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_Júlia Silveira de Oliveira_
MEMBROS SUPERIORES
● Há uma sindesmose entre o rádio e a ulna ->
movimento de pronação e supinação
- Normalmente, ficamos com o braço na posição
pronada (polegar para dentro)
● Ossos da mão se articulam por meio de
articulação sinovial plana
- muitas das cápsulas sinoviais são compartilhadas
entre os ossos da mão -> por isso, uma infecção
em uma articulação pode fazer com que outras
fiquem infeccionadas também
Cíngulo do membro superior
● Formado pela escápula e clavícula
● Na parte anterior, é conectado ao esterno
(manúbrio)
● Na parte lateral, é ligado ao úmero
● Não há conexão na parte posterior, o que
possibilita mais movimentos -> entretanto,
quando maior for a amplitude de movimentos,
mais instável é a articulação
Ossos
Clavícula
● Tubérculo conóide: inserção do ligamento
conóide, que é a parte medial do ligamento
coracoclavicular
● Linha trapezóide: onde se fixa o ligamento
trapezóide, que é a parte lateral do ligamento
coracoclavicular
● Sulco do músculo subclávio: local de inserção do
músculo subclávio
● Impressão do ligamento costoclavicular: onde
se fixa o ligamento entre a clavícula e a primeira
costela, limitando a elevação do ombro
● Embaixo dela, está a primeira costela -> a
clavícula protege essa costela, de forma que,
quando essa costela quebra, isso é indicativo de
que a força transmitida foi muito intensa
● Fraturas de clavícula podem danificar os nervos
da região, afetando os membros superiores
Escápula
● A espinha da escápula divide a face posterior da
escápula em uma pequena fossa supraespinhal
e uma fossa infraespinhal, que é maior
- Fossa supraespinhal: músculo supraespinhal
- Fossa infraespinhal: músculo infraespinhal
- Espinha da escápula: músculo deltóide
● Fossa subescapular (face anterior): músculo
subescapular
Articulações
● Esternoclavicular -> sinovial esferóide
(morfologicamente, ela é selar)
- Insira costal (manúbrio) + face articular esternal
(clavícula)
- Triaxial -> com o envelhecimento, essa
articulação vai perdendo sua capacidade
articular, deixando de ser triaxial
- Movimentos de protração, retração, elevação e
depressão
- Possui um disco articular fibrocartilaginoso (é
intracapsular) de forma a tornar congruentes as
superfícies que se articulam
- Ligamento esternoclavicular anterior e
posterior: reforçam a cápsula articular nas
partes anterior e posterior
- Ligamento interclavicular
- Ligamento costoclavicular: fixa a face inferior da
extremidade esternal da clavícula à 1a costela e
sua cartilagem costal, limitando a elevação do
cíngulo do membro superior.
● Acromioclavicular
- Sinovial plana
- Face articular acromial (clavícula) + acrômio
(escápula)
- Potencializa os movimentos da articulação
esternoclavicular
- Sua cápsula articular é bem resistente para
evitar um movimento exagerado da clavícula
_Júlia Silveira de Oliveira_
- Ligamento coracoclavicular (ligamento conóide
+ ligamento trapezóide)
- Tubérculo conóide e linha trapezoidea
- Ligamento coracoacromial (processo coracoide +
acrômio)
- Ligamento acromioclavicular
- - quando fazemos uma rotação medial
so úmero e depois fazemos a elevação
dele, o tubérculo do úmero encosta no
arco acromioclavicular, limitando o
movimento -> por isso, é mais fácil fazer
a elevação do úmero quando ele está
rotacionado para lateral, uma vez que,
assim, o tubérculo maior não encosta no
arco
● Glenoumeral (articulação do ombro)
- Sinovial esferóide (análoga à articulação
coxofemoral) -> por ela ter um lábio mais frágil e
a fossa ser menos profunda, sua liberdade de
movimento é maior -> entretanto, isso faz com
que seja necessário um revestimento muscular
maior para estabilizar a articulação (musculatura
do manguito rotador)
- A cabeça do úmero, grande e redonda,
articula-se com a cavidade glenoidal da escápula
- Bolsas da articulação do ombro: bolsa
subescapular e bolsa subacromial (a inflamação
dessas bolsas chama bursite)
- Ligamentos glenoumerais (intracapsulares)
- Ligamento coracoumeral (processo coracóide e
tubérculo maior do úmero)
- Ligamento transverso do úmero (fica sobre o
tendão da cabeça longa do biceps braquial) -
mantém a bainha sinovial e o tendão do músculo
bíceps braquial no lugar durante movimentos da
articulação do ombro.
