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Diretrizes Práticas contábeis e estágio UNIASSELVI 2011 Caderno de Estudos NEAD Educação a Distância GRUPO aPresentaÇÃo Caro(a) acadêmico(a)! O Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis está amparado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, instituído pela Resolução nº 10 do CNE, de 16/12/2004. De acordo com a Resolução, em seu Art. 7º, o Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado para a consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização. O estágio poderá ser realizado na própria instituição de ensino, ou fora dela, mediante laboratórios que congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos das Ciências Contábeis e desde que sejam estruturados e operacionalizados de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho superior acadêmico competente, na instituição. Todas as diretrizes sobre o Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis estão descritas neste caderno e divididas em dois tópicos. Caro(a) acadêmico(a)! Você está chegando à fase final do seu curso: começa com a elaboração do plano de negócios, em seguida, a materialização do planejamento na constituição da empresa e, por fim, a análise das informações geradas do negócio, sob a ótica de controle de uma auditoria independente para gerar o relatório final. Toda a estrutura do Estágio Curricular do Curso de Ciências Contábeis que desenvolvemos especialmente para você, caro(a) acadêmico(a), busca aplicar os conhecimentos adquiridos, desde aspectos humanos aos aspectos técnicos. Prof. osir afonso tessari Prof. carlos roberto schroder Prof. Luciano Fernandes DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iii DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO iv UNI Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. Desejo a você excelentes estudos! UNI DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO v sUMário UniDaDe 1: Diretrizes Para eLaboraÇÃo Do estágio no cUrso De ciÊncias contábeis ........................................................................ 1 tÓPico 1: conteXtUaLizaÇÃo Do estágio .......................................................... 3 1 introDUÇÃo ............................................................................................................... 3 2 atiViDaDes De estágio a sereM DesenVoLViDas .......................................... 3 3 obJetiVos De aPLicaÇÃo Do estágio no cUrso ........................................... 4 tÓPico 2: regULaMento Do estágio cUrricULar sUPerVisionaDo ......... 5 UniDaDe 2: PLano De negÓcios: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo (1ª etaPa) ...................................................................... 11 tÓPico 1: o negÓcio ................................................................................................. 13 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 13 2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio ................................................................................. 13 3 DeFiniÇÃo Do negÓcio ......................................................................................... 15 4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe ................................................................................... 15 5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes ............................................................................ 17 tÓPico 2: ProDUtos e serViÇos .......................................................................... 19 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 19 2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos .............................................................. 19 3 tecnoLogia e Processos .................................................................................. 20 4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa .............................................................. 22 5 DeFiniÇÃo De PreÇos ............................................................................................ 22 tÓPico 3: DeFiniÇÃo De MercaDos ...................................................................... 25 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 25 2 o setor ..................................................................................................................... 25 2.1 CLIENTELA ............................................................................................................... 26 2.2 FORNECEDORES .................................................................................................... 27 2.3 CONCORRENTES .................................................................................................... 28 tÓPico 4: PLano De MarKeting ............................................................................ 29 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 29 2 ProPaganDa ............................................................................................................ 29 3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo) ....................................................................... 30 tÓPico 5: PLano Financeiro .................................................................................. 33 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 33 2 inVestiMentos ........................................................................................................ 33 2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS .................................................................... 33 2.2 DADOS A SEREM TRATADOS ................................................................................. 34 3 MÃo De obra ............................................................................................................ 35 DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vi 3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO ...................................................................................... 36 3.1.1 Definindo dados ...................................................................................................... 36 3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................. 37 3.2.1 Definindo dados ...................................................................................................... 37 4 DesPesas aDMinistratiVas ................................................................................ 38 4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS ...................................................................... 39 5 ProJeÇÃo De resULtaDos e FLUXo De caiXa ............................................... 40 5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS ...................................................... 40 5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA .......................................................................... 41 LeitUra coMPLeMentar .......................................................................................... 43 aneXos Da UniDaDe .................................................................................................. 45 UniDaDe 3: constitUiÇÃo e MoViMentaÇÃo contábiL De eMPresa ......... 47 tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 2 ................................ 49 1 introDUÇÃo .............................................................................................................49 2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ....................................................... 49 3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ........................................................ 52 tÓPico 2: constitUiÇÃo De eMPresa ................................................................. 55 1 introDUÇÃo ............................................................................................................. 55 2 consULta De ViabiLiDaDe e noMe eMPresariaL .......................................... 56 2.1 PEDIDO DE VIABILIDADE ........................................................................................ 57 2.2 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ...................................... 67 2.3 CANCELAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE ............................................ 69 3 eLaboraÇÃo Do contrato sociaL .................................................................. 73 3.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL ................................................................... 73 3.1.1 Preâmbulo do contrato social ................................................................................. 73 3.1.2 Cláusulas obrigatórias do contrato social ............................................................... 74 3.1.2.1 Cláusula: pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, seus poderes e atribuições ............................................................... 75 3.1.3 Cláusulas facultativas do contrato social ................................................................ 75 3.1.4 Fecho do contrato social ........................................................................................ 75 3.2 MODELO DE CONTRATO SOCIAL .......................................................................... 77 4 PreencHiMentos Da Fcn1 e Fcn2 ..................................................................... 80 4.1 COMO PREENCHER A FCN1 .................................................................................. 81 4.2 COMO PREENCHER A FCN2 .................................................................................. 83 5 PreencHiMento Da caPa De Processo .......................................................... 85 6 PreencHiMento Da Dare ..................................................................................... 87 7 PreencHiMento Da DarF ..................................................................................... 89 8 enVio Do Processo Para a JUnta coMerciaL ............................................. 93 9 encaMinHaMento Do registro na receita FeDeraL Do brasiL – cnPJ .......................................................................................................... 95 10 encaMinHaMento Do aLVará De corPo De boMbeiros ....................... 104 11 encaMinHaMento Do registro na PreFeitUra MUniciPaL .................. 105 12 encaMinHaMento na secretaria Da FazenDa estaDUaL – inscriÇÃo estaDUaL ......................................................................................... 106 13 encaMinHaMento Do aLVará sanitário na PreFeitUra DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO vii MUniciPaL .............................................................................................................. 107 14 encaMinHaMento Do aLVará De PoLÍcia ................................................... 108 15 atiViDaDe Prática ProPosta ......................................................................... 109 tÓPico 3: MoViMentaÇÃo Da eMPresa .............................................................. 111 1 introDUÇÃo ............................................................................................................ 111 2 DocUMentos De constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................... 112 3 notas Fiscais De coMPras e VenDas ............................................................ 113 3.1 DADOS DO EMITENTE ........................................................................................... 115 3.2 DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE ............................................................ 116 3.3 DADOS DO PRODUTO ........................................................................................... 116 3.4 CÁLCULO DOS IMPOSTOS .................................................................................... 118 3.5 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS .............................................. 119 3.6 DADOS ADICIONAIS ............................................................................................... 119 4 cUPoM FiscaL ......................................................................................................... 119 5 nota FiscaL sÉrie D-1 ......................................................................................... 120 6 nota FiscaL De serViÇo ..................................................................................... 121 7 boLeto bancário ................................................................................................ 122 8 controLe De estoQUe ....................................................................................... 123 8.1 MÉTODO DE CONTROLE PERMANENTE ............................................................ 124 8.2 MÉTODO DE CONTROLE PERIÓDICO ................................................................. 126 9 DePreciaÇÃo Do atiVo iMobiLizaDo .............................................................. 126 10 FoLHa De PagaMento ....................................................................................... 128 11 recibo Da FoLHa De PagaMento .................................................................. 134 12 gUia De inss ......................................................................................................... 134 13 gUia De Fgts ........................................................................................................ 136 14 gUia De iMPosto De renDa ............................................................................. 137 15 cáLcULo Do iMPosto De renDa e contribUiÇÃo sociaL ..................... 138 16 DeMais DocUMentos ......................................................................................... 140 17 contabiLiDaDe .................................................................................................... 140 18 FecHaMento (PaPer) ......................................................................................... 141 aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 142 aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente À entrega Do PaPer “PLano De negÓcios” ............................ 142 aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente À ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo Da eMPresa ............................................. 143 aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente a MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos ........................................ 144 aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao PaPer Do reLatÓrio FinaL Das Práticas contábeis .......................... 145 aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio Das Práticas contábeis ................................................................................................................. 146 UniDaDe 4: reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ............................ 147 tÓPico 1: orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3 .............................. 149 1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 149 DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO viii 2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio ..................................................... 1493 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário ...................................................... 152 tÓPico 2: Fase iniciaL Da aUDitoria ................................................................. 155 1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 155 2 PLaneJaMento De aUDitoria ........................................................................... 156 2.1 MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS E VALORES DE AUDITORIA .......... 158 3 ProceDiMentos De aUDitoria ......................................................................... 161 4 contratos De PrestaÇÃo De serViÇos De aUDitoria ............................ 171 tÓPico 3: Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria .................................................... 173 1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 173 2 PaPeL De trabaLHo: coDiFicaÇÃo e inDicaÇÕes Dos eXaMes reaLizaDos ............................................................................................................ 174 2.1 A CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO .................................................... 175 2.2 A INDICAÇÃO DOS EXAMES REALIZADOS NOS PAPÉIS DE TRABALHO ............................................................................................................. 180 3 MoDeLos Para eLaboraÇÃo De PaPÉis De trabaLHo ............................. 183 3.1 PAPEL DE TRABALHO DE LANÇAMENTO DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO – “PT 1-BT” ........................................................................... 185 3.2 PAPEL DE TRABALHO DE PONTOS DE RECOMENDAÇÃO – “PT 2-BT” ........... 186 3.3 PAPÉIS DE TRABALHO EM DISPONIBILIDADES – “PT A” .................................. 187 3.4 PAPÉIS DE TRABALHO EM ESTOQUES (PT C) ................................................... 190 3.5 PAPÉIS DE TRABALHO EM IMOBILIZADO (PT F) ................................................ 193 3.6 PAPÉIS DE TRABALHO EM FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS (PT AA) ................................................................................................ 195 3.6.1 Pedido de confirmação ......................................................................................... 197 3.7 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS A PAGAR (PT BB) ..................................... 202 3.8 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS (PT CC) ................... 204 3.9 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS (PT EE) ................... 208 3.9.1 Análise das contas tributárias - ICMS (PT EE10-1) .............................................. 209 3.9.2 Análise das contas tributárias - PIS (PT EE20-1) .................................................. 211 3.9.3 Análise das contas tributárias - COFINS (PT EE30-1) ......................................... 213 3.9.4 Análise das contas tributárias – IRPJ a Pagar (PT EE40-1) ................................ 214 3.9.5 Análise das contas tributárias – CSLL a Pagar (PT EE50-1) ............................... 216 3.10 Papéis de trabalho em obrigações trabalhistas e previdenciárias (PT HH) ................................................................................................................. 218 3.11 PAPÉIS DE TRABALHO EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PT SS) ............................ 226 3.12 Papéis de trabalho em Contas do Resultado de Exercício (PT BTL) .................... 228 3.12.1 Análise das Contas do Resultado Operacional (PT DR10) ............................... 229 3.12.2 Análise das Contas de Despesas Comerciais e Administrativas (PT DR40-1) 232 3.12.3 Análise das Contas de Despesas e Receitas Financeiras (PT DR50-1) ............ 231 3.13 PROCEDIMENTOS FINAIS DURANTE A EXECUÇÃO ........................................ 232 4 carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo ...................................... 233 tÓPico 4: Fase De concLUsÃo Da aUDitoria ................................................. 237 1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 237 DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO ix 2 LanÇaMentos De aJUstes e/oU recLassiFicaÇÕes ................................. 238 3 reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas ............................................... 242 4 reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente .......................................................... 245 5 estrUtUra e coDiFicaÇÃo Dos PaPÉis De trabaLHo .............................. 246 tÓPico 5: reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Da eMPresa aUDitaDa .............................................................................. 249 1 introDUÇÃo ........................................................................................................... 249 2 PreParaÇÃo Das DeMonstraÇÕes contábeis Para anáLise .............. 249 3 anáLise Para aVaLiaÇÃo De DeseMPenHo ................................................... 250 4 MoDeLo De reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis .............................................................................................................. 251 aneXos Da UniDaDe ................................................................................................. 257 aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente ao PLaneJaMento, carta-ProPosta e ProceDiMentos De aUDitoria ............................................................................................................. 257 aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente aos PaPÉis De trabaLHo e carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo ........................................................................................................ 259 aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente ao reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas, reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 260 aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao PaPer e aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo Do reLatÓrio FinaL De estágio ...................................................................................................................... 261 aneXo 5 – MoDeLo PaPer Do reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis ..................... 263 reFerÊncias ............................................................................................................. 265 DIRETRIZES PRÁTICAS CONTÁBEIS E ESTÁGIO x D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O UNIDADE 1 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ESTÁGIO NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm a partir desta unidade, você será capaz de: contextualizar o ambiente de estágio em que será desenvolvido o estágio quanto às suas atividades e objetivos; explicitar claramente o regulamento de Estágio Supervisionado, norteando a concepção, duração, obrigatoriedade, organização das etapas e responsabilidades para elaboração do estágio. tÓPico 1 – conteXtUaLizaÇÃo Do estágio tÓPico 2 – regULaMento Do estágio cUrricULar sUPerVisionaDo PLANO DE ESTUDOS esta unidade está dividida em dois tópicos e apresenta as regras para a elaboração e desenvolvimento do estágio curricular supervisionado. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O conteXtUaLizaÇÃo Do estágio 1 introDUÇÃo 2 atiViDaDes De estágio a sereM DesenVoLViDas tÓPico 1 UniDaDe 1 O estágio é requisito indispensável à formação do acadêmico em contabilidade, por fornecer uminstrumental teórico-prático da contabilidade aplicada. Tem por finalidade essencial dar ao acadêmico condições de desenvolver na prática, através de simulações, os fatos teóricos estudados interdisciplinarmente, desempenhando com maior flexibilidade e competência as atribuições específicas do contador. Procura também levar o aluno a ter uma visão mais próxima do cotidiano da função desempenhada pelo profissional da contabilidade. Neste Regulamento de Estágio, as atividades de estágio desenvolvidas pelo acadêmico serão divididas em três etapas. A primeira etapa terá início no 6º Módulo, com a elaboração do Plano de Negócios. A segunda etapa será realizada no 7º Módulo com a criação da empresa, contabilização dos eventos, elaboração documental e levantamento das demonstrações contábeis. A terceira etapa será desenvolvida no último módulo do curso: em forma de rodízio/ sorteio dos trabalhos realizados no 6º e 7º Módulos, será aplicado o ferramental da auditoria, gerando o relatório de auditoria. Todo esse trabalho será desenvolvido de forma cumulativa, ou seja, do 6º para o 7º e do 7º para o 8º, resultando no Relatório Final de Estágio. UNIDADE 1TÓPICO 14 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3 obJetiVos De aPLicaÇÃo Do estágio no cUrso Com a execução das atividades listadas, o Estágio do Curso de Ciências Contábeis atingirá os seguintes objetivos: • complementar o processo de ensino e aprendizagem; • incentivar o aprimoramento pessoal e profissional; • propiciar ao acadêmico oportunidades de desenvolver potencialidades e habilidades; • propiciar ao acadêmico a consolidação de conhecimentos e espírito empreendedor e integrador, para atuar como gestor nos mais diversos tipos de entidades, no vasto campo de atuação do profissional da Contabilidade; • contribuir para que o acadêmico assuma suas funções de corresponsável pelo processo ensino-aprendizagem, à medida que formula seus próprios projetos; • contribuir na relação entre professor e acadêmico, no sentido que ambos se reconheçam como aprendizes em uma sociedade cada vez mais orientada pela capacidade dos indivíduos de transformarem dados em informações e informações em conhecimento; • propiciar ao acadêmico o exercício da cidadania, ou seja, a oportunidade de concretizar trabalhos na área contábil relacionada com as causas maiores, ou seja, o bem-estar da coletividade; • propiciar ao acadêmico a oportunidade de diagnosticar e propor melhorias no ambiente empresarial através de estudos na área contábil. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O regULaMento Do estágio cUrricULar sUPerVisionaDo tÓPico 2 UniDaDe 1 CAPÍTULO I CONCEPÇÃO, DURAÇÃO E OBRIGATORIEDADE DO ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis é concebido como um dos momentos privilegiados de integração teoria-prática, sendo organizado na própria Instituição com o uso de softwares específicos de contabilidade com prática simulada observando a multi e interdisciplinaridade. O Estágio Curricular Supervisionado terá a duração estipulada na matriz curricular do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis compreendendo as atividades propostas integradas a partir do sexto Módulo. Nenhum acadêmico poderá colar grau sem ter cumprido as exigências do estágio curricular. CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis compreenderá as três etapas a seguir descritas. 1ª etaPa – Plano de negócios: a) A elaboração do Plano de Negócios acontecerá durante o 6º Módulo, inserido na prática deste Módulo, e deverá ser composto dos seguintes conteúdos: • planejamento estratégico do negócio a ser implementado; • descrição da empresa a ser implementada; UNIDADE 1TÓPICO 26 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O • descrição do produto e/ou serviço a ser desenvolvido; • análise do mercado a ser explorado; • descrição do plano de marketing para a empresa proposta; • descrição do plano financeiro para a empresa proposta; • anexos como planilhas de custo e projeções. b) O cronograma de atividades a serem desenvolvidas constará na Agenda de Atividades do módulo. 2ª etaPa – Prática contábil: a) Esta etapa será desenvolvida no 7º Módulo e abrangerá os aspectos constitutivos da sociedade idealizada no Plano de Negócios da 1º etapa, no âmbito da Junta Comercial, Receita Federal e Fazenda Estadual, tendo a seguinte linha de desenvolvimento: • Praticar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso no que se refere à elaboração dos lançamentos contábeis envolvidos nas operações da empresa constituída. • Ter contato com um plano de contas, permitindo a classificação dos lançamentos nas contas corretas. • Examinar os fechamentos de débitos e créditos a cada lançamento, viabilizando a elaboração de demonstrativos contábeis. • Distinguir os diversos fatos que possam ocorrer numa empresa e tomar a decisão adequada para contabilizar os valores nas contas corretas. • Efetuar o cálculo e contabilização da folha de pagamento, considerando as provisões de férias e 13º salário. • Montar o controle de estoque baseado nas compras e vendas realizadas, apurando o Custo das Mercadorias Vendidas pelo método custo médio. • Apurar e contabilizar o valor dos impostos devidos sobre as vendas. • Calcular e contabilizar o valor da depreciação sobre os bens da empresa. • Estruturar o LALUR, se for o caso, apurando o lucro real. UNIDADE 1 TÓPICO 2 7 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O • Elaborar o cálculo dos impostos baseados no lucro estimado e efetuar o comparativo com os impostos calculados com base no lucro real, determinando o valor mais vantajoso para a empresa. • Desenvolver as Demonstrações Contábeis para fins de publicação. Nesta fase, as orientações serão desenvolvidas na disciplina de Prática Contábil. 3ª etaPa – relatório Final: a) A elaboração do Relatório Final compõe a última etapa do Estágio que ocorre no oitavo Módulo, na disciplina de Estágio, e consiste no desenvolvimento de atividades de Auditoria e Análise das Demonstrações Contábeis, na contabilidade da empresa criada na 1ª e 2ª etapas do estágio. Compreende as seguintes atividades: • Elaboração do planejamento de auditoria a ser desenvolvida na empresa simulada. • Definição dos tipos de papéis de trabalhos utilizados pela auditoria, bem como sua simbologia. • Definição dos procedimentos de auditoria utilizados pelos auditores no seu trabalho. • Elaborar as equações matemáticas para a seleção de uma amostra do universo apresentado pela empresa a ser auditada. • Elaborar a carta de responsabilidade da administração na auditoria da empresa em questão. • Elaborar o Parecer de Auditoria da empresa auditada. • Elaborar o relatório de Análise de Balanços englobando as questões de: estrutura de capital, liquidez e rentabilidade. b) Socialização dos resultados. A socialização dos resultados acontecerá conforme cronograma constante na Agenda de Atividades e organizada pelo Professor-Tutor Externo. CAPÍTULO III DAS RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO, DO PROFESSOR- TUTOR INTERNO, DO POLO DE APOIO PRESENCIAL UNIDADE 1TÓPICO 28 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O DO PROFESSOR-TUTOR EXTERNO Ao Professor-Tutor Externo, que executa os serviços educacionais do projeto de Ensino a Distância da UNIASSELVI,compete: a ) proceder ao estudo do Manual de Estágio com os acadêmicos; b) preencher ata, diário de classe e demais documentos inerentes ao estágio; c) organizar e acompanhar o Seminário de Socialização do Estágio; d) proceder à correção final do Relatório de Estágio e aferir nota; e) encaminhar à UNIASSELVI um Relatório de Estágio que melhor atende as normas estabelecidas; f) lançar no sistema todas as notas decorrentes das avaliações. DO PROFESSOR-TUTOR INTERNO Ao Professor-Tutor Interno compete: a) revisar e atualizar quando necessário o Manual de Estágio; b) orientar o Professor-Tutor Externo, Articulador de EAD e os acadêmicos através do telefone 0800, e-mail e AVA, sobre os procedimentos de Estágio, tais como: aplicação do manual, aproveitamento de horas de Estágio, formatação do relatório, bibliografia e outros; c) orientar quanto à fundamentação teórica e metodológica, para a realização do Estágio; d) alimentar e acompanhar o ambiente virtual – AVA; e) analisar um relatório de cada Estágio por turma, para aperfeiçoamento dos estágios, dos relatórios e publicações de cadernos de Estágio; f) orientar o planejamento e organização dos seminários de socialização dos Estágios; g) organizar capacitações para os articuladores de EAD e Professores-Tutores Externos a respeito do Estágio; UNIDADE 1 TÓPICO 2 9 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O h) esclarecer dúvidas dos Polos de Apoio Presencial; i) orientar o Professor-Tutor Externo sobre a sistemática de avaliação e lançamento das notas; DO POLO DE APOIO PRESENCIAL Ao Polo de Apoio Presencial da UNIASSELVI, para a oferta de cursos a distância, compete: a) supervisionar o Professor-Tutor Externo no cumprimento de suas funções. CAPÍTULO IV DA AVALIAÇÃO O acadêmico estagiário será avaliado nos seguintes aspectos: a) assiduidade e participação nos encontros de orientação; b) cumprimento do cronograma e das atividades a serem realizadas durante o desenvolvimento do estágio no respectivo Módulo de Estudo; c) apresentação no seminário de socialização; d) apresentação do relatório dentro das normas técnicas; e) pertinência, coerência e consistência dos relatórios produzidos. CAPÍTULO V APROVAÇÃO Será considerado aprovado o acadêmico que, como resultado final da avaliação descrita no item anterior, obtiver média igual ou superior a 7 (sete). Não obtendo a média, o acadêmico será considerado reprovado. UNIDADE 1TÓPICO 210 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O UNIDADE 2 PLANO DE NEGÓCIOS: ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO (1ª ETAPA) OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm a partir desta unidade, você será capaz de: compreender o que é um Plano de Negócios e qual a sua aplicação; entender a estruturação do Plano de Negócios e seus tópicos; compreender a validação de uma ideia, conhecimento e ferramentas para a construção de um Plano de Negócios; entender e identificar a base fundamental do processo de desenvolvimento de um Plano de Negócios; capacitar-se para elaborar o estudo de análise de mercado; desenvolver um plano de marketing associado à definição de equipe, produtos e objetivos estratégicos, como também a elaboração do plano financeiro. tÓPico 1 – o negÓcio tÓPico 2 – ProDUtos e serViÇos tÓPico 3 – DeFiniÇÃo De MercaDos tÓPico 4 – PLano De MARKETING tÓPico 5 – PLano Financeiro PLANO DE ESTUDOS esta unidade está dividida em cinco tópicos e o seu estudo permitirá o desenvolvimento de todas as etapas de elaboração de um Plano de negócios. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O o negÓcio 1 introDUÇÃo 2 iDentiFicaÇÃo Do negÓcio tÓPico 1 UniDaDe 2 Esse texto é parte integrante do Caderno de Estudos de Empreendedorismo e tem por objetivo orientá-lo na elaboração do Plano de Negócios. O Plano de Negócios constitui-se como atividade prática do Módulo 6, que resultará na constituição e formalização da empresa no Módulo 7. Na elaboração de um Plano de Negócios, você deve iniciar pela definição do negócio da empresa. Neste tópico, você saberá como identificar e definir seu negócio, sobre os objetivos da atividade que pretende abrir, por que pretende abrir, como será sua organização e quais as pessoas que irão trabalhar na equipe com você e sobre quais as motivações e oportunidades que geraram este projeto. Neste momento, o empreendedor precisará escolher a identidade do seu negócio, quem o formará, como ele será. Veja o que deve ser informado: O nome do negócio e sua localização. O número do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), inscrições estaduais e municipais, se existirem. Seus dados pessoais. UNIDADE 2TÓPICO 114 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O negócio pode ser classificado como micro, pequena ou média empresa? Quais os parceiros e sócios do negócio? Procure explicar quanto cada um terá na sociedade, quem serão os diretores e quem assinará documentos e contratos em nome da empresa. Será um negócio “informal” ou será feita a constituição jurídica do negócio? Será uma empresa individual, sociedade limitada, sociedade anônima, cooperativa, etc.? exemplo 1: A seguir serão apresentados os objetivos da Velas Detudo Ltda., sua equipe e como se deu o início da empresa: Velas Detudo Ltda. Rua das Flores, 200 – Bom Jardim – Várzea das Flores-MG – CEP: 30000-000 Telefax (31) 3333-5487 - CNPJ: 01.234.567/0001-89 www.velasdetudo.com.br A Velas Detudo Ltda. é uma fábrica de velas de parafina e será registrada como sociedade por cota de responsabilidade ilimitada ou empresa individual. Será composta por um proprietário com experiência e habilidade na área. Obtemos informações com a prefeitura da cidade onde montaremos a fábrica de velas, quanto às instalações físicas da empresa, para saber se elas estão de acordo com a legislação vigente. Além disso, consultaremos o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor. O Corpo de Bombeiros mais próximo de onde a fábrica será instalada também foi procurado. A única proprietária da Velas Detudo é Maria Emília dos Santos Guerra, 25 anos, solteira. Tem participação em 100% do capital. É responsável pelas atividades técnicas, estratégicas, administrativas e comerciais. Endereço da proprietária: Rua Alazão de Azeredo, 500/202 CEP: 89627-000 Belo Horizonte-MG Telefone: (31) 3388-9977 UNIDADE 2 TÓPICO 1 15 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3 DeFiniÇÃo Do negÓcio Nesta seção, vamos apresentar os itens que explicam como você deve proceder para descrever a definição do seu negócio. Os itens são: Descreva o seu negócio, deixando bem claro para que ele é criado. Diga resumidamente como o negócio será montado: o local escolhido, o setor de produção ou prestação do serviço, os tipos de produtos e serviços que serão oferecidos. Se o seu negócio já existia, conte um pouco sobre a sua história, os momentos mais difíceis, os desafios, as vitórias e as mudanças importantes. Informe também como é a venda dos produtos que você já tem. Este item é fundamental para que o leitor entenda o que é o negócio e sinta que ele está bem planejado. Por isso, não aumente nem diminuasuas vantagens. A dica é utilizar bom senso e ser realista. Isso mostrará que você está preparado e com os pés no chão para montar o empreendimento. exemplo 2: Velas Detudo Ltda. é uma indústria de velas de parafina, incluindo velas comuns e de 7 dias. O processo de produção de velas é bastante simples. Os níveis dos investimentos não são demasiadamente elevados, a mão de obra não necessita de qualificação especial e é o tipo de empresa que possui um bom índice de rentabilidade. O investimento inicial é de R$ 18.400,00 e foi integralizado pela proprietária. Propõe-se à fabricação de velas comuns e de sete dias. Entretanto, se tiver interesse e um pouco mais de recursos financeiros, a empresa poderá investir também na produção de velas decorativas e para aniversários. Os investimentos para essa diversificação não são pesados. Concluímos que o grau de risco é médio. 4 estrUtUraÇÃo Da eQUiPe Apresente rapidamente um parecer sobre os sócios e sobre os principais funcionários. Qual é a formação, quais são os conhecimentos e as experiências de cada um? Quais serão UNIDADE 2TÓPICO 116 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O suas tarefas quando o negócio começar a funcionar? Para o leitor do seu plano de negócios, um empreendimento liderado por pessoas sem experiência e sem capacidade não é um bom negócio. Por isso, mostre o contrário: que você e sua equipe são capazes e têm motivação e garra para alcançar o sucesso! exemplo 3: A equipe é composta por 5 funcionários. Proprietária Maria Emília dos Santos Guerra Trabalhou 5 anos com produção de velas na Indústria Velas Luz e Vida na área de produção e posteriormente administração. operadores Marco Antônio Mendes Trabalha há 3 anos com produção de velas de 7 dias. Trabalhava como autônomo numa empresa de “fundo de quintal”. Maria Lúcia Álvares Albuquerque Há 7 anos trabalhou com produção de velas de 7 dias e decorativas na Indústria Velas Luz e Vida. ajudante (embalador) Rogério Eduardo Marques Não tem nenhuma experiência profissional. Será orientado por Marco Antônio Mendes e Maria Lúcia Álvares Albuquerque no processo de embalagem e armazenamento das velas. Motorista Maurício de Souza As vendas são feitas na fábrica e as entregas de pequenas e grandes encomendas são feitas pelo motorista. UNIDADE 2 TÓPICO 1 17 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 5 MotiVaÇÃo e oPortUniDaDes Motivação e boas oportunidades são decisivas para o sucesso de um negócio. Com certeza, quem estiver avaliando seu Plano de Negócios estará “de olho” nesses itens. Relate neste tópico de onde vem sua motivação, por que você escolheu ser dono do próprio negócio. Essa decisão veio de um sonho, de um desejo pessoal? Você e sua equipe estão motivados o suficiente para enfrentar os desafios e dificuldades que virão? Seja realista. Apresente resumidamente sobre o que faz o seu negócio ser uma boa oportunidade (como vantagens em relação a produtos concorrentes, inovações, boa localização etc.). Mostre que ele tem grandes chances de dar lucro e que você e sua equipe estão determinados a vencer. exemplo 4: Motivação Sempre tive muita criatividade e jeito em personalizar objetos. Na época da faculdade, vendia velas decoradas de Natal e caixas de presentes para colegas e parentes e isso, com certeza, foi o que me incentivou a sair da Indústria Velas Luz e Vida, onde trabalhava, e abrir meu próprio negócio. oportunidades Fabricar velas é o tipo de negócio que não exige muito conhecimento. Talvez por esta facilidade, este seja um segmento que exige muita criatividade, ou em que se encontre um público consumidor cativo. Uma pequena fábrica de velas pode ser implantada em quase todo território nacional, pois sua montagem não é complexa, uma vez que exige infraestrutura simples, não requer grande soma de recursos em máquinas e equipamentos; as matérias- primas utilizadas são de fácil aquisição; utiliza-se mão de obra não qualificada e o mercado consumidor é amplo. (BRIDI, 2007, p. 75-79). UNIDADE 2TÓPICO 118 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ProDUtos e serViÇos tÓPico 2 UniDaDe 2 1 introDUÇÃo 2 DescriÇÃo Dos ProDUtos/serViÇos Neste tópico, você verá a respeito da etapa da elaboração do Plano de Negócios e vai aprender a descrever as principais características do produto ou serviço que você irá oferecer. Aqui se apresentarão rapidamente as qualidades e as vantagens que ele possui em relação aos produtos dos concorrentes, sua imagem no mercado e como ele será visto pelos clientes. Nesta etapa também será abordada a tecnologia e processos empregados na produção ou na realização dos seus produtos e serviços e quais as diferenças e benefícios que eles trazem para o cliente. Finalmente, você deverá estabelecer os preços que serão inerentes a estes produtos e serviços. Nesta etapa descrevem-se os produtos ou serviços e suas principais características, tais como: dados do produto/serviço; dimensões (produto); embalagem (produto); métodos de atendimento (serviço); benefícios que oferece; demais características. UNIDADE 2TÓPICO 220 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Exemplos: Os produtos oferecidos por nossa empresa serão: cachorro-quente: salsicha, molho de tomate, batata palha, queijo, milho, vinagrete, passas, maionese e catchup. Será servido pelo funcionário, de acordo com o gosto do cliente. A maionese e o catchup estarão disponíveis nas mesas. sanduíche natural ou light: de pão integral ou pão de forma, com produtos light e pouco gordurosos, nos sabores frango com milho e cenoura, atum com ervas, vegetariano (salpicão), chester com ricota. refrigerantes (em lata): Coca-Cola (normal e light), Kuat, Fanta (Laranja e Uva). água Mineral (sem gás): garrafa de 500 ml. refresco: natural, já adoçado, nos sabores limão, laranja e caju. cerveja: Skol em lata. bombons caseiros: de coco com leite condensado, brigadeiro e nozes. 