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Isabela Valinho Abreu, 1º período 1 
AULA 01 E AULA 02 (01/02) – INTRODUÇÃO A ANATOMIA E SISTEMA ÓSSEO 
Introdução à anatomia 
 Definição: anatomia é o estudo das partes do corpo humano e a relação entre elas. 
 Posição anatômica: posição bípede e ereta, face voltada para a frente, braços estendidos ao longo do 
corpo e juntos dele, palmas voltadas para a frente e pés ligeiramente afastados. 
 Planos de secção: linhas imaginárias que auxiliam no estudo da anatomia porque dividem o corpo em 
partes. 
 Sagital – lado esquerdo x lado direito 
 Sagital mediano – metade esquerda x metade direita 
 Frontal ou coronal – parte anterior x parte posterior OU parte ventral x parte dorsal 
 Transversal – extremidade superior x extremidade inferior OU parte cranial x parte caudal 
(OBS: passa ao nível da região umbilical). 
 Oblíquo – atravessa de maneira oblíqua todos os demais. 
 OBS: os planos de secção possuem referência nas suturas cranianas. 
 Termos de comparação 
o Em relação ao plano sagital: lateral, medial e intermédio; 
o Em relação ao plano coronal: anterior, posterior; 
o Em relação ao plano transversal: superior, inferior, cranial ou caudal; 
o Em estruturas dos MMSS ou MMII: proximal ou distal (rem relação ao crânio); 
o Em estruturas de cavidades: superficial ou profundo. 
 Termos de movimento 
o Extensão x flexão (aumentar x diminuir o ângulo da articulação); 
o Abdução x adução (afastar x aproximar do plano mediano); 
o Rotação lateral x rotação medial (rodar para fora x rodar para dentro); 
o Circundução – flexão +abdução +extensão +adução 
o OBS: pronação x supinação – rotação medial e r. lateral do rádio. 
Sistema Esquelético 
 É o sistema formado por ossos (206) e cartilagens. É dividido em esqueleto axial (crânio, coluna 
vertebral, esterno e costelas) e apendicular (MMSS, MMII, cintura escapular e cintura pélvica); 
 Cintura escapular ou cíngulo superior – clavícula e escápula; 
 Cintura pélvica – ílio, ísquio e púbis, que se fundem e formam o ilíaco; 
 Clavícula é o primeiro osso a ser ossificado no ser humano. Também é o osso com maior índice de 
agenesia. Quando ocorre agenesia, a ausência desse osso não traz nenhum prejuízo. No entanto, se houver 
fratura ou luxação, podem correr algumas complicações. 
 Tipo de osso – refere-se ao tipo de matéria predominante (compacta ou esponjosa) 
 Classificação do osso - Parâmetros: comprimento (C), largura (L) e espessura (e). 
o Planos ou chatos  C ≈ L > e (ex: parietal); 
o Longos  C > L > e (ex: fêmur, falange); 
o Curtos  C ≈ L ≈ e (ex: ossos metacarpais); 
o Irregulares alongados  parecem longos, mas diferenciam-se por não possuir canal medular. 
(ex: costelas); 
o Irregulares pneumáticos  são os que possuem cavidades e muco (ex: esfenoide, etmoide, 
maxila, frontal); 
o Supranumerários acessórios  surgem pela ocorrência de uma má formação; 
o Supranumerários sesamoides  surgem dentro das articulações e se ligam a estruturas 
tendinosas para auxiliá-las (ex: a patela auxilia o tendão do quadríceps na contração do 
músculo quadríceps). 
 Elementos de descrição anatômica – acidentes anatômicos 
o Saliências articulares  cabeça e côndilos; 
o Saliências não articulares  processos, tubérculos, trocânteres, espinhas, eminências, lâminas 
e cristas; 
o Depressões articulares  cavidade glenóide e cavidade acetábulo; 
o Depressões não articulares  fossas (mais profundas) e sulcos. 
 Composição óssea 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 2 
o Material orgânico  colágeno, glicosaminoglicanos, ácido hialurônico, etc; 
o Material inorgânico  íons 
 Ossificação dos ossos – ocorre nos centros primários (epífises) e nos secundários (diáfises). OBS: 
os ossos longos também possuem a metáfise (área de crescimento ósseo que se fecha quando o osso 
já atingiu seu tamanho máximo). 
 Suprimento ósseo – possuem suprimento arterial e venoso. 
 Inervação óssea – inervação sensitiva no periósteo (camada mais externa) e não sensitiva no 
endósteo (exclusivamente para vasodilatação e vasoconstrição) 
 Funções dos ossos – Proteção de estruturas vitais, sustentação do corpo, órgão passivo da marcha, 
hematopoiese, armazenamento de sais e armazenamento de lipídeos. 
AULA 03 (02/02) – SISTEMA MUSCULAR E SISTEMA ARTICULAR 
Sistema Muscular 
 É o conjunto de estruturas individualizadas formadas por elementos altamente especializados 
conhecidos como fibra muscular. As fibras musculares possuem energia armazenada, que é 
controladamente liberada pelo sistema nervoso. Dessa forma, os músculos são capazes de 
transformar energia química em mecânica. 
 Fibra muscular é a unidade ESTRUTURAL formadora do músculo. 
 O músculo vivo é de coloração vermelha (quanto ↑ vermelho, ↑ sangue e significa que há ↑ trabalho 
sendo realizado). 
 Músculos equivalem a 40-50% do peso corporal. 
 Funções: sistema ativo de movimento, estabilização das posições corporais, regulação de volume dos 
órgãos, movimento de substâncias dentro de corpo (especialmente musculatura lisa) e produção de 
calor. 
 Grupos musculares: cabeça, pescoço, tórax, abdome, região posterior do tronco, órgãos dos sentidos, 
MMSS, MMII e períneo. 
 Classificação dos músculos 
o Quanto à posição 
o Superficiais ou cutâneos – origem e inserção cutâneas (logo abaixo da pele e nunca em 
ossos); 
o Profundos ou subaponeuróticos – origem e/ou inserção óssea. 
o Quanto à forma 
o Longos - especialmente os m. dos membros, como o bíceps braquial; 
o Curtos - aqueles que possuem articulações de baixa amplitude (ex: mão); 
o Largos - são laminares, encontrados em cavidades, como o m. diafragma. 
o Quanto à orientação da fibra muscular 
o Reto - paralelo à linha média (ex: m. reto do abdome); 
o Transverso - perpendicular à linha média (ex: m. transverso do abdome); 
o Oblíquo - faz diagonal com a linha média (ex: m. oblíquo do abdome). 
o Quanto ao número de origens e inserções 
o Quando se originam de mais de um tendão - bíceps, tríceps, quadríceps; 
o Quando se inserem em mais de um tendão – ex: flexor comum dos dedos. 
o Quanto à nomenclatura – leva em conta fator fisiológico e topográfico: 
o Ação – m. extensor dos dedos; 
o Ação associada à forma – m. pronador redondo e m. pronador quadrado; 
o Ação associada à localização – m. flexor superficial dos dedos; 
o Forma – m. deltoide (forma de Δ); 
o Localização – m. tibial anterior; 
o Número de origens – m. bíceps braquial. 
 Tipos de músculos 
o Estriados esqueléticos – possuem faixas claras e escuras que podem ser vistas 
microscopicamente. Suas contrações são voluntárias; 
o Estriado cardíaco – também apresenta estrias, porém possui contração involuntária e auto 
ritmicidade (geração de estímulo próprio pelo SNA no NSA); 
o Lisos – Estão presentes nos vasos sanguíneos, vias aéreas e órgão da cavidade abdomino-
pélvica. São controlados pelo SNA e possuem contração involuntária. 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 3 
 Papel dos músculos no movimento 
o Agonista – ativador do movimento; 
o Antagonista – os que permitem o movimento (porque são responsáveis pelo movimento 
oposto); 
o Sinergistas – os que auxiliam o movimento; 
o Estabilizadores – estabilizam a origem do agonista de modo a aumentar sua eficiência no 
movimento. 
o Exemplo: na flexão de cotovelo, o músculo bíceps braquial é o agonista, pois é o principal 
ativador do movimento. O músculo tríceps braquial é o antagonista, porque se relaxa para que 
o bíceps possa se contrair. O m. coracobraquial, e o m. braquial anterior são os sinergistas, já 
que auxiliam o m. bíceps braquial no movimento (realizam aproximadamente 15% dele) e o m. 
trapézio e o m. latíssimo do dorso são os estabilizadores, umavez que são responsáveis por 
estabilizar a região do tronco, que é imprescindível para um movimento perfeito. 
 Componentes anatômicos dos músculos estriados 
o Ventre muscular – porção contrátil constituída por fibras musculares; 
o Tendão – Elemento do tecido conjuntivo rico em fibras colágenas que possui aspecto de fitas 
ou cilindros e é responsável pela fixação do ventre muscular em ossos, tecido subcutâneo e 
cápsulas articulares; 
o Aponeurose – Estrutura esbranquiçada formada por tecido conjuntivo que cobre o músculo ou 
grupo muscular e os separa. Separa também compartimento superficial e profundo (é como 
uma membrana de proteção); 
o Bainhas tendinosas – estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas 
sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é produzir um líquido que facilite o 
deslizamento do tendão; 
o Bolsas sinoviais – São a proteção da estrutura tendinosa (amortecedores de impacto músculo-
músculo e músculo-osso). São pequenas bolsas formadas por uma membrana serosa e 
repletas por líquido sinovial, que possibilitam o deslizamento muscular. OBS: com o esforço 
contínuo, essas bolsas podem sofrer processos inflamatórios chamados de bursite. 
 Tipos de contração muscular 
o Isotônica ou dinâmica – F realizada > F de resistência 
o Isométrica ou estática – F realizada = F de resistência 
o Excêntrica ou isotônica (ou negativa) – F realizada < F de resistência, porém o movimento é 
forçado (é o relaxamento controlado após a contração, com a finalidade de evitar lesões) 
 Anatomia microscópica da fibra muscular 
o Miofilamentos grossos (miosina) e miofilamentos delgados (actina); 
o Unidade estrutural – fibra muscular; 
o Unidade funcional – placa motora; 
 Componentes anatômicos do tecido 
o Aponeurose superficial – separa os músculos e a pele; 
o Aponeurose muscular – circunda músculos e outros órgãos; 
o Epimísio, perimísio e endomísio – camadas mais externa, média e mais interna de tecido 
conjuntivo que circundam, respectivamente, músculo, fibras e fibrilas. 
Sistema Articular 
 Articulação é a região onde duas ou mais superfícies ósseas se conectam para produzir movimento. 
 Artrologia é a parte da anatomia que estuda o sistema articular. 
 Artrite é qualquer quadro inflamatório e/ou infeccioso que comprometa o sistema articular. 
 Artroscopia é um meio de diagnóstico e tratamento. 
 Classificação das articulações 
o Quanto à origem embriológica 
o Fibrosa (sinoartrose) – apresenta pouco ou nenhum movimento. Ex: suturas, sindesmoses e 
gonfoses; 
o Cartilaginosa (anfiartrose) – apresenta movimento moderado. Ex: primária/hialina/sincondrose 
– placas epifisárias; secundária/fibrocartilaginosa – sínfises e discos intervertebrais; 
o Sinovial (diartrose) – apresenta muito movimento. Todas apresentam: sinóvia, cápsula 
articular, ligamentos, membrana sinovial. Algumas apresentam menisco. 
o Quanto à quantidade de eixos de movimentos 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 4 
o Monoaxial – joelho; 
o Biaxial – radiocárpica; 
o Triaxial – art. do quadril. 
o Quanto à forma das superfícies 
o Plana; dobradiça ou gínglimo; condilar; esferoide ou enartrose; elipsoide; pivô ou trocoide; sela. 
 Movimentos das articulações 
o Ativos – realizam; 
o Passivos – realizado por fisioterapeuta, por exemplo; 
o Acessórios – realizam e contam com a ajuda do fisioterapeuta. 
AULA 04 (08 E 09/02) – PLEXO BRAQUIAL 
 O plexo braquial é a estrutura neurológica responsável pela inervação do membro superior. 
 Considerações importantes sobre nervo espinhal 
o Toda raiz ventral (anterior) da medula espinhal é motora; 
o Toda raiz dorsal (posterior) da medula espinhal é sensitiva; 
o A junção da raiz ventral com a raiz dorsal forma um nervo espinhal que, por consequência, 
será sempre misto. 
o O nervo se divide em dois ramos (um ventral e um dorsal); 
o O ramo dorsal do plexo braquial vai para a parte superficial posterior da região dorsal para dar 
inervação sensitiva e o ramo ventral forma o plexo (nervos C5, C6, C7, C8 e T1 – NERVOS E 
NÃO VÉRTEBRAS. NÃO EXISTE VÉRTEBRA C8!). 
 
 Explicando o plexo 
1. Inicialmente, os nervos espinhais de C5 a T1 dão origem aos troncos: 
o C5 e C6 unem suas raízes ventrais e formam o tronco superior (UT); 
o A raiz ventral de C7 forma o tronco médio (MT); 
o C8 e T1 unem suas raízes ventrais e formam o tronco inferior (LT). 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 5 
2. Todos os troncos se ramificam em divisões anteriores e posteriores. Então essas divisões dão 
origem aos fascículos (ou cordões): 
o As três divisões posteriores (de UT, MT e LT) dão origem ao fascículo posterior (post 
cord); 
o As divisões anteriores de UT e MT se unem e formam o fascículo lateral (lat cord); 
o A divisão anterior de LT forma o fascículo medial (med cord). 
3. Então os fascículos formam os ramos terminais: 
o Fascículo lateral (lat cord) n. musculocutâneo (musculocutaneous); 
o Fascículo lateral (lat cord) + fascículo medial (med cord)  n. mediano (median); 
o Fascículo lateral (lat cord) + fascículo medial (med cord) + Fascículo posterior (post cord)  
n. radial (radial); 
o Fascículo posterior (post cord)  n. axilar (axillary); 
o Fascículo medial (med cord)  n. ulnar (ulnar). 
4. Outros nervos do plexo: 
o C5: contribuição para o nervo frênico (to phrenic) e n. dorsal escapular (dorsal scapular); 
o C5 + C6 + C7: n. longo torácico (long thoracic); 
o Tronco superior (UT): n. supraescapular (suprascapular) e n. subclávio (n. to subclavius); 
o Fascículo lateral (lat cord) + fascículo medial (med cord): n. peitoral lateral (lateral pectoral); 
o Fascículo medial (med cord): n. peitoral medial (med pectoral); n. cutâneo medial do braço 
(med brach cutan); cutâneo medial do antebraço (med antebrach cutan); 
o Divisões posteriores dos troncos superior, médio e inferior (post div of UT Mt and LT); n. 
subescapular superior (Upper subscapular), n. subescapular médio ou toracodorsal 
(thoracodorsal) e n. subescapular inferior (lower subscapular). 
Resumo do plexo braquial 
Nervo Origem O que ele inerva 
N. musculocutâneo Fascículo lateral 
Músculo bíceps braquial e músculo 
coracobraquial 
N. mediano 
Fascículo lateral e fascículo 
medial 
m. pronador quadrado, m. pronador 
redondo, face palmar e cutânea das 
mãos e m. flexores do antebraço 
(exceto flexor ulnar do carpo e porção 
medial do m. flexor profundo dos dedos) 
N. axilar Fascículo posterior m. deltoide e m. redondo menor 
N. radial 
Fascículo lateral, fascículo medial 
e fascículo posterior 
Músculos posteriores do braço, 
antebraço e mão. 
N. ulnar Fascículo medial 
Todos os músculos intrínsecos da mão, 
exceto lumbricais laterais, oponente do 
polegar, abdutor curto do polegar e 
flexor curto do polegar. 
N. dorsal escapular C5 Músculos da borda medial da escápula 
N. longo torácico C5, C6 e C7 m. serrátil anterior 
N. supraescapular Tronco superior m. supraespinhal e m. infraespinhal 
N. subclávio Tronco superior Sulco para o m. subclávio 
N. peitoral lateral Fascículo lateral m. peitoral maior 
N. peitoral medial Fascículo medial 
m. peitoral maior e m. 
peitoral menor 
 N. subescapular superior Fascículo posterior 
M. subescapular e 
 m. redondo menor 
N. subescapular médio 
(toracodorsal) 
Fascículo posterior 
m. longo dorsal 
(latíssimo do dorso) 
N. subescapular inferior Fascículo posterior 
m. subescapular, 
 m. redondo maior 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 6 
N. cutâneo medial do braço Fascículo medial Sensibilidade do braço 
N. cutâneo medial do antebraço Fascículo medial Sensibilidade do antebraço 
 Lesões no plexo braquial 
o Lesões no plexo superior (C5-C6) afetam amplamenteos músculos do ombro e do braço. Se 
apresentam com antebraço estendido e mão flexionada (punho caído), mas pegada normal. – 
Paralisia de Erb. 
o Lesões no plexo inferior (C7-T1) afetam principalmente os músculos do antebraço e da mão. A 
pegada se torna fraca devido à perda de flexão. – Paralisia de Klumpke. 
AULA 05 (22 E 23/02) – OSSOS DA PARTE SUPERIOR 
Cintura escapular e membros superiores 
 
