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Subsecretaria de Articulação Educacional
SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Secretaria de Estado de Educação
DOCUMENTO
ORIENTADOR PARA
OPERACIONALIZAÇÃO
da resolução see
nº 4 .948 /2024 
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Orienta sobre a operacionalização dos dispositivos previstos na
Resolução SEE nº 4.948/2024, referente às diretrizes para a
organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais
de Educação Básica de Minas Gerais.
resolução see nº 4.948/2024
 
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APRESENTAÇÃO
Revisão/atualização do Projeto Político Pedagógico (PPP) e Regimento Escolar 5
Calendário Escolar e a Organização do Tempo Escolar 5
 Realização de atividades fora do espaço escolar 6
Atendimento à demanda, matrícula e frequência 7
 Demanda 7
 Matrícula 8
 Corte Etário 9
 Matrícula de estudantes público da Educação Especial 9
 Matrícula de estudante durante o ano letivo sem apresentar nenhuma documentação 11
 Matrícula de estudantes quando decorridos mais de 50 dias letivos, em regime anual ou realizada no 2º
 semestre 13
 Matrícula no 2º semestre de estudante que cursou EJA no 1º semestre 15
 Matrícula por transferência 17
Certificação de Conclusão do 5º ano 17
 Formas de registros 17
 Credenciamento de escolas municipais para certificação dos anos iniciais do ensino Fundamental 19
Frequência escolar 19
 Situações excepcionais amparadas 21
 Preceitos Religiosos 21
 Estudantes da rede estadual em delegações de eventos esportivos oficiais 23
 Estudantes amparados pelo Decreto Nº 1.044/1969 e pela Lei Nº 6.202/1975 23
 Estudantes dispensados de cursar o componente curricular de Educação Física pela Lei Nº 10.793/03 25
 Lei Federal Nº 4.375/64 (Lei do Serviço Militar), alterada pelo Decreto-Lei Nº 715/69 26
 Atividades Extraescolares realizadas pelos estudantes como possibilidade de integralização da carga
 horária dos Itinerários Formativos 26
Recursos Pedagógicos: Progressão Continuada, Progressão Parcial, Classificação e Reclassificação 30
 Progressão Continuada 30
 Progressão Parcial 32
 Aproveitamento de Estudos 35
 Classificação 47
 Reclassificação 48
 Recursos Pedagógicos da classificação e reclassificação nas Modalidades de Ensino EJA 55
 Recursos Pedagógicos da classificação e reclassificação na Modalidade Educação Profissional e
 Tecnológica 58
 Avaliação de desempenho e monitoramento do progresso dos estudantes 59
Bullyng, Violência e Indisciplina 60
Considerações finais _____ 61 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves Rodovia 
Papa João Paulo II, 4.000 – Prédio Minas, 11º andar 
Bairro Serra Verde – Belo Horizonte/MG – CEP: 31630-901
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretário de Estado de Educação
Fernanda de Siqueira Neves
Secretária de Estado Adjunta de Educação
Cláudia Aparecida Lara Augusto 
Subsecretária de Articulação Educacional
Kelen Silva Senra
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Paulo Leandro de Carvalho
Superintendente de Regulação e Inspeção Escolar
Rosely Lúcia de Lima
Superintendente de Políticas Pedagógicas
Liozina Angelica Silva Ribeiro Michel
Assessora SRI
Equipe Técnica de Revisão e elaboração final:
Liozina Angélica Silva Ribeiro Michel
Leíse de Paula Reis Lima
Perla Lima
Carmelita Rodrigues
Fabrícia Nascimento
Wellington Oliveira da Silva
Raphael Neves de Matos
Tatiane Campos Jardim
Sheila Valadares Ribeiro
Simone Machado
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Prezados Superintendentes Regionais de Ensino, Diretores Educacionais, Gestores
Escolares e Inspetores Escolares,
Em janeiro de 2024, foi publicada a Resolução SEE nº 4.948/2024, que estabelece as
diretrizes para a organização e o funcionamento das Escolas Estaduais. Trata-se de
uma norma de fundamental importância para a rede estadual de ensino, considerando
que materializa a aplicação dos fundamentos e direito à educação estabelecidos na
Constituição Federal, na Leia Eletiva 1 -
Cinema, registrando CH de
22h30 e 50,00 pontos e
Eletiva 2 Astronomia, CH
de 22h30 e 50,00 pontos.
De setembro a dezembro de
2023, após transferência,
cursou na Escola 2, Eletiva 1
- Cultura de Paz e
convivência democrática
com CH de 10h50 e 40
pontos e Eletiva 2 -
Agricultura com bases
ecológicas com CH de
10h50 e 40,00 pontos.
Ao final do ano letivo o
estudante terá na Escola 2
os registros dos
componentes curriculares:
Eletiva 1 – Cultura de Paz e
convivência democrática
com CH de 33h20 e 90,00
pontos e Eletiva 2 -
Agricultura com bases
ecológicas com CH de
33h20 e 90,00 pontos. 
 
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6.3.3 Aproveitamento de estudos nos
casos de transferência do Ensino
Médio parcial para o Ensino Médio
em Tempo Integral - EMTI:
Considerando que os itinerários formativos tratam-se de arranjos curriculares para a
formação e o protagonismo do estudante, caberá à equipe escolar, com a
participação efetiva dos professores, comparar as matrizes curriculares, registrar em
Ata a análise formativa dos itinerários vivenciados pelo estudante, emitir parecer
favorável e as decisões indicadas em cada situação escolar, como: recomposição de
carga horária, plano de estudos, recuperação de aprendizagens, se necessário. 
No caso da transferência do Ensino Médio parcial para o Ensino Médio em Tempo
Integral não há necessidade de recompor carga horária dos componentes
curriculares das Atividades Integradoras da Educação Integral.
IMPORTANTE!
A partir de uma decisão coletiva, poderá a escola oportunizar ao estudante ao
longo de sua trajetória na escola de destino, realizar estudos dos itinerários
não vivenciados que a equipe entenda ser necessária para sua formação, 
buscando as estratégias que melhor atendam ao estudante, possibilitando-lhe
aprofundar nos componentes formativos.
Exemplo:
Cursou até
agosto de 2024
na Escola de
Ensino Médio
Parcial. 
De setembro a dezembro de
2024, após transferência,
cursou na Escola 2
Nivelamento de Língua
Portuguesa com CH de 10:50 e
40 pontos; Nivelamento
Matemática com CH de 10:50
e 40 pontos; Práticas
Experimentais com CH de
21:40 e 40 pontos; Laboratório
de Aprendizagens com CH de
21:40 e 40 pontos, Estudos
Orientados com CH de 54:10 e
40 pontos.
Ao final do ano letivo, o estudante
terá na Escola 2 registros dos
componentes curriculares: Pesquisa
e Intervenção com CH de 100h e
60,00 pontos ou mais; Nivelamento
de Língua Portuguesa com CH de
33:20 e 60 pontos ou mais;
Nivelamento Matemática com CH de
33:20 e 60 pontos ou mais; Práticas
Experimentais com CH de 66:40 e
60,00 pontos ou mais; Laboratório
de Aprendizagens com CH de 66:40 e
60 pontos ou mais, Estudos
Orientados com CH de 166:40 e 60
pontos ou mais.
 
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6.3.4 Aproveitamento de estudos
nos casos de transferência do
Ensino Fundamental para o Ensino
Fundamental Integral
Na transferência de estudante do Ensino Fundamental para o Ensino Fundamental
Integral não há necessidade de recompor carga horária dos componentes
curriculares das Atividades Integradoras da Educação Integral. 
IMPORTANTE!
O estudante deverá ser acompanhado e avaliado em sua aprendizagem em
todos os componentes curriculares, bem como em sua frequência no período
letivo restante. 
Cabe lembrar a importância de conferir os documentos escolares em tempo hábil e a
análise da trajetória escolar, para saneamento de progressões parciais ou outras
pendências no currículo ou percurso, assegurando a conclusão da Educação Básica
com regularidade. 
6.3.5 Aproveitamento de estudos nos casos
de transferência do Curso Técnico na
forma integrada para o Ensino Médio
Parcial
Estudantes em transferência, que tenham realizado estudos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio na forma integrada, poderão ter seus estudos
aproveitados, visando o prosseguimento de estudos no Ensino Médio Parcial.
Ao receber a matrícula desses estudantes, a coordenação pedagógica e a secretaria
escolar devem analisar os documentos escolares emitidos pela escola de origem:
Declaração de Transferência, Ficha Individual e Histórico Escolar do estudante,
conferindo o currículo cursado em comparação ao currículo em oferta na escola de
destino e posicionar o estudante no ano de escolaridade adequado. 
A partir dessa análise, a escola deverá oferecer as progressões parciais, caso o
estudante apresente reprovações em até 3 componentes curriculares da Formação
Geral Básica.
Nos casos de transferências durante o ano letivo, deverá ser ofertado ao estudante
via plano de estudos adaptação curricular nos componentes curriculares dispostos
na matriz curricular da escola de destino.
 
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Exemplo: O estudante apresenta o seguinte Histórico Escolar do Instituto Federal
do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio para matrícula no 3º período da EJA.
O Histórico Escolar apresentado contém componentes curriculares conforme a
Proposta Pedagógica do Instituto Federal onde o estudante realizou os estudos.
O curso é estruturado em 3 anos e cada ano terá 2 semestres com 100 dias letivos
cada, com carga horária total de 33:20h, acrescidas de 120 horas destinadas ao
estágio curricular supervisionado.
 
O estudante possui mais de 18 anos, e solicitou matrícula para concluir a educação
básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. 
Na análise do documento, comparando-o com a Matriz Curricular ofertada pela
escola, a equipe escolar (Direção, Secretaria e Professores) deverá observar os
seguintes aspectos: 
 
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O 1º ano do Ensino Médio constitui-se dos componentes curriculares dos 1º e 2º
semestres vivenciados em 2020; os componentes curriculares dos 1º e 2º semestres
vivenciados em 2021 referem-se ao 2º ano do Ensino Médio e em 2022/2023 o
estudante cursou e/ou estava cursando componentes curriculares do 3º ano do
ensino médio. Assim, o aproveitamento de estudos será de dois anos do ensino
médio concluídos, devendo ser matriculado no 3º período da EJA ensino médio.
Verificou-se que o estudante não cursou o componente curricular Sociologia nos 1º
e 2º anos.
Neste exemplo, não há necessidade de oferecer a adaptação curricular, visto que a
matriz curricular da EJA Médio prevê a oferta do componente curricular no período
em que irá cursar. Caso o estudante tenha solicitado a matrícula após o 1º bimestre,
a adaptação curricular deverá ocorrer via plano de estudo especial para garantir a
carga horária e aproveitamento referente ao período não cursado.
Este exemplo de aproveitamento de estudos se aplica também ao estudante que
solicitar matrícula no Ensino Médio parcial.
fique atento!
6.3.6 Aproveitamento de estudos nos
Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio
Em relação ao aproveitamento de estudos realizados em escolas
devidamente autorizadas, caberá à equipe gestora e professores a
análise dos documentos considerando não somente dados, mas observar se também
os conhecimentos, competências e habilidades que o estudante traz consolidado
tem relação com o perfil profissional descrito no Plano de Curso do curso técnico a
partir da nova matrícula.
É importante que este recurso pedagógico seja regimentado, que conste no Plano de
Curso e na Proposta Pedagógica quais os tipos de situações a escola estará pronta
para aproveitar, estabelecendo como ela fará isso, ou seja, quais os critérios,
procedimentos ou estratégias a serem utilizados na análise dos estudos já realizados
e/ou a experiência profissional que o estudante apresenta como “bagagem” de
conhecimentos adquiridos a partir da prática. 
Quanto aos procedimentos a serem adotados na análise de aproveitamento de
componentes já cursados com êxito, a equipe escolar deverá se reportar ao
Documento Orientador da Educação Profissional vigente e ao item 19 da OrientaçãoASIE/Vida Escolar nº 6 de 21 de dezembro de 2022. 
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/ORIENTA%C3%87%C3%83O%20ASIE%20VIDA%20ESCOLAR%20N%2006%202022.pdf
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/ORIENTA%C3%87%C3%83O%20ASIE%20VIDA%20ESCOLAR%20N%2006%202022.pdf
 
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6.3.7 Aproveitamento de estudos nos
cursos de Educação de Jovens e Adultos
– CESEC
No ato da matrícula na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o
estudante será informado quanto à possibilidade de aproveitar os
IMPORTANTE!
Quaisquer procedimentos ou recursos pedagógicos a serem utilizados pela
equipe escolar, com participação dos professores, sejam para a recomposição
do currículo e regularização de pendências, devem ser revestidos de
austeridade e acompanhados pelo Serviço de Inspeção responsável pelo
estabelecimento. 
estudos realizados em escola regular e em exames como ENCCEJA, ENEM (até 2016)
ou equivalentes, mediante documentação comprobatória, conforme nos exemplos
abaixo:
Estudante, com 15 anos ou mais, que realizou estudos na última série/ano/período de
escolaridade do ensino fundamental, tendo cumprido o mínimo de 75% da carga
horária obrigatória, ou seja, cursou o 9º ano do Ensino Fundamental ou último período
na modalidade Educação de Jovens e Adultos, não alcançando aproveitamento
suficiente para aprovação em componentes curriculares da base nacional comum
curricular, poderá dirigir-se ao CESEC para matrícula nesses componentes e realizar o
aproveitamento dos componentes curriculares cursados com êxito. 
Estudante, com 18 anos ou mais, que tenha cursado a última série/etapa/período da
Educação Básica, tendo cumprido o mínimo de 75% da carga horária obrigatória, ou
seja, cursou o 3º ano do Ensino Médio ou realizou estudos na modalidade Educação de
Jovens e Adultos, com reprovação em componentes curriculares da base nacional
comum curricular, poderá dirigir-se ao CESEC para matrícula nesses componentes e
realizar aproveitamento dos componentes curriculares cursados com êxito.
Para o aproveitamento de estudos na Banca Permanente de Avaliação, o candidato que se
inscrever para realizar os exames da Banca Permanente de Avaliação deverá ser informado
da possibilidade do aproveitamento de estudos em áreas ou componentes curriculares
concluídos pelo candidato através de cursos ou exames, mediante apresentação de
documentação comprobatória. 
Será considerado aprovado em uma área de conhecimento, quando apresentar a conclusão
de todos os componentes curriculares que compõem a referida área.
IMPORTANTE!
O aproveitamento de estudos será realizado comparando o Histórico Escolar, o
Certificado ou a declaração de conclusão parcial de componentes curriculares
concluídos com êxito apresentado pelo estudante e a Matriz Curricular do curso ou
do exame. 
 