- Arco coracoacromial: acrômio + ligamento
coracoacromial + processo coracóide -> forma
um arco protetor situado sobre a cabeça do
úmero, impedindo seu deslocamento superior
da cavidade glenoidal. O arco coracoacromial é
tão forte que um forte impulso superior do
úmero não causa sua fratura; o corpo do úmero
ou a clavícula sofrem fratura primeiro.
● Escapulotorácica (não possui cápsula articular,
nem sinóvia)
● Articulação rádio ulnar proximal - trocóide
- Cabeça do rádio e a incisura radial da ulna
(cabeça do rádio sobre a ulna)
- Ligamento anular (contorna a cabeça do rádio)
-> mantém a cabeça do rádio na posição correta
O ligamento anular é forte e se fixa à ulna anterior e
posteriormente à sua incisura radial, circunda as faces
ósseas articulares e forma um colar que, em conjunto
com a incisura radial, cria um anel que circunda toda a
cabeça do rádio
- Pronação e supinação
- Pronação: rádio cruza a ulna
- Supinação: rádio descruza a ulna
- Membrana interóssea: suas fibras têm
direcionamento oblíquo, com um espessamento
delas no terço médio -> contribui para distribuir
a carga entre o rádio e aluna, garantindo que,
quando ouvir um impacto, a força não seja
direcionada totalmente para só um dos ossos)
_Júlia Silveira de Oliveira_
● Articulação rádio ulnar distal - trocóide
- A cabeça arredondada da ulna articula-se com a
incisura ulnar na face medial da extremidade
distal do rádio.
- Um disco articular triangular e fibrocartilagíneo
da articulação radiulnar distal (às vezes
denominado fibrocartilagem triangular ou
“ligamento triangular” pelos clínicos) une as
extremidades da ulna e do rádio e é a principal
estrutura de união da articulação
● Cotovelo
- Úmero + rádio + ulna
- Sinovial gínglimo (flexão e extensão)
- Capítulo: articula com a cabeça do rádio
- Tróclea: articula com a ulna (incisura troclear da
ulna)
- Ligamento colateral radial: vai do epicôndilo
lateral do úmero e funde-se ao ligamento anular
do rádio (circunda e mantém a cabeça do rádio
na incisura radial da ulna)
- Ligamento colateral ulnar: vai do epicôndilo
medial do úmero até o processo coronóide e
olécrano da ulna
- Ângulo de carga: na posição anatômica, o
antebraço fica voltado mais para lateral
(curiosidade: acreditava-se que esse ângulo foi
projetado por Deus para facilitar o carregamento
de baldes, uma vez que assim ele não ficaria
encostando na coxa)
● Punho - articulação radiocarpal
- Somente o rádio participa dessa articulação -> a
ulna não participa
- Face articular carpal do osso escafóide + osso
escafóide e face articular do osso semilunar +
osso semilunar
_Júlia Silveira de Oliveira_
A extremidade distal do rádio e o disco da articulação
radiulnar distal articulam-se com a fileira proximal de
ossos carpais, com exceção do osso pisiforme
- Sinovial elipsóide - Flexão e extensão + abdução
e adução
- Como o processo estilóide do rádio é maior, o
movimento de desvio medial do punho é maior
que o desvio lateral (além disso, o processo
estilóide da ulna não está em contato direto com
a fileira proximal dos ossos carpais,
possibilitando que o desvio medial/ulnar seja
maior) - questão de prova
- Ao fazer a pronação, o rádio cruza sobre a ulna
- Ligamentos radiocarpais palmares e dorsais
(intracapsulares) -> os dorsais evitam a
hiperflexão
- Ligamento colateral ulnar: A extremidade distal
do rádio e o disco da articulação radiulnar distal
articulam-se com a fileira proximal de ossos
carpais, com exceção do osso pisiforme
- Ligamento colateral radial: A extremidade distal
do rádio e o disco da articulação radiulnar distal
articulam-secom a fileira proximal de ossos
carpais, com exceção do osso pisiforme
- Retináculo músculos extensores (anterior):
retém os tendões dos músculos extensores;
auxiliam na mudança do vetor do movimento
● Articulações intercarpais, carpometacarpais e
intermetacarpais
- Sinovial plana (com exceção da carpometacarpal
do polegar, que é selar)
● Articulações metacarpofalângicas
- Sinoviais elipsóides (flexão, extensão, abdução,
adução)
- Ligamentos metacarpais transversos profundos:
mantêm unidas as cabeças dos ossos
metacarpais.
