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PRAZOS
Réu preso: 10 dias
Réu Solto: 30 dias
Lei de tóxicos
Réu preso: 30 dias
Réu Solto: 90 dias
Justiça Federal
Réu preso: 15 dias
Réu Solto: 30 dias
Estando o réu solto, o prazo de que trata o Código de Processo Penal não prevê qualquer consequência processual (principlamente a preclusão) se a conclusão do inquérito ocorrer após trinta dias de sua instauração. Ou seja, ele poderá ser prorrogado, a depender da complexidade das investigações.
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A mútua cooperação entre as polícias (Federal e estaduais), com intercâmbio de dados e assistência técnica, é crucial para apurar crimes gravíssimos (como grupos de extermínio), fundamentando-se no federalismo cooperativo constitucional.
INDICIAMENTO
O indiciamento é ato privado da autoridade policial, segundo sua análise técnico-jurídica do fato. Por esse motivo não existe fundamento jurídico que autorize o magistrado, após receber a denúncia, requisitar ao delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa
O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado
ABERTURA
A vítima poderá apresentar uma notícia-crime à autoridade policial, ou ao Ministério Público, requerendo a instauração de investigação preliminar sobre os fatos sofridos.
Quando se tratar de delitos processáveis por ação penal privada, a autoridade policial somente poderá iniciar investigação preliminar após requerimento de quem tenha legitimidade para oferecer queixa-crime.
VERBOS
Requisitar – mp ou delegado
Vítima- requerer
ACESSO AO INQÚERITO
Súmula Vinculante 14, STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
RECURSO CABÍVEL
§ 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.
Ante o princípio constitucional da não culpabilidade, inquéritos e processos criminais em curso são neutros na definição dos antecedentes criminais.
ARQUIVAMENTO
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia
Súmula nº 524, STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
DEVOLUÇÃO DO INQUÉRITO
Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
SERVIDORES VINCULADOS ÀS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA
Nos casos em que servidores vinculados às instituições de segurança pública dispostas na Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações de exclusão de ilicitude , o indiciado poderá constituir defensor.
DELEGADO
embora vinculado por distribuição obrigatória a um juízo togado, o inquérito policial é presidido pela autoridade policial, que possui discricionariedade na execução de diligências que dispensem autorização judicial..
De fato, o inquérito policial terá sua distribuição vinculada a um juízo togado, de modo que será presidido pela autoridade policial (Delegado de Polícia), possuindo este discricionariedade no deslinde da investigação criminal.
Dessa forma, a autoridade policial poderá executar diligências que dispensem autorização judicial por conta própria, bem como realizar, ou não, eventuais diligências requeridas pelo ofendido, seu representante legal ou mesmo do investigado, fato que demonstra a discricionariedade no bojo da investigação, nos termos do artigo 14 do CPP,
O princípio da oficiosidade é um desdobramento da legalidade, significando que a autoridade policial e o Ministério Público devem agir ex officio visando à apuração dos crimes de ação penal pública, não devendo, salvo as hipóteses que exigem representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça, aguardar a provocação de eventuais interessados (CPP, arts. 5º, §§ 4º e 5º, e 24), como no caso de Beltrano, delegado de polícia, que testemunhou visualmente um roubo tentado contra uma vítima (crime de ação penal pública incondicionada).
§ 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
Crime de dano é ação privada
Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
As faltas disciplinares são classificadas em leves, médias e graves, e a natureza, os motivos, as circunstâncias e as consequências do fato, a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão devem ser considerados na aplicação das sanções disciplinares.
é possível a mútua cooperação entre os organismos policiais e o fornecimento recíproco de dados investigatórios, tendo em vista o modelo de federalismo cooperativo.
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Nos casos em que servidores vinculados às instituições de segurança pública dispostas na Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações de excludentes de ilicitude, o indiciado poderá constituir defensor.
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá sem ela ser iniciado somente se houver posterior colheita de anuência da vítima.
CARATERÍSTICAS DO INQUÉRITO: 
é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA
Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
CRIMES DE AÇÃO PRIVADA
Art. 5º § 5o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
caráter do inquérito policial: Procedimento administrativo preparatório.
Nos crimes de ação penal privada, o inquérito policial será iniciado a requerimento do ofendido ou, se ausente, ao cônjuge, ascendente,descendente ou seu irmão.

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