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Especialização em Ortodontia com Capacitação em 
Ortodontia digital e Alinhadores
Especialização em Odontopediatria com Capacitação em Ortodontia 
preventiva e interceptativa
Prof. Msc. Karina R Salgado
#REFERÊNCIANÃOÉEVIDÊNC
IA
Especialização em Odontopediatria com Capacitação em 
Ortodontia preventiva e interceptativa
PRINCIPAIS 
MÁS 
FORMAÇÕES
EMBRIOLOGIA
DEFININDO 
CONCEITOS
CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
GERAL
PROCESSOS E FATORES DE 
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
ÓSSEO
OSTEOGÊNESE
ZONAS DE 
CRESCIMENTO 
ÓSSEO
TEORIAS DE 
CRESCIMENTO
MÉTODOS DE 
ESTUDO DO 
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO 
FACIAL
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS 
AULA CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
CRANIOFACIAL
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTO
SUCESSO NO 
TRATAMENTO 
• O QUE TRATAR? → DIAGNÓSTICO OU 
PROBLEMA
• QUANDO E COMO TRATAR? → ANTES OU 
DEPOIS DE CRESCER?
Definindo conceitos…
CRESCIMENTO DESENVOLVIMENTO
REMODELAÇÃO
DESLOCAMENTO
AposiçãoReabsorção
REMODELAÇÃO
TAMANHO
RELOCAR
FORMA
AJUSTE
ADAPTAÇÃO
REMODELAÇÃO
TAMANHO
RELOCAR
FORMA
AJUSTE
ADAPTAÇÃO
DESLOCAMENTO
DESLOCAMENTO 
SECUNDÁRIO
DESLOCAMENTO 
PRIMÁRIO
REMODELAÇÃO DESLOCAMENTO
EMBRIOLOGIA DA FACE E DO 
CRÂNIO
EMBRIOLOGIA
2n 
Zigoto 
3 dias 
MÓRULA
Grande 
capacidade 
mitótica Blastocisto
Embrioblasto
Embrião Bidérmico
Embrião Tridérmico
São planos, 
conhecidos como 
lamina ou disco 
embrionário
Dobramento 
3ª semana de gestação
3 camadas:
• Ectoderma
• Mesoderma
• endoderma
Fecundação Zona 
pelúcida
Contato com a 
parede uterina
2ª semana de gestação
ÚTEROTrompas
MÓRULA Ägua 
Embrioblasto
INVAGINAÇÕES DO 
ECTODERMATubo neural
Crista neural
Epiderme em desenvolvimento
Epiblasto
Hipoblasto
Tubo neural
Crista neural
Epiderme em desenvolvimento
4ª semana 
V.I.U
• Proliferação e maturação 
das CCN → trafegam por 
todo embrião e ajudam na 
formação dos arcos 
faríngeos. Existem 4 arcos
• O 1º arco dará origem a 
mandíbula e maxila.
• Nessa semana, as 
estruturas faciais já 
começam a ganhar forma.
4ª semana 
V.I.U
5ª semana
V.I.U
FUSÃO DAS ESTRUTUAS 
MAXILARES E 
MANDIBULARES 
Fusão das proeminências mandibulares 
ocorrem primeiro
6ª semana V.I.U
FUSÃO DAS PROEMINÊNCIAS E APARECIMENTO DO ESTOMODEU (BOCA PRIMITIVA)
7ª e 8ª semana V.I.U
• Proeminências dão origem: 
• Região medial da testa
• Laterais do nariz
• Filtro
• Lábio superior
• Palato
• Arcada inferior
• Desenvolvimento: esqueleto 
cartilaginoso da face substituído 
por osso –> aumento geral na 
forma e tamanho.
Ossificação → 7ª - 8ª semana VIU
googleimages
PRINCIPAIS MÁ FORMAÇÕES 
DA FACE
SÍNDROME DE TREACHER COLLINS 
Disostose mandibulofacial
• Falha na migração das CCN para o surgimento dos 
1º e 2º arcos bilateralmente.
• Etiologia multifatorial: mutação x genética x 
ambiente – GENE POLR1C e o POLR1D
• 40% hereditária
• 60% mutação
• Gene autossômico dominante
• Grande variabilidade.
