Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

AULA 1 – HISTÓRICO DO EMPREENDEDORISMO
TEMA 1- HISTÓRICO DO EMPREENDEDORISMO
Antes do capitalismo, era o feudalismo o sistema de organização social que se desenvolveu. Tratou-se de um sistema econômico, político e social fundamentado na posse da terra. O senhor feudal era dono de uma grande faixa de terra em suas cercanias e admitia vassalos que se sujeitavam a produzir nas terras do feudo pagando como trabalho, produção e impostos para ali permanecer.
O senhor feudal possuía sobre seu feudo poderes jurídicos e políticos. Produzia-se para subsistência, não havendo grandes excedentes, mas quando estes existiam, fazia-se permuta ou escambo, em que se trocava um produto pelo outro com vistas a satisfazer as necessidades de ambos.
A terra era divida em setores ou partes, conforme podemos observar na figura:
FIGURA 1 – ORGANIZAÇÃO DE UM FEUDO
A tentativa de integrar-se a um feudo deu-se no sentido de buscar proteção e segurança, coisa que já não se podia encontrar nos povoados da época. Mas, aos poucos, a terra foi perdendo seu vigor, pelo uso constante sem o devido tratamento e correções, pelas enchentes e por causa dos desmatamentos e uso contínuo do solo. 
A produção era artesanal: o vassalo ia à natureza, retirava elementos que lhe fossem úteis para a produção de algum objeto ou produto e fazia todo o processo até ter em suas mãos o que havia planejado.
O desgaste da terra, a baixa produção e o aumento de impostos contribuíram para o descontentamento dos vassalos, que começaram a migrar para os povoados e cidades mais próximas. Nesses espaços, a sobrevivência era tão ou mais complicada que na área rural. As necessidades de itens básicos, como roupas e comida, não era mais como no passado. Não era possível produzir tudo o que se precisava, muito menos trocar uma coisa pela outra. Aos poucos, a forma de organização social, econômica e política vai se transformando e surge, a partir do século XVII, o capitalismo.
Nesse novo sistema, os donos de capital possuem os meios de produção (local, máquinas e utensílios e o capital, é claro) e ao homem “comum” só lhe resta a venda de sua força de trabalho para apresenta-la como moeda de troca com o capitalista. Assim, um tem o poder financeiro para adquirir a força de trabalho do outro e dela se apropriar, mediante salário e dela fazer o uso que lhe aprouver.
O capitalismo baseia-se na posse e na administração do capital. Aqueles que o possuem têm o poder dos meios de produção e, por isso, controlam como irão organizá-lo para obter lucro, o que é algo novo na relação homem/trabalho, pois no feudalismo o pagamento era feito com parte do que se produzia e por meio do pagamento de impostos; agora, o trabalhador tem de vender sua força de trabalho em troca de um salário. Ele não é mais o dono dos meios de produção, como quando era artesão, que dominava o processo do início, meio e fim. Agora lhe resta vender sua força de trabalho, sujeitar-se ao capitalista que, por meio de seu esforço, produz o lucro.
Vários foram os fatores que contribuíram para o surgimento e a estruturação do capitalismo como organização social, econômica e política, mas com certeza as revoluções industriais constituíram em marcos, em fatores que impulsionaram essa nova forma de organização.
As revoluções industriais foram mudanças significativas advindas de invenções ou melhores em máquinas, utensílios, equipamentos, fontes de energia, processos e especialmente na organização do trabalho que possibilitaram o surgimento e a estruturação do capitalismo como forma de organização da produção da vida material na terra.
CHIAVENATO: Ele destaca que foi a invenção da máquina a vapor por James Watt e sua utilização junto aos processos produtivos que levaram a uma nova concepção de trabalho. Segundo ele, esse equipamento “modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social.”
Essas alterações não se processaram do dia para a noite, mas foram profundas e marcaram uma nova forma de utilização da energia, não mais a mercê do tempo, em termos climatológicos, pois sim deu ao homem a supremacia de poder ter à sua mão outra forma de energia, a qual podia ser controlada, condicionada à vontade humana.
Segundo Chiavenato (2003, p. 33), a Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas:
· 1780 a 1860: 1ª Revolução Industrial ou revolução do carvão e do ferro;
· 1860 a 1914: 2ª Revolução Industrial ou do aço e da eletricidade.
Como já descrito, a partir de 1860, a Revolução Industrial passa para a segunda fase, influenciada pelos seguintes eventos:
· Aparecimento do processo de fabricação do aço (1856);
· O aperfeiçoamento do dínamo (1873);
· Invenção do motor de combustão interna (1873).
Segundo Chiavenato (2003), as características da 2ª Revolução Industrial foram as seguintes:
· Substituição do ferro pelo aço como material industrial básico;
· Substituição do vapor pela eletricidade e derivados de petróleo como fontes de energia;
· Desenvolvimento da maquinaria automática e da especialização do trabalhador;
· Crescente domínio da indústria pela ciência;
· Transformações radicais nos transportes e nas comunicações;
· Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista, que sai do capitalismo industrial para o capitalismo financeiro.
A transformação foi o surgimento das empresas capitalistas, que reuniam no mesmo espaço físico máquinas, equipamentos, utensílios, matéria-prima e especialmente os trabalhadores, que agora deveriam seguir regras e normas impostas pelos capitalistas, como quantidade de horas trabalhadas, quantidade a ser produzida, atendimento a padrões a serem produzidos.
1.1 FASES DO CAPITALISMO
1.1.1 Capitalismo comercial
Nessa fase, o que se busca é expandir os territórios de comercialização dos produtos manufaturados. É a época das grandes navegações e expansão de negócios para outros continentes, bem como do domínio de outros territórios e países, conhecido como a busca e domínio de novas colônias.
1.1.2 Capitalismo industrial
É uma das marcas do final do século XIX e início do XX. É o momento das grandes corporações, conglomerados e empresas. Graças às revoluções industriais, foi possível a organização de grandes estruturas fabris. Os produtos industrializados eram comercializados nos centros urbanos que só cresceram nessa época e também serviram para exportação e comercialização junto às colônias dos países centrais, das quais provinham as matérias-primas e metais preciosos.
1.1.3 Capitalismo financeiro
Segundo alguns autores, ele é o fruto da junção do capitalismo industrial, grandes conglomerados, como o capital financeiro proveniente da abertura do capital em bolsa, de financiamentos para a estruturação de grandes negócios e perdurou durante quase todo o século passado.
1.1.4 Capitalismo informacional
Resultado das novas tecnologias, especialmente o advento e o desenvolvimento da internet e sistemas computacionais. O controle do mundo dos negócios é possível hoje na palma da mão. As novas tecnologias levaram as relações do capital com o mercado para novos patamares.
1.1.5 Capitalismo contemporâneo
Ainda têm forte impacto as novas tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas, com níveis de controles nunca vistos, com possibilidades de controle e comando presentes nas mãos de quem tem o capital ou seus representantes. Esse momento também é marcado por novos modelos de negócios, inovadores e diferentes, que, segundo alguns observadores de tendências, pode ser o início de uma nova fase, do consumo consciente, do compartilhamento, dos negócios sustentáveis, da economia criativa e também solidária.
TEMA 2 – CONCEITO E CONTEXTO
“Empreendedorismo é a área de conhecimento dedicada a estudar os processos de idealização de empreendimentos, destacando tanto o valor de uma ideia como a sua capacidade de agregar valor ao que já existe (produto e processo)”
Já empreendedor é toda pessoa que possui um projeto, dedica tempo e energia, podendo gastar dinheiro para tornar seumas não conseguem estar presentes e controlar tudo.
· Risco vinculado à atuação dos franqueados: se estes forem desonestos ou antiéticos, poderão comprometer com suas ações e formas de gestão a credibilidade da marca;
· Possibilidade de disputa com os franqueados: o franqueado pode querer concorrer com o franqueador, pode planejar se desligar da franquia e abrir a sua própria empresa, oferecendo um produto ou serviço parecido.
3.6 VANTAGENS PARA O FRANQUEADO
· Maior garantia de sucesso: o negócio já foi testado, então já superou os problemas iniciais de qualquer negócio.
· Marca conhecida: o franqueador já fez a divulgação, já tem canais corretos para que o consumidor conheça a marca e, como tem mais verba, consegue fazer com que a marca chegue mais longe;
· Facilidade na instalação: isso ocorre porque o franqueador tem experiência, já testou matérias, móveis, equipamentos e sabe aquilo que funciona melhor para entregar adequadamente suas propostas de valor.
· Propaganda e marketing cooperados: juntos, porém, os franqueados, gerenciados pelo franqueador, podem fazer campanhas e ações que atraiam o consumidor para a sua marca;
· Maior poder de negociação: O franqueador tem esse poder e geralmente isso chega ao franqueado em forma de produtos de qualidade com preços que permitirão mais competitividade;
· Desenvolvimento de novos métodos ou produtos: o franqueador tem e mantém um centro de pesquisa e desenvolvimento, e isso leva o franqueado a poder contar com lançamentos e atualizações constantes.
3.7 DESVANTAGENS PARA O FRANQUEADO
· Riscos inerentes à má escolha do franqueador: Se essa escolha não for feita com cuidado, em pouco tempo o franqueado verá que seu franqueador não é tudo aquilo que vendeu;
· Menos liberdade de ação: há padrões, normas e regras que devem ser seguidos pelo franqueado. 
· Risco vinculado à performance do franqueador: se a escolha foi mal feita, se o franqueador na prática não entregar o que prometeu em termos de produtos, serviços, suporte, consultoria etc., o franqueado poderá não ter respaldo para superar dificuldades e obter lucros;
· Risco vinculado à imagem da marca: caso haja algum problema com a marca por má gestão ou descuido do franqueador isso impactará no dia a dia do franqueado;
· Limitações à venda do negócio: na hora de vender, é obrigação do fraqueado apresentar ou submeter o nome do interessado ao franqueador. 
· Limitações na escolha de produtos e fornecedores: tudo o que o franqueado vende é definido pelo franqueador, bem como os fornecedores mais relevantes são escolhidos por aquele que detém a marca. Assim, o franqueado deve se submeter às escolhas do franqueador.
TEMA 4 – VENDENDO UM NEGÓCIO
Se chegar à conclusão de que a melhor opção é fazer a venda, analise e tome cuidado com os seguintes aspectos:
1 Mantenha a empresa com todos os dados em dia
2 Se começar a passar por restrições financeiras, faça um planejamento de corte de gastos e despesas, para que sobreviva até encontrar um comprador
3 Comunique a todos, na hora certa a decisão da venda
4 Se a empresa for de médio porte, procure ajuda de pessoas especializadas
5 Defina uma estratégia para venda (local para anunciar, se contrata corretor)
6 Tenha tudo que for preciso para apresentar a um possível comprador (documentos, faturamento, vendas, produtos e documentos legais da empresa.)
7 Aprenda técnicas de negociação para facilitar a venda
8 Não abra mão de ajuda de especialista
9 Considere, no lugar de vender, a fusão com outra empresa do mesmo segmento
10 Analise com tranquilidade as propostas recebidas e não pense no curto prazo somente
11 Os parcelamentos devem ser registrados em contratos e cartórios, para evitar inadimplência e atrasos
12 Não deixe de negociar e de expressar no contrato de compra e venda como serão as tratativas com os funcionários já contratados.
13 Fazer a venda quando o segmento ao qual a sua empresa pertence estiver em alta. Isso ajuda na valorização da empresa
14 Prepare relatórios com dados verídicos sobre os movimentos da empresa.
15 Prepare-se psicologicamente para conduzir o processo de venda, pois não é um momento fácil. 
16 Se tiver sócio é mais do que importante sentar e alinhar os objetivos que pretendem alcançar com a venda, definir qual será o papel de cada um no processo de venda/negociação, como será a transição em caso de venda. 
