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Diretrizes Práticas 
contábeis e estágio
UNIASSELVI
2011
Caderno de Estudos
NEAD
Educação a Distância
GRUPO
aPresentaÇÃo
Caro(a) acadêmico(a)! O Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis está 
amparado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, instituído pela Resolução nº 10 do CNE, 
de 16/12/2004. 
De acordo com a Resolução, em seu Art. 7º, o Estágio Curricular Supervisionado é 
um componente curricular direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais 
desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados 
Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes 
modalidades de operacionalização.
O estágio poderá ser realizado na própria instituição de ensino, ou fora dela, mediante 
laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes 
pensamentos das Ciências Contábeis e desde que sejam estruturados e operacionalizados de 
acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho superior acadêmico competente, 
na instituição.
Todas as diretrizes sobre o Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis estão 
descritas neste caderno e divididas em dois tópicos. 
Caro(a) acadêmico(a)! Você está chegando à fase final do seu curso: começa com a 
elaboração do plano de negócios, em seguida, a materialização do planejamento na constituição 
da empresa e, por fim, a análise das informações geradas do negócio, sob a ótica de controle 
de uma auditoria independente para gerar o relatório final.
Toda a estrutura do Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis que desenvolvemos 
especialmente para você, caro(a) acadêmico(a), busca aplicar os conhecimentos adquiridos, 
desde aspectos humanos aos aspectos técnicos.
Prof. osir afonso tessari
Prof. carlos roberto schroder
Prof. Luciano Fernandes
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iii
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iv
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. 
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus 
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. 
Desejo a você excelentes estudos! 
 UNI
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO v
sUMário
UniDaDe 1: Diretrizes Para eLaboraÇÃo Do estágio no cUrso 
De ciÊncias contábeis ........................................................................ 1
tÓPico 1: conteXtUaLizaÇÃo Do estágio .......................................................... 3
1 introDUÇÃo ............................................................................................................... 3
2 atiViDaDes De estágio a sereM DesenVoLViDas .......................................... 3
3 obJetiVos De aPLicaÇÃo Do estágio no cUrso ........................................... 4
tÓPico 2: regULaMento Do estágio cUrricULar sUPerVisionaDo ......... 5
UniDaDe 2: PLano De negÓcios: orientaÇÕes Para 
eLaboraÇÃo (1ª etaPa) ...................................................................... 11
tÓPico 1: o negÓcio ................................................................................................. 13
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 13
2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio ................................................................................. 13
3 DeFiniÇÃo Do negÓcio ......................................................................................... 15
4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe ................................................................................... 15
5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes ............................................................................ 17
tÓPico 2: ProDUtos e serViÇos .......................................................................... 19
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 19
2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos .............................................................. 19
3 tecnoLogia e Processos .................................................................................. 20
4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa .............................................................. 22
5 DeFiniÇÃo De PreÇos ............................................................................................ 22
tÓPico 3: DeFiniÇÃo De MercaDos ...................................................................... 25
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 25
2 o setor ..................................................................................................................... 25
2.1 CLIENTELA ............................................................................................................... 26
2.2 FORNECEDORES .................................................................................................... 27
2.3 CONCORRENTES .................................................................................................... 28
tÓPico 4: PLano De MarKeting ............................................................................ 29
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 29
2 ProPaganDa ............................................................................................................ 29
3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo) ....................................................................... 30
tÓPico 5: PLano Financeiro .................................................................................. 33
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 33
2 inVestiMentos ........................................................................................................ 33
2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS .................................................................... 33
2.2 DADOS A SEREM TRATADOS ................................................................................. 34
3 MÃo De obra ............................................................................................................ 35
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vi
3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO ...................................................................................... 36
3.1.1 Definindo dados ...................................................................................................... 36
3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................. 37
3.2.1 Definindo dados ...................................................................................................... 37
4 DesPesas aDMinistratiVas ................................................................................ 38
4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS ...................................................................... 39
5 ProJeÇÃo De resULtaDos e FLUXo De caiXa ............................................... 40
5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS ...................................................... 40
5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA .......................................................................... 41
LeitUra coMPLeMentar .......................................................................................... 43
aneXos Da UniDaDe .................................................................................................. 45
UniDaDe 3: constitUiÇÃo e MoViMentaÇÃo contábiL De eMPresa ......... 47
tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 2 ................................ 49
1 introDUÇÃo .............................................................................................................49
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ....................................................... 49
3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ........................................................ 52
tÓPico 2: constitUiÇÃo De eMPresa ................................................................. 55
1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 55
2 consULta De ViabiLiDaDe e noMe eMPresariaL .......................................... 56
2.1 PEDIDO DE VIABILIDADE ........................................................................................ 57
2.2 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ...................................... 67
2.3 CANCELAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ............................................ 69
3 eLaboraÇÃo Do contrato sociaL .................................................................. 73
3.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL ................................................................... 73
3.1.1 Preâmbulo do contrato social ................................................................................. 73
3.1.2 Cláusulas obrigatórias do contrato social ............................................................... 74
3.1.2.1 Cláusula: pessoas naturais incumbidas da administração da 
sociedade, seus poderes e atribuições ............................................................... 75
3.1.3 Cláusulas facultativas do contrato social ................................................................ 75
3.1.4 Fecho do contrato social ........................................................................................ 75
3.2 MODELO DE CONTRATO SOCIAL .......................................................................... 77
4 PreencHiMentos Da Fcn1 e Fcn2 ..................................................................... 80
4.1 COMO PREENCHER A FCN1 .................................................................................. 81
4.2 COMO PREENCHER A FCN2 .................................................................................. 83
5 PreencHiMento Da caPa De Processo .......................................................... 85
6 PreencHiMento Da Dare ..................................................................................... 87
7 PreencHiMento Da DarF ..................................................................................... 89
8 enVio Do Processo Para a JUnta coMerciaL ............................................. 93
9 encaMinHaMento Do registro na receita FeDeraL Do 
brasiL – cnPJ .......................................................................................................... 95
10 encaMinHaMento Do aLVará De corPo De boMbeiros ....................... 104
11 encaMinHaMento Do registro na PreFeitUra MUniciPaL .................. 105
12 encaMinHaMento na secretaria Da FazenDa estaDUaL – 
inscriÇÃo estaDUaL ......................................................................................... 106
13 encaMinHaMento Do aLVará sanitário na PreFeitUra 
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vii
MUniciPaL .............................................................................................................. 107
14 encaMinHaMento Do aLVará De PoLÍcia ................................................... 108
15 atiViDaDe Prática ProPosta ......................................................................... 109
tÓPico 3: MoViMentaÇÃo Da eMPresa .............................................................. 111
1 introDUÇÃo ............................................................................................................ 111
2 DocUMentos De constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................... 112
3 notas Fiscais De coMPras e VenDas ............................................................ 113
3.1 DADOS DO EMITENTE ........................................................................................... 115
3.2 DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE ............................................................ 116
3.3 DADOS DO PRODUTO ........................................................................................... 116
3.4 CÁLCULO DOS IMPOSTOS .................................................................................... 118
3.5 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS .............................................. 119
3.6 DADOS ADICIONAIS ............................................................................................... 119
4 cUPoM FiscaL ......................................................................................................... 119
5 nota FiscaL sÉrie D-1 ......................................................................................... 120
6 nota FiscaL De serViÇo ..................................................................................... 121
7 boLeto bancário ................................................................................................ 122
8 controLe De estoQUe ....................................................................................... 123
8.1 MÉTODO DE CONTROLE PERMANENTE ............................................................ 124
8.2 MÉTODO DE CONTROLE PERIÓDICO ................................................................. 126
9 DePreciaÇÃo Do atiVo iMobiLizaDo .............................................................. 126
10 FoLHa De PagaMento ....................................................................................... 128
11 recibo Da FoLHa De PagaMento .................................................................. 134
12 gUia De inss ......................................................................................................... 134
13 gUia De Fgts ........................................................................................................ 136
14 gUia De iMPosto De renDa ............................................................................. 137
15 cáLcULo Do iMPosto De renDa e contribUiÇÃo sociaL ..................... 138
16 DeMais DocUMentos ......................................................................................... 140
17 contabiLiDaDe .................................................................................................... 140
18 FecHaMento (PaPer) ......................................................................................... 141
aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 142 
aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega 
reFerente À entrega Do PaPer “PLano De negÓcios” ............................ 142
aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente 
À ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................. 143
aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente 
a MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos ........................................ 144
aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente 
ao PaPer Do reLatÓrio FinaL Das Práticas contábeis .......................... 145
aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio Das Práticas 
contábeis ................................................................................................................. 146
UniDaDe 4: reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria inDePenDente 
e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ............................ 147
tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3 .............................. 149
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 149
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO viii
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ..................................................... 1493 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ...................................................... 152
tÓPico 2: Fase iniciaL Da aUDitoria ................................................................. 155
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 155
2 PLaneJaMento De aUDitoria ........................................................................... 156
2.1 MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS E VALORES DE AUDITORIA .......... 158
3 ProceDiMentos De aUDitoria ......................................................................... 161
4 contratos De PrestaÇÃo De serViÇos De aUDitoria ............................ 171
tÓPico 3: Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria .................................................... 173
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 173
2 PaPeL De trabaLHo: coDiFicaÇÃo e inDicaÇÕes Dos eXaMes 
reaLizaDos ............................................................................................................ 174
2.1 A CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO .................................................... 175
2.2 A INDICAÇÃO DOS EXAMES REALIZADOS NOS PAPÉIS DE 
TRABALHO ............................................................................................................. 180
3 MoDeLos Para eLaboraÇÃo De PaPÉis De trabaLHo ............................. 183
3.1 PAPEL DE TRABALHO DE LANÇAMENTO DE AJUSTES E/OU 
RECLASSIFICAÇÃO – “PT 1-BT” ........................................................................... 185
3.2 PAPEL DE TRABALHO DE PONTOS DE RECOMENDAÇÃO – “PT 2-BT” ........... 186
3.3 PAPÉIS DE TRABALHO EM DISPONIBILIDADES – “PT A” .................................. 187
3.4 PAPÉIS DE TRABALHO EM ESTOQUES (PT C) ................................................... 190
3.5 PAPÉIS DE TRABALHO EM IMOBILIZADO (PT F) ................................................ 193
3.6 PAPÉIS DE TRABALHO EM FORNECEDORES DE BENS E 
SERVIÇOS (PT AA) ................................................................................................ 195
3.6.1 Pedido de confirmação ......................................................................................... 197
3.7 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS A PAGAR (PT BB) ..................................... 202
3.8 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS (PT CC) ................... 204
3.9 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS (PT EE) ................... 208
3.9.1 Análise das contas tributárias - ICMS (PT EE10-1) .............................................. 209
3.9.2 Análise das contas tributárias - PIS (PT EE20-1) .................................................. 211
3.9.3 Análise das contas tributárias - COFINS (PT EE30-1) ......................................... 213
3.9.4 Análise das contas tributárias – IRPJ a Pagar (PT EE40-1) ................................ 214
3.9.5 Análise das contas tributárias – CSLL a Pagar (PT EE50-1) ............................... 216
3.10 Papéis de trabalho em obrigações trabalhistas e previdenciárias 
(PT HH) ................................................................................................................. 218
3.11 PAPÉIS DE TRABALHO EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PT SS) ............................ 226
3.12 Papéis de trabalho em Contas do Resultado de Exercício (PT BTL) .................... 228
3.12.1 Análise das Contas do Resultado Operacional (PT DR10) ............................... 229
3.12.2 Análise das Contas de Despesas Comerciais e Administrativas 
(PT DR40-1) 232
3.12.3 Análise das Contas de Despesas e Receitas Financeiras (PT DR50-1) ............ 231
3.13 PROCEDIMENTOS FINAIS DURANTE A EXECUÇÃO ........................................ 232
4 carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo ...................................... 233
tÓPico 4: Fase De concLUsÃo Da aUDitoria ................................................. 237
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 237
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO ix
2 LanÇaMentos De aJUstes e/oU recLassiFicaÇÕes ................................. 238
3 reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas ............................................... 242
4 reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente .......................................................... 245
5 estrUtUra e coDiFicaÇÃo Dos PaPÉis De trabaLHo .............................. 246
tÓPico 5: reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Da 
eMPresa aUDitaDa .............................................................................. 249
1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 249
2 PreParaÇÃo Das DeMonstraÇÕes contábeis Para anáLise .............. 249
3 anáLise Para aVaLiaÇÃo De DeseMPenHo ................................................... 250
4 MoDeLo De reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes 
contábeis .............................................................................................................. 251
aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 257 
aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega 
reFerente ao PLaneJaMento, carta-ProPosta e ProceDiMentos 
De aUDitoria ............................................................................................................. 257
aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente 
aos PaPÉis De trabaLHo e carta De resPonsabiLiDaDe Da 
aDMinistraÇÃo ........................................................................................................ 259
aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente 
ao reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas, reLatÓrio Do aUDitor 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 260
aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente 
ao PaPer e aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo Do reLatÓrio FinaL De 
estágio ...................................................................................................................... 261
aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 263
reFerÊncias ............................................................................................................. 265
DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO x
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UNIDADE 1
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO 
ESTÁGIO NO CURSO DE CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS
OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm
 a partir desta unidade, você será capaz de:
	contextualizar o ambiente de estágio em que será desenvolvido o 
estágio quanto às suas atividades e objetivos;
	explicitar claramente o regulamento de Estágio Supervisionado, 
norteando a concepção, duração, obrigatoriedade, organização 
das etapas e responsabilidades para elaboração do estágio.
tÓPico 1 – conteXtUaLizaÇÃo Do estágio
tÓPico 2 – regULaMento Do estágio 
cUrricULar sUPerVisionaDo
PLANO DE ESTUDOS
esta unidade está dividida em dois tópicos e apresenta as 
regras para a elaboração e desenvolvimento do estágio curricular 
supervisionado.
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conteXtUaLizaÇÃo Do estágio
1 introDUÇÃo
2 atiViDaDes De estágio 
 a sereM DesenVoLViDas
tÓPico 1
UniDaDe 1
O estágio é requisito indispensável à formação do acadêmico em contabilidade, por 
fornecer uminstrumental teórico-prático da contabilidade aplicada. Tem por finalidade essencial 
dar ao acadêmico condições de desenvolver na prática, através de simulações, os fatos teóricos 
estudados interdisciplinarmente, desempenhando com maior flexibilidade e competência as 
atribuições específicas do contador. Procura também levar o aluno a ter uma visão mais próxima 
do cotidiano da função desempenhada pelo profissional da contabilidade.
Neste Regulamento de Estágio, as atividades de estágio desenvolvidas pelo acadêmico 
serão divididas em três etapas. A primeira etapa terá início no 6º Módulo, com a elaboração do 
Plano de Negócios. A segunda etapa será realizada no 7º Módulo com a criação da empresa, 
contabilização dos eventos, elaboração documental e levantamento das demonstrações 
contábeis. A terceira etapa será desenvolvida no último módulo do curso: em forma de rodízio/
sorteio dos trabalhos realizados no 6º e 7º Módulos, será aplicado o ferramental da auditoria, 
gerando o relatório de auditoria. Todo esse trabalho será desenvolvido de forma cumulativa, 
ou seja, do 6º para o 7º e do 7º para o 8º, resultando no Relatório Final de Estágio.
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3 obJetiVos De aPLicaÇÃo 
 Do estágio no cUrso
Com a execução das atividades listadas, o Estágio do Curso de Ciências Contábeis 
atingirá os seguintes objetivos:
•	 complementar o processo de ensino e aprendizagem;
•	 incentivar o aprimoramento pessoal e profissional;
•	 propiciar ao acadêmico oportunidades de desenvolver potencialidades e habilidades;
•	 propiciar ao acadêmico a consolidação de conhecimentos e espírito empreendedor e 
integrador, para atuar como gestor nos mais diversos tipos de entidades, no vasto campo 
de atuação do profissional da Contabilidade; 
•	 contribuir para que o acadêmico assuma suas funções de corresponsável pelo processo 
ensino-aprendizagem, à medida que formula seus próprios projetos;
•	 contribuir na relação entre professor e acadêmico, no sentido que ambos se reconheçam 
como aprendizes em uma sociedade cada vez mais orientada pela capacidade dos indivíduos 
de transformarem dados em informações e informações em conhecimento;
•	 propiciar ao acadêmico o exercício da cidadania, ou seja, a oportunidade de concretizar 
trabalhos na área contábil relacionada com as causas maiores, ou seja, o bem-estar da 
coletividade;
•	 propiciar ao acadêmico a oportunidade de diagnosticar e propor melhorias no ambiente 
empresarial através de estudos na área contábil.
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regULaMento Do estágio 
cUrricULar sUPerVisionaDo
tÓPico 2
UniDaDe 1
CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO, DURAÇÃO E OBRIGATORIEDADE DO ESTÁGIO
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é 
concebido como um dos momentos privilegiados de integração teoria-prática, sendo organizado 
na própria Instituição com o uso de softwares específicos de contabilidade com prática simulada 
observando a multi e interdisciplinaridade.
O Estágio Curricular Supervisionado terá a duração estipulada na matriz curricular 
do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis compreendendo as atividades propostas 
integradas a partir do sexto Módulo. 
Nenhum acadêmico poderá colar grau sem ter cumprido as exigências do estágio 
curricular.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis 
compreenderá as três etapas a seguir descritas.
1ª etaPa – Plano de negócios:
a) A elaboração do Plano de Negócios acontecerá durante o 6º Módulo, inserido na prática 
deste Módulo, e deverá ser composto dos seguintes conteúdos:
•	 planejamento estratégico do negócio a ser implementado;
•	 descrição da empresa a ser implementada;
UNIDADE 1TÓPICO 26
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•	 descrição do produto e/ou serviço a ser desenvolvido;
•	 análise do mercado a ser explorado;
•	 descrição do plano de marketing para a empresa proposta;
•	 descrição do plano financeiro para a empresa proposta;
•	 anexos como planilhas de custo e projeções.
b) O cronograma de atividades a serem desenvolvidas constará na Agenda de Atividades do 
módulo.
 
2ª etaPa – Prática contábil:
a) Esta etapa será desenvolvida no 7º Módulo e abrangerá os aspectos constitutivos da 
sociedade idealizada no Plano de Negócios da 1º etapa, no âmbito da Junta Comercial, 
Receita Federal e Fazenda Estadual, tendo a seguinte linha de desenvolvimento:
•	 Praticar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso no que se refere à elaboração dos 
lançamentos contábeis envolvidos nas operações da empresa constituída.
•	 Ter contato com um plano de contas, permitindo a classificação dos lançamentos nas contas 
corretas.
•	 Examinar os fechamentos de débitos e créditos a cada lançamento, viabilizando a elaboração 
de demonstrativos contábeis.
•	 Distinguir os diversos fatos que possam ocorrer numa empresa e tomar a decisão adequada 
para contabilizar os valores nas contas corretas.
•	 Efetuar o cálculo e contabilização da folha de pagamento, considerando as provisões de 
férias e 13º salário.
•	 Montar o controle de estoque baseado nas compras e vendas realizadas, apurando o Custo 
das Mercadorias Vendidas pelo método custo médio.
•	 Apurar e contabilizar o valor dos impostos devidos sobre as vendas.
•	 Calcular e contabilizar o valor da depreciação sobre os bens da empresa.
•	 Estruturar o LALUR, se for o caso, apurando o lucro real.
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•	 Elaborar o cálculo dos impostos baseados no lucro estimado e efetuar o comparativo com 
os impostos calculados com base no lucro real, determinando o valor mais vantajoso para 
a empresa.
•	 Desenvolver as Demonstrações Contábeis para fins de publicação.
Nesta fase, as orientações serão desenvolvidas na disciplina de Prática Contábil.
3ª etaPa – relatório Final:
a) A elaboração do Relatório Final compõe a última etapa do Estágio que ocorre no oitavo 
Módulo, na disciplina de Estágio, e consiste no desenvolvimento de atividades de Auditoria 
e Análise das Demonstrações Contábeis, na contabilidade da empresa criada na 1ª e 2ª 
etapas do estágio. Compreende as seguintes atividades: 
•	 Elaboração do planejamento de auditoria a ser desenvolvida na empresa simulada. 
•	 Definição dos tipos de papéis de trabalhos utilizados pela auditoria, bem como sua 
simbologia.
•	 Definição dos procedimentos de auditoria utilizados pelos auditores no seu trabalho. 
•	 Elaborar as equações matemáticas para a seleção de uma amostra do universo apresentado 
pela empresa a ser auditada.
•	 Elaborar a carta de responsabilidade da administração na auditoria da empresa em 
questão.
•	 Elaborar o Parecer de Auditoria da empresa auditada.
•	 Elaborar o relatório de Análise de Balanços englobando as questões de: estrutura de capital, 
liquidez e rentabilidade.
b) Socialização dos resultados.
 A socialização dos resultados acontecerá conforme cronograma constante na Agenda 
de Atividades e organizada pelo Professor-Tutor Externo.
CAPÍTULO III
DAS RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO, DO PROFESSOR-
TUTOR INTERNO, DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
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DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO
Ao Professor-Tutor Externo, que executa os serviços educacionais do projeto de Ensino 
a Distância da UNIASSELVI,compete:
a ) proceder ao estudo do Manual de Estágio com os acadêmicos;
b) preencher ata, diário de classe e demais documentos inerentes ao estágio;
c) organizar e acompanhar o Seminário de Socialização do Estágio;
d) proceder à correção final do Relatório de Estágio e aferir nota;
e) encaminhar à UNIASSELVI um Relatório de Estágio que melhor atende as normas 
estabelecidas;
f) lançar no sistema todas as notas decorrentes das avaliações.
DO PROFESSOR-TUTOR INTERNO
Ao Professor-Tutor Interno compete:
a) revisar e atualizar quando necessário o Manual de Estágio; 
b) orientar o Professor-Tutor Externo, Articulador de EAD e os acadêmicos através do telefone 
0800, e-mail e AVA, sobre os procedimentos de Estágio, tais como: aplicação do manual, 
aproveitamento de horas de Estágio, formatação do relatório, bibliografia e outros;
c) orientar quanto à fundamentação teórica e metodológica, para a realização do Estágio;
d) alimentar e acompanhar o ambiente virtual – AVA;
e) analisar um relatório de cada Estágio por turma, para aperfeiçoamento dos estágios, dos 
relatórios e publicações de cadernos de Estágio;
f) orientar o planejamento e organização dos seminários de socialização dos Estágios;
g) organizar capacitações para os articuladores de EAD e Professores-Tutores Externos a 
respeito do Estágio;
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h) esclarecer dúvidas dos Polos de Apoio Presencial;
i) orientar o Professor-Tutor Externo sobre a sistemática de avaliação e lançamento das 
notas;
DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
Ao Polo de Apoio Presencial da UNIASSELVI, para a oferta de cursos a distância, 
compete: 
a) supervisionar o Professor-Tutor Externo no cumprimento de suas funções.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO
O acadêmico estagiário será avaliado nos seguintes aspectos:
a) assiduidade e participação nos encontros de orientação;
b) cumprimento do cronograma e das atividades a serem realizadas durante o desenvolvimento 
do estágio no respectivo Módulo de Estudo; 
c) apresentação no seminário de socialização;
d) apresentação do relatório dentro das normas técnicas;
e) pertinência, coerência e consistência dos relatórios produzidos.
CAPÍTULO V
APROVAÇÃO
Será considerado aprovado o acadêmico que, como resultado final da avaliação descrita 
no item anterior, obtiver média igual ou superior a 7 (sete). Não obtendo a média, o acadêmico 
será considerado reprovado.
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UNIDADE 2
PLANO DE NEGÓCIOS: ORIENTAÇÕES 
PARA ELABORAÇÃO (1ª ETAPA)
OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm
a partir desta unidade, você será capaz de:
	compreender o que é um Plano de Negócios e qual a sua 
aplicação; 
	entender a estruturação do Plano de Negócios e seus tópicos;
	compreender a validação de uma ideia, conhecimento e ferramentas 
para a construção de um Plano de Negócios;
	entender e identificar a base fundamental do processo de 
desenvolvimento de um Plano de Negócios;
	capacitar-se para elaborar o estudo de análise de mercado;
	desenvolver um plano de marketing associado à definição de equipe, 
produtos e objetivos estratégicos, como também a elaboração do 
plano financeiro.
tÓPico 1 – o negÓcio
tÓPico 2 – ProDUtos e serViÇos
tÓPico 3 – DeFiniÇÃo De MercaDos
tÓPico 4 – PLano De MARKETING
tÓPico 5 – PLano Financeiro
PLANO DE ESTUDOS
esta unidade está dividida em cinco tópicos e o seu estudo 
permitirá o desenvolvimento de todas as etapas de elaboração de um 
Plano de negócios.
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o negÓcio
1 introDUÇÃo
2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio
tÓPico 1
UniDaDe 2
Esse texto é parte integrante do Caderno de Estudos de Empreendedorismo e tem 
por objetivo orientá-lo na elaboração do Plano de Negócios. O Plano de Negócios constitui-se 
como atividade prática do Módulo 6, que resultará na constituição e formalização da empresa 
no Módulo 7.
Na elaboração de um Plano de Negócios, você deve iniciar pela definição do negócio 
da empresa. Neste tópico, você saberá como identificar e definir seu negócio, sobre os 
objetivos da atividade que pretende abrir, por que pretende abrir, como será sua organização 
e quais as pessoas que irão trabalhar na equipe com você e sobre quais as motivações e 
oportunidades que geraram este projeto. 
Neste momento, o empreendedor precisará escolher a identidade do seu negócio, 
quem o formará, como ele será. Veja o que deve ser informado:
	O nome do negócio e sua localização.
	O número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), inscrições estaduais e 
municipais, se existirem.
	Seus dados pessoais.
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	O negócio pode ser classificado como micro, pequena ou média empresa?
	Quais os parceiros e sócios do negócio? Procure explicar quanto cada um terá na 
sociedade, quem serão os diretores e quem assinará documentos e contratos em nome 
da empresa.
	Será um negócio “informal” ou será feita a constituição jurídica do negócio?
	Será uma empresa individual, sociedade limitada, sociedade anônima, cooperativa, 
etc.?
exemplo 1:
A seguir serão apresentados os objetivos da Velas Detudo Ltda., sua equipe e como 
se deu o início da empresa:
Velas Detudo Ltda.
Rua das Flores, 200 – Bom Jardim – Várzea das Flores-MG – CEP: 30000-000
Telefax (31) 3333-5487 - CNPJ: 01.234.567/0001-89
www.velasdetudo.com.br
A Velas Detudo Ltda. é uma fábrica de velas de parafina e será registrada como 
sociedade por cota de responsabilidade ilimitada ou empresa individual. Será composta por 
um proprietário com experiência e habilidade na área.
Obtemos informações com a prefeitura da cidade onde montaremos a fábrica de 
velas, quanto às instalações físicas da empresa, para saber se elas estão de acordo com a 
legislação vigente. Além disso, consultaremos o PROCON para adequar seus produtos às 
especificações do Código de Defesa do Consumidor. O Corpo de Bombeiros mais próximo 
de onde a fábrica será instalada também foi procurado. A única proprietária da Velas Detudo 
é Maria Emília dos Santos Guerra, 25 anos, solteira. Tem participação em 100% do capital. É 
responsável pelas atividades técnicas, estratégicas, administrativas e comerciais. Endereço 
da proprietária:
Rua Alazão de Azeredo, 500/202
CEP: 89627-000
Belo Horizonte-MG
Telefone: (31) 3388-9977
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3 DeFiniÇÃo Do negÓcio
Nesta seção, vamos apresentar os itens que explicam como você deve proceder para 
descrever a definição do seu negócio. Os itens são:
	Descreva o seu negócio, deixando bem claro para que ele é criado.
	Diga resumidamente como o negócio será montado: o local escolhido, o setor de produção 
ou prestação do serviço, os tipos de produtos e serviços que serão oferecidos.
	Se o seu negócio já existia, conte um pouco sobre a sua história, os momentos mais 
difíceis, os desafios, as vitórias e as mudanças importantes. Informe também como é a 
venda dos produtos que você já tem.
	Este item é fundamental para que o leitor entenda o que é o negócio e sinta que ele está 
bem planejado. Por isso, não aumente nem diminuasuas vantagens. A dica é utilizar bom 
senso e ser realista. Isso mostrará que você está preparado e com os pés no chão para 
montar o empreendimento.
exemplo 2:
Velas Detudo Ltda. é uma indústria de velas de parafina, incluindo velas comuns e 
de 7 dias. O processo de produção de velas é bastante simples. Os níveis dos investimentos 
não são demasiadamente elevados, a mão de obra não necessita de qualificação especial e 
é o tipo de empresa que possui um bom índice de rentabilidade. O investimento inicial é de 
R$ 18.400,00 e foi integralizado pela proprietária. Propõe-se à fabricação de velas comuns 
e de sete dias. Entretanto, se tiver interesse e um pouco mais de recursos financeiros, a 
empresa poderá investir também na produção de velas decorativas e para aniversários. Os 
investimentos para essa diversificação não são pesados. Concluímos que o grau de risco 
é médio.
4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe
Apresente rapidamente um parecer sobre os sócios e sobre os principais funcionários. 
Qual é a formação, quais são os conhecimentos e as experiências de cada um? Quais serão 
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suas tarefas quando o negócio começar a funcionar? Para o leitor do seu plano de negócios, 
um empreendimento liderado por pessoas sem experiência e sem capacidade não é um bom 
negócio. Por isso, mostre o contrário: que você e sua equipe são capazes e têm motivação 
e garra para alcançar o sucesso!
exemplo 3:
A equipe é composta por 5 funcionários.
	Proprietária
Maria Emília dos Santos Guerra
Trabalhou 5 anos com produção de velas na Indústria Velas Luz e Vida na área de 
produção e posteriormente administração.
	operadores
Marco Antônio Mendes
Trabalha há 3 anos com produção de velas de 7 dias. Trabalhava como autônomo 
numa empresa de “fundo de quintal”.
Maria Lúcia Álvares Albuquerque
Há 7 anos trabalhou com produção de velas de 7 dias e decorativas na Indústria 
Velas Luz e Vida.
	ajudante (embalador)
Rogério Eduardo Marques
Não tem nenhuma experiência profissional. Será orientado por Marco Antônio 
Mendes e Maria Lúcia Álvares Albuquerque no processo de embalagem e armazenamento 
das velas.
	Motorista
Maurício de Souza
As vendas são feitas na fábrica e as entregas de pequenas e grandes encomendas 
são feitas pelo motorista.
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5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes
Motivação e boas oportunidades são decisivas para o sucesso de um negócio. Com 
certeza, quem estiver avaliando seu Plano de Negócios estará “de olho” nesses itens. Relate 
neste tópico de onde vem sua motivação, por que você escolheu ser dono do próprio negócio. 
Essa decisão veio de um sonho, de um desejo pessoal? Você e sua equipe estão motivados 
o suficiente para enfrentar os desafios e dificuldades que virão? Seja realista. Apresente 
resumidamente sobre o que faz o seu negócio ser uma boa oportunidade (como vantagens 
em relação a produtos concorrentes, inovações, boa localização etc.). Mostre que ele tem 
grandes chances de dar lucro e que você e sua equipe estão determinados a vencer.
exemplo 4:
	Motivação
Sempre tive muita criatividade e jeito em personalizar objetos. Na época da faculdade, 
vendia velas decoradas de Natal e caixas de presentes para colegas e parentes e isso, com 
certeza, foi o que me incentivou a sair da Indústria Velas Luz e Vida, onde trabalhava, e abrir 
meu próprio negócio.
	oportunidades
Fabricar velas é o tipo de negócio que não exige muito conhecimento. Talvez por esta 
facilidade, este seja um segmento que exige muita criatividade, ou em que se encontre um 
público consumidor cativo. Uma pequena fábrica de velas pode ser implantada em quase 
todo território nacional, pois sua montagem não é complexa, uma vez que exige infraestrutura 
simples, não requer grande soma de recursos em máquinas e equipamentos; as matérias-
primas utilizadas são de fácil aquisição; utiliza-se mão de obra não qualificada e o mercado 
consumidor é amplo. (BRIDI, 2007, p. 75-79).
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ProDUtos e serViÇos
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1 introDUÇÃo
2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos
Neste tópico, você verá a respeito da etapa da elaboração do Plano de Negócios e 
vai aprender a descrever as principais características do produto ou serviço que você irá 
oferecer. Aqui se apresentarão rapidamente as qualidades e as vantagens que ele possui 
em relação aos produtos dos concorrentes, sua imagem no mercado e como ele será visto 
pelos clientes. Nesta etapa também será abordada a tecnologia e processos empregados na 
produção ou na realização dos seus produtos e serviços e quais as diferenças e benefícios 
que eles trazem para o cliente. Finalmente, você deverá estabelecer os preços que serão 
inerentes a estes produtos e serviços.
Nesta etapa descrevem-se os produtos ou serviços e suas principais características, 
tais como:
	dados do produto/serviço;
	dimensões (produto);
	embalagem (produto);
	métodos de atendimento (serviço);
	benefícios que oferece;
	demais características.
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Exemplos: Os produtos oferecidos por nossa empresa serão:
	cachorro-quente: salsicha, molho de tomate, batata palha, queijo, milho, vinagrete, 
passas, maionese e catchup. Será servido pelo funcionário, de acordo com o gosto do 
cliente. A maionese e o catchup estarão disponíveis nas mesas.
	sanduíche natural ou light: de pão integral ou pão de forma, com produtos light e pouco 
gordurosos, nos sabores frango com milho e cenoura, atum com ervas, vegetariano 
(salpicão), chester com ricota.
	refrigerantes (em lata): Coca-Cola (normal e light), Kuat, Fanta (Laranja e Uva).
	água Mineral (sem gás): garrafa de 500 ml.
	refresco: natural, já adoçado, nos sabores limão, laranja e caju.
	cerveja: Skol em lata.
	bombons caseiros: de coco com leite condensado, brigadeiro e nozes.
3 tecnoLogia e Processos
Nesta etapa será apresentado o processo de fabricação ou elaboração do produto 
ou serviço e a tecnologia que será utilizada. Antes de tudo, é necessário informar como se 
dará a fabricação do produto, desde a matéria-prima até o produto final, que será vendido 
ao consumidor. No caso de uma empresa de Serviços é necessário apresentar cada passo 
da apresentação do serviço. 
Se o negócio for Comércio, apresenta-se o processo de compra e venda de 
mercadorias. Além disso, é necessário dar informações sobre fornecedores, distribuidores 
e sobre a mão de obra empregada. Pode-se apresentar o tipo de tecnologia utilizada e de 
onde ela vem.
exemplo 5:
Para um processo produtivo simples e rápido o leiaute da fábrica será da seguinte 
maneira: uma área de recepção e estoque de matéria-prima; um tacho de derretimento da 
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matéria-prima; máquinas modeladoras; uma área de embalagem e outra de estoque de 
mercadoria embalada e, por último, a expedição.
O local planejado para as máquinas modeladoras é de fácil instalação de equipamento 
hidráulico para o resfriamento da parafina. Será planejada, ainda, uma área para o escritório 
e sanitários.
As dimensões do galpão são reduzidas, correspondentes à área de produção, com 
a instalaçãodos equipamentos necessários. A área é de 60 m².
Aqui cabe observar que existem máquinas refrigeradas a ar, mas na empresa 
utilizaremos um equipamento refrigerado à água.
O Corpo de Bombeiros mais próximo foi consultado quanto às normas de segurança 
e equipamentos necessários, principalmente em relação à quantidade e localização dos 
extintores de incêndio.
O processo para produção de velas tem o seguinte roteiro:
a) Coloca-se a parafina em um recipiente próprio (tacho), onde é aquecida até a fusão (entre 
70 e 75 graus) pelo sistema de caldeira.
b) Depois de fundida, a parafina é transferida para o depósito de alimentação das máquinas 
modeladoras, onde recobre os pavios. Essas máquinas operam com sistema de refrigeração 
para acelerar a extração das velas das máquinas e evitar a colagem nas formas.
c) Dependendo do sistema de refrigeração, o endurecimento das velas pode levar até 20 
minutos. Após esse período, elas são retiradas das modeladoras.
d) A retirada das peças dos moldes é feita através da manivela lateral da máquina, que, 
ao ser girada, desloca as velas para uma forma de madeira colocada sobre a máquina 
modeladora.
e) Em seguida, o processo de produção é repetido e, após o resfriamento da nova remessa 
de velas, realiza-se o corte do barbante e o envio da primeira produção para o setor de 
embalagem. Este procedimento, além de facilitar o corte dos barbantes, tem a conveniência 
de permitir que, durante o processo de retirada das peças, estas puxem e centralizem os 
pavios nos moldes para a etapa produtiva seguinte.
f) A produção é então remetida para a embalagem do produto, em cartuchos com oito velas 
cada cartucho, no caso das comuns, e em papel celofane, no caso das velas de sete 
dias.
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Após este procedimento, os produtos são colocados em caixas de papelão com a 
seguinte capacidade:
- 24 cartuchos de oito velas/caixa (velas comuns);
- 24 velas de sete dias/caixas.
g) Após a embalagem, as caixas são estocadas para posterior expedição e 
comercialização.
h) As sobras de parafina das máquinas e das peças defeituosas retornam ao tacho para 
reaproveitamento em outras etapas produtivas.
O processo de produção dura aproximadamente 20 minutos e as máquinas 
modeladoras têm capacidade de produzir 408 velas comuns e 96 velas de sete dias. 
Estimando 10 minutos para colocação de parafina nas máquinas e mais 10 minutos para 
a retirada das velas, colocação dos pavios (no caso das velas de sete dias) e embalagem, 
calculamos que um ciclo produtivo completo deve durar 40 minutos. Assim, o volume de 
produção mensal é de 107.712 velas comuns (ou 13.464 cartuchos de 8 velas comuns) e 
25.344 velas de sete dias.