• Maxilares, Zigomático, órbitas, ouvidos e base do 
crânio
SÍNDROME DE TREACHER COLLINS
• Quadro clínico:
• Comprometimento auditivo
• Inclinação e pregas em pálpebras
• Olhar caído
• Hipoplasia zigomática
• Subdesenvolvimento maxilar e 
mandibular
• Possibilidade de fendas palatinas 
• Acometimento de ouvidos
Microssomia hemifacial
• 2ª Má formação facial mais comum
• 1 a cada 5600 nascidos vivos
• Etiologia multifatorial
• Alteração no processo de migração das CCN de forma 
UNILATERAL (86%) para os 1º e 2º arcos.
• Grande variação fenotípica
• Perceptível desde o nascimento.
CARVALHO, Andréa Alves de. Aspectos clínicos e imaginológicos da microssomia hemifacial: série de casos. 58 f. il. Dissertação (Mestrado) 
–Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. 
Microssomia hemifacial
• Acometimento:
• Orelhas → 67% acometimento auditivo
• Mandíbula → 80-100% afetados
• Nervo facial e trigêmeo → paralisia do 
nervo 26%.
• Arco zigomático
• Músculos da mastigação e mímica
CARVALHO, Andréa Alves de. Aspectos clínicos e imaginológicos da microssomia hemifacial: série de casos. 58 f. il. Dissertação (Mestrado) 
–Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. 
• CARVALHO, Andréa Alves de. Aspectos clínicos e imaginológicos da microssomia hemifacial: série de casos. 58 f. il. Dissertação (Mestrado) – Programa de 
Pós-graduação em Processos Interativos dos órgãos e Sistemas, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. 
Afeta olhos, orelha, ouvido, 
mandíbula, nervos, tecidos moles e 
musculatura facial 
Fissuras lábiopalatinas
• Má formação facial congênita mais frequente 
• 1 a cada 650 nascidos vivos
• Etiologia multifatorial :genética x ambiente 
• Período embrionário: Falha na Fusão das 
proeminências maxilares – 5ª, 6ª semana
CIRURGIAS PRIMÁRIAS + TRATAMENTO ORTODÔNTICO + ENXERTO 
ÓSSEO + CIRURGIAS SECUNDÁRIAS
HRAC-SP
POR QUE OCORRE?
Interação de diversos genes associados a 
fatores ambientais; este modelo é 
conhecido como herança multifatorial.
Os fatores ambientais mais conhecidos que são 
de risco para as fissuras são: bebida alcoólica, 
cigarros e alguns medicamentos (como 
corticoides e anticonvulsivantes), 
principalmente quando utilizados no 
primeiro trimestre da gestação.
A ação destes fatores ambientais depende de 
uma predisposição genética do embrião 
(interação gene versus ambiente).
http://hrac.usp.br/saude/fissura-labiopalatina/
http://hrac.usp.br/saude/fissura-labiopalatina/
ALMEIDA, AM. Esthetic evaluation of the facial profile of unilateral cleft lip and palate patients rehabilitated by the Hospital for 
Rehabilitation of Craniofacial Anomalies [dissertação]. Bauru: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São 
Paulo; 2005 
Deficiência sagital da maxila
Má posições e anomalias dentárias (supranumerários e coinóides)
Defeitos ósseos na região anterior do rebordo alveolar
Deficiência transversal do arco superior
Padrão de 
crescimento
“Conjunto de relações proporcionais, e suas alterações nas 
proporções espaciais através do tempo.”
