidar com 
suas marcas de maneira diferenciada, mas que estão presentes.
As escolhas devem ser feitas coletivamente; nenhum professor 
pode abdicar do direito e do dever de discutir o currículo com o 
qual   vai   trabalhar.   Construir   um   currículo   não   é   um   trabalho 
técnico, que uma pessoa faz para outros seguirem. O planejamento, 
a implementação e a avaliação de um currículo devem ser uma tarefa 
de cada um e a preocupação constante deve ser a insatisfação como 
existente e a busca do novo. Por isso, coletivamente devemos ter 
condições de decidir o que se considera significativo para que  os 
alunos aprendam, como fazer para que ele compreenda o mundo em que 
vive e tente muda­lo.
Mais que mera descrição o currículo é uma construção, que 
deve refletir uma educação séria, compromissada, real e eficaz.
Sendo o currículo um produto da práxis que envolve a ação e 
reflexão, conforme uma elaboração coletiva, deve­se implantar a 
dimensão ambiental integrando a Agenda 21 Escolar no currículo, 
oportunizando a preservação e proteção ao Meio Ambiente.
Diante de toda concepção de currículo deve estar ressaltada a 
Cultura Afro, sendo que a valorização e aceitação desta cultura 
objetiva a construção de uma sociedade justa e igualitária.
O currículo se adequará à natureza do trabalho no campo. Os 
conteúdos curriculares e metodológicos devem ser apropriados às 
reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural, adequar 
o calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições 
climáticas.
6.12 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola é uma instituição que possui uma função específica a 
desempenhar. Ela precisa para ter uma prática competente e 
socialmente comprometida, ter clareza sobre a sua função social, 
ou seja, que tipo de homem quer formar, de acordo com sua visão de 
sociedade. Cabe­lhe também a incumbência de definir as mudanças 
que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do 
cidadão que irá formar. 
Sabemos que hoje a palavra mais forte do mercado é o 
conhecimento. Sabemos que não é fácil, mas precisamos formar 
cidadãos críticos, capazes de despertar a consciência de sua 
própria dignidade e sua capacidade de exercer a tão almejada 
cidadania.
A escola não pode formar para um mundo que não existe. A 
educação é um instrumento que transforma a pessoa tornando­a 
responsável pelo próprio progresso e pelo bem da comunidade.
Precisamos pensar numa escola de forma diferente, grandes 
transformações ocorrem no mundodo trabalho, então é preciso 
pensar numa escola que melhor atenda a formação de nossos alunos.
Para tanto, a escola será compreendida como o lugar de 
aprender interpretar o mundo para poder transforma­lo, a partir do 
domínio do conhecimento científico­tecnológico e sócio­histórico, 
bem como do processo de construção do conhecimento, necessários à 
inclusão em uma sociedade cada vez mais mediada pela ciência e 
tecnologia. A escola se constitui em um espaço de relação 
intencional e sistematizada com o conhecimento.
A escola sonha com uma visão onde todos os alunos são 
clientes consumidores do produto de ensino. Vem a Agenda 21 
Escolar sensibilizar e conscientizar para a adoção de uma atitude 
responsável em relação ao meio ambiente.
Almejando uma escola para todos com alunos críticos 
desenvolvendo a plena cidadania, pensando também numa escola que 
melhor atenda aos educandos, deve­se trabalhar a cultura Afro 
desfazendo a mentalidade racista e discriminadora secular, 
superando o etnocentrismo europeu reestruturando relações etno, 
raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos.
Compreender a escola a partir da diversidade presente no 
campo implica em construir políticas públicas que assegurem o 
direito à igualdade com respeito às diferenças.
Desta forma a escola vai trabalhar no sentido de formar 
cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a 
realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do 
respeito ao ser humano.
6.13. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
O direito da pessoa à educação é resguardado pela política 
nacional de educação independentemente de gênero, etnia, idade ou 
classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e 
implica   apropriação   do   saber   e   das   oportunidades   educacionais 
oferecidas   à   totalidade   dos   alunos   com   vistas   a   atingir   as 
finalidades da educação, a despeito da diversidade na população 
escolar. 
A   perspectiva   de   educação   para   todos   constitui   um   grande 
desafio, quando a realidade aponta para uma numerosa parcela de 
excluídos   do   sistema   educacional   sem   possibilidade   de   acesso   à 
escolarização,   apesar   dos   esforços   empreendidos   para   a 
universalização   do   ensino.   Enfrentar   esse   desafio   é   condição 
essencial para atender à expectativa de democratização da educação 
em   nosso   país   e   às   aspirações   de   quantos   almejam   o   seu 
desenvolvimento e progresso.
Portanto, Incluir é a capacidade de entender e reconhecer o 
outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com 
pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as 
pessoas, é para o estudante com deficiência física, para as que 
têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as 
minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro 
motivo.
A escola tem que ser o reflexo da vida do lado de fora. A 
inclusão possibilita aos que são discriminados que ocupem o seu 
espaço na sociedade. A escola precisa se adaptar para a inclusão, 
além de fazer as adaptações físicas ela precisa oferecer 
atendimento educacional especializado paralelamente às aulas 
regulares, de preferência no mesmo local.  A função da avaliação 
nestes casos não é medir se a criança chegou a um determinado 
ponto, mas se ela cresceu. Esse método vem do esforço pessoal para 
vencer as suas limitações, e não de comparação com os demais. 
Portanto, incluir é estar com, é interagir com o outro, convivendo 
com as diferenças e se tornando cidadãos solidários.
Respeitando a diversidade humana, o currículo escolar deverá 
conter possibilidades que conduzam ao ideal de igualdade de 
oportunidade e traduzir a importância dos novos meios de acesso, 
seleção, tratamento e uso da informação para fins pessoal e 
socialmente útil o que reforça a necessidade de adaptar à escola 
às necessidades dos alunos.
O currículo também deverá ser flexível, o que irá abranger 
uma proposta a partir da realidade da instituição e sua 
comunidade, e numa visão mais específica do aluno, de forma a 
possibilitar que o educando busque a direção própria. 
Com   base   no   reconhecimento   da   diversidade   existente   na 
população escolar e na necessidade de respeitar e atender a essa 
diversidade,   tendo   o   currículo   como   ferramenta   básica   da 
escolarização;   busca   dimensionar   o   sentido   e   o   alcance   que   se 
pretende   dar   às   adaptações   curriculares   como   estratégias   e 
critérios de atuação docente; e admite decisões que oportunizam 
adequar   a   ação   educativa   escolar   às   maneiras   peculiares   de   os 
alunos   aprenderem,   considerando   que   o   processo   de   ensino­
aprendizagem   pressupõe   atender   à   diversificação   de   necessidades 
dos alunos na escola.
Essas   adaptações   resguardam   o   caráter   de   flexibilidade   e 
dinamicidade   que   o   currículo   escolar   deve   ter,   ou   seja,   a 
convergência com as condições do aluno e a correspondência com as 
finalidades da educação na dialética de ensino e aprendizagem. Não 
se   colocam,   portanto,   como   soluções   remediativas   para   “males 
diagnosticados” nos alunos, nem justificam a cristalização do ato 
pedagógico igualmente produzido para todos na sala de aula. Do 
mesmo modo, não defendem a concepção de que a escola dispõe sempre 
de   uma   estrutura   apropriada   ou   realiza   um   fazer   pedagógico 
adequado   a   que   o   educando   deve   se   adaptar.   Implica,   sim,   a 
convicção   de   que   o   aluno   e   a   escola   devem   se   aprimorar   para 
alcançar a eficiência da educação a partir da interatividade entre 
esses dois atores.
Para   atender   a   essa   diversidade   é   necessário   elaborar 
propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos, desde a 
concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidades 
presentes   na   escola;   seqüenciar   conteúdos   e   adequá­los   aos 
diferentes   ritmos   de   aprendizagem   dos   educandos;   adotar 
metodologias   diversas   e   motivadoras;   avaliar   os   educandos   numa 
abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e 
do que poderá vir a conquistar.
6.14 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação de aprendizagem é hoje compreendida pelos 
educadores como elemento integrador entre o ensino e a 
aprendizagem, sendo uma ação que ocorre durante todo o processo e 
não apenas em momentos específicos, não sendo somente 
responsabilidade do professor, mas do aluno, dos pais e da 
comunidade escolar. Tão importante quanto “o que” e “como avaliar” 
são as decisões pedagógicas decorrentes dos resultados da 
avaliação, pois elas orientam a reorganização da prática educativa 
do professor no seu dia­a­dia. É importante ressaltar que a 
avaliação sistemática, cuidadosa e objetiva é componente essencial 
do ensino e da aprendizagem. 
Nesse processo de avaliação, o professor deve conhecer seus 
alunos, seus avanços e dificuldades e também que o próprio aluno 
deve aprender a se avaliar, descobrindo o que é preciso mudar para 
garantir maior desempenho.
Segundo Hofmann (1998) “avaliar nesse novo paradigma é 
dinamizar oportunidades de ação­reflexão num acompanhamento 
permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu 
processo de aprendizado, reflexões acerca do mundo, formando seres 
críticos participativos na construção de verdades formuladas e 
reformuladas”.
Modificar a forma de avaliar implica a reformulação do 
processo pedagógico, deslocando a idéia de avaliação do ensino, 
para avaliação da aprendizagem. Esta concepção de avaliação deve 
ter uma finalidadediagnóstica, voltada para o levantamento das 
dificuldades dos alunos, com vistas à correção de rumos, à 
reformulação de procedimentos didáticos ou até mesmo dos 
objetivos. A avaliação é um processo paralelo ao processo ensino­
aprendizagem e deve ser permanente.
A avaliação deve ser vinculada à concepção de mundo, de 
sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática 
pedagógica e as decisões metodológicas. Desta forma, a avaliação 
passa a ser um caminho a percorrer em busca de uma escola ideal.
6.15 CONCEPÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES
A avaliação do Currículo Básico nas escolas da rede pública 
sofreu uma descontinuidade a partir das mudanças de políticas 
públicas de educação apontadas pelas novas gestões governamentais 
no Estado.
Na década de 90 na Educação Brasileira com aprovação, após 
anos de discussão, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, com a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais, 
indicados pelo MEC durante duas gestões consecutivas do Governo 
Federal. A proposta estadual oficializada também sofria de 
inadequações por ter ficado inalterado durante todos estes anos, 
contraindo sua característica intrínseca de necessitar de 
constante atualização em todas as áreas do conhecimento. 
No início desta gestão 2003/2006, estabeleceu­se como linha 
de ação prioritária da SEED retomada da discussão coletiva do 
currículo. A concepção adotada é de que o currículo é uma produção 
social, construído por pessoas que vivem em determinados contextos 
históricos e sociais, portanto almejando uma intervenção a partir 
do que está sendo vivido, pensado e realizado nas escolas.
Essa produção, necessariamente, deve­se dar coletivamente, 
num fazer e pensar articulado. O objetivo central é que o 
professor seja competente para agir criticamente em seu cotidiano.
As competências e o crescimento individual é construído num 
processo coletivo e o resultado deverá ser da troca e da reflexão 
sobre as experiências e conhecimentos acumulados por todos e cada 
um.
O momento histórico requer trabalhar com Diretrizes, com 
orientações para o trabalho das disciplinas, do conjunto destas e, 
por meio delas a formulação de novos alunos.
A educação como direito de todo cidadão, a valorização do 
professor e de todos os profissionais da educação, o trabalho 
coletivo e a gestão democrática em todos os níveis institucionais, 
e o atendimento às diferenças e a diversidade cultural. 
O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Bento Munhoz 
da Rocha Neto dará ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes 
escolares das disciplinas que compõem a grade curricular, e não em 
competências e habilidades, como era anteriormente.
6.16 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF, dispõe de 
espaço que está de acordo com o número de alunos matriculados por 
turma. 
As   práticas   de   ensino   possibilitam   a   apropriação   do 
conhecimento   científico   de   seus   conceitos   e   procedimentos, 
contribuindo para a compreensão do mundo e suas transformações, 
para nos reconhecermos como parte do universo e como indivíduos. 
Convém ressaltar que as práticas desenvolvidas têm como função, 
fundamentalmente,   garantir   a   todos   que   se   tornem   cidadãos 
competentes, informados e críticos.   Através dos experimentos o 
aluno terá condições de avaliar diferentes explicações favorecendo 
o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica, questionadora 
e investigativa, de não aceitação de idéias e informações prontas. 
                 A importância e a indispensabilidade do computador na 
escola, neste século XXI é indiscutível. Já não se pode imaginar 
uma escola que queira buscar qualidade e desenvolver cidadania de 
seus educandos sem a presença de uma rede de computadores para 
ampliar e intensificar as inovações. A fim de propiciar o acesso 
as novas tecnologias a Escola possui um laboratório de informática 
com doze computadores a disposição de seus alunos. Os professores 
reservam   o   laboratório   com   antecedência,   com   suas   aulas 
preparadas, sendo registradas num documento cedido pela pedagoga.
A   Biblioteca   funciona   de   acordo   com   o   funcionamento   deste 
estabelecimento de ensino, contando com um ambiente adequado para 
estudos individuais e em grupos. Os livros da biblioteca estão 
todos catalogados em livros próprios, devidamente organizados em 
prateleiras por assuntos. Todos os alunos e professores utilizam, 
de acordo com a necessidade, os livros didáticos e paradidáticos. 
Os   empréstimos   sempre   ficam   devidamente   registrados   em   livros 
próprios.
A televisão e o DVD são levados para a sala de aula quando 
requisitado   pelo   professor,   mediante   reserva   e   objetivos 
definidos. 
Na   sala   dos   professores   a   televisão   Paulo   Freire   fica 
sintonizada   a   fim   de   enriquecer   os   conhecimentos   dos   mesmos 
durante a hora­atividade.
A  quadra  de  esporte  para  as  aulas  de  Educação  Física  foi 
recém reformada. Com relação aos materiais esportivos a direção 
procura atender dentro das possibilidades. Nos finais de semana e 
feriados a quadra fica disponível para a comunidade, tendo uma 
pessoa responsável a fim de zelar pelo que é de todos.
A   cozinha   oferta   à   merenda   seguindo   o   cardápio 
preestabelecido, sendo que esta é servida numa área coberta com 
mesas e bancos para que os alunos tenham uma melhor acomodação.
6.17 PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Os conceitos de democracia e prática democrática precisam ser 
compreendidos e interpretados no interior da escola para a partir 
daí, estabelecer um processo de gestão que, fundamentalmente, 
esteja vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais 
da escola.
A concepção de gestão incorporando os princípios democráticos 
constitui um aprendizado que processa no nível das instituições 
sociais, e que se expressa por suas práticas políticas e 
culturais. Sociedade e escola são dialeticamente constituídas. A 
escola expressa e contradiz as relações sociais mais amplas.
Dessa forma, o sentido democrático empregado para qualificar 
a condução de um processo de gestão está intimamente ligado aos 
valores da sociedade, da cultura da escola e, fundamentalmente, à 
concepção de cidadania e do saber que se promove para o exercício 
de transformação da escola e da sociedade. Nesse sentido não se 
pode desvincular a gestão democrática do processo pedagógico 
educativo mais amplo. A escola educa e forma o cidadão por suas 
relações pedagógicas.
A gestão democrática é um princípio consagrado, 
administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na 
prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões 
de exclusão e reprovação e da não permanência do aluno na sala de 
aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares.
A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos 
problemas postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a 
separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, 
entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e do 
produto do trabalho pelos educadores. Implica principalmente na 
gestão democrática o repensar da estrutura de poder da escola, 
tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia 
a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo: 
da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que 
supera a opressão, da autonomia, que anula a dependência de órgãos 
intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a 
escola é mera executora.
A  formaçãocontinuada  é um direito de todos os profissionais 
que   trabalham   na   escola,   uma   vez   que   só   ela   possibilita   a 
progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na 
competência   dos   profissionais,   mas   também   propicia, 
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores 
articulado com as escolas e seus projetos. O ato pedagógico e o 
ensino­aprendizagem   implicam   colaboração,   co­responsabilidade   e 
solidariedade, o que torna a participação coletiva essencial.
 Pretendemos conquistar nossa autonomia através da formação de 
um   corpo   docente   cada   vez   mais   qualificado,   estimulando­os   a 
buscar sempre novas alternativas a partir de :
1. Desenvolvimento de pesquisas na busca de soluções de problemas;
2. motivação   para   a   participação   em   Cursos   de   Capacitação 
promovidos pelo NRE/SEED;
3. promoção   de   Cursos,   Palestras   Debates,   Reuniões,   Grupos   de 
Estudos, Encontros, Oficinas, Dinâmicas, envolvendo temas que 
levem à reflexão, ao conhecimento e ao aperfeiçoamento, ligado 
às   disciplinas   específicas   e   assuntos   gerais   como 
interdisciplinaridade, avaliação, legislação e etc..
A qualidade do ensino­aprendizagem não pode ser privilégio de 
minorias econômicas sociais. O desafio que se coloca é de a escola 
propiciar uma qualidade para todos, buscando junto com o programa 
FICA resgatar o aluno que se evade procurando inseri­lo novamente. 
         Considerando que o objetivo maior desta Entidade Escolar 
deve  ser o  de garantir  que os  alunos assimilem  o conhecimento 
necessário à preparação para trabalhar, num mercado que exige cada 
vez   mais   conhecimento,   criatividade,   adaptação   a   situações 
diferentes   e   que   a   formação   desse   aluno   também   assegure   o 
prosseguimento   de   estudos,   para   isso   a   qualidade   do   ensino   – 
aprendizagem deve ser priorizada.
         Para atingir tais objetivos, a Escola adotará diretrizes 
que   serão   alcançadas   gradativamente,   enfatizando   os   seguintes 
aspectos :
 reunião bimestral com os pais e alunos.
 maior   comprometimento   de   todos   os   envolvidos   no 
processo educativo, através de novas postura e mudanças 
de paradigmas. 
 melhor   organização   didática   e   pedagógica   da   equipe 
escolar, de forma intencional, a fim de aproximar o 
ideal almejado à realidade desta comunidade;
 maior empenho no sentido de fazer com que o aluno venha 
à escola e nela permaneça, fazendo­o perceber que o 
estudo é fundamental para o pleno desenvolvimento da 
cidadania, até por ser exigência mínima para a entrada 
formal no mercado de trabalho;
 de forma gradativa tornar a relação família­escola mais 
coesa, contribuindo assim, na construção de uma nova 
realidade escolar;
 metodologia   adequada   à   comunidade   escolar, 
proporcionando   ao   aluno   uma   compreensão   crítica   da 
realidade social, na qual ele está inserido, de forma 
que ele avance da consciência ingênua para a crítica;
 considerar na elaboração dos conteúdos do ensino, as 
condições objetivas de vida e de trabalho dos alunos, 
usando diferentes técnicas para ensinar e aprender;
 contribuir para que o educando supere as dificuldades 
da fala, da leitura e da escrita, através da utilização 
comunicacional,   competente   e   dinâmica   dos   diferentes 
recursos de comunicação;
 mobilizar   a   comunidade   escolar   para   reconhecer, 
respeitar e conviver com as diferenças individuais de 
turmas, de idade, idéias e funções, no sentido de tomar 
posturas adequadas aos avanços individuais e coletivos;
 usar   de   forma   coerente   e   adequada   os   recursos 
existentes   dentro   da   escola,   a   fim   de   enriquecer   o 
processo ensino­aprendizagem.
 permitir a reflexão constante nas Reuniões Pedagógicas, 
promovendo   auto­avaliação,   discutindo   problemas 
existentes, apresentando soluções, assim como estudando 
as   ações   metodológicas   estabelecidas   nos   projetos 
individuais ou coletivos;
 possibilitar   discussões   constantes   com   relação   à 
Proposta Pedagógica, permitindo que todos a apliquem 
com   responsabilidade,   e   conscientes   de   que   só 
formaremos   indivíduos   críticos   e   preparados   para   um 
mundo   em   constante   transformação,   se   toda   equipe 
escolar estiver comprometida;
 desenvolver   atividades   atraentes,   estimuladoras,   de 
cunho educativo, formativo e informativo, com objetivo 
de despertar o interesse do aluno pela escola;
 estimular a integração e a participação dos pais e da 
comunidade nos projetos da escola, a fim de melhorar a 
integração escola – comunidade
    Para que as diretrizes estabelecidas e os objetivos aqui 
mencionados,   sejam   atingidos,   é   necessário   o   cumprimento   dos 
deveres   e   que   os   direitos   dos   diferentes   segmentos   sejam 
respeitados.
6.19 CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA
A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa 
envolvendo   quatro   dimensões   básicas   relacionadas   e   articuladas 
entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas 
dimensões implicam direitos e deveres e, principalmente, um alto 
grau de compromisso e responsabilidade de todos os segmentos da 
comunidade escolar.
A   autonomia   administrativa   consiste   na   possibilidade   de 
elaborar e gerir seus planos, programas e projetos. Refere­se à 
organização  da escola  e nela  destaca­se o  estilo de  gestão, a 
direção   como   coordenadora   de   um   processo   que   envolve   relações 
internas e externas, ou seja, com o sistema educativo e com a 
comunidade na qual a escola está inserida.
A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de a escola 
elaborar suas próprias normas e orientações escolares vinculadas à 
legislação dos órgãos centrais.
A autonomia financeira refere­se à existência   de recursos 
financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de 
funcionamento efetivo. Essa autonomia compreende as competências 
para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder 
Público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades. 
Assim   sendo,   a   autonomia   financeira   engloba   duas   vertentes: 
dependência financeira do Poder Público, controle e previsão de 
contas.
A   autonomia   pedagógica   consiste   na   liberdade   de   ensino   e 
pesquisa. Está estreitamente ligada à identidade, à função social, 
à organização curricular, à avaliação, bem como aos resultados e, 
portanto, à essência do projeto pedagógico.   Essa autonomia, diz 
respeito   às   medidas   essencialmente   pedagógicas,   necessárias   ao 
trabalho   de   elaboração,   desenvolvimento   e   avaliação   do   projeto 
político   pedagógico,   em   consonância   com   as   políticas   públicas 
vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.
6.20 REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO PEDAGÓGICO E DINÂMICA DO CURRÍCULO
A   organização   do   currículo   escolar   buscará   relações   de 
reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas do diálogo de 
tematização   da   realidade,   articulando   na   práxis   escolar   os 
elementos considerados como componentes estruturais do mundo, da 
vida, da cultura, da sociedade e da subjetividade humana. Dessa 
forma,   a   vida   e   a   cultura   estarão   presentes   no   cotidiano   da 
escola,   imbricadas   na   dinâmica   curricular   e   nos   conteúdos   do 
ensino. Para tanto precisa focar a aprendizagem contextualizada 
permitindo ao aluno estabelecer relações com seu dia a dia, de 
modo   a   compreender   sua   realidade   para   dela   participarcomo 
protagonista  da história  por meio  da produções  de idéias  e de 
ações criativas, dinâmicas e colaborativas.
A equipe de professores e pedagógica deverão planejar suas 
ações   encaminhando   mudanças   curriculares   num   sentido 
verdadeiramente   participativo   e   emancipatório.   É   necessário 
dialogar com nossos alunos, ver onde os conteúdos escolares se 
mesclam e tem importância para as experiências dos alunos dentro e 
fora   da   escola,   precisamos   saber   em   que   medida   os   conteúdos 
trabalhados   se   encontram   na   via   de   nossos   jovens.   A   cultura 
“popular” é, assim, um conhecimento que deve, legitimamente, fazer 
parte   do   currículo,   pois   toda   cultura   é   resultado   do   trabalho 
humano.   O   conhecimento   cientifico,   que   dá   as   explicações   mais 
objetivas para a realidade, é o objetivo principal da escola. Na 
articulação entre o saber cultural e o conhecimento científico, os 
conteúdos deverão provocar os desequilíbrios que estimulam novas 
buscas e o estabelecimento de relações necessárias à formação de 
estruturas mentais. Enfatizando o “para quê” ensinar ao selecionar 
“o quê” ensinar.
É importante trazer para a sala de aula os conhecimentos e as 
experiências vividas pelas populações do campo, das comunidades 
indígenas,  rompendo com  a falsa  dicotomia entre  o popular  e o 
erudito: Possibilitar a prática de solidariedade, respeitando e 
incentivando   a   diversidade   cultural,   para   lutar   contra   a 
discriminação   de   raça,   orientação   sexual,   os   portadores   de 
necessidades educativas especiais, entre outras.
6.21 TRABALHO COLETIVO PRÁTICA TRANSFORMADORA
A participação na escola não é uma concessão, mas uma prática 
que expressa princípios e está vinculada a um projeto coletivo por 
uma   sociedade   não   excludente.   O   caráter   de   participação   é   um 
pressuposto   importante   para   avançarmos   na   gestão   democrática, 
sendo   a   mesma   um   mecanismo   de   representação   e   participação 
política.
A   constituição   e   organização   dos   sujeitos   (pais,   alunos, 
professores,   funcionários,   etc.)   deve   ocorrer   a   partir   da 
possibilidade   real   de   serem   tomadas   decisões   e,   sobretudo,   o 
reconhecimento da responsabilidade, da diversidade de concepções e 
de práticas, neste sentido o consenso não é o ponto de partida, 
mas de chegada, deve ser buscado dialógica e coletivamente.
A escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas o 
trabalho de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Nesse 
sentido,   ela   procura   alicerçar   o   conceito   de   autonomia, 
enfatizando a responsabilidade de todos, sem deixar de lado os 
outros   níveis   da   esfera   administrativa   educacional.   O   ato 
pedagógico   e   o   ensino­aprendizagem   implicam   colaborações,   co­
responsabilidade   e   solidariedade,   o   que   torna   a   participação 
coletiva essencial.
Do ponto de vista político­pedagógico a escola pretende que a 
proposta seja participativa e democrática que seja indissociável e 
organizada de tal forma que enfrente e supere os conflitos por 
meio   da   síntese   superadora   resultante   das   convergências   e 
sintonias dos diferentes grupos que integram a escola por meio da 
participação   coletiva.   Com   isso   inicia­se   no   espaço   escolar   um 
processo permanente de participação na construção de uma educação 
comprometida com a transformação social.
Ao   democratizar   as   relações   que   envolvem   em   seu   interior, 
exigindo que a comunidade interna em conjunto com a comunidade 
externa participe da análise, discussão e deliberação a respeito 
da proposta educativa a ser concretizada, ficam claro que essa 
administração possibilita uma prática pedagógica qualitativamente 
adequada às necessidades e interesses das camadas populares.
Na   educação   procede   a   democracia   de   acesso   à   escola   e   à 
igualdade   de   oportunidades,   assim   sendo   ocorre   a   formação   do 
cidadão como ser social histórico e sujeito de relações.
Do   ponto   de   vista   pedagógico   pressupõem­se   a   participação 
tanto da comunidade escolar quando da sociedade civil, definição 
de política e de projetos educacionais, sendo assim, não existem 
fórmulas   de   gestão   democrática,   ela   se   constrói   no   processo 
político e cultural da escola.
A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   pretende   um 
trabalho   coletivo,   onde   todos   os   envolvidos   são   considerados 
cidadãos, atores participantes de um processo coletivo de fazer 
educação. Educação que constrói a partir de suas organizações e 
processos, cidadania e democracia.
6.22 A SOCIEDADE E ESCOLA QUE QUEREMOS CONSTRUIR
Diante   de   tantos   desafios   e   dificuldades   que   os   sujeitos 
encontram hoje na sociedade, urge que toda a comunidade escolar 
trabalhe   na   construção   de   uma   sociedade   mais   justa,   com 
oportunidades   para   todos,   com   direitos   e   deveres   iguais.   Uma 
sociedade crítica, voltada aos interesses coletivos priorizando o 
bem comum, igualitária, democrática, aberta, fraterna, solidária, 
menos materialista, agressiva e violenta. A sociedade não pode ser 
mudada somente pela educação, mas sem ela essa transformação não 
se efetiva. Para mudar a sociedade que temos, a escola também tem 
que passar por transformações, para tanto precisa ter mais apoio 
do   Estado   e   da   sociedade,   ter   identidade   própria,   com   uma 
filosofia definida, boa infra­estrutura e contextualizada para ser 
mais   autônoma,   acolhedora,   participativa,   transformadora   e 
libertadora.
 Por esta razão queremos uma escola responsável pela promoção 
do   desenvolvimento   do   cidadão   no   sentido   pleno   da   palavra; 
adequada à realidade atual e local; mais estruturada com recursos 
necessários para que possa oferecer um ensino de qualidade, que 
garanta a permanência dos alunos, formando­os com conhecimentos 
necessários para exercer a cidadania; que seja um lugar onde o 
aluno tenha prazer em estudar, buscando o crescimento; formadora 
de   opiniões,   preparando   cidadãos   conscientes   do   seu   papel   na 
sociedade;   acolhedora,   compreensiva,   inovadora,   motivada, 
informatizada, atualizada, consciente, comprometida, feliz e que 
almeje a transformação da sociedade. Queremos também uma escola 
aberta  a participação  dos pais  e da  comunidade local,  que ela 
viabilize e acolha os mesmos de forma que se sintam comprometidos 
e responsáveis pela educação de qualidade.
6.23 A EDUCAÇÃO E OS SABERES QUE QUEREMOS
Partindo da escola que queremos, pretendemos trabalhar com 
uma concepção de educação que valorize os conhecimentos prévios do 
aluno   a   realidade   em   que   está   inserido.   Na   escola   pretendemos 
contribuir   para   a   formação   de   um   ambiente   educativo   onde   se 
respeite   o   direito   de   falar,   dar   opiniões,   solidária, 
participativa, bem equipada, com pessoal qualificado, enfim uma 
equipe unida, as pessoas envolvidas tem auto­estima e que todos 
trabalhem   feliz.   Desta   forma   priorizando   uma   educação   de 
qualidade, transformadora, igualitária, democrática e libertadora, 
que trabalhe na construção do conhecimento coletivo, articulando o 
saber popular e o saber científico, filosófico, político mediado 
pelas experiências do mundo.
Para que esses ideais se efetivem de fato se faz necessário o 
uso de ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das 
diversas   áreas   do   conhecimento,   que   capacitem   não   apenas   os 
educadorescomo   também   os   demais   (docentes,   funcionários, 
comunidade)   a   ler   a   realidade,   interpretar,   se   posicionar   e 
influenciar sobre ela. Desta forma compreendendo a necessidade de 
estudo permanente e de formação contínua e atualizada; o gosto e o 
hábito   de   pesquisar   e   aprender   para   desenvolver   a   autonomia 
intelectual.
6.24 PROFESSORES E ALUNOS QUE QUEREMOS
No   processo   ensino­aprendizagem,   o   professor   deve   refletir 
sobre   sua   prática,   orientada   pelo   conhecimento   científico­
pedagógico, com a intenção de reformular com mais segurança sua 
atuação docente. Baseado neste conceito, é necessário a formação 
permanente   do   professor:   estudar,   refletir   e   praticar,   pois   o 
mundo está em constante mudança, com alterações que precisam ser 
compreendidas e compartilhadas pelo conhecimento sistematizado.
Para alcançar esses objetivos precisamos de professores mais 
unidos, lutando juntos pela qualidade da educação, que promovam e 
incentivam os alunos a transformação social necessária; engajados 
com seu papel de educador, de transformador e formador do educando 
para   o   exercício   da   cidadania   e   de   sua   qualificação   para   o 
trabalho. Superar os desafios dessa sociedade e os limites dessa 
escola   que   não   se   quer,   mas   exige   que   se   pense   sobre   os 
professores investindo continuamente na sua formação, retomando e 
repensando   o   seu   papel   diante   dessa   escola   cidadã.   Nela,   não 
caberá   um   professor   conteudista,   tecnicista,   preocupado   somente 
com   provas   e   notas,   mas   sim   um   professor   mais   humano,   ético, 
estético, justo, solidário, que se preocupe com a aprendizagem. 
É   preciso   um   profissional   com   competência,   tanto   política 
quanto técnica, que conheça e domine os conteúdos escolares, com 
compromisso   político,   social,   que   seja   pesquisador,   um   eterno 
aprendiz e estudioso, tenha uma prática coerente com a teoria, 
seja consciente do seu papel como cidadão, competente, que esteja 
sempre pronto a refletir sobre sua metodologia, sua postura em 
aula, a replanejar sua prática educativa, a fim de estimular a 
aprendizagem,  a motivação  de seus  alunos, de  modo que  cada um 
deles sejam um ser consciente, ativo, autônomo, participativo e 
agente crítico modificador de sua realidade.
Queremos   um   aluno   participativo,   solidário,   organizado, 
equilibrado,   consciente   dos   seus   deveres   e   direitos,   crítico   e 
criativo, ousado, que conheça profundamente os conteúdos estudados 
pela escola, ético, livre de preconceitos e comprometido com a 
preservação   do   meio   ambiente.   Desta   forma   que   participem 
ativamente   da   vida   econômica   e   social   do   país,   não   meros 
participantes,   mas   “agentes   de   atuação”,   contribuindo   para   a 
transformação da sociedade brasileira numa sociedade mais justa, 
mais igualitária e fraterna com melhores condições de vida para 
todos.
7  MARCO OPERACIONAL
7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Diante dessa nova sociedade exige­se uma nova organização do 
trabalho pedagógico tendo como ponto de partida a função da escola 
como um todo e ao mesmo tempo suas partes e toda sua organização. 
Através   de   um   processo   permanente   de   reflexão   e   discussão   dos 
problemas da escola em busca da melhoria da qualidade do ensino 
poderemos conseguir atingir nossa intenção.
Nossa escola busca melhorar a qualidade do ensino com ações 
que   se   baseiam   em   aperfeiçoamento   constante   dos   professores, 
realização   do   pré­conselho,   grupos   de   discussão   dos   problemas 
enfrentados   no   âmbito   escolar,   gestão   descentralizada   e 
compromissada   com   a   formação   do   cidadão   participativo, 
responsável, crítico e criativo, além do trabalho administrativo 
na sua globalidade.
Nesta organização repensamos a escola em dois níveis:
1º ­ Uma organização não fragmentada, mas dialética visando 
ações que venham aumentar a qualidade do ensino ofertado.
2º­   Uma   organização   pautada   na   igualdade,   solidariedade, 
qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do 
magistério.
7.2 TIPO DE GESTÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Ao se falar em um novo modelo para a gestão, espera­se que 
todos, diretores, professores, pais e comunidade em geral, sejam 
os agentes transformadores na promoção desse novo ambiente. Diante 
desse   novo   contexto   que   envolve   o   campo   educacional,   alguns 
posicionamentos de segmentos da comunidade permitem detectar que 
não há mais lugar para o autoritarismo e a gestão individualista 
no   âmbito   escolar.   A   gestão   democrática   é   lenta,   mas   não   é 
impossível depende de alguns fatores como: a descentralização de 
poderes; a criação de espaços de discussão e a avaliação são um 
critério imprescindível, pois fundamenta o nível de participação 
de cada agente. 
Realizar uma gestão democrática implica respeitar o contexto 
real   da   comunidade   escolar,   compartilhando   responsabilidade   de 
todos. O envolvimento da família e comunidade é fundamental nesse 
trabalho.   Desta   forma   refletindo   e   buscando   as   soluções   em 
conjunto com consensos possíveis e trabalhando com os dissensos 
como algo saudável na formação de sujeitos democráticos.
7.2.1 PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA COMUNIDADE ESCOLAR
• DIREÇÃO
Compete ao Diretor Escolar:
 Submeter   o   Plano   Anual   de   trabalho   à   aprovação   do 
Conselho Escolar;
 Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, 
tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas 
decisões ocorridas em assembléia;
 Elaborar   os   planos   de   aplicação   financeira,   a 
respectiva prestação de contas e submeter à apreciação 
e aprovação do Conselho Escolar;
 Elaborar   e   encaminhar   à   SEED,   as   propostas   de 
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
 Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados 
de   estudar   e   propor   alternativas   de   solução   para 
atender   aos   problemas   de   natureza   pedagógica, 
administrativa e situações emergenciais;
 Propor   à   SEED,   após   aprovação   do   Conselho   Escolar, 
alterações na oferta de serviços prestados pela escola, 
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o 
número de turnos e turmas e a composição das classes;
 Coordenar   a   implementação   das   diretrizes   pedagógicas 
emanas da SEED;
 Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas 
baixadas pela SEED;
 Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e 
os órgãos da administração estadual de ensino;
 Cumprir   e   fazer   cumprir   a   legislação   em   vigor 
comunicando   ao   Conselho   Escolar   e   aos   órgãos   da 
administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e 
outros eventos;
 Exercer   as   demais   atribuições   decorrentes   deste 
Regimento e no que concerne à especificidade de sua 
função.
• PROFESSOR PEDAGOGO: 
O   professor   pedagogo   tem   funções   no   contexto   pedagógico   e 
também no administrativo, tais como:
 Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de 
cada disciplina;
 Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e 
exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver 
coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões).
 Organizar, acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação 
de Conteúdos por Disciplina.
 Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da 
mantenedora.
 Discutir   com   toda   equipe   pedagógica   alternativasde 
trabalho,   que   motivem           os   educandos   durante   o   seu 
processo escolar;
 Planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores 
educacionais (evasão, repetência , transferências expedidas 
e recebidas e outros);
 Subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a 
partir de diagnóstico estabelecido;
 Acompanhar   e   avaliar   a   implementação   das   ações 
estabelecidas nos planos de trabalho;
 Buscar   aprimoramento   profissional   constante,   seja   nas 
oportunidades   oferecidas   pela   mantenedora,   pelo 
Estabelecimento ou por iniciativa própria;
 Coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que 
apresentem dificuldade de aprendizagem, para que a escola 
ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;
 Coordenar   e   supervisionar   as   atividades   administrativas 
referentes   à   matrícula,   transferência,   classificação   e 
reclassificação, aproveitamento de estudos e conclusão de 
cursos;
 Participar   de   análise   e   discussão   dos   critérios   de 
avaliação e suas conseqüências no desempenho dos educandos;
 Promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas 
atividades comunitárias; 
 Pesquisar   e   investigar   a   realidade   concreta   do   educando 
historicamente   situado   oferecendo   suporte   ao   trabalho 
permanente do currículo escolar;
 Integrar   a   presidência   do   Conselho   Escolar,   em   caso   da 
ausência do Diretor, se não houver Diretor Auxiliar;
 Coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;
 Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos 
para cada disciplina;
 Subsidiar   a   Direção,   com   critérios   para   definição   do 
Calendário Escolar, de acordo com as orientações do NRE;
 Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, 
em casos de recebimento de transferências, de acordo com a 
legislação vigente;
 Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, 
encontros e grupos de estudos;
 Coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da 
escola;
 Acompanhar   o   processo   de   ensino,   atuando   junto   aos 
professores   e   educandos,   no   sentido   de   analisar   os 
resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação.
• CORPO DOCENTE:
• É   de   competência   do   corpo   docente   além   de   outras 
atribuições   legais   elaborar   com   a   equipe   pedagógica   o 
currículo   do   estabelecimento   de   ensino   segundo   as 
diretrizes curriculares da SEED, mantendo sempre a ética 
profissional.
• Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a 
apreensão   do   conhecimento   pelo   aluno,   procedendo   ao 
processo   de   avaliação,   buscando   formas   inteligentes, 
criativas   e   inovadoras   visando   a   apropriação   crítica   e 
ativa   dos   conhecimentos   filosóficos   e   científicos, 
proporcionando   aos   alunos   que   não   obtiveram   êxito   a 
recuperação   de   estudos.   Desta   forma   assegurando   que   não 
ocorra   tratamento   discriminativo   de   cor,   raça,   sexo, 
religião e classe social.
• Participar   de   todos   os   eventos   com   vistas   ao   melhor 
aperfeiçoamento   profissional   e   da   instituição   para   um 
constante desenvolvimento.
• Manter a assiduidade, tomar parte com espírito de justiça 
nos   conselhos   de   classe,   preencher   corretamente   os 
registros de classe, bem como outros documentos, apresentar 
os resultados das avaliações nas datas previstas, cooperar 
com   a   direção   na   disciplina   geral   da   escola   e, 
especialmente   zelar   pela   disciplina   em   sua   classe   , 
participar da elaboração do projeto político pedagógico, 
cumprindo o plano de trabalho segundo o referido projeto.
•  BIBLIOTECÁRIA  
• A bibliotecária é a profissional habilitada, que estará à 
disposição   da   Comunidade   Escolar,   responsável   para 
catalogar livros, controlar empréstimos, auxiliar alunos e 
professores, recuperar livros danificados e estimular o uso 
da biblioteca com campanhas. 
• SECRETARIA 
• A funcionária disponível neste setor da Escola será de uma 
profissional   qualificada   para   fazer   matrícula,   fornecer 
transferência, atualizar dados, arquivar, fazer boletins de 
notas, reproduzir documentos, produzir ofícios e atas além 
de   outros   trabalhos   solicitados   pelo   diretor   e   demais 
membros da comunidade escolar.
• SERVIÇOS GERAIS
• Os   funcionários   de   serviços   têm   a   seu   encargo   de 
manutenção,   preservação,   limpeza,   segurança   e   merenda 
escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo coordenado e 
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.
7.2.2 RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
É através da relação entre os aspectos Pedagógicos e 
Administrativos que ampliaremos os espaços de participação, 
incluindo as contribuições dos funcionários, assim estaremos 
construindo uma escola democrática, superando a dicotomia entre o 
técnico e pedagógico; entre manual e intelectual; entre o fazer e 
saber, onde todos temos a ganhar. Ao se trabalhar juntos num mesmo 
objetivo os resultados serão alcançados com mais eficiência e 
organização, pois um depende do outro para a realização dos 
mesmos.
7.2.3 O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
  APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Tem por função :
 Acompanhar   o   desenvolvimento   da   Proposta   Pedagógica, 
sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho 
Escolar   do   Estabelecimento   de   Ensino,   para   deferimento   ou 
não;
 Observar   as   disposições   legais   e   regulamentares   vigentes, 
inclusive   Resoluções   emanadas   da   SEED,   no   que   concerne   à 
utilização   das   dependências   da   Unidade   Escolar   para   a 
realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
 Promover atividades diferenciadas para toda comunidade;
 Definir junto com o Conselho Escolar a aplicação dos recursos 
advindos de convênios públicos e prestar conta dos mesmos;
 Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento 
de   atividades   curriculares,   implantação   e   implementação   de 
projetos   e   programas   nos   Estabelecimentos   de   Ensino   , 
apresentando   plano   de   aplicação   dos   recursos   públicos 
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do 
Estado do Paraná dos recursos utilizados;
 Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos 
termos   da   Lei   Federal   nº   8.666/93,   prestando­se   contas   ao 
Tribunal   de   Contas   do   Estado   do   Paraná   dos   recursos 
utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
 Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado 
ou com pessoas físicas para a consecução do seus fins, nos 
termos   da   legislação   civil   pertinente,   mediante   prévia 
informação à Secretária de Estado da Educação;
 Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a 
documentação   referente   à   APMF,   obedecendo   a   dispositivos 
legais e normas do Tribunal de Contas;
 Informar   aos   órgãos   competentes,   quando   do   afastamento   do 
presidente   por   30   dias   consecutivos   anualmente,   dando­se 
ciência ao Diretor do Estabelecimento de Ensino;
   Manter atualizado o CNPJ junto à Receita Federal, a RAIS 
junto   ao   Ministério   do   Trabalho,   a   Certidão   Negativa   de 
Débitos do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal 
de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão 
Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os 
fins necessários.
 CONSELHO ESCOLAR
 Cabe   a   esta   instância   aprovaracompanhar   e   aprovar   a 
efetivação   do   Projeto   Político   Pedagógico,   analisando   e 
garantindo     a   participação   democrática   na   elaboração   do 
mesmo, bem como do Regimento Escolar.
 Analisar   e   propor   alternativas   de   solução   a   questões   de 
natureza pedagógica, administrativa e financeira detectadas 
pelo próprio Conselho Escolar.
 Proporcionar   formação   continuada   aos   conselheiros   partindo 
das necessidades detectadas.
 Zelar pelo cumprimento a Defesa dos Direitos da Criança e do 
Adolescente com base na lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança 
e do Adolescente.
 Encaminhar,   quando   for   o   caso,   à   autoridade   competente 
solicitação de verificação, com fim de apurar irregularidades 
do   diretor,   diretor­auxiliar   e   demais   profissionais   da 
escola, com razões fundamentadas, documentadas e devidamente 
registradas.
 Assessorar, apoiar e colaborar com o diretor em todas as suas 
atribuições.
7.3 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO
A Escola para realizar todos os projetos recebe FUNDO 
ROTATIVO sendo este mensal, também recebe o PDDE que é anual, bem 
como no decorrer deste ano recebeu também uma complementação da 
Escola Cidadã para enriquecimento da merenda escolar. 
7.4 CRITÉRIOS PARA ELABORAR O CALENDÁRIO ESCOLAR
O Calendário Escolar da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha 
Neto tem como base o que determina a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional nº 9394/96 de 20/10/96, o artigo 56 da Lei 
complementar nº 07, de 23/12/76 e o Estatuto do Magistério do 
Paraná.
O nosso Calendário tem um mínimo de 800 (oitocentas) horas, 
distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias de efetivo 
trabalho escolar os quais são divididos em quatro bimestres e as 
férias são no início, no meio  e final do ano.
Temos data fixa do início e término das aulas, dias para 
encontros pedagógicos, dias para Conselhos de Classe bimestrais 
(fora dos 200 dias), férias dos professores e para algumas datas 
temos que optar ou pelo aniversário do município ou pelo dia da 
Padroeira.
7.5 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Para a composição de turmas e utilização dos espaços 
educativos serão obedecidos os critérios estabelecidos pela 
resolução 864/2001, sendo um metro quadrado por aluno e três 
metros quadrados para o professor. Para a composição de turmas 
será no mínimo de 35 (trinta e cinco) alunos e máximo 40 
(quarenta), para quinta e oitava séries do Ensino Fundamental.
Também há a conscientização de zelar por esses espaços, pois 
os mesmos são utilizados por todos visando o bem­estar da 
comunidade escolar, onde cada um tem sua participação e 
compromisso com o ambiente limpo e organizado.
 