4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa
Vantagem competitiva é aquilo que o seu produto/serviço tem que os produtos dos 
concorrentes não têm. É o que faz sê-lo único no mercado.
Pense: por que o cliente escolherá o seu produto, e não o do concorrente? Nesta 
etapa, apresentam-se os benefícios que ele trará ao consumidor, suas principais vantagens 
e características.
exemplo 6:
A principal vantagem do meu negócio Rapidog, que é a venda de cachorro quente, 
será a sua mobilidade. Se um ponto não oferecer boas condições de venda, será fácil escolher 
outro. Outra vantagem é que os gastos para iniciar a empresa serão relativamente pequenos, 
já que os talheres, vasilhas, panelas e instalações serão aproveitados da casa do dono.
O que fará o negócio Rapidog ganhar a preferência do consumidor será:
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5 DeFiniÇÃo De PreÇos
O preço é uma importante arma do empreendedor para aumentar suas vendas. 
É necessário fazer uma análise dos gastos com a produção, o quanto as pessoas estão 
dispostas a pagar pelo seu produto/serviço, qual é o preço da concorrência etc. Após ter 
estas informações é possível estabelecer um preço ao produto/serviço.
Nesta etapa, apresentam-se as vantagens sobre os preços da concorrência. Alguma 
promoção? No futuro mudará o preço? 
exemplo 7:
Para encontrar o preço de venda das mercadorias será preciso conhecer os 
indicadores de venda (índices de comercialização, a margem de lucro e a taxa de marcação) 
para garantir o pagamento de todas as despesas e o lucro do negócio.
O cálculo do preço de venda unitário será a divisão do preço de venda total de cada 
produto pelo número de velas produzidas.
Os preços de venda do cartucho de 8 velas e da unidade de vela sete dias são:
	cartucho de vela comum: R$ 0,77;
	produtos saborosos e de sustância, que valem por uma boa refeição;
	alimentos saudáveis e com baixo teor de gordura;
	baixo custo;
	rapidez no atendimento (fast food);
	fácil acesso (a Towner ficará em frente à porta da faculdade ou no máximo a meio quarteirão 
dela);
	conforto (serão colocadas duas mesinhas com cadeiras e sombrinha);
	limpeza e asseio no local da venda e na aparência dos produtos.
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	unidade de vela sete dias: R$ 0,93.
Fabricar velas dá um bom retorno em pouco mais de 1 ano e 1 mês, com um ponto de 
equilíbrio razoável (32,17%) e boa lucratividade (8,03%). Porém, temos que estar atentos aos 
concorrentes, que têm forçado os preços para baixo, o que leva à redução da lucratividade 
da empresa. (BRIDI, 2007, p. 83-88).
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DeFiniÇÃo De MercaDos
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1 introDUÇÃo
2 o setor
Neste tópico, você verá o que é fundamental para o empreendedor saber sobre 
o mercado de seu próprio negócio. Estas informações o(a) ajudarão a tomar decisões, a 
visualizar boas oportunidades e a criar estratégias para vencer desafios e ameaças. Portanto, 
para conhecer melhor o mercado é necessário conseguir informações sobre os seguintes 
aspectos:
	setor (ramo);
	clientela;
	fornecedores;
	concorrência.
Esta parte do Plano de Negócios é muito visada por investidores e financiadores. Por 
isso, as informações devem ser claras e coerentes.
O objetivo deste tópico é mostrar, com clareza, por que é vantagem abrir um negócio 
no setor que você está escolhendo para seu empreendimento. Defina bem se o seu setor 
será comércio, indústria ou serviços.
Para esta etapa é necessário descrever todas as características do ramo em que 
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seu negócio vai atuar. Além disso, é necessário apresentar a sua importância na região, se 
existem muitos concorrentes, sobre como as pessoas veem o tipo de produto/serviço que 
você venderá, quando as pessoas procuram por ele etc.
Analise ainda os riscos que o setor pode apresentar. O governo faz algum tipo de 
controle na produção? Você pagará algum imposto especial pelo produto? Existe matéria-
prima na região para a fabricação do produto? O setor está em baixa ou em alta? Existe 
alguma tecnologia melhor do que a sua? As vendas serão afetadas por fatores geográficos, 
como temperatura, estações do ano, tempo?
exemplo 8:
O mercado é amplo. Há grande consumo de velas para fins religiosos, devido a uma 
gama variada de religiões que utilizam o produto. Além deste uso, ele também serve como 
fonte alternativa de luz. Se o empreendedor conseguir uma diversificação de produção, 
aumentam as oportunidades de alcançar uma fatia maior de mercado.
Levaremos em consideração o mercado local e/ou regionalpara instalação do 
negócio. 
A mão de obra pode ser contratada nas proximidades das instalações, por se tratar 
de um processo de produção simples. Esta mão de obra pode ser facilmente treinada e não 
exige maiores qualificações.
2.1 CLIENTELA
A satisfação do cliente deve ser a razão de ser do seu negócio. E para satisfazer o 
cliente você precisa primeiro conhecê-lo. A Pesquisa de Mercado ajudará você nisso. Só 
através dela será possível criar estratégias, melhorar seu produto/serviço para agradar o 
cliente e calcular o quanto irá vender. 
Informe aqui qual será o consumidor do seu produto/serviço. Diga onde ele está, 
qual é o seu perfil (idade, sexo, condição financeira e social, estilo de vida), quais são suas 
necessidades e comportamentos. Calcule também a quantidade de possíveis consumidores 
e seu alcance (regional, nacional...). 
Mostre que existe um mercado consumidor para o seu produto ou serviço e o que 
você fará para atendê-lo!
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2.2 FORNECEDORES
Neste ponto apresentam-se as empresas escolhidas para fornecer a matéria-prima 
para a fabricação do seu produto ou para o desenvolvimento do seu serviço. Citam-se também 
os fornecedores de máquinas, equipamentos e outros materiais. Apresenta-se o local onde 
estas empresas estão situadas, por que foram escolhidas, quais os pontos fracos e fortes 
de cada uma delas e qual o nível de qualidade de seus produtos. Muita atenção na escolha 
do fornecedor, pois ele afeta diretamente a qualidade do seu produto/serviço e o sucesso 
do seu negócio.
exemplo 10:
O principal fornecedor de matéria-prima, a parafina, é a Petrobras. Já o barbante é 
encontrado com facilidade no mercado. Os custos mensais dos materiais diretos utilizados 
na fabricação são:
	velas comuns - cartuchos de 8 velas (quantidade: 13.464);
	parafina (kg): 3.500,64;
	barbante (kg): 503,12;
	sacos plásticos (milheiro): 71,36;
	caixas de papelão: 224,40;
	velas sete dias (quantidade: 25.344);
	parafina (kg): 8.236,80;
	pavios (milheiro): 640,95;
	celofane (milheiro): 288,41;
	caixas de papelão: 422,40.
A aquisição da matéria-prima diretamente do fabricante não é fácil, pois a Petrobras 
exemplo 9:
Por tratar-se de um produto consumido principalmente para fins religiosos, o mercado 
consumidor é amplo e atinge todas as classes sociais.
As velas decorativas, ornamentais ou de aniversário podem ser alternativas de maior 
valor agregado para a empresa. Como já dissemos, a princípio este estudo se concentrará 
em uma fábrica de velas brancas e de sete dias.
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possui o monopólio tanto de sua produção quanto de sua distribuição.
Assim, qualquer problema que possa ocorrer no setor (greve, paralisação, retração 
do mercado, aumento da demanda etc.) pode ter seus efeitos refletidos na fabricação de 
velas. Administraremos a escassez do produto através de um bom nível de estoque, capital 
de giro satisfatório e muita criatividade, condições essenciais para diminuir os riscos que 
envolvem a atividade.
2.3 CONCORRENTES
Não deixe seu negócio à mercê da concorrência. Previna-se! É importante identificar 
quem são os seus principais concorrentes, onde estão localizados, quais são os pontos fortes 
e fracos de cada um e qual é o espaço que seus produtos/serviços ocupam no mercado.
Quais as vantagens e desvantagens que eles têm em relação ao produto/serviço 
oferecido por você? Como eles distribuem e anunciam os produtos? O que pode ser feito 
para superar as vantagens dos seus concorrentes?
exemplo 11:
Apesar de o consumo do produto ser grande, existe muita concorrência.
Pela facilidade de produção, é um produto típico da chamada “economia informal”, 
através dos fabricantes “de fundo de quintal”, que exatamente por esta situação conseguem 
oferecer preços mais baixos, pois não pagam impostos nem quaisquer outras obrigações 
legais. 
Através da pesquisa que realizamos, constatamos que a concorrência perde vendas 
devido ao baixo conhecimento do produto pelos revendedores. 
A pesquisa é uma ferramenta de muitas aplicações e para diferentes objetivos. Tanto 
a pesquisa de mercado como a pesquisa acadêmica, entre outras, sempre farão parte do 
seu dia a dia e farão parte do seu futuro, direta ou indiretamente. Por isso, a importância de 
bem compreendê-las. (BRIDI, 2007, p. 91-94).
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PLano De MARKETING
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UniDaDe 2
1 introDUÇÃo
2 ProPaganDa
O Plano de Marketing tem por finalidade ajudar as empresas a atingir seus 
objetivos.
Depois de analisar quem é o cliente, o concorrente e o fornecedor, chegou o momento 
de conhecer como a empresa conquistará o consumidor, como conseguirá ser melhor que 
o concorrente e como seu produto entrará no mercado. O Plano de Marketing será dividido 
em duas partes:
	propaganda;
	ponto (canal de distribuição).
Como você divulgará seus produtos ou serviços ao público? Ou seja, como o público 
tomará conhecimento da existência deles? O consumidor, primeiramente, precisa saber que o 
seu produto existe e que lhe trará benefícios. Só assim ele poderá comprar o seu produto.
Como a propaganda atingirá o público que você deseja conquistar ou vender seu 
produto? Primeiramente é necessário indicar onde será feita a divulgação, com que frequência 
(de quanto em quanto tempo) e ainda qual será o seu custo. Para escolher qual é a melhor 
maneira de divulgação, tome como base toda a Análise de Mercado que você fez.
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Lembre-se de que a propaganda é a chave para formar uma imagem boa do seu 
produto ou do seu negócio e aumentar suas vendas. Por isso, tenha cuidado ao escolher a 
forma de divulgar seu produto.
exemplo 12:
Os produtos iniciais que a Velas Detudo irá fabricar são velas comuns e de sete 
dias.
Serão comercializadas em unidades e cartuchos.
Haverá distribuição de fôlderes informativos sobre o produto, suas características e 
vantagens. O processo de fabricação é simples e não prejudica a qualidade do produto. A 
tecnologia empregada na embalagem aumentará o prazo de validade do produto. A demanda 
para este tipo de produto encontra-se em plena ascensão, alimentada pelos fins religiosos 
e como alternativa de luz.
O produto em questão já existe no mercado há muitos anos, porém sem que sejam 
desenvolvidas técnicas para difundir e aumentar seu consumo.
A Velas Detudo pretende manter um canal sempre aberto para sugestões, críticas, 
elogios e quaisquer comentários que os consumidores queiram fazer, criando um constante 
feedback dos clientes.
3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo)
A decisão sobre o local ou ponto onde o negócio funcionará é de extrema importância. 
Afinal, o produto só será vendido se seus consumidores tiverem facilidade para conhecê-lo 
e de chegar até ele. 
Para encontrar o melhor ponto, pense: quais são os hábitos dos clientes? Onde eles 
estão? Etc.
Procure informar onde e como o produto ou serviço será oferecido. Tome como base 
as seguintes perguntas:
	Será em um ponto fixo ou móvel?
	Por que o local foi escolhido?
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	Como é a concorrência no local?
	É possível superá-la?
	Como ela afetará seu negócio?
exemplo 13:
Definido o segmento de mercado no quala Velas Detudo pretende atuar, praticamente 
foram definidos também os canais através dos quais os produtos serão vendidos. Estes 
canais serão: supermercados, lojas religiosas, lojas de departamento etc.
A forma de distribuição pretendida inicialmente pela Velas Detudo seria intensiva para 
os varejistas e estabelecimentos. Além disto, o setor varejista teria um atendimento especial, 
por ser um mercado consumidor de velas em potencial. Para estes o prazo de entrega será 
de no máximo três dias, sendo o transporte feito por veículo próprio da Velas Detudo. 
A Velas Detudo pretende, a longo prazo, ter sua sede própria e conquistar novos 
mercados, mas não diversificar sua linha de produtos para não perder seu foco; abrir filiais 
e, quem sabe, até mesmo exportar as velas para os países do Primeiro Mundo. 
Caro(a) acadêmico(a)! A fim de complementar seus conhecimentos a respeito de como 
traçar estratégias para colocar seu produto no mercado, sugerimos como leitura complementar 
deste tópico o artigo de José Dornelas que tem como título: Plano de Marketing no seu Plano 
de Negócios. (BRIDI, 2007, p. 99-101).
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PLano Financeiro
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2 inVestiMentos
2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS
Neste tópico, trataremos das projeções financeiras e também da análise dos 
investimentos do Plano de Negócios.
Chamamos de investimentos os gastos de capital que o empreendedor precisará fazer 
para viabilizar materialmente o seu negócio ou projeto. É preciso criar uma infraestrutura, 
composta de bens e materiais, que possibilite a arrancada e o início das operações. Para 
constituir a empresa, o empreendedor terá despesas tanto com licenças (alvará, registro de 
marca) quanto com aquisição de bens.
Em alguns casos, o valor dos impostos que incidem sobre os bens adquiridos pode (e 
deve) ser recuperado. É quase indispensável uma consulta à assessoria contábil para identificar 
quais investimentos caem nesses casos, qual o valor do crédito e como ele será feito.
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2.2 DADOS A SEREM TRATADOS
A seguir, você verá os dados que devem ser preparados para a elaboração da planilha 
de investimentos. Note que a definição correta destes dados é fundamental para a análise 
de retorno do investimento.
	A empresa terá um estoque inicial? Quanto ela gastará em sua formação? 
	Será adquirido algum imóvel (sala, andar, prédio, galpão) para o funcionamento da 
empresa?
	Quanto será gasto?
	Que equipamentos a empresa deverá possuir? Microcomputadores, impressoras, de fax, 
secretária eletrônica etc.? Quanto será gasto para adquiri-los?
	A atividade da empresa exige algum tipo de maquinário? Tratores, prensas, fornos etc.?
	Qual o valor gasto nesse tipo de compra?
	Quais os gastos com móveis e utensílios? Serão adquiridos armários, arquivos, mesas, 
cadeiras, filtro de água, cadeados, freezer etc.?
	A empresa comprará algum veículo para uso exclusivo? Qual o valor a ser pago por 
ele?
	Quais serão as despesas com registros de marcas e patentes? E com licenças e alvará 
de funcionamento?
A seguir, veja o Quadro 2 – Relação de Investimentos, que identifica os itens de 
investimento no seu projeto de negócios.
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QUADRO 2 – RELAÇÃO DE INVESTIMENTOS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 109)
3 MÃo De obra
Na elaboração do Plano Financeiro é necessário entender como os valores referentes 
ao pessoal irão influenciar no negócio.
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3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO
Pessoal de Produção são aqueles funcionários que trabalham no desenvolvimento 
de um serviço ou na fabricação de um produto da empresa. Por exemplo: uma fábrica têxtil 
tem como “pessoal de produção” suas costureiras, uma empresa do ramo odontológico 
(serviços) terá seus dentistas etc.
Sobre o Pessoal de Produção é importante conhecer:
	Quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o salário de cada funcionário 
contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias)?
	Quais profissionais serão contratados para trabalhar na área de produção da empresa?
	No caso de serviços, quais os funcionários que trabalharão diretamente com sua 
prestação?
	Haverá hierarquização na área, ou seja, haverá gerentes, técnicos, assistentes e auxiliares 
de produção?
	A empresa pagará o salário de mercado? Qual será o valor inicial a ser gasto com 
salários?
	Qual será o percentual de encargos sociais que reincidirá sobre o valor total dos 
salários?
	Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão 
segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores” você poderá 
modificar os valores como quiser.
3.1.1 Definindo dados
Neste aspecto levantam-se os nomes dos cargos da produção a serem criados na 
empresa, a quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de 
funcionamento.
Levanta-se também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente 
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3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO
Pessoal da Administração são aqueles funcionários que não estão diretamente ligados 
à produção ou à prestação dos serviços.
Estes dados referem-se aos salários e respectivos encargos sociais pagos pela 
empresa para manter sua área de apoio. Por exemplo: numa fábrica têxtil, o gerente financeiro 
e o office boy são considerados como pessoal de administração.
Procure saber quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o salário 
de cada funcionário contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias).
	Que funções serão criadas, quais profissionais serão contratados? Quanto será gasto 
inicialmente com cada função?
	Qual será o percentual de encargos sociais que recairá sobre o valor total dos salários?
	Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão 
segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores”, você poderá 
modificar os valores como quiser.
3.2.1 Definindo dados
Levante os nomes dos cargos da administração a serem criados na empresa, 
sobre a soma dos salários pagos pela empresa. 
Escolhe-se como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se 
não sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, 
defina a taxa de acordo com o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se 
haverá crescimento variável.
Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano 
subsequentes.
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a quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de 
funcionamento.
Levante também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente sobre 
a soma dos salários pagos pela empresa.
Escolha como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se não 
sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, 
levante a taxa de acordocom o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se 
haverá crescimento variável.
Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano 
subsequentes.
A seguir, veja o Quadro 3 – Custos de mão de obra, que identifica os valores a serem 
gastos com pessoal e terceiros no seu projeto de negócios:
QUADRO 3 – LEVANTAMENTO DE CUSTOS COM MÃO DE OBRA
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 112)
4 DesPesas aDMinistratiVas
Você verá, nesta seção, as despesas que não estão ligadas à fabricação do produto 
ou à prestação do serviço. Ou seja, aquelas despesas que não variam de acordo com a 
produção.
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4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS
As informações desta parte do Plano de Negócios são as seguintes:
	Quanto será pago em contas de energia elétrica, água e telefone?
	Haverá gastos com aluguéis, condomínios e IPTU? Informe o valor total desses gastos.
	Planeja divulgar o seu produto ou serviço? Será através de anúncios, panfletos ou de 
outro modo?
	Quais os gastos com material de propaganda e profissionais de marketing (se houver)?
	Existe algum contrato de manutenção e conservação de imóveis, máquinas e equipamentos? 
Qual o seu valor mensal?
	Quanto seu negócio pagará de seguros (contra incêndio, seguros de vida, acidentes 
etc.)?
	Irá adquirir algum bem financiado? Levante o valor mensal das prestações.
	Haverá algum gasto fixo com viagens, treinamento, material de escritório, associações, 
convênios etc.? Poderá incluir outras despesas.
Não se esqueça de prever sazonalidade de alguns gastos, como, por exemplo: 
a energia tem a tendência de aumentar o consumo no verão em função do uso do ar 
condicionado. Erros deste tipo são responsáveis pela completa inviabilidade da análise 
financeira.
A seguir será apresentado um modelo de Levantamento de Dados sobre as Despesas 
Administrativas.
Veja o Quadro 4 – Despesas Administrativas, que identifica os itens de despesas no 
projeto de negócios:
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QUADRO 4 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 114)
5 ProJeÇÃo De resULtaDos 
 e FLUXo De caiXa
5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS
A Projeção de Resultados é o documento financeiro utilizado para planejar e 
acompanhar o resultado da empresa. Trata-se de um modelo utilizado e exigido pelo governo 
para apurar o Lucro Líquido das empresas e tem como base um dos princípios fundamentais 
da contabilidade: o da competência. Quer dizer, tanto as receitas quanto as despesas são 
contabilizadas no momento de sua ocorrência, independentemente da data em que serão 
recebidas ou pagas. (QUEDA, 2005).
A seguir, veja como Queda (2005) apresenta a questão da projeção de resultados 
econômicos. Leia com atenção.
O alcance de resultados positivos deve ser uma meta com a qual todos os 
colaboradores devem estar comprometidos. Medir esses resultados é uma das melhores 
maneiras de avaliar o nível de comprometimento das pessoas com a meta. Os resultados 
positivos, alcançados individualmente, certamente trarão um resultado positivo coletivo. 
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5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta administrativa essencial, que faz a previsão da 
situação financeira do negócio no decorrer do tempo. Ele contempla as receitas e as despesas 
previstas para a empresa quando elas realmente são recebidas ou pagas, ou seja, quando 
O empreendedor deve conhecer os custos orçados e os resultados planejados para 
gerir adequadamente os recursos da sua área, visando alcançar ou até mesmo superar as 
metas.
Um conceito importante em administração financeira é o de Margem de Contribuição, 
sendo esta o valor que resta à empresa, depois de deduzidos da receita os custos variáveis, 
as comissões e os impostos gerados pela comercialização de um produto/serviço; esse 
valor será usado para a cobertura de suas despesas fixas, tais como aluguéis e salários do 
pessoal da administração.
No projeto, a Projeção de Resultados é mensal nos primeiros doze meses e anual 
a partir do segundo ano.
A seguir, veja o Quadro 5 – Projeção de Resultados, que identifica os resultados 
econômicos projetados para o projeto de negócios:
QUADRO 5 – PROJEÇÃO DE RESULTADOS
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 115)
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elas entram ou saem do caixa.
A Projeção de Fluxo de Caixa permite que o empreendedor preveja quando a empresa 
terá recursos disponíveis (se as receitas serão maiores que as despesas), ou então quando 
será necessário providenciar dinheiro para cobrir um possível saldo devedor (se as despesas 
serão maiores que as receitas).
Segundo Queda (2005), mesmo que o empreendedor não seja o responsável pela 
parte financeira da empresa, ele deve conhecer o funcionamento dos controles financeiros 
básicos. O Fluxo de Caixa é um desses controles, sendo uma ferramenta simples, já que 
apresenta, em uma linha de tempo, todas as receitas e despesas previstas pela empresa. Sua 
importância está em demonstrar a liquidez do negócio durante todo o período de projeção; ou 
melhor, se ele terá, ou não, saldo em caixa para pagar suas contas. O relatório do Fluxo de 
Caixa pode ser emitido diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, enfim, 
com a frequência desejada pelo empreendedor.
A seguir, veja o Quadro 6 – Projeção de Fluxo de Caixa, que identifica os saldos 
acumulados de caixa no seu projeto de negócios:
QUADRO 6 – PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 107-116)
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LeitUra coMPLeMentar
PLano De MARKETING no seU PLano De negÓcios
José Dornelas
A estratégia pode ser definida como a ciência de planejar e dirigir operações em grande 
escala, especificamente no sentido de manobrar as forças para as mais vantajosas posições 
antes de agir. Em Marketing, a estratégia também é muito importante, pois uma Estratégia 
de Marketing errada pode destruir uma empresa/produto antes mesmo de ser implementada, 
independente da qualidade do produto/serviço da empresa ser de alta qualidade ou não. Quando 
se falar em Estratégia de Marketing, deve-se ter em mente os chamados 4Ps do Marketing: 
Produto (posicionamento), Preço, Praça (Canais de Distribuição) e Propaganda e Promoção. A 
estratégia de vendas está relacionada diretamente com a Estratégia de Marketing da empresa e 
procura estabelecer a maneira como irá vender o produto/serviço com a finalidade de converter 
em ações as estratégias estabelecidas. Para isto, se levam em conta os 4Ps mencionados:
1 ProDUto (PosicionaMento)
O posicionamento refere-se à maneira como os consumidores percebem sua empresa e 
seu produto em relação à concorrência. Os negócios se encontram agrupados demograficamente 
da mesma maneira que os indivíduos. Os grupos podem incluir localização geográfica, vendas 
anuais, número de empregados, número de anos no ramo, setor ao qual pertence o negócio 
etc.
2 PreÇo
O preço é uma ferramenta efetiva de marketing, pois afeta a demanda, influencia a 
imagem do produto e pode ajudar a atingir o seu mercado-alvo. Ao considerar o preço a ser 
praticado, é importante saber que o preço não deve ser baseado na produçãomais alguma 
margem, como geralmente se faz. O preço depende do valor do seu produto do ponto de vista 
do consumidor.
3 PraÇa (canais De DistribUiÇÃo)
Os canais de distribuição representam as diferentes maneiras pelas quais o produto 
é colocado à disposição do consumidor. O propósito do processo de distribuição é levar ao 
consumidor o que ele precisa. Existem duas maneiras de vender o produto: através de vendas 
diretas e vendas indiretas: venda direta é a maneira mais usada de distribuição. Uma empresa 
vende diretamente seus produtos através da sua equipe de vendas e adicionalmente pode ou 
não controlar o processo de distribuição. Existem empresas integradas verticalmente e que 
gerenciam toda a cadeia produtiva, desde produção de matéria-prima, passando pela produção 
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até a distribuição. Outras empresas são integradas até a produção, deixando os canais de 
distribuição em mãos de terceiros mediante vendas indiretas.
4 ProPaganDa e ProMoÇÃo
Fazer propaganda significa enviar diferentes mensagens a uma audiência selecionada, 
com o propósito de informar os consumidores, através da utilização de diferentes veículos de 
comunicação, como rádio, TV, mala direta, outdoors, internet, displays em pontos de venda 
etc. A vantagem da propaganda é a possibilidade da mensagem chegar ao mercado-alvo em 
grande escala. O custo da propaganda é bastante elevado, portanto avalie se existe o propósito 
de fazer chegar a mensagem a um grande público. A promoção é um estímulo ao marketing, 
utilizada para gerar demanda do produto ou serviço. O propósito da promoção é poder dizer 
ao público que você tem aquele produto ou serviço que satisfaz a demanda do consumidor.
FONTE: DORNELAS, José. Plano de Marketing no seu Plano de Negócios. Disponível em: <http://
www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=31>. Acesso em: 
30 jun. 2005.
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45Anexos
aneXos Da UniDaDe
PLano De negÓcio
ciÊncias contábeis
Primeira Parte – Módulo 6
nome do(a) acadêmico(a)
nome do Professor
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis – Estágio 
12/06/2011
Resumo
1 INTRODUÇÃO
2 IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO
3 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO
4 ESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE
5 MOTIVAÇÃO E OPORTUNIDADES
6 DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS/SERVIÇOS
7 TECNOLOGIA E PROCESSOS
8 BENEFÍCIOS E VANTAGEM COMPETITIVA
9 DEFINIÇÃO DE PREÇOS
10 O SETOR
10.1 CLIENTELA
10.2 FORNECEDORES
10.3 CONCORRENTES
11 PROPAGANDA
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46 Anexos
12 PONTO (CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO)
13 CONCLUSÃO
14 REFERÊNCIAS
ANEXOS:
A – PLANILHA: 1 – Investimentos
B – PLANILHA: 2 – Mão de obra
C – PLANILHA: 3 – Despesas administrativas
D – PLANILHA: 4 – Projeção de resultados
E – PLANILHA: 5 – Projeção do fluxo de caixa
F – PLANILHA: 6 – Análise
G – PLANILHA: 7 – Entrada de dados
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UNIDADE 3
CONSTITUIÇÃO E mOvImENTAÇÃO 
CONTÁBIL DE EmPRESA
OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm
 a partir do estudo desta unidade, você estará apto(a) a:
•	 elaborar toda a documentação necessária para efetuar o registro 
de uma empresa na Junta Comercial;
•	 efetuar o registro de uma empresa na Receita Federal;
•	 efetuar o registro de uma empresa na Fazenda Estadual;
•	 conhecer os demais procedimentos para constituição de uma 
empresa no âmbito municipal e demais órgãos necessários;
•	 lidar com as diversas documentações de uma empresa, inclusive 
efetuando a contabilização dessa documentação para apuração 
de resultados.
PLANO DE ESTUDOS
esta unidade está dividida em três tópicos. o primeiro trará 
as orientações para a elaboração desta etapa, bem como a forma de 
avaliação, o segundo tópico trará orientações para a constituição de 
uma empresa e o tópico 3, as orientações para gerar a documentação 
de sua movimentação.
tÓPico 1 – orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo 
Da etaPa 2
tÓPico 2 – constitUiÇÃo De UMa eMPresa
tÓPico 3 – MoViMentaÇÃo Da eMPresa
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Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados às orientações necessárias 
para a execução das atividades da prática contábil.
Assim, você está avançando em seus estudos referentes ao Estágio Curricular 
Supervisionado na aplicação prática do conhecimento contábil. Isto significa dizer que você, 
caro(a) acadêmico(a), desenvolverá, de forma simulada, a prática da constituição da empresa 
idealizada na etapa 1 “Plano de Negócios” e, em seguida, executará, de forma também 
simulada, toda a movimentação contábil desta empresa, em pelo menos dois períodos contábeis 
distintos.
Observe e leia atentamente todas as instruções ao longo desta unidade que o(a) ajudarão 
a completar esta etapa do seu trabalho de estágio.
No quadro a seguir demonstram-se as atividades que devem ser realizadas e as 
entregas que devem ser feitas em cada encontro referente a esta etapa do Estágio Curricular 
Supervisionado.
orientaÇÕes Para 
eLaboraÇÃo Da etaPa 2
1 introDUÇÃo
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio
tÓPico 1
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encontro assUnto
atiViDaDes reaLizaDas Para 
entrega
1º Plano de Negócios • Entregar o Plano de Negócios.
2º Formalização e Constituição da Empresa
• Elaborar documental da empresa idealizada 
no plano de negócios, necessário para 
constituí-la perante a Junta Comercial, 
Receita Federal e Fazenda Estadual. 
3º Movimentação Contábil e Mapas Diversos
• Simular a movimentação contábil da empresa 
constituída criando toda a documentação 
como notas fiscais de insumos, ativo e uso e 
consumo, notas fiscais de venda, mapas de 
controle de estoque, imobilizado, impostos, 
folha de pagamento, entre outros.
4º Entrega do Paper • Entregar o Relatório Final da Prática Contábil.
QUADRO 1 – RESUMO DOS ENCONTROS DA DISCIPLINA DE PRÁTICA CONTÁBIL
FONTE: Os autores
ATEN
ÇÃO!
No quarto e último encontro da disciplina de Prática Contábil, 
além da entrega do paper, ocorrerão as orientações para 
o desenvolvimento e produção dos materiais da primeira 
entrega do primeiro encontro da disciplina Estágio (Auditoria 
Independente e Análise das Demonstrações Contábeis). 
O Uni chama a atenção para algo muito importante, pois afeta diretamente a dinâmica 
dos encontros. No contexto relatado, isto quer dizer que, no último encontro da disciplina de 
Prática Contábil, o acadêmico deverá receber as orientações da etapa seguinte e assim haver 
tempo hábil para realizar as “entregas” definidas na terceira etapa do seu Estágio Curricular 
Supervisionado.
É, também, neste momento, ou seja, durante a orientação que ocorrer neste último 
encontro da disciplina de Prática Contábil que o Professor-Tutor Externo deverá fazer um 
sorteio e/ou rodízio dos trabalhos elaborados pelos acadêmicos desta etapa 2 “Constituição 
e Movimentação de Empresa”. Assim, o acadêmico iniciará a etapa 3 do seu estágio com a 
missão de auditar o trabalho da empresa simulada do outro acadêmico.
Depois de sorteados os trabalhos, o Professor-Tutor Externo deverá dar todas as 
orientações necessárias para as entregas que deverão ocorrerno primeiro encontro da disciplina 
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Sugerimos verificar seu cronograma e identificar as datas destes 
encontros, a fim de manter um adequado planejamento de suas 
atividades acadêmicas.
de Estágio.
Veja no quadro a seguir o funcionamento da dinâmica dos encontros e entregas 
realizadas.
Horário
PriMeiro 
encontro
segUnDo 
encontro
terceiro 
encontro
QUarto 
encontro
1º Período
entrega 1
Entrega do 
paper. Plano de 
Negócios.
entrega 2
Toda a 
documentação 
de constituição 
da empresa 
perante a Junta 
Comercial, 
Receita Federal 
e Fazenda 
Estadual.
entrega 3
Toda 
documentação 
criada para a 
movimentação 
contábil da 
empresa 
referente aos 
dois períodos 
simulados.
entrega 4
Relatório Final 
de Estágio 
tipo paper com 
todos os anexos 
solicitados.
interVaLo interVaLo interVaLo interVaLo
2º Período
aULa
Orientação para 
entrega 2.
aULa
Orientação para 
entrega 3.
aULa
Orientação para 
entrega 4.
aULa
Orientação 
para o primeiro 
encontro da 
Etapa 3 (Estágio 
Final).
QUADRO 2 – DINÂMICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO – ETAPA 2
FONTE: Os autores
Para que você, acadêmico(a), tenha condições de estudar, analisar, interpretar e preparar 
todos os materiais a serem entregues durante os encontros conforme demonstrado, a disciplina 
de Prática Contábil ocorrerá com periodicidade mensal para cada encontro, conforme datas 
definidas no cronograma do curso.
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O uso do laboratório é um requisito importante para o desenvolvimento desta etapa, 
visto tratar-se de simulações da prática contábil.
IMP
OR
TAN
TE! �
No Ambiente Virtual de Aprendizagem também serão 
disponibilizados modelos dos documentos utilizados na criação 
e elaboração do trabalho. 
O Relatório de Estágio da Prática Contábil deverá ser produzido no modelo paper 
conforme metodologias acadêmicas, segundo as diretrizes da UNIASSELVI e as informações 
devem ser tratadas no Relatório Final de Estágio das Práticas Contábeis e estão contidas como 
anexo ao final desta unidade.
O planejamento e cumprimento pontual das entregas são fatores importantes no 
processo de estágio, visto que, com base nas entregas realizadas em cada encontro, as notas 
serão geradas e atribuídas conforme os pesos por avaliação. Os critérios de pontuação para 
avaliação de cada entrega estão definidos por instrumento de avaliação disponibilizado como 
anexo ao final desta unidade.
3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário
encontro entregas PreVistas aneXos DescriÇÃo Peso Da aVaLiaÇÃo
1º Plano de Negócios Anexo 1 Nota 1 1,0
2º
Toda a documentação de 
const i tuição da empresa 
perante a Junta Comercial, 
Receita Federal e Fazenda 
Estadual.
Anexo 2 Nota 2 1,0
3º
Toda documentação criada 
para a movimentação contábil 
da empresa referente aos dois 
períodos simulados.
Anexo 3 Nota 3 1,0
4º
Relatório Final de Estágio 
modelo paper com todos os 
anexos solicitados.
Anexo 4 Nota 4 7,0
QUADRO 3 – CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO EM CADA ENTREGA
FONTE: Os autores
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Deve-se notar que cada encontro proporciona uma nota atribuída por um peso: as 
entregas terão peso 1 do primeiro ao terceiro encontro e no último, em que o acadêmico 
entrega, além do paper, todos os anexos componentes do trabalho final justificando-se então 
o equivalente peso 7.
Acadêmico(a)! Agora que você foi esclarecido(a) sobre as orientações que nortearão 
o desenvolvimento dos seus estudos relacionados ao Estágio Curricular Supervisionado na 
etapa 2, você está apto(a) a seguir as orientações dos tópicos seguintes e compreender de 
forma detalhada todas as atividades que você deverá realizar durante esta etapa proposta 
para finalização do seu estágio.
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constitUiÇÃo De UMa eMPresa
1 introDUÇÃo
tÓPico 2
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Neste primeiro tópico, analisaremos as diversas regras existentes para a constituição de 
uma empresa, seja ela comercial, industrial ou de serviços. No site do Departamento Nacional 
de Registro do Comércio, mais especificamente no endereço <http://www.dnrc.gov.br/Servicos_
dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>, encontramos todas as orientações impostas pela legislação 
(Código Civil de 2002), que devemos seguir, sendo estas também adotadas pelas diversas 
juntas comerciais. Alertamos que o material descrito neste caderno está especificamente 
baseado nas normas adotadas no estado de Santa Catarina, sendo necessário verificar se as 
mesmas também são aplicadas nos demais estados. Como estas regras são impostas pelo 
DNCR (Departamento Nacional de Registro no Comércio), as juntas comerciais dos demais 
estados devem adotar os mesmos critérios.
No Ambiente Virtual de Aprendizagem foram disponibilizadas 4 apostilas elaboradas 
pela JUCESC que orientam com maior profundidade a constituição de empresas do tipo:
•	 Empresárias – Antiga empresa individual
•	 Sociedades Empresárias – Antiga sociedade limitada
•	 Sociedades Anônimas
•	 Sociedades Cooperativas.
NO
TA! �
Conforme descrito anteriormente, no endereço <http://
www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>, 
encontram-se as orientações divulgadas pelo Departamento 
Nacional de Registro no Comércio – DNRC.
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O tipo de sociedade deve ser escolhido de acordo com a sua formação. Por exemplo, 
se a empresa for composta por apenas uma pessoa, o tipo correto é “EMPRESÁRIO”, mas se 
ela for constituída por mais de uma pessoa, seja ela física ou jurídica, a opção possivelmente 
será “SOCIEDADE EMPRESÁRIA”.
Os outros dois tipos de sociedade devem ser escolhidos, respectivamente, quando o 
capital social for dividido em ações ou então formado por pessoas em forma de cooperativa 
de trabalho.
As orientações constantes nesse caderno estão baseadas nos procedimentos a 
serem adotados no estado de Santa Catarina no que se refere à Junta Comercial do Estado – 
JUCESC. Para desenvolvimento das atividades propostas, você poderá seguir as orientações 
deste caderno, constituindo a sua empresa no estado de Santa Catarina. Contudo, se desejar 
constituir sua empresa no seu próprio estado, deverá consultar o site da Junta Comercial do seu 
estado para verificar as particularidades desta. É bem provável que os procedimentos sejam 
os mesmos ou então muito semelhantes, divergindo apenas no processo inicial de “consulta 
de viabilidade”, porque cada estado pode ter o seu processo.