● Articulações interfalângicas
- Sinovial gínglimo
Mão
● Os nódulos de Heberden só atingem as falanges
distais -> como o dedão não possui articulação
interfalangiana distal, já que as falantes diástase
e média são fundidas, esse problema não
aparece no dedão
● Aponeurose palmar
● Retináculo dos flexores
- Nervo mediano passa por baixo dessa estrutura
-> síndrome do túnel do carpo: é a compressão
do nervo mediano na região do túnel do carpo ->
isso faz com que os músculos da mão inervados
por esse nervo percam sua força (paresia) e
sintam formigamento (parestesia)
- Pode haver perda progressiva da
coordenação e da força do polegar
(devido à fraqueza do ACP e do músculo
oponente do polegar) se a causa da
compressão não for aliviada. Os
indivíduos com síndrome do túnel do
carpo não conseguem opor os polegares.
Eles têm dificuldade para abotoar uma
camisa ou blusa e também para pegar
objetos como um pente.
- Túnel do carpo: espaço entre o ligamento carpal
palmar e os ossos do carpo
● Fileira mais distal de ossos carpais (do dedão ao
mindinho): TTCH (trapézio, trapezóide capitato e
hamato)
● Fuleira mais proximal de ossos carpais (do
mindinho ao dedão): PPSE (pisiforme, piramidal,
semilunar e escafóide)
- Não dá pra ver o osso pisiforme na visão dorsal;
só conseguimos vê-lo na palma da mão
● Os ossos metacarpais são numeradas de 1 a 5, a
partir do dedão
● Articulação radiocarpal: rádio + semilunar +
escafóide
Eminência tenar:
● Região mais gordinha da mão próxima ao dedão
● Inervada pelo nervo mediano
● Músculos:
- Abdutor curto do polegar:
- Origem: escafóide e trapézio
- Inserção: falange proximal (porção
lateral)
- Faz abdução do polegar
- Flexor curto do polegar
- Origem: trapézio
- Inserção: base lateral da falange
proximal
- Oponente/opositor do polegar
- Joga o polegar para frente e o rotaciona,
de forma que o pegar fique de frente
para os outros dedos -> isso permite o
movimento de pinça (juntamente com a
_Júlia Silveira de Oliveira_
flexão das falanges) -> esse é o
movimento de oposição
- Origem: trapézio
- Inserção: lateral do primeiro metacarpo
Eminência hipotenar:
● Região mais gordinha próxima ao dedo mindinho
● Inervada pelo ramo profundo do nervo ulnar
● Músculos:
- Abdução do dedo mínimo
- Origem: pisiforme
- Inserção: base da Falange proximal, na
porção mais ulnar
- Flexor do dedo mínimo
- Origem: Hamilton do hamato
- Inserção: Falange proximal
- Opositor/oponente do dedo mínimo
- Origem: Hamilton do hamato
- Inserção: quinto metacarpo
Porção média/profunda da mão:
● Região central entre ambas as eminências
● Inervada pelo ramo profundo nervo ulnar
● Músculos profundos:
- Adutor do polegar
- Origem: segundo e terceiro metacarpo
- Inserção: falanges proximal do polegar
- Lumbrical/lumbricoide
- São 4, um pra cada dedo (com exceção
do polegar)
- Origem: tendão do flexor profundo dos
dedos
- Inserção: falange proximal
- Flexores da articulação
metacarpofalângica
- Inervado pelo nervo mediano (dedos 1 e
2) e ulnar (dedos 3 e 4)
- Interósseos palmares
- Adução
- São 3 (1 para o mindinho, 1 para o
anelar e 1 para o indicador -> o dedo
anelar não precisa de uma músculo
adutor, já que ele é o eixo central da
mão; o polegar também não precisa de
um interósseo palmar, já que ele possui
um músculo adutor próprio)
- Origem: metacarpo
