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Hospital Antônio dos Santos
Lab. de Análises Clínicas de Beneditinos
	
	PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
	POP N° 011
	
PROCEDIMENTOS DE BIOQUÍMICA
	Página 1 de 22
1 SITUAÇÃO DE REVISÃO
	ELABORADO POR:
	REVISADO POR:
	APROVADO POR:
	Dr João Paulo da Silva Sampaio CRBM 4216
	Dr João Paulo da Silva Sampaio CRBM 4216
	
	DATA: 30/02/2020
2 OBJETIVO
Padronizar e otimizar as técnicas e procedimentos realizados durante a rotina do setor de bioquímica do laboratório de análises clínicas de Beneditinos.
3 RESPONSABILIDADES
3.1 Geral
	Coordenador do Laboratório de Análises Clínicas e Responsável Técnico.
3.2 Executiva
	Responsáveis pelos setores da clínica: biomédico e técnicos de laboratório.
4 PROCEDIMENTOS
4.1 GLICOSE
4.1.1 Principio
A glicose oxidase catalisa a oxidação da glicose de acordo com a seguinte reação:
Glicose+O2+H2O GOD Ácido Glucônico + H2 O2
O peróxido de hidrogênio formado reage com 4- aminoantipirina e fenol, sob a ação catalisadora da peroxidase, através de uma reação oxidativa de acoplamento formando uma antipirilquinonimina vermelha cuja intensidade de cor é proporcional à concentração da glicose na amostra.
4.1.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.1.3 Procedimento
· Tomar dois tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente Glicose N1°.
· No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente Glicose N1° + 10 µl da amostra e homogeneizar.
· Colocar ambos os tubos no banho-maria por 10 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.1.4 Valores de Referência:
Plasma (jejum de 8 horas)
Idade mg/dL.
Prematuro 20 a 60
0 a 1 dia 40 a 60
Menor de 1 dia 50 a 80
Crianças e adultos 65 a 99
4.2 COLESTEROL TOTAL
4.2.1 Principio
O colesterol total é determinado de acordo com as seguintes reações:
Ésteres de colesterol (colesterol esterase) colesterol + ácidos graxos
Colesterol +O 2 (colesterol oxidase) colest-4-en-ona + H2 O2
2H 2O2 +fenol +4 aminoantipirina Peroxidase antipirilquinorinona + 4H2 O
4.2.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.2.3 Procedimento
· Tomar dois tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente Colesterol Total N1°.
· No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente Colesterol Total + 10 µl da amostra e homogeneizar.
· Colocar ambos os tubos no banho-maria por 10 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.2.4 Valores de Referência: MENOR QUE 200 mg/dL.
Equação de Friedewald
LDL (mg/dL) = Col.T – HDL- (TRI/5)
VLDL (mg/dL) = TRI/5
4.3 TRIGLICÉRIDEOS
4.3.1 Principio
A lipoproteína lipase promove a hidrólise dos triglicerídeos liberando glicerol, que é convertido, pela ação da glicerolquinase, em glicerol -3- fosfato.
4.3.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.3.3 Procedimento
· Tomar dois tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente Triglicérides N1°.
· No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente Triglicérides N1° + 10µl da amostra e homogeneizar.
· Colocar ambos os tubos no banho-maria por 10 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.3.4 Valores de Referência: MENOR QUE 150 mg/dL.
4.4 COLESTEROL HDL
4.4.1 Principio
As lipoproteínas de muita baixa densidade (VLDL) e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são quantitativamente precipitadas e, após centrifugação, o colesterol ligado às lipoproteínas de alta densidade (HDL) é determinado no sobrenadante.
4.4.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.4.3 Procedimento
· 1ª FASE: PRECIPITAÇÃO DAS VLDL e LDL
· Em um tubo colocar 250 µl Reagente do Precipitante HDL+ 250 µl de soro.
· Agitar vigorosamente durante 30 segundos. A agitação sugerida é fundamental para obtenção de resultados consistentes.
· Centrifugar a 3.500 rpm por 15 minutos para obter o sobrenadante límpido.
· Pipetar o sobrenadante límpido após a centrifugação, tomando cuidado para não ressuspender o precipitado, a fim de evitar resultados falsamente elevados.
· 2ª FASE: DOSAGEM DO COLESTEROL HDL
 Em seguida, tomar dois tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
 No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente do Colesterol Total N1°.
 No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente do Colesterol Total N1° + 100μl do sobrenadante do precipitado. Colocar ambos os tubos no banho-maria por 10 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.4.3 Valores de Referência: MAIOR OU IGUAL A 40 mg/dL.
4.5 CREATININA
4.5.1 Principio
A creatinina e outros componentes da amostra reagem com a solução de picrato em meio alcalino formando um complexo de cor vermelha que é medido fotometricamente.
A adição de um acidificante abaixa o PH para 5,0, promovendo a decomposição do picrato de creatinina, permanecendo inalterada a cor derivada dos cromogênios, que também é medida fotometricamente. A diferença entre as duas leituras fornece o valor da creatinina.
4.5.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.5.3 Procedimento
· Tomar um tubo e identifica-lo como tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo TESTE colocar 200 µl do Reagente Ácido Pícrico N°1 + 800 µl do Reagente Tampão Nº2 e homogeneizar. Em seguida, adicionar 100 µl da amostra, misturar e realizar a leitura no aparelho BIOPLUS* imediatamente.
· *= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.5.4 Valores de Referência:
Homem: 0,7 a 1,2 mg/dL.
Mulher: 0,5 a 1 mg/dL.
4.6 UREIA UV
4.6.1 Principio
A uréia é hidrolisada pela uréase produzindo amônia e dióxido de carbono. A amônia reage com o 2- cetoglutarato e NADH em uma reação catalisadora pelo glutarato desidrogenase (GLDH), promovendo a oxidação do NADH a NAD.
4.6.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.6.3 Procedimento
· Tomar um tubo e identifica-lo por tubo TESTE e proceder a seguir:
· Colocar no tubo TESTE 1 ml do Reagente de Úreia UV + 10 µl da amostra, misturar e realizar a leitura no aparelho BIOPLUS* imediatamente.
· *= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.6.4 Valores de Referência:
Soro ou Plasma Uréia (mg/dL)
1 dia a 12 meses 2 a 34 
1 ano a 13 anos 8 a 36 
 Adultos 15 a 45
 