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6.3.8 Aproveitamento de estudos nas
certificações – ENCCEJA
Poderão ser aproveitados estudos em áreas ou componentes
curriculares concluídos pelo candidato através de cursos ou
exames, mediante apresentação de documentação
comprobatória.
O candidato será considerado aprovado em uma área de conhecimento do
ENCCEJA, quando apresentar a conclusão em todos os componentes curriculares
que compõem a referida área. Não poderão ser aproveitados estudos da área de
Linguagens, quando o candidato apresentar um certificado com aprovação em Língua
Portuguesa e reprovação em Redação.
IMPORTANTE!
No caso do candidato apresentar um certificado com aprovação em Língua
Portuguesa e, neste certificado, não constar a Redação em separado, poderá ser
feito o aproveitamento de estudos desse componente curricular, considerando que
a redação foi oferecida dentro do conteúdo de Língua Portuguesa.
 
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6.3.9 Aproveitamento de estudos nos cursos
técnicos para fins de saneamento de
pendências referentes ao Estágio
obrigatório nos cursos Educação
Profissional Técnica de Nível Médio
Nas situações em que os estudantes concluíram o curso sem a realização do estágio
obrigatório previsto no plano de curso e matriz curricular, poderá a instituição
realizar o aproveitamento de estudos das etapas/módulos/componentes já cursados
pelo estudante, após a criação do vínculo com a instituição, a partir da matrícula. 
A obrigatoriedade de matrícula está normatizada pela Resolução CNE/CP nº 1, de 5
de janeiro de 2021, ao estabelecer que “o estágio profissional é desenvolvido em
ambiente real de trabalho, assumido como ato educativo e supervisionado pela
instituição de ensino, em regime de parceria com organizações do mundo do
trabalho, objetivando efetiva preparação do estudante para o trabalho”.
O estudante, ao matricular-se na instituição de ensino com vista à conclusão do
curso, deverá declarar ciência do cumprimento integral da matriz curricular do
referido curso (como também o estágio, se constado no Plano de Curso) e
desenvolver as habilidades previstas no perfil profissional de conclusão, habilitando-
o em técnico. 
Nas situações pontuais de irregularidades ocorridas na oferta de estágio e/ou realização
pelos estudantes deverão ser encaminhadas para a SEE para análise e pronunciamento.
fique atento!
6.3.10 Aproveitamento de estudos cursados
no exterior
Os estudos realizados, no exterior, sem conclusão de Educação
Básica, poderão ser continuados, no Estado de Minas Gerais, em
instituições educacionais credenciadas e com o respectivo curso
autorizado, por meio do aproveitamento de estudos realizados, com êxito, mediante
apresentação de documento escolar referente às séries, períodos, ciclos, etapas ou
componentes curriculares nos quais o estudante obteve aprovação, ou mediante
classificação, conforme o caso.
 
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Quando o estudante tiver cursado o Ensino Fundamental, em parte ou no todo, ou,
ainda, parte do Ensino Médio, em instituição estrangeira, o aproveitamento será
realizado pela instituição de Ensino Fundamental ou Médio que o receber.
Não havendo a documentação escolar, o processo de classificação deverá ser
realizado, segundo processo de avaliação definido pela instituição educacional, em
sua Proposta Pedagógica e Regimento Escolar, permitindo-se a matrícula, no ano de
escolaridade, conforme seu desenvolvimento e a faixa etária.
fique atento!
A documentação comprobatória das adaptações realizadas,
após o aproveitamento dos estudos da escola de origem,
devem ser arquivados na Pasta Individual (resultados das
avaliações/aproveitamento alcançados, trabalhos realizados
e outras atividades), como também demais registros. 
6.3.11 Registros de aproveitamento de estudos
No livro de ATA de Resultados Finais, deverá ser lançado um
asterisco (*) no nome do estudante e registrar a observação:
rendimento e carga horária das adaptações a que o estudante
submeteu, bem como na ficha individual.
Na impossibilidade de inserção dos dados no Sistema informatizado, referentes ao
procedimento da adaptação curricular, arquivar na Pasta Individual do Estudante os
comprovantes de estudos realizados e os resultados das avaliações/aproveitamento
alcançados. Proceder o registro das adaptações curriculares na ATA de Resultados
Finais, e na ficha individual do estudante.
O Histórico Escolar estampará com fidedignidade todos os
componentes curriculares que compõem o currículo da escola de
destino, com todos os registros necessários, como aproveitamento e
frequência.
Em se tratando de aproveitamento de estudos de documentos expedidos por
escolas do exterior apresentados, escriturar para cada série/ano correspondente os
nomes das escolas do exterior, localidade e país, ano letivo, anulando os campos do
aproveitamento, carga horária e faltas, registrando nas observações “Aproveitamento
de estudos realizados no exterior.Lei Federal nº 9.394/96”. Nesse caso, anexar o
documento escolar do exterior.
Orientações específicas para a matrícula e escrituração escolar serão emitidas por esta
SEE em Documento Orientador de Operacionalização da legislação em vigor. 
 
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O registro de aproveitamento de estudos a partir de documentos
escolares, tendo o estudante a comprovação da condição de
refúgio ou apresentação do protocolo de pedido de regularização
da condição de refúgio, ou com documentos emitidos em países
reconhecidos pelas autoridades brasileiras como em situação de
grave e generalizada violação de direitos humanos, atingidos por
conflitos armados, conflagrados, crises humanitárias, políticas e
econômicas registrar, conforme o percurso escolar apresentado, para cada série/ano
correspondente o nome da escola do exterior, localidade e país, ano letivo,
inutilizando os campos do aproveitamento, carga horária e faltas, registrando nas
observações “Aproveitamento de estudos realizados no exterior. Lei Federal nº
9.394/1996 e Lei Federal nº 9.474/1997”. Neste caso, anexar o documento escolar do
exterior.
IMPORTANTE!
Além dos documentos comprobatórios das adaptações, a Pasta Individual do
estudante deverá conter todos os documentos escolares apresentados no ato da
matrícula, a ata da equipe pedagógica sobre a análise da trajetória, do
aproveitamento de estudos e dos recursos pedagógicos planejados e realizados
pelo estudante.
Quanto ao registro do aproveitamento da Educação Profissional,
a escola deverá seguir os procedimentos previstos no
Documento Orientador da Educação Profissional e à Orientação
ASIE/Vida Escolar nº 6 de 21 de dezembro de 2022.
Nos casos em que houver aproveitamento de estudos para
Certificação ENCCEJA, registrar em cada componente curricular ou
área de conhecimento a forma dos estudos realizados (Curso, Curso
EJA, Curso Semipresencial, Exames Especiais, Exame Supletivo,
ENCCEJA, ENEM, Telecurso 2000 ou outros). 
No Histórico Escolar e no Diploma deverá, ainda, no
campo da observação ser lançado um asterisco(*) e
registrar “Aproveitamento de estudos, alínea d do inciso V
do artigo 24 da Lei Federal nº 9.394/1996”.
 
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6.4 Classificação 
O recurso da classificação previsto na Resolução SEE nº
4.948/2024, artigo 123, é o posicionamento do estudante na
série, período, etapa ou ciclo, compatível com sua idade,
experiência, nível de desempenho ou de conhecimento, quando
não se conhece o seu histórico escolar. Esse processo é utilizado na matrícula do
estudante e recomendamos que antes da operacionalização da classificação, seja
realizado o acolhimento do estudante e a aplicação de avaliações diagnósticas como
instrumentos avaliativos para compor o processo da classificação, entendendo que a
classificação exige avaliações em todos componentes curriculares da Base Nacional
Comum/Formação Geral Básica com registro em ATA dos resultados obtidos. 
É de todo conveniente que a classificação dos alunos compreenda avaliação que
permita demonstrar o grau de aproveitamento do aluno nos pré-requisitos
necessários ao acompanhamento das atividades da turma na qual ele será
classificado.
Na Ficha Individual e no Histórico Escolar deve constar a informação
sobre o processo de classificação a que o estudante foi submetido
na escola, legitimando sua aptidão para posicionamento no ano de
escolaridade compatível com os registros das notas alcançadas nas
avaliações. O embasamento a ser lançado no campo das observações
será: “Estudante submetido à Classificação conforme alínea C, inciso
II, do artigo 24 da Lei Federal nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996, e
Resolução SEE nº 4.948, de 25 de janeiro de 2024”.
O artigo 103 da Resolução SEE n° 4.948/2024 esclarece que a
escola poderá realizar, no início do ano letivo, avaliações
diagnósticas elaboradas pelos professores, com o objetivo de
identificar as competências e as habilidades já adquiridas pelos
estudantes, para subsidiar o planejamento e as ações pedagógicas
a serem desenvolvidas pela escola. 
A mesma Resolução prevê que a “SEE/MG aplicará no início do 1º
bimestre a avaliação diagnóstica para toda a rede estadual de
ensino, para verificação das habilidades previstas no CRMG e
subsidiar às escolas em seus planos de ação e intervenções
pedagógicas”. Assim, o Conselho de Classe poderá utilizar das
avaliações diagnósticas para compor o processo de classificação.
 
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A classificação só poderá ocorrer para posicionamento do estudante na
própria escola onde está matriculado, permitindo a continuidade de seus
estudos. Sendo assim, só poderá utilizar o recurso da classificação para
posicionar o estudante no ano de escolaridade e etapa de ensino que
oferte. 
A matrícula de estudantes no decorrer do ano letivo ou oriundos
do exterior, considerando o calendário boreal, se dará
observando as orientações do Parecer CEE/MG nº 388, de 26 de
maio de 2003, valendo-se a escola do recurso pedagógico da
Classificação por avaliação em todos os componentes
curriculares com o objetivo de definir o grau de desenvolvimento
e experiência do candidato, permitindo sua inscrição no ano
adequado, na forma prevista no Regimento Escolar, amparando o
cômputo da frequência a partir da data da matrícula do
estudante. 
IMPORTANTE!
Ou seja, uma escola que oferta apenas o ensino fundamental, anos iniciais, não
poderá classificar um estudante para o 6º ano, tendo em vista que ela não oferece o
Ensino Fundamental, anos finais. As escolas autorizadas nos termos do artigo 69 da
Resolução SEE nº 4948/24, deverão observar, além das competências e habilidades
do 5º ano, o requisito idade (15 anos). Da mesma forma, uma escola que oferte
apenas o ensino fundamental não poderá utilizar o recurso da classificação para o
ensino médio.
Contudo, uma escola com toda a etapa do ensino fundamental (anos iniciais e finais)
ou apenas os anos finais, ou ensino fundamental e ensino médio, poderá realizar o
recurso da classificação para prosseguimento dos estudos.
6.5 reclassificação
A Reclassificação, prevista no artigo 124 da Res. SEE 4.948/2024,
é o reposicionamento do estudante no ano diferente de sua
situação, a partir de avaliações em todos os componentes
curriculares da Base Nacional Comum/Formação Geral Básica,
verificando as habilidades e competências do ano anterior ao posicionamento,
previstas no Currículo Referência de Minas Gerais. Importante a escola ter clareza
que a utilização deste recurso pedagógico visa sucesso escolar, a correção de
desvios dentre outros benefícios para os estudantes estando longe de se
constituírem embaraços ou mais dificuldades na trajetória escolar. 
 