- Inserção: Falange proximal
- Inervados pelos ramos profundo do
nervo ulnar
- Interósseos dorsais:
- Movimento de abdução
- Origem: metacarpo
- Inserção: tendão do músculo extensor
dos dedos
- 1 para o indicador, 2 para o dedo médio
e 1 para o anelar (como o dedo polegar
possui um adutor próprio, não é
necessário que ele tenha um músculo
interósseo dorsal; o mesmo serve para o
dedo mínimo)
- Inervação: ramo profundo do nervo
ulnar
Vascularização
● Irrigado pelas artérias ulnar e radial
● Temos 3 arcos na mão
- Arco dorsal: ramos dorsais das duas artérias
- Arco palmar superficial: ramos
palmares/superficial das duas artérias
- Arco palmar profundo: ramo profundo da artéria
ulnar + artéria radial
● Não podemos utilizar o polegar para checar o
pulso de outra pessoa -> como o dedo polegar é
irrigado diretamente pela artéria radial, ambas
as pulsações podem se confundir (não podemos
usar só o dedo indicador também; temos que
usar dois dedos, como o indicador e o médio)
_Júlia Silveira de Oliveira_
Músculos toracoapendiculares anteriores
● Peitoral maior
- Sai da clavícula, esterno e cartilagens costais ->
se fica na crista do tubérculo maior
- Parte mais superior do peitoral maior (onde as
fibras musculares são mais ascendentes): flexão
do úmero
- Parte mais inferior do peitoral (onde as fibras
musculares são transversas): adução do úmero
- Esses dois movimentos juntos realizam a rotação
medial
- Inervação: nervo peitoral lateral e nervo peitoral
medial
● Peitoral menor
- Fica abaixo do peitoral maior
- Também se liga nas costelas, mas são menos
costelas do que o peitoral maior -> fixa-se no
processo coracóide da escápula
- Ele puxa o processo coracóide em direção ao
tórax -> ou seja, aproxima a escápula do tórax,
contribuindo para maior estabilização dos
membros superiores
- Inervação: nervo peitoral medial (esse nervo
perfura o peitoral menor e depois vai para o
peitoral maior)
● Subclávio
- Fica logo abaixo da clavícula
- Sai da primeira costela -> fixa-se no sulco para o
músculo subclávio
- Faz a depressão da clavícula, aproximando-a do
tórax -> contribui para a estabilização da
clavícula, e, consequentemente, do cíngulo
- Inervação: nervo para o músculo subclávio
● Serrátil anterior
- Embora fique na região posterior, o seu
movimento é de anteriorização da escápula ->
por isso ele chama serrátil “anterior”
- 8 primeiras costelas -> borda medial da face
anterior da escápula
- Faz a protração da escápula (joga a escápula
mais para frente -> em nadadores, esse músculo
é mais desenvolvido, uma vez que seu
movimento é necessário no craw)
- Inervação: torácico longo
_Júlia Silveira de Oliveira_
Músculos toracoapendiculares posteriores
Músculos toracoapendiculares posteriores superficiais
(extrínsecos do ombro)
● Trapézio
- Pega as 7 vértebras cervicais, linha nucal
superior e protuberância occipital externa
- Fixa nas vértebras cervicais por meio dos
ligamentos nucais
- Insere-se na espinha da escápula,
acrômio e terço lateral da clavícula (essa
é a origem do deltóide)
- Porção ascendente (fica na parte mais inferior):
deprime à escápula
- Porção transversa (fica entre as duas outras
porções): retração e flexão da escápula
- Porção descendente (fica na parte mais
superior): levanta a escápula
- Inervação: nervo acessório (não vem do plexo
