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Gastrite Morfofisiologia do estômago ANATOMIA Localização e Conexões: O estômago é uma parte do canal alimentar em forma de J, localizado logo abaixo do diafragma no abdome. Ele conecta o esôfago ao duodeno, que é a primeira parte do intestino delgado. Posição no Abdome: O estômago está situado na parte superior esquerda da cavidade peritoneal, abrangendo as regiões do hipocôndrio esquerdo, epigástrico e umbilical do abdome. Em pessoas robustas e de baixa estatura, o estômago tende a estar mais superior e horizontal, enquanto em pessoas altas e magras, ele é mais vertical. Regiões do Estômago: O estômago possui quatro regiões principais: Cárdia: Circunda a abertura do esôfago no estômago. Fundo Gástrico: Parte arredondada superior e à esquerda da cárdia. Corpo Gástrico: Parte central e maior do estômago, localizada abaixo do fundo gástrico. Parte Pilórica: Dividida em três regiões: Antro Pilórico: Conecta-se com o corpo gástrico. Canal Pilórico: Leva ao piloro. Piloro: Conecta-se com o duodeno através do músculo esfíncter do piloro. Quando o estômago está vazio, a túnica mucosa forma grandes pregas gástricas, que podem ser vistas a olho nu. O piloro comunica-se com o duodeno do intestino delgado por meio de um esfíncter de músculo liso, o músculo esfíncter do piloro. A margem medial côncava do estômago é denominada curvatura menor, ao passo que amargem lateral convexa é denominada curvatura maior. (TORTORA, 14a Ed). https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ https://www.todamateria.com.br/esofago/ Gastrite A parede do estômago é composta pelas mesmas camadas básicas que o restante do canal alimentar, com certas modificações. A superfície da túnica mucosa é uma camada de células epiteliais colunares, denominada células mucosas da superfície. A túnica mucosa contém a lâmina própria (tecido conjuntivo areolar) e uma lâmina muscular da mucosa (músculo liso). As células epiteliais estendem-se até a lâmina própria, onde formam colunas de células secretoras, denominadas glândulas gástricas. Várias glândulas gástricas abrem-se na base de canais estreitos, as fovéolas gástricas. As secreções de várias glândulas gástricas fluem para cada fovéola gástrica e, em seguida, para o lúmen do estômago. (TORTORA, 14a Ed).Artéria Gástrica Direita: Supre a parte inferior do estômago. Artérias Gastromentais Direita e Esquerda: Suprem as curvaturas maior e menor do estômago. Artérias Gástricas Curtas: Suprem o fundo do estômago. Veias: As veias que drenam o estômago incluem: Veia Porta: Coleta sangue do trato gastrointestinal e leva ao fígado. Veia Esplênica: Drena o sangue do baço e parte do estômago. Veia Mesentérica Superior: Drena sangue do intestino delgado e parte do estômago. HISTOLOGIA Inervação do Estômago Fibras Simpáticas: Derivam dos nervos esplâncnicos torácicos e passam pelo plexo celíaco. Essas fibras geralmente reduzem a atividade digestiva. Fibras Parassimpáticas: Originam-se do nervo vago (nervo craniano X). Elas aumentam a atividade digestiva, estimulando a secreção de sucos gástricos e a motilidade do estômago. Vascularização do Estômago Artérias: O estômago é suprido por várias artérias que se originam do tronco celíaco: Artéria Gástrica Esquerda: Supre a parte superior do estômago. As glândulas gástricas contêm três tipos de células glandulares exócrinas, que secretam seus produtos no lúmen do estômago: (MARIEB, 7a Ed). Células mucosas: tanto as células mucosas da superfície quanto as células mucosas do colo secretam muco Células oxínticas (parietais), produzem o ácido clorídrico (HCl) estomacal bombeando íons de hidrogênio e cloro na luz da glândula. O citoplasma contém muitas mitocôndrias que fornecem a grande quantidade de energia gasta no bombeamento desses íons. As células oxínticas também secretam fator intrínseco, uma proteína necessária para a absorção da vitamina B12 pelo intestino delgado. O corpo utiliza essa vitamina na produção dos eritrócitos As células principais (zimogênicas), produzem e secretam a proteína enzimática pepsinogênio, que é ativada em pepsina quando encontra ácido