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Conforme o Parecer CEE nº 1.132/1997, é recomendável que essa decisão seja
decorrente de manifestação de uma comissão formada de docentes, bem como dos
profissionais responsáveis pela coordenação e ou supervisão das atividades
pedagógicas, presidida pelo Diretor da Escola.
Conforme descrito na Resolução, há diferentes possibilidades de reclassificação:
POR AVANÇO Para estudante que apresenta características especiais,
como altas habilidades/superdotação e comprovada
competência, “por avaliação pedagógica em todos os
componentes curriculares e relatórios complementares de
profissionais competentes”. Ressalta-se que são estudantes
público da educação especial e deverá acontecer conforme
parágrafo único do artigo 71 da Resolução SEE nº 4.948/2024. 
Estudantes com altas habilidades/superdotação evidenciam sinais de habilidade
superior, não necessariamente em um grau muito superior, em determinada área do
conhecimento quando comparados com seus pares. Além disso, demonstram
aptidão para a realização de atividades criativas e manifestam um alto nívelde
engajamento nas tarefas relacionadas aos seus interesses específicos (Renzulli &
Reis, 2014).
A ação de identificação é um procedimento educacional e deve envolver toda a
equipe pedagógica da escola. É fundamental que se inicie assim que os indícios de
precocidade, autodidatismo, bem como de altas habilidades/superdotação sejam
observados pela família e pela escola. Para tanto, deve ser elaborado um relatório
detalhado, acompanhado de um conjunto de materiais (testes, desenhos, textos,
fotografias de projetos/produtos, e outros documentos relevantes) que evidenciem o
processo de avaliação. Esse relatório deve ser assinado pela equipe pedagógica da
escola. Na ação de identificação, podem ser acrescentadas avaliações realizadas por
profissionais competentes. A identificação precoce de estudantes com altas
habilidades/superdotação é fundamental para a oferta do atendimento educacional
especializado – sala de recursos a esses estudantes.
Ao identificar os estudantes que apresentam altas habilidades/superdotação,
deverão ser ofertadas atividades que proporcionem conteúdos aprofundados,
extensão de conhecimentos, desafios crescentes e contínuos e aprimoramento de
habilidades. Essas atividades possuem o objetivo de suplementar a formação do
estudante para além do que é trabalhado em sala de aula e devem ser elaboradas
pelos professores regentes e, também, nas salas de recursos. 
 
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A avaliação deverá ser bem fundamentada, com participação de todos os docentes
do estudante e contemplar todos os conteúdos ministrados. Na avaliação, o
estudante deve ser capaz de demonstrar que domina os conteúdos esperados para o
ano de escolaridade ao qual foi matriculado e que se sente comprometido em
alcançar níveis mais complexos.
A reclassificação por avanço deve constar do Projeto Político Pedagógico e do
Regimento Escolar e assegurar ao estudante a regularidade de sua vida escolar. Os
gestores da escola deverão assegurar as condições adequadas à oferta pretendida,
os recursos humanos devidamente habilitados, instalações físicas, material e
equipamento didático-pedagógico adequados.
IMPORTANTE!
Para o estudante com altas habilidades/superdotação, poderá ser aplicado o
recurso da reclassificação por avanço escolar, mediante avaliação realizada pela
escola onde o estudante encontra-se matriculado, tendo como base o Plano de
Desenvolvimento Individual (PDI) do estudante, as intervenções realizadas em sala
de aula e no atendimento educacional especializado.
O Conselho de Classe (Diretor, Especialista, Professor regente e Professor de
Educação Física), após análise dos desempenhos escolares apresentados por
estudante com 10 anos de idade cursando o 5º ano do Ensino Fundamental, e de
relatórios de profissionais competentes apresentados pela família, decide
posicionar o estudante no 7º ano do Ensino Fundamental, após o estudante realizar
avaliações em todos os componentes curriculares referentes ao recurso da
reclassificação por avanço. 
EXEMPLO
No SIMADE: encerrar a matrícula do 5º ano do Ensino Fundamental pelo motivo de
reclassificação por avanço e realizar nova matrícula no 7º ano do Ensino
Fundamental.
Na Pasta individual: Deverá ser arquivado tudo que fundamentou o processo de
reclassificação por avanço (Ata com descrição pormenorizada da decisão pelo
avanço, relatórios dos professores dos anos anteriores e dos professores atuais, o
PDI já construído pela escola ou um novo PDI elaborado a partir da constatação de
altas habilidades, avaliações comprobatórias do recurso da reclassificação e
relatórios de acompanhamento por profissionais competentes)
No Histórico Escolar: Inutilizar o espaço referente ao 5º ano e registrar no 6º ano o
aproveitamento obtido nas avaliações de reclassificação e no campo observações
registrar: “ Amparado peloParecer CEE MG nº 1158/1998”
 
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POR ACELERAÇÃO DE ESTUDOS
É a forma de propiciar ao estudante com
atraso escolar em um ou mais anos de
escolaridade, oportunidade de ser
posicionado no ano de escolaridade
correspondente a sua idade durante o ano
letivo.
Recomenda-se que o procedimento da reclassificação seja realizado junto aos
estudantes até o final do 1º bimestre, conforme o artigo 136 da Resolução, para
garantir que o estudante tenha sucesso nas aprendizagens referentes ao ano de
escolaridade em que foi reposicionado.
Estudante com 17 anos, com histórico escolar registrando aprovação no 7º ano do
ensino fundamental. Foi matriculado no 8º ano do ensino fundamental em março e
após avaliações diagnósticas, demonstrou ter consolidado as competências
referentes ao 9º ano do ensino fundamental e a equipe pedagógica decidiu que o
estudante seria reposicionado no 1º ano do ensino médio, após recurso da
reclassificação por aceleração.
EXEMPLO
No SIMADE: encerrar a matrícula do 8º ano do ensino fundamental pelo
motivo de reclassificação por aceleração e realizar nova matrícula no 1º
ano do ensino médio.
No Histórico Escolar: deverá ser arquivada a Ata de Reclassificação por
Aceleração, de forma pormenorizada, descrevendo o aproveitamento de
todos os componentes avaliados.
No Histórico Escolar: transcrever os registros da escola de origem até o 7º
ano do ensino fundamental e inutilizar os espaços do 8º ano. No 9º ano
registrar as notas obtidas nas avaliações da reclassificação por aceleração
e no campo observação registrar: "Amparado pelo Parecer CEE MG nº
1158/1998”.
 
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No parágrafo único do artigo 136 prevê, além da reclassificação por aceleração,
outras possibilidades para atendimento aos estudantes com distorção idade/ano de
escolaridade. Veja abaixo:
POR TRANSFERÊNCIA:
O estudante proveniente de escola situada no país ou exterior poderá ser avaliado e
posicionado em ano diferente do indicado no seu histórico escolar da escola de
origem, desde que comprovados conhecimentos e habilidades.
POR FREQUÊNCIA:
Para o estudante com frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e
que apresentar desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares,
deverá ser ofertado o recurso pedagógico da reclassificação.
IMPORTANTE!
Os documentos que fundamentaram a reclassificação (provas, trabalhos,
pesquisas dentre outros instrumentos definidos pela escola) deverão ser
descritos na ATA de reclassificação a ser arquivada na pasta do aluno.
ITINERÁRIOS FORMATIVOS:
Considerando que os componentes curriculares dos Itinerários Formativos (à
exceção do itinerário formativo técnico - 5º Itinerário) têm como ênfase os aspectos
afetivo, social, cultural e o desenvolvimento do protagonismo do estudante na
construção de seu projeto de vida, no processo de reclassificação por frequência,
poderá o aluno realizar uma autoavaliação dos seus processos de investigação,
produção de conhecimento e projetos pessoais.
 
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Nas situações de adoção do recurso pedagógico da reclassificação por frequência,
caso o estudante comprove aproveitamento nas avaliações referentes ao processo
de reclassificação, a escola deverá proceder conforme orienta o Parecer CEE nº
1.158/1998.
Considerando ainda o cumprimento do estabelecido no artigo 138 da Resolução, os
professores deverão conferir a viabilidade de saneamento da carga
horária/frequência com o aproveitamento das atividades já realizadas. Desta forma,
os estudantes que receberam atividades pedagógicas diferenciadas, previstas no
artigo 138, no contexto do processo de recuperação de aprendizagens, a verificação
de rendimento escolar apurada anteriormente poderá ser revista, não sendo
necessárias novas avaliações em caso de estudantes infrequentes.
Neste processo de deliberação,as decisões deverão ser registradas na ATA de
reclassificação, que deverá ser entregue na secretaria da escola para registro no
SIMADE e arquivo na pasta individual do estudante. Neste caso, não há necessidade
do arquivamento dos instrumentos utilizados para a avaliação do estudante, uma
vez que haverá o arquivamento da Ata.
Vale destacar que a utilização das diferentes oportunidades de aprendizagem
ofertadas ao estudante diminui o retrabalho da equipe escolar, mas não a
responsabilidade e a seriedade do processo de reclassificação. Por isso, o correto e
cuidadoso preenchimento da ata é essencial.
Por fim, as notas do estudante já obtidas ao longo do período letivo e/ou as obtidas
nos estudos independentes, não deverão ser alteradas visto que para ter direito ao
recurso pedagógico da reclassificação por frequência, o estudante necessita
comprovar desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares
ofertados pela escola.
Para fins de comprovação do aproveitamento para a reclassificação por
frequência, o Conselho de Classe poderá deliberar sobre a pertinência
pedagógica da validação de atividades, trabalhos, pesquisas e demais
avaliações, em especial às dos Estudos Independentes, para a
atribuição de nota aos respectivos componentes curriculares da
reclassificação.
Na ATA deverá estar descrito o nome de todos os componentes
curriculares e o desempenho verificado, bem como os componentes e
notas dos estudos independentes realizados pelo estudante e as
justificativas apresentadas por cada professor na validação da
avaliação considerada e na atribuição da nota.
 
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Nos casos em que o estudante tenha realizado estudos independentes, por
definição do Conselho de Classe, os resultados satisfatórios obtidos pelo estudante
nas atividades, trabalhos e provas desenvolvidos nos estudos independentes
podem ser levados em consideração na reclassificação por frequência e bastará que
o estudante realize as avaliações dos demais componentes curriculares para compor
o processo de reclassificação. 
Para legitimar a decisão do coletivo de educadores, registrar em Ata, que deverá ser
entregue na secretaria da escola para registro no SIMADE e arquivo na pasta
individual do estudante.
Na expedição do histórico escolar e da Ficha Individual deverá ser estampado o
devido amparo legal do recurso pedagógico utilizado: “Amparado pelo Parecer
CEE nº 1.158/1998.”
6.6 Recursos Pedagógicos da
classificação e reclassificação nas
Modalidades de Ensino EJA 
eja
Na Educação de Jovens e Adultos - EJA, a classificação poderá ser aplicada por
ocasião da matrícula na escola, especialmente para aquele estudante que não
apresenta documento de escolaridade, por transferência, quando proveniente de
outra escola situada no País ou no exterior. 
Classificação
 
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A reclassificação na EJA é o reposicionamento do estudante no período diferente
de sua situação atual, a partir de uma avaliação de seu desempenho. Esse recurso
pode ser aplicado nas situações de transferência quando o estudante é proveniente
de outra escola situada no país ou exterior, e por infrequência para o estudante com
frequência inferior a 75% da carga horária mínima exigida e que apresenta
desempenho satisfatório em todos os componentes curriculares. 
Reclassificação
IMPORTANTE!
 Os processos de classificação ou reclassificação devem ser realizados por uma
comissão constituída por professores e especialistas, sendo presidida pela
Direção da escola, observando os aspectos legais a serem cumpridos como idade,
experiência e nível de desempenho/conhecimento do estudante. Na EJA/Ensino
Fundamental/anos finais, a comissão constituída deve atentar para a idade do
estudante antes da aplicação da reclassificação, de forma a assegurar a
continuidade dos estudos na EJA/Ensino Médio compatível com a faixa de idade
para essa etapa.
Candidato com 32 anos procurou a Escola Estadual XXXX para matrícula na
Educação de Jovens e Adultos-EJA anos finais do Ensino Fundamental
apresentando histórico escolar com a 3ª série dos anos iniciais concluída. A escola
oferta EJA a partir do 2º período -anos finais(correspondente ao 7º ano do Ensino
Fundamental). A equipe pedagógica decidiu que o estudante seria posicionado no
2º período da EJA após aplicação do recurso da classificação.
EXEMPLO
Pasta individual: arquivar o Histórico Escolar apresentado e a ATA, devidamente
assinada pelo Diretor, Especialista e Professores, esclarecendo a análise, os
critérios e as decisões da equipe escolar, registrando os nomes de todos os
componentes curriculares e desempenho obtido pelo estudante.
Registrar no DED+: frequência e aproveitamento a partir da data da matrícula. 
Histórico escolar: Inutilizar o espaço referente ao 1º ano do ensino fundamental
de 9 anos. Registrar o aproveitamento, a carga horária cursada e a escola onde
realizou os estudos: 2º ano (1ª série); 3º ano (2ª série) 4º ano (3ª série). Inutilizar o
espaço referente ao 5º ano. No espaço destinado ao 6º ano, registrar o nome da
escola, município e estado onde ocorreu a classificação, ano da avaliação, apondo
um asterisco no campo onde está escrito aproveitamento (*) e, na frente, registrar
as notas obtidas em cada componente na avaliação (classificação) e nas
observações será repetido o asterisco (*) e registrado “Classificação conforme a
alínea c, inciso II do artigo 24 da Lei Federal nº 9.394/1996.”
 