 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 7 
 Clavícula 
o É um osso longo compacto que permite que o 
membro superior gire ao redor do tronco 
(SUPORTE móvel). Sua face anterior é lisa e sua 
face anterior é áspera, já que serve como suporte 
para músculos e ligamentos. 
o OBS: local mais comum de fratura é o terço médio, 
porque não possui cobertura muscular. 
o Elementos de descrição anatômica 
o Impressão do ligamento costoclavicular – lig. com 
origem na 1ª costela e inserção na clavícula; 
o Sulco para o m. subclávio – onde se localiza o m. 
subclávio; 
o Tubérculo conoide – ponto de fixação do lig. 
Conoide; 
o Linha trapezoide – ponto de inserção do lig. Trapezoide; 
o Extremidade esternal (medial) – articula-se com o osso esterno; 
o Extremidade acromial (lateral) – articula-se com o osso acrômio; 
o Face articular esternal – parte lisa da extremidade medial; 
o Face articular acromial- parte lisa da extremidade lateral; 
o Convexidade anterior – uma das origens do m. peitoral maior; 
o Concavidade lateral – origem anterior do m. deltoide; 
o Convexidade posterior – uma das inserções do m. trapézio. 
o Aplicações clínicas: 
1. Fratura no terço médio 
o Ocorre desvio do fragmento proximal devido à ação do m. esternocleidomastóideo e da força da 
gravidade; 
o A extremidade distal permanece intacta (como não há rompimento dos ligamentos e da articulação 
com o acrômio, ela permanece fixa nessa região); 
o As deformidades da fratura dependem do nível do trauma. Normalmente fica visivelmente 
proeminente, porque é um osso superficial; 
o Só é recomendado tratamento cirúrgico se for um atleta de alto nível ou um trabalhador cujas 
atividades laborais sejam comprometidas pela lesão. A cirurgia pode ser por fio ou placa, que fica 
também visível. Não é viável a longo prazo. 
2. Luxação total 
o É a perda de contato entre a extremidade acromial e o acrômio; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 8 
o Ocorre por um trauma de grande impacto, no qual há rompimento da articulação acromioclavicular, 
do lig. Conoide e do lig. Trapezoide; 
o É chamada de sinal da tecla do piano; 
o Exame físico: o m. esternocleidomastóideo e o peso do membro superior associados à força da 
gravidade promovem o desvio da clavícula em sua extremidade distal (fica proeminente); 
o Cirurgia só é recomendada pelos mesmos motivos que a fratura. 
3. Subluxação ou luxação parcial 
o É a luxação parcial: rompimento da articulação acromioclavicular, mas não dos ligamentos; 
o Causa dor e um leve desvio no mesmo sentido da luxação; 
o Ex: trauma lateral. 
 Escápula 
 Possui duas bordas (lateral e medial), duas faces (anterior e posterior) e três ângulos (inferior, 
superior ou medial e lateral). 
 Elementos de descrição anatômica: 
 Borda lateral – área de origem muscular 
 Origem do m. redondo maior e do m. redondo menor; 
 Borda medial ou vertebral – área de inserção muscular 
 Inserção do m. romboide maior – abaixo do romboide menor, em toda a borda; 
 Incisura escapular menor 
 Ponto de inserção do ligamento transverso, que o torna um orifício pelo qual passará o 
nervo supraescapular; 
 Incisura escapular maior 
 Ponto de inserção do feixe vásculonervoso supraescapular (N. supraescapular + 
artéria supraescapular + veia supraescapular); 
 Processo ou apófise coracoide 
 Parte medial - origem do lig. Conoide; 
 Parte lateral - origem do lig. Trapezoide; 
 Parte anteroinferior - inserção do m. peitoral menor; 
 Extremidade – origem do tendão comum que se divide em m. coracobraquial e cabeça 
curta do m. bíceps braquial; 
 Origem dos ligamentos coracoacromial e Coracoumeral. 
 Tubérculo supraglenoide 
 Origem da cabeça longa do m. bíceps braquial; 
 Tubérculo infraglenoide 
 Origem da cabeça longa do m. tríceps braquial; 
 Cavidade glenoide 
 Articulação com a cabeça do úmero; 
 Borda da cavidade glenoide 
 Colo da cavidade glenoide 
 Fossa subescapular 
 Inserção do m. subescapular; 
 Cristas do m. subescapular 
 Fossa infraespinhal 
 Fossa supraespinhal 
 Base da espinha da escápula 
 Inserção do m. romboide menor (1cm abaixo e 1cm acima); 
 Borda superior da espinha da escápula 
 Borda inferior da espinha da escápula 
 Tubérculo do deltoide da espinha da escápula 
 Ângulo do acrômio 
 Acrômio 
 Origem lateral do M. deltoide 
 Margem inferior da espinha da escápula 
 Origem anterior do m. deltoide 
 Margem superior da espinha da escápula 
 Inserção do m. trapézio 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 9 
 Ângulo inferior da escápula 
 Uma das origens do m. latíssimo do dorso (grande dorsal); 
 Ângulo superior da escápula 
 Inserção do m. levantador da escápula; 
 Face anterior da borda medial da escápula (do ângulo superior até o inferior) – inserção do m. 
serrátil anterior. 
 
 
 Aplicação clínica 
 Luxação da articulação Coracoumeral 
 Lesão na cápsula articular; 
 É uma luxação anteroinferior; 
 Na abdução do braço, a cabeça do úmero assume uma posição de contato mínima 
com a cavidade glenoide (diminui o ângulo da articulação), de modo que força a 
cápsula articular para baixo. 
 Escápula alada 
 É uma lesão do nervo longo torácico; 
 Como o N. longo torácico é comprometido, o m. serrátil anterior perde sua função (que 
é exatamente manter a escápula estabilizada no tronco); 
 Então o m. trapézio puxa a escápula para cima e ocorre o aspecto característico dessa 
lesão. 
 Úmero 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
10 
 
 Osso longo compacto que se articula com a escápula. 
 Relações anatômicas 
 Cabeça do úmero – articula-se com a cavidade glenoide da escápula; 
 Canal de torção do úmero - canal por onde passam a artéria umeral profunda e o N. radial; 
 Colo cirúrgico do úmero – linha mais abaixo 
 Colo anatômico do úmero – linha mais acima 
 Tubérculo maior (ou: tuberodisade maior, protuberância maior, troquiter) – inserção do m. 
supraespinhal (parte superior), inserção do m. infraespinhal (parte média), inserção do m. redondo 
menor (parte inferior); 
 Crista do tuberculo maior – inserção do m. peitoral maior; 
 Sulco intertubercular (ou: intertuberositário, inter troquim e troquiter...) – inserção do m. redondo maior; 
 Tubérculo menor (ou: tuberosidade menor, protuberância menor, troquim) – 
 Crista do tuberculo menor - inserção do m. redondo maior; 
 Côndilo medial 
 Tróclea do úmero 
 Fossa coronoidea 
 Epicôndilo medial – “caroço” 
 Sulco do N. ulnar - sulco pelo qual passa somente o N. ulnar 
 Crista supraepicondilar medial 
 Côndilo lateral 
 Capítulo do úmero – estrutura redonda 
 Epicondilo lateral – estrutura mais alta do côndilo 
 Crista supraepicondilar lateral – elevação contínua acima do epicôndilo 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
11 
 Fossa radial – depressão rasa acima do capítulo 
 Sulco capítulo troclear – separa a tróclea do capítulo 
 Fossa do olécrano – cavidade posterior 
 Tuberosidade para o m. deltoide - inserção do m. deltoide 
OBS: Manguito rotador do ombro: estrutura responsavelpor estabilizar dinamicamente a articulação do ombro. 
É formado por m. supraespinhal, m. infraespinhal, m. redondo menor e m. subescapular. 
 Casos clínicos 
o Fratura no terço médio do úmero 
 Lesão mais comum da região; 
 Há risco de comprometimetno do nervo radial; 
 Se houver lesão compressiva do N. radial é reversível (neurotraxia), e ruptura é 
irreversível; 
 O N. radial afeta: parte posterior do braço e antebraço (mov. De extensão). 
 Uma lesão nessa região pode ocasionar a perde total do movimento dos m´suculos 
invervados pelo N. radial. 
o Luxação do úmero 
 Abdução acentuada e violenta; 
 A cabeça do úmero sai do lugar; 
 Se houver compressão do N. axilar (RARO) – no quadrilátero úmero tricipital (local 
por onde passam o N. axilar e a artéria circunflexa umeral posterior): compromete o m. 
deltoide e o m. redondo menor. 
 Rádio e ulna 
o A ulna é medial e o rádio é lateral (na posição anatômica); 
o Ambos possuem bordas lisas e bordas redondas. As redondas ficam de frente uma para a 
outra; 
o Rádio – elementos de descrição anatômica 
 Superfície articular da cabeça do rádio; 
 Cabeça do rádio; 
 Fóvea da cabeça do rádio (desliza no capítulo e se encaixa na fossa radial); 
 Colo do rádio – cavidade; 
 Tuberosidade radial – inserção do tendão do m. bíceps braquial; 
 Processo estiloide do rádio (ponta lateral) – superfície que se articula com os dois 
primeiros ossos do carpo (osso escafoide e osso semilunar); 
 Incisura ulnar ou superfície articular da cabeça da ulna; 
 Tubérculo dorsal do rádio (tubérculo de lister); 
o Ulna – elementos de descrição anatômica 
 Cabeça da ulna 
 Processo estiloide da ulna 
 Olecrano 
 Processo coronoide 
 Tuberosidade anterior da ulna 
 Incisura troclear 
 Incisura radial 
 Crista do supinador 
 
AULA 06 (01 E 02/03) – FIGURAS ANATÔMICAS E MÚSCULOS ANTERIORES DO TÓRAX 
AULA 07 (08 E 09/03) – MÚSCULOS DO DORSO E DO ANTEBRAÇO ANTERIOR 
 Músculos do dorso – superficiais 
o M. trapézio 
 Origens: linha suboccipital inferior, ligamento nucal e todos os processos espinhosos 
das vértebras dorsais; 
 Inserções: borda superior da escápula, convexidade lateral da clavícula e parte interna 
do acrômio; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
12 
 Apesar de ser um músculo muito grande, só possui função de estabilização; 
 As fibras superiores descem e as inferiores sobem; 
 Inervação: nervo espinhal (11º nervo craniano) e raízes ventrais do plexo cervical (C2, 
C3, C4); 
o M. latíssimo do dorso ou latíssimo dorsal 
 Origens: 6 últimas vértebras do processo espinhoso dorsal, todos os processos 
espinhosos lombares, crista ilíaca (parte posterior), fáscia toracolombar, as 4 últimas 
costelas e o ângulo inferior da escápula; 
 Inserções: crista do tubérculo menor do úmero e parte inferior do sulco intertubercular 
do úmero; 
 Inervação: N. toracodorsal (fascículo posterior do plexo braquial) e N. subescapular 
médio; 
 OBS: é um músculo grande com função de estabilização, adução, extensão e rotação 
medial do braço. 
 Músculos do dorso – camada média 
o M. supraespinhal 
 Origem: fossa supraespinhal 
 Inserção parte superior do tubérculo maior do úmero (troquiter) 
 Realiza abdução dos primeiros 15º do úmero 
o M. infraespinhal 
 Origem: fossa infraespinhal 
 Inserção: parte média do tubérculo maior do úmero 
 Realiza rotação lateral do úmero 
o Porção longa do m. tríceps braquial 
 Origem: tubérculo infraglenoide 
 Inserção: parte superior do olecrano 
 Inervação: N. radial (fascículo posterior) 
 Realiza extensão de cotovelo 
o M. redondo menor 
 Origem: borda lateral da escápula 
 Inserção: degrau inferior do tubérculo maior 
 Inervação: N. axilar 
 Realiza extensão e rotação lateral do braço 
o M. redondo maior 
 Origem: borda lateral da escápula 
 Inserção: por baixo do tendão do m. latíssimo do dorso 
 Inervação: N. subescapular inferior 
 Realiza adução e rotação medial do braço 
o M. levantador da escápula 
 Origem: processos transversos de C1, C2, C3 e C4 
 Inserção: ângulo superior da escápula 
 Inervação: N. dorsal escapular 
 Realizam o levantamento da escápula 
o M. romboide menor 
 Origem: processo espinhoso de C7 e T1 
 Inserção: 1cm acima e 1cm abaixo da espinha da escápula 
 Inervação: N. dorsal escapular 
 Levanta e aduz a escápula 
o M. romboide maior 
 Origem: processo espinhoso de T2, T3, T4 e T5 
 Inserção: face anterior da borda medial da escápula 
 Inervação: N. dorsal escapular 
 Levanta e aduz a escápula 
 Músculos do dorso – camada profunda 
o M. serrátil anterior 
 Origem: 10 primeiras costelas 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
13 
 Inserção: face anterior da borda medial da escápula (cobre o m. subescapular) 
 N. subescapular superior e N. subescapular inferior 
 Músculos do tórax anterior 
o M. peitoral maior 
 Formato de trapézio 
 Fibras musculares com sentidos bem definidos: descendente, ascendente e horizontal 
 Origens: terço médio anterior da clavícula, esterno e costelas na região do tórax 
 Inserção: crista do tubérculo maior do úmero 
 Realiza adução e rotação medial do úmero 
 Suas fibras são “torcidas”, o que garante maior resistência contra lesões. As fibras 
inferiores vão para a parte superior da crista do tubérculo maior, as da clavícula se 
dirigem à parte inferior da crista e as horizontais se mantêm na mesma direção. 
 OBS: o sulco deltopeitoral abriga a veia cefálica, e separa o m. peitoral do m. deltoide. 
o M. peitoral menor 
 Origens: 2ª à 6ª costela 
 Inserção: processo coracoide 
o M. Serrátil anterior 
 Origem: 10 primeiras costelas 
 Inserção: face anterior da borda medial da escápula (do ângulo superior ao inferior) 
o M. deltoide 
 Envolve o ombro como uma manga 
 Origens: anterior - concavidade lateral da clavícula; lateral – acrômio; posterior – da 
parte inferior da espinha da escápula até o tubérculo deltoide. 
 A origem anterior faz flexão do braço, a lateral faz abdução e a posterior faz extensão. 
Todas juntas fazem o braço girar. 
 Músculos do braço anterior 
o M. bíceps braquial 
 Cabeça curta 
 Parece maior 
 Origem: tendão comum do processo coracoide 
 Cabeça longa 
 Porção lateral 
 Origem: tubérculo supraglenoide 
 Inserção: as duas cabeças se unem e formam o tendão do bíceps braquial, que se 
insere na tuberosidade radial. 
 A aponeurose do bíceps se dirige à parte medial e se une à aponeurose antebraquial, o 
que dá o efeito de supinação à flexão do bíceps. 
 Inervação: N. musculocutâneo 
o M. braquial anterior 
 Origem: terço médio inferior do úmero (forma um V com a tuberosidade do deltoide) 
 Inserções: processo coronoide e tuberosidade anterior da ulna. 
 Auxilia o m. bíceps braquial na flexão do cotovelo. 
 Inervação: N. musculocutâneo 
o M. coracobraquial 
 Origem: tendão comum do processo coracoide 
 Inserção: terço médio do úmero, perpendicularmente ao tubérculo do deltoide 
 É perfurado pelo nervo musculocutâneo 
 Realiza flexão e adução 
 Inervação: N. musculocutâneo 
 Músculos do braço posterior 
o M. tríceps braquial 
 Origem medial (porção longa): tubérculo infraglenoide 
 Origem lateral (porção lateral): ao lado do tubérculo maior do úmero 
 Origem profunda (porção média): úmero 
 A junção das 3 porções forma o tendão do tríceps, que se insere na parte superior do 
olecrano 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
14 
 Realiza extensão do cotovelo 
 Inervação: fascículo posterior do plexo braquial e N. radial 
 
 FOSSA CUBITAL 
o É um triângulo evidenciado pelas duas proeminências do úmero (epicôndilo lateral e 
medial) e inferiormente por 2 músculos (pronador redondo e braquiorradial) 
oÉ a inserção do tendão do bíceps 
o A área medial é coberta pela aponeurose do bíceps – abriga a artéria umeral, o N. 
mediano e a veia umeral. 
o Compartimento lateral – abriga o N. musculocutâneo (após a passagem ele se chama 
n. cutâneo lateral do antebraço) e N. radial. 
 