2 consULta De ViabiLiDaDe 
 e noMe eMPresariaL
Para iniciar o processo de constituição de uma empresa, deve-se inicialmente efetuar 
o preenchimento do pedido de viabilidade pelo processo do REGIN no site da JUCESC.
Em Santa Catarina o Regin pode ser acessado pelo link
<http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00527> 
DIC
AS!
NO
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Observe os procedimentos nos demais estados, pois em Santa 
Catarina o processo de abertura de empresas está unificado no 
âmbito da Junta Comercial, Receita Federal, Fazenda Estadual 
e Prefeitura Municipal.
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2.1 PEDIDO DE VIABILIDADE
Primeiramente acesse o site da Junta Comercial de Santa Catarina e clique no link 
“Nome Empresarial” localizado à esquerda do site. Em seguida, clique no link “REGIN/Pedido 
de Viabilidade. A tela deve ser igual a que está demonstrada a seguir.
Neste processo são informados diversos dados da empresa bem como a atividade 
que esta empresa irá desempenhar, o nome dos sócios, endereços etc. Depois de enviados 
os dados para a JUCESC, deve-se acompanhar o processo no mesmo site, aguardando a 
resposta. Somente depois de receber o retorno positivo da JUCESC é que os documentos 
necessários deverão ser preenchidos.
Conforme mencionado anteriormente, no estado de Santa Catarina, o processo de 
constituição de empresa é unificado. Verifique em seu estado se o processo também é unificado, 
caso contrário, pode ser necessário efetuar uma consulta de viabilidade na Prefeitura Municipal 
a fim de se certificar que o local escolhido para estabelecimento da empresa não seja impedido 
pelo órgão municipal.
FIGURA 1 – TELA INICIAL DO REGIN NA JUCESC
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br/tax.jucesc/ViabilidadeOpcao.aspx>. Acesso em: 
25 jul. 2011.
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Nesta tela, você deve clicar no link Pedido de Viabilidade”, onde será aberta uma nova 
tela com a seguinte aparência:
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
FIGURA 2 – TELA INICIAL DO PROCESSO REGIN DA JUCESC PARA EFETUAR A CONSULTA DE 
VIABILIDADE
Informe nesta tela a cidade em que esse processo tramitará e o que deseja fazer. No 
nosso exercício prático, você deve selecionar “Constituição” e “Matriz”. Logo abaixo, você 
encontra um botão “Continuar”. Clique nele para seguir adiante. A tela seguinte mostra a 
sequência a ser seguida.
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FIGURA 3 – TELA DO REGIN – CADASTRO DE DADOS DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Informe os dados solicitados nesta tela. Note que na barra acima do campo “Contador” 
existem outras telas a serem preenchidas. Depois de informados os dados da tela, clique em 
cada opção da barra mencionada para preencher os demais dados. A seguir demonstraremos 
as demais telas a serem preenchidas.
endereço: Informe os dados solicitados.
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FIGURA 4 – TELA DO REGIN – CADASTRO DO ENDEREÇO DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
objeto social e cnae: Nesta tela deve ser informado o objeto social da empresa que 
constará no contrato social. O mesmo deve ser descrito igual ao contrato social sob pena de 
a Junta Comercial inviabilizar o processo. Como normalmente não se tem o contrato social 
pronto, descreva o objeto social mais próximo do realizado possível e, ao elaborar o contrato 
social, copie e cole a informação no contrato social.
Abaixo da descrição do objeto social devem ser informados os códigos CNAE-Fiscal 
que refletem o objeto social descrito anteriormente. Caso você já tenha os códigos de CNAEs, 
digite o no campo “Codificação da Atividade Econômica e clique no botão “Buscar”. A página 
mostrará a descrição do CNAE no campo ao lado. Estando correto o código, selecione abaixo 
se esta atividade será a principal ou a secundária e depois clique em adicionar. Repita o 
procedimento, se for o caso, para as atividades secundárias.
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FIGURA 5 – TELA DO REGIN – CADASTRO DO OBJETO SOCIAL E CNAES DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
nomes empresariais: Informe três opções de nomes para a sua empresa. Com base 
nessa informação a Junta Comercial efetuará uma pesquisa de nome empresarial e junto 
com a resposta da consulta de viabilidade informará se um dos nomes escolhidos pode ser 
utilizado.
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FIGURA 6 – TELA DO REGIN – CADASTRO NO NOME DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
sócios/responsável: Neste quadro, você deve informar quem serão os sócios da 
empresa em consulta. Deve-se informar o CPF ou CNPJ, o nome do sócio e, no caso de pessoa 
física, o nome da mãe do sócio. Depois de informados os dados, clique no botão adicionar e 
repita o processo até informar o nome de todos os sócios e/ou responsável.
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FIGURA 7 – TELA DO REGIN – CADASTRO DOS SÓCIOS E RESPONSÁVEL DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
informações complementares: Informe os dados solicitados pelo próprio site. No campo 
informações complementares, selecione uma a uma as opções existentes e no campo Tipo de 
Informação, complemente com os dados adequados. Depois clique no botão adicionar. Repita 
este procedimento até eliminar todas as opções do campo Informação Complementar.
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FIGURA 8 – TELA DO REGIN – CADASTRO DAS REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES DA 
EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Assim que todas as telas estiverem preenchidas, clique no botão enviar. A tela a seguir 
mostra a resposta recebida ao clicar no botão enviar. Anote o número que aparece nesta tela, 
pois será necessário para acompanhar a tramitação do processo na JUCESC.
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FIGURA 9 – TELA DO REGIN – CONFIRMAÇÃO DE ENVIO DE DADOS PARA JUCESC
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
A seguir incluímos a resposta de uma consulta fictícia efetuada na JUCESC.
PeDiDo De ViabiLiDaDe 99100005037581
De 27/06/2011 
Processo eM anáLise, nÃo VáLiDo Para trÂMite na JUcesc
eventos solicitados na Viabilidade
INSCRIÇÃO DE PRIMEIRO ESTABELECIMENTO
ViabiLiDaDe VincULaDa: 
interessaDo
111.222.333-96 - CARLOS ROBERTO SCHRODER
RODOVIA BR 470 1040 - BENEDITO INDAIAL - KM 71SANTA CATARINA CEP: 89130000
caDastro 
iMobiLiário área UtiLizaDa M2 E-MAIL 
tiPo De 
eMPresa 
12345 100 carlos.professor@uniasselvi.com.br Sociedade
atiViDaDe/eMPrenDiMento
COMÉRCIO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO, CALÇADOS E ACESSÓRIOS.
código tipo Descrição
4781400 Principal COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
4782201 Secundária COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS
noMes eMPresariais soLicitaDos
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ordem aprovado nome
1 Não UNIVERSAL COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA.
2 Não UNI COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA.
3 Não UNIVERSO COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA.
sÓcios / resPonsáVeL (cPF/cnPJ)
111.222.333-96 CARLOS DA SILVA
222.333.444-05 PEDRO DE SOUZA MORAIS
oUtros DaDos
Inscrição na Secretaria de Fazenda: Sim
Horário de Funcionamento: NORMAL
Ocupação do Imóvel: COMERCIAL
Autorizaçãopara Uso da Expressão Diferenciadora: Não
aVisos PenDÊncias e soLicitaÇÕes
secretaria estaDUaL Da FazenDa (DÚViDas 0300-6451515)
inForMaÇÕes gerais
coMUnicaÇÕes 
• PAGAMENTO DE TAXA COM RECEITA 2119, CLASSE 14 E VALOR DETERMINADO NO SITE DA SEF
consULta De PenDÊncias
Descrição Status Descrição
inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica
• Sem Informação 
PreFeitUra MUniciPaL De inDaiaL
inForMaÇÕes gerais
DocUMentos 
• CARTAO CNPJ
taXas 
• VISTORIA (PLANEJAMENTO - 15 UFM E VIGILÂNCIA SANITÁRIA - 25 UFM)
• TAXA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ALVARÁ SANITÁRIO)
• TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO (ALVARÁ DE LICENÇA)
• TAXA PREVENTIVA
• VALOR DA UFM PARA O EXERCÍCIO DE 2008 = R$ 2,2388
inForMaÇÕes 
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• FICHA DE ATUALIZAÇÃO CADASTRAL (FAC), DISPONIBILIZADA NO SITE DO MUNICÍPIO 
(WWW.INDAIAL.SC.GOV.BR), O ESPELHO DA FAC DEVERÁ ESTAR ASSINADA PELOS 
SÓCIOS E CONTADOR RESPONSÁVEL PELA ESCRITA FISCAL
• FOTOCÓPIA DO CONTRATO SOCIAL (ALTERAÇÕES SE HOUVER), ESTATUTO OU CÓPIA 
DA ATA DA ASSEMBLEIA DE FUNDAÇÃO (ALTERAÇÃO SE HOUVER), QUANDO FIRMA 
INDIVIDUAL CÓPIA DA DECLARAÇÃO DE FIRMA INDIVIDUAL
• A FICHA DE ATUALIZAÇÃO CADASTRAL ¿ FAC ¿ MAGNÉTICA, DEVIDAMENTE 
PREENCHIDA, JUNTAMENTE COM OS DOCUMENTOS ACIMA RELACIONADOS, DEVERÃO 
SER PROTOCOLADOS NA CENTRAL DE ATENDIMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE 
INDAIAL. NO ESPELHO DA FAC OU NA FICHA MANUSCRITA, DEVERÁ CONTER, ALÉM DAS 
ASSINATURAS DO CONTADOR E SÓCIOS, A ETIQUETA DO ESCRITÓRIO CONTÁBIL OU 
RESPONSÁVEL PELA ESCRITA FISCAL.
consULta De PenDÊncias
Descrição Status Descrição
inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica
inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica
inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica
• Sem Informação 
• Sem Informação 
• Sem Informação 
• Sem Informação 
inForMaÇÃo Para a VigiLÂncia sanitária
consULta De PenDÊncias
consULta De PenDÊncias
Descrição Status Descrição
Descrição Status Descrição
2.2 ACOMPANHAMENTO DO 
 PROCESSO DE VIABILIDADE
Os processos dos pedidos de viabilidade podem ser acompanhados diretamente no 
site da Junta Comercial, na mesma página onde foi efetuado o pedido de viabilidade.
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FIGURA 10 – TELA DO REGIN – TELA DE OPÇÕES
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Depois de clicar no link “Acompanhamento do Pedido de Viabilidade”, a tela a seguir 
será mostrada. Informe o número do seu pedido de viabilidade e clique em buscar.
FIGURA 11 – TELA DO REGIN – TELA DE CONSULTA DE PROTOCOLO
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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Na sequência será mostrada uma tela com alguns dados do seu pedido de viabilidade. 
Nesta tela você tem opção de emitir um relatório do seu pedido de viabilidade, verificar se a 
viabilidade já foi processada, verificar as eventuais pendências existentes ou baixar o arquivo 
com as informações do pedido.
FIGURA 12 – TELA DO REGIN – TELA DE VISUALIZAÇÃO DA CONSULTA DE PROTOCOLO
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
2.3 CANCELAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE
Se for necessário, o seu pedido de viabilidade poderá ser cancelado para não ficar 
tramitando no site da Junta Comercial. Para isso acesse o link “Cancelamento do Pedido de 
Viabilidade” na tela inicial do REGIN. 
Preencha com o número do seu pedido de viabilidade e o CPF da pessoa que fez 
o pedido. Sem estas duas informações não será possível efetuar o cancelamento do seu 
pedido.
Depois de informados esses dados, descreva o motivo pelo qual o seu pedido está 
sendo cancelado e clique no botão “Cancelar”. Surgirá então uma nova tela com a informação 
“Registro Guardado com Sucesso”.
Veja a seguir as três telas do processo de cancelamento do “Pedido de Viabilidade”.
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FIGURA 13 – TELA DO REGIN – TELA PARA EXCLUSÃO DE PROTOCOLO
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
FIGURA 14 – TELA DO REGIN – TELA DE VISUALIZAÇÃO DO PROTOCOLO ANTES DA EXCLUSÃO
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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FIGURA 15 – TELA DO REGIN – TELA DE CONFIRMAÇÃO DE EXCLUSÃO
FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
DocUMentaÇÃo eXigiDa Para registro De UMa socieDaDe LiMitaDa
esPeciFicaÇÃo n
o De 
Vias
•	 Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, sócio, procurador, 
com poderes específicos, ou terceiro interessado (Art.1.151 CC/2002), (vide tabela de 
atos e eventos para preenchimento do requerimento). 1
•	 Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão de inteiro teor 
do contrato social, quando revestir a forma pública (1). 3
•	 Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade 
empresária, assinada pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não 
constar em cláusula própria (Art. 1.011, § 1º CC/2002). 1
•	 Original ou cópia autenticada (2) de procuração, com poderes específicos e, se por 
instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social 
ou a declaração de que trata o item anterior for assinada por procurador. Se o delegante 
for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. 1
•	 Cópia autenticada (2) da identidade (3) dos administradores e do signatário do 
requerimento. 1
•	 Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (4). 1
•	 Ficha de Cadastro Nacional - FCN fls. 1 e 2. 1
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Quando houver participação societária de:
a) sociedade estrangeira:
•		 prova de existência legal da empresa e da legitimidade de sua representação 
(representante legal ou procurador);
•		 inteiro teor do contrato ou do estatuto;
•		 procuração estabelecendo representante no Brasil com poderes para receber 
citação;
•		 tradução dos referidos atos, por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial;
b) pessoa física residente e domiciliada no exterior:
•		 procuração estabelecendo representante no país, com poderes para receber citação;
•		 tradução da procuração por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial, caso 
passada em idioma estrangeiro;
c) empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública: 
•		 exemplar da folha do Diário Oficial da União, do estado, do DF ou do município que 
contiver o ato de autorização legislativa; 
•	 	ou citação, no contrato social, da natureza, número e data do ato de autorização 
legislativa bem como do nome, data e folha do jornal em que foi publicada.
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•	 Comprovantes de pagamento: (5)
a) Guia de Recolhimento/Junta Comercial (6);
b) DARF/Cadastro Nacional de Empresas (6) (código 6621). 
obserVaÇÕes:
(1) O ato constitutivo deverá ser apresentado em três vias, no mínimo, sendo pelo menos uma 
original. As vias adicionais, que vierem a ser apresentadas, serão cobradas de acordo com 
a tabela de preços de cada Junta Comercial. 
(2) Caso a cópia não seja autenticada por cartório,a autenticação poderá ser efetuada pelo 
servidor, no ato da apresentação da documentação, à vista do documento original. 
(3) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de 
identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Carteira Nacional de 
Habilitação (modelo com base na Lei no 9.503, de 23/9/97). Se a pessoa for estrangeira, é 
exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período de sua validade 
ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do 
número do registro (Vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 28/12/1998).
(4) Empresa de serviços aéreos, corretoras de câmbio, de títulos e valores mobiliários, 
distribuidora de valores etc. (Vide Instrução Normativa DNRC nº 32, de 19/04/91).
(5) No DF, o recolhimento referente aos itens "a" e "b" deve ser efetuado em um único DARF 
sob o código 6621. 
(6) Número de vias conforme definido pela Junta Comercial da UF.
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A documentação exigida para registro de outro tipo de sociedade 
deve ser verificada no endereço <http://www.dnrc.gov.br/
Servicos_dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>.
3 eLaboraÇÃo Do contrato sociaL
3.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL
3.1.1 Preâmbulo do contrato social
Ao elaborar o contrato social de uma empresa, devem-se levar em conta algumas 
exigências da JUCESC.
Os contratos sociais devem conter os tópicos a seguir. Contudo, nada impede de serem 
incluídos outros, conforme a necessidade da empresa a ser criada.
O contrato social deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) Título (Contrato Social – 1ª Alteração Contratual)
b) Preâmbulo
c) Corpo do contrato
 a. Cláusulas obrigatórias
 b. Cláusulas facultativas
d) Fecho
Deverão constar do preâmbulo do contrato social:
a) Qualificação dos sócios e de seus representantes:
 i.sócio pessoa física (brasileiro ou estrangeiro) residente e domiciliado no país ou no 
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exterior:
■ nome civil, por extenso;
■ nacionalidade;
■ estado civil; 
■ regime de casamento se casado;
■ data de nascimento, se solteiro;
■ profissão;
■ documento de identidade, número e órgão expedidor/UF;
■ CPF;
■ endereço residencial (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, 
município, unidade federativa e CEP, se no país);
 ii. sócio pessoa jurídica com sede no país:
■ nome empresarial;
■ nacionalidade;
■ endereço da sede (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, 
município, unidade federativa e CEP);
■ número de identificação do Registro de Empresa – NIRE ou número de inscrição 
no Cartório competente;
■ CNPJ;
 iii. sócio pessoa jurídica com sede no exterior:
■ nome empresarial;
■ nacionalidade;
■ endereço da sede;
■ CNPJ.
b) Tipo jurídico da sociedade (Sociedade Limitada). 
3.1.2 Cláusulas obrigatórias do contrato social
O corpo do contrato social deverá contemplar, obrigatoriamente, o seguinte:
a) nome empresarial, que poderá ser firma social ou denominação social;
b) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada sócio, a forma e o prazo 
de sua integralização;
c) endereço completo da sede (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, 
município, unidade federativa e CEP) bem como o endereço das filiais;
d) declaração precisa e detalhada do objeto social;
e) prazo de duração da sociedade;
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3.1.3 Cláusulas facultativas do contrato social
3.1.4 Fecho do contrato social
3.1.2.1 Cláusula: pessoas naturais 
incumbidas da administração da 
sociedade, seus poderes e atribuições
São cláusulas facultativas:
•	 regras das reuniões de sócios (Art. 1.072 CC/2002);
•	 previsão de regência supletiva da sociedade pelas normas da sociedade anônima (Art. 1.053, 
parágrafo único);
•	 exclusão de sócios por justa causa (Art. 1.085 CC/2002);
•	 autorização de pessoa não sócia ser administrador (Art. 1.061 CC/2002);
•	 instituição de conselho fiscal (Art. 1.066 CC/2002);
•	 outras, de interesse dos sócios.
Do fecho do contrato social deverá constar:
a) Localidade e data do contrato;
b) Nomes dos sócios e respectivas assinaturas.
Sendo os administradores nomeados no contrato, é obrigatória a indicação de seus 
poderes e atribuições. Caso não haja nomeação dos administradores no contrato, deverá 
constar deste que os administradores serão nomeados em ato separado.
f) data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil;
g) as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e 
atribuições;
h) qualificação do administrador não sócio, designado no contrato;
i) participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
j) foro ou cláusula arbitral.
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A Resolução nº 02/2007, da JUCESC, determina que, a partir 
de 01/09/2007, os contratos sociais deverão ser regidos por 
cláusulas, não sendo aceitas expressões como artigos, capítulos 
ou outros.
Cabe ressaltar que:
1) Na abertura de uma Sociedade Limitada, será exigida a assinatura de um advogado nas folhas 
do contrato, sendo esta exigência dispensada no caso de constituição de Microempresa ou 
Empresa de Pequeno Porte.
2) Na abertura de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, as expressões “ME” ou 
“MICRO EMPRESA” e “EPP” ou “EMPRESA DE PEQUENO PORTE” não deverão ser 
acrescentadas à Denominação Social do contrato social. No contrato social, estas expressões 
somente serão utilizadas em caso de alterações posteriores. Em outras situações, como, por 
exemplo, no registro na Receita Federal (CNPJ), registro na Fazenda estadual, Prefeitura 
etc., as expressões ME e EPP, deverão ser usadas após o arquivamento da Declaração de 
Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte, conforme o caso, na Junta Comercial.
3) Não deixar a última folha do contrato social somente com a data do contrato e as assinaturas 
dos sócios. Tente espacejar mais as linhas do contrato para que alguma informação a mais 
seja colocada na última folha.
4) Imprimir o contrato apenas num lado das folhas. A impressão no verso das folhas pode 
impedir a microfilmagem do mesmo na Junta Comercial, o que impossibilitará o registro.
5) Caso a empresa seja aberta com a integralização de algum bem, ele deve ser discriminado 
incluindo-se o valor e informações de registro.
6) Todas as folhas devem ser visitadas na parte inferior. A Junta Comercial não aceita contratos 
cujos vistos sejam apostos nas partes laterais das folhas.
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Maiores informações constam nos arquivos a seguir, disponíveis 
na área de aprendizagem:
- Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Empresário.
doc
- Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Sociedade 
Limitada.doc
- Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Sociedade 
Anônima.doc
- Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Cooperativas.
doc
Ou no endereço: <http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/
servicos_dnrc_novo.htm>.
3.2 MODELO DE CONTRATO SOCIAL
MoDeLo básico De contrato sociaL
socieDaDe LiMitaDa
contrato De constitUiÇÃo De: _____________________
Fulano de tal (nome completo), nacionalidade, estado civil, regime de bens (secasado), 
data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de identidade, seu número, 
órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos válidos como identidade: carteira de 
identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho 
e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação – modelo com base na Lei nº 9.503, de 
23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, 
Unidade Federativa e CEP) e
beltrano de tal ................................................... (art. 997, l , cc/2002);
(se for sócio pessoa jurídica ver forma de qualificação e demais disposições da 
Resolução JUCESC 03/09 e IN 98/2003 – e se sócio estrangeiro, mencionar 
também a situação do visto - se permanente ou não - e demais disposições 
da Resolução JUCESC 03/09, IN 98/2003 e IN 76/1998. Se houver procurador 
ou representante/assistente, ver orientações na Resolução JUCESC 03/09 e 
IN 98/2003).
constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:
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1ª A sociedade girará sob o nome empresarial ............................. e terá sede e domicílio 
na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, 
município, Unidade Federativa e CEP). (Art. 997, ii, cc/2002) 
2ª O capital social será R$ .................................. (.............................. reais) dividido em .............. 
quotas de valor nominal R$ ...... (............ reais), subscritas e integralizadas, neste ato em moeda 
corrente do país, pelos sócios:
Nome do Sócio Nº de Cotas Valor das Cotas Percentual
Fulano de Tal ?? R$ ??,?? %
Beltrano de Tal ?? R$ ??,?? %
(art. 997, iii, cc/2002) (Art. 1.055, cc/2002)
3ª O objeto será .................................................... (não copiar do que diz o código CNAE, pois 
nem sempre o mesmo está descrito em gênero e espécie, conforme exigência do Decreto 
1.800/96)
4ª A sociedade iniciará suas atividades em ...................... e seu prazo de duração é 
indeterminado. (art. 997, ii, cc/2002) 
5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o 
consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, 
direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a 
cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, cc/2002) 
6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem 
solidariamente pela integralização do capital social. (Art. 1.052, cc/2002)
7ª A administração da sociedade caberá COLOCAR O NOME DO(S) ADMINISTRADOR(ES) 
com os poderes e atribuições de ........................................... autorizado o uso do nome 
empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir 
obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou 
alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 
1.015, 1064, cc/2002)
8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas 
justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial 
e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os 
lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, cc/2002)
9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre 
as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (Arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 
1.078, cc/2002)
10ª A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante 
alteração contratual assinada por todos os sócios.
11ª Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de “pró-labore”, 
observadas as disposições regulamentares pertinentes.
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12ª Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com 
os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou 
do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na 
situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente 
levantado.
Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade 
se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031, cc/2002)
13ª O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não está(ão) impedidos de 
exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, 
ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas 
de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 
1.011, § 1º, cc/2002)
Inserir cláusulas facultativas desejadas.
14ª Fica eleito o foro de ............ para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações 
resultantes deste contrato.
E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em _______ 
vias. 
_____________, ___ de ___________de 20__
 Local e data
_________________________ ______________________
 Fulano de Tal Beltrano de Tal
Visto: ___________________________
Nome:
OAB/SC 0000000
observação: os artigos mencionados entre parênteses podem ser eliminados, 
constando este no modelo apenas para identificação de qual artigo a referida 
cláusula do contrato está atendente.
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você encontrará vários documentos disponibilizados pela 
JUCESC no endereço: <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.
pfm?codpagina=00032>. 
DIC
AS!
4 PreencHiMentos Da Fcn1 e Fcn2
Este formulário pode ser adquirido em qualquer papelaria como também acessado no 
site da JUCESC pelo endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>.
NO
TA! �
No Ambiente Virtual de Aprendizagem, você encontrará esses 
formulários com os nomes de FCN1 e FCN2 nos formatos WORD 
e PDF. O formato WORD poderá ser preenchido e salvo com os 
dados preenchidos. No entanto o formato PDF somente poderá 
ser impresso depois de preenchido.
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4.1 COMO PREENCHER A FCN1
FIGURA 16 – FORMULÁRIO FCN1 – FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS – 
DADOS DA EMPRESA E ATIVIDADE ECONÔMICA
FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>.
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Grupo 1 – Identificação
FoLHa – Estes campos devem ser preenchidos com:
nº – o número sequencial de folhas;
De – o total de folhas somando-se as FCNs 1 e 2.
código do ato – Preencher o campo com o número do ATO disponível no endereço <http://
www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00026>.
código do evento – Preencher o campo com o código do Evento disponível no mesmo 
endereço de Atos.
código da natureza jurídica – Preencher o campo com o código de acordo com 
a natureza da empresa disponível no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.
pfm?codpagina=00028>.
nire dasede – Preencher apenas em caso de alteração contratual, com o número de inscrição 
no registro do comércio.
Nire da filial – Preencher com o número de inscrição da Filial no registro do comércio em caso 
de alteração de dados da filial.
nome empresarial – Informar o nome da empresa.
grupo 2 – endereço do estabelecimento
Preencher os campos desse grupo com os dados de endereço da empresa.
grupo 3 – capital social
Preencher o valor do capital social da empresa.
grupo 4 – atividade econômica
O Código de Atividade Econômica e a descrição devem ser pesquisados no endereço <http://
www.cnae.ibge.gov.br> 
grupo 5 – informações complementares
Preencher os campos com as informações solicitadas.
grupo 6 – Para Uso da Junta comercial
Não preencher estes campos. São de uso da Junta Comercial.
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4.2 COMO PREENCHER A FCN2
FIGURA 17 – FORMULÁRIO FCN2 – FICHA CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS – DADOS 
DOS SÓCIOS
FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>.
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Grupo 1 – Identificação
FoLHa – Estes campos devem ser preenchidos com:
nº – o número sequencial de folhas;
De – o total de folhas somando-se as FCNs 1 e 2.
código do ato – Preencher o campo com o número do ATO disponível no endereço <http://
www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00026>.
código do evento – Preencher o campo com o código do Evento disponível no mesmo 
endereço de Atos.
nire da sede – Preencher apenas em caso de alteração contratual, com o número de inscrição 
no registro do comércio.
Data de assinatura do documento – Preencher com a data em que o contrato social foi 
assinado.
nome empresarial – Informar o nome da empresa.
Grupo 2 – Identificação dos sócios, administrador ou representante legal
nome – Preencher com o nome do sócio, administrador ou representante legal.
cPF/cnPJ – Informar o número do CPF ou CNPJ do sócio, administrador ou representante 
legal.
nire da sede – Preencher com o número de inscrição no registro do comércio em caso de o 
sócio ser pessoa jurídica.
identidade – Preencher o número de identidade do sócio, administrador ou representante 
legal. Verifique a relação de documentos válidos para esse campo.
condição – Preencher respectivamente com os códigos de sócio, administrador ou 
representante legal. Verifique os códigos no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.
pfm?codpagina=00027>.
Valor da participação no capital – Preencher com o valor da participação do sócio no capital 
social da empresa.
Data de ingresso na sociedade e data de saída da sociedade – preencher somente em 
caso de sócio.
Data de início de mandato e data de término de mandato – preencher somente em caso de 
administrador de sociedade anônima, cooperativa de crédito ou representante legal.
Descrição do cargo de direção – Preencher com a função em caso de administrador.
representante legal – cPF ou nire – Preencher em caso de se tratar de representante 
legal.
administrado – Preencher com o código correspondente ao uso da firam 1- Individual, 2 – Em 
conjunto com alguns gerentes ou 3 – Em conjunto com todos os gerentes.
cPF dos administradores – Em caso de assinatura em conjunto, informar os CPS dos 
administradores com os quais assina em conjunto.
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5 PreencHiMento Da caPa De Processo
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No Ambiente Virtual de Aprendizagem você encontrará 
esses formulários com os nomes CAPA DE PROCESSO JUNTA 
COMERCIAL.
FIGURA 18 – CAPA DE PROCESSO PARA ENCAMINHAMENTO NA JUNTA 
COMERCIAL
FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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O encaminhamento de qualquer processo para arquivamento de documentos na Junta 
Comercial deve ser acompanhado por uma capa de processo, também conhecida por “Tarja 
Vermelha”, “Azul”, “Amarela” ou “Verde”, conforme segue:
a. Tarja Vermelha no caso de Sociedade Empresária
b. Tarja azul no caso de Firma Empresária (Firma individual)
c. Tarja amarela no caso de Sociedades Anônimas (S.A.)
d. Tarja Verde no caso de Cooperativas
IMP
OR
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Este formulário adquirido nas papelarias continua sendo aceito, 
mas já foi disponibilizado, no site da JUCESC, um arquivo 
em formato Word para preenchimento da capa de processo. 
Este formulário por sua vez não possui cor identificando o 
tipo de tarja. Ao ser dada a entrada do processo na JUCESC, 
o funcionário da Junta Comercial colará uma etiqueta da cor 
adequada para identificar o tipo de processo.
como preencher o formulário:
grupo 1 – requerimento
nome – Preencher com o nome da empresa.
número de vias – Informar a quantidade de vias do documento a ser arquivado na Junta Comercial.
código do ato – informar o código do ato ao qual se refere a capa do processo.
código do evento – Informar o código do evento ao qual se refere a capa do processo.
Quantidade – Informar a quantidade de eventos.
Descrição – Descrever o ato ou evento ao qual se refere a capa do processo.
Preencher também com o local, data, nome, telefone para contato e assinatura do representante legal 
da empresa.
grupo 2 – Uso da Junta comercial
Não preencher este grupo.
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ATEN
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Alguns dos formulários de capa de processo, adquiridos em 
papelaria, apresentam na parte interna a impressão dos códigos 
dos ATOS, EVENTOS da Junta Comercial que não conferem com 
os códigos divulgados no site das Juntas Comerciais. Portanto, 
não utilize esses códigos e verifique os números corretos nos 
respectivos sites.
6 PreencHiMento Da Dare
FIGURA 19 – DARE – FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS
FONTE: Disponível em: <http://tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal.
aspx>. Acesso em: 25 jul. 2011.
A DARE é uma guia utilizada no estado de Santa Catarina para efetuar os recolhimentos 
dos tributos estaduais. Como a Junta Comercial é um órgão estadual, é essa guia que deve ser 
utilizada para recolhimentos das taxas pertinentes. O código da receita para recolhimento de 
taxas da Junta Comercial de Santa Catarina será sempre 7650 – JUCESC – Serviço de Registro 
do Comércio. Verifique no seu estado o código de recolhimento correto a ser utilizado.
Lembramos também que os demais estados devem ter uma guia semelhante, mas com 
identificação diferente. Por exemplo, o estado de São Paulo denomina essa guia de GARE.
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O preenchimento desta guia, obrigatoriamente, deverá ser feito via internet a partir 
do endereço <http://tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal.
aspx>.
A Fazenda Estadual também disponibiliza um programa para preenchimento desta guia. 
Neste caso deve-se efetuar o download a partir do endereço <http://www.sef.sc.gov.br/index.
php?option=com_content&task=view&id=137&Itemid=116>.
Para nossas atividades práticas, foi disponibilizado um arquivo em excel que permite 
o preenchimento dessa guia. Contudo, o mesmo não deverá ser utilizado para preenchimento 
de guias oficiais.
instruções para preenchimento da Dare:
campo 01 i.e. | cnPJ | cPF | renavan | rg – Na abertura de uma empresa, ainda não existe 
o registro no Registro na Receita Federal,portanto a empresa ainda não tem CNPJ. Desta 
forma, deve ser informado o nº do CPF de um dos sócios.
campo 02 número sat – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura 
de empresa ou alteração de contrato social.
campo nome/razão social – Preencher este campo com o nome da empresa mesmo que 
você tenha informado o CPF do sócio. O preenchimento desta forma é uma exigência da Junta 
Comercial.
campo 03 código da receita – Preencher este campo com o código 7650.
campo receita – Preencher este campo com a informação “JUCESC – Serviço de Registro 
do Comércio”.
campo 04 Documento – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de 
empresa ou alteração de contrato social.
campo 05 referência/Parcela – Este campo não precisa ser preenchido no processo de 
abertura de empresa ou alteração de contrato social.
campo 06 vencimento – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de 
empresa ou alteração de contrato social.
campo informações adicionais – Preencher com o telefone do sócio e a informação do motivo 
do recolhimento da taxa – por exemplo “21 – Sociedade Empresária – Contrato Social”.
campo 07 – Principal – Preencher com o valor a ser recolhido. Lembre-se de que as vias 
adicionais do contrato social aumentam o valor a ser recolhido.
campo 08 – Multa – Este campo somente deve ser preenchido em caso de pagamento em 
atraso, o que não ocorre em processos de abertura de empresas.
campo 09 – Juros – Idem campo 08.
Campo 10 – correção Monetária – Idem campo 09.
campo 11 – total a Pagar – Preencher com o valor total a ser recolhido pela guia.
Para preencher a guia a partir do site da Fazenda estadual, proceda da seguinte forma, acesse 
o site e preencha os dados solicitados.
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FIGURA 20 – TELA FAZENDA ESTADUAL PARA PREENCHIMENTO DA DARE
FONTE: Disponível em: <www.sef.sc.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2011.
7 PreencHiMento Da DarF
FIGURA 21 – DARF – FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.
exe>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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A DARF é uma guia utilizada para recolhimento dos tributos administrados pela Receita 
Federal do Brasil. É neste mesmo formulário que são recolhidos tributos como, por exemplo, 
IPI, PIS, COFINS, Imposto de Renda, Contribuição Social, entre outros.
A emissão dessa guia pode ser feita por meio do programa disponibilizado pela Receita 
Federal do Brasil no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/
Unico/setup.exe>, ou, se preferir, por meio da planilha em Excel disponibilizada no ambiente 
virtual.
A seguir descrevemos o conteúdo a ser informado em cada campo.
campo 01 – nome da empresa/telefone – Preencher com o nome da empresa e telefone. 
campo 02 – Período de apuração – Preencher o campo com dia, mês e ano no formato DD/
MM/AAAA. Pode ser utilizado o último dia do mês da assinatura do contrato social.
campo 03 – número do cnPJ ou cPF – Preencher com o CPF do sócio, uma vez que ainda 
não existe o registro da empresa na Receita Federal e, portanto, não existe ainda número de 
CNPJ.
campo 04 – código da receita – Preencher este campo com o código 6621 – Atos da Junta 
Comercial.
campo 05 – número de referência – Este campo não deve ser preenchido.
campo 06 – Data de Vencimento – Preencher com a data do último dia do mês da assinatura 
do contrato.
campo 07 – Valor do Principal – Preencher com o valor constante no site da Junta Comercial 
relativo ao “Registro Nacional do Comércio”.
campo 08 – Valor da Multa – Este campo não deve ser preenchido.
campo 09 – Valor dos Juros e/ou encargos DL – 1.025/69 – Este campo não deve ser 
preenchido.
campo 10 – Valor total – Preencher com o valor total a ser recolhido para o processo.
Para preencher a guia a partir do programa disponibilizado pela Receita Federal, proceda 
da seguinte forma.
Depois de efetuado o download do programa no site da Receita Federal no endereço 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.exe> e tê-lo instalado 
em seu computador, acesse o programa para efetuar o preenchimento da guia.
Na imagem a seguir temos a tela principal do programa. Note que existem duas opções. 
Para preenchimento da guia pode-se utilizar a primeira opção, pois estando a guia dentro do 
prazo de vencimento, o sistema não inclui multa nem juros na guia.
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FIGURA 22 – SICALC – TELA INICIAL DO PROGRAMA PARA EMISSÃO DE DARF
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.
exe>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Na tela seguinte temos a opção 2 para o preenchimento da guia. Esta opção entra 
diretamente. No entanto, o sistema passa automaticamente para a opção.
FIGURA 23 – SICALC – TELA ATUALIZAÇÃO DO VALOR DA DARF
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.
exe>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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Informe os campos solicitados:
a) Código – Informe o código de recolhimento da receita. Caso você não saiba o código a ser 
utilizado, você pode clicar no botão para selecionar o código adequado.
b) Descrição – Este campo é preenchido automaticamente ao ser preenchido o campo código. 
Serve para conferência do código escolhido.
c) Tipo de Período – Informe o tipo de apuração do imposto. Pode ser decendial, quinzenal ou 
mensal, dependendo do imposto a ser recolhido.
d) MMAA – Informe o período de apuração. Este campo pode também ser solicitado no formato 
DDMMAA, dependendo do imposto. Ao preencher este campo informe apenas os números 
sem barras (/) ou hífen (-).
e) Vencimento – Este campo é preenchido automaticamente com o vencimento calculado a 
partir do campo MMAA preenchido. Caso o tributo esteja sendo recolhido com atraso, deve-
se informar neste campo a data em que o tributo será pago.
f) Valor em Reais – Informar neste campo o valor do tributo a ser recolhido.
Depois de preenchidos esse campos clique no botão “Calcular” e o sistema adicionará 
uma linha no quadro a seguir. Estando os dados corretos, deve-se clicar no botão “DARE”, 
logo abaixo do quadro. Neste momento o sistema abrirá uma nova tela para preenchimento 
dos dados da empresa.