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Para os estudantes em atendimento nas escolas inseridas nas unidades prisionais, a
aplicação do recurso está prevista no art. 7º da Resolução Conjunta SEE/Sejusp/MG
N° 21/2023 considerando a especificidade do atendimento associada ao contexto do
encarceramento e o perfil do estudante no processo educativo.
Nesse sentido, há que se considerar nessa ação, a ausência de documentação civil e
escolar junto as possíveis situações de transferências e seus impactos na trajetória
de estudo, seja no ingresso ao sistema penitenciário, mudança de unidades
prisionais conforme o tipo de condenação, progressão de pena ou mudança de
regime, alvará de soltura e retorno ao sistema em alguns casos, etc. 
6.7 Recursos Pedagógicos da
classificação e reclassificação na
Modalidade Educação Profissional e
Tecnológica
Na especificidade da oferta da Educação Profissional pela REDE
(concomitante/subsequente e integrada) a Reclassificação acontece desde que
sejam comprovados o desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento), no final do período letivo.
O estudante poderá ser submetido à reclassificação, para definir o seu grau de
desenvolvimento e experiência, possibilitando-lhe posicionamento no período
letivo/módulo subsequente e permitindo-lhe o prosseguimento de estudos.
Para efetivar o processo de reclassificação o estudante deverá realizar uma
avaliação elaborada pelos professores de todos os componentes curriculares do
módulo em questão, que permita a análise das competências e habilidades que
devem estar desenvolvidas. 
Somente se obtiver o aproveitamento mínimo de 60% em todos os componentes
curriculares do módulo é que o estudante será promovido, em caráter de
reclassificação.
Reclassificação
Na oferta da Educação Profissional pela REDE (concomitante/subsequente), não
está prevista a classificação.
Classificação
 
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6.8 Avaliação de desempenho e
monitoramento do progresso dos
estudantes
Para operacionalização da Resolução nº 4.948/2024 é fundamental plena atenção
aos principais tópicos que evidenciam a relevância das avaliações em larga escala
para subsidiar políticas educacionais, acompanhar o processo de ensino e
aprendizagem, e promovera melhoria da qualidade da educação nas escolas
estaduais de Minas Gerais, sejam eles:
Art. 113: Estabelece que a partir do Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da
Educação Pública (SIMAVE) serão realizadas avaliações sistêmicas com o
objetivo de subsidiar políticas públicas educacionais, produzir informações
claras e confiáveis aos profissionais da educação e à comunidade escolar.
Art. 114: Menciona que a SEE/MG poderá apoiar a aplicação de avaliações
promovidas pelo governo federal e organizações internacionais, alinhadas com
as diretrizes estaduais e regulamentações específicas.
Art. 115: Destaca a importância de considerar os resultados das avaliações
internas da aprendizagem realizadas pela escola, bem como os resultados das
avaliações formativas e somativas promovidas ou apoiadas pela SEE/MG, para
o planejamento de ações de intervenção pedagógica que promovam a efetiva
aprendizagem dos estudantes.
IMPORTANTE!
É recomendável que as Superintendências Regionais de Ensino e as Escolas
Estaduais priorizem a realização das avaliações educacionais em larga escala, a
fim de identificar as competências e habilidades dos estudantes e subsidiar o
planejamento de ações pedagógicas eficazes ao longo do ano. Assim, é
fundamental implementar sistemas de monitoramento do progresso dos
estudantes, permitindo identificar possíveis dificuldades e promover
intervenções pedagógicas adequadas. A análise criteriosa dos resultados das
avaliações é igualmente essencial.
 
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Bullyng, Violência e Indisciplina
Considerando essa temática a SEE/MG atua na construção e
aprimoramento de uma educação pública de excelência, para os
estudantes de sua rede e em consonância com esta visão,
instituiu, em 2021, como política pública o Programa de
Convivência Democrática no Ambiente Escolar, por meio da
Resolução SEE nº 4.662, de 24 de novembro 2021. 
Integrado às normativas nacionais e internacionais de Direitos Humanos e à agenda de
prevenção de violências nos ambientes escolares, o Programa tem como objetivo geral
a promoção, a defesa e a garantia de Direitos Humanos, reconhecendo e valorizando as
diversidades no ambiente escolar e a promoção de conhecimentos, habilidades, valores
e atitudes capazes de possibilitar aos estudantes e aos profissionais da educação, a
criação de condições que conduzam à prevenção da violência e à resolução dialogada
de conflitos.
O Programa de Convivência Democrática é constituído por
documentos e protocolos que orientam sobre as intervenções e
encaminhamentos em situações de violências e violações de
direitos nas escolas. Contempla os documentos “Indisciplinas,
violências e atos infracionais: do quê estamos falando?”, o
documento “Protocolos e fluxos de encaminhamentos em casos
de violência nas escolas” e o documento “Prevenção e
encaminhamentos de violências nas escolas” que aborda como
Bullying, se manifesta nas escolas, como identificá-lo e
principalmente as formas de intervenção no espaço escolar.
Fortalecendo as políticas de rede de cooperação e a intersetorialidade prevista
como um dos princípios do Programa de Convivência Democrática, a SEE/MG
realizou uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDESE para
implantação na rede estadual de ensino do SIMA Educação – Sistema Integrado de
Monitoramento e Avaliação em Direitos Humanos, que tem como objetivo o registro
oficial das violações de direitos na rede de ensino e a promoção de ações para
eliminação de quaisquer práticas de violações de direitos dos estudantes incluindo
o bullying e demais tipos de violências nas escolas.
Em conjunto com a prevenção da violência e promoção de uma escola acolhedora,
foi publicada a Lei nº 14.811/2024 que contribui para consolidar medidas de
proteção à criança e ao adolescente frente a violência nos espaços escolares, e
adota então, uma postura mais especializada em relação ao bullying e cyberbullying,
estabelecendo importantes e significativos avanços na proteção das vítimas, além da
conscientização geral sobre essa prática nociva disseminada especialmente nos
ambientes escolares. 
https://drive.google.com/file/d/1Gu-jjvnw8sEui6qosfPEY57lkQg_dnwq/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1Gu-jjvnw8sEui6qosfPEY57lkQg_dnwq/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1tSnJpYm7GWejERk5eQ5W9IwruyJXSbpr/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1tSnJpYm7GWejERk5eQ5W9IwruyJXSbpr/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/11sHRJ9blknHKJQZleUbf2GXZIucRMih2/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/11sHRJ9blknHKJQZleUbf2GXZIucRMih2/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1mpQrHlkVlIK8pAJVOyAgLO1CSFHX_sgf/view?usp=sharing
https://drive.google.com/file/d/1mpQrHlkVlIK8pAJVOyAgLO1CSFHX_sgf/view?usp=sharing
 
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A regularidade do percurso escolar dos estudantes requer de toda
equipe escolar zelo, atenção, decisões coletivas, embasadas nas
normativas legais e orientações emanadas pela SEE/MG. Todos os
dispositivos da Resolução SEE nº 4.948/2024 estão em estreita
consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-
LDB 9394/96, com os Pareceres do Conselho Estadual e Nacional
de Educação e com as normas do sistema estadual de ensino de
Minas Gerais. 
 
Cabe, portanto, a todos nós, SEE, SRE e Escolas, envidar todos os
esforços para que esses dispositivos sejam operacionalizados no
interior de cada escola e com cada sala e estudante, para que os
direitos de aprendizagem e regularidade do percurso escolar sejam
efetivamente garantidos. 
Orientamos que as diretrizes deste documento sejam amplamente
divulgadas a toda equipe escolar para garantir que todo estudante,
ao fim de sua trajetória escolar, tenha acesso aos documentos
escolares sem vícios ou irregularidades.
considerações finais
 Subsecretaria de Articulação Educacional
SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Secretaria de Estado de Educaçãodas Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto
da Criança e do Adolescente, e demais legislações.
Ao longo do período de 2013 a 2023, vigência das Resoluções SEE nº 2.197/2012 e
SEE nº 4.692/2021, questionamentos foram reportados à SEE/MG quanto às
estratégias de aprendizagens e os recursos pedagógicos oferecidos aos estudantes
nas diferentes etapas e modalidades da Educação Básica. 
Neste sentido, esta Orientação visa dar suporte às Superintendências Regionais de
Ensino (SRE) e às Escolas Estaduais na implementação da Resolução SEE nº
4.948/2024 para a efetiva garantia dos pilares da educação em Minas: acesso,
permanência e aprendizagem, a partir do estabelecimento de normas e procedimentos
que qualifiquem as condições de regularidade da trajetória escolar e de emissão de
documentos escolares comprobatórios do percurso escolar elaborados pelos
estabelecimentos de ensino.
Conhecer as diretrizes da Resolução é tarefa essencial de todos os servidores da SRE
e das unidades escolares, para garantir que a aplicação de seus dispositivos, que
devem estar presentes no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar,
contribua para a efetiva aprendizagem dos estudantes. 
Apresentamos a seguir orientações gerais para a operacionalização da Resolução nº
4.948/2024 que deverá ser amplamente divulgada, sobretudo junto às equipes gestora
e pedagógica das escolas, além dos servidores da SRE.
Atenciosamente,
Paulo Leandro de Carvalho
Superintendente de Regulação e Inspeção Escolar
Rosely Lúcia de Lima
Superintendente de Políticas Pedagógicas
As unidades escolares deverão promover a atualização do seu PPP e Regimento
Escolar para adequá-los às disposições da Resolução SEE nº 4.948/2024,
considerando cada realidade escolar. Esse processo, liderado pelos Gestores
Escolares e Especialistas em Educação Básica (EEB), deverá garantir a efetiva
participação de todos os segmentos escolares, propiciando momentos de discussão
e avaliação. 
Compete à Superintendência Regional de Ensino, no âmbito de suas Diretorias e do
Serviço de Inspeção Escolar, orientar e acompanhar a elaboração do PPP e do
Regimento Escolar, de acordo com a legislação vigente e as diretrizes da SEE/MG.
 
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Revisão /atualização do
Projeto Político Pedagógico
(PPP ) e Regimento Escolar
 Os documentos devem ser revistos a cada 2 (dois) anos ou em período
inferior, quando houver alteração na legislação e nas diretrizes da
SEE/MG ou, ainda, diante da implementação de novos programas e
projetos na escola ou de necessidades da própria comunidade em que a
escola está inserida.
IMPORTANTE!
Calendário Escolar e a
Organização do Tempo Escolar
O Calendário Escolar deverá ser organizado de forma a garantir o mínimo de 200
(duzentos) dias letivos para a organização anual, 100 (cem) dias letivos para a
organização semestral e a carga horária prevista nas matrizes curriculares para as
diferentes etapas e modalidades de ensino. 
É importante observar as legislações vigentes que estabelecem procedimentos de
ensino comuns à Rede Pública Estadual de Ensino de Educação Básica para o
funcionamento das escolas estaduais, harmonizados com o desenvolvimento
pedagógico da unidade de ensino e dos estudantes.
 
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2.1 REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FORA
DO ESPAÇO ESCOLAR
fique atento!
Todas as informações sobre a vida escolar dos estudantes devem estar
disponíveis no Diário Escolar Digital – DED+ e no Sistema Mineiro de
Administração Escolar – SIMADE para a produção dos indicadores de
acompanhamento e monitoramento das ações de aprendizagem.
As escolas indígenas podem adotar um Calendário Sociocultural que
atenda às especificidades de cada comunidade escolar indígena. Na
construção desse calendário, podem ser considerados os aspectos
socioculturais das comunidades, como atividades produtivas, climáticas,
religiosas, rituais e períodos de plantio e colheita, entre outros elementos
da cultura indígena.
Nesse sentido, visando promover a continuidade de uma educação mais inclusiva
que valorize e respeite a diversidade cultural dos povos indígenas é importante
fomentar a integração desses calendários, de modo a reconhecer que os estudantes
tenham a oportunidade de aprender e vivenciar práticas culturais significativas para
suas comunidades, estabelecendo uma conexão rica com a proposta curricular e
pedagógica dessas escolas.
CALENDÁRIO DAS ESCOLAS INDÍGENAS
É importante ressaltar que os prazos de início e fim do ano letivo vigente devem ser
mantidos, conforme previsto no artigo 87 da Resolução SEE nº 4948/2024.
O artigo 15 da Resolução SEE nº 4948/2024 estabelece o que
deve ser observado para que as escolas estaduais realizem
atividades com os estudantes fora do espaço escolar.
Os conhecimentos trabalhados durante as visitas ou excursões escolares precisam
ser considerados na avaliação da aprendizagem dos estudantes, uma vez que fazem
parte do currículo e do Projeto Político-Pedagógico da escola. 
Aos estudantes que porventura não puderem participar do evento realizado, devem
ser propostas atividades que estejam alinhadas ao propósito pedagógico da
excursão. 
 
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Os professores devem, obrigatoriamente, deixar um plano de estudos (o uso de
atividades pedagógicas diferenciadas e dosadas de acordo com o período
contabilizado), podendo ser materiais ofertados pela rede [Cadernos MAPA-MG
impresso, Cadernos Pedagógicos dos Itinerários Formativos, vídeos, atividades do
aplicativo Conexão Escola e outros materiais disponibilizados no Se Liga na Educação
(https://seliga.educacao.mg.gov.br), outros de autoria docente ou, ainda, produzidos
pela equipe pedagógica da escola, de acordo com a realidade de cada turma] a ser
trabalhado junto aos estudantes não participantes das atividades e para a(s)
turma(s) da(s) qual(quais) irá se ausentar em função do acompanhamento das
atividades fora do ambiente escolar. Assim ficam garantidas a carga horária e as
atividades letivas a todos os estudantes. 
Professor ministra aulas em turmas de 9º ano do Ensino Fundamental e 2º ano EMTI.
No planejamento dos professores do Ensino Médio há previsão de visita à cidade
histórica como culminância do Projeto desenvolvido. 
Ao acompanhar os estudantes do 2º ano EMTI, deverá apresentar um plano de
estudos a ser trabalhado junto aos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e
para os estudantes do 2º ano EMTI, que não puderam participar da viagem.
EXEMPLO
fique atento!
IMPORTANTE!
A Subsecretaria de Educação Básica (SB) encaminhará orientações específicas acerca
do planejamento e o desenvolvimento das atividades fora do espaço escolar.
Atendimento à demanda,
matrícula e frequência
3.1 Demanda
A inscrição às vagas e o encaminhamento para matrícula dos estudantes na
Educação Básica da rede pública de ensino de Minas Gerais serão regulamentados
por normas específicas, por meio do Sistema Único de Cadastro e Encaminhamento
para Matrícula - SUCEM.
 