na região apical da glândula. E também secretam lipase gástrica, que funciona na digestão de gordura. As secreções das células mucosas, parietais e principais formam o suco gástrico, cujo volume total é de 2.000 a 3.000 mℓ/dia. Além disso, as glândulas gástricas incluem um tipo de célula enteroendócrina, a célula G, localizada principalmente no antro pilórico, responsável por secretar o hormônio gastrina na corrente sanguínea. (TORTORA, 14ª Ed A acidez gástrica e o peristaltismo normalmente inibem a colonização bacteriana do estômago humano. No entanto, a seleção natural forneceu a bactéria H. pylori vários mecanismos para evitar estas defesas (como a ação da Urease e a sua forma espiralada) e estabelecer uma infecção persistente Pelo menos dois outros tipos de célula epitelial ocorrem nas glândulas gástricas, mas também se estendem para além dessas glândulas: (MARIEB, 7ª Ed). ● Células enteroendócrinas (“endócrinas do intestino”). São células secretoras de hormônio dispersas por todo o epitélio de revestimento e pelas glândulas do tubo digestório. Um desses hormônios, a gastrina, sinaliza as células oxínticas para secretarem HCl quando o alimento entra no estômago ● Células -tronco não diferenciadas. Elas se situam por todo o estômago, na junção das glândulas gástricas e das fossetas gástricas. Essas células se dividem permanentemente, substituindo o epitélio de revestimento inteiro de células secretoras de muco a cada 3 -7 dias. Essa substituição rápida é vital, pois essas células conseguem sobreviver por apenas alguns dias no ambiente hostil do estômago. Três camadas adicionais estão localizadas abaixo da túnica mucosa: Tela submucosa: Composta por tecido conjuntivo areolar, esta camada é rica em vasos sanguíneos e colágeno. Contém o plexo nervoso de Meissner, que regula a secreção das glândulas. Túnica muscular: Diferente de outras partes do trato digestório, o estômago possui três camadas de músculo liso: uma camada longitudinal externa, uma camada circular intermediária e uma camada oblíqua interna (principalmente no corpo gástrico). Esta camada é responsável pela função motora do estômago e contém o plexo mioentérico de Auerbach, que controla a peristalse gástrica. Túnica serosa: Composta por epitélio simples pavimentoso (mesotélio) e tecido conjuntivo areolar, esta camada faz parte do peritônio visceral. Na curvatura menor do estômago, o peritônio visceral se estende até o fígado como omento menor, enquanto na curvatura maior, continua para baixo como omento maior, revestindo os intestinos.Produtos de proteção à mucosa são secretados contra o efeito danoso do ácido e de enzimas. O muco tem ação lubrificante e hidrofóbica, por seu conteúdo de glicoproteínas de mucina; os oligossacarídeos proporcionam características estruturais viscoelásticas à superfície gástrica. Junto ao bicarbonato (HCO3-) produzido e com capacidade de neutralização ácida mantendo a superfície da mucosa com pH próximo de 7, esses produtos formam a barreira mucosa, responsável pela proteção da mucosa contra a ação do ácido e de enzimas. (A GASTROENTEROLOGIA DO SÉCULO XXI) FISIOLOGIA A principal função do estômago é transformar o bolo alimentar em quimo, uma massa viscosa, através de atividades musculares e químicas. Após a entrada do alimento, ondas de peristaltismo ocorrem a cada 15 a 25 segundos, começando no corpo gástrico e intensificando-se até o antro pilórico. Essas ondas movem o conteúdo gástrico para o antro pilórico (propulsão). Se as partículas de alimento são grandes demais para passar pelo esfíncter pilórico, elas são empurradas de volta para o corpo gástrico (retropulsão). Esse ciclo de propulsão e retropulsão continua até que o conteúdo gástrico se misture com o suco gástrico, formando o quimo. Quando as partículas no quimo são pequenas o suficiente, ocorre o esvaziamento gástrico, permitindo a passagem pelo esfíncter pilórico. A digestão das proteínas começa no estômago com a ação da pepsina, a única enzima proteolítica presente ali. A pepsina, secretada pelas células principais gástricas, quebra as ligações peptídicas entre os aminoácidos, transformando longas cadeias