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1 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI WEG S.A. Nome do aluno 1 – RA Nome do aluno 2 – RA Nome do aluno 3 – RA Nome do aluno 4 – RA Nome do aluno 5 – RA Nome do aluno 6 – RA Cidade-Estado 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 1.1 Histórico relevante da organização 5 1.2 Setor de atividade e negócio da organização 6 1.3 Porte da organização 6 1.4 Composição da força de trabalho 7 1.5 Principais produtos e serviços 7 1.6 Principais mercados e segmentos de atuação 8 1.7 Principais concorrentes 8 2 PLANO DE NEGÓCIOS 9 2.1 Empreendedorismo 9 2.2 Financiamento a empreendedores 9 2.3 Banco de oportunidades 10 2.4 Plano financeiro para um novo produto 11 2.5 Plano de marketing da empresa 11 2.6 Estratégia para introdução de um novo produto 12 3 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 13 3.1 Ética e moral 13 3.2 Marcas e patentes 13 3.3 Assédio moral 14 3.4 Código de ética da organização 14 3.5 Garantias legais dos produtos da empresa estudada 15 3.6 Passivos trabalhistas e formas de solução 15 3.7 Relação com consumidores nos aspectos legais 16 4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM COMÉRCIO E SERVIÇOS 18 4.1 Gestão do conhecimento 18 4.2 Sistemas de informações empresariais e sua aplicação na empresa estudada 18 4.3 Uso de aplicativos que otimizem os processos junto aos clientes 19 4.4 Segurança de dados comerciais 20 4.5 Formação do banco de dados da organização 20 4.6 Aspectos de segurança da informação da empresa 20 5 DISCUSSÃO 22 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24 1 INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) é pautado no aprendizado ativo a partir do emprego, no cenário prático, dos conceitos teóricos entendidos no transcorrer da formação em uma empresa já estabelecida. A partir da seleção livre da empresa, compreende-se as tomadas de decisão cotidianas da instituição, desenvolvendo raciocínios cruciais para a dinâmica laboral futura. Com isso, obtêm-se uma jornada de formação com excelência e especialização, culminando na preparação técnico-teórica necessária para adentrar ao atual mercado de trabalho competitivo. Sendo assim, a pesquisa discute temáticas relacionadas as matérias de Plano de Negócios, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Sistemas de Informação em Comércio e Serviços, que serão debatidas e comparadas aos contextos do dia-a-dia empresarial. Na matéria de Plano de Negócios, os conceitos de financiamento de empreendedores e empreendedorismo serão expostos, os processos organizacionais no tocante ao plano de financiamento para um novo produto e ao banco de oportunidades serão descritos e, por fim, as estratégias para introdução de um novo produto e o plano de marketing da empresa serão mesurados e dimensionados. No cenário de Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, as conceituações de assédio moral, marcas e patentes e ética e moral serão apresentadas, além de descritas as garantias legais dos produtos na empresa estudada e o código de ética da organização. A relação com os consumidores nos aspectos legais e os passivos trabalhistas e formas de solução serão dimensionados. Por fim, em Sistemas de Informação em Comércio e Serviços, os sistemas de informações empresarias e a gestão do conhecimento serão definidos, também serão apresentados os sistemas de informação utilizados pela empresa, o uso de aplicativos que otimizem os processos junto aos clientes, bem como, a segurança de dados comerciais. Ademais, o dimensionamento da formação do banco de dados da organização e dos aspectos de segurança da informação da companhia serão desenvolvidos. A metodologia aplicada para a estruturação do trabalho consiste no estudo de caso, desenvolvido a partir da comparação das dinâmicas empresariais reais com as referências teóricas sugerias. Assim, é necessário construir uma pergunta de pesquisa, que terá como intuito o direcionamento do projeto. A questão a ser paulatinamente solucionada no transcorrer das sessões é: “Como são estruturadas as dinâmicas empresariais sob a ótica das disciplinas de Plano de Negócios, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Sistemas de Informação em Comércio e Serviços? Existem pontos positivos e negativos na empresa em relação a esses cenários? Podem ser propostas melhorias? Dessa forma, o cerne da construção desse estudo considera as matérias sugeridas com o objetivo de estabelecer comparações entre a conceituações teóricas e sua aplicação nos contextos organizacionais, analisando as desvantagens e vantagens dos processos estudados, assistindo o desenvolvimento da capacidade de aplicação prática dos conceitos teóricos entendidos, movimento imprescindível à formação do aluno, facilitando a habilidade de aplicação prática dos conceitos apreendidos subjetivamente, processo fundamental ao alcance da excelência na formação. 