 
4.7 UREIA CE
4.7.1 Principio
A uréia é hidrolisada pela uréase produzindo amônia e dióxido de carbono.
Uréia + H2 O (uréase) 2NH3 + CO2
A amônia reage com o 2-cetoglutarato e NADH em uma reação catalisada pelo glutamato desidrogenase (GLDH), promovendo a oxidação do NADH a NAD.
4.7.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.7.3 Procedimento
· Tomar dois tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente Urease Tamponada.
· No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente Urease Tamponada + 10μl da mostra e homogeneizar.
· Colocar ambos os tubos no banho-maria por 5 minutos e depois adicionar 1 ml do Reagente Oxidante nos tubos identificados por tubo BRANCO e TESTE e levar novamente ao banho-maria por 5 minutos e realizar a leitura no aparelho BIOPLUS* imediatamente.
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.7.4 Valores de Referência
Soro ou Plasma Uréia (mg/dL)
1 dia a 12 meses 2 a 34
1 ano a 13 anos 8 a 36
Adultos 15 a 45
4.8 ÁCIDO ÚRICO
4.8.1 Principio
O ácido úrico é oxidado pela uricase à alantoína e peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio na presença da peroxidase reagecom o DHBS e a 4- aminoantipirina, formando o cromogênio antipirilquinonimina. A intensidade da cor vermelha formada é diretamente proporcional à concentração do ácido úrico na amostra.
4.8.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.8.3 Procedimento
· Tomar dois tubos identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 1 ml do Reagente Ácido Úrico N1°. 
· No tubo TESTE adicione 1 ml do Reagente Ácido Úrico N1° + 20µl da amostra e homogeneizar.
· Colocar ambos os tubos no banho-maria por 10 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
*= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.8.4 Valores de Referência:
 Soro (mg/dL)
	 Crianças
	Homem: 1,5 a 6,0
Mulher: 0,5 a 5,0
	 Adultos
	Homem: 2,5 a 7,0
Mulher: 1,5 a 6,0
4.9 MAGNÉSIO
4.9.1 Principio
 O corante de Mann e Yoe em PH alcalino e em presença de magnésio desenvolve coloração vermelha. A intensidade de cor vermelha do complexo é proporcional à concentração de magnésio. O método não requer desproteneização, sendo mais sensível do que o método do amarelo de Titan, “permitindo assim o uso de somente 20µl da mostra a ser analisada, o que torna esta técnica excelente para uso em pediatria. Além de sua simplicidade, o método não sofre interferência de soros lipêmicos.
4.9.2 Metodologia
Mann Yoe
4.9.3 Procedimento
 1ª FASE: PREPARO DO REAGENTE DE TRABALHO:
· Em um tubo, colocar valores iguais do Reagente Tampão N°1 com o Reagente Magon Sulfonado Nº2, de acordo com a demanda.
 2ª FASE: LEITURA:
· Tomar 2 tubos e identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 2 ml do Reagente de Trabalho.
· No tubo TESTE adicionar 2 ml do Reagente de Trabalho + 20μl da amostra .
· Homogeneizar e esperar por 2 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*. 
