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<p>@odonto_gemeas</p><p>Facilitando sua vida acadêmica!</p><p>Siga a gente no Instagram</p><p>Ortodontia- 7° semestre</p><p>Tema 2: Crescimento e desenvolvimento do</p><p>complexo craniofacial</p><p> “Crescimento” pode ser definido, em termos</p><p>gerais, como alteração em magnitude, ou seja,</p><p>aumento da massa (mudança quantitativa).</p><p> “Desenvolvimento” pode ser conceituado como</p><p>um progresso no sentido da maturidade das</p><p>funções, englobando a diferenciação</p><p>progressiva em niv́eis celulares e teciduais</p><p>(mudança quantitativa e qualitativa) enfocando,</p><p>assim, os verdadeiros mecanismos biológicos</p><p>envolvidos no crescimento.</p><p> Esses processos ocorrem de forma simultânea</p><p>nos ossos maxilares.</p><p> O crescimento ocorre de forma assimétrica</p><p> Na puberdade a maturação ocorre de forma mais</p><p>rápida</p><p> Áreas de crescimento: calota craniana, base do</p><p>crânio, complexo naso-maxilar e mandíbula.</p><p>Tipos de ossificação</p><p>Ossificação intramembranosa</p><p> Ocorre a partir de uma condensação do tecido</p><p>conjuntivo membranoso, na qual as células</p><p>mesenquimatosas diferenciam-se em</p><p>osteoblastos que produzem a substância óssea</p><p>extracelular, denominada matriz osteóide.</p><p> Essa matriz sofre calcificação, tendo como</p><p>resultado o tecido ósseo.</p><p> Ex: parte da abóboda craniana, face e parte da</p><p>mandíbula (ramo e corpo), maxila- ossos chatos</p><p>Ossificação endocondral</p><p> Inicialmente, forma-se uma cartilagem, um</p><p>esboço para a peça óssea, que posteriormente</p><p>será destruid́a e substituid́a pelo osso.</p><p> Em algumas áreas, essa cartilagem persiste,</p><p>sendo denominada cartilagem de crescimento.</p><p>Essas áreas são responsáveis pelo crescimento</p><p>em comprimento dos ossos longos; são as</p><p>regiões entre as epif́ises e diáfises.</p><p> Células mesenquimais se diferenciam em</p><p>condroblastos, que começam a produzir matriz</p><p>cartilagínea de tal forma que ficam aprisionados</p><p>nessa matriz, dando origem aos condrócitos.</p><p> Essa cartilagem posteriormente se degenera, é</p><p>invadida por vasos sanguíneos e substituid́a por</p><p>tecido ósseo, denominado osso endocondral.</p><p> Ex: epífises de ossos longos, articulações</p><p>moveis (côndilo) e regiões da base do crânio.</p><p>Teorias do crescimento craniofacial</p><p>Sicher 1947 - Dominância Sutural</p><p> O crescimento ocorria nas suturas craniofaciais</p><p> Ele observou que a proliferação do tecido</p><p>conjuntivo nas suturas resultava no afastamento</p><p>dos ossos (criando espaço entre os ossos para o</p><p>crescimento aposicional), deslocando-os na</p><p>direção de menor resistência.</p><p> Falha: existem áreas sem sutura (como áreas de</p><p>pressão, exemplo do côndilo) que também</p><p>apresentam crescimento.</p><p>Scoott 1953 – Elementos cartilaginosos</p><p> A cartilagem é um tecido mais tolerante à</p><p>pressão que as suturas vascularizadas e</p><p>sensíveis e provavelmente possui uma maior</p><p>capacidade de empurrar expansivamente todo o</p><p>complexo nasomaxilar para baixo e para frente.</p><p> Existem áreas que não possui cartilagem e que</p><p>também crescem.