GRADIENTE 
CEFALOCAUDAL 
DE CRESCIMENTO
GRADIENTE 
CEFALOCAUDAL DE 
CRESCIMENTO
MANBÍBULA CRESCE MAIS 
TARDIAMENTE QUE A MAXILA
Velocidade de Crescimento diferencial
• Tecido neural
• Músculos
• Tecido linfóide: Amígdalas e Adenóides
• Cartilagem
• Osso
• Suturas
• Espaços funcionais
Principais componentes do crescimento craniofacial
Velocidade de Crescimento diferencial
Variabilidade e Ritmo
Velocidade de Crescimento diferencial
Variabilidade
Estabelecer 
posicionamento 
do indivíduo na 
curva
Avaliar 
mudanças 
inesperadas 
no padrão de 
crescimento
14 aos 17 anos 12 aos 14 anos
Velocidade de 
Crescimento diferencial
• VARIABILIDADE E RITMOS 
• “O mesmo evento 
acontece para indivíduos 
diferentes em épocas 
diferentes. “
Velocidade 
de 
crescimento
FATORES QUE 
INFLUENCIAM NO 
CRESCIMENTO
• GENÉTICA 
• “PADRÃO CRANIOFACIAL: 
PATRIMÔNIO MORFOGENÉTICO”
FATORES QUE 
INFLUENCIAM NO 
CRESCIMENTO
• GENÉTICA 
• “PADRÃO CRANIOFACIAL: 
PATRIMÔNIO MORFOGENÉTICO”
Fatores ambientais
• Problemas durante gestação
• Nutrição (proteínas, cálcio, vitaminas)
• Doenças sistêmicas (hormônios)
• Tecido cicatricial *
• Respiração bucal - obstrução das vias 
aéreas
• Grau de atividade física
“As formas faciais pode estar atribuída às 
diferenças durante a morfogênese, ditado pela 
genética, principalmente. Mas também, pelas 
funções desempenhadas pelo Sistema 
neuromuscular e os tecidos moles envolvidos 
naquele processo, durante o crescimento 
craniofacial.”
Enlow
Processos de crescimento
HIPERPLASIA HIPERTROFIA SECREÇÃO DE MATERIAL 
EXTRACELULAR
ESQUELÉTIC
O
CRESCIMENTO OSSEO
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
ÓSSEO
Crescimento do 
esqueleto 
craniofacial
• OSSO → PLÁSTICO E 
MALEÁVEL
• ORIGINADO DO TECIDO 
CONJUNTIVO
• MESÊNQUIMA → TECIDO 
CONJUNTIVO → 
ENDOCONDRAL OUCARTILAGINOSO → OSSO
Crescimento do 
esqueleto 
craniofacial
• Periósteo e Endósteo: 
nutrição do osso e fonte de 
osteoblastos (remodelação 
do osso)
• Fibras de Sharpey
• Cartilagem ou lâmina 
episifiária (origem 
cartilaginosa)
Crescimento do 
esqueleto 
craniofacial
• Periósteo e Endósteo: 
nutrição do osso e fonte de 
osteoblastos (remodelação 
do osso)
• Fibras de Sharpey
• Cartilagem ou lâmina 
episifiária (origem 
cartilaginosa)
Crescimento do 
esqueleto 
craniofacial
• Periósteo e Endósteo: 
nutrição do osso e fonte de 
osteoblastos (remodelação 
do osso)
• Fibras de Sharpey
• Cartilagem ou lâmina 
episifiária (origem 
cartilaginosa)
TIPOS DE CRESCIMENTO 
ÓSSEO - OSTEOGÊNESE
• CRESCIMENTO ENDOCONDRAL OU 
CARTILAGINOSO
• CRESCIMENTO INTRAMEMBRANOSO OU 
MEMBRANOSO
Ossificação endocondral 
ou cartilaginosa
CÉLULAS MESENQUIMAIS
Fibrocartilagem
Cartilagem de proliferação
Zona de maturação
Osso
CÉLULAS MESENQUIMAIS
Fibrocartilagem
Cartilagem de proliferação
Zona de maturação
Osso
LOCAIS DE CRESCIMENTO CARTILAGINOSO
CÔNDILO MANDIBULAR
BASE DO CRÂNIO
OSSO 
FRONTAL
ETMÓIDE
ESFENÓIDE
OCCIPITAL
LOCAIS DE CRESCIMENTO CARTILAGINOSO
TIPOS DE 
CRESCIMENTO 
ÓSSEO
• CRESCIMENTO ENDOCONDRAL 
OU CARTILAGINOSO
• CRESCIMENTO 
INTRAMEMBRANOSO OU 
MEMBRANOSO
OSSIFICAÇÃO 
INTRAMEMBRANOSA
Células mesenquimais indiferenciadas→ Osteoblastos→
Tecido Ósseo
LOCAIS DE CRESCIMENTO INTRAMEMBRANOSO
• CALOTA CRANIANA
• MAXILA E MANDÍBULA
ZONAS DE 
CRESCIMENTO ÓSSEO 
Zonas de Crescimento Ósseo
Calota 
Craniana
Base do 
Crânio
Complexo 
Naso-
Maxilar
Mandíbula
• CALOTA CRANIANA
• Suturas cranianas entre os ossos 
• Periósteo e Endósteo
• Início da vida: presença de 
fontanelas
ZONAS DE 
CRESCIMENTO 
ÓSSEO
BASE DO CRÂNIO
SINCONDROSES
Articulações imóveis TEMPORÁRIAS
BASE DO CRÂNIO
SINCONDROSES
Centros de crescimento
Suturas craniofaciais 
 Delimitadas por periósteo, SEM 
cartilagem → diferentes das 
sincondroses da base craniana 
(COM cartilagem).