 
 
Tabelas (OBS: nem todos foram dados em aula) 
 
Tabela 01 – plexo braquial e nervos do membro superior 
Nervo Origem Trajeto Estruturas inervadas 
Dorsal da escápula 
Face posterior do 
ramo 
anterior de C5 
 
Perfura o M. escaleno médio e desce 
profundamente aos Mm. 
levantador da escápula e 
romboides 
Mm. romboides 
 
Longo torácico 
Face posterior 
dos ramos 
anteriores de C5, 
C6, C7 
Atravessa o “canal cervicoaxilar”, 
descendo posteriormente às raízes C8 e T1 
do plexo (ramos anteriores); segue 
inferiormente na face superficial do M. serrátil 
anterior. 
M. serrátil anterior 
Supraescapular 
Tronco superior, 
recebendo 
fibras de C5 e C6 
 
Segue lateralmente através da região cervical 
lateral (trígono cervical posterior), 
superiormente ao plexo 
braquial; depois através da incisura da 
escápula, inferiormente ao ligamento 
cervical transverso superior. 
Mm. supraespinhal e 
infraespinal; articulação do 
ombro 
Subclávio (nervo 
para o M. 
subclávio) 
Tronco superior, 
recebendo 
fibras de C5 e C6 
 
Desce posteriormente à clavícula e 
anteriormente ao plexo braquial e à A. 
subclávia 
M. subclávio e articulação 
Esternoclavicular. 
 
Peitoral lateral 
Ramo lateral do 
fascículo 
lateral, recebendo 
fibras de 
C5, C6, C7 
Perfura a membrana costocoracoide para 
chegar à face profunda dos Mm. 
peitorais; um ramo comunicante para o N. 
peitoral medial passa anteriormente à A. e à 
V. axilares. 
Basicamente M. peitoral 
maior; mas algumas fibras 
do N. peitoral lateral 
seguem até o M. peitoral 
menor pelo ramo para o N. 
peitoral medial 
Musculocutâneo 
Ramo terminal do 
fascículo 
lateral, recebendo 
fibras de 
C5–C7 
Sai da axila perfurando o M. coracobraquial; 
desce entre os Mm. 
bíceps braquial e braquial, suprindo ambos; 
continua como o N. cutâneo lateral do 
antebraço. 
Músculos do compartimento 
anterior do braço 
(coracobraquial, bíceps 
braquial e braquial); pele da 
face lateral do antebraço. 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
15 
Mediano 
A raiz lateral do 
N. mediano é um 
ramo 
terminal do 
fascículo lateral 
(C6, C7) e a raiz 
medial do N. 
mediano é um 
ramo terminal do 
fascículo medial 
(C8, T1) 
As raízes lateral e medial fundem-se para 
formar o N. mediano lateralmente à artéria 
axilar; desce no braço adjacente à A. 
braquial, com o nervo 
cruzando gradualmente e anterior à artéria 
para situar-se medialmente à 
artéria na fossa cubital 
 
Músculos do compartimento 
anterior do antebraço 
(exceto o M. flexor ulnar do 
carpo e a metade ulnar do M. 
flexor profundo dos 
dedos), cinco músculos 
intrínsecos na metade tenar 
da palma e a pele da palma. 
Peitoral medial 
Ramos laterais do 
fascículo 
medial, 
recebendo fibras 
de 
C8, T1 
Segue entre a A. e a V. axilares; depois 
perfura o M. peitoral menor e entra na 
face profunda do M. peitoral maior; embora 
seja denominado medial em 
razão de sua origem no fascículo medial, 
situa-se lateralmente ao N. peitoral lateral 
M. peitoral menor e parte 
esternocostal do M. peitoral 
maior 
Cutâneo medial do 
braço 
Menor nervo do plexo; segue ao longo da 
face medial das veias axilar e 
braquial; comunica-se com o N. 
intercostobraquial 
Pele da face medial do 
braço, até o epicôndilo 
medial do úmero e olecrano 
da ulna 
Cutâneo medial do 
antebraço 
Inicialmente segue com o N. ulnar (com o 
qual pode ser confundido), mas perfura a 
fáscia muscular com a V. 
basílica e entra na tela subcutânea, dividindo-
se em ramos anterior e posterior 
Pele da face medial do 
antebraço, até o punho 
Ulnar 
Maior ramo 
terminal do 
fascículo medial, 
recebendo 
fibras de C8 e T1 
Desce a região medial do braço; passa 
posteriormente ao epicôndilo medial do 
úmero; depois desce na face ulnar do 
antebraço até a mão 
M. flexor ulnar do carpo e 
metade ulnar do M. flexor 
profundo dos dedos 
(antebraço); a maioria dos 
músculos intrínsecos da 
mão; pele da mão medial à 
linha axial do 4º dedo 
Subescapular 
superior 
Ramo lateral do 
fascículo 
posterior, 
recebendo fibras 
de C5 
Segue posteriormente, entrando diretamente 
no M. subescapular 
Parte superior do M. 
subescapular 
Subescapular 
inferior 
Ramo lateral do 
fascículo 
posterior, 
recebendo fibras 
de C6 
Segue em sentido inferolateral, 
profundamente à A. e à V. subescapulares 
Parte inferior dos Mm. 
subescapular e redondo 
maior 
Toracodorsal 
Ramo lateral do 
fascículo 
posterior, 
recebendo fibras 
de C6, C7, C8 
Origina-se entre os Nn. 
subescapulares superior e 
inferior e segue inferolateralmente ao longo 
da parede axilar posterior 
até a parte apical do M. latíssimo do dorso 
M. latíssimo do dorso 
Axilar 
Ramo terminal do 
fascículo 
posterior, 
recebendo fibras 
de C5, C6 
Sai da fossa axilar posteriormente, 
atravessando o “espaço quadrangular” com 
a A. circunflexa posterior do úmero; dá 
origem ao N. cutâneo lateral superior do 
braço; depois se espirala ao redor do colo 
cirúrgico do úmero profundamente ao M. 
deltoide 
Articulação do ombro; Mm. 
redondo menor e deltoide; 
pele da 
parte superolateral do braço 
(sobre a parte inferior do M. 
deltoide) 
Radial 
Maior ramo 
terminal do 
fascículo 
posterior (maior 
Sai da fossa axilar posteriormente à A. axilar; 
segue posteriormente ao 
úmero no sulco radial com a A. braquial 
profunda, entre as cabeças lateral e medial 
Todos os músculos dos 
compartimentos posteriores 
do braço e antebraço; pele da 
região posterior e inferolateral 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
16 
ramo do plexo), 
recebendo 
fibras de C5–T1 
do M. tríceps braquial; perfura o septo 
intermuscular lateral; entra na fossa cubital, 
dividindo-se em Nn. radiais superficial 
(cutâneo) e profundo 
(motor) 
do braço, região posterior do 
antebraço e dorso da mão 
lateral à linha axial do 4º dedo 
 
Tabela 02 – músculos anteriores ao tórax 
Músculo Origem Inserção Inervação Ação 
M. peitoral 
maior 
Cabeça clavicular: face 
anterior da metade medial 
da clavícula 
Cabeça esternocostal: face 
anterior do esterno, seis 
cartilagens costais 
superiores, aponeurose do 
músculo oblíquo externo 
do abdome 
Sulco 
intertubercular 
do úmero 
Nn. peitorais lateral e 
medial; cabeça 
clavicular (C5, C6), 
cabeça esternocostal 
(C7, C8, T1) 
Adução e rotação medial 
do úmero; movimentação 
da escápula anterior e 
inferiormente. 
M. peitoral 
menor 
Costelas II a VI perto de 
suas cartilagens costais 
Margem medial e 
face superior do 
processo coracoide 
da 
escápula 
N. peitoral medial 
(C8, T1) 
Estabiliza a escápula, 
deslocando-a inferior e 
anteriormente contra a 
parede torácica 
M. subclávio 
Junção da costela I e sua 
cartilagem costal 
Face inferior do 
terço médio da 
clavícula 
N. para o músculo 
subclávio (C5, C6) 
Fixa e deprime a 
clavícula 
M. serrátil 
anterior 
Faces externas das partes 
laterais das costelas I a VIII 
Face anterior da 
margem medial da 
escápula 
N. torácico longo (C5, 
C6, C7) 
Gira e fixa a escápula 
 
Tabela 03 – músculos posteriores do tórax 
Músculo origem inserção inervação ação 
M. trapézio 
Origens nucais e 
processos 
espinhosos das 
vértebras C7 a T12 
Terço lateral da 
clavícula; acrômio e 
espinha da escápula 
Nervos espinais C3, 
C4 (fibras de dor e 
proprioceptivas) 
A parte descendente 
eleva; a parte 
ascendente deprime; 
e a parte transversa (ou 
todas as partes juntas) 
retrai a escápula; as 
partes 
descendente e 
ascendenteatuam juntas para girar a 
cavidade glenoidal 
superiormente 
m. latíssimo do 
dorso 
Processos 
espinhosos 
das 6 vértebras 
torácicas inferiores, 
fáscia toracolombar, 
crista ilíaca, e 3 ou 4 
costelas inferiores 
Assoalho do sulco 
intertubercular do 
úmero 
N. toracodorsal (C6, 
C7, C8) 
Estende, aduz e gira 
medialmente o úmero; 
eleva o corpo em direção 
aos braços durante a 
escalada 
m. levantador da 
escápula 
Tubérculos 
posteriores dos 
processos 
transversos 
das vértebras, C I a 
C IV 
Margem medial da 
escápula 
superiormente à raiz 
da espinha da 
escápula 
Nn. dorsal da 
escápula (C4, C5) e 
cervical (C3, C4) 
Eleva a escápula e gira 
sua cavidade glenoidal 
inferiormente por meio 
de rotação da escápula 
m. romboide maior 
Maior: processos 
espinhosos das 
vértebras T II a T V 
Maior: margem 
medial da escápula a 
partir do nível da 
espinha até o ângulo 
inferior 
N. dorsal da escápula 
(C4, C5) 
Retraem a escápula e 
giram sua cavidade 
glenoidal 
inferiormente; fixam a 
escápula à parede 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
17 
torácica 
m. romboide menor 
Ligamento nucal, 
processos 
espinhosos das 
vértebras C VII e 
T I 
Área 
triangular uniforme 
na extremidade 
medial da espinha da 
escápula 
N. dorsal da escápula 
(C4, C5) 
Retraem a escápula e 
giram sua cavidade 
glenoidal 
inferiormente; fixam a 
escápula à parede 
torácica 
 
Tabela 04 - Músculos escapuloumerais 
musculo origem inserção invervação ação 
m. Deltoide 
Terço lateral da 
clavícula; acrômio e 
espinha da escápula 
Tuberosidade para o 
M. deltoide do úmero 
N. axilar (C5, C6) 
Parte clavicular 
(anterior): flete e roda 
medialmente o braço. 
Parte acromial 
(média): abduz o 
braço. Parte espinal 
(posterior): 
estende e roda 
lateralmente o braço 
m. supraespinhal 
Fossa supraespinal 
da 
escápula 
Face superior do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. supraescapular 
(C4, C5, C6) 
Inicia e ajuda o M. 
deltoide na abdução 
do braço e atua com 
os músculos do 
manguito rotador 
m. infraespinhal 
Fossa infraespinal da 
escápula 
Face média do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. supraescapular 
(C5, C6) 
Roda lateralmente o 
braço e atua com os 
músculos do 
manguito rotador 
m. redondo maior 
Parte média da 
margem lateral da 
escápula 
Face inferior do 
tubérculo maior do 
úmero 
N. axilar (C5, C6) 
Roda lateralmente o 
braço e atua com os 
músculos do 
manguito rotador 
m. redondo menor 
Face posterior do 
ângulo inferior da 
escápula 
Sulco intertubercular 
do 
úmero 
N. subescapular 
inferior (C5, C6) 
Aduz e roda 
medialmente o 
braço 
m. subescapular 
Fossa subescapular 
(a 
maior parte da face 
anterior da escápula) 
Tubérculo menor do 
úmero 
Nn. subescapulares 
superior e inferior 
(C5, C6, C7) 
Roda medialmente o 
braço; como parte do 
manguito 
rotador, ajuda a 
manter a cabeça do 
úmero na 
cavidade glenoidal 
 
Tabela 06 – músculos do braço 
musculo origem inserção inervação ação 
m. bíceps braquial 
Cabeça curta: 
extremidade do 
processo coracoide 
da 
Escápula. 
Cabeça longa: 
tubérculo 
supraglenoidal da 
escápula 
Tuberosidade do 
rádio e fáscia do 
antebraço através da 
aponeurose do M. 
bíceps braquial 
N. 
musculocutâneo 
(C5, C6, C7) 
Supina o antebraço e 
flete 
o antebraço, quando 
está em posição de 
supinação; a cabeça 
curta resiste à 
luxação do ombro 
m. coracobraquial 
Extremidade do 
processo 
coracoide da 
Terço médio da face 
medial do úmero 
Ajuda a fletir e aduzir 
o braço; resiste à 
luxação do ombro 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
18 
escápula 
m. braquial 
Metade distal da face 
anterior do úmero 
Processo coronoide e 
tuberosidade da ulna 
N. 
musculocutâneo 
(C5, C6) e N. 
radial (C5, C7) 
Flete o antebraço em 
todas 
as posições 
m. tríceps braquial 
Cabeça longa: 
tubérculo 
infraglenoidal da 
escápula Cabeça 
curta: face posterior 
do úmero, superior ao 
sulco do N. radial 
Cabeça medial: face 
posterior do úmero, 
inferior ao sulco do N. 
radial 
Extremidade 
proximal do olecrano 
da ulna e fáscia do 
antebraço 
N. radial (C6, 
C7, C8) 
Principal extensor do 
antebraço; a cabeça 
longa 
resiste à luxação do 
úmero; mais 
importante durante a 
abdução 
m. ancôneo 
Epicôndilo lateral do 
úmero 
Face lateral do 
olécrano e parte 
superior da face 
posterior da ulna 
N. radial (C7, C8, T1) 
Auxilia o músculo 
tríceps braquial na 
extensão do 
antebraço; estabiliza 
a 
articulação do 
cotovelo; pode 
abduzir a ulna 
durante a pronação. 
Relembrando... 
 Fossa cubital 
o Figura anatômica em forma de triângulo 
o Limites: 
 Base: linha imaginária que une epicôndilo medial e epicôndilo lateral 
 Limite medial: borda lateral do m. pronador redondo 
 Limite lateral: borda medial do m. braquiorradial 
o Conteúdos: 
 Tendão do m. bíceps braquial – divide o triângulo em duas partes distintas. 
 Sulco bicipital medial (coberto pela aponeurose bicipital e aponeurose 
bicipital): veia basílica (umeral), artéria umeral (ou braquial) e nervo mediano; 
 Sulco bicipital lateral: continuação do N. musculocutâneo, que se torna N. 
cutâneo lateral do antebraço, n. radial (entre o braquial e o braquiorradial, 
ainda único e sem se dividir), m. braquial anterior. 
 Mais abaixo, o N. radial se divide em ramo superficial ou periférico (sensitivo) e ramo 
profundo (motor) 
 O ramo profundo atravessa o M. supinador curto, se exterioriza e torna-se 
nervo interósseo posterior 
 O ramo sensitivo desce por baixo do m. braquiorradial e emite ramos finais 
para a base da falange dos dedos 1, 2 e 3. 
 