· *= Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.9.4 Valores de Referência
Ambos os sexos (todas as idades) – 1,5 a 2,5 mg/dL
4.10 FÓSFORO
4.10.1 Principio
Os íons fosfato reagem com o molibdênio em meio ácido formando um complexo amarelo, o qual, por ação de um tampão alcalino é reduzido a azul-molibdênio que é medido colorimetricamente.
4.10.2 Metodologia
Szasz Modificado
4.10.3 Procedimento
· Tomar dois tubos identifica-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir:
· No tubo BRANCO colocar 2,5ml de água destilada + 1 gota do Reagente Catalisador N° 1.
· No tubo TESTE adicione 2,5ml de água destilada + 100µl da amostra com uma gota do Reagente Catalisador N°1.
· Homogeneizar e adicionar 1 gota do Reagente Molibilato N° 2, nos tubos TESTE e BRANCO, agitar até ocorrer turvação, colocar em banho maria de água fria durante 3 minutos. Adicionar 2 gotas do Reagente Tampão N°3, no tubo BRANCO e 2 gotas no tubo TESTE. Agitar fortemente, colocar em banho maria de água fria durante 5 minutos e realizar a leitura no aparelho BIOPLUS*.
*=Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.10.4 Valores de Referência:
Soro
Crianças 3,0 a 7,0 mg/dL
Adultos 2,5 a 4,8 mg/dL
4.11 GAMA GT
4.11.1 Princípio
A Gama GT catalisa a transferência do grupamento glutamil da L- gama- glutamil-3-carboxi-4-nitroanilida para glicilglicina, formando L-gama-glutamilglicilglicina e p-nitroanilina.
4.11.2 Metodologia
Szasz modificado
4.11.3 Procedimento
· Tomar um tubo e identifica-lo por tubo TESTE e proceder a seguir:
· Colocar no tubo TESTE 1 ml do Reagente de GAMA GT N° 1 + 50µl da amostra.
· Misturar e imediatamente proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*.
*=Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.11.4 Valores de Referência
 Faixa Etária
Mulher Homem 
0 – 6 meses, 15-132 0 – 6 meses, 12-122
6-12 meses, 1-39 6-12 meses, 1-39 
1-12 anos, 4-22 1-12 anos, 3-22 
13-18 anos, 4-24 13 – 18 anos, 2-42 
Adultos, 5-39 Adultos, 7- 58
4.12 ALT/TGP
4.12.1 Principio
A ALT catalisa especificamente a transferência do grupo amina da alanina para o cetoglutarato, com formação de glutamato e piruvato. O piruvato é reduzido à lactato por ação da lactato desidrogenase (LDH), enquanto que, a coenzima NADH é oxidada a NAD. A redução da absorbância a 340 nm, consequente a oxidação da coenzima NADH, é monitorada fotometricamente, sendo diretamente proporcional à atividade da ALT da amostra.
4.12.2 Metodologia
Cinética UV – IFCC
4.13.3 Procedimento
· Tomar um tubo e identifica-lo por tubo TESTE e proceder a seguir:
· Colocar no tubo TESTE 1 ml de reagente do Reagente TGP/ALT N° 1 + 100µl da amostra.
· Homogeneizar e imediatamente proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*.
· *=Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.13.4 Valores de Referência:
Idade Masculino (U/L) Feminino (U/L)
1 – 30 dias 20 – 54 21 - 54
1 – 6 meses 26 – 55 26 – 61
7 – 12 meses 26 – 59 26 – 55
1 – 3 anos 19 – 59 24 – 59 
 