proteicas em fragmentos menores. Ela é mais eficaz em um ambiente ácido (pH 2) e se torna inativa em pH mais alto. A secreção de ácido clorídrico (HCl) pelas células parietais do estômago é estimulada por várias substâncias: acetilcolina (liberada pelos neurônios parassimpáticos), gastrina (secretada pelas células G) e histamina (liberada pelos mastócitos na lâmina própria adjacente). O esvaziamento gástrico é um processo lento: apenas cerca de 3 m ℓ de quimo movem-se através do músculo esfíncter do piloro de cada vez. Se o estômago esvaziar muito rapidamente, a eficiência da digestão e da absorção fica reduzida, e o conteúdo ácido gástrico que entra no duodeno pode danificar o seu revestimento. Entretanto, se a taxa de esvaziamento é muito baixa, o conteúdo altamente ácido pode danificar a parede do estômago e reduzir a taxa em que os nutrientes são ingeridos e absorvidos A acetilcolina e a gastrina aumentam a secreção de HCl na presença de histamina, que atua de forma sinérgica, intensificando seus efeitos. Os receptores dessas substâncias estão presentes na membrana das células parietais, sendo os receptores de histamina denominados H2. No estômago, apenas uma pequena quantidade de nutrientes é absorvida, pois suas células epiteliais são impermeáveis à maioria das substâncias. No entanto, as células mucosas do estômago absorvem água, íons, ácidos graxos de cadeia curta, certos medicamentos (como o ácido acetilsalicílico) e álcool O esvaziamento gástrico é um processo lento: apenas cerca de 3 m ℓ de quimo movem-se através do músculo esfíncter do piloro de cada vez. Se o estômago esvaziar muito rapidamente, a eficiência da digestão e da absorção fica reduzida, e o conteúdo ácido gástrico que entra no duodeno pode danificar o seu revestimento. Entretanto, se a taxa de esvaziamento é muito baixa, o conteúdo altamente ácido pode danificar a parede do estômago e reduzir a taxa em que os nutrientes são ingeridos e absorvidos https://planetabiologia.com/enzimas-digestivas-funcao-tipos-como-atuam/ https://planetabiologia.com/enzimas-digestivas-funcao-tipos-como-atuam/ https://planetabiologia.com/enzimas-digestivas-funcao-tipos-como-atuam/ https://www.estudopratico.com.br/proteinas-funcao-e-digestao/ https://www.estudopratico.com.br/proteinas-funcao-e-digestao/ https://www.estudopratico.com.br/proteinas-funcao-e-digestao/ https://www.estudopratico.com.br/proteinas-funcao-e-digestao/ https://www.todamateria.com.br/digestao/ https://www.todamateria.com.br/digestao/ https://www.todamateria.com.br/digestao/ https://www.todamateria.com.br/digestao/ 2.Compreender a Etiologia, Epidemiologia e Fatores de risco das gastrite (aguda e crônica); Definição Gastrite é a inflamação do estômago, diagnosticada através de exame histológico da mucosa gástrica obtida por biópsia ou exame endoscópico. O termo é frequentemente usado de forma inadequada para descrever sintomas digestivos como estufamento, sensação de peso no estômago após as refeições, mal-estar, arrotos e queimação pós-prandial. Gastrite indica lesão epitelial gástrica com regeneração da mucosa e inflamação. Já gastropatia refere-se à lesão e regeneração epitelial sem inflamação. Ambas podem ser agudas ou crônicas, dependendo dos fatores causadores. Importante: Gastrite é caracterizada pela presença de infiltrado inflamatório na mucosa gástrica, com ou sem erosões. Não é sinônimo de epigastralgia (dor no estômago) ou dispepsia (indigestão). Tipos de gastrite infecciosa podem ocorrer em indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com AIDS, incluindo gastrite herpética (herpes simples) ou induzida pelo CMV (citomegalovírus). Infecções: bacterianas, virais e fúngicas. Hipoperfusão gástrica: como em casos de choque hipovolêmico. Radiação e traumas mecânicos As gastrites agudas frequentemente tenham resolução espontânea, intercorrências como sangramento e desidratação por vômitos podem até mesmo ocasionar risco de morte, seja por insuficiência renal aguda ou gastrites flegmonosas, que alcançam índices de mortalidade próximos a 65%, mesmo quando esses pacientes recebem tratamento. GASTRITE Aguda As causas mais comuns