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BIOQUÍMICA RENAL
Medicina - UNESA 
Fernanda Mitidieri e Sabrina Martini
Sistemas Orgânicos Integrados III
2019
➢ A regulação dos líquidos e eletrólitos e a eliminação dos
resíduos metabólicos são essenciais à homeostase
corpórea.
➢ O sistema renal exerce papel fundamental na realização
destas funções.
Rim 
Fonte: Silverthorn. Fisiologia Humana – Uma abordagem Integrada 7ª edição.
Néfron
➢ 1,2 milhão de néfrons.
Glomérulo + Cápsula de Bowman = Corpúsculo Renal
Fonte: Google Imagens.
A excreção urinária depende da sua filtração
Fonte: Silverthorn. Fisiologia Humana – Uma abordagem Integrada 7ª edição.
• Excreção de resíduos metabólicos (ureia, creatinina,
ácido úrico, ácidos orgânicos, bilirrubina conjugada), drogas
e toxinas.
• Retenção de nutrientes (proteínas, aminoácidos, glicose,
sódio, cálcio, cloretos, bicarbonato e água).
• Regulação do balanço de água, eletrólitos e equilíbrio
ácido-básico.
• Síntese de eritropoietina, renina, prostaglandinas e 1,25-
diidroxicolecalciferol (forma ativa da vitamina D).
Funções dos rins
Funções dos rins
Funções dos rins
• Paratormônio ou Hormônio da Paratireoide (PTH):
reabsorção tubular do cálcio, excreção de fosfato e síntese de
vitamina D3).
• Vitamina D3: regula a absorção de cálcio pelo intestino.
• Eritropoetina: síntese de hemoglobina.
• Hormônio anti-diurético (ADH) ou Arginina Vasopressina
(AVP): nonapeptídeo (hexapeptídeo cíclico com mais uma
cadeia de 3 aminoácidos).
Arginina vasopressina- AVP
Cys – Tyr - Phe – Gln – Asn – Cys – Pro – Arg - Gly
S S 8º 
Diabete insípido central
reabsorção de 
água no DC
Intensa diurese (15-
20l/dia)
 reabsorção de água no DC
Intensa diurese (15-20l/dia)
Diabete insípido nefrogênica
ADH
Renina
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA
FUNÇÃO RENAL
➢ Formada de modo contínuo pelos rins, compõe-se de
ureia, creatinina, substâncias orgânicas e inorgânicas
dissolvidas em água.
➢ A concentração dos compostos presentes está sujeita a
grandes variações em razão da condição hídrica do
indivíduo, da utilização de fármacos, das alterações
hormonais e dos exercícios físicos.
Urina
➢ Adulto saudável produz de 0,5 a 2 l de urina dia.
➢ A depuração plasmática (clearance em inglês),
depuração plasmática renal ou depuração renal é uma
relação que permite analisar a quantidade de uma
substância X excretada na urina, em relação à quantidade
devolvida à circulação sistêmica.
Urina
Cx = Ux x V
Px
ml/mim
Ux = concentração urinária de X
V = fluxo urinário
Px = concentração plasmática de X
Clearance de uma substância é o 
volume de plasma que fica livre 
da substância.
Creatinina: produto catabólico da creatina, utilizada
na contração dos músculos esqueléticos. A produção diária
da creatinina depende da massa muscular das pessoas.
reação
espontânea
Depuração da creatinina
• Porque a creatinina é usada para medir a depuração renal?
- é totalmente excretada pelos rins
- não é reabsorvida
- secreção é quase desprezível
- é produzida pelo próprio organismo
- é facilmente mensurada no plasma e na urina
Depuração da creatinina
• Fatores que afetam o resultado:
- exercício físico
- coleta incompleta de urina de 24 horas
- dieta rica em proteína
• Creatinina sérica:
- é aumentada na falência renal
- níveis mais baixos para idosos e crianças
Depuração da creatinina
• Como se efetua o teste?
- colheita de urina de 24 horas: volume urinário e
quantidade de creatinina excretada (mg/dL).
- dosagem da creatinina plasmática.
Depuração
de creatinina
Volume urinário X mg de
creatinina/dL na urina de 24h
Creatinina plasmática
=
Depuração da creatinina
• Valores de referência:
Para menores de 20 anos:
Homens: 90 a 139 mL/min
Mulheres: 80 a 125 mL/min
A depuração renal diminui com a idade a partir dos 20 anos.
Em média 6,5 mL/min para cada década de vida.
Depuração da creatinina
➢ Pode ser utilizada para a avaliação da função renal. O
aumento dos seus níveis tem uma forte correlação com a
falência renal.
• Vantagens do método:
- Facilidade e rapidez para realizá-lo.
• Valores de referência:
Homem: 0,6 a 1,2 mg/dL
Mulher: 0,5 a 1,1 mg/dL
Crianças: 0,3 a 0,7 mg/dL
Dosagem de creatinina sérica
A ureia relaciona-se com a função hepática e a função renal.
• O que é a ureia?
É formada pelo fígado como produto final do
metabolismo e da digestão de proteínas.
pacientes com disfunção hepática grave
disfunção renal
Depuração de ureia sérica
Fonte: Harper – Bioquímica ilustrada. Ed. Mc Graw Hill.
Fonte: Harper – Bioquímica ilustrada. Ed. Mc Graw Hill.