 4 – 11 anos 24 – 49 24 – 49
 12 – 15 anos 24 – 59 19 – 44
 Adultos 11 – 45 10 - 37
4.13 ALBUMINA
4.13.1 Principio
A albumina tem a propriedade de se ligar a uma grande variedade de ânions orgânicos e moléculas complexas de corantes. O sistema de medição se baseia no desvio do pico de absortividade máxima de um corante complexo (Verde de Bromocresol) quando este se liga à albumina.
4.13.2 Metodologia
Verde de Bromocresol (VBC) com tampão citrato.
4.13.3 Procedimento
· Tomar dois tubos e identificá-los por tubo BRANCO e tubo TESTE e proceder a seguir: 
· No tubo BRANCO adicionar 1 ml do reagente ALBUMINA N° 1.
· No tubo TESTE colocar 1 ml do reagente ALBUMINA N°1 + 10μl da amostra.
· Misturar bem a solução do tubo TESTE e aguardar durante 2 minutos, realizar a leitura no aparelho BIOPLUS*.
*=Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.13.4 Valores de Referência
Crianças e adolescentes (g/dL)
1 a 30 dias 2,6 a 4,3
31 a 182 dias 2,8 a 4,6
183 a 365 dias 2,8 a 4,8
1 a 18 anos 2,9 a 4,7
Adultos: 3,5 a 5,5 g/DL.
4.14 FOSFATASE ALCALINA
4.14.1 Princípio
A Fosfatase Alcalina presente na amostra hidrolisa o substrato de timolftaleína monofosfato, liberando timolftaleína e fosfato inorgânico, em um tempo pré-determinado de 10 minutos. A atividade enzimática é proporcional à quantidade de timolftaleína formada, que é medida colorimetricamente. Com a adição do Reagente de Cor, a reação enzimática é inativada e a timolftaleína adquire cor azul. Como o substrato e o produto da reação apresentam cores diferentes, em meio alcalino, a coloração final é constituída por uma mistura de cores.
Timolftaleína monofosfato + H2O ALP Timolftaleína + H3PO4
 Mg+
4.14.2 Metodologia
Roy Modificado.
4.14.3 Procedimento
· PREPARO DO REAGENTE DE TRABALHO: Os reagentes são prontos para o uso.
· Identificar o tubo;
· Adicionar 1 ml do reagente Fosfatase Alcalina (nº 3);
· Colocar 50 µl da amostra (O teste é de leitura imediata, por isso ao colocar a amostra determina-seo valor da Fosfatase Alcalina com o Bio-Plus).
4.14.4 Valores de referência
	Crianças ( até 16 anos)
	Adultos
	