de gastrite aguda são infecciosas, com destaque para a infecção por Helicobacter pylori (H. pylori). Esta infecção pode causar dor epigástrica súbita, náuseas e vômitos, e, se não tratada, pode evoluir para gastrite crônica. Além disso, a infecção aguda por H. pylori pode levar à hipocloridria, que pode durar até um ano. Outras causas de gastrite aguda incluem: Medicamentos: especialmente anti- inflamatórios não esteroides (AINEs) e ácido acetilsalicílico. Álcool: consumo excessivo. EPIDEMIOLOGIA GASTRITE Crônica A gastrite crônica é uma inflamação da mucosa gástrica que pode afetar diferentes regiões do estômago e apresentar variados graus de lesão. O principal causador é a bactéria Helicobacter pylori (H. pylori), que pode permanecer latente por um longo período, causando inflamação e danos à mucosa. Além do H. pylori, outros fatores como o uso crônico de bebidas alcoólicas também podem contribuir para o desenvolvimento da gastrite crônica, causando eritema e erosões na mucosa. Histologicamente, a gastrite crônica é caracterizada por um infiltrado inflamatório composto por plasmócitos e linfócitos na lâmina própria, com inflamação ativa evidenciada pela presença de neutrófilos na camada glandular e na superfície epitelial. Outra causa comum é a gastrite autoimune, que envolve a destruição imunológica das glândulas oxínticas do corpo e fundo gástricos, resultando em uma redução progressiva na produção de ácido clorídrico, pepsina e fator intrínseco EPIDEMIOLOGIA https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-riscohttps://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori https://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite-por-helicobacter-pylori A predominância da gastrite está associada à colonização pela bactéria Helicobacter pylori, que chega a infectar cerca de metade da população mundial. A prevalência da infecção por H. pylori aumenta com a idade e é praticamente igual em homens e mulheres. Além disso, há uma elevada prevalência de comprometimento em países em desenvolvimento, comparada à uma diminuição dela em países desenvolvidos. Fatores que aumentam o risco da gastrite inclu Infecção bacteriana: A infecção por Helicobacter pylori é comum, mas nem todos desenvolvem gastrite. A vulnerabilidade pode ser herdada ou influenciada por estilo de vida, como tabagismo e dieta. FATORES DE RISCO Uso regular de analgésicos: Medicamentos como aspirina, ibuprofeno e naproxeno podem causar gastrite ao reduzir uma substância que protege o revestimento do estômago Idade: Idosos têm maior risco devido ao afinamento do revestimento do estômago e maior predisposição a infecções e distúrbios autoimunes. Uso excessivo de álcool: O álcool pode irritar e corroer o revestimento do estômago, aumentando a vulnerabilidade aos sucos digestivos. Estresse: Estresse severo de cirurgias, ferimentos ou infecções graves pode causar gastrite aguda. Doenças autoimunes: O corpo ataca as células do estômago, desgastando a barreira protetora. A gastrite também pode estar associada a condições como HIV/AIDS, doença de Crohn e infecções parasitárias 3.Entender a fisiopatologia, manifestações clínicas e complicações das gastrites; GASTRITE Aguda Embora raramente observadas em biopsias gástricas de rotina, as gastrites agudas são classificadas em três grupos: 1.Gastrite aguda por Helicobacter pylori (H. pylori) 2.Gastrite supurativa ou flegmonosa aguda 3.Gastrite aguda hemorrágica ou gastrite erosiva aguda GASTRITE AGUDA POR H. PYLORI Quando adquirido por via oral, o H. pylori penetra na camada de muco do estômago e se multiplica em contato com as células epiteliais. Isso provoca uma resposta do epitélio, incluindo a depleção de mucina e esfoliação celular. As bactérias liberam agentes quimiotáticos que induzem a migração de polimorfonucleares para o epitélio e a lâmina própria. Os produtos bacterianos ativam mastócitos, liberando ativadores inflamatórios que aumentam a permeabilidade vascular e a migração de leucócitos. O H. pylori estimula a produção de interleucina-8 pelo epitélio gástrico, potencializada por fatores como o fator de necrose tumoral e a