Mitocôndria
Ciclo da ureia
• Valores de referência:
Adultos: 20 a 40 mg/dL
Crianças: 5 a 18 mg/dL
Ureia + creatinina sérica = Provas de Função Renal
Ureia sérica
➢ Em condições normais: não há proteína na urina.
➢ Membrana glomerular lesada → espaços tornam-se 
maiores → passagem de proteínas.
➢ Lesões que alteram a carga da membrana basal → perda
da albumina.
Proteinúria
• Valores de Referência:
Ausente no EAS
Proteinúria na urina de 24h < 150 mg/dia
Patológico > 500 mg/dL
• Causas da proteinúria:
Lesão glomerular
Lesão tubular
Excesso de produção de determinadas proteínas
(ex: mieloma múltiplo)
Tipos de Proteinúria
Mieloma múltiplo:
imunoglobulina de 
↓PM
Doenças 
tubulointersticiais: 
↓ reabsorção
Produzida na AH
Doença renal –
↓THP
- Glicose é livremente filtrada no glomérulo.
- Toda glicose filtrada é reabsorvida.
- Excreção urinária normal é nula.
- A reabsorção ocorre por transportadores
específicos que podem ficar saturados quando ocorre
aumento importante da glicemia (>180 mg/dL).
- Glicose aumentada na urina:
Glicosúria
➢ diabete mellitus: glicemia aumentada 
➢ doença tubular renal: glicemia normal
➢ Produto final do metabolismo
dos ácidos nucleicos e
purinas.
➢ Sua concentração nos líquidos
orgânicos depende do balanço
entre a produção e a
eliminação através dos rins,
sendo gerados cerca de 400
mg diários.
➢ Gota: hiperuricemia (acúmulo
de ácido úrico em excesso nos
líquidos corporais).
Ácido úrico
Profa: Fernanda Mitidieri 
O ácido úrico e seus sais de urato têm uma baixa
solubilidade e o acúmulo excessivo produz a precipitação de
cristais de urato de sódio em forma de agulha. Esses cristais
frequentemente se depositam nos tecidos moles,
particularmente nas articulações, causando a gota.
Valores de referência:
Homens: 3,5 a 7,2 mg/dL
Mulheres: 2,6 a 6,0 mg/dL
Crianças: 2,0 a 5,0 mg/dL
Ácido úrico
- Potássio total corporal de um homem médio de
70Kg: ~ 3.600 mmol (maioria intracelular).
Potássio
PLASMÁTICO: 4,5 mmol/L
ESPAÇO INTERSTICIAL
- Os rins excretam a maior parte do potássio ingerido.
- A excreção de potássio pelos rins depende
primariamente da filtração glomerular.
- Hipercalemia na insuficiência renal: os rins podem
não ser capazes de excretar uma carga de potássio quando
a taxa de filtração glomerular está muito baixa. A acidose
associada com a IR contribui para o problema.
Potássio
- A urina colhida pela manhã e em jejum deve ser
ácida, com pH < que 6,5.
- Durante o dia, sobretudo após as refeições, podemos
encontrar amostras com pH neutro ou alcalino.
- Urina com pH persistentemente neutro ou alcalino
denota defeito tubular de acidificação.
pH urinário
- A cor da urina emitida por indivíduos normais varia e
amarelo-citrino a amarelo-âmbar fraco, segundo a
concentração dos pigmentos urocrômicos.
- Existem vários fatores e constituintes que podem
alterara cor da urina, incluindo substâncias ingeridas,
atividade física, assim como diversos compostos presentes
em situações patológicas.
Cor da urina
- Geralmente, a urina normal e recentemente
emitida é límpida.
Aspecto da urina
Coloração Possíveis causas
Amarelo-citrino Urina considerada normal
Incolor Urina bastante diluída
Amarelo-escura Muito concentrada, bilirrubinúria
Vermelha a marrom Hematúria, hemoglobinúria, 
mioglobinúria
Marrom-avermelhada a 
marrom
Mioglobinúria, hemoglobinúria, meta-
hemoglobina
Esverdeada Presença de bilirrubinúria
Tabela 34.7 Coloração urinária e possíveis causas envolvidas.
Os cálculos renais produzem dor grave e são uma
causa comum de obstrução do trato urinário.
A análise química dos cálculos renais é importante na
investigação de como eles se formam.
Cálculos renais
Profa: Fernanda Mitidieri 
Tipos de cálculos renais
Composição Causa
Oxalato de cálcio Urina concentrada
Intoxicação pela vitamina D
Hiperparatireoidismo
Câncer
Osteoporose
Acidose tubular renal
Fosfato de cálcio Acidose tubular renal
Infecção por bactérias
Fosfato de amônio-magnésio Infecções do trato urinário
Ácido Úrico Hiperuricosúria
Desidratação
Hiperacidez urinária
Cistina Hipercistinúria
Transporte de cistina deficiente
1. BAYNES, J.W., DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica.
2ª edição. Editora Elsevier.
2. GAW, A. et al. Bioquímica Clínica. 2ª edição. Editora
Guanabara Koogan.
3. MURRAY, R. K., GRANNER, D. K., RODWELL, V. W. HARPER
– Bioquímica Ilustrada. 27ª edição. Editora Mc Graw
Hill.
4. NELSON, D. L., COX, M. M. Princípios de Bioquímica de
LEHNINGER. 5ª edição. Editora Artmed/Sarvier.
5. DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações
Clínicas. 4ª edição. Editora Edgard Blücher LTDA.
Bibliografia

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