TEMA 5 – EMPREENDEDORISMOS E LIDERANÇA
Liderar é ter uma visão, compreendê-la em sua totalidade, comunicá-la eficazmente aos seus liderados, mostrar as melhores possibilidades de alcançar o objetivo e dar condições para que as pessoas trilhem o caminho mais adequado. Ele não motiva, mas inspira e dá condições para a automotivação.
Características que devem ser buscadas por pessoas que desejam liderar pessoas:
· Comunicação: saber expressar-se de forma clara e objetiva é essencial para um líder, até mesmo saber usar o poder de persuasão para convencer os outros sobre o que acha importante.
· Relacionamento interpessoal: tem que saber se relacionar com os demais. Isso implica ter paciência, ser empático, saber se colocar no lugar do outro, respeitar a posição e a visão do outro, praticar a paciência e a calma.
· Super visão: o líder deve ter um olhar mais amplo e profundo sobre as situações, e pessoas que sirvam de referência para sua equipe.
· Ética: o líder deve ser a referência em comportamento e em visão ética para seus liderados e outras pessoas.
· Capacidade de tomar decisões: saber fazer escolhas, de decidir qual caminho escolher para seguir e levar consigo seus liderados.
· Capacidade de delegar: aprender a delegar para poder manter consigo somente o que for essencial, repassando as demais tarefas para sua equipe.
· Capacidade de avaliar e de oferecer feedback: deve aprender muito cedo que esse é um papel essencial do líder, proporcionar um momento de reflexão sobre suas posturas e resultados produzidos.
5.1 ESTILOS DE LIDERANÇA
Os mais conhecidos e discutidos são o autocrático, o democrático e o liberal. 
Maximiniano (2011), afirma: ‘’ estilos de liderança é uma ideia que todo administrador de empresa deve dominar. As palavras autocracia e democracia são usadas para definir dois estilos básicos de liderança. Em essência, o estilo pode ser autocrático ou democrático, dependendo da maneira como o líder se relaciona com os liderados. Esses dois estilos desdobram-se em outros. “
A base então para definir o estilo de liderança é observar e verificar qual é o tipo de relação que o líder mantém com seus colaboradores. O grau de proximidade ou distanciamento, a forma de comunicação utilizada, a capacidade de empatia, a visão que tem do trabalhador; todos esses fatores contribuirão para que se entenda o estilo de liderança adotado pelo empreendedor.
Os estilos de liderança podem ser os seguintes:
· Autocrático: usa de comunicação direta e incisiva para com seus liderados; é pouco empático; quase não dá espaço para participação dos colaboradores na gestão; mantém distanciamento da pessoas; não abre mão do poder que tem na relação com seus subordinados e faz valer esse poder; não é um profissional aberto a novas ideias, gosta de fazer do seu jeito; pode ser ríspido e até mal-educado em determinadas situações; faz uma gestão usando a pressão e o medo para que sua equipe alcance bons resultados.
· Democrático: sua comunicação é fluída e sempre dá espaço para ouvir a voz e a opinião do outro; é bastante empático, sempre procurando ver as situações sob o ângulo do colaborador; prefere que as pessoas participem da gestão; usa o poder que tem, mas compartilha informações e dá espaço para opinarem nos momentos de tomada de decisões; está sempre próximo das pessoas; estimula a participação e promove o debate sobre novas ideias; sua gestão prima pela participação e pela colaboração.
· Liberal: prefere deixar as pessoas trabalharem com mais liberdade; reúne os colaboradores, discute os pontos importantes e depois deixa que escolham o melhor caminho para chegar aonde se espera; pode não estar presente em momentos que sua equipe depende dele; empoderaas pessoas para que tomem as próprias decisões e escolham o melhor caminho para implementá-las.
AULA 6 – NOVOS TIPOS DE NEGÓCIOS
TEMA 1 – CARACTERÍSTICAS DOS NOVOS TIPOS DE NEGÓCIOS
O segredo em se pensar nas ideias de negócios para o futuro é: elas têm que ser uma mistura de tudo o que temos hoje, mas com algo inovador, seja em termos de produto, de serviço, de design, de utilidade, de funcionalidade, de preço, de praticidade e, acima de tudo, que responda alguma necessidade do consumidor que talvez nem ele mesmo saiba que ainda a tem.
Alguns aspectos que devem ser considerados:
· Ele precisa proporcionar uma experiência: o cliente não quer mais apenas produtos ou serviços, ele quer vivenciar algo, quer sentir, guardar em sua memória afetiva. Assim todos os detalhes contam, desde o atendimento até decoração.
· Ele tem que ser minimalista: cada vez mais os consumidores estão se voltando para a simplicidade. Assim, valorizam produtos e serviços que não sejam cheios de enfeites e adornos.
· Tem que estar conectado: as tecnologias estão aí, o cliente quer utilizá-las para saber se seu pet já está pronto e vindo para casa, não quer ter que ligar, esperar chamar, alguém atender, ir verificar para saber de algo, ele quer praticidade e agilidade.
· Multiuso: as pessoas querem ter produtos ou utilizar serviços que possam ser aproveitados ou compartilhados por outras pessoas.
· Origem dos itens: cada dia mais o consumidor tem pesquisado a origem da empresa, quem são seus parceiros, de onde vêm seus produtos ou com quem está em parceria para prestar serviço.
· Simplicidade: as pessoas querem cada vez mais interagir com empresas que privilegiam o simples, o prático, o rápido e eficiente.
· Valores e postura do empreendedor: definir claramente um posicionamento e praticá-lo pode atrair um público que é formador de opinião, que é fiel e valoriza empresas com essa postura.
· Valorização das pessoas: o cliente quer saber se as pessoas que ali trabalham são respeitadas e valorizadas.
· Parceiras com outros negócios complementares: é comum hoje os coworkings, os compartilhamentos de espaços, de tecnologia, de custos, pessoas para atingir um maior número de clientes e reduzir custos.
· Estratégias bem claras e definidas: tem que ter claro qual é o modelo do seu negócio e qual ou quais estratégias irá utilizar para o lançamento e gestão do empreendimento.
· Relação próxima com o cliente: o cliente quer que sua solicitação seja atendida integralmente, não quer mais ouvir desculpas, não quer mais ser enganado.
· Cultura e clima organizacional: que primem pelo respeito, pela valorização das pessoas (clientes e colaboradores), que incentivem práticas éticas, que acrescentem e proporcionem um ambiente leve e digno.
· Lucro e sustentabilidade: os consumidores estão atentos a essa relação de geração de lucros e orientação para a sustentabilidade.
· Saudabilidade: estão em busca de algo que, se não trata algum problema, ao menos não causa nenhum outro.
· Canais de relacionamento que funcionam: canais para esclarecer dúvidas, conhecer a empresa, seus produtos e serviços que sejam de fácil acesso, intuitivos e que funcionem.
· Propostas de valor: querem perceber, sentir, experimentar aquilo que sua fornecedora diz que são seus diferenciais. 
TEMA 2 – CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
Criatividade é uma condição importantíssima para o empreendedor, pois ela será necessária com um dos requisitos para manter seu empreendimento no topo, tendo a capacidade de continuar atraindo clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.
Criatividade – está relacionada à atitude, ao instante em que se tem a ideia diferente para resolver certo problema ou pensar algo novo ou revolucionário.
Inovação – é a aplicação daquela ideia, tornando-a realizável e viável economicamente, proporcionando resultados positivos para a empresa ou sociedade.
Para Chiavenato (2003): “A criatividade provém da inconsistência e permite descobrir novas combinações de fenômenos até então separados, e ainda é o desenvolvimento de ideias novas e únicas a problemas ou oportunidades do momento. “
Assim, a primeira criatividade é o pensar; é o estalo mental que permite ao seu autor vislumbrar novas possibilidades, enquanto a inovação vai além; é a colocação em prática da ideia tida, de forma que seja rentável produzindo resultados financeiros.
Já para Dolabela (2006): “A criatividade está presente em quem se dedica com abandono de um tema, algo alcançável somente pelos apaixonados. Apenas o sonhador que busca a realização do seu sonho é protagonista e autor de sua vida. “
Já para Girardi, Azevedo e Franklin (2001): “As fases da produção de ideias inovadores começam com a pesquisa do que inovar. Absorvidas as diversas informações pertinentes, exploram-se, através da criatividade, as formas de chegar a algo de interesse coletivo. “
Sendo a criatividade uma atitude, ou seja, uma predisposição para algo, uma intenção para pensar no novo, no original, no exclusivo, no inédito, ela não ocorre de forma mágica e fantástica, embora algumas criações possam sim se dar dessa forma, mas são raras. É um processo, com início meio e fim.
O pré-requisito que está presente no processo criativo é a apreensão, denominada pelo autor como o primeiro insight, o estalo inicial de que algo precisa de solução, de mudança, de alteração, de novidade, de acréscimos ou retiradas, para que continue oferecendo resultados positivos. É aquele momento em que ainda que sem muita razão ou racionalidade, o indivíduo se dá conta de que algo pode ser diferente do que se apresenta em sua realidade.
2.1 FASES DA CRIATIVIDADE
Apreensão (ou primeiro insight): o estalo inicial de que algo precisa de solução, de mudança, de alteração, de novidade, de acréscimos ou retiradas, para que continue oferecendo resultados positivos. Um momento sem muita razão ou racionalidade, o indivíduo se dá conta de que algo pode ser diferente.
A seguir as fases da criatividade:
· Preparação: é o momento em que o indivíduo irá se concentrar em obter dados, informações e, com isso, chegar a novos conhecimentos que possibilitem resolver o problema diagnosticado ou detectado que necessite de solução.
· Incubação: quando ocorre certa pausa de ação para que tudo que foi buscado e pesquisado possa encontrar o seu lugar, fazer os devidos arranjos, sejam conscientes ou não.
· Iluminação: aquele súbito pensar inédito, em que tudo parece se encaixar e em que as peças caminham sozinhas para se arrumarem, se agruparem de forma não pensada racionalmente, em que há uma percepção de algo quase sobrenatural, somente quase.
· Verificação: essa fase é o momento de deixar o inconsciente de lado e utilizar a razão, a fim de que se possa analisar, estudar, entender, perceber qual é o problema, qual é a solução e como elas melhor se encaixam, como se pode operacionalizar a solução. A ideia tida durante a iluminação pode ser revista, repensada, reelaborada para que se encontre o melhor e mais rápido meio de vê-la colocada em prática.
TEMA 3 – CARACTERÍSTICAS DO NOVO CONSUMIDOR
· Ele está conectado: está nas redes sociais, participa de grupos, tem opinião formada, influencia e é influenciado. Isso tem dois lados: por ter mais informações, pode fazer melhores escolhas; de outro lado, ficou muito mais exigente, não aceitando qualquer coisa como verdade absoluta e inquestionável;
· Ele quer sua vida facilitada: não quer esperar, quer atendimento online o tempo todo.
· Online e presencial: ele é multipresença, está o tempo todo online para pesquisar produtos e serviços, mas também dispões a ver o produto fisicamente.
· Inconformado: ele não aceita passivamente qualquer situação ou característica de um produto ou serviço que venha a adquirir, reclama de tudo.
· Está aberto às novas experiências: novas formas de fazer, de usar, assim empresas tradicionais que evitam modernizar-se podem estar com seus dias contados.
· Faz parte de comunidades de marca: por isso tem acesso a outras pessoas com seus mesmo gostos e comportamentos, conseguem mobilizar maispessoas, conseguem pressionar mais.