1.1 Histórico relevante da organização A empresa objeto deste estudo de caso é a Weg S.A., fundada em 1961, na cidade de Jaguará do Sul, Santa Catarina, responsável pela fabricação de equipamentos elétricos, atuante no setor de distribuição e geração de energia, vernizes e tintas industriais e automação de processos industriais. Na década de 70 a companhia deu entrada no mercado internacional a partir da exportação de suas mercadorias para países da América Latina, na mesma época, a empresa também abriu seu capital na Bovespa, atual B3. Na metade da década obteve a marca da fabricação de 1 milhão de motores. Na década de 80 houve a ampliação das atividades, passando da produção inicial de motores elétricos para a produção de vernizes eletroisolantes, tintas em pó e líquidas, transformadores de distribuição e força, mercadorias para automação industrial, componentes eletroeletrônicos e máquinas elétricas. No fim dessa década a WEG Exportadora foi criada a fim de promover a exportação das mercadorias da marca no mercado internacional. Nos anos 90, a organização iniciou sua atuação na América do Norte, com a abertura da filial WEG Eletric Corp, localizada nos Estados Unidos. Dois anos após, também deu entrada no mercado europeu a partir da aquisição de uma companhia belga, nomeada como WEG Benelux, exportando todas as suas mercadorias no continente europeu. Também na metade da década, a organização passou a atuar na Austrália, Alemanha e Japão. A partir de 2000, a WEG ampliou sua atuação internacional a partir do estabelecimento de unidades fabris na China, Portugal, México e Argentina. No cenário recente, a organização tem direcionado seus esforços à inovação, com investimentos em inteligência artificial e tecnologia, bem como, na diversificação de suas operações em segmentos como automação industrial e energia eólica. No ano de 2023, a receita liquida da empresa foi de R$32,5 bilhões, fato responsável por sua consolidação de sua posição de liderança no setor elétrico mundial (WEG S.A., 2023). 1.2 Setor de atividade e negócio da organização O setor de atuação da empresa engloba quatro principais áreas: tintas e vernizes; motores comerciais e Appliance; geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) e equipamentos eletrônicos industriais. Esse amplo portfólio de mercadorias possibilita à companhia a presença em segmentos e ciclos de mercado diferentes, garantindo um crescimento sustentável e robusto. Outrossim, além de produzir, também há o investimento em pesquisa e desenvolvimento, objetivando soluções sustentáveis e inovações tecnológicas. A empresa ganha destaque também pela sua habilidade de adaptação às necessidades do mercado e pela verticalização de seus processos, tornando-a competitiva tanto no exterior, quanto no mercado interno. Na atualidade, conta com 52 unidades fabris em 15 países, consolidando seu lugar de liderança na América Latina e também no cenário global (WEG S.A., 2023). 1.3 Porte da organização Uma classificação das empresas de acordo com o porte é aplicada pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES),considerando as particularidades de cada área. A partir disso, considera-se a avaliação da Renda Anual ou Receita Operacional Bruta (ROB) das companhias. As microempresas possuem essa receita menor ou igual a R$360 mil; as pequenas empresas de R$360 mil a R$4,8 milhões; as médias, até R$300 milhões e as grandes empresas acima desse valor. Dessa forma, a WEG S.A. alcançou, em 2023, um faturamento de R$ 32,5 bilhões, sendo classificada como uma grande empresa, ao ultrapassar a quantia de R$ 300 milhões de ROB (WEG S.A., 2023) 1.4 Composição da força de trabalho Em 2023, a WEG S.A. contava com mais de 40.000 colaboradores, sendo cerca de 4.700 engenheiros. Desse quadro, 77,4% são homens e 22,6% mulheres, onde os homens ocupam 87% dos cargos de supervisão, 92,3% dos cargos de gerência, 98,4% em cargos de diretoria e 85,7% em cargos de conselho de administração. Em relação a distribuição dos trabalhadores segundo a raça, as posições de liderança eram ocupadas, por 6 indivíduos amarelos, 955 brancos, 6 pretos, 38 pardos e nenhum indígena. Já no tocante ao cenário da diversidade e inclusão, houve um aumento de 36,1% no quadro de trabalhadores PcD (Pessoas com Deficiência) no Brasil (WEG S.A., 2023). Dado o exposto, observa-se que a companhia ainda é gerenciada majoritariamente por colaboradores do sexo masculino e por pessoas da raça branca, sendo necessário, portanto, direcionar esforços para garantir uma maior diversidade no seu quadro de funcionários, com a presença de mais mulheres e indivíduos de outras etnias nos cargos de alta gestão. 1.5 Principais produtos e serviços A empresa divide seus produtos e serviços nas seguintes áreas (WEG S.A., 2023): · Equipamentos Eletrônicos Industriais (EEI): as mercadorias mais conhecidas da marca, abrangem os motores elétricos de alta, média e baixa tensão; Power Trains para veículos elétricos; estações de recarga; drivers e controls para controle de velocidade, conversão de energia e garantia do funcionamento correto de sistemas; linha de disjuntores, botões e sinaleiros, quadros elétricos, chaves de partida; painéis elétricos, plugues industriais, quadros de distribuição, tomas e interruptores residenciais; retificadores e estabilizadores; sistemas de armazenamento de energia e soluções digitais; · Gestão, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD): sistemas de geração solar (módulos, inversores, transformadores, cubículos e subestações de geração de energia limpa para casas, comércios e indústrias); soluções para energia eólica (turbinas a vapor e hidráulicas, alternadores, redutores, tubogeradores e hidrogeradores); transformadores a óleo e a seco; · Motores Comerciais e Appliance (MCA): nesse segmento há a fabricação de uma linha diversificada de motores monofásicos para utilização residencial e comercial usados em aplicações como condicionadores de ar, lavadoras de roupas, bombas para piscina, processadores de alimentos, portões eletrônicos e motobombas; · Tintas e Vernizes (T&V): a companhia oferta soluções para o segmento de repintura automotiva, com vernizes, primers e tintas sob encomenda com cores exclusivas, tintas líquidas de alta resistência, vernizes eletroisolantes para uso em transformadores, geradores e motores, bem como tintas em pó para pintura de estruturas metálicas, autopeças, luminárias, moveis tubulares e eletrodomésticos. 