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3.2 Matrícula
É o ato formal que vincula o estudante à instituição. Todos os
cuidados devem ser adotados por ocasião da matrícula, pois dela se
originam todos os dados da vida escolar do estudante. 
O prazo para registrar o ciclo de matrícula encerra-se no dia 25 do mês
subsequente ao início das aulas. Assim, para aulas iniciadas em fevereiro do
corrente ano, o ciclo correspondente pode ser cadastrado até o dia 25 de
março do mesmo ano. O estudante que, por força maior, for matriculado após
essa data, deverá ter a matrícula solicitada de forma extemporânea no SISTEC.
IMPORTANTE!
A matrícula é um momento muito importante, não só para a acolhida do estudante e
dos seus responsáveis, mas também de análise da sua trajetória escolar. Nessesentido, conhecer a legislação e normativas que subsidiam esta análise é
fundamental para garantir o correto posicionamento dos estudantes na etapa de
escolarização. 
É no ato da matrícula que as situações excepcionais devem ser identificadas como:
opção facultativa em frequentar o componente curricular Ensino Religioso, dispensa
do componente curricular Educação Física nos termos da LDB/9394/1996 artigo 26,
parágrafo 3º, necessidade de aplicação dos recursos pedagógicos (classificação,
reclassificação ou aproveitamento de estudos, progressão parcial se for o caso), além
da necessidade de oferta de atendimento educacional especializado.
No ato da matrícula, cabe ao servidor responsável por inserir a matrícula do
estudante no Sistema Mineiro de Administração Escolar (SIMADE) estar atento a
todas as informações e documentos necessários (inclusive CPF), apresentados pelos
pais/responsáveis ou pelos estudantes, quando maiores.
É indispensável observar as especificidades de estudantes estrangeiros na condição
de refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio, ou estudante que apresente
documentos emitidos em países reconhecidos pelas autoridades brasileiras como
em situação de grave e generalizada violação de direitos humanos, atingidos por
conflitos armados, conflagrados, crises humanitárias, políticas e econômicas, ou
estudante que apresente documentos expedidos em países que tenham firmado
acordo de cooperação de integração educacional com o Brasil, ou estudante que
apresente documentos originados de países em que o Brasil não mantenha
representação diplomática, conforme legislação vigente de cadastro e matrícula.
A Instituição escolar que oferta curso técnico de nível médio
(concomitante/subsequente e integrada) deverá realizar, também, o cadastro dos
estudantes no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional Técnica
de Nível Médio (SISTEC). 
https://cee.educacao.mg.gov.br/index.php/legislacao/resolucoes/download/86-2024/17679-resolucao-498-publicado-em-13-08-24-sei-1360-01-0000456-2024-39
 
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3.2.1 Corte etário
Especial atenção deve ser dada ao ingresso dos estudantes no 1º ano
do Ensino Fundamental, momento em que deve ser observado o
corte etário estabelecido na Resolução CNE/CEB nº 2/2018, de 10 de 
É de competência exclusiva dos gestores da escola e responsabilidade dos
profissionais inerentes aos cargos e funções que ocupam deferir a matrícula do
aluno em atendimento às exigências legais, evitando prejuízos aos estudantes.
A observância aos preceitos legais por parte das instituições garante a regularidade
da matrícula, da enturmação e do percurso escolar dos estudantes.
outubro de 2018, para os estudantes que completam 6 (seis) anos até 31 de março
do ano em que ocorrer a matrícula.
3.2.2 Matrícula de estudantes público da
Educação Especial 
De acordo com as diretrizes atuais, os estudantes com deficiência,
transtorno do espectro autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação, têm o direito de serem matriculados nas 
As escolas, ao matricularem os estudantes com deficiência, TEA (transtorno do
espectro autista) e altas habilidades/superdotação, devem realizar o cadastro desses
estudantes no SIMADE, indicando qual o tipo de deficiência ou condição
apresentam, de acordo com documentos atestados pela área da saúde.
escolas próximas de suas residências, tendo acesso aos espaços comuns de
aprendizagem e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), assim como a
continuidade e conclusão nos níveis mais elevados de ensino.
Alguns procedimentos necessários para matrícula: 
Ao matricular estudante público da educação especial, a escola deve registrar o
aluno no SIMADE, indicando o tipo de deficiência, conforme os documentos
fornecidos pela área da saúde;
Em seguida, deve ser realizada uma avaliação pedagógica detalhada,
considerando as capacidades, dificuldades, habilidades, competências,
aspectos já desenvolvidos e a necessidade de AEE e recursos de acessibilidade;
Caso na avaliação identifique a necessidade de apoio específico, como PEB -
Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias Assistivas, Tradutor e Intérprete
de Libras ou Guia-Intérprete, conforme a Resolução SEE nº 4.256/2020, a escola
deverá solicitar autorização para convocação.
 
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A solicitação deve ser feita por meio do preenchimento do formulário Google Forms
disponibilizado exclusivamente para esse fim.
O Serviço de Inspeção Escolar deve analisar as solicitações de vagas
cadastradas no Portal SYSADP para os profissionais destinados ao AEE, a partir
da consulta aos dados do aluno na planilha gerada do formulário Google Forms,
que inclui a aprovação pela Equipe do SAI, e, com base nisso, aprovar ou
reprovar as vagas no Portal.
IMPORTANTE!
O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é um documento obrigatório para o
acompanhamento do desenvolvimento e aprendizagem do estudante público da
Educação Especial. Esse documento deverá ser elaborado pelos professores regentes
(turma/aula), em conjunto com o EEB e em colaboração com os profissionais do AEE,
para todos os estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e
altas habilidades/superdotação. 
Nesses casos, quando solicitada a transferência, o PDI elaborado e atualizado deverá
ser encaminhado junto ao Histórico Escolar do estudante e à ficha individual, se for o
caso, para atender à Resolução SEE nº 4.256/2020, artigo 13, parágrafo 3º: “O PDI
deverá acompanhar o estudante nos casos de transferência, a fim de subsidiar a
continuidade dos trabalhos pedagógicos na escola que receberá sua matrícula.” 
Para a garantia do acesso ao currículo e qualidade no processo de ensino
aprendizagem, aos estudantes público da educação especial, devem ser oferecidos
os recursos, as estratégias e os atendimentos educacionais especializados
necessários, conforme as diretrizes estabelecidas na legislação vigente.
As diretrizes para normatização e organização da Educação Especial na rede estadual
de Ensino de Minas Gerais estão estabelecidas na Resolução SEE nº 4.256/2020.
Os estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista podem necessitar,
além do oferecimento dos atendimentos educacionais especializados, dos recursos
de acessibilidade, dos materiais didáticos e pedagógicos, dos equipamentos, dos
sistemas de comunicação e informações, de um tempo maior para conclusão do
Ensino Fundamental e Médio.
A legislação vigente (Resolução CEE nº 460/2013 e Resolução SEE nº 4.256/2020)
prevê, aos estudantes com deficiência e transtorno do espectro autista, a
possibilidade de flexibilização do tempo escolar em até 50% do tempo previsto em
lei para o Ensino Fundamental e Médio. 
O PDI deverá ser elaborado, conforme o Modelo disposto na Resolução SEE nº
4.256/2020, sendo sua atualização realizada a cada bimestre. 
 
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De acordo com a Resolução SEE nº 4.256/2020, que institui as Diretrizes para
normatização e organização da Educação Especial na Rede Estadual de Ensino de
Minas Gerais, a flexibilização deverá obedecer aos seguintes critérios: 
I - Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, máximo de 2 anos, limitados a 1 ano no 2° ano e
a 1 ano no 5° ano;
II - Nos anos finais do Ensino Fundamental, máximo de 2 anos, limitados a 1 ano no 7° ano e a
1 ano no 9° ano;
 III - No Ensino Médio, máximo de 2 anos, limitados a 1 ano no 2° ano e a 1 ano no 3° ano.
No caso dos estudantes com deficiência, matriculados na modalidade de Educação
de Jovens e Adultos, poderá ser flexibilizado até 50% do tempo de estudo. 
O oferecimento da flexibilização é uma possibilidade e não uma obrigatoriedade e
deverá ser fundamentada no PDI do estudante. Para a flexibilização, a escola deverá
considerar as características próprias de desenvolvimento e de aprendizagem do
estudante, as intervenções pedagógicasadotadas, minimizando a defasagem
idade/ano de escolaridade, promovendo o percurso escolar do estudante junto aos
pares etários. 
Ainda, segundo a Resolução SEE nº 4.256/2020, a decisão acerca da flexibilização do
tempo será mediante a necessidade pedagógica do estudante, levando-se em
consideração as habilidades e competências ainda não consolidadas e elencadas no
PDI.
Para tanto, é indispensável uma análise responsável da equipe pedagógica,
utilizando-se dos relatórios elaborados pelo professor regente de turma ou regente
de aula, juntamente com o especialista da escola e os profissionais do atendimento
educacional especializado e referendado em Conselho de Classe.
3.2.3 Matrícula de estudante durante o ano
letivo sem apresentar nenhuma documentação 
Em situações de enchente, sinistro, incêndio, vulnerabilidade,
migrantes, refugiados, apátridas, solicitantes de refúgio, 
retornados, homeschooling e itinerância, será realizada a matrícula de
estudante durante o ano letivo sem apresentar nenhuma documentação.
Para os estudantes em situação de itinerância, observar a Resolução CNE/CEB nº 3,
de 16 de maio de 2012:
Art. 4º Caso o estudante itinerante não disponha, no ato da matrícula, de certificado,
memorial e/ou relatório da instituição de educação anterior, este deverá ser inserido no
grupamento correspondente aos seus pares de idade, mediante diagnóstico de suas
necessidades de aprendizagem, realizado pela instituição de ensino que o recebe.
(RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 3, DE 16 DE MAIO 2012)
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb003_12.pdf
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb003_12.pdf
 
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Nos casos em que o estudante não possua documentação escolar, após esgotadas as
buscas pela documentação do estudante, a classificação, exceto para o 1º ano do
Ensino Fundamental, deverá ser realizada, segundo o processo de avaliação definido
pela instituição educacional em sua Proposta Pedagógica e seu Regimento Escolar,
permitindo-se a matrícula no ano de escolaridade, conforme o desenvolvimento e a
faixa etária.
Os pais/responsáveis deverão ser comunicados por escrito que, após avaliações
diagnósticas feitas por área ou por componente curricular, o estudante será
posicionado no ano de escolaridade compatível com sua idade e conhecimentos
demonstrados.
Todo processo referente ao recurso da classificação deve ser concluído ainda
no 1º bimestre, caso a matrícula ocorra neste bimestre.
IMPORTANTE!
Estudante matriculado sem apresentação de documentos, após classificação,
posicionado no 7º ano do Ensino Fundamental na Rede Pública Estadual.
EXEMPLO
Registrar no DED + a frequência e aproveitamento a partir da data da matrícula. 
Na Ficha individual e no Histórico escolar, a escrituração iniciará na série anterior ao
ano em que foi posicionado, registrando o nome da escola, município e estado onde
ocorreu a classificação, ano da avaliação, apondo um asterisco no campo onde está
escrito aproveitamento (*) e, na frente, registrar as notas obtidas em cada
componente na avaliação (classificação) e nas observações será repetido o
asterisco (*) e registrado “Classificação conforme a alínea c, inciso II do artigo 24 da
Lei Federal nº 9.394/1996.” Exemplo de preenchimento do Histórico Escolar:
 
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Nas situações de matrícula dos estudantes migrantes, refugiados, apátridas,
solicitantes de refúgio, e retornados, é assegurada a matrícula sem o requisito de
documentação comprobatória de escolaridade anterior, nos termos do artigo 24, II,
"c", da Lei n. 9.394/1996, sem discriminação em razão de nacionalidade ou condição
migratória e o direito a participação em processo de avaliação/classificação, feito na
língua materna do estudante, permitindo-se a matrícula em qualquer ano, série,
etapa ou outra forma de organização da Educação Básica, conforme o seu
desenvolvimento e faixa etária.
Destacamos que, na oferta da Educação Profissional em escolas estaduais
(concomitante/subsequente), a classificação não está prevista.
3.2.4 Matrícula de estudantes quando
decorridos mais de 50 dias letivos, em
regime anual ou realizada no 2º semestre 
Deverá ser realizada, valendo-se a escola do recurso da classificação por avaliação,
conforme Parecer CEE MG nº 388/2003. 
A partir da matrícula, deverá constar o registro do aproveitamento no DED+, da carga
horária e das faltas/horas.
Estudante concluiu o 6º ano do ensino fundamental, no ano letivo de 2023, em outro
estado, solicitou matrícula, em julho de 2024, para o 7º ano, alegando que não
frequentou nenhuma escola nos meses anteriores.
EXEMPLO
No SIMADE registrar a opção: alunos matriculados segundo Parecer CEE MG nº
388/2003. 
 