3 tecnoLogia e Processos Nesta etapa será apresentado o processo de fabricação ou elaboração do produto ou serviço e a tecnologia que será utilizada. Antes de tudo, é necessário informar como se dará a fabricação do produto, desde a matéria-prima até o produto final, que será vendido ao consumidor. No caso de uma empresa de Serviços é necessário apresentar cada passo da apresentação do serviço. Se o negócio for Comércio, apresenta-se o processo de compra e venda de mercadorias. Além disso, é necessário dar informações sobre fornecedores, distribuidores e sobre a mão de obra empregada. Pode-se apresentar o tipo de tecnologia utilizada e de onde ela vem. exemplo 5: Para um processo produtivo simples e rápido o leiaute da fábrica será da seguinte maneira: uma área de recepção e estoque de matéria-prima; um tacho de derretimento da UNIDADE 2 TÓPICO 2 21 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O matéria-prima; máquinas modeladoras; uma área de embalagem e outra de estoque de mercadoria embalada e, por último, a expedição. O local planejado para as máquinas modeladoras é de fácil instalação de equipamento hidráulico para o resfriamento da parafina. Será planejada, ainda, uma área para o escritório e sanitários. As dimensões do galpão são reduzidas, correspondentes à área de produção, com a instalaçãodos equipamentos necessários. A área é de 60 m². Aqui cabe observar que existem máquinas refrigeradas a ar, mas na empresa utilizaremos um equipamento refrigerado à água. O Corpo de Bombeiros mais próximo foi consultado quanto às normas de segurança e equipamentos necessários, principalmente em relação à quantidade e localização dos extintores de incêndio. O processo para produção de velas tem o seguinte roteiro: a) Coloca-se a parafina em um recipiente próprio (tacho), onde é aquecida até a fusão (entre 70 e 75 graus) pelo sistema de caldeira. b) Depois de fundida, a parafina é transferida para o depósito de alimentação das máquinas modeladoras, onde recobre os pavios. Essas máquinas operam com sistema de refrigeração para acelerar a extração das velas das máquinas e evitar a colagem nas formas. c) Dependendo do sistema de refrigeração, o endurecimento das velas pode levar até 20 minutos. Após esse período, elas são retiradas das modeladoras. d) A retirada das peças dos moldes é feita através da manivela lateral da máquina, que, ao ser girada, desloca as velas para uma forma de madeira colocada sobre a máquina modeladora. e) Em seguida, o processo de produção é repetido e, após o resfriamento da nova remessa de velas, realiza-se o corte do barbante e o envio da primeira produção para o setor de embalagem. Este procedimento, além de facilitar o corte dos barbantes, tem a conveniência de permitir que, durante o processo de retirada das peças, estas puxem e centralizem os pavios nos moldes para a etapa produtiva seguinte. f) A produção é então remetida para a embalagem do produto, em cartuchos com oito velas cada cartucho, no caso das comuns, e em papel celofane, no caso das velas de sete dias. UNIDADE 2TÓPICO 222 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Após este procedimento, os produtos são colocados em caixas de papelão com a seguinte capacidade: - 24 cartuchos de oito velas/caixa (velas comuns); - 24 velas de sete dias/caixas. g) Após a embalagem, as caixas são estocadas para posterior expedição e comercialização. h) As sobras de parafina das máquinas e das peças defeituosas retornam ao tacho para reaproveitamento em outras etapas produtivas. O processo de produção dura aproximadamente 20 minutos e as máquinas modeladoras têm capacidade de produzir 408 velas comuns e 96 velas de sete dias. Estimando 10 minutos para colocação de parafina nas máquinas e mais 10 minutos para a retirada das velas, colocação dos pavios (no caso das velas de sete dias) e embalagem, calculamos que um ciclo produtivo completo deve durar 40 minutos. Assim, o volume de produção mensal é de 107.712 velas comuns (ou 13.464 cartuchos de 8 velas comuns) e 25.344 velas de sete dias. 4 beneFÍcios e VantageM coMPetitiVa Vantagem competitiva é aquilo que o seu produto/serviço tem que os produtos dos concorrentes não têm. É o que faz sê-lo único no mercado. Pense: por que o cliente escolherá o seu produto, e não o do concorrente? Nesta etapa, apresentam-se os benefícios que ele trará ao consumidor, suas principais vantagens e características. exemplo 6: A principal vantagem do meu negócio Rapidog, que é a venda de cachorro quente, será a sua mobilidade. Se um ponto não oferecer boas condições de venda, será fácil escolher outro. Outra vantagem é que os gastos para iniciar a empresa serão relativamente pequenos, já que os talheres, vasilhas, panelas e instalações serão aproveitados da casa do dono. O que fará o negócio Rapidog ganhar a preferência do consumidor será: UNIDADE 2 TÓPICO 2 23 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 5 DeFiniÇÃo De PreÇos O preço é uma importante arma do empreendedor para aumentar suas vendas. É necessário fazer uma análise dos gastos com a produção, o quanto as pessoas estão dispostas a pagar pelo seu produto/serviço, qual é o preço da concorrência etc. Após ter estas informações é possível estabelecer um preço ao produto/serviço. Nesta etapa, apresentam-se as vantagens sobre os preços da concorrência. Alguma promoção? No futuro mudará o preço? exemplo 7: Para encontrar o preço de venda das mercadorias será preciso conhecer os indicadores de venda (índices de comercialização, a margem de lucro e a taxa de marcação) para garantir o pagamento de todas as despesas e o lucro do negócio. O cálculo do preço de venda unitário será a divisão do preço de venda total de cada produto pelo número de velas produzidas. Os preços de venda do cartucho de 8 velas e da unidade de vela sete dias são: cartucho de vela comum: R$ 0,77; produtos saborosos e de sustância, que valem por uma boa refeição; alimentos saudáveis e com baixo teor de gordura; baixo custo; rapidez no atendimento (fast food); fácil acesso (a Towner ficará em frente à porta da faculdade ou no máximo a meio quarteirão dela); conforto (serão colocadas duas mesinhas com cadeiras e sombrinha); limpeza e asseio no local da venda e na aparência dos produtos. UNIDADE 2TÓPICO 224 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O unidade de vela sete dias: R$ 0,93. Fabricar velas dá um bom retorno em pouco mais de 1 ano e 1 mês, com um ponto de equilíbrio razoável (32,17%) e boa lucratividade (8,03%). Porém, temos que estar atentos aos concorrentes, que têm forçado os preços para baixo, o que leva à redução da lucratividade da empresa. (BRIDI, 2007, p. 83-88). D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O DeFiniÇÃo De MercaDos tÓPico 3 UniDaDe 2 1 introDUÇÃo 2 o setor Neste tópico, você verá o que é fundamental para o empreendedor saber sobre o mercado de seu próprio negócio. Estas informações o(a) ajudarão a tomar decisões, a visualizar boas oportunidades e a criar estratégias para vencer desafios e ameaças. Portanto, para conhecer melhor o mercado é necessário conseguir informações sobre os seguintes aspectos: setor (ramo); clientela; fornecedores; concorrência. Esta parte do Plano de Negócios é muito visada por investidores e financiadores. Por isso, as informações devem ser claras e coerentes. O objetivo deste tópico é mostrar, com clareza, por que é vantagem abrir um negócio no setor que você está escolhendo para seu empreendimento. Defina bem se o seu setor será comércio, indústria ou serviços. Para esta etapa é necessário descrever todas as características do ramo em que UNIDADE 2TÓPICO 326 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O seu negócio vai atuar. Além disso, é necessário apresentar a sua importância na região, se existem muitos concorrentes, sobre como as pessoas veem o tipo de produto/serviço que você venderá, quando as pessoas procuram por ele etc. Analise ainda os riscos que o setor pode apresentar. O governo faz algum tipo de controle na produção? Você pagará algum imposto especial pelo produto? Existe matéria- prima na região para a fabricação do produto? O setor está em baixa ou em alta? Existe alguma tecnologia melhor do que a sua? As vendas serão afetadas por fatores geográficos, como temperatura, estações do ano, tempo? exemplo 8: O mercado é amplo. Há grande consumo de velas para fins religiosos, devido a uma gama variada de religiões que utilizam o produto. Além deste uso, ele também serve como fonte alternativa de luz. Se o empreendedor conseguir uma diversificação de produção, aumentam as oportunidades de alcançar uma fatia maior de mercado. Levaremos em consideração o mercado local e/ou regionalpara instalação do negócio. A mão de obra pode ser contratada nas proximidades das instalações, por se tratar de um processo de produção simples. Esta mão de obra pode ser facilmente treinada e não exige maiores qualificações. 2.1 CLIENTELA A satisfação do cliente deve ser a razão de ser do seu negócio. E para satisfazer o cliente você precisa primeiro conhecê-lo. A Pesquisa de Mercado ajudará você nisso. Só através dela será possível criar estratégias, melhorar seu produto/serviço para agradar o cliente e calcular o quanto irá vender. Informe aqui qual será o consumidor do seu produto/serviço. Diga onde ele está, qual é o seu perfil (idade, sexo, condição financeira e social, estilo de vida), quais são suas necessidades e comportamentos. Calcule também a quantidade de possíveis consumidores e seu alcance (regional, nacional...). Mostre que existe um mercado consumidor para o seu produto ou serviço e o que você fará para atendê-lo! UNIDADE 2 TÓPICO 3 27 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 2.2 FORNECEDORES Neste ponto apresentam-se as empresas escolhidas para fornecer a matéria-prima para a fabricação do seu produto ou para o desenvolvimento do seu serviço. Citam-se também os fornecedores de máquinas, equipamentos e outros materiais. Apresenta-se o local onde estas empresas estão situadas, por que foram escolhidas, quais os pontos fracos e fortes de cada uma delas e qual o nível de qualidade de seus produtos. Muita atenção na escolha do fornecedor, pois ele afeta diretamente a qualidade do seu produto/serviço e o sucesso do seu negócio. exemplo 10: O principal fornecedor de matéria-prima, a parafina, é a Petrobras. Já o barbante é encontrado com facilidade no mercado. Os custos mensais dos materiais diretos utilizados na fabricação são: velas comuns - cartuchos de 8 velas (quantidade: 13.464); parafina (kg): 3.500,64; barbante (kg): 503,12; sacos plásticos (milheiro): 71,36; caixas de papelão: 224,40; velas sete dias (quantidade: 25.344); parafina (kg): 8.236,80; pavios (milheiro): 640,95; celofane (milheiro): 288,41; caixas de papelão: 422,40. A aquisição da matéria-prima diretamente do fabricante não é fácil, pois a Petrobras exemplo 9: Por tratar-se de um produto consumido principalmente para fins religiosos, o mercado consumidor é amplo e atinge todas as classes sociais. As velas decorativas, ornamentais ou de aniversário podem ser alternativas de maior valor agregado para a empresa. Como já dissemos, a princípio este estudo se concentrará em uma fábrica de velas brancas e de sete dias. UNIDADE 2TÓPICO 328 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O possui o monopólio tanto de sua produção quanto de sua distribuição. Assim, qualquer problema que possa ocorrer no setor (greve, paralisação, retração do mercado, aumento da demanda etc.) pode ter seus efeitos refletidos na fabricação de velas. Administraremos a escassez do produto através de um bom nível de estoque, capital de giro satisfatório e muita criatividade, condições essenciais para diminuir os riscos que envolvem a atividade. 2.3 CONCORRENTES Não deixe seu negócio à mercê da concorrência. Previna-se! É importante identificar quem são os seus principais concorrentes, onde estão localizados, quais são os pontos fortes e fracos de cada um e qual é o espaço que seus produtos/serviços ocupam no mercado. Quais as vantagens e desvantagens que eles têm em relação ao produto/serviço oferecido por você? Como eles distribuem e anunciam os produtos? O que pode ser feito para superar as vantagens dos seus concorrentes? exemplo 11: Apesar de o consumo do produto ser grande, existe muita concorrência. Pela facilidade de produção, é um produto típico da chamada “economia informal”, através dos fabricantes “de fundo de quintal”, que exatamente por esta situação conseguem oferecer preços mais baixos, pois não pagam impostos nem quaisquer outras obrigações legais. Através da pesquisa que realizamos, constatamos que a concorrência perde vendas devido ao baixo conhecimento do produto pelos revendedores. A pesquisa é uma ferramenta de muitas aplicações e para diferentes objetivos. Tanto a pesquisa de mercado como a pesquisa acadêmica, entre outras, sempre farão parte do seu dia a dia e farão parte do seu futuro, direta ou indiretamente. Por isso, a importância de bem compreendê-las. (BRIDI, 2007, p. 91-94). D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O PLano De MARKETING tÓPico 4 UniDaDe 2 1 introDUÇÃo 2 ProPaganDa O Plano de Marketing tem por finalidade ajudar as empresas a atingir seus objetivos. Depois de analisar quem é o cliente, o concorrente e o fornecedor, chegou o momento de conhecer como a empresa conquistará o consumidor, como conseguirá ser melhor que o concorrente e como seu produto entrará no mercado. O Plano de Marketing será dividido em duas partes: propaganda; ponto (canal de distribuição). Como você divulgará seus produtos ou serviços ao público? Ou seja, como o público tomará conhecimento da existência deles? O consumidor, primeiramente, precisa saber que o seu produto existe e que lhe trará benefícios. Só assim ele poderá comprar o seu produto. Como a propaganda atingirá o público que você deseja conquistar ou vender seu produto? Primeiramente é necessário indicar onde será feita a divulgação, com que frequência (de quanto em quanto tempo) e ainda qual será o seu custo. Para escolher qual é a melhor maneira de divulgação, tome como base toda a Análise de Mercado que você fez. UNIDADE 2TÓPICO 430 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Lembre-se de que a propaganda é a chave para formar uma imagem boa do seu produto ou do seu negócio e aumentar suas vendas. Por isso, tenha cuidado ao escolher a forma de divulgar seu produto. exemplo 12: Os produtos iniciais que a Velas Detudo irá fabricar são velas comuns e de sete dias. Serão comercializadas em unidades e cartuchos. Haverá distribuição de fôlderes informativos sobre o produto, suas características e vantagens. O processo de fabricação é simples e não prejudica a qualidade do produto. A tecnologia empregada na embalagem aumentará o prazo de validade do produto. A demanda para este tipo de produto encontra-se em plena ascensão, alimentada pelos fins religiosos e como alternativa de luz. O produto em questão já existe no mercado há muitos anos, porém sem que sejam desenvolvidas técnicas para difundir e aumentar seu consumo. A Velas Detudo pretende manter um canal sempre aberto para sugestões, críticas, elogios e quaisquer comentários que os consumidores queiram fazer, criando um constante feedback dos clientes. 3 Ponto (canais De DistribUiÇÃo) A decisão sobre o local ou ponto onde o negócio funcionará é de extrema importância. Afinal, o produto só será vendido se seus consumidores tiverem facilidade para conhecê-lo e de chegar até ele. Para encontrar o melhor ponto, pense: quais são os hábitos dos clientes? Onde eles estão? Etc. Procure informar onde e como o produto ou serviço será oferecido. Tome como base as seguintes perguntas: Será em um ponto fixo ou móvel? Por que o local foi escolhido? UNIDADE 2 TÓPICO 4 31 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Como é a concorrência no local? É possível superá-la? Como ela afetará seu negócio? exemplo 13: Definido o segmento de mercado no quala Velas Detudo pretende atuar, praticamente foram definidos também os canais através dos quais os produtos serão vendidos. Estes canais serão: supermercados, lojas religiosas, lojas de departamento etc. A forma de distribuição pretendida inicialmente pela Velas Detudo seria intensiva para os varejistas e estabelecimentos. Além disto, o setor varejista teria um atendimento especial, por ser um mercado consumidor de velas em potencial. Para estes o prazo de entrega será de no máximo três dias, sendo o transporte feito por veículo próprio da Velas Detudo. A Velas Detudo pretende, a longo prazo, ter sua sede própria e conquistar novos mercados, mas não diversificar sua linha de produtos para não perder seu foco; abrir filiais e, quem sabe, até mesmo exportar as velas para os países do Primeiro Mundo. Caro(a) acadêmico(a)! A fim de complementar seus conhecimentos a respeito de como traçar estratégias para colocar seu produto no mercado, sugerimos como leitura complementar deste tópico o artigo de José Dornelas que tem como título: Plano de Marketing no seu Plano de Negócios. (BRIDI, 2007, p. 99-101). UNIDADE 2TÓPICO 432 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O PLano Financeiro tÓPico 5 UniDaDe 2 1 introDUÇÃo 2 inVestiMentos 2.1 CRÉDITOS SOBRE INVESTIMENTOS Neste tópico, trataremos das projeções financeiras e também da análise dos investimentos do Plano de Negócios. Chamamos de investimentos os gastos de capital que o empreendedor precisará fazer para viabilizar materialmente o seu negócio ou projeto. É preciso criar uma infraestrutura, composta de bens e materiais, que possibilite a arrancada e o início das operações. Para constituir a empresa, o empreendedor terá despesas tanto com licenças (alvará, registro de marca) quanto com aquisição de bens. Em alguns casos, o valor dos impostos que incidem sobre os bens adquiridos pode (e deve) ser recuperado. É quase indispensável uma consulta à assessoria contábil para identificar quais investimentos caem nesses casos, qual o valor do crédito e como ele será feito. UNIDADE 2TÓPICO 534 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 2.2 DADOS A SEREM TRATADOS A seguir, você verá os dados que devem ser preparados para a elaboração da planilha de investimentos. Note que a definição correta destes dados é fundamental para a análise de retorno do investimento. A empresa terá um estoque inicial? Quanto ela gastará em sua formação? Será adquirido algum imóvel (sala, andar, prédio, galpão) para o funcionamento da empresa? Quanto será gasto? Que equipamentos a empresa deverá possuir? Microcomputadores, impressoras, de fax, secretária eletrônica etc.? Quanto será gasto para adquiri-los? A atividade da empresa exige algum tipo de maquinário? Tratores, prensas, fornos etc.? Qual o valor gasto nesse tipo de compra? Quais os gastos com móveis e utensílios? Serão adquiridos armários, arquivos, mesas, cadeiras, filtro de água, cadeados, freezer etc.? A empresa comprará algum veículo para uso exclusivo? Qual o valor a ser pago por ele? Quais serão as despesas com registros de marcas e patentes? E com licenças e alvará de funcionamento? A seguir, veja o Quadro 2 – Relação de Investimentos, que identifica os itens de investimento no seu projeto de negócios. UNIDADE 2 TÓPICO 5 35 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 2 – RELAÇÃO DE INVESTIMENTOS FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 109) 3 MÃo De obra Na elaboração do Plano Financeiro é necessário entender como os valores referentes ao pessoal irão influenciar no negócio. UNIDADE 2TÓPICO 536 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.1 PESSOAL DE PRODUÇÃO Pessoal de Produção são aqueles funcionários que trabalham no desenvolvimento de um serviço ou na fabricação de um produto da empresa. Por exemplo: uma fábrica têxtil tem como “pessoal de produção” suas costureiras, uma empresa do ramo odontológico (serviços) terá seus dentistas etc. Sobre o Pessoal de Produção é importante conhecer: Quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o salário de cada funcionário contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias)? Quais profissionais serão contratados para trabalhar na área de produção da empresa? No caso de serviços, quais os funcionários que trabalharão diretamente com sua prestação? Haverá hierarquização na área, ou seja, haverá gerentes, técnicos, assistentes e auxiliares de produção? A empresa pagará o salário de mercado? Qual será o valor inicial a ser gasto com salários? Qual será o percentual de encargos sociais que reincidirá sobre o valor total dos salários? Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores” você poderá modificar os valores como quiser. 3.1.1 Definindo dados Neste aspecto levantam-se os nomes dos cargos da produção a serem criados na empresa, a quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de funcionamento. Levanta-se também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente UNIDADE 2 TÓPICO 5 37 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.2 PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO Pessoal da Administração são aqueles funcionários que não estão diretamente ligados à produção ou à prestação dos serviços. Estes dados referem-se aos salários e respectivos encargos sociais pagos pela empresa para manter sua área de apoio. Por exemplo: numa fábrica têxtil, o gerente financeiro e o office boy são considerados como pessoal de administração. Procure saber quais são os encargos sociais e trabalhistas que incidem sobre o salário de cada funcionário contratado em regime de CLT (INSS, FGTS, 13º salário, férias). Que funções serão criadas, quais profissionais serão contratados? Quanto será gasto inicialmente com cada função? Qual será o percentual de encargos sociais que recairá sobre o valor total dos salários? Faça a projeção dos salários para os demais meses e anos: se serão fixos, se crescerão segundo uma taxa fixa ou se variarão aleatoriamente. Na guia “Valores”, você poderá modificar os valores como quiser. 3.2.1 Definindo dados Levante os nomes dos cargos da administração a serem criados na empresa, sobre a soma dos salários pagos pela empresa. Escolhe-se como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se não sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, defina a taxa de acordo com o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se haverá crescimento variável. Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano subsequentes. UNIDADE 2TÓPICO 538 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O a quantidade e o valor do salário de cada funcionário/cargo no primeiro mês de funcionamento. Levante também, no campo reservado para Encargos, o percentual incidente sobre a soma dos salários pagos pela empresa. Escolha como será a projeção dos valores para os próximos meses e anos: se não sofrerão alterações (fixos), se haverá crescimento de acordo com uma taxa (neste caso, levante a taxa de acordocom o período de crescimento previsto - ao mês ou ao ano) ou se haverá crescimento variável. Se o crescimento for variável, levante o valor de cada item no mês e ano subsequentes. A seguir, veja o Quadro 3 – Custos de mão de obra, que identifica os valores a serem gastos com pessoal e terceiros no seu projeto de negócios: QUADRO 3 – LEVANTAMENTO DE CUSTOS COM MÃO DE OBRA FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 112) 4 DesPesas aDMinistratiVas Você verá, nesta seção, as despesas que não estão ligadas à fabricação do produto ou à prestação do serviço. Ou seja, aquelas despesas que não variam de acordo com a produção. UNIDADE 2 TÓPICO 5 39 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 4.1 INFORMAÇÕES SOBRE DESPESAS As informações desta parte do Plano de Negócios são as seguintes: Quanto será pago em contas de energia elétrica, água e telefone? Haverá gastos com aluguéis, condomínios e IPTU? Informe o valor total desses gastos. Planeja divulgar o seu produto ou serviço? Será através de anúncios, panfletos ou de outro modo? Quais os gastos com material de propaganda e profissionais de marketing (se houver)? Existe algum contrato de manutenção e conservação de imóveis, máquinas e equipamentos? Qual o seu valor mensal? Quanto seu negócio pagará de seguros (contra incêndio, seguros de vida, acidentes etc.)? Irá adquirir algum bem financiado? Levante o valor mensal das prestações. Haverá algum gasto fixo com viagens, treinamento, material de escritório, associações, convênios etc.? Poderá incluir outras despesas. Não se esqueça de prever sazonalidade de alguns gastos, como, por exemplo: a energia tem a tendência de aumentar o consumo no verão em função do uso do ar condicionado. Erros deste tipo são responsáveis pela completa inviabilidade da análise financeira. A seguir será apresentado um modelo de Levantamento de Dados sobre as Despesas Administrativas. Veja o Quadro 4 – Despesas Administrativas, que identifica os itens de despesas no projeto de negócios: UNIDADE 2TÓPICO 540 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 4 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 114) 5 ProJeÇÃo De resULtaDos e FLUXo De caiXa 5.1 PROJEÇÃO DE RESULTADOS ECONÔMICOS A Projeção de Resultados é o documento financeiro utilizado para planejar e acompanhar o resultado da empresa. Trata-se de um modelo utilizado e exigido pelo governo para apurar o Lucro Líquido das empresas e tem como base um dos princípios fundamentais da contabilidade: o da competência. Quer dizer, tanto as receitas quanto as despesas são contabilizadas no momento de sua ocorrência, independentemente da data em que serão recebidas ou pagas. (QUEDA, 2005). A seguir, veja como Queda (2005) apresenta a questão da projeção de resultados econômicos. Leia com atenção. O alcance de resultados positivos deve ser uma meta com a qual todos os colaboradores devem estar comprometidos. Medir esses resultados é uma das melhores maneiras de avaliar o nível de comprometimento das pessoas com a meta. Os resultados positivos, alcançados individualmente, certamente trarão um resultado positivo coletivo. UNIDADE 2 TÓPICO 5 41 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 5.2 PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA O Fluxo de Caixa é uma ferramenta administrativa essencial, que faz a previsão da situação financeira do negócio no decorrer do tempo. Ele contempla as receitas e as despesas previstas para a empresa quando elas realmente são recebidas ou pagas, ou seja, quando O empreendedor deve conhecer os custos orçados e os resultados planejados para gerir adequadamente os recursos da sua área, visando alcançar ou até mesmo superar as metas. Um conceito importante em administração financeira é o de Margem de Contribuição, sendo esta o valor que resta à empresa, depois de deduzidos da receita os custos variáveis, as comissões e os impostos gerados pela comercialização de um produto/serviço; esse valor será usado para a cobertura de suas despesas fixas, tais como aluguéis e salários do pessoal da administração. No projeto, a Projeção de Resultados é mensal nos primeiros doze meses e anual a partir do segundo ano. A seguir, veja o Quadro 5 – Projeção de Resultados, que identifica os resultados econômicos projetados para o projeto de negócios: QUADRO 5 – PROJEÇÃO DE RESULTADOS FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 115) UNIDADE 2TÓPICO 542 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O elas entram ou saem do caixa. A Projeção de Fluxo de Caixa permite que o empreendedor preveja quando a empresa terá recursos disponíveis (se as receitas serão maiores que as despesas), ou então quando será necessário providenciar dinheiro para cobrir um possível saldo devedor (se as despesas serão maiores que as receitas). Segundo Queda (2005), mesmo que o empreendedor não seja o responsável pela parte financeira da empresa, ele deve conhecer o funcionamento dos controles financeiros básicos. O Fluxo de Caixa é um desses controles, sendo uma ferramenta simples, já que apresenta, em uma linha de tempo, todas as receitas e despesas previstas pela empresa. Sua importância está em demonstrar a liquidez do negócio durante todo o período de projeção; ou melhor, se ele terá, ou não, saldo em caixa para pagar suas contas. O relatório do Fluxo de Caixa pode ser emitido diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, enfim, com a frequência desejada pelo empreendedor. A seguir, veja o Quadro 6 – Projeção de Fluxo de Caixa, que identifica os saldos acumulados de caixa no seu projeto de negócios: QUADRO 6 – PROJEÇÃO DE FLUXO DE CAIXA FONTE: Caderno de Empreendedorismo (BRIDI, 2007, p. 107-116) UNIDADE 2 TÓPICO 5 43 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O LeitUra coMPLeMentar PLano De MARKETING no seU PLano De negÓcios José Dornelas A estratégia pode ser definida como a ciência de planejar e dirigir operações em grande escala, especificamente no sentido de manobrar as forças para as mais vantajosas posições antes de agir. Em Marketing, a estratégia também é muito importante, pois uma Estratégia de Marketing errada pode destruir uma empresa/produto antes mesmo de ser implementada, independente da qualidade do produto/serviço da empresa ser de alta qualidade ou não. Quando se falar em Estratégia de Marketing, deve-se ter em mente os chamados 4Ps do Marketing: Produto (posicionamento), Preço, Praça (Canais de Distribuição) e Propaganda e Promoção. A estratégia de vendas está relacionada diretamente com a Estratégia de Marketing da empresa e procura estabelecer a maneira como irá vender o produto/serviço com a finalidade de converter em ações as estratégias estabelecidas. Para isto, se levam em conta os 4Ps mencionados: 1 ProDUto (PosicionaMento) O posicionamento refere-se à maneira como os consumidores percebem sua empresa e seu produto em relação à concorrência. Os negócios se encontram agrupados demograficamente da mesma maneira que os indivíduos. Os grupos podem incluir localização geográfica, vendas anuais, número de empregados, número de anos no ramo, setor ao qual pertence o negócio etc. 2 PreÇo O preço é uma ferramenta efetiva de marketing, pois afeta a demanda, influencia a imagem do produto e pode ajudar a atingir o seu mercado-alvo. Ao considerar o preço a ser praticado, é importante saber que o preço não deve ser baseado na produçãomais alguma margem, como geralmente se faz. O preço depende do valor do seu produto do ponto de vista do consumidor. 3 PraÇa (canais De DistribUiÇÃo) Os canais de distribuição representam as diferentes maneiras pelas quais o produto é colocado à disposição do consumidor. O propósito do processo de distribuição é levar ao consumidor o que ele precisa. Existem duas maneiras de vender o produto: através de vendas diretas e vendas indiretas: venda direta é a maneira mais usada de distribuição. Uma empresa vende diretamente seus produtos através da sua equipe de vendas e adicionalmente pode ou não controlar o processo de distribuição. Existem empresas integradas verticalmente e que gerenciam toda a cadeia produtiva, desde produção de matéria-prima, passando pela produção UNIDADE 2TÓPICO 544 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O até a distribuição. Outras empresas são integradas até a produção, deixando os canais de distribuição em mãos de terceiros mediante vendas indiretas. 4 ProPaganDa e ProMoÇÃo Fazer propaganda significa enviar diferentes mensagens a uma audiência selecionada, com o propósito de informar os consumidores, através da utilização de diferentes veículos de comunicação, como rádio, TV, mala direta, outdoors, internet, displays em pontos de venda etc. A vantagem da propaganda é a possibilidade da mensagem chegar ao mercado-alvo em grande escala. O custo da propaganda é bastante elevado, portanto avalie se existe o propósito de fazer chegar a mensagem a um grande público. A promoção é um estímulo ao marketing, utilizada para gerar demanda do produto ou serviço. O propósito da promoção é poder dizer ao público que você tem aquele produto ou serviço que satisfaz a demanda do consumidor. FONTE: DORNELAS, José. Plano de Marketing no seu Plano de Negócios. Disponível em: <http:// www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=31>. Acesso em: 30 jun. 2005. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 45Anexos aneXos Da UniDaDe PLano De negÓcio ciÊncias contábeis Primeira Parte – Módulo 6 nome do(a) acadêmico(a) nome do Professor Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ciências Contábeis – Estágio 12/06/2011 Resumo 1 INTRODUÇÃO 2 IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO 3 DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO 4 ESTRUTURAÇÃO DA EQUIPE 5 MOTIVAÇÃO E OPORTUNIDADES 6 DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS/SERVIÇOS 7 TECNOLOGIA E PROCESSOS 8 BENEFÍCIOS E VANTAGEM COMPETITIVA 9 DEFINIÇÃO DE PREÇOS 10 O SETOR 10.1 CLIENTELA 10.2 FORNECEDORES 10.3 CONCORRENTES 11 PROPAGANDA D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 46 Anexos 12 PONTO (CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO) 13 CONCLUSÃO 14 REFERÊNCIAS ANEXOS: A – PLANILHA: 1 – Investimentos B – PLANILHA: 2 – Mão de obra C – PLANILHA: 3 – Despesas administrativas D – PLANILHA: 4 – Projeção de resultados E – PLANILHA: 5 – Projeção do fluxo de caixa F – PLANILHA: 6 – Análise G – PLANILHA: 7 – Entrada de dados D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O UNIDADE 3 CONSTITUIÇÃO E mOvImENTAÇÃO CONTÁBIL DE EmPRESA OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm a partir do estudo desta unidade, você estará apto(a) a: • elaborar toda a documentação necessária para efetuar o registro de uma empresa na Junta Comercial; • efetuar o registro de uma empresa na Receita Federal; • efetuar o registro de uma empresa na Fazenda Estadual; • conhecer os demais procedimentos para constituição de uma empresa no âmbito municipal e demais órgãos necessários; • lidar com as diversas documentações de uma empresa, inclusive efetuando a contabilização dessa documentação para apuração de resultados. PLANO DE ESTUDOS esta unidade está dividida em três tópicos. o primeiro trará as orientações para a elaboração desta etapa, bem como a forma de avaliação, o segundo tópico trará orientações para a constituição de uma empresa e o tópico 3, as orientações para gerar a documentação de sua movimentação. tÓPico 1 – orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 2 tÓPico 2 – constitUiÇÃo De UMa eMPresa tÓPico 3 – MoViMentaÇÃo Da eMPresa D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados às orientações necessárias para a execução das atividades da prática contábil. Assim, você está avançando em seus estudos referentes ao Estágio Curricular Supervisionado na aplicação prática do conhecimento contábil. Isto significa dizer que você, caro(a) acadêmico(a), desenvolverá, de forma simulada, a prática da constituição da empresa idealizada na etapa 1 “Plano de Negócios” e, em seguida, executará, de forma também simulada, toda a movimentação contábil desta empresa, em pelo menos dois períodos contábeis distintos. Observe e leia atentamente todas as instruções ao longo desta unidade que o(a) ajudarão a completar esta etapa do seu trabalho de estágio. No quadro a seguir demonstram-se as atividades que devem ser realizadas e as entregas que devem ser feitas em cada encontro referente a esta etapa do Estágio Curricular Supervisionado. orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 2 1 introDUÇÃo 2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio tÓPico 1 UniDaDe 3 UNIDADE 3TÓPICO 150 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O encontro assUnto atiViDaDes reaLizaDas Para entrega 1º Plano de Negócios • Entregar o Plano de Negócios. 2º Formalização e Constituição da Empresa • Elaborar documental da empresa idealizada no plano de negócios, necessário para constituí-la perante a Junta Comercial, Receita Federal e Fazenda Estadual. 3º Movimentação Contábil e Mapas Diversos • Simular a movimentação contábil da empresa constituída criando toda a documentação como notas fiscais de insumos, ativo e uso e consumo, notas fiscais de venda, mapas de controle de estoque, imobilizado, impostos, folha de pagamento, entre outros. 4º Entrega do Paper • Entregar o Relatório Final da Prática Contábil. QUADRO 1 – RESUMO DOS ENCONTROS DA DISCIPLINA DE PRÁTICA CONTÁBIL FONTE: Os autores ATEN ÇÃO! No quarto e último encontro da disciplina de Prática Contábil, além da entrega do paper, ocorrerão as orientações para o desenvolvimento e produção dos materiais da primeira entrega do primeiro encontro da disciplina Estágio (Auditoria Independente e Análise das Demonstrações Contábeis). O Uni chama a atenção para algo muito importante, pois afeta diretamente a dinâmica dos encontros. No contexto relatado, isto quer dizer que, no último encontro da disciplina de Prática Contábil, o acadêmico deverá receber as orientações da etapa seguinte e assim haver tempo hábil para realizar as “entregas” definidas na terceira etapa do seu Estágio Curricular Supervisionado. É, também, neste momento, ou seja, durante a orientação que ocorrer neste último encontro da disciplina de Prática Contábil que o Professor-Tutor Externo deverá fazer um sorteio e/ou rodízio dos trabalhos elaborados pelos acadêmicos desta etapa 2 “Constituição e Movimentação de Empresa”. Assim, o acadêmico iniciará a etapa 3 do seu estágio com a missão de auditar o trabalho da empresa simulada do outro acadêmico. Depois de sorteados os trabalhos, o Professor-Tutor Externo deverá dar todas as orientações necessárias para as entregas que deverão ocorrerno primeiro encontro da disciplina UNIDADE 3 TÓPICO 1 51 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Sugerimos verificar seu cronograma e identificar as datas destes encontros, a fim de manter um adequado planejamento de suas atividades acadêmicas. de Estágio. Veja no quadro a seguir o funcionamento da dinâmica dos encontros e entregas realizadas. Horário PriMeiro encontro segUnDo encontro terceiro encontro QUarto encontro 1º Período entrega 1 Entrega do paper. Plano de Negócios. entrega 2 Toda a documentação de constituição da empresa perante a Junta Comercial, Receita Federal e Fazenda Estadual. entrega 3 Toda documentação criada para a movimentação contábil da empresa referente aos dois períodos simulados. entrega 4 Relatório Final de Estágio tipo paper com todos os anexos solicitados. interVaLo interVaLo interVaLo interVaLo 2º Período aULa Orientação para entrega 2. aULa Orientação para entrega 3. aULa Orientação para entrega 4. aULa Orientação para o primeiro encontro da Etapa 3 (Estágio Final). QUADRO 2 – DINÂMICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO – ETAPA 2 FONTE: Os autores Para que você, acadêmico(a), tenha condições de estudar, analisar, interpretar e preparar todos os materiais a serem entregues durante os encontros conforme demonstrado, a disciplina de Prática Contábil ocorrerá com periodicidade mensal para cada encontro, conforme datas definidas no cronograma do curso. DIC AS! UNIDADE 3TÓPICO 152 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O uso do laboratório é um requisito importante para o desenvolvimento desta etapa, visto tratar-se de simulações da prática contábil. IMP OR TAN TE! � No Ambiente Virtual de Aprendizagem também serão disponibilizados modelos dos documentos utilizados na criação e elaboração do trabalho. O Relatório de Estágio da Prática Contábil deverá ser produzido no modelo paper conforme metodologias acadêmicas, segundo as diretrizes da UNIASSELVI e as informações devem ser tratadas no Relatório Final de Estágio das Práticas Contábeis e estão contidas como anexo ao final desta unidade. O planejamento e cumprimento pontual das entregas são fatores importantes no processo de estágio, visto que, com base nas entregas realizadas em cada encontro, as notas serão geradas e atribuídas conforme os pesos por avaliação. Os critérios de pontuação para avaliação de cada entrega estão definidos por instrumento de avaliação disponibilizado como anexo ao final desta unidade. 