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A FUNÇÃO DO DIVÃ NO PROCESSO ANALÍTICO  o divã pontua o fim das entrevistas preliminares e marca a entrada do analisando em análise, é mesmo um significante, uma regra, uma aceitação forte, a transferência necessária, estabelecida e aceita. Deitar-se no divã permite ao paciente uma visão diferente do ambiente terapêutico, uma vez que perde o analista de seu campo de visão e passa a entrar em contato consigo mesmo de uma forma mais profunda, sendo possível divagar sobre suas questões de forma mais livre. // O CORTE NO ESPELHO E O USO DO DIVÃ: o uso do divã tem em 1 lugar para Freud em seu texto “O início do tratamento”. A principal razão do divã na análise se deve à estrutura da transferência, justamente para viabilizar a transferência, para as emoções do analisando saírem direcionadas ao seu interlocutor (emocional) de origem e não para o analista. // RELAÇÃO ENTRE TEMPO E LINGUAGEM: o tempo da sessão de análise não pode ser externo à experiência analítica, que é uma experiência de linguagem, como se ele fosse um Outro do analista, ao qual o analista estivesse submetido e do qual o analisante recebesse uma garantia contra seus caprichos. // O ANALISTA COBRA E O ANALISTA TAMBÉM PAGA NO PROCESSO ANALITICO: pq o preço “tem como função amortecer algo de infinitamente mais perigoso do que pagar em dinheiro, que consiste em dever algo a alguém”. O analista também paga nos três registros: Simbólico, Imaginário e Real. Simbólico (com palavras ; a interpretação); Imaginário (com sua pessoa; prestando-se aos fenômenos decorrentes da transferência, apagando-se como eu.); Real (com seu ser; em seu ato anulando-se como sujeito no faz- de-conta de ser objeto).
TEMPO LÓGICO E SEUS 3 MOMENTOS: o tempo lógico diz respeito à forma como o pensamento se encandeia, e como a “Outra cena”, o inconsciente, estrutura os fatos que se passaram no dia-a-dia da vida de cada um, é o tempo do inconsciente, não tem a ver nem com sessões curtas, nem com sessões longas, caracterizando-se justamente pelo contrário disto, ou seja, não se tratará, em uma sessão de análise, de um tempo cronológico, e sim, do respeito à emergência significante advinda do inconsciente. Os 3 momentos lógicos em um tratamento segundo Lacan: 1) Instante de ver (ou melhor, no caso do tratamento psicanalítico) representado pelas entrevistas preliminares, onde a primeira hipótese de diagnóstico é produzido pelo analista; 2) O momento de compreender, que corresponde a entrada do analisante na análise, do desenvolvimento da transferência, a central e mais extensiva fase do tratamento, onde o ‘perlaboração‘ do inconsciente como cunhou Freud, acontece. 3) O momento de concluir, ou o fim da análise. // DESTITUIÇÃO SUBJETIVA: corresponde à queda dos significantes-mestres que representavam o sujeito, significantes da identificação ideal advindos do Outro. É também destituição do sujeito suposto saber, pivô da transferência, o que promove a dissipação do amor transferencial, perdendo o analista a causa da transferência. //TRAVESSIA DA FANTASIA NO FINAL DA ANÁLISE: corresponde à destituição subjetiva pois significa essencialmente ir para além dela, para que o sujeito se reconheça num “sou” conectado ao objeto - objeto que subverte o sujeito.

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