7.6 CRITÉRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DE TURMAS E DISTRIBUIÇÃO POR 
PROFESSOR EM RAZÃO DE ESPECIFICIDADES
A distribuição de aulas far­se­á com observância das normas e 
diretrizes contidas em resolução específica da SEED, considerando­
se jornada de trabalho à soma das horas­aula e das horas­
atividade.
Será considerada a carga horária disponível no 
Estabelecimento, gerada para o ano letivo de acordo com o número 
de turmas e modalidade de ensino previstos em regulamentação 
específica e a matriz curricular aprovada pelo órgão competente.
7.7 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E 
NÃO DOCENTE; DO CURRÍCULO, DAS ATIVIDADES EXTRA­CURRICULARES 
As diretrizes para avaliação serão através da verificação, 
acompanhamento das ações a fim de verificar se as funções estão 
sendo atendidas, bimestralmente e no final do ano considerando os 
seguintes itens:
­ Gestão participativa;
­ Gestão pedagógica;
­ Gestão de pessoa;
­ Gestão de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros 
;
­ Gestão de resultados.
Para que essa avaliação seja possível, sob a coordenação do 
conselho Escolar, será acompanhado e avaliado o material didático, 
o currículo, o sistema de orientação docente, a infra­estrutura, 
material da escola, a metodologia, a atuação da equipe 
pedagógica/administrativa, os resultados dos cursos ofertados, 
enfim, toda a ação da Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – 
EF que  ocorrerá:
­ Com mecanismo criado pelo próprio estabelecimento de ensino 
para auto­ avaliação interna com estratégias da própria 
mantenedora. 
­ Os alunos e professores serão ouvidos separadamente, 
respondendo a instrumentos por escrito, para verificar se as 
opiniões são consensuais.
­ Os resultados serão analisados pela comunidade escolar sob 
a coordenação do Conselho Escolar.
­ A SEED poderá em qualquer momento do ano avaliar os cursos 
por meio de instrumentos próprios.
­ As atividades extras curriculares serão avaliadas com 
critérios pré­estabelecidos, ouvindo a opinião dos 
professores, alunos, pais, funcionários, equipe pedagógica e 
direção, e quando os pontos avaliados forem negativos todo o 
grupo se mobilizará para que o erro não aconteça nas próximas 
atividades. 
­ O Projeto Político Pedagógico será avaliado no decorrer das 
ações desenvolvidas na escola. 
­ A intenção de acompanhamento aos egressos, priorizar ações 
específicas educacionais, oportunizando os mesmos a 
permanência.
A Avaliação Institucional deve ser construída de forma 
coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades 
das instituições e do sistema, subsidiando as políticas 
educacionais comprometidas com a transformação social e o 
aperfeiçoamento da gestão escolar e da educação pública ofertada 
na Rede Estadual. Esta avaliação não está restrita ao âmbito das 
escolas, mas abrange as três instâncias que compõem o sistema 
educacional da Rede Pública Estadual do Paraná, ou seja, a escola, 
a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.
7.8 INTENÇÃO DO ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS PRÁTICAS AVALIATIVAS
As práticas avaliativas são democráticas e visam a formação do 
educando a fim de que este desenvolva todo seu potencial, 
tornando­o um cidadão crítico, participativo e reflexivo, desta 
forma atuante na sociedade em que está inserido. 
As atividades culturais em que os educandos participam como 
podemos destacar: o FERA, FEIRA DO LIVRO, FEIRA DO CONHECIMENTO, 
FEFOCAL (Festival Folclórico de Campina da Lagoa), Jogos escolares 
estaduais e municipais, bem como em eventos relacionados a vários 
temas  contribuem para uma avaliação diversificada, valorizando a 
participação e o envolvimento do educando nas mesmas.
Tanto o educando quanto o educador farão parte do pré­conselho 
a fim de detectar qualquer dificuldade de aprendizagem visando 
alternativas e sugestões fornecidas por eles, pois a avaliação 
concebida como emancipatória exige a participação de todos os 
envolvidos para a construção do conhecimento almejado. Também é 
ofertada ao educando a recuperação paralela de conteúdos, pois 
todos devem ter acesso a diferentes oportunidades para que cada 
vez mais enriqueçam os conhecimentos científicos trabalhados em 
sala de aula. A prática pedagógica do professor também é analisada 
e se necessário deve rever suas metodologias juntamente com o 
auxilio da pedagoga a fim de tornar suas aulas mais significativas 
e assim ter compromisso com a aprendizagem do educando. Desta 
forma, juntamente com o professor é realizado o pós conselho a fim 
de rever se as ações previstas no conselho de classe deram ou não 
resultados.
Durante todo o processo ensino –aprendizagem a pedagoga irá 
acompanhar o desenvolvimento, a fim de verificar os avanços e 
retrocessos, subsidiando novas práticas caso haja necessidade, 
revertendo índices de reprovação e evasão.
8. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 
EIXO OBJETIVOSDETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO 
DEMOCRÁTICA Oportunizar 
momentos no 
decorrer do 
1º semestre 
onde a 
comunidade 
escolar 
tenha 
conhecimento 
do plano de 
ação da 
gestão 
Democrática 
onde esteja 
flexível a 
possíveis 
alterações 
no que se 
Uma ampla 
reunião 
coletiva 
para 
exposição 
com todos os 
segmentos e 
em 
posteriores 
momentos com 
grupos 
menores para 
reavaliação 
de 
critérios.
Transparências
Cartazes;
Textos;
Comunidade 
Escolar
Início   de 
cada 
semestre
­Diretor 
e   equipe 
pedagógi
ca
refere ao 
conselho de 
classe do 1º 
e 2º 
bimestre.
 Conselho Escolar
      APMF; Pais
Grêmio
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
GESTÃO 
DEMOCRATICA
Compartilhar 
com a equipe 
e a equipe e 
a comunidade 
os sonhos as 
esperanças, 
as dúvidas e 
os anseios, 
surgidos na 
busca de 
mudança para 
construir 
uma nova 
realidade
1­ Conselho 
escolar.
2­ Conselho 
de classe
3­ Represent
ante   de 
turma.
4­ Grêmio 
Estudanti
l.
5­ APMF
6­ Participa
ção   dos 
pais
7­ Reuniões 
coletivas
1­Atuando   nas 
ações   da 
comunidade 
escolar,   em 
parcerias   com 
o   conselho 
tutelar   e 
promotoria;
2­Propor 
medidas   que 
melhorem   o 
aproveitamento 
escolar;
3­Porta­voz da 
turma;
4­Reivindicar 
e   defender   os 
interesses 
estudantis;
5­Entre 
outras, 
planejar, 
acompanhar, 
aplicar   e 
gerenciar   os 
recursos 
financeiros;
6­Exercer um 
papel 
importante 
Todo o 
processo 
será 
desenvolvi
do no 
período de 
janeiro de 
2006 a 
dezembro 
de 2007.
Toda a 
Comunida
de 
Escolar 
e 
Família
dentro da 
escola, como 
instância de 
formação 
primária.
7­Troca de 
experiência e 
toda a 
comunidade 
escolar.
  
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
PROPOSTA 
PEDAGÓGICA
­ 
Identifica
r o aluno 
como foco 
do 
processo 
educativo.
­Trabalhar 
para   o 
fortalecim
ento   da 
unidade   do 
trabalho 
escolar, 
onde   todos 
possam, 
juntos, 
planejar   e 
executar 
ações   para 
que   a 
escola 
cumpra   a 
sua 
função, 
que   foi 
discutida 
no   Projeto 
Político.
Adequação das 
Diretrizes 
Curriculares 
junto ao 
P.P.P.
Reuniões   com 
todos   os 
segmentos   da 
Comunidade 
Escolar para:
­Estabelecer 
contatos, 
discutir 
regras, 
direitos   e 
deveres.
­   Discutir   a 
função   da 
escola   entre 
outros.
­ 
Identificação 
dos   problemas 
de 
aprendizagem 
para 
encaminhament
os 
metodológicos
.
­Estabelecer 
discussões 
com   a 
comunidade 
escolar   sobre 
­ Reuniões 
com toda a 
comunidade 
escolar.
­ Atendimento 
aos pais e 
alunos 
individualmen
te.
­ Conselho de 
Classe e Pré­
Conselho.
­ Sala de 
apoio.
­ Alunos 
monitores.
­ Sala de 
Recursos.
­ Recuperação 
de estudos 
através de 
voluntários 
(Estagiários)
.
­ Equipe 
Pedagógica 
para apoio.
­ Inicio 
em 
fevereiro;
Bimestralm
ente
­ Início 
em 
março/abri
l
­ Anual.
­Direção
­ Equipe 
Pedagógica
Professores 
Alunos
como ocorre o 
processo   de 
Ensino 
Aprendizagem.
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Formação 
Continuada
Oportunizar 
formação,
Capacitação a 
professores, 
funcionários, 
pais e alunos
Capacitação 
geral:
Palestras,
Reuniões,
Seminários, 
Fóruns,
Gincana
Professores:
Palestras
Hora Atividade
Reuniões
Oficinas
Conselho de 
Classe
Funcionários:
Palestras
Grupos de 
Estudos
Reuniões 
Setoriais
Cursos Encontros 
para trocas de 
experiências.
Pais:
Palestras, 
Reuniões.
Alunos:
Conferências,
Palestras, 
reuniões e 
fóruns.
1. Recursos 
Humanos 
da 
própria 
escola
2. Parceria 
com 
municípi
o   e 
sociedad
e civil
3. Parceria
s com as 
IES   e 
NRE.
1. APMF
2. Conselho 
Escolar
   1.Equipe
Bimestral, 
Semestral e 
de acordo com 
as 
necessidades
1.Conselho 
Escolar
2.APMF
3.SEED/NRE
4.Equipe
Pedagógica
EIXO OBJETIVOS DETALHAMENTO CONDIÇÕES CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
Qualificação 
dos   espaços 
e 
equipamentos
1.Estabelecer 
com as 
instâncias 
colegiadas um 
padrão para 
provimento dos 
espaços 
educativos com 
equipamentos 
tecnológicos
2.Estabelecer 
normas para 
utilização 
3.Prover a 
unidade de 
ensino com 
novos espaços 
educativos
4.Promover a 
aprendizagem 
do educando
5.Viabilizar 
readequação 
dos espaços 
existentes na 
escola para 
melhor 
aproveitamento
pedagógico.
1­Cada espaço 
educativo 
deverá   ter: 
TV,   Vídeo, 
DVD   e 
retroprojetor
2­Construir 
novos espaços 
educativos 
para   atender 
a   proposta 
pedagógica 
(biblioteca, 
laboratórios, 
sala   de 
recurso, sala 
de   apoio, 
quadra   de 
esporte, sala 
para   hora 
atividade, 
oficinas   e 
refeitório.)
1.Solicitar 
equipamento e 
recursos da 
FUNDEPAR e 
APMF
2.Capacitação 
e treinamento 
do   corpo 
docente   e 
funcionários 
para   operar 
equipamentos.
3.Disponibili
zar recursos: 
APMF, Estado, 
Município, 
ONGs
4. Projetos
5.Contratação 
de   vigias 
para 
segurança   da 
escola
1. Início do ano 
letivo
2. Datas 
comemorativas
3. Semana 
Pedagógica
4. A   cada   ano 
construir   um 
espaço   de 
acordo   com   a 
prioridade
5.   A   cada   ano 
prover   1/3 
dos   espaços 
educativos 
com 
equipamentos
1. Direção   e 
Direção 
Auxiliar
2. Instâncias 
colegiadas
3. FUNDEPAR
4. APMF
5. Grêmio 
Estudantil
9 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Eixo Norteador: Auxiliar os alunos no seu processo de 
desenvolvimento integral.
Detalhamento: 
­ Elaborar projetos de intervenção na realidade da Escola para 
melhoria do processo educativo, realizando­os em conjunto com 
os professores.
− Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção 
aos problemas levantados nos Conselhos de Classe para que a 
Pedagoga possa atuar diretamente com o aluno.
− Assessorar o professor na identificação e planejamento para 
atendimento das dificuldades de aprendizagem, fornecendo 
subsídios para compreensão das dificuldades encontradas.
− Estudar e divulgar referencial bibliográfico atualizado, 
proporcionando formação continuada como processo permanente.
− Proporcionar aos pais reuniões, palestras e comemorações 
culturais realizadas na escola.
− Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos 
diversos momentos e órgãos colegiados da escola através de 
debates e informações relacionadas aos assuntos escolares.
Responsável: Professor Pedagogo
Cronograma: Durante todo o ano letivo
Condições: Com os recursos disponíveis na Escola, com nossa 
criatividade, projetos e apoio da comunidade.
Objetivos: Desenvolver coletivamente as ações propostas no Projeto 
Político   Pedagógico.
 10 PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Objetivo: Refletir participando freqüentemente das discussões do 
PPP reformulando­o sempre quando for necessário.
Ação:  Elaborar   junto   com   o   Diretor,   pedagogo   e   professores 
projetos referentes à manutenção e conservação do prédio escolar;
Orientar os alunos quando houver necessidade, compreendendo 
que também são educadores;
Discutir regras, direitos e deveres na escola.
Responsável: Os funcionários
Cronograma: Durante o ano letivo.
11 PROJETOS:
11.1 PROJETO EM AÇÃO CONTRA A EVASÃO
OBJETIVO: Assegurar um ensino de qualidade, garantindo o acesso, o 
sucesso e a permanência de todos os alunos.
AÇÕES: 
− Estabelecer   a   interdisciplinaridade   entre   as   áreas   de 
conhecimento,   a   partir   de   projetos   que   são   desenvolvidos   na 
escola.
− Realizar bimestralmente o conselhode classe, precedido do pré­
conselho utilizando de formulário que permite uma análise do 
desempenho   dos   alunos   nos   itens   disciplina,   interesse, 
rendimento e freqüência, detectando, ainda em tempo, o problema 
a fim de resolve­los ou ameniza­los.
− Propiciar  ao  final  de  cada  bimestre  o  campeonato  de  futebol 
entre todas as séries, bem como com outros estabelecimentos de 
ensino e com os pais integrando escola e comunidade.
− Estimular a interação entre os alunos, valorizando seus dons 
artísticos,   principalmente   nas   apresentações   realizadas   nos 
finais de bimestres relacionadas as datas comemorativas com a 
participação dos pais.
− Realizar junto aos professores estudos e reuniões periódicas a 
fim   de   discutir   metas   e   metodologias   diversificadas   visando 
tanto o aperfeiçoamento da prática pedagógica quanto o sucesso 
de aprendizagem do aluno.
RESPONSÁVEL: Toda a comunidade escolar
CRONOGRAMA: Durante o ano letivo.
11.2  PROJETO AFRO­BRASILEIRO
TEMA: Incluir é derrubar preconceitos.
OBJETIVO GERAL:  Entender que os seres humanos são diferentes, em 
virtude   de   características   físicas,   raciais   e   culturais, 
percebendo que o respeito a essas diferenças é a condição básica 
para a prática da inclusão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
­ Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da 
humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em 
favor do povo negro;
­ Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de 
valorização e respeito aos negros e à cultura africana;
­ Conhecer e compreender a influência do povo negro na formação do 
povo brasileiro e na base dos elementos culturais.
JUSTIFICATIVA:
O racismo existe e deve ser discutido em nossas escolas para 
que deixe de ser polêmico quanto seu nome sugere, sendo apenas uma 
diferença   entre   os   seres   humanos,   com   diferenças   culturais   que 
visam   acrescentar   apenas   coisas   boas   à   nossa   formação   como 
cidadãos.
Devemos   através   de   novas   metodologias   iniciar   o   aluno   no 
universo da diversidade racial, eliminando assim o preconceito, 
incutido na criança pela sociedade descabida de valores éticos. 
Embora não caiba à educação isoladamente, resolver o problema da 
discriminação   em   suas   mais   perversas   manifestações   cabe­lhe 
promover   processo,   conhecimentos   e   atitudes   que   cooperem   na 
transformação da situação atual.
CONTEÚDOS:
LITERATURA:   Pesquisa   sobre   os   negros   que   se   destacaram   na 
Literatura Brasileira, como exemplo: Machado de Assis, Luís Gama, 
Lima Barreto, Cruz e Souza entre outros.
LINGUA PORTUGUESA: Redações como sugestão segue­se alguns temas: O 
valor   do   povo   negro,   Racismo   no   Brasil,   O   Negro   e   o   Futebol, 
Quilombo dos Palmares e outros. Pesquisa das palavras africanas 
incorporadas na nossa língua e apresentar poesias referentes aos 
negros.
RELIGIÃO: Pesquisa sobre as influências do candomblé na cultura da 
religiosidade.
EDUCAÇÃO   FÍSICA:   Tratar   sobre   desportistas   negros   que   se 
destacaram no mundo, principalmente   brasileiros. Pesquisa sobre 
capoeira.
EDUCAÇÃO   ARTÍSTICA:   Danças   como   o   Carimbó   e   outras   de   origem 
africana, pintura, colagem,desenho (bandeira da África), pesquisa 
bibliográfica de artistas plásticos.
GEOGRAFIA:   Continente   Africano,   destacando   países   com   população 
negra.
HISTÓRIA:   Há   diversidade   de   temas,   como   a   própria   História   do 
Brasil.   (   Abolição   da   escravidão,   Zumbi,   Quilombo,   O   Negro   no 
Brasil e as Leis que tratam sobre a escravidão e outros) Sugestão: 
Filme: A Cor da Fúria
INGLES: Pesquisar e discutir sobre a situação dos negros nos EUA e 
comparar com o Brasil.
MATEMÁTICA:   Montar   gráfico   após   a   pesquisa   sobre   o   número   de 
professores negros, pardos e brancos com nível universitário que 
atuam tanto na rede pública como municipal.
AVALIAÇÃO: A avaliação será feita individualmente ou coletiva de 
acordo com cada atividade desenvolvida pelo professor segundo sua 
disciplina.
11.3 PROJETO AGENDA 21 
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam 
na escola e que fazem parte da comunidade escolar.
1­ Identificação
Nome da Escola: Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto­ Ensino 
Fundamental
Endereço: Herveira      Fone: (44) 3591­1002
Município:  Campina da Lagoa           
Núcleo de Jurisdição: Campo Mourão 
Endereço Eletrônico:  x
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Maísa Fernandes de Lima
2­ Participação na Agenda 21 Escolar
Comunidade Escolar Quantidade   de 
pessoas   por 
grupo
Participação     da 
Construção da Agenda
Comunidade Escolar
Números de Professores 09 05
Números de Alunos ­ 04
Nº   de   pessoas   que 
trabalham   na   equipe 
pedagógica
01 01
Nº   de   pessoas   que 
trabalham   na   equipe 
Administrativa
02 02
Nº   de   pessoas   que 
trabalham  na no  Serviços 
Gerais
04 02
Pais   atuantes   na   APMF 
e/ou   como   representante 
de turma
07  03
Sociedade   Civil 
organizada,   associações 
de   moradores,   igrejas, 
ONGS, governo etc.
10 07
3­ Reuniões
Local Data Nº de participantes 
(anexo   lista   de 
presença)
Esc.   Est.   Bento   M. 
da R. Neto ­EF
12/09/2005 14
Reunião   com   a 
Comunidade Escolar 
24/10/2005 20
Fórum 10/11/2005 65
Construção da Agenda 
21
23/11/2005 20
4­  Reconhecimento: Análise  de 
Comunidade
Relato de observações 
Estudos  de recursos  naturais: 
clima,  vegetação, água,  solo, 
fauna,   impactos   das   ações 
humanas.
Com conscientização de todos da 
comunidade tentaremos  melhorar 
a   qualidade   de   vida,   nos 
preocupando com a ação do homem 
esclarecendo     e   solucionar   a 
importância   o   desperdício   e 
cuidado   com a   qualidade da 
água.
Estudo   da   população(recursos 
humanos):   nº   de   habitantes, 
idade   média,   aumento   e 
diminuição   de   índice   de 
população   ,   classes   sociais, 
história   da   população,   nível 
educacional,   atividades, 
tradições, valores, etc.
O   Distrito   de   Herveira   do 
município de Campina da Lagoa é 
uma   comunidade   com   pequeno 
número de jovens.  Todos  fazem 
seus   estudos   de   1º   grau     na 
referida   escola,   50%   da 
população é semi­ analfabetos, 
a   atividade   de   trabalho   é 
rural. 
  