75 a 390 U/L
	
27 a 100 U/L
4.15 BILIRRUBINA PLASMÁTICA
4.15.1 Princípio 
A bilirrubina é dosada por diazotização e formação de azobilirrubina vermelha com absorção máxima em 520nm. A bilirrubina direta ( diglicurânide) é dosada em meio aquoso, enquanto a total ( direta e indireta) é dosada por ação de potente solubilizador de ação catalizadora.
4.15.2 Metodologia
Roy Modificado.
4.15.3 Procedimento
Preparo do Diazo Reagente:
· 100 ul de nitrito de sódio( nº 3) +300 ul de ácido sulfanílico ( nº 2), misturar e usar no dia da preparação.
Obs: fazer o branco ( direta e total)
· Branco 1 ML de água destilada
· 100ul de ácido sulfanílico ( nº 2)
· 50 ul da amostra 
· Direta:
· 1ML de água destilada
· 100ul do diazo reagente
· 50ul da amostra
· Total:
· 1ml do acelerador ( nº 1)
· 100ul do diazo reagente
· 50 ul da amostra
· Misturar e aguardar 5 minutos. Após esse tempo realizar a leitura no bio- Plus
4.15.4 Valores de referência
Recém- nascidos
	Bilirrubina direta
	Até 0,4mg/dl
	
Bilirrubina total
	1 dia: até 5,1mg/dl
1 a 2 dias: até 7,2 mg/dl
3 a 5 dias: até 10,3 mg/dl
Crianças , adolescentes e adultos
	Bilirrubina direta
	
Até 0,4 mg/dl
	Bilirrubina total
	
Até 1,2 mg/dl
4.16 AMILASE
4.16.1 Princípio 
A α-Amilase hidrolisa o substrato α-(2-cloro-4-nitrofenil)-β-1,4-galactopiranosilmaltoside (Gal-G2-α-CNP), liberando 2-cloro-4-nitrofenol (CNP) e 1,4 galactopiranosilmaltoside (Gal-G2). A velocidade de formação de 2-cloro-4-nitrofenol pode ser medida fotometricamente e proporciona uma medida direta da atividade da α- Amilase na amostra.
4.16.2 Metodologia
 Substrato Gal-G2-
4.16.3 Procedimento
· 1ª Etapa: 0,5 mL do substrato no teste e no controle e depois no banho maria por 2min a 37ºc
· 2ª Etapa: 10 mL de soro no tubo teste em seguida colocar em banho maria por 37ºc por 7min e 30seg
· 3ª Etapa: Colocar 0,5 mL de reagente de cor no teste e no controle.
Acrescentar 0,4mL no teste e no controle e aguardar por 5min e ler.
4.16.4 Valores de referência
60-160 mg/dL
4.17 TGO (AST)
4.17.1 Princípio 
A transaminase catalisa a transferência do grupamento amino de um alfa-aminoácido para um alfa-cetoácido.
L - aspartato + Alfa-cetoglutarato L - glutamato + oxalacetato.
O oxalacetato reage com a dinitrofenilhidrazina. A intensidade de coloração da hidrazona formada, em meio alcalino, é diretamente proporcional à quantidade de oxalacetato, em determinado tempo, que, por sua vez, é função da atividade enzimática.
4.17.2 Metodologia
Reitmamm e Frankel.
4.17.3 Procedimento
· PREPARO DO REAGENTE DE TRABALHO HIDRÓXIDO DE SÓDIO DE USO (0,4 N):Transferir quantitativamente o conteúdo do frasco Nº3 (40 mL) para um balão volumétrico de 500 mL e completar até a marca com água destilada ou deionizada livre de CO2. Homogeneizar bem e armazenar em frasco plástico. Estável em temperaturas entre 15 e 30°C.
· Identificar o tubo;
· Adicionar 1 ml do reagente TGO/AST;
· Colocar 100 µl da amostra (O teste é de leitura imediata, por isso ao colocar a amostra determina-se o valor do TGO com o Bio-Plus).
4.17.4 Valores de referência
	Mulheres
	Homens
	