interleucina-1. Durante a fase aguda, ocorre hipocloridria e ausência de secreção de ácido ascórbico. A secreção ácida normaliza após algumas semanas, mas a secreção de ácido ascórbico permanece reduzida enquanto durar a gastrite crônica. A fase aguda é curta, e a resposta imune geralmente não elimina a infecção, levando a uma gastrite ativa crônica após 3 a 4 semanas. https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco https://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-riscohttps://www.drfernandopechy.com.br/post/gastrite-tipos-e-fatores-de-risco Embora a primoinfecção por H. pylori passe despercebida pela maioria dos pacientes, às vezes, após um período de in- cubação variável de 3 a 7 dias, alguns indivíduos desenvolvem um quadro clínico caracterizado por dor ou mal estar epigástrico, pirose, náuseas, vômitos, flatulência, sialorreia, halitose, cefaleia e astenia. Tais casos expressam a ocorrência de gastrite aguda à histologia, conforme comprovado em alguns estudos. Os sintomas tendem a permanecer por 1 a 2 semanas. Na maioria dos pacientes, as alterações concentram-se fundamentalmente no antro, podendo, às vezes, comprometer também o corpo gástrico. Embora o quadro clínico seja autolimitado, evoluindo sem sintomas, ou com sintomas persistindo por até 2 semanas, na quase totalidade dos casos a infecção, se não tratada, permanece indefinidamente e se acompanha sempre de quadro histológico de gastrite crônica. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA GASTRITE SUPURATIVA OU FLEGMONOSA AGUDA Uma entidade rara, às vezes também presente em pacientes pediátricos, que se caracteriza por infecção bacteriana da muscularis mucosa e submucosa do estômago, com infiltração de células plasmáticas, linfócitos e polimorfonucleares. Na maioria dos casos descritos, a inflamação não ultrapassa o cárdia e o piloro, sendo a mucosa gástrica relativamente pouco acometida. O quadro costuma se instalar como complicação de doença sistêmica ou septicemia, tendo sido descrita após empiema, meningite e endocardite pneumocócica, entre outras. Muitas vezes, podem-se observar alguns fatores predisponentes, como cirurgia gástrica prévia, hipocloridria, câncer gástrico, úlcera gástrica e gastrite. Na maioria dos casos descritos até hoje, foram isolados germes gram-positivos, especialmente Streptococcus spp., embora Pneumococcus spp., Staphylococcus spp., Proteus vulgaris Escherichia coli e Clostridium welchii também já foram identificados. A evolução clínica é rápida, com dor epigástrica, náuseas e vômitos purulentos, constituindo sintomas comumente observados. Outras vezes, podem-se encontrar sinais de irritação peritoneal. OBS: A visualização de gás na submucosa gástrica na radiografia simples de abdome sugere a possibilidade de germes formadores de gás, tipo Clostridium welchii. Com frequência, o diagnóstico é feito através de laparotomia exploradora ou, mesmo, na necropsia. Leucocitose com desvio para a esquerda é quase sempre descrita, sendo a amilase normal. O estudo radiológico do estômago revela espessamento das pregas gástricas com redução da distensibilidade antral. As lesões agudas da mucosa gastroduodenal ou úlceras de estresse se iniciam nas primeiras horas após grandes traumas ou doenças sistêmicas graves e acometem as regiões proximais do estômago. Ocasionalmente, podem também envolver o antro gástrico, duodeno ou esôfago distal. GASTRITE AGUDA HEMORRÁGICA São caracterizadas por múltiplas lesões hemorrágicas, puntiformes, associadas a alterações da superfície epitelial e edema. Como complicação clínica, a gastrite aguda pode exteriorizar-se por hemorragia digestiva alta. A sua patogenia não é bem conhecida, sendo os mecanismos mais aceitos aqueles relacionados com alterações nos mecanismos defensivos da mucosa gastroduodenal. Endoscopias realizadas dentro de 72 h após trauma cranioencefálico ou queimaduras extensas mostram anormalidades agudas da mucosa gástrica em mais que 75% dos pacientes, e, na metade dos casos, existem evidências endoscópicas de sangramento recente ou em atividade. Estudos epidemiológicos estimam que 1,5 a 