3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estágiário encontro entregas PreVistas aneXos DescriÇÃo Peso Da aVaLiaÇÃo 1º Plano de Negócios Anexo 1 Nota 1 1,0 2º Toda a documentação de const i tuição da empresa perante a Junta Comercial, Receita Federal e Fazenda Estadual. Anexo 2 Nota 2 1,0 3º Toda documentação criada para a movimentação contábil da empresa referente aos dois períodos simulados. Anexo 3 Nota 3 1,0 4º Relatório Final de Estágio modelo paper com todos os anexos solicitados. Anexo 4 Nota 4 7,0 QUADRO 3 – CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO EM CADA ENTREGA FONTE: Os autores UNIDADE 3 TÓPICO 1 53 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Deve-se notar que cada encontro proporciona uma nota atribuída por um peso: as entregas terão peso 1 do primeiro ao terceiro encontro e no último, em que o acadêmico entrega, além do paper, todos os anexos componentes do trabalho final justificando-se então o equivalente peso 7. Acadêmico(a)! Agora que você foi esclarecido(a) sobre as orientações que nortearão o desenvolvimento dos seus estudos relacionados ao Estágio Curricular Supervisionado na etapa 2, você está apto(a) a seguir as orientações dos tópicos seguintes e compreender de forma detalhada todas as atividades que você deverá realizar durante esta etapa proposta para finalização do seu estágio. UNIDADE 3TÓPICO 154 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O constitUiÇÃo De UMa eMPresa 1 introDUÇÃo tÓPico 2 UniDaDe 3 Neste primeiro tópico, analisaremos as diversas regras existentes para a constituição de uma empresa, seja ela comercial, industrial ou de serviços. No site do Departamento Nacional de Registro do Comércio, mais especificamente no endereço <http://www.dnrc.gov.br/Servicos_ dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>, encontramos todas as orientações impostas pela legislação (Código Civil de 2002), que devemos seguir, sendo estas também adotadas pelas diversas juntas comerciais. Alertamos que o material descrito neste caderno está especificamente baseado nas normas adotadas no estado de Santa Catarina, sendo necessário verificar se as mesmas também são aplicadas nos demais estados. Como estas regras são impostas pelo DNCR (Departamento Nacional de Registro no Comércio), as juntas comerciais dos demais estados devem adotar os mesmos critérios. No Ambiente Virtual de Aprendizagem foram disponibilizadas 4 apostilas elaboradas pela JUCESC que orientam com maior profundidade a constituição de empresas do tipo: • Empresárias – Antiga empresa individual • Sociedades Empresárias – Antiga sociedade limitada • Sociedades Anônimas • Sociedades Cooperativas. NO TA! � Conforme descrito anteriormente, no endereço <http:// www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>, encontram-se as orientações divulgadas pelo Departamento Nacional de Registro no Comércio – DNRC. UNIDADE 3TÓPICO 256 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O tipo de sociedade deve ser escolhido de acordo com a sua formação. Por exemplo, se a empresa for composta por apenas uma pessoa, o tipo correto é “EMPRESÁRIO”, mas se ela for constituída por mais de uma pessoa, seja ela física ou jurídica, a opção possivelmente será “SOCIEDADE EMPRESÁRIA”. Os outros dois tipos de sociedade devem ser escolhidos, respectivamente, quando o capital social for dividido em ações ou então formado por pessoas em forma de cooperativa de trabalho. As orientações constantes nesse caderno estão baseadas nos procedimentos a serem adotados no estado de Santa Catarina no que se refere à Junta Comercial do Estado – JUCESC. Para desenvolvimento das atividades propostas, você poderá seguir as orientações deste caderno, constituindo a sua empresa no estado de Santa Catarina. Contudo, se desejar constituir sua empresa no seu próprio estado, deverá consultar o site da Junta Comercial do seu estado para verificar as particularidades desta. É bem provável que os procedimentos sejam os mesmos ou então muito semelhantes, divergindo apenas no processo inicial de “consulta de viabilidade”, porque cada estado pode ter o seu processo. 2 consULta De ViabiLiDaDe e noMe eMPresariaL Para iniciar o processo de constituição de uma empresa, deve-se inicialmente efetuar o preenchimento do pedido de viabilidade pelo processo do REGIN no site da JUCESC. Em Santa Catarina o Regin pode ser acessado pelo link <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00527> DIC AS! NO TA! � Observe os procedimentos nos demais estados, pois em Santa Catarina o processo de abertura de empresas está unificado no âmbito da Junta Comercial, Receita Federal, Fazenda Estadual e Prefeitura Municipal. UNIDADE 3 TÓPICO 2 57 D I RE T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 2.1 PEDIDO DE VIABILIDADE Primeiramente acesse o site da Junta Comercial de Santa Catarina e clique no link “Nome Empresarial” localizado à esquerda do site. Em seguida, clique no link “REGIN/Pedido de Viabilidade. A tela deve ser igual a que está demonstrada a seguir. Neste processo são informados diversos dados da empresa bem como a atividade que esta empresa irá desempenhar, o nome dos sócios, endereços etc. Depois de enviados os dados para a JUCESC, deve-se acompanhar o processo no mesmo site, aguardando a resposta. Somente depois de receber o retorno positivo da JUCESC é que os documentos necessários deverão ser preenchidos. Conforme mencionado anteriormente, no estado de Santa Catarina, o processo de constituição de empresa é unificado. Verifique em seu estado se o processo também é unificado, caso contrário, pode ser necessário efetuar uma consulta de viabilidade na Prefeitura Municipal a fim de se certificar que o local escolhido para estabelecimento da empresa não seja impedido pelo órgão municipal. FIGURA 1 – TELA INICIAL DO REGIN NA JUCESC FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br/tax.jucesc/ViabilidadeOpcao.aspx>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3TÓPICO 258 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Nesta tela, você deve clicar no link Pedido de Viabilidade”, onde será aberta uma nova tela com a seguinte aparência: FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. FIGURA 2 – TELA INICIAL DO PROCESSO REGIN DA JUCESC PARA EFETUAR A CONSULTA DE VIABILIDADE Informe nesta tela a cidade em que esse processo tramitará e o que deseja fazer. No nosso exercício prático, você deve selecionar “Constituição” e “Matriz”. Logo abaixo, você encontra um botão “Continuar”. Clique nele para seguir adiante. A tela seguinte mostra a sequência a ser seguida. UNIDADE 3 TÓPICO 2 59 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 3 – TELA DO REGIN – CADASTRO DE DADOS DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Informe os dados solicitados nesta tela. Note que na barra acima do campo “Contador” existem outras telas a serem preenchidas. Depois de informados os dados da tela, clique em cada opção da barra mencionada para preencher os demais dados. A seguir demonstraremos as demais telas a serem preenchidas. endereço: Informe os dados solicitados. UNIDADE 3TÓPICO 260 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 4 – TELA DO REGIN – CADASTRO DO ENDEREÇO DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. objeto social e cnae: Nesta tela deve ser informado o objeto social da empresa que constará no contrato social. O mesmo deve ser descrito igual ao contrato social sob pena de a Junta Comercial inviabilizar o processo. Como normalmente não se tem o contrato social pronto, descreva o objeto social mais próximo do realizado possível e, ao elaborar o contrato social, copie e cole a informação no contrato social. Abaixo da descrição do objeto social devem ser informados os códigos CNAE-Fiscal que refletem o objeto social descrito anteriormente. Caso você já tenha os códigos de CNAEs, digite o no campo “Codificação da Atividade Econômica e clique no botão “Buscar”. A página mostrará a descrição do CNAE no campo ao lado. Estando correto o código, selecione abaixo se esta atividade será a principal ou a secundária e depois clique em adicionar. Repita o procedimento, se for o caso, para as atividades secundárias. UNIDADE 3 TÓPICO 2 61 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 5 – TELA DO REGIN – CADASTRO DO OBJETO SOCIAL E CNAES DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. nomes empresariais: Informe três opções de nomes para a sua empresa. Com base nessa informação a Junta Comercial efetuará uma pesquisa de nome empresarial e junto com a resposta da consulta de viabilidade informará se um dos nomes escolhidos pode ser utilizado. UNIDADE 3TÓPICO 262 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 6 – TELA DO REGIN – CADASTRO NO NOME DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. sócios/responsável: Neste quadro, você deve informar quem serão os sócios da empresa em consulta. Deve-se informar o CPF ou CNPJ, o nome do sócio e, no caso de pessoa física, o nome da mãe do sócio. Depois de informados os dados, clique no botão adicionar e repita o processo até informar o nome de todos os sócios e/ou responsável. UNIDADE 3 TÓPICO 2 63 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 7 – TELA DO REGIN – CADASTRO DOS SÓCIOS E RESPONSÁVEL DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. informações complementares: Informe os dados solicitados pelo próprio site. No campo informações complementares, selecione uma a uma as opções existentes e no campo Tipo de Informação, complemente com os dados adequados. Depois clique no botão adicionar. Repita este procedimento até eliminar todas as opções do campo Informação Complementar. UNIDADE 3TÓPICO 264 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 8 – TELA DO REGIN – CADASTRO DAS REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Assim que todas as telas estiverem preenchidas, clique no botão enviar. A tela a seguir mostra a resposta recebida ao clicar no botão enviar. Anote o número que aparece nesta tela, pois será necessário para acompanhar a tramitação do processo na JUCESC. UNIDADE 3 TÓPICO 2 65 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 9 – TELA DO REGIN – CONFIRMAÇÃO DE ENVIO DE DADOS PARA JUCESC FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. A seguir incluímos a resposta de uma consulta fictícia efetuada na JUCESC. PeDiDo De ViabiLiDaDe 99100005037581 De 27/06/2011 Processo eM anáLise, nÃo VáLiDo Para trÂMite na JUcesc eventos solicitados na Viabilidade INSCRIÇÃO DE PRIMEIRO ESTABELECIMENTO ViabiLiDaDe VincULaDa: interessaDo 111.222.333-96 - CARLOS ROBERTO SCHRODER RODOVIA BR 470 1040 - BENEDITO INDAIAL - KM 71SANTA CATARINA CEP: 89130000 caDastro iMobiLiário área UtiLizaDa M2 E-MAIL tiPo De eMPresa 12345 100 carlos.professor@uniasselvi.com.br Sociedade atiViDaDe/eMPrenDiMento COMÉRCIO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO, CALÇADOS E ACESSÓRIOS. código tipo Descrição 4781400 Principal COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 4782201 Secundária COMÉRCIO VAREJISTA DE CALÇADOS noMes eMPresariais soLicitaDos UNIDADE 3TÓPICO 266 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ordem aprovado nome 1 Não UNIVERSAL COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA. 2 Não UNI COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA. 3 Não UNIVERSO COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA. sÓcios / resPonsáVeL (cPF/cnPJ) 111.222.333-96 CARLOS DA SILVA 222.333.444-05 PEDRO DE SOUZA MORAIS oUtros DaDos Inscrição na Secretaria de Fazenda: Sim Horário de Funcionamento: NORMAL Ocupação do Imóvel: COMERCIAL Autorizaçãopara Uso da Expressão Diferenciadora: Não aVisos PenDÊncias e soLicitaÇÕes secretaria estaDUaL Da FazenDa (DÚViDas 0300-6451515) inForMaÇÕes gerais coMUnicaÇÕes • PAGAMENTO DE TAXA COM RECEITA 2119, CLASSE 14 E VALOR DETERMINADO NO SITE DA SEF consULta De PenDÊncias Descrição Status Descrição inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica • Sem Informação PreFeitUra MUniciPaL De inDaiaL inForMaÇÕes gerais DocUMentos • CARTAO CNPJ taXas • VISTORIA (PLANEJAMENTO - 15 UFM E VIGILÂNCIA SANITÁRIA - 25 UFM) • TAXA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ALVARÁ SANITÁRIO) • TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO (ALVARÁ DE LICENÇA) • TAXA PREVENTIVA • VALOR DA UFM PARA O EXERCÍCIO DE 2008 = R$ 2,2388 inForMaÇÕes UNIDADE 3 TÓPICO 2 67 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O • FICHA DE ATUALIZAÇÃO CADASTRAL (FAC), DISPONIBILIZADA NO SITE DO MUNICÍPIO (WWW.INDAIAL.SC.GOV.BR), O ESPELHO DA FAC DEVERÁ ESTAR ASSINADA PELOS SÓCIOS E CONTADOR RESPONSÁVEL PELA ESCRITA FISCAL • FOTOCÓPIA DO CONTRATO SOCIAL (ALTERAÇÕES SE HOUVER), ESTATUTO OU CÓPIA DA ATA DA ASSEMBLEIA DE FUNDAÇÃO (ALTERAÇÃO SE HOUVER), QUANDO FIRMA INDIVIDUAL CÓPIA DA DECLARAÇÃO DE FIRMA INDIVIDUAL • A FICHA DE ATUALIZAÇÃO CADASTRAL ¿ FAC ¿ MAGNÉTICA, DEVIDAMENTE PREENCHIDA, JUNTAMENTE COM OS DOCUMENTOS ACIMA RELACIONADOS, DEVERÃO SER PROTOCOLADOS NA CENTRAL DE ATENDIMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIAL. NO ESPELHO DA FAC OU NA FICHA MANUSCRITA, DEVERÁ CONTER, ALÉM DAS ASSINATURAS DO CONTADOR E SÓCIOS, A ETIQUETA DO ESCRITÓRIO CONTÁBIL OU RESPONSÁVEL PELA ESCRITA FISCAL. consULta De PenDÊncias Descrição Status Descrição inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica inForMaÇÃo ViabiLiDaDe Por atiViDaDe econÔMica • Sem Informação • Sem Informação • Sem Informação • Sem Informação inForMaÇÃo Para a VigiLÂncia sanitária consULta De PenDÊncias consULta De PenDÊncias Descrição Status Descrição Descrição Status Descrição 2.2 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE Os processos dos pedidos de viabilidade podem ser acompanhados diretamente no site da Junta Comercial, na mesma página onde foi efetuado o pedido de viabilidade. UNIDADE 3TÓPICO 268 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 10 – TELA DO REGIN – TELA DE OPÇÕES FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Depois de clicar no link “Acompanhamento do Pedido de Viabilidade”, a tela a seguir será mostrada. Informe o número do seu pedido de viabilidade e clique em buscar. FIGURA 11 – TELA DO REGIN – TELA DE CONSULTA DE PROTOCOLO FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 69 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Na sequência será mostrada uma tela com alguns dados do seu pedido de viabilidade. Nesta tela você tem opção de emitir um relatório do seu pedido de viabilidade, verificar se a viabilidade já foi processada, verificar as eventuais pendências existentes ou baixar o arquivo com as informações do pedido. FIGURA 12 – TELA DO REGIN – TELA DE VISUALIZAÇÃO DA CONSULTA DE PROTOCOLO FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. 2.3 CANCELAMENTO DO PROCESSO DE VIABILIDADE Se for necessário, o seu pedido de viabilidade poderá ser cancelado para não ficar tramitando no site da Junta Comercial. Para isso acesse o link “Cancelamento do Pedido de Viabilidade” na tela inicial do REGIN. Preencha com o número do seu pedido de viabilidade e o CPF da pessoa que fez o pedido. Sem estas duas informações não será possível efetuar o cancelamento do seu pedido. Depois de informados esses dados, descreva o motivo pelo qual o seu pedido está sendo cancelado e clique no botão “Cancelar”. Surgirá então uma nova tela com a informação “Registro Guardado com Sucesso”. Veja a seguir as três telas do processo de cancelamento do “Pedido de Viabilidade”. UNIDADE 3TÓPICO 270 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 13 – TELA DO REGIN – TELA PARA EXCLUSÃO DE PROTOCOLO FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. FIGURA 14 – TELA DO REGIN – TELA DE VISUALIZAÇÃO DO PROTOCOLO ANTES DA EXCLUSÃO FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 71 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 15 – TELA DO REGIN – TELA DE CONFIRMAÇÃO DE EXCLUSÃO FONTE: Disponível em: <http://regin.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. DocUMentaÇÃo eXigiDa Para registro De UMa socieDaDe LiMitaDa esPeciFicaÇÃo n o De Vias • Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, sócio, procurador, com poderes específicos, ou terceiro interessado (Art.1.151 CC/2002), (vide tabela de atos e eventos para preenchimento do requerimento). 1 • Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão de inteiro teor do contrato social, quando revestir a forma pública (1). 3 • Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária, assinada pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não constar em cláusula própria (Art. 1.011, § 1º CC/2002). 1 • Original ou cópia autenticada (2) de procuração, com poderes específicos e, se por instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item anterior for assinada por procurador. Se o delegante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. 1 • Cópia autenticada (2) da identidade (3) dos administradores e do signatário do requerimento. 1 • Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (4). 1 • Ficha de Cadastro Nacional - FCN fls. 1 e 2. 1 UNIDADE 3TÓPICO 272 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Quando houver participação societária de: a) sociedade estrangeira: • prova de existência legal da empresa e da legitimidade de sua representação (representante legal ou procurador); • inteiro teor do contrato ou do estatuto; • procuração estabelecendo representante no Brasil com poderes para receber citação; • tradução dos referidos atos, por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial; b) pessoa física residente e domiciliada no exterior: • procuração estabelecendo representante no país, com poderes para receber citação; • tradução da procuração por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial, caso passada em idioma estrangeiro; c) empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública: • exemplar da folha do Diário Oficial da União, do estado, do DF ou do município que contiver o ato de autorização legislativa; • ou citação, no contrato social, da natureza, número e data do ato de autorização legislativa bem como do nome, data e folha do jornal em que foi publicada. 1 1 1 1 1 1 1 • Comprovantes de pagamento: (5) a) Guia de Recolhimento/Junta Comercial (6); b) DARF/Cadastro Nacional de Empresas (6) (código 6621). obserVaÇÕes: (1) O ato constitutivo deverá ser apresentado em três vias, no mínimo, sendo pelo menos uma original. As vias adicionais, que vierem a ser apresentadas, serão cobradas de acordo com a tabela de preços de cada Junta Comercial. (2) Caso a cópia não seja autenticada por cartório,a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato da apresentação da documentação, à vista do documento original. (3) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Carteira Nacional de Habilitação (modelo com base na Lei no 9.503, de 23/9/97). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro (Vide Instrução Normativa DNRC nº 76, de 28/12/1998). (4) Empresa de serviços aéreos, corretoras de câmbio, de títulos e valores mobiliários, distribuidora de valores etc. (Vide Instrução Normativa DNRC nº 32, de 19/04/91). (5) No DF, o recolhimento referente aos itens "a" e "b" deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. (6) Número de vias conforme definido pela Junta Comercial da UF. UNIDADE 3 TÓPICO 2 73 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � A documentação exigida para registro de outro tipo de sociedade deve ser verificada no endereço <http://www.dnrc.gov.br/ Servicos_dnrc/servicos_dnrc_novo.htm>. 3 eLaboraÇÃo Do contrato sociaL 3.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL 3.1.1 Preâmbulo do contrato social Ao elaborar o contrato social de uma empresa, devem-se levar em conta algumas exigências da JUCESC. Os contratos sociais devem conter os tópicos a seguir. Contudo, nada impede de serem incluídos outros, conforme a necessidade da empresa a ser criada. O contrato social deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: a) Título (Contrato Social – 1ª Alteração Contratual) b) Preâmbulo c) Corpo do contrato a. Cláusulas obrigatórias b. Cláusulas facultativas d) Fecho Deverão constar do preâmbulo do contrato social: a) Qualificação dos sócios e de seus representantes: i.sócio pessoa física (brasileiro ou estrangeiro) residente e domiciliado no país ou no UNIDADE 3TÓPICO 274 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O exterior: ■ nome civil, por extenso; ■ nacionalidade; ■ estado civil; ■ regime de casamento se casado; ■ data de nascimento, se solteiro; ■ profissão; ■ documento de identidade, número e órgão expedidor/UF; ■ CPF; ■ endereço residencial (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP, se no país); ii. sócio pessoa jurídica com sede no país: ■ nome empresarial; ■ nacionalidade; ■ endereço da sede (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP); ■ número de identificação do Registro de Empresa – NIRE ou número de inscrição no Cartório competente; ■ CNPJ; iii. sócio pessoa jurídica com sede no exterior: ■ nome empresarial; ■ nacionalidade; ■ endereço da sede; ■ CNPJ. b) Tipo jurídico da sociedade (Sociedade Limitada). 3.1.2 Cláusulas obrigatórias do contrato social O corpo do contrato social deverá contemplar, obrigatoriamente, o seguinte: a) nome empresarial, que poderá ser firma social ou denominação social; b) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada sócio, a forma e o prazo de sua integralização; c) endereço completo da sede (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa e CEP) bem como o endereço das filiais; d) declaração precisa e detalhada do objeto social; e) prazo de duração da sociedade; UNIDADE 3 TÓPICO 2 75 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.1.3 Cláusulas facultativas do contrato social 3.1.4 Fecho do contrato social 3.1.2.1 Cláusula: pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, seus poderes e atribuições São cláusulas facultativas: • regras das reuniões de sócios (Art. 1.072 CC/2002); • previsão de regência supletiva da sociedade pelas normas da sociedade anônima (Art. 1.053, parágrafo único); • exclusão de sócios por justa causa (Art. 1.085 CC/2002); • autorização de pessoa não sócia ser administrador (Art. 1.061 CC/2002); • instituição de conselho fiscal (Art. 1.066 CC/2002); • outras, de interesse dos sócios. Do fecho do contrato social deverá constar: a) Localidade e data do contrato; b) Nomes dos sócios e respectivas assinaturas. Sendo os administradores nomeados no contrato, é obrigatória a indicação de seus poderes e atribuições. Caso não haja nomeação dos administradores no contrato, deverá constar deste que os administradores serão nomeados em ato separado. f) data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil; g) as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; h) qualificação do administrador não sócio, designado no contrato; i) participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; j) foro ou cláusula arbitral. UNIDADE 3TÓPICO 276 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � A Resolução nº 02/2007, da JUCESC, determina que, a partir de 01/09/2007, os contratos sociais deverão ser regidos por cláusulas, não sendo aceitas expressões como artigos, capítulos ou outros. Cabe ressaltar que: 1) Na abertura de uma Sociedade Limitada, será exigida a assinatura de um advogado nas folhas do contrato, sendo esta exigência dispensada no caso de constituição de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte. 2) Na abertura de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte, as expressões “ME” ou “MICRO EMPRESA” e “EPP” ou “EMPRESA DE PEQUENO PORTE” não deverão ser acrescentadas à Denominação Social do contrato social. No contrato social, estas expressões somente serão utilizadas em caso de alterações posteriores. Em outras situações, como, por exemplo, no registro na Receita Federal (CNPJ), registro na Fazenda estadual, Prefeitura etc., as expressões ME e EPP, deverão ser usadas após o arquivamento da Declaração de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte, conforme o caso, na Junta Comercial. 3) Não deixar a última folha do contrato social somente com a data do contrato e as assinaturas dos sócios. Tente espacejar mais as linhas do contrato para que alguma informação a mais seja colocada na última folha. 4) Imprimir o contrato apenas num lado das folhas. A impressão no verso das folhas pode impedir a microfilmagem do mesmo na Junta Comercial, o que impossibilitará o registro. 5) Caso a empresa seja aberta com a integralização de algum bem, ele deve ser discriminado incluindo-se o valor e informações de registro. 6) Todas as folhas devem ser visitadas na parte inferior. A Junta Comercial não aceita contratos cujos vistos sejam apostos nas partes laterais das folhas. UNIDADE 3 TÓPICO 2 77 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � Maiores informações constam nos arquivos a seguir, disponíveis na área de aprendizagem: - Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Empresário. doc - Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Sociedade Limitada.doc - Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Sociedade Anônima.doc - Tópico 1 - Manual de Atos de Registro Mercantil - Cooperativas. doc Ou no endereço: <http://www.dnrc.gov.br/Servicos_dnrc/ servicos_dnrc_novo.htm>. 3.2 MODELO DE CONTRATO SOCIAL MoDeLo básico De contrato sociaL socieDaDe LiMitaDa contrato De constitUiÇÃo De: _____________________ Fulano de tal (nome completo), nacionalidade, estado civil, regime de bens (secasado), data de nascimento (se solteiro), profissão, nº do CPF, documento de identidade, seu número, órgão expedidor e UF onde foi emitida (documentos válidos como identidade: carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência (tipo e nome do logradouro, número, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP) e beltrano de tal ................................................... (art. 997, l , cc/2002); (se for sócio pessoa jurídica ver forma de qualificação e demais disposições da Resolução JUCESC 03/09 e IN 98/2003 – e se sócio estrangeiro, mencionar também a situação do visto - se permanente ou não - e demais disposições da Resolução JUCESC 03/09, IN 98/2003 e IN 76/1998. Se houver procurador ou representante/assistente, ver orientações na Resolução JUCESC 03/09 e IN 98/2003). constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas: UNIDADE 3TÓPICO 278 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 1ª A sociedade girará sob o nome empresarial ............................. e terá sede e domicílio na (endereço completo: tipo, e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, Unidade Federativa e CEP). (Art. 997, ii, cc/2002) 2ª O capital social será R$ .................................. (.............................. reais) dividido em .............. quotas de valor nominal R$ ...... (............ reais), subscritas e integralizadas, neste ato em moeda corrente do país, pelos sócios: Nome do Sócio Nº de Cotas Valor das Cotas Percentual Fulano de Tal ?? R$ ??,?? % Beltrano de Tal ?? R$ ??,?? % (art. 997, iii, cc/2002) (Art. 1.055, cc/2002) 3ª O objeto será .................................................... (não copiar do que diz o código CNAE, pois nem sempre o mesmo está descrito em gênero e espécie, conforme exigência do Decreto 1.800/96) 4ª A sociedade iniciará suas atividades em ...................... e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997, ii, cc/2002) 5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, cc/2002) 6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (Art. 1.052, cc/2002) 7ª A administração da sociedade caberá COLOCAR O NOME DO(S) ADMINISTRADOR(ES) com os poderes e atribuições de ........................................... autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, cc/2002) 8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, cc/2002) 9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (Arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 1.078, cc/2002) 10ª A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios. 11ª Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de “pró-labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes. UNIDADE 3 TÓPICO 2 79 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 12ª Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031, cc/2002) 13ª O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não está(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, cc/2002) Inserir cláusulas facultativas desejadas. 14ª Fica eleito o foro de ............ para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em _______ vias. _____________, ___ de ___________de 20__ Local e data _________________________ ______________________ Fulano de Tal Beltrano de Tal Visto: ___________________________ Nome: OAB/SC 0000000 observação: os artigos mencionados entre parênteses podem ser eliminados, constando este no modelo apenas para identificação de qual artigo a referida cláusula do contrato está atendente. UNIDADE 3TÓPICO 280 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O você encontrará vários documentos disponibilizados pela JUCESC no endereço: <http://www.jucesc.sc.gov.br/index. pfm?codpagina=00032>. DIC AS! 4 PreencHiMentos Da Fcn1 e Fcn2 Este formulário pode ser adquirido em qualquer papelaria como também acessado no site da JUCESC pelo endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>. NO TA! � No Ambiente Virtual de Aprendizagem, você encontrará esses formulários com os nomes de FCN1 e FCN2 nos formatos WORD e PDF. O formato WORD poderá ser preenchido e salvo com os dados preenchidos. No entanto o formato PDF somente poderá ser impresso depois de preenchido. UNIDADE 3 TÓPICO 2 81 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 4.1 COMO PREENCHER A FCN1 FIGURA 16 – FORMULÁRIO FCN1 – FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS – DADOS DA EMPRESA E ATIVIDADE ECONÔMICA FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>. UNIDADE 3TÓPICO 282 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Grupo 1 – Identificação FoLHa – Estes campos devem ser preenchidos com: nº – o número sequencial de folhas; De – o total de folhas somando-se as FCNs 1 e 2. código do ato – Preencher o campo com o número do ATO disponível no endereço <http:// www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00026>. código do evento – Preencher o campo com o código do Evento disponível no mesmo endereço de Atos. código da natureza jurídica – Preencher o campo com o código de acordo com a natureza da empresa disponível no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index. pfm?codpagina=00028>. nire dasede – Preencher apenas em caso de alteração contratual, com o número de inscrição no registro do comércio. Nire da filial – Preencher com o número de inscrição da Filial no registro do comércio em caso de alteração de dados da filial. nome empresarial – Informar o nome da empresa. grupo 2 – endereço do estabelecimento Preencher os campos desse grupo com os dados de endereço da empresa. grupo 3 – capital social Preencher o valor do capital social da empresa. grupo 4 – atividade econômica O Código de Atividade Econômica e a descrição devem ser pesquisados no endereço <http:// www.cnae.ibge.gov.br> grupo 5 – informações complementares Preencher os campos com as informações solicitadas. grupo 6 – Para Uso da Junta comercial Não preencher estes campos. São de uso da Junta Comercial. UNIDADE 3 TÓPICO 2 83 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 4.2 COMO PREENCHER A FCN2 FIGURA 17 – FORMULÁRIO FCN2 – FICHA CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS – DADOS DOS SÓCIOS FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/arq/download/FCN1.pdf>. UNIDADE 3TÓPICO 284 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Grupo 1 – Identificação FoLHa – Estes campos devem ser preenchidos com: nº – o número sequencial de folhas; De – o total de folhas somando-se as FCNs 1 e 2. código do ato – Preencher o campo com o número do ATO disponível no endereço <http:// www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00026>. código do evento – Preencher o campo com o código do Evento disponível no mesmo endereço de Atos. nire da sede – Preencher apenas em caso de alteração contratual, com o número de inscrição no registro do comércio. Data de assinatura do documento – Preencher com a data em que o contrato social foi assinado. nome empresarial – Informar o nome da empresa. Grupo 2 – Identificação dos sócios, administrador ou representante legal nome – Preencher com o nome do sócio, administrador ou representante legal. cPF/cnPJ – Informar o número do CPF ou CNPJ do sócio, administrador ou representante legal. nire da sede – Preencher com o número de inscrição no registro do comércio em caso de o sócio ser pessoa jurídica. identidade – Preencher o número de identidade do sócio, administrador ou representante legal. Verifique a relação de documentos válidos para esse campo. condição – Preencher respectivamente com os códigos de sócio, administrador ou representante legal. Verifique os códigos no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index. pfm?codpagina=00027>. Valor da participação no capital – Preencher com o valor da participação do sócio no capital social da empresa. Data de ingresso na sociedade e data de saída da sociedade – preencher somente em caso de sócio. Data de início de mandato e data de término de mandato – preencher somente em caso de administrador de sociedade anônima, cooperativa de crédito ou representante legal. Descrição do cargo de direção – Preencher com a função em caso de administrador. representante legal – cPF ou nire – Preencher em caso de se tratar de representante legal. administrado – Preencher com o código correspondente ao uso da firam 1- Individual, 2 – Em conjunto com alguns gerentes ou 3 – Em conjunto com todos os gerentes. cPF dos administradores – Em caso de assinatura em conjunto, informar os CPS dos administradores com os quais assina em conjunto. UNIDADE 3 TÓPICO 2 85 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 5 PreencHiMento Da caPa De Processo NO TA! � No Ambiente Virtual de Aprendizagem você encontrará esses formulários com os nomes CAPA DE PROCESSO JUNTA COMERCIAL. FIGURA 18 – CAPA DE PROCESSO PARA ENCAMINHAMENTO NA JUNTA COMERCIAL FONTE: Disponível em: <http://www.jucesc.sc.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3TÓPICO 286 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O encaminhamento de qualquer processo para arquivamento de documentos na Junta Comercial deve ser acompanhado por uma capa de processo, também conhecida por “Tarja Vermelha”, “Azul”, “Amarela” ou “Verde”, conforme segue: a. Tarja Vermelha no caso de Sociedade Empresária b. Tarja azul no caso de Firma Empresária (Firma individual) c. Tarja amarela no caso de Sociedades Anônimas (S.A.) d. Tarja Verde no caso de Cooperativas IMP OR TAN TE! � Este formulário adquirido nas papelarias continua sendo aceito, mas já foi disponibilizado, no site da JUCESC, um arquivo em formato Word para preenchimento da capa de processo. Este formulário por sua vez não possui cor identificando o tipo de tarja. Ao ser dada a entrada do processo na JUCESC, o funcionário da Junta Comercial colará uma etiqueta da cor adequada para identificar o tipo de processo. como preencher o formulário: grupo 1 – requerimento nome – Preencher com o nome da empresa. número de vias – Informar a quantidade de vias do documento a ser arquivado na Junta Comercial. código do ato – informar o código do ato ao qual se refere a capa do processo. código do evento – Informar o código do evento ao qual se refere a capa do processo. Quantidade – Informar a quantidade de eventos. Descrição – Descrever o ato ou evento ao qual se refere a capa do processo. Preencher também com o local, data, nome, telefone para contato e assinatura do representante legal da empresa. grupo 2 – Uso da Junta comercial Não preencher este grupo. UNIDADE 3 TÓPICO 2 87 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! Alguns dos formulários de capa de processo, adquiridos em papelaria, apresentam na parte interna a impressão dos códigos dos ATOS, EVENTOS da Junta Comercial que não conferem com os códigos divulgados no site das Juntas Comerciais. Portanto, não utilize esses códigos e verifique os números corretos nos respectivos sites. 6 PreencHiMento Da Dare FIGURA 19 – DARE – FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS FONTE: Disponível em: <http://tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal. aspx>. Acesso em: 25 jul. 2011. A DARE é uma guia utilizada no estado de Santa Catarina para efetuar os recolhimentos dos tributos estaduais. Como a Junta Comercial é um órgão estadual, é essa guia que deve ser utilizada para recolhimentos das taxas pertinentes. O código da receita para recolhimento de taxas da Junta Comercial de Santa Catarina será sempre 7650 – JUCESC – Serviço de Registro do Comércio. Verifique no seu estado o código de recolhimento correto a ser utilizado. Lembramos também que os demais estados devem ter uma guia semelhante, mas com identificação diferente. Por exemplo, o estado de São Paulo denomina essa guia de GARE. UNIDADE 3TÓPICO 288 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O preenchimento desta guia, obrigatoriamente, deverá ser feito via internet a partir do endereço <http://tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal. aspx>. A Fazenda Estadual também disponibiliza um programa para preenchimento desta guia. Neste caso deve-se efetuar o download a partir do endereço <http://www.sef.sc.gov.br/index. php?option=com_content&task=view&id=137&Itemid=116>. Para nossas atividades práticas, foi disponibilizado um arquivo em excel que permite o preenchimento dessa guia. Contudo, o mesmo não deverá ser utilizado para preenchimento de guias oficiais. instruções para preenchimento da Dare: campo 01 i.e. | cnPJ | cPF | renavan | rg – Na abertura de uma empresa, ainda não existe o registro no Registro na Receita Federal,portanto a empresa ainda não tem CNPJ. Desta forma, deve ser informado o nº do CPF de um dos sócios. campo 02 número sat – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de empresa ou alteração de contrato social. campo nome/razão social – Preencher este campo com o nome da empresa mesmo que você tenha informado o CPF do sócio. O preenchimento desta forma é uma exigência da Junta Comercial. campo 03 código da receita – Preencher este campo com o código 7650. campo receita – Preencher este campo com a informação “JUCESC – Serviço de Registro do Comércio”. campo 04 Documento – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de empresa ou alteração de contrato social. campo 05 referência/Parcela – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de empresa ou alteração de contrato social. campo 06 vencimento – Este campo não precisa ser preenchido no processo de abertura de empresa ou alteração de contrato social. campo informações adicionais – Preencher com o telefone do sócio e a informação do motivo do recolhimento da taxa – por exemplo “21 – Sociedade Empresária – Contrato Social”. campo 07 – Principal – Preencher com o valor a ser recolhido. Lembre-se de que as vias adicionais do contrato social aumentam o valor a ser recolhido. campo 08 – Multa – Este campo somente deve ser preenchido em caso de pagamento em atraso, o que não ocorre em processos de abertura de empresas. campo 09 – Juros – Idem campo 08. Campo 10 – correção Monetária – Idem campo 09. campo 11 – total a Pagar – Preencher com o valor total a ser recolhido pela guia. Para preencher a guia a partir do site da Fazenda estadual, proceda da seguinte forma, acesse o site e preencha os dados solicitados. UNIDADE 3 TÓPICO 2 89 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 20 – TELA FAZENDA ESTADUAL PARA PREENCHIMENTO DA DARE FONTE: Disponível em: <www.sef.sc.gov.br/>. Acesso em: 25 jul. 2011. 