1.6 Principais mercados e segmentos de atuação A companhia possui destaque no segmento de equipamentos eletroeletrônico, atuando nos mercados de transporte, infraestrutura, de energia e industrial. Em geração e transmissão de energia, a empresa oferta transformadores e geradores, com expansão para os segmentos de energia renovável como eólica e solar. Já no setor industrial, a atuação se dá pelo fornecimento de motores e sistemas de automação para indústrias, como alimentos e mineração. Por fim, no segmento de infraestrutura, são oferecidos motores e sistemas para grandes projetos, no setor de transporte, sua contribuição se dá através de soluções para sistemas de mobilidade elétrica e ferroviárias, com destaque para tecnologias sustentáveis (WEG S.A., 2024). 1.7 Principais concorrentes Dentre os principais concorrentes, destacam-se a Siemens AG, da Alemanha, competindo com a organização em motores elétricos e automação. A ABB Ltd., competindo pelo segmento de automação robótica e industrial, a General Eletric (GE), no mercado de soluções de geração de energia e motores industriais e a Mitsubichi Eletric, no setor energético (WEG S.A., 2024). 2 PLANO DE NEGÓCIOS 2.1 Empreendedorismo O empreendedorismo é o movimento de identificação de oportunidades e reconhecimento de riscos direcionados à criação e gerência de novos negócios que gerem valor econômico, ambiental ou social. Esse processo é um motor para o desenvolvimento social e econômico, pois estimula a geração de empregos e a inovação (DORNELAS, 2018). Outra perspectiva consiste no fato de que o empreendedorismo não se ocupa apenas com a criação de novos negócios, mas inclui a transformação de ideias em soluções práticas e valiosas (HISRICH; PETERS; SHEPHERD, 2020). Ademais, o empreendedor é aquele indivíduo que, para a transformação de ideias em realidade, deve ter liderança, visão e comprometimento (FILION, 1999). 2.2 Financiamento a empreendedores O financiamento a empreendedores consiste na disponibilidade de capital a indivíduos organizações que têm por objetivo a expansão ou começo de um empreendimento. Esse financiamento tem seu modelo desenhado de diversos modos, como através do capital de risco, empréstimos bancários, programas de apoio governamental e crowdfunding. A importância dessa modalidade de financiamento se dá a partir da constatação de múltiplas limitações financeiras encontradas no movimento empreendedor de transformar suas ideias em realidade, especialmente em relação aos passos iniciais, onde o acesso ao crédito tradicional pode ser limitado (FERNANDES; GOMES, 2020). Essa disponibilidade financeira é crucial para alçar com os custos das operações, investimento em infraestrutura, desenvolvimento de produtos e serviços e aquisição de tecnologias. Ademais, além do capital, esse financiamento pode possibilitar o acesso a mentorias, redes de contato e know-how, movimentos indispensáveis para o sucesso de empreendimentos iniciais. (SANTOS, 2021). É importante relatar que a análise do risco das operações é imprescindível ao financiador, pois a avaliação do potencial retorno no tocante ao investimento, bem como, sua viabilidade, devem ser realizados. O cenário global em relação as modalidades de financiamento têm se alterado por meio do aparecimento de novas formas, a citar o financiamento coletivo, que permite que a mobilização do suporte de várias fontes, com pequenas doações, para impulsionar os projetos de inovação. Essa modalidade tem como característica a democratização do acesso aos recursos, consolidando-se como um caminho promissor no mundo atual. Desse modo, o financiamento de empreendedores impulsiona a criação de novos empreendimentos e auxilia para o desenvolvimento econômico e a inovação (MELO, 2019). 2.3 Banco de oportunidades O banco de oportunidades da WEG S.A. é uma plataforma estratégica elaborada pela organização a fim de gerenciar e atrair talentos que desejam compor seu time. Através desse banco de oportunidades, a companhia obtiva a manutenção de um fluxo de profissionais qualificados constante, alinhando suas demandas em diferentes regiões e segmentos (COSTA, 2021). O intuito do banco de oportunidades é a simplificação dos processos de seleção e recrutamento a fim de garantir que a empresa acesse uma ampla diversidade de candidatos com competências e formações diferentes. A instituição busca a valorização de profissionais que compartilhem dos seus princípios de comprometimento com a excelência, inovação e sustentabilidade. A plataforma possibilita o cadastro e atualização dos interessados no tocante a seus dados, o que facilita identificar perfis que satisfaçam as vagas disponíveis, tanto em setorestécnicos, quanto estratégicos e administrativos (MORAES, 2022). Outrossim, esse banco de oportunidades tem como papel refletir o compromisso da companhia com a inclusão e diversidade, ofertando possibilidades para candidatos de diferentes formações acadêmicas, níveis de experiencia e origens. Essa postura possibilita à organização o fortalecimento de sua base de talentos e o impulsionamento de projetos inovadores que satisfaçam às necessidades dos mercados globais (ALMEIDA, 2023). A gestão proativa dos talentos através dessa plataforma é um fator determinante para que a empresa mantenha sua adaptabilidade e competitividade em um contexto de rápidas transformações econômicas e tecnológicas (SILVA, 2023). 