8,5% dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva apresentam sangramento gastrintestinal visível, podendo, entretanto, acometer até 15% daqueles que não recebem tratamento profilático adequado. ● Hoje é aceito que pacientes internados em unidades de terapia intensiva e que apresentem alto risco para o desenvolvimento de lesões agudas da mucosa gastroduodenal devam receber tratamento profilático. Cerca de 95%Ndos casos de gastrite crônica são causados pela infecção por H. pylori, sendoNuma das infecções mais comuns em seres humanos. A evolução clínica depende de aspectos do hospedeiro e da própria bactéria, em interação. A lesão do epitélio pode ocorrer diretamente, através da liberação de enzimas e toxinas, ou por meio da indução de resposta inflamatória do hospedeiro. Apesar da indução dessa resposta imune local, uma vez adquirida, a infecção persiste para sempre e raramente regride naturalmente. Depois da fase aguda, o padrão da gastrite vai depender do curso da infecção. A região de antro é frequentemente a primeira a ser acometida e esses indivíduos mantém a produção de secreção gástrica ácida normal, visto que a mucosa oxíntica é preservada. Entretanto, esses pacientes têm mais chances de desenvolver úlcera péptica. O acometimento da região de corpo gástrico indica comprometimento de secreção e a inflamação pode resultar no desenvolvimento de atrofia da mucosa, que predispõe ao câncer gástrico. Assim, é possível estabelecer a sequência: infecção pelo H. pylori → gastrite crônica → atrofia glandular → metaplasia intestinal. A possibilidade de a gastrite crônica evoluir para atrofia gástrica, metaplasia intestinal, displasia e neoplasia dá suporte para a classificação do H. pylori como carcinógeno tipo I, segundo a Associação Internacional para Pesquisa contra o Câncer, da OMS. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA GASTRITE CRÔNICA (GC) O H. pylori é hoje considerado o principal agente etiológico em mais de 95% das gastrites crônicas. Essa bactéria coloniza a mucosa gástrica humana com mínima competição por parte de outros microrganismos e parece estar particularmente adaptada a esse ambiente. O antro é tipicamente a primeira região a ser acometida, podendo às vezes predominar o comprometimento do corpo ou, mesmo, de todo o órgão (pangastrite) As lesões agudas da mucosa gastroduodenal ou úlceras de estresse se iniciam nas primeiras horas após grandes traumas ou doenças sistêmicas graves e acometem as regiões proximais do estômago. Ocasionalmente, podem também envolver o antro gástrico, duodeno ou esôfago distal. GASTRITE CRÔNICA ASSOCIADA AO H. PYLORI São caracterizadas por múltiplas lesões hemorrágicas, puntiformes, associadas a alterações da superfície epitelial e edema. Como complicação clínica, a gastrite aguda pode exteriorizar-se por hemorragia digestiva alta. A sua patogenia não é bem conhecida, sendo os mecanismos mais aceitos aqueles relacionados com alterações nos mecanismos defensivos da mucosa gastroduodenal. Endoscopias realizadas dentro de 72 h após trauma cranioencefálico ou queimaduras extensas mostram anormalidades agudas da mucosa gástrica em mais que 75% dos pacientes, e, na metade dos casos, existem evidências endoscópicas de sangramento recente ou em atividade. Estudos epidemiológicos estimam que 1,5 a 8,5% dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva apresentam sangramento gastrintestinal visível, podendo, entretanto, acometer até 15% daqueles que não recebem tratamento profilático adequado. ● Hoje é aceito que pacientes internados em unidades de terapia intensiva e que apresentem alto risco para o desenvolvimento de lesões agudas da mucosa gastroduodenal devam receber tratamento profilático. OBS: Inflamação crônica da mucosa causada pelo Helicobacter pylori reduz a secreção ácida, levando à hipoacidez, além de reduzir a secreção de pepsina, contribuindo na proliferação bacteriana e na persistência da doença, aumentando o risco de mutações genômicas. A distribuição do H. pylori no estômago é importante, pois parece ser um indicador do padrão de evolução da gastrite. Assim, indivíduos com gastrite MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Os sintomas da DRGE são categorizados como típicos (esofágicos) ou atípicos (extraesofágicos). Os sintomas típicos são aqueles que ocorrem com maior frequência na doença, apresentando alta sensibilidade diagnóstica e uma relação direta com suas alterações fisiopatológicas. Poroutro lado, os sintomas atípicos, menos comuns, manifestam-se em outros órgãos, como faringe, seios da face e vias aéreas superiores. Nos casos clássicos, a DRGE causa pirose, descrita como ardência ou queimação subesternal que se move em direção ao pescoço. A pirose comumente é exacerbada pelas refeições e pode fazer o paciente acordar (World Gastroenterology Organisation). Os sintomas associados incluem regurgitação de líquido ácido ou não ácido e sialorreia (water brash), a liberação reflexa de secreções salivares salgadas no interior da boca (World Gastroenterology Organisation). OBS: Os pacientes podem relatar alívio dos sintomas com uso de medicamentos antiácidos. Estes sintomas são mais frequentes após as refeições ou quando o paciente está́ em decúbito supino ou em decúbito lateral direito. (GASTROENTEROLOGIA ESSENCIAL). COMPLICAÇÕES Costumam ser mais frequentemente em indivíduos que não procuram auxílio médico, em casos refratários ao tratamento ou que não o seguem corretamente. As complicações mais comuns são: esôfago de Barrett, estenose, úlceras e sangramento esofágico (CLÍNICA MÉDICAUSP, 4a Ed). ESOFAGITE PÉPTICA . Esofagite péptica caracteriza-se pela inflamação da mucosa do esôfago distal, provocada pelo material refluído, tanto o refluxo ácido quanto o não ácido. Essa inflamação é, comumente, identificada na forma de erosões (esofagite erosiva). Esofagite erosiva é a complicação mais frequente da DRGE, pode atingir entre 30 a 40% dos pacientes, e sua gravidade é definida pela extensão lateral das lesões, e não pela profundidade. Quando as lesões se tornam profundas (mais de 2mm de profundidade) são chamadas de úlceras, e não mais erosões. Por serem profundas, as úlceras são mais suscetíveis a evoluir com estenose. ESTENOSE PÉPTICA . Acredita-se que a estenose péptica do esôfago é consequência da fibrose secundária à cicatrização de lesões esofágicas causadas pela DRGE. Com o uso em larga escala dos inibidores de bomba protônica no tratamento da DRGE a incidência de estenose péptica diminuiu acentuadamente (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed) O sintoma mais frequente de apresentação da estenose péptica é a disfagia esofágica. Cerca de 30% dos pacientes não referem sintomas prévios de pirose e regurgitação ácida. (GASTROENTEROLOGIA ESSENCIAL). ESÔFAGO DE BARRETT . O esôfago de Barrett é uma condição em que um epitélio colunar associado à metaplasia intestinal substitui o epitélio escamoso normal que recobre o esôfago distal. Trata-se, na grande maioria das vezes, de uma sequela da DRGE de longa evolução. (GASTROENTEROLOGIA ESSENCIAL). Os exames recomendados na avaliação da estenose péptica do esôfago são estudo radiológico contrastado do esôfago e endoscopia digestiva alta. A endoscopia digestiva alta é capaz de diagnosticar a área estenosada, além de permitir coleta de material para exame histopatológico com o objetivo de afastar neoplasia. (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed) O tratamento da estenose péptica do esôfago baseia-se na dilatação endoscópica, uso de inibidores de bomba protônica e cirurgia antirrefluxo (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed). O diagnóstico é primariamente suspeitado pelo exame endoscópico, mas deve ser sempre confirmado pelo exame histológico de fragmentos de biópsia, o qual demonstra metaplasia intestinal incompleta com presença de células caliciformes. (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed) O esôfago de Barrett é uma condição pré-maligna que se acredita ser o maior fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma do esôfago distal. Esse tumor vem apresentando frequência muito aumentada no hemisfério ocidental. Existem evidências epidemiológicas de que efetivamente a exposição ácida aumenta a probabilidade de adenocarcinoma, por