FIGURA 24 – SICALC – TELA DE INFORMAÇÃO DE DADOS PARA EMISSÃO DA DARF
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.
exe>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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Neste quadro, você deve preencher os campos:
a) 01 Nome – Informar o nome da empresa para a qual está sendo emitida a guia.
b) 01 Telefone – Informar o número de telefone da empresa.
c) 03 Número CPF/CNPJ – Informar o número do CNPJ da empresa para a qual estiver sendo 
emitida a guia.
d) 05 Referência – Este campo não precisa ser preenchido. Normalmente é preenchido apenas 
pela própria Receita Federal quando houver alguma tramitação de processo.
e) 11 Observações – Neste campo pode ser informado qualquer dado que julgar necessário 
para identificação, como, por exemplo, “IRRF sobre folha de pagamento”.
Depois de preenchidos esses dados, será habilitado o botão “IMPRIMIR”. Basta clicar 
nesse botão para efetuar a impressão da guia.
Parafacilitar a emissão dessa guia, foi disponibilizado no ambiente virtual um modelo 
de DARF em planilha de Excel, que também poderá ser utilizado.
O preenchimento dessa guia via planilha do Excel é semelhante à última tela do programa 
da Receita Federal.
Chamamos atenção apenas para o preenchimento do campo CPF/CNPJ, pois a planilha 
do Excel não efetua conferência do dígito verificador deste número.
8 enVio Do Processo Para a JUnta coMerciaL
•	 Anexar:
a. O Contrato Social – A quantidade de vias deve obedecer à quantidade constante no 
próprio contrato social sendo que a quantidade mínima é de 3 vias. Para cada via extra 
do contrato, deve-se acrescentar o valor adicional à taxa a ser recolhida por DARE.
b. Se o contrato social for assinado por procuração, deve-se anexar ao processo cópia 
autenticada da procuração, fotocópia da identidade e CPF também autenticadas.
c. Fotocópia da identidade e do CPF dos sócios autenticada.
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d. Fichas FCN1 e FCN 2, uma via de cada. 
Obs.: As fotocópias dos documentos podem ser autenticadas diretamente pelos 
servidores da Junta Comercial, sendo necessário para isso levar os documentos originais.
•	 Taxas:
a. DARE – Taxa de Registro de Sociedade Empresária. No estado de Santa Catarina a guia 
pode ser emitida diretamente pelo site da Junta Comercial a partir do endereço: <http://
tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal.aspx>.
b. DARF – Taxa referente ao Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – Código 6621 (Esta 
guia pode ser emitida pelo programa SICALC, fornecido pela Receita Federal no endereço: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/SETUP.EXE>
NO
TA! �
Foi disponibilizado um modelo em Excel no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem para emissão da DARE e da DARF. 
•	 Em se tratando da constituição de uma Microempresa “ME” ou Empresa de Pequeno Porte 
“EPP”, devem ser preenchidos também:
a. nova capa de processo;
b. três vias da declaração de ME ou EPP (modelos disponíveis no site da Junta Comercial 
no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00032>.
ATEN
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Existe um modelo de declaração para ME e outro modelo para 
EPP. Observe também que no site da Junta Comercial existe 
um modelo para empresa em constituição, que será utilizado 
juntamente com a constituição da empresa, e outro modelo 
para empresa já constituída que deverá ser utilizado no caso 
de empresa já existente que, posteriormente, resolveu alterar 
o porte para Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte.
O processo de abertura de uma empresa na Junta Comercial e da Receita Federal 
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Em função da unificação do processo de registro da Constituição 
de Empresa no estado de Santa Catarina, os documentos para 
registro da empresa na Receita Federal do Brasil – RFB – também 
devem ser entregues na Junta Comercial, juntamente com o 
processo de constituição da empresa. Verifique os procedimentos 
nos demais estados.
Os procedimentos a seguir não necessitam ser efetuados para fins 
do trabalho proposto. Contudo, ao se constituir uma empresa, 
estes procedimentos são passos integrantes do processo.
pode ser realizado em conjunto, bastando para isso enviar para a Junta Comercial também os 
documentos de criação do CNPJ, conforme será visto no item 9 adiante.
9 encaMinHaMento Do registro 
 na receita FeDeraL Do brasiL – cnPJ
1) Baixar o programa de inscrição no CNPJ a partir do site da SRF no endereço: <http://www.
receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/DownloadPGDCNPJ.htm>.
2) Depois de baixado e instalado o programa, preencher a Ficha de Cadastro de Pessoa Jurídica 
(FCPJ) via programa da SRF.
3) Para conferência das informações digitadas, pode-se imprimir o “Espelho da FCPJ”.
4) Depois de conferidos os dados, deve-se gerar o arquivo a ser enviado para a Receita 
Federal.
5) Para enviar o arquivo gerado pelo programa CNPJ, deve-se efetuar o download do programa 
RECEITANET a partir do endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Pessoafisica/
receitanet/default.htm>.
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6) O acompanhamento do processo deve ser feito pelo site da Receita Federal: <http://www.
receita.fazenda.gov.br>.
7) Após receber o retorno positivo do processo, imprimir o formulário DBE a partir do site da 
Receita Federal do Brasil e providenciar a assinatura do Sócio Administrador.
8) Com o referido documento assinado, este deve ser juntado aos demais documentos a serem 
enviados para a Junta Comercial. Depois de concluído o processo de arquivamento na Junta 
Comercial, você receberá de volta as vias do contrato social com o respectivo número de 
registro no comércio (NIRE) e o número de registro na Receita Federal (CNPJ). 
orientações para preenchimento do programa cnPJ
Ao abrir o formulário de preenchimento do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa 
Jurídica – deve-se efetuar a escolha do tipo de contribuinte.
FIGURA 25 – PROGRAMA CNPJ – TELA INICIAL DO PROGRAMA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Depois de efetuada a escolha de acordo com o cadastro que se deseja fazer, devem-se selecionar, 
no quadro seguinte, as opções conforme cada caso. No nosso exemplo, na constituição de uma empresa, 
devemos fazer os assinalamentos conforme quadro a seguir:
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FIGURA 26 – PROGRAMA CNPJ – SEGUNDA TELA DO PROGRAMA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
No quadro seguinte, aparecem apenas 3 opções na coluna FCPJ, sendo a primeira 
delas a opção EVENTOS. Depois de preenchido o primeiro evento desse quadro, o sistema 
disponibilizará mais opções na coluna FCPJ, as quais todas devem ser preenchidas.
eventos – Nesta opção, devemos selecionar o(s) evento(s) que serão processados 
pela receita Federal neste processo. Ao clicar na seta que aparece ao lado do quadro “Código 
do Evento”, será mostrada uma lista dos eventos existentes. Depois de selecionado o evento, 
deve-se informar a data de início deste evento. Utilize a mesma data da assinatura do contrato 
social.
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FIGURA 27 – PROGRAMA CNPJ – INFORMAÇÃO DO EVENTO
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Identificação – informar os dados da empresa, tais como nome empresarial, código de 
natureza jurídica, valor do capital social, título do estabelecimento (nome fantasia) se tiver.
FIGURA 28 – PROGRAMA CNPJ – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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atividade econômica – Preencher com o código da atividade econômica que 
corresponde ao objeto social da empresa. Esse código pode ser localizado no site <http://www.
cnae.ibge.gov.br/>. Se a empresa tiver mais de uma atividade, essas deverão ser informadas 
no campo “Atividades Econômicas Secundárias”. Este campo é sequencial, ou seja, depois de 
adicionada a primeira atividade secundária, clique no botão “+” para adicionar outras atividades 
secundárias, se for o caso. Marque também a forma de atuaçãoda empresa.
FIGURA 29 – PROGRAMA CNPJ – ATIVIDADES ECONÔMICAS DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
endereço da pessoa jurídica – Preencha com os dados do endereço da empresa.
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FIGURA 30 – PROGRAMA CNPJ – ENDEREÇO DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Dados do contato – Preencha com os dados pelos quais a Receita Federal poderá entrar em 
contato com a empresa.
FIGURA 31 – PROGRAMA CNPJ – DADOS PARA CONTATO
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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representante/preposto – Assinalar a opção de acordo com quem está representando a empresa 
neste ato, informando na sequência também os dados da pessoa responsável, CPF e qualificação.
FIGURA 32 – PROGRAMA CNPJ – DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Porte da empresa – Assinalar o porte da empresa, no caso, Microempresa, Empresa de Pequeno 
Porte, ou demais para empresa NORMAL.
FIGURA 33 – PROGRAMA CNPJ – IDENTIFICAÇÃO DO PORTE DA EMPRESA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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contabilista – Informe os dados do contabilista.
FIGURA 34 – PROGRAMA CNPJ – DADOS DO CONTABILISTA
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Quadro societário – Na coluna à esquerda, você encontra a opção QSA – Clique nesta 
opção para preencher os dados dos sócios. Observe que este quadro tem os botões 
de navegação para avançar ou retornar para o cadastro anterior e incluir ou excluir sócios e 
administradores. Depois de informados os dados do primeiro sócio, clique no botão “+” para incluir 
os demais sócios.
FIGURA 35 – PROGRAMA CNPJ – QUADRO QSA – INFORMAÇÃO DOS SÓCIOS
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
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Verificação de preenchimento correto dos dados – Depois de preenchidos todos 
os dados, clique no botão para verificar se tudo está preenchido corretamente. Você pode 
também listar o “espelho do CNPJ” para efetuar uma verificação dos dados preenchidos.
A verificação de preenchimento dos dados apresentará como resultado um quadro 
com erros ou avisos. Os avisos não são impeditivos para geração do arquivo para envio para 
a Receita Federal, apenas alertam a falta de preenchimento de determinados campos. Os 
avisos de erros devem ser corrigidos, pois impedirão a geração do arquivo a ser enviado para 
a Receita Federal.
FIGURA 36 – PROGRAMA CNPJ – RESULTADO DA VERIFICAÇÃO DE PENDÊNCIAS
FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011.
Estando tudo preenchido corretamente, proceda à gravação dos dados para envio à 
Receita Federal do Brasil clicando no botão .
O envio do arquivo deve ser feito por meio do programa ReceitaNet disponível no site 
da Receita Federal no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br/Download/ProgramasPJ.
htm#Receitanet>.
Depois de enviado o arquivo para a Receita Federal, deve-se acompanhar o processo 
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no site da própria Receita Federal. Assim que aprovado o processo pela Receita Federal deve-
se emitir o formulário denominado DBE e coletar assinatura do sócio responsável.
Se no preenchimento do programa do CNPJ foi assinalado que o processo de abertura 
do CNPJ será feito em conjunto com o processo da Junta Comercial, deve-se juntar o formulário 
DBE ao restante da documentação de abertura da empresa e enviar tudo para a Junta 
Comercial. Caso se trate de uma alteração contratual ou o processo da Junta Comercial tenha 
sido efetuado em separado, deve-se juntar cópia do contrato social e documentos dos sócios 
para então, juntamente com o DBE assinado, comparecer a uma unidade da Receita Federal 
para providenciar o registro ou alteração da empresa neste órgão.
10 encaMinHaMento Do 
aLVará De corPo De boMbeiros
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Verifique os procedimentos adotados nos demais estados 
brasileiros, pois podem divergir do descrito a seguir.
No Estado de Santa Catarina, deve-se solicitar a vistoria do estabelecimento no Corpo 
de Bombeiros que emitirá um alvará informando que a edificação onde será estabelecida a 
empresa está atendendo as normas de segurança.
Este procedimento é realizado da seguinte forma:
1) Solicitar a vistoria do “Alvará do Corpo de Bombeiros” via internet no endereço: 
<http://www.cbm.sc.gov.br/solicitacaosigatexterno/solicitacaonet.html>. 
2) Caso você não receba a guia para recolhimento da taxa referente a esse processo por e-mail, 
deverá se dirigir à sede do Corpo de Bombeiros a fim de retirar a referida taxa.
3) Aguardar a realização da vistoria do Corpo de Bombeiros e, depois de confirmada a vistoria, 
retirar o alvará no Corpo de Bombeiros apresentando a guia recolhida.
As prefeituras de alguns municípios estão dando continuidade ao processo de registro 
da empresa no órgão municipal, apenas apresentando a guia de recolhimento da taxa do Corpo 
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11 encaMinHaMento Do 
registro na PreFeitUra MUniciPaL
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Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem 
divergir do descrito a seguir.
de Bombeiros, embora a norma diga que, para dar continuidade do registro na prefeitura, deve-
se possuir o alvará do Corpo de Bombeiros.
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Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este 
procedimento não precisa ser efetuado.
Como exemplo, apresentamos o procedimento adotado pela prefeitura da cidade de 
Blumenau-SC.
1) Efetuar a “Consulta de Viabilidade” na prefeitura municipal. Em algumas cidades este processo 
pode estar unificado ao REGIN comentado anteriormente. Caso este processo não esteja 
unificado ao processo da Junta Comercial, aconselha-se efetuar a consulta de viabilidade na 
prefeitura antes de dar continuidade ao registro da empresa na Junta Comercial, sob pena 
de a prefeitura inviabilizar o estabelecimento da empresa no local escolhido.
2) Preencher o formulário fornecido pela prefeitura denominado BICIM – Boletim de Informações 
Cadastrais Não Imobiliárias.
3) No caso de efetuar a Inscrição Municipal de uma Empresa Comercial ou Prestadora de 
Serviços, apresentar os seguintes documentos para dar continuidade ao registro da empresa 
na prefeitura:
 a. Consulta de viabilidade
 b. Número do carnê de IPTU
 c. CNPJ da Empresa – fotocópia
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 d. Contrato Social – fotocópia
 e. Guia de recolhimento do Corpo de Bombeiros paga – fotocópia
 f. Formulário BICIM
 g. Se for o caso anexar também cópia da Declaração de ME ou EPP.
4) Em se tratando da constituição de uma Indústria, incluir ainda
 a. Alvará do Corpo de Bombeiros
 b. Licença Ambiental – FAEMA.
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Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este 
procedimentonão precisa ser efetuado.
12 encaMinHaMento na secretaria 
Da FazenDa estaDUaL – inscriÇÃo estaDUaL
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Verifique os procedimentos adotados nos demais estados 
brasileiros, pois podem divergir do descrito a seguir.
A inscrição da empresa na Secretaria da Fazenda Estadual somente deverá ser efetuada 
em se tratando de uma empresa que promoverá a circulação de mercadoria. Empresas que 
trabalham somente como prestadoras de serviços estão isentas de efetuar esta inscrição.
No caso do estado de Santa Catarina, o procedimento de registro de uma empresa 
na Fazenda Estadual ocorre de forma automática em função do preenchimento do REGIN na 
Junta Comercial.
Depois de concluídos os processos de registros na Junta Comercial, Receita Federal 
e Prefeitura Municipal, deve-se apenas emitir a guia (DARE) para recolhimento da taxa 
correspondente, efetuar o pagamento e apresentar a guia quitada na secretaria da Fazenda 
Estadual.
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Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, 
verifique os procedimentos adotados em seu estado. No caso 
de Santa Catarina, em virtude da unificação com o processo 
do REGIN, emita apenas a DARE correspondente ao processo. 
Nos demais estados, se não houver unificação com a Junta 
Comercial, efetue a emissão da documentação necessária 
para cadastro da empresa na Fazenda Estadual. Verifique se 
não há um programa fornecido pela Fazenda Estadual para 
preenchimento de formulários tal qual é feito com o cadastro 
da empresa na Receita Federal.
13 encaMinHaMento Do aLVará 
sanitário na PreFeitUra MUniciPaL
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Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem 
divergir do descrito a seguir.
A DARE deve ser preenchida com o código 2119 (descrição: Atos da Administração 
Geral). Quanto ao valor, este deve ser verificado na Secretaria da Fazenda Estadual.
Nem todas as empresas necessitam providenciar o alvará sanitário. Apenas empresas 
como restaurantes, bares, salões de beleza, cabeleireiros e similares devem providenciar este 
alvará.
Este alvará é solicitado na prefeitura municipal e deve seguir os seguintes passos:
1) Efetuar a solicitação do alvará na prefeitura.
2) Retirar a guia na prefeitura com o valor do alvará sanitário e quitá-la.
3) Retirar o alvará na Vigilância Sanitária apresentando a guia quitada.
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Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este 
procedimento não precisa ser efetuado.
Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este 
procedimento não precisa ser efetuado.
14 encaMinHaMento Do aLVará De PoLÍcia
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Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem 
divergir do descrito a seguir.
Nem todas as empresas necessitam providenciar o alvará de polícia. Algumas empresas 
como restaurantes, bares e similares devem providenciar este alvará.
Este alvará é solicitado na Polícia Civil e deve seguir os seguintes passos:
1) Efetuar a solicitação do alvará na Polícia Civil.
2) Verificar os custos na Polícia em virtude de serem diferenciados para cada tipo de 
empresa.
3) Retirar o alvará na Polícia Civil apresentando a guia quitada.
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15 atiViDaDe Prática ProPosta
1) Elabore toda a documentação necessária para constituição da sua empresa na Junta 
Comercial do seu estado, Receita Federal e na Secretaria da Fazenda Estadual. Para isto, 
utilize o Plano de Negócios criado por você na disciplina de Empreendedorismo.
2) Deverão ser apresentados os seguintes documentos:
a) Junta comercial
 i. preenchimento do REGIN para Santa Catarina, e de acordo com os procedimentos para 
os demais estados;
 ii. Capa do processo;
 iii. Contrato Social (embora o número mínimo de vias seja 3, apresentar apenas 1 via);
 iv. FCNs 1 e 2;
 v. DARE de constituição;
 vi. DARF de constituição.
caso você esteja enquadrando a sua empresa como Me ou ePP, apresentar 
também:
 vii. Capa do processo para registro da declaração de ME ou EPP;
 viii. Declaração de microempresa.
b) receita Federal
 i. Impressão do documento preenchido pelo programa de inscrição no CNPJ da SRF 
 (espelho).
c) Fazenda estadual
 i. Documentos exigidos de acordo com a Secretaria da Fazenda Estadual de cada 
estado. 
 ii. DARE referente ao registro da empresa. (No caso de Santa Catariana, apresentar apenas 
a DARE.)
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MoViMentaÇÃo Da eMPresa
1 introDUÇÃo
tÓPico 3
UniDaDe 3
Neste tópico, passaremos a dar “vida” à sua empresa, tornando este processo totalmente 
prático. Partindo do seu “Plano de Negócios”, você deverá movimentar a sua empresa pelo 
menos nos dois primeiros meses, ficando a seu critério a movimentação de mais meses, o 
que, com certeza, enriquecerá o seu aprendizado.
Para isso, você deverá criar toda a documentação correspondente à movimentação da 
sua empresa, como, por exemplo:
1) Notas fiscais de compra de:
 a. imobilizado previsto no seu plano de negócio;
 b. estoque de mercadorias se for o caso;
 c. materiais diversos de consumo e manutenção.
2) Notas fiscais, ou cupons fiscais de venda de:
 a. mercadorias;
 b. serviços.
3) Mapas demonstrativos de:
 a. controle de estoque usando o método do custo médio ou PEPS;
 b. depreciação do imobilizado;
 c. apuração de impostos (ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, Contribuição Social e Imposto de 
 Renda.
4) Folha de pagamento:
 a. mapa demonstrativo do cálculo mensal;
 b. recibo da folha de pagamento;
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 c. guias de INSS, FGTS, IRRF, Contribuição Social se for o caso etc.
5) Outros:
 a. contrato de locação (se for o caso);
 b. recibo de pagamento do aluguel;
 c. faturas de energia elétrica, água e telefone;
 d. cupons fiscais referentes a compras diversas;
 e. notas fiscais de serviços tomados (contador, advogados, manutenções etc.).
Nas páginas seguintes você encontrará orientações para a criação dessa documentação. 
Orientação essa que praticamente englobará uma revisão do aprendizado adquirido nos 
módulos anteriores.
Esperamos que você consiga desenvolver todo o aprendizado adquirido até o momento 
nesta atividade prática, o que certamente lhe trará uma experiência muito realista do dia a dia 
de um empresário.
2 DocUMentos De constitUiÇÃo Da eMPresa
Os documentos de constituição de uma empresa fazem parte do processo inicial da 
contabilidade.
Junto com a documentação emitida para a criação da empresa, existe o contrato social, 
no qual consta o capital social da empresa. Este valor deve ser contabilizado, criando dessa 
forma os primeiros lançamentos contábeis da empresa.
Existem também as guias que foram pagas referentes às taxas da Junta Comercial 
e a guia para registro da empresa na Fazenda Estadual. Estas guias também devem ser 
contabilizadas. Como essas guias foram pagas por um dos sócios, visto que a empresa ainda 
não existia, a contabilização deve observar esse fato. Ou seja, seria correto contabilizar essas 
guias já como saída de caixa?
Não. A contabilização dessas guias deve ser feita numa conta do passivocomo crédito 
do sócio que efetuou o pagamento dessas guias. No momento em que a empresa efetuar o 
pagamento de restituição ao sócio, esse valor deve ser contabilizado como saída de caixa ou 
banco e baixado da conta passiva. 
A partir desses documentos contabilizados, parte-se então para os demais documentos 
de movimentação da empresa.
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3 notas Fiscais De coMPras e VenDas
As notas fiscais de compra de bens ou mercadorias na maioria dos casos já são 
eletrônicas, mas em alguns casos ainda podem ser o modelo da série única.
Como não temos condições de trabalhar aqui na prática com notas fiscais eletrônicas, 
ficaremos com a emissão de notas fiscais modelo série única.
Baseado em seu plano de negócios, faça a emissão das notas fiscais de compra de 
imobilizado, estoque, e tudo mais que você previu no seu plano de negócios. Faça também a 
emissão das notas fiscais de vendas previstas.
Mais adiante trataremos também da emissão de cupons fiscais. Caso a sua empresa 
possa ou está obrigada à utilização de emissor de cupom fiscal, utilize este mecanismo para 
documentar as vendas.
O modelo apresentado a seguir foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem, 
cujas orientações para preenchimento descreveremos a seguir.
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FIGURA 37 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL SÉRIE ÚNICA
FONTE: Os autores
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3.1 DADOS DO EMITENTE
Esta nota tanto atende a situação de compra de mercadorias (fornecedores), como as 
de venda (notas da sua empresa).
No caso de notas fiscais referentes à compra de mercadorias, temos que preencher os 
campos referentes aos dados do emitente com as informações do fornecedor.
Em se tratando de nota fiscal de venda, estes campos devem ser preenchidos com os 
dados da sua empresa.
Neste grupo, devemos informar ainda a natureza da operação, cFoP (código Fiscal 
de operação), o nº de inscrição estadual do substituto tributário, o cnPJ e a inscrição 
estadual do emitente.
A natureza da operação e o código da CFOP você pode encontrar no endereço da 
Secretaria da Fazenda Estadual de seu estado. Por exemplo, em Pernambuco o endereço 
é <http://200.19.215.13/legtrib_internet/HTML/REGULAMENTOS/ICMS/RICMS_01_10.
htm#A10_sec_01> ou então no Ambiente Virtual de Aprendizagem com o nome “Tópico 3 - 
Tabela de CFOPs.pdf”.
Como exemplo de natureza de operação e código CFOP, podemos citar:
cFoP natUreza Da oPeraÇÃo
Vendas para dentro do estado
5.101 Venda de produção do estabelecimento.
5.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.
5.401 Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime 
de substituição tributária.
5.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de 
substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo 
produto.
Vendas para outros estados
6.101 Venda de produção do estabelecimento. 
6.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros.
6.401 Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime 
de substituição tributária.
6.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de 
substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo 
produto. 
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Ainda no canto superior direito do formulário temos a numeração da nota fiscal, que 
deve ser sequencial no caso das notas fiscais de venda. No caso das notas fiscais de compra, 
essa numeração também é sequencial se observarmos do ponto de vista do fornecedor. Mas 
como essas notas não são emitidas sempre para o mesmo comprador, essa numeração passa 
a ser espaçada.
Note que logo abaixo da numeração da nota fiscal existem dois quadradinhos 
denominados SAÍDA e ENTRADA. Estes devem ser assinalados de acordo com a movimentação 
da mercadoria constante na nota fiscal. Para nossas atividades práticas, em ambos os casos 
(compra ou venda), você deverá assinalar a opção SAÍDA. A opção ENTRADA deve ser 
assinalada somente quando estiver entrando mercadoria na sua empresa e o destinatário da 
mercadoria não tiver emitido nota fiscal, como, por exemplo, no caso de devolução de venda 
cujo cliente devolva a mercadoria com a própria nota fiscal de venda.
3.2 DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE
3.3 DADOS DO PRODUTO
Assim como ocorreu com o grupo do EMITENTE, neste quadro, devemos informar os 
dados do destinatário da mercadoria ou, no caso de uma nota fiscal de entrada, os dados do 
remetente da mercadoria.
Ao lado deste grupo deve ser preenchida a data de emissão da nota fiscal, a data de 
saída ou a entrada da mercadoria na empresa e a hora.
Logo abaixo informe os dados de faturamento da nota fiscal, com o número da parcela, 
vencimento e valor, repetindo esses dados por tantas vezes quantas forem as parcelas.
Neste grupo devem ser informados os dados dos produtos ou mercadorias que estão 
sendo vendidos.
código do produto – O código do produto é um código de identificação do produto da própria 
empresa. Portanto, não existe padronização deste código.
Descrição do produto – Informar a descrição dos produtos.
Classificação fiscal – Este código é obtido com base na tabela NCM e pode ser acessado no 
endereço de internet <http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/PesquisarNCM.jsp>, ou 
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então no Ambiente Virtual de Aprendizagem, no arquivo Tópico 3 - Tabela NCM.PDF.
cst – Código de Substituição Tributária – Este código pode ser obtido no site da Fazenda 
Estadual do seu estado. O código de Santa Catarina está no endereço <http://200.19.215.13/
legtrib_internet/HTML/REGULAMENTOS/ICMS/RICMS_01_10.htm#A10_sec_01>. Mas 
compreende basicamente as seguintes informações:
seção i – código de situação tributária – cst 0 (ajuste sinieF 03/94) – ricMs-
sc
tabela a - origem da Mercadoria ou serviço (ajuste sinieF 06/08)
0 - Nacional
1 - Estrangeira - Importação direta
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno
tabela b - tributação pelo icMs (ajuste sinieF 06/00)
00 - Tributada integralmente
10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
20 - Com redução de base de cálculo
30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 - Isenta
41 - Não tributada
50 - Suspensão
51 - Diferimento
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 – Outras
NO
TA! �
O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos 
na forma ABB, onde o 1º dígito deve indicar a origem da 
mercadoria ou serviço, com base na Tabela A, e os 2º e 3º 
dígitos na tributação pelo ICMS, com base na Tabela B (Ajuste 
SINIEF 06/08).
Unidade – Esta identificação baseia-se no tipo de produto que está sendo vendido. A unidade 
pode ser, por exemplo:
 Pç – Peças
 Un – Unidades
 L – Litros
 K – Quilos
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Quantidade – Aqui deve ser informada a quantidade do produto/mercadoria que está sendo 
vendida.
Valor unitário – Baseado na unidade do produto informada, deve-se informar neste campo o 
valorunitário do produto que está sendo comercializado.
Valor total – Informar neste campo a multiplicação da quantidade informada para este produto 
pelo valor unitário deste produto.
alíquota de icMs – Aqui deve ser informada a alíquota de ICMS a ser aplicada ao produto 
em questão.
alíquota de iPi – Idem a alíquota do ICMS, deve ser informada neste campo a alíquota a ser 
aplicada para determinação do valor do IPI deste produto. Este percentual pode ser encontrado 
no endereço de internet <http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htm> ou 
arquivo “Tópico 3 - Tabela IPI 2007.docx” encontrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Valor do iPi – A multiplicação do valor da mercadoria pela alíquota de IPI deste produto deve 
ser informada neste campo.
3.4 CÁLCULO DOS IMPOSTOS
Neste grupo devem ser informados os impostos decorrentes da emissão da nota 
fiscal.
base de cálculo do icMs – Deve ser informada neste campo a soma das bases de cálculo 
do ICMS de todos os produtos.
Valor do icMs – Neste campo deve ser informada a soma do ICMS de todos os produtos.
base de cálculo do icMs substituto – Informado o valor da soma das bases de cálculo do 
ICMS substituto de todos os produtos.
Valor do icMs substituto – Informado o valor da soma do ICMS substituto de todos os 
produtos.
Valor total dos produtos – Informar a soma dos produtos constantes na coluna “Valor Total 
Anterior”.
Valor do frete – Informar o valor do frete que será cobrado do cliente para transporte da 
mercadoria.
Valor do seguro – Informar o valor do seguro cobrado do cliente sobre os produtos constantes 
na nota fiscal.
outras despesas acessórias – Informar o valor de outras despesas que serão cobradas do 
cliente.
Valor total do iPi – Informar a soma do IPI de todos os produtos (coluna “Valor do IPI” 
Anterior).
Valor total da nota – Informa a soma dos campos: valor do ICMS substituto, valor total dos 
produtos, valor do frete, valor do seguro, outras despesas acessórias, valor do IPI.
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3.5 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
3.6 DADOS ADICIONAIS
4 cUPoM FiscaL
Informar neste grupo os dados do transportador da mercadoria, bem como também os 
dados dos volumes transportados.
Neste quadro, podem ser inseridas as informações que se fizerem necessárias referentes 
à nota fiscal emitida, como, por exemplo, uma lei de isenção de tributo de algum dos produtos, 
ou então que a empresa é tributada com base no Simples Nacional e a venda não dá direito 
a crédito de tributos.
Algumas empresas do comércio varejista são obrigadas a utilizar ECF – Emissor de 
Cupom Fiscal. Entre elas estão aquelas cujo faturamento anual exceda R$ 120.000,00.
Este substitui a emissão de notas fiscais para consumidores finais.
Contudo, quando a venda for realizada para pessoas jurídicas que adquiram mercadoria 
para revenda nestas empresas, deve ser emitida uma nota fiscal semelhante a que foi vista 
no item 3 anterior.
Segue um exemplo de cupom fiscal. Este processo sempre é feito por meio de máquinas 
emissoras de cupons fiscais. Contudo, para nossas atividades práticas, disponibilizamos um 
arquivo em Excel no Ambiente Virtual de Aprendizagem que simula a emissão de um cupom 
fiscal e que poderá ser utilizado para as nossas necessidades neste trabalho prático.
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FIGURA 38 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE CUPOM FISCAL
FONTE: Os autores
5 nota FiscaL sÉrie D-1
As empresas que efetuam vendas a varejo para consumidor final e cujo faturamento 
anual não exceda o valor de R$ 120.000,00 devem emitir a nota fiscal série D-1. Também é 
o documento que pode ser utilizado por aquelas empresas obrigadas à emissão do cupom 
fiscal quando o ECF (Emissor de Cupom Fiscal) apresentar alguma falha. No entanto essas 
empresas, ao fazerem uso dessas notas fiscais, devem deixar esse fato registrado no livro de 
ocorrências, detalhando o motivo da emissão dessas notas fiscais.
A emissão da nota fiscal série D-1 é bastante simples, devendo ser informado no 
seu cabeçalho a data de emissão da nota fiscal e o destinatário. No corpo da nota deve ser 
discriminada a mercadoria que está sendo comercializada, fazendo-se a totalização da nota 
no final.
A seguir um exemplo de nota fiscal série D-1, cujo arquivo em Excel foi disponibilizado 
no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
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6 nota FiscaL De serViÇo
Muitas prefeituras já estão iniciando o processo de emissão de notas fiscais de serviços 
por meio eletrônico, disponibilizando via internet um aplicativo para essa finalidade. Tal qual 
ocorre com a nota fiscal eletrônica de mercadoria, não há condições de utilizarmos esse 
mecanismo nas nossas atividades práticas aqui propostas.
Para atender a essa necessidade, foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
um modelo de nota fiscal de serviço em Excel.
A emissão dessa nota também é bastante simples, sendo necessário preencher o 
cabeçalho da nota fiscal com os dados do tomador do serviço e no corpo da nota fiscal a 
descrição detalhada do serviço prestado. Ao final da nota fiscal deve ser aposto o total do 
serviço prestado.
A seguir apresentamos o modelo da nota fiscal de serviço.
FIGURA 39 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL SÉRIE D-1 – 
VENDA A CONSUMIDOR FINAL
FONTE: Os autores
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FIGURA 40 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇO
FONTE: Os autores
7 boLeto bancário
A cobrança da maioria das vendas a prazo é realizada por meio de cobranças bancárias, 
pela facilidade de gerenciamentos dos valores a receber.
É verdade que a maioria dos bancos cobra uma taxa por esse serviço, mas considerando 
os custos que a empresa teria em manter um cobrador para realizar os serviços de cobrança, 
a taxa cobrada pelos bancos para essa finalidade pode ser considerada irrelevante.
A seguir apresentamos um modelo de cobrança (boleto bancário) cujo arquivo em Excel 
correspondente foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
A emissão deste boleto normalmente é realizada por meio de programas disponibilizados 
pelos próprios bancos, mas para as nossas atividades, o preenchimento pode ser perfeitamente 
realizado por meio do arquivo em Excel.
Basicamente, o que deve ser preenchido no boleto são os seguintes campos:
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8 controLe De estoQUe
O controle de estoque deve ser realizado em todas as empresas comerciais ou industriais. 
Sem o controle de estoque não será possível para as empresas efetuarem a apuração dos 
Custos das Mercadorias Vendidas – CMV, ou do Custo dos Produtos Vendidos – CPV. 
Existem alguns métodos para efetuar o controle de estoque, entre eles podemos citar 
a utilização do controle PERMANENTE ou então pelo método de controle PERIÓDICO.
1) data de vencimento do boleto;
2) nome do cedente – nome do emitente do boleto (credor);
3) data do documento – data de emissão do boleto de cobrança;
4) número do documento – geralmente o mesmo número da nota fiscal seguido do número da 
parcela, se for o caso;
5) valor do documento;
6) dados do sacado – nome, endereço, CNPJ etc.
FIGURA 41 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE BOLETO BANCÁRIO
FONTE: Os autores
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8.1 MÉTODO DE CONTROLE PERMANENTE
FIGURA 42 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE
FONTE: Os autores
Para o método de controle permanente, foi disponibilizado um arquivo em Excel no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem, que descreveremos a seguir.
Esta tabela é composta por 3 grupos, ENTRADAS, SAÍDAS e SALDO. Uma mesma 
linha não deve ser utilizada para dois processos simultâneos de entrada e saída, devendo ser 
utilizadas duas linhas distintas para cada caso.
Deve-se obedecer ainda à ordem cronológica dos fatos. Se uma determinada compra 
ocorreu antes de um processo de venda, deve-se registrar primeiramente a entrada ocorrida, 
para somente depois registrar a saída e vice-versa.
Procedimento para registros: o primeiro procedimento é obvio que deve ser uma entrada, 
pois não é possível efetuar a venda de um produto sem que ele exista na empresa. Portanto, 
o primeiro registro é o mais fácil a ser feito.
Primeira entrada – Para registrar a primeira entrada, devem-se informar os dados no 
grupo ENTRADA e totalizar as mesmas informações na coluna SALDO.
segunda entrada – Para registrar a segunda entrada, devem-se também informar os 
dados no grupo de entradas. Contudo para preencher as colunas no grupo SALDO, deve-se 
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proceder da seguinte forma:
a) Somar a quantidade existente na linha anterior do grupo saldo a quantidade ora adquirida.
b) Somar o total existente na linha anterior do grupo saldo ao total ora adquirido.
c) Dividir o total em reais do grupo SALDO pela quantidade do grupo SALDO para preencher 
o valor em reais unitário, criando assim o custo médio.
Existindo novas compras, deve-se continuar o processo de registro dessas compras 
seguindo o mesmo procedimento descrito anteriormente.
As vendas devem ser registradas também nessa ficha, mas utilizando para isso o grupo 
SAÍDAS.
Proceda da mesma forma como procedeu com as entradas, informando a quantidade 
na coluna correspondente. Para preenchimento do valor unitário, verifique qual é o valor que 
consta na linha anterior na coluna Valor Unitário do grupo SALDO. Esse é o valor que deve 
ser preenchido na coluna Valor Unitário do grupo Saídas para valorizar o custo da venda em 
questão. 
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Não deve ser utilizado o preço de venda para preenchimento 
desse quadro, pois a soma da coluna Valor Total, do grupo 
SAÍDAS, resultará no CMV ou CPV das vendas do mês.
A coluna Total, no grupo Saídas, deve ser preenchida pela multiplicação da quantidade 
vendida pelo valor unitário identificado.
Para preenchimento das colunas do grupo SALDO, proceda da mesma forma como 
fez com o registro das entradas, no entanto subtraindo a quantidade ora vendida do saldo 
existente. Faça o mesmo processo com o Valor Total, subtraindo o valor total vendido do Valor 
Total existente anteriormente no Grupo SALDO. Com relação ao valor unitário no grupo SALDO, 
pode ser transcrito o mesmo valor da linha anterior, pois a divisão do Valor Total em Reais pela 
quantidade total ainda existente em estoque resultará no mesmo preço médio existente antes 
de registrada essa venda.
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A totalização da coluna TOTAL do grupo SAÍDAS representará 
o valor do CMV ou do CPV do período e a última linha do grupo 
SALDO informará a quantidade e o valor total da mercadoria 
existente em estoque.
8.2 MÉTODO DE CONTROLE PERIÓDICO
Utilizando o método de controle periódico, será necessário efetuar um inventário das 
mercadorias/produtos em estoque.
Este inventário deverá ser valorizado ao preço das últimas compras, utilizando-se assim 
o método PEPS de valorização dos estoques.
Caso a quantidade em estoque seja superior à última compra realizada desse produto, 
deve-se valorizar a quantidade adquirida na última compra ao preço da última compra e à 
quantidade restante, valorizar pelas compras anteriores a esta. Pode ocorrer ser necessário 
utilizar várias compras para conseguir valorizar a mesma mercadoria ainda em estoque.
Deve-se proceder dessa forma com todas as mercadorias inventariadas, a fim de obter 
em reais o total das mercadorias/produtos em estoque.