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
Crescimento:
Remodelação pelo periósteo
Aposição pelas suturas entre maxila e 
base do crânio. 
Deslocamento secundário do 
crescimento da base craniana (6 anos)
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
ALTURA E PROJEÇÃO 
ANTERIOR
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
SUTURAS
 Pré-maxila – 2-5 anos se fundem
 Intermaxilar / palatina – 15, 18 anos
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
Túberosidade maxilar*
Processo Alveolar
Região da espinha nasal 
anterior
Suturas: frontomaxilar – 
zigomáticopalatino – 
pterigopalatina
Superfície bucal do palato
Porção nasal do processo 
palatino do maxilar
Superfície vestibular da 
maxila anterior ao processo 
zigomático
Região do seio maxilar
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
Pacientes com retrognatismo maxilar (Padrão 
III)
MAXILA 
(COMPLEXO NASOMAXILAR)
ABÓBADA 
PALATINA
REMODELAÇÃO E 
DESLOCAMENTO NA MESMA 
DIREÇÃO
MANDÍBULA
Remodelação 
ENDOCONDRAL e 
INSTRAMEMBRANOSA
MANDÍBULA
Côndilo mandibular
Borda Posterior do Ramo
Processo Alveolar
Borda Inferior do corpo da 
mandíbula
Mento, processo coronóide 
e chanfradura segmóide
Borda anterior do ramo 
ascendente
Região supramentoniana 
(Ponto B)
MANDÍBULA
MANDÍBULA
MANDÍBULA Deficiência mandibular (Padrão II)
MANDÍBULA
REMODELAÇÃO DESLOCAMENTO
CABEÇA
CRÂNIO 
CALOTA CRANIANA SUTURAS
OSSIFICAÇÃO 
INTRAMEMBRANOSA
 
BASE CRANIANA SINCONDROSES
OSSIFICAÇÃO 
ENDOCONDRAL
FACE
MAXILA
SUTURAS
OSSIFICAÇÃO 
INTRAMEMBRANOSA
DESLOCAMENTO 
SECUNDÁRIO (BASE DO 
CRANIO)
PRESSÃO DA BASE DO 
CRÂNIO
MANDÍBULA
CÔNDILO (ATÉ OS 15 
ANOS) 
ENDOCONDRAL
SUPERFÍCIES
REMODELAÇÃO ÓSSEA 
(INTRAMEMBRANOSA)
DESLOCAMENTO 
SECUNDÁRIO ATÉ OS 7 
ANOS (BASE DO 
CRANIO)
DESLOCAMENTO da 
fossa (endocondral)
Áreas de 
crescimento
Tipo de 
crescimento
Secção especial
Crescimento dos arcos dentários
Arco dentário = 
perímetro do arco
• Mesial do primeiro molar 
permanente direito até mesial 
de primeiro molar permanente 
esquerdo → locais onde ocorre 
troca de dente ao longo da 
juventude. 
Comprimento de arco dentário
Dimensão Antero-posterior
Largura do arco 
dentário
Distância intercaninos
Distância interpré-molares
Distância intermolares
Largura do arco 
dentário
Distância intercaninos
Distância interpré-molares
Distância intermolares
Do nascimento a fase adulta
Largura do arco
Nascimento aos 5 anos
Troca de 
decíduos para 
permanentes
Do nascimento a fase adulta
Comprimento e perímetro do arco
Estáveis na dentição decídua
Diminuição entre 4 e 6 anos
Aumento no 1º período transitório
Dentadura 
Decídua
Dentadura mista
Dentadura 
permanente
E qual aplicabilidade clínica para isso?