2.4 Plano financeiro para um novo produto O plano financeiro para uma nova mercadoria da organização estrutura-se pautado na garantia de viabilidade econômica e retorno sobre o investimento. Esse plano abrange passos primordiais, como projetar os custos de desenvolvimento, distribuição, marketing e produção, bem como, analisar as margens de lucro e receitas esperadas. Um planejamento financeiro estruturado tem início a partir da análise minuciosa dos gastos com pesquisa e desenvolvimento, já que que a empresa investe de forma significativa em inovação tecnológica a fim de garantir a competitividade de suas mercadorias (CARVALHO, 2021). Os gastos com produção devem levar em conta o maquinário, os insumos e mão de obra qualificada, aspectos fundamentais para produzir os equipamentos de alta qualidade (SOUZA, 2022). Outrossim, o planejamento financeiro tem como passo avaliar as despesas de marketing e operacionais, fundamentais para o posicionamento de uma nova mercadoria no mercado global (MARTINS, 2023). Projetar as receitas deve ter como base a análise minuciosa do mercado-alvo e inclui o potencial de vendas e o preço competitivo. A companhia tem vantagem pela sua presença global e experiencia em diversificar o mercado, permitindo a adaptação dos preços e das estratégias de comercialização conforme as necessidades regionais e condições econômicas (LIMA, 2023). Assim, através das estratégias de entrada em novos mercados, há a busca pela maximização do lucro e o retorno sobre o investimento em longo e médio prazo. Por fim, para analisar a viabilidade financeira deve-se incluir o cálculo de indicadores como valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), e payback imprescindíveis para a garantia de que o projeto terá rentabilidade e alinhamento com os objetivos estratégicos da organização (FERREIRA, 2021). Essa dinâmica cautelosa dá a garantia de que a WEG mantenha seu lugar de liderança no segmento de equipamentos eletroeletrônicos, sustentando a inovação contínua e o crescimento. 2.5 Plano de marketing da empresa O plano de marketing da empresa estrutura-se objetivando a maximização de sua presença global, com destaque da competitividade de suas mercadorias no segmento de equipamentos eletroeletrônicos. A companhia possui investimentos relevantes em comunicação e marketing, a partir de estratégias voltadas a eventos no setor, feiras e campanhas digitais, bem como, parcerias estratégicas e a presença em mídias especializadas. A empresa aloca cerca de 5% de sua receita líquida anual para ações de marketing, permitindo dimensionar sua abordagem proativa na captação de novos mercados e consolidação global de sua marca. No tocante aos canais de distribuição e promoção, a empresa faz uso de uma combinação de plataformas digitais, como redes sociais e campanhas de e-mail marketing, além de um site robusto e atualizações constantes em blogs especializados, para reforçar seu posicionamento como líder em inovação tecnológica (SILVA, 2021). Outrossim, há a participação em internacionais, como a Hannover Messe, uma das maiores feiras de tecnologia industrial do mundo, onde apresenta suas inovações a potenciais clientes e parceiros estratégicos (MORAES, 2023). Essa atuação é imprescindível na expansão do alcance da marca e na criação de oportunidades de negócios em locais estratégicos, Ásia e Europa. Outra característica fundamental do plano de marketing da organização é a segmentação de mercado. A companhia implementa uma estratégia de marketing segmentado para satisfazer diversos segmentos da indústria, como mobilidade elétrica, energia e automação com o ajuste da oferta e demanda a depender do setor e região de atuação (FERREIRA, 2022). Essa segmentação é estruturada por meio de detalhadas análises de mercado que auxiliam na identificação de oportunidades e tendências garantindo o direcionamento eficiente das ações de marketing. 2.6 Estratégia para introdução de um novo produto A estratégia para introdução de uma nova mercadoria na empresa baseia-se na análise de mercado direcionada para os segmentos de automação industrial e eficiência energética. A demanda mundial por energia renovável, impulsionada pela transição energética, favorece a busca por equipamentos de otimização do consumo de energia, como inversores e motores, segmento de destaque pela empresa (IEA, 2023). No setor de automação, há demanda crescente em logística e manufatura e logística, permitindo atuação da companhia em relação às suas soluções customizáveis e eficientes (WEG S.A., 2024). 3 ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 3.1 Ética e moral A moral pode ser definida como um conjunto de costumes, valores e normas que direcionam o comportamento dos indivíduos em uma determinada sociedade. Essas normas são transmitidas de modo cultural e internalizadas pelos indivíduos, que fazem uso das mesmas para o julgamento do que se considera justo ou injusto, certo ou errado em um determinado convívio social (COTRIM, 2006). A ética, por sua vez, consiste no campo da filosofia dedicado ao estudo da moral e busca compreender critica e reflexivamente os princípios e valores que orientam as ações humanas. Diferente da moral, que é contextual e prática, a ética possui uma perspectiva ampliada e tem como intuito o estabelecimento de critérios racionais orientadores da conduta humana de modo universal, ao avaliar e questionar as normativas vigentes (VASQUEZ, 2004). 