Utilizando-se por fim a fórmula já estudada em semestre anterior, podemos então obter 
o valor do CMV ou do CPV do período.
cMV ou cPV = estoque inicial + compras – Devoluções – estoque Final
9 DePreciaÇÃo Do atiVo iMobiLizaDo
Todas as empresas normalmente têm bens imobilizados, os quais devem ser depreciados 
mensalmente. Para este processo é necessário controlar a quantidade depreciada de cada bem 
e evitar que ele continue lançando cotas de depreciação mesmo estando todo depreciado.
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Foi disponibilizado um modelo em Excel para servir de apoio para as atividades práticas 
propostas.
FIGURA 43 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CONTROLE DE ATIVO IMOBILIZADO
FONTE: Os autores
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O controle de depreciação deve ser realizado por item/bem 
adquirido.
No primeiro mês e último mês de depreciação, deve-se observar a quantidade de dias 
em que o bem foi utilizado dentro de cada mês e considerar o valor dos meses proporcionais 
a estes dias.
Pode-se também verificar a quantidade de dias de uso no mês e comparar esse número 
com 15 dias. Se a quantidade de dias de uso for inferior a 15 dias, inicia-se a depreciação no 
mês seguinte, e, se a quantidade de dias de uso for superior a 15 dias, inicia-se a depreciação 
no próprio mês. 
Mensalmente deve ser considerada uma cota de depreciação determinada em função 
do tempo de vida útil do bem. Uma vez atingido o número máximo de quotas (100%) de 
depreciação de determinado bem, este para de ser depreciado. 
Para preenchimento da ficha, informe:
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1) descrição – dados de identificação do bem;
2) quantidade – número de unidades do mesmo bem;
3) data de aquisição – a data em que o bem foi adquirido. Essa data determina a quantidade 
de dias de uso do bem no mês;
4) valor unitário original – o valor unitário de aquisição do bem;
5) valor total original – o valor total do bem. Quantidade multiplicada pelo valor unitário;
6) dias de uso no mês – a quantidade de dias de uso do bem no mês;
7) quota de depreciação – o valor da depreciação correspondente a um mês ou proporcional 
ao número de dias se for o caso;
8) depreciação acumulada até o mês anterior – o valor acumulado da depreciação apurado até 
o mês anterior;
9) depreciação acumulada até o mês atual – o valor da coluna Depreciação Acumulada até o 
mês anterior acrescido do valor da depreciação do mês;
10) valor líquido – o valor original do bem deduzido da depreciação acumulada atual.
10 FoLHa De PagaMento
A folha de pagamento precisa ser apurada mensalmente e para isso é necessário 
efetuar o cálculo não somente dos valores a serem pagos ou descontados dos sócios e 
empregados, como também o valores que cabem à empresa, como, por exemplo, o FGTS e 
o INSS Patronal.
Para facilitar o processo para as nossas atividades práticas, foi disponibilizado no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem um arquivo em Excel que pode servir de base para essa 
atividade.
O modelo disponibilizado é este que se apresenta adiante.
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FIGURA 44 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE RESUMO DA FOLHA DE PAGAMENTO
FONTE: Os autores
Para melhor entendimento do preenchimento desse quadro, descrevemos a seguir 
algumas informações úteis para essa atividade.
Primeiramente, note que separamos o cálculo da folha de pagamento dos sócios da 
folha de pagamento dos funcionários, pois existem algumas diferenças para cálculo dessas 
duas folhas.
As principais diferenças estão no INSS: na folha dos sócios, o desconto é realizado 
sempre com o percentual de 11%, independente do valor que este esteja retirando de pró-
labore. Somente o teto de contribuição é observado neste caso. Outra diferença é o cálculo 
do FGTS que, no caso dos sócios, não é obrigatório.
Vamos então descrever o preenchimento desse mapa.
MaPa Da FoLHa De PagaMento
1) Valor base – Informe aqui o valor do pró-labore do sócio ou salário base do empregado.
2) Horas faltas
 a. Horas – Informe a quantidade de horas faltas que o empregado tem no mês.
 b. r$ - Informe o valor em reais das horas faltas do empregado. Para isso divida o salário 
base do empregado pelo número de horas totais que este trabalha no mês (normalmente 
são 220 h/m) e multiplique pela quantidade de horas que ele faltou no mês. 
3) Perda do Dsr
a. Horas – Caso o empregado não cumpra a jornada semanal, a empresa legalmente 
tem o direito de descontar o descanso semanal do empregado, considerando-se os 
feriados também como DSR. Para o empregado que trabalha 220 horas por mês, o DSR 
corresponde a 7 horas e 20 minutos, sendo que, para efeito de cálculo, deve-se utilizar 
7,33 horas.
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DIC
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Para transformar minutos em decimais devem-se dividir os 
minutos por 0,60 e, para transformar decimais em minutos, 
devem-se multiplicar os decimais por 0,60.
b. r$ – Multiplicar a quantidade de horas informadas no campo anterior pelo valor hora do 
funcionário.
4) Horas extras
a. Horas – Informe a quantidade de horas extras que o empregado realizou no mês.
b. r$ - Multiplique a quantidade de horas extras do empregado pelo valor hora do empregado. 
Não se esqueça de adicionar o percentual de horas extras a que o empregado tem direito. 
Por lei este percentual é de no mínimo 50%. Devem-se observar as determinações da 
convenção coletiva da categoria que pode determinar um percentual maior.
c. Reflexo das horas extras no DSR – Este valor é determinado pela divisão do valor 
apurado de horas extras pelo número de dias úteis existentes no mesmo mês e multiplicado 
pelo número de DSR existentes no mês. Não esqueça que os feriados são considerados 
DSRs.
5) inss empregado
a. base de cálculo – Informar a soma do valor em reais informado nas colunas anteriores, 
descontando o valor em reais das horas faltas.
b. % - Informar o percentual de INSS de acordo com a tabela progressiva do INSS. Esta 
tabela pode ser obtida no site da Previdência Social no endereço <http://inss.gov.br/
conteudoDinamico.php?id=313>.
c. r$ - Informar a multiplicação do valor em reais constante na coluna Base de Cálculo pelo 
percentual informado na coluna “%”. Observe que a tabela de INSS possui um teto. Se 
o empregado cuja base de cálculo for superior a este teto, deve se multiplicar o valor do 
teto constante na tabela de INSS pelo percentual de 11%. No caso de sócios, o percentual 
a ser utilizado será sempre 11% independente do valor apurado na base de cálculo.
6) inss empresa
a. % - Verificar o percentual a ser aplicado. Deve ser considerado:
 i. inss Patronal – 20%
 ii. terceiros – normalmente é de 5,8%, mas pode ser diferente. Verifique na tabela 
disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem “Tópico 2 - Tabela de Contribuição 
a Terceiros.pdf”.
 iii. sat ou rat - Pode ser de 1%, 2% ou 3%, ajustado pelo FAP – Fator de Ajuste 
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DIC
AS!
A tabela de IRRF pode ser encontrada no site da Receita Federal 
do Brasil no endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/
Aliquotas/ContribFont2012a2015.htm> e a tabela de desconto 
de dependentes no endereço: <http://www.receita.fazenda.
gov.br/aliquotas/tabdependentes.htm>.
Previdenciário. O percentual de 1% a 3% pode ser verificado no arquivo disponibilizado 
no Ambiente Virtual de Aprendizagem “Tópico 2 - Tabela de Grau de Risco.pdf” e 
está baseado no CNAE-Fiscal da empresa. Com relação ao FAP, iremos desprezá-
lo para fins das nossas atividades práticas, pois é calculado pelo INSS com base no 
número de acidentes registrado para cada empresa em períodos anteriores ao ano 
em questão.
 iv. Portanto, em média o percentual de INSS total da empresa varia de 26,8% até 
28,8%.
 v. No caso do INSS Patronal a ser aplicado sobre o valor de pró-labore, este sempre 
será de 20%. Não se calcula percentual de terceiros e nem percentual de SAT ou RAT 
neste caso.
7) Fgts – O percentual a ser aplicado neste item corresponde a 8% e aplica-se apenas sobre 
os salários. A lei não proíbe o cálculo sobre pró-labore, mas a maioria das empresas não 
recolhe FGTS sobre pró-labore.
8) irrF
a. Dependente – Número de dependentes considerados para dedução do IRRF.
b. base de cálculo – Corresponde à soma dos rendimentos, deduzido do INSS descontado 
do empregado e o valor correspondente a dependentes multiplicado pelo número de 
dependentes.
c. alíquota – Corresponde ao percentual encontrado na tabela progressiva do IRRF de 
acordo com a base de cálculo apurada.
d. r$ – Este valor é apurado encontrado pela aplicação da alíquota (%) sobre a base de 
cálculo. Após esta multiplicação, deve-se deduzir o valor constante na coluna “Parcela a 
Deduzir” na tabela de IRRF.
9) Vale-transporte
a. entregues em r$ - Este valor corresponde à quantidade em reais de passes entregues 
ao funcionário para o corrente mês.
b. Limite 6% - Corresponde a 6% do salário do funcionário.
c. Despesa da empresa - O menor valor encontrado entre o item “Entregues em R$” e o 
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item “Limite 6%” corresponde ao valor que pode ser descontado na folha de pagamento 
do empregado. Caso o valor entregue ao funcionário seja maior do que os 6% apurados, 
a diferença deve ser informada nesta coluna.
10) salário líquido - Nesta coluna deve ser informado o valor líquido a ser pago ao funcionário. 
Este valor corresponde ao salário base do empregado, acrescido das horas extras e reflexo 
das horas extras e deduzido das horas faltas, perda do DSR, INSS descontado, IRRF 
descontado e a parte do vale-transporte descontado.
FIGURA 45 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CÁLCULO DA PROVISÃO DE FÉRIAS
FONTE: Os autores
MAPA DA PROVISÃO DE FÉRIAS
1) salário – Informe o valor do salário base do empregado.
2) Média horas extras
a. Horas – Informar a média das horas extras realizadas no período aquisitivo, já acrescido 
do percentual de horas extras. Ou seja, se o empregado fez 2 horas extras e o percentual 
de acréscimo corresponde a 50%, devem-se considerar 3 horas extras. A média é obtida 
pela soma das horas extras realizadas no período aquisitivo e dividida pelo número de 
meses do início do período aquisitivo até o mês do cálculo. O mês em que o valor das 
horas extras for igual a zero deve ser considerado também como sendo um mês para 
efeito de divisão.
b. r$ – Corresponde à multiplicação da quantidade de horas extras pelo valor da hora do 
empregado no mês do cálculo.
3) base de cálculo – representa a soma do salário base acrescido do valor em reais das horas 
extras.
4) 1/12avos – Corresponde ao valor mensal da provisão. Deve-se dividir a base de cálculo 
por 12 para encontrar este valor.
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5) 1/3 de férias – Corresponde ao adicional de 1/3 constitucional e é encontrado pela divisão 
do valor constante na coluna 1/12 avos por 3.
6) total – Corresponde à soma das colunas 1/12 avos e a coluna 1/3.
7) inss empresa
a. % - Corresponde ao mesmo percentual utilizado para cálculo da folha mensal.
b. r$ - Este valor é obtido pela multiplicação da coluna TOTAL pela alíquota informada na 
coluna %.
8) Fgts - Encontrado pela aplicação da alíquota de 8% sobre o valor constante na coluna 
TOTAL.
FIGURA 46 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CÁLCULO DA PROVISÃO DO 13º 
SALÁRIO
FONTE: Os autores
MaPa Da ProVisÃo Do 13º saLário
O preenchimento dessa parte do mapa é feita da mesma forma que o preenchimento 
do mapa de provisão de férias, com duas diferenças:
1) Média das horas extras – Apurada de forma semelhante à média das horas extras para 
férias, contudo considera-se o ano. Ou seja, levam-se em consideração as horas extras 
realizadas nos meses de janeiro a novembro do ano corrente, acrescentando um mês a 
mais a cada mês calculado.
2) Não existe adicional de 1/3 constitucional que se aplica apenas no cálculo das férias.
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11 recibo Da FoLHa De PagaMento
FIGURA 47 – PLANILHA EXCEL - MODELO RECIBO DE FOLHA DE PAGAMENTO
FONTE: Os autores
O preenchimento deste recibo deve ser feito com base nos valores apurados no Mapa 
da Folha de Pagamento.
A coluna código representa um número utilizado no sistema de Folha de Pagamento. 
Para nossa atividade prática, esse número pode ser aleatório a critério do aluno.
12 gUia De inss
Esta guia tem o seu preenchimento efetuado da seguinte forma:
1) código de pagamento – A maioria das empresas não tributadas com base no Simples 
Nacional utiliza o código 2100, e as empresas enquadradas no Simples Nacional, o 
código 2003. Contudo, existem outros códigos que podem ser verificados nos arquivos 
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disponibilizados no ambiente de aprendizagem com nome de “Tópico 2 - Tabela de Códigos 
de Recolhimento INSS-GPS.pdf”.
2) competência – Preencher com o mês e ano de referência.
3) Identificador – Preencher com o CNPJ da empresa.
4) Valor do inss – Preencher com o valor do INSS descontado do empregado, somado ao 
INSS (20%) parte da empresa e o valor correspondente ao SAT/RAT de 1%, 2% ou 3%.
5) Valor de outras entidades – Preencher com o valor correspondente a terceiros, geralmente 
equivalente a 5,8%.
6) atM, multa e juros – Deve ser preenchido somente em caso de pagamento em atraso.
7) total – Preencher com o valor total do INSS.
8) nome ou razão social – Informar os dados da empresa .
9) Vencimento – Corresponde ao dia 20 do mês seguinte ao da competência. Se este dia for 
um dia não útil, deve ser antecipado para o primeiro dia útil anterior.
FIGURA 48 – PLANILHA EXCEL - MODELO GUIA DE INSS - GPS
FONTE: Os autores
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13 gUia De Fgts
Esta guia tem o seu preenchimento efetuado da seguinte forma:
1) campo 03 – FPAS – Verificar o código no arquivo “Tópico 2 - Tabela de Códigos FPAS.
pdf” disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Normalmente para empresas do 
comércio e prestadoras de serviço, o código é 515 e para as empresas industriais, o código 
507.
2) campo 04 – simples – Preencher com o nº 1 para as empresas normais e com o nº 2 para 
as empresas enquadradas no Simples Nacional.
3) campo 05 – remuneração – Informar a soma da remuneração de todos os funcionários.
4) campo 06 – Quantidade de empregados – informar o número de empregados que geraram 
o valor do FGTS a ser recolhido.
5) campo 08 – código de recolhimento – Verificar o código de recolhimento no arquivo “Tópico 
2 - Tabela de Códigos de Recolhimento GFIP.pdf” disponibilizado no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem. Normalmente, o código corresponde a 115.
6) campo 10 – inscrição – Informar o nº do CNPJ da empresa.
7) campo 11 – competência – Informar o mês e ano de competência do FGTS.
8) campo 12 – data de validade – Corresponde ao dia 7 do mês seguinte ao da competência. 
Contudo deve ser antecipado caso este dia não for dia útil.
9) campo 13 – depósito + contribuição social – Informar o valor do FGTS a ser recolhido.
10) campo 14 – encargos – Informar neste campo o valor dos acréscimos legais em caso de 
recolhimento em atraso.
11) campo 15 – total a recolher – Informar a soma do valor do FGTS acrescido dos encargos 
se for o caso.
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FIGURA 49 – PLANILHA EXCEL - MODELO GUIA DE FGTS - GFIP
FONTE: Os autores
14 gUia De iMPosto De renDa
Para preenchimento desta guia pode utilizar-se o programa SICALC disponibilizado 
pela Receita Federal ou, se preferir, a partir da planilha em Excel disponibilizada no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem. O preenchimento a partir do programa já foi explicado na primeira 
parte deste caderno, no item 7. O código de recolhimento para imposto de renda retido na 
fonte sobre trabalho assalariado a ser utilizado é o nº 0561.
A seguir apresentamos o formulário preenchido para recolhimento de IRRF sobre folha 
de pagamento.
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FIGURA 50 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE DARF
FONTE: Os autores
15 cáLcULo Do iMPosto De 
renDa e contribUiÇÃo sociaL
Para determinação do Imposto de Renda e da Contribuição Social, cabe efetuar um 
planejamento tributário. Somente dessa forma será possível determinar a opção mais vantajosa 
entre o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.
simples nacional
Cabe lembrar que as empresas que podem se beneficiar do Simples Nacional (não 
estando impedidas) se enquadrarão em um dos anexos dessa forma de tributação, os quais 
são:
Anexo 1 – para empresas comerciais;
Anexo 2 – para empresas industriais;
Anexo 3 – para empresas prestadoras de serviços;
Anexo 4 – para empresas de serviços de limpeza e construção civil;
Anexo 5 – para algumas empresas como, por exemplo, empresas de processamento de 
dados.
As empresas enquadradas nos Anexos 1 a 3 não recolhem INSS Patronal, pois o mesmo 
já está considerado nos percentuais da tabela do simples.
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As empresas enquadradas no Anexo 4 recolhem INSS patronal com exceção da parte 
de terceiros (outras entidades).
As empresas enquadradas no Anexo 5 devem verificar mensalmente a relação da sua 
folha de pagamento dos últimos 12 meses e o seu faturamento também dos últimos meses. 
O percentual determinado por essa relação determinará a faixa de percentuais a ser utilizada 
da tabela.
Lucro Presumido
A apuração com base no lucro presumido leva em consideração apenas as receitas da 
empresa. Para determinação do lucro presumido, para fins de Imposto de Renda, devem-se 
aplicar os seguintes percentuais:
a) Venda de Mercadoria = 8%
b) Venda de Serviços = 32%
A base de cálculo equivale à soma desses dois valores e, para calcular o imposto de 
renda, deve-se aplicara alíquota que corresponde a 15%.
Deve-se ainda apurar o adicional de Imposto de Renda pela alíquota de 10% sobre a 
base de cálculo que exceder a R$ 60.000,00, considerando que o lucro presumido é sempre 
determinado por trimestre.
Para cálculo da Contribuição Social com base no Lucro Presumido, devem-se aplicar 
os seguintes percentuais:
c) Venda de Mercadoria = 12%
d) Venda de Serviços = 32%
A base de cálculo equivale à soma desses dois valores e, para calcular a contribuição 
social, deve-se aplicar a alíquota que corresponde a 9%.
Lucro real
A apuração com base no lucro real deve ser feita após as devidas adições e exclusões 
dos valores não aceitos pela legislação do Imposto de Renda, como, por exemplo, Brindes, 
Multas de Trânsito, Tributos não recolhidos e notificados pelos órgãos competentes, valores 
referentes a equivalências patrimoniais.
Assim que o valor do Lucro for ajustado por esse valor por meio do LALUR, Livro de 
Apuração do Lucro Real, aplicam-se as alíquotas de 9% para a Contribuição Social, 15% para 
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o Imposto de Renda e 10% para o adicional do Imposto de Renda.
No entanto, deve-se efetuar a apuração de cada mês considerando sempre como base 
de cálculo os valores acumulados do início do período até o mês de cálculo, deduzindo-se 
depois os valores já recolhidos até o mês anterior.
Para fins de apuração do adicional do Imposto de Renda, deve-se verificar o valor 
excedente a R$ 20.000,00 por mês. Ou seja, no primeiro mês utiliza-se o excedente a R$ 
20.000,00, no segundo mês o excedente a R$ 40.000,00 e assim em diante.
16 DeMais DocUMentos
17 contabiLiDaDe
Todos os modelos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem são apenas 
modelos. Cada acadêmico(a) poderá utilizar outros modelos, ou mesmo utilizar modelos 
encontrados na internet.
Para criar documentos referentes a faturas de água, luz e telefone, sugerimos escanear 
modelos de faturas reais e efetuar as alterações necessárias utilizando para isso editores 
gráficos, como, por exemplo, o PAINT do Windows.
Depois de ter criado os documentos referentes à movimentação da sua empresa, 
passaremos ao processo de contabilização.
Para isso, você poderá utilizar o programa ACCOUNT, disponibilizado pela UNIASSELVI 
para desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Caso você tenha acesso a outros programas de contabilidade em função da sua vida 
profissional, estes também poderão ser utilizados, desde que atendam às necessidades de 
emissão de relatórios solicitados nesta atividade prática.
Outra opção é pesquisar na internet por sistemas de contabilidade livres ou que possam 
ser utilizados por um período limitado de, pelo menos, 30 dias. Tempo esse suficiente para 
efetuar a contabilização dos documentos criados.
Depois de ter efetuado a contabilização necessária, proceda aos ajustes mensais 
exigidos pela contabilidade, determinando o resultado do período e o zeramento das contas 
de resultado.
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18 FecHaMento (PAPER)
Para finalizar esta atividade prática, elabore um paper com informações comparativas 
entre o seu plano de negócio e os resultados obtidos com a abertura e a movimentação da 
sua empresa.
Mencione as dificuldades encontradas na prática que não foram observadas ou previstas 
quando da elaboração do plano de negócio.
Faça uma breve análise sobre os resultados obtidos pela sua empresa.
Dê sua opinião sobre todo o processo aplicado neste módulo e qual foi o seu 
aproveitamento nessa atividade prática.
Assim que esses processos forem feitos, você poderá efetuar a emissão dos seguintes 
relatórios:
- Diário Geral
- Razão ou razonetes
- Balancete de verificação
- Balanço Patrimonial
- Demonstração do Resultado do Exercício
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL
- Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC
Lembramos que alguns sistemas de contabilidade não geram de forma automática os 
dois últimos demonstrativos, sendo necessário para isso utilizar outros mecanismos como, 
por exemplo, planilhas eletrônicas. No ambiente virtual foi disponibilizado um modelo para 
preenchimento da DMPL.
Lembre-se de que o material criado nesta unidade servirá de 
base para a continuação do módulo na Unidade 4 – Relatório 
Final: Auditoria Independente e Análise das Demonstrações 
Contábeis.
Na Unidade 4, serão efetuadas as análises das demonstrações 
contábeis criadas nessa unidade e também o processo de auditoria 
da documentação e contabilização. Por isso, ressaltamos a 
necessidade de elaborar a documentação solicitada de forma 
mais real possível com a realidade.
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aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente À 
entrega Do PAPER “PLano De negÓcios”
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da PriMeira entrega
ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. gabarito De correÇÃo Do PaPer
1.1 cabeÇaLHo e resUMo
- Apresentou título, autoria, filiação e data, 
configuradas corretamente?
- Configurou resumo em um único parágrafo, 
em itálico, sem abertura de parágrafo e em 
modo justificado?
1,00 0,50 0,00
1.2 introDUÇÃo
- Conseguiu deixar claro do que trata o 
paper?
2,00 1,00 0,00
1.3 DesenVoLViMento
- O/A acadêmico(a) relatou de forma clara o 
conhecimento adquirido em todos os tópicos 
referente cada assunto pontuado?
- Conseguiu citar, direta e indiretamente, as 
fontes usadas na construção do trabalho?
4,00 2,00 0,00
1.4 concLUsÃo
- Conseguiu mostrar os resultados obtidos 
na pesquisa e os mesmos estão de acordo 
ou não com os objetivos propostos?
1,00 0,50 0,00
1.5 reFerÊncias
- Conseguiu construir, corretamente, as 
referências das fontes citadas, direta ou 
indiretamente, no texto? 
- Existem fontes não referenciadas no 
paper?
1,00 0,50 0,00
1.6 aneXos 
- Todos os documentos solicitados foram 
anexados? 
- Construiu, corretamente, os documentos 
anexados, evidenciando o suporte necessário 
para o desenvolvimento e conclusão do 
trabalho?
1,00 0,50 0,00
aneXos Da UniDaDe
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aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente À 
ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo Da eMPresa
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da segUnDa entrega
ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. gabarito De correÇÃo ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo De eMPresa
1.1 regin
- O/A acadêmico(a) apresentou o relatório 
de viabilidade? (Válido para os estados que 
têm esse processo integrado.)
1,0 0,5 0,0
1.2 contrato sociaL
- O/A acadêmico(a) elaborou o contrato 
social dentro das normas estabelecidas pela 
Junta Comercial? 
- Colocou os vistos em todas as folhas e 
assinou a última via? 
- Apôs a assinatura de advogado no contrato 
social em caso de constituição de empresa 
normal?
3,0 1,5 0,0
1.3 Fcn 1 e 2
- Conseguiu preencher corretamente todos 
os campos necessários da FCN 1 e 2 para 
constituição da empresa?
2,0 1,0 0,0
1.4 caPa De Processo 
- O acadêmico preencheu e inclui a capa de 
processo exigido pela Junta Comercial?
- Taxas – Incluiu as guias com as taxas 
exigidas pela Junta Comercial?
1,0 0,5 0,0
1.5 Me ou ePP
- O/A acadêmico(a) preencheu uma segunda 
capa de processo para registro da Declaração 
de ME ou EPP? 
- Emitiu a declaração de ME ou EPP com a 
assinatura dos sócios?
1,0 0,5 0,0
1.6 receita Federal
- O/Aacadêmico(a) anexou o espelho do 
preenchimento dos dados no programa da 
Receita Federal – CNPJ?
1,0 0,5 0,0
1.7 Fazenda estadual 
- Caso a Fazenda Estadual do seu estado 
exija o preenchimento de algum formulário, 
esse formulário foi preenchido e anexado 
ao trabalho? 
- Emitiu a guia com a taxa exigida pela 
Fazenda Estadual?
1,0 0,5 0,0
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aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente a 
MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da terceira entrega
ITEM ATENDE
ATENDE 
PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. gabarito De correÇÃo MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos
1.1 DocUMentos 
- O/A acadêmico(a) apresentou os 
documentos de movimentação da sua 
empresa, incluindo notas fiscais de compra e 
venda, comprovantes de pagamento, faturas 
de água, luz, telefone, notas de material de 
consumo e outros?
3,00 1,50 0,0
1.2 gUias De iMPostos sobre 
FatUraMento
- O/A acadêmico(a) emitiu as guias dos 
impostos devidos pela empresa (ICMS, IPI, 
ISS, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS?
2,00 1,00 0,0
1.3 gUias De iMPostos sobre FoLHa 
De PagaMento
- O/A acadêmico(a) emitiu as guias dos 
impostos sobre a folha de pagamento (INSS, 
FGTS, IRRF)?
- Preencheu os recibos de pagamento da 
folha de pagamento (pelo menos do primeiro 
mês para pagamento no segundo)?
2,00 1,00 0,0
1.4 MaPas 
- Conseguiu preencher corretamente os 
mapas de apuração da Folha de Pagamento 
e provisões?
- Apresentou as fichas de controle de 
estoque ou inventário? 
- Elaborou o mapa de depreciação e cálculo 
dos impostos?
3,00 1,50 0,0
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aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao 
PaPer Do reLatÓrio FinaL Das Práticas contábeis
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da QUarta entrega
ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. gabarito De correÇÃo Do PAPER
1.1 baLanÇo PatriMoniaL 
- O/A acadêmico(a) anexou o balanço 
patrimonial dos 2 meses solicitados referente 
à movimentação da sua empresa?
2,0 1,0 0,0
1.2 DeMonstraÇÃo De resULtaDo 
- O/A acadêmico(a) anexou a DRE dos 2 
meses solicitados referente à movimentação 
da sua empresa?
2,0 1,0 0,0
1.3 DeMonstraÇÃo Das MUtaÇÕes 
Do PL 
- O/A acadêmico(a) anexou a DMPL 
referente aos 2 meses de movimentação 
da sua empresa?
1,0 0,5 0,0
1.4 DeMonstraÇÃo Do FLUXo De 
caiXa 
- O/A acadêmico(a) anexou a DFC referente 
aos 2 meses de movimentação da sua 
empresa?
1,0 0,5 0,0
1.5 baLancete
- O/A acadêmico(a) anexou o balancete da 
movimentação dos 2 meses solicitados?
1,0 0,5 0,0
1.6 Diário e razÃo 
- O/A acadêmico(a) anexou o diário, razão ou 
razonetes dos 2 meses movimentados?
1,0 0,5 0,0
1.7 PAPER
- O/A acadêmico(a) elaborou o paper 
sintetizando a sua experiência nessa 
atividade prática?
- Mencionou algumas dificuldades ou 
deficiência encontradas?
- Fez um comparativo entre o plano de 
negócio elaborado e a movimentação da 
empresa (prática)?
2,0 1,0 0,0
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aneXo 5 – MoDeLo PAPER Do reLatÓrio FinaL De estágio Das Práticas 
contábeis
RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICAS CONTÁBEIS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Segunda Parte – Módulo 7
nome do aluno
nome do orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB0000) – Estágio 
00/00/0000
Resumo:
1 – Introdução
2 – Plano de Negócios
3 – Atos Constitutivos (Documentos)
4 – Documental de movimentação
5 – Conclusão (Paper)
aneXos:
Os anexos a seguir elencados deverão ser entregues referentes a 2 meses de 
movimentação.
I – Livro Razão ou Razonetes
II – Livro Diário
III – Balanço Patrimonial
IV – Demonstração de Resultado do Exercício
V – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
VI – Fluxo de Caixa
VII – Notas Fiscais
VIII – Recibos
IX – Guias de Recolhimento
X – Faturas de Água, Energia Elétrica e Telefone
XI – Outros Documentos
XII – Fichas de Controle de Estoque ou Inventário de Estoque
XII – Mapa de Cálculo da Folha de Pagamento e Provisões
XIV – Mapa de Cálculo da Depreciação
XV – Mapa de Cálculo dos Impostos
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UNIDADE 4
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO: 
AUDITORIA INDEPENDENTE E ANÁLISE 
DAS DEmONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm
 a partir do estudo desta unidade você estará apto(a) a 
desenvolver seu relatório final de estágio, no contexto de:
•	 elaborar a fase inicial do planejamento de auditoria;
•	 aplicar as ferramentas de auditoria que foram aprendidas ao longo 
do curso;
•	 desenvolver o senso crítico, identificando as divergências em 
relação aos saldos das contas contábeis;
•	 emitir seu parecer técnico como auditor independente de acordo 
com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC);
•	 empregar na prática os conceitos aprendidos de análise das 
demonstrações contábeis.
PLANO DE ESTUDOS
Para que você atinja estes objetivos de aprendizagem, dividimos 
as orientações desta etapa em cinco tópicos distintos. no primeiro serão 
abordadas as orientações básicas que o(a) ajudarão no desenvolvimento 
da execução das atividades propostas; no segundo será abordada a 
fase inicial da auditoria; no terceiro, a fase de execução da auditoria; no 
quarto, a fase de conclusão da auditoria, e no quinto tópico será abordada 
a análise das Demonstrações contábeis.
tÓPico 1 – orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3
tÓPico 2 – Fase iniciaL Da aUDitoria
tÓPico 3 – Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria
tÓPico 4 – Fase De concLUsÃo Da aUDitoria
tÓPico 5 – reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes 
contábeis Da eMPresa aUDitaDa
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orientaÇÕes Para 
eLaboraÇÃo Da etaPa 3
1 introDUÇÃo
2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio
tÓPico 1
UniDaDe 4
Neste primeiro tópico serão abordados todos os aspectos relacionados e todas as 
orientações necessárias para a execução das atividades direcionadas ao desenvolvimento do 
seu relatório final de estágio.
Caro(a) acadêmico(a)! Ao chegar a esta unidade você estará completando os estudos 
referentes ao seu estágio curricular supervisionado, e isto importa dizer que, ao final, você deverá 
produzir seu relatório final de estágio consubstanciado de toda a documentação gerada nas 
etapas I e II: Plano de Negócios e Constituição e Movimentação Contábil, consecutivamente.
Nesta unidade vamos propor um roteiro de auditoria para facilitar o desenvolvimento 
de seu trabalho. Contudo, é importante ressaltar que se trata apenas de um simples modelo e 
que outros podem ser seguidos, inclusive maiores orientações podem e devem ser estudadas 
nos cadernos de estudos das disciplinas recomendadas.
Observe e leia atentamente estas instruções e dicas ao longo desta unidade, que o(a) 
ajudarão a completar seu trabalho, conforme as diretrizes do seu estágio curricular.
No quadro a seguir demonstramos as atividades que devem ser realizadas e as 
entregas que devem ser feitas em cada encontro nesta última etapa do estágio curricular 
supervisionado.
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QUADRO 4 – RESUMO DOS ENCONTROS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO
ENCONTROASSUNTO ATIVIDADES REALIZADAS PARA ENTREGA
1º Fase inicial da auditoria
• executar o planejamento de auditoria a ser 
desenvolvido na empresa simulada;
• elaborar um contrato de prestação de 
serviços de auditoria com a empresa 
simulada;
• definir os procedimentos de auditoria a 
serem utilizados pelos auditores.
2º Fase de execução da auditoria
• definir e elaborar os papéis de trabalho 
utilizados pela auditoria, bem como sua 
simbologia;
• elaborar Carta de Responsabilidade da 
Administração;
3º
Fase de conclusão da auditoria 
e Análise das Demonstrações 
Contábeis
• elaborar relatório de divergências 
encontradas, propondo adequações e 
sugestões;
• elaborar o Relatório do Auditor Independente 
para a empresa auditada;
• elaborar o relatório de análise das 
demonstrações contábeis englobando as 
questões: estrutura de capital, liquidez e 
rentabilidade;
4º
Entrega do Paper • entregar o Relatório Final de Estágio;
Socialização dos Resultados • apresentar os resultados encontrados.
FONTE: Os autores
ATEN
ÇÃO!
As orientações para o desenvolvimento e produção de materiais da 
“FASE INICIAL DE AUDITORIA”, que ocorre no primeiro encontro 
da disciplina Estágio, deverão ocorrer no último encontro da 
disciplina de Prática Contábil. 
O UNI chama a atenção para algo muito importante, pois afeta diretamente a dinâmica 
dos encontros. No contexto relatado, isto quer dizer que, no primeiro encontro da disciplina de 
Estágio, o(a) acadêmico(a) deverá realizar as “entregas” definidas e receber as orientações 
de “entregas” para o encontro seguinte e, assim, sucessivamente.
É também neste momento, ou seja, durante a orientação que antecede a primeira aula 
da disciplina de Estágio, que o professor-tutor externo deverá fazer um sorteio e/ou rodízio 
dos trabalhos elaborados pelos acadêmicos na etapa 2, “Constituição e Movimentação de 
Empresa”, produzidos na disciplina de Prática Contábil. Desta forma, um acadêmico auditará 
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Sugerimos verificar seu cronograma e identificar as datas destes 
encontros, a fim de manter um adequado planejamento de suas 
atividades acadêmicas.
o trabalho da empresa simulada do outro acadêmico.
Depois de sorteados os trabalhos, o professor-tutor externo deverá dar todas as 
orientações necessárias para as entregas que deverão ocorrer no primeiro encontro da disciplina 
de Estágio.
Veja no quadro a seguir o funcionamento da dinâmica dos encontros e entregas 
realizados.
QUADRO 5 – DINÂMICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO – ETAPA 3
Horário
PriMeiro 
encontro
segUnDo 
encontro
terceiro 
encontro
QUarto 
encontro
1º Período
entrega 1
Planejamento,
Carta-proposta e
Procedimentos 
de auditoria.
Obs.: Orientação 
recebida na 
disciplina Prática 
Contábil.
entrega 2
Papéis de 
trabalho, Carta de 
Responsabilidade 
da Administração.
entrega 3
Relatório de 
divergências 
encontradas, 
Relatório 
do Auditor. 
Independente 
e Análise das 
Demonstrações 
Contábeis.
entrega 4
Relatório Final de 
Estágio tipo paper 
e Socialização 
dos Resultados.
interVaLo interVaLo interVaLo interVaLo
2º Período
aULa
Orientação para 
entrega 2. 
aULa
Orientação para 
entrega 3. 
aULa
Orientação para 
entrega 4. 
aULa
Socialização dos 
resultados.
FONTE: Os autores
Para que você, acadêmico(a), tenha condições de estudar, analisar, interpretar e 
preparar todos os materiais a serem entregues durante os encontros, conforme demonstrado, 
a disciplina de Estágio ocorrerá com periodicidade mensal para cada encontro, conforme datas 
definidas no cronograma do curso.
DIC
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O uso do laboratório é um requisito importante para o desenvolvimento desta etapa, 
visto que você terá que aplicar as técnicas de auditoria nas demonstrações contábeis da 
empresa simulada, e será necessário gerar novas demonstrações contábeis, ajustadas às 
recomendações após a auditoria realizada.
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No Ambiente Virtual de Aprendizagem também serão 
disponibilizados modelos de alguns documentos utilizados pela 
auditoria para ajudar na elaboração dos trabalhos.
O Relatório Final de Estágio deverá ser produzido no modelo paper segundo as diretrizes 
da UNIASSELVI e conforme metodologias acadêmicas e orientações contidas em anexo ao 
final desta unidade.
A socialização dos resultados é ponto fundamental do estágio, pois é através dela que 
são trocadas as experiências vivenciadas e conhecimentos adquiridos com outros acadêmicos, 
professores e comunidades.
3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estagiário
O planejamento e cumprimento pontual das entregas é fator importante no processo de 
estágio, visto que, com base nas entregas realizadas em cada encontro, notas serão geradas 
e atribuídas conforme os pesos por avaliação. Os critérios de pontuação para avaliação de 
cada entrega estão definidos por instrumento de avaliação disponibilizado como anexo ao final 
desta unidade.
QUADRO 6 – CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO EM CADA ENTREGA
ENCONTRO ENTREGAS PREVISTAS ANEXOS DESCRIÇÃO PESO DA AVALIAÇÃO
1º
Planejamento de auditoria
Anexo 1 Nota 1 1,0Procedimentos de auditoria
Carta-proposta de auditoria
2º
Papéis de trabalho
Anexo 2 Nota 2 1,0Carta de Responsabilidade da 
Administração
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3º
Relatório de divergências 
encontradas
Anexo 3 Nota 3 1,0Relatório do Auditor Independente
Relatório de Análise das 
Demonstrações Contábeis
4º Relatório Final de Estágio modelo paper + socialização Anexo 4 Nota 4 7,0
FONTE: Os autores
Deve-se notar que a cada encontro atribui-se uma nota com determinado peso: as 
entregas terão peso 1 do primeiro ao terceiro encontro. No último, o acadêmico entrega, 
além do paper, todos os anexos componentes do trabalho final e prepara-se, também, para a 
socialização dos resultados de seu trabalho, justificando-se então o equivalente peso 7.