7 PreencHiMento Da DarF FIGURA 21 – DARF – FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup. exe>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3TÓPICO 290 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O A DARF é uma guia utilizada para recolhimento dos tributos administrados pela Receita Federal do Brasil. É neste mesmo formulário que são recolhidos tributos como, por exemplo, IPI, PIS, COFINS, Imposto de Renda, Contribuição Social, entre outros. A emissão dessa guia pode ser feita por meio do programa disponibilizado pela Receita Federal do Brasil no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/ Unico/setup.exe>, ou, se preferir, por meio da planilha em Excel disponibilizada no ambiente virtual. A seguir descrevemos o conteúdo a ser informado em cada campo. campo 01 – nome da empresa/telefone – Preencher com o nome da empresa e telefone. campo 02 – Período de apuração – Preencher o campo com dia, mês e ano no formato DD/ MM/AAAA. Pode ser utilizado o último dia do mês da assinatura do contrato social. campo 03 – número do cnPJ ou cPF – Preencher com o CPF do sócio, uma vez que ainda não existe o registro da empresa na Receita Federal e, portanto, não existe ainda número de CNPJ. campo 04 – código da receita – Preencher este campo com o código 6621 – Atos da Junta Comercial. campo 05 – número de referência – Este campo não deve ser preenchido. campo 06 – Data de Vencimento – Preencher com a data do último dia do mês da assinatura do contrato. campo 07 – Valor do Principal – Preencher com o valor constante no site da Junta Comercial relativo ao “Registro Nacional do Comércio”. campo 08 – Valor da Multa – Este campo não deve ser preenchido. campo 09 – Valor dos Juros e/ou encargos DL – 1.025/69 – Este campo não deve ser preenchido. campo 10 – Valor total – Preencher com o valor total a ser recolhido para o processo. Para preencher a guia a partir do programa disponibilizado pela Receita Federal, proceda da seguinte forma. Depois de efetuado o download do programa no site da Receita Federal no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup.exe> e tê-lo instalado em seu computador, acesse o programa para efetuar o preenchimento da guia. Na imagem a seguir temos a tela principal do programa. Note que existem duas opções. Para preenchimento da guia pode-se utilizar a primeira opção, pois estando a guia dentro do prazo de vencimento, o sistema não inclui multa nem juros na guia. UNIDADE 3 TÓPICO 2 91 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 22 – SICALC – TELA INICIAL DO PROGRAMA PARA EMISSÃO DE DARF FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup. exe>. Acesso em: 25 jul. 2011. Na tela seguinte temos a opção 2 para o preenchimento da guia. Esta opção entra diretamente. No entanto, o sistema passa automaticamente para a opção. FIGURA 23 – SICALC – TELA ATUALIZAÇÃO DO VALOR DA DARF FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup. exe>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3TÓPICO 292 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Informe os campos solicitados: a) Código – Informe o código de recolhimento da receita. Caso você não saiba o código a ser utilizado, você pode clicar no botão para selecionar o código adequado. b) Descrição – Este campo é preenchido automaticamente ao ser preenchido o campo código. Serve para conferência do código escolhido. c) Tipo de Período – Informe o tipo de apuração do imposto. Pode ser decendial, quinzenal ou mensal, dependendo do imposto a ser recolhido. d) MMAA – Informe o período de apuração. Este campo pode também ser solicitado no formato DDMMAA, dependendo do imposto. Ao preencher este campo informe apenas os números sem barras (/) ou hífen (-). e) Vencimento – Este campo é preenchido automaticamente com o vencimento calculado a partir do campo MMAA preenchido. Caso o tributo esteja sendo recolhido com atraso, deve- se informar neste campo a data em que o tributo será pago. f) Valor em Reais – Informar neste campo o valor do tributo a ser recolhido. Depois de preenchidos esse campos clique no botão “Calcular” e o sistema adicionará uma linha no quadro a seguir. Estando os dados corretos, deve-se clicar no botão “DARE”, logo abaixo do quadro. Neste momento o sistema abrirá uma nova tela para preenchimento dos dados da empresa. FIGURA 24 – SICALC – TELA DE INFORMAÇÃO DE DADOS PARA EMISSÃO DA DARF FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/setup. exe>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 93 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste quadro, você deve preencher os campos: a) 01 Nome – Informar o nome da empresa para a qual está sendo emitida a guia. b) 01 Telefone – Informar o número de telefone da empresa. c) 03 Número CPF/CNPJ – Informar o número do CNPJ da empresa para a qual estiver sendo emitida a guia. d) 05 Referência – Este campo não precisa ser preenchido. Normalmente é preenchido apenas pela própria Receita Federal quando houver alguma tramitação de processo. e) 11 Observações – Neste campo pode ser informado qualquer dado que julgar necessário para identificação, como, por exemplo, “IRRF sobre folha de pagamento”. Depois de preenchidos esses dados, será habilitado o botão “IMPRIMIR”. Basta clicar nesse botão para efetuar a impressão da guia. Parafacilitar a emissão dessa guia, foi disponibilizado no ambiente virtual um modelo de DARF em planilha de Excel, que também poderá ser utilizado. O preenchimento dessa guia via planilha do Excel é semelhante à última tela do programa da Receita Federal. Chamamos atenção apenas para o preenchimento do campo CPF/CNPJ, pois a planilha do Excel não efetua conferência do dígito verificador deste número. 8 enVio Do Processo Para a JUnta coMerciaL • Anexar: a. O Contrato Social – A quantidade de vias deve obedecer à quantidade constante no próprio contrato social sendo que a quantidade mínima é de 3 vias. Para cada via extra do contrato, deve-se acrescentar o valor adicional à taxa a ser recolhida por DARE. b. Se o contrato social for assinado por procuração, deve-se anexar ao processo cópia autenticada da procuração, fotocópia da identidade e CPF também autenticadas. c. Fotocópia da identidade e do CPF dos sócios autenticada. UNIDADE 3TÓPICO 294 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O d. Fichas FCN1 e FCN 2, uma via de cada. Obs.: As fotocópias dos documentos podem ser autenticadas diretamente pelos servidores da Junta Comercial, sendo necessário para isso levar os documentos originais. • Taxas: a. DARE – Taxa de Registro de Sociedade Empresária. No estado de Santa Catarina a guia pode ser emitida diretamente pelo site da Junta Comercial a partir do endereço: <http:// tributario.sef.sc.gov.br/tax.Net/tax.net.emissaodar/emissaodar_normal.aspx>. b. DARF – Taxa referente ao Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – Código 6621 (Esta guia pode ser emitida pelo programa SICALC, fornecido pela Receita Federal no endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/programas/sicalc/Unico/SETUP.EXE> NO TA! � Foi disponibilizado um modelo em Excel no Ambiente Virtual de Aprendizagem para emissão da DARE e da DARF. • Em se tratando da constituição de uma Microempresa “ME” ou Empresa de Pequeno Porte “EPP”, devem ser preenchidos também: a. nova capa de processo; b. três vias da declaração de ME ou EPP (modelos disponíveis no site da Junta Comercial no endereço <http://www.jucesc.sc.gov.br/index.pfm?codpagina=00032>. ATEN ÇÃO! Existe um modelo de declaração para ME e outro modelo para EPP. Observe também que no site da Junta Comercial existe um modelo para empresa em constituição, que será utilizado juntamente com a constituição da empresa, e outro modelo para empresa já constituída que deverá ser utilizado no caso de empresa já existente que, posteriormente, resolveu alterar o porte para Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte. O processo de abertura de uma empresa na Junta Comercial e da Receita Federal UNIDADE 3 TÓPICO 2 95 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � NO TA! � Em função da unificação do processo de registro da Constituição de Empresa no estado de Santa Catarina, os documentos para registro da empresa na Receita Federal do Brasil – RFB – também devem ser entregues na Junta Comercial, juntamente com o processo de constituição da empresa. Verifique os procedimentos nos demais estados. Os procedimentos a seguir não necessitam ser efetuados para fins do trabalho proposto. Contudo, ao se constituir uma empresa, estes procedimentos são passos integrantes do processo. pode ser realizado em conjunto, bastando para isso enviar para a Junta Comercial também os documentos de criação do CNPJ, conforme será visto no item 9 adiante. 9 encaMinHaMento Do registro na receita FeDeraL Do brasiL – cnPJ 1) Baixar o programa de inscrição no CNPJ a partir do site da SRF no endereço: <http://www. receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/DownloadPGDCNPJ.htm>. 2) Depois de baixado e instalado o programa, preencher a Ficha de Cadastro de Pessoa Jurídica (FCPJ) via programa da SRF. 3) Para conferência das informações digitadas, pode-se imprimir o “Espelho da FCPJ”. 4) Depois de conferidos os dados, deve-se gerar o arquivo a ser enviado para a Receita Federal. 5) Para enviar o arquivo gerado pelo programa CNPJ, deve-se efetuar o download do programa RECEITANET a partir do endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/Pessoafisica/ receitanet/default.htm>. UNIDADE 3TÓPICO 296 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 6) O acompanhamento do processo deve ser feito pelo site da Receita Federal: <http://www. receita.fazenda.gov.br>. 7) Após receber o retorno positivo do processo, imprimir o formulário DBE a partir do site da Receita Federal do Brasil e providenciar a assinatura do Sócio Administrador. 8) Com o referido documento assinado, este deve ser juntado aos demais documentos a serem enviados para a Junta Comercial. Depois de concluído o processo de arquivamento na Junta Comercial, você receberá de volta as vias do contrato social com o respectivo número de registro no comércio (NIRE) e o número de registro na Receita Federal (CNPJ). orientações para preenchimento do programa cnPJ Ao abrir o formulário de preenchimento do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – deve-se efetuar a escolha do tipo de contribuinte. FIGURA 25 – PROGRAMA CNPJ – TELA INICIAL DO PROGRAMA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Depois de efetuada a escolha de acordo com o cadastro que se deseja fazer, devem-se selecionar, no quadro seguinte, as opções conforme cada caso. No nosso exemplo, na constituição de uma empresa, devemos fazer os assinalamentos conforme quadro a seguir: UNIDADE 3 TÓPICO 2 97 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 26 – PROGRAMA CNPJ – SEGUNDA TELA DO PROGRAMA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. No quadro seguinte, aparecem apenas 3 opções na coluna FCPJ, sendo a primeira delas a opção EVENTOS. Depois de preenchido o primeiro evento desse quadro, o sistema disponibilizará mais opções na coluna FCPJ, as quais todas devem ser preenchidas. eventos – Nesta opção, devemos selecionar o(s) evento(s) que serão processados pela receita Federal neste processo. Ao clicar na seta que aparece ao lado do quadro “Código do Evento”, será mostrada uma lista dos eventos existentes. Depois de selecionado o evento, deve-se informar a data de início deste evento. Utilize a mesma data da assinatura do contrato social. UNIDADE 3TÓPICO 298 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 27 – PROGRAMA CNPJ – INFORMAÇÃO DO EVENTO FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Identificação – informar os dados da empresa, tais como nome empresarial, código de natureza jurídica, valor do capital social, título do estabelecimento (nome fantasia) se tiver. FIGURA 28 – PROGRAMA CNPJ – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 99 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O atividade econômica – Preencher com o código da atividade econômica que corresponde ao objeto social da empresa. Esse código pode ser localizado no site <http://www. cnae.ibge.gov.br/>. Se a empresa tiver mais de uma atividade, essas deverão ser informadas no campo “Atividades Econômicas Secundárias”. Este campo é sequencial, ou seja, depois de adicionada a primeira atividade secundária, clique no botão “+” para adicionar outras atividades secundárias, se for o caso. Marque também a forma de atuaçãoda empresa. FIGURA 29 – PROGRAMA CNPJ – ATIVIDADES ECONÔMICAS DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. endereço da pessoa jurídica – Preencha com os dados do endereço da empresa. UNIDADE 3TÓPICO 2100 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 30 – PROGRAMA CNPJ – ENDEREÇO DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Dados do contato – Preencha com os dados pelos quais a Receita Federal poderá entrar em contato com a empresa. FIGURA 31 – PROGRAMA CNPJ – DADOS PARA CONTATO FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 101 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O representante/preposto – Assinalar a opção de acordo com quem está representando a empresa neste ato, informando na sequência também os dados da pessoa responsável, CPF e qualificação. FIGURA 32 – PROGRAMA CNPJ – DADOS DO REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Porte da empresa – Assinalar o porte da empresa, no caso, Microempresa, Empresa de Pequeno Porte, ou demais para empresa NORMAL. FIGURA 33 – PROGRAMA CNPJ – IDENTIFICAÇÃO DO PORTE DA EMPRESA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3TÓPICO 2102 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O contabilista – Informe os dados do contabilista. FIGURA 34 – PROGRAMA CNPJ – DADOS DO CONTABILISTA FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Quadro societário – Na coluna à esquerda, você encontra a opção QSA – Clique nesta opção para preencher os dados dos sócios. Observe que este quadro tem os botões de navegação para avançar ou retornar para o cadastro anterior e incluir ou excluir sócios e administradores. Depois de informados os dados do primeiro sócio, clique no botão “+” para incluir os demais sócios. FIGURA 35 – PROGRAMA CNPJ – QUADRO QSA – INFORMAÇÃO DOS SÓCIOS FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. UNIDADE 3 TÓPICO 2 103 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Verificação de preenchimento correto dos dados – Depois de preenchidos todos os dados, clique no botão para verificar se tudo está preenchido corretamente. Você pode também listar o “espelho do CNPJ” para efetuar uma verificação dos dados preenchidos. A verificação de preenchimento dos dados apresentará como resultado um quadro com erros ou avisos. Os avisos não são impeditivos para geração do arquivo para envio para a Receita Federal, apenas alertam a falta de preenchimento de determinados campos. Os avisos de erros devem ser corrigidos, pois impedirão a geração do arquivo a ser enviado para a Receita Federal. FIGURA 36 – PROGRAMA CNPJ – RESULTADO DA VERIFICAÇÃO DE PENDÊNCIAS FONTE: Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 25 jul. 2011. Estando tudo preenchido corretamente, proceda à gravação dos dados para envio à Receita Federal do Brasil clicando no botão . O envio do arquivo deve ser feito por meio do programa ReceitaNet disponível no site da Receita Federal no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br/Download/ProgramasPJ. htm#Receitanet>. Depois de enviado o arquivo para a Receita Federal, deve-se acompanhar o processo UNIDADE 3TÓPICO 2104 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O no site da própria Receita Federal. Assim que aprovado o processo pela Receita Federal deve- se emitir o formulário denominado DBE e coletar assinatura do sócio responsável. Se no preenchimento do programa do CNPJ foi assinalado que o processo de abertura do CNPJ será feito em conjunto com o processo da Junta Comercial, deve-se juntar o formulário DBE ao restante da documentação de abertura da empresa e enviar tudo para a Junta Comercial. Caso se trate de uma alteração contratual ou o processo da Junta Comercial tenha sido efetuado em separado, deve-se juntar cópia do contrato social e documentos dos sócios para então, juntamente com o DBE assinado, comparecer a uma unidade da Receita Federal para providenciar o registro ou alteração da empresa neste órgão. 10 encaMinHaMento Do aLVará De corPo De boMbeiros NO TA! � Verifique os procedimentos adotados nos demais estados brasileiros, pois podem divergir do descrito a seguir. No Estado de Santa Catarina, deve-se solicitar a vistoria do estabelecimento no Corpo de Bombeiros que emitirá um alvará informando que a edificação onde será estabelecida a empresa está atendendo as normas de segurança. Este procedimento é realizado da seguinte forma: 1) Solicitar a vistoria do “Alvará do Corpo de Bombeiros” via internet no endereço: <http://www.cbm.sc.gov.br/solicitacaosigatexterno/solicitacaonet.html>. 2) Caso você não receba a guia para recolhimento da taxa referente a esse processo por e-mail, deverá se dirigir à sede do Corpo de Bombeiros a fim de retirar a referida taxa. 3) Aguardar a realização da vistoria do Corpo de Bombeiros e, depois de confirmada a vistoria, retirar o alvará no Corpo de Bombeiros apresentando a guia recolhida. As prefeituras de alguns municípios estão dando continuidade ao processo de registro da empresa no órgão municipal, apenas apresentando a guia de recolhimento da taxa do Corpo UNIDADE 3 TÓPICO 2 105 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 11 encaMinHaMento Do registro na PreFeitUra MUniciPaL NO TA! � Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem divergir do descrito a seguir. de Bombeiros, embora a norma diga que, para dar continuidade do registro na prefeitura, deve- se possuir o alvará do Corpo de Bombeiros. IMP OR TAN TE! � Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este procedimento não precisa ser efetuado. Como exemplo, apresentamos o procedimento adotado pela prefeitura da cidade de Blumenau-SC. 1) Efetuar a “Consulta de Viabilidade” na prefeitura municipal. Em algumas cidades este processo pode estar unificado ao REGIN comentado anteriormente. Caso este processo não esteja unificado ao processo da Junta Comercial, aconselha-se efetuar a consulta de viabilidade na prefeitura antes de dar continuidade ao registro da empresa na Junta Comercial, sob pena de a prefeitura inviabilizar o estabelecimento da empresa no local escolhido. 2) Preencher o formulário fornecido pela prefeitura denominado BICIM – Boletim de Informações Cadastrais Não Imobiliárias. 3) No caso de efetuar a Inscrição Municipal de uma Empresa Comercial ou Prestadora de Serviços, apresentar os seguintes documentos para dar continuidade ao registro da empresa na prefeitura: a. Consulta de viabilidade b. Número do carnê de IPTU c. CNPJ da Empresa – fotocópia UNIDADE 3TÓPICO 2106 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O d. Contrato Social – fotocópia e. Guia de recolhimento do Corpo de Bombeiros paga – fotocópia f. Formulário BICIM g. Se for o caso anexar também cópia da Declaração de ME ou EPP. 4) Em se tratando da constituição de uma Indústria, incluir ainda a. Alvará do Corpo de Bombeiros b. Licença Ambiental – FAEMA. IMP OR TAN TE! � Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este procedimentonão precisa ser efetuado. 12 encaMinHaMento na secretaria Da FazenDa estaDUaL – inscriÇÃo estaDUaL NO TA! � Verifique os procedimentos adotados nos demais estados brasileiros, pois podem divergir do descrito a seguir. A inscrição da empresa na Secretaria da Fazenda Estadual somente deverá ser efetuada em se tratando de uma empresa que promoverá a circulação de mercadoria. Empresas que trabalham somente como prestadoras de serviços estão isentas de efetuar esta inscrição. No caso do estado de Santa Catarina, o procedimento de registro de uma empresa na Fazenda Estadual ocorre de forma automática em função do preenchimento do REGIN na Junta Comercial. Depois de concluídos os processos de registros na Junta Comercial, Receita Federal e Prefeitura Municipal, deve-se apenas emitir a guia (DARE) para recolhimento da taxa correspondente, efetuar o pagamento e apresentar a guia quitada na secretaria da Fazenda Estadual. UNIDADE 3 TÓPICO 2 107 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, verifique os procedimentos adotados em seu estado. No caso de Santa Catarina, em virtude da unificação com o processo do REGIN, emita apenas a DARE correspondente ao processo. Nos demais estados, se não houver unificação com a Junta Comercial, efetue a emissão da documentação necessária para cadastro da empresa na Fazenda Estadual. Verifique se não há um programa fornecido pela Fazenda Estadual para preenchimento de formulários tal qual é feito com o cadastro da empresa na Receita Federal. 13 encaMinHaMento Do aLVará sanitário na PreFeitUra MUniciPaL NO TA! � Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem divergir do descrito a seguir. A DARE deve ser preenchida com o código 2119 (descrição: Atos da Administração Geral). Quanto ao valor, este deve ser verificado na Secretaria da Fazenda Estadual. Nem todas as empresas necessitam providenciar o alvará sanitário. Apenas empresas como restaurantes, bares, salões de beleza, cabeleireiros e similares devem providenciar este alvará. Este alvará é solicitado na prefeitura municipal e deve seguir os seguintes passos: 1) Efetuar a solicitação do alvará na prefeitura. 2) Retirar a guia na prefeitura com o valor do alvará sanitário e quitá-la. 3) Retirar o alvará na Vigilância Sanitária apresentando a guia quitada. UNIDADE 3TÓPICO 2108 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � IMP OR TAN TE! � Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este procedimento não precisa ser efetuado. Para o exercício prático proposto ao final dessa unidade, este procedimento não precisa ser efetuado. 14 encaMinHaMento Do aLVará De PoLÍcia NO TA! � Verifique os procedimentos adotados na sua cidade, pois podem divergir do descrito a seguir. Nem todas as empresas necessitam providenciar o alvará de polícia. Algumas empresas como restaurantes, bares e similares devem providenciar este alvará. Este alvará é solicitado na Polícia Civil e deve seguir os seguintes passos: 1) Efetuar a solicitação do alvará na Polícia Civil. 2) Verificar os custos na Polícia em virtude de serem diferenciados para cada tipo de empresa. 3) Retirar o alvará na Polícia Civil apresentando a guia quitada. UNIDADE 3 TÓPICO 2 109 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 15 atiViDaDe Prática ProPosta 1) Elabore toda a documentação necessária para constituição da sua empresa na Junta Comercial do seu estado, Receita Federal e na Secretaria da Fazenda Estadual. Para isto, utilize o Plano de Negócios criado por você na disciplina de Empreendedorismo. 2) Deverão ser apresentados os seguintes documentos: a) Junta comercial i. preenchimento do REGIN para Santa Catarina, e de acordo com os procedimentos para os demais estados; ii. Capa do processo; iii. Contrato Social (embora o número mínimo de vias seja 3, apresentar apenas 1 via); iv. FCNs 1 e 2; v. DARE de constituição; vi. DARF de constituição. caso você esteja enquadrando a sua empresa como Me ou ePP, apresentar também: vii. Capa do processo para registro da declaração de ME ou EPP; viii. Declaração de microempresa. b) receita Federal i. Impressão do documento preenchido pelo programa de inscrição no CNPJ da SRF (espelho). c) Fazenda estadual i. Documentos exigidos de acordo com a Secretaria da Fazenda Estadual de cada estado. ii. DARE referente ao registro da empresa. (No caso de Santa Catariana, apresentar apenas a DARE.) UNIDADE 3TÓPICO 2110 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O MoViMentaÇÃo Da eMPresa 1 introDUÇÃo tÓPico 3 UniDaDe 3 Neste tópico, passaremos a dar “vida” à sua empresa, tornando este processo totalmente prático. Partindo do seu “Plano de Negócios”, você deverá movimentar a sua empresa pelo menos nos dois primeiros meses, ficando a seu critério a movimentação de mais meses, o que, com certeza, enriquecerá o seu aprendizado. Para isso, você deverá criar toda a documentação correspondente à movimentação da sua empresa, como, por exemplo: 1) Notas fiscais de compra de: a. imobilizado previsto no seu plano de negócio; b. estoque de mercadorias se for o caso; c. materiais diversos de consumo e manutenção. 2) Notas fiscais, ou cupons fiscais de venda de: a. mercadorias; b. serviços. 3) Mapas demonstrativos de: a. controle de estoque usando o método do custo médio ou PEPS; b. depreciação do imobilizado; c. apuração de impostos (ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, Contribuição Social e Imposto de Renda. 4) Folha de pagamento: a. mapa demonstrativo do cálculo mensal; b. recibo da folha de pagamento; UNIDADE 3TÓPICO 3112 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O c. guias de INSS, FGTS, IRRF, Contribuição Social se for o caso etc. 5) Outros: a. contrato de locação (se for o caso); b. recibo de pagamento do aluguel; c. faturas de energia elétrica, água e telefone; d. cupons fiscais referentes a compras diversas; e. notas fiscais de serviços tomados (contador, advogados, manutenções etc.). Nas páginas seguintes você encontrará orientações para a criação dessa documentação. Orientação essa que praticamente englobará uma revisão do aprendizado adquirido nos módulos anteriores. Esperamos que você consiga desenvolver todo o aprendizado adquirido até o momento nesta atividade prática, o que certamente lhe trará uma experiência muito realista do dia a dia de um empresário. 2 DocUMentos De constitUiÇÃo Da eMPresa Os documentos de constituição de uma empresa fazem parte do processo inicial da contabilidade. Junto com a documentação emitida para a criação da empresa, existe o contrato social, no qual consta o capital social da empresa. Este valor deve ser contabilizado, criando dessa forma os primeiros lançamentos contábeis da empresa. Existem também as guias que foram pagas referentes às taxas da Junta Comercial e a guia para registro da empresa na Fazenda Estadual. Estas guias também devem ser contabilizadas. Como essas guias foram pagas por um dos sócios, visto que a empresa ainda não existia, a contabilização deve observar esse fato. Ou seja, seria correto contabilizar essas guias já como saída de caixa? Não. A contabilização dessas guias deve ser feita numa conta do passivocomo crédito do sócio que efetuou o pagamento dessas guias. No momento em que a empresa efetuar o pagamento de restituição ao sócio, esse valor deve ser contabilizado como saída de caixa ou banco e baixado da conta passiva. A partir desses documentos contabilizados, parte-se então para os demais documentos de movimentação da empresa. UNIDADE 3 TÓPICO 3 113 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3 notas Fiscais De coMPras e VenDas As notas fiscais de compra de bens ou mercadorias na maioria dos casos já são eletrônicas, mas em alguns casos ainda podem ser o modelo da série única. Como não temos condições de trabalhar aqui na prática com notas fiscais eletrônicas, ficaremos com a emissão de notas fiscais modelo série única. Baseado em seu plano de negócios, faça a emissão das notas fiscais de compra de imobilizado, estoque, e tudo mais que você previu no seu plano de negócios. Faça também a emissão das notas fiscais de vendas previstas. Mais adiante trataremos também da emissão de cupons fiscais. Caso a sua empresa possa ou está obrigada à utilização de emissor de cupom fiscal, utilize este mecanismo para documentar as vendas. O modelo apresentado a seguir foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem, cujas orientações para preenchimento descreveremos a seguir. UNIDADE 3TÓPICO 3114 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 37 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL SÉRIE ÚNICA FONTE: Os autores UNIDADE 3 TÓPICO 3 115 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.1 DADOS DO EMITENTE Esta nota tanto atende a situação de compra de mercadorias (fornecedores), como as de venda (notas da sua empresa). No caso de notas fiscais referentes à compra de mercadorias, temos que preencher os campos referentes aos dados do emitente com as informações do fornecedor. Em se tratando de nota fiscal de venda, estes campos devem ser preenchidos com os dados da sua empresa. Neste grupo, devemos informar ainda a natureza da operação, cFoP (código Fiscal de operação), o nº de inscrição estadual do substituto tributário, o cnPJ e a inscrição estadual do emitente. A natureza da operação e o código da CFOP você pode encontrar no endereço da Secretaria da Fazenda Estadual de seu estado. Por exemplo, em Pernambuco o endereço é <http://200.19.215.13/legtrib_internet/HTML/REGULAMENTOS/ICMS/RICMS_01_10. htm#A10_sec_01> ou então no Ambiente Virtual de Aprendizagem com o nome “Tópico 3 - Tabela de CFOPs.pdf”. Como exemplo de natureza de operação e código CFOP, podemos citar: cFoP natUreza Da oPeraÇÃo Vendas para dentro do estado 5.101 Venda de produção do estabelecimento. 5.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros. 5.401 Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime de substituição tributária. 5.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto. Vendas para outros estados 6.101 Venda de produção do estabelecimento. 6.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros. 6.401 Venda de produção do estabelecimento quando o produto esteja sujeito ao regime de substituição tributária. 6.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo produto. UNIDADE 3TÓPICO 3116 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Ainda no canto superior direito do formulário temos a numeração da nota fiscal, que deve ser sequencial no caso das notas fiscais de venda. No caso das notas fiscais de compra, essa numeração também é sequencial se observarmos do ponto de vista do fornecedor. Mas como essas notas não são emitidas sempre para o mesmo comprador, essa numeração passa a ser espaçada. Note que logo abaixo da numeração da nota fiscal existem dois quadradinhos denominados SAÍDA e ENTRADA. Estes devem ser assinalados de acordo com a movimentação da mercadoria constante na nota fiscal. Para nossas atividades práticas, em ambos os casos (compra ou venda), você deverá assinalar a opção SAÍDA. A opção ENTRADA deve ser assinalada somente quando estiver entrando mercadoria na sua empresa e o destinatário da mercadoria não tiver emitido nota fiscal, como, por exemplo, no caso de devolução de venda cujo cliente devolva a mercadoria com a própria nota fiscal de venda. 3.2 DADOS DO DESTINATÁRIO/REMETENTE 3.3 DADOS DO PRODUTO Assim como ocorreu com o grupo do EMITENTE, neste quadro, devemos informar os dados do destinatário da mercadoria ou, no caso de uma nota fiscal de entrada, os dados do remetente da mercadoria. Ao lado deste grupo deve ser preenchida a data de emissão da nota fiscal, a data de saída ou a entrada da mercadoria na empresa e a hora. Logo abaixo informe os dados de faturamento da nota fiscal, com o número da parcela, vencimento e valor, repetindo esses dados por tantas vezes quantas forem as parcelas. Neste grupo devem ser informados os dados dos produtos ou mercadorias que estão sendo vendidos. código do produto – O código do produto é um código de identificação do produto da própria empresa. Portanto, não existe padronização deste código. Descrição do produto – Informar a descrição dos produtos. Classificação fiscal – Este código é obtido com base na tabela NCM e pode ser acessado no endereço de internet <http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/PesquisarNCM.jsp>, ou UNIDADE 3 TÓPICO 3 117 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O então no Ambiente Virtual de Aprendizagem, no arquivo Tópico 3 - Tabela NCM.PDF. cst – Código de Substituição Tributária – Este código pode ser obtido no site da Fazenda Estadual do seu estado. O código de Santa Catarina está no endereço <http://200.19.215.13/ legtrib_internet/HTML/REGULAMENTOS/ICMS/RICMS_01_10.htm#A10_sec_01>. Mas compreende basicamente as seguintes informações: seção i – código de situação tributária – cst 0 (ajuste sinieF 03/94) – ricMs- sc tabela a - origem da Mercadoria ou serviço (ajuste sinieF 06/08) 0 - Nacional 1 - Estrangeira - Importação direta 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno tabela b - tributação pelo icMs (ajuste sinieF 06/00) 00 - Tributada integralmente 10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 20 - Com redução de base de cálculo 30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 40 - Isenta 41 - Não tributada 50 - Suspensão 51 - Diferimento 60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária 90 – Outras NO TA! � O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos na forma ABB, onde o 1º dígito deve indicar a origem da mercadoria ou serviço, com base na Tabela A, e os 2º e 3º dígitos na tributação pelo ICMS, com base na Tabela B (Ajuste SINIEF 06/08). Unidade – Esta identificação baseia-se no tipo de produto que está sendo vendido. A unidade pode ser, por exemplo: Pç – Peças Un – Unidades L – Litros K – Quilos UNIDADE 3TÓPICO 3118 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Quantidade – Aqui deve ser informada a quantidade do produto/mercadoria que está sendo vendida. Valor unitário – Baseado na unidade do produto informada, deve-se informar neste campo o valorunitário do produto que está sendo comercializado. Valor total – Informar neste campo a multiplicação da quantidade informada para este produto pelo valor unitário deste produto. alíquota de icMs – Aqui deve ser informada a alíquota de ICMS a ser aplicada ao produto em questão. alíquota de iPi – Idem a alíquota do ICMS, deve ser informada neste campo a alíquota a ser aplicada para determinação do valor do IPI deste produto. Este percentual pode ser encontrado no endereço de internet <http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/DownloadArqTIPI.htm> ou arquivo “Tópico 3 - Tabela IPI 2007.docx” encontrado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Valor do iPi – A multiplicação do valor da mercadoria pela alíquota de IPI deste produto deve ser informada neste campo. 3.4 CÁLCULO DOS IMPOSTOS Neste grupo devem ser informados os impostos decorrentes da emissão da nota fiscal. base de cálculo do icMs – Deve ser informada neste campo a soma das bases de cálculo do ICMS de todos os produtos. Valor do icMs – Neste campo deve ser informada a soma do ICMS de todos os produtos. base de cálculo do icMs substituto – Informado o valor da soma das bases de cálculo do ICMS substituto de todos os produtos. Valor do icMs substituto – Informado o valor da soma do ICMS substituto de todos os produtos. Valor total dos produtos – Informar a soma dos produtos constantes na coluna “Valor Total Anterior”. Valor do frete – Informar o valor do frete que será cobrado do cliente para transporte da mercadoria. Valor do seguro – Informar o valor do seguro cobrado do cliente sobre os produtos constantes na nota fiscal. outras despesas acessórias – Informar o valor de outras despesas que serão cobradas do cliente. Valor total do iPi – Informar a soma do IPI de todos os produtos (coluna “Valor do IPI” Anterior). Valor total da nota – Informa a soma dos campos: valor do ICMS substituto, valor total dos produtos, valor do frete, valor do seguro, outras despesas acessórias, valor do IPI. UNIDADE 3 TÓPICO 3 119 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.5 TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS 3.6 DADOS ADICIONAIS 4 cUPoM FiscaL Informar neste grupo os dados do transportador da mercadoria, bem como também os dados dos volumes transportados. Neste quadro, podem ser inseridas as informações que se fizerem necessárias referentes à nota fiscal emitida, como, por exemplo, uma lei de isenção de tributo de algum dos produtos, ou então que a empresa é tributada com base no Simples Nacional e a venda não dá direito a crédito de tributos. Algumas empresas do comércio varejista são obrigadas a utilizar ECF – Emissor de Cupom Fiscal. Entre elas estão aquelas cujo faturamento anual exceda R$ 120.000,00. Este substitui a emissão de notas fiscais para consumidores finais. Contudo, quando a venda for realizada para pessoas jurídicas que adquiram mercadoria para revenda nestas empresas, deve ser emitida uma nota fiscal semelhante a que foi vista no item 3 anterior. Segue um exemplo de cupom fiscal. Este processo sempre é feito por meio de máquinas emissoras de cupons fiscais. Contudo, para nossas atividades práticas, disponibilizamos um arquivo em Excel no Ambiente Virtual de Aprendizagem que simula a emissão de um cupom fiscal e que poderá ser utilizado para as nossas necessidades neste trabalho prático. UNIDADE 3TÓPICO 3120 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 38 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE CUPOM FISCAL FONTE: Os autores 5 nota FiscaL sÉrie D-1 As empresas que efetuam vendas a varejo para consumidor final e cujo faturamento anual não exceda o valor de R$ 120.000,00 devem emitir a nota fiscal série D-1. Também é o documento que pode ser utilizado por aquelas empresas obrigadas à emissão do cupom fiscal quando o ECF (Emissor de Cupom Fiscal) apresentar alguma falha. No entanto essas empresas, ao fazerem uso dessas notas fiscais, devem deixar esse fato registrado no livro de ocorrências, detalhando o motivo da emissão dessas notas fiscais. A emissão da nota fiscal série D-1 é bastante simples, devendo ser informado no seu cabeçalho a data de emissão da nota fiscal e o destinatário. No corpo da nota deve ser discriminada a mercadoria que está sendo comercializada, fazendo-se a totalização da nota no final. A seguir um exemplo de nota fiscal série D-1, cujo arquivo em Excel foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. UNIDADE 3 TÓPICO 3 121 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 6 nota FiscaL De serViÇo Muitas prefeituras já estão iniciando o processo de emissão de notas fiscais de serviços por meio eletrônico, disponibilizando via internet um aplicativo para essa finalidade. Tal qual ocorre com a nota fiscal eletrônica de mercadoria, não há condições de utilizarmos esse mecanismo nas nossas atividades práticas aqui propostas. Para atender a essa necessidade, foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem um modelo de nota fiscal de serviço em Excel. A emissão dessa nota também é bastante simples, sendo necessário preencher o cabeçalho da nota fiscal com os dados do tomador do serviço e no corpo da nota fiscal a descrição detalhada do serviço prestado. Ao final da nota fiscal deve ser aposto o total do serviço prestado. A seguir apresentamos o modelo da nota fiscal de serviço. FIGURA 39 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL SÉRIE D-1 – VENDA A CONSUMIDOR FINAL FONTE: Os autores UNIDADE 3TÓPICO 3122 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 40 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇO FONTE: Os autores 7 boLeto bancário A cobrança da maioria das vendas a prazo é realizada por meio de cobranças bancárias, pela facilidade de gerenciamentos dos valores a receber. É verdade que a maioria dos bancos cobra uma taxa por esse serviço, mas considerando os custos que a empresa teria em manter um cobrador para realizar os serviços de cobrança, a taxa cobrada pelos bancos para essa finalidade pode ser considerada irrelevante. A seguir apresentamos um modelo de cobrança (boleto bancário) cujo arquivo em Excel correspondente foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. A emissão deste boleto normalmente é realizada por meio de programas disponibilizados pelos próprios bancos, mas para as nossas atividades, o preenchimento pode ser perfeitamente realizado por meio do arquivo em Excel. Basicamente, o que deve ser preenchido no boleto são os seguintes campos: UNIDADE 3 TÓPICO 3 123 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 8 controLe De estoQUe O controle de estoque deve ser realizado em todas as empresas comerciais ou industriais. Sem o controle de estoque não será possível para as empresas efetuarem a apuração dos Custos das Mercadorias Vendidas – CMV, ou do Custo dos Produtos Vendidos – CPV. Existem alguns métodos para efetuar o controle de estoque, entre eles podemos citar a utilização do controle PERMANENTE ou então pelo método de controle PERIÓDICO. 