3.2 Marcas e patentes A marca consiste em um sinal de distinção responsável por identificar os serviços ou produtos de uma organização, tornando-os diferentes da concorrência e agregando valor ao negocio ao possibilitar que o público consumidor o reconheça. A marca pode ter sua representação feita por desenhos, símbolos, palavras ou a combinação desses elementos e seu registro garante ao titular o direito exclusivo de seu uso no segmento de atuação pertencente, protegendo-o contra uso indevido por terceiros e imitações (INPI, 2022). Já a patente consiste na projeção de criações e invenções industriais. Ela garante ao titular o exclusivo direito de explorar comercialmente essa invenção ou modelo de utilidade por um tempo limitado, normalmente de 20 anos. A fim de se obter uma patente, a invenção deve satisfazer a critérios de novidade, aplicação industrial e atividade inventiva, garantindo a inovação do seu conteúdo e sua utilidade prática. A patente incentiva a inovação pois possibilita que empresas e inventores recuperem os investimentos realizados no desenvolvimento de novas tecnologias, o que fortalece a competitividade no mercado (WIPO, 2023). Essas duas ferramentas consistem em instrumentos de proteção intelectual, sendo imprescindíveis para a consolidação da identidade de uma companhia, assegurando a habilidade de crescimento e inovação com sustentabilidade, ao passo que há a ampliação da confiança do consumidor nos serviços e mercadorias ofertados. 3.3 Assédio moral O assédio moral caracteriza-se como a repetição de condutas abusivas no ambiente de trabalho, como isolamento social, humilhações e críticas constantes, com o intuito de desestabilizar emocionalmente o colaborador. Esse tipo de violência compromete a saúde mental e dignidade da vítima, afetando o ambiente organizacional como um todo, além de sua produtividade (HIRIGOYEN, 2019).No cenário coorporativo, o assédio moral fomenta um contexto de trabalho prejudicial que impacta no desempenho individual, no clima organizacional e na imagem da organização (BARRETO, 2006). 3.4 Código de ética da organização A empresa, além de contar com o Código de Ética, também respeita as culturas locais e leis de cada país em que está presente, bem como, a Declaração sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas. O Código de Ética da WEG apresenta as atitudes esperadas dos gestores, colaboradores e administradores no exercício de suas atividades, em todas as unidades do grupo. Dentro do processo de melhoria contínua, em 2023, o código passou por uma reestruturação, incluindo compromissos com temáticas ligadas ao trabalho forçado, tráfico humano, jornada e remuneração adequada. O processo de coordenação dessa área da empresa é feito pela Comissão de Gestão do Código de Ética e sua aprovação é feita pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. São atribuições dessaa comissão de gestão: interpretar o Código de Ética em casos de dúvidas, visando a harmonizar a compreensão, evitando vieses em sua implementação, analisar e revisar periodicamente o código, buscando aplicar e evoluir eticamente o campo social e dentro da organização, monitorar o alinhamento da aplicação entre as unidades do grupo, deliberar os recursos necessários para a aplicação do código. Além disso, a empresa conta com um canal de denúncias, sendo uma das ferramentas de reforço do Canal de Integridade da empresa, auxiliando no alinhamento da conduta da instituição com seus princípios e valores, regras internas e o que dispõe a sociedade no tocante as leis e costumes, estabelecendo uma forma de comunicação segura e direta com a empresa, de forma anônima ou não, conforme a escolha do denunciante, com garantia do sigilo absoluto das informações (WEG S.A., 2023). 3.5 Garantias legais dos produtos da empresa É imprescindível a análise dos requisitos legais de garantia no Brasil, bem como, as políticas e práticas internas implementadas pela empresa, que comumente superam as exigências legais a fim de aumentar a confiança e o atendimento ao consumidor. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) preconiza que mercadorias duráveis, como equipamentos e motores industriais fabricados pela WEG, tenham garantia legal de 90 dias a partir da data de compra (BRASIL, 1990). Entretanto, muitas organizações do segmento de equipamentos industriais e tecnologia, como a WEG, escolhem ofertar garantias contratuais por tempo estendido, como ferramenta para fidelizar consumidores e demonstrar durabilidade de suas mercadorias. A companhia detém um modelo de garantia ampliado em diversas mercadorias, com a extensão frequente da cobertura para até dois anos em motores de baixa tensão e até cinco anos em determinadas linhas de produtos mais especializadas, como soluções para energia solar e automação industrial. Essa prática satisfaz as obrigações legais, e também eleva a organização a um patamar de competitividade, ao valorizar a longevidade e segurança de seus produtos. Essa modalidade de garantia reforça a confiança dos consumidores e possibilita uma previsibilidade melhor no planejamento de assistência técnica, tanto para consumidores finais quanto para clientes industriais (WEG, 2023). 