Acadêmico(a)! Agora que você foi esclarecido(a) sobre as orientações que nortearão os 
seus estudos relacionados ao estágio curricular supervisionado desta etapa, você está apto(a) 
a seguir as orientações dos tópicos seguintes e compreender de forma detalhada todas as 
atividades que você deverá realizar durante esta etapa para finalização do seu estágio.
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Fase iniciaL Da aUDitoria
1 introDUÇÃo
tÓPico 2
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Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados ao trabalho inicial 
desenvolvido pela auditoria independente, que busca subsídios necessários para formular um 
plano de trabalho eficaz, minimizando os riscos de emitir um parecer inadequado à situação 
patrimonial para a empresa auditada.
Caro(a) acadêmico(a)! Importante relembrar que as orientações 
para o desenvolvimento e produção de materiais desta “FASE 
INICIAL DE AUDITORIA” da 3ª etapa de estágio deverão ocorrer 
no último encontro da disciplina de Prática Contábil, que se 
refere à 2ª etapa de estágio. No primeiro encontro da disciplina 
de Estágio, o(a) acadêmico(a) deverá realizar as “entregas” 
e receber as orientações de “entregas” para o encontro 
seguinte.
Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de AuditoriaI e 
Auditoria II para ajudá-lo(a) no desenvolvimento desta etapa, que resultará na elaboração 
do relatório Final de estágio: auditoria independente e análise das Demonstrações 
contábeis. Este produto final entregue é resultante da concepção do negócio e da constituição 
e movimentação contábil da empresa, criadas na 1ª e 2ª etapas do estágio.
Todos os modelos contidos neste caderno estarão disponíveis no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem, para facilitar a preparação dos materiais de entrega.
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Lembre-se! Nesta etapa do estágio você é o auditor independente 
e não mais o empresário, como nas etapas anteriores. Para 
estabelecer a relação comercial entre a empresa de auditoria 
independente e a empresa auditada, você deve criar uma razão 
social que identifique a empresa de auditoria.
Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase Inicial de 
Auditoria, que o capacitarão a preparar todos os materiais necessários da primeira entrega.
2 PLaneJaMento De aUDitoria
O planejamento de auditoria é a parte mais importante do processo de auditagem, pois 
garante a execução de serviços com a qualidade desejada que assegure a emissão de parecer 
técnico em níveis aceitáveis de segurança.
Segundo Attie (1998, p. 44):
O planejamento é o alicerce sobre o qual todo trabalho deve ser fundamentado 
e funciona como um mapa estrategicamente montado para atingir o alvo. A 
montagem do planejamento objetiva percorrer uma estrada predeterminada, 
num rumo identificado, estabelecido e analisado. O planejamento estabelece 
antecipadamente o que deve ser feito, como, onde, quando e por quem, em um 
nível de detalhes suficiente, sem se perder em múltiplos detalhes a essência 
do significado global.
O planejamento ocorre após o cliente manifestar seu interesse em contratar os serviços 
de auditoria independente. 
O que esse cliente espera como resultado da prestação de serviço? A administração 
de uma empresa, ao contratar um auditor independente, espera que suas demonstrações 
contábeis representem adequadamente a sua posição patrimonial e financeira.
Attie (1998, p. 36) explica que tem como objeto da auditoria “[...] o exame das 
demonstrações financeiras, as quais não existem por si só, mas dependem de uma multiplicidade 
de fatores internos e externos e de um fluxo de informações que as canalizem por meio de 
sistemas de controle interno”.
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A carta-proposta será objeto de discussão e apresentação de seu 
modelo no tópico seguinte desta unidade.
Desta forma, se o cliente espera que o auditor ateste a veracidade da posição patrimonial 
e financeira de sua empresa, e o objeto da auditoria, conforme Attie (1998), é o exame das 
demonstrações financeiras, por que e o que exatamente o auditor deve planejar em seus 
trabalhos de auditoria?
O planejamento é decorrente do fato de que o auditor independente deve enviar uma 
carta-proposta ao cliente evidenciando como será a relação de trabalho e quais devem ser os 
honorários cobrados para a execução dos serviços. 
Para produzir esta carta-resposta, considerando o custo e horas gastas para execução 
dos trabalhos, o auditor deve realizar um trabalho preliminar de avaliação, levando em 
consideração a atividade operacional da empresa, sua complexidade, legislação pertinente, 
relatórios, nível de controles internos e, desta forma, identificar e planejar a natureza, extensão 
e profundidade da auditoria a ser realizada.
Conforme Souza (2011), o nível de conhecimento acerca da empresa a ser auditada 
compreende, de forma resumida, informações referentes a:
a) fatores econômicos;
b) legislação;
c) operações da entidade;
d) competência da administração;
e) políticas contábeis adotadas;
f) sistema contábil e de controle interno;
g) áreas importantes da entidade;
h) volume de transações;
i) complexidade das transações;
j) existência de entidades associadas, filiais e outras partes relacionadas à entidade;
k) trabalhos anteriores de auditores independentes;
l) natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres e relatórios a serem emitidos;
m) exigências e prazos estabelecidos por órgãos reguladores.
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Caro(a) acadêmico(a)! Recomendo a leitura do Tópico 2 da 
Unidade 2 do Caderno de Auditoria I, para ajudar a compreender 
melhor as necessidades de informações para elaboração do 
planejamento de auditoria.
Seria lógico supor que uma empresa de auditoria, ao finalizar um contrato de 
prestação de auditoria, devesse saber quais serão seus custos com este cliente. Entretanto, 
é preciso, com base em dados e informações da empresa, prever antecipadamente qual será 
o dimensionamento do trabalho a ser realizado em razão do volume de procedimentos, para 
então calcular os honorários necessários para suportar os custos. 
As estimativas de honorários e horas de clientes estão previstas nas Normas Profissionais 
de Auditoria Independente – NBC P 1 –, que fixa todos os procedimentos que serão realizados 
e os honorários que serão cobrados, previamente documentados e acordados.
2.1 MODELO DE PLANEJAMENTO 
 DE HORAS E VALORES DE AUDITORIA
Demonstraremos aqui um modelo de planejamento de horas e valores da auditoria para 
fixação de honorários. Caso prefira, também poderá utilizar o modelo de orçamento de horas 
e valores da auditoria apresentado no Caderno de Auditoria I, na Unidade 2, Tópico 2.
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Fique atento(a)! O planejamento de horas é uma de suas 
entregas nesta etapa!
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QUADRO 7 – MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS DE AUDITORIA
FONTE: Os autores
O primeiro passo, ao abrir o arquivo “Anexo 2 – Planejamento de Horas de Auditoria”, é 
preencher o cabeçalho básico, informando o nome da empresa que será auditada, neste caso, 
a empresa que foi indicada para você auditar em seu trabalho de estágio. Também deverá ser 
informado o tipo de trabalho que representa e a data-base a que se refere o planejamento.
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A planilha modelo Anexo 2 – Planejamento Horas de Auditoria 
estará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem para 
download.
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Neste modelo de Planejamento de Horas de Auditoria as descrições das contas estão na 
ordem em que deverão ser auditadas. A auditoria a ser realizada será nas contas do Balanço 
Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício, que devem ter as horas registradas 
conforme utilização por nível de hierarquia dos auditores. 
Por exemplo, os serviços de levantamento básico podem ser realizados pelos auditores 
“assistentes”, enquanto os serviços que requerem uma análise mais detalhada devem ser 
realizados pelo auditor “Pleno”. O auditor “Sênior” deve ser utilizado para os casos que 
necessitem de um nível de conhecimento técnico amplo para a solução ou providência de 
algum assunto pertinente à auditoria realizada.
Neste caso, você deve prever todas as horas utilizadas para cada tipo de auditor, em 
cada tipo de programa de auditoria. Conforme a execução desses programas, poder-se-ão 
consumir mais ou menos horas de auditores, mais ou menos experientes, e isto influenciará 
os valores dos honorários propostos na carta-proposta que deverá serenviada ao cliente.
Ao preencher a planilha modelo “Anexo 2 – Planejamento de Horas de Auditoria” com 
as horas necessárias para cada auditor em cada programa, você perceberá que a planilha será 
automaticamente preenchida no “Total de Horas” em auditoria de contas do Balanço Patrimonial 
e auditoria de contas da Demonstração de Resultado do Exercício.
Na parte inferior do quadro “Custo da Auditoria”, conforme se demonstra a seguir, 
apresenta-se a demonstração dos custos totais para cobrança dos honorários.
QUADRO 8 – APURAÇÃO DO CUSTO DE HONORÁRIOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE
FONTE: Os autores
O campo “Total de Horas Necessárias de Auditoria” será preenchido automaticamente 
e refere-se aos totais de horas de cada tipo de auditor que é necessário para a execução dos 
trabalhos. O campo “Custo Hora (R$)” é o campo que deve ser preenchido com o valor unitário 
da hora a ser cobrada de honorários por tipo de auditor. Observe que o nível de hierarquia 
reflete o nível de experiência do auditor e o valor-hora será maior. 
Para finalizar, é bom lembrar que o planejamento de horas também é um papel de trabalho 
do auditor: deve sempre ser identificado com o nome da empresa de auditoria, do auditor que o 
preparou e daquele que revisou o papel de trabalho, bem como a data em que ocorreram.
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3 ProceDiMentos De aUDitoria
A execução de um trabalho, seja ele qual for, sempre terá um fim, um objetivo a que se 
destina. Para que se cumpra o objetivo, devemos traçar procedimentos a serem executados 
para chegar aos objetivos.
Segundo Attie (1998, p. 131), “O desempenho da atividade de auditoria requer, como 
em qualquer outra função, a utilização de ferramentas de trabalho que possibilitem formar 
uma opinião”. 
As ferramentas utilizadas baseiam-se nos procedimentos de auditoria, cujo conceito 
pode ser compreendido como artefatos ou técnicas dos quais o auditor se utiliza para coletar as 
evidências necessárias para fundamentar a sua opinião em relação ao objetivo da auditoria.
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A evidência de auditoria significa encontrar comprovação factível 
dos fatos que levam o auditor a sustentar sua conclusão de forma 
concreta e convincente, do que apenas pela simples observação. 
Para maiores informações, leia a NBC TA 500 – Evidência de 
Auditoria.
Como exemplos de procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor para fundamentar 
sua opinião, temos:
•	 Inspeção física - este procedimento tem como objetivo identificar fisicamente a existência 
de um bem ou, ainda, a existência de dinheiro em caixa ou estoques registrados.
•	 Confirmação externa - este procedimento objetiva confirmar a existência de bens de 
propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações, como, por 
exemplo, valores em conta corrente bancária, estoques em poder de terceiros e contas a 
pagar diversas.
•	 Conferência de Cálculos ou Recálculos - trata-se de um procedimento em que se efetuam 
cálculos de todos os valores que originaram os saldos nas Demonstrações Contábeis. Trata-
se de uma técnica relevante, pois um simples equívoco em cálculos, como, por exemplo, 
em depreciações e despesas antecipadas, pode gerar informações incorretas e necessitar 
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de ajustes nestas Demonstrações Contábeis.
•	 Inspeção de Documentos - é um procedimento que objetiva examinar os registros contábeis 
através da verificação dos documentos internos e externos, para certificar-se da veracidade 
dos valores das Demonstrações Contábeis. Como exemplo, podemos relatar o registro de 
empregados, apólice de seguro, notas fiscais, duplicata de fornecedores, entre outras.
Procuramos aqui registrar alguns exemplos. Contudo, mais informações podem ser 
pesquisadas na Unidade 2, Tópico 3, do Caderno de Auditoria I, e modelos bem mais elaborados 
e complexos você encontrará na Unidade 1 do Caderno de Auditoria II.
ATEN
ÇÃO!
Fique atento(a)! O procedimento de auditoria é uma de suas 
entregas nesta etapa!
A seguir apresentamos um modelo de procedimento de auditoria que atende ao modelo 
proposto para planejamento do Tópico 2.
QUADRO 9 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA SINTETIZADOS
ANEXO 1
Empresa Modelo S.A.
Procedimentos de Auditoria
28 de fevereiro de 20x1.
ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado
Data da 
Realização
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do PT
1 trabalhos Preliminares
1.1 Solici te relação de documentos da 
eMPresa MoDeLo. 
1.2 So l i c i te o Ba lanço Pa t r imon ia l e 
Demonstração de Resultado do Exercício 
da empresa referente aos períodos a serem 
auditados para abertura da folha mestra.
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ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado
Data da 
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do PT
1.3 Prepare uma folha mestra e faça a indexação 
para referência dos testes de auditoria 
e confirme o saldo com o Livro Razão 
Contábil.
2 Disponibilidades
Objetivos: Determinar a existência das 
disponibilidades, e se estão corretamente 
descritas e classificadas e as divulgações 
cabíveis foram feitas no balanço ou notas 
explicativas.
2.1 Solicite o livro diário e confronte com as 
movimentações realizadas no caixa.
2.2 Efetue contagem física dos valores e 
documentos à disposição da empresa 
e obtenha o recibo-devolução dos itens 
contados.
2.3 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
3 estoques
Objetivos: Os valores apresentados no 
balanço representam as quantidades físicas 
de produtos estocados em armazéns da 
empresa, de terceiros ou em trânsito.
3.1 Identifique o método de avaliação utilizado 
pela empresa.
3.2 Compare o saldo da conta de estoque com 
os totais da ficha de estoque.
3.3 Cruze as notas fiscais de entrada e saída 
com a movimentação da ficha de estoque e 
faça correlação das informações obtidas.
3.4 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
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Data da 
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do PT
4 imobilizado
Objetivos: Constatar a existência física e 
propriedade dos bens. Determinar se os 
métodos de avaliação são adequados e 
se os cálculos da depreciação do período 
estão corretos.
4.1 Solicite as notas fiscais de compras do 
imobilizado, relacione e cruze com o livro 
razão contábil.
4.2 Confirme a existência física do imobilizado 
e comprove a propriedade do bem descrito 
no balanço patrimonial.
4.3 Verifique a taxa de depreciação, e efetue o 
cálculo, se os bens estão sendo depreciados 
corretamente.
4.4 Verifique a existência de imobilizado 
totalmente depreciado.
4.5 Verifique a existência de imobilizado 
obsoleto ou inutilizado.
4.6 Verifique a existência de apólice de seguros 
para os itens do imobilizado e analise se 
há cobertura para a reposição do bem, em 
caso de sinistro.
4.7 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
5 Fornecedores de bens e serviços
Objetivo: Identificar se todas as exigibilidades 
estão corretamente descritas e classificadas 
no balanço patrimonial e se pertencem à 
empresa. 
5.1 Solicite e relacione as notas fiscais de 
entrada e cruze com o livrorazão contábil.
5.2 Confirme se os impostos recolhidos nas 
notas fiscais de entrada foram feitos de 
forma correta em concordância com a 
legislação vigente.
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Data da 
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REF. 
do PT
5.3 Providencie junto aos fornecedores a 
confirmação dos saldos a pagar, registrado 
nos relatórios da empresa, da seguinte 
maneira:
5.3.1 Envie carta de circularização para os 
fornecedores, solicitando confirmar seu saldo 
em aberto na data-base do levantamento do 
balanço.
5.3.2 Analise as confirmações da carta de 
circularização e confirmar com o saldo do 
Balanço Patrimonial e razão.
5.4 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
6 contas a Pagar
Objetivo: Verificar se as contas a pagar 
são reais e devidas para a empresa, 
se estão corretamente classificadas e 
demonstradas.
6.1 Obtenha um resumo das Contas a Pagar, 
some e confira com o saldo com a folha 
mestra.
6.2 Efetue o teste de liquidação subsequente 
identificando que tenham sido liquidados e 
que não existam passivos não registrados.
6.3 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
7 obrigações Financeiras
Objetivo: Determinar se os saldos contábeis 
de empréstimos e financiamentos são 
reais e devidos pela empresa e verificar 
se há ativos dados em garantia e se estão 
devidamente demonstrados.
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7.1 Analise o razão contábil e determine quais 
os empréstimos a serem confirmados na 
data-base.
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Data da 
Realização
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do PT
7.2 Obtenha um resumo dos empréstimos, some 
e confira o saldo com a folha mestra.
7.3 Obtenha a movimentação dos empréstimos 
ocorridos no exercício, confirme as 
informações do contrato e determine que os 
juros pagos no período estejam de acordo 
com o contratado.
7.4 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
8 obrigações tributárias
Objetivo: Verificar se as obrigações estão 
calculadas, classificadas e demonstradas 
corretamente, se foram liquidadas e que 
não existam obrigações tributárias que não 
tenham sido registradas.
8.1 Obtenha a composição das obrigações 
tributárias, confira com a folha mestra.
8.2 Verifique o regime de tributação utilizado 
pela empresa.
8.3 Determine se foram utilizadas as bases de 
cálculos determinados pela legislação.
8.4 Efetue os recálculos e confirme a exatidão 
dos valores confrontando com o razão.
8.5 Confirme se foram liquidados no período 
subsequente.
8.6 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
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9 o b r i g a ç õ e s t r a b a l h i s t a s e 
Previdenciárias
Objetivo: Verificar se as obrigações 
trabalhistas e previdenciárias foram 
calculadas e identificadas corretamente e 
liquidadas posteriormente.
ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado
Data da 
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do PT
9.1 Obtenha uma composição dos salários e 
obrigações a pagar, some e confira com a 
folha mestra.
9.2 Obtenha a folha resumo de pagamento e 
efetue os recálculos dos encargos sociais 
e confira com o razão.
9.3 Verifique se os salários e os encargos sociais 
foram liquidados no período subsequente.
9.4 Obtenha relação individual de funcionários 
e efetue testes de recálculo das provisões 
de férias e 13º salário e confronte os valores 
provisionados na folha de pagamento.
9.5 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
10 Patrimônio Líquido
Objetivo: Determinar se todas as obrigações 
sociais e legais existentes no estatuto 
social foram cumpridas e determinar se 
o patrimônio líquido está corretamente 
classificado.
10.1 Solicite o contrato social da empresa e 
verifique os valores e participação de cada 
sócio e confirme com o saldo na folha 
mestra.
10.2 Con f i rme se o cap i ta l soc ia l f o i 
integralizado.
10.3 Confronte o valor do lucro líquido do período 
na conta de resultado com o balanço 
patrimonial na conta lucros ou prejuízos 
acumulado e cruze com a folha mestra.
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10.4 Verifique se os lucros foram distribuídos em 
concordância com os estatutos sociais.
10.5 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado
Data da 
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do PT
11 receitas, custos e Despesas
Objetivo: Determinar se todas as receitas, 
custos e despesas atribuídos ao período estão 
devidamente comprovados e contabilizados; 
estão corretamente contrapostos às receitas 
devidas e corretamente classificados nas 
demonstrações contábeis.
11.1 Resultado Operacional Bruto
11.1.1 Obtenha uma composição analítica dos 
períodos acumulados das vendas, recalcule 
os impostos incidentes sobre as vendas e o 
custo total conforme quantidade vendida e 
determine a margem bruta operacional.
11.1.2 Some, confirme e confronte os saldos da 
composição analítica com a folha mestra.
11.1.3 Confronte as quantidades vendidas com 
as quantidades de mercadorias saídas de 
estoque para custo das vendas.
11.1.4 Observe se as notas fiscais de vendas 
deixaram de ser contabilizadas.
11.1.5 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
11.2 Receitas Financeiras
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11.2.1 Verifique os cálculos dos rendimentos, as 
taxas de juros e a documentação suporte, 
para as aplicações financeiras.
11.2.2 Verifique a data de vencimento com a data 
do pagamento e seus respectivos cálculos 
das receitas provenientes de juros e/ou 
multa de mora pagos pelos clientes.
11.2.3 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
11.3 Despesas Financeiras
ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado
Data da 
Realização
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do PT
11.3.1 Obtenha o demonstrativo analítico das 
despesas financeiras, some e confronte 
com as referências aplicáveis às contas 
patrimoniais e confronte com a folha 
mestra.
11.3.2 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
11.4 Despesas Operacionais
11.4.1 Obtenha o razão analítico e analise as contas 
não examinadas e determine a necessidade 
de exame documental da despesa.
11.4.2 Verifique se as despesas foram classificadas 
adequadamente.
11.4.3 Enumere as divergências encontradas 
em papel de trabalho específ ico e 
faça os Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificações quando necessários.
12 geral
12.1 Revise seu trabalho, verificando se este 
contém todas as evidências necessáriase se todos os objetivos de auditoria foram 
cumpridos.
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12.2 Prepare e envie aos diretores da empresa a 
carta de responsabilidade da administração 
para assinatura.
12.3 Revisão do gerente de auditoria.
13 encerramento do trabalho
13.1 Finalize o relatório de divergências conforme 
pontos de recomendação e discuta com o 
cliente quanto ao relatório de divergências 
apuradas no transcorrer do trabalho.
13.2 Discuta com o cliente quanto aos lançamentos 
de ajustes e/ou reclassificações apurados 
no transcorrer do trabalho.
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Data da 
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do PT
13.3 Conferência e recálculo do Imposto de 
Renda após Lançamento de Ajustes e/ou 
Reclassificações.
13.4 Emissão do Re la tó r io do Aud i to r 
Independente.
Empresa Modelo de Auditoria
Preparado por:
Revisado por:
FONTE: Os autores
Caro(a) acadêmico(a)! Você poderá observar que este roteiro 
de procedimentos de auditoria abrange a maioria das contas 
do balanço patrimonial e demonstração de resultado do 
exercício (DRE), com alguns procedimentos básicos para serem 
executados. Lembre-se de que este roteiro você pode e deve 
alterar de acordo com a sua necessidade! Você pode alterar/
incluir/excluir procedimentos, renomear contas e/ou incluir 
novos grupos. 
No modelo “Anexo 1 – Procedimentos de Auditoria”, que estará disponível no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem (AVA), estão estruturados em quatro colunas, sendo que a primeira 
descreve todos os procedimentos de auditoria que devem ser seguidos pelo auditor. A segunda 
coluna destina-se para o auditor anotar o tempo em horas gasto com aquele procedimento. 
Na terceira coluna o auditor anota o dia em que executou o procedimento, e na última coluna 
registram-se as referências, fazendo a amarração, anotando o número do papel de trabalho e 
a simbologia para indicação dos exames realizados.
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Para melhor entendimento, observe que, inicialmente, na descrição dos procedimentos 
de auditoria, você realiza um “Trabalho Preliminar”, em que deve organizar e preparar a sua 
estrutura de trabalho, como solicitar uma relação dos documentos necessários para a execução 
da auditoria, as demonstrações contábeis no período base e preparação da folha mestra.
Em seguida, o auditor executa os principais procedimentos para as principais contas 
do Balanço Patrimonial e DRE levantadas e registradas na folha mestra.
Para finalizar os procedimentos, o auditor fará a revisão do seu trabalho e a finalização 
do relatório de divergência, para que o gerente da auditoria faça a revisão dos trabalhos do 
auditor. 
O encerramento dos trabalhos se dá com a discussão do Relatório de Divergências 
Encontradas e os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações em conjunto com o cliente 
e, após seu entendimento e aceite, é feita a revisão do Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
O último ato se dá pela emissão do Relatório do Auditor Independente, conforme 
suas conclusões técnicas a respeito do seu entendimento em relação ao que examinou nas 
demonstrações contábeis da empresa.
Esse fluxo do processo de auditoria será mais bem detalhado na fase de “EXECUÇÃO 
DE AUDITORIA” e fase de “CONCLUSÃO DE AUDITORIA”, que serão relatadas nos tópicos 
seguintes.
Vamos finalizar a fase “INICIAL DA AUDITORIA” com a elaboração do contrato de 
prestação de serviços de auditoria, conforme veremos a seguir.
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TAN
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Releia e analise novamente o Caderno de Auditoria II, Unidade 1, a 
respeito dos programas e procedimentos de auditoria executados 
nas principais contas das demonstrações contábeis.
4 contratos De PrestaÇÃo 
 De serViÇos De aUDitoria
As Normas Profissionais do Auditor Independente (NBC P) tratam de assuntos relativos 
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Veja no caderno de Auditoria I, na página 108 (Unidade 2, 
Tópico 1), ou baixe no site www.CFC.org.br, a norma NBC P 1 
na íntegra, e leia o item 1.4, referente às normas para o auditor 
em relação aos honorários. Acesse o site do Conselho Federal 
de Contabilidade, faça download e leia, para complementar 
seus estudos, a norma NBC PA 290, que trata da independência 
dos trabalhos de auditoria, mas leia especificamente sobre o 
tratamento de cobrança dos honorários.
O modelo que você, caro(a) acadêmico(a), vai utilizar para elaborar a carta-proposta 
de auditoria é o mesmo que está disponível no caderno de Auditoria 1, Unidade 2, referente 
ao Tópico 1. Contudo, para facilitar seus trabalhos, estamos disponibilizando no ambiente 
o modelo aqui apresentado, denominado de Modelo “Anexo 3 – Contrato de Prestação de 
Serviços.doc”.
Devem ser preenchidas todas as informações com lacunas ou com descrição que 
sugerem alterações, como, por exemplo, “nome da contratada” ou “nome da contratante”.
Fique atento(a)! O contrato de prestação de serviços de auditoria 
é uma de suas entregas nesta etapa!
Esta etapa visa documentar e oficializar a proposta de auditoria independente. Depois 
de concluída, você poderá colocar em prática todo o planejamento necessário para atingir seu 
objeto de auditoria, que é analisar as demonstrações contábeis para emissão do Relatório do 
Auditor Independente.
à pessoa do auditor: competência técnico-profissional, independência, responsabilidade na 
execução dos trabalhos, guarda de documentação, sigilo, entre outras. 
A NBC P 1 estabelece o comportamento do auditor independente em relação aos fatores 
que deve considerar na avaliação dos seus serviços e documentação, honorários devidamente 
registrados e outras informações necessárias na carta-proposta de auditoria.
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Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria
1 introDUÇÃo
tÓPico 3
UniDaDe 4
 Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados ao trabalho executado 
pela auditoria independente, cujos documentos representam as provas evidenciadas e 
fundamentam seu parecer sobre as demonstrações contábeis analisadas. Também será neste 
tópico que discutiremos a elaboração da carta de responsabilidade da administração para efeitos 
de responsabilidade pelas informações e dados das demonstrações contábeis da empresa.
Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de Auditoria I e 
Auditoria II para ajudá-lo(a) no desenvolvimento desta etapa, que resultará na elaboração do 
Relatório Final de Estágio: Auditoria Independente e Análise das Demonstrações Contábeis.
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Caro(a) acadêmico(a)! Nesta etapa do seu estágio você já está 
em campo, executando os trabalhos que preparou na fase inicial. 
O zelo pelos papéis de trabalho é requisito fundamental para um 
bom auditor. Busque as evidências e registre-as nos papéis de 
trabalho, utilize-se dos tiques de auditoria e demais simbologias 
indicativas dos exames e as codificações de auditoria.
Para a elaboração deste trabalho será necessário explicitar e rever alguns conceitos 
estudados nos cadernos de Auditoria I e Auditoria II, relativos à codificação e às indicações dos 
exames dos papéis de trabalho e, até mesmo, sugerir um modelo para facilitar o entendimento 
e desenvolvimento de suas atividades deste caderno.
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Como forma de apoiar o desenvolvimento desta etapa, também se recomenda a releitura 
dos cadernos de estudos de:
•	 Contabilidade Intermediária, para subsidiar seus estudos em relação aos cálculos da 
depreciação, operações com fornecedores, operação e contabilização de obrigações 
tributárias, trabalhistas e previdenciárias, constituição das provisões, operações com 
patrimônio líquido e reservas;
•	 Contabilidade Comercial, para subsidiar seus estudos em relação aos impostos ICMS, IPI, 
ISS, PIS e COFINS e em relação às operações de juros e descontos, bem como sobre o 
inventário permanente de estoques;
•	 Contabilidade Tributária, para subsidiar seus estudos em relação às formas de tributação 
do lucro para apurar o lRPJ e CSLL.
Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase 
Execução da Auditoria, que o(a) capacitarão a preparar todos os materiais necessários da 
segunda entrega.
2 PaPeL De trabaLHo: coDiFicaÇÃo 
 e inDicaÇÕes Dos eXaMes reaLizaDos
Como você aprendeu em Auditoria I, os papéis de trabalho representam a alma do 
auditor. Attie (1998, p. 156) refere-se aos papéis de trabalho como sendo “[...] um conjunto 
de formulários e documentos obtidos pelo auditor durante seu exame, bem como as provas e 
descrições dessas realizações; constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento 
da sua opinião”.
Por se tratar de documento pessoal em que o auditor fundamentou suas conclusões, a 
propriedade é sua, mesmo que se trate de documentos da empresa, contudo possuem caráter 
confidencial.
Este papel de trabalho, que você deverá produzir referente ao exame das demonstrações 
contábeis, deve ser um papel que contenha início, meio e fim, ou seja, precisa ser completo, 
dando sentido ao trabalho realizado. Os documentos devem ser claros, objetivos e com um 
encadeamento lógico que possibilite o entendimento de qualquer leigo no assunto.
Conforme Attie (1998), vários documentos podem se tornar papéis de trabalho, como, 
por exemplo:
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2.1 A CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
Caro(a) acadêmico(a)! Também é importante notar que a elaboração do papel de trabalho 
pelo auditor requer certa padronização nos documentos, como, por exemplo:
a) Os papéis de trabalho sempre vêm acompanhados da sigla “PT” (Papel de Trabalho) ou da 
sigla “WP”, que significa o termo em inglês Work Paper.
b) Informações do nome da empresa, data-base do exame e a área que está sendo examinada 
devem ser anotadas na parte superior do PT.
c) Não devem ser feitas anotações do verso do PT.
d) A identificação dos números (codificações) do PT deve ser indicada na parte superior.
e) Os tiques ou símbolos são anotados ao lado do número auditado e devem ser explicitados 
na parte inferior do PT.
Seria lógico concluir que, com todo esse cuidado e zelo pelo papel de trabalho, o auditor 
deva ter um método prático e eficiente de organizar esta documentação. Neste contexto, a 
sua organização envolve uma codificação destes papéis, bem como uma clara referência do 
exame realizado e observações relevantes, o que denominamos de indicação dos exames 
realizados.
•	 lançamentos de ajustes e/ou reclassificações;
•	 pontos para recomendação;
•	 memorandos;
•	 balancetes de trabalhos;
•	 análises;
•	 conciliação; e
•	 programas de auditoria.
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A respeito dos modelos de papéis de trabalho, veremos alguns 
a seguir! Lembre-se de que você tem muitos modelos de papéis 
de trabalho à sua disposição, no Caderno de Auditoria II.
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Não existe uma regra ou padronização do sistema de referência 
ou codificação dos papéis de trabalho; cabe, sim, a cada auditor 
ou à própria empresa de auditoria, definir os parâmetros de 
codificação.
Por convenção, os papéis de trabalho normalmente recebem codificações com letras 
maiúsculas, obedecendo à sequência lógica e racional que devem representar um conjunto 
de papéis que comprovam o serviço executado. 
A seguir sugerimos uma forma de codificação:
QUADRO 10 – CODIFICAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO
BT BALANCETE DE TRABALHO - FOLHA MESTRA
 
BTA BALANCETE DE TRABALHO - ATIVO
A DISPONIBILIDADES
C ESTOQUES
F IMOBILIZADO
BTP BALANCETE DE TRABALHO - PASSIVO
AA OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS
BB FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS
CC CONTAS A PAGAR
EE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
HH OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS
SS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BTL BALANCETE DE TRABALHO – LUCRO LÍQUIDO
DR10.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS
DR10.2 IMPOSTOS S/ VENDAS
DR10.3 CUSTOS DAS VENDAS
DR10 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
DR40 DESPESAS COM. E ADMINISTRATIVAS
DR50 DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS
DR80 IMPOSTOS S/ LUCRO
FONTE: Os autores
Como se pode observar, a codificação proporciona uma indexação por tipo de assunto 
examinado, contudo os exames específicos efetuados em cada área devem ser indexados, 
conforme se demonstra a seguir:
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QUADRO 11 – INDEXAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
BT Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação
2-BT Pontos de recomendação
BTA Balanço de Trabalho - Ativo
A Disponibilidades
A10 Caixa
A10-1 Contagem do Caixa
A20 Bancos Conta Movimento
A20-1 Conciliação Bancária
A20-2 Carta de Confirmação de Saldos Bancários
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
No exemplo exposto, vimos que o PT A – Disponibilidade foi detalhado em um programa 
de auditoria de caixa denominado de PT A10, e este foi detalhado em um procedimento de 
contagem física do caixa denominado de PT A10-1.
Note que a subsidiária do papel A – Disponível recebeu o número sequencial 10, ou 
seja, a10, contudo a sua subsidiária contagem de caixa recebe um hífen precedido no número 
sequencial 1, isto quer dizer a10-1. Essa estrutura permite criar e manter organizadamente 
uma enorme quantidade de jogos de papéis referentes àquele trabalho de auditoria.
DIC
AS!
Aconselha-se utilizar, para os papéis de trabalho subsidiários, uma 
numeração entre uma conta e outra de pelo menos 10 posições. 
Por exemplo, para o disponível seria: A10 – Caixa, A20 – Bancos 
Conta Movimento e A30 – Aplicações financeiras de curto prazo. 
Para Contas a Receber poderia ser B10 – Duplicatas a receber, 
B20 – Duplicatas descontadas e B30 – Provisão para devedores 
duvidosos, e assim por diante.
Perceba também que, toda vez que nossos papéis de trabalho se referirem a 
“Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações”, ou ainda, de “Pontos de Recomendação”, 
serão precedidos respectivamente dos números 1 e 2, seguidos da sigla correspondente a 
“BT”, que significa Balancete de Trabalho da folha mestra. 
Isto acontece porque os ajustes e as recomendações serão agrupados em um único 
papel de trabalho. Contudo, em cada recomendação ou ajuste será anotada a referência do 
PT que originou o ponto.
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Caro(a) acadêmico(a)! Se preferir, poderá usar a codificação e 
amarração dos papéis de trabalho demonstradas no Caderno de 
Auditoria I, Unidade 3, Tópico 2.
O papel de trabalho que resume ou sintetiza todos os trabalhos de auditoria denomina-
se “Folha Mestra”, e as demais decompostas em vários níveis denominam-se “Subsidiárias”, 
pois detalham os procedimentos que subsidiam as conclusões do auditor.
As folhas mestras devem conter:
a) título dosgrupos ou subgrupos de contas das demonstrações contábeis;
b) os saldos finais do exercício anterior;
c) os saldos não auditados do período;
d) espaço para os ajustes e/ou reclassificações; e
e) os saldos auditados do período referenciados no resumo das folhas mestras.
Neste caso, a folha mestra que se denomina papel de trabalho BT (Balancete de 
Trabalho) será o papel inicial que indexará os demais papéis. Ao avançarmos no tópico será 
demonstrada passo a passo a estrutura dos papéis de trabalho em cada conta analisada, 
portanto, procure neste momento compreender como você deve fazer as amarrações dos 
papéis.
Perceba que a mestra pode ser subdividida em Balancete de Trabalho – Ativo (BTA), 
Balancete de Trabalho – Passivo (BTP) e Balancete de Trabalho – Lucro Líquido (BTL).
A seguir, um exemplo de Balancete de Trabalho utilizado como folha mestra.
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QUADRO 12 – MODELO DE FOLHA MESTRA
FONTE: Os autores
As informações que subsidiam a folha mestra são extraídas do balanço patrimonial e 
demonstração de resultado do exercício, logo a folha mestra trata da abertura do trabalho de 
auditoria e serve de ponto de partida para as amarrações dos papéis de trabalho subsidiários. 
A essas amarrações entre os papéis de trabalhos denomina-se referências cruzadas. 
Conforme Attie (1998), “[...] as referências cruzadas proporcionam adequada amarração 
dos papéis de trabalho, evidenciando onde os trabalhos foram realizados ou os valores 
examinados, sejam em uma mesma área ou que tenham influências em outras áreas de 
trabalho.”
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Contudo, para a confirmação de que os exames foram realizados utiliza-se a técnica 
da indicação dos exames nos papéis de trabalhos.
2.2 A INDICAÇÃO DOS EXAMES 
 REALIZADOS NOS PAPÉIS DE TRABALHO
Todo trabalho praticado pelo auditor necessita evidenciar a origem que comprove que 
conferiu determinado valor com um documento.
É importante destacar que a indicação dos exames deve sempre ser feita em outra cor, 
que proporcione uma diferenciação visual, normalmente utiliza-se o vermelho como padrão.
Você sabia? O auditor utiliza uma lapiseira especial denominada 
“lapiseira do auditor”! Observando a figura a seguir, pode-se 
constatar que esta lapiseira possui duas pontas, sendo uma 
com grafite preto e a outra com grafite vermelho, para fazer as 
indicações dos exames.
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FIGURA 51 – LAPISEIRA DO AUDITOR
FONTE: Disponível em: <www.ravil.com.br>. Acesso em: 24 jul. 2011.
Desta forma, o auditor registra no papel de trabalho anotações e/ou símbolos, que 
confirmam o trabalho realizado. Isto se denomina indicação dos exames de auditoria, que pode 
ser, segundo Attie (1998), através de tiques, letras ou notas explicativas.
Os tiques são símbolos indicativos realizados pelo auditor que transmitem, de forma 
sintetizada, que um determinado exame foi executado. Normalmente, são utilizados para indicar 
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Você pode definir seus tiques de auditoria no próprio aplicativo 
Word. Basta acessar a opção do menu “Inserir – Símbolos” e 
selecionar os de seu agrado e indicar seus significados.
conferências de valores, cujas explicações para o símbolo são descritas na parte inferior do 
papel de trabalho.