</p><p>Moss 1962 – Matrizes Funcionais</p><p> O tecido esquelético cresce somente em</p><p>resposta ao crescimento dos tecidos moles, e o</p><p>efeito é uma translação passiva dos</p><p>componentes esqueléticos no espaço.</p><p>Von Limborgh 1970- Misto de ideias</p><p> Fez uma combinação de várias teorias na</p><p>tentativa de confrontar e considerar as muitas</p><p>complexidades envolvidas na regulação do</p><p>crescimento.</p><p> De acordo com o pesquisador, o crescimento</p><p>craniofacial é influenciado por fatores genéticos</p><p>e ambientais. Faz referência a atuações de</p><p>hormônios, condições alimentares, hábitos,</p><p>influências ambientais e à hereditariedade, que</p><p>determinam a qualidade e a quantidade de</p><p>crescimento.</p><p>Mecanismos de crescimento ósseo</p><p>Remodelação</p><p> A remodelação óssea consiste nos processos</p><p>especializados de aposição óssea em um lado da</p><p>superfićie cortical (onde há́ a direção do</p><p>crescimento) e de reabsorção óssea na superfićie</p><p>oposta, promovida pelos osteoblastos e</p><p>osteoclastos, respectivamente.</p><p>Deslizamento</p><p> É o movimento gradual da área de crescimento</p><p>ósseo provocado pela combinação dos</p><p>processos de aposição e reabsorção óssea</p><p>(remodelação óssea).</p><p> Crescimento real.</p><p>Deslocamento</p><p> O deslocamento é o movimento de todo o osso</p><p>como uma unidade.</p><p> Conforme o osso cresce por deposição óssea em</p><p>uma determinada direção, ele se desloca no</p><p>sentido contrário, afastando-se do osso vizinho.</p><p>Esse deslocamento recebe o nome de</p><p>deslocamento primário.</p><p> Deslocamento primário: o deslocamento</p><p>acontece em conjunto com o aumento do</p><p>próprio osso. O complexo nasomaxilar cresce</p><p>para trás e para cima, mas simultaneamente é</p><p>deslocado para baixo e para a frente.</p><p> Deslocamento secundário: se dá não pelo</p><p>crescimento do próprio osso, mas pelo</p><p>crescimento de outros ossos relacionados a ele</p><p>direta ou indiretamente. Por exemplo, o</p><p>crescimento em direção anterior da fossa</p><p>craniana média e do lobo temporal do cérebro</p><p>desloca a maxila para a frente e para baixo.</p><p>Crescimento da abóboda e base craniana</p><p>Abóboda craniana</p><p> Ossos: parietais, frontal e temporais.</p><p> Ossificação intramembranosa</p><p> O crescimento da abóbada craniana está ligado</p><p>à expansão do cérebro- matriz funcional.</p><p> À medida que o cérebro cresce, os ossos da</p><p>calvária são automaticamente afastados,</p><p>externamente. Esse deslocamento das lâminas</p><p>ósseas induz tensão nas membranas suturais,</p><p>que respondem imediatamente com aposição</p><p>óssea nas margens suturais.</p><p>Base do crânio</p><p> Ossos: etmoide, esfenoide e occipital</p><p> Ossificação endocondral.</p><p> O crescimento acontece nas sincondroses</p><p>esfenooccipital, esfenoetmoidal, interesfenoidal</p><p>e intraoccipital.</p><p> Não depende do crescimento do cérebro.</p><p>Crescimento da maxila</p><p> Ossificação intramembranosa</p><p> Crescimento para cima e para trás</p><p> Deslocamento para baixo e para frente</p><p> 4 suturas (locais ativos de crescimento) ente</p><p>maxila e o crânio</p><p>- Fronto-maxilar</p><p>- Zigomatico-maxilar</p><p>- Zigomático-temporal</p><p>- Pterigo-palatina.