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RESUMO DIREITO DO TRABALHO
GRUPO ECONOMICO
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2o  Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.  
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes
CARACTERÍSTICAS DE GRUPO ECONÔMICO:
SÃO ELAS: 
* INTERESSE INTEGRADO
* ATUAÇÃO CONJUNTA
ATENÇÃO!!!!
· A MERA IDENTIDADE DE SÓCIOS NÃO CARACTERIZAM GRUPO ECONÔMICO.
· Empresa que é dirigida, controlada ou administrada por outra empresa, todas elas são solidariamente responsáveis pelos créditos trabalhistas por integrarem o grupo econômico. Assim, existe um nexo de coordenação hierárquico entre as empresas integrantes do grupo econômico.
· SEMPRE QUE UMA OU MAIS EMPRESAS QUE TENHAM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA ESTIVEREM SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DE OUTRA , MESMO GUARDANDO SUA AUTONOMIA, INTEGRAM GRUPO ECONÔMICO, SERAM RESPONSÁVEIS SOLIDARIAMENTE PELAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES EM RELAÇÃO DE EMPREGO.
REQUISITOS PARA SER EMPREGADO
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
* TODA PESSOA FÍSICA 
* PRESTAR SERVIÇO DE NATUREZA NÃO EVENTUAL
*SOB DEPENDÊNCIA DESTE E MEDIANTE SALÁRIO
SE PREENCHER TODOS ESSES REQUISITOS, NÃO IMPORTA, É UM EMPREGADO.
 TRANFERÊNCIA DE EMPREGADO
Provisória: é aquela que o empregado não precisa mudar o seu domicílio. Ela dá o direito do empregado receber 25% mensal adicionado em seu salário.
Definitiva: é aquela que o empregado muda o seu domícilio. Não dá o direito a valor de transferência, somente a ajuda de custo para a mudança.
· Para transferir empregado que tem cargo de confiança precisa do consentimento do mesmo e precisa também da necessidade do serviço dele no local que será transferido. O consentimento só não é obrigatório se estiver expresso em contrato.
DOMÉSTICO- PODE SER JARDINEIRO, PASSADEIRA ETC... TER PRESTAÇÃO DE SERVOÇO POR MAIS DE 2 DIAS POR SEMANA. MENOS É DIARISTA. 
 LEI C 150/2015 ART 1°
* Art. 1o  Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
Parágrafo único.  É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção no 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
SUMULA 77 DO TST: PUNIÇÃO (mantida) Nula é a punição de empregado se não precedida de inquérito ou sindicância internos a que se obrigou a empresa por norma regulamentar.
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. (Redação dada pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. (Parágrafo incluído pela Lei nº 6.203, de 17.4.1975)
· TRANSFERENCIA É SÓ O QUE ACARRETA NA MUDANÇA DE DOMÍCILIO(TRANSFERENCIA DEFINITIVA) QUE OBTEM UMA AJUDA DE CUSTO PARA A MUDANÇA DE DOMICÍLIO , POR OUTRO LADO A TRANSFERENCIA PROVISÓRIA NÃO ACARRETA NA MUDANÇA DE DOMICÍLIO, MAS, TEM UMA GRATIFICAÇÃO DE 25% A MAIS NO SALÁRIO.
 
PODERES DO EMPREGADOR
Poder diretivo;
 poder de organizar e dirigir o processo produtivo, definindo as tarefas dos trabalhadores, a forma como o serviço será prestado, o método de produção adotado e a estrutura e equipamentos que devem ser utilizados.
Poder regulamentar; 
decorre do poder diretivo e refere-se à prerrogativa do empregador de editar normas gerais aplicáveis aos trabalhadores e ao processo produtivo. É normalmente consubstanciado mediante normas escritas tais como regulamentos, portarias, ordens de serviço, instruções, provimentos etc.
Ex.: Regulamento para se apurar irregularidade do trabalhador.
Poder fiscalizatório; 
É derivado do poder diretivo e também é chamado de poder de controle. O empregador possui a prerrogativa de fiscalizar, acompanhar o desempenho das atividades dos trabalhadores, zelar pelos seus bens, utilizando diversos métodos de controle. Ex.: Uso de câmeras, registros de frequência e horários, exame de relatórios, análise de resultados, revista de bens e pertences (mochilas, bolsas etc.) Exceção: não se admite, como regra, a revista íntima de trabalhadores (que envolva desnudamento), por ser violador do princípio da dignidade da pessoa humana (art. 1o, III, da CF) e do direito à intimidade e à vida privada (art. 5o, X, da CF).