Recursos   Econômicos: 
atividades   econômicas   e 
serviços   aos   consumidores 
(transporte,   saúde,   educação, 
recreação, habitação, etc.
Recursos Econômicos: a situação 
do distrito é precária devido à 
falta de emprego.
Transporte­     o   transporte 
escolar   é   usado   tanto   pelo 
aluno como pelos pais.
Recreação­ Jogo de futebol ou a 
TV.
Habitação   –   muitos   vivem   em 
condições   precárias,   há 
projetos de melhorias por parte 
dos governantes municipais.
Segurança   pública;   (Ações 
preventivas,etc.)
O   distrito   necessita   com 
urgência.
Saúde:   tratamento   de   água, 
esgoto, coleta e tratamento de 
resíduos,   mortalidade 
infantil, doenças mais comuns, 
programas   para   manutenção   da 
saúde, alimentação, etc.
Faltam recursos para a  saúde. 
A   população   é   atendida   pelo 
SUS,   precisam     de   transporte 
para   a   sede   do   município. 
Existem   diversificações   de 
doenças   em   maior   número, 
verminoses,   gripes,   anemia, 
etc.
Recursos   da   Educação: 
população,  escolas públicas  e 
privadas, bibliotecas, museus,atividades de recreação, etc.
Toda criança em idade escolar 
tem   acesso   à   escola.   Ao 
terminarem o Ensino Fundamental
os alunos seguem seus estudos 
na   sede   do   distrito,   embora 
muitos para por aí. 
Prestação   de   Serviços: 
instituições   governamentais, 
centros   e   programas   de 
diferentes serviços, condições 
de   acesso,   outras 
características, etc.
Somos   assistidos   com   merenda 
escolar, Bolsa Família e verbas 
de   manutenção   enviado   pela 
FUNDEPAR e promoções através da 
APMF.
Nível   de   Demanda 
Socioeducativa:   necessidades 
da  comunidade, problemas  para 
o   atendimento   das   demandas: 
transportes,,   recursos 
financeiros, etc.
Há   uma   grande   necessidade   de 
emprego   fixo.   Precisa   de 
condição   de   vida   digna   e 
respeito  para todos.
Os   problemas   do   entorno   da 
escola   e   sua     influência   na 
escola.
O   problema   escolar   está   na 
falta   de   expectativa   para   a 
vida futura da sociedade.
5­ Diagnóstico 
Caracterização   da   situação   a 
partir   da   analise   dos   dados 
coletados   anteriormente:   Como 
é   a   situação   atual   da 
comunidade?
Resultados   da   analise   das 
observações.
A   escola   é   um   lugar   de 
conhecimento e de possibilidade 
de através de dados, teorias, 
reflexões,   estatísticas   e 
praticas vir a construir com um 
trabalho   coletivo   um   amplo 
projeto   de   mudança   social   e 
cultural. Através da Agenda 21 
Escolar,   os   problemas 
detectados foram de acordo com 
as respostas obtidas no FORÚM.
Caracterização   da   situação 
desejável   a   partir   das 
questões;
­Como   deveria   ser   a   situação 
da comunidade?
­Como desejaríamos que fosse a 
situação comunidade?
Para   descrever   a   situação 
desejável   devem   ser 
apresentados   fatos   reais   que 
deveriam   ocorrer   mas   que   não 
estão ocorrendo no momento.
Posicionamento   dos 
participantes
Através de dados levantados no 
FORÚM da Agenda 21 Escolar, os 
norteadores dos trabalhos são: 
Água, Lixo, Alimentos.
Identificação   das   causas/ 
motivos   que   estão   causando   a 
discrepância  entre a  situação 
atual e a situação desejável:
Localização   geográfica,   falta 
de   conhecimento   e   destrezas 
para a compreensão dos fatos e 
a tomada de decisão, falta de 
recursos,   discrepância   dos 
órgãos públicos, etc.
Definição   dos   problemas   a 
partir   das   discrepâncias 
encontradas   na   comparação 
entre   a   situação   real   e   a 
desejada.
6­ Título da agenda 21 Escolar do(a) Colégio (escola)
Escola Estadual Bento Munhoz da rocha Neto
7­ Introdução – Construindo Sonho
Apresentação da problemática foco x Educação Ambiental
- Água
- Lixo
- Alimentos 
8­ Objetivos
Objetivo Geral Objetivo Especifico 
Água   –   Conscientizar   a 
comunidade   da   necessidade   de 
preservar a água, mostrando a 
necessidade   da   água   para 
sobrevivência do planeta.
Lixo – mostrar à comunidade o 
que   há   no   lixo,   esclarecendo 
Água
a) Conhecer a fonte  da água que 
utilizamos;
b) Tomar   medidas   para   garantir 
a   qualidade   da   água 
consumida;
c) Fazer a limpeza da caixa de 
água.
Lixo
sua utilidade apos reciclagem.
Alimentação   –   Diagnosticar   a 
situação   alimentar   da 
comunidade escolar. 
- Ensinar   qual   a   parte   do 
lixo que é reciclável;
- Mostrar   que   através   do 
lixo   podemos   contrair 
doenças;
- Buscar   soluções   junto   a 
comunidade   para   o   manejo 
adequado do lixo.
Alimentação 
a) Implantar   horta 
escolar
b) Procurar mecanismos 
de   melhorias   da 
merenda   escolar 
através de produtos 
naturais.
9­   Plano   de 
Trabalho
Atividades Estratégias Cronograma
- Palestra com 
os   temas 
abordados;
- Visita   as 
casas, 
procurando 
auxilio para 
os problemas 
detectados;
- Palestra   de 
orientação 
de   como 
construir 
uma   horta 
escolar. 
Água 
a) Ciências ­ A professora de 
desenvolverá   o   tema   água 
iniciando   com   palestra 
procurando   construir   uma 
horta escolar;
-  Matemática e geografia ­ 
Os professores junto com 
grupos   de   alunos   farão 
visitas   as   casas   da 
comunidade   para   analisar 
a qualidade da água;
- Português ­  A professora 
trabalhará   o   tema   com 
produção de texto e fará 
junto   aos   alunos 
reflorestar a nascente de 
captação   de   água   da 
comunidade.
Lixo 
a) Todos   os   professores 
trabalharão   juntos   buscando 
auxílios   dos     órgãos 
competentes   através   de 
projetos   buscando   parcerias 
com a Prefeitura Municipal, 
para coleta e reciclagem de 
lixo. 
Alimentos
b) Todos   os   professores 
colaborarão com a construção 
e   manutenção   da   horta 
escolar.
Os   projetos 
de   execução 
serão   metas 
a   serem 
atingidas 
durante o ano 
letivo   de 
2006.
10­Orçamento
Recursos próprios auxiliados pela SANEPAR, EMATER e Secretária 
Municipal do Meio Ambiente. 
11­Potências Parceiras
Sanepar, Secretária Municipal e Meio Ambiente.
12­ Projeção para o futuro
Tempo determinado para ação
Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão 
sociambiental dos envolvidos e orientar as suas ações 
Envolvidos Todas as áreas serão envolvidas
Professores  Todas as áreas 
Alunos  Todos do Ensino Fundamental 
Pais  Todos os interessados
Funcionários da Escola Todos 
Comunidade Escolar A Escola aceitará toda a ajuda possível 
Como  será a  inserção da  Agenda 21  Escolar no  Projeto Político 
Pedagógico da escola?    Através de projetos específicos
O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem, 
Homem x Natureza?
Sim,   os   objetivos   serão   de   acordos   com   a   possível   junção   e 
conscientização de todos.
O conteúdo abordado contempla as DCEs?
Sim
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de habito, postura 
da comunidade escolar?Como?
Sim, envolvendo a comunidade para conscientizar que mude as suas 
ações.
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular 
parcerias  da escola  com a  comunidade? De  que maneira  isso irá 
acontecer?
Sim, de maneira lenta e gradativa, onde todos os envolvidos vão 
dar sua colaboração.
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na 
Construção da Agenda 21Escolar?
( x ) Setor Público           (   x   )   Setor   Privado 
(     ) ONGs        ( x ) Outros
Qual a sua atuação?
Professores – Coordenadores 
Setor público e setor privado (parceria com a escola)        
12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação se faz importante no sentido de rever os 
objetivos, retomar caminhos, refazer o processo para atingir as 
finalidades do projeto.
                   A avaliação do Projeto Político Pedagógico será da 
seguinte forma:
 No   inicio   do   ano   letivo   será   retomado,   refletido, 
reorganizado   e   adequado   para   que   seja   colocado   em   prática 
durante o ano letivo;
 O   projeto   político   pedagógico   estará   à   disposição   para   a 
comunidade   escolar   segundo   as   necessidades   que   forem 
surgindo, desta forma podendo estar acompanhando e avaliando 
se o mesmo está sendo adequado as expectativas;
 Através   de   reuniões   previamente   agendadas     e   estendidas   a 
todos os  setores da Escola a fim de refletirem e analisarem 
o cumprimento do Projeto,tendo oportunidade de rever cada 
ação e ressignificar cada atitude;
 Na medida do possível, todas as instâncias estarão envolvidas 
no   processo   de   avaliação   através   de   reuniões,   discussões, 
sendo   permeada   pela   ação­reflexão­ação,   ou   seja,   a   ação 
sempre   será   posteriorizada   por   uma   reflexão   que   voltará 
novamente para a prática modificada, ou seja, orientada pela 
reflexão feita.
 Identificar   erros   e   acertos,   possibilitando   assim   o 
redirecionamento do trabalho de todos os segmentos escolares. 
 Organizar   idéias   e   acompanhar   de   perto   se   o   trabalho   no 
interior da escola está atendendo a diversidade, levando em 
conta as sugestões de cada segmento, respeitando a cada uma. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO,  Carlos Rodrigues. O que é educação. Primeiros Passos, 
1986.
Caderno de Debates. IV Conferência Estadual de Educação da APP – 
Sindicato 2005
Cadernos Temáticos: avaliação institucional/ Thelma Alves de 
Oliveira et. Al. –
Curitiba: SEED – Pr, 2004.
CARDOSO, Jarbas José. A gestão democrática da escola. Espaço da 
escola. UNIJUI, nº 19, p. 31­38, jan/mar.
Coletânea XII . Curitiba SEED/DIE/CEF 2005
Construindo a Escola Cidadã – Projeto Político Pedagógico. 
Programa nº 1 –1997. Boletim
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de 
Educação Básica do Estado do Paraná (versão preliminar)
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 1967.
______ . Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______ . Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática 
educativa. São Paulo: : Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, Moacir. Educação e compromisso. Campinas: Papirus, 1985.
______ . Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 
1999.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico­
crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.
HOFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Editora da 
Universidade, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São 
Paulo: Cortez, 1999.
MANTOAN, Maria teresa Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver 
com as diferenças. Revista Nova Escola. P. 24­26, maio/2005.
PERRENOUD, Philipe. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: 
Artmed, 2000.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico­
cultural da educação. Petrópolis: Vozes,1998
SEVERINO, Antônio Joaquim. O projeto político pedagógico: A saída 
para escola. Revista da AEC. Brasília, v.7, nº 107, p. 81­91, 
abr/jun/1998.
SHUDO, Regina. Sala de aula e avaliação: Caminhos e desafios. 
Portal Educacional.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção 
coletiva.  Projeto Político  Pedagógico da Escola: uma construção 
possível/ Ilma Passos Veiga (org.). São Paulo: Papirus, 1995, 
p.11­35
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno 
do projeto político pedagógico, In: VEIGA, Ilma P. Alencastro e 
REZENDE, L. M> G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político 
pedagógico. São Paulo: Papirus, 1998, p. 9­32
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São Paulo: 
Martins Fontes, 1991.
______ . Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ANEXOS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0390 – CAMPINA 
DA LAGOA
ESTABELECIMENTO: 00610 – BENTO M.DA ROCHA NETO,  E  E – E 
FUND
ENT MANTEDORA:                   GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENS. FUNDAMENTAL. 5/8 SER 
TURNO:  MANHA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA 
MODULO:  40 SEMANAS
DISCIPLINAS 
/ SERIE 
  
5
  
6 7  
8
B
A
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
ARTES
CIENCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO RELIGIOSO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
2
3
3
1
3
3
2
3
3
1
3
3
2
3
3
4
3
2
4
2
3
4
C
O
M
U
M
LINGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
4
4
4
4
4
4
4
4
SUB ­TOTAL 22 2
2
2
3
2
3
P
D
L.E.M. ­ INGLES 2 2 2 2
SUB – TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 24 2
4
2
5
2
5
NOTA: MATRIZ DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORÁRIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVAPARA O ALUNO.
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO  PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
DATA DE EMISSÃO: 17 DE Outubro DE 2006                                                   
  
Profº João Luiz Conrado
  
Chefe do NRE – RG: 59715­5
  
D.O . E. 6404 Dec. 179/03 
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
       A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto compreende o 
currículo   como   uma   construção   social,   comprometido   com   a 
heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade 
da   escola.   Desta   forma   concebe   uma   educação   para   todos, 
pressupondo a prática de currículos abertos, flexíveis, visando o 
atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos, sejam 
elas especiais ou não. O conhecimento sistematizado pela educação 
escolar   deve   oportunizar   os   alunos   idênticas   possibilidades   e 
direitos,   ainda   que   apresentem   diferenças   sociais,   culturais   e 
pessoais, efetivando a igualdade de oportunidades, principalmente, 
em condições semelhantes aos demais.
      A proposta pedagógica curricular consiste em um ensino para 
todos num movimento dinâmico de fazer uma educação que assume o 
tempo   presente   como   oportunidade   de   mudança   de   “alguns”   em 
“todos”,   da   “discriminação   e   preconceito”   em   “reconhecimento   e 
respeito às diferenças”. É um ensino que coloca o aluno como foco 
de   toda   ação   educativa   e   possibilita   a   todos   os   envolvidos   a 
descoberta contínua de si e do outro. No ensino para todos e de 
qualidade,   as   ações   educativas   se   pautam   por   solidariedade, 
colaboração, compartilhamento do processo educativo com todos os 
que estão direta ou indiretamente nele envolvidos.
        A   prática   pedagógica   inclusiva   consiste   em   ambientes 
polissêmicos,   favorecidos   por   temas   de   estudo   que   partem   da 
realidade, da identidade social e cultural dos alunos, favorecendo 
a   descoberta   e   autonomia   na   conquista   do   conhecimento, 
reconhecendo   que   o   educando   pode   aprender.   As   diferenças   entre 
grupos étnicos, religiosos, de gênero, etc... ensejam um modo de 
interação entre eles, que destaca as peculiaridades de cada um 
gerando,   naturalmente,   embates   necessários   à   construção   da 
identidade dos alunos.
           O professor, neste contexto, não procurará eliminar as 
diferenças em favor de uma suposta igualdade do alunado. Antes, 
estará   atento   à   singularidade   das   vozes   que   compõem   a   turma, 
promovendo   a   exposição   das   idéias   e   contrapondo­as   todo   tempo, 
provocando   posições   críticas   e   enfrentamentos   próprios   de   um 
ensino democrático. Sem estabelecer uma referência, sem buscar o 
consenso,   mas   investindo   nas   diferenças   e   na   riqueza   de   um 
ambiente   que   confronta   significados,   desejos   e   experiências,   o 
professor   garante   a   liberdade   e   a   diversidade   de   opiniões   dos 
alunos. Caberá ao professor em sua disciplina propor atividades 
abertas e diversificadas, isto é, que possam ser abordadas por 
diferentes níveis de compreensão, de conhecimento e de desempenho 
dos alunos. 
    A avaliação do desenvolvimento dos alunos também muda para ser 
coerente com as demais inovações propostas, devendo ser dinâmica, 
contínua, mapeando o processo de aprendizagem dos alunos em seus 
avanços,   retrocessos,   dificuldades   e   progressos.   Certamenteum 
professor que engendra e participa da caminhada do saber com seus 
alunos,   consegue   entender   melhor   as   dificuldades   e   as 
possibilidades de cada um e provocar a construção do conhecimento 
com maior adequação.
  
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ARTES
 Apresentação Geral da Disciplina 
Atualmente,   o   que   é   considerado   como   campo   da   Arte   se 
caracteriza pela dissolução de seus limites, o que leva a que as 
manifestações   e   os   objetos   artísticos   se   mostrem   para   serem 
compreendidos,   mais   do   que   para   serem   vistos.   Essa   preocupação 
pelo significado na arte coincide com o interesse em outros campos 
como   a   antropologia   ou   a   psicologia   e   com   um   movimento 
generalizado a favor da cultura não como variável independente, 
mas sim como marco explicativo de representações e comportamentos 
dos seres humanos.
Essa   revisão   está   fazendo   com   que   a   interpretação   seja 
reclamada   como   conteúdo   central,   das   propostas   de   arte   na 
educação. Uma interpretação que não é só verbal ou visual, mas sim 
une e vincula esses dois processos, que vão além dos objetos, pois 
interpretar   implica   relacionar   a   biografia   de   cada   um   com   os 
artefatos visuais, com os objetos artísticos ou produtos culturais 
com os quais se relaciona. Trata­se, em suma, de ir além de “o 
que” e começar a estabelecer os “porquês” dessas representações, o 
que as tornou possíveis, aquilo que mostram e o que excluem, os 
valores que consagram, etc.
O currículo deve ser organizado a partir de idéias chave com 
a finalidade de expandir o conhecimento básico dos alunos e suas 
estratégias para continuar aprendendo.
Trilhar esse caminho da arte na educação não corresponde a 
uma moda, mas sim conecta com um fenômeno mais geral que tem a ver 
com   o   papel   da   escolarização   na   sociedade   da   informação   e   da 
comunicação   e   com   a   necessidade   de   oferecer   alternativas   aos 
alunos para que aprendam a orientar­se e a encontrar referências e 
pontos   de   ancoragem   que   lhes   permitam   avaliar­se,   selecionar   e 
interpretar a avalanche de informações que recebem todos os dias.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Permitir   ao   aluno   a   leitura   e   a   interpretação   das 
produções/manifestações   artísticas,   exercitando   o   seu 
conhecimento do dia­a­dia.
- Considerar a arte como fruto da percepção, da necessidade de 
expressão e manifestação da capacidade criadora humana.
- Abranger   a   contextualização   histórica   (social,   política, 
econômica e cultural), permitindo ao aluno leituras mais amplas 
a respeito do objeto de estudo da realidade.   
 Conteúdos Estruturantes :
ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM ARTÍSTICA­ IMAGEM
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
ELEMENTOS CONSTEXTUALIZADORES
Conteúdos por série /ano
5ª Série
IMAGEM
FORMA:
 Linha, plano, volume, textura.
 Cores
 Composição.
ESPACIALIDADE:
 Bidimensional: Mosaico, cartões, painéis.
 Tridimensional: Modelagem, escultura e móbile.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
 Pré­história (origem do homem e das artes)
 Antigüidade: Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma
 Idade Média: Arte Cristã, Bizantina, Estilo Gótico, Estilo 
Romântico.
 Arte Moderna: Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Rococó, 
Romantismo, Realismo, Arte Contemporânea.
 Arte Contemporânea
MOVIMENTO
 Expressão musical corporal
 Ritmo
SOM/PERSONAGEM
 Elementos da ação dramática
 Elementos sonoros
 Instrumentos musicais
 Improvisação, dramático, mímica.
6ª Série
FORMA:
 Ponto
 Linha (classificação)
 Plano (superfície)
 Volume (luz e sombra)
 Textura
 Cor (primárias, secundárias e terciárias).
 Combinação: Monocromia, policromia, analogia, complementares, 
sensação (quantes, frias, neutras).
ESPACIALIDADE:
 Bidimensional:   história   em   quadrinhos   (recursos   gráficos, 
onomotopéias,   balões,   expressões   fisionômicas   (colagem   em 
mosaico), faixas decorativas, vitrais e cartões.
 Tridimensional:   modelagem,   escultura,   maquete,   módulos   e 
encaixes.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
 Apreciação estética
 Arte rupestre
 Arte Egípcia
 Arte Grega
 Arte Romana
 Idade   Média arte cristã, bizantina, estilo gótico, estilo 
romântico)
 Idade Contemporânea.
MOVIMENTO
 Expressão musical e corporal
 História roteiro, enredo, personagem (Expressão verbal)
 Música e dança
Audição de obras musicais: canto gregoriano, música Africana, 
Latino Japonesa, Árabe e clássica, Instrumental contemporânea.
Coreografia livre e dirigida
Folclore, lendas e mitos.
SOM/PERSONAGEM
Dança e canto.
Folclóricos e populares
- Instrumentos musicais: corda, sopro e percussão.
7ª Série
FORMA:
 Ponto
 Linha
 Plano
 Volume – luz e sombra.
 Cor
 Textura
ESPACIALIDADE:
  Bidimensional.
  Tridimensional
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
 Idade Média: ­Arte Cristã – Arte Bizantina
 Românica
 Estilo Gótico
 Idade   Moderna   (Renascimento,   Barroco,   Neoclassicismo, 
Romantismo, Realismo)
 História do Folclore Brasileiro
 Arte   Contemporânea   (Cubismo,   Surrealismo,   Dadaísmo, 
Impressionismo).
MOVIMENTO
 Expressão musical e corporal
 Elementos sonoros
 Temas juninos
 Dança e canto
 Instrumentos musicais.
SOM/PERSONAGEM
 Elementos da ação dramática:
 História
 Personagem
 Espaço Cênico.
 Ação dramática:
 Improvisação
 Jogo dramático
 Mímica
 Dramatização
 Teatro imagem, simultâneo, debate.
8ª Série
FORMA:
 Elementos   visuais:   ponto,   linha,   plano,   cor,   textura, 
(própria e produzida). 
 Publicidade:   ilustração,   cartaz,   logotipo,   propaganda, 
caricatura, cartum.
ESPACIALIDADE:
 Bidimensional: simetria e assimetria em desenho (posição)
 Perspectiva (desenho em profundidade)
 Proporção
 Desenho geométrico: A circunferência.
 Composição tridimensional: poliedros, embalagens, esculturas 
e relevo em papel.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES
 Movimentos   modernistas   (Renascimento,   Barroco, 
Neoclassicismo, Rococó, Romantismo, Realismo).
 Movimentos   contemporâneos:   (Impressionismo,   Expressionismo, 
Cubismo,   Abstracionismo,   Surrealismo,   Futurismo,   Pop­Art, 
Oup­Art )
 Arte no Brasil e Semana da Arte Moderna 
 MOVIMENTO
 Expressão musical e corporal
 Dança e canto
 Movimentos corporais (Direção, Dimensão, dinâmica, tempo)
SOM/PERSONAGEM
 Características do personagem
 Elementos   da   ação   dramática:   história,   personagem,   espaço 
cênico.
 Elementos sonoros
 Qualidades sonoras
 Ação dramática
 Temas do folclore nacional e de outras culturas.
 Mímica e dramatização.
 Teatro imagem, simultâneo, debate.
Conteúdos Complementares:
 Feira de Cultura e Ciências
 Cultura Afro Brasileira
 Noite Revelação de Talentos
 Arte no Muro
Encaminhamento Metodológico da Disciplina
          Os conteúdos serão desenvolvidos e dinamizados a partir 
de atividades diferenciadas, que envolvam diálogos, construção de 
hipóteses,   experimentação,   observação,   pesquisas,   sínteses, 
registros   individuais   e   coletivos,   aplicação   de   conceitos   e   do 
conhecimento construído em sua realidade comunitária. O enfoque 
cultural   baliza   as   discussões   em   Arte,   pois   é   na   Arte   e   na 
associação entre a Arte e a Cultura que podem dar as reflexões 
sobre   a   diversidade   cultural   e   as   produções/manifestações 
culturais   que   dela   decorrem.   A   cultura   será   abordada   com   os 
trabalhos abrangendo as práticassociais e históricas.
Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
A   avaliação   será   feita   através   da   participação   do   aluno 
durante as aulas, dos trabalhos e pesquisas realizadas de modo 
prático e objetivo, individual e coletivo, utilizando­se de vários 
instrumentos de avaliação, como o diagnóstico inicial, durante o 
percurso   e   final   do   aluno   e   grupo,   trabalhos   artísticos, 
pesquisas, provas teóricas e práticas. Atendendo­se o fato de que 
o primordial é que o aluno adquira conhecimentos que possam vir a 
ajudá­lo   em   sua   vida   pessoal   e   profissional,   respeitando   a 
diversidade cultural e social de cada indivíduo.
 Bibliografia
 Arte – Linguagem visual. Bruna Renata Cartel /Ângela 
Cantele Lionardi, IBEP.
 Atividades de Educação Artística (Isaias Marchesi Jr) 
Editora Ática.
 Diretrizes   Curriculares   de   Artes   para   o   Ensino 
Fundamental
 Rivier   Nossa   Arte   Expressão   Plástica   e   Arte 
Brasileira.   (Thelma   Vasconcelos   /Leonardo   Nogueira) 
Editora Scipione.
m Pequena Viagem pelo mundo da Arte (Hildegard Fast) 
Editora Ática.
n Hoje é dia da arte. (Malai Guedes de Oliveira). IBEP.
o Palavra em ação – CDROM Mini Manual de Pesquisa Arte, 
Claranto Editora.
p Fazendo Arte  com os  Mestres. (Ivete  Raffa) Editora 
Escolar.
­    Diretrizes Curriculares – SEED/PR
CIÊNCIAS
Apresentação Geral da Disciplina
O Ensino Fundamental, no Estado do Paraná, de acordo com suas 
Diretrizes   Curriculares   e   em   consonância   com   as   discussões 
realizadas com os professores da rede pública estadual de ensino, 
apresenta os fundamentos teóricos metodológicos e avaliativos do 
ensino   de   Ciências,   que   norteiam   a   elaboração   da   proposta 
curricular desta disciplina. O ensino de Ciências, na atualidade, 
tem   o   desafio   de   oportunizar   a   todos   os   alunos,   por   meio   dos 
conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de 
fatos   e   fenômenos   relacionados   a   vida,   a   diversidade   cultural, 
social e da produção científica.
Nesta perspectiva, a disciplina de Ciências favorecerá a 
compreensão das inter­relações e transformações manifestadas no 
meio (local, regional, global), bem como, investigará reflexões e 
a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como 
por exemplo, a preservação do meio ambiente x necessidades 
oriundas da produção industrial, a ética x produção científica.
São incontestáveis os avanços da Ciência e da Tecnologia na 
sociedade e o lugar que esta ocupa na vida e na cultura atual. 
Tudo isso acaba refletindo no contexto escolar.
 Objetivos Gerais da Disciplina
A inter­relação entre os sujeitos do processo de ensino e de 
aprendizagem   e   o   objeto   de   estudo   da   disciplina.   O   ensino   de 
ciências tem como objetivo um meio para o aluno compreender as 
relações e as inter­relações que se estabelecem na sociedade entre 
o homem x homem e entre o homem e a natureza. A intencionalidade 
da   produção   científica   que   consiste   em   perceber   as   múltiplas 
intenções existentes na conjuntura em que o fenômeno se insere, ou 
seja,   tenham   argumentos   para   posicionar­se   frente   às   produções 
científicas de seu tempo e de seu contexto social, exercendo sua 
cidadania.
A aplicabilidade das noções e conceitos científicos’, pelo 
educando, em seu cotidiano e a relevância dos conteúdos envolvidos 
no processo de ensino­aprendizagem.
A   provisoriedade   da   produção   científica   no   ensino   de 
Ciências,   numa   concepção   atual,   propicia   ao   aluno   refletir   e 
propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações 
temporárias para determinado fenômeno.
 Conteúdos por série /ano
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Astronomia e Astronáutica
A – Conhecimentos Físicos:
Sol: fonte de luz e calor; Radiação; Instrumentos construídos para 
estudar   os   astros:   astrolábio,   lunetas,   telescópios,   satélites, 
foguetes,   estações   espaciais,   radiotelescópio;   Planeta   Terra: 
movimento de rotação (dias e noites) e movimento de translação 
(estações do ano); Inclinação do eixo da terra em relação ao plano 
de órbita; Força gravitacional; Medidas de tempo – instrumentos 
construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no 
espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais 
e calendários; Desenvolvimento da astronáutica e suas aplicações; 
Telecomunicações: satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre 
outras; Exploração aerofotogramátrica (monitoramento por imagens 
de   satélites);   Utilização   dos   satélites   na   metereologia; 
Investigação   do   espaço   sideral   por   meio   de   foguetes,   sondas 
espaciais,   ônibus   espacial   e   estação   espacial;   Estrelas: 
constelação e orientação; Sistema solar: posição da Terra e dos 
demais planetas.
B – Conhecimentos Químicos:
Sol: composição química; Sistema solar: composição da terra.
C – Conhecimentos Biológicos:
Planeta Terra: Biosfera; Sol: produção de vitamina D; Movimentos 
da  terra e  suas conseqüências  – ritmos  biológicos; A  lua como 
satélite natural da terra: influências sobre a biosfera, marés; 
Diagnóstico, tratamento e prevenção dos efeitos da radiação do sol 
sob o corpo humano: queimaduras, insolação e câncer de pele; O ser 
humano no espaço: astronautas; Relações de adaptação do homem ás 
viagens   espaciais;   Sol:   fonte   de   luz   e   energia:   Fotossíntese: 
processo   e   armazenamento   de   energia;   Estrutura   da   Terra   – 
atmosfera, litosfera e hidrosfera.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Solo no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Tecnologia utilizada para preparar o solo para cultivo.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição do solo: Tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e 
húmus; Agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos; 
Utilidades do solo; Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e 
fertilizantes); correção do Ph dos solos; Processos que contribuem 
para o empobrecimento do solo: queimadas, desmatamento e poluição, 
dentre outros.
C – Conhecimentos Biológicos:
Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar; Contaminação do 
solo: doenças – prevenção e tratamento; Condições para manter a 
fertilidade   do   solo:   curvas   de   nível,   faixas   de   retenção, 
terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Água no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Estados físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as 
partículas da água; Mudanças de estado físico da água: ciclo da 
água;   Pressão   e   temperatura;   Densidade;   Pressão   exercida   pelos 
líquidos; Empuxo; Água como recurso energético.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição da água: Potencial de Hidrogênio (Ph); Salinidade; Água 
como solvente universal; Pureza; Soluções e misturas heterogêas.
C – Conhecimentos Biológicos:
Ciclo  da água:  disponibilidade da  água da  natureza; Água  e os 
seres   vivos;   Hábitat   aquático;   Contaminação   da   água:   doenças   – 
prevenção e tratamento; Equilíbrio ecológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E 
ENERGIA
TECNOLOGIA
Ar no ecossistema
A – Conhecimentos Físicos:
Existência   do   ar;   Ausência   do   ar:   vácuo;   Aplicação   do   vácuo; 
Atmosfera:   camadas;   Propriedades:   compressibilidade,   expansão, 
exercer pressão; Movimentos do ar:formação dos ventos, tipos de 
vento,   brisa   terrestre   e   marítima;   Velocidade   e   direção   dos 
ventos;   Resistência   do   ar;   Pressão   atmosférica;   Aparelhos   que 
medem a pressão do ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia 
e   previsão   do   tempo;   Eletrecidade   atmosférica;   Ar   como   recurso 
energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Deslocamento de 
veículos automotores; Velocidade; Segurança no trânsito: prevenção 
de acidentes.
B – Conhecimentos Químicos:
Composição   do   ar;   Oxigênio   (O2)   e   Gás   Carbônico   (CO2)   – 
fotossíntese,   respiração   e   combustão;   Ciclos   biogeoquímicos; 
Outros elementos presentes no ar; Gases nobres: suas propriedades 
e aplicações.
C – Conhecimentos Biológicos:
O ar e os seres vivos; Pressão atmosférica e a audição; 
contaminação do ar: doenças causadas por bactérias e vírus – 
prevenção e tratamento; Poluição do ar: agentes causadores; Causas 
e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do contato com esses 
agentes; Medidas para diminuir a poluição do ar.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
A – Conhecimentos Físicos:
Poluição   térmica;   Poluição   sonora;   Medidas   contra   a   poluição   – 
fontes   alternativas   de   energia:   energia   eótica,   hidrelétrica, 
solar entre outras; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito 
estufa, buraco na camada de ozônio (alterações de temperatura e 
mudanças de estado físico da matéria)
B – Conhecimentos Químicos:
Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida, 
elementos   radioativos,   dentre   outros;   Causa   e   conseqüências   da 
poluição e contaminação da água, do ar e do solo: efeitos nocivos 
nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos 
nocivos resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e 
recuperação de áreas degradadas por agentes químicos; Substâncias 
puras,   misturas   homogêneas   e   heterogêneas;   Densidade   das 
substâncias; Separação de misturas; Fase química do tratamento da 
água;   Fenômenos:   superaquecimento   do   planeta,   efeito   estufa, 
buraco na camada de ozônio e poluentes responsáveis.
C – Conhecimentos Biológicos:
Equilíbrio e conservação da natureza: fauna, flora, ar, água e 
solo; Agentes causadores da contaminação e poluição da água, do ar 
e do solo; Agentes causadores e transmissores de doenças; 
Prevenção e tratamento das doenças relacionadas à poluição e 
contaminação do ar, da água e do solo; Saneamento básico: estações 
de tratamento da água (ETA), de esgoto (ETE) e do lixo (aterros 
sanitários, reaproveitamento e reciclagem do lixo); Doenças 
relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção; 
Biodigestor; Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito 
estufa, buraco na camada de ozônio e seus efeitos nocivos aos 
seres vivos e ao ambiente.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular
A – Conhecimentos Físicos:
Unidades de medida: Equipamentos para observação e descrição das 
células: microscópios e lupas.
B – Conhecimentos Químicos:
Unidades de medida; Conceitos básicos: colóides, osmose, difusão, 
substâncias orgânicas e inorgânicas.
C – Conhecimentos Biológicos:
Aspectos morfo­fisiológicos básicos das células; Células animais e 
vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão 
celular: mitose (células somáticas) – câncer; divisão celular: 
meiose (gametogênese) – anomalias cromossômicas; Aspectos morfo­
fisiológicos básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos 
básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população – 
indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – 
moléculas – átomos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Biodiversidade – Características básicas dos seres
A – Conhecimentos Físicos:
Temperatura:   Calor;   diferenças   entre   os   conceitos   de   calor   e 
temperatura;   Equilíbrio   térmico;   Transferência   de   calor; 
Transmissão de calor; Isolamento Térmico; Movimento e Locomoção.
B – Conhecimentos Químicos:
Metabolismo – Transformação da matéria e da energia: fotossíntese; 
respiração; fermentação; decomposição; combustão.
C – Conhecimentos Biológicos:
Características básicas que diferenciam os seres vivos dos não­
vivos; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; 
seres vivos ­ ambiente; Adaptações e controle da temperatura 
corporal nos organismos; Interações da pele com o meio: proteção 
do organismo, regulação da água e temperatura.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Inter­relações entre os seres vivos e o ambiente
A – Conhecimentos Físicos:
População: taxas, densidade demográfica e fatores que influenciam.
B – Conhecimentos Químicos:
Comunidade:   transferência   de   matérias   e   energia   (ciclos 
biogeoquímicos,   teias   e   cadeias   alimentares);   Fotossíntese: 
importância   do   processo   de   produção   e   armazenamento   de   energia 
química (glicose).
C – Conhecimentos Biológicos:
Seres  vivos –  Seres vivos;  Seres vivos  – Ambiente;  Biosfera – 
Ecossistema – Comunidade – População – Indivíduo; Habitat e nicho 
ecológico; Divisões da Biosfera: biociclos terrestre, marinho e de 
água doce; Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e 
decompositores;   alimentação   e   saúde:   tipos   e   funções   dos 
alimentos, nutrientes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Biodiversidade – classificação e adaptações morfo­fisiológicas
A – Conhecimentos Físicos:
Capilaridade;   Fototropismo;   Geotropismo;   Movimento   e   locomoção: 
referencial, impulso, velocidade, aceleração.
B – Conhecimentos Químicos:
Osmose; Absorção; Fotossíntese; Respiração; Transpiração; Gutação; 
Fermentação; Decomposição; Hibridação.
C – Conhecimentos Biológicos:
Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de classificação; Cinco 
reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptação dos seres vivos 
(animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; 
Biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e 
vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia 
(organismos geneticamente modificados) dentre outras: Vegetais: 
raiz, caule, folha, flor, fruto e semente; Vegetais: reprodução e 
hereditariedade – polonização, fecundação, formação do fruto e 
semente, disseminação: Animais: digestão (alimentação), 
respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação 
com o ambiente, reprodução e hereditariedade.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HHUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Corpo humano como um todo integrado
A – Conhecimentos Físicos:
Ação   mecânica   da   digestão:   mastigação,   deglutinação,   movimentos 
peristáticos;   Transposrte   de   nutrientes;   Pressão   arterial; 
Inspiração   e   Expiração;   Tecnologia   de   reprodução   in   vitro, 
inseminação   artificial   artificial:   Tecnologias   associadas   ao 
diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias envolvidas 
na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias 
associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má 
formação gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de 
órgãos; A luz e visão; Propagação retílinea de luz e a formação de 
sombras: Reflexão de luz e as cores dos objetos: Olho humano comoinstrumento óptico; Modelo físico do processo de visão; Espelhos, 
lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do 
som no ar; Velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do 
som;   Reflexos   sonoros:   eco,   poluição   sonora;   Próteses   que 
substituem parte e funções de alguns órgãos do corpo; Aparelhos e 
instrumentos   que   o   homem   constrói   para   corrigir   algumas 
deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir 
deficiências dos órgãos dos sentido; Tecnologias utilizadas para 
diagnosticar   problemas   relacionadas   aos   sistemas   sensorial, 
nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular), genital, 
digestório, respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias 
que   causam   danos   ao   sistema   nervoso   central:   radiação,   metais 
pesados,   drogas,   acidentes   com   armas   de   fogo,   acidentes   de 
trânsito, automedicação, dentre outras; Correção de lesões ósseas 
e musculares: traumatismos, fraturas e lesões.
B – Conhecimentos Químicos:
Nutrição:   necessidades   nutricionais,   hábitos   alimentares: 
Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação 
dos   alimentos;   Aproveitamento   dos   nutrientes;   Reações   químicas; 
Equações   químicas;   Transformação   energética;   Eliminação   de 
resíduos; Hemodiálise; Sabores, odores e texturas; Ácidos e bases: 
identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos produtos 
e   substâncias   tóxicas   de   uso   industrial:   soda   cáustica,   cal   e 
ácido   sulfúrico   dentre   outras;   substâncias   tóxicas   de   uso 
agrícola: agratóxicos, fertilizantes e inseticidas entre outras; 
Substâncias tóxicas de uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, 
solventes,   lustra­móveis,   tintas   e   colas,   dentre   outras;   Teor 
alcoólico das bebidas; Reações que ocorrem no sistema nervoso e no 
organismo   com   a   liberação   de   neurormônios,   como   por   exemplo   a 
adrenalina.
C – Conhecimentos Biológicos:
Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema digestório: 
prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia e da 
bulimia, dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do 
sistema cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do 
Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da 
arteriosclerose, dentre outros; Sistema Respiratório; Disfunção do 
sistema respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema 
pulmonar, da asma e da bronquite, dentre outros; Sistema urinário; 
Disfunções do sistema urinário: prevenção: Aspectos preventivos da 
nefrite, da cistite e da infecção urinária, dentre outros; Sistema 
Genital Feminino; Disfunções do Sistema Genital Feminino: 
prevenção; Sistema Genital Masculino; Disfunções do Sistema 
Genital Masculino: prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, 
ação no organismo, eficácia, acesso, causas e conseqüências do 
uso; Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial; 
Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – 
AIDS: Manipulação genética: clonagem e células tronco; 
Aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação 
gênica; Doação de sangue e de órgãos; Reprodução – 
hereditariedade; Causas e conseqüências da gravidez precoce – 
prevenção;  Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) – Síndrome 
da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do 
organismo; Sistema Sensorial: visão, audição, gustação, oufato e 
tato; Portadores de Necessidades Educacionais Especiais: 
deficiência congênita e adquirida (causas, conseqüências e 
prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. 
Disfunções do sistema nervoso: pevenção; Efeitos das drogas 
(lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de 
drogas; Sistema endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e 
mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema 
esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema 
muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo
A – Conhecimentos Físicos:
Diagnósticos:   exames   clínicos   por   imagens;   Tratamento: 
radioterapia;   Intoxicações   por   agentes   físicos:   elementos 
radioativos, pilhas, baterias, dentre outros.
B – Conhecimentos Químicos:
Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos; Diagnósticos: 
exames   clínicos;   Tratamento:   quimioterapia;   Intoxicações   por 
agentes   químicos:   agrotóxicos,   inseticidas   e   metais   pesados, 
dentre outros.
C – Conhecimentos Biológicos:
Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses e verminoses; 
Doenças causadas por microrganismos: parasitoses, infecções 
bacterianas, viroses, protozooses e micoses; Intoxicações causadas 
por plantas tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e 
tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros; 
Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos 
no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, 
glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Segurança no trânsito
A – Conhecimentos Físicos:
Movimento,   deslocamento,   trajetória   e   referencial;   Velocidade, 
velocidade   média   e   aceleração;   Distância;   Tempo;   Inércia; 
Resistência do ar; Força de atrito, Aerodinâmica, Equipamentos de 
segurança nos meios de transporte; A relação entre força, massa e 
aceleração; Máquinas simples.
B – Conhecimentos Químicos:
Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito.
C – Conhecimentos Biológicos:
Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) – 
causas e conseqüências; Tempo de relação e reflexo comparado entre 
um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado; 
Efeitos do álcool e outras drogas no organismo; Prevenção de 
acidentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA
TECNOLOGIA
Transformações da matéria e energia
A – Conhecimentos Físicos:
Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, 
segurança   e   prevenção;   Eletrecidade:   condutores   –   fontes, 
aplicações,   transformações,   segurança   e   prevenção:   Magnetismo: 
imãs; Bússola.
B – Conhecimentos Químicos:
Fotossíntese; Fermentação; Respiração; Decomposição; Combustão.
C – Conhecimentos Biológicos:
Cadeia alimentar; Teia Alimentar; Relações de interdependência: 
seres vivos – seres vivos, seres vivos – ambiente; Energia na 
célula: produção, transferência, fontes, armazenamento, 
utilização; Nutrientes: tipos e funções.
Encaminhamento Metodológico da disciplina
O ensino de ciências (de 1ª a 8ª séries), tem o objetivo de 
instrumentalizar o educando para compreender a interação existente 
entre o mundo físico e social, coordenar informações, posicionar­
se   diante   delas   e   construir   seus   conhecimentos.   O   ensino   de 
Ciências, desta forma, deve possibilitar ao sujeito a:
­ Capacidade de entender a realidade;
­   Situar­se   no   mundo   participando   de   forma   ativa   na 
sociedade;
­ Ser capaz de compreender criticamente uma notícia;
­ Ler um texto científico;
­ Entender a avaliar questões de ordem social e política.
Assim constituem os conhecimentos e habilidades mínimas 
necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados 
cientificamente e tecnologicamente, proporcionando o 
desenvolvimento de uma postura reflexiva e crítica.
É importante que os alunos, por meio das atividadespolíticas 
compreendam   e   reflitam   as   noções   e   conceitos   pertinentes   ao 
fenômeno   em   estudo,   bem   como   sobre   o   processo   de   extração   e 
industrialização   da   matéria­prima,   os   impactos   ambientais 
decorrentes   dos   processos   de   extração   /industrialização,   os 
materiais   utilizados,   os   procedimentos   destas   atividades   e 
mecanismos de descarte dos resíduos.
Sendo   assim,   as   atividades   práticas   acontecem   em   diversos 
ambientes, na escola ou fora dela, ou seja, o laboratório não é o 
único cenário para o desenvolvimento dessas ações.
As atividades experimentais podem ser realizadas na sala de 
aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras 
modalidades, com o objetivo de permitir a apropriação de noções e 
conceitos,   de   reflexão   sobre   o   objeto   estudado,   o   fenômeno 
envolvido, e ainda, sobre a conjuntura em que se insere.
     Nessa direção de pode reafirmar que as práticas educativas 
devem   estar   fundamentadas   na   auteridade   e   não   etnicidade   ou 
qualquer   forma   de   exclusão   devendo   trabalhar   com   diferenças   de 
modo   a   reconhece­las   e   valorizá­las,   para   os   educandos   possam 
falar e ser ouvidos, independente da sua localização seja no campo 
ou na cidade, ainda ampliando e superando a visão do campo como 
sendo local de atraso ou de exclusão.
 Critérios de Avaliação Específico da Disciplina
A avaliação deve ser um conjunto de ações organizadas para 
investigar,   ajustar   e   orientar   as   atividades   pedagógicas. 
Possibilitando ao professor analisar sua prática educativa, bem 
como   ao   aluno   saber   sobre   seus   avanços,   dificuldades   e 
possibilidades. Dessa forma a avaliação precisa ser compreendida 
como reflexiva a autonomizada. Deve ser encarada como um processo 
contínuo,   sistemático,   diagnóstico,   integral   e   cumulativo, 
presente em todos as etapas do trabalho do professor, dando ênfase 
mais   ao   aspecto   qualitativo   que   ao   quantitativo,   sendo 
considerados, além da aquisição de conhecimentos, a capacidade de 
observação, reflexão, criação, julgamento, comunicação, convívio, 
cooperação, decisão e ação que fazem parte do processo educativo e 
da vida em sociedade.
        È necessário que a disciplina de ciências no decorrer de 
sua prática dê condições afetivas a todos os alunos da escola, em 
especial   ao   aluno   da   série,   de   aprender   conhecimentos   de   modo 
ajustado atendendo as diversidades existentesão se trata apenas de 
preocupação   com   portadores   de   necessidades   essenciais   mas   com 
todas   as   modalidades   ,   que   englobam   a   inclusão   tais   como: 
especialidades , temporalidades, pertencimento etnico, diferenças 
etárias, etnicas, de gênero , de orientações sexuais , religiosos, 
e   de   potencialidades,   pertencimento   etnico,   diferenças   etárias, 
individuais,   desejos   ,   valores,   experiências   vividas   e 
ressignificada. È aí que o professor elaborará meios de chegar até 
este aluno, dando a ele as mesmas condições de conhecimento.
 Bibliografia
­ D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede 
de Educação Básica do Estado do Pr. (Versão preliminar)
­   Conteúdos   Programáticos   –   Cecília   Valle   –   6ª   série   –   2005. 
Ciências.
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 Apresentação geral da disciplina
A Educação Física brasileira está em evolução. Desde o início 
dos anos 80, qualquer observador da área pode constatar que em 
vários   estados   do   país   proliferam   núcleos   empenhados   na 
rediscussão   de   temas   que   vão   desde   a   redefinição   do   papel   da 
Educação Física na sociedade brasileira até questões ligadas as 
mudanças   necessárias   ao   nível   da   prática   efetiva   nas   quadras, 
ginásios e campos.
A Educação Física, dentro das mudanças  que se propõe, é na 
área do conhecimento que se introduz e integra os alunos na 
cultura corporal do movimento, com finalidades de lazer, de 
expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e 
melhoria da saúde.
Para tanto, rompe com o tratamento tradicional dos conteúdos 
que favorecem os alunos que já tem aptidões, adotando como eixo 
estrutural da ação pedagógica o princípio da exclusão, apontando 
para uma perspectiva metodológica de ensino aprendizagem que busca 
o   desenvolvimento   da   autonomia,   da   cooperação,   da   participação 
social e da afirmação de valores e princípios democráticos. Nesse 
sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de 
jogos,   esportes,   danças,   lutas   e   ginásticas   em   benefício   do 
exercício crítico da cidadania.
 Objetivos Gerais da Disciplina
Na exposição de objetivos, é importante que se considere, em 
primeiro lugar, que nem todas as pessoas têm os mesmos interesses 
ou   habilidades,   nem   aprendem   da   mesma   maneira,   ou   exige   uma 
atenção especial, na parte do professor de Educação Física para 
que todos possam integrar­se no processo de ensino aprendizagem.
A partir do reconhecimento das diferenças existentes entre os 
alunos,   fruto   do   processo   de   socialização   e   do   desenvolvimento 
individual,   o   professor   irá   potencializar   as   capacidades   dos 
alunos, ajustando sua maneira de selecionar e tratar os conteúdos, 
de   modo   a   auxiliá­los   a   desenvolver,   no   máximo   de   sua 
potencialidade,   as   capacidades   de   ordem   cognitiva,   afetiva, 
física, ética, estética e as de relação interpessoal e de inserção 
social ao longo do ensino fundamental.
Nesse processo o aluno irá aprender a lidar com motivações, 
auto­estima, a adequar atitudes no convívio social, a valorizar o 
trabalho escolar.
Os   objetivos,   ao   indicarem   as   capacidades   a   serem 
desenvolvidas pelos alunos orientam a seleção de conteúdos a serem 
aprendidos como meio para o desenvolvimento dessas capacidades e 
encaminhamentos didáticos que permitem que isso ocorra.
 Conteúdos por série /ano.
Conteúdos estruturantes
Adotamos   a   Expressividade   cultural,   corporalidade,   praticas   e 
condutas,   historia   do   cotidiano   escolar,manifestações   da 
ginástica,   brincadeiras,   brinquedos   e   jogos,   manifestações 
estético­corporais   na   dança   e   no   teatro,   elementos   básico   do 
esporte:   arremessos   básicos   deslocamentos,   passes,   fintas, 
praticas esportivas.   
 Conteúdos específicos:
Ao final das aulas de Educação Física, os alunos deverão:
­ Reconhecer os diferentes esportes e suas mudanças na historia.
­ Reconhecer o movimento como forma de comunicação e expressão;
­ Decompor movimentos e criar imagens dos movimentos;
­ Justificar a necessidade da Educação Física;
­   Classificar   ginástica,   jogos   e   desportos   como   meios   de   se 
praticar o movimento;
­ Demonstrar criatividade através dos movimentos;
­ Demonstrar independência dos membros superiores e inferiores;
­ Demonstrar seus sentimentos através de movimentos;
­ Demonstrar habilidades naturais;
­ Participar de atividades em grupo.  
5ª Série
­ Conhecimento físico, e seu corpo como forma de comunicação;
­  Exercícios físicos na promoção da saúde.
­ Atividade motora, o corpo que busca e aprende;
­ Relaxamento e descontração.
­ Brincadeiras e jogos intelectivos
­ Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e 
quebra­cabeça.
­ História e origem do jogo de xadrez – movimentação de peça – 
desenvolvimento do jogo
­ Jogos Alternativos:
­ Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
­ Manifestações Estéticas corporais na Dança/e no Teatro.
­Atividades Rítmicas: 
­ Análise postural.
­ Expressão corporal.
­ Música.
­ Iniciação e desenvolvimento de coreografia.
­ Apresentação de coreografia.
­ Habilidades Desportivas
­   Iniciação   e   desenvolvimento   das   modalidades:     voleibol, 
handebol, basquetebol, atletismo, futebol e futebol de salão.
­ Jogos pré­desportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e 
jogos.
­   Discussão   das   Regras,   e   construção   coletiva   de   jogos   e 
brincadeiras.
­ Jogos e torneios, com regras adaptadas
­  Jogos tradicionais;
­  Brinquedos cantados.
 