1) data de vencimento do boleto; 2) nome do cedente – nome do emitente do boleto (credor); 3) data do documento – data de emissão do boleto de cobrança; 4) número do documento – geralmente o mesmo número da nota fiscal seguido do número da parcela, se for o caso; 5) valor do documento; 6) dados do sacado – nome, endereço, CNPJ etc. FIGURA 41 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE BOLETO BANCÁRIO FONTE: Os autores UNIDADE 3TÓPICO 3124 D I R E T R I Z E S P R ÁT I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 8.1 MÉTODO DE CONTROLE PERMANENTE FIGURA 42 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE FONTE: Os autores Para o método de controle permanente, foi disponibilizado um arquivo em Excel no Ambiente Virtual de Aprendizagem, que descreveremos a seguir. Esta tabela é composta por 3 grupos, ENTRADAS, SAÍDAS e SALDO. Uma mesma linha não deve ser utilizada para dois processos simultâneos de entrada e saída, devendo ser utilizadas duas linhas distintas para cada caso. Deve-se obedecer ainda à ordem cronológica dos fatos. Se uma determinada compra ocorreu antes de um processo de venda, deve-se registrar primeiramente a entrada ocorrida, para somente depois registrar a saída e vice-versa. Procedimento para registros: o primeiro procedimento é obvio que deve ser uma entrada, pois não é possível efetuar a venda de um produto sem que ele exista na empresa. Portanto, o primeiro registro é o mais fácil a ser feito. Primeira entrada – Para registrar a primeira entrada, devem-se informar os dados no grupo ENTRADA e totalizar as mesmas informações na coluna SALDO. segunda entrada – Para registrar a segunda entrada, devem-se também informar os dados no grupo de entradas. Contudo para preencher as colunas no grupo SALDO, deve-se UNIDADE 3 TÓPICO 3 125 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O proceder da seguinte forma: a) Somar a quantidade existente na linha anterior do grupo saldo a quantidade ora adquirida. b) Somar o total existente na linha anterior do grupo saldo ao total ora adquirido. c) Dividir o total em reais do grupo SALDO pela quantidade do grupo SALDO para preencher o valor em reais unitário, criando assim o custo médio. Existindo novas compras, deve-se continuar o processo de registro dessas compras seguindo o mesmo procedimento descrito anteriormente. As vendas devem ser registradas também nessa ficha, mas utilizando para isso o grupo SAÍDAS. Proceda da mesma forma como procedeu com as entradas, informando a quantidade na coluna correspondente. Para preenchimento do valor unitário, verifique qual é o valor que consta na linha anterior na coluna Valor Unitário do grupo SALDO. Esse é o valor que deve ser preenchido na coluna Valor Unitário do grupo Saídas para valorizar o custo da venda em questão. NO TA! � Não deve ser utilizado o preço de venda para preenchimento desse quadro, pois a soma da coluna Valor Total, do grupo SAÍDAS, resultará no CMV ou CPV das vendas do mês. A coluna Total, no grupo Saídas, deve ser preenchida pela multiplicação da quantidade vendida pelo valor unitário identificado. Para preenchimento das colunas do grupo SALDO, proceda da mesma forma como fez com o registro das entradas, no entanto subtraindo a quantidade ora vendida do saldo existente. Faça o mesmo processo com o Valor Total, subtraindo o valor total vendido do Valor Total existente anteriormente no Grupo SALDO. Com relação ao valor unitário no grupo SALDO, pode ser transcrito o mesmo valor da linha anterior, pois a divisão do Valor Total em Reais pela quantidade total ainda existente em estoque resultará no mesmo preço médio existente antes de registrada essa venda. UNIDADE 3TÓPICO 3126 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � A totalização da coluna TOTAL do grupo SAÍDAS representará o valor do CMV ou do CPV do período e a última linha do grupo SALDO informará a quantidade e o valor total da mercadoria existente em estoque. 8.2 MÉTODO DE CONTROLE PERIÓDICO Utilizando o método de controle periódico, será necessário efetuar um inventário das mercadorias/produtos em estoque. Este inventário deverá ser valorizado ao preço das últimas compras, utilizando-se assim o método PEPS de valorização dos estoques. Caso a quantidade em estoque seja superior à última compra realizada desse produto, deve-se valorizar a quantidade adquirida na última compra ao preço da última compra e à quantidade restante, valorizar pelas compras anteriores a esta. Pode ocorrer ser necessário utilizar várias compras para conseguir valorizar a mesma mercadoria ainda em estoque. Deve-se proceder dessa forma com todas as mercadorias inventariadas, a fim de obter em reais o total das mercadorias/produtos em estoque. Utilizando-se por fim a fórmula já estudada em semestre anterior, podemos então obter o valor do CMV ou do CPV do período. cMV ou cPV = estoque inicial + compras – Devoluções – estoque Final 9 DePreciaÇÃo Do atiVo iMobiLizaDo Todas as empresas normalmente têm bens imobilizados, os quais devem ser depreciados mensalmente. Para este processo é necessário controlar a quantidade depreciada de cada bem e evitar que ele continue lançando cotas de depreciação mesmo estando todo depreciado. UNIDADE 3 TÓPICO 3 127 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Foi disponibilizado um modelo em Excel para servir de apoio para as atividades práticas propostas. FIGURA 43 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CONTROLE DE ATIVO IMOBILIZADO FONTE: Os autores IMP OR TAN TE! � O controle de depreciação deve ser realizado por item/bem adquirido. No primeiro mês e último mês de depreciação, deve-se observar a quantidade de dias em que o bem foi utilizado dentro de cada mês e considerar o valor dos meses proporcionais a estes dias. Pode-se também verificar a quantidade de dias de uso no mês e comparar esse número com 15 dias. Se a quantidade de dias de uso for inferior a 15 dias, inicia-se a depreciação no mês seguinte, e, se a quantidade de dias de uso for superior a 15 dias, inicia-se a depreciação no próprio mês. Mensalmente deve ser considerada uma cota de depreciação determinada em função do tempo de vida útil do bem. Uma vez atingido o número máximo de quotas (100%) de depreciação de determinado bem, este para de ser depreciado. Para preenchimento da ficha, informe: UNIDADE 3TÓPICO 3128 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 1) descrição – dados de identificação do bem; 2) quantidade – número de unidades do mesmo bem; 3) data de aquisição – a data em que o bem foi adquirido. Essa data determina a quantidade de dias de uso do bem no mês; 4) valor unitário original – o valor unitário de aquisição do bem; 5) valor total original – o valor total do bem. Quantidade multiplicada pelo valor unitário; 6) dias de uso no mês – a quantidade de dias de uso do bem no mês; 7) quota de depreciação – o valor da depreciação correspondente a um mês ou proporcional ao número de dias se for o caso; 8) depreciação acumulada até o mês anterior – o valor acumulado da depreciação apurado até o mês anterior; 9) depreciação acumulada até o mês atual – o valor da coluna Depreciação Acumulada até o mês anterior acrescido do valor da depreciação do mês; 10) valor líquido – o valor original do bem deduzido da depreciação acumulada atual. 10 FoLHa De PagaMento A folha de pagamento precisa ser apurada mensalmente e para isso é necessário efetuar o cálculo não somente dos valores a serem pagos ou descontados dos sócios e empregados, como também o valores que cabem à empresa, como, por exemplo, o FGTS e o INSS Patronal. Para facilitar o processo para as nossas atividades práticas, foi disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem um arquivo em Excel que pode servir de base para essa atividade. O modelo disponibilizado é este que se apresenta adiante. UNIDADE 3 TÓPICO 3 129 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B EI S E E S T Á G I O FIGURA 44 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE RESUMO DA FOLHA DE PAGAMENTO FONTE: Os autores Para melhor entendimento do preenchimento desse quadro, descrevemos a seguir algumas informações úteis para essa atividade. Primeiramente, note que separamos o cálculo da folha de pagamento dos sócios da folha de pagamento dos funcionários, pois existem algumas diferenças para cálculo dessas duas folhas. As principais diferenças estão no INSS: na folha dos sócios, o desconto é realizado sempre com o percentual de 11%, independente do valor que este esteja retirando de pró- labore. Somente o teto de contribuição é observado neste caso. Outra diferença é o cálculo do FGTS que, no caso dos sócios, não é obrigatório. Vamos então descrever o preenchimento desse mapa. MaPa Da FoLHa De PagaMento 1) Valor base – Informe aqui o valor do pró-labore do sócio ou salário base do empregado. 2) Horas faltas a. Horas – Informe a quantidade de horas faltas que o empregado tem no mês. b. r$ - Informe o valor em reais das horas faltas do empregado. Para isso divida o salário base do empregado pelo número de horas totais que este trabalha no mês (normalmente são 220 h/m) e multiplique pela quantidade de horas que ele faltou no mês. 3) Perda do Dsr a. Horas – Caso o empregado não cumpra a jornada semanal, a empresa legalmente tem o direito de descontar o descanso semanal do empregado, considerando-se os feriados também como DSR. Para o empregado que trabalha 220 horas por mês, o DSR corresponde a 7 horas e 20 minutos, sendo que, para efeito de cálculo, deve-se utilizar 7,33 horas. UNIDADE 3TÓPICO 3130 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O DIC AS! Para transformar minutos em decimais devem-se dividir os minutos por 0,60 e, para transformar decimais em minutos, devem-se multiplicar os decimais por 0,60. b. r$ – Multiplicar a quantidade de horas informadas no campo anterior pelo valor hora do funcionário. 4) Horas extras a. Horas – Informe a quantidade de horas extras que o empregado realizou no mês. b. r$ - Multiplique a quantidade de horas extras do empregado pelo valor hora do empregado. Não se esqueça de adicionar o percentual de horas extras a que o empregado tem direito. Por lei este percentual é de no mínimo 50%. Devem-se observar as determinações da convenção coletiva da categoria que pode determinar um percentual maior. c. Reflexo das horas extras no DSR – Este valor é determinado pela divisão do valor apurado de horas extras pelo número de dias úteis existentes no mesmo mês e multiplicado pelo número de DSR existentes no mês. Não esqueça que os feriados são considerados DSRs. 5) inss empregado a. base de cálculo – Informar a soma do valor em reais informado nas colunas anteriores, descontando o valor em reais das horas faltas. b. % - Informar o percentual de INSS de acordo com a tabela progressiva do INSS. Esta tabela pode ser obtida no site da Previdência Social no endereço <http://inss.gov.br/ conteudoDinamico.php?id=313>. c. r$ - Informar a multiplicação do valor em reais constante na coluna Base de Cálculo pelo percentual informado na coluna “%”. Observe que a tabela de INSS possui um teto. Se o empregado cuja base de cálculo for superior a este teto, deve se multiplicar o valor do teto constante na tabela de INSS pelo percentual de 11%. No caso de sócios, o percentual a ser utilizado será sempre 11% independente do valor apurado na base de cálculo. 6) inss empresa a. % - Verificar o percentual a ser aplicado. Deve ser considerado: i. inss Patronal – 20% ii. terceiros – normalmente é de 5,8%, mas pode ser diferente. Verifique na tabela disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem “Tópico 2 - Tabela de Contribuição a Terceiros.pdf”. iii. sat ou rat - Pode ser de 1%, 2% ou 3%, ajustado pelo FAP – Fator de Ajuste UNIDADE 3 TÓPICO 3 131 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O DIC AS! A tabela de IRRF pode ser encontrada no site da Receita Federal do Brasil no endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/ Aliquotas/ContribFont2012a2015.htm> e a tabela de desconto de dependentes no endereço: <http://www.receita.fazenda. gov.br/aliquotas/tabdependentes.htm>. Previdenciário. O percentual de 1% a 3% pode ser verificado no arquivo disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem “Tópico 2 - Tabela de Grau de Risco.pdf” e está baseado no CNAE-Fiscal da empresa. Com relação ao FAP, iremos desprezá- lo para fins das nossas atividades práticas, pois é calculado pelo INSS com base no número de acidentes registrado para cada empresa em períodos anteriores ao ano em questão. iv. Portanto, em média o percentual de INSS total da empresa varia de 26,8% até 28,8%. v. No caso do INSS Patronal a ser aplicado sobre o valor de pró-labore, este sempre será de 20%. Não se calcula percentual de terceiros e nem percentual de SAT ou RAT neste caso. 7) Fgts – O percentual a ser aplicado neste item corresponde a 8% e aplica-se apenas sobre os salários. A lei não proíbe o cálculo sobre pró-labore, mas a maioria das empresas não recolhe FGTS sobre pró-labore. 8) irrF a. Dependente – Número de dependentes considerados para dedução do IRRF. b. base de cálculo – Corresponde à soma dos rendimentos, deduzido do INSS descontado do empregado e o valor correspondente a dependentes multiplicado pelo número de dependentes. c. alíquota – Corresponde ao percentual encontrado na tabela progressiva do IRRF de acordo com a base de cálculo apurada. d. r$ – Este valor é apurado encontrado pela aplicação da alíquota (%) sobre a base de cálculo. Após esta multiplicação, deve-se deduzir o valor constante na coluna “Parcela a Deduzir” na tabela de IRRF. 9) Vale-transporte a. entregues em r$ - Este valor corresponde à quantidade em reais de passes entregues ao funcionário para o corrente mês. b. Limite 6% - Corresponde a 6% do salário do funcionário. c. Despesa da empresa - O menor valor encontrado entre o item “Entregues em R$” e o UNIDADE 3TÓPICO 3132 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O item “Limite 6%” corresponde ao valor que pode ser descontado na folha de pagamento do empregado. Caso o valor entregue ao funcionário seja maior do que os 6% apurados, a diferença deve ser informada nesta coluna. 10) salário líquido - Nesta coluna deve ser informado o valor líquido a ser pago ao funcionário. Este valor corresponde ao salário base do empregado, acrescido das horas extras e reflexo das horas extras e deduzido das horas faltas, perda do DSR, INSS descontado, IRRF descontado e a parte do vale-transporte descontado. FIGURA 45 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CÁLCULO DA PROVISÃO DE FÉRIAS FONTE: Os autores MAPA DA PROVISÃO DE FÉRIAS 1) salário – Informe o valor do salário base do empregado. 2) Média horas extras a. Horas – Informar a média das horas extras realizadas no período aquisitivo, já acrescido do percentual de horas extras. Ou seja, se o empregado fez 2 horas extras e o percentual de acréscimo corresponde a 50%, devem-se considerar 3 horas extras. A média é obtida pela soma das horas extras realizadas no período aquisitivo e dividida pelo número de meses do início do período aquisitivo até o mês do cálculo. O mês em que o valor das horas extras for igual a zero deve ser considerado também como sendo um mês para efeito de divisão. b. r$ – Corresponde à multiplicação da quantidade de horas extras pelo valor da hora do empregado no mês do cálculo. 3) base de cálculo – representa a soma do salário base acrescido do valor em reais das horas extras. 4) 1/12avos – Corresponde ao valor mensal da provisão. Deve-se dividir a base de cálculo por 12 para encontrar este valor. UNIDADE 3 TÓPICO 3 133 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 5) 1/3 de férias – Corresponde ao adicional de 1/3 constitucional e é encontrado pela divisão do valor constante na coluna 1/12 avos por 3. 6) total – Corresponde à soma das colunas 1/12 avos e a coluna 1/3. 7) inss empresa a. % - Corresponde ao mesmo percentual utilizado para cálculo da folha mensal. b. r$ - Este valor é obtido pela multiplicação da coluna TOTAL pela alíquota informada na coluna %. 8) Fgts - Encontrado pela aplicação da alíquota de 8% sobre o valor constante na coluna TOTAL. FIGURA 46 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE MAPA DE CÁLCULO DA PROVISÃO DO 13º SALÁRIO FONTE: Os autores MaPa Da ProVisÃo Do 13º saLário O preenchimento dessa parte do mapa é feita da mesma forma que o preenchimento do mapa de provisão de férias, com duas diferenças: 1) Média das horas extras – Apurada de forma semelhante à média das horas extras para férias, contudo considera-se o ano. Ou seja, levam-se em consideração as horas extras realizadas nos meses de janeiro a novembro do ano corrente, acrescentando um mês a mais a cada mês calculado. 2) Não existe adicional de 1/3 constitucional que se aplica apenas no cálculo das férias. UNIDADE 3TÓPICO 3134 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 11 recibo Da FoLHa De PagaMento FIGURA 47 – PLANILHA EXCEL - MODELO RECIBO DE FOLHA DE PAGAMENTO FONTE: Os autores O preenchimento deste recibo deve ser feito com base nos valores apurados no Mapa da Folha de Pagamento. A coluna código representa um número utilizado no sistema de Folha de Pagamento. Para nossa atividade prática, esse número pode ser aleatório a critério do aluno. 12 gUia De inss Esta guia tem o seu preenchimento efetuado da seguinte forma: 1) código de pagamento – A maioria das empresas não tributadas com base no Simples Nacional utiliza o código 2100, e as empresas enquadradas no Simples Nacional, o código 2003. Contudo, existem outros códigos que podem ser verificados nos arquivos UNIDADE 3 TÓPICO 3 135 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O disponibilizados no ambiente de aprendizagem com nome de “Tópico 2 - Tabela de Códigos de Recolhimento INSS-GPS.pdf”. 2) competência – Preencher com o mês e ano de referência. 3) Identificador – Preencher com o CNPJ da empresa. 4) Valor do inss – Preencher com o valor do INSS descontado do empregado, somado ao INSS (20%) parte da empresa e o valor correspondente ao SAT/RAT de 1%, 2% ou 3%. 5) Valor de outras entidades – Preencher com o valor correspondente a terceiros, geralmente equivalente a 5,8%. 6) atM, multa e juros – Deve ser preenchido somente em caso de pagamento em atraso. 7) total – Preencher com o valor total do INSS. 8) nome ou razão social – Informar os dados da empresa . 9) Vencimento – Corresponde ao dia 20 do mês seguinte ao da competência. Se este dia for um dia não útil, deve ser antecipado para o primeiro dia útil anterior. FIGURA 48 – PLANILHA EXCEL - MODELO GUIA DE INSS - GPS FONTE: Os autores UNIDADE 3TÓPICO 3136 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 13 gUia De Fgts Esta guia tem o seu preenchimento efetuado da seguinte forma: 1) campo 03 – FPAS – Verificar o código no arquivo “Tópico 2 - Tabela de Códigos FPAS. pdf” disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Normalmente para empresas do comércio e prestadoras de serviço, o código é 515 e para as empresas industriais, o código 507. 2) campo 04 – simples – Preencher com o nº 1 para as empresas normais e com o nº 2 para as empresas enquadradas no Simples Nacional. 3) campo 05 – remuneração – Informar a soma da remuneração de todos os funcionários. 4) campo 06 – Quantidade de empregados – informar o número de empregados que geraram o valor do FGTS a ser recolhido. 5) campo 08 – código de recolhimento – Verificar o código de recolhimento no arquivo “Tópico 2 - Tabela de Códigos de Recolhimento GFIP.pdf” disponibilizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Normalmente, o código corresponde a 115. 6) campo 10 – inscrição – Informar o nº do CNPJ da empresa. 7) campo 11 – competência – Informar o mês e ano de competência do FGTS. 8) campo 12 – data de validade – Corresponde ao dia 7 do mês seguinte ao da competência. Contudo deve ser antecipado caso este dia não for dia útil. 9) campo 13 – depósito + contribuição social – Informar o valor do FGTS a ser recolhido. 10) campo 14 – encargos – Informar neste campo o valor dos acréscimos legais em caso de recolhimento em atraso. 11) campo 15 – total a recolher – Informar a soma do valor do FGTS acrescido dos encargos se for o caso. UNIDADE 3 TÓPICO 3 137 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 49 – PLANILHA EXCEL - MODELO GUIA DE FGTS - GFIP FONTE: Os autores 14 gUia De iMPosto De renDa Para preenchimento desta guia pode utilizar-se o programa SICALC disponibilizado pela Receita Federal ou, se preferir, a partir da planilha em Excel disponibilizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem. O preenchimento a partir do programa já foi explicado na primeira parte deste caderno, no item 7. O código de recolhimento para imposto de renda retido na fonte sobre trabalho assalariado a ser utilizado é o nº 0561. A seguir apresentamos o formulário preenchido para recolhimento de IRRF sobre folha de pagamento. UNIDADE 3TÓPICO 3138 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 50 – PLANILHA EXCEL - MODELO DE DARF FONTE: Os autores 15 cáLcULo Do iMPosto De renDa e contribUiÇÃo sociaL Para determinação do Imposto de Renda e da Contribuição Social, cabe efetuar um planejamento tributário. Somente dessa forma será possível determinar a opção mais vantajosa entre o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. simples nacional Cabe lembrar que as empresas que podem se beneficiar do Simples Nacional (não estando impedidas) se enquadrarão em um dos anexos dessa forma de tributação, os quais são: Anexo 1 – para empresas comerciais; Anexo 2 – para empresas industriais; Anexo 3 – para empresas prestadoras de serviços; Anexo 4 – para empresas de serviços de limpeza e construção civil; Anexo 5 – para algumas empresas como, por exemplo, empresas de processamento de dados. As empresas enquadradas nos Anexos 1 a 3 não recolhem INSS Patronal, pois o mesmo já está considerado nos percentuais da tabela do simples. UNIDADE 3 TÓPICO 3 139 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O As empresas enquadradas no Anexo 4 recolhem INSS patronal com exceção da parte de terceiros (outras entidades). As empresas enquadradas no Anexo 5 devem verificar mensalmente a relação da sua folha de pagamento dos últimos 12 meses e o seu faturamento também dos últimos meses. O percentual determinado por essa relação determinará a faixa de percentuais a ser utilizada da tabela. Lucro Presumido A apuração com base no lucro presumido leva em consideração apenas as receitas da empresa. Para determinação do lucro presumido, para fins de Imposto de Renda, devem-se aplicar os seguintes percentuais: a) Venda de Mercadoria = 8% b) Venda de Serviços = 32% A base de cálculo equivale à soma desses dois valores e, para calcular o imposto de renda, deve-se aplicara alíquota que corresponde a 15%. Deve-se ainda apurar o adicional de Imposto de Renda pela alíquota de 10% sobre a base de cálculo que exceder a R$ 60.000,00, considerando que o lucro presumido é sempre determinado por trimestre. Para cálculo da Contribuição Social com base no Lucro Presumido, devem-se aplicar os seguintes percentuais: c) Venda de Mercadoria = 12% d) Venda de Serviços = 32% A base de cálculo equivale à soma desses dois valores e, para calcular a contribuição social, deve-se aplicar a alíquota que corresponde a 9%. Lucro real A apuração com base no lucro real deve ser feita após as devidas adições e exclusões dos valores não aceitos pela legislação do Imposto de Renda, como, por exemplo, Brindes, Multas de Trânsito, Tributos não recolhidos e notificados pelos órgãos competentes, valores referentes a equivalências patrimoniais. Assim que o valor do Lucro for ajustado por esse valor por meio do LALUR, Livro de Apuração do Lucro Real, aplicam-se as alíquotas de 9% para a Contribuição Social, 15% para UNIDADE 3TÓPICO 3140 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O o Imposto de Renda e 10% para o adicional do Imposto de Renda. No entanto, deve-se efetuar a apuração de cada mês considerando sempre como base de cálculo os valores acumulados do início do período até o mês de cálculo, deduzindo-se depois os valores já recolhidos até o mês anterior. Para fins de apuração do adicional do Imposto de Renda, deve-se verificar o valor excedente a R$ 20.000,00 por mês. Ou seja, no primeiro mês utiliza-se o excedente a R$ 20.000,00, no segundo mês o excedente a R$ 40.000,00 e assim em diante. 16 DeMais DocUMentos 17 contabiLiDaDe Todos os modelos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem são apenas modelos. Cada acadêmico(a) poderá utilizar outros modelos, ou mesmo utilizar modelos encontrados na internet. Para criar documentos referentes a faturas de água, luz e telefone, sugerimos escanear modelos de faturas reais e efetuar as alterações necessárias utilizando para isso editores gráficos, como, por exemplo, o PAINT do Windows. Depois de ter criado os documentos referentes à movimentação da sua empresa, passaremos ao processo de contabilização. Para isso, você poderá utilizar o programa ACCOUNT, disponibilizado pela UNIASSELVI para desenvolvimento das atividades acadêmicas. Caso você tenha acesso a outros programas de contabilidade em função da sua vida profissional, estes também poderão ser utilizados, desde que atendam às necessidades de emissão de relatórios solicitados nesta atividade prática. Outra opção é pesquisar na internet por sistemas de contabilidade livres ou que possam ser utilizados por um período limitado de, pelo menos, 30 dias. Tempo esse suficiente para efetuar a contabilização dos documentos criados. Depois de ter efetuado a contabilização necessária, proceda aos ajustes mensais exigidos pela contabilidade, determinando o resultado do período e o zeramento das contas de resultado. UNIDADE 3 TÓPICO 3 141 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � 18 FecHaMento (PAPER) Para finalizar esta atividade prática, elabore um paper com informações comparativas entre o seu plano de negócio e os resultados obtidos com a abertura e a movimentação da sua empresa. Mencione as dificuldades encontradas na prática que não foram observadas ou previstas quando da elaboração do plano de negócio. Faça uma breve análise sobre os resultados obtidos pela sua empresa. Dê sua opinião sobre todo o processo aplicado neste módulo e qual foi o seu aproveitamento nessa atividade prática. Assim que esses processos forem feitos, você poderá efetuar a emissão dos seguintes relatórios: - Diário Geral - Razão ou razonetes - Balancete de verificação - Balanço Patrimonial - Demonstração do Resultado do Exercício - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL - Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC Lembramos que alguns sistemas de contabilidade não geram de forma automática os dois últimos demonstrativos, sendo necessário para isso utilizar outros mecanismos como, por exemplo, planilhas eletrônicas. No ambiente virtual foi disponibilizado um modelo para preenchimento da DMPL. Lembre-se de que o material criado nesta unidade servirá de base para a continuação do módulo na Unidade 4 – Relatório Final: Auditoria Independente e Análise das Demonstrações Contábeis. Na Unidade 4, serão efetuadas as análises das demonstrações contábeis criadas nessa unidade e também o processo de auditoria da documentação e contabilização. Por isso, ressaltamos a necessidade de elaborar a documentação solicitada de forma mais real possível com a realidade. UNIDADE 3TÓPICO 3142 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente À entrega Do PAPER “PLano De negÓcios” DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da PriMeira entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. gabarito De correÇÃo Do PaPer 1.1 cabeÇaLHo e resUMo - Apresentou título, autoria, filiação e data, configuradas corretamente? - Configurou resumo em um único parágrafo, em itálico, sem abertura de parágrafo e em modo justificado? 1,00 0,50 0,00 1.2 introDUÇÃo - Conseguiu deixar claro do que trata o paper? 2,00 1,00 0,00 1.3 DesenVoLViMento - O/A acadêmico(a) relatou de forma clara o conhecimento adquirido em todos os tópicos referente cada assunto pontuado? - Conseguiu citar, direta e indiretamente, as fontes usadas na construção do trabalho? 4,00 2,00 0,00 1.4 concLUsÃo - Conseguiu mostrar os resultados obtidos na pesquisa e os mesmos estão de acordo ou não com os objetivos propostos? 1,00 0,50 0,00 1.5 reFerÊncias - Conseguiu construir, corretamente, as referências das fontes citadas, direta ou indiretamente, no texto? - Existem fontes não referenciadas no paper? 1,00 0,50 0,00 1.6 aneXos - Todos os documentos solicitados foram anexados? - Construiu, corretamente, os documentos anexados, evidenciando o suporte necessário para o desenvolvimento e conclusão do trabalho? 1,00 0,50 0,00 aneXos Da UniDaDe UNIDADE 3 TÓPICO 3 143 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente À ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo Da eMPresa DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da segUnDa entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. gabarito De correÇÃo ForMaLizaÇÃo e constitUiÇÃo De eMPresa 1.1 regin - O/A acadêmico(a) apresentou o relatório de viabilidade? (Válido para os estados que têm esse processo integrado.) 1,0 0,5 0,0 1.2 contrato sociaL - O/A acadêmico(a) elaborou o contrato social dentro das normas estabelecidas pela Junta Comercial? - Colocou os vistos em todas as folhas e assinou a última via? - Apôs a assinatura de advogado no contrato social em caso de constituição de empresa normal? 3,0 1,5 0,0 1.3 Fcn 1 e 2 - Conseguiu preencher corretamente todos os campos necessários da FCN 1 e 2 para constituição da empresa? 2,0 1,0 0,0 1.4 caPa De Processo - O acadêmico preencheu e inclui a capa de processo exigido pela Junta Comercial? - Taxas – Incluiu as guias com as taxas exigidas pela Junta Comercial? 1,0 0,5 0,0 1.5 Me ou ePP - O/A acadêmico(a) preencheu uma segunda capa de processo para registro da Declaração de ME ou EPP? - Emitiu a declaração de ME ou EPP com a assinatura dos sócios? 1,0 0,5 0,0 1.6 receita Federal - O/Aacadêmico(a) anexou o espelho do preenchimento dos dados no programa da Receita Federal – CNPJ? 1,0 0,5 0,0 1.7 Fazenda estadual - Caso a Fazenda Estadual do seu estado exija o preenchimento de algum formulário, esse formulário foi preenchido e anexado ao trabalho? - Emitiu a guia com a taxa exigida pela Fazenda Estadual? 1,0 0,5 0,0 UNIDADE 3TÓPICO 3144 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente a MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da terceira entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. gabarito De correÇÃo MoViMentaÇÕes contábeis e MaPas DiVersos 1.1 DocUMentos - O/A acadêmico(a) apresentou os documentos de movimentação da sua empresa, incluindo notas fiscais de compra e venda, comprovantes de pagamento, faturas de água, luz, telefone, notas de material de consumo e outros? 3,00 1,50 0,0 1.2 gUias De iMPostos sobre FatUraMento - O/A acadêmico(a) emitiu as guias dos impostos devidos pela empresa (ICMS, IPI, ISS, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS? 2,00 1,00 0,0 1.3 gUias De iMPostos sobre FoLHa De PagaMento - O/A acadêmico(a) emitiu as guias dos impostos sobre a folha de pagamento (INSS, FGTS, IRRF)? - Preencheu os recibos de pagamento da folha de pagamento (pelo menos do primeiro mês para pagamento no segundo)? 2,00 1,00 0,0 1.4 MaPas - Conseguiu preencher corretamente os mapas de apuração da Folha de Pagamento e provisões? - Apresentou as fichas de controle de estoque ou inventário? - Elaborou o mapa de depreciação e cálculo dos impostos? 3,00 1,50 0,0 UNIDADE 3 TÓPICO 3 145 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao PaPer Do reLatÓrio FinaL Das Práticas contábeis DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da QUarta entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. gabarito De correÇÃo Do PAPER 1.1 baLanÇo PatriMoniaL - O/A acadêmico(a) anexou o balanço patrimonial dos 2 meses solicitados referente à movimentação da sua empresa? 2,0 1,0 0,0 1.2 DeMonstraÇÃo De resULtaDo - O/A acadêmico(a) anexou a DRE dos 2 meses solicitados referente à movimentação da sua empresa? 2,0 1,0 0,0 1.3 DeMonstraÇÃo Das MUtaÇÕes Do PL - O/A acadêmico(a) anexou a DMPL referente aos 2 meses de movimentação da sua empresa? 1,0 0,5 0,0 1.4 DeMonstraÇÃo Do FLUXo De caiXa - O/A acadêmico(a) anexou a DFC referente aos 2 meses de movimentação da sua empresa? 1,0 0,5 0,0 1.5 baLancete - O/A acadêmico(a) anexou o balancete da movimentação dos 2 meses solicitados? 1,0 0,5 0,0 1.6 Diário e razÃo - O/A acadêmico(a) anexou o diário, razão ou razonetes dos 2 meses movimentados? 1,0 0,5 0,0 1.7 PAPER - O/A acadêmico(a) elaborou o paper sintetizando a sua experiência nessa atividade prática? - Mencionou algumas dificuldades ou deficiência encontradas? - Fez um comparativo entre o plano de negócio elaborado e a movimentação da empresa (prática)? 2,0 1,0 0,0 UNIDADE 3TÓPICO 3146 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O aneXo 5 – MoDeLo PAPER Do reLatÓrio FinaL De estágio Das Práticas contábeis RELATÓRIO FINAL DE PRÁTICAS CONTÁBEIS CIÊNCIAS CONTÁBEIS Segunda Parte – Módulo 7 nome do aluno nome do orientador Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ciências Contábeis (CTB0000) – Estágio 00/00/0000 Resumo: 1 – Introdução 2 – Plano de Negócios 3 – Atos Constitutivos (Documentos) 4 – Documental de movimentação 5 – Conclusão (Paper) aneXos: Os anexos a seguir elencados deverão ser entregues referentes a 2 meses de movimentação. I – Livro Razão ou Razonetes II – Livro Diário III – Balanço Patrimonial IV – Demonstração de Resultado do Exercício V – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido VI – Fluxo de Caixa VII – Notas Fiscais VIII – Recibos IX – Guias de Recolhimento X – Faturas de Água, Energia Elétrica e Telefone XI – Outros Documentos XII – Fichas de Controle de Estoque ou Inventário de Estoque XII – Mapa de Cálculo da Folha de Pagamento e Provisões XIV – Mapa de Cálculo da Depreciação XV – Mapa de Cálculo dos Impostos D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O UNIDADE 4 RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO: AUDITORIA INDEPENDENTE E ANÁLISE DAS DEmONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBjETIvOS DE APRENDIZAGEm a partir do estudo desta unidade você estará apto(a) a desenvolver seu relatório final de estágio, no contexto de: • elaborar a fase inicial do planejamento de auditoria; • aplicar as ferramentas de auditoria que foram aprendidas ao longo do curso; • desenvolver o senso crítico, identificando as divergências em relação aos saldos das contas contábeis; • emitir seu parecer técnico como auditor independente de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC); • empregar na prática os conceitos aprendidos de análise das demonstrações contábeis. PLANO DE ESTUDOS Para que você atinja estes objetivos de aprendizagem, dividimos as orientações desta etapa em cinco tópicos distintos. no primeiro serão abordadas as orientações básicas que o(a) ajudarão no desenvolvimento da execução das atividades propostas; no segundo será abordada a fase inicial da auditoria; no terceiro, a fase de execução da auditoria; no quarto, a fase de conclusão da auditoria, e no quinto tópico será abordada a análise das Demonstrações contábeis. tÓPico 1 – orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3 tÓPico 2 – Fase iniciaL Da aUDitoria tÓPico 3 – Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria tÓPico 4 – Fase De concLUsÃo Da aUDitoria tÓPico 5 – reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Da eMPresa aUDitaDa D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O orientaÇÕes Para eLaboraÇÃo Da etaPa 3 1 introDUÇÃo 2 reaLizaÇÃo Das atiViDaDes Do estágio tÓPico 1 UniDaDe 4 Neste primeiro tópico serão abordados todos os aspectos relacionados e todas as orientações necessárias para a execução das atividades direcionadas ao desenvolvimento do seu relatório final de estágio. Caro(a) acadêmico(a)! Ao chegar a esta unidade você estará completando os estudos referentes ao seu estágio curricular supervisionado, e isto importa dizer que, ao final, você deverá produzir seu relatório final de estágio consubstanciado de toda a documentação gerada nas etapas I e II: Plano de Negócios e Constituição e Movimentação Contábil, consecutivamente. Nesta unidade vamos propor um roteiro de auditoria para facilitar o desenvolvimento de seu trabalho. Contudo, é importante ressaltar que se trata apenas de um simples modelo e que outros podem ser seguidos, inclusive maiores orientações podem e devem ser estudadas nos cadernos de estudos das disciplinas recomendadas. Observe e leia atentamente estas instruções e dicas ao longo desta unidade, que o(a) ajudarão a completar seu trabalho, conforme as diretrizes do seu estágio curricular. No quadro a seguir demonstramos as atividades que devem ser realizadas e as entregas que devem ser feitas em cada encontro nesta última etapa do estágio curricular supervisionado. UNIDADE 4TÓPICO 1150 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 4 – RESUMO DOS ENCONTROS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO ENCONTROASSUNTO ATIVIDADES REALIZADAS PARA ENTREGA 1º Fase inicial da auditoria • executar o planejamento de auditoria a ser desenvolvido na empresa simulada; • elaborar um contrato de prestação de serviços de auditoria com a empresa simulada; • definir os procedimentos de auditoria a serem utilizados pelos auditores. 2º Fase de execução da auditoria • definir e elaborar os papéis de trabalho utilizados pela auditoria, bem como sua simbologia; • elaborar Carta de Responsabilidade da Administração; 3º Fase de conclusão da auditoria e Análise das Demonstrações Contábeis • elaborar relatório de divergências encontradas, propondo adequações e sugestões; • elaborar o Relatório do Auditor Independente para a empresa auditada; • elaborar o relatório de análise das demonstrações contábeis englobando as questões: estrutura de capital, liquidez e rentabilidade; 4º Entrega do Paper • entregar o Relatório Final de Estágio; Socialização dos Resultados • apresentar os resultados encontrados. FONTE: Os autores ATEN ÇÃO! As orientações para o desenvolvimento e produção de materiais da “FASE INICIAL DE AUDITORIA”, que ocorre no primeiro encontro da disciplina Estágio, deverão ocorrer no último encontro da disciplina de Prática Contábil. O UNI chama a atenção para algo muito importante, pois afeta diretamente a dinâmica dos encontros. No contexto relatado, isto quer dizer que, no primeiro encontro da disciplina de Estágio, o(a) acadêmico(a) deverá realizar as “entregas” definidas e receber as orientações de “entregas” para o encontro seguinte e, assim, sucessivamente. É também neste momento, ou seja, durante a orientação que antecede a primeira aula da disciplina de Estágio, que o professor-tutor externo deverá fazer um sorteio e/ou rodízio dos trabalhos elaborados pelos acadêmicos na etapa 2, “Constituição e Movimentação de Empresa”, produzidos na disciplina de Prática Contábil. Desta forma, um acadêmico auditará UNIDADE 4 TÓPICO 1 151 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Sugerimos verificar seu cronograma e identificar as datas destes encontros, a fim de manter um adequado planejamento de suas atividades acadêmicas. o trabalho da empresa simulada do outro acadêmico. Depois de sorteados os trabalhos, o professor-tutor externo deverá dar todas as orientações necessárias para as entregas que deverão ocorrer no primeiro encontro da disciplina de Estágio. Veja no quadro a seguir o funcionamento da dinâmica dos encontros e entregas realizados. QUADRO 5 – DINÂMICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO – ETAPA 3 Horário PriMeiro encontro segUnDo encontro terceiro encontro QUarto encontro 1º Período entrega 1 Planejamento, Carta-proposta e Procedimentos de auditoria. Obs.: Orientação recebida na disciplina Prática Contábil. entrega 2 Papéis de trabalho, Carta de Responsabilidade da Administração. entrega 3 Relatório de divergências encontradas, Relatório do Auditor. Independente e Análise das Demonstrações Contábeis. entrega 4 Relatório Final de Estágio tipo paper e Socialização dos Resultados. interVaLo interVaLo interVaLo interVaLo 2º Período aULa Orientação para entrega 2. aULa Orientação para entrega 3. aULa Orientação para entrega 4. aULa Socialização dos resultados. FONTE: Os autores Para que você, acadêmico(a), tenha condições de estudar, analisar, interpretar e preparar todos os materiais a serem entregues durante os encontros, conforme demonstrado, a disciplina de Estágio ocorrerá com periodicidade mensal para cada encontro, conforme datas definidas no cronograma do curso. DIC AS! UNIDADE 4TÓPICO 1152 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O uso do laboratório é um requisito importante para o desenvolvimento desta etapa, visto que você terá que aplicar as técnicas de auditoria nas demonstrações contábeis da empresa simulada, e será necessário gerar novas demonstrações contábeis, ajustadas às recomendações após a auditoria realizada. IMP OR TAN TE! � No Ambiente Virtual de Aprendizagem também serão disponibilizados modelos de alguns documentos utilizados pela auditoria para ajudar na elaboração dos trabalhos. O Relatório Final de Estágio deverá ser produzido no modelo paper segundo as diretrizes da UNIASSELVI e conforme metodologias acadêmicas e orientações contidas em anexo ao final desta unidade. A socialização dos resultados é ponto fundamental do estágio, pois é através dela que são trocadas as experiências vivenciadas e conhecimentos adquiridos com outros acadêmicos, professores e comunidades. 