· Empresas comprometidas com a responsabilidade e gestão socioambiental: são preferidas e valorizadas pelo consumidor, que quer perceber se há comprometimento, não apenas discursos.
· Valores versus preço: o cliente quer que a empresa professe seus valores, suas crenças, seu posicionamento frente aos grandes temas da atualidade e não se apega apenas ao preço na hora de decidir.
· Consumidor cocriador: por estar intimamente ligado á marca, acaba tendo papel importante na mudança de um produto ou serviço, na forma de ofertar, entrega, funcionalidade, etc., participando assim, constantemente dando ideias, fazendo críticas e sugestões.
· Influenciado pela opinião de outros consumidores: ele considera importante e leva em conta o que outros consumidores estão falando de determinada marca, de seus produtos, serviços e atuação.
· A população brasileira está envelhecendo: assim produtos, serviços, propostas de valor e/ou canais devem estar alinhados com as novas características desse consumidor.
· Smartphone, o mundo do consumidor acontece ali: da pesquisa de um preço à compra de uma casa, o celular é o aparelho pelo qual passam essas transações. Disponibilizar acesso a produtos e serviços que funcionem bem por meio desse aparelho é uma exigência premente.
· O omnichannel: integra lojas físicas, virtuais e compradores. Esse consumidor valoriza essa integração, essa vida de facilidades que pode ser oferecida a ele. Assim, é missão da empresa trabalhar para integrar canais e torná-los eficientes;
O novo consumidor exige, em consequência, novas atitudes e novas posturas do profissional de marketing. Para conquistar e fidelizar o novo consumidor, o marketing também precisa evoluir. Como geralmente os negócios, ao serem iniciados, são pequenos, pouco estruturados e com um quadro enxuto de colaboradores ou prestadores de serviços, a função de entender esse novo consumidor e atender a suas exigências é um dos papéis fundamentais do empreendedor.
TEMA 4 – SUSTENTABILIDADE E EMPREENDEDORISMO
Desde o momento em que o homem passa a explorar a terra, para dela tirar sua subsistência, ele a degrada, a destrói, a suga até perceber que se continuar nesse movimento e ação, em pouco tempo as gerações futuras não terão de onde tirar seu sustento. Assim, o homem, que é um ser inteligente, opta por começar a pensar em diminuir o impacto de suas ações sobre a natureza e, para tanto, começa a exigir que todos, ou sua grande maioria, possam atuar para preservar ou causar sempre o menor impacto possível no meio em que está colocado.
A própria sociedade contemporânea passou a cobrar das empresas uma visão que esteja acima do lucro a qualquer custo, que estejam mais preocupadas com os impactos de suas ações no meio ambiente, nas comunidades em que estão instaladas, nos trabalhadores que fazem parte dos seus quadros e, mais que isso, que se preocupem em dar retorno à sociedade e não apenas que vise o lucro e o busque a qualquer custo.
“Pensar e realizar esse negócio com a preocupação de reduzir discrepâncias sociais e ambientais deixadas pelos precursores do progresso é ainda mais desafiador. “
Essas preocupações hoje fazem parte dos questionamentos que futuros empreendedores realizam, muitas vezes, não por terem uma consciência social ampla e bem formada, mas porque sabem que se não se preocuparem com o meio no qual estão inseridos, sofrerão as consequências da lei, o que lhes custará, além de muito incomodo, muito dinheiro. 
TEMA 5 – CUIDADOS AO EMPREENDER
O empreendedorismo é útil, é positivo e importante para o desenvolvimento de países e regiões. Mas não é o mar de rosas que apregoam. Os artigos e livros que tratam do empreendedorismo costumam apresentá-lo como a solução para todos os males. É raro encontrar, por exemplo, documentos que discutam não apenas as vantagens do empreendedorismo, mas também as suas desvantagens.
Essa afirmação é muito relevante, pois sempre o tema empreendedorismo ou mesmo intraempreendedorismo são tratados na literatura ou por especialistas em suas palestras ou colocações sempre de forma a mostrar uma imagem que não corresponde à realidade.
Mas, na prática, não é isso que ocorre. A seguir, listamos alguns aspectos que fazem do ato de empreender uma atividade de média a alta complexidade e risco:
1. Falta de preparação do futuro empreendedor para elaborar um plano de negócios com conteúdo confiável e que lhe possibilite planejar, executar e administrar o empreendimento;
2. Alto nível de burocracia para abertura da empresa e autorizações necessárias para seu funcionamento dentro dos padrões legais;
3. Desconhecimento da área de gestão de pessoas, o que leva o empreendedor a recrutar e selecionar mal, não ter condições de treinar adequadamente e criar mecanismos de motivação para sua equipe;
4. Dificuldade do empreendedor em fazer a gestão financeira do seu empreendimento, antes da abertura e depois do início das atividades e esse é um ponto crucial que levará ao sucesso ou ao temido fracasso;
5. Falta de conhecimento do mercado em que irá atuar ou atua por não saber ou não querer realizar pesquisas ou mesmo não ter condições financeiras para contratar empresa especializada;
6. Limitação na elaboração de preço de venda, sem considerar os reais custos e necessidade de rentabilidade;
7. Falta de comprometimento de sua equipe com padrões de qualidade necessários para o sucesso do negócio, isso por causa da falta de experiência na gestão de equipes;
8. Dificuldade em obter financiamento junto ao sistema financeiro, o que dificulta se não a sobrevivência da empresa, no mínimo a impossibilita de inovar e crescer;
9. Dificuldade do empreendedor em utilizar recursos tecnológicos que facilitem a gestão e aumentem seu controle sobre a empresa como um todo;
10. Impostos altos o que o faz ou sonegar ou ter de incorporar ao custo do seu produto ou serviço inviabilizando uma participação mais efetiva no mercado em relação aos seus concorrentes mais bem estruturados;
11. Dificuldade em enxergar as próprias limitações, o que o faz a não buscar maior nível de preparação ou qualificação;
12. Dificuldade em pensar em meios mais efetivos de propaganda e marketing o que o leva fazer somente o “arroz com feijão” na promoção de seus produtos/serviços junto ao seu público alvo – quando tem este bem definido e claro;
13. Problemas para escolher os meios mais eficazes para fidelizar seus clientes, o que não lhe permite manter um equilíbrio entre vendas, despesas e faturamento;
14. Excesso de otimismo antes e durante os primeiros meses do novo empreendimento e quando percebe a realidade, a situação, por vezes, já é insustentável;
15. Baixo retorno financeiro ao empreendedor, o que o desestimula rapidamente, pois percebe que tinha melhores condições financeiras quando era apenas empregado.
image4.png
image5.png
image6.png
image7.png
image8.jpeg
image9.png
image1.jpeg
image2.png
image3.pngprojeto uma realidade. Ex.: buscar um curso superar para aumentar sua qualificação. Isso é empreender, pois sem planejamento, organização, dedicação e comprometimento nenhum desses projetos sairá da mente ou do papel.
Empreendimento é todo e qualquer projeto do empreendedor, que possa ser a modelagem de um negócio, a elaboração de um plano de negócios, o início de um negócio em sai, a compra de uma empresa já existente, uma viagem, a construção de uma casa, a compra de um carro. 
Assim fica claro que o empreendimento é o que move o empreendedor na direção dos seus objetivos. Os conceitos são diversos e alguns bastante amplos, mas em geral tratam de uma figura reconhecível quando estamos diante dela, seja por seu comportamento, seja pela sua motivação e sua empolgação, seja pela paixão que demonstra por seus projetos. Mas quando conhecemos de fatos os empreendedores, vemos que, além dessas características, essas pessoas são também racionais e com visão de longo prazo.
TEMA 3 – TIPO DE EMPREENDEDORES
Quando optamos por descrever perfis, estamos apenas destacando algumas características que se evidenciam em umas pessoas e não em outras, pois somos resultados dos aspectos biopsíquico sociais, e esses perfis podem apresentar variações, a depender justamente desses fatores.
A seguir, apresentamos diversos tipos de empreendedores, descritos por Dornelas (2015) em seu livro Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso:
	Tipo
	Descrição do perfil
	Empreendedor informal (necessidade)
	É aquele que cria seu empreendimento por necessidade, como meio de subsistência, está desempregado faz tempo, busca uma fonte de renda para manter a si e sua família. São negócios que pouca contribuição ao desenvolvimento econômico oferece. Eles são resultantes das políticas econômicas-sociais dos governos centrais, mas são muito esforçados e guerreiros, pois sabem que o prato de comida seu e o de sua família dependem de seu empreendimento e desempenho.
	Empreendedor cooperado
	É mais um associado que se uniu a outras com vistas a ganhar força, a se organizar melhor, a ter algum tipo de apoio. Pode ser um cooperado de periferia que está atuando numa panificadora comunitária, uma empresa de costura, de catadores de recicláveis, entre outros. É uma porta para deixar de ser empreendedor por necessidade e ganhar mais força e autonomia. Muitos destes estão na categoria da economia solidária.
	Empreendedor individual
	É o antigo empreendedor informal ou mesmo cooperado que avançou e conseguiu se formalizar, tornando-se um MEI. Aumenta seu faturamento e sua organização e estrutura podem dar passos mais largos com o decorrer do tempo, ou permanecer pequeno, mas estruturado. A grande vantagem é que tem alguma segurança em caso de imprevisto ou doença.
	Empreendedor franqueado
	Ele torna-se empresário por meio de uma marca já conhecida no mercado, que se transformou em franquia, pois cresceu e estruturou-se tendo condições de ter outros profissionais tocando seu negócio, mantendo as características e padrões estabelecidos. Há vantagens e desvantagens desse tipo. Uma coisa é certa: trabalha-se tanto ou mais do que ao começar um negócio do zero.
	Empreendedor social
	Seu foco maior é o mundo que o cerca. Dedica-se fortemente a construir um mundo melhor, com vistas a fazer a diferença para pessoas, meio ambiente ou animais. É um altruísta. Por vezes, faz sacrifícios pessoais para ajudar os outros e não mede esforços, tempo ou mesmo recursos próprios para fazer o bem. E o que é mais impressionante é que faz tudo isso sem esperar nada em troca. Não busca o lucro, mas resultados financeiros que são aplicados na manutenção do empreendimento e/ou reinvestidos na causa, para fazê-la crescer e prosperar.
	Empreendedor corporativo (intraempreendedor)
	É uma figura que se destaca entre os colaboradores por seu grau de motivação, de iniciativa, de disposição para o novo, para superar dificuldades e atuar para fazer a diferença para a corporação e para sua carreira. Ele olha e trata o negócio como se fosse o dono.
	Empreendedor público
	São servidores no sentido mais amplo da palavra. Estão dispostos a fugir do estereótipo do típico funcionário público. Tem energia e disposição para servir, para colocar-se no lugar do contribuinte; tem iniciativa e criatividade para fazer a diferença, mesmo com recursos mínimos ou frente às resistências típicas do serviço público.
	Empreendedor do conhecimento
	São figuras de destaque em sua área de atuação, mas geralmente não fazem parte de uma empresa; são a própria empresa, como um advogado, psicólogo, médico, atleta, músico. Esses, com base em conhecimentos adquiridos ou que buscaram com seu esforço e dedicação ganham destaque frente aos seus pares.
Há alguns subtipos que, conjugados com os descritos acima, podem melhorar nossa percepção sobre os tipos de empreendedores.
	Tipo
	Características
	Empreendedor nato
	São populares e bem conhecidos. São criadores de grandes impérios. São visionários e otimistas. São comprometidos em realizar seus sonhos e não medem esforços para isso. Têm como referência seu pai ou mãe e se inspiraram em grandes empreendedores.