6ª Série
­ Conhecimento do corpo: Expressividade corporal.
­ Condicionamento físico e o corpo como forma de expressão;
­ Exercícios físicos na promoção da saúde, e orientação sobre o 
uso de substâncias químicas;
­ Atividade motora.
­ Relaxamento e descontração.
­ Primeiros socorros.
­ Jogos intelectivos:
­ Iniciação e desenvolvimento do jogo de xadrez, dama, dominó e 
quebra­cabeça.
­   Xadrez   ­   História   e   origem­   Movimentação   das   peças.   ­ 
Desenvolvimento do jogo.
­  Jogos Alternativos
­ Desenvolvimento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
­ Fundamentos básicos.
­ Atividades Rítmicas:
­ Análise postural.
­ Corporalidade, cultura corporal e histórico social do corpo.
­  Música.
­ Iniciação e desenvolvimento de coreografia.
­  Apresentação de coreografia.
­ Habilidades Desportivas
­   Iniciação   e   desenvolvimento   das   modalidades:   voleibol, 
handebol, basquetebol e atletismo.
­ Iniciação e desenvolvimento dos fundamentos.
­Postura na quadra e no jogo.
­ Jogos pré­desportivos: históricos, brincadeiras, brinquedos e 
jogos.
­ Regras.
­ Jogos e torneios.
7ª Série
­   Conhecimento   do   corpo:   manifestações   como:   alegria,   Dor, 
Prazer, Raiva, Preconceito, Medo, etc... 
­ Correção da postura. Busca de autonomia.
­ Atividade rítmica e expressão corporal.
­ Conhecimento básico de anatomia.
­ Transformação e mudança dentro da anatomia humana.
­ O corpo diferente, gênero, etnia, classe social, religião.
­Exercícios   relacionados   a   saúde:   aquecimento,   alongamento, 
flexibilidade, etc.
­ Primeiros socorros.
­ Histórico da Educação Física.
­ Jogos intelectivos:
­ Aperfeiçoamento do xadrez, ( uso do relógio) dama, dominó e 
quebra­cabeça.
­ Jogos Alternativos:
­ Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
­ Atividades Rítmicas:
­ Música.
­ Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.
­  Apresentação de coreografia.
­ Habilidades Desportivas
­   Aperfeiçoamento   das   modalidades:   voleibol,   handebol, 
basquetebol e atletismo.
­   Aprimoramento   técnico   e   tático   e   desenvolvimento   dos 
fundamentos.
­ Jogos pré­desportivos. históricos, brincadeiras, brinquedos e 
jogos.
­ Regras.
­ Jogos e torneios.
8ª Série
­ Manifestações da ginástica.
­ Trabalhar o esporte como fenômeno de massa;
­ História do fazer escolar
­ Conhecimento básico de anatomia.
­ Transformação e mudança dentro da anatomia humana.
­   O   corpo   diferente,   gênero,   etnia,   classe   social,   religião, 
etc.
­   Exercícios   relacionados   a   saúde:   aquecimento,   alongamento, 
flexibilidade, etc.
­ Jogos intelectivos:
­ Aperfeiçoamento do xadrez,( uso do relógio) dama e dominó.
­ Jogos Alternativos:
­Aprimoramento do jogo de bets, queima e tênis de mesa.
­ Regras.
­ Torneios e jogos.
­ Atividades Rítmicas:
­ Música.
­ Aperfeiçoamento e desenvolvimento de coreografia.
­  Apresentação de danças.
­  Manifestações estéticas corporais na dança e no teatro.
­ Habilidades Desportivas
­   Aperfeiçoamento   das   modalidades:   voleibol,   handebol, 
basquetebol, futsal e atletismo.
­   Aprimoramento   técnico   e   tático,   desenvolvimento   dos 
fundamentos.
­ Jogos pré­desportivos, históricos, brincadeiras, brinquedos e 
jogos.
 Conteúdos Complementares.
Participar   de   atividades   como,   Culturas   afro,   escola   do 
campo, agenda 21, educação fiscal,  ética e cidadania.
Metodologia da disciplina
Para   melhor   aproveitamento   dos   conteúdos   propostos   o 
professor deverá dosar os conteúdos desenvolvidos em cada bimestre 
em   função   do   seu   planejamento   anual,   que   está   vinculado   á 
quantidade de aulas prevista semanal para a disciplina.
Haverá uma flexibilidade na ordem de aplicação dos objetivos 
propostos.
Neste   trabalho,   a   disciplina   pretende   demonstrar   como   o 
alargamento da compreensão das práticas corporais na escola pode 
representar uma reorientação nas formas de conceber o papel da 
Educação Física na formação do aluno. Isso significa identificar 
as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a corporalidade 
que surgem no cotidiano de cada cultura na sua especificidade. Um 
ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume no 
fazer cotidiano dos professores de Educação Física. É seu papel 
relacionar aquilo que é específico de cada comunidade com o que é 
universal ou, pelo menos, majoritário em termos corporais. Para 
isso é essencial conhecer profundamente a cultura ou as culturas 
que envolvem a realidade em que a escola está inserida.
Destaca­se aqui a importância dos horários de recreio, que se 
constitui, muitas vezes, em espaços privilegiados, que servem como 
um guia para os professores.
As   crianças   e   os   adolescentes   têm   um   universo   imenso   de 
brincadeiras,   jogos   que   são   tradições   raramente   incluídas   nas 
aulas regulares de educação física, respeitando sempre os alunos 
adaptados.
A   inclusão   dos   alunos   com   deficiências   do   ponto   de   vista 
histórico­social   e   das   características   mais   comuns   presente   no 
cotidiano escolar.
Os   alunos   adaptados   terão   envolvimentos   nas   atividades, 
conforme   já   descrito   acima,   respeitando   sempre   suas 
individualidades biológicas.
Critérios de avaliação específico da disciplina
É importante que se verifique com precisão se os resultados 
pretendidos na aprendizagem foram atingidos.
Caso tenha êxito, deve agregar novos objetivos aos iniciais 
ou exigir além do que foi proposto anteriormente, pois os alunos 
demonstram   que   podem   alcançar   níveis   mais   elevados.   Se   houver 
fracasso,   deverá   ser   reexaminado   o   processo,   para   correções. 
Respeitando sempre a capacidade dos alunos adaptados.
A avaliação? Entende a necessidade qualitativa voltada para a 
realidade   clara   e   consciente.   É   entendê­la   como   contínuo   e 
sistemático para obter informações de perceber os progressos e de 
orientar os alunos para a superação das suas dificuldades.
Normalmente   a   perspectiva   tradicional   de   avaliação   cede 
espaço   para   uma   nova   visão   que   procura   ser   mais   processual, 
abrangente e qualitativa. Não deve ser um processo exclusivamente 
técnico que avalia a práxis pedagógica, mas que pretende entender 
a   necessidade   dos   educandos,   com   o   reconhecimento   de   suas 
experiências  e a  valorização da  sua história  de vida.  Isso se 
torna essencial para que o educador reconheça as potencialidades 
dos educandos e as ajude a desenvolver suas habilidades para que 
as mesmas atinjam o conhecimento.
A avaliação deverá, portanto compreender formas tais como: a 
linguagem  corporal, a  escrita, a  oral, por  meio de  através de 
provas teóricas, de trabalhos, de seminários e do uso de fichas, 
por   exemplo,   proporcionando   um   amplo   conhecimento   e   utilizando 
métodos   de   acordo   com   as   situações   e   objetivos   que   se   quer 
alcançar. E com flexibilidadeao aluno adaptado.
Pautados no princípio que valoriza a diversidade e reconhece 
as diferenças, a avaliação precisa contemplar as necessidades de 
todos   os   educandos.   Nesse   sentido,   sugere­se   o   acompanhamento 
contínuo do desenvolvimento progressivo do aluno, respeitando suas 
individualidades. Desse modo a avaliação não pode ser um mecanismo 
apenas para classificar ou promover o aluno, mas em parâmetros da 
práxis pedagógica, tornando os erros e os acertos como elementos 
dinamizadores para o seu replanejamento. Dentro dessa perspectiva, 
para que a avaliação seja coerente e representativo é fundamental 
que a relação entre os componentes curriculares se apóie em um 
diálogo constante.
Avaliar   a   participação   efetiva   do   aluno,   sempre   atento   a 
participação do aluno adaptado.
É   importante   lembrar   no   princípio   de   todos   na   cultura 
corporal   de   movimento.   Assim,   a   avaliação   deve   propiciar   um 
autoconhecimento e em análise possível das etapas já vencidas no 
sentido de alcançar os objetivos propostos. Respeitando sempre a 
capacidade de execução das tarefas propostas, pelo aluno adaptado.
Avaliar a capacidade, de participação dos alunos adaptados, 
diariamente.
 Bibliografia
- Educação   Física   e   aprendizagem   social.   Porto   Alegre: 
Magister, 1992. In:
- Coletivo   de   Autores.   Metodologia   de   ensino   da   Educação 
Física. São Paulo: Cortez, 1992.
- Darido,   S.C.   e   Rangel,   L.C.A.   Educação   Física   na   Escola: 
Implicações   para   a   prática   pedagógica.   Rio   de   Janeiro: 
Guanabara Roogan, 2005. 
- Castellani Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história 
que não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991.
- Luckesi, C.C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2ª ed. São 
Paulo: Cortez, 1995.
- Educação e Realidade. Dossiê Produção do Corpo, V. 25, nº2, 
Porto Alegre: Fared /Ufrgs. Jul /dez. 2000.
- Coletivo de Autores Metodologia do ensino da Educação Física. 
São Paulo: Cortêz, 1992.
- Adorno,   Theodor.   Tempo   livre.   In:   Palavras   e   sinais. 
Petrópolis: Vozes, 1995.
- Barreto, Débora. Dança... ensino, sentidos e possibilidades 
na Escola. Campinas: Autores Associados, 2004.
- Ghiraldelli, P., “Evolução das idéias pedagógicas no Brasil 
Republicano”. Educação Física Progressista, Porto Alegre (2), 
1986a.
As esquerdas e a questão da Educação Pública no Brasil, Rio 
Claro, unesp, 1986 bc (mimec).
 Educação Física pela História, Rio Claro, Unesp, 1986c.
 Educação e Movimento Operário, São Paulo, Cortez, 1987.
- Textos   de   Educação   Física   para   sala   de   aula   –   Roseli 
Aparecida Gregoloto. 
- O Ensino de Educação Física – Johann G. G. Melcherts Hurtado.
- A Educação Física – Selange Toseti.
- Meu   primeiro   livro   de   xadrez   –   Augusto   Tirado.   Welson   da 
Silva.
- Educação física e desportos  ­ Hudson Ventura Teixeira­ 1996. 
Editora Saraiva.
­       Diretrizes curriculares de educação física para o ensino 
fundamental
ENSINO RELIGIOSO
Apresentação Geral da Disciplina
Ao estudarmos a disciplina de Ensino Religioso verificamos 
marcos importantes que devem ser destacados ao longo dos tempos.
De início o espaço escolar reservado ao ensino Religioso era 
o   tradicional   ensino   da   Religião   Católica   Apostólica   Romana, 
considerados   a   religião   oficial   do   Império   de   acordo   com   a 
Constituição de 1824.
Ao ser transformado em República o Brasil, o ensino também 
passou por transformações e a hegemonia católica que detinha o 
monopólio do ensino passou a ser rejeitada. O ensino tornou laico, 
público, gratuito e obrigatório.
A   Constituição   de   1934   admitiu   o   Ensino   Religioso   como 
disciplina na escola pública, mas a matrícula era facultativa. As 
constituições de 1937, 1946 e 1967 mantiveram o Ensino Religioso 
como matéria do currículo escolar. Freqüência livre para o aluno e 
de caráter confessional.
A   LDB   4024/61   em   seu   artigo   97   levou   novamente   o   Ensino 
religioso a ser marginalizado perante as outras disciplinas, pois 
estabeleceu que deveria ser um ensino de matrícula facultativa, 
sem   ônus   para   o   poder   público   e   ministrada   de   acordo   com   a 
confissão religiosa do aluno.
Durante o regime militar brasileiro a Lei 5692/71, em seu 
artigo   7º   expressou   que   o   Ensino   Religioso   de   matrícula 
facultativa se constituiria disciplina dos horários normais dos 
estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus.
No  Estado  do  Paraná  a  partir  de  1972,  o  Ensino  Religioso 
passa a ser implantado, com a criação da ASSINTEC, que tinha como 
objetivo angariar donativos para a criança pobre e promovê­lo nas 
escolas públicas, não só atendendo suas necessidades materiais, 
mas também sua dimensão religiosa.
Em 1976, de acordo com a Resolução 754/76, autorizou­se a 
realização   de   cursos   de   atualização   religiosa   que   atingiu   14 
municípios   do   Estado,   cujo   objetivo   era   o   aprofundamento, 
atualização dos conhecimentos bíblicos e esclarecer a pedagogia da 
Educação Religiosa. Os conteúdos voltavam­se para o Antigo e o 
Novo Testamento e aos professores foram colocados ao seu dispor o 
conjunto de Apostilas “Crescer em Cristo”.
É a partir de 1987, que tem início Cursos de Especialização 
em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 horas. Com isso 
nasce a preocupação de buscar­se uma definição para o papel do 
Ensino Religioso no processo de escolarização coerente ao modelo 
de educação que se desejava naquele momento histórico.
Em 1988 a nova Constituição garantiu o ensino Religioso como 
disciplina   escolar.   A   emenda   Constitucional   para   o   Ensino 
Religioso   foi   a   segunda   maior   emenda   popular   que   a   Assembléia 
Constitucional já recebeu até hoje 78.000 assinaturas. O direito à 
liberdade   de   culto   e   de   expressão   religiosa   foi   assegurado   no 
processo   de   redemocratização   do   país   nos   anos   80,   através   das 
tradições religiosas. Mais uma vez observa­se o não cumprimento do 
papel do Estado em relação ao Ensino Religioso.
Buscou­se   uma   nova   concepção   do   Ensino   Religioso   que 
superasse   o   caráter   proselitista   que   marcava   a   disciplina 
historicamente   expressa   na   LDB   nº   9394/96   artigo   33,   o   qual 
solicitava a exclusão do texto “sem ônus para os cofres públicos”, 
visto que o Ensino Religioso é componente curricular da Educação 
Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu 
pleno   desenvolvimento   como   pessoa,   portanto,   parte   do   dever 
constitucional do Estado em matéria educativa.
Reivindicou­se que o Ensino Religioso fosse parte integrante 
da   formação   básica   do   cidadão,   vedando   qualquer   forma   de 
doutrinação ou proselitismo. Propôs­se o respeito a diversidade 
cultural e religiosa do Brasil, o caráter ecumênico para o Ensino 
Religioso   garantindo   acesso   a   conhecimentos   que   promovessem   a 
Educação   do   censo   religioso,   respeitando­se   as   diferentes 
culturas.
A mudança visada no artigo 33 da LDENB adotou o princípio de 
que o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do 
ser humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do 
Estado a sua oferta na educação pública.
Entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso 
na rede pública Estadual do Paraná, acentuado em 1988, pois não 
havia   sido   regulamentado   pelo   Conselho   Estadual   de   Educação, 
ficando   sua   oferta   restrita   apenas   às   escolas,   onde   havia   o 
professor   habilitado   para   a   disciplina.   Aose   reorganizar   as 
matrizes curriculares o Ensino Religioso foi praticamente extinto 
mesmo diante da exigência da LDBEN.
Em 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais 
e   excluiu   o   PCN   de   Ensino   religioso.   A   FONEPAR   elaborou   uma 
proposta educacional e em 1997, foi publicado o PCN   de Ensino 
Religioso, que diferente das outras disciplinas não foi elaborado 
pelo MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a 
organização do currículo de Ensino Religioso em todo o país.
Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a 
Deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas 
públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, estabelecendo 
normas   para   essa   disciplina   na   rede   pública   e   em   2003   –   2006 
retoma para si a responsabilidade sobre a oferta e a organização 
curricular da disciplina: corpo docente, metodologia, avaliação e 
formação continuada de professores através de Simpósios, Grupos de 
Estudos e participação nas discussões da elaboração das diretrizes 
curriculares do Ensino Religioso.
Esta   disciplina   requer   uma   nova   forma   de   ser   vista   e 
compreendida   no   currículo   escolar,   pois   a   sociedade   civil 
atualmente   reconhece   como   direito   os   pressupostos   desse 
conhecimento no espaço escolar, que muito tem contribuído para a 
criação de condições para uma melhor convivência entre as pessoas. 
O ensino Religioso que queremos é o ensino voltado para a formação 
de um se, preocupado, crítico, participativo, comprometido com uma 
sociedade humana e fraterna. 
Objetivos Gerais da disciplina
 Ampliar a abordagem curricular no que se refere à diversidade 
religiosa, privilegiando o estudo de diferentes manifestações do 
sagrado de maneira que possibilite a análise e compreensão do 
mesmo como cerne da experiência religiosa que se expressa no 
universo cultural dos diferentes grupos sociais. 
 Resgatar   o   sagrado   explicitando   a   experiência   das   diferentes 
culturas   expressas   nas   religiões   antigas   e   nas   recentes, 
explicitando   caminhos   percorridos   até   a     concretização   de 
simbologias e espaços, de forma a superar  as aulas de religião, 
enfocando   entendimento   com   base   cultural   sobre   o   sagrado, 
promovendo   espaço   de   reflexão   na   sala   de   aula   em   relação   à 
diversidade religiosa.
 Promover   aos   educandos   a   oportunidade   de   processo   de 
escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender 
os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuindo 
substrato religioso para colaborar com a formação da pessoa, 
superando   assim   a   desigualdade   étnico­religiosa,   podendo 
garantir   o   direito   Constitucional   de   liberdade,   crença   e 
expressão.
 Contribuir   para   o   reconhecimento   e   respeito   às   diferentes 
expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, 
possibilitando assim o acesso às diferentes fontes da cultura 
sobre o fenômeno religioso.
Conteúdos por série /ano
 Conteúdos estruturantes 
Os   conteúdos   estruturantes   de   Ensino   Religioso   são   as 
referencias basilares para a compreensão do objeto de estudo do 
Ensino   Religioso   e   apresentam­se     como   orientadores   para   a 
definição dos conteúdos escolares. Porém não devem ser entendidos 
isoladamente,   porque   se   relacionam   intensamente   ao   objeto   de 
estudos da disciplina.
Entre os principais conteúdos estruturantes podemos citar:
­ Paisagem Religiosa;
­ Símbolo;
­ Texto Sagrado.
 Conteúdos Específicos – 5ª Série
Os   conteúdos   relacionados   para   a   disciplina   de   Ensino 
Religioso   têm   como   referencia   os   conteúdos   estruturantes.   A 
organização   dos   conteúdos   tem   como   referencia   as   manifestações 
religiosas   menos   conhecidas   ou   desconhecidas   com   o   objetivo   de 
ampliar o universo cultural dos educadores. Somente depois que os 
alunos compreendem o conteúdo proposto é que o professor deverá 
passar para outro conteúdo.
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
­   Declaração   Universal   dos   Direitos   Humanos   e   Constituição 
Brasileira: respeito à liberdade religiosa.
­ Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
­ Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
­ Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II LUGARES SAGRADOS
Caracterização   dos   lugares   e   templos   sagrados:   lugares   de 
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais 
práticas de expressão do sagrado nestes locais.
­   Lugares   na   natureza:   rios,   lagos,   montanhas,   grutas, 
cachoeiras, etc.
­ Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas 
diferentes culturas religiosas.
­   Literatura   oral   e   escrita   (cantos,   narrativas,   poemas, 
orações, etc.)
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As   organizações   religiosas   compõem   os   sistemas   religiosos 
organizados   institucionalmente.   Serão   tratadas   como   conteúdos, 
destacando­se as suas principais características de organização, 
estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam 
as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.
­ Fundadores e ou Líderes Religiosos.
­ Estruturas Hierárquicas.
 Conteúdos Complementares – 5ª Série
Os Conteúdos complementares para o Ensino Religioso na 5ª série 
serão:
­ Política;
­ Valores;
­ Vícios.
 Conteúdos Específicos – 6ª Série
I UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO
Os   significados   simbólicos   dos   gestos,   sons,   formas,   cores   e 
textos:
­ Nos ritos
­ Nos mitos
­ No cotidiano
II RITOS
São práticas celebrativas das tradições/ manifestações religiosas, 
formadas por um conjunto de tiruais. Podem se compreendidos como a 
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, 
serve   à   memória   e   à   preservação   da   identidade   de   diferentes 
tradições/   manifestações   religiosas   e   também   podem   remeter   a 
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
­ Ritos de passagem
­ Mortuários
­ Propiciatórios
­ Outros
III FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com 
objetivos   diversos:   confraternização,   rememoração   dos   símbolos, 
períodos ou datas importantes.
1. Peregrinações,   festas   familiares,   festas   nos   templos,   datas 
comemorativas.
IV VIDA E MORTE
As   respostas   elaboradas   para   vida   além   da   morte   nas   diversas 
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
2. O sentido da vida nas tradições/ manifestações religiosas
3. Reencarnação
4. Ressurreição – ação de voltar à vida  
5. Além morte
6. Ancestralidade   –   vida   dos   antepassados   –   espíritos   dos 
antepassados se tornam presentes
7. Outras interpretações.
 Conteúdos Complementares – 6ª Série
Para a 6ª série os conteúdos complementares serão:
Drogas;
Alcoolismo;
Folclore.
Encaminhamento Metodológico da disciplina
Em suas aulas de Ensino Religioso o professor deve utilizar 
em sua prática diária a linguagem pedagógica e não a religiosa, 
visto que a escola não é um espaço de doutrinação evangelização, 
de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Deve   utilizar­se   de   conteúdos   entendidos   como   patrimônio 
cultural e enriquecê­los de modo que contribua para a construção, 
a reflexãoe a socialização do conhecimento religioso, de modo que 
proporcione   e   favoreça   a   formação   integral   dos   educandos,   o 
respeito e o convívio com o diferente.
Ao planejar suas aulas o professor deve realizar pesquisas 
sérias   e   objetivas   para   evitar   que   os   conteúdos   a   serem 
ministrados   se   comprometam   com   os   interesses   de   uma   ou   outra 
tradição   religiosa,   pois   muitas   de   cunho   confessional   visam 
legitimar apenas uma manifestação religiosa. O professor deverá 
utilizar­se também de vídeos, como meio de despertar o interesse 
dos alunos nas aulas de Ensino Religioso tida por muitos como algo 
sem importância.
 
