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LABORATÓRIO DE PRÁTICAS 
PEDAGÓGICAS III - AULA 06 
Abertura 
AS CONTRIBUIÇÕES 
DO CURRÍCULO NO 
PLANEJAMENTO 
PEDAGÓGICO 
INTERDISCIPLINAR E 
TRANSDISCIPLINAR
Olá!
O currículo escolar, em linhas gerais, define o que será aprendido pelos alunos, em cada 
etapa da sua formação, estabelecendo os conteúdos e as atividades a serem executadas pelo 
estudante durante seu percurso na educação básica, sendo um importante meio de atribuição 
de sentido para as diversas atividades realizadas no interior da escola. 
Pensando nisso, o capítulo aborda as concepções de currículo escolar e a importância de 
construí-lo e implementá-lo de maneira integrada e articulada. Além disso, traz alguns 
apontamentos legais acerca da sua relação com o planejamento educacional e o 
planejamento pedagógico desenvolvido no cotidiano da sala de aula. 
Bons estudos! 
6. AS CONTRIBUIÇÕES DO CURRÍCULO NO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
INTERDISCIPLINAR E TRANSDISCIPLINAR
A partir da construção e implementação das metas dispostas no PNE e da 
elaboração da BNCC, o próximo passo é que as escolas estejam adequadas com a 
nova proposta de currículo. Para isso, é fundamental que a instituição faça as 
readequações necessárias na sua proposta pedagógica, a partir da atualização do 
projeto político-pedagógico (PPP) que a fundamenta, apresentando as concepções 
de currículo, avaliação, metodologia e sistematizando os esforços pedagógicos 
realizados pela escola, a partir de reflexões e discussões que norteiam o fazer 
pedagógico. 
Após a reestruturação do PPP, cabe aos professores incluir o currículo 
proposto no seu planejamento pedagógico. Contudo, é fundamental conhecer a 
estrutura da composição curricular para que o planejamento diário se torne 
efetivamente significativo. Por esse motivo, o professor deve tomar o currículo como 
ponto de partida para o seu planejar. 
Conforme afirma Libâneo (1994, p. 222) o planejamento: “[...] é um processo 
de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a 
atividade escolar e a problemática do contexto social [...]”. O mesmo autor ainda 
complementa dizendo que a ação de planejar deve estar fundamentada em opções 
político-pedagógicas, tendo como referência as situações didáticas concretas, tais 
como a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola e 
todos sujeitos que interagem no processo de ensino. 
Vasconcellos (2006, p. 36) aponta que o ato de planejar remete a: 
1) querer mudar algo; 2) acreditar na possibilidade de mudança da
realidade; 3) perceber a necessidade da mediação teórico-metodológica;
4) vislumbrar a possibilidade de realizar aquela determinada ação. Para
que a atividade de projetar seja carregada de sentido, é preciso, pois,
que, a partir da disposição para realizar alguma mudança, o educador
veja o planejamento como necessário (aquilo que impõe, que deve ser,
que não se pode dispensar) e possível (aquilo que não é, mas poderia
ser, que é realizável).
 Cabe destacar que o planejar consiste na forma em como o professor irá 
organizar e reorganizar o seu trabalho, levando em consideração aspectos referentes à 
realidade da turma e a forma como ela é composta. Neste sentido, o planejamento deve 
ser flexível, claro, objetivo e coerente, uma vez que a educação está em constante 
movimento, assim como o currículo, os conteúdos, os saberes e as habilidades que 
precisam ser desenvolvidos estão sempre sujeitos a alterações. 
 Porém, para que o plano proposto pelo professor seja realmente significativo, é 
necessário que eleesteja intimamente ligado à prática diária, de maneira que sejam 
registradas as situações, conhecimentos e experiências relevantes durante cada etapa 
deste processo. Libâneo (1994, p. 225) destaca que “Agindo assim, o professor usa o 
planejamento como oportunidade de reflexão e avaliação da sua prática [...]”. 