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O sistema abrirá para registro do resultado em “Avaliação e Frequência”. Neste caso,
o Assistente Técnico em Educação Básica - ATB fará o lançamento no menu
“Avaliação e Frequência” nos bimestres onde não houve lançamento. 
Quando o aluno é amparado pelo Parecer nº 388/2003 é necessário marcar a opção
SL (sem lançamento) para os bimestres não cursados pelo aluno, no menu avaliação
e frequência no Novo SIMADE, conforme figura abaixo:
No DED+, os registros dos 3º e 4º bimestres serão lançados normalmente pelo
professor no valor máximo de 25 pontos cada.Os 100 pontos devem ser
distribuídos para o aluno nos bimestres cursados, porém os ajustes devem ser
realizados no SIMADE, uma vez que no DED+ só é permitido lançar até 25,0 pontos
em cada bimestre dos cursos anuais.
A equipe pedagógica deverá registrar a Ata de Classificação, amparada pelo Parecer
CEE MG nº 388/2003 e encaminhar para a secretaria da escola que realizará os
devidos registros no SIMADE e arquivamento da citada ATA.
No Histórico Escolar: constar no campo das observações: “classificação conforme
Parecer CEE nº 388/2003”
 
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3.2.5 Matrícula no 2º semestre de estudante
que cursou EJA no 1º semestre 
Estudantes que não possuem 18 anos completos e concluíram a Educação de Jovens
e Adultos, no 4º período da EJA Fundamental, no 1º semestre do ano letivo, podem
ser matriculados no 2º semestre do ano letivo no Ensino Médio Parcial ou Integral
para continuidade de estudos. 
EXEMPLO
eja
Não se trata de aplicar, neste caso, o Parecer CEE MG nº 388/03, visto
ser continuidade de percurso em etapas distintas, ou seja, o estudante
não está fora da escola. 
Nesse caso, caberá à escola proceder à matrícula no 1º ano do Ensino Médio parcial
ou integral, respaldando o caso no Parecer CEE nº 1.158/98, que discorre sobre a
Frequência Escolar, orientando a adoção do recurso da reclassificação aos
estudantes que apresentarem desempenho satisfatório e frequência inferior a 75%
no final do período letivo.
No SIMADE registre a opção na matrícula: “aluno cursou EJA no Primeiro Semestre” 
No DED+, os registros dos 3º e 4º bimestres serão lançados normalmente pelo
professor no valor de 25 pontos cada. 
 
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Ao final do ano, após a oferta dos estudos independentes, caso apresente
aproveitamento suficiente para aprovação, o estudante deverá ser reclassificado
por frequência. Caso o Conselho de Classe considere que os resultados obtidos nas
atividades, trabalhos e provas desenvolvidos nos estudos independentes possam
ser utilizados para compor o processo de reclassificação, o estudante fará
atividades avaliativas nos demais componentes. Toda a análise deverá ser
registrada em Ata, conforme legitimado pelo coletivo de educadores, procedendo
ao arquivamento na pasta individual, da ATA que fundamentou o processo.
Na Ficha Individual e no Histórico, constar no campo das observações: “Estudante
submetido à reclassificação por frequência, conforme ParecerCEE nº 1.158/1998.”
 
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3.2.6 Matrícula por transferência
Na matrícula por transferência, deverá ser apresentado o Histórico
Escolar ou a declaração de transferência emitida pela escola de
origem, contendo todas as informações necessárias para o correto
posicionamento do estudante.
Além disso, a secretaria escolar deve solicitar, junto aos responsáveis, a
apresentação do Histórico Escolar, no prazo máximo de 30 dias. Havendo dúvidas
em relação aos registros no documento apresentado, os responsáveis pela matrícula
deverão solicitar, junto à escola de origem, as informações e o documento para
evitar irregularidades no percurso.
A equipe pedagógica deverá analisar as situações que necessitem de procedimentos
específicos para regularizações, adaptações ou aproveitamento de estudos,
orientando os respectivos registros nos sistemas, conforme alínea e, inciso IV do
artigo 7º da Resolução SEE nº 5.051, de 30 de julho de 2024, que dispõe sobre o
registro de informações e dados escolares no SIMADE e no DED+.
Exemplos de aproveitamento de estudos vide item 6.3 deste documento.
Certificação de Conclusão do 5º ano
Os candidatos com 15 anos completos ou mais, que não possuírem a
conclusão dos anos iniciais, poderão realizar avaliações com a
finalidade de obtenção do comprovante de conclusão do 5º ano do
Ensino Fundamental. 
Nesse caso, para realizar as avaliações e obter o certificado, deverá procurar uma
escola estadual que oferte os anos iniciais do Ensino Fundamental ou escola
municipal credenciada (nos municípios onde não há a oferta dos anos iniciais pela
rede estadual). O certificado será emitido pela escola aos candidatos que
alcançarem 50% (cinquenta por cento), ou mais, dos 100 pontos atribuídos em cada
componente curricular.
4.1 Formas de registros
ATA: Após a correção das avaliações, os resultados obtidos em
cada componente curricular serão registrados em ata específica,
devidamente assinada pela equipe pedagógica, secretário(a) e
diretor(a) da escola.
 
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Histórico Escolar: Registrar a identificação do estabelecimento de ensino, situação
legal (atos autorizativos, sendo escola municipal, incluir a Portaria de credenciamento
publicada pela SRE), endereço completo. Na fundamentação legal: Lei Federal nº
9.394, de 23 de dezembro de 1996 e Resolução SEE nº 4.948/2024, de 26 de janeiro de
2024. O campo reservado ao registro do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental deverá
ser anulado e no espaço do 5º ano registrar a denominação da escola,
município/estado e o aproveitamento em cada componente curricular, de acordo com
o resultado final da avaliação. Nas observações do 5º ano, registrar: “Certificado de
conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental, conforme o disposto no artigo 69 da
Resolução SEE nº 4.948/2024, publicada em 26 de janeiro de 2024.”
Na situação do aluno, registrar aprovação e anular os demais campos não preenchidos,
como anos escolares posteriores ao 5º ano, aproveitamento, os dias letivos e a carga
horária.
uma cópia do certificado de conclusão expedido deverá ser mantida em arquivo físico ou
em meios informatizados.
 
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4.2 Credenciamento de escolas municipais
para certificação dos anos iniciais do
ensino Fundamental
As Superintendências Regionais de Ensino devem seguir o disposto na ORIENTAÇÃO
DE SERVIÇO ASIE nº 2/2022, alterando a Resolução SEE 4.692/2021 para a Resolução
SEE 4.948/2024, artigo 69, que versa sobre a referida Certificação, para o
credenciamento de novas escolas municipais que irão emitir o comprovante de
conclusão do 5º ano do Ensino Fundamental aos candidatos com 15 (quinze) anos de
idade completos ou mais nos municípios em que não há oferta dos anos iniciais do
Ensino Fundamental por escolas da rede estadual.
As escolas já credenciadas não necessitam realizar novo credenciamento.
Frequência escolar
No que diz respeito à frequência dos estudantes, garantir o
mínimo exigido na legislação (75% do total da carga horária anual
ou semestral) requer articulação entre a escola, a família e a rede
de apoio formada em cada município. 
Os professores, EEB e direção escolar, cada qual com sua atribuição, desempenham
um papel fundamental no controle da frequência, no monitoramento e na adoção de
diferentes estratégias, com vistas ao fortalecimento dos vínculos com os estudantes,
estimulando a sua permanência na escola.
As SRE devem orientar as escolas a seguirem o disposto no CAPÍTULO IV, DO
ATENDIMENTO DA DEMANDA, DA MATRÍCULA E DA FREQUÊNCIA, nos Artigos 25 a
29, e, especialmente, zelar pela Busca Ativa preventiva e corretiva dos estudantes.
PARA A BUSCA ATIVA PREVENTIVA, ORIENTAMOS:
A realização do acolhimento escolar preventivo para todos os estudantes e
servidores com o objetivo de tornar a escola mais atrativa e inclusiva, com a
comunidade escolar atuante;
O monitoramento diário da frequência escolar com o apoio dos representantes de
turmas;
O contato sistemático com as famílias;
A utilização permanente dos painéis de Fluxo Escolar e Busca Ativa disponíveis no
link https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios;
https://www.educacao.mg.gov.br/documentos-legislacao/orientacao-de-servico-asie-no-02-2022-de-15-de-marco-de-2022/
https://www.educacao.mg.gov.br/documentos-legislacao/orientacao-de-servico-asie-no-02-2022-de-15-de-marco-de-2022/
https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios
 
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A inclusão nos Mapas de Ação do Plano do Jovem de Futuro de ações referentes a
Busca Ativa Escolar;
A articulação dos NAE, Programa de Convivência Democrática, Saúde na Escola,
Programa Dignidade e Saúde em Ciclo, Ações para as Juventudes, ICEB para que
as ações destes Programas tenham como foco a qualificação das experiências
educativas dos estudantes contribuindo para a sua permanência e aprendizado
significativo nas escolas;
O zelo para com as ações de infraestrutura, alimentação e transporte escolar que
favoreçam o acesso e a permanência dos estudantes, garantindo a aprendizagem e
o cumprimento dos 200 dias letivos do Calendário Escolar com eficiência e
qualidade social;
Atenção com o clima escolar por meio de ações de apoio sócio emocional aos
servidores para que as situações que o afetam sejam minimizadas e o ambiente
seja propício para o desenvolvimento curricular adequado;
Realização anual do Dia D Busca Ativa Escolar, de forma intersetorial, conforme
orientações da SEE/SE, com o objetivo de mobilizar a comunidade escolar e dar
visibilidade social ao combate à infrequência, ao abandono e à evasão escolar.
PARA A BUSCA ATIVA CORRETIVA, ORIENTAMOS:
O monitoramento diário da frequência escolar, com o apoio dos representantes
de turmas, e o contato com as famílias;
A utilização permanente dos painéis de Fluxo Escolar e Busca Ativa disponíveis no
linkhttps://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios para subsidiar e direcionar as
ações;
Plano de Recomposição das Aprendizagens - Agrupamento Temporário, Reforço
Escolar e Fortalecimento das Aprendizagens com abordagens holísticas para o
desenvolvimento acadêmico e o desenvolvimento de competências
socioemocionais para que as ações deste Programa sejam referência no
acolhimento corretivo dos estudantes que retornam às escolas.
Quando do retorno do estudante, caso conste no SIMADE a matrícula encerrada,
a escola poderá optar por realizar uma nova matrícula ou reativá-la.
IMPORTANTE!
https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios
 
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Tela pesquisa de matrícula com ação botão reativar matrícula, aplicada apenas para
período letivo ativo.
5.1.1 PRECEITOS RELIGIOSOS
Qualquer que seja a opção que a escola faça (nova matrícula ou reativação de
matrícula) deverá oportunizar estratégias de aprendizagens,conforme o artigo 138
desta resolução, garantindo que, ao final do ano letivo, o estudante realize avaliações
de reclassificação, se constatada a frequência inferior a 75% no ano letivo. 
Este recurso poderá ser aplicado em todas modalidades de ensino, incluindo a
Educação Profissional Técnica de nível médio (concomitante/subsequente e
integrada).
A reclassificação por frequência não se aplica no caso de Estágio obrigatório do
Curso Técnico em Enfermagem, devido às especificidades da oferta do componente
curricular. Assim, orienta-se às SRE que encaminhem à SEE as situações irregulares
que, porventura, ocorram em relação à infrequência nesse estágio, desde que o
estudante esteja com amparo legal, para que sejam adotadas as medidas cabíveis em
conformidade com as normas vigentes.
5.1 Situações excepcionais amparadas
Conforme o artigo 7º da Lei Federal nº 9.394/96, atualizado pela Lei
nº 13.796/2019, e o artigo 30 da Resolução SEE nº 4.948/2024, o
estudante que se ausentar da escola por preceitos religiosos não
será privado de seus direitos e terá sua frequência devidamente assegurada, desde
que cumpra uma das alternativas previstas na referida Resolução:
É assegurado ao estudante, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de,
mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de aula ou de atividade avaliativa marcada
para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades,
devendo-se-lhe atribuir, a critério da escola, uma das seguintes alternativas: 
I - reposição de aula e/ou da atividade avaliativa, conforme o caso, a ser realizada em data
alternativa, no turno de estudo do estudante ou em outro horário agendado com sua anuência
expressa; 
 
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II - atividade de ensino orientada, com tema, objetivo e data de entrega definidos pelo Especialista da
Educação Básica e pelo (a) professor (a) do componente curricular. 
§1º- A alternativa definida pela escola deverá observar o plano de aula do dia da ausência do
estudante. 
§ 2º - O cumprimento de qualquer das alternativas de que trata esse artigo substituirá a obrigação
original para todos os efeitos, inclusive regularização do registro de frequência.
Dessa forma, o registro da frequência será realizado no Diário Escolar Digital, em
conformidade com as normativas estabelecidas.
No dia 4/3/2024, a pessoa responsável pelo estudante xxxx nascido em xxxx informou
à Escola que, por motivos religiosos, o seu filho se ausentaria das aulas, sendo em um
dia letivo semanal.
EXEMPLO
No DED+: as faltas e notas devem ser lançadas normalmente. O cálculo do amparo
da falta é realizado no processo de encerramento do período letivo para fins de
geração da Ata de Resultados Finais e Histórico Escolar.
Como proceder:
No SIMADE: proceder ao lançamento dos registros dos estudantes, amparados
conforme funcionalidades disponíveis, neste caso, “amparado pelo art. 7º da Lei
Federal nº 9.394/96”.
Na ficha individual: deverá ser estampado o devido amparo legal “amparado pelo
art. 7º da Lei Federal nº 9.394/96”.
Na expedição do histórico escolar:deverá ser estampado o devido amparo legal
“amparado pelo art. 7º da Lei Federal nº 9.394/96”.
O registro de 16:40 de faltas/horas não se referem aos dias amparados pelo artigo 7º da Lei Federal nº
9.394/96. São outras faltas/horas. 
 