	Empreendedor que aprende
	Não planejou muito, mas se deparou com uma oportunidade de negócio e resolveu investir. É um aproveitador de oportunidades. Vê-se obrigado a aprender a lidar com sua nova escolha e com as consequências disso. Pode ser aquele que está em busca de uma alternativa para sua aposentadoria.
	Empreendedor serial
	Apaixonado não apenas pelas empresas que cria, mas também pelo ato de empreender. Vive criando novos negócios e não fica até se tornarem grandes empreendimentos. É uma pessoa de muito networking. Cria negócios, estrutura equipe e busca financiamento para suas ideias. Motiva-se pelo novo, pois o desafio é o que o move.
	Empreendedor herdeiro
	Sua missão é levar à frente o legado de sua família. O desafio do empreendedor herdeiro é multiplicar o patrimônio recebido. Isso tem sido cada vez mais difícil. O empreendedor herdeiro aprende a arte de empreender com exemplos da família, e geralmente segue seus passos. Mais recentemente, os próprios herdeiros e suas famílias, preocupados com o futuro de seus negócios, têm optado por buscar mais apoio externo, através de cursos de especialização, MBAs, programas especiais voltados para empresas familiares.
TEMA 4 – ADMINISTRADOR, EMPREENDEDOR E GESTOR
4.1 – ADMINISTRADOR
Profissional que se sujeitou a uma formação de nível superior, cursando todas as disciplinas ofertadas no curso que foram baseadas nas DCNS (Diretrizes Curriculares Nacionais), que, para o curso de Administração, se deu por meio da Resolução n. 4, de 13 de julho de 2005, a qual descreve as competências que devem ser alcançadas (VIDE MATERIAL).
Ao passar por esse curso superior, deverá ter condições de fazer a gestão de pequenas, médicas ou grandes empresas e poderá atuar em suas principais áreas: gestão de pessoas, marketing, logísticas, produção, estratégia e financeira. Pode ocupar todos os cargos (de estagiário a diretor).
4.2 – EMPREENDEDOR
Não requer formação específica, pois basta ter o espírito voltado a novos projetos, estar disposto a encarar desafios e dificuldades para colocar em práticas seus projetos, o que pode ser inclusive o início de um novo negócio, mas não necessariamente.
Pode propor melhorias na empresa em que atua, resolver problemas da comunidade, auxiliar outro empreendedor em seus projetos, ou seja, ser empreendedor tem mais a ver com visão e comportamentos do que com uma formação específica.
Mas sem formação, sem capacitação e preparação, todo empreendedor sofrerá as consequências disso, pois não obterá o mesmo sucesso em seus projetos ou alcançará resultados pífios. 
4.3 – GESTOR
É todo aquele que administra projetos e organizações, atuando nas mais diversas áreas da administração. Ele pode ser formado em administração ou não, mas por força das circunstâncias, pelas escolhas que fez ou pela busca de objetivos de sua carreira, direcionou-se para a área dagestão, podendo ser apenas um executar das diretrizes tomadas pelo empreendedor ou administrador do negócio ou responsável por uma ou mais áreas dentro de uma empresa.
“Existem muitos pontos em comum entre o administrador e o empreendedor. Ou seja, o empreendedor é um administrador, mas com diferenças consideráveis em relação aos gerentes ou executivos de organizações tradicionais, pois os empreendedores são mais visionários que os gerentes. “
TEMA 5 – CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR E INTRAEMPREEDEDOR
5.1 – EMPREENDEDOR
São inúmeras as características que podem ser citadas, pois o empreendedor é um homem/mulher comum que está entre nós em nosso dia a dia, mas tem comportamentos e atitudes que os diferenciam dos demais.
egundo Dornelas (2008) essas são as características dos empreendedores:
· São visionários: veem à frente de seu tempo, pois são informados e comprometidos com seus projetos e têm capacidade de realizá-los;
· Sabem tomar decisões: escolhem sempre o caminho que sua razão, emoção e conhecimentos lhes indicam. Implementam suas decisões;
· Fazem a diferença: porque aproveitam e desenvolvem o potencial que tem. São incansáveis, comprometidos e dedicados, por tudo isso é que se diferenciam dos demais;
· Exploram ao máximo as oportunidades: sempre enxergando além das aparências, são criativos e fazem ligações e conexões inesperadas;
· São determinados e dinâmicos: não se cansando diante dos primeiros obstáculos, conseguem cuidar de várias coisas ao mesmo tempo, sabem administrar seu tempo;
· São dedicados: sabem que sem essa entrega não chegarão aonde planejaram;
· São otimistas e apaixonados: procuram ver sempre o que se pode tirar de bom de uma situação, ainda que negativa; não desistem frente ao primeiro não e contagiam as pessoas à sua volta pela energia que empregam em seus projetos;
· São independentes: tomam decisões que julgam serem as melhores para concretizarem seus projetos;
· São líderes: se não desenvolverem essa competência, não terão condições de agregar pessoas aos seus projetos. Conseguem unir pessoas em torno de um objetivo;
· São bem relacionados: ampliam constantemente sua rede de contatos e a alimentam, procuram ampliar sua rede e estão sempre dispostos a contribuir com os outros;
· Planejam, planejam, planejam: dedicam-se ao antes, para que, na hora de executar, possam saber por onde caminhar, por isso usam ferramentas disponíveis para realizar o planejamento de seus projetos;
· Possuem conhecimento: adquirido através da dedicação e esforço, porque sabem que o conhecimento impõe respeito e os aproxima do sucesso;
· Assumem riscos: por planejarem sempre seus passos, sabem os riscos que correm e estão dispostos a arriscar para se diferenciarem dos demais;
· Criam valor para a sociedade: por meio dos projetos que implementam, das suas criações e sua atuação junto ao seu meio.
Algumas das características destacadas Tajra (2014):
· Iniciativa: não espera as circunstâncias o forçarem a agir, está sempre alerta e atento às ações que devem implementar para garantir a realização de seus projetos;
· Persistência: ser empreendedor não é algo fácil, logo, se não persistir e desistir, não concretizará nenhum projeto;
· Persuasão: desenvolve, por meio de estudos, vivência e exercício diário, o poder de convencer o outro com argumentos;
· Autoconfiança: sabe que se não confiar em sua capacidade de realização e potencial, ninguém o fará. Busca em suas realizações e feitos a referência para autoafirmar que é capaz;
· Automotivação: às vezes chega até a exagerar e isso o impede de fazer uma leitura mais racional da realidade, pois se energiza e se motiva constantemente com vistas a manter-se disposto a superar os desafios que enfrentará para chegar aonde planejou;
· Criatividade: consegue pensar em coisas inimagináveis, fazer conexões inesperadas, pensar por outros ângulos e encontrar soluções simples, mas efetivas para resolver problemas do dia a dia até aqueles mais complexos.
5.1 INTRAEMPREENDEDOR
Esse termo está presente na literatura nas últimas duas décadas e até então não era mencionado. Ele faz referência ao empregado que tem uma visão e atuação diferenciada. É aquele que se destaca dos demais por sua iniciativa e disposição para pensar, planejar e executar novos projetos, pois, segundo Hirich; Peters; Shepherd (2009, p. 38), “Na atual era da hipercompetição, a necessidade de novos produtos e o espírito empreendedor tornaram-se tão grandes que cada vez mais as empresas estão desenvolvendo um ambiente intraempreendedor, frequentemente na forma de unidades estratégicas de negócios”.
Características das empresas que promovem e valorizam o intraempreendedorismo:
· Tem gestão moderna e contemporânea: usam das técnicas e visões mais modernas de gestão para atrair e reter talentos;
· Sistemas de recompensas: possuem um programa de recompensas formalizado e divulgado para que os colaboradores saibam o que podem ter em troca de seu comprometimento e ideias;
· Patrocinadores disponíveis: têm em seus gestores figuras que incentivam a busca pelo novo;
· Comprometimento da alta direção: com criatividade, inovação e implementação das ideias;
· Programas de melhorias implementados: para que, de forma organizada e estruturada, cada um possa oferecer sua contribuição;
· Pouca burocracia: na análise de projetos inovadores. A análise preliminar não é focada em limitar a criatividade, mas incentivá-la;
· Política de Gestão de Pessoas: atual e moderna, estruturada para valorizar o colaborar e lhe dar condições gerais para que ofereça o melhor de si;
· Remuneração e benefícios: no mínimo, dentro da média de mercado, para que talentos sejam atraídos e retidos;
· Cultura organizacional: focada na liberdade de expressão, na valorização da criatividade, no respeito à diversidade, em lideranças motivadoras e foco em resultados com base nas pessoas;
AULA 2 – INDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
TEMA 1 – IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
As duas principais fontes de identificação de oportunidades de negócios são: disposição e criatividade. 
· Disposição: energia para trabalhar um pouco mais, ler mais, investigar mais, ser mais curioso, mais observador.
· Criatividade: elemento essencial na busca de respostas aos problemas ou necessidades identificadas.
1.1 FONTES DE NOVAS IDEIAS
· Consumidores: estar atento ao que os consumidores querem, seus desejos, necessidades, reclamações e expectativas em relação a novos produtos e serviços. (Pesquisas)
· Produtos e serviços existentes: observar aquilo que o mercado já oferece, sua estrutura, vantagens, desvantagens, defeitos, deficiências, etc. serve de base para se ter novas ideias.
· Canais de distribuição: como os produtos dos concorrentes são vendidos? Quais canais estão disponíveis para aquisição e depois para entrega?
· Legislação: Estar atento à legislação pode fazer com que o empreendedor se antecipe ou aja rapidamente para responder a uma nova necessidade.
· Pesquisa e desenvolvimento: são fontes inesgotáveis de novas ideias, pois levam à criação de elementos ou produtos que podem revolucionar o mercado.
· Tendências: não são uma fonte de único acesso; existem inúmeras possibilidades de o empreendedor manter-se informado sobre as tendências e saber para onde o mundo está indo, o que é importante para o mercado e para o consumidor no futuro. (especialistas, feiras, congressos, etc.)
1.2 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
· Identificação de necessidades: a maior parte dos negócios deve ser planejada e iniciada para atender às necessidades de seu público-alvo. Mas essa necessidade pode ser criada pelo marketing da empresa também (copo Stanley).
· Observação de deficiências: estar atento ao que o mercado oferece e entender quais são suas deficiências, em termos de funcionalidade, canais de vendas e entrega, prazos, preços, qualidade, durabilidade, etc.
· Derivação da ocupação atual: aproveitar a experiência que se tem em um segmento como empregado para iniciar um novo negócio é interessante, por exemplo, um bartender abrir seu próprio bar. 
· Procurade outras aplicações: olhar para um produto ou serviço e vê-lo transposto para outra utilidade, por exemplo, um plano de saúde para pets baseado em um plano de saúde comum.
· Lançamento de moda: pensar em algo inusitado e fazer com que caia no gosto popular é possível, mas não é fácil.
· Imitação do sucesso alheio: se está dando certo para fulano, pode dar certo comigo também. Porém sempre analisando com muita cautela para evitar transtornos.
TEMA 2 – FATORES A CONSIDERAR NA ESCOLHA DO NEGÓCIO
Existem dois níveis de análise que o futuro empreendedor deve considerar na escolha de seu negócio: nível pessoal e do negócio em si.
· PESSOAL: gostos e preferências, aproximações e distanciamentos, prazer e desprazer, satisfação e desmotivação. É basicamente optar por um negócio que atenda seus gostos, para que não seja algo que se torne cansativo de administrar a longo prazo.