 Outra questão extremamente importante dentro do planejamento e do currículo 
escolar é a possibilidade de um trabalho conjunto entre as diferentes áreas do 
conhecimento, na medida que promove a interação, colaboração e participação entre os 
envolvidos num processo coletivo de saberes. Corsino (2007, p. 59) destaca que “[...] o 
conhecimento é uma construção coletiva e é na troca dos sentidos construídos, no 
diálogo e na valorização das diferentes vozes que circulam nos espaços de interação 
que a aprendizagem vai se dando [...]”. 
 Seguindo este pensamento, para que haja melhor fundamentação sobre o 
trabalho conjunto curricular e sobre as estratégias de integração, serão aprofundados, 
ao longo deste texto, conceitos como interdisciplinaridade e transdisciplinaridade no 
planejamento docente diário. 
6.1 Interdisciplinaridade 
 Recorrendo ao Dicionário Online de Português (c2018a, documento on-line), o 
termo interdisciplinaridade significa a “[Capacidade] de estabelecer relações entre duas 
ou mais disciplinas, ou áreas do conhecimento, com o intuito de melhorar o processo de 
aprendizagem, estreitando a relação entre professor e aluno.”. Desta forma, a 
interdisciplinaridade nasce como uma proposta pedagógica cujo objetivo é envolver, 
dialogar e intercomunicar as diferentes áreas do currículo de forma integrada, 
estabelecendo relações entre as áreas do conhecimento, com o propósito de aprimorar 
o processo de aprendizagem.
 É um trabalho onde mais de uma disciplina se unem com o mesmo propósito em 
um projeto comum. Estas áreas, por sua vez, trocam conhecimentos, abrindo novas 
possibilidades de aprendizado que acontecem de forma dinâmica e articulada. Silva 
(2010, p. 54) aponta mais uma característica do trabalho interdisciplinar: “A 
interdisciplinaridade implica trabalhar as dimensões social e cultural dos conteúdos, 
observando-se que cada conteúdo está inserido numa rede de relações [...]”. 
 Souza (2012, p. 9) destaca que: 
Uma abordagem interdisciplinar no tratamento da diversidade de 
temáticas relacionadas às diversas áreas do saber constitui, portanto, 
algo de extrema relevância e tal concepção propicia a concordância de 
que o tempo escolar não deve ser dividido por áreas de conhecimento. O 
desejo é a integração dessas diferentes áreas. 
 Sem dúvidas, pensar a interdisciplinaridade como um processo de integração 
recíproca entre as disciplinas e áreas do conhecimento é uma tarefa que demanda um 
grande esforço da escola. Contudo, é necessário ter em mente que o processo de 
construção do conhecimento se dá de forma contínua e inacabada, que pretende 
superar a fragmentação dos conteúdos e favorecer a relação epistemológica entre as 
disciplinas. Neste sentido, as atividades devem ser organizadas de forma a expandir o 
conhecimento do aluno e promover o seu desenvolvimento. 
 Entretanto, para que um trabalho interdisciplinar contemple a todos, ele deve partir 
da necessidade sentida pelas escolas, professores e alunos em explicar algo que 
desafia uma disciplina isolada e atrai a atenção de mais de um olhar, ou seja, um 
projeto que possa ser descrito, explicado e solucionado. Contextualizar o conteúdo 
significa assumir que todo o conhecimento envolve uma relação entre sujeito e objeto, 
sendo o recurso que a escola disponibiliza para retirar o aluno da condição de 
espectador passivo, permitindo que o conteúdo do ensino provoque aprendizagens 
significativas. 
 Desta maneira, a interdisciplinaridade e a contextualização dos conteúdos e da 
realidade da instituição são recursos fundamentais para ampliar as possibilidades de 
intercâmbio entre as disciplinas, possibilitando ao estudante a construção coletiva do 
conhecimento, o desenvolvimento de uma aprendizagem sistêmica, a busca de 
soluções para os problemas e a integração dos resultados obtidos. 