3 aVaLiaÇÃo e aProVaÇÃo Do estagiário O planejamento e cumprimento pontual das entregas é fator importante no processo de estágio, visto que, com base nas entregas realizadas em cada encontro, notas serão geradas e atribuídas conforme os pesos por avaliação. Os critérios de pontuação para avaliação de cada entrega estão definidos por instrumento de avaliação disponibilizado como anexo ao final desta unidade. QUADRO 6 – CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO EM CADA ENTREGA ENCONTRO ENTREGAS PREVISTAS ANEXOS DESCRIÇÃO PESO DA AVALIAÇÃO 1º Planejamento de auditoria Anexo 1 Nota 1 1,0Procedimentos de auditoria Carta-proposta de auditoria 2º Papéis de trabalho Anexo 2 Nota 2 1,0Carta de Responsabilidade da Administração UNIDADE 4 TÓPICO 1 153 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3º Relatório de divergências encontradas Anexo 3 Nota 3 1,0Relatório do Auditor Independente Relatório de Análise das Demonstrações Contábeis 4º Relatório Final de Estágio modelo paper + socialização Anexo 4 Nota 4 7,0 FONTE: Os autores Deve-se notar que a cada encontro atribui-se uma nota com determinado peso: as entregas terão peso 1 do primeiro ao terceiro encontro. No último, o acadêmico entrega, além do paper, todos os anexos componentes do trabalho final e prepara-se, também, para a socialização dos resultados de seu trabalho, justificando-se então o equivalente peso 7. Acadêmico(a)! Agora que você foi esclarecido(a) sobre as orientações que nortearão os seus estudos relacionados ao estágio curricular supervisionado desta etapa, você está apto(a) a seguir as orientações dos tópicos seguintes e compreender de forma detalhada todas as atividades que você deverá realizar durante esta etapa para finalização do seu estágio. UNIDADE 4TÓPICO 1154 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! Fase iniciaL Da aUDitoria 1 introDUÇÃo tÓPico 2 UniDaDe 4 Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados ao trabalho inicial desenvolvido pela auditoria independente, que busca subsídios necessários para formular um plano de trabalho eficaz, minimizando os riscos de emitir um parecer inadequado à situação patrimonial para a empresa auditada. Caro(a) acadêmico(a)! Importante relembrar que as orientações para o desenvolvimento e produção de materiais desta “FASE INICIAL DE AUDITORIA” da 3ª etapa de estágio deverão ocorrer no último encontro da disciplina de Prática Contábil, que se refere à 2ª etapa de estágio. No primeiro encontro da disciplina de Estágio, o(a) acadêmico(a) deverá realizar as “entregas” e receber as orientações de “entregas” para o encontro seguinte. Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de AuditoriaI e Auditoria II para ajudá-lo(a) no desenvolvimento desta etapa, que resultará na elaboração do relatório Final de estágio: auditoria independente e análise das Demonstrações contábeis. Este produto final entregue é resultante da concepção do negócio e da constituição e movimentação contábil da empresa, criadas na 1ª e 2ª etapas do estágio. Todos os modelos contidos neste caderno estarão disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem, para facilitar a preparação dos materiais de entrega. UNIDADE 4TÓPICO 2156 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � Lembre-se! Nesta etapa do estágio você é o auditor independente e não mais o empresário, como nas etapas anteriores. Para estabelecer a relação comercial entre a empresa de auditoria independente e a empresa auditada, você deve criar uma razão social que identifique a empresa de auditoria. Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase Inicial de Auditoria, que o capacitarão a preparar todos os materiais necessários da primeira entrega. 2 PLaneJaMento De aUDitoria O planejamento de auditoria é a parte mais importante do processo de auditagem, pois garante a execução de serviços com a qualidade desejada que assegure a emissão de parecer técnico em níveis aceitáveis de segurança. Segundo Attie (1998, p. 44): O planejamento é o alicerce sobre o qual todo trabalho deve ser fundamentado e funciona como um mapa estrategicamente montado para atingir o alvo. A montagem do planejamento objetiva percorrer uma estrada predeterminada, num rumo identificado, estabelecido e analisado. O planejamento estabelece antecipadamente o que deve ser feito, como, onde, quando e por quem, em um nível de detalhes suficiente, sem se perder em múltiplos detalhes a essência do significado global. O planejamento ocorre após o cliente manifestar seu interesse em contratar os serviços de auditoria independente. O que esse cliente espera como resultado da prestação de serviço? A administração de uma empresa, ao contratar um auditor independente, espera que suas demonstrações contábeis representem adequadamente a sua posição patrimonial e financeira. Attie (1998, p. 36) explica que tem como objeto da auditoria “[...] o exame das demonstrações financeiras, as quais não existem por si só, mas dependem de uma multiplicidade de fatores internos e externos e de um fluxo de informações que as canalizem por meio de sistemas de controle interno”. UNIDADE 4 TÓPICO 2 157 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � A carta-proposta será objeto de discussão e apresentação de seu modelo no tópico seguinte desta unidade. Desta forma, se o cliente espera que o auditor ateste a veracidade da posição patrimonial e financeira de sua empresa, e o objeto da auditoria, conforme Attie (1998), é o exame das demonstrações financeiras, por que e o que exatamente o auditor deve planejar em seus trabalhos de auditoria? O planejamento é decorrente do fato de que o auditor independente deve enviar uma carta-proposta ao cliente evidenciando como será a relação de trabalho e quais devem ser os honorários cobrados para a execução dos serviços. Para produzir esta carta-resposta, considerando o custo e horas gastas para execução dos trabalhos, o auditor deve realizar um trabalho preliminar de avaliação, levando em consideração a atividade operacional da empresa, sua complexidade, legislação pertinente, relatórios, nível de controles internos e, desta forma, identificar e planejar a natureza, extensão e profundidade da auditoria a ser realizada. Conforme Souza (2011), o nível de conhecimento acerca da empresa a ser auditada compreende, de forma resumida, informações referentes a: a) fatores econômicos; b) legislação; c) operações da entidade; d) competência da administração; e) políticas contábeis adotadas; f) sistema contábil e de controle interno; g) áreas importantes da entidade; h) volume de transações; i) complexidade das transações; j) existência de entidades associadas, filiais e outras partes relacionadas à entidade; k) trabalhos anteriores de auditores independentes; l) natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres e relatórios a serem emitidos; m) exigências e prazos estabelecidos por órgãos reguladores. UNIDADE 4TÓPICO 2158 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O NO TA! � Caro(a) acadêmico(a)! Recomendo a leitura do Tópico 2 da Unidade 2 do Caderno de Auditoria I, para ajudar a compreender melhor as necessidades de informações para elaboração do planejamento de auditoria. Seria lógico supor que uma empresa de auditoria, ao finalizar um contrato de prestação de auditoria, devesse saber quais serão seus custos com este cliente. Entretanto, é preciso, com base em dados e informações da empresa, prever antecipadamente qual será o dimensionamento do trabalho a ser realizado em razão do volume de procedimentos, para então calcular os honorários necessários para suportar os custos. As estimativas de honorários e horas de clientes estão previstas nas Normas Profissionais de Auditoria Independente – NBC P 1 –, que fixa todos os procedimentos que serão realizados e os honorários que serão cobrados, previamente documentados e acordados. 2.1 MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS E VALORES DE AUDITORIA Demonstraremos aqui um modelo de planejamento de horas e valores da auditoria para fixação de honorários. Caso prefira, também poderá utilizar o modelo de orçamento de horas e valores da auditoria apresentado no Caderno de Auditoria I, na Unidade 2, Tópico 2. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! O planejamento de horas é uma de suas entregas nesta etapa! UNIDADE 4 TÓPICO 2 159 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 7 – MODELO DE PLANEJAMENTO DE HORAS DE AUDITORIA FONTE: Os autores O primeiro passo, ao abrir o arquivo “Anexo 2 – Planejamento de Horas de Auditoria”, é preencher o cabeçalho básico, informando o nome da empresa que será auditada, neste caso, a empresa que foi indicada para você auditar em seu trabalho de estágio. Também deverá ser informado o tipo de trabalho que representa e a data-base a que se refere o planejamento. NO TA! � A planilha modelo Anexo 2 – Planejamento Horas de Auditoria estará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem para download. UNIDADE 4TÓPICO 2160 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste modelo de Planejamento de Horas de Auditoria as descrições das contas estão na ordem em que deverão ser auditadas. A auditoria a ser realizada será nas contas do Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício, que devem ter as horas registradas conforme utilização por nível de hierarquia dos auditores. Por exemplo, os serviços de levantamento básico podem ser realizados pelos auditores “assistentes”, enquanto os serviços que requerem uma análise mais detalhada devem ser realizados pelo auditor “Pleno”. O auditor “Sênior” deve ser utilizado para os casos que necessitem de um nível de conhecimento técnico amplo para a solução ou providência de algum assunto pertinente à auditoria realizada. Neste caso, você deve prever todas as horas utilizadas para cada tipo de auditor, em cada tipo de programa de auditoria. Conforme a execução desses programas, poder-se-ão consumir mais ou menos horas de auditores, mais ou menos experientes, e isto influenciará os valores dos honorários propostos na carta-proposta que deverá serenviada ao cliente. Ao preencher a planilha modelo “Anexo 2 – Planejamento de Horas de Auditoria” com as horas necessárias para cada auditor em cada programa, você perceberá que a planilha será automaticamente preenchida no “Total de Horas” em auditoria de contas do Balanço Patrimonial e auditoria de contas da Demonstração de Resultado do Exercício. Na parte inferior do quadro “Custo da Auditoria”, conforme se demonstra a seguir, apresenta-se a demonstração dos custos totais para cobrança dos honorários. QUADRO 8 – APURAÇÃO DO CUSTO DE HONORÁRIOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE FONTE: Os autores O campo “Total de Horas Necessárias de Auditoria” será preenchido automaticamente e refere-se aos totais de horas de cada tipo de auditor que é necessário para a execução dos trabalhos. O campo “Custo Hora (R$)” é o campo que deve ser preenchido com o valor unitário da hora a ser cobrada de honorários por tipo de auditor. Observe que o nível de hierarquia reflete o nível de experiência do auditor e o valor-hora será maior. Para finalizar, é bom lembrar que o planejamento de horas também é um papel de trabalho do auditor: deve sempre ser identificado com o nome da empresa de auditoria, do auditor que o preparou e daquele que revisou o papel de trabalho, bem como a data em que ocorreram. UNIDADE 4 TÓPICO 2 161 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3 ProceDiMentos De aUDitoria A execução de um trabalho, seja ele qual for, sempre terá um fim, um objetivo a que se destina. Para que se cumpra o objetivo, devemos traçar procedimentos a serem executados para chegar aos objetivos. Segundo Attie (1998, p. 131), “O desempenho da atividade de auditoria requer, como em qualquer outra função, a utilização de ferramentas de trabalho que possibilitem formar uma opinião”. As ferramentas utilizadas baseiam-se nos procedimentos de auditoria, cujo conceito pode ser compreendido como artefatos ou técnicas dos quais o auditor se utiliza para coletar as evidências necessárias para fundamentar a sua opinião em relação ao objetivo da auditoria. NO TA! � A evidência de auditoria significa encontrar comprovação factível dos fatos que levam o auditor a sustentar sua conclusão de forma concreta e convincente, do que apenas pela simples observação. Para maiores informações, leia a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria. Como exemplos de procedimentos de auditoria utilizados pelo auditor para fundamentar sua opinião, temos: • Inspeção física - este procedimento tem como objetivo identificar fisicamente a existência de um bem ou, ainda, a existência de dinheiro em caixa ou estoques registrados. • Confirmação externa - este procedimento objetiva confirmar a existência de bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações, como, por exemplo, valores em conta corrente bancária, estoques em poder de terceiros e contas a pagar diversas. • Conferência de Cálculos ou Recálculos - trata-se de um procedimento em que se efetuam cálculos de todos os valores que originaram os saldos nas Demonstrações Contábeis. Trata- se de uma técnica relevante, pois um simples equívoco em cálculos, como, por exemplo, em depreciações e despesas antecipadas, pode gerar informações incorretas e necessitar UNIDADE 4TÓPICO 2162 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O de ajustes nestas Demonstrações Contábeis. • Inspeção de Documentos - é um procedimento que objetiva examinar os registros contábeis através da verificação dos documentos internos e externos, para certificar-se da veracidade dos valores das Demonstrações Contábeis. Como exemplo, podemos relatar o registro de empregados, apólice de seguro, notas fiscais, duplicata de fornecedores, entre outras. Procuramos aqui registrar alguns exemplos. Contudo, mais informações podem ser pesquisadas na Unidade 2, Tópico 3, do Caderno de Auditoria I, e modelos bem mais elaborados e complexos você encontrará na Unidade 1 do Caderno de Auditoria II. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! O procedimento de auditoria é uma de suas entregas nesta etapa! A seguir apresentamos um modelo de procedimento de auditoria que atende ao modelo proposto para planejamento do Tópico 2. QUADRO 9 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA SINTETIZADOS ANEXO 1 Empresa Modelo S.A. Procedimentos de Auditoria 28 de fevereiro de 20x1. ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 1 trabalhos Preliminares 1.1 Solici te relação de documentos da eMPresa MoDeLo. 1.2 So l i c i te o Ba lanço Pa t r imon ia l e Demonstração de Resultado do Exercício da empresa referente aos períodos a serem auditados para abertura da folha mestra. UNIDADE 4 TÓPICO 2 163 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 1.3 Prepare uma folha mestra e faça a indexação para referência dos testes de auditoria e confirme o saldo com o Livro Razão Contábil. 2 Disponibilidades Objetivos: Determinar a existência das disponibilidades, e se estão corretamente descritas e classificadas e as divulgações cabíveis foram feitas no balanço ou notas explicativas. 2.1 Solicite o livro diário e confronte com as movimentações realizadas no caixa. 2.2 Efetue contagem física dos valores e documentos à disposição da empresa e obtenha o recibo-devolução dos itens contados. 2.3 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 3 estoques Objetivos: Os valores apresentados no balanço representam as quantidades físicas de produtos estocados em armazéns da empresa, de terceiros ou em trânsito. 3.1 Identifique o método de avaliação utilizado pela empresa. 3.2 Compare o saldo da conta de estoque com os totais da ficha de estoque. 3.3 Cruze as notas fiscais de entrada e saída com a movimentação da ficha de estoque e faça correlação das informações obtidas. 3.4 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. UNIDADE 4TÓPICO 2164 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 4 imobilizado Objetivos: Constatar a existência física e propriedade dos bens. Determinar se os métodos de avaliação são adequados e se os cálculos da depreciação do período estão corretos. 4.1 Solicite as notas fiscais de compras do imobilizado, relacione e cruze com o livro razão contábil. 4.2 Confirme a existência física do imobilizado e comprove a propriedade do bem descrito no balanço patrimonial. 4.3 Verifique a taxa de depreciação, e efetue o cálculo, se os bens estão sendo depreciados corretamente. 4.4 Verifique a existência de imobilizado totalmente depreciado. 4.5 Verifique a existência de imobilizado obsoleto ou inutilizado. 4.6 Verifique a existência de apólice de seguros para os itens do imobilizado e analise se há cobertura para a reposição do bem, em caso de sinistro. 4.7 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 5 Fornecedores de bens e serviços Objetivo: Identificar se todas as exigibilidades estão corretamente descritas e classificadas no balanço patrimonial e se pertencem à empresa. 5.1 Solicite e relacione as notas fiscais de entrada e cruze com o livrorazão contábil. 5.2 Confirme se os impostos recolhidos nas notas fiscais de entrada foram feitos de forma correta em concordância com a legislação vigente. UNIDADE 4 TÓPICO 2 165 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 5.3 Providencie junto aos fornecedores a confirmação dos saldos a pagar, registrado nos relatórios da empresa, da seguinte maneira: 5.3.1 Envie carta de circularização para os fornecedores, solicitando confirmar seu saldo em aberto na data-base do levantamento do balanço. 5.3.2 Analise as confirmações da carta de circularização e confirmar com o saldo do Balanço Patrimonial e razão. 5.4 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 6 contas a Pagar Objetivo: Verificar se as contas a pagar são reais e devidas para a empresa, se estão corretamente classificadas e demonstradas. 6.1 Obtenha um resumo das Contas a Pagar, some e confira com o saldo com a folha mestra. 6.2 Efetue o teste de liquidação subsequente identificando que tenham sido liquidados e que não existam passivos não registrados. 6.3 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 7 obrigações Financeiras Objetivo: Determinar se os saldos contábeis de empréstimos e financiamentos são reais e devidos pela empresa e verificar se há ativos dados em garantia e se estão devidamente demonstrados. UNIDADE 4TÓPICO 2166 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 7.1 Analise o razão contábil e determine quais os empréstimos a serem confirmados na data-base. ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 7.2 Obtenha um resumo dos empréstimos, some e confira o saldo com a folha mestra. 7.3 Obtenha a movimentação dos empréstimos ocorridos no exercício, confirme as informações do contrato e determine que os juros pagos no período estejam de acordo com o contratado. 7.4 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 8 obrigações tributárias Objetivo: Verificar se as obrigações estão calculadas, classificadas e demonstradas corretamente, se foram liquidadas e que não existam obrigações tributárias que não tenham sido registradas. 8.1 Obtenha a composição das obrigações tributárias, confira com a folha mestra. 8.2 Verifique o regime de tributação utilizado pela empresa. 8.3 Determine se foram utilizadas as bases de cálculos determinados pela legislação. 8.4 Efetue os recálculos e confirme a exatidão dos valores confrontando com o razão. 8.5 Confirme se foram liquidados no período subsequente. 8.6 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. UNIDADE 4 TÓPICO 2 167 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 9 o b r i g a ç õ e s t r a b a l h i s t a s e Previdenciárias Objetivo: Verificar se as obrigações trabalhistas e previdenciárias foram calculadas e identificadas corretamente e liquidadas posteriormente. ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 9.1 Obtenha uma composição dos salários e obrigações a pagar, some e confira com a folha mestra. 9.2 Obtenha a folha resumo de pagamento e efetue os recálculos dos encargos sociais e confira com o razão. 9.3 Verifique se os salários e os encargos sociais foram liquidados no período subsequente. 9.4 Obtenha relação individual de funcionários e efetue testes de recálculo das provisões de férias e 13º salário e confronte os valores provisionados na folha de pagamento. 9.5 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 10 Patrimônio Líquido Objetivo: Determinar se todas as obrigações sociais e legais existentes no estatuto social foram cumpridas e determinar se o patrimônio líquido está corretamente classificado. 10.1 Solicite o contrato social da empresa e verifique os valores e participação de cada sócio e confirme com o saldo na folha mestra. 10.2 Con f i rme se o cap i ta l soc ia l f o i integralizado. 10.3 Confronte o valor do lucro líquido do período na conta de resultado com o balanço patrimonial na conta lucros ou prejuízos acumulado e cruze com a folha mestra. UNIDADE 4TÓPICO 2168 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 10.4 Verifique se os lucros foram distribuídos em concordância com os estatutos sociais. 10.5 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 11 receitas, custos e Despesas Objetivo: Determinar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados; estão corretamente contrapostos às receitas devidas e corretamente classificados nas demonstrações contábeis. 11.1 Resultado Operacional Bruto 11.1.1 Obtenha uma composição analítica dos períodos acumulados das vendas, recalcule os impostos incidentes sobre as vendas e o custo total conforme quantidade vendida e determine a margem bruta operacional. 11.1.2 Some, confirme e confronte os saldos da composição analítica com a folha mestra. 11.1.3 Confronte as quantidades vendidas com as quantidades de mercadorias saídas de estoque para custo das vendas. 11.1.4 Observe se as notas fiscais de vendas deixaram de ser contabilizadas. 11.1.5 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 11.2 Receitas Financeiras UNIDADE 4 TÓPICO 2 169 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 11.2.1 Verifique os cálculos dos rendimentos, as taxas de juros e a documentação suporte, para as aplicações financeiras. 11.2.2 Verifique a data de vencimento com a data do pagamento e seus respectivos cálculos das receitas provenientes de juros e/ou multa de mora pagos pelos clientes. 11.2.3 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 11.3 Despesas Financeiras ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 11.3.1 Obtenha o demonstrativo analítico das despesas financeiras, some e confronte com as referências aplicáveis às contas patrimoniais e confronte com a folha mestra. 11.3.2 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 11.4 Despesas Operacionais 11.4.1 Obtenha o razão analítico e analise as contas não examinadas e determine a necessidade de exame documental da despesa. 11.4.2 Verifique se as despesas foram classificadas adequadamente. 11.4.3 Enumere as divergências encontradas em papel de trabalho específ ico e faça os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações quando necessários. 12 geral 12.1 Revise seu trabalho, verificando se este contém todas as evidências necessáriase se todos os objetivos de auditoria foram cumpridos. UNIDADE 4TÓPICO 2170 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! 12.2 Prepare e envie aos diretores da empresa a carta de responsabilidade da administração para assinatura. 12.3 Revisão do gerente de auditoria. 13 encerramento do trabalho 13.1 Finalize o relatório de divergências conforme pontos de recomendação e discuta com o cliente quanto ao relatório de divergências apuradas no transcorrer do trabalho. 13.2 Discuta com o cliente quanto aos lançamentos de ajustes e/ou reclassificações apurados no transcorrer do trabalho. ProceDiMentos De aUDitoria Tempo Estimado Data da Realização REF. do PT 13.3 Conferência e recálculo do Imposto de Renda após Lançamento de Ajustes e/ou Reclassificações. 13.4 Emissão do Re la tó r io do Aud i to r Independente. Empresa Modelo de Auditoria Preparado por: Revisado por: FONTE: Os autores Caro(a) acadêmico(a)! Você poderá observar que este roteiro de procedimentos de auditoria abrange a maioria das contas do balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício (DRE), com alguns procedimentos básicos para serem executados. Lembre-se de que este roteiro você pode e deve alterar de acordo com a sua necessidade! Você pode alterar/ incluir/excluir procedimentos, renomear contas e/ou incluir novos grupos. No modelo “Anexo 1 – Procedimentos de Auditoria”, que estará disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), estão estruturados em quatro colunas, sendo que a primeira descreve todos os procedimentos de auditoria que devem ser seguidos pelo auditor. A segunda coluna destina-se para o auditor anotar o tempo em horas gasto com aquele procedimento. Na terceira coluna o auditor anota o dia em que executou o procedimento, e na última coluna registram-se as referências, fazendo a amarração, anotando o número do papel de trabalho e a simbologia para indicação dos exames realizados. UNIDADE 4 TÓPICO 2 171 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Para melhor entendimento, observe que, inicialmente, na descrição dos procedimentos de auditoria, você realiza um “Trabalho Preliminar”, em que deve organizar e preparar a sua estrutura de trabalho, como solicitar uma relação dos documentos necessários para a execução da auditoria, as demonstrações contábeis no período base e preparação da folha mestra. Em seguida, o auditor executa os principais procedimentos para as principais contas do Balanço Patrimonial e DRE levantadas e registradas na folha mestra. Para finalizar os procedimentos, o auditor fará a revisão do seu trabalho e a finalização do relatório de divergência, para que o gerente da auditoria faça a revisão dos trabalhos do auditor. O encerramento dos trabalhos se dá com a discussão do Relatório de Divergências Encontradas e os Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações em conjunto com o cliente e, após seu entendimento e aceite, é feita a revisão do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O último ato se dá pela emissão do Relatório do Auditor Independente, conforme suas conclusões técnicas a respeito do seu entendimento em relação ao que examinou nas demonstrações contábeis da empresa. Esse fluxo do processo de auditoria será mais bem detalhado na fase de “EXECUÇÃO DE AUDITORIA” e fase de “CONCLUSÃO DE AUDITORIA”, que serão relatadas nos tópicos seguintes. Vamos finalizar a fase “INICIAL DA AUDITORIA” com a elaboração do contrato de prestação de serviços de auditoria, conforme veremos a seguir. IMP OR TAN TE! � Releia e analise novamente o Caderno de Auditoria II, Unidade 1, a respeito dos programas e procedimentos de auditoria executados nas principais contas das demonstrações contábeis. 4 contratos De PrestaÇÃo De serViÇos De aUDitoria As Normas Profissionais do Auditor Independente (NBC P) tratam de assuntos relativos UNIDADE 4TÓPICO 2172 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! IMP OR TAN TE! � Veja no caderno de Auditoria I, na página 108 (Unidade 2, Tópico 1), ou baixe no site www.CFC.org.br, a norma NBC P 1 na íntegra, e leia o item 1.4, referente às normas para o auditor em relação aos honorários. Acesse o site do Conselho Federal de Contabilidade, faça download e leia, para complementar seus estudos, a norma NBC PA 290, que trata da independência dos trabalhos de auditoria, mas leia especificamente sobre o tratamento de cobrança dos honorários. O modelo que você, caro(a) acadêmico(a), vai utilizar para elaborar a carta-proposta de auditoria é o mesmo que está disponível no caderno de Auditoria 1, Unidade 2, referente ao Tópico 1. Contudo, para facilitar seus trabalhos, estamos disponibilizando no ambiente o modelo aqui apresentado, denominado de Modelo “Anexo 3 – Contrato de Prestação de Serviços.doc”. Devem ser preenchidas todas as informações com lacunas ou com descrição que sugerem alterações, como, por exemplo, “nome da contratada” ou “nome da contratante”. Fique atento(a)! O contrato de prestação de serviços de auditoria é uma de suas entregas nesta etapa! Esta etapa visa documentar e oficializar a proposta de auditoria independente. Depois de concluída, você poderá colocar em prática todo o planejamento necessário para atingir seu objeto de auditoria, que é analisar as demonstrações contábeis para emissão do Relatório do Auditor Independente. à pessoa do auditor: competência técnico-profissional, independência, responsabilidade na execução dos trabalhos, guarda de documentação, sigilo, entre outras. A NBC P 1 estabelece o comportamento do auditor independente em relação aos fatores que deve considerar na avaliação dos seus serviços e documentação, honorários devidamente registrados e outras informações necessárias na carta-proposta de auditoria. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Fase De eXecUÇÃo Da aUDitoria 1 introDUÇÃo tÓPico 3 UniDaDe 4 Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados ao trabalho executado pela auditoria independente, cujos documentos representam as provas evidenciadas e fundamentam seu parecer sobre as demonstrações contábeis analisadas. Também será neste tópico que discutiremos a elaboração da carta de responsabilidade da administração para efeitos de responsabilidade pelas informações e dados das demonstrações contábeis da empresa. Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de Auditoria I e Auditoria II para ajudá-lo(a) no desenvolvimento desta etapa, que resultará na elaboração do Relatório Final de Estágio: Auditoria Independente e Análise das Demonstrações Contábeis. IMP OR TAN TE! � Caro(a) acadêmico(a)! Nesta etapa do seu estágio você já está em campo, executando os trabalhos que preparou na fase inicial. O zelo pelos papéis de trabalho é requisito fundamental para um bom auditor. Busque as evidências e registre-as nos papéis de trabalho, utilize-se dos tiques de auditoria e demais simbologias indicativas dos exames e as codificações de auditoria. Para a elaboração deste trabalho será necessário explicitar e rever alguns conceitos estudados nos cadernos de Auditoria I e Auditoria II, relativos à codificação e às indicações dos exames dos papéis de trabalho e, até mesmo, sugerir um modelo para facilitar o entendimento e desenvolvimento de suas atividades deste caderno. UNIDADE 4TÓPICO 3174 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E ES T Á G I O Como forma de apoiar o desenvolvimento desta etapa, também se recomenda a releitura dos cadernos de estudos de: • Contabilidade Intermediária, para subsidiar seus estudos em relação aos cálculos da depreciação, operações com fornecedores, operação e contabilização de obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, constituição das provisões, operações com patrimônio líquido e reservas; • Contabilidade Comercial, para subsidiar seus estudos em relação aos impostos ICMS, IPI, ISS, PIS e COFINS e em relação às operações de juros e descontos, bem como sobre o inventário permanente de estoques; • Contabilidade Tributária, para subsidiar seus estudos em relação às formas de tributação do lucro para apurar o lRPJ e CSLL. Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase Execução da Auditoria, que o(a) capacitarão a preparar todos os materiais necessários da segunda entrega. 2 PaPeL De trabaLHo: coDiFicaÇÃo e inDicaÇÕes Dos eXaMes reaLizaDos Como você aprendeu em Auditoria I, os papéis de trabalho representam a alma do auditor. Attie (1998, p. 156) refere-se aos papéis de trabalho como sendo “[...] um conjunto de formulários e documentos obtidos pelo auditor durante seu exame, bem como as provas e descrições dessas realizações; constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento da sua opinião”. Por se tratar de documento pessoal em que o auditor fundamentou suas conclusões, a propriedade é sua, mesmo que se trate de documentos da empresa, contudo possuem caráter confidencial. Este papel de trabalho, que você deverá produzir referente ao exame das demonstrações contábeis, deve ser um papel que contenha início, meio e fim, ou seja, precisa ser completo, dando sentido ao trabalho realizado. Os documentos devem ser claros, objetivos e com um encadeamento lógico que possibilite o entendimento de qualquer leigo no assunto. Conforme Attie (1998), vários documentos podem se tornar papéis de trabalho, como, por exemplo: UNIDADE 4 TÓPICO 3 175 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 2.1 A CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO Caro(a) acadêmico(a)! Também é importante notar que a elaboração do papel de trabalho pelo auditor requer certa padronização nos documentos, como, por exemplo: a) Os papéis de trabalho sempre vêm acompanhados da sigla “PT” (Papel de Trabalho) ou da sigla “WP”, que significa o termo em inglês Work Paper. b) Informações do nome da empresa, data-base do exame e a área que está sendo examinada devem ser anotadas na parte superior do PT. c) Não devem ser feitas anotações do verso do PT. d) A identificação dos números (codificações) do PT deve ser indicada na parte superior. e) Os tiques ou símbolos são anotados ao lado do número auditado e devem ser explicitados na parte inferior do PT. Seria lógico concluir que, com todo esse cuidado e zelo pelo papel de trabalho, o auditor deva ter um método prático e eficiente de organizar esta documentação. Neste contexto, a sua organização envolve uma codificação destes papéis, bem como uma clara referência do exame realizado e observações relevantes, o que denominamos de indicação dos exames realizados. • lançamentos de ajustes e/ou reclassificações; • pontos para recomendação; • memorandos; • balancetes de trabalhos; • análises; • conciliação; e • programas de auditoria. IMP OR TAN TE! � A respeito dos modelos de papéis de trabalho, veremos alguns a seguir! Lembre-se de que você tem muitos modelos de papéis de trabalho à sua disposição, no Caderno de Auditoria II. UNIDADE 4TÓPICO 3176 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � Não existe uma regra ou padronização do sistema de referência ou codificação dos papéis de trabalho; cabe, sim, a cada auditor ou à própria empresa de auditoria, definir os parâmetros de codificação. Por convenção, os papéis de trabalho normalmente recebem codificações com letras maiúsculas, obedecendo à sequência lógica e racional que devem representar um conjunto de papéis que comprovam o serviço executado. A seguir sugerimos uma forma de codificação: QUADRO 10 – CODIFICAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO BT BALANCETE DE TRABALHO - FOLHA MESTRA BTA BALANCETE DE TRABALHO - ATIVO A DISPONIBILIDADES C ESTOQUES F IMOBILIZADO BTP BALANCETE DE TRABALHO - PASSIVO AA OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS BB FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS CC CONTAS A PAGAR EE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS HH OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS SS PATRIMÔNIO LÍQUIDO BTL BALANCETE DE TRABALHO – LUCRO LÍQUIDO DR10.1 RECEITA BRUTA DE VENDAS DR10.2 IMPOSTOS S/ VENDAS DR10.3 CUSTOS DAS VENDAS DR10 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO DR40 DESPESAS COM. E ADMINISTRATIVAS DR50 DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS DR80 IMPOSTOS S/ LUCRO FONTE: Os autores Como se pode observar, a codificação proporciona uma indexação por tipo de assunto examinado, contudo os exames específicos efetuados em cada área devem ser indexados, conforme se demonstra a seguir: UNIDADE 4 TÓPICO 3 177 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 11 – INDEXAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO BT Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação 2-BT Pontos de recomendação BTA Balanço de Trabalho - Ativo A Disponibilidades A10 Caixa A10-1 Contagem do Caixa A20 Bancos Conta Movimento A20-1 Conciliação Bancária A20-2 Carta de Confirmação de Saldos Bancários FONTE: Adaptado de Attie (1998) No exemplo exposto, vimos que o PT A – Disponibilidade foi detalhado em um programa de auditoria de caixa denominado de PT A10, e este foi detalhado em um procedimento de contagem física do caixa denominado de PT A10-1. Note que a subsidiária do papel A – Disponível recebeu o número sequencial 10, ou seja, a10, contudo a sua subsidiária contagem de caixa recebe um hífen precedido no número sequencial 1, isto quer dizer a10-1. Essa estrutura permite criar e manter organizadamente uma enorme quantidade de jogos de papéis referentes àquele trabalho de auditoria. DIC AS! Aconselha-se utilizar, para os papéis de trabalho subsidiários, uma numeração entre uma conta e outra de pelo menos 10 posições. Por exemplo, para o disponível seria: A10 – Caixa, A20 – Bancos Conta Movimento e A30 – Aplicações financeiras de curto prazo. Para Contas a Receber poderia ser B10 – Duplicatas a receber, B20 – Duplicatas descontadas e B30 – Provisão para devedores duvidosos, e assim por diante. Perceba também que, toda vez que nossos papéis de trabalho se referirem a “Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações”, ou ainda, de “Pontos de Recomendação”, serão precedidos respectivamente dos números 1 e 2, seguidos da sigla correspondente a “BT”, que significa Balancete de Trabalho da folha mestra. Isto acontece porque os ajustes e as recomendações serão agrupados em um único papel de trabalho. Contudo, em cada recomendação ou ajuste será anotada a referência do PT que originou o ponto. UNIDADE 4TÓPICO 3178 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � Caro(a) acadêmico(a)! Se preferir, poderá usar a codificação e amarração dos papéis de trabalho demonstradas no Caderno de Auditoria I, Unidade 3, Tópico 2. O papel de trabalho que resume ou sintetiza todos os trabalhos de auditoria denomina- se “Folha Mestra”, e as demais decompostas em vários níveis denominam-se “Subsidiárias”, pois detalham os procedimentos que subsidiam as conclusões do auditor. As folhas mestras devem conter: a) título dosgrupos ou subgrupos de contas das demonstrações contábeis; b) os saldos finais do exercício anterior; c) os saldos não auditados do período; d) espaço para os ajustes e/ou reclassificações; e e) os saldos auditados do período referenciados no resumo das folhas mestras. Neste caso, a folha mestra que se denomina papel de trabalho BT (Balancete de Trabalho) será o papel inicial que indexará os demais papéis. Ao avançarmos no tópico será demonstrada passo a passo a estrutura dos papéis de trabalho em cada conta analisada, portanto, procure neste momento compreender como você deve fazer as amarrações dos papéis. Perceba que a mestra pode ser subdividida em Balancete de Trabalho – Ativo (BTA), Balancete de Trabalho – Passivo (BTP) e Balancete de Trabalho – Lucro Líquido (BTL). A seguir, um exemplo de Balancete de Trabalho utilizado como folha mestra. UNIDADE 4 TÓPICO 3 179 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 12 – MODELO DE FOLHA MESTRA FONTE: Os autores As informações que subsidiam a folha mestra são extraídas do balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício, logo a folha mestra trata da abertura do trabalho de auditoria e serve de ponto de partida para as amarrações dos papéis de trabalho subsidiários. A essas amarrações entre os papéis de trabalhos denomina-se referências cruzadas. Conforme Attie (1998), “[...] as referências cruzadas proporcionam adequada amarração dos papéis de trabalho, evidenciando onde os trabalhos foram realizados ou os valores examinados, sejam em uma mesma área ou que tenham influências em outras áreas de trabalho.” UNIDADE 4TÓPICO 3180 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Contudo, para a confirmação de que os exames foram realizados utiliza-se a técnica da indicação dos exames nos papéis de trabalhos. 