3.6 Passivos trabalhistas e formas de solução É preciso contextualizar o cenário da legislação trabalhista brasileira e as práticas de gestão de pessoas implementadas pela empresa a fim de minimizar esses passivos. A lei brasileira impõe obrigações às organizações, como o pagamento de encargos trabalhistas, férias, 13º salário e o cumprimento de normas de segurança e saúde no trabalho, sendo esses aspectos primordiais na composição dos passivos trabalhistas (BRASIL, 1943). A empresa implementa diferentes ações para mitigar os passivos trabalhistas, incluindo o compliance rigoroso com normas de segurança e um programa interno de compliance trabalhista, objetivando a prevenção de ações judiciais e adequação da gestão de recursos humanos aos requisitos legais e normativos. Segundo a organização, esse programa abrange a regularidade de treinamentos a gestores e funcionários sobre a legislação vigente e sobre as políticas internas de segurança e saúde no trabalho. Ademais, a empresa tem investimento continuo em melhorias nas condições de trabalho, além de manter um canal de ouvidoria ativo para a resolução de conflitos antes de sua transformação em disputas judiciais, diminuindo a incidência de ações trabalhistas e os respectivos passivos (WEG, 2023). 3.7 Relação com consumidores nos aspectos legais A regulação das interações das empresas com os consumidores é pautada pelas diretrizes do Código de Defesa do Consumidor (CDC), regulando essas dinâmicas principalmente em casos de defeitos, prazos de garantia e atendimento pós-venda (BRASIL, 1990). Como a WEG, é uma instituição que fornece equipamentos industriais e soluções tecnológicas, necessita da garantia de que os dados sobre suas mercadorias e serviços estejam alinhados com as exigências de qualidade e transparência, assegurando, por exemplo, a clareza nos manuais de uso e o atendimento eficaz em casos de reclamações ou solicitações de assistência técnica. Diversas práticas de adequação a essas diretrizes são adotadas pela empresa, fortalecendo sua relação com os consumidores. A companhia disponibiliza canais de atendimento para suporte técnico e serviço de pós-venda, com o intuito de acelerar a resolução de demandas e fortalecer o vínculo de confiança com os clientes. Outrossim, um programa interno de controle de qualidade e conformidade é mantido, através do qual há a análise frequente das taxas de reclamação e do índice de satisfação, objetivando a antecipação dos problemas e melhoria das mercadorias e serviços (WEG, 2023). Essa forma de monitoramento de qualidade assiste a companhia na prevenção e redução dos riscos de problemas que poderiam resultar em demandas judiciais ou outras ações legais de consumidores. No que tange os litígios, a companhia adota também uma política de mediação para a resolução de conflitos com consumidores, contribuindo para a minimização dos gastos e impactos de processos judiciais. Esse modelo de medida possibilita que a instituição mantenha um relacionamento de transparência e proatividade com seus consumidores, ao valorizar práticas de resolução amigável e evitando, sempre que possível, desdobramentos legais mais complexos (SANTOS, 2021). A partir dessa estratégia, a empresa pode mensurar e administrar de forma mais otimizada os aspectos legais de seus relacionamentos com os consumidores, sendo fundamental para sua posição no mercado e diminuição de riscos legais. 4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM COMÉRCIO E SERVIÇOS 4.1 Gestão do conhecimento Entende-se como gestão do conhecimento uma disciplina que tem como intuito a proteção do conhecimento ao aplicar sistemas ou métodos objetivando a identificar, captar e compartilhar sistematicamente o conhecimento estruturado por uma organização e, dessa forma, modificar o conhecimento em valor. Esse processo pode funcionar como estímulo aos colaboradores e fazer com que as dinâmicas de trabalho gerem espontaneamente o desenvolvimento de informações e o conhecimento. Outrossim, essa forma de gestão se mostra como um mecanismo de auxílio na melhoria de dinâmicas empresariais, além de minimizar as perdas no desenvolvimento de algumas atividades. Assim, objetiva-se permitir que o conhecimento sobre realizar determinada ação não se centralize somente em um colaborador, mas sim que os demais trabalhadores daquele setor também saibam como fazer tal ação, caso o responsável esteja ausente ou seja desligado da instituição, assim, o conhecimento não se desliga juntamente a ele e as informações são passadas de forma pratica ou formal para os demais. Por último, o desenvolvimento dessagestão não abrange apenas a administração dos ativos intelectuais, abrangendo também abrange a gestão dos processos que os impactam, compartilhando, utilizando, preservando e desenvolvendo esses ativos. Assim, esse mecanismo possibilita identificar e analisar os ativos intelectuais disponíveis e desejáveis, e relação ao cumprimento das metas organizacionais (NOLASCO et al., 2019). 