· NEGÓCIO: não analisar só superficialmente, é preciso trabalhar muito para transformar uma ideia bonito em um negócio de sucesso. Alguns exemplos:
· Estruturar um novo negócio ou compra um já existente: se o negócio já tiver sucesso fica mais fácil, porém se está no vermelho precisará de mais empenho por parte do futuro empreendedor, com uma análise mais detalhada e profunda. Se iniciar um novo negócio, não pode abrir mão de fazer a modelagem via BMG Canvas e depois elaborar um plano de negócios.
· Se optar por uma franquia: fazer muita pesquisa, da marca, de franqueados de sucesso e insucesso, de ouvir quem já foi cliente, de observar uma unidade em funcionamento. Sempre sabendo que vem muito trabalho pela frente.
· Optando por um negócio em andamento: virtudes e vícios virão junto, e terá de trabalhar arduamente para manter e aumentos os pontos positivos e minimizar os negativos.
· Toda a empresa a venda tem segredos: seja minucioso na análise de fatos e especialmente dados.
· Cuide com financiamentos e dívidas existentes: eles podem ser uma dor de cabeça.
· A empresa pode estar desatualizada e desconectada com o mercado, evite se apaixonar por ele e limitar seu olhar para entender todos os aspectos.
· Conheça o que os clientes, fornecedores e competidores pensam a respeito da empresa que pretender adquirir.
· Não abra mão de fazer uma negociação espetacular para você ter a vantagem do seu lado.
2.1 NEGÓCIO DO ZERO
· Veja como está a situação econômica, social e política do país e se é a hora de investir.
· Analise as macrotendências, veja para onde o mundo está indo em relação ao segmento.
· Destrinche o segmento escolhido, estude números, dados pesquisas, empresários do setor, etc.
· Analise o negócio em si, fazendo um plano de negócios.
· Ao pensar em seu negócio, considere três cenários: realista, otimista e pessimista.
· Avalie como está estruturado seu negócio, se funcionará bem como parece.
· Pense no segmento de clientes que pretende atingir.
· Reflita no mercado fornecedor.
· Em relação aos competidores, analise suas forças e fraquezas, seu poder de reação, tempo de mercado e espaço que ocupam.
· Se tratando de varejo, dê atenção ao local onde a empresa está instalada.
· Faça muitas contas, calcule e recalcule todos os números da empresa, do investimento, necessidade de vendas, faturamento necessário, principais despesas, imprevistos, etc.
TEMA 3 – VIABILIDADE DO NEGÓCIO
O ideal é que na busca de oportunidades o empreendedor não se limite a pensar apenas em um tipo de negócio; deve listar vários, e aos poucos, descartar os que não considera viáveis para aquele momento.
Nos que achar mais interessante, relevante e com potencial para obter sucesso, deve empregar mais energia e disposição para se informar, estudar e verificar com mais calma e de forma mais detalhada e estruturada sua viabilidade.
É necessário avaliar várias situações que possam ter impacto positivo ou negativo no futuro negócio. São elas:
· Sazonalidade: o produto ou serviço que pretende disponibilizar ao mercado possui alterações significativas de demanda? (por mudanças climáticas, por época do ano, etc.)
· Situação econômica: saiba qual condição econômica do seu público-alvo. 
· Controle governamental: alguns segmentos de negócios estão vinculados a legislações específicas, cabendo ao empreendedor estuda-las, buscar ajuda de especialistas na área, e se informar se há algum projeto em andamento que pode ajudar ou atrapalhar o novo empreendimento. (restaurante possui normas da vigilância sanitária por exemplo)
· Dependência e disponibilidade de insumos: conhecer com detalhes o mercado fornecedor antes de dar sequência em um empreendimento é obrigação.
· Ciclo de vida do produto/serviço: surgimento, crescimento/ desenvolvimento, estabilidade e declínio; estudar para saber se o momento é favorável pode evitar entrar em um mercado que já está finalizando um ciclo, como empresas de táxi.
· Lucratividade: quanto você precisa ganhar, retirar de pró-labore após a empresa alcançar o ponto de equilíbrio? Ela será viável financeiramente?
· Mudanças no segmento: além da questão da legislação, também é válido refletir e pesquisar como está o desenvolvimento do segmento em que pretende atuar, em crescimento, estável ou em declínio. (estética e beleza só crescem enquanto produtos que afetam a saúde, diminuem.)
· Efeitos da evolução científica e tecnológica: às vezes novos insumos, elementos e componentes inovadores podem mudar o rumo de um produto ou serviço.
· Grau de imunidade à concorrência: sua ideia de negócio enfrentará concorrência baixa, média ou alta? O mercado em que está entrando é bem pulverizado ou está concentrado nas mãos de poucos?
· Atração pessoal: faça algo que possua identificação com o negócio, produto, segmento de clientes e atividade, para que sejam motivadores de sua ação e não limitadores.
· Barreiras à entrada: quais obstáculos enfrentará, visíveis ou não, para fazer o negócio acontecer? Somente pesquisas e estudos darão a dimensão das facilidades e dificuldades que terá pela frente.
TEMA 4 – TIPOS DE NEGÓCIOS
De acordo com Roveda (2018), estas são as possibilidades jurídicas para a abertura de uma empresa:
· Empresário individual: a empresa é constituída de apenas um profissional, o qual dá o seu nome à companhia nos documentos oficiais. Ele responde integralmente pela empresa e pode ter seu patrimônio usado para arcar com dívidas.
· MEI – Microempresário individual: é similar ao enquadramento de empresário individual; neste, o empresário é responsável sozinho e seus bens pessoais podem ser utilizados para o pagamento de dívidas. Seu faturamento não pode ultrapassar R$ 81.000,00 anuais e só pode ter um funcionário.
· SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: foi criada com a publicação da Leo n. 14.195/2021, que extinguiu as empresas do tipo EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), que exigiam o depósito de 100 salários-mínimos para sua abertura. Com a criação do SLU, essa exigência foi descontinuada, assim, não é mais necessário efetuar esse depósito/garantia. Na nova modalidade, não é necessário ter sócios, sendo possível abrir com apenas uma única pessoa; o patrimônio do empreendedor fica separado do patrimônio da empresa e não possui capital social mínimo. Ainda, nesta modalidade, o patrimônio do empreendedor, em caso de falência, não poderá ser utilizada para bancar as dívidas O inconveniente é que o nome do empreendimento deve, obrigatoriamente, ser composto pelo nome civil do empreendedor, podendo o nome ser abreviado, mas não os sobrenomes.
· Sociedade Limitada (Ltda.): é a constituição empresarial mais comum no Brasil quando há sócios no negócio; tem de ter no mínimo dois sócios e deve ser registrada na junta comercial. A responsabilidade dos sócios está vinculada às cotas que possuem registradas no contrato social.
· Sociedade anônima (S/A): podem ser de capital aberto ou fechado. O capital da empresa é dividido entre os sócios acionistas. Em caso de capital aberto, as ações são negociadas na bolsa de valores. Em caso de capital fechado, a companhia não emite ações, divide-as entre os sócios.
· Sociedade simples: os sóciosdo empreendimento prestam o serviço para o qual a empresa ofi aberta, por exemplo, sociedade entre profissionais da área da saíde, jurídica, artística, educacional. Não precisa ser registrada na Junta Comercial, somente no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Conforme Chiavenato, estes são os principais atos que devem ser registrados no órgão de empresa:
· Modificações patrimoniais do empresário (atos que alterem ou passam alterar a situação patrimonial do empresário, tais como separação judicial, doações de herança, pacto antenupcial, etc.)
· Nome ou saída de administrador ou gerente
· Redução do capital social
· Cessão de cotas
· Renúncia do administrador
· Atas da assembleia ou reunião
· Dissolução da sociedade.
Outro tipo de associação é a cooperativa, cujo objetivo mais importante é atender aos interesses e necessidade dos cooperadores. O capital social é formado por quotas-partes, podendo aumentar ou diminuir conforme aumente ou diminua o número de associados. Estes, em assembleia, tomam as decisões sobre os caminhos que a cooperativa deve seguir, elege nova diretoria, decide sobre estatuto, política de preços e diretrizes em geral.
· Tipos de cooperativas: agropecuárias, de consumo, de crédito, educacionais, habitacionais, de infraestrutura, de mineração, de produção e de saúde.
TEMA 5 – ASPECTOS LEGAIS PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA
No portal do Sebrae há uma descrição de cada etapa, bem como documentos necessários para inicia-las e concluir com êxito a missão da abertura da empresa. Vejamos:
· Viabilidade do nome: tome cuidado ao escolher o nome, faça uma pesquisa sobre nomes semelhantes ou idênticos no site da Junta Comercial. Outra ação é dirigir-se à prefeitura onde o empreendimento será instalado e verificar as questões legais para concessão de alvará de funcionamento.
· Registro de pessoa jurídica: o registro legal de uma empresa é feito na Junta Comercial do estado ou no cartório de registro de pessoa jurídica. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente – o que não significa eu ela possa começar a operar. Verifique com antecedência a documentação necessária (geralmente contrato social e documento pessoais dos sócios).
· Contrato social: documento que descreve do que se trata a empresa, seus objetivos, sócios e divisão de cotas, em caso de sociedade.
· Documentos necessários para inscrição na Junta Comercial ou cartório de registro: se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa, quando geralmente serão necessários os documentos:
· Contrato Social, requerimento de empresário individual ou estatuo, em três vias;
· Cópia autenticada do RG e CPF do titular ou dos sócios;
· Requerimento padrão (capa da Junta Comercial), em uma via;
· FCN (Ficha de Cadastro Nacional), modelo 1 e 2, em uma via;
· Pagamento de taxas por meio de DARF;
· Os preços prazos para abertura variam de estado para estado.
· Registrada a empresa, será entregue ao seu proprietário o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que é uma etiqueta ou carimbo, feito pela Junta Comercial ou cartório, contendo um número que é fixado no ato constitutivo.
· CNPJ: com o NIRE em posse do empreendedor, é hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja, criar o CNPJ, o qual é feito exclusivamente por meio do site da Receita Federal.
· Escolha as atividades: no momento da busca do CNPJ deve-se informar a atividade que comporá o objetivo de trabalho da empresa. Essa classificação visa tanto a questão tributária, como para fins de fiscalização das atividades da empresa. Recomenda-se indicar uma atividade principal e no máximo 14 secundárias.
· Inscrição estadual: se a empresa trabalhará com produção de bens e/ou comercialização de mercadorias, é necessário o registro na Secretaria Estadual da Receita. Certifique-se que esse procedimento é obrigatório para a sua empresa e busque ajuda de uma assessoria contábil, a qual lhe passará os documentos necessários e devidos tramites e custos.
· Registro municipal: empresas que atuam no segmento de prestação de serviços precisam ser registradas na prefeitura loca. Em algumas cidades basta o registro na Junta Comercial que automaticamente o registro irá para o órgão municipal.
· Alvará corpo de bombeiros: edificações e áreas de risco de incêndio devem possuir o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio – APPCI, expedido pelo corpo de bombeiro militar do estado. Em municípios de pequeno ou médio porte, esse serviço poderá estar atrelado aos procedimentos da prefeitura.
· Alvará de funcionamento: todo e qualquer empreendimento precisa obter junto ao município o alvará para seu funcionamento. Cada cidade tem legislação específica sobre o assunto. A depender do segmento da empresa, esse alvará poderá ser concedido sem muita exigência, mas o contrário também pode ser verdadeiro, se a empresa for de certos segmentos o nível burocrático e exigências podem ser mais elevadas.
· Cadastro na previdência social: após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação, contudo, é preciso realizar o cadastro junto à previdência social, tendo ou não funcionários.