Poder disciplinar;
O empregador pode aplicar penalidades ao empregado. Normalmente, existem três tipos básicos de penalidade: justa causa (punição mais grave, art.482 da CLT), suspensão (art. 474 da CLT) e advertência.
Ex.: Se a suspensão passar de 30 dias, isso gera a rescisão injusta do contrato de trabalho (leia-se “rescisão por culpa do empregador”). Logo, a suspensão possui limite na lei. Veja o art. 474 da CLT:
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. 
OBS: O empregador não pode criar novas hipóteses de infrações trabalhistas. O legislador já fez isso. O principal mas não único preceito sobre o tema é o art. 482 da CLT. Outro preceito é o art. 158, parágrafo único, da CLT.
CONTRATO TEMPORÁRIO
Art. 10.  Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho temporário.                
 § 1o  O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não
§ 2o  O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das condições que o ensejaram
§ 4o  Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943
§ 5o  O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior
§ 6o  A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste artigo caracteriza vínculo empregatício com a tomadora. 
§ 7o  A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em queocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.
O PRAZO MÁXIMO DO CONTRATO TEMPORÁRIO É: 180 DIAS, PODENDO SER PRORROGADO POR MAIS 90 DIAS.
EXPERIÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO( ter experiência na área)
Art. 442-A CLT.  Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade.  
*4 meses de experiência , prazo máximo de 6
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
§ 1º Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela
§ 2º Não existe vínculo empregatício entre entidades religiosas de qualquer denominação ou natureza ou instituições de ensino vocacional e ministros de confissão religiosa, membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, ou quaisquer outros que a eles se equiparem, ainda que se dediquem parcial ou integralmente a atividades ligadas à administração da entidade ou instituição a que estejam vinculados ou estejam em formação ou treinamento
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica em caso de desvirtuamento da finalidade religiosa e voluntária
· TRATA SOBRE O CONTRATO INDIVIDUAL, CELEBRADO DE FORMA TÁCITA OU EXPRESSA, O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA POR SUA VEZ, SÓ PODE SER CELEBRADO DE FORMA EXPRESSA (ESCRITA)
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 443,451 CLT
PRAZO MÁXIMO PARA O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA É 90 DIA.
PODE SER USADO: 45+45, 30+60, DE TODAS AS FORMAS, NÃO ULTRAPASSANDO OS 90 DIAS.
* SOCIEDADE COOPERATIVA , ATIVIDADE RELIGIOSA( SERVIÇO VOLUNTÁRIO DENTRO DA IGREJA) , ASSOCIAÇÃO > NÃO GERAM VÍNCULO EMPREGATÍCIOS.
 ALTERAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO
a) quanto à origem, podem ser voluntárias (unilaterais e bilaterais) ou imperativas (legais ou
judiciais);
b) quanto ao objeto, podem envolver o salário ou as condições do trabalho (função, duração e
local);
Promoção: Pressupõe concordância do empregado.
Rebaixamento: Não é permitido por ser uma alteração lesiva (regra)
Reversão: Empregado que ocupava uma função de confiança é devolvido para o cargo anteriormente ocupado, perdendo, a gratificação respectiva, art. 468, § 1°, da CLT.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
§ 1° Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
§ 2° A alteração de que trata o § 1° deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
Obs.: A reforma trabalhista afastou o direito à manutenção da gratificação quando ocorre a reversão, independentemente do tempo em que o trabalhador exerceu aquela função de confiança, art.468, §2º da CLT.
Substituição do empregado:
A) Substituição definitiva não há direito ao salário do substituído (Súmula: 159, II do TST). 
B) Substituição temporária e não eventual (vários dias), inclusive nas férias é possível (Súmula: 159, I do TST)
Se a alteração na jornada de trabalho for benéfica ao trabalhador ela será lícita. É vedada a alteração do horário diurno para o noturno, OU AO contrário é lícito.
Jus variandi do empregador: É o poder que o empregador possui de reorganizar a sua dinâmica produtiva, promovendo as alterações que entende cabíveis quanto às condições e formas de exercício do trabalho de seus empregados. (Derivado do poder diretivo)
CLT- Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
 OBSERVAÇÕES:
A) UMA VEZ CARACTERIZADA A SUCESSÃO TRABALHISTA, APENAS A EMPREZA SUCESSORA RESPONDERÁ PELOS DÉBITOS DE NATUREZA TRABALHISTA, PODENDO-SE ACIONAR A EMPRESA SUCEDIDA SOMENTE SE COMPROVADA FRAUDE
B) Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia
§ 2° A alteração de que trata o § 1° deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função

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