Aula 07 – músculos e inervação do antebraço 
Antebraço anterior 
 É dividido em camada superficial, média e profunda 
 A camada superficial é estudada no sentido horário (de radial para ulnar) 
 Antebraço também é dividido em três partes: terço superior (muscular), terço médio (muscular e 
tendinoso) e terço inferior (tendinoso) 
 Camada superficial 
o M. pronador redondo 
 Origens (cabeças): cabeça ulnar e no tendão flexor comum do epicôndilo medial 
(estrutura flexora comum) 
 Inserção: terço médio lateral do rádio 
 Realiza pronação do antebraço 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
19 
o M. flexor radial do carpo 
 Origem: tendão flexor comum do epicôndilo medial 
 Inserção: base radial do 2º metacarpo 
 Realiza flexão do carpo e discreto desvio radial da mão 
o M. palmar longo 
 É um músculo inconstante: pode não existir em algumas pessoas 
 Só possui carne no terço proximal. No restante, é uma “fita” – tendão 
 Origem: tendão flexor comum do epicôndilo medial 
 Inserção: ligamento transverso do carpo (dá origem à fáscia palmar) – não possui 
inserção óssea 
o M. flexor ulnar do carpo 
 Origem: tendão flexor comum do epicôndilo medial 
 Inserções: osso pisiforme, gancho do hamato e base ulnar do 5º metacarpo 
 Realiza flexão do carpo com desvio ulnar 
 Camada média 
o M. flexor superficial dos dedos 
 Origens: tendão flexor comum do epicôndilo medial, rádio e membrana interóssea 
 Entre o m. palmar longo e o m. flexor radial do carpo, há uma massa grossa de vários 
tendões, que é esse músculo. 
 Inserção: base das falanges médias dos dedos 2, 3, 4 e 5 
 Realiza flexão das falanges médias dos dedos 2, 3, 4 e 5 
 Camada profunda 
o M. flexor longo do polegar 
 Origens: borda lateral interna do rádio e membrana interóssea 
 Inserção: base da falange distal do polegar 
 Faz flexão do polegar 
o M. flexor profundo dos dedos 
 Realiza flexão da falange distal dos dedos 2, 3, 4 e 5 
o M. pronador quadrado 
 Origem: parte interna distal da ulna 
 Inserção: parte interna distal do rádio Inervação 
o N. ulnar: m. flexor ulnar do carpo, m. flexor profundo do 4º dedo e m. flexor profundo do 5º 
dedo 
o N. mediano: todos os demais. Mas é superficial. Então cria um assistente. 
o N. interósseo anterior: assistente do N. mediano – ramo do N. mediano. 
o Exclusivos do N. mediano: (camada superficial e camada média) M. pronador redondo, M. 
flexor radial do carpo, M. palmar longo, M. flexor superficial dos dedos 
o Comuns do N. mediano e do N. interósseo anterior (1 da camada superficial e todos da 
camada profunda): M. flexor longo do polegar, M. flexor profundo do 2º e do 3º dedos e M. 
pronador quadrado 
 Parte anteroinferior do antebraço (terço inferior) 
o Túnel do carpo e canal de Guyon 
o Compartimentos superficiais: 
 Compartimento lateral – radial – artéria radial (sentir o pulso) 
 Compartimento central – abriga o N. mediano – na compressão profunda com flexão 
associada é possível sentir o nervo 
 Compartimento medial – ulnar – artéria ulnar (sentir o pulso) 
o Estruturas do túnel do carpo: N. mediano, flexores superficiais e profundos dos dedos 2, 3, 4 e 
5 e flexor longo do polegar 
o Síndrome do túnel do carpo compromete o N. mediano  muita dor quando o paciente está 
em repouso 
o Casos clínicos no n. mediano 
 Compressão na fossa cubital: paresia em todos os músculos abaixo da região que 
são inervados por ele e pelo N. interósseo anterior 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
20 
 Compressão entre as massas dos flexores: síndrome, tumor,... 
 Síndrome do túnel do carpo – paciente sente extrema dor quando está com o braço 
parado. Realiza-se a eletroneuromiografia e os exames físicos. É necessária a cirurgia 
(cortar o ligamento transverso). 
o Braços do N. mediano (túnel do carpo) e do N. ulnar (canal de Guyon) 
 Braços cutâneos (sensitivos) 
 O dos N. mediano: dão sensibilidade à região central da palma da mão 
 Os do N. ulnar: dão sensibilidade à região superficial ulnar 
 Os ramos saem antes dos nervos entrarem nos túneis – isso ajuda a identificar o local 
da lesão 
 OBS: anestesia palmar: lesão antes do túnel do carpo; sensibilidade normal: lesão no 
túnel do carpo 
AULA 08 – ANTEBRAÇO POSTERIOR (VÍDEO AULA) 
 Músculos do grupo radial – região ântero-lateral do antebraço 
o Possuem relação com o osso radial, mas pertencem à região posterior 
o M. braquiorradial (antigo longo supinador) 
 Bastante visível, o mais superficial da região 
 Origem: 2 terços superiores da crista supraepicondilar lateral (acima da articulação do 
cotovelo) 
 Inserção: processo (ou apófise) estiloide do rádio 
 Realiza supinação com auxílio de flexão 
o M. extensor longo radial do carpo 
 Origem: terço inferior da crista supraepicondilar lateral 
 Inserção: base do 2º metacarpo (do lado radial) 
 Realiza extensão da mão com desvio para o lado radial 
 Referência óssea: sentido anti-horário a partir do epicôndilo lateral 
 Camada superficial 
o No epicôndilo lateral é a origem do tendão extensor comum, que dá origem a 4 músculos da 
região posterior do antebraço: 
o M. extensor curto radial do carpo 
 Origem: estrutura tendinosa extensora comum do epicôndilo lateral 
 Inserção: base do 3º metacarpo do lado radial 
 Realiza extensão da mão com desvio radial 
o M. extensor comum dos dedos 2, 3, 4 e 5 
 Origem: estrutura tendinosa extensora comum do epicôndilo lateral 
 Inserção: aparelho extensor dos dedos 2, 3, 4 e 5 (estrutura contínua que começa na 
base da falange proximal e se estende por toda a parte superior lateral do dedo, até a 
falange distal – cada dedo tem o seu) 
o M. extensor ulnar do carpo 
 Origem: estrutura tendinosa extensora comum do epicôndilo lateral 
 Inserção: base do 5º metacarpo, do lado ulnar 
 Realiza extensão da mão com desvio ulnar 
o M. extensor próprio do 5º dedo 
 Origem: estrutura tendinosa extensora comum do epicôndilo lateral 
 Inserção: aparelho extensor (no 5º dedo) 
o M. ancôneo 
 Músculo de formato triangular 
 Origem: epicôndilo lateral, na parte posterior 
 Inserção: ulna e olecrano 
 Assessor do m. tríceps braquial na extensão do cotovelo 
 Camada profunda 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
21 
o M. abdutor longo do polegar 
 Abduz o polegar 
o M. extensor curto do polegar 
 Extende a falange proximal do polegar 
o M. extensor longo do polegar 
 Extende a falange distal do polegar 
 Inserção: base da falange distal do polegar 
o M. extensor próprio do 2º dedo 
 Extende o 2º dedo 
 OBS - Há 3 tendões nessa região: 
 Tendão do 2º dedo 
 Tendão do 3º dedo 
 Tendão do 4º dedo, que dá origem ao tendão do 5º dedo 
AULA 09 (22/03) – ANATOMIA DA MÃO 
 Face palmar da mão é dividida em três regiões bem distintas: 
 Tenar - superficial 
o Relacionada ao polegar 
o Mais desenvolvida devido à importância e representativa do polegar, que elabora mais 
movimentos do que os outros dedos 
o Aponeurose aderida à parte muscular – quase inexistente 
o 4 músculos principais, que se comportam em camadas: 
 M. abdutor curto do polegar 
 Origem: ligamento transverso do carpo (ou retináculo dos extensores) 
 Inserção: base da falange proximal 
 Faz extensão curta 
 M. oponente do polegar 
 Origem: ligamento transverso do carpo 
 Inserção: 
 Faz o movimento de oponência do polegar 
 M. flexor curto do polegar 
 Origem: por baixo do retináculo dos flexores 
 Inserção: base da falange proximal do polegar 
 Dividido em duas partes pelo tendão do m. flexor longo do polegar e cria duas 
partes: fascículo superficial e fascículo profundo 
 M. adutor do polegar 
 Origens: 2º e 3º metacarpo 
 Inserção: base da falange proximal do polegar 
 Faz adução do polegar 
 Dividido em 2 cabeças: horizontal e vertical 
 Hipotenar - superficial 
o relacionada ao 5º dedo 
o presença muito maior de tecido celular subcutâneo 
o na dissecção, após a pele já vem o tecido celular subcutâneo agarrado – inserção do m. 
palmar curto 
 M. palmar curto 
 Origem: retináculo dos flexores ou fáscia palmar 
 Inserção: pele subcutânea 
 É um músculo estritamente cutâneo 
 M abdutor do 5º dedo 
 Abduz o 5º dedo 
 Origem: capitato e hamato 
 Inserção: base da falange proximal do 5º dedo 
 M. flexor curto do 5º dedo 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
22 
 Origem: retináculo flexor 
 Inserção: base da falange proximal do 5º dedo 
 Auxilia na flexão do 5º dedo 
 M. oponente do 5º dedo 
 Origem: retináculo dos flexores 
 Inserção: parte lateral do 5 metacarpo 
 Faz a oponência do 5º dedo 
 Palmar – região central 
o Região triangular invertida que fica entre as outras duas 
 M. lumbricoides 
 Músculos cilíndricos 
 São 4 músculos 
 Origem: tendões flexores profundos 
 Inserção: base da falange proximal de cada dedo 
 o primeiro e o segundo são unipenados 
 O terceiro e o quarto são bipenados 
 M. interósseos palmares 
 1º interósseo palmar 
o Origem: 2º metacarpo 
o Inserção: falange proximal 
 2º interósseo palmar 
o Origem: 4º metacarpo 
o Inserção: base da falange proximal do 4º dedo 
 3º interósseo palmar 
o Origem: 5º metacarpo 
o Inserção: falange proximal do 5º dedo 
 M. interósseos dorsais 
 1º interósseo dorsal 
o Origem: 2º metacarpo 
o Inserção: base da falange proximal do 2º dedo 
 2º interósseo dorsal 
o Origem: 2º e 3º metacarpos 
o Inserção: falange proximal do 3º dedo 
 3º interósseo dorsal 
o Origem: 3º e 4º metacarpos 
o Inserção: falange proximal do 3º dedo 
 4º interósseo dorsal 
o Origem: 4º e 5º metacarpos 
o Inserção: base da falange proximal do 4º dedo 
 Inervação da mão 
o N. mediano 
 Passa por baixo do retináculo, entra no túneldo carpo e se divide em seus 6 ramos 
terminais: 
 O 1º é estritamente motor e vai para 3 músculos da região tenar (abdutor curto 
do polegar, oponente do polegar e fascículo superficial do flexor curto do 
polegar) 
 O 2º é sensitivo e vai para o lado lateral do polegar (só sensibilidade) 
 O 3º é sensitivo e vai para o lado medial do polegar (só sensibilidade) 
 O 4º é sensitivo e vai para o lado lateral do indicador (só sensibilidade) 
 O 5º é sensitivo e se divide em 2 partes: uma parte para o lado medial do 2º 
dedo e outra para o lado lateral do 3º dedo 
 O 6º é sensitivo e se divide em 2 partes: lado medial do 3º dedo e lado lateral 
do 4º dedo. 
 Parte do 4º e do 5º ramo darão também inervação motora ao 1º e ao 2º 
lumbricoides 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
23 
o N. ulnar 
 Passa por baixo do retináculo e atravessa o canal de Guyon, se dividindo em dois 
ramos:1 ramo superficial e 1 ramo profundo, 
 O profundo entra na musculatura da região e atravessa profundamente a 
palma da mão. É possível ver sua “ponta” na região tenar, para inervar 
motoramente: 
o Todos os Mm. interósseos palmares 
o Todos os Mm. interósseos dorsais 
o 3º e 4º Mm. lumbricoides 
o 4 músculos da região hipotenar (m. palmar curto, m. abdutor do 5º 
dedo, m. flexor curto do 5º dedo e m. oponente do 5º dedo) 
 O superficial inerva motoramente o m. palmar curto e se divide 
o 1º ramo final inerva o lado medial do 5º dedo (sensitivo) 
o 2º ramo final inerva o lado lateral do 5º dedo (sensitivo) 
o 3º ramo final inerva o lado medial do 4º dedo (sensitivo) 
 Fáscia palmar 
o Triângulo invertido totalmente branco na região central da aponeurose palmar 
o É o prolongamento da inserção do m. palmar longo 
o O m. palmar longo se expande, cria fibras longitudinais e, quando chega na extremidade, 
recebe um reforço de fibras horizontais, que constituem a fáscia. Servem para dar mais 
resistência à região 
o Também ocorre a formação de estruturas tuneizadas (4 arcos palmares profundos) – tuneis 
para abrigar os tendões flexores dos dedos 2º, 3º, 4º e 5º (se localizam nos primeiros 
metacarpos) 
o Entre os arcos profundos, há 3 arcos superficiais (se localizam entre os 4 primeiros 
metacarpos) – abrigam o N. digital, a artéria palmar digital comum e ao m. 2º lumbricoide 
o Artéria radial se divide em 2 ramos: superficial e profundo 
o Artéria ulnar se divide em 2 ramos: superficial e profundo 
o Ramos superficiais se encontram – arcada palmar superficial ou arco superficial (com 
predomínio da artéria ulnar). Dessa arcada palmar superficial saem as artérias palmares: 
artéria palmar própria do quinto dedo e 4 artérias palmares comuns digitais 
o Ramos profundos da ulnar e da radial se encontram – arcada palmar profunda ou arco 
profundo – nascem as artérias palmares metacarpais, que se juntam com as artérias palmares 
comuns digitais e acabam formando as artérias digitais próprias dos dedos 
o Também há a artéria radial e as artérias metacarpais 
AULA 10 (23/03) – PAREDE ANTERIOR E LATERAL DO ABDOME 
 É formada por 4 músculos 
 Região lateral 
o M. oblíquo externo do abdome 
 Denominado de acordo com a orientação das fibras: fibras “de cima para baixo e de 
fora para dentro” 
 Origem: da 5ª até a 12ª costela, crista ilíaca (anteriormente), posteriormente forma uma 
das paredes do trígono lombar 
 Inserção: processo xifoide (esterno), linha alba e termina ao nível do ligamento inguinal 
e parte da sínfise púbica. 
 Funções: proteção, compressão das vísceras abdominais, auxílio no processo 
fisiológico de defecar (constrição – aumenta pressão intra abs), flexão com torção do 
tronco 
o M. oblíquo interno 
 As fibras são em sentido contrário às do interno (de baixo para cima) 
 Origem: 
 Inserção: região interna posterior, região subcostal da 10ª à 12ª costela, linha alba, 
terço médio do ligamento inguinal. 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
24 
 Funções: proteção, compressão das vísceras abdominais, auxílio no processo 
fisiológico de defecar (constrição – aumenta pressão intra abs), flexão com torção do 
tronco 
o M. transverso do abdome 
 Fibras direcionadas transversalmente 
 Origem: crista ilíaca, ligamento inguinal 
 Inserção: linha alba, sínfise pubiana 
 Funções: proteção, compressão das vísceras abdominais, auxílio no processo 
fisiológico de defecar (constrição – aumenta pressão intra abs), flexão com torção do 
tronco 
 Região anterior 
o M. reto anterior do abdome 
 Origem: crista do púbis 
 Inserção: cartilagem costal da 7ª costela, processo xifoide 
 Conformação de “gominhos” – delimitados pelas aponeuroses que se intercalam entre 
ventres musculares – músculo poligastrico - serve para dar mais força para a região 
anterior (principalmente flexão) 
 Função: auxílio fisiológico abdominal, mobilidade do tronco, compressão das vísceras 
 Inervação dos músculos da região 
o Vem dos músculos intercostais espinhais 
o Entre o 7º e o 11º nervo espinhal, mais o 12º, que é o subcostal (abaixo da 12ª costela), 1º 
ramo lombar 
 Diferença entre região anterior e região lateral do abdome 
o Pela região anterior, a única barreira até o peritônio é a linha alba (acesso direto) – 
preocupação: contornar a cicatriz umbilical 
o O acesso anterior pela linha alba é muito mais fácil – utilizado nas cirurgias de emergência (ex: 
abdômen agudo) 
o O acesso lateral segue a orientação das fibras musculares – procedimentos eletivos (passar os 
planos musculares sem traumatizar a musculatura. Separar as fibras de acordo com a 
orientação de cada músculo 
 Oblíquo externo  oblíquo interno  transverso do abdome  fina camada de 
gordura  fáscia transversallis  peritônio 
o Pela região lateral: 3 camadas musculares e mais uma camada (folheto antes do peritônio – 
fáscia transversallis) 
 Fáscia transversallis – camada serosa ou fibrosa que se interpõe entre a parte 
muscular e o peritônio parietal. Entre esses dois ainda existe uma fina camada de 
tecido gorduroso (muuuuito delgada) 
o A diferença está localizada a partir da cicatriz umbilical: 
 Parede anterior do reto x parede posterior do reto 
 Espessuras diferentes (parede posterior muito mais grossa acima da cicatriz umbilical 
do que abaixo) 
 A parte inferior (abaixo da cicatriz umbilical) é uma parede totalmente fina que propicia 
o aparecimento das hérnias inguinais – pela fragilidade na parede posterior da região 
anteroinferior do abdome. É possível sentir essa diferença na linha arqueada por causa 
do relevo que ela faz ao separar as duas paredes (superior e inferior) 
 