</p><p>Áreas de aposição e reabsorção óssea do</p><p>complexo nasomaxilar: (1) túber, (2) processo</p><p>alveolar, (3) espinha nasal anterior, (4) sutura</p><p>frontomaxilar e (5) seio maxilar</p><p>Tuber maxilar</p><p> Área de maior crescimento da maxila,</p><p>responsável pelo crescimento anteroposterior,</p><p>proporcionando espaço para o irrompimento</p><p>dos molares.</p><p>Processo alveolar</p><p> Maior responsável pelo ganho vertical.</p><p> Este adapta-se e remodela-se de acordo com as</p><p>necessidades dentárias e sofre reabsorção</p><p>quando os dentes são perdidos</p><p>Sutura mediana palatina</p><p> Alargamento do palato e do arco alveolar.</p><p> Pouco ganho em largura após 3 anos</p><p> Área bastante reativa ao tratamento ortodôntico</p><p>até +/- 10 anos.</p><p>Hyrax McNamara Hass</p><p>Processo zigomático</p><p> A remodelação do zigomático se dá para lateral</p><p>e para posterior- face mais larga</p><p>Órbita</p><p> Paredes internas: aposição óssea</p><p> Paredes externas: reabsorção</p><p> Princípio do “V”: à medida que o V se</p><p>movimenta ele aumenta de tamanho</p><p>Região nasal</p><p> Variedade de reabsorção e aposição</p><p> Em geral, a porção inferior (palato) é de</p><p>aposição enquanto as outras (superior e lateral)</p><p>é de reabsorção.</p><p> Matriz funcional (respiração): papel no</p><p>crescimento dessa área.</p><p>Áreas expressivas para crescimento</p><p> Sentido anteroposterior: tuberosidade,</p><p>crescimento sutural.</p><p> Sentido vertical: processo alveolar,</p><p>crescimento sutural e palato (porção inferior).</p><p> Sentido transverso: sutura palatina mediana,</p><p>arco maxilar e tuberosidade (princípio em V).</p><p>Crescimento da mandíbula</p><p> Ossificação mista</p><p> Ossificação intramembranosa: ramos e corpo</p><p> Ossificação endocondral: côndilo.</p><p> Crescimento para cima e para trás</p><p> Deslocamento para baixo e para frente</p><p>(1) côndilo, (2) incisura mandibular, (3) processo</p><p>coronoide, (4) borda posterior do ramo ascendente da</p><p>mandíbula,</p><p>(5) borda inferior do corpo da mandíbula,</p><p>(6) processo alveolar, (7) mento, (8) borda anterior do</p><p>ramo ascendente da mandíbula e (9) região</p><p>supramentoniana</p><p>Côndilo</p><p> Localiza-se na região de união da mandíbula</p><p>com os ossos cranianos.</p><p> Seu crescimento condilar pode deslocar a</p><p>mandíbula no sentido horário ou anti-horário,</p><p>propiciando o aparecimento de alguma</p><p>maloclusão.</p><p> Crescimento condilar para a região ANTERIOR –</p><p>o corpo mandibular gira no sentido anti-</p><p>horário, podendo gerar uma MORDIDA PROFUNDA</p><p>esquelética</p><p> Crescimento condilar para a região POSTERIOR -</p><p>o corpo mandibular gira no sentido horário,</p><p>podendo gerar uma MORDIDA ABERTA</p><p>esquelética.</p><p>Processo alveolar</p><p> Responsável pelo crescimento vertical da</p><p>mandíbula.</p><p> Diretamente dependente do dente.</p><p>Surtos de crescimento</p><p>Sexo 1° surto 2° surto 3° surto</p><p>Feminino 3 anos 6-7 anos 11-12 anos</p><p>Masculino 3 anos 7-9 anos 14-15 anos</p><p>Referência</p><p>Janson, Guilherme, et al. Introdução à</p><p>Ortodontia. Disponível em: Minha Biblioteca,</p><p>Grupo A, 2013.</p><p>Matsumoto, Mírian Aiko, N. et al. Ortodontia:</p><p>abordagens clínicas na dentição mista.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, Editora</p><p>Manole, 2020.7</p>

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