6.2 Transdisciplinaridade 
 A transdisciplinaridade, de acordo com o Dicionário Online de Português (c2018b, 
documento on-line), significa a “Interação disciplinar que possibilitaum diálogo entre 
campos do saber que, para além da disciplina em si, busca a construção do 
conhecimento que influencia diretamente o comportamento e a cognição do sujeito”. Ela 
representa um nível de integração curricular que vai além da interdisciplinaridade, onde 
a fragmentação do conhecimento e a divisão das disciplinas, hoje implementadas pelas 
escolas, deixam de existir. O termo foi enunciado pela primeira vez por Jean Piaget, em 
1970, quando apresentou em um colóquio, a transdisciplinaridade como continuidade 
dos estudos interdisciplinares. 
 Guedes et al. (2010) destacam que a transdisciplinaridade surgiu para acabar 
com a fraqueza dos elos existentes na interdisciplinaridade que, por meio da ligação 
entre as disciplinas, podiam ser facilmente quebrados. A transdisciplinaridade veio, 
neste sentido, para acabar com os limites entre as disciplinas, com o objetivo de 
transpassá-las, fazendo com que fossem axiomaticamente dependentes entre si. Além 
da transdisciplinaridade, existem outras denominações que têm como denominador 
comum uma visão abrangente da realidade, sob a perspectiva da integração entre o 
todo e as partes. Libâneo (2005), nesta concepção, apresenta o holismo. Para o autor: 
[...] ter uma visão holística significa ter o sentido de total, de conjunto, de 
inteiro (holos, do grego), em que o universo é considerado como uma 
totalidade formada por dimensões interpenetrantes: as pessoas, as 
comunidades, unidas no meio biofísico [...]” (LIBÂNEO, 2005, p. 31). 
 A partir deste pressuposto, o autor complementa dizendo que “[...] a educação 
holística não rejeita o conhecimento racional e outras formas de conhecimento, mas 
insiste em considerar a vida como uma totalidade [...]” (LIBÂNEO, 2005, p. 31). 
Seguindo este mesmo pensamento, Morin (1991) traz o conceito de complexidade, a 
partir do princípio que afirma que a parte não somente está dentro do todo, como o 
próprio todo também está dentro das partes. Libâneo (2005, p. 32) destaca que: 
A inteligibilidade complexa, ou o pensar mediante a complexidade, 
significa apreender a totalidade complexa, as inter-relações das partes, 
de modo a se travar uma abertura, um diálogo entre diferentes modelos 
de análise, diferentes visões das coisas [...]. 
 Voltando ao conceito transdisciplinar, Guedes et al. (2010, p. 30) apontam: 
A partir do momento em que o sistema educacional absorver, de fato, o 
pensamento transdisciplinar, o aprendizado desde criança será 
otimizado, pois levará em consideração as diferenças entre cada 
estudante e cada professor, proporcionando um encontro de 
conhecimentos diversos que influenciam e são influenciados pelas 
disciplinas, transpassando as ideias que as formam. 
 Ela busca, portanto, ultrapassar a barreira da fragmentação disciplinar, para 
relacionar os diversos saberes existentes dentro do currículo escolar, sob a perspectiva 
de uma democracia cognitiva, onde todas as áreas, conhecimentos e saberes são 
igualmente importantes. 
 É crucial que o currículo escolar promova a integração, visando a formação 
integral, autônoma, crítica e participativa dos alunos. A BNCC enfatiza a importância da 
organização curricular interdisciplinar para diversificar o conteúdo e tornar a 
aprendizagem mais dinâmica e significativa. Isso requer que as instituições escolares 
decidam sobre formas de integração entre disciplinas e fortaleçam a competência 
pedagógica das equipes para implementar estratégias colaborativas e interativas na 
gestão do ensino e da aprendizagem. 
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pedagogia da política. Petrópolis:Vozes, 1996. 254 Currículo escolar e planejamento 
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VEIGA, I. P. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. Campinas: 
Papirus, 1998. p. 11-35. 
1. Justificativa: Projetos interdisciplinares são iniciativas educacionais ou de
pesquisa que transcendem as fronteiras tradicionais das disciplinas acadêmicas
ao promoverem a colaboração e a integração de conhecimentos diversos.