braquial; esse nervo sai de C3 e C4, vai para a
cabeça e depois sai dela)
- Uma pessoa que ficou tetraplégico
consegue movimentar o pescoço e o
ombro, já que o músculo trapézio recebe
inervação de C3 e C4, não do plexo
braquial
● Latíssimo do dorso
- Recobre toda a região do dorso infraescapular:
processo espinhoso das vértebras lombares e
sacrais, ângulo inferior da escápula, etc
- Se insere no sulco intertubercular
- Faz a extensão e adução do úmero
- Além disso, como esse músculo sai da região
posterior, dá uma volta lateralmente no úmero e
se fixa na região anterior dele, o latíssimo do
dorso faz rotação medial do úmero
- Dica: os movimentos feitos por esse músculose
assemelham ao movimento feito pelos
presidiários ao colocar o braço para trás e girar o
braço para colocar as algemas; é também o
movimento de tirar o sutiã
- Inervação: nervo toracodorsal
Músculos toracoapendiculares posteriores profundos
(extrínsecos do ombro)
● Levantador da escápula
- Pega os processos transversos das 4 primeiras
vértebras cervicais e se insere no ângulo
superior da escápula
- Faz a elevação do ângulo superior da escápula,
fazendo com que a porção lateral (cavidade
glenoidal) da escápula desça (movimento de
pegar algo que caiu no chão enquanto estamos
sentados)
- Inervação: nervo dorsal da escápula (ramo da
raiz C5)
● Romboides
- Rombóide maior -> na margem medial da
escápula, abaixo do nível da espinha da escápula
- Rombóide menor (C7 e T1) -> fica na direção da
espinha da escápula
_Júlia Silveira de Oliveira_
- Fixam-se nos processos espinhosos das vértebras
cervicais e se inserem na margem medial da
escápula
- Fazem a fixação e retração da escápula
- Inervação: nervo dorsal da escápula
Músculos escapuloumerais (intrínsecos do ombro)
● Deltóide
● Redondo maior
- Origem: ângulo inferior e margem lateral da
escápula
- Inserção: crista do tubérculo menor do úmero
- Extensão, abdução e rotação medial do úmero
● Manguito rotador (4)
- Recebem esse nome por contribuírem para a
rotação do do ombro (com exceção do
supraespinhal, que atua principalmente
estabilizando a articulação
- Recobrem a cabeça do úmero
- Supraespinhal
- origem: fossa supraespinhal
- Inserção: tubérculo maior do úmero
- Abdução e torção lateral do ombro
- Infraespinhal
- Origem: fossa infraespinhal
- Inserção: tubérculo maior do úmero
- Realiza o movimento de rotação lateral
do úmero
- Inervação: nervo supraescapular
- Redondo menor
- Origem: margem lateral da escápula
- Inserção: tubérculo maior do úmero
- Rotação lateral do úmero
- Fica logo abaixo do músculo
infraespinhal
- Subescapular
- Origem: fossa subescapular
- Inserção: tubérculo menor do úmero
- Realiza a rotação medial do ombro
- Inervação: nervo supraescapular
Importante: vários músculos se inserem na região dos
tubérculos do úmero
● Peitoral maior (crista do tubérculo maior)
● Latíssimo do dorso (sulco intertubercular)
● Redondo maior (crista do tubérculo maior)
● Supraespinhal (tubérculo maior)
● Infraespinhal (tubérculo maior)
● Redondo menor (tubérculo menor)
● Subescapular (tubérculo menor) - vai cair na
prova prática
Plexo Braquial
● Na coluna vertebral, possuímos duas regiões
mais dilatadas, que correspondem aos dois
plexos do nosso corpo: braquial e lombossacral
● Passa para o braço através do canal cervicoaxilar