 Critérios de avaliação específico da disciplina
Por ser de caráter facultativo o Ensino Religioso dispensa o 
fator nota, conceitos e reprovação. Isso, porém, não diminui o 
valor essencial que tem a disciplina para a formação integral do 
ser humano. Apesar dessas particularidades a Avaliação do Ensino 
Religioso se faz constante na prática pedagógica dos professores 
que vêem no Ensino Religioso uma disciplina tão importante quanto 
matemática, português e outras.
             A prática da avaliação da aprendizagem no cotidiano 
escolar deve apontar para a busca do melhor para cada educando, 
por isso deve ser diagnóstica, e não voltada para uma seleção de 
poucos. Nesse sentido uma avaliação inclusiva é diversificada, são 
oferecidas   várias   oportunidades   e   formas   diferentes   do   aluno 
mostrar   como   está   se   saindo   ao   longo   do   processo   ensino 
­aprendizagem.
Não se medem aqui notas, conceitos, mas sim a aquisição de 
atitudes   que   demonstram   que   os   alunos   conseguiram   assimilar   os 
conceitos colocados como meios para o seu crescimento pessoal e 
coletivo.
Bibliografia
- Diretrizes Curriculares para  a Educação Básica do Paraná.
- Apostilas da ASSINTEC.
- Diversidade religiosa e direitos humanos.
GEOGRAFIA
 Apresentação Geral da Disciplina
Atualmente,   a   grande   velocidade   com   que   vem   ocorrendo   as 
transformações no espaço planetário, tem levado a escola a rever 
conceitos   e   metodologias,   pois   esses   refletem   diretamente   nos 
elementos fundamentais do ensino da Geografia.
Para   iniciar   a   reflexão   sobre   o   ensino   de   Geografia   se 
colocam algumas questões: O que é Geografia? Para que serve? Como 
ensinar Geografia?
Para responder a essas questões, faz­se necessário esclarecer 
que   a   Geografia   como   ciência,   sofreu   ao   longo   da   história 
profundas   transformações,   tanto   em   nível   teórico   quanto 
metodológico. Até as primeiras décadas do século XX, predominavam 
nas escolas concepções tradicionais e os livros se limitavam a uma 
Geografia puramente descritiva e enumerativa, tipo catálogo. Os 
educandos eram obrigados a memorizar listas intermináveis de nomes 
e   números,   ou   confundiam   a   Geografia   com   a   topografia   e   a 
cartografia.
Esta  Geografia   tradicional,   centrada   na   observação   e   na 
descrição principalmente do quadro natural estrutura­se em três 
aspectos: os físicos, os humanos e os econômicos.
Os   aspectos   físicos,   nesta   concepção,   são   considerados   os 
mais   importantes.   Abrangem   especialmente   a  hidrografia   (rios, 
bacias hidrográficas, redes fluviais e tudo o que se refere ao 
mundo   das   águas);   o  relevo   (planícies,   planaltos,   serras   –   ou 
seja, as formas da superfície terrestre); o clima ( calor, frio, 
geada,   neve   e   estados   do   tempo   em   geral);   e   a   vegetação 
(florestas,   campos,   cerrados,   caatinga   e   temas   relacionados   à 
distribuição das espécies vegetais pela superfície terrestre). 
Os aspectos humanos referem­se ao homem “inserido” no quadro 
natural, como se a paisagem tivesse sido moldada para recebê­lo e 
fornecer­lhe suas “dádivas”, ou seja, seus recursos: solo, água, 
animais, vegetais e minerais, por exemplo.
Por fim, na parte econômica busca­se explicar como o homem 
explora   e   transforma   o   ambiente   por   meio   das   atividades 
econômicas,   expressas   pela   seguinte   ordem:   extrativismo, 
agricultura, pecuária, indústria, comércio, serviços e meios de 
transporte – a circulação no território.
Observa­se   que,   na   Geografia   tradicional,   o   ensino 
desenvolve­se   por   meio   de   blocos   (Geografia   física,   humana   e 
econômica) que não se relacionam nem internamente, nem entre si, 
desarticulados   no   espaço   e   no   tempo.   Na   Geografia   física,   por 
exemplo, não é estabelecida uma relação entre clima, solo, relevo 
e   hidrografia,   faz­se   uma   descrição   sem   correlações   entre   os 
elementos. Com tudo isso, segundo MORAES (1993, p.93), no Brasil, 
“a partir de 1970, a Geografia Tradicional está definitivamente 
enterrada; suas manifestações, dessa data em diante, vão soar como 
sobrevivências, resquícios de um passado já superado”.
Assim, se faz necessário repensar o ensino e a construção do 
conhecimento   geográfico,   bem   como   a   serviço   de   quem   está   esse 
conhecimento. O papel do ensino de Geografia na formação de um 
cidadão crítico da organização da realidade sócio espacial.
A   partir   da   compreensão   do   espaço   geográfico   como   “um 
conjunto   indissociável,   solidário   e   também   contraditório   de 
sistemas,   de   objetos   e   sistemas   de   ações,   não   considerados 
isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá”, 
Santos   (1996,   p.51),   propõe   uma   concepção   de   geografia   que 
possibilite   ao educando desenvolver um conhecimento do espaço, 
que   o   auxilie   na   compreensão   do   mundo,   privilegiando   a   sua 
dimensão   sócio   espacial.   Para   MORAES   (1998,   p.166),   “formar   o 
indivíduo crítico implica estimular o aluno questionador, dando­
lhe   não   uma   explicação   pronta   do   mundo,   mas   elementos   para   o 
próprio questionamento das várias explicações. Formar o cidadão 
democrático implica investir na sedimentação no aluno do respeito 
à diferença, considerando a pluralidade de visões como um valor em 
si”.
Nesse   contexto,   a   Geografia   explicita   o   seu   objetivo,   de 
analisar   e   interpretar   o   espaço   geográfico,   partindo   da 
compreensão   de   que   o   espaço   é   entendido   como   produto   das 
múltiplas,   reais e complexas relações, pois, como mostra SANTOS 
(2001, p.174) “vive­se em um mundo de indefinição entre o real e o 
que imagina­se dele”. E, em conformidade com RESENDE (1986, p.181) 
“é preciso reconhecer a existência de uma saber geográfico, que é 
próprio  do educando  trabalhador, um  saber que  está diretamente 
ligado     à   sua   atitude   intelectual,   respondendo   sempre   ao   seu 
caráter social, objetivo, de um todo integrado, um espaço real”.
Desse modo, à Geografia escolar cabe fornecer subsídios que 
permitam aos educandos compreenderem a realidade que os cerca em 
sua dimensão espacial, em sua complexidade e em sua velocidade, 
onde o espaço seja entendido como o produto das relações reais, 
que a sociedade estabelece entre si e com a natureza. 
Compreender as contradições presentes no espaço é o objetivo 
do conhecimento geográfico, ou seja, perceber além da paisagem 
visível.
Torna­se   urgente,   assim,   romper   com   a   fragmentação   do 
conhecimento   geográfico.   Neste   sentido,   faz­se   necessário 
considerar   o   espaço   geográfico   a   partir   de   vários   aspectos 
interligados e interdependentes, os fenômenos naturais e as ações 
humanas, as transformações impostas pelas relações sociaise as 
questões ambientais de alcance planetário, não desprezando a base 
local e regional.
Nesse contexto, o homem passa a ser  visto como sujeito, ser 
social e histórico que produz o mundo e a si próprio. Segundo 
CAVALCANTI (1998, p.192) “O ensino de geografia deve propiciar ao 
aluno a compreensão de espaço geográfico na sua concretude, nas 
suas contradições, contribuindo para a formação de raciocínios e 
concepções mais articulados e aprofundados a respeito do espaço, 
pensando os fatos e acontecimentos mediante várias explicações”. 
O ensino de Geografia comprometido com as mudanças sociais 
revela   as   contradições   presentes   na   construção   do   espaço, 
inerentes   ao   modo   como   homens   e   mulheres   transformam   e   se 
apropriam   da   natureza.   Nesta   perspectiva,   há   que   se   tornar 
possível   ao   educando   perceber­se   como   parte   integrante   da 
sociedade, do espaço e da natureza. Daí a possibilidade dele poder 
(re)pensar a realidade em que está inserido, descobrindo­se nela e 
percebendo­se na sua totalidade, onde revelam­se as desigualdades 
e   as   contradições.   Sob   tal   perspectiva,   o   ensino   de   Geografia 
contribui na formação de um cidadão mais completo, que se percebe 
como agente das transformações sócio espaciais, reconhecendo as 
temporalidades e o seu papel ativo nos processos.
Objetivo Geral da Disciplina
A   geografia   tem   o   objetivo   de   proporcionar   o   aluno   a 
compreensão   do   mundo   em   que   vive   e   as   relações   entre   a 
natureza/homem/trabalho   da   sociedade   tornando­o   crítico   e   parte 
integrante participando como agente de transformação. Contribuindo 
para a formação do aluno, para o  exercício da cidadania  e suas 
transformações sociais, políticas e econômicas. Tendo uma visão 
como e o espaço em que ele vive e a socialização com as pessoas.
Conteúdos por série /ano
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
Geopolítica
Dimensão Socioambiental
Dimensão Cultural e Demográfica
 Conteúdos específicos:
­ Movimentos sócioambientais;
­ Rochas e Minerais;
­ Rios e Bacias Hidrográficas;
­ Desmatamento;
­ Circulação e Poluição Atmosférica;
­ Chuva Ácida;
­ Buraco na Camada de Ozônio;
­ Efeito Estufa e o Aquecimento Global;
­ Políticas Econômicas, Culturais e Ambientais;
­ Movimentos da Terra no Universo e suas influências 
para a sua organização do espaço geográfico;
­ Aprender a Geografia;
­ Conhecendo os mapas (Cartografia);
­ As formas da Terra (Relevo);
­ O nosso planeta;
­ O Planeta (Eras Geológicas);
­ As águas (Rios, Oceanos, Bacias Hidrográficas);
­ Paisagens naturais e o ser humano;
­   O   clima   e   a   vegetação   (Circulação   e   poluição 
atmosférica, efeito estufa);
­ O espaço Geográfico em formação.
 Conteúdos Complementares:
­ Agenda 21;
­ Educação no Campo;
­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
- A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
- Geopolítica
- Dimensão Socioambiental
- Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
­ Estrutura Etária, do gênero e étnica da população;
­ Movimentos sociais;
­ Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências 
no espaço geográficos;
­ História das Migrações mundiais;
­ A organização do mundo pela humanidade (Estado, Nação e 
território);
­ A expansão do espaço geográfico;
­ A técnica e a população no mundo;
­ Setores da  economia;
­ Sistemas de circulação de mercadorias pessoas capitais e 
informações;
­   A   urbanização,   favelização   e   ocupação   de   áreas 
irregulares;
­ Ambiente urbano e rural;
­ O Brasil e suas regiões;
­ Sistemas de produção industrial;
­ Agroindústria;
­ Ambiente Urbano e Rural;
­ Êxodo Rural;
Conteúdos Complementares:
­ Agenda 21;
­ Educação no Campo;
­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
­A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
­Geopolítica
­ Dimensão Socioambiental
­ Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
­ Terrorismo;
­ Movimentos Sociais;
­ Guerra Fria;
­   Formações   e   conflitos   étnicos­religiosos   e 
raciais;
­ Globalização;
­ Acordos e blocos econômicos;
­ Economia e desigualdade social;
­ Dependência tecnológica;
­ Organizações internacionais; 
­O espaço geográfico da América, Oceania e Regiões 
Polares;
­ Neoliberalismo;
­ Aspectos Naturais da América, Oceania e Regiões 
Polares   (rochas,   minerais,   sistemas   de   energia, 
desmatamento,   clima,   relevo,   vegetação 
hidrográfica, etc.);
­   Aspectos   Populacionais   da   América,   Oceania   e 
Regiões Polares ( Fatores e tipos de migração e 
imigração, suas influências no espaço  geográfico, 
estrutura populacional, desigualdade social);
Conteúdos Complementares:
­ Agenda 21;
­ Educação no Campo;
­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  
8ª SÉRIE
 Conteúdos Estruturantes:
­ A Dimensão Econômica da população do/no Espaço
­ Geopolítica
­ Dimensão Socioambiental
­ Dimensão Cultural e Demográfica
Conteúdos específicos:
­ Guerra Fria;
­ Organizações internacionais;
­ Movimentos sociais;
­ Terrorismo;
­ Espaço geográfico da Europa, Ásia e África;
­   Aspectos   naturais   da   Europa,   Ásia   e   África:   Rochas 
minerais, sistemas de energia, desmatamento, clima, relevo, 
vegetação e hidrografia;
­   Aspectos   populacionais   da   Europa,   Ásia   e   África: 
Distribuição geográfica da população, o baixo crescimento 
populacional,   a   estrutura   etária,   os   imigrantes   e 
emigrantes, os conflitos étnicos – religiosos e raciais, 
economia e desigualdade social;
­ A descolonização do continente da África;
­ A explosão colonial da África.
 
 Conteúdos Complementares:
­ Agenda 21;
­ Educação no Campo;
­ Cultura Africana e Afro­Brasileira.  
 Metodologia da Disciplina
Os conteúdos da diretriz curricular da geografia serão 
trabalhados de uma forma crítica e dinâmica, integrando teoria, 
prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos 
teóricos propostos, utilizando a cartografias como ferramenta 
essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas 
espaciais, ou seja, do local ao global e vice versa.
A abordagem dos conteúdos que estão dispostos em diferentes 
materiais didáticos e não podem ser vistos isoladamente, 
permitindo assim, que o professor possa a todo o momento folhear e 
utilizar os materiais didáticos sem adotar uma linearidade de 
conteúdos ou alimentando a dicotomia sociedade­natureza, 
aperfeiçoando o conhecimento. O aluno com mais propriedade 
analisar e refletir sobre os conceitos promovidos pelo professor 
em torno da aplicação dos conteúdos desde as séries iniciais, 
descobrindo as especificidades naturais/sociais, as relações de 
poder político e econômico no processo de globalização das regiões 
do continente e do território.
No processo de ensino/aprendizagem a realidade dos educandos 
deve ser valorizada de acordo com a sua condição física, 
intelectual e cultural, tornando os conteúdos significativos para 
que, por intermédio do diálogo, se busque explicitar e oportunizar 
categorias essenciais para o desenvolvimento do mundo vivido.  
 Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A avaliação da aprendizagem não deve ser vista apenas como um 
simples instrumento de mediação de domínio de conteúdos e sim como 
uma das formas de diagnosticar os processos e as dificuldades 
apresentadas pelos alunos no decorrer do processo de ensino 
aprendizagem, visando o replanejamentodas ações pedagógicas 
sempre que necessários, nas mais diversa práticas, tais como: 
leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e 
interpretação de fotos, imagens e principalmente, diferentes tipos 
de mapas; pesquisas bibliográficas, aulas de campo, entre outros, 
cuja uma das finalidades seja apresentação de seminários; leitura 
e interpretação de diferentes tabelas e gráficos; relatório de 
experiência de aulas de campos ou laboratório, construção de 
maquetes, produção de mapas mentais e outros.
Avaliar significa considerar as múltiplas diferenças 
encontradas em sala de aula, oferecendo aos alunos possibilidade 
de superar suas dificuldades e desenvolver o auto conhecimento e a 
auto estima. 
A avaliação deve considerar o aluno como um ser em 
desenvolvimento sujeito da construção do conhecimento em interação 
com o meio, onde se valoriza a experiência vivida dentro e fora da 
escola.
O objeto da avaliação no ensino da geografia, são os 
conteúdos estruturantes: A dimensão econômica da produção do / no 
espaço, Geopolítica, Dimensão Socioambiental e Dinâmica Cultural e 
Demográfica. A partir deles utilizar­se­á a descrição da 
representação, da interpretação, da localização e da análise para 
a compreensão das transformações que se processam no espaço e na 
maneira como os homens e mulheres organizam e produzem os espaços 
por eles vividos.
 