4.2 Sistemas de informações empresariais e sua aplicação na empresa estudada Os sistemas de informação empresariais (SIE) são imprescindíveis para gerir a empresa, por integrarem os dados, pessoas e processos, permitindo melhores tomadas de decisão e melhorando a efetividade operacional. Esses sistemas coletam, processam, armazenam e disseminam dados, assistindo às operações de gestão. Os SIE envolvem modelos diferentes, como sistemas de informação gerencial (SIG), que integram dados para relatórios de gerenciamento, sistemas de suporte à decisão (SSD), que auxiliam na análise de informações para tomadas de decisão estratégicas e sistemas de processamento de transações (SPT), responsáveis pelo registro de atividades diárias (STEVENSON, 2018). Aplicar efetivamente o SIE reflete como ponto positivo o aumento da produtividade, automatização processual e melhoria da comunicação interna, permitindo que as empresas respondam rapidamente em relação às transformações (O'BRIEN; MARAKAS, 2019). Outrossim, os SIE facilitam a gestão do conhecimento, pois promovem o promover o acesso e troca de informações entre os colaboradores, fato responsável por estimular processos de inovação. Através da implementação de tecnologias avançadas, a exemplo da inteligência artificial e big data, os SIE possibilitam perceber dados valiosos no tocante à adaptação estratégica dos negócios ao cenário real dos mercados (NONAKA; TAKEUCHI, 1997). Assim, no cenário da WEG S.A., conclui-se a existência desses sistemas, ao verificar o uso do sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP), que integra funções recursos humanos, financeiras, logísticas, e produtivas, melhorando a eficácia das operações. A empresa utiliza também sistemas de Customer Relationship Management (CRM), fundamentais para gerir a relação com o cliente, ajudando a personalizar suas experiências de compra. Por último, é aplicado pela organização mecanismos para analisar informações, a exemplo do business intelligence (BI), que permite identificar tendências mercadológicas, bem como, comportamentais do consumidor, auxiliando nas tomadas de decisão em relação as mudanças do mercado (WEG S.A., 2024). 4.3 Uso de aplicativos que otimizem os processos junto aos clientes A empresa faz uso de instrumentos como o WEG Motor Scan, que tem como intuito a monitorização de motores elétricos em tempo real, possibilitando a resposta rápida a falhas e manutenção preditiva, reduzindo os gastos de manutenção corretiva em até 30% (SILVA; LOPES, 2022). Esses aplicativos também otimizam o atendimento pós-venda e fornecem insights para aprimorar mercadorias. Ademais, aplicativos de pedidos e compras, integrados ao sistema de gestão da WEG, facilitam o acesso a informações sobre mercadorias, prazos de entrega e suporte técnico, melhorando a personalização do atendimento e experiência do cliente (WEG, 2023). 4.4 Segurança de dados comerciais A segurança de dados comerciais na empresa abrange políticas de conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e a infraestrutura robusta, como a implementação de sistemas de criptografia, autenticação multifatorial e treinamentos contínuos para colaboradores, minimizando vulnerabilidades internas (BRASIL, 2018). A instituição emprega usa tecnologias de monitoramento e detecção de ameaças a fim de garantir a proteção de dados e realiza auditorias e testes de invasão (pentests) para a manutenção da conformidade com normas internacionais como a ISO 27001, diminuindo riscos de ataques cibernéticos e assegurando a segurança de suas operações comerciais (SOUZA; ALMEIDA, 2021). 4.5 Formação do banco de dados da organização A empresa faz uso de sistemas integrados de gestão empresarial e bancos de dados relacionais e não relacionais para a consolidação de dados relevante a produção, vendas, e relacionamento com consumidores, estruturando um banco de dados sólido e escalável que permite analisar volumes grandes de informações. Esse banco de dados é fundamental para as ferramentas de Business Intelligence (BI) da companhia, possibilitando monitorar continuamente a formulação de relatórios detalhados para os processos decisórios (SILVA; CARVALHO, 2022). A organização de dados empresa é dirigida por princípios de governança de dados, coo o âmago em conformidade regulatória e em segurança, principalmente no tocante à LGPD, que exige o controle e o consentimento no uso de dados de consumidores e parceiros. A instituição aplica práticas rigorosas de classificação e segmentação de dados, usando uma infraestrutura em nuvem híbrida para a garantia de segurança e de disponibilidade dos dados. Essa estratégia possibilita à WEG o armazenamento, processamento e acesso das informações de modo ágil, o que melhora desde o atendimento ao cliente até o desenvolvimento das mercadorias (MARTINS, 2021). 4.6 Aspectos de segurança da informação da empresa A empresa possui investimentos em uma arquitetura de segurança pautada em sistemas de múltiplas camadas, incluindo firewalls avançados, criptografia de dados sensíveis e autenticação multifatorial para controle de acesso. Essas estratégias alinham-se aos padrões de segurança da informação ISO 27001, os quais a companhia segue de modo rigoroso a fim de diminuir o risco de vazamento de informações e garantir a confidencialidade dos dados (MARTINS, 2021). A organização aplica treinamentos regulares de conscientização para seus trabalhadores acerca de práticas de cibersegurança, minimizando as vulnerabilidades internas. Essa estratégia tem como intuito diminuir as chances ataques cibernéticos, que, segundo estudos do segmento, podem diminuir os incidentes de segurança em até 70% quando aplicados em consonância com outras estratégias de práticas de governança e compliance (SILVA; ALMEIDA, 2022). Outrossim, a companhia usa uma infraestrutura de monitoramento e resposta a incidentes em tempo real, possibilitando eventuais ataques ou acessos não autorizados, bem como, sua ágil contenção. O uso de inteligência artificial nesses sistemas de monitoramento também permite a identificação de padrões de comportamento anormal, o que fortalece a proteção das informações comerciais da instituição (BRASIL, 2020). Esses mecanismos de segurança são complementados por testes de invasão de auditorias, feitos com periodicidade para avaliação e reforço da resiliência dos sistemas. Assim, a WEG monitoriza e otimiza com constância a efetividade de suas políticas de segurança da informação, com a manutenção de uma estrutura segura e adaptada às ameaças e exigências regulatórias do setor (OLIVEIRA, 2019). 