Essas iniciativas são projetadas para abordar problemas complexos ou explorar
temas multifacetados que não podem ser plenamente compreendidos ou
solucionados por meio de uma única disciplina isoladamente. Ao reunir
expertise de áreas como ciências naturais, humanas, sociais, tecnológicas e
artísticas, os projetos interdisciplinares buscam não apenas uma compreensão
mais holística e profunda dos desafios contemporâneos, mas também o
desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis. Essa abordagem
colaborativa permite aos participantes explorar conexões entre diferentes
campos do conhecimento, incentivar o pensamento crítico e criativo, e preparar
indivíduos para enfrentar questões globais cada vez mais interconectadas.
2. Objetivos: Compreender o conceito de interdisciplinaridade, suas aplicações e
elaborar casos práticos de aplicação dessas abordagens em contextos diversos.
3. Tema: Projeto Interdisciplinar.
4. Atividade: Com base nos estudos realizados até aqui, elabore um projeto
interdisciplinar, como se você fosse o professor de uma disciplina ou curso. O
conteúdo do projeto deve ser escolhido a partir dos estudos realizados em seu
curso. Para a elaboração do projeto interdisciplinar sugerimos o esquema da
próxima página, e, que verifiquem o exemplo descrito nas páginas 12 e 13.
5. Realização: Elabore a atividade em outra página word, mínimo de 30 linhas e 1
imagem, salve em formato PDF, em seguida encaminhe dentro da disciplina.
https://www.youtube.com/watch?v=YM--ow4le4A
https://www.youtube.com/watch?v=YM--ow4le4A
PROJETO INTERDISCIPLINAR 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
Professor (a): 
Disciplinas:
Período do curso: 
TEMA: Qual o tema específico a ser desenvolvido no projeto?
OBJETIVOS: Qual o propósito do projeto? O que você espera que seus alunos 
desenvolvam com o conteúdo que será apresentado e estudado? 
CONTEÚDO: Defina quais os conteúdos que serão desenvolvidos e 
disciplinas envolvidas no projeto, com base nos estudos realizados no seu curso.
DESENVOLVIMENTO DO TEMA: Como a aula será iniciada? Uma 
situação problema? Uma provocação? Depois de iniciar a aula, seja com uma 
revisão, ou apresentando uma situação problemática para os alunos pensarem 
e resolverem ao final da aula, você deve desenvolver a aula e fazer a sondagem 
sobre o tema de seu projeto. Aqui, você irá, de fato, conduzir as aulas de modo 
que o objetivo traçado seja atendido. 
RECURSOS DIDÁTICOS: Listar todos os recursos. Se usar projetor, acrescentar
computador, pendrive e o software que será necessário estar instalado. Se for passar 
lista de exercícios, também citar impressões/xerox.
AVALIAÇÃO: Não é interessante, tão pouco didático, o professor ter apenas um
modo de avaliar o aluno. Por isso, é importante e fundamental que aqui esteja 
explicitado ao menos dois tipos de avaliações. Pode ser, por exemplo, uma 
avaliação do comportamento, envolvimento e participação do aluno ao longo da 
aula, o que caracteriza uma avaliação qualitativa e contínua, como também pode 
ser incluída a avalição quantitativa, com atividades escritas, realização de trabalhos 
de pesquisa, elaboração de relatórios, dentre outras. 
Exemplo de projeto interdisciplinar desenvolvido em uma escola na cidade 
de Rio Piracicaba, em Minas Gerais: 
	Bons estudos!
	6. AS CONTRIBUIÇÕES DO CURRÍCULO NO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR E TRANSDISCIPLINAR
	6.1 Interdisciplinaridade
	6.2 Transdisciplinaridade
	1. Objetivos:
	2. Materiais:
	3. Atividades:
	AULA 05 - LABORATÓRIO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA III.pdf
	5. CURRÍCULO ESCOLAR E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
	5.1 A relação entre currículo escolar e planejamento educacional
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	CAPA FUTURA.pdf
	V7 - 011 - 01 - 15203 - O inicio da escolarização no Brasil e a educação jesuítica.pdf
	máscara pronta.pdf

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