Bibliografia
CAVALCANTI,   L.   S..  Geografia:   Escola   e   Construção   de 
Conhecimentos. Campinas:Papivis, 1998.
ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: 
Atlas, 1987.
CARLOS, A.F.A. (org) A geografia na sala de aula. São Paulo: 
Contexto, 1999.
CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos, (org.). Geografia em Sala de 
Aula:   Práticas   e   Reflexões.   Porto   Alegre,   RS:   Editora   da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul / AAB, 1999.
CORREA, R. L. Região e Organização Espacial. São Paulo, Ática, 
1986.
GOMES, P.C. da C.  Geografia e modernidade.  Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 1997.
CARLOS,   Ana   Fani   A..  A   Geografia   Brasileira   Hoje:  Algumas 
reflexões. São Paulo: Terra Livre, vol1, nº 18, 2002.
COELHO, Marcos de Amorim; NAKATA, Hirone. Geografia Geral.
PITTI, Jeano Robert.Geografia. Ensino Médio. FTD.
PIFFER, Osvaldo. Geografia. Ensino Médio. IBEP.
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental
HISTÓRIA 
Apresentação Geral da Disciplina 
A   concepção   de   História   trata   os   acontecimentos   como 
elementos de sustentação para as explicações que podemos tecer em 
torno  deles. A  nossa preocupação  maior é  entender o  evento ou 
buscar   o   seu   significado,   mais   do   que   formar   um   elenco   de 
acontecimentos amarrados por uma linha de tempo que comporta mais 
a   memorização   do   que   a   reflexão.   Coerentes   com   essa   linha   de 
trabalho   apresentam   um   conjunto   de   atividades   que   exigem   o 
desenvolvimento de várias operações intelectuais, como a leitura, 
o   entendimento   e   a   identificação   de   idéias   de   um   texto, 
comparações   entre   os   eventos   ou   entre   momentos   históricos 
diferentes.   O   estabelecimento   de   relações   entre   dois   ou   mais 
momentos da história, o trabalho com conceitos e a compreensão da 
dinâmica de causas e efeitos percorrem todos os acontecimentos.
O princípio da concepção de sujeito histórico contribui para 
o   entendimento   de   que   a   concepção   de   sujeito   histórico   nessas 
diretrizes   tem   uma   estreita   relação   com   o   indivíduo,   capaz   de 
avaliar   e   compreender   as   determinações,   condicionamentos   e 
possibilidades que incidem sobre sua ação na história, de modo a 
ser capaz de interferir nela. Sobretudo, esta concepção privilegia 
a capacidade pessoal e intransferível do indivíduo de assumir­se 
como   sujeito   histórico,   distanciando­se,   portanto,   das 
perspectivas   que   atribuem   apenas   a   algumas   pessoas   e   a 
determinados momentos a condição de “historiador”.
De acordo com Bezerra, (2003, pg. 42) o objetivo primeiro do 
conhecimento   histórico   é   a   compreensão   dos   processos   e   dos 
sujeitos   históricos,   o   desvendamento   das   relações   que   se 
estabelecem   entre   os   grupos   humanos   em   diferentes   tempos   e 
espaços.
Diferentes   historiadores   e   sujeitos   históricos   contam   a 
História a partir de sua visão de mundo. Nesse sentido não há uma 
verdade única, mas sim aquela que foi tecida por um grupo social. 
Trata­se   de   um   conhecimento   científico   que   precisa   ser 
interpretado.
Sabe­se que a História é um conhecimento construído pelo ser 
humano em diferentes tempos e espaços. É a memória que se tornou 
pública   em   geral,   expressão   das   relações   de   poder.   Hoje,   por 
exemplo,   a   História   busca   os   diversos   aspectos   que   compõem   a 
realidade histórica e tem nisso o seu objeto de estudo, deixando 
de lado uma História que a partir do século XIX privilegiava o 
fato   político,   os   grandes   feitos   e   os   heróis   em   direção   a   um 
progresso pautado pela invenção do estado­nação que precisava ser 
legitimado. Nesse contexto, é criada a disciplina de História que 
tinha como função legitimar a identidade nacional:
Até a década de 80, do século XX, a disciplina de História 
manteve seu conteúdo eurocêntrico e sua divisão quadripartite, até 
hoje presente no currículo de muitos cursos universitários. Numa 
outra perspectiva algumas universidades, começaram a abrir espaço 
ao   estudo   da   História   Oriental   e   da   História   da   África.   No 
entanto, esta é uma prática bem recente.
A   História   trata   de   toda   a   ação   humana   no   tempo   em   seus 
múltiplos   aspectos:   econômicos,   culturais   e   políticos   da   vida 
cotidiana   de   gênero,   etc.   Para   se   perceber   como   sujeito   da 
História, o educando precisa reconhecer que essa ação transforma a 
sociedade   e   movimenta   um   espiral   de   mudanças,   na   qual   há 
permanências e rupturas. O homem/mulher como sujeito da História 
deve ser conhecedor dos porquês, dos problemas, das idéias, das 
ideologias   e   que   só   com   uma   visão   histórica   do   mundo   e   da 
sociedade ele se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus 
direitos e de seus deveres.
É   fundamental   que   o   educador   de   História   não   atue   como 
reprodutor de um conhecimento pronto, de uma coleção inesgotável 
de fatos do passado. Mas, que torne possível reconstruir na sala 
de aula os múltiplos olhares da História, criar argumentos que 
possam concordar ou discordar de um autor, tomar posição diante do 
que já ocorreu e ainda está ocorrendo. Não se pode ser um cidadão 
pleno   sem   que   se   realize   uma   análise   crítica   dos   caminhos 
percorridos pelo homem/mulher ao longo da história.
Por   fim,   reconhecer   que   esses   sujeitos   são   produtores   de 
signos e utopias capazes de transformar a natureza e escrever sua 
própria história. Portanto, a História é uma construção coletiva 
em que todos os sujeitos têm um papel principal e suas ações são 
de   suma   importância   para   uma   participação   consciente   na 
transformação da sociedade e do mundo em que vivem.
2– Objetivos Gerais da disciplina
A importância da disciplina de história na proposta do ensino 
Fundamental é necessária para a formação humana do cidadão. E tem 
por   objetivo   o   estudo   do   homem   em   sociedade   no   tempo.   Essa 
concepção significa e pressupõe o conhecimento de que os homens na 
relação que estabelecem com a natureza e com os outroshomens, 
produzem a sua vida material, se relacionam, se organizam através 
do trabalho, pensam e expressam suas formas de viver no tempo e no 
espaço   Trata­se,   portanto,   da   História   da   relação   entre   um   e 
outro, recuperada através de memórias. O grande objetivo do ensino 
é  fazer o  aluno compreender  e apreender  as formas  de produção 
desses   conhecimentos   através   de   conteúdos   críticos   desta 
disciplina,   tendo   como   ponto   de   partida   os   acontecimentos   que 
cercam a sua realidade.
O   homem   insere­se   na   interpretação   dos   sentidos   ao   pensar 
histórico   da   consciência   humana   transformando­o   em   sujeito, 
apresentando   uma   preocupação   com   a   contextualização   social, 
política, econômica e cultural.
No passando e no presente projetando seus ideais de futuro. 
Portanto,   se   faz   necessário   o   estudo   critico   e   analítico   da 
história   nas   diversas   fases   dos   períodos   históricos   sempre 
voltadas para o presente comparando os fatos e suas influências no 
comportamento social da humanidade.
3 – Conteúdos por série /ano
5ª série 
Conteúdos Estruturantes
Dimensões :
- Política
- Econômico – Social
- Cultural
Conteúdos específicos
Produção do conhecimento histórico
O historiador e a produção do conhecimento histórico;
Tempo, temporalidade;
- Fontes, documentos;
- Patrimônio material e imaterial;
- Pesquisa
Arqueologia no Brasil
- Lagoa Santa Luzia (MG)
- Serra Capivara (PI)
- Sambaquis (PR)
Povos indígenas no Brasil e no Paraná
- Ameríndios do território  brasileiro
- Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
A chegada dos europeus na América
- (des) encontros entre culturas
- resistência e dominação
- escravização
- catequização
Formação da sociedade brasileira e americana
- América portuguesa
- América espanhola
- América franco­inglesa
- Organização político – administrativa    (capitanias 
hereditárias, sesmarias)
- Manifestações culturais (sagrada e profana)
- Organização   social   (família   patriarcal   e 
escravismo)
- Escravização de indígenas e africanos 
- Economia   (pau­   Brasil,   cana­   de   –   açúcar   e 
minérios)
Conteúdos complementares
A humanidade e a História
- De onde vivemos, quem somos, como sabemos?
Surgimento,   desenvolvimento   da   humanidade   e   grandes 
migrações
- Teorias do surgimento do homem na América;
- Mitos e lendas da origem do homem
- Desconstrução do conceito Pré­ história
- Povos ágrafos, memória e história oral
As primeiras civilizações na América
- olmecas,   Mochicas,   Tiwanacus,   Maias,   Incas   e 
Astecas
- Ameríndios da América do norte
As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia
- Egito, Núbia, Gana e Mali
- Hebreus, gregos e romanos.
- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, 
sociedade e política
- Reconquista  do território
- Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo
- Comercio (África, Ásia, América e Europa)
Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a 
Europa
- Songai, Beni, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e 
outros
- Comércio
- Organização política – administrativa
- Manifestações culturais
- Organização social
- Uso   de   tecnologias:   engenho   de   açucar,   a   batea, 
construção civil 
6ª série 
Conteúdos  Estruturantes
- Política
- Econômico – social
- Culturaldimensões
Conteúdos Específicos
Expansão e consolidação do território
- Missões 
- Bandeiras
- Invasões estrangeiras
Colonização do território “paranaense”
- Economia
- Organização social
- Manifestações culturais
- Organização política­ administrativa
Movimentos de Contesatação
- Quilombos ( BR e PR)
- Irmandades: manifestações religiosas – sincretismo
- Revoltas  Nativistas e Nacionalistas
- Inconfidencia mineira
- Conjuração baiana
- Revolta da cachaça
- Revolta do maneta
- Guerra dos mascates
Chegada da família real ao Brasil
- De Colônia á Reino – Unido
- Missões artístico – cientificas
- Biblioteca nacional
- Banco do Brasil
- Urbanização na Capital
- Imprensa régia
O processo de independência do Brasil
- Governo de D. Pedro I
- Constituição outorgada de 1824
- Unidade territorial
- Manutenção da estrutura social
- Confederação do Equador
- Província Cisplatina
- Haitianismo
- Revoltas regenciais (Malês, Sabinada,Cabanagem, Farroupilha)
7ª série 
Conteúdos  Estruturantes
- Política
- Econômico – social
- Cuturaldimensões
Conteúdos Específicos
A construção da Nação
- Governo de D. Pedro II
- Criação do IHGB
- Lei de  Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850
- Inicio da imigração européia
- Definição do território
- Movimento Abolicionista e emancipacionista
-
Emancipação política do Paraná (1853)
- Economia
- Organização social
- Manifestação culturais
- Organização política – administrativa
- Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres 
pobres) e externas (europeus) 
- Os povos indígenas e a política de terras
Guerra do Paraguai / Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da escravidão
­Legislação
- Resistência e negociação
- Discursos:   Abolição,   Imigração   –   senador   Vergueiro, 
Branqueamento   e   miscigenação   (Oliveira   Vianna,   Nina 
Rodrigues,   Euclides   da   Cunha,   Silvio   Romero,   no   Brasil, 
Sarmiento na Argentina)
Os primeiros anos da República
- Idéias positivistas
- Imigração asiática
- Oligarquia, coronelismo e clientelismo
- Movimentos de  contestação: campo e cidade 
- Movimentos messiânicos
- Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro
- Movimento operário : anarquismo e comunismo
- Paraná : (Guerra do Contestado, Greve de 1917 – Curitiba)
- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco 
Paraná , Langue de |Morretes, João Turim.
     Conteúdos complementares
Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)
- Luddismo
- Socialismos
- Anarquismo
- Colonização da África e da Ásia
- Guerra civil e Imperialismo estadunidense
- Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé
- Questão Agrária na América Latina
- ­ Revolução Mexicana
- Primeira guerra Mundial
- Revolução Russa
8ª série 
Conteúdos Estruturantes
- Política
- Economico – social
- Culturadimensões
Conteúdos específicos
A semana de 22 e o repensar da nacionalidade
- Economia
- Organização social
- Organização politico­ administrativa
- Manifestações culturais
- Coluna Prestes
- A revolução de 30 e período Vargas (1930 a 1945)
- Leis trabalhistas
- Voto feminino
- Ordem e disciplina no trabalho
- Mídia e divulgação do regime
- Criação do SPHAN, IBGE
- Futebol e carnaval
- Contestações á ordem
- Integralismo
- Participação do Brasil na II Guerra Mundial
Populismo no Brasil e na América Latina
- Cardenas – México
- Perón – Argentina
- Vargas, JK, Jânio Quadros e João  Goulart­ Brasil
Construção do Paraná Moderno
Governos de: Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha 
e Ney Braga;
Frentes   de   colonização   do   Estado   ,   criação   da   estrutura 
administrativa.
Copel, Banestado,Sanepar, Codepar..
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na cidade
EX. Revolta dos colonos década de 50 – Sudoeste
Xetá;
O regime militar no Paraná e no Brasil
- Repressão   e   censura,   uso   ideologico   dos   meios   de 
comunicação;
- O uso ideologico do futebol na décad de 70 :
- O tricampionato mundial
- A criação da liga nacional (campeonato brasileiro)
- Cinema Novo
- Teatro 
- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.- Movimentos de constetação no Brasil
- Resistencia armada
- Tropicalismo
- Jovem Guarda
- Novo Sindicalismo
- Movimento Estudantil
Paraná no contexto atual
Redemocratização
- constituição de 1988
- movimentos populares rurais e urbanos: MST (movimento dos 
sem Terra),MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), 
CUT(Central   Única   dos   Trabalhadores),Marcha   Zumbi   dos 
Palmares, etc.
- Mercosul
- Alca
O Brasil no contexto atual
­ A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão.
Conteúdos Complementares
- Ascensão dos Crise de 29
- regimes totalitários na Europa
- Movimentos populares na América Latina
- Segunda Guerra Mundial
- Independência das colonias afro­ asiaticas
Guerra Fria e os Regimes Militares  na America Latina:
- Politica de boa vizinhança
- Revolução Cubana
- 11 de setembro no Chili e a deposição de Salvador Allende
- Censura aos meios de comunicação
- O uso ideologico do futebol na decada de 70
- A copa da Argentina – 1978
- Movimento de contestação no mundo
- Maio de 68 – França
- Movimento negro
- Movimento Hippie
- Movimento Homossexual
- Movimento Feminista
- Movimento Punk
- Movimento Ambiental
Fim da bipolarização mundial
- desintegração do bloco socialista
- neoliberalismo
- globalização
- 11 de setembro nos EUA
África e América Latina no contexto atual
Metodologia da disciplina
No que se refere a metodologia da disciplina de História, 
ocorre a formação de uma consciência   critica onde o professor 
retoma   constantemente   com   seus   alunos   o   processo   de   construção 
conhecimento histórico do passado relacionando com o presente.
A   necessidade   da   valorização   do   sujeitos   históricos   não 
somente como objeto analise historiográfico, mas como agente que 
buscam a construção do conhecimento através da reflexão teórica . 
Para que o aluno tenha uma consciência histórica e que o professor 
ao pensar na própria experiência educativa ao pensar como seres 
sociais   e   cidadão   construtores   de   um   espaço   critico   realmente 
democrático produzido pela ação social.
Durante   as   aulas   o   professor   deve   trabalhar   a   grande 
concentração de riquezas enquanto milhões de pessoas ainda vivem 
na miséria, mesmo com as mudanças sociais, culturais e econômicas, 
não  houve ruptura  do processo  político. Ao  usar os  mapas para 
localização de conflitos, mostrar as transformações e permanências 
ocorridas,   chamando   atenção   para   os   detalhes   dos   nomes, 
fronteiras, legendas, habituando o aluno a buscar informações no 
mapa bem como a historicidade dos povos.
Quanto ao uso do mural o professor deve com essa metodologia 
levar o aluno a refletir sobre as conseqüências, das guerras no 
cotidiano   das   populações   envolvidas   e   perceber   as   atitudes 
coletivas que constroem a identidade cultural de cada povo.
Usando o vídeo o professor deverá com essa metodologia levar 
o aluno a valorizar o conteúdo da imagem e o contexto em que foi 
produzido, num primeiro momento o aluno deverá aprender a ouvir, 
educar o olhar, observar com atenção e perceber detalhes tais como 
as cores, a moda, a comunicação e expressão, a narrativa histórica 
e a relação entre o ontem e o hoje.
Os textos jornalísticos visam aproximar o conteúdo histórico 
da realidade presenciada pelo aluno, discutir questões históricas. 
São   tratados   no   presente,   relevando   a   maneira   como   o   saber 
histórico   é   constantemente   apropriado   e   construído.   Valorizar 
também o valor da memória em nossa sociedade.
Ao usar os documentos históricos como metodologia levará o 
aluno   a   levantar   hipóteses   que   vinculem   a   produção   das   mais 
variadas   obras   humanas   aos   contextos   específicos   em   que   forma 
produzida para retratar a identidade de um povo.
Ao fazer uso da linha do tempo, é importante que os alunos se 
familiarizem   com   representações   de   tempo,   espaço,   duração   e 
aproximação da realidade histórica.
Através da pesquisa o aluno deverá desenvolver o hábito da 
leitura entrando em contato com os fenômenos históricos, ampliando 
sua cultura.
Na leitura e análise dos textos a metodologia utilizada trará 
ao   aluno   utilizar   as   fontes   textuais   como   forma   de   registro 
produzida   nos   diferentes   contextos   social   de   cada   período 
histórico e perceber conflitos e contradições de cada nação.
Quanto   à   entrevista   usada   na   metodologia   trará   ao   aluno, 
sentido de cidadania, estabelecendo relações de poder através da 
narrativa   histórica   que   trará   à   tona   à   memória   de   um   povo 
comparando­o com o mundo globalizado e neoliberal caminhando para 
a globalização.Torna­se assim necessário que a criança ou jovem se 
sinta num clima seguro para participar de uma forma mais completa 
tanto na vertente acadêmica como na social.      Criar este clima 
securizante passa pelo reconhecimento, por parte do professor, do 
aluno   enquanto   pessoa,   com   um   determinado   patrimônio 
sociocultural, com os seus interesses. Há que reconhecer que o 
contacto e o convívio, no plano formal e informal, entre alunos 
com e sem dificuldades, entre alunos com e sem deficiências, é um 
meio insubstituível de normalização s de vinculação e de relações 
afetivas. Estas relações interpessoais podem vir a tornar­se um 
suporte emocional fundamental no desenvolvimento de crianças com 
necessidades   educativas   especiais.   Por   outro   lado,   os   alunos, 
ditos “normais”, poderão desenvolver uma maior capacidade afetiva 
e de aceitação das diferenças individuais.  
De tudo o que temos vindo a analisar, o conceito de Inclusão 
baseia­se, portanto, nas necessidades da criança ou jovem vistas 
como   um   todo   e   não   apenas   no   desempenho   acadêmico   do   “aluno 
médio”.  
O princípio da Inclusão apela, assim, para uma escola que tenha em 
atenção à criança como um todo, não só criança­aluno, e que, por 
conseguinte,   acredite   no   seu   desenvolvimento   acadêmico,   sócio­
emocional. 
 Critérios de avaliação específica da disciplina
A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos 
conteúdos   pelos   alunos.   O   núcleo   principal   da   avaliação   deve 
decorrer   da   participação,   dos   alunos   na   construção   dos 
conhecimentos históricos ao longo do bimestre, considerando a sua 
participação,   as   discussões,   o   envolvimento,   a   realização   das 
atividades e as diversas manifestações dos alunos.
O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo 
diagnóstico quais foram às aquisições do aluno na interação com os 
conteúdos através das diferentes atividades propostas. Atividades 
essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no 
domínio   de   linguagens,   na   capacidade   de   relacionar,   analisar   e 
interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em 
produções   individuais   e   coletivas   dos   alunos   que   poderão   se 
constituir   em   instrumentos   diferenciados.   Cabe   ao   professor 
considerar   todas   as   manifestações   dos   alunos   nas   discussões   e 
atividades, mobilizando­os a participar da avaliação dos colegas 
de sala, incluindo auto­avaliação.
A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada, 
somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom 
desempenho dos alunos.
Em relação à avaliação de alunos inclusivos devemos reconhecer 
e   responder   às   diversas   dificuldades   dos   alunos,   acomodando   os 
diferentes   estilos   e   ritmos   de   aprendizagem   e   assegurando   umaeducação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, 
modificações   organizacionais,   estratégias   de   ensino,   recursos   e 
parcerias com suas comunidades.   A inclusão, na perspectiva de um 
ensino de qualidade para todos, exige de nós novos posicionamentos 
que   implica   num   esforço   de   atualização   e   reestruturação   das 
condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os 
professores   se   aperfeiçoem,   adequando   as   ações   pedagógicas   à 
diversidade dos aprendizes. 
 Bibliografia
­       D.C.E. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da 
Rede   de   Educação                 Básica   do   Estado   do   Pr.   (Versão 
preliminar)
­   SCHMIDT,   Maria   Auxiliadora.   S.P.   Scipione,   2004   –   Ensinar 
História.
­ CARVALHO, José Murilo de. Ed. S.P. Companhia das Letras, 1995 – 
A formação das almas.
­ FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala – Ed. Global, 2003.
­ HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. S.P. 
Companhia das Letras, 2002.
­ VÍDEO DIDÁTICO: Enciclopédia Barsa.
­ VÍDEO DIDÁTICO: Telecurso.
­ Jornal Folha de Londrina.
­ Jornal Hoje de Cascavel.
­ Revista Superinteressante; ed. Abril.
− Revista Caros Amigos: Casa amarela.
LÍNGUA PORTUGUESA  
Apresentação geral da disciplina
A   Língua   Portuguesa   enquanto   disciplina   escolar   passou   a 
interagir os currículos escolares brasileiros, somente nas últimas 
décadas do século XIX, levando em conta o tempo desde a chegada 
até aqui.
No   Período   Colonial   não   havia   uma   educação   em   moldes 
institucionais,   e   sim   a   partir   de   práticas   restritas   à 
alfabetização,   determinadas   pelo   caráter   político,   social   e   de 
organização e controle de classes do que pelo pedagógico, depois 
de   institucionalizada   como   disciplina,   as   primeiras   práticas 
moldavam­se ao ensino Latim.
A   partir   do   século   XVIII,   o   Marquês   de   Pombal   torna 
obrigatório   o   ensino   da   Língua   Portuguesa,   em   Portugal   e   no 
Brasil, mantendo a sua característica elitista até o século XX, 
quando   iniciou   no   Brasil   a   partir   de   1967   um   processo   de 
democratização do ensino.
Com a lei 5692/71 a disciplina de português passou a dominar­
se   Comunicação   e   Expressão   (nas   quatro   primeiras   séries)   e 
Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).  
Ensinar   a   Língua   Portuguesa,   considerando   as   Diretrizes 
Curriculares, tem como objetivo principal, acima de tudo, superar 
a prática de ensino da língua impregnada, ainda, por resquícios de 
uma visão pedagógica tradicional. Assim, ao proporcionar ao aluno 
o domínio de língua materna, pretende­se que o ensino de Língua 
Portuguesa esteja embasado nos pressupostos teóricos da Teoria da 
Enunciação ou Sócio­interacionismo.
Na concepção interacionista, a linguagem é interação, isto é, 
meio de ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que 
se   constituem   e   constituem   uns   aos   outros   em   suas   relações 
dialógicas.
Esse   caráter   social   da   linguagem,   segundo   seu   idealizador 
(Bakhtin/1992), tem também o cunho de “enunciação, como discurso, 
ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou 
escreve é um sujeito que em determinada situação interage com um 
interlocutor,     levado   por   um   objetivo,   uma   intenção,   uma 
necessidade de interação.” 
A natureza da linguagem, enquanto instrumento de abordagem 
social, é um meio de interação   do indivíduo no ambiente que o 
cerca em conformidade com o papel que lhe é atribuído. De um lado, 
por   meio   da   linguagem,   se   constroem   quadros   de   referências 
culturais,   mitos,   teorias   populares,   arte,   concepções, 
conhecimento científico, inclusive preconceitos. Por outro lado, 
como   atividade   sobre   símbolos   e   representações,   a   linguagem 
concretiza   o   pensamento   abstrato,   possibilita   a   construção   de 
sistemas   descritivos   e   explicativos,   bem   como   a   capacidade   de 
alterá­los, reorganizá­los e substituí­los por outros.   Assim, a 
linguagem traz em si a fonte dialética da tradição e da mudança. 
Nesse   panorama,   a   língua   é   um   instrumento   de   signos 
específico, social e histórico, que possibilita aos seres humanos 
entender o mundo e a sociedade. Homem e linguagem são realidade 
inseparáveis,   e   dessa   forma   o   domínio   das   atividades   verbais 
integra   o   indivíduo   à   cidadania,   tornando­o   um   ser   capaz   de 
compreender e modificar a realidade que o cerca.
Todo   ensino   compromissado   com   o   exercício   da   cidadania 
necessita criar condições para que o aluno possa desenvolver sua 
competência   discursiva,   isto   é,   sua   capacidade   de   utilizar   a 
língua de forma variada, a fim de produzir diferentes efeitos de 
sentido e adequar os textos sejam eles orais ou escritos.
No   que   se   refere   à   educação,   a   tradução   desse   direito 
compreende   a   construção   de   um   espaço   dialógico   no   qual   as 
diferenças se complementam, e não sejam fatores de exclusão, e os 
currículos tornem­se abertos e flexíveis, oportunizando a reflexão 
crítica   sobre   a   história   das   minorias,   dos   estigmatizados,   dos 
colonizados, dos dominados.
Nessa perspectiva, considera­se que no ensino­aprendizagem de 
língua   e   de   linguagem   as   atividades   curriculares   estejam 
organizadas   de   maneira   que   possibilitem   ao   aluno   ampliar   sua 
competência   discursiva   na   interlocução.   E   para   tal,   a   unidade 
básica do ensino deve ser o texto, mas não o texto visto como mero 
pretexto para uma série de exercícios gramaticais. Portanto, o que 
se quer no ensino de Língua Portuguesa, de agora em diante, é que 
se privilegie o texto a partir de um trabalho pedagógico em que 
estejam   articuladas   as   práticas   da   oralidade,   da   leitura,   da 
escrita e a análise lingüística.
Em   suma,   no   processo   ensino­aprendizagem   de   Língua 
Portuguesa,     espera­se   que   o   aluno   amplie   o   domínio   ativo   do 
discurso, nas suas interações dialógicas, de modo a possibilitar 
sua inserção efetiva no mundo da leitura e da escrita, ampliando 
suas chances de participação no exercício da cidadania.
Objetivos Gerais da disciplina
Os objetivos, abaixo relacionados, consolidam a concepção de 
que  a língua  vista como  discurso só  se efetiva  nas diferentes 
práticas sociais.
­ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo 
adequá­la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções 
que estão implícitas nos discursos do cotidiano  e posicionando­se 
diante dos mesmos;
− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas 
realizadas   por   meio   de   práticas   sociais,   considerando­se   os 
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros 
e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
− Refletir   sobre   os   textos   produzidos,   lidos   ou   ouvidos, 
atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos 
gramaticais empregados na sua organização;
− Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de 
pensamento   crítico   e   a   sensibilidade   estética   dos   alunos, 
propiciando através da Literatura,  a constituição de um espaço 
dialógico que permita   a expansão lúdica do trabalho com as 
práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
− Oportunizar   aos   alunos   idênticas   possibilidades   e   direitos, 
ainda   que   eles   apresentem   diferenças   sociais,   culturais   e 
pessoais, efetivandonão apenas a igualdade de oportunidades, 
mas, principalmente, oferecendo a equidade de condições.
− Flexibilizar   o   currículo   e   configurar   poucas   ou   variadas 
modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras 
que   impedem   a   aprendizagem   e   a   participação   dos   alunos 
apresentam dificuldades em seu processo de escolarização.
− Valorizar   as   multiculturas   (afro,   do   campo,   indígenas,   etc.) 
advindas   da   acelerada   tecnologização   e   das   complexas 
transformações. 
É de suma importância observar que esses objetivos   e suas 
respectivas     práticas,   é   um   processo   que   se   inicia   na 
alfabetização e consolida­se no decorrer da vida escolar do aluno, 
estendendo­se por toda sua vida.
Conteúdos por série /ano
Os conteúdos, abaixo relacionados, não estão divididos por 
série porque correspondem às práticas desenvolvidas em todas as 
séries do Ensino Fundamental de 5a  à 8a  série, respeitando­se o 
grau de complexidade de cada uma.
Conteúdos Estruturantes : 
Prática da Oralidade , Prática da Leitura , Prática da Escrita e 
Análise Lingüistica . 
1 Prática da Oralidade; 
­ Leitura em voz alta;
­ Debate;
­ Entonação e pronúncia;
­ Saber ouvir e falar;
­ Dramatização;
­ Mímica;
­ Valorizar o trabalho em grupo;
­ Teatro.
2 Prática da Leitura;
­ Textos visuais;
­ Textos Verbais;
­ Identificar pistas para entendimento de todo o texto;
­ Identificar a posição do narrador.
­ Transferir a linguagem visual para verbal;
­ Perceber a intencionalidade do autor;
­ Contextualizar os fatos.
3 Prática da Escrita;
­ Produção de texto literário e não­literário;
­ Discurso direito e indireto;
­ Narração
­ Descrição objetiva e subjetiva;
­ Dissertação objetiva e subjetiva;
­ História em Quadrinhos.
­ Inventar personagens;
­ Relato.
4 Análise Lingüística
­ Ortografia
­ Acentuação
­ Pontuação
­ Classes de palavras;
­ Concordância verbal e nominal
­ Tipos de discurso;
­ Predicação verbal
­ Coordenação e subordinação
­ Transitividade verbal
­ Sujeito e predicado.
­ Figuras de linguagem;
­ Regência verbal
­ Tipos de frase;
­ Radical e afixos.
­ Colocação prenominal.
− Vícios de linguagem.
− Vozes verbais.
Conteúdos complementares:
Afro­descendentes , Escola do Campo, Agenda 21 , Educação Fiscal 
, Educação Especial, Ética e Cidadania .
Metodologia da disciplina
Para   que   se   efetive   o   ensino­aprendizagem   de   Língua 
Portuguesa   no   Ensino   Fundamental   (5a  a   8a  série)   nessa   nova 
proposta,   em   que   se   defende   a   necessidade   de   romper   com   as 
práticas   pedagógicas   tradicionais   e   se   privilegie   a   interação 
discursiva no processo de aprendizagem da mesma, é imprescindível 
que o professor observe a estreita relação que deve haver entre o 
que (conteúdo)  e como (metodologia) ensinar.
Há   que   se   considerar   aqui,   um   aspecto   importante:   a 
preocupação  não só  com a  escolha dos  conteúdos, mas  como eles 
serão ensinados para que os objetivos propostos sejam atingidos.
Como   a   interação   pela   linguagem   materializa­se   em   textos 
orais e escritos, no processo ensino e aprendizagem da língua, 
assume­se o texto como unidade básica, como prática discursiva que 
se manifesta em enunciação concreta, cujas formas são determinadas 
pelos gêneros textuais.
Quanto à inclusão, os conteúdos serão trabalhados respeitando 
a vivência e diferenças (raciais, sociais, intelectuais, físicos), 
priorizando a formação do cidadão, respeitando a sua experiência 
de vida e suas limitações, valorizando suas habilidades.
Portanto,   a   ação   pedagógica   pauta­se,   nessa   nova   postura 
interlocutiva,   a   ser   vivenciada   de   forma   significativa   e 
interligada, por meio das práticas da oralidade, da leitura, da 
escrita e a análise lingüística.
Na prática da oralidade,  (de acordo com Marcuschi /2001),  a 
oralidade é vista como uma “prática social interativa” utilizada 
em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas com 
fundamentação na realidade. Assim, serão desenvolvidas atividades 
que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de falar e ouvir 
como: apresentação de temas variados (histórias   de família, da 
comunidade,   filmes,   livros,   etc.);   depoimentos   de   situações 
vivenciadas; uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar 
ou defender opções tomadas; colher e dar informações; dar avisos; 
fazer convites, entre outros.
Na prática da leitura,  segundo a concepção interacionista, a 
leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se 
dá   a   partir   de   interações   sociais   ou   relações   dialógicas   que 
ocorrem entre dois sujeitos: o autor do texto e o leitor. Assim, a 
leitura deve ser experienciada, como um ato social em que autor e 
leitor participam de um processo interativo, no qual o primeiro 
escreve para ser entendido pelo segundo.
Por isso é importante que o ato da leitura esteja relacionado 
a   um   contexto,   a   toda   uma   gama   de   experiências   que   cercam   o 
leitor. Necessário, aqui, que os alunos tenham acesso a todos os 
gêneros de textos escritos, como os jornalísticos, os literários, 
os científicos, os publicitários, etc.
Na  prática   da   escrita,       de   acordo   com   a   concepção 
interacionista,     ao   produzir   um     texto   deve­se   levar   em 
consideração os aspectos: quem escreve,  o que,  para quem,  para 
que,   por que,  quando,   onde   e   como. Além disso, cada gênero 
textual   tem   suas   normas:   estrutura,   forma,   gênero,   tipo   de 
linguagem, estilo, etc., conforme se queira produzir uma história, 
um poema, uma notícia...
Para   tal,   faz­se   necessária   uma   constante   mediação   do 
professor no sentido de motivar o aluno para essa prática, bem 
como   fazê­lo   refletir   sobre   todo   o   processo   de   produção   e, 
finalmente, a efetuar a revisão, a reestruturação e a reescrita do 
texto. 
  Em   seguida,   é   importante   garantir   a   socialização   dessa 
produção textual, seja através da fixação dos textos em mural da 
escola, ou da organização de coletâneas, ou ainda da publicação em 
jornal... Dessa forma, além de proporcionar o caráter interativo 
da linguagem, garante­se a constituição dos autores dos diferentes 
textos e dos possíveis leitores em sujeitos do fazer lingüístico.
Na  análise   lingüística,   o   professor   deve   priorizar 
atividades, tanto com textos lidos bem como com textos produzidos 
pelos   alunos,   levando­os   a   refletir   sobre   a   língua,   sobre   as 
palavras que foram empregadas ou, ainda, que eles empregam neste 
ou naquele contexto. Essa prática envolve aspectos gramaticais, 
estruturais, sintáticos, semânticos, ortográficos, entre outros.
Uma boa atividade para a análise lingüística é a refacção de 
textos produzidos pelos alunos. Neste caso, é preciso selecionar 
textos, ou parte deles, que apresentem um considerável número de 
dificuldades que a turma possui. Sem, no entanto, citar nomes para 
evitar constrangimento.
Ao desenvolver essa prática, o aluno amplia sua competência 
textual, ou seja, sua capacidade de produzir discursos ou textos 
orais e escritos adequados às diferentes interlocuções que ocorrem 
no cotidiano, assim como de entender os diversos textos lidos.
Finalmente,   é   importante   mostrar   aos   alunos   as   variedades 
lingüísticas,   e   que   todas   elas   devem   ser   respeitadas.   Deixando 
claro a importância do conhecimento e do domínio da linguagem dita 
padrão (formal), que é a exigida principalmentena escrita.
Critérios de avaliação específico da disciplina
Objetivando   uma   verdadeira   interação   educativa,   deseja­se 
também   na   avaliação   superar   a     prática   pedagógica   tradicional, 
aquela que se constitui apenas em um “fim” e não um “meio”.
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as novas 
concepções, o professor precisa ter claro que ela é um processo de 
caráter contínuo e gradativo. Para tal, é necessário ter noções de 
como se dá o processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, 
quais as estratégias mais adequadas para tratar de cada conteúdo, 
quais   os   melhores   instrumentos   para   verificar   as   aprendizagens 
realizadas e quais as variáveis que podem interferir na avaliação.
Assim,   para   que   a   avaliação   não   seja   “classificatória”   ou 
“selecionadora”, mas que favoreça o progresso do aluno no ensino­
aprendizagem.   Prioriza­se   a  avaliação   formativa,   que   por   sua 
característica diagnóstica, é a que mais se presta ao novo projeto 
interacionista.
            Lembrando que esse processo de avaliação abrangerá a 
inclusão e terá uma flexibilidade de acordo com a diversidade da 
clientela.
Nessa   perspectiva,   a   oralidade   será   avaliada 
progressivamente,   considerando­se   a   participação   do   aluno   nos 
diálogos,   relatos   e   discussões,   sua   clareza   nas   exposições   das 
idéias,     argumentação,   defesa   de   seus   pontos   de   vista,   entre 
outros.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões 
abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam 
avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, 
a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, 
a sua contextualização, bem como  reflexão que fazem a partir do 
texto.
Em relação à escrita, é necessário ver os textos de alunos 
como uma fase do processo de produção , nunca como um produto 
final. É preciso haver clareza na proposta de produção textual; os 
parâmetros   em   relação   ao   que   se   vai   avaliar   devem   estar   bem 
definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos reais de 
interação   comunicativa,   para   que   os   critérios   de   avaliação   que 
tomam como base as condições de produção tenham alguma validade.
Como é no texto que a língua se manifesta em seus aspectos 
discursivos,   textuais,   ortográficos   e   gramaticais,   os   elementos 
lingüísticos   utilizados   nas   produções   dos   alunos   precisam   ser 
avaliados   em   uma   prática   reflexiva,   contextualizada,   que   lhes 
possibilitem   a   compreensão       desses   elementos   no   interior   do 
texto.   Uma   vez   compreendidos,   eles   podem   utiliza­los   em   outras 
operações lingüísticas, inclusive na reestruturação do texto.
Em suma, a avaliação formativa é o melhor procedimento para 
garantir   a   evolução   de   todos   os   alunos,   pois   dá   ênfase   ao 
aprender. E, por ser contínua, cumulativa e diagnóstica, aponta as 
dificuldades possibilitando que a intervenção pedagógica ocorra a 
tempo.
Bibliografia
- Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de 
Ed. Básica do Est. do Paraná;
- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 
- Inclusão   e   diversidade:   Reflexões   para   a   construção   do 
projeto Político Pedagógico – SEED – Governo do Estado do 
Paraná.
- Escola Revista – A escola que é de TODAS as crianças – Ed. 
Abril – Maio/05 pg. 40­45.
- O   currículo   e   a   Educação   especial:   Flexibilização   e 
adaptações   curriculares   para   atendimento   às   necessidades 
educacionais especiais – SEED – Governo do Paraná.
MATEMATICA
Apresentação Geral da Disciplina
A matemática é uma criação humana que mostra as necessidades 
de preocupações de diferentes momentos históricos com comparações 
entre   os   conceitos     e   processos   matemáticos   do   passado   e   do 
presente onde o professor tem a responsabilidade de desenvolver 
atitudes   e   valores   favoráveis   ao   aluno   diante   do   conhecimento 
matemático.
O ensino de matemática prestará a sua contribuição à medida 
que   forem   exploradas   metodologias   que   priorizem   a   criação   de 
estratégias.   A   comprovação,   a   justificativa,   a   argumentação,   o 
espírito critico, e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, 
a iniciativa pessoal e a autonomia do desenvolvimento da confiança 
na própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios.
Para   exercer   a   cidadania,   é   necessários   saber   calcular, 
medir,  racionar, argumentar, tratar informações estatisticamente.
Dessa forma, o educador além de dominar os conteúdos 
matemáticos, deve também conhecer os fundamentos histórico­
filósoficos da Matemática, e ainda, o(s) processo(s) pelo(s) 
qual(is) o educando aprende; aquisição do conhecimento. 
Nesse sentido, é importante que o educador tenha conhecimento 
das práticas pedagógicas que norteiam o ensino da Matemática na 
atualidade. Para tanto, é necessário resgatar o processo 
educacional vivenciado, especialmente, a partir da década de 60 do 
século passado. 
Na atual proposta pedagógica, procura­se a interação entre o 
conteúdo e as formas. A perspectiva, nesse sentido, é estabelecer 
uma relação dialética ­ teoria e prática ­ entre o conhecimento 
matemático aplicado no processo de produção da base material de 
existência humana e as manifestações teórico­metodológicas que 
estruturam o campo científico da própria Matemática. Dessa forma, 
o ensino da Matemática deve ser concebido de modo a favorecer as 
necessidades sociais, tais como: a formação do pensamento 
dialético, a compreensão do mundo social e natural, a ciência como 
obra decorrente do modo de cada sociedade ­ Grega, Feudal, Moderna 
– produzir a vida.
Concebida desta forma, a Educação Matemática desempenhará um 
papel fundamental na aquisição da reflexão filosófica por parte 
dos educandos, isto é, da consciência crítica que supera o senso 
comum que toma a aparência das coisas como sendo verdades 
absolutas, ou seja, a Matemática deve ser vista, como uma ciência 
viva e dinâmica, produto histórico, cultural e social da 
humanidade.
Ao revelar a Matemática como uma produção humana, 
demonstrando as necessidades e preocupações das diferentes 
culturas em diferentes épocas e ao relacionar os conceitos 
matemáticos de hoje com os construídos no passado, o educador 
permite que o educando reflita sobre as condições e necessidades 
que levaram o homem a chegar até determinados conceitos, ou seja, 
o educador estará proporcionando no processo de ensino­
aprendizagem a reflexão da construção da sobrevivência dos homens 
e da exploração do universo, dessa forma, estará caracterizando a 
relação do homem com o próprio homem e do homem com a natureza.
O produto do desenvolvimento da humanidade pode ser 
demonstrado através da historicidade. Isto indica que ao trabalhar 
nos bancos escolares a abstração, o conhecimento sistematizado e 
teórico, o educando entenderá o avanço tecnológico, a elaboração 
da ciência, a produção da vida em sociedade.
Portanto, a abordagem histórica da matemática permite ao 
educando compreender que o atual avanço tecnológico não seria 
possível sem a herança cultural de gerações passadas. Entretanto, 
essa abordagem não deve restringir­se a informações relativas a 
nomes, locais e datas de descobertas, e sim ao processo histórico, 
viabilizando com isso a compreensão do significado das idéias 
matemáticas e sociais.
Mas, além de compreender que o conhecimento matemático é 
sócio­histórico, faz­se necessário que o educando estabeleçarelações entre os elementos internos da própria Matemática ­ 
conteúdos escolares ­ e os conceitos sociais. 
A compreensão e apreensão dos pressupostos metodológicos por 
parte dos educandos e dos educadores dão significado aos conteúdos 
escolares a serem ensinados e estudados. Embora seja importante 
considerar que esses significados também devem ser explorados em 
outros contextos, como por exemplo, nas questões internas da 
própria Matemática e em problemas históricos.
A Educação Matemática deve ter, então, os seus pressupostos 
bem definidos e delimitados, uma vez que a teoria se desdobra em 
“prática científica”:
É importante enfatizar que, os conteúdos matemáticos quando 
abordados de forma isolada, não são efetivamente compreendidos nem 
incorporados pelos educandos como ferramentas eficazes para 
resolver problemas e para construir novos conceitos, pois, é 
perceptível que o conhecimento só se constrói plenamente quando é 
mobilizado em situações diferentes daquelas que lhe deram origem, 
isto é, quando é transferível para novas situações. Isto significa 
que os conhecimentos devem ser descontextualizados, abstraídos, 
para serem novamente contextualizados, isto é, fazer a 
transposição didática.
É necessário que o ensino de Matemática e o seu significado 
sejam restabelecidos, visto que, o ensino e a aprendizagem de 
Matemática devem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio 
crítico, da lógica formal e dialética, da coerência e consistência 
teórica da Ciência – o que transcende os aspectos práticos. Com 
isso faz­se necessário repensar o ensino de Matemática, pois o 
processo de emancipação política e social da humanidade estão 
diretamente ligados ao domínio do conhecimento. Ele é parte 
constitutiva da elaboração do pensamento reflexivo.
A compreensão e tomada de decisões diante de questões 
políticas  e sociais também dependem de leitura e interpretação de 
informações complexas, muitas vezes contraditórias, que incluem 
dados estatístico e índices divulgados pelos meios  de 
comunicação.
   No final da década de 1980 e início da década de 1990, o Estado 
do Paraná fez um movimento no sentido de produzir um documento de 
referencias curricular para sua rede publica de ensino 
fundamental, sendo que o texto de matemática teve como 
fundamentação teórica uma forte influência da tendência histórico­
crítica, na leitura deste texto ficaram evidentes as idéias da 
educação matemática que começavam a se firmar no Brasil..Tal 
documento foi distribuído para os professores da rede em 1991, 
onde iniciou­se um processo de formação continuada, que foi 
baseada no texto do currículo.
“(...) O ensino de matemática, assim como todo 
ensino, contribui (ou não) para as transformações 
sociais não apenas através da socialização (em si 
mesmo) do conteúdo matemático, mas também através 
de uma dimensão política que é intrínseca a essa 
socialização. Trata­se da dimensão política contida 
na própria relação entre o conteúdo matemático e a 
forma de sua transmissão – assimilação”. (DUARTE, 
1987, P. 78).
Objetivos Gerais da Disciplina
Para o desenvolvimento dos temas, procuramos nos basear nos 
seguintes objetivos gerais:
− Desenvolver a capacidade de: analisar, relacionar, comparar, 
classificar,   ordenar,   sintetizar,   avaliar,   obstruir, 
generalizar, criar;
− Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem 
e clareza, de uso correto da linguagem, de perseverança na 
obtenção   de   soluções   para   os   problemas   abordados   e   de 
críticas e discussões dos resultados obtidos.
− Adquirir informações e conhecimentos sobre os diversos tipos 
de conceitos e métodos utilizados na matemática.
− Desenvolver   a   capacidade   de   obter,   a   partir   de   condições 
dadas, resultados válidos para situações novas, utilizando o 
método dedutivo.
− Reconhecer   a   inter­relação   entre   os   vários   campos   da 
matemática.
− Enfatizar a inter­relação garantindo a inclusão educacional 
dos alunos com dificuldade na aprendizagem.
Conteúdos Estruturantes
A   proposta  pedagógica   da   disciplina   matemática   do   ensino 
fundamental contempla os seguintes conteúdos:
­ Números, operações e álgebra
­ Medidas
­ Geometria 
­ Tratamento da informação
Conteúdos por série/ano;
5ª Série
1­   Números, operações e álgebra
­ Sistema de numeração decimal e não decimal;
­ Números naturais e suas representações;
­ Conjuntos numéricos (naturais e racionais);
­   As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
­   Transformação   de   números   fracionários   (   na   forma   de 
razão/quociente) em números decimais;
­ Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio 
de equivalência;
­ Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos 
(Razão, proporção, frações e decimais);
­ Expressões numéricas;
2­ Medidas
­ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário;
­ Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, 
comprimento e tempo;
­ Perímetro, área;
 3­ Geometria
­ Planificação de sólidos geométricos;
­ Ângulos, polígonos e circunferências;
­ Classificação de triângulos;
­ Elementos de geometria Euclidiana e noções de geometria não 
Euclidiana;
4­  Tratamento de Informação
­   Leitura,   interpretação   e   representação   de   dados   por   meio   de 
tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.
6ª Série
1­ Números, operações e álgebra
− Conjuntos numéricos (naturais, racionais, e inteiros);
− Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo 
(razão, proporção, frações e decimais);
−   As   noções   de   variáveis   e   incógnitas   e   a   possibilidade   de 
cálculo   a   partir   da   substituição   de   letras   por   valores 
numéricos;
− Noções   de   proporcionalidade:   fração,   razão,   proporção, 
semelhança e diferença;
− Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;
− Equações, inequações e sistema de equações de 1º grau;
  2­   Medidas
− Transformações   de   unidades   de   medidas   de   massa,   capacidade, 
comprimento e tempo;
− Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações 
na resolução de problemas algébricos.
− Capacidade e volume e suas relações;
  3­  Geometria
− Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras 
planas;
− Padrões entre base faces e arestas de pirâmides e prismas;
− Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
− Classificação   de   poliedros   e   corpos   redondos,   polígonos   e 
círculos;
− Representação cartesiana e confecção de gráficos;
− Estudo de polígonos encontrados à partir de prisma e pirâmides;
− Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de 
equações;
4­ Tratamento de Informação
− Coleta, organização e descrição de dados;
− Gráficos   de   barras,   colunas,   linhas   poligonais,   setores   de 
curvas e histogramas;
− Médias modo e mediana;
7ª Série
1­  Números, operações e álgebra
− Conjunto   numéricos   (naturais,   racionais,   reais,   inteiros   e 
irracionais);
− As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;
− Polinômios e os casos notáveis;
− Produtos notáveis;
− Fatoração;
     2­   Medidas
− Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo,
− Triângulos quaisquer;
− Poliedros regulares e suas relações métricas;
     3­  Geometria
− Construções e representações no espaço e no plano;
− Ângulos, polígonos e circunferências;
− Classificação  de triângulos;
− Representaçãogeométrica dos produtos notáveis;
− Estudo dos poliedros de Platão.
 4­ Tratamento de Informação
- Coleta, organização descrição de dados
- Leitura, interpretação, representação de dados por meio de 
tabelas, listas diagramas, quadros e gráficos
- Gráficos de barras, colunas, linhas, poligonais, setores de 
curvas e histogramas
8ª ­ Série
1­ Números, operações e álgebra
− As   seis   operações   e   suas   inversas   (adição,   subtração, 
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);
− Equações, inequações e sistema de equações de 2º Graus;
− Cálculo de número de diagonais de um polígono;
− Funções;
− Trigonometria no triangulo retângulo;
  2­  Medidas
− Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
− Triangulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras;
     3­  Geometria
− Condições de paralelismo e perpendicularidade;
− Definição   e   construção   do   baricentro,   ortocentro,   incentro   e 
circuncentro;
− Construção de polígonos inscritos em circunferências;
− Circulo e cilindro;
− Noções de geometria espacial;
 4­ Tratamento da informação
− Noções de probabilidade;
− Medidas, moda e mediana
Metodologia da Disciplina
Não   existe   um   único,   ou   melhor,   caminho   para   ensinar 
matemática, no entanto é fundamental construir na prática diversas 
possibilidades em sala de aula.
A metodologia da disciplina de matemática partirá de práticas 
diárias   dos   conhecimentos   que   os   alunos   já   possuem   através   de 
situações problemas;
Os conhecimentos elaborados, sistematizados e explorados em 
salas   de   aula,   servirão   como   elementos   de   ligação     com   os 
conteúdos, fazendo com que os alunos percebam a relação entro o 
que eles já sabem e o que estão aprendendo.
A divisão que muito se faz entre o conhecimento científico e 
o   desenvolvimento   de   tecnologia   para   a   produção   e   para   outros 
aspectos   da   vida   é   geralmente   imprecisa,   mas   ao   contrário   da 
tecnologia,   grande   parte   do   conhecimento   científico   não   é 
produzido com uma finalidade prática.
Quando   há   aprendizagem   significativa,   a   memorização   de 
conteúdos debatidos e compreendidos pelo estudante é completamente 
diferente   daquela   que   se   reduz   a   mera   repetição   automática   de 
conteúdos cobrados em situação de prova. Torna­se difícil para os 
estudantes aprenderem o conhecimento científico que muitas vezes, 
discorda das observações cotidianas do senso comum.
Buscando   superar   a   abordagem   fragmentada   em   matemática, 
diferentes propostas têm sugerido o trabalho com diversos temas 
que   dão   contexto   aos   conteúdos   e   permitem   abordagem   das 
disciplinas   científicas   de   modo   inter­relacionado,   buscando   a 
interdisciplinaridade possível dentre da área de matemática.
Necessitamos   de   uma   reflexão   conceitual   sobre   a   inclusão, 
embasando   políticas     e   praticas   com   significado   único   e 
consensual,   estabelecendo   critérios   para   a   constituição   de 
diferentes olhares na área educacional.
Entendemos que a inclusão educacional é mais que a presença 
física, é muito mais que a acessibilidade arquitetônica, é muito 
mais   deficiência   nas   salas   de   aula   regular,   é   necessário   uma 
complexa rede de relações que constituem o sujeito social.
Trabalharam   a   matemática   com   uma   inclusão   responsável   que 
contemplem   a   diversidade   social,   cultural   que   o   aluno   esta 
inserido (dando igual condições de aprendizagem ao diversos niveis 
de educando), não abrindo mão de uma rede de apoio aos educadores, 
alunos e familiares.          
Por meio de temas e trabalhos, o ensino e a aprendizagem na 
área de matemática pode ser desenvolvido dentro do contexto social 
e   culturalmente   relevantes   que   potencializam   a   aprendizagem 
significativa.   Os   temas   devem   ser   flexíveis   para   abrigar   a 
curiosidade   e   as   dúvidas   dos   estudantes   proporcionando   seu 
desenvolvimento   histórico,   conforme   as   características   e 
necessidades das classes de alunos nos diferentes ciclos.
É   sempre   essencial   a   atuação   do   professor,   informando, 
apontando relações questionando a classe com perguntas e problemas 
desafiadores, trazendo exemplos organizando o trabalho com vários 
materiais.   Nestes   momentos   os   estudantes   expressam   seu 
conhecimento prévio de origem escolar ou não. 
É  importante  que  o  professor  tenha  claro  que  o  ensino  de 
matemática   não   se   resume   na   apresentação   de   definições 
científicas. O conhecimento científico é fundamental, mas não é 
suficiente.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A   avaliação   no   ensino   da   matemática   deve   contemplar   os 
diferentes   momentos   do   processo   de   ensino­aprendizagem,   sendo 
coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia 
utilizada pelo professor, assim deve servir como instrumento que 
orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua 
forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno, 
bem   como   a   análise   do   professor   sobre   o   erro   do   aluno,   vem 
contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções. Esta deve 
ser   contínua,   dinâmica,   com   freqüência   e   informal,   para   que 
através de uma série de observações sistemáticas possamos emitir 
um juízo valorativo sobre a evolução do aluno no aprendizado da 
Matemática.
    A   avaliação   é   algo   mais   do   buscar   um   resultado.   É   um 
processo de observação e verificação de como os alunos aprendem os 
conhecimentos matemáticos e o que pensam sobre a Matemática.
Alem   disso,   é   necessário   que   o   professor   reconheça   que   o 
conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são 
concebidos isoladamente, o que pode limitar as possibilidades do 
aluno expressar seus conhecimentos.
Para ser completo, o momento da avaliação precisa abarcar toda 
a complexa relação do aluno e  o  conhecimento: Isso significa, em 
que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue 
materializa­lo em situações que exigem raciocínio  matemático.
A   avaliação   do   aluno   incluso   devera   ser   orientada   e 
acompanhada pela rede de apoio que deverá estar atuando na escola 
juntamente   com   os   professores   regentes.   O   mesmo   deverá   ser 
avaliado   com   currículos   abertos   e   flexíveis   que   estejam 
comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de 
todos, sejam especiais ou não.  
Como instrumentos de avaliação, o professor pode utilizar­se 
de trabalhos, exercícios, portifólios, provas e outros recursos 
com base científica que irá nortear rumos do trabalho e será um 
suporte para verificar a necessidade de uma nova metodologia ou de 
um processo de recuperação.
Para finalizar, concorda­se com D’Ambrósio, que a avaliação 
deve   ser   uma   orientação   para   o   professor   na   condução   de   sua 
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter 
alunos na construção de seus  esquemas de conhecimento teórico e 
prático,     selecionar,   classificar,   filtrar,   reprovar   e   aprovar 
indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador.
Bibliografia
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental ­ 
Versão Preliminar, Julho 2006.
D’AMBRÓSIO,   V.   Etnomatemática   –   Arte   ou   Técnica   de   explicar   e 
conhecer. São Paulo: Ática, 1998.
RAMOS,   M.   N.,   Os   conteúdos   no   Ensino   Médio   e   os   desafios   na 
construção de conceitos.2004.
ROSCO, E.M.G. A matemática e o curso secundário.In: Valente, W. R. 
(org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino no Brasil. São 
Paulo: SBEM, 2003.
VYGOTSKY, L.S.Pensamentos e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 2000.
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação geral da disciplina
A Língua Estrangeira Moderna ­ LEM ­ é um espaço em que se 
pode ampliar o contato com outras formas de perceber, conhecer e 
entender  a realidade,  tendo em  vista que  a percepção  do mundo 
está, também, intimamente ligada às línguas que se conhece. Ela se 
apresenta   também   como   um   espaço   de   construções  discursivas 
contextualizadas que refletem a ideologia das comunidades que a 
produzem. Desta maneira, o trabalho com LEM parte do entendimento 
do   papel   das   línguas   nas   sociedades   como   mais   do   que   meros 
instrumentos   de   acesso   à   informação:   as   LEM   são   também 
possibilidades   de   conhecer,   expressar   e   transformar   modos   de 
entender o mundo e construir significados. (SEED, 2005)
É um instrumento de inclusão social a partir do momento em 
que   oportuniza   o   acesso   a   outras   comunidades   e   conhecimentos, 
permitindo   o   alargamento   de   horizontes   e   a   expansão   das 
capacidades interpretativas e cognitivas dos educandos entre eles 
também  portadores de  necessidades  especiais. Através  da LEM  se 
reconhece a diversidade cultural, e torna­se possível oportunizar 
o educando a vivenciar criticamente a cultura do outro ao mesmo 
tempo em que valoriza a própria.
A LDB 9394/96, estabelece o caráter compulsório de uma língua 
estrangeira a partir da 5a série do Ensino Fundamental, facultando 
ao Ensino Médio a possibilidade da inclusão de uma segunda língua 
estrangeira.
Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um espaço 
de comunicação intercultural, exercendo “o papel de mediadora das 
relações entre pessoas de diferentes línguas maternas.”, tendo em 
vista   que   existem,   aproximadamente,   mais   de   300   milhões   de 
falantes nativos e mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo, 
sendo a língua principal em livros, jornais, aeroportos e controle 
de   tráfego   aéreo,   negócios   internacionais   e   conferências 
acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia, esportes, 
competições internacionais, música pop e propaganda.
Partindo desse pressuposto, a LEM é um instrumento para que o 
educando   seja   capaz   de   construir   e   não   somente   consumir   o 
conhecimento oferecido por outros, propiciando “reflexões sobre a 
relação   entre   língua   e   sociedade   e,   conseqüentemente,   sobre   as 
motivações subjacentes às escolhas lingüísticas em situações de 
comunicação (oral e escrita).” (PARANÁ, 2005). Ao serem expostos 
às   diversas   manifestações   da   língua   na   sociedade,   os   educandos 
podem entender as implicações político­ideológicas.
Objetivos Gerais da Disciplina
Ensinar   língua   inglesa   é   vivenciar   uma   experiência   de 
comunicação humana, no que se refere a novas maneiras de agir e 
interagir   as   visões   de   seu   próprio   mundo,   possibilitando   maior 
entendimento de um mundo plural e de próprio papel como cidadão de 
seus país e do mundo, é reconhecer que o aprendizado de uma ou 
mais línguas possibilita o acesso a bens culturais da humanidade 
fonte de informação e prazer.
 