14,0 a 52,0 U/L
	
17,0 a 59,0 U/L
4.18 FERRO
4.18.1 Princípio 
Os íons férrico são dissociados da transferrina por ação de um tampão de pH ácido e reduzidos a íons ferroso por ação da hidroxilamina. Após a adição do Ferrozine® forma-se um complexo magenta brilhante cuja absorbância, medida entre 540 e 580 nm, é proporcional à quantidade de ferro na amostra.
4.18.2 Metodologia
 Goodwin modificado
4.18.3 Procedimento
· Tubo Branco R: 1ml do tampão (nº1)
250 ul de água destilada
25ul do ferrozine
· Tubo Teste: 1ml do tampão (nº1)
250 ul de soro
25 ul do ferrozine (nº3)
· Tubo Branco A: 1ml do tampão (nº1)
250 ul do soro
· Em seguida mistrurar e incubar por 10min a 37ºc
4.18.4 Valores de referência
Homem 65 – 170 ug/dL
Mulher 50 – 170 ug/Dl
4.19 CÁLCIO
4.19.1 Principio
	O cálcio reage com a púrpura de ftaleina em meio alcalino, formando um complexo de cor violeta que e medido em 570 nm. O cálcio e o mineral mais abundante do organismo: 1100 a 1200 g de cálcio, dos quais 90% está no esqueleto. O resto é repartido entre os tecidos e o plasma sanguíneo. No plasma o cálcio se apresenta ligado às proteínas, como também na forma ionizáda indispensável às numerosas funções das células. É um elemento primordial da membrana celular na medida em que ele controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrônicas. 
4.19.2 Metodologia
Roy modificado
4.19.3 Procedimento
	O procedimento a seguir minimiza a interferência causada pela presença de pequenas quantidades de cálcio nos diferentes tubos. Apesar de ser utilizado branco da amostra, as interferências causadas por turvação, lipemia e icterícia não serão evitadas.
	Em um tubo pipetar 2,0 ml do reagente, agitar e ler o branco. No mesmo tubo contendo o restante do reagente adicionar 20ul da amostra(soro). Homogenizar e fazer a leitura imediata. 
 4.19.4 Valores de referencia
8,8 – 11,0 mg/dl
4.20 PROTEÍNAS TOTAIS
4.20.1 Princípio
Os íons cobre em meio alcalino reagem com as ligações peptídicas das proteínas séricas formando cor púrpura, que tem absorbância máxima em 545 nm, proporcional à concentração das proteínas na amostra.
As proteínas são as moléculas organicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biologica diversa. Alem disso, a maior parte da informação genética e expressa pelas proteínas. 
4.20.2 Metodologia
Roy modificado
4.20.3 Procedimento
Identificar três tubos de ensaio branco, teste e calibrador. Pipetar 1,0ml de reagente biureto em cada tubo. Adicionar 20ul da amostra(soro) no tubo teste e adicionar 20ul do reagente calibrador no tubo calibrador. Misturar, incubar no banho-maria durante 10 minutos a 37º C e realizar a medição. Obs: A cor e estável por 60 minutos.
4.20.4 Valores de referência
6,0 – 8,0 g/l
4.21 CLORETO
4.21.1 Princípio
Os íons cloreto presente na amostra reagem com tiocianato de mercúrio formando cloreto mercúrico e íons tiocianato. Os íons tiocianato quando combinados com os íons férrico formam tiocianato férrico, de coloração amarela com intensidade proporcional à concentração de cloretos.
Cl- + Hg(SCN)2 HgCl2 + 2
(SCN)- + Fe3+ Fe (SCN)
4.21.2 Metodologia
Tiocianato de mercúrio
4.21.3 Procedimento
· 1º Em um frasco, colocar valores iguais de tampão nº1 e magon sulfonado nº2, de acordo com a demanda.
· 2ª FASE: LEITURA:
· BRANCO: Colocar 2 ml do reagente de trabalho em um tubo.
· TESTE: Colocar 2 ml do reagente de trabalho + 20 µl da amostra em um tubo.
· Homogeneizar e esperar por 2 minutos e proceder com a leitura no aparelho BIOPLUS*
· Para funcionamento do aparelho BIOPLUS, observar o POP do aparelho.
4.21.4 Valores de referência
Adultos: 27 – 100 U/L
Até 16 anos: 75 – 390 U/L
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