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5.1.2 ESTUDANTES DA REDE ESTADUAL EM DELEGAÇÕES DE EVENTOS
ESPORTIVOS OFICIAIS
Os estudantes matriculados na rede estadual de ensino, que integrem delegações
participantes de eventos esportivos oficiais têm direito à dispensa das aulas e à
realização de avaliações em períodos alternativos, quando estas coincidirem com as
competições esportivas.
Aos estudantes dispensados das aulas, conforme estabelecido, será garantido o
acesso aos conteúdos através de um Plano de Estudos elaborado pelos professores.
Para ter direito a esse benefício, o estudante deverá comprovar sua participação nas
competições por meio de uma declaração da entidade de administração do desporto
ou da entidade de prática esportiva à qual esteja vinculado, juntamente com a
declaração dos responsáveis.
Nos casos de jogos oficiais, as ausências do estudante devem ser registradas no
DED+, porém o mesmo está amparado pela “Lei nº 23.822/2021", tal informação
constará no SIMADE.
No caso específico dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), a frequência dos
estudantes participantes será computada pelos respectivos professores. Para
garantir que os alunos tenham acesso aos conteúdos durante o período das
competições, os professores deverão elaborar um Plano de Estudos adequado.
Além disso, a direção escolar deve fornecer previamente a lista dos estudantes
envolvidos, assegurando o correto lançamento da presença.
No SIMADE não há registro desse amparo, não sendo necessário o registro no
Histórico Escolar.
5.1.3 ESTUDANTES AMPARADOS PELO DECRETO Nº 1.044/1969 E PELA LEI Nº
6.202/1975. 
A oferta de atendimento aos estudantes impossibilitados de frequentar a escola por
estarem com alguma enfermidade e que apresentarem laudos/atestados médicos,
se dá em parceria das escolas com as famílias ou responsáveis e através de
atribuição aos estudantes de exercícios domiciliares, com acompanhamento da
escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do
estabelecimento. 
As faltas devem ser apuradas e registradas nos documentos dos estudantes e,
posteriormente, justificadas mediante a comprovação da situação de saúde pela
apresentação de laudos, atestados ou relatórios médicos. Assim, não haverá abono
de faltas, mas compensação das ausências, mediante atendimento pedagógico na
forma excepcional assegurada pela escola.
 
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Na Ficha Individual: registrar o aproveitamento e as faltas.
No Diário Escolar Digital (DED+): registrar as faltas e o aproveitamento alcançado
nas atividades encaminhadas e acompanhadas.
No SIMADE: proceder ao lançamento dos registros dos estudantes, amparados
conforme cada caso e funcionalidades disponíveis.
Na Pasta Individual: arquivar toda a documentação apresentada pela família e/ou
pelo estudante (atestados, laudos ou relatórios médicos e declarações), os registros
da equipe pedagógica, com o acompanhamento escolar, conforme ofertado aos
estudantes (Ata descrevendo as atividades realizadas durante o atendimento
pedagógico excepcional aos estudantes amparados pelo Decreto-Lei nº 1.044/69 e
pela Lei nº 6.202/65). 
No Histórico Escolar: registrar as faltas/horas, o aproveitamento em todos os
componentes curriculares, conforme acompanhamento pedagógico da escola. No
campo das “observações” registrar: “amparado(a) pelo Decreto-Lei nº 1.044/1969”
ou “amparada pela Lei nº 6.202/1975” ou conforme o caso.
 
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Nos casos em que for constatada a impossibilidade de acompanhamento
pedagógico, tão logo o estudante possa retomar suas atividades escolares,
haverá atendimento adequado, conforme orientações em vigor no
5.1.4 ESTUDANTES DISPENSADOS DE CURSAR O COMPONENTE CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA PELA LEI Nº 10.793/03
IMPORTANTE!
momento do retorno, em que será analisada a melhor forma de regularizar a vida
escolar, seja por exame de certificação, caso atenda ao requisito de idade, ou ser
submetido à avaliação por reclassificação, para recompor o seu processo de ensino
aprendizagem, com vista assegurar a reintegração dos estudantes à escola e garantir
o direito à educação.
No DED+ o estudante não aparecerá, considerando que está dispensado do
componente curricular Educação Física.
No SIMADE: Clicar no botão dispensar disciplina na tela “editar matrícula”. Será
aberta uma janela com as opções dos componentes curriculares. Selecionar o
componentecurricular Educação Física.
 
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No Histórico Escolar: por um asterisco no componente curricular Educação Física e
registrar no campo observação: “Prática opcional pelo estudante amparado pelo §
3º, art. 26, da Lei 9.394/96”.
5.1.5 LEI FEDERAL Nº 4.375/64 (LEI DO SERVIÇO MILITAR), ALTERADA PELO
DECRETO-LEI Nº 715/69: 
Os estudantes amparados pelo Decreto-Lei nº 715/69 terão as faltas abonadas. 
5.1.6 ATIVIDADES EXTRAESCOLARES REALIZADAS PELOS ESTUDANTES COMO
POSSIBILIDADE DE INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS ITINERÁRIOS
FORMATIVOS:
Sobre o § 3º do artigo 56 da Resolução SEE nº 4.948/2024, que considera as
atividades extraescolares realizadas pelos estudantes como possibilidade de
integralização da carga horária dos itinerários formativos, é preciso ponderar que o
estudante será dispensado do componente curricular que possui pertinência
pedagógica com a atividade extraescolar realizada. 
Dessa forma, a dispensa estará relacionada ao 6º horário do ensino parcial diurno,
sendo necessário analisar os comprovantes das atividades extraescolares realizadas
pelos estudantes em relação aos componentes curriculares para o qual se requer a
dispensa, ressaltando que essa definição cabe ao EEB.
Quanto à integralização das atividades extraescolares, observar a matriz curricular
vigente e os documentos orientadores emanados pela SEE. 
Para os casos em que não houver correspondência pedagógica não há possibilidade
de dispensa. Entretanto, havendo excepcionalidades como, por exemplo, as
relacionadas ao transporte escolar ou nos casos de incompatibilidade de horários
entre o encerramento do turno escolar e início da atividade seguinte (formação
técnica, menor aprendiz, trabalho formal), a fim de assegurar o tempo de
deslocamento e alimentação, o estudante poderá receber um plano de estudos
complementar aos componentes curriculares ministrados no 6º horário, respeitando
o limite de até 20% (vinte por cento) da carga horária total, que trata de atividades
realizadas a distância.
Neste caso, o EEB e o Coordenador do Ensino Médio deverão orientar e dar suporte
aos professores dos componentes do 6º horário para a elaboração do plano, que
poderá utilizar ou não recursos digitais, considerando as possibilidades dos
estudantes.
 
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O estudante matriculado no Ensino Médio — em tempo parcial, diurno e noturno, e
na Educação de Jovens e Adultos (EJA) — poderá utilizar atividades extraescolares
para o Aproveitamento de Estudos, objetivando a integralização da carga horária da
matriz curricular nas unidades curriculares, assegurada a relação pedagógica com
o(s) componente(s) curricular(es) a que se requer a dispensa.
Para efeito de aproveitamento de estudos na Rede Estadual de Educação de Minas
Gerais, serão consideradas as seguintes atividades formais e/ou as descritas na
legislação vigente: estágios, Programa de Jovem Aprendiz, cursos da Educação
Profissional Técnica de Nível Médio com validade nacional, cursos livres
ministrados por pessoa jurídica, atividades de iniciação científica em instituições de
ensino regulamentadas e vínculo empregatício formal com contrato de trabalho
e/ou registro em carteira de trabalho para os estudantes maiores de 18 anos.
Os estudantes somente serão dispensados do cumprimento da carga horária, com
finalidade de aproveitamento de estudos, comprovando que possuem finalidade
educativa e dialogam com o propósito formativo do Ensino Médio, após a
apresentação e validação dos documentos descritos nas ORIENTAÇÕES
COMPLEMENTARES - ATIVIDADES EXTRAESCOLARES - Orientações Acerca do
Aproveitamento de Estudos por Meio das Atividades Extraescolares no Novo Ensino
Médio.
A análise da carga horária extraclasse a ser aproveitada deverá ser realizada pela
Gestão Pedagógica, validada pela Direção Escolar e devidamente registrada nos
assentamentos individuais (pasta individual) pela Secretaria Escolar. 
Para fins de comprovação, o estudante apresentará o documento definido em
legislação vigente com a carga horária total da atividade extracurricular, informará
ainda a carga horária mensal cumprida na atividade extraescolar e, mensalmente,
apresentará a comprovação de sua frequência na Secretaria.
 
Para fins de regularização dos registros, o professor deverá, após conferência
realizada pelo EEB (e/ou Coordenador) da documentação comprobatória
apresentada pelo estudante, pactuar o lançamento do Aproveitamento Bimestral
entre 60% e 100%, para o estudante que integraliza a carga horária por meio de
atividades extraescolares.
Caberá ao EEB e ao Coordenador do Ensino Médio o monitoramento destas
atividades extracurriculares, realizando intervenções necessárias em caso de
possível evasão ou abandono escolar.
A escola deverá acessar o Novo SIMADE -> Matrícula, pesquisar o aluno, acionar o
botão alterar que está na coluna “Ações” e realizar o registro no campo “Atividade
Extraescolar” que se encontra logo abaixo do campo “Enturmação”, conforme a
imagem:
 
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Ao clicar sobre o botão “Incluir Atividade Extraescolar", abrirá tela para seleção dos
componentes que admitem o aproveitamento de estudos. A escola deverá
selecionar o componente e informar para o mesmo se o aproveitamento é integral
ou parcial. No campo “Justificativa", a escola poderá informar os documentos
comprobatórios do aproveitamento de estudo, incluir as informações e clicar no
botão salvar.
No DED+, quando houver alunos optantes pelo aproveitamento de estudos por
meio de atividades extraescolares, informado na matrícula, o docente do
componente irá registrar as faltas para o estudante, porém elas não serão
computadas no cálculo final da carga horária daqueles que apresentarem as
comprovações devidas.
No Histórico escolar: apor um asterisco no campo onde está descrito o
componente curricular (*) e, na frente, registrar as notas obtidas em cada
componente curricular em que o estudante obteve aproveitamento de estudos por
meio das atividades extraescolares e, nas observações, será repetido o asterisco (*)
e registrado “Atividade Extraescolar.”
Exemplo de preenchimento do Histórico Escolar:
 
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Exemeplo de trejetória escolar de 2014 a 2023
 
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No campo da fundamentação legal deverá indicar as normas legais que embasam o
percurso escolar do estudante.
Registra-se a(s) Lei(s) Federal(ais) e Resolução SEE em vigor que normatizam a
organização e funcionamento do ensino em vigência durante a trajetória do
estudante.
No exemplo, a trajetória deste estudante, que iniciou seus estudos em 2014 no 1º ano
do Ensino Fundamental e concluiu o 1º ano do Ensino Médio em 2023, será: Lei
Federal nº 9.394/1996, de 23/12/1996 e Resolução SEE nº 4.692/2021, de 30/12/2021.
Nos anos 2020 e 2021, devido à pandemia, registrar nas observações: 
2020: Lei Federal nº 14.040/2020, DOU 19/8/2020, Resolução SEE nº 4.310 MG
18/4/2020, Resolução SEE nº 4.468 de 22/12/2020.
2021: Lei Federal nº 14.218/2021, DOU 14/10/2021. Resolução SEE nº 4.644 de
26/10/2021.
Para 2025 é importante considerar as alterações legais realizadas na esfera federal
(Lei nº 14.945/2024) que suplantam a abrangência da normativa estadual para as
atividades extraescolares, de modo que é fundamental acompanhar as novas
normativas que complementam o tema do referido artigo, em especial a Resolução
que institui as matrizes curriculares para aplicação na rede estadual.
Recursos Pedagógicos: Progressão
Continuada, Progressão Parcial,
Classificação e Reclassificação
6.1 Progressão Continuada
Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a progressão é
continuada, conforme preconiza a Resolução SEE nº 4.948/2024,
nos artigos 116 e 117,cabendo à equipe escolar, para além da garantia de oferta das
diferentes estratégias para sanar as dificuldades de aprendizagens dos estudantes,
realizar as diferentes ações de busca ativa aos infrequentes, conforme disposto nos
artigos 26, 27 e 28 da Resolução. 
A promoção dos estudantes deve ser concebida conforme estabelece o Artigo 110
da Resolução, sendo decidida, coletivamente, pelos professores que atuam nos anos
iniciais, EEB e Diretor Escolar no Conselho de Classe, levando-se em conta o
desempenho global do estudante, seu envolvimento no processo de aprender e não
apenas a avaliação nos componentes curriculares, considerando os princípios da
continuidade da aprendizagem e da interdisciplinaridade.
 