M. obíquo externo 
 M. reto abdominal 
 
M. oblíquo interno 
 
 
 M. transverso 
 do abs 
 
Parte anterior 
Fáscias transversallis 
Cicatriz 
umbilical 
 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
25 
 
 Parte superior 
o A parede anterior que forma a bainha do reto anterior do abdômen é constituída pela 
aponeurose do obliquo externo e por um folheto anterior do oblíquo interno. 
o A parede posterior é composta por três folhetos: um prolongamento posterior da bainha do 
oblíquo interno, a aponeurose do transverso e a fáscia transversallis 
 Parte inferior 
o Ao nível da linha arqueada, o folheto inferior do oblíquo interno e o folheto da aponeurose do 
transverso passam para a parte anterior do abdômen (sobem para caminhar junto com o 
oblíquo externo) 
o Na região posterior só sobra a fáscia – por isso tanta fragilidade na região posterior da parte 
inferior 
AULA 11 (05/04) – CIRCULAÇÃO ARTERIAL E VENOSA DO MEMBRO SUPERIOR 
 Pequena diferença entre lado direito e esquerdo 
o Ladodireito 
 Ventrículo esquerdo  artéria aorta  tronco único (braquicefálico) que se divide em 
artéria carótida primitiva (artéria carótida comum) e artéria subclávia, que vai se dividir 
para o membro superior do lado direito. 
 Artéria subclávia segue até o cotovelo, onde se divide em seus dois ramos finais – 
artéria radial e artéria ulnar. É o mesmo vaso desde a origem no tronco braquicefálico 
até o fim. Vai mudando de nome à medida que passa por determinados locais. 
Subclávia  axilar  umeral ou braquial 
 Artéria subclávia – porções: 
 Subclávia do tronco braquicefálico até a borda lateral da primeira costela 
 Axilar da primeira costela até a borda inferior do m. redondo maior 
 Braquial ou umeral da borda inferior do m. redondo maior até o cotovelo 
 Artéria axilar é dividida em 3 partes 
 1ª porção (retoclavicular) - da borda lateral da primeira costela até o início do 
processo coracoide 
 2ª porção - entre a borda superior e a inferior do m. peitoral menor 
 3ª porção - borda inferior do peitoral menor até a borda inferior do redondo 
maior 
 Artéria subclávia – divisões 
 Ramo posterior – artéria vertebral (sobe, entra pelo orifício transverso da 6ª 
vértebra cervical, não passa no orifício transverso da 7ª vértebra. Sobe até o 
primeiro, se junta com a outra vertebral e vai formar a artéria basilar que entra 
na cabeça. 
 Ramo – artéria mamária ou torácica interna - desce direto - faz 
anastomose(derivação) após a obstrução da coronária 
 Tronco tirocervical – dá origem a 3 artérias: 
o A. tireoideia inferior 
o A. cervical transversa 
o A. dorsal escapular (aquela que passa perto do N. dorsal escapular) 
 A. supraescapular 
o Atrás da tireoideia inferior 
 A. torácica superior - atrás da clavícula 
 Tronco toracoacromial ou artéria toracoacromial 
o Ramo para a clavícula – braço ou ramo clavicular 
o Ramo para o deltoide – braço ou ramo deltoide 
o Ramo para o acrômio – braço ou ramo acromial 
o Braço ou ramo peitoral 
 A. torácica lateral 
 A. subescapular 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
26 
o A. toracodorsal – para o latíssimo 
o A. circunflexa escapular – sai no triângulo homotricipital, entre as 
origens dos redondos maior e menor 
 A. circunflexa umeral posterior 
o passa posteriormente ao nível do colo cirúrgico do úmero 
 A. circunflexa umeral anterior 
 As circunflexas anterior e posterior se unem 
 Artéria braquial ou umeral 
 Ao nível do terço médio do úmero emite o ramo colateral radial, que se 
encontra com o ramo radial recorrente (que sai da artéria radial) ao nível da 
região do cotovelo 
 Ao nível do terço médio do úmero emite também a A. colateral medial, que se 
anatomosa a um ramo chamado interósseo recorrente, e dão origem às 
artérias interósseas 
 Emite as artérias colaterais ulnar e ulnar recorrente anterior. Ai nível do 
cotovelo se bifurcam (colateral em radial e recorrente em ulnar) 
o Ulnar  interóssea comum  interóssea recorrente  interóssea 
anterior 
 Região anterior do cotovelo: 
o Radial  A. radial recorrente que sobe para se unir à colateral umeral 
radial 
o Ulnar  ramo interósseo comum  A. interóssea recorrente e A. 
interóssea anterior 
 Há muito mais veias do que artérias 
o É uma rede na região dorsal e ventral da mao 
o As duas regiões se comunicam e formam os sistemas venossos superficial e profundo que vão 
para o braço 
o Saem da parte superior e vão para a posterior 
o Ramo radial – sistema da região lateral 
o Veia mediana do antebraço – ramo mediano 
o Ramo ulnar – sistema da região lateral 
o Nova nomenclatura: 
 Veia cefálica e veia basílica formam o m venoso – são veias de retorno 
 V mediana do antebraço também pode formar o m venoso com a cefálica 
 V. ulnar mediana liga cefálica e basílica 
 Cefálica acompanha o sulco deltopeitoral e penetra no triangulo clavideltopeitoral para 
desaguar por trás do m. peitoral menor 
 V. basílica se une à veia umeral ou braquial e se transformam em axilar 
 V. cefálica continua lateralmente até o triângulo deltopeitoral, mergulha na subclávia e 
vai até o peitoral menor 
Lado esquerdo: nascem independente a artéria carótida primitiva e a artéria subclávia 
AULA 12 (06/04) – ANATOMIA MACROSCÓPICA DA COLUNA VERTEBRAL 
 Estrutura principal de sustentação do esqueleto axial – suporta superiormente a cabeça e dá suporte 
para os MMII 
 Apresenta características específicas estruturais e segmentares tanto na fase adulta quanto na infância 
 Forma característica da idade embrionária/fetal – curvaturas primárias: convexidades na região dorsal 
(torácica) e na região sacra 
 Com o desenvolvimento da coluna vertebral, criam-se também as curvas secundárias – ao nível 
cervical e ao nível lombar 
 Na fase fetal e até o nascimento, coluna e medula estão no mesmo nível (mesmo comprimento) 
 Com o crescimento do indivíduo, a parte óssea tende a crescer mais do que a medula. A medula, 
então, termina aproximadamente na região da 2ª vértebra lombar 
 (Existe a continuação da medula no filamento terminal e várias raízes que descem e procuram os 
foramens intervertebrais para sair) 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
27 
 Elementos da coluna: vértebras, que formam segmentos constituídos por um número determinado de 
elementos. No total são 33 vértebras dispostas da seguinte forma: 
o 7 vértebras cervicais 
 Atlas 
 Áxis 
o 12 vértebras dorsais 
o 5 vértebras lombares 
o 5 vértebras sacrais (fundidas) 
o 5 vértebras coccígeas (fundidas) 
 Caracteres gerais de TODAS as vértebras (exceto atlas) 
o Corpo vertebral – normalmente é a maior parte da vértebra (mais visível e mais anterior) 
o Arco vertebral – projeção do pedículo com a lâmina 
o Buraco ou forame vertebral – “buraco” no meio da vértebra (OBS: todos os buracos juntos 
formam o canal vertebral) 
 Caracteres de quase todas as vértebras 
o Processos transversos – prolongamentos bilaterais que variam de formato e angulação de 
acordo com o segmento da coluna 
o As lâminas se unem na parte superior para formar outra estrutura (a que aparece na pele) – 
processo espinhoso vertebral – também varia de tamanho e formato de acordo com o 
segmento do qual faz parte 
o Facetas ou faces articulares: 2 superiores e 2 inferiores 
o Forame intervertebral – “buraco” entre uma vértebra e outra formado pela borda inferior do 
pedículo da vértebra de cima e pela borda superior do pedículo da vértebra de baixo – por ele 
saem as raízes nervosas – onde ocorrem as hérnias de disco 
o Disco intervertebral – função de absorver e redistribuir as forças de impacto – mobilidade 
importante 
 Se uma hérnia se desloca para uma região póstero-central, não tende a comprometer 
nada, porque não há nenhuma estrutura neurológica periférica para comprimir – dor 
localizada ao nível de coluna 
 Se o disco se desloca para as laterais (esquerda ou direita), há grande possibilidade 
de comprimir as raízes. Normalmente comprime alguma raiz que entra na conformação 
do n. ciático – compressão do N. ciático  dor irradiada para o membro inferior (lado 
direito ou esquerdo) 
 Hérnia pode ocorrer em qualquer nível da coluna 
 Coluna cervical 
o Apresenta 3 elementos constituintes com características individuais 
 Atlas 
 Não possui corpo vertebral 
 Não possui arco vertebral 
 Não possui pedículo 
 Não possui lâmina 
 Possui duas proeminências: tubérculo anterior e tubérculo posterior, que 
possuem duas projeções ósseas: arcos anteriores e arcos posteriores 
 Possui duas projeções (uma de cada lado) – processos transversos, que 
possuem um orifício cada (forame transverso) 
 Na parte posterior há uma face articular para abrigar o osso occipital - 
arredondadas 
 Na parte inferior posterior também duas fóveas articulares para abrigar o denteda áxis – parecem um caroço de feijão 
 Áxis 
 Dente do áxis ou processo odontoide 
o Na formação embrionária original pertencia a atlas, mas com o 
desenvolvimento passou a ser do áxis 
 Buraco transverso 
 C7 
 Última vértebra cervical 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
28 
 Buraco transverso 
 O que a diferencia: elemento espinhoso posterior – o elemento mais 
proeminente do segmento, e não se bifurca 
o Vértebras C3, C4, C5 e C6 
 Os processos espinhosos se abrem e se dividem – processo espinhoso bífido 
 Toda vértebra cervical possui forame transverso – serve como trajeto para a 
artéria cervical (de C6 até 
 Coluna torácica ou dorsal 
o 12 vértebras 
o Toda vertebra dorsal tem uma faceta articular para as costelas (origem da costela) 
o Os processos espinhosos das vértebras dorsais tendem a se verticalizar (diminuir o ângulo). 
Quando começa a se aproximar do segmento lombar, se horizontalizam, encurtam e alargam 
seu tamanho (processos quadriláteros) 
o Possuem superfície articular bem nítida 
o 1ª costela – origem na T1 
o 2ª costela – origem na T1 e na T2 
o Até a 10ª costela – nascem de 2 vértebras diferentes 
o 11ª e 12ª costelas – nascem de uma única face articular em T11 e T12 
 Segmento lombar 
o Tamanho avantajado 
o Maior corpo vertebral 
o Grandes processos vertebrais laterais 
o Lâminas grandes e quadriláteras 
o Característica própria: proeminência na parte posterior da superfície articular superior – 
processo mamilar 
 Segmento sacral 
o Parte inferior da coluna vertebral 
o 5 vértebras 
o Até se tornar um osso maduro, há separação 
o Após o amadurecimento, torna-se o osso sacro (se funde) 
o Características: corpo, processo espinhoso, lâminas, processos transversos 
o Junção do sacral com o coccígeo: promontório 
 Segmento coccígeo 
o 4 vértebras 
o Involução da cauda 
o Serve só para doer 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
29 
AULA 13 E AULA 14 (12 E 13/04) – PLEXO LOMBAR E LOMBOSSACRO
 