2.2 A INDICAÇÃO DOS EXAMES REALIZADOS NOS PAPÉIS DE TRABALHO Todo trabalho praticado pelo auditor necessita evidenciar a origem que comprove que conferiu determinado valor com um documento. É importante destacar que a indicação dos exames deve sempre ser feita em outra cor, que proporcione uma diferenciação visual, normalmente utiliza-se o vermelho como padrão. Você sabia? O auditor utiliza uma lapiseira especial denominada “lapiseira do auditor”! Observando a figura a seguir, pode-se constatar que esta lapiseira possui duas pontas, sendo uma com grafite preto e a outra com grafite vermelho, para fazer as indicações dos exames. NO TA! � FIGURA 51 – LAPISEIRA DO AUDITOR FONTE: Disponível em: <www.ravil.com.br>. Acesso em: 24 jul. 2011. Desta forma, o auditor registra no papel de trabalho anotações e/ou símbolos, que confirmam o trabalho realizado. Isto se denomina indicação dos exames de auditoria, que pode ser, segundo Attie (1998), através de tiques, letras ou notas explicativas. Os tiques são símbolos indicativos realizados pelo auditor que transmitem, de forma sintetizada, que um determinado exame foi executado. Normalmente, são utilizados para indicar UNIDADE 4 TÓPICO 3 181 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Você pode definir seus tiques de auditoria no próprio aplicativo Word. Basta acessar a opção do menu “Inserir – Símbolos” e selecionar os de seu agrado e indicar seus significados. conferências de valores, cujas explicações para o símbolo são descritas na parte inferior do papel de trabalho. Novamente destacamos que não existe um padrão de simbologia para os tiques de auditoria, pois se trata de sinais peculiares do auditor que os executou. Contudo, convencionaram- se alguns tiques mais utilizados, que podem ser vistos na Unidade 3, Tópico 2, do Caderno de Estudos de Auditoria I. DIC AS! Exemplos de tiques de auditoria criados a partir do aplicativo Word. QUADRO 13 – MODELOS DE TIQUES DE AUDITORIA ¥ Conferimos com documento suporte € Totalizado ∞ Conferimos com nossos papéis de trabalho ± Soma conferida ≠ Conferimos com PT anterior ¢ Conferimos com o razão µ Conferimos com a folha mestra Calculado Confere com o contrato £ Conforme notas fiscais examinadas FONTE: Os autores As letras explicativas são simbologias usadas pelo auditor para explicar com mais detalhes determinado fato, do que apenas uma simples conferência. Normalmente são usadas letras do alfabeto, minúsculas, dentro de um círculo, ao lado do item examinado, e repetido na parte inferior do papel de trabalho, com a descrição da sua observação. UNIDADE 4TÓPICO 3182 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 52 – MODELO DE INDICAÇÕES DE EXAME POR LETRAS EXPLICATIVAS FONTE: Os autores Como no exemplo da figura, o uso de letras explicativas como indicação de exames de auditoria será necessário no momento em que o auditor necessitar explicar alguma exceção, adicionando informações constatadas durante seu exame. Outra simbologia utilizada pelo auditor para indicar seus exames são as “notas explicativas”, que representam adição de informações constatadas em seus exames, mas que possuem sentido de ordem geral. FIGURA 53 – MODELO DE INDICAÇÕES DE EXAME POR NOTAS EXPLICATIVAS FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 183 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! A indicação dos exames de auditoria nos papéis de trabalho, nas formas relatadas neste caderno, representa um importante mecanismo, que propicia ao auditor executar seu trabalho com qualidade e eficiência. Caro(a) acadêmico(a)! Agora que revimos alguns conceitos estudados nas disciplinas de Auditoria I e II, você poderá realizar a auditoria da empresa do seu trabalho de estágio. Fique atento(a)! Os papéis de trabalho são uma de suas entregas nesta etapa! ATEN ÇÃO! 3 MoDeLos Para eLaboraÇÃo De PaPÉis De trabaLHo No tópico anterior vimos que, na fase inicial da Auditoria, o auditor deve preparar, com base nas informações coletadas com o cliente, o planejamento das horas, os procedimentos de auditoria que serão utilizados e a elaboração do contrato de prestação de serviços de auditoria. Antes de qualquer coisa, é bom explicitar que uma boa organização pode resultar em um trabalho com maior qualidade durante sua execução. O primeiro passo é solicitar à empresa auditada os documentos necessários para realizar seus trabalhos. O auditor deve solicitar isto por escrito, em uma relação de documentos, com clara identificação do que se pede. A seguir demonstraremos um modelo de relação de documentos solicitados que pode ser utilizado em seu trabalho. A documentação a ser exigida, contudo, dependerá do que o auditor vai solicitar em virtude da extensão dos seus trabalhos. UNIDADE 4TÓPICO 3184 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 14 – MODELO DE RELAÇÃO DE DOCUMENTOS SOLICITADOS FONTE: Os autores O formulário de solicitação de documentos também tem a finalidade de controle, pois, a cada documento entregue pela empresa, o auditor deve registrar a data do recebimento e seu status, para posterior cobrança pela falta da entrega. Uma vez recebidas as demonstrações contábeis e o auditor ter elaborado a folha mestra com estas informações, poderá iniciar os exames conforme os procedimentos de auditoria programados. O objetivo deste tópico é propor um conjunto de papéis de trabalho que o acadêmico possa utilizar como referência básica para realização do seu exame nas demonstrações contábeis da empresa a ser auditada.IMP OR TAN TE! � UNIDADE 4 TÓPICO 3 185 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.1 PAPEL DE TRABALHO DE LANÇAMENTO DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO – “PT 1-BT” Este papel de trabalho tem por objetivo registrar todas as correções de lançamentos contábeis incorretos (reclassificação) ou erros de cálculos que afetem as demonstrações contábeis e necessitem de ajustes. Utiliza-se então um papel de trabalho para registrar de forma resumida os lançamentos contábeis, conforme se demonstra a seguir. QUADRO 15 – MODELO DE PT 1-BT LANÇAMENTOS DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÃO FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) Após efetuar a indicação de exame com o uso de letras no papel de trabalho subsidiário, faça a amarração registrando o lançamento de ajuste no PT 1-BT. b) Para cada lançamento deve-se informar a conta débito e conta crédito, com lançamento dos valores de ajuste correspondente e histórico do registro. c) Registrar numeração sequencial para cada ajuste e/ou reclassificação. UNIDADE 4TÓPICO 3186 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O No final dos trabalhos, todas as anotações feitas neste papel de trabalho deverão ser discutidas com o cliente, uma vez que implicarão ajustes nas demonstrações contábeis. 3.2 PAPEL DE TRABALHO DE PONTOS DE RECOMENDAÇÃO – “PT 2-BT” Este papel de trabalho tem por objetivo documentar as divergências encontradas sob exame das demonstrações contábeis em seus procedimentos internos que impactem em fragilidade. Os pontos de recomendação são importantes para compor o relatório das divergências encontradas, sendo esta uma das atividades da fase de finalização da auditoria. QUADRO 16 – MODELO DE PT 2-BT PONTOS DE RECOMENDAÇÃO FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) ao identificar uma divergência durante o exame, relate o número sequencial de controle; b) na coluna referência faça a amarração ao papel de trabalho subsidiário; c) na coluna ponto observado, indique a constatação de divergência observada em seu exame; d) na coluna possível consequência, identifique a possível causa da divergência; e e) na coluna recomendação, faça sugestão de melhoria em face dessa divergência. UNIDADE 4 TÓPICO 3 187 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Da mesma forma que o papel de Lançamento de ajustes e/ou reclassificações, este papel de trabalho deve ser discutido com o cliente; contudo, antes se deve preparar um relatório de divergências suscitando todos os aspectos de problemas encontrados durante os exames de auditoria. 3.3 PAPÉIS DE TRABALHO EM DISPONIBILIDADES – “PT A” Conforme descrito nos procedimentos, o objetivo da auditoria em disponibilidade será de determinar a existência das disponibilidades, se estão corretamente descritas e classificadas e se as divulgações cabíveis foram feitas no balanço ou notas explicativas. Logo, será necessário efetuar uma análise das movimentações do caixa e a contagem física e análise documental em trânsito. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 17 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO DISPONÍVEL BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTA - Balancete de Trabalho - Ativo A - Disponibilidades A10 - Caixa A10-1 - Análise do caixa A10-2 - Conferência do caixa FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3188 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 54 – MODELO PT A10-1 ANÁLISE DA CONTA CAIXA FONTE: Os autores Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) Faça a composição dos documentos de caixa que originaram as entradas e saídas, relacionando- as nas colunas correspondentes, bem como a data e histórico do documento. b) Totalize e faça indicação do exame referente ao total das entradas e saídas. UNIDADE 4 TÓPICO 3 189 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O c) Faça a amarração com os papéis subsidiários indicando de onde o saldo foi conferido. d) Faça a indicação de exame para conferência do saldo inicial e final com o livro diário. FIGURA 55 – MODELO PT A10-2 CONFERÊNCIA DO CAIXA FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3190 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) simule uma auditoria no caixa da empresa, identificando documentos e valores em espécie encontrados; b) preencha o recibo-devolução e peça ao responsável pelo caixa que assine o documento; c) faça a indicação dos exames de inspeção física, totalização e conferência com boletim de caixa. 3.4 PAPÉIS DE TRABALHO EM ESTOQUES (PT C) O objetivo de uma auditoria em estoques, em nosso modelo, visa identificar se os valores apresentados no balanço representam as quantidades físicas de produtos estocadas em armazéns da empresa, de terceiros ou em trânsito. Uma auditoria no estoque poderia implicar uma série de procedimentos, como, por exemplo, citado por Attie (1998): a) segregação de funções entre a guarda física e a contabilização; b) compras com autorização por alçada; c) pesquisa e orçamentação de compras documentada; d) utilização de requisição para materiais de produção; e) apontamento de horas de produção; f) controle permanente dos estoques; g) contagem e conciliação permanente dos estoques; entre outros. Como nosso modelo tem finalidade didático-pedagógica, o que se propõe é uma análise documental da movimentação do estoque, conforme método utilizado pela empresa auditada e confirmação de saldos. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: UNIDADE 4 TÓPICO 3 191 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 18 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO ESTOQUE BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTA - Balancete de Trabalho - Ativo C - Estoques C10 - Estoques de produtos acabados C10-1 - Análise de estoque C10-2 - Análise do custo unitário do estoque FONTE: Os autores FIGURA 56 – MODELO PT C10-1 ANÁLISE DA CONTA ESTOQUE UNIDADE 4TÓPICO 3192 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) Faça o registro no papel de trabalho de todas as notas fiscais de entrada e saída de mercadorias do estoque, a valores de custo, indicando data, número do documento fiscal, valor unitário, quantidade e valor total. b) Totalize e verifique a movimentação e indique em seus exames se o saldo confere com o saldo da folha mestra. FIGURA 57 – MODELO PT C10-2 ANÁLISE DO CUSTO UNITÁRIO DE ESTOQUE FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 193 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) Com base nas notas fiscais de entradas contabilizadas, registre e calcule o custo unitário por produto, evidenciando o produto, número do documento fiscal, quantidade de valor total do produto. b) Após conferir os cálculos e confirmar o valor unitário do produto, faça a indicação de conferência do exame. IMP ORTAN TE! � Caro(a) acadêmico(a)! O papel de trabalho C10-2 foi feito considerando que a atividade está no regime de tributação pelo lucro real e enquadrada pela legislação do Imposto de Renda. Está sujeita ao recolhimento do PIS e COFINS não cumulativo e as compras de mercadorias podem ser abatidas. A este respeito, você deve observar a forma de enquadramento da empresa auditada e, neste caso, este papel de trabalho deverá ser adaptado. Conforme consta no site da Receita Federal do Brasil (RFB), são as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias. Ressalvadas, quanto ao PIS/PASEP, as pessoas jurídicas relacionadas no Art. 13 da MP nº 2.158-35, de 2001, que estão sujeitas ao PIS/PASEP - Folha de Salários, sendo isenta a COFINS, nesses casos, quanto às receitas relativas às atividades próprias daquelas entidades (Lei Complementar nº 70, de 1991, Art. 1º; Lei nº 9.715, de 1998, Art. 2º, I; Lei nº 9.718, de 1998, Art. 2º; Lei nº 10.637, de 2002, Art. 4º c/c Art. 1º; Lei nº 10.833, de 2003, Art. 5º c/c Art. 1º; MP nº 2.158-35, de 2001, Art. 14, §§ 1º e 2º). 3.5 PAPÉIS DE TRABALHO EM IMOBILIZADO (PT F) A auditoria em imobilizado objetiva constatar a existência física e propriedade dos bens. Também busca analisar se os métodos de avaliação são adequados e se os cálculos da depreciação do período estão corretos. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: UNIDADE 4TÓPICO 3194 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 19 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DO IMOBILIZADO BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTA - Balancete de Trabalho - Ativo F - Imobilizado F10 - Bens em operação F10-1 - Análise do imobilizado F10-2 - Cálculo global da depreciação FONTE: Os autores FIGURA 58 – MODELO PT F10-1 ANÁLISE DO IMOBILIZADO FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 195 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) faça uma relação das adições patrimoniais no período com base na análise documental (notas fiscais, controles internos etc.); b) confirme que todos os bens adquiridos são de propriedade da empresa e faça indicação dos exames no papel de trabalho; c) confira os saldos com a folha mestra; d) relacione os bens e anote as taxas de depreciação definidas no RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99); e) efetue os cálculos, confira os saldos e faça a indicação dos exames; f) preencha a composição dos saldos do imobilizado e faça a indicação dos exames. 3.6 PAPÉIS DE TRABALHO EM FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS (PT AA) A auditoria em Fornecedores de Bens e Serviços tem como objetivo verificar se as exigibilidades estão classificadas contabilmente de forma correta e se de fato pertencem à empresa. Neste modelo didático-pedagógico, o conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 20 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE FORNECEDORES DE BENS E SERVIÇOS BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo AA - Fornecedores de Bens e Serviços AA10 - Análise dos Fornecedores de Bens e Serviços AA10-1 - Metal G. Iluminação AA10-1.1 - Carta de confirmação de saldo AA10-2 - Alumetal Ltda. AA10-2.1 - Carta de confirmação de saldo FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3196 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 59 – MODELO PT AA10 ANÁLISE DO FORNECEDOR DE BENS E SERVIÇOS FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) faça uma relação com as notas fiscais de entrada, registrando em colunas a data de emissão, número da nota fiscal, número da duplicata do fornecedor, um campo para a indexação do UNIDADE 4 TÓPICO 3 197 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O papel de trabalho, valor, vencimento e data de pagamento; b) totalize e faça a composição dos saldos; c) confira o saldo com a folha mestra e faça a indicação do exame; d) confirme a liquidação subsequente das duplicatas e faça a indicação do exame; e) faça a indexação com os papéis de confirmação dos saldos em aberto. 3.6.1 Pedido de confirmação A confirmação é um dos procedimentos de auditoria e resulta na declaração formal, imparcial, garantindo a independência das informações obtidas de fontes externas. Conforme Attie (1998), existem dois tipos de confirmação: positivo e negativo. O pedido de confirmação positivo é utilizado na intenção de se obter uma confirmação formal trazendo mais subsídios, visto que se obtém a evidência com base na resposta formal. Este pedido ainda pode ser utilizado de duas formas: branco e preto. Em pedido de confirmação positivo branco não se colocam valores para confirmação na data-base, enquanto no pedido de confirmação positivo preto são declarados os valores a serem confirmados na data-base. Pedido de confirmação negativo é utilizado somente quando houver a necessidade de resposta em discordância com as informações existentes em determinada data-base. Demonstram-se a seguir os modelos para esclarecimentos. UNIDADE 4TÓPICO 3198 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 60 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO POSITIVO - BRANCO FONTE: Adaptado de Attie (1998) UNIDADE 4 TÓPICO 3 199 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 61 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO POSITIVO - PRETO FONTE: Adaptado de Attie (1998) UNIDADE 4TÓPICO 3200 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 62 – MODELO DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO NEGATIVO FONTE: Adaptado de Attie (1998) UNIDADE 4 TÓPICO 3 201 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Caro(a) acadêmico(a)! O auditor deve determinar o tipo de confirmação necessária, contudo, pode-se valer de ambos os tipos de confirmação. IMP OR TAN TE! � Depois de selecionados os fornecedores que terão seus saldos confirmados por pessoas externas à entidade auditada, deve-se ater-se ao controle efetivo do envio dos pedidos de confirmação e o recebimento da resposta. FIGURA 63 – MODELO DE RESPOSTA DE PEDIDO DE CONFIRMAÇÃO FONTE: Adaptado de Attie (1998) UNIDADE 4TÓPICO 3202 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Caro(a) acadêmico(a)! Você deverá preparar a carta de pedido de confirmação conforme modelo que julgar necessário, e a resposta do pedido de confirmação dos fornecedores relacionados no papel de trabalho PT AA10, para anexar ao seu trabalho. IMP OR TAN TE! � Com relação às respostas recebidas, elas devem ser analisadas criteriosamente. Eis que as informações provenientes de fontes externas podem revelar problemas de várias formas, como desvios, apropriações indébitas, valores fictícios, entre outros. 3.7 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS A PAGAR (PT BB) A auditoria em Contas a Pagar tem por objetivo verificar se as contas a pagar são reais e devidas para a empresa, se estão corretamente classificadase demonstradas. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 21 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE CONTAS A PAGAR BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-BT - Pontos de Recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo BB - Contas a Pagar BB10 - Análise de Contas a Pagar FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 203 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 64 – MODELO PT BB10-1 ANÁLISE DE CONTAS A PAGAR FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) Inicialmente faça um resumo de Contas a Pagar, registrando em colunas a data, nome do fornecedor, duplicata, valor, vencimento, data de pagamento, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, e saldo. b) Confirme os valores com as notas fiscais, totalize e faça a indicação do exame. UNIDADE 4TÓPICO 3204 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O c) Verifique se os títulos em aberto foram liquidados após a data-base e faça a indicação do exame. Neste caso, você apenas simula que efetuou a checagem, pois didaticamente foram realizados apenas dois períodos (meses) e, portanto, não houve continuidade dos registros da empresa. d) Confirme a liquidação das duplicatas e faça a indicação do exame. e) Confira os saldos apurados com o saldo da folha mestra e faça a indicação do exame. f) Faça a amarração do saldo final com sua folha mestra. 3.8 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS (PT CC) A auditoria em Obrigações Financeiras tem como objetivo averiguar se os saldos contábeis de empréstimos e financiamentos são reais e devidos pela empresa. Verifica ainda se há ativos dados em garantia e se estão devidamente demonstrados. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 22 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo CC - Empréstimos e Financiamentos CC10 - Banco de Crédito Financiatudo S.A. FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 205 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 65 – MODELO PT CC10 BANCO DE CRÉDITO FINANCIATUDO S.A. FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) faça uma análise do razão contábil e verifique a existência de obrigações financeiras; b) elabore um resumo da movimentação no período base com as informações referentes à data da concessão do empréstimo, identificação, vigência, número de parcelas, qual sistema de amortização utilizado, taxa de juros, valor principal contratado, pagamentos, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame e saldo a pagar; c) confirme as informações com o contrato e faça a indicação dos exames; d) faça a amarração do PT com a sua subsidiária referente ao envio da carta de confirmação de empréstimos; e) calcule a dívida com base nas informações confirmadas, totalize e faça a indicação dos exames; f) confirme os valores de juros e saldo devedor com os avisos bancários e faça a indicação do exame. UNIDADE 4TÓPICO 3206 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O DIC AS! Para relembrar o cálculo do sistema de amortização você pode rever os conceitos no Caderno de Estudos da disciplina de Matemática Financeira. Este papel de trabalho só terá finalidade se houver financiamentos na empresa auditada. A validade das informações financeiras de obrigações deve ser confirmada através de carta de circularização, conforme sugestão de modelo demonstrado a seguir. FIGURA 66 – MODELO DE CONFIRMAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 207 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 67 – MODELO DE RESPOSTA DE CONFIRMAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS FONTE: Adaptado de Attie (1998) UNIDADE 4TÓPICO 3208 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Nestes dois modelos de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) elabore a carta para cada banco que estiver sendo analisado; b) faça a carta-resposta à empresa de auditoria modelo com as informações para sua conferência e faça nela as indicações dos exames. 3.9 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS (PT EE) A auditoria em obrigações tributárias tem como objetivo verificar se as obrigações estão calculadas, classificadas e demonstradas corretamente, se foram liquidadas e se não existem obrigações tributárias que não tenham sido registradas. Nesta análise tributária é fundamental compreender a forma de tributação escolhida pela empresa e confirmar os cálculos efetuados. Para identificar possíveis falhas, verificar a liquidação subsequente. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 23 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo EE - Obrigações tributárias EE10 - ICMS a Recolher EE10-1 - Análise das contas tributárias - ICMS EE20 - PIS a Recolher EE20-1 - Análise das contas tributárias - PIS EE30 - COFINS a Recolher EE30-1 - Análise das contas tributárias - COFINS EE40 - IRPJ a Pagar EE40-1 - Análise das contas tributárias - IRPJ a Pagar EE50 - CSLL a Pagar EE50-1 - Análise das contas tributárias - CSLL a Pagar FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 209 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.9.1 Análise das contas tributárias - ICMS (PT EE10-1) O ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é um imposto cuja competência pertence aos estados e ao Distrito Federal. Sua regulamentação constitucional está prevista por Lei Complementar nº 87/1996, alterada posteriormente pelas Leis Complementares nº 92/97, nº 99/99 e nº 102/2000. Para a auditoria no ICMS você deve verificar a regulamentação do seu estado conforme o tipo de negócio do contribuinte que você está auditando. IMP OR TAN TE! � FIGURA 68 – MODELO PT EE10-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - ICMS UNIDADE 4TÓPICO 3210 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota do ICMS, débito e crédito do imposto, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo; b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a indicação dos exames; c) verifique as alíquotas do imposto do Estado e faça a indicação dos exames; d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal; e) verifique na nota fiscal o cálculo do ICMS, quando houver IPI, se o mesmo integra ou não a base de cálculo, e faça indicação dos exames; f) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a indicação do exame; g) totalize e faça a indicação dos exames; h) confirme os saldos com a folhamestra; i) faça a amarração do PT com sua subsidiária. UNIDADE 4 TÓPICO 3 211 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O ATEN ÇÃO! Caro(a) acadêmico(a)! A seguir você verá modelos de papéis de trabalho voltados para verificação do PIS e COFINS pelo regime da não cumulatividade. Você deve, portanto, ficar atento(a) ao tipo de regime tributário enquadrado pela empresa auditada. 3.9.2 Análise das contas tributárias - PIS (PT EE20-1) Como já foi dito, o papel de trabalho modelo foi embasado considerando que a empresa está enquadrada pelo regime de não cumulatividade para o PIS e COFINS. Portanto, caso a empresa auditada seja enquadrada pelo regime da cumulatividade, você deverá observar as alterações no papel de trabalho, inclusive a respeito das alíquotas. Para o regime não cumulativo da COFINS são deduzidos, dos débitos apurados de cada contribuição, os créditos permitidos conforme legislação sobre o assunto. Desta forma, você deve verificar quais situações podem ser deduzidas. FIGURA 69 – MODELO PT EE20-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - PIS UNIDADE 4TÓPICO 3212 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota do PIS, débito e crédito do imposto, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo; b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a indicação dos exames; c) verifique a alíquota do imposto e faça a indicação dos exames; d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal; e) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a indicação do exame; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) confirme os saldos com a folha mestra; h) faça a amarração do PT com sua subsidiária. UNIDADE 4 TÓPICO 3 213 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.9.3 Análise das contas tributárias - COFINS (PT EE30-1) Para o regime não cumulativo da COFINS são deduzidos, dos débitos apurados de cada contribuição, os créditos permitidos conforme legislação sobre o assunto. Desta forma, você deve verificar quais situações podem ser deduzidas. FIGURA 70 – MODELO PT EE30-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS - COFINS FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3214 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.9.4 Análise das contas tributárias – IRPJ a Pagar (PT EE40-1) Os contribuintes para o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) são as empresas jurídicas e individuais. A tributação oferecida pela legislação, seja por opção ou obrigação legal, é pelas formas do Simples, Lucro Presumido, Real e Arbitrado. O modelo utilizado de tributação foi o lucro real cuja legislação é tratada pelos artigos 246 a 515 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 3.000/99). Caso a empresa auditada tenha como tributação qualquer uma das outras formas oferecidas, o papel de trabalho deverá ser adaptado para a forma de tributação utilizada. Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) obtenha as notas fiscais de entrada e as notas de saídas, registre no papel de trabalho as informações: data, nota fiscal, base de cálculo, alíquota da COFINS, débito e crédito do imposto, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame, saldo; b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a indicação dos exames; c) verifique a alíquota do imposto e faça a indicação dos exames; d) verifique as bases de cálculo e valor total da nota fiscal; e) calcule os valores a débito e a crédito do imposto, confirme com a nota fiscal e faça a indicação do exame; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) confirme os saldos com a folha mestra; h) faça a amarração do PT com sua subsidiária. UNIDADE 4 TÓPICO 3 215 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 71 – MODELO PT EE40-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS – IRPJ A PAGAR FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) obtenha a base de cálculo mensal para o IRPJ e registre as informações do valor acumulado, alíquota de IRPJ, valor do IRPJ, alíquota adicional, valor adicional, valor pago, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame e imposto devido; b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a indicação dos exames; c) verifique a alíquota do imposto, bases de cálculo e faça a indicação dos exames; d) calcule os valores de imposto com o adicional, se devido, e faça a indicação do exame; e) totalize e faça a indicação dos exames; f) confirme os saldos com a folha mestra; g) faça a amarração do PT com sua subsidiária. UNIDADE 4TÓPICO 3216 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O IMP OR TAN TE! � Acadêmico(a)! Lembre-se de que a apuração com base no lucro real deve ser feita após as devidas adições e exclusões dos valores não aceitos pela legislação do Imposto de Renda, como, por exemplo, brindes, multas de trânsito, tributos não recolhidos e notificados pelos órgãos competentes, valores referentes a equivalências patrimoniais. Quando o valor do Lucro for ajustado por esses valores por meio do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), aplicam-se as alíquotas de 9% para a Contribuição Social, 15% para o Imposto de Renda e 10% para o adicional do Imposto de Renda. Deve-se atentar também que, para efetuar a apuração de cada mês, consideram-se sempre como base de cálculo os valores acumulados do início do período até o mês de cálculo, deduzindo-se depois os valores já recolhidos até o mês anterior. 3.9.5 Análise das contas tributárias – CSLL a Pagar (PT EE50-1) Instituída pela Lei nº 7.689/88, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é aplicada nos moldes de apuração e pagamento do IRPJ, como diferença apenas a base de cálculo e as alíquotas que estão previstas na legislação em vigor (Lei nº 8.981, de 1995, Art. 57). Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a CSLL, na mesma opção escolhida para o IRPJ. FIGURA 72 – MODELO PT EE50-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRIBUTÁRIAS – CSLL A PAGAR UNIDADE 4 TÓPICO 3 217 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) obtenha a base de cálculo mensal para a CSLL e registre as informações do valor acumulado, alíquota de CSLL, valor da CSLL, valor pago, campo para amarração do papel e/ou indicação de exame e imposto devido; b) depois de registradas as informações, confirme as informações do papel de trabalho com a indicação dos exames; c) verifique a alíquota do imposto, bases de cálculo e faça a indicação dos exames; d) totalize e faça a indicação dos exames; e) confirme os saldos com a folha mestra; f) faça a amarração do PT com sua subsidiária. Para complementar seus estudos sobre créditos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, você deve rever seu Caderno de Contabilidade Tributária. NO TA! � UNIDADE 4TÓPICO 3218 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E ES T Á G I O 3.10 PAPÉIS DE TRABALHO EM OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS (PT HH) Uma auditoria em contas trabalhistas e previdenciárias, em nosso modelo didático- pedagógico, tem como objetivo aproximar o(a) acadêmico(a) das atividades que envolvem as obrigações trabalhistas e previdenciárias, identificando se elas foram calculadas corretamente e liquidadas posteriormente. Logicamente que uma auditoria trabalhista e previdenciária envolve muito mais atividades e processos de controles. Normalmente requer exames mais aprofundados sobre a integridade e confiabilidade dos controles internos da empresa, cujo objetivo é certificar-se de que as rotinas estão ou não em aderência com a legislação vigente, para evitar possíveis demandas judiciais e infrações trabalhistas. Uma auditoria mais profunda envolveria a análise de contratos de trabalho e termos aditivos, jornada de trabalho, banco de horas, benefícios concedidos, recolhimento dos tributos com reflexo na folha de pagamento, medicina e segurança do trabalho, contratos de terceirização, políticas de remuneração, entre outros. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 24 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-BT - Pontos de recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo HH - Obrigações trabalhistas e previdenciárias HH10 - Salários a pagar HH10-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Salários a pagar HH20 - Pró-labore a pagar HH20-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Pró-labore a pagar HH30 - Provisão para férias HH30-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Prov. para férias HH40 - Provisão para 13º Salário HH40-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - Prov. para 13º Salário HH50 - INSS a pagar HH50-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - INSS a pagar HH60 - FGTS a pagar HH60-1 - Análise das contas trabalhistas e previdenciárias - FGTS a pagar FONTE: Os autores UNIDADE 4 TÓPICO 3 219 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Seguem alguns modelos de papéis de trabalho para melhor compreensão do trabalho a ser realizado. FIGURA 73 – MODELO PT HH10-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – SALÁRIOS A PAGAR FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3220 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário- base; c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames; d) efetue os cálculos do INSS parte empregado, parte empresa, FGTS, confira os valores com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames; e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) faça uma análise da movimentação no período em exame; h) confirme os saldos com a folha mestra; i) efetue o teste de liquidação subsequente dos valores em aberto e faça a indicação dos exames. FIGURA 74 – MODELO PT HH20-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – PRÓ-LABORE A PAGAR UNIDADE 4 TÓPICO 3 221 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) com base nos registros, relacione os diretores e anote o valor do pró-labore; c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames; d) efetue os cálculos do INSS parte empregado, parte empresa, confira os valores com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames; e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) faça uma análise da movimentação no período em exame; h) confirme os saldos com a folha mestra; i) efetue o teste de liquidação subsequente dos valores em aberto e faça a indicação dos exames. UNIDADE 4TÓPICO 3222 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 75 – MODELO PT HH30-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – PROVISÃO PARA FÉRIAS FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário- base; UNIDADE 4 TÓPICO 3 223 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames; d) efetue os cálculos referentes à proporcionalidade e adicional, e os encargos sociais, confira os valores com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames; e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) faça uma análise da movimentação no período em exame; h) confirme os saldos com a folha mestra. FIGURA 76 – MODELO PT HH40-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – PROVISÃO PARA 13º SALÁRIO UNIDADE 4TÓPICO 3224 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) com base nos registros, relacione os colaboradores funcionários e anote o valor do salário- base; c) confirme os valores das alíquotas dos impostos e faça a indicação dos exames; d) efetue os cálculos referentes à proporcionalidade e os encargos sociais, confira os valores com a folha de pagamento e faça a indicação dos exames; e) faça a amarração do PT com suas subsidiárias; f) totalize e faça a indicação dos exames; g) faça uma análise da movimentação no período em exame; h) confirme os saldos com a folha mestra. FIGURA 77 – MODELO PT HH50-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – INSS A PAGAR UNIDADE 4 TÓPICO 3 225 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) consolide os valores de INSS dos empregados e diretores referentes à parte empresa e parte empregados, totalize e faça a indicação dos exames; c) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem; d) faça uma análise da movimentação no período em exame e confirme os saldos com a folha mestra; e) efetue o teste de liquidação subsequente. UNIDADE 4TÓPICO 3226 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 78 – MODELO PT HH60-1 ANÁLISE DAS CONTAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS – FGTS A PAGAR FONTE: Os autores Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) efetue os exames para os dois períodos em análise; b) faça uma análise da movimentação no período em exame e confirme os saldos com a folha mestra; c) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem; d) totalize e efetue o teste de liquidação subsequente. 3.11 PAPÉIS DE TRABALHO EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO (PT SS) A auditoria nas contas do Patrimônio Líquido objetiva verificar se a empresa auditadaobservou todas as obrigações sociais e legais existentes previstas no estatuto social e determinar se o patrimônio líquido está corretamente classificado. UNIDADE 4 TÓPICO 3 227 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: QUADRO 25 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS EM PATRIMÔNIO LÍQUIDO BT - Balancete de Trabalho - Folha Mestra 1-BT - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-BT - Pontos de Recomendação BTP - Balancete de Trabalho - Passivo SS - Patrimônio Líquido SS10 - Análise de composição do Patrimônio Líquido FONTE: Os autores FIGURA 79 – MODELO PT SS10 ANÁLISE DAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) elabore uma tabela contendo a movimentação da conta patrimônio líquido, evidenciando o UNIDADE 4TÓPICO 3228 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O saldo anterior, movimentação e saldo final após a movimentação; b) se houver aumento de capital e distribuição de dividendos, verifique se está de acordo com os estatutos sociais ou atas de reunião de diretoria, e faça a indicação do exame; c) confirme os saldos iniciais com o razão e faça a indicação dos exames; d) totalize os saldos finais e confirme os saldos com a folha mestra; e) faça as anotações que julgar relevantes encontrados nesta movimentação; f) faça a amarração dos papéis de trabalho com o PT de origem. 3.12 PAPÉIS DE TRABALHO EM CONTAS DO RESULTADO DE EXERCÍCIO (PT BTL) O objetivo da auditoria nas contas de resultado será verificar se todas as receitas, custos e despesas atribuídos ao período estão devidamente comprovados e contabilizados; estão corretamente contrapostos às receitas devidas e corretamente classificados nas demonstrações contábeis. Conforme Attie (1998), os procedimentos a serem aplicados em auditoria do resultado são basicamente três: (i) exames das contas correlatas do balanço patrimonial, (ii) estudo e avaliação do controle interno e testes de procedimentos e (iii) estudo, análise e exame das contas de resultado. Em nosso modelo, aplicam-se papéis de trabalho relativos à comparação das contas correlatas do balanço patrimonial e o exame das contas de resultado. O conjunto de papéis de trabalho necessários para os apontamentos do auditor será: UNIDADE 4 TÓPICO 3 229 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 26 – ESTRUTURA DOS PAPÉIS EM CONTAS DE RESULTADO BTL - Balancete de Trabalho – Lucro Líquido 1-DR - Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificação 2-DR - Pontos de recomendação DR10.1 - Receita Bruta de Vendas DR10.2 - Impostos s/ Vendas DR10.2 - Custos das Vendas DR10 - Resultado Operacional Bruto DR10-1 - Análise do Resultado Operacional DR40 - Despesas Comerciais e Administrativas DR40-1 - Análise das Despesas Comerciais e Adm. DR50 - Despesas e Receitas Financeiras DR50-1 - Análise de Despesas e Receitas Financeiras FONTE: Os autores 3.12.1 Análise das Contas do Resultado Operacional (PT DR10) FIGURA 80 – MODELO PT DR10 ANÁLISE DAS CONTAS DO RESULTADO OPERACIONAL FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 3230 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) elabore uma tabela contendo a data da venda, nota fiscal de venda, quantidade vendida e total da nota fiscal de venda; b) proceda ao cálculo do preço médio por documento fiscal; c) proceda ao cálculo dos impostos incidentes sobre a venda e registre ao lado; d) evidencie a receita líquida de vendas; e) registre ao lado ainda a quantidade e custo médio dos estoques e calcule o custo total das vendas; f) apure o lucro operacional bruto; g) totalize as colunas e faça a indicação do exame; h) confira as vendas com o mapa de contabilização das vendas e faça a indicação dos exames; i) confirme com a folha mestra os totais de vendas brutas, impostos e custos das vendas e faça a indicação dos exames; j) faça a amarração das vendas, dos impostos e dos custos das vendas com a folha mestra; k) confirme o custo unitário com o PT de estoques e faça a indicação dos exames; l) verifique a existência de notas fiscais de saídas sem o registro contábil e faça a indicação do exame. UNIDADE 4 TÓPICO 3 231 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 3.12.2 Análise das Contas de Despesas Comerciais e Administrativas (PT DR40-1) FIGURA 81 – MODELO PT DR40-1 ANÁLISE DAS CONTAS DE DESPESAS COMERCIAIS E ADMINISTRATIVAS FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) elabore uma tabela contendo a descrição das contas de despesas e saldos correspondentes UNIDADE 4TÓPICO 3232 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O anteriores ao exame e data-base, bem como ajuste e saldo ajustado; b) faça as amarrações das contas correlatas do balanço patrimonial e confirme os saldos com a folha mestra; c) para as demais contas, faça uma análise percorrendo o razão contábil visualmente e busque alguma anormalidade que necessite da verificação documental; d) faça as anotações como indicação de exame realizado. 3.12.3 Análise das Contas de Despesas e Receitas Financeiras (PT DR50-1) FIGURA 82 – MODELO PT DR50-1 ANÁLISE DAS CONTAS DE DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste modelo de papel de trabalho proceda da seguinte forma: a) elabore uma tabela contendo a descrição das contas de despesas e saldos correspondentes anteriores ao exame e data-base, bem como ajuste e saldo ajustado; UNIDADE 4 TÓPICO 3 233 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O b) faça as amarrações das contas correlatas do balanço patrimonial e confirme os saldos com a folha mestra e razão contábil; c) para as demais contas, faça uma análise percorrendo o razão contábil visualmente e busque alguma anormalidade que necessite da verificação documental; d) faça as anotações como indicação de exame realizado. 