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Nas situações de estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em que for verificada
pendência de infrequência escolar, esgotadas todas as medidas de estimulação da
frequência e de busca ativa regulamentadas pela SEE, os professores deverão conferir a
viabilidade de saneamento da irregularidade com o aproveitamento das atividades, em
cumprimento ao estabelecido no Artigo 138 da Resolução.
Desta forma, os estudantes que receberam as atividades pedagógicas diferenciadas, no
contexto do processo de recuperação de aprendizagens, a verificação de rendimento escolar
apurada anteriormente poderá ser revista, não sendo necessárias novas avaliações em caso
de estudantes infrequentes.
Lembramos que, para os anos iniciais do Ensino Fundamental, a progressão é continuada,
mas, em caso de frequência inferior a 75%, a escola deverá amparar a situação do estudante
no Parecer CEE nº 1.158/1998. 
Nestes casos, cabe o registro em Ata, fundamentado no inciso VI do artigo 24 da Lei Federal
nº 9.394/1996: “o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu
regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de
setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação”, descrevendo todas as
ações referentes à busca ativa, nos casos de infrequência. 
Para a elaboração da Ata, os profissionais da escola deverão incluir
esclarecimentos sobre:
Monitoramento da frequência da criança ao longo do ano letivo, registrando as
providências adotadas ao longo do ano, visando a estimulação da frequência,
reuniões realizadas com a família ou responsáveis e acionamento de autoridades
corresponsáveis na segurança do direito à educação e à proteção infantil, como o
Conselho Tutelar; as alterações promovidas nas metodologias, nos recursos
pedagógicos, a revisão de atividades, trabalhos, avaliações e dos cronogramas da
escola; 
Processos e procedimentos de verificação do desempenho escolar - da avaliação
contínua e cumulativa, os aspectos qualitativos, as estratégias de recuperação, os
resultados ao longo do ano, as múltiplas formas e recursos avaliativos
desenvolvidos;
Registro da fundamentação legal: LDB 9.394/1996, Resolução SEE n° 4.948/2024 e
Parecer CEE nº 1.158/1998.
Diferentemente dos demais níveis de ensino em que se prevê a realização de reclassificação,
nos anos iniciais a gestão escolar e a equipe de professores devem descrever todas as ações
realizadas durante o ano, referentes à busca ativa quando, ao final do ano letivo, nos casos de
estudante dos anos iniciais, com frequência inferior a 75%, tendo em vista o disposto no inciso
VI do artigo 24 da Lei Federal nº 9.394/1996: “o controle de frequência fica a cargo da escola,
conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a
frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação”. 
 
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6.2 Progressão parcial
Após a realização das intervenções dispostas no artigo 104 e as ofertas de
diferentes oportunidades de recuperação, conforme o artigo 107 da Resolução SEE
4.948/2024 (estudos contínuos, periódicos e independentes), o Conselho de Classe,
instância colegiada, poderá decidir pela promoção do estudante, evitando que
tenha resultado de reprovação em apenas um componente curricular, tendo em
vista o desempenho global do estudante e não apenas em um componente de forma
isolada.
 
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Nos casos em que o estudante, após análise e decisão do Conselho de Classe, for
reprovado em até três componentes, nos anos finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, exceto no 3º ano do ensino médio e no 3º período EJA Médio, a equipe
escolar (gestores e professores) deverá assegurar a realização dos estudos
orientados com a finalidade da superação da progressão parcial, conforme plano de
intervenção pedagógica.
Importante destacar que os resultados obtidos pelo estudante deverão ser
registrados no SIMADE e, visando evitar irregularidades no percurso escolar, o
cumprimento das progressões parciais devem ocorrer até o final do 1º bimestre,
para os cursos semestrais e ao final do 2º bimestre, para cursos anuais, podendo, nas
situações excepcionais, estender o prazo até o último dia letivo do semestre/ano.
Na especificidade da oferta da Educação Profissional pela REDE
(concomitante/subsequente), o resultado final dos estudantes, referentes a cada
módulo/semestre, também devem ser decididos em Conselho de Classe com a
participação de todos os professores e demais integrantes da equipe pedagógica.
Deverão ser considerados os conhecimentos, habilidades, atitudes e
comportamentos previstos nos Planos de Curso e seu alcance pelos estudantes. 
Aos que ainda apresentam fragilidades no processo de construção, pode ser
oportunizado o avanço para a etapa subsequente ficando em “Progressão Parcial”
em até 3 (três) componentes curriculares.
O(s) professor(es), responsável(is) pelo(s) componente(s) curricular(es) em que o
estudante apresentou dificuldades de aprendizagem não resolvidas, mediante todas
as estratégias de recuperação, deverá(ão) registrar, para cada estudante, os temas e
tópicos que (necessitarão) ser retomados no semestre subsequente, assim como as
atividades de ensino e verificação da aprendizagem.
A progressão parcial não poderá ser aplicada no caso de Estágio Obrigatório, devido
às especificidades do componente curricular no plano de curso da habilitação
profissional.
Após o cumprimento da progressão parcial, caberá o registro no Histórico Escolar,
conforme as situações abaixo:
Na mesma escola: registrar o aproveitamento cursado com êxito, sem qualquer
observação no histórico escolar expedido ao estudante.
Estudante transferido entre escolas estaduais: a escola de destino que ofereceu a
progressão parcial deve registrar no histórico escolar, a ser expedido ao estudante,
o aproveitamento com êxito e substituir a situação de “aprovado em progressão
parcial” para “aprovado”.
 
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Estudante proveniente de outra rede de ensino: a escola de destino que ofereceu a
progressão parcial deve registrar no histórico escolar, a ser expedido ao estudante,
o aproveitamento com êxito e substituir a situação de “aprovado em progressão
parcial” ou “reprovado” para “aprovado”. Caso não seja possível a transcrição do
documento de transferência, este será anexado ao Histórico Escolar da escola de
destino e o registro da Progressão Parcial será feito no campo “Observações”
referente ao ano/etapa em que ocorreu o cumprimento da mesma. 
Considerando que para a rede estadual de Minas Gerais, conforme Artigo 106, item IV,
os componentes curriculares do itinerário formativo do ensino médio, à exceção do
itinerário formativo técnico (5º itinerário), quando houver, não podem influir na
classificação e promoção dos estudantes, em razão de seu caráter pedagógico de
contribuir para a formação integral, inclusive nos aspectos socioemocionais.
Nas situações em que o estudante, seja do Ensino Fundamentalanos finais ou do
Ensino Médio, esteja reprovado na escola de origem em componente(s) curricular(es)
que integra(m) os Itinerários Formativos, parte diversificada, ou aprofundamento,
independente da quantidade, e for transferido para uma escola estadual, ele poderá
prosseguir seus estudos em ano/etapa posterior ao que foi reprovado, não sendo
necessária a oferta da progressão parcial. 
Para resolver as pendências do desempenho inferior nestes componentes, o
estudante deverá ser orientado a realizar uma autoavaliação dos seus processos de
investigação, produção de conhecimento e projetos pessoais. Assim a escola deverá
lavrar ATA, descrevendo de forma detalhada a autoavaliação realizada e a análise dos
documentos apresentados pelo estudante e, caso necessário, solicitar mais
informações à escola de origem.
Registrar no histórico escolar o aproveitamento mínimo de 60 pontos para
regularização e substituir a situação de “aprovado em progressão parcial” ou
“reprovado” para “aprovado”. Caso não seja possível a transcrição do documento de
transferência, este será anexado ao Histórico Escolar da escola de destino e o registro
da regularização será feito no campo “Observações” referente ao ano/etapa em que
ocorreu o cumprimento da mesma.
Nas situações em que o estudante proveniente de outra rede de ensino estiver em
progressão parcial em mais de 3 componentes curriculares da Formação Geral Básica,
exceto os componentes Artes, Ensino Religioso e Educação Física, deverá ser
considerado reprovado, conforme normatizado na Resolução nº 4.948/2024.
Os resultados obtidos nos trabalhos e/ou avaliações, referentes ao processo de
conclusão das progressões parciais, serão registrados em Ata ou instrumento adotado
pela escola, devendo conter a identificação do estudante e as respectivas notas
obtidas nos componentes curriculares, bem como o ano de escolaridade em que
ocorreu a Progressão Parcial. A Ata ou outro instrumento adotado deverão ser
arquivados na pasta individual do estudante ou na secretaria da escola.
 
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6.3 Aproveitamento de Estudos
A LDBEN contempla a possibilidade de matrícula com aproveitamento
de estudos realizados em quaisquer cursos ou exames, legalmente
autorizados, feito mediante apresentação de documento escolar
Para que a instituição de ensino possa proceder ao aproveitamento de estudos, este
recurso pedagógico deverá ser previsto no Regimento Escolar e regulamentado na Proposta
Pedagógica e Plano de Curso, explicitando as formas e os procedimentos a serem adotados,
como:
(...) Nenhum estabelecimento de Educação Básica, sob nenhum pretexto, pode recusar
a matrícula do estudante que a procura. Essa atitude, de caráter aparentemente
apenas administrativo, deve ser entendida pedagogicamente como a continuidade dos
estudos iniciados em outra turma, série, ciclo, módulo ou outra forma, e escola ou
sistema.
Em seu novo percurso, o estudante transferido deve receber cuidadoso
acompanhamento sobre a sua adaptação na instituição que o acolhe, em termos de
relacionamento com colegas e professores, de preferências, de respostas aos desafios
escolares, indo além de uma simples análise do seu currículo escolar. 
referente ano/série, períodos, etapas ou componentes curriculares, avaliação e
análise feita por comissão da própria escola, que classifique o estudante conforme o
seu desempenho e currículo cumprido. A divergência de currículos não poderá ser
impeditivo para a matrícula do estudante.
O procedimento legal de aproveitamento de estudos é da competência da
Instituição Escolar onde o estudante encontra-se matriculado, não sendo permitido
o aproveitamento de estudos em série, etapa, em que o estudante tenha sido
reprovado em mais de 3 componentes curriculares da Base Nacional Comum por
nota e/ou infrequência.
O aproveitamento de estudos aplicado em virtude de transferência de estudantes
encontra respaldo no Parecer CNE/CEB nº 7/2010, aprovado em 7/4/2010, que assim
dispõe:
Para a análise da equipe escolar sobre aplicabilidade do recurso de aproveitamento
de estudo, faz-se necessário que o Histórico Escolar, a declaração ou a ficha
individual contenham informações explícitas de identificação do estudante, da
legalidade dos atos praticados pela escola, a veracidade e a regularidade da trajetória
escolar, refletindo o conjunto de ações desenvolvidas no processo de ensino e
aprendizagem, a carga horária, o currículo, a frequência e dias letivos cursados.
 
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Aproveitamento de componentes cursados no Ensino Médio após o estudante
migrar para escolas de Ensino Médio Integral Profissional Técnica ou Ensino Médio
Integral Propedêutico. Neste caso deverá detalhar como será a adaptação
curricular dos componentes não cursados, seja dos itinerários formativos ou dos
itinerários da formação técnica.
Aproveitamento de estudos nos cursos técnicos ofertados na forma integrada ao
Ensino Médio.
Essas situações e outras deverão ser definidas de forma a dar subsídios para a
aplicabilidade desse recurso pedagógico que deve ser revestido do maior rigor e
seriedade possíveis, analisando se há correspondência entre os Planos de Curso e o
perfil profissional definido, e será realizado por uma comissão presidida pela
Direção da escola, com a participação efetiva do corpo docente, especialistas e
secretário escolar. 
A coordenação pedagógica e a secretaria escolar devem analisar os documentos
escolares emitidos pela escola de origem, como Declaração de Transferência, Ficha
Individual e Histórico Escolar do estudante, conferindo o currículo cursado,
comparando com o currículo em oferta na escola de destino.
IMPORTANTE!
Nos casos de transferências de estudantes que apresentam documentos
escolares com oferta de currículos distintos, cabe à equipe pedagógica
realizar o estudo pormenorizado da vida escolar para proceder o
aproveitamento de estudos, registrando em ATA o parecer favorável e as
decisões indicadas em cada situação escolar.
6.3.1 Aproveitamento de estudos nos 
casos de transferência de estudante 
após o fechamento do ano letivo -
Ensino Fundamental e Médio
No ato da matrícula, nos casos de ano/período do Ensino Fundamental e Médio
concluído com êxito, mesmo que a carga horária cursada seja inferior ao previsto na
matriz curricular da escola de destino, não há que se falar em complementação de
carga horária, considerando o Histórico Escolar.
Ao realizar o aproveitamento de estudos, a escola de destino irá transcrever
dados e informações, conforme o documento da escola de origem.
 
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Transferência de estudante do Ensino Médio para o Ensino Médio de Tempo Integral
com ano de escolaridade concluído, o aproveitamento de estudos será conforme o
currículo e a carga horária vivenciados, sem indicação de qualquer adaptação. 
EXEMPLO 1
Transferência de estudante que concluiu o 1º Período de Ensino Médio na
modalidade Educação de Jovens e Adultos - EJA e solicita matrícula no 2º ano do
Ensino Médio, o aproveitamento de estudos será conforme o currículo e a carga
horária vivenciados, sem indicação de qualquer adaptação. 
EXEMPLO 2
6.3.2 Aproveitamento de estudos nos casos
de transferência ao longo do ano letivo
Em se tratando de transferências ocorridas no início ou
durante o ano letivo, é importante considerar a integralização 
da carga horária mínima anual da série/ano/etapa a ser cursada, garantindo o
estudo, com qualidade, dos componentes curriculares da Base Nacional
Comum/Formação Geral Básica previstos na matriz curricular da escola de destino.
IMPORTANTE!
A escola que recebe o estudante em transferência não deve deixar para o ano
vindouro pendências provenientes de adaptação curricular.
Exemplo de análise de currículos distintos entre escolas do Ensino Médio - 1º ano 2023:
Cursou até agosto de 2023
na Escola 1

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