 Plexo lombar 
o A medula espinhal não é uniforme – apresenta engrossamentos (um na parte superior e um na 
inferior – região cervical região lombar) que são causados pelo acúmulo de neurônios nessas 
regiões, nas quais se originam o plexo braquial, o plexo lombar e o plexo lombossacro; 
o O plexo lombar é formado pelas raízes ventrais dos nervos T12 a L4 e possui uma contribuição 
de L5 (L5 se une a L4 para formar o plexo lombossacro); 
o Caso especial de T12: ela possui apenas o nervo chamado subcostal e não intercostal, porque 
esse nervo sai abaixo da última vértebra dorsal e última costela da região dorsal, então não 
está entre duas costelas; 
 Montando o plexo 
o As três primeiras raízes são independentes; 
o Abaixo de T12 – raiz subcostal; 
o L1 – origina 3 raízes: 
 N. ílio-hipogástrico; 
 N. ílio-inguinal; 
 N. genitofemoral (1 fascículo de L1 e 1 fascículo de L2) – abarca as regiões genital e 
femoral; 
 OBS: N. ílio-hipogástrico e N. ílio-inguinal são dois fascículos independentes de L1 que 
possuem basicamente as mesmas funções; 
o L2 – origina 4 raízes: 
 L1 + L2 – N. genitofemoral (já citado acima); 
 L2 + L3  N. cutâneo lateral da coxa – obviamente, por seu nome, possui função 
sensitiva da parte lateral da coxa; 
 L2 + L3 + L4  N. femoral – formado por 3 níveis, além de ser formado por parte 
ventral e dorsal – responsável pela inervação da parte anterior da coxa – quadríceps 
femoral e sartório; 
 L2 + L3 + L4  N. obturador - formado por 3 níveis, também formado por parte ventral 
e dorsal; 
 OBS: o N. obturador passa pelo buraco obturador na sínfise pubiana – inerva a 
cápsula da articulação do quadril, a musculatura da parte medial da coxa; 
 Patologias em crianças: sintoma na parte medial inferior da coxa, próxima ao – 
patologias inflamatórias ou traumáticas no quadril ex: epifisiólise femoral 
proximal (escorregamento da epífise da cabeça do fêmur) – POR CAUSA DO 
NERVO OBTURADOR; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
30 
 OBS: a conclusão é que os Nn. Femoral e obturador são responsáveis pelo movimento 
da coxa, especificamente da parte anterior e medial. Então, se houver uma lesão/ 
compressão nesses nervos ou nas raízes L2, L3 e L4, certamente a função motora 
dessas regiões da coxa será comprometida; 
o L3 – contribui para os nervos já citados acima junto com L2 e L4; 
o L4 – contribui para os nervos já citados e: 
 É o limite do plexo lombar; 
 Uma de suas raízes se une a uma raiz de L5 para iniciar o plexo lombossacro. Essas 
duas raízes são grossas para formar o plexo lombossacro, porque se unem ainda às 
raízes de S1, S2, S3, S4 e S5. 
T12 N. subcostal 
Sensibilidade da parede do abdômen e da região 
glútea (parte superficial - pele) 
L1 N. ílio-hipogástrico 
Mobilidade: Mm. Transverso e oblíquo interno do 
abdome. 
Sensibilidade: os 3 músculos da parte anterior do 
abdome, parte da região glútea, além da pele da 
região supra púbica. 
L1 N. ílio-inguinal 
Motora: Mm. transverso do abdome e obliquo 
interno do abdome; 
Sensitiva: região testicular, região genital, parte 
superior da bolsa escrotal dos homens e parte 
pubiana das mulheres, região proximal medial da 
coxa. 
L1 e L2 
N. genitofemoral (nervo 
duplo misto) 
Divide-se em ramo genital e ramo femoral. O 
ramo genital inerva a parte da bolsa escrotal nos 
homens e a região genital feminina. Também 
inerva o M. cremaster que é a continuação do M. 
oblíquo interno. Já o ramo femoral inerva a 
região ântero-lateral da coxa (N. femoral, que 
atravessa o canal inguinal e se divide em vários 
ramos e cada um deles se dirige a uma 
musculatura, além do ramo safeno, que inerva 
sensitivamente toda a região) 
L2 e L3 
N. cutâneo lateral da coxa 
(nervo sensitivo) 
Sem função motora – sensibilidade da região 
lateral da coxa. Passa pela incisura entre a EIAS 
e a EIAI e é protegida pelo ligamento inguinal 
(originado pela aponeurose do M. oblíquo 
externo). 
Esse é o nervo que era comprimido pela “moda 
da cocota” 
L2, L3 e L4 N. obturador 
Passa pelo canal obturatório (sulco infra púbico, 
por onde passa o feixe vásculonervoso obturador) 
e é responsável pela inervação motora da parte 
medial da coxa: grácil, adutores (longo, curto e 
magno). 
Sensitivamente: articulação do quadril (cápsula 
articular coxofemoral), parte medial da coxa, 
próximo à articulação do joelho. 
L2, L3 e L4 N. femoral 
Grande nervo responsável pela inervação motora 
dos Mm. ilíaco, pectíneo, sartório e quadríceps. 
Se divide ainda em seus ramos sensitivos: N. 
cutâneo medial da coxa, N. cutâneo intermédio da 
coxa (mais profundo) e N. safeno (que 
acompanha a A. femoral e inerva sensitivamente 
toda a região medial da perna). 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
31 
L4 e L5 Tronco lombossacro Plexo sacral 
 
 Plexo lombossacro 
 Dará origem ao nervo ciático – nervo mais importante do membro inferior; 
o Saem duas raízes do tronco lombossacro e plexo sacral: 
 Raiz fibular é formada por 4 contribuições: tronco lombossacro (L4 e L5), S1 e S2; 
 Raiz tibial é formada por 5 contribuições: tronco lombossacro (L4 e L5), S1, S2 e S3; 
o Essas duas raízes formam o N. ciático (na região da coluna vertebral). O N. ciático desce, 
passa por dentro da pélvis, se exterioriza pela incisura isquiática maior, passa abaixo do M. 
piriforme (com o qual possui uma relação muito intensa) e desce para o membro inferior, onde 
se divide em N. fibular e N. tibial (ou divisões fibular e tibial). 
o O N. ciático formará ao nível do terço médio posterior da coxa essas duas divisões: divisão 
tibial (muito mais espessa,que mantém seu trajeto na linha média, atravessa o joelho e desce 
para a perna) e divisão fibular (que fica encoberta pela cabeça longa do M. bíceps femoral e 
caminha para a parte lateral da perna); 
 OBS: caso do “banco do barzinho” – compressão do N. ciático na região do M. 
piriforme – TODO o membro inferior é comprometido; 
 OBS: hérnia de disco pode comprimir o N. ciático; 
 OBS: herpes Zoster – tem predileção pelos nervos intercostais, mas pode comprimir 
também o nervo ciático – inflamação viral; 
 OBS: a “lenda” de comprometer o N. ciático na injeção intramuscular... é quase 
impossível, porque é muito profundo; 
o O N. fibular (ou fibular comum) ainda se divide em Fibular superficial e Fibular profundo 
ao nível da cabeça da fíbula. Além disso, emite o ramo Cutâneo sural lateral. Todos eles são 
sensitivos; 
o O N. tibial – emite os ramos sensitivos: cutâneo sural medial (que se une ao cutâneo sural 
lateral emitido pelo N. fibular para formar o N. sural) e o N. plantar medial, que se une ao 
plantar lateral (e vão para a área do calcanhar). 
o Os 3 músculos da região posterior da coxa são inervados pelo N. ciático. 
 Então toda a parte posterior da perna (panturrilha) é inervada pelo nervo tibial. 
 O plexo sacral (lombossacro) 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
32 
o L4, L5, S1 – N. glúteo superior – sai na incisura isquiática maior por cima do M. piriforme (o 
único que passa por cima) e inerva os Mm. glúteo médio, glúteo mínimo, e tensor da fáscia 
lata; 
 OBS: a fáscia lata é a aponeurose mais espessa do corpo humano. O M. tensor da 
fáscia lata foi criado justamente para tensionar essa fáscia. Ele tem origem na EIAS 
junto com o sartório e desce numa parte muscular de comprimento limitado e grande 
largura, e depois se transforma em uma fáscia que se expande ao redor da coxa 
(recobre a coxa toda anteriormente, posteriormente, medialmente e lateralmente) 
formando o trato iliotibial. 
o L5, S1 e S2 – N. glúteo inferior – passa na incisura isquiática maior sai por baixo do M. 
piriforme junto com o N. ciático e o N. pudendo e dá inervação ao M. glúteo máximo; 
o S1, S2 e S3 - N. cutâneo posterior da coxa – função sensitiva da pele posterior da coxa; 
o S2, S3 e S4 - N. pudendo – sai da pelve por baixo da incisura isquiática maior, passa por cima 
da espinha isquiática (feixe vásculonervoso pudendo interno – serve para anestesiar) e retorna 
pela incisura isquiática menor. Além disso, ele emite mais 4 ramos: N. retal inferior, N. perineal, 
N. dorsal do pênis e N. do clitóris. Ou seja, inerva toda a parte genital. 
 
L4, L5, S1 N. glúteo superior 
Mm. Glúteo médio, glúteo mínimo 
e tensor da fáscia lata. 
L5, S1, S2 N. glúteo inferior M. glúteo máximo 
S1, S2 S3 
N. cutâneo posterior da 
coxa 
Pele posterior da coxa – 
estritamente sensitivo 
S2, S3, S4 N. pudendo Inerva toda a parte genital 
 
 OBS: O IFA pode causar compressão sim. Obviamente ocorrerá a sintomatologia 
dependendo de qual nervo o impacto irá comprimir. 
AULA 15 (20/04) – PÉLVIS ÓSSEA 
 Pélvis óssea 
o Até os 23 anos de idade, a pélvis óssea é formada por 3 ossos: ilíaco, ísquio e púbis. Aos 23 
anos, essas três partes se fundem devido à ossificação da cartilagem interna do fundo do 
acetábulo e formam o osso ilíaco; 
o Ilíaco é um osso plano, visto que possui comprimento e largura similares e espessura fina; 
o Possui 4 margens (ou bordas – superior, inferior, anterior e posterior), 2 faces (interna e 
externa) e 4 extremidades (espinhas ilíacas); 
 A face interna possui uma escavação na parte superior; 
 A face externa é uma parte mais lisa e convexa; 
 Espinhas ilíacas: EIAS, EIAI, EIPS, EIPI. 
o Descrições anatômicas da margem anterior: 
 Iniciando pela parte mais alta, há uma proeminência chamada espinha ilíaca ântero-
superior - EIAS; 
 Na EIAS, originam-se 3 estruturas importantes: M. sartório (que cruza a coxa 
de maneira diagonal para terminar na parte interna superior da tíbia), M. 
tensor da fáscia lata (que dá tensão à fáscia lata e cria uma estrutura 
chamada trato iliotibial, que termina na parte ântero-superior lateral da tíbia) e 
ligamento inguinal (da ponta da EIAS até o ângulo do púbis) 
 Um pouco mais abaixo, há uma proeminência menos elevada chamada de EIAI – Uma 
das origens (cabeça reta) do M. reto femoral (ou reto anterior) – um dos músculos 
do quadríceps; 
 Entre a EIAS e a EIAI, há uma depressão rasa – uma incisura sem nome específico 
pela qual passa o N. cutâneo lateral da coxa (o nervo da cocota); 
 Abaixo da EIAI, há uma elevação chamada de eminência (ou tubérculo) 
iliopectínea(o) ou ílio-pubica(o) que determina onde termina o ílio (superiormente) e 
onde começa o púbis; 
 Mais abaixo há a parte lisa superior do púbis chamada de região pectínea (região lisa 
– serve de origem para o M. pectíneo) e após, a crista pectínea (parte mais 
acidentada) e, por último, a crista ou ângulo do púbis; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
33 
o Descrições anatômicas da parte posterior: 
 EIPS; 
 Incisura - entre EIPS e EIPI; 
 EIPI; 
 Grande incisura isquiática (ou ciática) ou incisura ciática (ou isquiática) maior 
 Dela saem todas as estruturas neurovasculares que passam pela região 
anterior do canal inguinal e inervam os músculos da parte externa, da parte 
anterior, da coxa posterior, anterior e lateral e parte sensitiva; 
 Essas estruturas neurovasculares passam pelo canal inguinal – feixes 
vásculo nervosos: glúteo superior (acima), glúteo inferior e pudendo 
interno (abaixo); 
 Além deles, passam: N. cutâneo lateral da coxa, M. piriforme, que faz a 
separação (acima dele sai o feixe vásculonervoso glúteo superior que inerva 
os Mm. tensor da fáscia lata, glúteo médio e glúteo mínimo. Todos os demais 
passam abaixo dele) 
 A grande incisura ciática se projeta anteriormente e forma uma ponta chamada 
espinha ciática ou isquiática; 
 OBS: o feixe vásculonervoso pudendo interno sai da cavidade pélvica, 
passa por baixo do M. piriforme, passa por cima da espinha ciática e retorna à 
região pélvica pela incisura ciática menor. Então se distribui para a região 
genital, testículos, pênis e vulva. Então uma fratura nessa região da espinha 
ciática pode causar lesão no N. pudendo interno; 
 Também nessa região, há 3 músculos: Mm. gêmeo superior, obturador interno 
e gêmeo inferior; 
 Há também uma incisura menor abaixo da espinha isquiática (pequena incisura 
isquiática ou incisura isquiática menor) e após uma proeminência chamada 
tubérculo do ísquio. 
o Descrições anatômicas da face externa; 
 Também pode ser chamada de face lateral, onde se encontra a cavidade acetabular; 
 Há uma região convexa e uma côncava. Nessas regiões, podemos encontrar as linhas 
glúteas (são realmente visíveis) – linha glútea posterior (abaixo da EIPS), linha 
glútea superior (a maior de todas, saindo da incisura isquiática maior até a EIAS) e 
linha glútea inferior (que sai da incisura isquiática e se projeta na parte superior da 
cavidade acetabular); 
 A LGP é uma das origens do M. glúteo máximo (o músculo que dá o formato 
da região glútea, no entanto possui pequena aderência ao ilíaco. Esse 
músculo possui outras origens e se abre em leque); 
 A LGS é a maior delas e é o local de referência de uma das origens do M. 
glúteo médio (o músculo da injeção IM) – existe uma grande individualização 
entre os Mm. Glúteo máximo e glúteo médio observada até pelo tecido 
muscular subcutâneo. Esse músculo se insere no trocânter maior do fêmur; 
 A LGI é o local de referência de uma das origens do M. glúteo mínimo 
(músculo bem pequeno que também termina no trocânter maior. OBS: pela 
origem e inserção, os Mm. Glúteo mínimo e glúteo médio são rotadores 
externos do quadril); 
 Descendo a face externa, há uma depressão acima da cavidadeacetabular chamada 
incisura ou sulco supra acetabular – origem da cabeça invertida do M. reto 
femoral; 
 Após a incisura, há a borda ou margem inferior do acetábulo, que não é totalmente 
fechada (nunca se fecha totalmente, porque será fechada pelo ligamento redondo, que 
dará passagem aos vasos que chegam à cabeça do fêmur; A. do ligamento redondo e 
um ramo da A. obturadora); 
 A cavidade acetabular ou acetábulo é composta por duas partes bem distintas: 
 Uma parte central não articular, bem profunda, chamada de fundo do 
acetábulo ou fossa acetabular (superfície áspera onde nasce o ligamento 
redondo da cabeça do fêmur); 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
34 
 Em volta do fundo, há uma parte periférica lisa em formato de meia lua 
chamada superfície articular semilunar do acetábulo – área onde a cabeça 
do fêmur irá se articular (ela não encosta no fundo do acetábulo); 
 Há um grande buraco chamado buraco obturatório ou buraco do obturador, que 
será fechado pelo ligamento obturatório (e ficará somente um “buraquinho” descoberto 
onde vão passar os vasos obturatórios); 
 Há nele uma depressão (incisura infra púbica) por onde penetram os vasos 
obturatórios que vascularizam a cabeça do fêmur e a cápsula articular; 
 Parte de baixo do buraco: ramo inferior ísquio pubiano – a metade anterior é 
do púbis e a metade posterior é do púbis. A linha de separação é visível; 
 Há também o teto do acetábulo; 
o Descrições anatômicas da face interna: 
 Há uma grande parte lisa (ílio) que serve de origem para o M. ilíaco (posteriormente 
ao osso sacro); 
 Posteriormente, há duas estruturas bem definidas: 
 Uma superior bastante áspera e irregular chamada de tubérculo do ilíaco; 
 Abaixo dela, há uma estrutura menos áspera desenhada em formato de orelha 
chamada de superfície auricular; 
 Essas duas áreas são os locais de contato com o osso sacro e abrigam os 
ligamentos sacroilíacos; 
 No vértice inferior da superfície auricular, nasce uma linha com pequena elevação, que 
faz um trajeto até a crista do púbis – linha arqueada ou inominada (já foi linha 
pectínea); 
 Há uma elevação da linha chamada crista pectínea; 
 Na parte inferior da face interna ocorre a origem de diversos músculos. Lateralmente, 
originam-se os Mm. adutores da coxa (Mm. adutor longo, adutor curto, adutor 
magno e o grácil logo abaixo da crista do púbis); 
 Reto anterior do abdome também tem uma de suas origens na região púbica; 
o Descrições anatômicas da margem superior 
 Possui forma característica de um S itálico (engrossa na frente, se afina e engrossa de 
novo); 
 Também é chamada de crista ilíaca; 
 Em todo o seu comprimento possui 3 linhas importantes: uma na parte interna, uma na 
parte externa e uma intermédia, que são áreas de inserção ou origem de músculos. 
o Descrições anatômicas da parte inferior 
 Área de origem e inserção muscular; 
 Uma das origens do M. adutor magno. 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
35 
 