TEORIAS DE 
CRESCIMENTO
TEORIAS DE 
CRESCIMENTO 
“Local onde o controle genético é expresso”
Sicher, 1947: Suturas são determinante primário do 
próprio crescimento. (periósteo) 
1953: Cartilagem determinante primário de 
crescimento esquelético, e osso 
secundariamente.
Matriz de tecidos moles em que os ossos estão 
envolvidos é o determinante primário de 
crescimento, e cartilagem e osso são secundários.
1ª 
2ª 
3ª 
Área versus Centro de crescimento
Local onde acontece 
crescimento. 
Local onde ocorre 
crescimento 
independente 
(controlado 
geneticamente). 
“TODO CENTRO É UMA ÁREA. POREM, NEM TODA ÁREA 
É UM CENTRO DE CRESCIMENTO.”
• Se transplantamos uma área de sutura (seja as presentes entre crânio 
e maxilar, do côndilo, sincondroses, etc.) para outro local, o tecido 
não continua a crescer. 
• O crescimento nas suturas responde a influencias externas.
OSSO DETERMINANTE PRIMÁRIO DO 
PRÓPRIO CRESCIMENTO. (PERIÓSTEO) 1ª 
• Espaço transplantado: continua a crescer em novo local.
• Ex.: ossos longos, sincondroses e as do septo nasal.
• Espaço que teve a remoção da cartilagem: crescimento cessa 
ou diminui.
• Ex.: Ex.: ossos longos, sincondroses e as do septo nasal .
A cartilagem do côndilo mandibular e do septo nasal não demonstrou ser um centro 
de crescimento independente 
Cartilagem determinante primário de crescimento 
esquelético, e osso secundariamente.2ª 
Cartilagem 
Primária 
Tolerante ä 
pressão
Centro de 
cresciemtno
 
Controlada 
geneticamente
Cartilagem 
Secundária
Não está sob 
controle 
genético
Adaptação por 
natureza
Sofre influência 
ambiental 
significativa
Teoria da Matriz Funcional (Moss)
Cartilagem dos ossos longos, sincondroses e septo nasal são centros de 
crescimento, o côndilo não.
“Crescimento da face é mediado pelos tecidos moles que nele estão 
envolvidos.” 
• Aumento das cavidades nasais e bucais são centros determinantes para o crescimento da 
mandíbula e maxila, devido aos tecidos moles e espaços funcionais.
Teoria da Matriz Funcional (Moss)3ª 
E a Maxila e 
mandíbula?
Cabeça
Crânio 
Calota craniana Suturas
Ossificação 
intramembranosa
 
Pressão intracraniana
Base craniana Sincondroses
Ossificação 
endocondral
Estímulos intrínsecos 
Face
Maxila
Suturas
Ossificação 
intramembranosa
Tecido mole e septo 
nasal 
Deslocamento 
secundário (base do 
cranio)
Pressão da base do 
crânio
Crescimento da base 
do crânio 
Mandíbula
Côndilo (até os 15 
anos) 
Endocondral Tecidos moles
Superfícies
Remodelação óssea 
(intramembranosa)
Tecidos moles
Deslocamento 
secundário até os 7 
anos (base do cranio)
Deslocamento da 
fossa (endocondral)
Unclear
Área de crescimento Mecanismo Determinante
TÉCNICAS DE 
MEDIÇÃO 
• Craniometria
• Antropometria
• Radiografias Cefalométricas
• Imagens Tridimensionais
RADIOGRAFIAS 
CEFALOMÉTRICAS
RADIOGRAFIAS 
CEFALOMÉTRICAS
Fonte: Ortodontia Interceptiva: Protocolo de 
tratamento em duas fases
RADIOGRAFIAS 
CEFALOMÉTRICAS
Fonte: Ortodontia Interceptiva: Protocolo de 
tratamento em duas fases
RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS
Fonte: Ortodontia Interceptiva: 
Protocolo de tratamento em duas fases
IMAGENS TRIDIMENSIONAIS
COMPARAÇÃODE 
IDADE 
CRONOLÓGICA, 
DENTÁRIA 
BIOLÓGICA E 
PUBERAL 
INDICADORES MATURACIONAIS 
BIOLÓGICOS
Indicadores biológicos maturacionais
Velocidade de 
crescimento estatural 
e idade biológica
CRESCIMENTO 
FACIAL
Face como patrimônio morfogenético
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE 
DA FACEoclusão
Análise da oclusão Ossos basais e sua 
disposição na face
PERFIL FACIAL
Perfil Facial
Convexo CôncavoReto
Braquicefálico Mesocefálico Dolicocefálico
Biotipo facial
Biotipo facial
• Mesofacial
• Dolicofacial
• Braquifacial
Biotipo facial
• Mesofacial
• Dolicofacial
• Braquifacial
Biotipo facial
• Mesofacial
• Dolicofacial
• Braquifacial
CRESCIMENTO FACIAL
PADRÃO I PADRÃO II PADRÃO III FACE LONGA FACE CURTA
MORFOGENÉTICO
CRESCIMENTO FACIAL
PADRÃO I PADRÃO II PADRÃO III FACE LONGAFACE CURTA
MORFOGENÉTICO
Silva Filho e colaboradores, 2008
Bauru, 2.009 crianças
 
• Tipo facial preservado dos 
5 aos 25 anos de idade → 
77%. 