● Fica entre dois músculos: escaleno anterior e
escaleno médio
● Plexo pré-fixado: é quando o plexo recebe
contribuição de C4
● Plexo pós-fixado: é quando o plexo recebe
contribuição de T2
● Nervo radial e medial são os únicos que recebem
contribuição de todas as raízes
_Júlia Silveira de Oliveira_
● Os músculos escaleno anterior e médio
delimitam a região de saída das raízes do plexo
Axila
Limites:
● Base: pele, tecido subcutâneo, fáscia axilar do
braço ao tórax (4ª costela)
● Ápice:
● Parede anterior: músculos peitoral maior e
peitoral menor
- Entre o deltóide e o peitoral maior há o sulco
deltopeitoral, por onde passa a veia cefálica
● Parede posterior: redondo maior, latíssimo do
dorso e subescapular
● Parede medial: serrátil anterior, costela e
músculos intercostais
● Parede lateral: sulco intertubercular do úmero
Conteúdo
● Artéria Axilar: se origina da artéria subclávia
(ramificação da aorta) -> quando essa artéria
passa pela margem lateral da primeira costela,
ela passa a se chamar artéria axilar -> ao passar
pela margem inferior do músculo redondo
menor, passa a se chamar artéria braquial
- A artéria axilar em dividida em 3 parte
- Primeira parte: emite a artéria torácica
superior
- Segunda parte: emite a artéria
toracoacromial e a artéria torácica
lateral
- Terceira parte: emite a artéria
circunflexa anterior do úmero, artéria
circunflexa posterior do úmero e artéria
subescapular
_Júlia Silveira de Oliveira_
● Veia axilar: se origina da veia basílica -> quando
ela passa pela margem inferior do músculo
redondo maior, ela passa a se chamar veia axilar
-> depois, ao passar pela margem lateral da
primeira costela, muda de nome para veia
subclávia
- A veia axilar encontra-se medial e anteriormente
à artéria axilar
- A veia cefálica (passa entre o deltóide e o
peitoral maior) se une à veia axilar
Fossa cubital
● É uma depressão na face anterior do cotovelo
● Limites:
- Superior: linha imaginária que une os
epicôndilos lateral e medial do úmero
- Medial: músculo pronador redondo
- Lateral: músculo braquiorradial
- Assoalho: músculos braquial do braço e
supinador do antebraço
- Teto: aponeurose do músculo bíceps braquial (a
aponeurose é um espessamento da fáscia
muscular)
● Conteúdo:
- Parte terminal da artéria braquial e o início de
seus ramos terminais, as artérias radial e ulnar ->
A artéria braquial situa-se entre o tendão do
músculo bíceps braquial e o nervo mediano
- Tendão do músculo bíceps braquial
- Nervo mediano
Músculos do braço
ANTERIORES -> nervo musculocutâneo e artéria
braquial
● Bíceps braquial
- Flexão e supinação do antebraço
- O tendão da cabeça longa segue pelo sulco
intertubercular, protegido pelo ligamento
transverso do úmero
- Origem:
- Cabeça longa: tubérculo supraglenoidal
da escápula
- Cabeça curta: extremidade do processo
coracóide da escápula
- Inserção: tuberosidade do rádio, através de uma
aponeurose (essa inserção permite que o bíceps
faça supinação)
- Inervação: nervo musculocutâneo
● Braquial
- Flexão do antebraço
- Origem: metade distal da face anterior do úmero
- Inserção: processo coronóide e tuberosidade da
ulna
- Inervação: nervo musculocutâneo
● Coracobraquial
- Flexão e adução braço + flexão do antebraço
- Seu ventre é perfurado pelo nervo
musculocutâneo