 
AULA 16 (26/04) – FÊMUR, TÍBIA E FÍBULA – ACIDENTES ANATÔMICOS 
 Fêmur 
o O maior osso do corpo humano; 
o Osso longo (com canal) e compacto; 
o Como encaixá-lo: 
 A cabeça é medial e para cima; 
 No corpo do osso, há uma parte lisa e uma acidentada. Assim diferenciamos a parte 
anterior da posterior: a lisa é a anterior e a acidentada é posterior; 
 Além disso, os côndilos são posteriores; 
o Descrições anatômicas do fêmur – parte superior 
 É similar ao úmero, porque apresenta uma cabeça, uma superfície articular 
parcialmente esférica e lisa (que representa a cartilagem), uma delimitação onde 
terminam a cartilagem e a cabeça chamada de colo do fêmur; 
 Na frente da cabeça há uma depressão bastante acentuada chamada fóvea da 
cabeça do fêmur; 
 Atrás da cabeça, há uma região que se estende até as duas proeminências: o colo do 
fêmur; 
 Atrás do colo do fêmur, há duas elevações: uma grande (lateral) e uma menor (lateral), 
chamadas de Trocanter maior (ou grande trocanter) e Trocanter menor (pequeno 
trocânter); 
 Na parte anterior há uma pequena e contínua elevação que liga o grande trocanter ao 
pequeno trocanter: linha intertrocantérica; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
36 
 Na parte posterior, há uma elevação maior e contínua unindo as duas proeminências: 
crista intertrocantérica, e na parte superior dessa crista há uma elevação (não é 
grande e não faz parte do trocânter!) chamada tubérculo do quadrado; 
 Na parte interna do trocânter maior há uma “escavação” – uma cavidade bem definida 
chamada de fossa trocantérica; 
o Descrições anatômicas da parte posterior do corpo do fêmur 
 Partindo das duas proeminências posteriores, de cada lado surge uma linha: linhas 
epicondilares; 
 As linhas epicondilares sobrem e se unem, formando uma estrutura elevada e áspera: 
a linha áspera do fêmur que, quando chega na parte superior se divide em linha 
áspera medial (linha pectínea), que vai em direção medial até o pequeno trocânter e 
linha áspera lateral (linha glútea), que vai para o tubérculo do quadrado; 
 Existe uma elevação na parte superior linha glútea onde se insere o M. glúteo máximo: 
tuberosidade glútea; 
 Entre das duas linhas epicondilares há uma superfície óssea lisa triangular que vai da 
ponta da linha áspera até fechar o triângulo chamada de face poplítea; 
 OBS: face poplítea é o osso e fossa poplítea são as veias, artérias, etc; 
o Descrições anatômicas da parte inferior do fêmur: 
 Posteriormente, na parte inferior do fêmur, há também duas proeminências: côndilos 
femorais: lateral (na direção do trocânter maior) e medial; 
 Entre os côndilos há uma depressão acentuada: fossa intercondilar; 
 Os côndilos apresentam áreas mais elevadas chamadas epicôndilos (lateral e 
medial); 
 Posteriormente ao epicôndilo medial, há uma elevação pequena (como uma ponta) 
chamada tubérculo do adutor; 
 Anteriormente aos epicôndilos, é formado um desenho. Essa região está relacionada 
com a tíbia. É chamada de face articular da patela – é o local por onde a patela 
desliza; 
 Há também a face articular dos côndilos, que se articulam com a tíbia (abaixo); 
 Há uma depressão entre os dois côndilos chamada de incisura intercondilar; 
o Similarmente ao úmero, a região anterior é basicamente ocupada por músculos da região 
anterior: 
 Predominantemente o M. vasto intermédio, além dos Mm. vasto lateral e vasto 
medial. 
 O reto femoral, no entanto, apesar de ser o principal músculo extensor da coxa, não 
possui origem nem inserção no fêmur (tal qual o bíceps braquial é o principal flexor do 
braço e não possui relação com o úmero). Se origina na EIAS e na incisura supra 
púbica, forma o tendão do quadríceps que se insere na parte superior da patela e se 
divide novamente, formando o ligamento patelar, que se insere na tíbia; 
o Na parte posterior, há uma área bem maior de origem e inserção: 
 M. adutor curto; 
 M. adutor longo; 
 M. adutor magno – o único que se insere no tubérculo do adutor; 
 M. psoas – Tem origem na coluna lombar, se une ao M. ílio e formam o M. Ílio psoas 
ou psoas ilíaco, que se insere no pequeno trocanter; 
 No grande trocânter é a inserção dos Mm. glúteo médio e glúteo mínimo; 
o Na parte inferior, do lado lateral, há origem de 3 músculos (como uma escadinha): 
 M. plantar delgado 
 M. gêmeo lateral 
 M. poplíteo 
o Na parte inferior, do lado medial, há origem de apenas um músculo: 
 M. gêmeo medial 
o Além disso, há um músculo “escondido” por baixo do vasto intermédio, bem pequeno e 
colado na superfície anterior da parte inferior do fêmur chamado M. Genu-crural; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período37 
o Para que existe a fóvea da cabeça do fêmur? Para ser atravessada pelo ligamento redondo, 
de onde vem a nutrição da cabeça do fêmur (mais importante na infância, nem tanto na vida 
adulta). 
 Tíbia 
o Osso longo e compacto de formato característico: uma parte mais larga e uma mais estreita; 
o Ex de caso clínico: MMA, Anderson Silva; 
o A tíbia é medial em relação à fíbula; 
o A parte superior se articula com o fêmur – os côndilos femorais se apoiam nos côndilos tibiais; 
o Acidentes da tíbia – parte superior 
 Planalto tibial ou Platô tibial – superfície superior da tíbia, praticamente retilínea, 
com uma pequena elevação na parte central; 
 A parte central do platô é chamada de eminência ou proeminência 
intercondilar; 
 Dentro da proeminência intercondilar, há duas elevações mais acentuadas 
chamadas de tubérculos (ou tuberosidades) condilares (ou 
intercondilares) lateral e medial. Ortopedicamente são chamados de espinha 
tibial lateral e espinha tibial medial; 
 Na parte posterior do platô há uma área escavada – área condilar posterior – 
origem do ligamento cruzado posterior; 
 Na parte anterior do platô há outra área escavada – área condilar anterior – 
origem do ligamento cruzado posterior; 
 Ainda no platô, é possível ver a superfície articular da tíbia (lisa) em ambos 
os lados. Essas superfícies são ocupadas pelos meniscos (que funcionam 
como amortecedores de impacto e correspondem a duas letras do alfabeto: C 
(medial), por causa da origem e inserção do menisco medial e O, por causa da 
origem e inserção do menisco lateral (porque sua origem e inserção são muito 
próximas, então é mais fechado); 
 Na parte lateral, existe uma elevação. O M. tensor da fáscia lata, que tem origem na 
EIAS, se torna o trato iliotibial, que se insere nessa elevação, chamada inserção do 
trato iliotibial (antigo Tubérculo de Gerdi – NÃO CHAME DE TUBÉRCULO DE 
GERDI NA PROVA!) 
 Na parte posterior do lado medial também há uma área grande de inserção muscular 
– inserção do M. semimembranoso; 
 Já no lado lateral, há uma área lisa desenhada que é a superfície articular para a 
cabeça da fíbula; 
 Começando a descer pela parte anterior da tíbia, é encontrada uma grande 
proeminência (os meninos costumam ter essa parte muito mais pronunciável porque 
possuem atividade mais intensa na infância e sempre jogaram futebol. OBS: me senti 
um menino). Essa proeminência se eleva e aumenta de tamanho, porque o ligamento 
patelar se insere exatamente nessa proeminência, conhecida como tuberosidade 
anterior da tíbia; 
 Descendo agora pela parte posterior, há uma elevação contínua que sai de perto da 
articulação com cabeça da fíbula, cruza a tíbia obliquamente e se estende até seu lado 
medial – linha do solear. 
o Acidentes da tíbia – parte inferior 
 Há uma proeminência maior do lado medial – maléolo tibial ou medial; 
 Do lado lateral, há uma área escavada onde a parte inferior da fíbula se encaixa – 
incisura fibular; 
 Posteriormente ao maléolo tibial, existe uma escavação – sulco do maléolo tibial – 
dá passagem a duas estruturas importantes; 
 Inferiormente: superfície articular inferior da tíbia e superfície articular do maléolo 
tibial – servem de apoio para o osso Tálus; 
 Fíbula 
o Possui duas extremidades bem parecidas. A que é parecida com uma cabeça de cobra é a 
inferior; 
o Parte superior 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
38 
 Cabeça da fíbula: é subdividida em ápex (parte mais alta) e colo; 
 No ápex, insere-se o M. bíceps femoral; 
 Internamente: superfície articular da cabeça da fíbula, que se encaixa na tíbia. 
o Parte central 
 Não há origem muscular; 
 A fíbula é um osso de origem óssea; 
o Parte inferior 
 Maléolo fibular ou lateral; 
 Área interna – superfície articular do maléolo lateral; 
 Depressão posterior – fossa do maléolo lateral. 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
39 
 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
40 
 
 
AULA 17 (27/04) – MÚSCULOS DA PARTE POSTERIOR DO QUADRIL E DA COXA 
1. Região glútea (posterior do quadril) 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
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1.1. Anatomia de superfície 
 Limites 
o Medial – ossos sacro e cóccix; 
o Lateral – linha que vai da EIAS até o grande trocanter; 
o Medial – prega glútea; 
o Superior – crista ilíaca; 
1.2. Dissecção 
 Retalho: acima da crista ilíaca, fazendo o trajeto de medial para lateral, separando a pele do tecido 
celular subcutâneo; 
 M. glúteo máximo – mais superficial – dá forma e volume à região glútea; 
 Tecido celular subcutâneo; 
 2ª camada – M. glúteo médio 
 3ª camada – M. glúteo mínimo 
 Camada profunda da região posterior – 5 músculos 
1.3. Músculos 
 M. glúteo máximo 
o Dá contorno, formato e volume à região glútea; 
o Origens – linha glútea posterior, parte lateral do sacro; 
o Inserção óssea – tuberosidade glútea; 
o Inserção muscular – fáscia lata; 
o Principal responsável por extensão da coxa; 
o Fibras musculares separadas por tecido conjuntivo formado por fibras elásticas – a presença 
dessas fibras elásticas entre as fibras musculares (tipo kit kat) é o que permite o grande 
aumento de volume do glúteo; 
 M. glúteo médio – 2ª camada 
o O que ocupa a maior parte lateral do osso ilíaco; 
o Existe separação visível e palpável entre M. glúteo médio e o M. glúteo máximo; 
o O M. glúteo médio possui uma aponeurose só para ele; 
o Nesse músculo é aplicada a medicação intramuscular do glúteo: 
 Identificado pelo quadrante superior lateral da região glútea – não há chance de 
acertar o N. ciático; 
 Identificado também pela EIAS – coloque o dedo médio na espinha ilíaca, gire a mão e 
abra o máximo possível. O espaço entre o dedo médio e o 2º dedo é o ideal para fazer 
a injeção intramuscular; 
o Origem – EIAS, linha glútea superior; 
o Inserção – trocanter maior (tuberosidade lateral do fêmur); 
o Função – um dos principais responsáveis pela rotação lateral ou externa do quadril – 
responsável por desviar algumas lesões na região do quadril; 
 M. glúteo mínimo 
o Ocupa a linha glútea inferior; 
o Inserção – trocanter maior; 
o Função – Rotação lateral; 
 M. piriforme – camada profunda 
o Músculo mais importante de toda a região posterior do quadril; 
o Era chamado de M. piramidal; 
o Origem - borda interna do osso sacro; 
o Inserção - grande trocanter – na fossa trocantérica; 
o N. ciático passa por baixo desse músculo – ele o protege. Além disso, passam outras 
estruturas vasculares e neurológicas (N. glúteo superior por cima, N. glúteo inferior por baixo, 
N. pudendo interno por dentro); 
 M. obturador interno 
o Origem – membrana interóssea (borda superior do buraco obturador); 
o Inserção – face interna do trocanter maior; 
o Maior parte dele é visível e tendinosa; 
 M. gêmeo superior 
o Origem – ao nível da espinha ciática; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
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o Inserção – face interna do trocanter maior; 
 M. gêmeo inferior 
o Origem – Abaixo da espinha ciática; 
o Inserção – face interna do trocanter maior; 
 M. quadrado femoral – antigamente chamado de quadrado lombar 
o Origem – parte inferior da cavidade acetabular; 
1.4. Nervos 
 N. ciático – passa por baixo do M. piriforme – por isso a importância desse músculo; 
 Se houver engrossamento desse músculo pode ocorrer compressão do N. ciático – ex: banquinho do 
bar. – Sintomatologia engloba parte posterior da coxa, parte anterior da perna, parte anterior e posterior do 
pé; 
 N. cutâneo posterior da coxa (ou femoral) – funçãosensitiva da parte posterior da coxa; 
1.5. Circulação 
 Feixe vásculo nervoso glúteo superior – artéria, nervo e veia glútea superior – responsável por 
glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata; 
 Feixe vásculo nervoso glúteo inferior – artéria, nervo e veia glútea inferior – responsável pelo M. 
glúteo máximo; 
 Feixe vásculonervoso pudendo interno – sai da incisura ciática maior da cavidade pélvica, passa 
por cima da espinha ciática e volta para a cavidade pela incisura ciática menor – inerva toda a parte 
inferior da musculatura da região genital; 
2. Posterior de coxa 
2.1. Dissecção 
 Pele, tecido celular subcutâneo, fáscia lata (a fáscia mais grossa do corpo); 
2.2. Músculos isquiotibiais 
 Todos nascem no ísquio e vão para a parte inferior; 
 Todos recebem inervação do N. ciático (bíceps – divisão fibular, os demais – divisão tibial); 
 Todos fazem flexão da perna; 
 Possuem um tendão comum; 
 M. bíceps femoral – o lateral 
o Cabeça longa (origem junto com o semitendinoso – tuberosidade do ísquio) e cabeça curta 
(origem na parte posterior da diáfise do fêmur) 
o origem - tendão comum – na cabeça da fíbula; 
o Função – flexão da perna; 
 M. semitendinoso ou M. semitendíneo - medial 
o origem - tendão comum; 
o o “cordão duro” que sentimos atrás do joelho; 
o inserção – pata de ganso (o mais alto); 
o Função – auxilia na rotação medial da perna; 
 M. semimembranoso 
o Exatamente abaixo do m. semitendinoso; 
o Inserção – face posterior da tíbia – lado medial; 
o Origem – tuberosidade do ísquio; 
o Função – flexão da perna; 
3. Posterior de perna 
3.1. Fossa poplítea ou rombo poplíteo ou oco poplíteo 
 Figura com formato de losango; 
o Face poplítea do fêmur – assoalho ósseo; 
o Região anatômica localizada na parte posterior do joelho; 
o Fáscia lata cobrindo superiormente; 
o M. poplíteo fecha inferiormente; 
 Limites 
o Superior medial – Mm. semimembranoso e semitendíneo; 
o Superior lateral – M. bíceps femoral; 
o Inferior medial – M. gêmeo medial; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
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o Inferior lateral – M. gêmeo lateral e M. plantar delgado (músculo da bailarina – faz a posição da 
ponta do pé no balé); 
 Conteúdo 
o Inversão do posicionamento NAV (de lateral para medial) para NVA – N. (divisão) tibial, veia 
poplítea e artéria poplítea; 
o Outros elementos (abaixo da parte muscular) 
 5 ramos arteriais (ramos geniculados) 
 A. genicular lateral superior; 
 A. genicular lateral inferior; 
 A. genicular medial inferior; 
 A. genicular medial superior; 
 A. genicular média; 
 2 ramos arteriais para os Mm. gêmeos (lateral e medial); 
AULA 18 (03/05) – MÚSCULOS DA COXA ANTERIOR E MEDIAL 
 