• Constância mantida em 
88% dos indivíduos 
acompanhados entre 5 e 
12 anos de idade (Bishara, 
2004).
Pacientes padrão II
• Mandíbula cresce 
menos na dentição 
decídua e mista, em 
relação ao padrão I. 
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
Pacientes padrão II
• Mandíbula cresce 
menos na dentição 
decídua e mista, em 
relação ao padrão I. 
Padrão II sem 
crescimento
Pacientes padrão III
• Crianças com Padrão III podem 
crescer preservando a 
discrepância ou exacerbando-a;
• A face se deteriora ao longo do 
crescimento
Padrão III – ERM + MF
Padrão III – ERM + MF
Pacientes padrão III
• Crianças com Padrão III podem 
crescer preservando a 
discrepância ou exacerbando-a;
• A face se deteriora ao longo do 
crescimento
Pacientes padrão III
• Crianças com Padrão III podem 
crescer preservando a 
discrepância ou exacerbando-a;
• A face se deteriora ao longo do 
crescimento
Resumindo...
• Genética soberana sobre nosso crescimento 
facial
• Aceitar que a Interferência do ortodontista no 
relacionamento basal não levará o paciente à 
normalidade plena. 
CRESCIMENTO E DESENVOLCIMENTO 
CRANIOFACIAL
Pontos chaves da aula
As variações na morfologia da face e do crânio geram as 
principais má ocusões e deformações craniofaciais.
 Saber a Velocidade de crescimento e o momento em que 
o paciente se encontra na curva de crescimento ajuda a 
determinar o planejamento
Osso se forma de duas maneiras: endocondral e 
intramembranosa
Sítios de crescimento são diferentes de áreas de 
crescimento
Crescimento ósseo é resultado de dois processos: 
remodelação e deslocamento
Crescimento facial apresenta predominância genética - 
Fecundação: arcabouço estrutural definido, crescendo 
tridimensionalmente naquele espaço.
Dúvidas??
karinasalgado7@hotmail.com
@Karina_salgado
mailto:karinasalgado7@Hotmail.com
mailto:karinasalgado7@Hotmail.com
mailto:karinasalgado7@Hotmail.com
	Slide 1
	Slide 5
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	Slide 9: QUAL A IMPORTÂNCIA DE CONHECER CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL? 