- Origem: extremidade do processo coracoide da
escápula
- Inserção: terço médio da face medial do úmero
- Inervação: nervo musculocutâneo
POSTERIORES -> nervo radial e artéria braquial
_Júlia Silveira de Oliveira_
● Tríceps braquial
- Cabeça lateral, medial e longa
- Origem:
- Cabeça longa: tubérculo infraglenoidal
da escápula
- Cabeça lateral: face posterior do úmero,
superiormente ao sulco do nervo radial
- Cabeça medial: face posterior do úmero,
inferiormente ao sultão do nervo radial
- Inserção: olécrano da ulna
- Principal extensor do antebraço
- Inervação: nervo radial
● Ancôneo
- Auxilia o músculo tríceps braquial na extensão
do antebraço; estabiliza a articulação do
cotovelo;
- Origem: epicôndilo lateral do úmero
- Inserção: olécrano
- Inervação: nervo radial
Espaço quadrangular
● LIMITES:
- Superior: Redondo menor
- Inferior: redondo menor
- Lateral: colo cirúrgico do úmero
- Medial: cabeça longa do tríceps braquial
● CONTEÚDO:
- Nervo axilar
- Artéria circunflexa posterior do úmero
Espaço triangular
● LIMITES:
- Lateral: cabeça longa do tríceps
- Superior: redondo menor
- Inferior: redondo maior
● CONTEÚDO: artéria circunflexa da escápula
Intervalo triangular
● LIMITES:
- Medial: Cabeça longa do tríceps braquial
- Lateral: corpo do úmero
- Inferior: redondo maior
● CONTEÚDO:
- artéria braquial profunda
- Nervo radial
Músculos do antebraço
Compartimento flexor-pronador/anterior
(anteromedial)
● Supridos pelo nervo mediano (no geral)
● Camada superficial
- Pronador redondo
- Flexor radial do carpo
- Palmar longo
- Variação anatômica
- Possui ventre pequeno e tendão longo
- Seu tendão se liga à aponeurose
palmar/ligamento carpal palmar
- Flexor ulnar do carpo
- É inervado pelo nervo ulnar (é a
exceção)
● Camada intermediária
- Flexor superficial dos dedos
● Camada profunda -> inervada pelo nervo
interósseo anterior (ramo do nervo mediano)
- Flexor profundo dos dedos- Metade desse músculo é inervado pelo
nervo ulnar; a outra metade é pelo
nervo interósseo anterior
- Flexor longo do polegar
- Pronador quadrado
Compartimento extensor-supinador/posterior (postero
lateral)
Camada superficial
● Supridos pelo nervo radial
● Braquiorradial
● Extensor radial longo do carpo
● Extensor radial curto do carpo
● Extensor ulnar do carpo
● Extensor dos dedos
● Extensor do dedo mínimo
Camada profunda
● Extensor do indicador
● Abdutor longo do polegar
● Extensor curto do polegar
● Extensor longo do polegar
Avaliação funcional do membro superior
_Júlia Silveira de Oliveira_
● Questão de prova: Caso a pessoa tenha uma
lesão no plexo braquial (de C5 a T1), nem toda a
pele do membro superior ficará anestesiada. Um
pedaço da pele (face medial do braço e axila) é
inervada pelo nervo intercostobraquial (vem de
T2)
● Lesão mais comum: lesão das raízes C5 e C6 ->
gera alteração de sensibilidade na parte lateral
do braço e antebraço e no polegar
● Lesão em C8 e T1: costuma a ser causada pela
pressão exercida nessas raízes ao usar muleta ->
gera perda de sensibilidade na parte medial do
antebraço e nos dedos mindinho e anelar da
mão
● Escápula alada: lesão no nervo torácico longo,
gerando disfunção do músculo serrátil anterior
● Mão em garra: lesão do nervo radial ->
incapacidade de realizar extensão do punho

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