 Conteúdos por série/ano;
5ª Série
Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 
seguintes temas:
­   Greeting,   family,   alphabet,   personal   pronouns,   verb   to   be 
(affimative, negative form), numbers (0­1000),music 
­   Ages,   personal   identification,   colors   and   forms,   school 
material,   questions   (what,   who),   verb   to   be   (interrogative 
form),   demonstrative   –   this,   that,   these,   those,   adjectives, 
posssessive pronouns;
­ House and apartment, verb­there are, there is, how much, how 
many, toy animals and pets, quetions with do and does, simple 
present tense;
­ The human body, months of the year.
6ª Série
Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 
seguintes temas:
­   Getting   personal   information,   family   relationships,   family 
members, comparatives, daily activities, frequency of actions, 
days of the week, verbs in the 3rd person singular, music;
­ Food, likes, dislikes and preferences, clothes, articles of 
clothes, seasons of the years, perfect continuous tense, prices 
and ads, questions and answers about clothes.
­ Jobs and professions, immediate future, information on the 
telefone, verb to have, Halloween;
­ Film, future plans, preferences, verb can.
7ª Série
Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 
seguintes temas:
­ Text, simple past tense, regular and irregular verbs, health, 
music;
­   Film,   prepositions,   indefinites:   much,   little,   many,   few, 
possesssive adjectives;
­ Preferences, why, because, past continous, possessive pronoum;
­ Food, questiom with did – did’t, comparative and superlative 
forms of adjectives.
8ª Série
Os   conteúdos   gramaticais   serão   contextualizados   a   partir   dos 
seguintes temas:
­ Text, past continous, will – won’t, why – because, locating 
places on a map, geographical directions, modal auxiliares, past 
form, music;
­ Text, present perfect tense, verb have­has, , film Pay it 
forward, past form, adverbs of frequency;
­ Film, Simple past, present perfect continous, music;
­  Passive voice, adverbs, prepositions of time.
Conteúdos estruturantes
A   proposta   apresentada   tem   como   referencial   básico   o 
discurso, que envolve o texto e suas condições de produção – o 
contexto­ histórico­ ideológico no qual foi produzido. As noções 
de intradiscurso e o interdiscurso, juntamente com as condições de 
produção do texto, são elementos facilitadores para a organização 
curricular.
Conteúdos específicos
 leitura   de   diferentes   tipos   de   textos:   literatura, 
publicidade, jornalismo, etc.
 escrita de texto formal e informal
 expressão e compreensão oral 
Conteúdos complementares
 projetos   interdisciplinares   tais   como:   meio   ambiente, 
folclore e cultura afro.
Metodologia da Disciplina
O   trabalho   a   ser   desenvolvido   com   a   língua   segue   uma 
abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação, 
investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelos 
três   eixos   articuladores:   cultura,   trabalho   e   tempo.   Nessa 
concepção,   levar­se­á   em   consideração   a   realidade   do   educando, 
valorizando   sua   bagagem   de   conhecimentos   e   respeitando   suas 
necessidades e características individuais,  na certeza de que o 
adulto   aprende   melhor   e   desenvolve   maior   autonomia   e 
responsabilidade   quando   se   vê   envolvido   no   processo   ensino­
aprendizagem.
Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve­se buscar a 
autenticidade da Língua, a articulação com as demais disciplinas e 
a   relevância   dos   saberes   escolares   frente   à   experiência   social 
construída historicamente pelos educandos.
Para   a   definição   das   metodologias   a   serem   utilizadas,   é 
necessário levar em conta que o educando é parte integrante do 
processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem, 
visto que ele traz saberes e estes vão interagir com os saberes 
que ele vai adquirir.
Na busca desta interação, deve­se buscar uma metodologia que 
leve em consideração que as habilidades da LEM – leitura, escrita, 
compreensão oral ecompreensão auditiva – não são únicas, elas 
interagem  de acordo  com o  contexto e  precisam ser  vistas como 
plurais, complexas e dependentes de contextos específicos.
Deve­se  levar  em  conta,  ainda,  que  a  língua  não  pode  ser 
entendida   como   algo   fechado   ou   abstrato,   na   forma   de   uma 
gramática, onde toda a transformação, o aspecto vivo da LEM, sua 
capacidade   de   se   transformar   em   contextos   diferentes,   toda 
diversidade da LEM se perde.
Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em 
conta, principalmente, o contexto em que estão sendo aplicadas, de 
acordo com as necessidades regionais, que levem o educando a criar 
significados, posto que estes não vêm prontos na linguagem. 
 Critérios de Avaliação Específicos da disciplina
A avaliação não deve medir apenas a assimilação mecânica dos 
conteúdos   pelos   alunos.   O   núcleo   principal   da   avaliação   deve 
decorrer   da   participação,   dos   alunos   na   construção   dos 
conhecimentos   históricos   ao   longo   do   bimestre,   considerando   as 
discussões,   o   envolvimento,   a   realização   das   atividades   e   as 
diversas manifestações dos alunos e suas necessidades especiais.
O professor deve utilizar a avaliação para perceber de modo 
diagnóstico quais foram as aquisições do aluno na interação com os 
conteúdos através das diferentes atividades propostas, atividades 
essas que se propõem a desenvolver habilidades básicas do aluno no 
domínio   da   língua,   na   capacidade   de   relacionar,   analisar   e 
interpretar textos, imagens e dados. Ao mesmo tempo resultarão em 
produções   individuais   e   coletivas   dos   alunos   que   poderão   se 
constituir   em   instrumentos   diferenciados.   Cabe   ao   professor 
considerar   todas   as   manifestações   dos   alunos   nas   discussões   e 
atividades, mobilizando­os a participar da avaliação dos colegas 
de sala, incluindo auto­avaliação.Os alunos inclusos precisam ser 
contemplados com formas avaliativas que promovam seu crescimento 
com o ser humano, ser pensante e ser que precisa ser lapidado.O 
professor precisa rever se sua prática avaliativa está sendo usada 
para   promover   seus   alunos   ou   se   apenas   tornou­se   num   mero 
instrumento   de   classificação   que   nada   acrescenta   aos   alunos 
principalmente os com necessidades especiais que por um motivo ou 
outro   requerem   atenção   especial   do   professor   para   se 
desenvolverem.
A avaliação deve ser diversificada, diagnóstica, continuada, 
somativa e formativa, de modo a promover o rendimento e o bom 
desempenho dos alunos.
Bibliografia
BRAHIM,   A.   C.   S.   M.,   Pedagogia   Crética,   letramento   crítico   e 
leitura crítica. Texto e Interação: subsídios para uma pedagogia 
crítica de leitura de Língua Inglesa.
BRASIL. Lei   nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial  da União 
, 23 de dezembro de 1996
Diretrizes Curriculares  para o Ensino Fundamental ­ 
Versão Preliminar, Julho     2006.
FREIRE, P., Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática 
da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A,2001.
GIMENEZ,   T..   Invocação   Educacional   e   o   Ensino   de   Línguas 
Estrangeiras Modernas: O Caso do Paraná. Signum, v.2, 1999.
LEFFA, V.J.. Metodologia do Ensino de Línguas.  In: BOHN, H.T., 
VANDERSEN,   P..  Tópicos   em   Lingüisticas   aplicada:   O   Ensino   de 
Línguas Estrangeiras. Florianópolis: Ed.. da UFSC, 1988, p.211­
236. WWW.leffa.pro.br.
ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
Aos três (03) dias do mês de novembro (11) de dois mil e cinco 
(2005),   reuniram   –se   nas   dependências   da   Escola   Estadual   Bento 
Munhoz da Rocha Neto – Ensino Fundamental, os membros do Conselho 
Escolar, a Direção Professora Angelina Dias dos Santos da Silva e 
Professora   Pedagoga   para   apresentação   do   Projeto   Político 
Pedagógico. A Pedagoga Professora Solange Carvalho Gomes de Lima 
expôs   que   o   objetivo   da   mesma   é   a   definição   de   todo   trabalho 
concebido na concepção histórico critica, e deve ser reavaliado, 
reformulado e reconstruído sempre que a comunidade escolar achar 
necessário.   Após   discussão   e   analise   do   Projeto   Político 
Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a 
constar, eu, Solange Carvalho Gomes de Lima, pedagoga da escola 
lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho 
Escolar.
Solange Carvalho Gomes de Lima – Pedagoga
Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora
Isabel Rocha dos Santos – Secretária
Helena Maria de Lima de Oliveira ­ Aux. de serviços Gerais
Edicléia Antunes da Silva – Aluna
Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno
Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno
Cleuza Maria Ramos Afonso ­ Comerciante
Conforme lavrado em Livro Ata.
ASSEMBLÉIA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
Aos vinte e dois (22) dias do mês de março (03) de dois mil e 
sete, reuniram­se nas dependências da Escola Estadual Bento Munhoz 
da   Rocha   Neto   –   Ensino   Fundamental,   os   membros   do   Conselho 
Escolar, os professores, os pais, a Direção Professora Angelina 
Dias dos Santos da Silva e a Professora Pedagoga Maria Goretti 
Fernandes Kolling expôs que o objetivo da mesma é apresentar as 
mudanças que foram realizadas segundo as sugestões de todos os 
envolvidos durante a semana pedagógica, deixando claro que o PPP 
deverá   ser   reformulado   sempre   que   a   comunidade   escolar   achar 
necessário.   Após   discussão   e   análise   do   Projeto   Político 
Pedagógico, houve consenso para a sua aprovação. Sem mais nada a 
constar, eu Maria Goretti Fernandes Kolling, pedagoga da escola 
lavrei a presente ata assinada por mim e pelos membros do Conselho 
Escolar.
Maria Goretti Fernandes Kolling – Pedagoga
Angelina Dias dos Santos da Silva – Diretora
Marinilde de Grandis – Secretária
Helena Maria de Lima de Oliveira ­ Aux. de serviços Gerais
Edicléia Antunes da Silva – Aluna
Carlos Henrique de Souza – Pai de aluno
Maria José de Brito dos Santos – Mãe de aluno
Cleuza Maria Ramos Afonso ­ Comerciante
Conforme lavrado em Livro Ata.
PARECER PEDAGÓGICO
A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto   tem   por 
finalidade   preparar   cidadãos   conscientes   para   o   exercício   da 
cidadania.   Diante   de   todos   os   objetivos   propostos   e   visando   o 
cumprimento dos mesmos é que a Escola se uniu na construção do 
Projeto   Político   Pedagógico   oportunizando   o   trabalho   coletivo. 
Sabe­se que cada um tem um papel importante a desempenhar, dando 
assim sua contribuição dentro do processo ensino­aprendizagem.
Salientamos ainda que nosso PPP não está pronto e acabado, 
pois o mesmo sempre estará em constante renovação sempre que se 
fizer necessário visando uma educação de qualidade.
   Campina da Lagoa, 23 de março de 2007.
     
 _________________________________
     Angelina Dias dos Santos da Silva
   Diretora
Regimento Escolar
PREÂMBULO
A   Escola   Estadual   Bento   Munhoz   da   Rocha   Neto     ­   Ensino 
Fundamental,     de   5ª   a   8ª   séries,   criada   e   autorizada   pela 
Secretaria Estadual de Educação através da Resolução n.º 130/82 de 
26/10/82, reconhecida pela Resolução nº. 559/89 de 20/01/83 com 
sede     à   Rua   Antonio   Sanches   Santiago,   S/Nº,   no   Distrito   de 
Herveira , município de Campina da Lagoa, atendendo a Resolução 
3.120/98   de   31/08/98   que   autoriza   a   mudança   de   nomenclatura, 
passou a denominar­se EscolaEstadual Bento Munhoz da Rocha Neto ­ 
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, observando a legislação e as 
normas   especificamente   aplicáveis.   De   acordo   com   os   princípios 
psico­pedagógicos e filosóficos que norteiam a sua ação educativa. 
O Estabelecimento de Ensino está distante da sede do município 
9   km   e   atende   alunos   oriundos   do   distrito   e   das   seguintes 
comunidades:   Maccagnan,   São   Francisco,   são   Jorge,   Três   Águas, 
Gurucaia   e   Água   do   Lambedor.   Predominantemente   agrícola   com 
ligeira   tendência   à   agropecuária.   Há   uma   grande   miscigenação 
provinda de todos os quadrantes do Brasil, daí as diferenças de 
cultura, escolaridade e vocação profissional. 
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA
Art. 1º ­ A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto – EF., 
está localizada na Rua Antônio Sanches Santiago s/n, no Distrito 
de Herveira, município de Campina da Lagoa, mantida pelo Governo 
do Estado do Paraná. 
                                              
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 2º A Escola Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto ­ EF tem 
a   finalidade   de   efetivar   o   processo   de   apropriação   do 
conhecimento, respeitando os dispositivos constitucionais Federal 
e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ­ 
LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, 
Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art.   3º    O   estabelecimento   de   ensino   garante   o   princípio 
democrático de
igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de 
gratuidade
para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus 
diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma 
de discriminação e segregação.
Art.4º O estabelecimento de ensino objetiva a implementação e 
acompanhamento   do   seu   Projeto   Político­Pedagógico,   elaborado 
coletivamente,   com   observância   aos   princípios   democráticos,   e 
submetido à aprovação do Conselho Escolar.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades 
teórico­práticas   desenvolvidas   pelos   profissionais   do 
estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo 
escolar.
Art.   6º  A   organização   democrática   no   âmbito   escolar 
fundamenta­se no
processo   de   participação   e   co­responsabilidade   da   comunidade 
escolar   na   tomada   de   decisões   coletivas,   para   a   elaboração, 
implementação e acompanhamento do Projeto Político­Pedagógico.
Art. 7º  A organização do trabalho pedagógico é constituída 
pelo   Conselho   Escolar,   equipe   de   direção,   órgãos   colegiados   de 
representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, equipe 
pedagógica,   equipe   docente,   equipe   técnico­administrativa   e 
assistente de execução e equipe auxiliar operacional.
Art. 8º  São elementos da gestão democrática a escolha do(a) 
diretor(a)
pela comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição 
de um órgão
máximo de gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.
Seção I
Do Conselho Escolar
  