Novamente destacamos que não existe um padrão de simbologia para os tiques de 
auditoria, pois se trata de sinais peculiares do auditor que os executou. Contudo, convencionaram-
se alguns tiques mais utilizados, que podem ser vistos na Unidade 3, Tópico 2, do Caderno 
de Estudos de Auditoria I.
DIC
AS!
Exemplos de tiques de auditoria criados a partir do aplicativo Word.
QUADRO 13 – MODELOS DE TIQUES DE AUDITORIA
¥ Conferimos com documento suporte
€ Totalizado
∞ Conferimos com nossos papéis de trabalho
± Soma conferida
≠ Conferimos com PT anterior
¢ Conferimos com o razão
µ Conferimos com a folha mestra
 Calculado
 Confere com o contrato
£ Conforme notas fiscais examinadas
FONTE: Os autores
As letras explicativas são simbologias usadas pelo auditor para explicar com mais 
detalhes determinado fato, do que apenas uma simples conferência. Normalmente são usadas 
letras do alfabeto, minúsculas, dentro de um círculo, ao lado do item examinado, e repetido na 
parte inferior do papel de trabalho, com a descrição da sua observação.
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FIGURA 52 – MODELO DE INDICAÇÕES DE EXAME POR LETRAS EXPLICATIVAS
FONTE: Os autores
Como no exemplo da figura, o uso de letras explicativas como indicação de exames de 
auditoria será necessário no momento em que o auditor necessitar explicar alguma exceção, 
adicionando informações constatadas durante seu exame.
Outra simbologia utilizada pelo auditor para indicar seus exames são as “notas 
explicativas”, que representam adição de informações constatadas em seus exames, mas que 
possuem sentido de ordem geral.
FIGURA 53 – MODELO DE INDICAÇÕES DE EXAME POR NOTAS EXPLICATIVAS
FONTE: Os autores
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A indicação dos exames de auditoria nos papéis de trabalho, nas formas relatadas neste 
caderno, representa um importante mecanismo, que propicia ao auditor executar seu trabalho 
com qualidade e eficiência.
Caro(a) acadêmico(a)! Agora que revimos alguns conceitos 
estudados nas disciplinas de Auditoria I e II, você poderá realizar 
a auditoria da empresa do seu trabalho de estágio.
Fique atento(a)! Os papéis de trabalho são uma de suas entregas 
nesta etapa!
ATEN
ÇÃO!
3 MoDeLos Para eLaboraÇÃo 
 De PaPÉis De trabaLHo
No tópico anterior vimos que, na fase inicial da Auditoria, o auditor deve preparar, com 
base nas informações coletadas com o cliente, o planejamento das horas, os procedimentos 
de auditoria que serão utilizados e a elaboração do contrato de prestação de serviços de 
auditoria.
Antes de qualquer coisa, é bom explicitar que uma boa organização pode resultar em 
um trabalho com maior qualidade durante sua execução.
O primeiro passo é solicitar à empresa auditada os documentos necessários para realizar 
seus trabalhos. O auditor deve solicitar isto por escrito, em uma relação de documentos, com 
clara identificação do que se pede.
A seguir demonstraremos um modelo de relação de documentos solicitados que pode 
ser utilizado em seu trabalho. A documentação a ser exigida, contudo, dependerá do que o 
auditor vai solicitar em virtude da extensão dos seus trabalhos.
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QUADRO 14 – MODELO DE RELAÇÃO DE DOCUMENTOS SOLICITADOS
FONTE: Os autores
O formulário de solicitação de documentos também tem a finalidade de controle, pois, 
a cada documento entregue pela empresa, o auditor deve registrar a data do recebimento e 
seu status, para posterior cobrança pela falta da entrega. 
Uma vez recebidas as demonstrações contábeis e o auditor ter elaborado a folha mestra 
com estas informações, poderá iniciar os exames conforme os procedimentos de auditoria 
programados. 
O objetivo deste tópico é propor um conjunto de papéis de 
trabalho que o acadêmico possa utilizar como referência básica 
para realização do seu exame nas demonstrações contábeis da 
empresa a ser auditada.IMP
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3.1 PAPEL DE TRABALHO DE LANÇAMENTO 
 DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO – “PT 1-BT”
Este papel de trabalho tem por objetivo registrar todas as correções de lançamentos 
contábeis incorretos (reclassificação) ou erros de cálculos que afetem as demonstrações 
contábeis e necessitem de ajustes. Utiliza-se então um papel de trabalho para registrar de 
forma resumida os lançamentos contábeis, conforme se demonstra a seguir.
QUADRO 15 – MODELO DE PT 1-BT LANÇAMENTOS DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) Após efetuar a indicação de exame com o uso de letras no papel de trabalho subsidiário, 
faça a amarração registrando o lançamento de ajuste no PT 1-BT.
b) Para cada lançamento deve-se informar a conta débito e conta crédito, com lançamento dos 
valores de ajuste correspondente e histórico do registro.
c) Registrar numeração sequencial para cada ajuste e/ou reclassificação.
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No final dos trabalhos, todas as anotações feitas neste papel de trabalho deverão ser 
discutidas com o cliente, uma vez que implicarão ajustes nas demonstrações contábeis.
3.2 PAPEL DE TRABALHO DE 
 PONTOS DE RECOMENDAÇÃO – “PT 2-BT”
Este papel de trabalho tem por objetivo documentar as divergências encontradas sob 
exame das demonstrações contábeis em seus procedimentos internos que impactem em 
fragilidade. 
Os pontos de recomendação são importantes para compor o relatório das divergências 
encontradas, sendo esta uma das atividades da fase de finalização da auditoria.
QUADRO 16 – MODELO DE PT 2-BT PONTOS DE RECOMENDAÇÃO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) ao identificar uma divergência durante o exame, relate o número sequencial de controle;
b) na coluna referência faça a amarração ao papel de trabalho subsidiário;
c) na coluna ponto observado, indique a constatação de divergência observada em seu 
exame;
d) na coluna possível consequência, identifique a possível causa da divergência; e 
e) na coluna recomendação, faça sugestão de melhoria em face dessa divergência.
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Da mesma forma que o papel de Lançamento de ajustes e/ou reclassificações, este 
papel de trabalho deve ser discutido com o cliente; contudo, antes se deve preparar um relatório 
de divergências suscitando todos os aspectos de problemas encontrados durante os exames 
de auditoria.
3.3 PAPÉIS DE TRABALHO 
 EM DISPONIBILIDADES – “PT A”
Conforme descrito nos procedimentos, o objetivo da auditoria em disponibilidade será 
de determinar a existência das disponibilidades, se estão corretamente descritas e classificadas 
e se as divulgações cabíveis foram feitas no balanço ou notas explicativas.
Logo, será necessário efetuar uma análise das movimentações do caixa e a contagem 
física e análise documental em trânsito. 
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 17 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO DISPONÍVEL
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTA - Balancete de Trabalho - Ativo
A - Disponibilidades
A10 - Caixa
A10-1 - Análise do caixa
A10-2 - Conferência do caixa
FONTE: Os autores
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FIGURA 54 – MODELO PT A10-1 ANÁLISE DA CONTA CAIXA
FONTE: Os autores
Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) Faça a composição dos documentos de caixa que originaram as entradas e saídas, relacionando-
as nas colunas correspondentes, bem como a data e histórico do documento.
b) Totalize e faça indicação do exame referente ao total das entradas e saídas.
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c) Faça a amarração com os papéis subsidiários indicando de onde o saldo foi conferido.
d) Faça a indicação de exame para conferência do saldo inicial e final com o livro diário.
FIGURA 55 – MODELO PT A10-2 CONFERÊNCIA DO CAIXA
FONTE: Os autores
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Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) simule uma auditoria no caixa da empresa, identificando documentos e valores em espécie 
encontrados;
b) preencha o recibo-devolução e peça ao responsável pelo caixa que assine o documento;
c) faça a indicação dos exames de inspeção física, totalização e conferência com boletim de 
caixa.
3.4 PAPÉIS DE TRABALHO EM ESTOQUES (PT C)
O objetivo de uma auditoria em estoques, em nosso modelo, visa identificar se os 
valores apresentados no balanço representam as quantidades físicas de produtos estocadas 
em armazéns da empresa, de terceiros ou em trânsito.
Uma auditoria no estoque poderia implicar uma série de procedimentos, como, por 
exemplo, citado por Attie (1998):
a) segregação de funções entre a guarda física e a contabilização;
b) compras com autorização por alçada;
c) pesquisa e orçamentação de compras documentada;
d) utilização de requisição para materiais de produção;
e) apontamento de horas de produção;
f) controle permanente dos estoques;
g) contagem e conciliação permanente dos estoques; entre outros.
Como nosso modelo tem finalidade didático-pedagógica, o que se propõe é uma análise 
documental da movimentação do estoque, conforme método utilizado pela empresa auditada 
e confirmação de saldos.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
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QUADRO 18 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO ESTOQUE
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTA - Balancete de Trabalho - Ativo
C - Estoques
C10 - Estoques de produtos acabados
C10-1 - Análise de estoque
C10-2 - Análise do custo unitário do estoque
FONTE: Os autores
FIGURA 56 – MODELO PT C10-1 ANÁLISE DA CONTA ESTOQUE
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FONTE: Os autores
Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) Faça o registro no papel de trabalho de todas as notas fiscais de entrada e saída de 
mercadorias do estoque, a valores de custo, indicando data, número do documento fiscal, 
valor unitário, quantidade e valor total.
b) Totalize e verifique a movimentação e indique em seus exames se o saldo confere com o 
saldo da folha mestra.
FIGURA 57 – MODELO PT C10-2 ANÁLISE DO CUSTO UNITÁRIO DE ESTOQUE
FONTE: Os autores
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Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) Com base nas notas fiscais de entradas contabilizadas, registre e calcule o custo unitário 
por produto, evidenciando o produto, número do documento fiscal, quantidade de valor total 
do produto.
b) Após conferir os cálculos e confirmar o valor unitário do produto, faça a indicação de 
conferência do exame.
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Caro(a) acadêmico(a)! O papel de trabalho C10-2 foi feito 
considerando que a atividade está no regime de tributação pelo 
lucro real e enquadrada pela legislação do Imposto de Renda. 
Está sujeita ao recolhimento do PIS e COFINS não cumulativo e 
as compras de mercadorias podem ser abatidas. A este respeito, 
você deve observar a forma de enquadramento da empresa 
auditada e, neste caso, este papel de trabalho deverá ser 
adaptado. Conforme consta no site da Receita Federal do Brasil 
(RFB), são as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes 
são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive 
as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas 
subsidiárias. Ressalvadas, quanto ao PIS/PASEP, as pessoas 
jurídicas relacionadas no Art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, 
que estão sujeitas ao PIS/PASEP - Folha de Salários, sendo 
isenta a COFINS, nesses casos, quanto às receitas relativas às 
atividades próprias daquelas entidades (Lei Complementar nº 
70, de 1991, Art. 1º; Lei nº 9.715, de 1998, Art. 2º, I; Lei nº 
9.718, de 1998, Art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, Art. 4º c/c Art. 
1º; Lei nº 10.833, de 2003, Art. 5º c/c Art. 1º; MP nº 2.158-35, 
de 2001, Art. 14, §§ 1º e 2º).
3.5 PAPÉIS DE TRABALHO EM IMOBILIZADO (PT F)
A auditoria em imobilizado objetiva constatar a existência física e propriedade dos 
bens. Também busca analisar se os métodos de avaliação são adequados e se os cálculos da 
depreciação do período estão corretos.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
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QUADRO 19 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO IMOBILIZADO
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTA - Balancete de Trabalho - Ativo
F - Imobilizado
F10 - Bens em operação
F10-1 - Análise do imobilizado
F10-2 - Cálculo global da depreciação
FONTE: Os autores
FIGURA 58 – MODELO PT F10-1 ANÁLISE DO IMOBILIZADO
FONTE: Os autores
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Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) faça uma relação das adições patrimoniais no período com base na análise documental 
(notas fiscais, controles internos etc.);
b) confirme que todos os bens adquiridos são de propriedade da empresa e faça indicação dos 
exames no papel de trabalho;
c) confira os saldos com a folha mestra;
d) relacione os bens e anote as taxas de depreciação definidas no RIR/99 - Regulamento do 
Imposto de Renda (Decreto 3.000/99);
e) efetue os cálculos, confira os saldos e faça a indicação dos exames;
f) preencha a composição dos saldos do imobilizado e faça a indicação dos exames.
3.6 PAPÉIS DE TRABALHO EM 
 FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS (PT AA)
A auditoria em Fornecedores de Bens e Serviços tem como objetivo verificar se as 
exigibilidades estão classificadas contabilmente de forma correta e se de fato pertencem à 
empresa.
Neste modelo didático-pedagógico, o conjunto de papéis de trabalho necessários para 
os apontamentos do auditor será:
QUADRO 20 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE FORNECEDORES DE BENS E 
SERVIÇOS
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
AA - Fornecedores de Bens e Serviços
AA10 - Análise dos Fornecedores de Bens e Serviços
AA10-1 - Metal G. Iluminação
AA10-1.1 - Carta de confirmação de saldo
AA10-2 - Alumetal Ltda.
AA10-2.1 - Carta de confirmação de saldo
FONTE: Os autores
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FIGURA 59 – MODELO PT AA10 ANÁLISE DO FORNECEDOR DE BENS E SERVIÇOS
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) faça uma relação com as notas fiscais de entrada, registrando em colunas a data de emissão, 
número da nota fiscal, número da duplicata do fornecedor, um campo para a indexação do 
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papel de trabalho, valor, vencimento e data de pagamento;
b) totalize e faça a composição dos saldos;
c) confira o saldo com a folha mestra e faça a indicação do exame;
d) confirme a liquidação subsequente das duplicatas e faça a indicação do exame;
e) faça a indexação com os papéis de confirmação dos saldos em aberto.
3.6.1 Pedido de confirmação
A confirmação é um dos procedimentos de auditoria e resulta na declaração formal, 
imparcial, garantindo a independência das informações obtidas de fontes externas.
Conforme Attie (1998), existem dois tipos de confirmação: positivo e negativo. O pedido 
de confirmação positivo é utilizado na intenção de se obter uma confirmação formal trazendo 
mais subsídios, visto que se obtém a evidência com base na resposta formal. Este pedido 
ainda pode ser utilizado de duas formas: branco e preto. 
Em pedido de confirmação positivo branco não se colocam valores para confirmação 
na data-base, enquanto no pedido de confirmação positivo preto são declarados os valores a 
serem confirmados na data-base.
Pedido de confirmação negativo é utilizado somente quando houver a necessidade de 
resposta em discordância com as informações existentes em determinada data-base.
Demonstram-se a seguir os modelos para esclarecimentos.
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FIGURA 60 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO POSITIVO - BRANCO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
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FIGURA 61 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO POSITIVO - PRETO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
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FIGURA 62 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO NEGATIVO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
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Caro(a) acadêmico(a)! O auditor deve determinar o tipo de 
confirmação necessária, contudo, pode-se valer de ambos os 
tipos de confirmação.
IMP
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Depois de selecionados os fornecedores que terão seus saldos confirmados por pessoas 
externas à entidade auditada, deve-se ater-se ao controle efetivo do envio dos pedidos de 
confirmação e o recebimento da resposta.
FIGURA 63 – MODELO DE RESPOSTA DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
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Caro(a) acadêmico(a)! Você deverá preparar a carta de pedido de 
confirmação conforme modelo que julgar necessário, e a resposta 
do pedido de confirmação dos fornecedores relacionados no papel 
de trabalho PT AA10, para anexar ao seu trabalho.
IMP
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Com relação às respostas recebidas, elas devem ser analisadas criteriosamente. Eis 
que as informações provenientes de fontes externas podem revelar problemas de várias formas, 
como desvios, apropriações indébitas, valores fictícios, entre outros.
3.7 PAPÉIS DE TRABALHO EM 
 CONTAS A PAGAR (PT BB)
A auditoria em Contas a Pagar tem por objetivo verificar se as contas a pagar são reais 
e devidas para a empresa, se estão corretamente classificadase demonstradas.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 21 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE CONTAS A PAGAR
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação
2-BT - Pontos de Recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
BB - Contas a Pagar
BB10 - Análise de Contas a Pagar
FONTE: Os autores
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FIGURA 64 – MODELO PT BB10-1 ANÁLISE DE CONTAS A PAGAR
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) Inicialmente faça um resumo de Contas a Pagar, registrando em colunas a data, nome do 
fornecedor, duplicata, valor, vencimento, data de pagamento, campo para amarração do 
papel e/ou indicação de exame, e saldo.
b) Confirme os valores com as notas fiscais, totalize e faça a indicação do exame.
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c) Verifique se os títulos em aberto foram liquidados após a data-base e faça a indicação do 
exame. Neste caso, você apenas simula que efetuou a checagem, pois didaticamente foram 
realizados apenas dois períodos (meses) e, portanto, não houve continuidade dos registros 
da empresa.
d) Confirme a liquidação das duplicatas e faça a indicação do exame.
e) Confira os saldos apurados com o saldo da folha mestra e faça a indicação do exame.
f) Faça a amarração do saldo final com sua folha mestra.
3.8 PAPÉIS DE TRABALHO EM 
 OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS (PT CC)
A auditoria em Obrigações Financeiras tem como objetivo averiguar se os saldos 
contábeis de empréstimos e financiamentos são reais e devidos pela empresa. Verifica ainda 
se há ativos dados em garantia e se estão devidamente demonstrados.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 22 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
CC - Empréstimos e Financiamentos
CC10 - Banco de Crédito Financiatudo S.A.
FONTE: Os autores
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FIGURA 65 – MODELO PT CC10 BANCO DE CRÉDITO FINANCIATUDO S.A.
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) faça uma análise do razão contábil e verifique a existência de obrigações financeiras;
b) elabore um resumo da movimentação no período base com as informações referentes à data 
da concessão do empréstimo, identificação, vigência, número de parcelas, qual sistema de 
amortização utilizado, taxa de juros, valor principal contratado, pagamentos, campo para 
amarração do papel e/ou indicação de exame e saldo a pagar;
c) confirme as informações com o contrato e faça a indicação dos exames;
d) faça a amarração do PT com a sua subsidiária referente ao envio da carta de confirmação 
de empréstimos;
e) calcule a dívida com base nas informações confirmadas, totalize e faça a indicação dos 
exames;
f) confirme os valores de juros e saldo devedor com os avisos bancários e faça a indicação 
do exame.
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Para relembrar o cálculo do sistema de amortização você pode 
rever os conceitos no Caderno de Estudos da disciplina de 
Matemática Financeira.
Este papel de trabalho só terá finalidade se houver financiamentos na empresa auditada. 
A validade das informações financeiras de obrigações deve ser confirmada através de carta 
de circularização, conforme sugestão de modelo demonstrado a seguir.
FIGURA 66 – MODELO DE CONFIRMAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
FONTE: Os autores
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FIGURA 67 – MODELO DE RESPOSTA DE CONFIRMAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
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Nestes dois modelos de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) elabore a carta para cada banco que estiver sendo analisado;
b) faça a carta-resposta à empresa de auditoria modelo com as informações para sua conferência 
e faça nela as indicações dos exames.
3.9 PAPÉIS DE TRABALHO EM 
 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS (PT EE)
A auditoria em obrigações tributárias tem como objetivo verificar se as obrigações estão 
calculadas, classificadas e demonstradas corretamente, se foram liquidadas e se não existem 
obrigações tributárias que não tenham sido registradas.
Nesta análise tributária é fundamental compreender a forma de tributação escolhida 
pela empresa e confirmar os cálculos efetuados. Para identificar possíveis falhas, verificar a 
liquidação subsequente.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 23 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
EE - Obrigações tributárias
EE10 - ICMS a Recolher
EE10-1 - Análise das contas tributárias - ICMS
EE20 - PIS a Recolher
EE20-1 - Análise das contas tributárias - PIS
EE30 - COFINS a Recolher
EE30-1 - Análise das contas tributárias - COFINS
EE40 - IRPJ a Pagar
EE40-1 - Análise das contas tributárias - IRPJ a Pagar
EE50 - CSLL a Pagar
EE50-1 - Análise das contas tributárias - CSLL a Pagar
FONTE: Os autores
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3.9.1 Análise das contas tributárias - ICMS (PT EE10-1)
O ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é um 
imposto cuja competência pertence aos estados e ao Distrito Federal. Sua regulamentação 
constitucional está prevista por Lei Complementar nº 87/1996, alterada posteriormente pelas 
Leis Complementares nº 92/97, nº 99/99 e nº 102/2000.
Para a auditoria no ICMS você deve verificar a regulamentação 
do seu estado conforme o tipo de negócio do contribuinte que 
você está auditando.
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FIGURA 68 – MODELO PT EE10-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - ICMS
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as 
informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota do ICMS, débito e crédito do imposto, 
campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo;
b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a 
indicação dos exames;
c) verifique as alíquotas do imposto do Estado e faça a indicação dos exames;
d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal;
e) verifique na nota fiscal o cálculo do ICMS, quando houver IPI, se o mesmo integra ou não 
a base de cálculo, e faça indicação dos exames;
f) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a 
indicação do exame;
g) totalize e faça a indicação dos exames;
h) confirme os saldos com a folhamestra;
i) faça a amarração do PT com sua subsidiária.
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ÇÃO!
Caro(a) acadêmico(a)! A seguir você verá modelos de papéis de 
trabalho voltados para verificação do PIS e COFINS pelo regime 
da não cumulatividade. Você deve, portanto, ficar atento(a) ao 
tipo de regime tributário enquadrado pela empresa auditada.
3.9.2 Análise das contas tributárias - PIS (PT EE20-1)
Como já foi dito, o papel de trabalho modelo foi embasado considerando que a empresa 
está enquadrada pelo regime de não cumulatividade para o PIS e COFINS. Portanto, caso a 
empresa auditada seja enquadrada pelo regime da cumulatividade, você deverá observar as 
alterações no papel de trabalho, inclusive a respeito das alíquotas.
Para o regime não cumulativo da COFINS são deduzidos, dos débitos apurados de 
cada contribuição, os créditos permitidos conforme legislação sobre o assunto. Desta forma, 
você deve verificar quais situações podem ser deduzidas.
FIGURA 69 – MODELO PT EE20-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - PIS
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as 
informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota do PIS, débito e crédito do imposto, 
campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo;
b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a 
indicação dos exames;
c) verifique a alíquota do imposto e faça a indicação dos exames;
d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal;
e) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a 
indicação do exame;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) confirme os saldos com a folha mestra;
h) faça a amarração do PT com sua subsidiária.
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3.9.3 Análise das contas tributárias - COFINS (PT EE30-1)
Para o regime não cumulativo da COFINS são deduzidos, dos débitos apurados de 
cada contribuição, os créditos permitidos conforme legislação sobre o assunto. Desta forma, 
você deve verificar quais situações podem ser deduzidas.
FIGURA 70 – MODELO PT EE30-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - COFINS
FONTE: Os autores
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3.9.4 Análise das contas tributárias – IRPJ a Pagar (PT EE40-1)
Os contribuintes para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) são as empresas 
jurídicas e individuais. A tributação oferecida pela legislação, seja por opção ou obrigação legal, 
é pelas formas do Simples, Lucro Presumido, Real e Arbitrado.
O modelo utilizado de tributação foi o lucro real cuja legislação é tratada pelos artigos 
246 a 515 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 3.000/99).
Caso a empresa auditada tenha como tributação qualquer uma das outras formas 
oferecidas, o papel de trabalho deverá ser adaptado para a forma de tributação utilizada.
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as 
informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota da COFINS, débito e crédito do 
imposto, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo;
b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a 
indicação dos exames;
c) verifique a alíquota do imposto e faça a indicação dos exames;
d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal;
e) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a 
indicação do exame;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) confirme os saldos com a folha mestra;
h) faça a amarração do PT com sua subsidiária.
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FIGURA 71 – MODELO PT EE40-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS – IRPJ A PAGAR
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) obtenha a base de cálculo mensal para o IRPJ e registre as informações do valor acumulado, 
alíquota de IRPJ, valor do IRPJ, alíquota adicional, valor adicional, valor pago, campo para 
amarração do papel e/ou indicação de exame e imposto devido;
b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a 
indicação dos exames;
c) verifique a alíquota do imposto, bases de cálculo e faça a indicação dos exames;
d) calcule os valores de imposto com o adicional, se devido, e faça a indicação do exame;
e) totalize e faça a indicação dos exames;
f) confirme os saldos com a folha mestra;
g) faça a amarração do PT com sua subsidiária.
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Acadêmico(a)! Lembre-se de que a apuração com base no lucro 
real deve ser feita após as devidas adições e exclusões dos 
valores não aceitos pela legislação do Imposto de Renda, como, 
por exemplo, brindes, multas de trânsito, tributos não recolhidos 
e notificados pelos órgãos competentes, valores referentes a 
equivalências patrimoniais. Quando o valor do Lucro for ajustado 
por esses valores por meio do LALUR (Livro de Apuração do 
Lucro Real), aplicam-se as alíquotas de 9% para a Contribuição 
Social, 15% para o Imposto de Renda e 10% para o adicional do 
Imposto de Renda. Deve-se atentar também que, para efetuar 
a apuração de cada mês, consideram-se sempre como base de 
cálculo os valores acumulados do início do período até o mês de 
cálculo, deduzindo-se depois os valores já recolhidos até o mês 
anterior.
3.9.5 Análise das contas 
tributárias – CSLL a Pagar (PT EE50-1)
Instituída pela Lei nº 7.689/88, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é 
aplicada nos moldes de apuração e pagamento do IRPJ, como diferença apenas a base de 
cálculo e as alíquotas que estão previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, Art. 
57).
Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou 
Arbitrado deverá recolher a CSLL, na mesma opção escolhida para o IRPJ.
FIGURA 72 – MODELO PT EE50-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS – CSLL A PAGAR
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) obtenha a base de cálculo mensal para a CSLL e registre as informações do valor acumulado, 
alíquota de CSLL, valor da CSLL, valor pago, campo para amarração do papel e/ou indicação 
de exame e imposto devido;
b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a 
indicação dos exames;
c) verifique a alíquota do imposto, bases de cálculo e faça a indicação dos exames;
d) totalize e faça a indicação dos exames;
e) confirme os saldos com a folha mestra;
f) faça a amarração do PT com sua subsidiária.
Para complementar seus estudos sobre créditos de PIS, COFINS, 
IRPJ e CSLL, você deve rever seu Caderno de Contabilidade 
Tributária.
NO
TA! �
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3.10 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES 
 TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS (PT HH)
Uma auditoria em contas trabalhistas e previdenciárias, em nosso modelo didático-
pedagógico, tem como objetivo aproximar o(a) acadêmico(a) das atividades que envolvem as 
obrigações trabalhistas e previdenciárias, identificando se elas foram calculadas corretamente 
e liquidadas posteriormente.
Logicamente que uma auditoria trabalhista e previdenciária envolve muito mais atividades 
e processos de controles. Normalmente requer exames mais aprofundados sobre a integridade 
e confiabilidade dos controles internos da empresa, cujo objetivo é certificar-se de que as 
rotinas estão ou não em aderência com a legislação vigente, para evitar possíveis demandas 
judiciais e infrações trabalhistas.
Uma auditoria mais profunda envolveria a análise de contratos de trabalho e termos 
aditivos, jornada de trabalho, banco de horas, benefícios concedidos, recolhimento dos 
tributos com reflexo na folha de pagamento, medicina e segurança do trabalho, contratos de 
terceirização, políticas de remuneração, entre outros.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 24 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E 
PREVIDENCIÁRIAS
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação
2-BT - Pontos de recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
HH - Obrigações trabalhistas e previdenciárias
HH10 - Salários a pagar
HH10-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Salários a pagar
HH20 - Pró-labore a pagar
HH20-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Pró-labore a pagar
HH30 - Provisão para férias
HH30-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Prov. para férias
HH40 - Provisão para 13º Salário
HH40-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Prov. para 13º Salário
HH50 - INSS a pagar
HH50-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - INSS a pagar
HH60 - FGTS a pagar
HH60-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - FGTS a pagar
FONTE: Os autores
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Seguem alguns modelos de papéis de trabalho para melhor compreensão do trabalho 
a ser realizado.
FIGURA 73 – MODELO PT HH10-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– SALÁRIOS A PAGAR
FONTE: Os autores
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Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário-
base;
c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames;
d) efetue os cálculos do INSS parte empregado, parte empresa, FGTS, confira os valores com 
a folha de pagamento e faça a indicação dos exames;
e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) faça uma análise da movimentação no período em exame;
h) confirme os saldos com a folha mestra;
i) efetue o teste de liquidação subsequente dos valores em aberto e faça a indicação dos 
exames.
FIGURA 74 – MODELO PT HH20-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– PRÓ-LABORE A PAGAR
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) com base nos registros, relacione os diretores e anote o valor do pró-labore;
c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames;
d) efetue os cálculos do INSS parte empregado, parte empresa, confira os valores com a folha 
de pagamento e faça a indicação dos exames;
e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) faça uma análise da movimentação no período em exame;
h) confirme os saldos com a folha mestra;
i) efetue o teste de liquidação subsequente dos valores em aberto e faça a indicação dos 
exames.
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FIGURA 75 – MODELO PT HH30-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– PROVISÃO PARA FÉRIAS
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário-
base;
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c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames;
d) efetue os cálculos referentes à proporcionalidade e adicional, e os encargos sociais, confira 
os valores com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames;
e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) faça uma análise da movimentação no período em exame;
h) confirme os saldos com a folha mestra.
FIGURA 76 – MODELO PT HH40-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– PROVISÃO PARA 13º SALÁRIO
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário-
base;
c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames;
d) efetue os cálculos referentes à proporcionalidade e os encargos sociais, confira os valores 
com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames;
e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias;
f) totalize e faça a indicação dos exames;
g) faça uma análise da movimentação no período em exame;
h) confirme os saldos com a folha mestra.
FIGURA 77 – MODELO PT HH50-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– INSS A PAGAR
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FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) consolide os valores de INSS dos empregados e diretores referentes à parte empresa e 
parte empregados, totalize e faça a indicação dos exames;
c) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem;
d) faça uma análise da movimentação no período em exame e confirme os saldos com a folha 
mestra;
e) efetue o teste de liquidação subsequente.
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FIGURA 78 – MODELO PT HH60-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS 
– FGTS A PAGAR
FONTE: Os autores
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) efetue os exames para os dois períodos em análise;
b) faça uma análise da movimentação no período em exame e confirme os saldos com a folha 
mestra;
c) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem;
d) totalize e efetue o teste de liquidação subsequente.
3.11 PAPÉIS DE TRABALHO EM 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PT SS)
A auditoria nas contas do Patrimônio Líquido objetiva verificar se a empresa auditadaobservou todas as obrigações sociais e legais existentes previstas no estatuto social e 
determinar se o patrimônio líquido está corretamente classificado.
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O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
QUADRO 25 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO
BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra
1-BT -
Lançamentos de Ajustes e/ou 
Reclassificação
2-BT - Pontos de Recomendação
BTP - Balancete de Trabalho - Passivo
SS - Patrimônio Líquido
SS10 -
Análise de composição do Patrimônio 
Líquido
FONTE: Os autores
FIGURA 79 – MODELO PT SS10 ANÁLISE DAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) elabore uma tabela contendo a movimentação da conta patrimônio líquido, evidenciando o 
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saldo anterior, movimentação e saldo final após a movimentação;
b) se houver aumento de capital e distribuição de dividendos, verifique se está de acordo com 
os estatutos sociais ou atas de reunião de diretoria, e faça a indicação do exame;
c) confirme os saldos iniciais com o razão e faça a indicação dos exames;
d) totalize os saldos finais e confirme os saldos com a folha mestra;
e) faça as anotações que julgar relevantes encontrados nesta movimentação;
f) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem.
3.12 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS 
 DO RESULTADO DE EXERCÍCIO (PT BTL)
O objetivo da auditoria nas contas de resultado será verificar se todas as receitas, custos 
e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados; estão 
corretamente contrapostos às receitas devidas e corretamente classificados nas demonstrações 
contábeis.
Conforme Attie (1998), os procedimentos a serem aplicados em auditoria do resultado 
são basicamente três: (i) exames das contas correlatas do balanço patrimonial, (ii) estudo e 
avaliação do controle interno e testes de procedimentos e (iii) estudo, análise e exame das 
contas de resultado.
Em nosso modelo, aplicam-se papéis de trabalho relativos à comparação das contas 
correlatas do balanço patrimonial e o exame das contas de resultado.
O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será:
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QUADRO 26 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS EM CONTAS DE RESULTADO
BTL - Balancete de Trabalho – Lucro Líquido
1-DR - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação
2-DR - Pontos de recomendação
DR10.1 - Receita Bruta de Vendas
DR10.2 - Impostos s/ Vendas
DR10.2 - Custos das Vendas
DR10 - Resultado Operacional Bruto
DR10-1 - Análise do Resultado Operacional
DR40 - Despesas Comerciais e Administrativas
DR40-1 - Análise das Despesas Comerciais e Adm.
DR50 - Despesas e Receitas Financeiras
DR50-1 - Análise de Despesas e Receitas Financeiras
FONTE: Os autores
3.12.1 Análise das Contas do 
 Resultado Operacional (PT DR10)
FIGURA 80 – MODELO PT DR10 ANÁLISE DAS CONTAS DO RESULTADO OPERACIONAL
FONTE: Os autores
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Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) elabore uma tabela contendo a data da venda, nota fiscal de venda, quantidade vendida e 
total da nota fiscal de venda;
b) proceda ao cálculo do preço médio por documento fiscal;
c) proceda ao cálculo dos impostos incidentes sobre a venda e registre ao lado;
d) evidencie a receita líquida de vendas;
e) registre ao lado ainda a quantidade e custo médio dos estoques e calcule o custo total das 
vendas;
f) apure o lucro operacional bruto;
g) totalize as colunas e faça a indicação do exame;
h) confira as vendas com o mapa de contabilização das vendas e faça a indicação dos 
exames;
i) confirme com a folha mestra os totais de vendas brutas, impostos e custos das vendas e 
faça a indicação dos exames;
j) faça a amarração das vendas, dos impostos e dos custos das vendas com a folha mestra;
k) confirme o custo unitário com o PT de estoques e faça a indicação dos exames;
l) verifique a existência de notas fiscais de saídas sem o registro contábil e faça a indicação 
do exame.
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3.12.2 Análise das Contas de Despesas 
 Comerciais e Administrativas (PT DR40-1)
FIGURA 81 – MODELO PT DR40-1 ANÁLISE DAS CONTAS DE DESPESAS COMERCIAIS E 
ADMINISTRATIVAS
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) elabore uma tabela contendo a descrição das contas de despesas e saldos correspondentes 
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anteriores ao exame e data-base, bem como ajuste e saldo ajustado;
b) faça as amarrações das contas correlatas do balanço patrimonial e confirme os saldos com 
a folha mestra;
c) para as demais contas, faça uma análise percorrendo o razão contábil visualmente e busque 
alguma anormalidade que necessite da verificação documental;
d) faça as anotações como indicação de exame realizado.
3.12.3 Análise das Contas de Despesas 
 e Receitas Financeiras (PT DR50-1)
FIGURA 82 – MODELO PT DR50-1 ANÁLISE DAS CONTAS DE DESPESAS E RECEITAS 
FINANCEIRAS
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma:
a) elabore uma tabela contendo a descrição das contas de despesas e saldos correspondentes 
anteriores ao exame e data-base, bem como ajuste e saldo ajustado;
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b) faça as amarrações das contas correlatas do balanço patrimonial e confirme os saldos com 
a folha mestra e razão contábil;
c) para as demais contas, faça uma análise percorrendo o razão contábil visualmente e busque 
alguma anormalidade que necessite da verificação documental;
d) faça as anotações como indicação de exame realizado.
3.13 PROCEDIMENTOS FINAIS 
 DURANTE A EXECUÇÃO
4 carta De resPonsabiLiDaDe 
 Da aDMinistraÇÃo
Todos os exames realizados, conforme planejamento, foram materializados através dos 
procedimentos de auditoria executados.
Agora que você concluiu a execução dos procedimentos e tem em mãos todos os papéis 
de trabalho, devidamente evidenciados com observações e provas para a elaboração do seu 
relatório de auditoria independente, se faz necessária uma criteriosa revisão dos papéis antes 
da revisão do gerente de auditoria.
Um importante papel de trabalho do auditor diz respeito à Carta de Responsabilidade 
da Administração, cujo documento assinado pelos administradores da empresa fornece 
informações sobre a fidedignidade das informações contidas nas demonstrações contábeis, 
bem como de sua gestão.
A norma NBC TA 580 – Representações Formais – estabelece as diretrizes do que é 
requerido de informações a serem descritas na Carta de Responsabilidade da Administração, 
com a qual o auditor obtém evidências de auditoria.
Conforme a NBC TA 580, a Carta de Responsabilidade de Administração é o “[...] 
documento emitido pelos administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor 
independente, confirmando as informações e dados fornecidos ao auditor, as bases de 
preparação,apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à 
auditoria”.
Todo exame feito pelo auditor sempre busca coletar através dos documentos a evidência, 
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a prova que lhe dê subsídios para emitir seu parecer. Contudo, algumas evidências podem ser 
obtidas através de declarações verbais da administração, gerência ou contadores e, portanto, 
o auditor necessita de um documento assinado por escrito que confirme essas declarações.
ATEN
ÇÃO!
Fique atento(a)! A carta de responsabilidade da administração é 
uma de suas entregas nesta etapa
A seguir demonstra-se um exemplo de Carta de Responsabilidade da Administração 
que deve ser preenchida e assinada sempre pelos administradores da empresa auditada e 
pelo contabilista responsável pelas informações contábeis.