3.13 PROCEDIMENTOS FINAIS DURANTE A EXECUÇÃO 4 carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo Todos os exames realizados, conforme planejamento, foram materializados através dos procedimentos de auditoria executados. Agora que você concluiu a execução dos procedimentos e tem em mãos todos os papéis de trabalho, devidamente evidenciados com observações e provas para a elaboração do seu relatório de auditoria independente, se faz necessária uma criteriosa revisão dos papéis antes da revisão do gerente de auditoria. Um importante papel de trabalho do auditor diz respeito à Carta de Responsabilidade da Administração, cujo documento assinado pelos administradores da empresa fornece informações sobre a fidedignidade das informações contidas nas demonstrações contábeis, bem como de sua gestão. A norma NBC TA 580 – Representações Formais – estabelece as diretrizes do que é requerido de informações a serem descritas na Carta de Responsabilidade da Administração, com a qual o auditor obtém evidências de auditoria. Conforme a NBC TA 580, a Carta de Responsabilidade de Administração é o “[...] documento emitido pelos administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação,apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à auditoria”. Todo exame feito pelo auditor sempre busca coletar através dos documentos a evidência, UNIDADE 4TÓPICO 3234 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O a prova que lhe dê subsídios para emitir seu parecer. Contudo, algumas evidências podem ser obtidas através de declarações verbais da administração, gerência ou contadores e, portanto, o auditor necessita de um documento assinado por escrito que confirme essas declarações. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! A carta de responsabilidade da administração é uma de suas entregas nesta etapa A seguir demonstra-se um exemplo de Carta de Responsabilidade da Administração que deve ser preenchida e assinada sempre pelos administradores da empresa auditada e pelo contabilista responsável pelas informações contábeis. ANEXO 35 Indaial, 25 de abril de 20x1. À empresa de auditoria Modelo Nesta Prezados Senhores: Carta de Responsabilidade da Administração de Empresa Modelo Ltda., referente às demonstrações contábeis em 28/02/20x1. A presente refere–se aos exames procedidos por V.S.as. nas demonstrações contábeis de nossa entidade, correspondentes ao exercício findo em 28 de fevereiro de 20x1, e está sendo emitida em atendimento às exigências das Normas de Auditoria Independentes, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Nesse sentido, estamos confirmando a V.S.as. as seguintes informações: 01) O sistema contábil e de controles internos adotados pela entidade no período são de nossa responsabilidade, sendo adequados ao tipo de atividade e volume de transações que tem nossa entidade. 02) Confirmamos que todas as transações efetuadas no período pela nossa entidade foram devidamente registradas na contabilidade de acordo com a legislação vigente. UNIDADE 4 TÓPICO 3 235 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 03) A entidade tem cumprido todas as disposições de seus contratos que poderiam, em caso de descumprimento, ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis. 04) Nossa administração cumpriu todas as normas e regulamentos a que a entidade está sujeita e não houve qualquer comunicação referente à inobservância de exigências de autoridades regulamentadoras com respeito a aspectos financeiros. 05) Foram adequadamente contabilizadas e divulgadas nas demonstrações contábeis as transações e saldos com “Partes Relacionadas”. 06) Que todos os livros, registros contábeis, documentação comprobatória e todas as atas das reuniões dos Acionistas (ou Sócios, Associados e Diretoria) foram colocados à sua disposição. 07) Não existem, envolvendo a administração ou empregados, irregularidades pendentes que possam ter efeito significativo sobre as demonstrações contábeis. 08) A entidade não tem ônus ou gravames sobre os seus ativos. 09) As estimativas foram contabilizadas com base em dados consistentes confirmados por nossos assessores jurídicos. 10) Não há quaisquer contingências fiscais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais e legais não contabilizadas que possam afetar a situação financeira e patrimonial da entidade e influir significativamente na sua avaliação como empreendimento em continuidade. 11) Não é do nosso conhecimento, até a presente data, qualquer evento subsequente, ao encerramento do exercício, que possa afetar de forma relevante a posição patrimonial e financeira, bem como o resultado do período. 12) Não há nenhum fato conhecido que possa impedir a continuidade normal das atividades da entidade. 13) Julgamos que os seguros contratados foram efetuados em valores suficientes para cobrir eventuais sinistros que possam ocorrer, impedindo a continuidade normal dos negócios sociais. 14) A empresa não efetuou nenhum acordo estranho ao curso normal de seus negócios, nem até o momento tivemos conhecimento de quaisquer assuntos ou eventos que possam afetar substancialmente as demonstrações contábeis referidas ou a posição da empresa até a presente data. UNIDADE 4TÓPICO 3236 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 15) Não há qualquer acordo ou termo com outras entidades que possam significar compromissos que signifiquem contingências presentes ou futuras. 16) As demonstrações contábeis e as notas explicativas entregues a V.S.as., referentes ao exercício findo em 28/02/20x1, são as oficializadas pela empresa e transcritas nos seus livros societários e fiscais. Para identificação, as principais rubricas e cifras dessas demonstrações contábeis são: r$ Mil Resultado do Exercício 50.000,00 Resultados Acumulados 150.000,00 Patrimônio Líquido 600.000,00 Ativo Circulante 450.000,00 Passivo Circulante 150.000,00 Realizável a Longo Prazo 50.000,00 Exigível a Longo Prazo 250.000,00 Ativo Permanente 500.000,00 17) Outros esclarecimentos (se houver) Atenciosamente, ___________________ Luis carlos Fabiano Diretor Financeiro ________________ Jeferson da silva Diretor de Produção _________________ geraldo Machado Diretor de Vendas _________________________ Jackson nunes da silva contador – crc-sc 028331/o Observe que o documento deve conter uma série de afirmações a respeito da gestão desenvolvida na empresa, no que tange ao zelo pelas informações e controles adequados (internos e contábeis) que possam impactar nas demonstrações contábeis. D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Fase De concLUsÃo Da aUDitoria 1 introDUÇÃo tÓPico 4 UniDaDe 4 Neste tópico serão abordados todos os aspectos relacionados à finalização dos trabalhos de auditoria independente, em que serão discutidos e vistos os modelos sugeridos para este estudo prático e didático-pedagógico da elaboração do seu relatório final de estágio. Dentre estes, serão vistos o modelo de relatório de divergências encontradas baseado no papel de trabalho de Pontos de Recomendação e o papel de trabalho de Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações que são as evidências do auditor para justificar as inserções e alterações das demonstrações contábeis. Por fim, após a discussão das divergências encontradas e lançamentos ajustados, inclusive com a efetivação dos ajustes aos impostos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o auditor poderá, com base nas suas conclusões, emitir o Relatório do Auditor Independente. Todas as orientações devem ser complementadas pelos cadernos de Auditoria I e Auditoria II, no sentido de ajudar no desenvolvimento desta etapa. IMP OR TAN TE! � Caro(a) acadêmico(a)! Nesta etapa do seu estágio você está finalizando os trabalhos que elaborou na fase de execução. Neste momento você deverá apresentar e discutir os resultados encontrados com a administração da empresa e, portanto, todos os seus papéis devem estar finalizados e concluídos. UNIDADE 4TÓPICO 4238 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Para a elaboração deste trabalho será necessário explicitar e rever alguns conceitos estudados nos cadernos de Auditoria I e Auditoria II, relativos ao teor contido nos pareceres do auditor independente. Vamos agora enumerar todos os procedimentos a serem desenvolvidos na Fase de Conclusão da Auditoria, que se resume em três tópicos: a) Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações; b) Relatório de Divergências Encontradas; c) Parecer do Auditor Independente. Seguindo o roteiro proposto, você estará apto e capaz para preparar todos os materiaisnecessários da terceira entrega. 2 LanÇaMentos De aJUstes e/oU recLassiFicaÇÕes Como já foi explicitado sobre os papéis de trabalho, em nosso modelo definiram-se na estrutura de codificação dois papéis de uso geral, que denominamos 1-BT “Lançamentos de Ajustes e/ou Reclassificações” e o outro 2-BT, denominado “Pontos de Recomendação”. No Tópico 3, em “Modelos para elaboração de papéis de trabalho”, deixou-se como modelo um exemplo do papel de trabalho a ser usado. Este modelo está disponível no ambiente, denominado de “Anexo 37 - PT 1-BT Lançamentos de Ajustes e ou reclassificação.xls”. O objetivo deste papel é registrar, durante os trabalhos de auditoria, pontos que identifiquem falhas ou mesmo irregularidades nos registros contábeis e que exijam uma retificação da informação. Estas anotações neste papel de trabalho evidenciam os pontos observados pelo auditor e que, ao encerrar as atividades, estes lançamentos devem, segundo Attie (1998), ser examinados para: • avaliação global dos pontos observados; • possível discussão com a companhia auditada; • determinação dos lançamentos contábeis a serem procedidos pela companhia auditada; • efeitos ocasionados pelos ajustes para a constituição da provisão de Imposto de Renda e UNIDADE 4 TÓPICO 4 239 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O demais reservas; • ajustamento das folhas mestras de trabalho; • conclusão sobre as áreas em exame. Depois de realizada a avaliação global, discutidos os lançamentos de ajustes a serem realizados com a empresa auditada, é importante, além de efetuar os ajustes contábeis propostos, verificar os efeitos causados nos impostos sobre o lucro. NO TA! � Em caso de sociedades anônimas ou aquelas que estão determinadas pelo estatuto social, deve ser analisado também o impacto na constituição das reservas, em virtude dos ajustes sobre lucro. Lembre-se de que este assunto pode ser revisto no Caderno de Contabilidade Tributária. A seguir, veja os modelos de papéis de trabalho ajustados conforme revisão dos pontos observados. UNIDADE 4TÓPICO 4240 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 83 – MODELO PT 1-BT LANÇAMENTOS DE AJUSTES E/OU RECLASSIFICAÇÕES FONTE: Adaptado de Attie (1998) Observe que os ajustes geraram um crédito em resultados de R$ 3.500,00 cujo ajuste na demonstração de resultado de exercício impactará em um aumento do IRPJ em R$ 1.050,00. Desta forma, além do ajuste contábil dos lançamentos incorretos, também deverá ser ajustado o lançamento referente à tributação do IRPJ complementar. Importante registrar no papel de trabalho se os lançamentos foram aceitos na integralidade, indicando através de notas. Caso haja algum lançamento em discordância pela empresa, deve-se evidenciar neste papel e também nas subsidiárias, de forma que fique clara a discordância em relação ao lançamento. UNIDADE 4 TÓPICO 4 241 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FIGURA 84 – MODELO PT BTL FOLHA MESTRA – LUCRO LÍQUIDO FONTE: Adaptado de Attie (1998) Na folha mestra referente às contas de resultados também devem ser evidenciados os ajustes nas colunas correspondentes aos saldos de ajustes, conforme figura. Importante relatar a conclusão do auditor em relação ao saldo da conta. FIGURA 85 – MODELO PT DR80-1 ANÁLISE REVISIONAL DO IRPJ E CSLL UNIDADE 4TÓPICO 4242 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Adaptado de Attie (1998) Neste papel de trabalho relativo ao IRPJ deve-se evidenciar a composição que originou o novo saldo a pagar dos impostos, conforme demonstrado nesta figura. Importante relatar a conclusão do auditor em relação ao saldo da conta. Em relação à conclusão, vale lembrar que, após todos os ajustes e reclassificações, o auditor deve fazer a sua conclusão em todas as contas examinadas, levando-se em consideração os ajustes terem sido aceitos ou não. Em caso de aceitos, os objetivos da auditoria foram atingidos, e naturalmente sua conclusão será baseada nestes objetivos sem ressalva, caso contrário, deverá ser feita ressalva nas contas examinadas. A seguir, o auditor, com base nos pontos de recomendação do seu papel de trabalho 2-BT, denominado “Pontos de Recomendação”, poderá elaborar o relatório de divergências. 3 reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas O relatório de divergência é um relatório formal que é destinado à administração da empresa auditada, para que se possa decidir quanto à aplicabilidade dos pontos observados pelo auditor durante os trabalhos de auditoria em campo, cujas recomendações podem ajudar no fortalecimento dos controles internos da empresa. O relatório de divergências deve ser embasado no papel de trabalho 2-BT - Pontos de Recomendação -, que foi discutido e apresentado no Tópico 3, em subtópico “Modelos para Elaboração de Papéis de Trabalho”. Este modelo está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, referente ao arquivo denominado “Anexo 36 - PT 2-BT Pontos de Recomendação. xls”. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! O relatório de divergências encontradas é uma de suas entregas nesta etapa! UNIDADE 4 TÓPICO 4 243 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O A seguir, demonstra-se um modelo sugerido de relatório que poderá ser utilizado com a finalidade de demonstrar as divergências relatadas nos papéis de trabalho. Indaial, 28 de abril de 20x1. A Empresa Modelo Ltda. Prezados Senhores Diretores Com base na auditoria efetuada em vossa empresa, referente às demonstrações financeiras findas em 28 de fevereiro de 20x1, foram aplicados o planejamento e verificações de auditoria, contemplando todas as evidências com base em testes e amostragens de documentos, registros e lançamentos contábeis, bem como a verificação da estrutura das demonstrações financeiras conforme Lei nº 11.638/07 e demais normas contábeis inerentes à atividade exercida. Com base nestes testes e verificações, ficam apuradas as seguintes informações. 1) Conforme a apuração dos lançamentos do grupo disponibilidades, verificamos a existência de vale nominal a colaborador como adiantamento de viagem, cuja prestação de contas não ocorreu após seu retorno, constando em aberto há mais de 180 dias. Recomendamos a descontinuação desta prática de desconto de vales e a utilização de contagens periódicas por pessoa independente. 2) Referente ao estoque da empresa, as apurações realizadas demonstram que foram efetuados lançamentos corretos, e seus saldos conferem com o balanço patrimonial. 3) Em relação ao imobilizado, as análises elaboradas comprovam que os bens são de propriedade da empresa e estão de acordo com os lançamentos efetuados. 4) Analisamos a depreciação referente aos meses de janeiro a fevereiro e constatamos que os cálculos elaborados não estavam devidamente corretos com os percentuais de depreciação definidos por legislação vigente. Recomendamos todos os ajustes nos registros, patrimonial e contábil, nos percentuais conforme legislação pertinente. 5) Referente à análise dos fornecedores da empresa, confirmam-se os saldos lançados nas demonstrações da mesma, representando o passivo real decorrente da conta fornecedores de bens e serviços. 6) Durante a execução de nossos trabalhos constatamos a ausência de procedimentos formais que possibilitem à empresa a identificação e contabilização de contas a pagar em obediência ao regime de competência. Eis que identificamos vários passivos não contabilizados que mereceramajustes contábeis. UNIDADE 4TÓPICO 4244 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Recomendamos a formalização de procedimentos que identifiquem e registrem os passivos e despesas em regime de competência. 7) Conforme a análise efetuada em obrigações tributárias, verificou-se a exatidão dos lançamentos efetuados, que estão corretos, representando o passivo real da conta obrigações tributárias. 8) Referente às obrigações trabalhistas e previdenciárias, analisamos os lançamentos contábeis e estão de acordo com as demonstrações divulgadas pela empresa. 9) Ao verificar o capital da entidade e os lucros acumulados, verificamos que estão de acordo com as demonstrações, representando o patrimônio líquido de propriedade da empresa. Nosso relatório destina-se ao uso exclusivamente interno da empresa e sua divulgação externa pode suscitar dúvidas e originar interpretações errôneas em pessoas que desconheçam os objetivos e limitações dos controles internos. Outrossim, informamos que as sugestões contidas neste relatório deverão ser objeto de estudo por parte de V.Sas., avaliando os riscos de controles internos pela falta de observância. Colocamo-nos à inteira disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos pertinentes às circunstâncias emanadas deste relatório. Atenciosamente, ________________________________________ Empresa de Auditoria Modelo IMP OR TAN TE! � O modelo de relatório de divergência está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Como se pode verificar na leitura do modelo sugerido, o relatório de divergência deve repassar todas as contas analisadas. Nas contas em que não houve divergência deve-se relatar a inexistência de fatos que atestem incorreções em saldos, procedimentos, lançamentos, cálculos, entre outras. Nas contas em que houve divergências deve-se apontar os problemas detectados e recomendar melhorias para solução. UNIDADE 4 TÓPICO 4 245 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Caro(a) acadêmico(a)! Vamos agora para a última atividade do auditor em relação ao trabalho de conclusão da auditoria, que é a emissão do Relatório dos Auditores Independentes. 4 reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente A NBC TA 700 mudou o nome de Parecer de Auditoria Independente para Relatório do Auditor Independente, além da estrutura da composição das normas relacionadas. Esta norma deve ser analisada em conjunto especialmente com a NBC T 200 (Objetivos Gerais do Auditor Independente) e ainda analisar as NBC TA 705 (Modificações na Opinião do Auditor), NBC TA 706 (Parágrafos de Ênfase), NBC TA 800 (Auditoria de Demonstrações Contábeis com Propósitos Especiais), embora também faça referência a outras. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! O Relatório do Auditor Independente é uma de suas entregas nesta etapa! A referida NBC TA 700, além da estrutura que deve conter o Relatório do Auditor Independente, também cita as diretrizes para formar a sua opinião. Os tipos de opinião podem ser: a) opinião não modificada ou sem modificações (NBC TA 700); ou b) opinião modificada, podendo ser opinião com ressalva, opinião adversa ou com abstenção de opinião (NBC TA 705). A opinião não modificada ou sem modificações é utilizada pelo auditor independente quando conclui que as demonstrações contábeis são elaboradas em todos os aspectos relevantes e apresentam-se adequadas. O modelo para ser usado está na NBC TA 700. Quando se tratar de opinião modificada, conforme a NBC TA 705, deve: (a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou (b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não apresentam distorções relevantes. UNIDADE 4TÓPICO 4246 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O O modelo relativo ao Relatório do Auditor Independente será utilizado pelo acadêmico conforme sua opinião em relação às demonstrações contábeis auditadas em relatório de estágio. IMP OR TAN TE! � Em relação aos modelos, você poderá utilizar o Caderno de Auditoria I, Tópico 4, Unidade 3, ou ainda coletar no site do Conselho Federal de Contabilidade e fazer o download das NBC TAs 700 e 705. 5 estrUtUra e coDiFicaÇÃo Dos PaPÉis De trabaLHo Caro(a) acadêmico(a)! Depois de concluir todas as etapas da auditoria e finalizado o Relatório do Auditor Independente, como forma de organização documental sugerimos utilizar o modelo demonstrado a seguir. Nele é possível dimensionar todos os trabalhos realizados e documentos anexados de forma estrutural, facilitando a identificação e localização do papel de trabalho, bem como sua referência de auditoria. QUADRO 27 – MODELO DE ESTRUTURA E CODIFICAÇÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO UNIDADE 4 TÓPICO 4 247 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O FONTE: Os autores UNIDADE 4TÓPICO 4248 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Da eMPresa aUDitaDa 1 introDUÇÃo 2 PreParaÇÃo Das DeMonstraÇÕes contábeis Para anáLise tÓPico 5 UniDaDe 4 Neste tópico será abordada a análise econômico-financeira da empresa no período base auditado, considerando para análise a avaliação de desempenho dos indicadores de liquidez, estrutura de capitais, rentabilidade, lucratividade. Desta forma, o(a) acadêmico(a) deverá, com base nas demonstrações contábeis ajustadas, aplicar os conceitos de análise das demonstrações contábeis. A análise dos índices econômico-financeiros de uma demonstração contábil, independente da empresa ou atividade, não deve ser realizada pela simples análise de seus saldos. Na realidade, para que as informações analisadas não sejam distorcidas por estes saldos, visto que algumas são agrupadas de acordo com a necessidade de representar o valor econômico de uma conta ou grupo de contas, sob a ótica de uma análise de balanço, elas requerem uma reorientação, que denominamos de reclassificação. IMP OR TAN TE! � Lembre-se, acadêmico(a), de utilizar o caderno de Análise de Demonstrações Contábeis para rever os conteúdos necessários para a elaboração desta etapa do seu estágio! UNIDADE 4TÓPICO 5250 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Um exemplo clássico seria a conta “duplicatas descontadas”, que são representadas no ativo como redutoras da conta duplicatas a receber, cuja necessidade é evidenciar o valor real da conta clientes, visto que, ao efetuar operação de desconto bancário, a propriedade do título é transferida. Contudo, trata-se de uma operação de crédito e, como tal, deve ser reclassificada como uma conta obrigação financeira, portanto, transferida para o passivo. Para que você consiga realizar as reclassificações no balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício, deve seguir as orientações do Caderno de Estudos de Análise das Demonstrações Contábeis, Unidade 1, Tópico 2. 3 anáLise Para aVaLiaÇÃo De DeseMPenHo As análises para avaliação de desempenho através dos indicadores econômico- financeiros têm grande importância para muitos usuários da informação contábil, visto que podem ser utilizadas como mecanismo preventivo de falência e análise de liberaçãode crédito por parte de fornecedores de serviços, instituições financeiras, entre outras. Os indicadores econômico-financeiros que devem ser analisados estão totalmente explicitados no caderno de Análise das Demonstrações Contábeis, Unidade 2, Tópico 1 a Tópico 4, cujo embasamento conceitual deve servir de orientação técnica para elaboração deste material. Neste contexto, a empresa auditada deve ser avaliada sob a ótica de quatro grandes grupos de indicadores, assim constituídos: (i) indicadores de liquidez, (ii) indicadores de estrutura de capitais, (iii) indicadores de rentabilidade e (iv) indicadores de lucratividade. Aos indicadores de liquidez cabe avaliar a situação financeira da empresa, dando-nos a percepção através destes indicadores da capacidade de saldar seus compromissos financeiros. Devem ser demonstrados os indicadores de liquidez corrente, seca, geral e imediata. Para os indicadores da estrutura de capitais cabe avaliar o grau de endividamento da empresa, visto que evidenciam as decisões financeiras da empresa baseadas na captação e aplicação dos recursos. Devem ser demonstrados os indicadores de participação de capitais de terceiros, composição do endividamento, imobilização do patrimônio e imobilização de recursos não correntes. Indicadores de rentabilidade avaliam em que nível o retorno dos capitais investidos na empresa ocorre. Devem ser demonstrados os indicadores de retorno sobre investimentos e retorno sobre patrimônio líquido. UNIDADE 4 TÓPICO 5 251 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 4 MoDeLo De reLatÓrio De anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis Apresenta-se a seguir um modelo de análise sugerida como proposta para utilização no desenvolvimento do seu trabalho. Contudo, é importante ressaltar que cada trabalho deve manter a sua individualidade e exclusividade, pois a natureza dos eventos contábeis resultantes e a particularidade de cada negócio proporcionarão demonstrações contábeis com evolução econômica e patrimonial distintas. O grupo indicadores de lucratividade avalia a capacidade de eficiência do uso dos recursos da empresa no processo organizacional, quer sejam como margem das suas operações ou mesmo como margem líquida. Devem ser demonstrados pelo menos os indicadores de lucratividade bruta, operacional e líquida do exercício. Caro(a) acadêmico(a)! Após a revisão da base conceitual-teórica contida no Caderno de Estudos de Análise das Demonstrações Contábeis, você poderá elaborar as análises econômico-financeiras com base nos indicadores propostos. Para facilitar o desenvolvimento da entrega desta etapa, vamos demonstrar um exemplo prático de relatório de análise, para sua prévia observação. O modelo está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. ATEN ÇÃO! Fique atento(a)! O balanço patrimonial e a DRE da empresa após a auditoria e reclassificada juntamente com o cálculo dos indicadores econômico-financeiros e o parecer são uma de suas entregas nesta etapa! Utilizou-se como modelo de balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício o modelo proposto no Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis, Unidade 1, Tópico 2, página 19, que se demonstra nos quadros a seguir. UNIDADE 4TÓPICO 5252 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O QUADRO 9 – BALANÇO PATRIMONIAL RECLASSIFICADO FONTE: Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis (FLORIANI, 2010, p. 19) QUADRO 10 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECLASSIFICADO FONTE: Caderno de Análise das Demonstrações Contábeis (FLORIANI, 2010, p. 19) UNIDADE 4 TÓPICO 5 253 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O As demonstrações servirão de base para a elaboração do modelo de cálculo dos indicadores econômico-financeiros propostos, conforme se demonstra no quadro a seguir. Importante lembrar que este modelo encontra-se disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. QUADRO 28 – MODELO DE CÁLCULO DOS INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS concLUsÕes básicas (Em R$ 1 Mil) DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO Ano X8 Ano X9 LiQUiDez Liquidez corrente Ativo Circulante 405.000 445.000 Passivo Circulante 259.000 252.000 Quociente 1,56 1,77 Liquidez seca Ativo Circulante - Estoque 215.000 225.000 Passivo Circulante 259.000 252.000 Quociente 0,83 0,89 Liquidez geral Ativo Circulante a Curto e Longo Prazo 405.900 445.600 Passivo Circulante a Curto e Longo Prazo 318.900 341.100 Quociente 1,27 1,31 Liquidez imediata Disponibilidades 30.000 20.000 Passivo Circulante 259.000 252.000 Quociente 0,12 0,08 estrUtUra De caPitaL endividamento Exigível Total 346.900 383.100 Patrimônio Líquido 240.500 294.000 Total Aplicado 587.400 677.100 Percentagem 59,06% 56,58% composição do endividamento Passivo Circulante 259.000 252.000 Exigível Total 346.900 383.100 Percentagem 74,66% 65,78% imobilização do Patrimônio Líquido Imobilizado 155.000 195.000 Patrimônio Líquido 240.500 294.000 Percentagem 64,45% 66,33% imobilização de recursos não correntes Imobilizado 155.000 195.000 Patrimônio Líquido e Exigível de Longo Prazo 300.400 383.100 UNIDADE 4TÓPICO 5254 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O Percentagem 51,60% 50,90% rentabiLiDaDe retorno sobre investimentos Lucro Líquido 1.200.000 Ativo Total Médio 632.250 Quociente 1,90 retorno sobre Patrimônio Líquido Lucro Líquido 1.200.000 Patrimônio Líquido Médio 267.250 Quociente 4,49 LUcratiViDaDe Lucratividade bruta Lucro Operacional bruto 3.300.000 Receita Operacional Líquida 8.200.000 Percentagem 40,24% Lucratividade operacional Lucro Operacional Líquido 1.300.000 Receita Operacional Líquida 8.200.000 Percentagem 15,85% Lucratividade Líquida do exercício Lucro Líquido do Exercício 1.200.000 Receita Operacional Líquida 8.200.000 Percentagem 14,63% FONTE: Adaptado de Savytzky (2010) Depois de efetuados todos os cálculos e analisadas as informações, será necessário elaborar uma análise com base nas informações geradas na planilha de cálculo de conclusões básicas. QUADRO 29 – MODELO DE PARECER – ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis – Parecer LiQUiDez - A situação financeira é boa, com os índices de liquidez favoráveis. Apenas a liquidez imediata demonstra variação desfavorável. estrUtUra De caPitais - Os capitais de terceiros situam em torno de 56,6% do total as aplicações da empresa. Índice aceitável, tendo em vista a boa capacidade de pagamento (bons índices de liquidez e geração de lucros). rentabiLiDaDe - Vem obtendo significativos resultados operacionais. O retorno do ativo é de 1,9 vezes, enquanto o do patrimônio líquido é de 4,49 vezes, o que reflete a boa situação dos índices de liquidez. UNIDADE 4 TÓPICO 5 255 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O LUcratiViDaDe - A empresa tem se mostrado com boas práticas operacionais que têm gerado boas margens. A lucratividadebruta foi no último ano de 40,24%, sua atividade operacional gerou um lucro operacional de 15,85% e lucro líquido de 14,63%. concLUsÃo - Conclui-se que a empresa se encontra em boa situação econômico-financeira. FONTE: Adaptado de Savytzky (2010) Como se pode observar neste modelo, utilizou-se uma classificação baseada nos quatro grupos principais de análises em que o acadêmico deve relatar as principais observações analisadas e, por fim, fazer um desfecho referente à sua conclusão em relação à análise da demonstração contábil da empresa auditada. NO TA! � Caro(a) acadêmico(a)! Agora que você chegou ao final da última etapa do seu estágio e concluiu a terceira entrega, você deve preparar o paper nos moldes relacionados com o anexo neste caderno. Prepare-se para a socialização e entrega do paper! UNIDADE 4TÓPICO 5256 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 257Anexos aneXo 1 – gabarito Para correÇÃo Da PriMeira entrega reFerente ao PLaneJaMento, carta-ProPosta e ProceDiMentos De aUDitoria DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da PriMeira entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. PontUaLiDaDe na entrega - Realizou a entrega dentro do prazo previsto? 1,00 0,50 0,00 2. PLaneJaMento De aUDitoria 2.1 estrUtUra - As áreas de exames descr i tas no planejamento contemplam todas as contas do Balanço Patrimonial e DRE? 0,50 0,25 0,00 2.2 PreParaÇÃo - Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente preenchidos? - Identificou o nome da empresa de auditoria e dos auditores envolvidos? - Preencheu e totalizou horas e valores apresentando coerência nas informações? 1,00 0,50 0,00 3. ProceDiMentos De aUDitoria 3.1 estrUtUra - O conteúdo está organizado e encadeado numa sequência lógica de trabalho: preliminar, execução e encerramento? 0,50 0,25 0,00 3.2 PreParaÇÃo - Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente preenchidos? - Identificou o nome da empresa de auditoria e dos auditores envolvidos? - Definiu objetivos para cada área em exame? - Os procedimentos descritos são claros e coerentes com o tipo de exame a ser realizado em cada área? 3,00 1,50 0,00 3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Todas as áreas para exame definidas no planejamento estão contempladas no procedimento de auditoria? 1,50 0,75 0,00 4. carta-ProPosta De aUDitoria aneXos Da UniDaDe D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 258 Anexos 4.1 estrUtUra - O conteúdo contempla as informações mínimas previstas na norma NBC P1? 0,50 0,25 0,00 4.2 PreParaÇÃo - Preencheu adequadamente as informações de identificação da relação contratual? 0,50 0,25 0,00 4.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - As horas estimadas e valores da carta- proposta convergem com o planejamento? 1,50 0,75 0,00 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 259Anexos aneXo 2 – gabarito Para correÇÃo Da segUnDa entrega reFerente aos PaPÉis De trabaLHo e carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da segUnDa entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. PontUaLiDaDe na entrega - Realizou a entrega dentro do prazo previsto? 1,00 0,50 0,00 2. PaPÉis De trabaLHo 2.1 estrUtUra - Todas as áreas descritas no procedimento de auditoria possuem papéis de trabalho evidenciando a realização dos exames? - Definiu e estruturou uma codificação para os papéis de trabalho? 1,00 0,50 0,00 2.2 PreParaÇÃo - Elaborou cabeçalhos e foram adequadamente preenchidos? - Identificou o nome da empresa de auditoria e dos auditores envolvidos? - Utilizou adequadamente as simbologias de auditoria, como tiques, letras e notas explicativas nas elaborações dos papéis de trabalho? - Conseguiu apresentar organização e clareza em seus papéis de trabalho? 3,00 1,50 0,00 2.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Conseguiu realizar as amarrações dos papéis de trabalho que foram referenciados adequadamente, conforme sua codificação estruturada? 2,00 1,00 0,00 3. carta De resPonsabiLiDaDe Da aDMinistraÇÃo 3.1 estrUtUra - O conteúdo contempla as informações mínimas previstas na norma NBC TA 580? 0,50 0,50 0,00 3.2 PreParaÇÃo - Preencheu adequadamente as informações solicitadas pelo documento? 0,50 0,50 0,00 3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Existe coerência das informações contábeis no documento com as demonstrações contábeis? 2,00 1,00 0,00 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 260 Anexos aneXo 3 – gabarito Para correÇÃo Da terceira entrega reFerente ao reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas, reLatÓrio Do aUDitor inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da terceira entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. PontUaLiDaDe na entrega - Realizou a entrega dentro do prazo previsto? 1,00 0,50 0,00 2. reLatÓrio De DiVergÊncias encontraDas 2.1 coerÊncia - O relatório foi descrito de forma clara e objetiva? 0,50 0,25 0,00 2.2 PreParaÇÃo - Fez referência a todas as áreas examinadas e nas áreas com divergências relatou o problema apontando soluções? 1,50 0,75 0,00 2.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Utilizou o papel de trabalho “Pontos de Recomendação” para embasar suas afirmações em relação às divergências encontradas? 1,00 0,50 0,00 3. reLatÓrio Do(s) aUDitor(es) inDePenDente(s) 3.1 estrUtUra - O Relatório do Auditor Independente foi elaborado com as informações mínimas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, aplicadas à Auditoria Independente? 0,50 0,25 0,00 3.2 PreParaÇÃo - O tipo de opinião emitida pelo auditor está coerente com os exames realizados na empresa auditada? 1,50 0,75 0,00 3.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Preencheu adequadamente todas as informações da empresa auditada e os dados de suas demonstrações contábeis no Relatório do Auditor Independente? 1,00 0,50 0,00 4. anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis 4.1 estrUtUra - O conteúdo apresenta todos os requisitos e documentos solicitados? 0,50 0,25 0,00 4.2 PreParaÇÃo - Efetuou as reclassificações das demonstrações contábeis de forma adequada? - Realizou os cálculos dos indicadores econômico-financeiros dentro dos conceitos teóricos? 1,00 0,50 0,00 4.3 correLaÇÃo Das inForMaÇÕes - Conseguiu desenvolver raciocínio analítico na análise das demonstrações contábeis com base nos indicadores econômico- financeiros? 1,50 0,75 0,00 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 261Anexos aneXo 4 – gabarito Para correÇÃo Da QUarta entrega reFerente ao PAPER e aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo Do reLatÓrio FinaL De estágio DescriÇÃo Para o gabarito De correÇÃo Da QUarta entrega ITEM ATENDE ATENDE PARCIALMENTE NÃO ATENDE 1. gabarito De correÇÃo Do PaPer 1.1 cabeÇaLHo e resUMo - Apresentou título, autoria, filiação e data, configurados corretamente? - Configurou resumo em um único parágrafo, em itálico, sem abertura de parágrafo e em modo justificado? 0,50 0,25 0,00 1.2 introDUÇÃo - Conseguiu deixar claro do que trata o paper? 1,00 0,50 0,00 1.3 DesenVoLViMento - O/A acadêmico(a) relatou de forma clara o conhecimento adquirido em todos os tópicos referentes a cada assunto pontuado? - Conseguiu citar, direta e indiretamente, as fontes usadas na construção do trabalho? 2,00 1,00 0,00 1.4 concLUsÃo - Conseguiu mostrar os resultadosobtidos na pesquisa e os mesmos estão de acordo ou não com os objetivos propostos? 1,00 0,50 0,00 1.5 reFerÊncias - Conseguiu construir, corretamente, as referências das fontes citadas, direta ou indiretamente, no texto? - Existem fontes não referenciadas no paper? 0,50 0,25 0,00 1.6 aneXos - Todos os documentos solicitados foram anexados? - Construiu, corretamente, os documentos anexados, evidenciando o suporte necessário para o desenvolvimento e conclusão do trabalho? 1,00 0,50 0,00 2. gabarito De aVaLiaÇÃo Da sociaLizaÇÃo D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 262 Anexos 2.1 reLaÇÃo teoria-Prática - Demonstrou domínio de conhecimento teórico-prático? 1,00 0,50 0,00 2.2 teMPo PreDeFiniDo - Respe i tou o tempo p rede f in ido adequadamente? 0,50 0,25 0,00 2.3 cLareza e obJetiViDaDe - Demonstrou clareza e objetividade na comunicação? - Apresentou postura, movimento e habilidade no uso de recursos de forma adequada? 0,50 0,25 0,00 2.4 aPresentaÇÃo Do teMa - O conteúdo foi apresentado de forma organizada e estruturada? 1,00 0,50 0,00 2.5 reLeVÂncia Das concLUsÕes - Os resultados apresentaram coerência com os objetivos? 1,00 0,50 0,00 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 263Anexos aneXo 5 – MoDeLo PAPER Do reLatÓrio FinaL De estágio: aUDitoria inDePenDente e anáLise Das DeMonstraÇÕes contábeis RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS Terceira Parte – Módulo 8 nome do aluno nome do orientador Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Ciências Contábeis (CTB0000) – Estágio 00/00/0000 Resumo 1 – Introdução 2 – Relatório de Análise das Demonstrações Contábeis 3 – Relatório das Divergências Encontradas na Contabilidade 4 – Relatório do(s) Auditor(es) Independente(s) 5 – Conclusão REFERÊNCIAS aneXos: I – Estrutura e Codificação dos Papéis de Trabalho com todos os seus anexos II – Demonstrações Contábeis (Apresentar as novas demonstrações elaboradas após a auditoria) III – Planilhas de Análises das Demonstrações Contábeis (Anexar o balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício reclassificados e os índices econômico- financeiros) D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O 264 Anexos 265 D I R E T R I Z E S P R Á T I C A S C O N T Á B E I S E E S T Á G I O reFerÊncias ATTIE, Willian. auditoria: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998. BRIDI, João Vitor. empreendedorismo: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2007. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. resolução 1231 - NBC TA 700. Brasília: CFC, 2009. ______. resolução 1209 - NBC TA 200. Brasília: CFC, 2009. ______. resolução 1219 - NBC TA 505. Brasília: CFC, 2009. ______. resolução 1311 - NBC PA 290. Brasília: CFC, 2010. ______. resolução 1201 - NBC P 01. Brasília: CFC, 2009. ______. resolução 1227 - NBC TA 580. Brasília: CFC, 2009. ______. resolução 820 - NBC T 11. Brasília: CFC, 1997. ______. Princípios fundamentais de contabilidade. Brasília: CFC, 2003. DOLZAN JÚNIOR, Natal. Matemática financeira: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011. FLORIANI, Arlete Regina. análise das demonstrações contábeis: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011. KNUTH, Valdecir. auditoria ii: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011. KOWALSKI, Fábio Darci. contabilidade comercial: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011. RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/DIPJ/2004/PergResp2004/pr363a430.htm>. Acesso em: 13 jul. 2011. SAVYTZKY, Taras. análise de balanços: método prático. 6. ed. Curitiba: Juruá, 2010. SILVA, Marcelo; BRAATZ, Altair. contabilidade intermediária: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2009. SOUZA, Juliane Vieira de. auditoria i: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2011. TAMANINI, Délci; SOUZA, Tarcita Cabral Ghizoni de. contabilidade tributária: caderno de estudos. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010.