Art. 9º  O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza 
deliberativa,   consultiva,   avaliativa   e   fiscalizadora   sobre   a 
organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo 
do   estabelecimento   de   ensino,   em   conformidade   com   a   legislação 
educacional vigente e orientações da SEED.
Art. 10  O Conselho Escolar é composto por representantes da 
comunidade   escolar   e   representantes   de   movimentos   sociais 
organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na 
comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) 
escolar.
§ 1º ­ A comunidade escolar é compreendida como o conjunto 
dos   profissionais   da   educação   atuantes   no   estabelecimento   de 
ensino,   alunos   devidamente   matriculados   e   freqüentando 
regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.
§   2º   ­   A   participação   dos   representantes   dos   movimentos 
sociais organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um 
quinto (1/5) do colegiado.
Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice­presidente 
dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
Art.   12  O   Conselho   Escolar   tem   como   principal   atribuição, 
aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político­Pedagógico 
do estabelecimento de ensino.
Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos 
entre   seus   pares,   mediante   processo   eletivo,   de   cada   segmento 
escolar,   garantindo­se   a   representatividade   dos   níveis   e 
modalidades de ensino.
Parágrafo   Único   ­   As   eleições   dos   membros   do   Conselho 
Escolar, titulares e suplentes, realizar­se­ão em reunião de cada 
segmento  convocada para  este fim,  para um  mandato de  2 (dois) 
anos, admitindo­se uma única reeleição consecutiva.
Art.  14  O  Conselho  Escolar,  de  acordo  com  o  princípio  da 
representatividade   e   da   proporcionalidade,   é   constituído   pelos 
seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe técnico­administrativa;
V. representante da equipe auxiliar operacional;
VI. representante dos discentes (alunos);
VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;
VIII. representante do Grêmio Estudantil;
IX.   representante   dos   movimentos   sociais   organizados   da 
comunidade   (APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de 
Saúde etc.).
Art. 15  O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, 
aprovado por 2/3 (dois terços) de seus integrantes.
Seção II
Da Equipe de Direção
Art.   16  A   direção   escolar   é   composta   pelo   diretor(a) 
escolhido   democraticamente   entre   os   componentes   da   comunidade 
escolar, conforme legislação em vigor.
Art.   17  A   função   de   diretor(a),   como   responsável   pela 
efetivação da gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos 
objetivos educacionais definidos no Projeto Político­Pedagógico do 
estabelecimento de ensino.
Art. 18 Compete ao diretor(a):
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II.   responsabilizar­se   pelo   patrimônio   público   escolar 
recebido no ato da posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do 
Projeto Político­Pedagógico da escola, construído coletivamente e 
aprovado pelo Conselho Escolar;
IV.   coordenar   e   incentivar   a   qualificação   permanente   dos 
profissionais da educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino,   em   observância   às   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   e 
Estaduais;
VI.   coordenar   a   elaboração   do   Plano   de   Ação   do 
estabelecimento   de   ensino   e   submetê­lo   à   aprovação   do   Conselho 
Escolar;
VII.   convocar   e   presidir   as   reuniões   do   Conselho   Escolar, 
dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII.   elaborar   os   planos   de   aplicação   financeira   sob   sua 
responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando­os 
em edital
público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo­os à 
aprovação do Conselho Escolar e fixando­os em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em 
consonância com a legislação em vigor, submetendo­o à apreciação 
do Conselho Escolar e, após, encaminhá­loao NRE para a devida 
aprovação;
XI.   garantir   o   fluxo   de   informações   no   estabelecimento   de 
ensino e deste com os órgãos da administração estadual;
XII.   encaminhar   aos   órgãos   competentes   as   propostas   de 
modificações   no   ambiente   escolar,   quando   necessárias,   aprovadas 
pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV.   elaborar   o   calendário   escolar,   de   acordo   com   as 
orientações da SEED, submetê­lo à apreciação do Conselho Escolar e 
encaminhá­lo ao NRE para homologação;
XV. acompanhar juntamente com a equipe pedagógica o trabalho 
docente, referente às reposições de horas­aula aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas­aula e 
horas­atividade estabelecidos;
XVII.   promover   grupos   de   trabalho   e   estudos   ou   comissões 
encarregadas   de   estudar   e   propor   alternativas   para   atender   aos 
problemas de natureza pedagógico­administrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo 
Regional   de   Educação,   após   aprovação   do   Conselho   Escolar, 
alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX.   participar   e   analisar   da   elaboração   dos   Regulamentos 
Internos e encaminhá­los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda 
escolar,   quanto   ao   cumprimento   das   normas   estabelecidas   na 
legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões 
de qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às 
decisões tomadas coletivamente;
XXII.   definir   horário   e   escalas   de   trabalho   da   equipe 
técnico­administrativa e equipe auxiliar operacional;
XXIII.   articular   processos   de   integração   da   escola   com   a 
comunidade;
XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda 
de funcionários e professores do estabelecimento, observando as 
instruções
emanadas da SEED;
XXV.   participar,   com   a   equipe   pedagógica,   da   análise   e 
definição   de   projetos   a   serem   inseridos   no   Projeto   Político­
Pedagógico   do   estabelecimento   de   ensino,   juntamente   com   a 
comunidade escolar;
XXVI. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de 
vigilância sanitária e epidemiológica;
XXVII.   assegurar   a   realização   do   processo   de   avaliação 
institucional do estabelecimento de ensino;
XXVIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XXIX.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 
trabalho   com   seus   colegas,   com   alunos,   pais   e   com   os   demais 
segmentos da comunidade escolar;
XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção III
Dos Órgãos Colegiados de Representação
da Comunidade Escolar
Art. 19 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como 
Órgãos   Colegiados   de   representação   da   comunidade   escolar   estão 
legalmente instituídos por Estatutos e Regulamentos próprios.
Art. 20  A Associação de Pais, Mestres e Funcionários ­ APMF 
ou similar,
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação 
dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, sem 
caráter   político   partidário,   religioso,   racial   e   nem   fins 
lucrativos,   não   sendo   remunerados   os   seus   dirigentes   e 
conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 anos.
Parágrafo   Único   –   A   APMF   é   regida   por   Estatuto   próprio, 
aprovado   e   homologado   em   Assembléia   Geral,   convocada 
especificamente para este fim.
Seção IV
Do Conselho de Classe 
Art. 21  O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza 
consultiva   e   deliberativa   em   assuntos   didático­pedagógicos, 
fundamentado   no   Projeto   Político­Pedagógico   da   escola   e   no 
Regimento   Escolar,   com   a   responsabilidade   de   analisar   as   ações 
educacionais,   indicando   alternativas   que   busquem   garantir   a 
efetivação do processo ensino e aprendizagem.
Art. 22  A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após 
analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em 
tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas 
de apropriar­se dos conteúdos curriculares estabelecidos.
Parágrafo Único ­ É da responsabilidade da equipe pedagógica 
organizar
as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de 
Classe.
Art. 23 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, 
conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas 
na   ação   pedagógico­educativa,   estão   sendo   cumpridos   de   maneira 
coerente com o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento de 
ensino.
Art. 24  O Conselho de Classe constitui­se em um espaço de 
reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, 
de   forma   coletiva,   discutem   alternativas   e   propõem   ações 
educativas   eficazes   que   possam   vir   a   sanar 
necessidades/dificuldades   apontadas   no   processo   ensino   e 
aprendizagem.
Art. 25 O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) 
e/ou   diretor(a)   auxiliar,   pela   equipe   pedagógica,   por   todos   os 
docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma 
e/ou série, por meio de:
I. Pré­Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, 
sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) 
pedagogo(s);
II.   Conselho   de   Classe   Integrado,   com   a   participação   da 
equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da 
representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma 
e/ou série.
Art. 26  A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias 
ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em 
edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
Art. 27  O Conselho de Classe reunir­se­á ordinariamente em 
datas   previstas   em   calendário   escolar   e,   extraordinariamente, 
sempre que se fizer necessário.
Art. 28  As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em 
Livro Ata,
pelo(a)   secretário(a)   da   escola,   como   forma   de   registro   das 
decisões tomadas.
Art. 29 São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, 
encaminhamentos   metodológicos   e   práticas   avaliativas   que   se 
referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e 
de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III.   estabelecer   mecanismos   de   recuperação   de   estudos, 
concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais 
necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica 
Curricular da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo 
debater
e   analisar   os   dados   qualitativos   e   quantitativos   do   processo 
ensino e aprendizagem;
V.   atuar   com   co­responsabilidade   na   decisão   sobre   a 
possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou 
retenção,   após   a   apuração   dos   resultados   finais,   levando­se   em 
consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 
(setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
Seção V
Da Equipe Pedagógica
Art. 30  A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, 
implantação   e   implementação   no   estabelecimento   de   ensino   das 
Diretrizes Curriculares definidas no ProjetoPolítico­Pedagógico e 
no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e 
orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art.   31  A   equipe   pedagógica   é   composta   por   professores 
graduados em Pedagogia.
Art. 32 Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação 
do   Projeto   Político­Pedagógico   e   do   Plano   de   Ação   do 
estabelecimento de ensino;
II.   orientar   a   comunidade   escolar   na   construção   de   um 
processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização 
do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função 
social e a especificidade da educação escolar;
IV.   coordenar   a   construção   coletiva   e   a   efetivação   da 
proposta   pedagógica   curricular   do   estabelecimento   de   ensino,   a 
partir   das   políticas   educacionais   da   SEED   e   das   Diretrizes 
Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho 
Docente   junto   ao   coletivo   de   professores   do   estabelecimento   de 
ensino;
VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de 
horas­aula aos discentes;
VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de 
estudo 
para   reflexão   e   aprofundamento   de   temas   relativos   ao   trabalho 
pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a 
qualidade de ensino para todos;
VIII.   participar   da   elaboração   de   projetos   de   formação 
continuada   dos   profissionais   do   estabelecimento   de   ensino,   que 
tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho 
pedagógico escolar;
IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos 
Pré­ Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um 
processo   coletivo   de   reflexão­ação   sobre   o   trabalho   pedagógico 
desenvolvido no estabelecimento de ensino;
X.   coordenar   a   elaboração   e   acompanhar   a   efetivação   de 
propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de 
Classe;
XI.   subsidiar   o   aprimoramento   teórico­metodológico   do 
coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo 
estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas 
pedagógicas;
XII.   organizar   a   hora­atividade   dos   professores   do 
estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço­
tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar 
de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, 
junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem 
de todos os alunos;
XIV.   coordenar   o   processo   coletivo   de   elaboração   e 
aprimoramento   do   Regimento   Escolar,   garantindo   a   participação 
democrática de toda a comunidade escolar;
XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do 
seu   segmento,   subsidiando   teórica   e   metodologicamente   as 
discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XVI.   coordenar   a   elaboração   de   critérios   para   aquisição, 
empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso 
didático­pedagógico,   a   partir   do   Projeto   Político­Pedagógico   do 
estabelecimento de ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do 
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de 
livros,   revistas,   fomentando   ações   e   projetos   de   incentivo   à 
leitura;
XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas no Laboratório 
de  Informática;
XIX.   propiciar   o   desenvolvimento   da   representatividade   dos 
alunos   e   de   sua   participação   nos   diversos   momentos   e   Órgãos 
Colegiados da escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente 
de cada turma;
XXI.   colaborar   com   a   direção   na   distribuição   das   aulas, 
conforme orientação da SEED;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição 
de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático­
pedagógicos e do Projeto Político­ Pedagógico do estabelecimento 
de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino 
superior   quanto   às   atividades   a   serem   desenvolvidas   no 
estabelecimento de ensino;
XXIV.   promover   a   construção   de   estratégias   pedagógicas   de 
superação   de   todas   as   formas   de   discriminação,   preconceito   e 
exclusão social;
XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no 
Projeto  Político­Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI.   acompanhar   o   processo   de   avaliação   institucional   do 
estabelecimento de ensino;
XXVII.   participar   na   elaboração   do   Regulamento   de   uso   dos 
espaços pedagógicos;
XXVIII.   orientar,   coordenar   e   acompanhar   a   efetivação   de 
procedimentos   didático­pedagógicos   referentes   à   avaliação 
processual   e   aos   processos   de   classificação,   reclassificação, 
aproveitamento   de   estudos,   adaptação   e   progressão   parcial, 
conforme legislação em vigor;
XXIX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à 
direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;
XXX. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de 
Registro
de Classe;
XXXI. organizar registros de acompanhamento da vida escolar 
do aluno;
XXXII. organizar registros para o acompanhamento da prática 
pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para 
realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de 
identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
XXXIV.   coordenar   e   acompanhar   o   processo   de   Avaliação 
Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades 
acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e 
apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem 
dos  alunos, realizando  contato com  a família  com o  intuito de 
promover ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVI. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando 
as   famílias   e   encaminhando­os   aos   órgãos   competentes,   quando 
necessário;
XXXVII.   acionar   serviços   de   proteção   à   criança   e   ao 
adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXVIII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos 
alunos   com   necessidades   educativas   especiais,   nos   aspectos 
pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XXXIX.   manter   contato   com   os   professores   dos   serviços   e 
apoios   especializados   de   alunos   com   necessidades   educacionais 
especiais,   para   intercâmbio   de   informações   e   trocas   de 
experiências, visando à articulação do
trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XL.   assegurar   a   realização   do   processo   de   avaliação 
institucional do estabelecimento de ensino;
XLI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com   colegas,   alunos,   pais   e   demais   segmentos   da   comunidade 
escolar;
XLII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XLIII. elaborar seu Plano de Ação;
XLIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Seção VI
Da Equipe Docente
Art.   33  A   equipe   docente   é   constituída   de   professores 
regentes, devidamente habilitados.
Art. 34 Competeaos docentes:
I.   participar   da   elaboração,   implementação   e   avaliação   do 
Projeto   Político­Pedagógico   do   estabelecimento   de   ensino, 
construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica 
curricular   do   estabelecimento   de   ensino,   em   consonância   com   o 
Projeto Político­Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais 
e Estaduais;
III.   participar   do   processo   de   escolha,   juntamente   com   a 
equipe   pedagógica,   dos   livros   e   materiais   didáticos,   em 
consonância com o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento 
de ensino;
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista 
a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;
VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou 
dias  letivos aos  alunos, quando  se fizer  necessário, a  fim de 
cumprir   o   calendário   escolar,   resguardando   prioritariamente   o 
direito do aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual 
dos alunos, utilizando­se de instrumentos e formas diversificadas 
de   avaliação,   previstas   no   Projeto   Político­Pedagógico   do 
estabelecimento de ensino;
VIII.   promover   o   processo   de   recuperação   concomitante   de 
estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de 
ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX.   participar   do   processo   de   avaliação   educacional   no 
contexto   escolar   dos   alunos   com   dificuldades   acentuadas   de 
aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com 
vistas   à   identificação   de   possíveis   necessidades   educacionais 
especiais   e   posterior   encaminhamento   aos   serviços   e   apoios 
especializados da Educação Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio 
trabalho   e   da   escola,   com   vistas   ao   melhor   desenvolvimento   do 
processo ensino e aprendizagem;
XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento 
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de 
gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio­
cultural, entre outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência 
do   aluno   na   escola,   respeitando   a   diversidade,   a   pluralidade 
cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino 
e aprendizagem;
XIV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, 
cultura, pesquisa e criação artística;
XV. participar ativamente dos Pré­Conselhos e Conselhos de 
Classe,   na   busca   de   alternativas   pedagógicas   que   visem   ao 
aprimoramento do processo educacional, responsabilizando­se pelas 
informações   prestadas   e   decisões   tomadas,   as   quais   serão 
registradas e assinadas em Ata;
XVI. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento 
da   autonomia   intelectual   e   do   pensamento   crítico,   visando   ao 
exercício consciente da cidadania;
XVII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando 
qualquer irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, 
horas­aula   e   horas­atividade   estabelecidos,   além   de   participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação 
e ao desenvolvimento profissional;
XX.   cumprir   suas   horas­atividade   no   âmbito   escolar, 
dedicando­as   a   estudos,   pesquisas   e   planejamento   de   atividades 
docentes,   sob   orientação   da   equipe   pedagógica,   conforme 
determinações da SEED;
XXI.   manter   atualizados   os   Registros   de   Classe,   conforme 
orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando­os 
disponíveis no estabelecimento de ensino;
XXII.   participar   do   planejamento   e   da   realização   das 
atividades   de     articulação   da   escola   com   as   famílias   e   a 
comunidade;
XXIII.   desempenhar   o   papel   de   representante   de   turma, 
contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV.   dar   cumprimento   aos   preceitos   constitucionais,   à 
legislação  educacional em  vigor e  ao Estatuto  da Criança  e do 
Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
XXV.   participar,   com   a   equipe   pedagógica,   da   análise   e 
definição   de   projetos   a   serem   inseridos   no   Projeto   Político­
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de 
trabalho   ordinárias   que   lhe   forem   atribuídas   e   nas 
extraordinárias, quando convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XXVIII.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais 
segmentos da comunidade escolar;
XXIX.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientação da SEED;
XXX.   cumprir   e   fazer   cumprir   o   disposto   no   Regimento  
Escolar.
Seção VII
Da Equipe Técnico­Administrativa 
Art. 35  A função de técnicos administrativos é exercida por 
profissionais   que   atuam   nas   áreas   da   secretaria,   biblioteca   e 
laboratório de Informática do estabelecimento de ensino.
Art. 36 O técnico administrativo que atua na secretaria como 
secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento 
de ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Parágrafo   Único   ­   O   serviço   da   secretaria   é   coordenado   e 
supervisionado
pela direção.
Art. 37 Compete ao Secretário Escolar:
I. conhecer o Projeto Político­Pedagógico do estabelecimento 
de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas 
emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida 
legal do estabelecimento de ensino;
III.   distribuir   as   tarefas   decorrentes   dos   encargos   da 
secretaria aos demais técnicos administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for 
confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, 
resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e 
demais documentos;
VI.   efetivar   e   coordenar   as   atividades   administrativas 
referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa 
a serem encaminhados às autoridades competentes;
VIII.   encaminhar   à   direção,   em   tempo   hábil,   todos   os 
documentos que devem ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e 
conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a 
verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do 
aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
X. responsabilizar­se pela guarda e expedição da documentação 
escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no 
sistema informatizado;
XII.   organizar   e   manter   atualizado   o   arquivo   com   os   atos 
oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e 
funcionamento;
XIII.   atender   a   comunidade   escolar,   na   área   de   sua 
competência,   prestando   informações   e   orientações   sobre   a 
legislação   vigente   e   a   organização   e   funcionamento   do 
estabelecimento   de   ensino,   conforme   disposições   do   Regimento 
Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e 
equipamentos da secretaria;XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do 
Livro  Registro de  Classe com  os resultados  da freqüência  e do 
aproveitamento escolar dos alunos;
XVI.   cumprir   e   fazer   cumprir   as   obrigações   inerentes   às 
atividades   administrativas   da   secretaria,   quanto   ao   registro 
escolar   do   aluno   referente   à   documentação   comprobatória,   de 
adaptação,   aproveitamento   de   estudos,   progressão   parcial, 
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro­ponto de professores e funcionários, 
encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário 
próprio;
XVIII.   secretariar   os   Conselhos   de   Classe   e   reuniões, 
redigindo as respectivas Atas;
XIX.   conferir,   registrar   e/ou   patrimoniar   materiais   e 
equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que 
venha ocorrer na secretaria da escola;
XXI.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XXII. auxiliar a Equipe Pedagógica e Direção a fim de manter 
atualizado   o   Sistema   de   Controle   e   Remanejamento   dos   Livros 
Didáticos;
XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da 
secretaria escolar, quando solicitado;
XXIV.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XXV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XXVI.   manter   e   promover   relacionamento   cooperativo   de 
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais 
segmentos da comunidade escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento 
Escolar e exercer as específicas da sua função.
Art.   38  Compete   aos   técnicos   administrativos   que   atuam   na 
secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) 
secretário(a):
I.   cumprir   as   obrigações   inerentes   às   atividades 
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno 
referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, 
aproveitamento   de   estudos,   progressão   parcial,   classificação, 
reclassificação e regularização de vida escolar;
II.   atender   a   comunidade   escolar   e   demais   interessados, 
prestando informações e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente 
estabelecida;
IV.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
V.   controlar   a   entrada   e   saída   de   documentos   escolares, 
prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, 
os serviços
do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha 
Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e 
outros, garantindo sua idoneidade;
VIII.   organizar   e   manter   atualizado   o   arquivo   ativo   e 
conservar o arquivo
inativo da escola;
IX.   classificar,   protocolar   e   arquivar   documentos   e 
correspondências, registrando a movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, 
contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação 
escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;
XII.   executar   trabalho   de   mecanografia,   reprografia   e 
digitação;
XIII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XIV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art.   39  Compete   ao   técnico   administrativo   que   atua   na 
biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de 
ensino:
I.   cumprir   e   fazer   cumprir   o   Regulamento   de   uso   da 
biblioteca, assegurando organização e funcionamento;
II.   atender   a   comunidade   escolar,   disponibilizando   e 
controlando   o   empréstimo   de   livros,   de   acordo   com   Regulamento 
próprio;
III.   auxiliar   na   implementação   dos   projetos   de   leitura 
previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de 
ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, 
gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a 
partir das necessidades indicadas pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que 
necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e 
equipamentos da biblioteca;
IX.   manusear   e   operar   adequadamente   os   equipamentos   e 
materiais, zelando pela sua manutenção;
X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art.   40  Compete   ao   técnico   administrativo   indicado   pela 
direção   para   atuar   no   laboratório   de   Informática   do 
estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório 
de Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;
II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de 
manuseio de materiais e equipamentos de informática;
III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática 
e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no 
laboratório;
IV.   assistir   aos   professores   e   alunos   durante   a   aula   de 
Informática no laboratório;
V.   zelar   pela   manutenção,   limpeza   e   segurança   dos 
equipamentos;
VI.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões,   sempre   que 
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e 
equipamentos do laboratório de Informática;
VIII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
IX.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 
professores, funcionários e famílias;
X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Da Equipe Auxiliar Operacional
Art. 41 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços 
de   conservação,manutenção,   preservação,   segurança   e   da 
alimentação   escolar,   no   âmbito   escolar,   sendo   coordenado   e 
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Art. 42 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, 
organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios 
e instalações:
I.   zelar   pelo   ambiente   físico   da   escola   e   de   suas 
instalações,   cumprindo   as   normas   estabelecidas   na   legislação 
sanitária vigente;
II.   utilizar   o   material   de   limpeza   sem   desperdícios   e 
comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição 
dos produtos;
III.   zelar   pela   conservação   do   patrimônio   escolar, 
comunicando qualquer
irregularidade à direção;
IV.   auxiliar   na   vigilância   da   movimentação   dos   alunos   em 
horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo 
a ordem e a segurança
dos estudantes, quando solicitado pela direção;
V.   atender   adequadamente   aos   alunos   com   necessidades 
educacionais   especiais   temporárias   ou   permanentes,   que   demandam 
apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira 
de rodas,
andadores,   muletas,   e   outros   facilitadores,   viabilizando   a 
acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
VII.   auxiliar   os   alunos   com   necessidades   educacionais 
especiais quanto a
alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas 
de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
VIII.   auxiliar   nos   serviços   correlatos   à   sua   função, 
participando das diversas atividades escolares;
IX.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 
escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 
convocado   ou   por   iniciativa   própria,   desde   que   autorizado   pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de 
ensino,   dando­lhe   o   devido   destino,   conforme   exigências 
sanitárias;
XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento 
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Art. 43 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na 
cozinha do estabelecimento de ensino:
I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e 
utensílios,   cumprindo   as   normas   estabelecidas   na   legislação 
sanitária em vigor;
II.   selecionar   e   preparar   a   merenda   escolar   balanceada, 
observando padrões de qualidade nutricional;
III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos 
de higiene
e segurança;
IV.   informar   ao   diretor   do   estabelecimento   de   ensino   da 
necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;
V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento 
da merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI.   zelar   pela   organização   e   limpeza   do   refeitório,   da 
cozinha e do depósito da merenda escolar;
VII.   receber,   armazenar   e   prestar   contas   de   todo   material 
adquirido para a cozinha e da merenda escolar;
VIII.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 
escalas previstas, respeitado o seu período de férias;
IX.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 
convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao 
aprimoramento profissional;
X.   auxiliar   nos   demais   serviços   correlatos   à   sua   função, 
sempre que se fizer necessário; 
XI.   respeitar   as   normas   de   segurança   ao   manusear   fogões, 
aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e 
de refrigeração;
XII.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XV.   participar   das   atribuições   decorrentes   do   Regimento 
Escolar e exercer as específicas da sua função.
Art. 44  São atribuições do auxiliar operacional que atua na 
área   de   vigilância   da   movimentação   dos   alunos   nos   espaços 
escolares:
I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o 
início até o término dos períodos de atividades escolares;
II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os 
alunos   sobre   as   normas   disciplinares   para   manter   a   ordem   e 
prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
III.   comunicar   imediatamente   à   direção   situações   que 
evidenciem riscos
à segurança dos alunos;
IV.   percorrer   as   diversas   dependências   do   estabelecimento, 
observando   os   alunos   quanto   às   necessidades   de   orientação   e 
auxílio em situações irregulares;
V.   encaminhar   ao   setor   competente   do   estabelecimento   de 
ensino os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;
VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir 
acidentes e irregularidades;
VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares 
externas, quando se fizer necessário;
VIII.   auxiliar   a   direção,   equipe   pedagógica,   docentes   e 
secretaria na divulgação de comunicados no âmbito escolar;
IX.   cumprir   integralmente   seu   horário   de   trabalho   e   as 
escalas previstas,
respeitado o seu período de férias;
X.   participar   de   eventos,   cursos,   reuniões   sempre   que 
convocado   ou   por   iniciativa   própria,   desde   que   autorizado   pela 
direção, visando ao aprimoramento profissional;
XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, 
equipamentos e materiais didático­pedagógicos;
XII.   auxiliar   a   equipe   pedagógica   no   remanejamento, 
organização   e   instalação   de   equipamentos   e   materiais   didático­
pedagógicos;
XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações 
e   orientações   quanto   à   estrutura   física   e   setores   do 
estabelecimento de ensino;
XIV.   participar   da   avaliação   institucional,   conforme 
orientações da SEED;
XV.   zelar   pelo   sigilo   de   informações   pessoais   de   alunos, 
professores, funcionários e famílias;
XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos 
da comunidade escolar;
XVII.   participar   das   atribuições   decorrentes   do   Regimento 
Escolar e exercer as específicas da sua função.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO­PEDAGÓGICA
Art. 45 A organização didático­pedagógica é entendida como o 
conjunto   de   decisões   coletivas,   necessárias   à   realização   das 
atividades   escolares,   para   garantir   o   processo   pedagógico   da 
escola.
Art. 46 A organização didático­pedagógica é constituída pelos 
seguintes
componentes:
I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e 
modalidade
de ensino;
III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;
IV. da matrícula;
V. do processo de classificação;VI. do processo de reclassificação;
VII. da transferência;
VIII. da progressão parcial;
IX. da freqüência;
X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
XI. do aproveitamento de estudos;
XII. da adaptação;
XIII. da revalidação e equivalência;
XIV. da regularização da vida escolar;
XV. do calendário escolar;
XVI. dos registros e arquivos escolares;
XVII. da eliminação de documentos escolares;
XVIII. da avaliação institucional;
XIX. dos espaços pedagógicos.
Seção I
Dos Níveis e Modalidades de Ensino
da Educação Básica
Art. 47 O estabelecimento de ensino oferta:
I. Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos. 
Seção II
Dos Fins e Objetivos da Educação Básica
de cada Nível e Modalidade de Ensino
Art. 48 O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica 
com   base   nos   seguintes   princípios   das   Constituições   Federal   e 
Estadual:
I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na 
escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
II.   gratuidade   de   ensino,   com   isenção   de   taxas   e 
contribuições de qualquer natureza vinculadas à matrícula;
III.   garantia   de   uma   Educação   Básica   igualitária   e   de 
qualidade.
Art.49 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por 
objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o 
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos 
espaços e das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia 
e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as 
sociedades;
III.   o   fortalecimento   dos   vínculos   de   família   e   da 
humanização das relações em que se assenta a vida social;
IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas 
relações com os contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação 
sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.
Seção III
Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento
Art.   50  A   organização   do   trabalho   pedagógico   em   todos   os 
níveis e modalidades de ensino segue as orientações expressas nas 
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
Art. 51  O regime da oferta da Educação Básica é de forma 
presencial, com a seguinte organização:
I.   por   séries     nos   anos   finais   do   Ensino   Fundamental   no 
período matutino;
Art. 52 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos 
direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à 
ordem democrática;
II. respeito à diversidade;
III. orientação para o trabalho.
Art.   53  O   estabelecimento   de   ensino   oferta   o   Ensino 
Fundamental organizado em:
I. anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos 
de duração, perfazendo um total de 3.200 horas.
Art.   54  Os   conteúdos   e   componentes   curriculares   estão 
organizados na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto 
Político­Pedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade 
com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.
Parágrafo Único – Os conteúdos curriculares estão organizados 
por  disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental.
Art.   55  Na   organização   curricular   para   os   anos   finais   do 
Ensino Fundamental consta:
I.   Base   Nacional   Comum   constituída   pelas   disciplinas   de 
Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática 
e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por 
Língua Estrangeira Moderna ­ Inglês;
II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz 
Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à 
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas 
de proselitismo;
III. História e Cultura Afro­Brasileira e Africana, Prevenção 
ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, 
Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o 
Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em 
todas as disciplinas;
IV.     conteúdos   de   História   do   Paraná   na   disciplina   de 
História.
Art. 56 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma 
como   base   as   normas   e   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   e 
Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o 
atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades 
educacionais especiais de seus alunos.
Seção IV
Da Matrícula
Art. 57  A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao 
estabelecimento de ensino, conferindo­lhe a condição de aluno.
Parágrafo   Único   ­   É   vedada   a   cobrança   de   taxas   e/ou 
contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula;
Art.   58  O   estabelecimento   de   ensino   assegura   matrícula 
inicial ou em curso, conforme normas estabelecidas na legislação 
em vigor e nas instruções da SEED.
Art. 59  A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou 
seu   responsável,   quando   menor   de   18   (dezoito   anos),   sendo 
necessária a apresentação dos seguintes documentos:
I. Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, 
para alunos maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;
II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de 
energia elétrica, cópia e original;
III.   Histórico   Escolar   ou   Declaração   de   escolaridade   da 
escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM, 
quando aluno oriundo da rede estadual;
§   1º   ­   O   aluno   oriundo   da   rede   estadual   de   ensino   deve 
apresentar   também   a   documentação   específica,   disposta   nas 
Instruções Normativas de matrícula emanadas anualmente da SEED.
§   2º   ­   Na   impossibilidade   de   apresentação   de   quaisquer 
documentos citados neste artigo, o aluno ou seu responsável será 
orientado e encaminhado
aos órgãos competentes para as devidas providências.
Art. 60  A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo 
estabelecido na legislação vigente.
Art. 61 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será 
informado sobre o funcionamento do estabelecimento de ensino e sua 
organização,conforme   o   Projeto   Político­Pedagógico,   Regimento 
Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.
Art.   62  No   ato   da   matrícula,   o   aluno   ou   seu   responsável 
deverá autodeclarar seu pertencimento Étnico­Racial e optar, na 
série do Ensino Fundamental , pela freqüência ou não na disciplina 
de Ensino Religioso.
Art. 63  O período de matrícula será estabelecido pela SEED, 
por meio de  Instruções Normativas.
Art. 64 Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de 
ensino assegura­se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, 
desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento 
de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, 
conforme legislação vigente.
§ 1º ­ O controle de freqüência far­se­á a partir da data da 
efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do 
total da carga horária restante da série.
§ 2º – O contido no caput desse artigo é extensivo a todo 
estrangeiro, independentemente de sua condição legal, exceto para 
a primeira série/ano do Ensino Fundamental.
Art. 65 O ingresso no Ensino Fundamental será de acordo com a 
legislação vigente no estado.
Art.   66  Os   alunos   com   necessidades   educacionais   especiais 
serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, 
respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e 
apoios especializados.Seção V
Do Processo de Classificação
Art.   67  A   classificação   no   Ensino   Fundamental     é   o 
procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar 
o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e 
desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo 
ser realizada:
I.   por   promoção,   para   alunos   que   cursaram,   com 
aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola;
II. por transferência, para os alunos procedentes de outras 
escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da 
escola de origem;
III.   independentemente   da   escolarização   anterior,   mediante 
avaliação para posicionar o aluno na série compatível ao seu grau 
de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou 
informais.
Art. 68  A classificação tem caráter pedagógico centrado na 
aprendizagem,   e   exige   as   seguintes   ações   para   resguardar   os 
direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:
I.   organizar   comissão   formada   por   docentes,   pedagogos   e 
direção da escola para efetivar o processo;
II.   proceder   avaliação   diagnóstica,   documentada   pelo 
professor ou equipe pedagógica;
III.   comunicar   o   aluno   e/ou   responsável   a   respeito   do 
processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;
IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos 
utilizados;
V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
Seção VI
Do Processo de Reclassificação
Art.   69  A   reclassificação   é   o   processo   pelo   qual   o 
estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno 
matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta 
as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá­lo à etapa de 
estudos   compatível   com   sua   experiência   e   desenvolvimento, 
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.  
Art.   70  Cabe   aos   professores,   ao   verificarem   as 
possibilidades   de   avanço   na   aprendizagem   do   aluno,   devidamente 
matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento 
à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de 
reclassificação.
Parágrafo   Único   –   Os   alunos,   quando   maior,   ou   seus 
responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do 
processo de reclassificação, facultando à escola aprová­lo ou não. 
Art.   71  A   equipe   pedagógica   comunicará,   com   a   devida 
antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos 
próprios do processo a ser
iniciado, a fim de obter o devido consentimento.
Art.   72  A   equipe   pedagógica   do   estabelecimento   de   ensino, 
assessorada
pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, 
conforme   orientações   emanadas   da   SEED,   a   fim   de   discutir   as 
evidências   e   documentos   que   comprovem   a   necessidade   da 
reclassificação.
Art.   73  Cabe   à   Comissão   elaborar   relatório   dos   assuntos 
tratados   nas   reuniões,   anexando   os   documentos   que   registrem   os 
procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na 
Pasta Individual do aluno.
Art.   74  O   aluno   reclassificado   deve   ser   acompanhado   pela 
equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados 
de aprendizagem.
Art.   75  O   resultado   do   processo   de   reclassificação   será 
registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.
Art.   76  O   resultado   final   do   processo   de   reclassificação 
realizado   pelo   estabelecimento   de   ensino   será   registrado   no 
Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
Art. 77  A reclassificação é vedada para a etapa inferior à 
anteriormente
cursada.
Seção VII
Da Transferência
Art. 78 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, 
ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula­se, ato 
contínuo, a outro, para prosseguimento dos estudos em curso.
Art.   79  A   matrícula   por   transferência   é   assegurada   no 
estabelecimento   de   ensino,   aos   alunos   que   se   desvincularam   de 
outro,   devidamente   integrado   ao   sistema   de   ensino,   mediante 
apresentação da documentação de transferência, com aproveitamento 
e   assiduidade   do   aluno,   com   observância   da   proximidade 
residencial.
Art. 80  Os registros do estabelecimento de ensino de origem 
serão transpostos ao estabelecimento de destino, sem modificações.
Parágrafo   Único   ­   Antes   de   efetivar   a   matrícula,   se 
necessário, solicitar à
escola   de   origem   os   dados   para   a   interpretação   dos   registros 
referentes ao aproveitamento escolar e assiduidade do aluno.
Art. 81  As transferências de alunos com Progressão Parcial 
serão   aceitas,   sendo   as   dependências   realizadas   conforme   o 
previsto na Seção VIII deste Regimento (para o estabelecimento de 
ensino que oferta a Progressão Parcial).
Art.   82  O   aluno,   ao   se   transferir   do   estabelecimento   de 
ensino, receberá a documentação escolar necessária para matrícula 
no estabelecimento de destino, devidamente assinada.
§ 1º ­ No caso de transferência em curso, será entregue ao 
aluno:
I.   Histórico   Escolar   das   séries   ou   períodos,   etapas, 
disciplina(s), ciclos ou fases concluídas;
II. Ficha Individual referente à série ou período, etapa, 
disciplina(s) em curso.
§ 2º ­ Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato 
da   solicitação   da   transferência,   o   estabelecimento   fornecerá 
Declaração de Escolaridade, anexando cópia da Matriz Curricular e 
compromisso de expedição de documento definitivo no prazo de 30 
(trinta) dias.
Seção VIII
Da Progressão Parcial
Art. 83 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio 
da qual o
aluno,   não   obtendo   aprovação   final   em   até   três   disciplinas   em 
regime seriado,
poderá   cursá­las   subseqüente   e   concomitantemente   às   séries 
seguintes.
Art.   84  O   estabelecimento   de   ensino   oferta   matrícula   com 
Progressão   Parcial   ao   aluno   que   não   obtiver   êxito   em     três 
disciplina(s). 
Art. 85  As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo 
aluno, em turno contrário ao da série em que foi matriculado.
§ 1º ­ O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação 
na dependência, a freqüência determinada em lei e o aproveitamento 
escolar estabelecido no Regimento.
§   2º   ­   Havendo   incompatibilidade   de   horário,   será 
estabelecido   plano   especial   de   estudos   para   a   disciplina   em 
dependência, registrando­se em relatório, o qual integrará a pasta 
individual do aluno. 
Art. 86 A expedição de Certificado ou Diploma de conclusão do 
curso ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em 
lei.
Parágrafo Único – Ao final do curso, havendo disciplina em 
dependência,   o   aluno   será   matriculado   na   série,   para   cursar 
somente a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o Certificado ou 
Diploma será expedido após a sua conclusão.
Seção IX
Da Freqüência
Art. 87  É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% 
do total da
carga horária do período letivo, para fins de promoção.
Art. 88 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com 
acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma 
de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem 
impedimento
de   freqüência,   conforme   as   seguintes   condições,   previstas   na 
legislação vigente:
I.   portadores   de   afecções   congênitas   ou   adquiridas, 
infecções, traumatismos ou outras condiçõesmórbidas;
II. gestantes.
Art. 89 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver 
matriculado em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a 
faltar   a   suas   atividades   civis,   por   força   de   exercícios   ou 
manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de 
apresentação   das   reservas   ou   cerimônias   cívicas,   do   Dia   do 
Reservista.
Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo 
deverão ser assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não 
serão consideradas no cômputo geral das faltas.
Art.   90  O   aluno   que   apresentar   faltas   além   do   percentual 
permitido será encaminhado através de um comunicado pelo professor 
à Equipe Pedagógica que preenche a Ficha Fica, tomando as  devidas 
providências.
Art.91  A   relação   de   alunos,   quando   menores   de   idade,   que 
apresentarem   quantidade   de   faltas   acima   de   50%   do   percentual 
permitido   em   lei,   será   encaminhada   ao   Conselho   Tutelar   do 
Município,   ou   ao   Juiz   competente   da   Comarca   e   ao   Ministério 
Público.
Seção X
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da 
Promoção
Art. 92  A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao 
processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o 
nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Art.   93  A   avaliação   é   contínua,   cumulativa   e   processual 
devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as 
características   individuais   deste   no   conjunto   dos   componentes 
curriculares   cursados,   com   preponderância   dos   aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único ­ Dar­se­á relevância à atividade crítica, à 
capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art.   94  A   avaliação   é   realizada   em   função   dos   conteúdos, 
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as 
concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político­
Pedagógico da escola.
Parágrafo   Único   ­   É   vedado   submeter   o   aluno   a   uma   única 
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Art. 95  Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar 
serão   elaborados   em   consonância   com   a   organização   curricular   e 
descritos no Projeto Político­Pedagógico.
Art.   96  A   avaliação   deverá   utilizar   procedimentos   que 
assegurem   o   acompanhamento   do   pleno   desenvolvimento   do   aluno, 
evitando­se a comparação dos alunos entre si.
Art. 97 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que 
permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que 
a   escola   possa   reorganizar   conteúdos/instrumentos/métodos   de 
ensino.
Art.   98  Na   avaliação   do   aluno   devem   ser   considerados   os 
resultados   obtidos   durante   todo   o   período   letivo,   num   processo 
contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua 
melhor forma.
Art.   99  Os   resultados   das   atividades   avaliativas   serão 
analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, 
observando   os   avanços   e   as   necessidades   detectadas,   para   o 
estabelecimento de novas ações pedagógicas.
Art.   100  A   recuperação   de   estudos   é   direito   dos   alunos, 
independentemente   do   nível   de   apropriação   dos   conhecimentos 
básicos.
Art.   101  A   recuperação   de   estudos   dar­se­á   de   forma 
permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Art.   102    A   recuperação   será   organizada   com   atividades 
significativas, por meio de procedimentos didático­metodológicos 
diversificados.
Parágrafo Único ­ A proposta de recuperação de estudos deverá 
indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 103  A avaliação da aprendizagem terá os registros de 
notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula 
zero).
Art.   104  Os   resultados   das   avaliações   dos   alunos   serão 
registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas 
a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo   Único   ­   Os   resultados   da   recuperação   serão 
incorporados   às   avaliações   efetuadas   durante   o   período   letivo, 
constituindo­se em mais um componente do aproveitamento escolar, 
sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.
Art.   105  A   promoção   é   o   resultado   da   avaliação   do 
aproveitamento   escolar   do   aluno,   aliada   à   apuração   da   sua 
freqüência.
Art. 106  Na promoção ou certificação de conclusão, para os 
anos finais do Ensino Fundamental  a média final mínima exigida é 
de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida 
por lei.
Art. 107 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental que 
apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e 
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada 
disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. 
Art.108  Após   a   apuração   dos   resultados   finais   de 
aproveitamento   e   freqüência,   serão   definidas   as   situações   de 
aprovação, sendo considerado aprovado o aluno que apresentar:
I – freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por 
cento) do total da carga do período letivo e média anual igual ou 
superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética 
dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
1ºB. +2ºB. + 3ºB. + 4ºB. = 6,0
4
Art.   109  Os   alunos   dos   anos   finais   do   Ensino   Fundamental 
serão   considerados   retidos   ao   final   do   ano   letivo   quando 
apresentarem:
I.   freqüência   inferior   a   75%   do   total   de   horas   letivas, 
independentemente do aproveitamento escolar;
II.   freqüência superior a 75% do total de horas letivas e 
média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
Art. 110 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em 
objeto   de   retenção   do   aluno,   não   tendo   registro   de   notas   na 
documentação escolar.
Art. 111 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano 
letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para 
fins de registro e expedição de documentação escolar.
Seção XI
Da Adaptação
Art. 112  A adaptação de estudos de disciplinas é atividade 
didático­pedagógica   desenvolvida   sem   prejuízo   das   atividades 
previstas   na   Proposta   Pedagógica   Curricular,   para   que   o   aluno 
possa seguir o novo currículo.
Art. 113  A adaptação de estudos far­se­á pela Base Nacional 
Comum.
Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter 
cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.
Art.   114  A   adaptação   de   estudos   será   realizada   durante   o 
período letivo.
Art.   115  A   efetivação   do   processo   de   adaptação   será   de 
responsabilidade   da   equipe   pedagógica   e   docente,   que   deve 
especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, elaborando 
um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será 
elaborada Ata
de resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do 
aluno e no Relatório Final.
Seção XII
Da Revalidação e Equivalência
Art. 116  O estabelecimento de ensino (credenciado pelo CEE) 
realizará a revalidação (estudos completos cursados no exterior) 
referente ao Ensino Fundamental.
Art. 117  O estabelecimento de ensino, para a equivalência e 
revalidação de estudos completos e incompletos, deverá observar:
I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do 
processo, cujaspeças, quando produzidas no exterior, devem ser 
autenticadas   pelo   Cônsul   brasileiro   da   jurisdição   ou,   na 
impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto para os 
documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos 
na França e nos países do Mercado Comum do Sul ­ MERCOSUL;
II. a existência de acordos e convênios internacionais;
III. que todos os documentos escolares originais, exceto os 
de   língua   espanhola,   contenham   tradução   para   o   português   por 
tradutor juramentado;
IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos 
constantes na legislação vigente.
Art. 118  Alunos que estudaram em estabelecimentos de ensino 
brasileiros   sediados   no   exterior,   desde   que   devidamente 
autorizados   pelo   Conselho   Nacional   de   Educação,   não   precisam 
submeter­se   aos   procedimentos   de   equivalência   e   revalidação   de 
estudos.
Parágrafo Único – A documentação escolar do aluno oriundo de 
escola brasileira sediada no exterior deverá conter o número do 
parecer do Conselho
Nacional de Educação que autorizou o funcionamento da escola no 
exterior e o visto consular.
Art.   119  Para   proceder   à   equivalência   e   revalidação   de 
estudos   incompletos   e   completos,   o   estabelecimento   de   ensino 
seguirá   as   orientações   contidas   nas   instruções   emanadas   da 
Secretaria de Estado da Educação.
Art. 120 O estabelecimento de ensino expedirá certificado de 
conclusão ao aluno que realizar a revalidação de estudos completos 
do Ensino Fundamental.
Art. 121  A matrícula do aluno proveniente do exterior, que 
não apresentar documentação escolar, far­se­á mediante processo de 
classificação, previsto na legislação vigente.
Art.   122  A   matrícula   de   alunos   oriundos   do   exterior,   com 
período letivo concluído após ultrapassados 25% do total de horas 
letivas   previstas   no   calendário   escolar,   far­se­á   mediante 
classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na legislação 
vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar 
de estudos realizados.
Art.   123  O   estabelecimento   de   ensino,   ao   realizar   a 
equivalência   ou   revalidação   de   estudos,   emitirá   a   respectiva 
documentação.
Art. 124 Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência, 
o  ato pertinente  será registrado  junto ao  NRE e  os resultados 
integrarão a documentação do aluno.
Art.   125  O   aluno   oriundo   de   país   estrangeiro,   que   não 
apresentar   documentação   escolar   e   condições   imediatas   para 
classificação, será matriculado na série compatível com sua idade, 
em qualquer época do ano.
Parágrafo Único ­ A escola elaborará plano próprio para o 
desenvolvimento   dos   conhecimentos   necessários   para   o 
prosseguimento de seus estudos.
Seção XIII
Da Regularização de Vida Escolar
Art. 126  O processo de regularização de vida escolar é de 
responsabilidade do diretor do estabelecimento de ensino, sob a 
supervisão   do   Núcleo   Regional   de   Educação,   conforme   normas   do 
Sistema Estadual de Ensino.
§   1º   ­   Constatada   a   irregularidade,   o   diretor   do 
estabelecimento   dará   ciência   imediata   ao   Núcleo   Regional   de 
Educação.
§ 2º ­ O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo 
pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua 
conclusão.
§ 3º ­ Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato 
de regularização.
§   4º   ­   Tratando­se   de   transferência   com   irregularidade, 
caberá à direção da escola registrar os resultados do processo na 
documentação do aluno.
Art.   127  No   caso   de   irregularidade   detectada   após   o 
encerramento do curso,o aluno será convocado para exames especiais 
a serem realizados no estabelecimento de ensino em que concluiu o 
curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação.
§   1º   ­   Na   impossibilidade   de   serem   efetuados   os   exames 
especiais no estabelecimento de ensino em que o aluno concluiu o 
curso,   o   Núcleo   Regional   de   Educação   deverá   credenciar 
estabelecimento devidamente reconhecido.
§ 2º ­ Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar 
acarretará ônus financeiro para o aluno.
Art. 128  No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno 
poderá   requerer   nova   oportunidade,   decorridos,   no   mínimo,   60 
(sessenta) dias, a partir da publicação dos resultados.
Seção XIV
Do Calendário Escolar
Art.   129  O   Calendário   Escolar   será   elaborado   anualmente, 
conforme normas emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, 
apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao 
órgão competente para análise e homologação, ao final de cada ano 
letivo anterior à sua vigência.
Art.   130  O   calendário   escolar   atenderá   ao   disposto   na 
legislação vigente, garantindo o mínimo de horas e dias letivos 
previstos para cada nível e modalidade.
Seção XV
Dos Registros e Arquivos Escolares
Art.   131  A   escrituração   e   o   arquivamento   de   documentos 
escolares   têm   como   finalidade   assegurar,   em   qualquer   tempo,   a 
verificação de:
I. identificação de cada aluno;
II. regularidade de seus estudos;
III. autenticidade de sua vida escolar.
Art.   132  Os   atos   escolares,   para   efeito   de   registro   e 
arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizadas, 
observando­se os Regulamentos e disposições legais aplicáveis.
Art. 133 Os livros de escrituração escolar conterão termos de 
abertura   e   encerramento,   imprescindíveis   à   identificação   e 
comprovação dos atos que se registrarem, datas e assinaturas que 
os autentiquem, assegurando, em qualquer tempo, a identidade do 
aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.
Art.   134  O   estabelecimento   de   ensino   deverá   dispor   de 
documentos   escolares   para   os   registros   individuais   de   alunos, 
professores e outras ocorrências.
Art. 135 São documentos de registro escolar:
I. Requerimento de Matrícula;
II. Ficha Individual;
III. Histórico Escolar;
IV. Relatório Final;
V. Livro Registro de Classe
Seção XVI
Da Eliminação de Documentos Escolares
Art.   136  A   eliminação   consiste   no   ato   de   destruição   por 
fragmentação de documentos escolares que não necessitam permanecer 
em   arquivo   escolar,   com   observância   às   normas   de   preservação 
ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
Art.   137  A   direção   do   estabelecimento   de   ensino, 
periodicamente,   determinará   a   seleção   dos   documentos   existentes 
nos arquivos escolares, sem
relevância probatória, a fim de serem retirados e eliminados.
Art.   138  Podem   ser   eliminados   os   seguintes   documentos 
escolares:
I. pertinentes ao estabelecimento de ensino:
    a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
     b) Planejamentos didático – pedagógicos, após 5 (cinco) 
anos;
     c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais 
efetivamente
cumpridas, após 5 (cinco) anos).
II. referentes ao corpo discente:
          a)   instrumentos   utilizados   para   avaliação,   após   5 
(cinco) anos ;
          b)   documentos   inativos   do   aluno:   Requerimento   de 
Matrícula, após 1
(um)   ano;   Ficha   Individual,   após   5   (cinco)   anos;   e   Ficha 
Individual com
requerimento de transferência, após 1 (um) ano.
Art.   139  Para   a   eliminação   dos   documentos   escolares   será 
lavrada Ata, na qual deverão constar a natureza do documento, o 
nome do aluno, o ano letivo e demais informações que eventualmente

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