· Aparato fiscal: concluídas as etapas anteriores, que não são poucas, deve-se buscar junto à prefeitura autorização para impressão dos blocos de notas e autenticação dos livros fiscais. Hoje há possibilidade de emissão de notas fiscais digitais; verifique como proceder para obter esse tipo de ação.
AULA 3 – BMG CANVAS
O BMG Canvas pode ser utilizado na modelagem/estruturação de uma ideia de negócio, para tanto basta o futuro empreendedor estuda-lo, compreendê-lo e colocar em prática. Ele pode ser utilizado para novos negócios, negócios existentes que estejam passando por reestruturação ou modernização, para lançamento de nova linha de produto, nova proposta de valor ou novo público-alvo.
TEMA 1 – BMG CANVAS
Quanto maior for o tempo gasto no planejamento do negócio, maior será a probabilidade de se ter sucesso.
Para contribuir na transição das ideias para o concreto, existe o BMG Canvas. Osterwalder e Pigneur (2011) criaram, em conjunto com profissionais espalhados por todos os continentes, em uma verdadeira rede de relacionamentos, o conceito do BMG (modelo para geração de ideias de negócios), ou, como também é conhecido, o BMG – Canvas, ou ainda Canvas de Modelo de Negócios. Trata-se de um formulário, de uma página com 9 (nove) quadrantes na qual se deve, por meio de palavras e termos e não texto corrido, expressar do que se trata o negócio e todos os aspectos ligados a ele.
Ficou tão famoso porque é fácil trabalhar com ele, não exige recursos, somente uma folha A4, uma cartolina ou um quadro negro, um espaço no qual se possa escrever os nomes dos campos BMG e preenche-los.
Seu preenchimento deve ser feito com post-it ou a lápis para ficar fácil de fazer alterações/mudanças. Pode ser feito por meio de trabalho coletivo com participação de várias pessoas, inclusive, elas estando em locais distintos utilizando os recursos audiovisuais disponíveis por meio de celulares e notebooks.
1.1 ITENS DO BMG CANVAS
1) Proposta de valor: quais diferenciais sua empresa apresentará ao público-alvo que o fará escolher sua empresa e não seus concorrentes? Seriam seus diferenciais. E valor não tem conotação de número ou dinheiro, mas sim no sentido do que o cliente considera importante, ou relevante para sua escolha.
2) Segmentos de clientes: toda empresa deve ser pensada em atender um ou mais segmentos de clientes, mas nunca para atender a todos os públicos. Ao se definir para quem vender ou prestar serviço, isso traz junto as características do produto/serviço, localização da empresa, forma de atendimento, entrega, meio e forma de comunicação e preço que será cobrado pelo produto ou serviço.
3) Relacionamento com clientes: quando você tem dúvida sobre algum aspecto de uma empresa/produto/serviço você utiliza qual meio para saná-la? A decisão da melhor maneira do cliente se comunicar com sua empresa estará presente nesse item quando for detalhado.4) Canais: eles podem ser de divulgação, comercialização e/ ou entrega. Defini-los adequadamente é importante para que se atenda de forma mais rápida e efetiva ao seu público-alvo.
5) Atividades principais: onde está a essência da sua empresa? O que ela faz melhor que as outras? No que ela quer ser a referência? Isso descrito adequadamente facilita a formação da identidade da empresa para si e para seus clientes.
6) Recursos principais: para tornar realidade as atividades principais, você precisa de quais recursos: humanos, financeiros, tecnológicos e materiais? Isso, claro, dá uma ideia de estrutura necessários, custos, entre outros aspectos.
7) Parecerias principais: para transformar sua proposta de valor perceptível e real para seus clientes, você precisa ter claro com quem precisa contar, de quem precisará para ir adiante.
8) Estrutura de custos: saber quais são os custos, despesas que a empresa terá mês a mês evita desilusões ou mau planejamento financeiro.
9) Fontes de receitas: de onde virão as receitas para fazer de seu projeto de negócio uma empresa de sucesso? Ter claro de onde e como virão é de extrema importância para evitar ilusões e decepções.
TEMA 2 – PROPOSTA DE VALOR
A pergunta que deve responder neste item é: “o que seu empreendimento irá oferecer aos seus clientes que os farão optar a fazer negócios com sua empresa?” 
Definir os diferenciais, os pontos de atração de sua marca não é uma tarefa fácil, mas necessária e importante. Toda proposta de valor deve ir na direção de satisfazer necessidades dos clientes. 
“A proposta de valor intangível é materializada por uma oferta, que pode ser uma combinação de produtos, serviços, informações e experiências.
O valor é a relação da somatória dos benefícios tangíveis e intangíveis proporcionados pelo produto e a somatória dos custos financeiros e emocionais envolvidos na aquisição desse produto. O valor pode ser considerado como uma combinação de qualidade, serviço e preço (psp), denominada tríade de valor para o cliente. As percepções de valor aumentam com a qualidade e o serviço, mas diminuem com o preço. “
Para objetivar, colocar no papel a sua proposta de valor, considere:
· Público-alvo: entenda quem é seu cliente, aquele que sustenta a sua empresa. São sobre esses que deve saber o que pensam, suas necessidades, o que buscam, quais desejos têm, etc.
· Competidores: só podemos superar aquilo que conhecemos, então é importante conhecer os competidores em todos os aspectos.
· Forças internas: quais são os pontos que ao fazer a análise SWOT foram destacados como ponto de destaque da empresa?
· Quais dores quer amenizar ou extirpar: pense em seus clientes e naquilo que lhe causa sofrimento, ainda que mínimo; pense em como resolver e, mais: em surpreender.
· Pesquise seus clientes: procure ajuda de um especialista em marketing para lhe auxiliar a estruturar uma pesquisa junto ao seu público-alvo/clientes.
2.1 TIPOS DE PROPOSTA DE VALOR
· Novidade – oferecer ao mercado algo que nem os clientes sabem que querem ou precisam.
· Desempenho – oferecer ao mercado algo que irá provocar nos clientes a sensação de que o que possuem é muito limitado.
· Personalização – oferecer ao cliente a opção de tornar único seu produto ou serviço.
· Design – gerar a necessidade pelo modismo, pelo padrão mais moderno, diferente, “cool’.
· Marcas – oferecer ao cliente não um relógio, um carro, um tênis ou uma roupa, mas o status que a marca vai lhe oferecer.
· Preço – oferecer ao cliente o menor preço possível. Ele não está buscando qualidade, status ou algo diferente, ele só quer um produto barato!
· Redução de custo – oferecer ao cliente possibilidades de economizar em suas compras e gastos.
· Redução de risco – oferecer ao cliente algo que não é normalmente oferecido e que reduz o seu risco caso aconteça algum problema com o produto ou serviço.
TEMA 3 – SEGMENTO DE CLIENTES, RELACIONAMENTO E CANAIS
3.1 SEGMENTO DE CLIENTES
Um erro comum é não conhecer seus clientes, ou não saber definir o público-alvo de maneira assertiva para alavancar o negócio.
Vejamos, “A segmentação de mercado é o processo de divisão do mercado em pequenos grupos homogêneos. Ela permite que o empreendedor reaja de forma mais eficiente às necessidades de consumidores mais homogêneos”. (Hisrich, 2009, p. 264)
Para realizar a segmentação de clientes, o empreendedor deve:
I. Decidir que mercado ou setor geral que deseja atingir;
II. Dividir o mercado em grupos menores, com base nas características do cliente ou nas situações de compra.
a. Características do cliente:
i. Geográficas (estado, país, cidade, região)
ii. Demográficas (idade, sexo, ocupação, escolaridade, renda e raça)
iii. Psicográficas (personalidade e estilo de vida)
b. Situação de compra
i. Benefícios almejados (características do produto)
ii. Uso (frequência de uso)
iii. Condições de compra (tempo disponível e finalidade do produto)
iv. Consciência da intenção de comprar (familiaridade do produto e disposição para comprar)
III. Selecionar o(s) segmento(s) a ser(em) atingido(s).
IV. Desenvolver um plano de marketing integrando produto, preço, distribuição e promoção. (Hisrich, 2009, p. 264)
Tarefa difícil, mas necessário, pois começar pensando que todo mundo comprará seu produto ou utilizará seu serviço é a primeira armadilha que o empreendedor cai.
Temos alguns tipos de segmentos:
· Massa: não distingue entre diferentes segmentos de clientes. Exemplo: Coca cola
· Nicho de mercado: atendem segmentos específicos e especializados. Exemplo: empresa que vende roupa para quem pratica esporte.
· Segmentado: faz distinção de entre segmentos de mercado com necessidades e problemas sutilmente diferentes. Exemplo: Banco Itaú (normal, Uniclass, Personnalité)
· Diversificado: serve segmentos de clientes com necessidades e problemas muito diferentes. Exemplo: Amazon, que atende variados públicos.
· Plataforma Multilateral: servem dois ou mais segmentos de clientes interdependentes. Exemplo: cartão de crédito.
3.2 RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Escolhido os segmentos de clientes com os quais sua empresa irá trabalhar, ou segmento, faz-se necessário definir quais serão os meios que o cliente terá para se relacionar/comunicar com a empresa.
A finalidade dos canais de relacionamento, primeiramente, é possibilitar que seus produtos sejam conhecidos, sabendo como funcionam, quanto custam, horário de funcionamento da empresa, suas políticas de crédito; dúvidas e reclamações também chegam por esses canais.
Os canais de relacionamento são a porta de entrada do cliente, pois, se ao buscar informações não for atendido em suas necessidades ou for mal atendido, pode ocorrer aí o desinteresse ou abandono. Assim, definir claramente os canais e estrutura-los adequadamente pode ser uma das causas do sucesso empresarial.
Os canais também servem para o pós-venda como dúvidas sobre data de entrega, horários, problemas com assistência técnica, defeitos ou funcionalidade do produto, etc. A fidelização de cliente passa pela qualidade dos serviços prestados por meio dos canais.
3.2.1 CATEGORIAS
· Assistência pessoal: ocorre por meio da interação entre humanos.
· Assistência Pessoal Dedicada: essa relação é mais próxima que do tipo anterior, não sendo qualquer tipo de cliente. Banco segmentam clientes e aqueles com maior poder aquisitivo têm agências exclusivas e profissionais preparados para dar atendimento especial.
· Self-service: não há um tipo de relacionamento direto da empresa com seus clientes, mas dá possibilidade dos clientes se servirem. Exemplo: restaurante por quilo ou Loja de Departamentos.
· Comunidades: as empresas utilizam de comunidades de usuários para entender o que pensam, o que querem, suas reivindicações, reclamações, sugestões e elogios dos clientes. 
· Cocriação: as empresas estão dando maior valor, vez e voz aos seus clientes, podendo esses participar da criação de produtos ou serviços.
3.3 CANAIS
Uma vez definidos os tipos e canais de relacionamento, é hora de olhar para outro tipo de canal, aqueles quedevem levá0las a entregar, não somente a apresentar, as Propostas de Valor.
Os Canais precisam ser capazes de fazer para com o que seu cliente chegue até sua proposta de valor, avalie se deve comprar com você, realiza a compra, receba o seu produto/serviço e continue em contato para que você possa colher feedback e manter um relacionamento pós-venda.
TEMA 4 – PARCERIAS, ATIVIDADES E RECURSOS PRINCIPAIS
4.1 PARCERIAS PRINCIPAIS
São compostas por fornecedores e parceiros que contribuem para o funcionamento do negócio e entrega das Propostas de Valor elencadas. Pense, por exemplo que definiu Qualidade no Atendimento e terceiriza sem muitos critérios essa atividade.