ANEXO 35
Indaial, 25 de abril de 20x1.
À
empresa de auditoria Modelo
Nesta
Prezados Senhores:
Carta de Responsabilidade da Administração de Empresa Modelo Ltda., referente às 
demonstrações contábeis em 28/02/20x1.
A presente refere–se aos exames procedidos por V.S.as. nas demonstrações contábeis 
de nossa entidade, correspondentes ao exercício findo em 28 de fevereiro de 20x1, e está sendo 
emitida em atendimento às exigências das Normas de Auditoria Independentes, aprovadas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Nesse sentido, estamos confirmando a V.S.as. as seguintes informações:
01) O sistema contábil e de controles internos adotados pela entidade no período são de nossa 
responsabilidade, sendo adequados ao tipo de atividade e volume de transações que tem 
nossa entidade.
02) Confirmamos que todas as transações efetuadas no período pela nossa entidade foram 
devidamente registradas na contabilidade de acordo com a legislação vigente.
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03) A entidade tem cumprido todas as disposições de seus contratos que poderiam, em caso 
de descumprimento, ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis.
04) Nossa administração cumpriu todas as normas e regulamentos a que a entidade está 
sujeita e não houve qualquer comunicação referente à inobservância de exigências de 
autoridades regulamentadoras com respeito a aspectos financeiros.
05) Foram adequadamente contabilizadas e divulgadas nas demonstrações contábeis as 
transações e saldos com “Partes Relacionadas”. 
06) Que todos os livros, registros contábeis, documentação comprobatória e todas as atas 
das reuniões dos Acionistas (ou Sócios, Associados e Diretoria) foram colocados à sua 
disposição.
07) Não existem, envolvendo a administração ou empregados, irregularidades pendentes que 
possam ter efeito significativo sobre as demonstrações contábeis.
08) A entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos. 
09) As estimativas foram contabilizadas com base em dados consistentes confirmados por 
nossos assessores jurídicos.
10) Não há quaisquer contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e legais 
não contabilizadas que possam afetar a situação financeira e patrimonial da entidade e 
influir significativamente na sua avaliação como empreendimento em continuidade.
11) Não é do nosso conhecimento, até a presente data, qualquer evento subsequente, ao 
encerramento do exercício, que possa afetar de forma relevante a posição patrimonial e 
financeira, bem como o resultado do período.
12) Não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das atividades 
da entidade.
13) Julgamos que os seguros contratados foram efetuados em valores suficientes para cobrir 
eventuais sinistros que possam ocorrer, impedindo a continuidade normal dos negócios 
sociais.
14) A empresa não efetuou nenhum acordo estranho ao curso normal de seus negócios, nem 
até o momento tivemos conhecimento de quaisquer assuntos ou eventos que possam 
afetar substancialmente as demonstrações contábeis referidas ou a posição da empresa 
até a presente data.
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15) Não há qualquer acordo ou termo com outras entidades que possam significar compromissos 
que signifiquem contingências presentes ou futuras.
16) As demonstrações contábeis e as notas explicativas entregues a V.S.as., referentes 
ao exercício findo em 28/02/20x1, são as oficializadas pela empresa e transcritas nos 
seus livros societários e fiscais. Para identificação, as principais rubricas e cifras dessas 
demonstrações contábeis são:
r$ Mil
Resultado do Exercício 50.000,00
Resultados Acumulados 150.000,00
Patrimônio Líquido 600.000,00
Ativo Circulante 450.000,00
Passivo Circulante 150.000,00
Realizável a Longo Prazo 50.000,00
Exigível a Longo Prazo 250.000,00
Ativo Permanente 500.000,00
17) Outros esclarecimentos (se houver)
Atenciosamente,
___________________
Luis carlos Fabiano
Diretor Financeiro
________________
Jeferson da silva
Diretor de Produção
_________________
geraldo Machado
Diretor de Vendas
_________________________
Jackson nunes da silva
contador – crc-sc 028331/o
Observe que o documento deve conter uma série de afirmações a respeito da gestão 
desenvolvida na empresa, no que tange ao zelo pelas informações e controles adequados 
(internos e contábeis) que possam impactar nas demonstrações contábeis.
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Fase De concLUsÃo Da aUDitoria
1 introDUÇÃo
tÓPico 4
UniDaDe 4
Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados à finalização dos trabalhos 
de auditoria independente, em que serão discutidos e vistos os modelos sugeridos para este 
estudo prático e didático-pedagógico da elaboração do seu relatório final de estágio.
Dentre estes, serão vistos o modelo de relatório de divergências encontradas baseado 
no papel de trabalho de Pontos de Recomendação e o papel de trabalho de Lançamentos de 
Ajustes e/ou Reclassificações que são as evidências do auditor para justificar as inserções e 
alterações das demonstrações contábeis.
Por fim, após a discussão das divergências encontradas e lançamentos ajustados, 
inclusive com a efetivação dos ajustes aos impostos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
(IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o auditor poderá, com base nas 
suas conclusões, emitir o Relatório do Auditor Independente.
Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de Auditoria I e 
Auditoria II, no sentido de ajudar no desenvolvimento desta etapa. 
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Caro(a) acadêmico(a)! Nesta etapa do seu estágio você está 
finalizando os trabalhos que elaborou na fase de execução. 
Neste momento você deverá apresentar e discutir os resultados 
encontrados com a administração da empresa e, portanto, todos 
os seus papéis devem estar finalizados e concluídos. 
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Para a elaboração deste trabalho será necessário explicitar e rever alguns conceitos 
estudados nos cadernos de Auditoria I e Auditoria II, relativos ao teor contido nos pareceres 
do auditor independente.
Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase de 
Conclusão da Auditoria, que se resume em três tópicos:
a) Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações;
b) Relatório de Divergências Encontradas;
c) Parecer do Auditor Independente.
Seguindo o roteiro proposto, você estará apto e capaz para preparar todos os materiaisnecessários da terceira entrega.
2 LanÇaMentos De aJUstes 
 e/oU recLassiFicaÇÕes
Como já foi explicitado sobre os papéis de trabalho, em nosso modelo definiram-se na 
estrutura de codificação dois papéis de uso geral, que denominamos 1-BT “Lançamentos de 
Ajustes e/ou Reclassificações” e o outro 2-BT, denominado “Pontos de Recomendação”. 
No Tópico 3, em “Modelos para elaboração de papéis de trabalho”, deixou-se como 
modelo um exemplo do papel de trabalho a ser usado. Este modelo está disponível no ambiente, 
denominado de “Anexo 37 - PT 1-BT Lançamentos de Ajustes e ou reclassificação.xls”.
O objetivo deste papel é registrar, durante os trabalhos de auditoria, pontos que 
identifiquem falhas ou mesmo irregularidades nos registros contábeis e que exijam uma 
retificação da informação. Estas anotações neste papel de trabalho evidenciam os pontos 
observados pelo auditor e que, ao encerrar as atividades, estes lançamentos devem, segundo 
Attie (1998), ser examinados para:
•	 avaliação global dos pontos observados;
•	 possível discussão com a companhia auditada;
•	 determinação dos lançamentos contábeis a serem procedidos pela companhia auditada;
•	 efeitos ocasionados pelos ajustes para a constituição da provisão de Imposto de Renda e 
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demais reservas;
•	 ajustamento das folhas mestras de trabalho;
•	 conclusão sobre as áreas em exame.
Depois de realizada a avaliação global, discutidos os lançamentos de ajustes a serem 
realizados com a empresa auditada, é importante, além de efetuar os ajustes contábeis 
propostos, verificar os efeitos causados nos impostos sobre o lucro.
NO
TA! �
Em caso de sociedades anônimas ou aquelas que estão 
determinadas pelo estatuto social, deve ser analisado também 
o impacto na constituição das reservas, em virtude dos ajustes 
sobre lucro. Lembre-se de que este assunto pode ser revisto no 
Caderno de Contabilidade Tributária.
A seguir, veja os modelos de papéis de trabalho ajustados conforme revisão dos pontos 
observados.
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FIGURA 83 – MODELO PT 1-BT LANÇAMENTOS DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÕES
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Observe que os ajustes geraram um crédito em resultados de R$ 3.500,00 cujo 
ajuste na demonstração de resultado de exercício impactará em um aumento do IRPJ em R$ 
1.050,00. Desta forma, além do ajuste contábil dos lançamentos incorretos, também deverá 
ser ajustado o lançamento referente à tributação do IRPJ complementar. Importante registrar 
no papel de trabalho se os lançamentos foram aceitos na integralidade, indicando através 
de notas. Caso haja algum lançamento em discordância pela empresa, deve-se evidenciar 
neste papel e também nas subsidiárias, de forma que fique clara a discordância em relação 
ao lançamento.
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FIGURA 84 – MODELO PT BTL FOLHA MESTRA – LUCRO LÍQUIDO
FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Na folha mestra referente às contas de resultados também devem ser evidenciados 
os ajustes nas colunas correspondentes aos saldos de ajustes, conforme figura. Importante 
relatar a conclusão do auditor em relação ao saldo da conta.
FIGURA 85 – MODELO PT DR80-1 ANÁLISE REVISIONAL DO IRPJ E CSLL
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FONTE: Adaptado de Attie (1998)
Neste papel de trabalho relativo ao IRPJ deve-se evidenciar a composição que originou 
o novo saldo a pagar dos impostos, conforme demonstrado nesta figura. Importante relatar a 
conclusão do auditor em relação ao saldo da conta.
Em relação à conclusão, vale lembrar que, após todos os ajustes e reclassificações, 
o auditor deve fazer a sua conclusão em todas as contas examinadas, levando-se em 
consideração os ajustes terem sido aceitos ou não.
Em caso de aceitos, os objetivos da auditoria foram atingidos, e naturalmente sua 
conclusão será baseada nestes objetivos sem ressalva, caso contrário, deverá ser feita ressalva 
nas contas examinadas. 
A seguir, o auditor, com base nos pontos de recomendação do seu papel de trabalho 
2-BT, denominado “Pontos de Recomendação”, poderá elaborar o relatório de divergências.
3 reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas
O relatório de divergência é um relatório formal que é destinado à administração da 
empresa auditada, para que se possa decidir quanto à aplicabilidade dos pontos observados 
pelo auditor durante os trabalhos de auditoria em campo, cujas recomendações podem ajudar 
no fortalecimento dos controles internos da empresa.
O relatório de divergências deve ser embasado no papel de trabalho 2-BT - Pontos 
de Recomendação -, que foi discutido e apresentado no Tópico 3, em subtópico “Modelos 
para Elaboração de Papéis de Trabalho”. Este modelo está disponível no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem, referente ao arquivo denominado “Anexo 36 - PT 2-BT Pontos de Recomendação.
xls”.
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ÇÃO!
Fique atento(a)! O relatório de divergências encontradas é uma 
de suas entregas nesta etapa! 
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A seguir, demonstra-se um modelo sugerido de relatório que poderá ser utilizado com 
a finalidade de demonstrar as divergências relatadas nos papéis de trabalho.
Indaial, 28 de abril de 20x1.
A Empresa Modelo Ltda.
Prezados Senhores Diretores
Com base na auditoria efetuada em vossa empresa, referente às demonstrações 
financeiras findas em 28 de fevereiro de 20x1, foram aplicados o planejamento e verificações de 
auditoria, contemplando todas as evidências com base em testes e amostragens de documentos, 
registros e lançamentos contábeis, bem como a verificação da estrutura das demonstrações 
financeiras conforme Lei nº 11.638/07 e demais normas contábeis inerentes à atividade exercida. 
Com base nestes testes e verificações, ficam apuradas as seguintes informações. 
1) Conforme a apuração dos lançamentos do grupo disponibilidades, verificamos a existência 
de vale nominal a colaborador como adiantamento de viagem, cuja prestação de contas não 
ocorreu após seu retorno, constando em aberto há mais de 180 dias.
Recomendamos a descontinuação desta prática de desconto de vales e a utilização de 
contagens periódicas por pessoa independente.
2) Referente ao estoque da empresa, as apurações realizadas demonstram que foram efetuados 
lançamentos corretos, e seus saldos conferem com o balanço patrimonial. 
3) Em relação ao imobilizado, as análises elaboradas comprovam que os bens são de 
propriedade da empresa e estão de acordo com os lançamentos efetuados.
4) Analisamos a depreciação referente aos meses de janeiro a fevereiro e constatamos que os 
cálculos elaborados não estavam devidamente corretos com os percentuais de depreciação 
definidos por legislação vigente.
Recomendamos todos os ajustes nos registros, patrimonial e contábil, nos percentuais 
conforme legislação pertinente.
5) Referente à análise dos fornecedores da empresa, confirmam-se os saldos lançados nas 
demonstrações da mesma, representando o passivo real decorrente da conta fornecedores 
de bens e serviços.
6) Durante a execução de nossos trabalhos constatamos a ausência de procedimentos formais 
que possibilitem à empresa a identificação e contabilização de contas a pagar em obediência 
ao regime de competência. Eis que identificamos vários passivos não contabilizados que 
mereceramajustes contábeis.
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Recomendamos a formalização de procedimentos que identifiquem e registrem os passivos 
e despesas em regime de competência.
7) Conforme a análise efetuada em obrigações tributárias, verificou-se a exatidão dos 
lançamentos efetuados, que estão corretos, representando o passivo real da conta obrigações 
tributárias.
8) Referente às obrigações trabalhistas e previdenciárias, analisamos os lançamentos contábeis 
e estão de acordo com as demonstrações divulgadas pela empresa. 
9) Ao verificar o capital da entidade e os lucros acumulados, verificamos que estão de acordo 
com as demonstrações, representando o patrimônio líquido de propriedade da empresa.
Nosso relatório destina-se ao uso exclusivamente interno da empresa e sua divulgação 
externa pode suscitar dúvidas e originar interpretações errôneas em pessoas que desconheçam 
os objetivos e limitações dos controles internos.
Outrossim, informamos que as sugestões contidas neste relatório deverão ser 
objeto de estudo por parte de V.Sas., avaliando os riscos de controles internos pela falta de 
observância.
Colocamo-nos à inteira disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos pertinentes 
às circunstâncias emanadas deste relatório.
Atenciosamente, 
________________________________________
 Empresa de Auditoria Modelo
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O modelo de relatório de divergência está disponível no Ambiente 
Virtual de Aprendizagem.
Como se pode verificar na leitura do modelo sugerido, o relatório de divergência deve 
repassar todas as contas analisadas. Nas contas em que não houve divergência deve-se 
relatar a inexistência de fatos que atestem incorreções em saldos, procedimentos, lançamentos, 
cálculos, entre outras. Nas contas em que houve divergências deve-se apontar os problemas 
detectados e recomendar melhorias para solução.
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Caro(a) acadêmico(a)! Vamos agora para a última atividade do auditor em relação 
ao trabalho de conclusão da auditoria, que é a emissão do Relatório dos Auditores 
Independentes.
4 reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente
A NBC TA 700 mudou o nome de Parecer de Auditoria Independente para Relatório 
do Auditor Independente, além da estrutura da composição das normas relacionadas. Esta 
norma deve ser analisada em conjunto especialmente com a NBC T 200 (Objetivos Gerais do 
Auditor Independente) e ainda analisar as NBC TA 705 (Modificações na Opinião do Auditor), 
NBC TA 706 (Parágrafos de Ênfase), NBC TA 800 (Auditoria de Demonstrações Contábeis com 
Propósitos Especiais), embora também faça referência a outras.
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ÇÃO!
Fique atento(a)! O Relatório do Auditor Independente é uma de 
suas entregas nesta etapa! 
A referida NBC TA 700, além da estrutura que deve conter o Relatório do Auditor 
Independente, também cita as diretrizes para formar a sua opinião. Os tipos de opinião podem 
ser:
a) opinião não modificada ou sem modificações (NBC TA 700); ou
b) opinião modificada, podendo ser opinião com ressalva, opinião adversa ou com abstenção 
de opinião (NBC TA 705).
A opinião não modificada ou sem modificações é utilizada pelo auditor independente 
quando conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas em todos os aspectos 
relevantes e apresentam-se adequadas. O modelo para ser usado está na NBC TA 700.
Quando se tratar de opinião modificada, conforme a NBC TA 705, deve:
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações 
contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam 
distorções relevantes. 
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O modelo relativo ao Relatório do Auditor Independente será utilizado pelo acadêmico 
conforme sua opinião em relação às demonstrações contábeis auditadas em relatório de 
estágio.
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Em relação aos modelos, você poderá utilizar o Caderno de 
Auditoria I, Tópico 4, Unidade 3, ou ainda coletar no site do 
Conselho Federal de Contabilidade e fazer o download das NBC 
TAs 700 e 705. 
5 estrUtUra e coDiFicaÇÃo 
 Dos PaPÉis De trabaLHo
Caro(a) acadêmico(a)! Depois de concluir todas as etapas da auditoria e finalizado o 
Relatório do Auditor Independente, como forma de organização documental sugerimos utilizar 
o modelo demonstrado a seguir. Nele é possível dimensionar todos os trabalhos realizados e 
documentos anexados de forma estrutural, facilitando a identificação e localização do papel 
de trabalho, bem como sua referência de auditoria.
QUADRO 27 – MODELO DE ESTRUTURA E CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
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FONTE: Os autores
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reLatÓrio De anáLise Das 
DeMonstraÇÕes contábeis Da 
eMPresa aUDitaDa
1 introDUÇÃo
2 PreParaÇÃo Das DeMonstraÇÕes 
 contábeis Para anáLise
tÓPico 5
UniDaDe 4
Neste tópico será abordada a análise econômico-financeira da empresa no período base 
auditado, considerando para análise a avaliação de desempenho dos indicadores de liquidez, 
estrutura de capitais, rentabilidade, lucratividade.
Desta forma, o(a) acadêmico(a) deverá, com base nas demonstrações contábeis 
ajustadas, aplicar os conceitos de análise das demonstrações contábeis.
A análise dos índices econômico-financeiros de uma demonstração contábil, 
independente da empresa ou atividade, não deve ser realizada pela simples análise de seus 
saldos. Na realidade, para que as informações analisadas não sejam distorcidas por estes 
saldos, visto que algumas são agrupadas de acordo com a necessidade de representar o valor 
econômico de uma conta ou grupo de contas, sob a ótica de uma análise de balanço, elas 
requerem uma reorientação, que denominamos de reclassificação. 
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Lembre-se, acadêmico(a), de utilizar o caderno de Análise de 
Demonstrações Contábeis para rever os conteúdos necessários 
para a elaboração desta etapa do seu estágio!
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Um exemplo clássico seria a conta “duplicatas descontadas”, que são representadas no 
ativo como redutoras da conta duplicatas a receber, cuja necessidade é evidenciar o valor real 
da conta clientes, visto que, ao efetuar operação de desconto bancário, a propriedade do título 
é transferida. Contudo, trata-se de uma operação de crédito e, como tal, deve ser reclassificada 
como uma conta obrigação financeira, portanto, transferida para o passivo.
Para que você consiga realizar as reclassificações no balanço patrimonial e demonstração 
de resultado do exercício, deve seguir as orientações do Caderno de Estudos de Análise das 
Demonstrações Contábeis, Unidade 1, Tópico 2.
3 anáLise Para aVaLiaÇÃo De DeseMPenHo
As análises para avaliação de desempenho através dos indicadores econômico-
financeiros têm grande importância para muitos usuários da informação contábil, visto que 
podem ser utilizadas como mecanismo preventivo de falência e análise de liberaçãode crédito 
por parte de fornecedores de serviços, instituições financeiras, entre outras.
Os indicadores econômico-financeiros que devem ser analisados estão totalmente 
explicitados no caderno de Análise das Demonstrações Contábeis, Unidade 2, Tópico 1 a 
Tópico 4, cujo embasamento conceitual deve servir de orientação técnica para elaboração 
deste material.
Neste contexto, a empresa auditada deve ser avaliada sob a ótica de quatro grandes 
grupos de indicadores, assim constituídos: (i) indicadores de liquidez, (ii) indicadores de estrutura 
de capitais, (iii) indicadores de rentabilidade e (iv) indicadores de lucratividade.
Aos indicadores de liquidez cabe avaliar a situação financeira da empresa, dando-nos a 
percepção através destes indicadores da capacidade de saldar seus compromissos financeiros. 
Devem ser demonstrados os indicadores de liquidez corrente, seca, geral e imediata.
Para os indicadores da estrutura de capitais cabe avaliar o grau de endividamento da 
empresa, visto que evidenciam as decisões financeiras da empresa baseadas na captação e 
aplicação dos recursos. Devem ser demonstrados os indicadores de participação de capitais 
de terceiros, composição do endividamento, imobilização do patrimônio e imobilização de 
recursos não correntes.
Indicadores de rentabilidade avaliam em que nível o retorno dos capitais investidos na 
empresa ocorre. Devem ser demonstrados os indicadores de retorno sobre investimentos e 
retorno sobre patrimônio líquido.
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4 MoDeLo De reLatÓrio De anáLise 
 Das DeMonstraÇÕes contábeis
Apresenta-se a seguir um modelo de análise sugerida como proposta para utilização 
no desenvolvimento do seu trabalho. Contudo, é importante ressaltar que cada trabalho deve 
manter a sua individualidade e exclusividade, pois a natureza dos eventos contábeis resultantes 
e a particularidade de cada negócio proporcionarão demonstrações contábeis com evolução 
econômica e patrimonial distintas.
O grupo indicadores de lucratividade avalia a capacidade de eficiência do uso dos 
recursos da empresa no processo organizacional, quer sejam como margem das suas operações 
ou mesmo como margem líquida. Devem ser demonstrados pelo menos os indicadores de 
lucratividade bruta, operacional e líquida do exercício.
Caro(a) acadêmico(a)! Após a revisão da base conceitual-teórica contida no Caderno 
de Estudos de Análise das Demonstrações Contábeis, você poderá elaborar as análises 
econômico-financeiras com base nos indicadores propostos.
Para facilitar o desenvolvimento da entrega desta etapa, vamos demonstrar um exemplo 
prático de relatório de análise, para sua prévia observação. O modelo está disponível no 
Ambiente Virtual de Aprendizagem.
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ÇÃO!
Fique atento(a)! O balanço patrimonial e a DRE da empresa 
após a auditoria e reclassificada juntamente com o cálculo dos 
indicadores econômico-financeiros e o parecer são uma de suas 
entregas nesta etapa! 
Utilizou-se como modelo de balanço patrimonial e demonstração de resultado do 
exercício o modelo proposto no Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis, Unidade 
1, Tópico 2, página 19, que se demonstra nos quadros a seguir.
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QUADRO 9 – BALANÇO PATRIMONIAL RECLASSIFICADO
FONTE: Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis (FLORIANI, 2010, p. 19)
QUADRO 10 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
RECLASSIFICADO
FONTE: Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis (FLORIANI, 2010, 
p. 19)
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As demonstrações servirão de base para a elaboração do modelo de cálculo 
dos indicadores econômico-financeiros propostos, conforme se demonstra no quadro a 
seguir. Importante lembrar que este modelo encontra-se disponível no Ambiente Virtual de 
Aprendizagem.
QUADRO 28 – MODELO DE CÁLCULO DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS
concLUsÕes básicas
 (Em R$ 1 Mil) 
 DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO Ano X8 Ano X9 
 LiQUiDez 
 Liquidez corrente 
 Ativo Circulante 405.000 445.000 
 Passivo Circulante 259.000 252.000 
 Quociente 1,56 1,77 
 Liquidez seca 
 Ativo Circulante - Estoque 215.000 225.000 
 Passivo Circulante 259.000 252.000 
 Quociente 0,83 0,89 
 Liquidez geral 
 Ativo Circulante a Curto e Longo Prazo 405.900 445.600 
 Passivo Circulante a Curto e Longo Prazo 318.900 341.100 
 Quociente 1,27 1,31 
 Liquidez imediata 
 Disponibilidades 30.000 20.000 
 Passivo Circulante 259.000 252.000 
 Quociente 0,12 0,08 
 estrUtUra De caPitaL 
 endividamento 
 Exigível Total 346.900 383.100 
 Patrimônio Líquido 240.500 294.000 
 Total Aplicado 587.400 677.100 
 Percentagem 59,06% 56,58% 
 composição do endividamento 
 Passivo Circulante 259.000 252.000 
 Exigível Total 346.900 383.100 
 Percentagem 74,66% 65,78% 
 imobilização do Patrimônio Líquido 
 Imobilizado 155.000 195.000 
 Patrimônio Líquido 240.500 294.000 
 Percentagem 64,45% 66,33% 
 imobilização de recursos não correntes 
 Imobilizado 155.000 195.000 
 Patrimônio Líquido e Exigível de Longo Prazo 300.400 383.100 
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 Percentagem 51,60% 50,90% 
 rentabiLiDaDe 
 retorno sobre investimentos 
 Lucro Líquido 1.200.000 
 Ativo Total Médio 632.250 
 Quociente 1,90 
 retorno sobre Patrimônio Líquido 
 Lucro Líquido 1.200.000 
 Patrimônio Líquido Médio 267.250 
 Quociente 4,49 
 LUcratiViDaDe 
 Lucratividade bruta 
 Lucro Operacional bruto 3.300.000 
 Receita Operacional Líquida 8.200.000 
 Percentagem 40,24% 
 Lucratividade operacional 
 Lucro Operacional Líquido 1.300.000 
 Receita Operacional Líquida 8.200.000 
 Percentagem 15,85% 
 Lucratividade Líquida do exercício 
 Lucro Líquido do Exercício 1.200.000 
 Receita Operacional Líquida 8.200.000 
 Percentagem 14,63% 
FONTE: Adaptado de Savytzky (2010)
Depois de efetuados todos os cálculos e analisadas as informações, será necessário 
elaborar uma análise com base nas informações geradas na planilha de cálculo de conclusões 
básicas.
QUADRO 29 – MODELO DE PARECER – ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis – Parecer
LiQUiDez
- A situação financeira é boa, com os índices de liquidez favoráveis. Apenas a liquidez 
imediata demonstra variação desfavorável.
estrUtUra De caPitais
- Os capitais de terceiros situam em torno de 56,6% do total as aplicações da empresa. 
Índice aceitável, tendo em vista a boa capacidade de pagamento (bons índices de liquidez 
e geração de lucros).
 
rentabiLiDaDe
- Vem obtendo significativos resultados operacionais. O retorno do ativo é de 1,9 vezes, 
enquanto o do patrimônio líquido é de 4,49 vezes, o que reflete a boa situação dos índices 
de liquidez.
 
UNIDADE 4 TÓPICO 5 255
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LUcratiViDaDe
- A empresa tem se mostrado com boas práticas operacionais que têm gerado boas margens. 
A lucratividadebruta foi no último ano de 40,24%, sua atividade operacional gerou um lucro 
operacional de 15,85% e lucro líquido de 14,63%.
concLUsÃo
 - Conclui-se que a empresa se encontra em boa situação econômico-financeira.
FONTE: Adaptado de Savytzky (2010)
Como se pode observar neste modelo, utilizou-se uma classificação baseada nos quatro 
grupos principais de análises em que o acadêmico deve relatar as principais observações 
analisadas e, por fim, fazer um desfecho referente à sua conclusão em relação à análise da 
demonstração contábil da empresa auditada.
NO
TA! �
Caro(a) acadêmico(a)! Agora que você chegou ao final da última 
etapa do seu estágio e concluiu a terceira entrega, você deve 
preparar o paper nos moldes relacionados com o anexo neste 
caderno. Prepare-se para a socialização e entrega do paper! 
UNIDADE 4TÓPICO 5256
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257Anexos
aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente ao 
PLaneJaMento, carta-ProPosta e ProceDiMentos De aUDitoria
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da PriMeira entrega
ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. PontUaLiDaDe na entrega
- Realizou a entrega dentro do prazo 
previsto?
1,00 0,50 0,00
2. PLaneJaMento De aUDitoria
2.1 estrUtUra
- As áreas de exames descr i tas no 
planejamento contemplam todas as contas 
do Balanço Patrimonial e DRE?
0,50 0,25 0,00
2.2 PreParaÇÃo
- Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente 
preenchidos?
- Identificou o nome da empresa de auditoria 
e dos auditores envolvidos?
- Preencheu e totalizou horas e valores 
apresentando coerência nas informações?
1,00 0,50 0,00
3. ProceDiMentos De aUDitoria
3.1 estrUtUra
- O conteúdo está organizado e encadeado 
numa sequência lógica de trabalho: preliminar, 
execução e encerramento?
0,50 0,25 0,00
3.2 PreParaÇÃo
- Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente 
preenchidos?
- Identificou o nome da empresa de auditoria 
e dos auditores envolvidos?
- Definiu objetivos para cada área em 
exame?
- Os procedimentos descritos são claros e 
coerentes com o tipo de exame a ser realizado 
em cada área?
3,00 1,50 0,00
3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Todas as áreas para exame definidas 
no planejamento estão contempladas no 
procedimento de auditoria?
1,50 0,75 0,00
4. carta-ProPosta De aUDitoria
aneXos Da UniDaDe
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258 Anexos
4.1 estrUtUra
- O conteúdo contempla as informações 
mínimas previstas na norma NBC P1?
0,50 0,25 0,00
4.2 PreParaÇÃo
- Preencheu adequadamente as informações 
de identificação da relação contratual?
0,50 0,25 0,00
4.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- As horas estimadas e valores da carta- 
proposta convergem com o planejamento?
1,50 0,75 0,00
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259Anexos
aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente aos 
PaPÉis De trabaLHo e carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da segUnDa entrega
ITEM ATENDE ATENDE 
PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. PontUaLiDaDe na entrega
- Realizou a entrega dentro do prazo 
previsto?
1,00 0,50 0,00
2. PaPÉis De trabaLHo
2.1 estrUtUra
- Todas as áreas descritas no procedimento 
de auditoria possuem papéis de trabalho 
evidenciando a realização dos exames?
- Definiu e estruturou uma codificação para 
os papéis de trabalho?
1,00 0,50 0,00
2.2 PreParaÇÃo
- Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente 
preenchidos?
- Identificou o nome da empresa de auditoria 
e dos auditores envolvidos?
- Utilizou adequadamente as simbologias 
de auditoria, como tiques, letras e notas 
explicativas nas elaborações dos papéis de 
trabalho?
- Conseguiu apresentar organização e clareza 
em seus papéis de trabalho?
3,00 1,50 0,00
2.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Conseguiu realizar as amarrações dos 
papéis de trabalho que foram referenciados 
adequadamente, conforme sua codificação 
estruturada?
2,00 1,00 0,00
3. carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo
3.1 estrUtUra
- O conteúdo contempla as informações 
mínimas previstas na norma NBC TA 580?
0,50 0,50 0,00
3.2 PreParaÇÃo
- Preencheu adequadamente as informações 
solicitadas pelo documento?
0,50 0,50 0,00
3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Existe coerência das informações contábeis 
no documento com as demonstrações 
contábeis?
2,00 1,00 0,00
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260 Anexos
aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente ao 
reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas, reLatÓrio Do aUDitor 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da terceira entrega
ITEM ATENDE ATENDE 
PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. PontUaLiDaDe na entrega
- Realizou a entrega dentro do prazo 
previsto?
1,00 0,50 0,00
2. reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas
2.1 coerÊncia
- O relatório foi descrito de forma clara e 
objetiva?
0,50 0,25 0,00
2.2 PreParaÇÃo
- Fez referência a todas as áreas examinadas 
e nas áreas com divergências relatou o 
problema apontando soluções?
1,50 0,75 0,00
2.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Utilizou o papel de trabalho “Pontos de 
Recomendação” para embasar suas afirmações 
em relação às divergências encontradas?
1,00 0,50 0,00
3. reLatÓrio Do(s) aUDitor(es) inDePenDente(s)
3.1 estrUtUra
- O Relatório do Auditor Independente foi 
elaborado com as informações mínimas 
de acordo com as Normas Brasileiras 
de Contabilidade, aplicadas à Auditoria 
Independente?
0,50 0,25 0,00
3.2 PreParaÇÃo
- O tipo de opinião emitida pelo auditor está 
coerente com os exames realizados na 
empresa auditada?
1,50 0,75 0,00
3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Preencheu adequadamente todas as 
informações da empresa auditada e os dados 
de suas demonstrações contábeis no Relatório 
do Auditor Independente?
1,00 0,50 0,00
4. anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis
4.1 estrUtUra
- O conteúdo apresenta todos os requisitos e 
documentos solicitados?
0,50 0,25 0,00
4.2 PreParaÇÃo
- Efetuou as reclassificações das demonstrações 
contábeis de forma adequada?
- Realizou os cálculos dos indicadores 
econômico-financeiros dentro dos conceitos 
teóricos?
1,00 0,50 0,00
4.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes
- Conseguiu desenvolver raciocínio analítico 
na análise das demonstrações contábeis 
com base nos indicadores econômico-
financeiros?
1,50 0,75 0,00
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261Anexos
aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao 
PAPER e aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo Do reLatÓrio FinaL De estágio
DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da QUarta entrega
ITEM ATENDE ATENDE 
PARCIALMENTE
NÃO 
ATENDE
1. gabarito De correÇÃo Do PaPer
1.1 cabeÇaLHo e resUMo
- Apresentou título, autoria, filiação e data, 
configurados corretamente?
- Configurou resumo em um único parágrafo, 
em itálico, sem abertura de parágrafo e em 
modo justificado?
0,50 0,25 0,00
1.2 introDUÇÃo
- Conseguiu deixar claro do que trata o 
paper?
1,00 0,50 0,00
1.3 DesenVoLViMento
- O/A acadêmico(a) relatou de forma clara o 
conhecimento adquirido em todos os tópicos 
referentes a cada assunto pontuado?
- Conseguiu citar, direta e indiretamente, as 
fontes usadas na construção do trabalho?
2,00 1,00 0,00
1.4 concLUsÃo
- Conseguiu mostrar os resultadosobtidos 
na pesquisa e os mesmos estão de acordo 
ou não com os objetivos propostos?
1,00 0,50 0,00
1.5 reFerÊncias
- Conseguiu construir, corretamente, as 
referências das fontes citadas, direta ou 
indiretamente, no texto? 
- Existem fontes não referenciadas no 
paper?
0,50 0,25 0,00
1.6 aneXos 
- Todos os documentos solicitados foram 
anexados? 
- Construiu, corretamente, os documentos 
anexados, evidenciando o suporte necessário 
para o desenvolvimento e conclusão do 
trabalho?
1,00 0,50 0,00
2. gabarito De aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo
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262 Anexos
2.1 reLaÇÃo teoria-Prática 
- Demonstrou domínio de conhecimento 
teórico-prático? 
1,00 0,50 0,00
2.2 teMPo PreDeFiniDo
- Respe i tou o tempo p rede f in ido 
adequadamente?
0,50 0,25 0,00
2.3 cLareza e obJetiViDaDe
- Demonstrou clareza e objetividade na 
comunicação?
- Apresentou postura, movimento e habilidade 
no uso de recursos de forma adequada?
0,50 0,25 0,00
2.4 aPresentaÇÃo Do teMa
- O conteúdo foi apresentado de forma 
organizada e estruturada?
1,00 0,50 0,00
2.5 reLeVÂncia Das concLUsÕes
- Os resultados apresentaram coerência 
com os objetivos?
1,00 0,50 0,00
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263Anexos
aneXo 5 – MoDeLo PAPER Do reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria 
inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Terceira Parte – Módulo 8
nome do aluno
nome do orientador
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB0000) – Estágio 
00/00/0000
Resumo
1 – Introdução
2 – Relatório de Análise das Demonstrações Contábeis
3 – Relatório das Divergências Encontradas na Contabilidade
4 – Relatório do(s) Auditor(es) Independente(s)
5 – Conclusão
REFERÊNCIAS
aneXos:
I – Estrutura e Codificação dos Papéis de Trabalho com todos os seus anexos
II – Demonstrações Contábeis (Apresentar as novas demonstrações elaboradas após a 
auditoria)
III – Planilhas de Análises das Demonstrações Contábeis (Anexar o balanço patrimonial 
e demonstração de resultado do exercício reclassificados e os índices econômico-
financeiros)
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264 Anexos
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reFerÊncias
ATTIE, Willian. auditoria: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
BRIDI, João Vitor. empreendedorismo: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 
2007.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. resolução 1231 - NBC TA 700. Brasília: CFC, 
2009.
______. resolução 1209 - NBC TA 200. Brasília: CFC, 2009.
______. resolução 1219 - NBC TA 505. Brasília: CFC, 2009.
______. resolução 1311 - NBC PA 290. Brasília: CFC, 2010.
______. resolução 1201 - NBC P 01. Brasília: CFC, 2009.
______. resolução 1227 - NBC TA 580. Brasília: CFC, 2009.
______. resolução 820 - NBC T 11. Brasília: CFC, 1997.
______. Princípios fundamentais de contabilidade. Brasília: CFC, 2003.
DOLZAN JÚNIOR, Natal. Matemática financeira: caderno de estudos. Indaial: Grupo 
UNIASSELVI, 2011.
FLORIANI, Arlete Regina. análise das demonstrações contábeis: caderno de estudos. 
Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011.
KNUTH, Valdecir. auditoria ii: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011.
KOWALSKI, Fábio Darci. contabilidade comercial: caderno de estudos. Indaial: Grupo 
UNIASSELVI, 2011.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS. Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/pr363a430.htm>. 
Acesso em: 13 jul. 2011.
SAVYTZKY, Taras. análise de balanços: método prático. 6. ed. Curitiba: Juruá, 2010.
SILVA, Marcelo; BRAATZ, Altair. contabilidade intermediária: caderno de estudos. Indaial: 
Grupo UNIASSELVI, 2009.
SOUZA, Juliane Vieira de. auditoria i: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 
2011.
TAMANINI, Délci; SOUZA, Tarcita Cabral Ghizoni de. contabilidade tributária: caderno de 
estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010.

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