5 DISCUSSÃO Ao considerar as informações expostas, compreende-se com integralidade a a importância dos temas abordados nos cenários cotidianos da WEG S.A. Ao debater sobre Plano de Negócios, resta claro a dimensão do banco de dados da organização, bem como, a disputa no mercado de trabalho para adentrar uma empresa líder em seu setor de atuação. Contudo, carecem informações em seus relatórios acerca da segmentação e rotatividade desse banco de talentos. Já em relação ao plano financeiro para um novo produto, dada a vasta experiencia da empresa em inovação e expansão, suas estratégias nesse sentido ganham posição de destaque. É notório mencionar a dimensão do plano de marketing da instituição, devido a especificidade de seu segmento de atuação e o sucesso de suas ações em marketing. No contexto de Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, a exploração do Código de Ética da companhia, bem como, o entendimento de sua estrutura gestora no tocante a ética e integridade, refletem uma organização comprometida com as posturas de seusgestores, colaboradores e fornecedores, no sentido de manter uma atuação íntegra, saudável e em consonância com as legislações de cada país de atuação. Ademais, a estratégia de prolongamento do intervalo de garantia, para um intervalo bem superior ao preconizado legalmente, é notável quando analisada sob a perspectiva de fidelização do cliente e garantia da qualidade de suas mercadorias. Por último, em Sistemas de Informação em Comércio e Serviços, o uso de aplicativos que otimizem os processos junto aos clientes também é um diferencial competitivo importante para a empresa, já que os serviços de programação de manutenção e de análise continua dos equipamentos otimizam as manutenções e permitem prever sua ocorrência, facilitando a utilização pelo cliente e estreitando o relacionamento com o mesmo. Contudo, não foi possível encontrar dados precisos e confiáveis em relatórios como o Formulário de Referência e Relatório Anual de Sustentabilidade acerca dos aspectos específicos da formação do banco de dados e dos aspectos de segurança da empresa, fato dificultador da análise crítica da companhia. Ademais, empresa ocupa um posicionamento de solidez e liderança no mercado, as críticas restringem-se a situações pontuais, com isso, o aprendizado a partir da observação de suas ações estratégias ganha destaque no desenvolvimento do estudo. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim sendo, a construção desse projeto é imprescindível para firmar o aprendizado, bem como, aplicar as habilidades estruturadas e avaliar criteriosamente as dinâmicas empresariais, movimento fundamental ao desenvolvimento do estudante, permitindo a aplicação prática dos conceitos teóricos. Os temas propostos foram compreendidos e aplicados no contexto da WEG S.A., de modo que os conceitos foram compreendidos em sua real dimensão. Na disciplina de Plano de Negócios o plano financeiro para um novo produto, banco de oportunidades, financiamento a empreendedores e empreendedorismo foram conceituados e descritos, traçando comparativos com a organização em análise. Outrossim, foi possível dimensionar o plano de marketing da organização, bem como, sua estratégia para introdução de uma nova mercadoria. Em Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, os conceitos de moral e ética, patente e marca e assédio moral foram expostos, bem como, explorado o código de ética da empresa e as garantias legais de suas mercadorias. Por fim, a mensuração dos passivos trabalhistas e formas de solução e a relação com consumidores nos aspectos legais foram apresentadas. Por último, em Sistemas de Informação em Comércio e Serviços, a gestão do conhecimento e os sistemas de informações empresariais foram definidos, além de apresentados e descritos os sistemas de informação usados pela empresa, além do uso de aplicativos para otimização dos processos junto aos consumidores e a segurança de dados comerciais e dimensionada a formação do banco de dados da empresa e seus aspectos de segurança da informação. Assim, resta claro a notoriedade de aplicar de modo prático as conceituações apreendidas, fato responsável por reestruturar a forma de aprendizado, promovendo uma formação com excelência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R. S.; SOUZA, F. C. Cibersegurança no setor industrial: práticas e desafios. Revista de Segurança da Informação, v. 19, n. 2, p. 50-63, 2021. ALMEIDA, S. Estratégias de inclusão e diversidade em grandes empresas. Jornal de Inovação Corporativa, 2023. BARRETO, Margarida. Violência, saúde e trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: EDUC, 2006. BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, 9 ago. 1943. BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do Consumidor. Diário Oficial da União, Brasília, 12 set. 1990. BRASIL. Marco Civil da Internet e Segurança da Informação, Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Diário Oficial da União, Brasília, 24 abr. 2020. 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