Para Osterwalder e Pigneur (2011, p. 38), alguns tipos de parcerias possíveis são:
· Alianças estratégicas entre não competidores;
· Competição: parcerias estratégicas entre concorrentes;
· Joint Venture para desenvolver novos negócios;
· Relação Comprador-Fornecedor para garantir suprimentos confiáveis.
Fique atento a alguns pontos na avaliação de parceiros: histórico da empresa, propostas de valores compatíveis, fale com clientes para ver o nível de satisfação, analise a capacidade técnica ou de produção para te atender, o que eles fariam num possível plano de contingência, pesquisa os preços, compare os níveis de tecnologia, os prazos, avalie sempre os seus parceiros para ver se mantêm os mesmos níveis de quando foram escolhidos.
4.2 ATIVIDADES PRINCIPAIS
As atividades chave ou principais são aquelas que são as mais importantes para uma empresa. Exemplo para uma empresa aérea: comercializar bilhetes, fazer check-in, despachar bagagens, transportar passageiros e cargas, cuidar da segurança de suas aeronaves, trabalhar para ser pontual, etc.
“As atividades-chave são necessárias para criar e oferecer a Proposta de Valor, alcançar os Resultados Principais e se diferenciam dependendo do tipo de Modelo de Negócios. “
4.3 RECURSOS PRINCIPAIS
Eles podem ser recursos físicos/ materiais, intelectual/ tecnológico, humano e principalmente financeiro.
· Recursos físicos e materiais: infraestrutura, imóvel, equipamentos, máquinas, utensílios, ferramentas, móveis, veículos. É tudo aquilo que é visível aos olhos e que são necessários para colocar a empresa em funcionamento.
· Recursos intelectuais/ tecnológicos: licenças de software, permissões de uso, tecnologias desenvolvidas para aquele modelo de negócio, por exemplo, um App, patentes.
· Recursos Humanos: são as pessoas que direta ou indiretamente são necessárias para realizar as atividades principais e entregar as propostas de valor elencadas pela empresa. O sucesso de uma empresa passa impreterivelmente pelas mãos e intelecto das pessoas.
· Recursos Financeiros: é a base necessário para se concretizar qualquer ideia de negócio. Sem eles, muitos visionários veem suas ideias não saírem da tela de um computador. Para ter sucesso, esse recurso deve ser bem planejado, aplicado e controlado para que se multiplique.
TEMA 5 – ESTRUTURA DE CUSTOS E FONTES DE RECEITAS
5.1 ESTRUTURA DE CUSTOS
Cada modelo de negócio, produtos e serviços a serem oferecidos, tamanho do empreendimento, grau de complexidade das atividades-chave, número de colaboradores, parceiros envolvidos no negócio, perfil do público-alvo, tudo isso acarretará em custos para a empresa. Não os conhecer detalhadamente está na lista de coisas graves que podem causas o insucesso do empreendimento.
Ao estruturar modelos de negócios, em relação à Estrutura de Custos, elas podem ser: 
· Direcionadas pelo custo: neste modelo, o foco é a redução de custos para poder oferecer ao cliente Proposta de Valor de preço baixo, pela busca de fornecedores com preços melhores, aumento da tecnologia para reduzir pessoal e agilizar processo, terceirização extensiva para minimizar custos e com isso se diferenciar da concorrência.
Todas as empresas deveriam agir assim, mas tem algumas que tem como foco principal, colocam isso em sua missão de gestão e na estruturação do negócio.
· Direcionadas pelo valor: nestes modelos de negócios, a preocupação não são os custos, pois a Proposta de Valor pode ser redução de risco, desempenho, novidade, e todas essas propostas por vezes não custam pouco. Assim, as empresas optam por ter um modelo de negócios em que o preço é secundário, o que vem em primeiro são os diferenciais que a empresa oferece e que, por isso, pode cobrar mais, uma vez que há sempre alguém disposto a comer num restaurante com estrela Michelin, hospedar-se em um hotel 5 estrelas, etc.
5.1.1 TIPOS DE CUSTOS
· Fixos: são aquelas que permanecem os mesmos apesar do volume de artigos e serviços produzidos. Exemplo: salário do pessoal fixo, aluguel, etc.
· Variáveis: são aqueles que variam proporcionalmente com o volume de artigos ou serviços produzidos. Exemplo: água, luz, mão de obra temporária, matéria-prima.
· Economia de escala: são utilizadas pelas grandes empresas, pois, como compram em altos volumes, conseguem preços diferenciados. Exemplo são as redes de supermercados que tratam/ negociam direto com o fornecedor, conseguindo com isso melhores preços.
· Economia de escopo: está voltada às grandes organizações que, por serem negócios complexos, economizam, pois podem utilizar na operação um canal de distribuição para diversos produtos. Exemplo: Coca-Cola, que por meio de seus canais de vendas e entregas fazem chegar ao varejo seus principais refrigerantes, água e sucos.
5.2 FONTES DE RECEITAS
Elas são provenientes das operações realizadas pela empresa para cada um dos seus segmentos de clientes. É a fonte de sobrevivência da empresa; devem ser sempre superiores aos custos. Claro que no início de todo empreendimento, faz-se necessário se ter um montante denominado capital de giro suficiente para a empresa rodar até chegar no ponto de equilíbrio, quando as despesas e receitas se equiparam, para na sequência, apresentar lucro.
Há várias maneiras de se gerar Fontes de Receitas:
I. Venda de Recursos: ocorre em toda empresa que trabalha com produtos. Sua comercialização, dos produtos, é venda de recursos.
II. Taxa de assinatura: venda do acesso contínuo a um serviço. (empresa de telefonia, portal de notícias, aplicativos pagos ou assinatura de produtos físicos, por exemplo, vinhos, cervejas, cuecas e meias, produtos orgânicos, etc.)
III. Empréstimo / aluguel / leasing: dá direito temporário exclusivo a um recurso particular. (empresa de alocação de imóveis, de equipamentos, de automóveis, de roupas, artigos para festas, etc.)
IV. Licenciamento: dá aos clientes a permissão para utilizar propriedade intelectual protegida, em troca de taxas de licenciamento. (empresas de software, veículos, etc.)
V. Taxa de corretagem: é resultado de serviços de intermediação executada em prol de duas ou mais partes. (corretores de imóveis, de locação, como Airbnb.)
VI. Anúncios: resulta de taxas para anunciar determinado produto, serviço ou marca. (blogueiros ou sites especializados.)
AULA 4 – PLANO DE NEGÓCIOS
TEMA 1 – PLANO DE NEGÓCIOS
“O plano de negócios é um documento utilizado para planejar o empreendimento ou unidade de negócios, em estágio inicial ou não, com o propósito de definir e delinear sua estratégia de atuação para o futuro. Trata-se ainda de um guia para a gestão estratégica de um negócio ou unidade empresarial. “
O PN serve tanto para negócios novos como para aqueles que existem e precisam de inovação, atualização, reestruturação.
Com base na análise e estudo prévio das ideias, o empreendedor chegará a aquelas ou aquela que é uma oportunidade de negócio que vale a pena investir mais tempo. Depois de elaborado e o negócio colocado em prática, o gestor poderá utilizar o PN para gerenciar o negócio, para acompanhar se aquilo que projetou/ planejou está ocorrendo ou não. Caso esteja fora dos padrões esperados, é possível usar o mesmo PN para fazer ajustes, adequações para que consiga realinhar o empreendimento com a realidade encontrada.
TEMA 2 – SEÇÕES DE UM PLANO DE NEGÓCIOS
· Testar a viabilidade: serve para verificar a viabilidade econômica do negócio ou unidadeempresarial.
· Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia: o conteúdo do PN servirá de base para o desenvolvimento da estratégia da empresa, sua colocação em prática e avaliação dos resultados.
· Atrair recursos financeiros: é o meio pelo qual o empreendedor pode conseguir financiamento, sócio ou investidor, pois é um documento formal, o qual descreve detalhadamente o negócio em si.
· Transmitir credibilidade: o empreendedor ganha respeito por entenderem que ele sabe da importância do planejamento para a gestão e o crescimento de uma empresa.
· Desenvolver equipe de gestão: um PN bem estruturado pode servir para o empreendedor negociar com talentos em potencial e, eventualmente, atrai-los para o negócio.
2.1 MODELOS DE PLANO DE NEGÓCIO
TAJRA
1. Dados dos empreendedores: é o espaço para descrever quem são os empreendedores responsáveis, informando dados pessoais, qual é a participação societária de cada um, atribuições e responsabilidades. Pode-se, também, especialmente se for buscar financiamento. 
2. Descrição geral do empreendimento: descrever origem da ideia, quem a teve, em qual contexto, para quem está voltado, quais diferenciais, matérias-primas, produtos, público-alvo.
3. Descrição detalhada do empreendimento: deve-se apresentar se o produto ou serviço é inovador, se já foi testado, resultados já alcançados, suas vantagens competitivas sobre a concorrência, se este deverá seguir algum padrão ou norma, se está vinculado a algum fator legal.
4. Capacitação técnica da equipe: se inicialmente foi exposto o currículo dos sócios/ empreendedores, nesta seção é momento de descrever quem é a equipe técnica, seu know how, experiência e como fará a diferença no empreendimento.
5. Descrição do processo produtivo: como está organizado, quais máquinas e equipamentos serão necessários, quais matérias-primas serão utilizadas, riscos e cuidados necessários.
6. Macroambiente: espaço para expor qual ambiente o empreendimento estará enfrentando, quanto às questões econômicas, políticas, legais e culturais.
7. Mercado e comercialização: estratégias comerciais que serão adotadas, perfil dos clientes do empreendimento.
8. Comportamento da concorrência: apresentação das principais características dos competidores, suas estratégias, seus pontos fortes e fracos.
9. Aspectos organizacionais e de gestão: apresentar a estrutura organizacional por meio de organograma, demonstrando as hierarquias, distribuição de trabalho e comunicação, bem como as atribuições das pessoas que trabalharão nela.
10. Diretrizes estratégicas: por meio da elaboração da missão, visão, valores, objetivos organizacionais e estratégias para a definição do planejamento estratégico. Apresentar a Matriz SWOT.
11. Aspectos financeiros: detalhamento do cronograma físico-financeiro, custos críticos do empreendimento, investimentos e capital dos sócios em caso de alguma emergência.
12. Receita bruta: para cada produto/ serviço relacionado, deve ser informado o preço unitário e a previsão anual de vendas.
13. Custos: apresentar quais serão os custos fixos e variáveis.
14. Resultados bruto e líquido: após o levantamento da receita bruta, devem ser lançados todos os custos. Esse resultado é chamado de lucro operacional. Em seguida, devem ser subtraídos os impostos que incidem diretamente sobre a receita para obter o resultado líquido, ou seja, o lucro líquido.
15. Payback: Com base no lucro líquido, efetue o cálculo do tempo para o retorno do capital investido.
DORNELAS
a. Sumário executivo: é a apresentação do negócio em si, com todos os aspectos mais relevantes para que o leitor queira continuar lendo e explorando o PN.
b. Conceito do negócio: visão, missão e valores, porque é uma oportunidade, produtos e serviços a serem oferecidos, aspectos legais e composição societária, certificações, licenças, regulamentações necessárias, localização e abrangência, parcerias e terceiros.
c. Mercado e competidores: análise do setor, mercado-alvo que se pretende atingir, análise dos competidores e vantagens competitivas.
d. Equipe de gestão: descrição dos principais executivos.
e. Produtos e serviços: descrição, diferenciais, tecnologia e ciclo de vida.
f. Estrutura operacional: organograma funcional, máquinas e equipamentos, processos de produção, fornecedores, infraestrutura física e tecnológica.
g. Marketing e vendas: posicionamento do produto/ serviço e 4 Ps.
h. Estratégia de crescimento: SWOT, cronograma e riscos do negócio.
i. Finanças: investimentos, composição dos custos e despesas, evolução dos resultados financeiros, demonstrativo de resultados, fluxo de caixa, balanço.
j. Indicadores financeiros: taxa de retorno, valor presente líquido, breakeven e payback, necessidade de aporte e contrapartida, cenários alternativos e plano de expansão.
k. Anexos: currículo da equipe de gestão/ sócios, dados complementares, detalhamento das pesquisas de mercado, detalhamento das projeções financeiras.