1. Coxa anterior 
1.1. Músculos da região ântero-lateral 
 M. tensor da fáscia lata 
o Musculo pequeno que depois se torna uma fáscia e depois um trato (M. tensor da fáscia lata  
fáscia lata  trato iliotibial); 
o Fáscia lata – fáscia mais espessa do corpo que se une posteriormente com a fáscia 
toracolombar e anteriormente com a aponeurose dos Mm. abdominais anteriores; 
o Origem – EIAS (CAI NA PROVA – 3 estruturas nascem aqui!) 
o Inserção – antigo tubérculo de Gerdi – hoje simplesmente inserção do trato iliotibial (face 
superior do côndilo lateral da tíbia); 
 M. sartório 
o Antigo músculo do costureiro; 
o Músculo que cruza diagonalmente a coxa; 
o Faixa de tecido fina e contínua de mesma espessura em toda a sua extensão; 
o Origem na EIAS; 
o Inserção – face interna da tíbia (um dos formadores da pata de ganso – a maior inserção e 
mais superior); 
 A 3ª estrutura da EIAS é o ligamento inguinal, que vai até a crista do púbis; 
o É formado por uma expansão da aponeurose do M. oblíquo externo; 
1.2. Músculos da região anterior 
 M. quadríceps 
o O MÚSCULO QUADRÍCEPS TERMINA NA PARTE SUPERIOR DA PATELA; 
o M. reto femoral (ou reto anterior da coxa) 
 Possui duas cabeças: reta e invertida; 
 A reta tem origem na EIAI (ou seja, acima do quadril); 
 A invertida tem origem na incisura supra acetabular; 
 Devido a essa posição, além de realizar extensão da perna (ou do joelho), o reto 
femoral faz flexão do quadril; 
o M. vasto medial 
 Origem – quase toda a parte medial do fêmur; 
o M. vasto lateral 
 Origem – toda a parte lateral do fêmur; 
o M. vasto intermédio 
 Colado no fêmur; 
 Origem – fêmur 
o Os vastos e o quadríceps se unem e formam o tendão do quadríceps; 
 Inserção do tendão do quadríceps – converge (por expansões chamadas retináculos) 
lateralmente, medialmente e anteriormente à patela e formam o ligamento patelar, que 
se insere na tuberosidade anterior da tíbia; 
 M. Geno crural 
o Muito difícil encontrá-lo; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
44 
o Fica por baixo de todos; 
o Não possui função definida; 
o Músculo muito pequeno; 
2. Coxa medial 
 Músculos com função de aduzir a coxa; 
o M. grácil 
 Antigo reto interno; 
 Parece uma fita; 
 Terceiro que compõe a pata de ganso (Mm. sartório/ grácil/ semitendinoso); 
 Origem – crista do púbis; 
o M. adutor longo 
 Mais superficial dos adutores; 
 Origem na crista do púbis; 
 Inserção – linha áspera do fêmur (abaixo da inserção do M. adutor curto – mais 
abaixo); 
o M. adutor curto 
 Camada média; 
 Origem mais abaixo da crista do púbis; 
 Inserção – linha áspera do fêmur (inserção maior); 
o M. adutor magno 
 Mais espesso dos adutores; 
 Origem – borda inferior do ramo ísquio-pubiano, tuberosidade do ísquio; 
 Inserção – linha áspera e tubérculo do adutor (acima do epicôndilo medial); 
 Inervado pelo N. ciático e pelo N. obturador externo; 
 O N. obturador externo sai do sulco do obturador, que se divide em ramo 
superficial e ramo profundo. O ramo superficial inerva os adutores curto e 
longo e o profundo inerva o adutor magno e o grácil; 
o M. pectíneo 
 Forma o assoalho do trígono femoral (antigo triângulo de Scarpa); 
o M. ílio-psoas 
 Forma o assoalho do trígono femoral (antigo triângulo de Scarpa); 
 Origem – músculo psoas maior sai da coluna, se une ao M. ilíaco e formam o M. ílio-
psoas; 
2.1. Figuras anatômicas 
 Trígono femoral 
o Parte superior da coxa; 
o Assoalho 
 M. pectíneo (lado interno); 
 M. ílio-psoas (lado externo); 
 Fáscia lata – teto que cobre a figura anatômica; 
o Limites 
 Base do triângulo (parte superior) – ligamento inguinal; 
 Limite medial – borda lateral do M. adutor longo 
 Limite lateral – borda medial do M. sartório; 
o Conteúdo 
 De lateral para medial: 
 NAV – N. femoral, A. femoral e V. femoral; 
 A. safena; 
 Na parte mais interna  cadeia linfática; 
 Canal dos adutores 
o Terço médio inferior da coxa, do lado medial; 
o Ortopedicamente falando nunca é feito nenhum procedimento pelo lado medial da coxa por 
causa do canal dos adutores; 
o É formado pela aponeurose dos Mm. adutores longo e magno e pela aponeurose do M. 
sartório, que se une a eles fechando; 
o Conteúdo (NAV) 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
45 
 A. femoral  única que vai para a parte posterior; 
 V. femoral; 
 N. safeno (totalmente sensitivo) – sai do canal, não vai para a parte posterior. Dá 
sensibilidade à região do joelho; 
o A veia volta (sobe), a artéria e o nervo descem; 
o O anel dos adutores (ou hiato dos adutores) é o que dá passagem dessas estruturas para a 
fossa poplítea (e ficam na conformação NVA); 
AULA 19 (04/05) – CIRCULAÇÃO ARTERIAL E VENOSA DA COXA E ART. DO JOELHO 
CIRCULAÇÃO ARTERIAL 
 Parte posterior da coxa não possui nenhuma artéria importante; 
o Só a partir da região poplítea (quanto a A. femoral sai da parte anterior, atravessa o hiato dos 
adutores e sai na fossa poplítea); 
o A circulação da coxa posterior 
 Mm. Glúteos(máximo, médio e mínimo)  Aa. Glúteas nos feixes vasculonervosos 
glúteo superior e glúteo inferior; 
 Anastomose Cruciata (na região do colo do fêmur) – ligação de vários vasos – Aa. 
Glúteas (inferior e superior) e Aa. Circunflexas femorais (lateral e medial); 
 Predomínio da circulação arterial do colo e da cabeça do fêmur – A. circunflexa femoral 
medial (a lateral contribui pouco); 
 É montada uma enorme rede vascular para evitar problemas em termos de 
vascularização; 
o Cabeça do fêmur 
 20% A. obturadora 
 Passa no buraco obturador e forma dois braços: posterior e anterior; 
 O braço posterior sobre e forma 1 ramo acetabular, de onda nasce a artéria do 
ligamento redondo (que vai para a fóvea da cabeça do fêmur); 
 Na infância possui grande representatividade porque liga a epífise da cabeça 
do fêmur; 
 Na vida adulta apenas 20% da irrigação, então não é suficiente para manter a 
cabeça femoral aderida; 
 80% A. circunflexa femoral medial; 
o A. ilíaca 
 Principal vaso da região; 
 Ilíaca interna e ilíaca externa; 
 Passa por baixo do ligamento inguinal e se torna A. femoral; 
 A femoral mantém esse nome até atravessar a fossa poplítea, a partir de onde se torna 
a A. poplítea; 
 A nível do M. sóleo, essa artéria se torna A. tibial (anterior e posterior; 
o Abaixo do lig. inguinal sai um ramo chamado A. femoral profunda – alimenta toda a 
musculatura posterior da coxa; 
 A. epigástrica superficial; 
 A. ilíaca circunflexa superficial ou lateral; 
 As. pudendas externas (superficial e profunda); 
 A superficial passa por baixo do cajado da safena; 
 A. circunflexa femoral lateral; 
 A. circunflexa femoral medial; 
 Parte inferior 
o Canal dos adutores – Aa. geniculares 
o superior lateral; 
o superior medial; 
o inferior lateral; 
o inferior medial; 
o medial; 
 Braço safeno – acompanha o N. safeno; 
CIRCULAÇÃO VENOSA 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
46 
 Mais complexa  há mito mais veias do que artérias 
 Rede venosa plantar + rede venosa dorsal + rede venosa lateral  confluem para formar os vasos 
principais, que sobem pela perna posteriormente 
o Lateralmente: V. safena magna recolhe todos os ramos 
o Posteriormente: V. safena parva  forma a V. poplítea 
 V poplítea sobe 
o Anteriormente: V. femoral 
 As varizes são dilatações superficiais formadas por causa da incompetência valvular (retorno venoso 
retém líquido) 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 É uma articulação classificada como diartrose (articulação sinovial), fibrosa, cartilaginosa e em 
dobradiça (condilar); 
 Elementos 
o Cápsula articular; 
o Líquido (sinóvia); 
o Membrana sinovial; 
o Ligamentos 
 Externos 
 Colateral lateral  epicôndilo lateral + cabeça da fíbula 
 Colateral medial  epicôndilo medial + parte superior da pata de ganso; 
 Patelar 
 Internos 
 Ântero-lateral (inconstante); 
 Cruzado anterior (origem na superfície anterior da tíbia  área condilar 
anterior e inserção na parte lateral da incisura intercondilar); 
 Cruzado posterior (origem na área condilar posterior e inserção na parte 
medial da incisura intercondilar); 
 Lateral – se insere junto com o cruzado posterior para reforçá-lo; 
o Meniscos (na parte anterior da articulação) 
 Lateral  formato de O 
 Medial  formato de C 
o Tendão 
 Tendão do poplíteo - reforço 
AULA 20 (10/05) – MÚSCULOS DA PERNA 
1. Perna posterior 
 Anatomia de superfície 
o Panturrilha/ barriga da perna 
 Pele; 
 Tecido celular subcutâneo; 
 Aponeurose muscular; 
1.1. Camada superficial 
 Músculos 
o Gêmeo medial; 
o Gêmeo lateral; 
o Solear; 
o Plantar delgado; 
 Gêmeos e solear formam o tendão do calcâneo – tríceps sural  o N. sural passa entre os gêmeos; 
 Os gêmeos são conhecidos como gastrocnêmicos; 
 Os gastrocnêmicos (gêmeos) são os músculos que dão a forma característica à panturrilha e também 
são o limite inferior da fossa poplítea; 
o Possuem origem acima da articulação do joelho  nascem acima do côndilo femoral 
(prolongamento final da crista supraepicondilar lateral e medial); 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
47 
o Terminam na aponeurose do solear; 
o A aponeurose do solear forma o tendão do calcâneo; 
 Limites da fossa poplítea: 
1.2. Camada profunda 
 Poplíteo; 
 Flexor longo dos artelhos; 
 Tibial posterior; 
 Flexor longo do hálux; 
1.3. Descrição anatômica 
 M. gêmeo lateral 
o Origem – prolongamento da linha áspera do fêmur; 
o Inserção – cancâneo; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo; 
 M. gêmeo medial 
o Origem – parte póstero superior do côndilo femoral medial; 
o Inserção – cancâneo; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo; 
 M. solear 
o Origem – parte posterior da cabeça da fíbula, no terço médio superior de seu corpo, na linha do 
solear (ou do poplíteo), no terço médio da borda medial da tíbia; 
o Inserção – calcâneo; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – Flexão plantar do tornozelo; 
 M. Plantar delgado 
o É uma fita que acompanha o gêmeo e o solear até se inserir ao lado do tendão do calcâneo – 
mas NÃO FAZ PARTE do tendão do calcâneo; 
o Origem – parte inferior da linha áspera do fêmur e do ligamento oblíquo poplíteo do joelho; 
o Inserção – calcâneo; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão plantar do tornozelo se o pé está livre e flexão do joelho se o pé está fixo; 
 M. poplíteo 
o Musculo triangular que forma o assoalho da fossa poplítea; 
o Origem – côndilo lateral do fêmur; 
o Inserção – linha do poplíteo (ou linha solear); 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão da perna com rotação medial da tíbia; 
 M. flexor longo dos artelhos (pododáctilos) 
o Origem – 7 a 8cm abaixo da linha poplítea da tíbia e também da fáscia do M. tibial posterior; 
o Inserção – base das falanges distais do 2º ao 5º artelhos; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão plantar, inversão do tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º artelhos; 
 M. tibial posterior 
o Mais espesso e brilhoso; 
o Origem – face posterior da tíbia e 2/3 proximais da fíbula e membrana interóssea; 
o Inserção – 3 cunhas, clavicular, cuboide e base do 2º ao 4º metatarsos; 
o Passa por dentro do sulco do maléolo medial (por baixo do M. flexor longo dos atelhos); 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – Flexão plantar, inversão do pé; 
 M. flexor longo do hálux 
o Origem – face posterior da fíbula, 2/3 distais e membrana interóssea; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
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o Inserção – base da falange distal do hálux; 
o Inervação – N. tibial; 
o Ação – flexão plantar e inversão do tornozelo. 
2. Parte anterior da perna (relacionada à tíbia) 
 M. tibial anterior 
o Origem – côndilo, membrana interóssea; 
o Inserção – cuneiforme (1ª cunha) e base do 1º metatarso; 
o Inervação – N. fibular profundo; 
o Ação – extensão dorsal ou inversão; 
 M. extensor longo dos dedos do pé/ artelhos 
o Origem – 
o Inserção – cada um dos artelhos; 
o Inervação – N. fibular profundo; 
o Ação – extensão dorsal; 
 M. extensor longo do hálux 
o Origem – 
o Inserção – hálux; 
o Inervação – N. fibular profundo; 
o Ação – extensão do hálux; 
 M. extensor tertius ou fibular terceiro 
o Origem – parte interna do terço médio inferior da fíbula – lado medial; 
o Inserção – base do 5º metatarso, lado interno; 
o Inervação – N. fibular profundo; 
o Ação - 
3. Parte lateral da perna (relacionada à fíbula) 
 M. fibular longo 
o Origem – fíbula; 
o Inserção – vários ossos da região inferior do pé; 
o Inervação – N. fibular superficial; 
o Ação – extensão com eversão do pé; 
 M. fibular curto 
o Mais espesso doque o longo 
o Origem – 
o Inserção – 
o Inervação – N. fibular superficial; 
o Ação – extensão com um pouco de eversão do pé; 
 Ambos passam pela fossa do maléolo lateral  quanto atravessam, trocam de lugar. O longo vai para 
a sola do pé e o curto termina na base do 5º metatarso; 
 Fratura em homens: jogadores de futebol e fratura em mulheres: salto alto/ frouxidão ligamentar; 
 Cirurgias ginecológicas, plásticas e bariátricas: 
o Com o uso de perneira sem a proteção adequada durante essas cirurgias, á comprimida a 
cabeça da fíbula; 
o Com essa compressão, o paciente não consegue levantar a perna nem levantar os pés; 
o Não faz extensão e nem eversão; 
o Compressão do N. fibular comum; 
 Lesão no N. tibial 
o Compromete toda a parte de flexão plantar; 
 Parte vascular – alteração de nome 
o Na fossa poplítea: NVA – N. tibial, V. poplítea, A. poplítea; 
o Ao nível do solear  arco do solear 
o A parte vascular passa por baixo do arco do solear e muda de nome: 
 O N. tibial continua com o mesmo nome; 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
49 
 As veias e as artérias mudam de nome; 
 V. poplítea  é formada por duas outras veias; 
 A. poplítea se torna A. tibial 
 forma um ramo grande que vai para o lado lateral da perna  A. tibial anterior 
(1º ramo); 
 A. tibial anterior se continua como A. tibial posterior e torna a se dividir 
formando um ramo fibular e também se continua como A. tibial posterior (que 
acompanha o N. tibial); 
AULA 21 (11/05) – REVISÃO PRÁTICA PARA QUEM FOI 
AULA 22 (17/05) – SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
1. Definição 
 É definida como um conjunto de sinais e sintomas sencundários ao aumento da pressão no interior de 
um espaço osteofacial... 
2. Epidemiologia 
 Patologia pouco frequente  falha no diagnóstico, não baixa incidência; 
 Predomínio no sexo masculino; 
 Ocorre mais em jovens; 
 70% são cansados por traumas; 
 69% são causadas por fraturas; 
 23% são causadas por lesões em partes moles sem fraturas; 
 10% são causados por alterações hemodinâmicas  veneno de cobra; 
3. Etiologia 
 Aumento de volume intracompartimental 
o Fraturas 
o Hemorragias 
o Lesões nas partes moles 
o Picada de cobra 
o Osteomielite hematogênica 
o Exercício físico acentuado 
 Diminuição do volume intracompartimental 
o Queimaduras e congelamentos 
o Uso de torniquetes por tempo prolongado 
o Aparelhos gessados e bandagens compressivas 
o Posições inadequadas durante atos cirúrgicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isabela Valinho Abreu, 1º período 
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