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	Slide 13: Definindo conceitos…
	Slide 14
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	Slide 22: EMBRIOLOGIA DA FACE E DO CRÂNIO
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25: 4ª semana V.I.U
	Slide 26: 4ª semana V.I.U
	Slide 27
	Slide 28: 5ª semana V.I.U
	Slide 29: 6ª semana V.I.U
	Slide 30: 7ª e 8ª semana V.I.U
	Slide 31: Ossificação  7ª - 8ª semana VIU
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35
	Slide 36: PRINCIPAIS MÁ FORMAÇÕES DA FACE
	Slide 37: SÍNDROME DE TREACHER COLLINS Disostose mandibulofacial
	Slide 38: SÍNDROME DE TREACHER COLLINS
	Slide 39
	Slide 40: Microssomia hemifacial
	Slide 41: Microssomia hemifacial
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44: Fissuras lábiopalatinas
	Slide 45: HRAC-SP
	Slide 46
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52: Deficiência transversal do arco superior
	Slide 53: Crescimento e Desenvolvimento geral do corpo
	Slide 54: Padrão de crescimento
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63: Velocidade de Crescimento diferencial
	Slide 64: Velocidade de crescimento
	Slide 66: FATORES QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO 
	Slide 67
	Slide 68: FATORES QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO 
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	Slide 70
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	Slide 73
	Slide 74
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	Slide 76
	Slide 77: Processos de crescimento
	Slide 78: CRESCIMENTO OSSEO
	Slide 79: Crescimento do esqueleto craniofacial
	Slide 80: Crescimento do esqueleto craniofacial
	Slide 81: Crescimento do esqueleto craniofacial
	Slide 82: Crescimento do esqueleto craniofacial
	Slide 83: TIPOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO - OSTEOGÊNESE
	Slide 84: Ossificação endocondral ou cartilaginosa
	Slide 85
	Slide 86
	Slide 87: LOCAIS DE CRESCIMENTO CARTILAGINOSO
	Slide 88: BASE DO CRÂNIO
	Slide 89: TIPOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO
	Slide 90: OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
	Slide 91: LOCAIS DE CRESCIMENTO INTRAMEMBRANOSO
	Slide 92: ZONAS DE CRESCIMENTO ÓSSEO 
	Slide 93: Zonas de Crescimento Ósseo
	Slide 94: ZONAS DE CRESCIMENTO ÓSSEO
	Slide 95
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	Slide 103
	Slide 104
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	Slide 109
	Slide 110
	Slide 111: Secção especial
	Slide 112: Arco dentário = perímetro do arco
	Slide 113: Comprimento de arco dentário
	Slide 114: Largura do arco dentário
	Slide 115: Largura do arco dentário
	Slide 116: Do nascimento a fase adulta
	Slide 117: Do nascimento a fase adulta
	Slide 118: E qual aplicabilidade clínica para isso?
	Slide 119: TEORIAS DE CRESCIMENTO
	Slide 120: TEORIAS DE CRESCIMENTO “Local onde o controle genético é expresso”
	Slide 121: Área versus Centro de crescimento
	Slide 122: 
	Slide 123: 
	Slide 124
	Slide 125: 
	Slide 126: Teoria da Matriz Funcional (Moss)
	Slide 127
	Slide 128: E a Maxila e mandíbula?
	Slide 129
	Slide 130
	Slide 131: TÉCNICAS DE MEDIÇÃO 
	Slide 132: RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS
	Slide 133: RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS
	Slide 134: RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS
	Slide 135: RADIOGRAFIAS CEFALOMÉTRICAS
	Slide 136: IMAGENS TRIDIMENSIONAIS
	Slide 137
	Slide 138: COMPARAÇÃO DE IDADE CRONOLÓGICA, DENTÁRIA BIOLÓGICA E PUBERAL 
	Slide 139: Indicadores biológicos maturacionais
	Slide 140: Velocidade de crescimento estatural e idade biológica
	Slide 142: CRESCIMENTO FACIAL
	Slide 143
	Slide 144: PERFIL FACIAL
	Slide 145
	Slide 146
	Slide 147: Biotipo facial
	Slide 148: Biotipo facial
	Slide 149: Biotipo facial
	Slide 150
	Slide 151: CRESCIMENTO FACIAL
	Slide 152: CRESCIMENTO FACIAL
	Slide 153: Silva Filho e colaboradores, 2008 Bauru, 2.009 crianças 
	Slide 154
	Slide 155: Pacientes padrão II
	Slide 156: Pacientes padrão II
	Slide 157: Pacientes padrão II
	Slide 158: Pacientes padrão II
	Slide 159: Pacientes padrão II
	Slide 160: Pacientes padrão II
	Slide 161: Pacientes padrão II
	Slide 162: Pacientes padrão II
	Slide 163: Pacientes padrão II
	Slide 164: Padrão II sem crescimento
	Slide 165: Pacientes padrão III
	Slide 166: Padrão III – ERM + MF
	Slide 167
	Slide 168: Padrão III – ERM + MF
	Slide 169: Pacientes padrão III
	Slide 170: Pacientes padrão III
	Slide 171: Resumindo...
	Slide 172: Pontos chaves da aula
	Slide 173: Dúvidas??

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