TEMA 3 – DESENVOLVENDO UM PLANO DE NEGÓCIOS
Para Dornelas: “um PN é iniciado pela análise da oportunidade, na sequência, passa-se para uma criteriosa análise do mercado, do público-alvo e dos concorrentes. Depois disto feito, o empreendedor deve se dedicar a:
a. Definir o seu modelo de negócio (o que vender, o que é o negócio, como vender, para quem, a que preço, o plano de marketing) e projeções iniciais de receita;
b. Estabelecer os investimentos iniciais necessários;
c. Verificar a necessidade de recursos humanos;
d. Projetar custos, despesas e receitas ao longo do tempo;
e. Fechar o modelo de negócio cruzando necessidade de recursos com resultados;
f. Criar demonstrativos financeiros;
g. Fazer análises de viabilidade por meio de índices de retorno sobre investimento, rentabilidade etc.;
h. Revisão completa de todos os passos;
i. Concluir a redação do plano e fechamento do modelo.
TEMA 4 – SÓCIOS: TER OU NÃO TER?
O primeiro a se fazer é uma autoanálise, ter um autoconhecimento dos comportamentos, como me posiciono, o que agrada e desagrada, o que motiva e desmotiva, pois sem faze isso ficará difícil fazer uma escolha que complemente, evite conflitos e renda integração e resultados.
E também nem sempre é possível escolher, sendo o sócio alguém próximo do empreendedor, afinal, poucos empreendedores buscam a ajuda de profissionais especializados para identificar um sócio.
· Sócio administrador: aquele que fica responsável por todas as atividades da empresa, executando-as ou gerenciando, tem a responsabilidade por fazê-las. 
· Sócio quotista: é aquele que investe na empresa, coloca capital para permitir que a empresa inicie suas atividades e alcance o ponto de equilíbrio.
· Investidor-anjo: pessoa física ou jurídica que investe seu próprio dinheiro em empreendimentos com alta capacidade de rentabilidade.
Tenha claro quais são suas qualidades, defeitos, deficiências e expertises. Procure no outro aquilo que te complemente.
TEMA 5 – FONTES DE FINANCIAMENTO
Não pense que terá uma ideia, identificará uma oportunidade, fará um BMG Canvas, depois um bem-elaborado Plano de Negócios que conseguirá facilmente dinheiro para transformar sua ideia em algo concreto. Faça o seguinte: depois de ter o BMG elaborado e revisado, procure as instituições financeiras e conheça quais são os critérios adotados por elas para conceder financiamentos.
· Incubadora: empresas que dão suporte para empresas que estão iniciando, com suporte técnico, material tecnológico e até mesmo de gestão. Normalmente são voltadas para negócios voltados para tecnologia.
· Bancos: Caixa e Banco do Brasil possuem taxas mais atrativas para financiamento do que os bancos comerciais, porém, isso muda o tempo todo.
- O Sebrae desenvolveu um material intitulado Como obter financiamento. Vale a leitura para estar preparado para esse momento importante que é transformar a ideia em algo concreto por meio de financiamento.
- O BNDES, a Fomento Paraná, o BRDE são instituições que possuem linhas de crédito, porém, cabe uma visita ao site ou à própria instituição para conhecer o que eles oferecem e o que exigem de contrapartida.- A melhor forma para o empreendedor obter dinheiro para iniciar um empreendimento é por meio da poupança com recursos próprios.
AULA 5 – INICIANDO UM NEGÓCIO DO ZERO
TEMA 1 – INICIANDO UM NEGÓCIO DO ZERO
Para iniciar um negócio, o empreendedor tem que antes identificar uma necessidade, mas nem sempre a necessidade se traduz em uma excelente oportunidade. Somente por meio de estudos, observações, pesquisas, conversas e visitas é que o empreendedor consegue discernir se vale apena ou não investir na ideia.
Um artigo Endeavor Brasil (2015) apresenta algumas ferramentas que podem auxiliar o futuro empreendedor desde o momento da produção da ideia de negócios até o de análise de viabilidade das mais interessantes. Vamos a algumas delas:
· Funil de ideias: serve para gerar ideias a partir da experiência do empreendedor e da observação do mercado. 
· Scamper: meio para realizar o brainstorming com vistas a chegar a um novo produto ou serviço ou para modificar algo já existente.
· Mapa mental: é uma forma gráfica de expressar ideias, de resumir pensamentos e ações.
· Análise 360º: ferramenta indicada para verificação de viabilidade da ideia de negócio. Permite uma análise mais completa.
· Mapa da empatia: leva o empreendedor a desenvolver um negócio ao se colocar do lugar do cliente. Ele pode ver, pensar, sentir e expressar opiniões e sentimentos do cliente em relação a aspectos do negócio
· BMG Canvas: ferramenta para modelar uma ideia de negócios.
· Plano de negócios em pirâmide: enxergar o negócio como algo sistêmico, em que todas as áreas são integradas.
As burocracias para se abrir um negócio variam do tipo de negócio (MEI e S/A). Contratar um contador para auxiliar nessa parte também pode ser muito importante, pois ele sabe das partes burocráticas, custos dos processos e pontos relevantes para se evitar desperdícios (tanto de tempo como de dinheiro).
Juntamente com o PN, faça um planejamento de gastos e investimentos, assim, você não corre o risco de, no terceiro mês de atividade, se dar conta que não tem dinheiro para pagar a segunda parcela daquela máquina importante para o faturamento.
1.1 CAPITAL DE GIRO
Capital de giro nada mais é que o montante em dinheiro que se precisa para o negócio funcionar. É um fator determinante e importante para o sucesso do negócio. Abrir um novo empreendimento sem capital de giro, é estar fadado ao fracasso.
TEMA 2 – COMPRA DE UM NEGÓCIO EM ANDAMENTO
Vale ficar atento ao comprar um negócio em andamento, afinal nem tudo é o que parece quando se trata de um empreendimento. Existem armadilhas a serem observadas para evitar, como veremos a seguir:
· 1º: A empresa está estruturada? As contas estão em dia? Impostos e taxas foram pagos? Licenças e permissões necessárias são válidas? A parte burocrática da gestão de pessoas está organizada e devidamente arquivada?
· 2º: Passivo trabalhista: existem ações trabalhistas em andamento?
· 3º: Muitos vendedores inflam, maquiam dados, apresentando números que não são reais e que não poderão ser comprovados na prática esse checados e calculados com atenção;
· 4º: Contrato de aluguel: fale com o responsável pela administração do imóvel para conhecer a realidade, o contrato, o índice de reajustes, entre outros aspectos relevantes.
· 5º: Imóvel, estrutura física: verificar as reais condições das máquinas e dos softwares necessários para o bom funcionamento da empresa.
· 6º: Folha de pagamento: analisar com um contador para identificar irregularidades que poderão lhe custar ações trabalhistas no futuro.
· 7º: Processos na PROCON: ou em juizados especiais. Verifique se não há nada em andamento, como uma negociação que esteja sendo paga em parcelas.
· 8º: Fornecedores: conhece-los e ver os contratos com eles – se existirem.
· 9º: Clientes: estude os clientes (no sistema, com colaboradores, diretamente.)
· 10º: FATURAMENTO: duvide sempre dos números que receber. Gaste tempo e energia para entender a empresa por meio dos números.
TEMA 3 – FRANQUIAS
Definição legal de acordo com o art. 2º da Lei n. 8.955/1994: “Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca e patente, associado ao direito de distribuição, exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício. “
Definição oficial da Associação Brasileira de Franchising (ABF) (a partir da definição da comissão da Comunidade Europeia): “Franchising é um sistema de comercialização de produtos e/ou serviços e/ou tecnologias, baseado em estreita e contínua colaboração entre empresas jurídica e financeiramente distintas e independentes, através do qual o franqueador concede o direito e impõe a obrigação aos seus franqueados de explorarem uma empresa de acordo com seu conceito. “
O direito assim concedido tem por objetivo autorizar e obrigar o franqueado, mediante uma contraprestação financeira, direta ou indireta, a utilizar as marcas de serviços, logotipos e insígnias, ou know-how, direitos de propriedade industrial e intelectual e outros direitos autorais apoiados por uma prestação contínua de assistência técnica, no âmbito e durante a vigência de um contrato de franquia escrito e celebrado entre as partes para esse fim.
3.1 ETAPAS DA FRANQUIA
Basicamente, são cinco etapas a serem cumpridas por um franqueador em seu objetivo maior de ver implantada sua rede de franquias:
· 1ª etapa: teste de viabilidade do conceito por meio de uma unidade piloto para as devidas correções;
· 2ª etapa: após verificada a viabilidade, ocorre a formatação, quando então os conceitos testados são padronizados e documentados na circular de oferta de franquia e nos manuais. A formatação, portanto, visa a identificar os padrões e as referências de um negócio, permitindo, assim, a sua reprodução igual pelos franqueados.
· 3ª etapa: divulgação e comercialização da franquia.
· 4ª etapa: três variáveis: perfil adequado, recursos financeiros disponíveis e local aprovado. Respeitar o prazo legal de 10 dais de antecedência para uma eventual assinatura do contrato de franquia;
· 5ª etapa: após todo o assessoramento dado pelo franqueador ao futuro franqueado (escolha de ponto, treinamento), é inaugurada a franquia. O modelo pressupõe acompanhamento e supervisão a fim de verificar se os padrões estão sendo observados na prática do dia a dia. 
3.2 INSTALAÇÃO DA FRANQUIA
Uma unidade franqueada pode funcionar em: Loja comercial (individual ou combinada); Sala ou conjunto; Corner (canto); Quiosque e Unidade móvel (veículos, por exemplo, loja de roupas em vans).
3.3 LOCALIZAÇÃO DA FRANQUIA
Shopping center, rua, galeria, aeroportos, hospitais, estações de metrô, instituições de ensino. 
A decisão final quanto ao local (ponto) é, em geral, uma atribuição e uma decisão do franqueador, e envolve estudos mercadológicos e custos de ocupação (luvas e aluguel).
3.4 VANTAGENS PARA O FRANQUEADOR
· Expansão veloz: como se utiliza capital de terceiros, expande seu negócio mais rapidamente.
· Mais eficiência: o interesse pelo franqueado, que tem maior interesse que a empresa vá bem, faz com que a administração seja boa.
· Estrutura central reduzida: com uma pequena estrutura ele consegue administrar muitas unidades franqueadas.
· Feedback: recebe retorno dos franqueados sobre produtos, processos, clientes, e isso leva a aperfeiçoamento e melhorias;
· Canal diferenciado para seus produtos/serviços: pela expansão por meio de franquias, o negócio chega a clientes e mercados que os concorrentes por vezes não chegam;
· Fortalecimento da marca: com a expansão, a marca chega a um número maior de consumidores, e isso a fortalece;
· Menos riscos trabalhistas: as ações trabalhistas recaem sobre o CNPJ do franqueado.
3.5 DESVANTAGENS PARA O FRANQUEADOR
· Perda de controle sobre os pontos de venda: os franqueados têm autonomia no gerenciamento,

Mais conteúdos dessa disciplina