meio da displasia que pode ocorrer no epitélio de Barrett (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed). ÚLCERAS ESOFÁGICAS . (TRATADO DE GASTROENTEROLOGIA, 2a Ed). As úlceras esofágicas são complicações infrequentes da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O refluxo duodeno gastroesofágico pode lesar o epitélio escamoso do esôfago causando erosões e ulcerações OBS: Por definição, erosões são áreas superficiais de solução de continuidade do epitélio que não ultrapassam a muscular da mucosa e as úlceras são lesões mais profundas que atingem a submucosa. A distinção entre erosão e úlcera esofágica baseia-se na avaliação endoscópica subjetiva da profundidade da lesão. De modo geral, a úlcera esofágica manifesta-se clinicamente com sintomas de pirose e odinofagia. Alguns pacientes queixam-se de disfagia mesmo na ausência de obstrução da luz esofágica. Entretanto, não é incomum o diagnóstico de úlcera esofágica em pacientes assintomáticos. Eventualmente, as úlceras esofágicas podem trazer complicações sérias, como sangramento e fístulas com estruturas mediastinais (traqueia e brônquios).O tratamento da úlcera esofágica péptica pode ser feito clinicamente com uso de inibidores de bomba de prótons (IBPs) Teste Diagnóstico Terapêutico Pacientes com menos de 40 anos: Se apresentam sintomas típicos de DRGE e não têm sinais de alarme, podem ser tratados com inibidores de bomba de prótons (IBP) em dose plena por quatro semanas, junto com medidas comportamentais. O teste é positivo se os sintomas desaparecerem, sugerindo fortemente DRGE. Endoscopia Digestiva Alta (EDA): Recomendada para todos os pacientes com suspeita ou diagnóstico de DRGE antes de iniciar o tratamento. Raio-X Contrastado de Esôfago Indicação Restrita: Devido aos avanços na avaliação endoscópica, o esofagograma é menos utilizado. É útil para avaliar a morfologia do esôfago e o tempo de trânsito do contraste, mas tem baixa sensibilidade e especificidade para DRGE. Utilidade: Pode ajudar na investigação de disfagia e odinofagia, sendo fundamental para caracterizar estenoses e auxiliar na decisão terapêutica. 3 Diagnóstico da DRGE. ou por meiode fundoplicatura cirúrgica. OBS: A ocorrência de úlceras no epitélio metaplásico de Barrett merece atenção especial, visto que são mais resistentes ao tratamento clínico convencional e representam um risco independente de evolução para displasia e adenocarcinoma Cintilografia Refluxo Gástrico: Pode demonstrar o refluxo do conteúdo gástrico após ingestão de contraste marcado com Tc99. É uma técnica não invasiva, mas cara e pouco disponível. Utilizada principalmente em crianças e para investigar manifestações respiratórias atípicas. Manometria Diagnóstico de DRGE: Não deve ser baseado apenas nos resultados do esofagograma ou da manometria esofágica. A manometria convencional tem valor limitado na investigação inicial de DRGE. Indicações: Antes da pHmetria para localizar o esfíncter esofágico inferior. Pré-operatório da DRGE para excluir acalasia e distúrbios de motilidade esofágica. Investigação de disfagia, especialmente com suspeita de alterações motoras do esôfago. pHmetria/Impedância Identificação do Refluxo: Técnica que permite identificar o refluxo gastroesofágico independentemente do pH e do estado do refluxo. Avalia qualitativamente o tipo de refluxo (ácido ou fracamente ácido), seu alcance proximal, sua composição (líquido, gasoso ou misto) e o tempo de depuração esofágica. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drgehttps://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-do-es%C3%B4fago-e-da-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-do-es%C3%B4fago-e-da-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge Indicação Principal: Avaliação de pacientes com sintomas típicos ou extraesofágicos atribuídos à DRGE que não responderam completamente ao tratamento com inibidores de bomba protônica. Ajuda a identificar a associação dos sintomas com refluxo fracamente ácido ou ácido residual. pHmetria Esofágica de 24 Horas Monitoramento Ambulatorial: Pode ser realizado via cateter transnasal ou cápsula telemétrica sem fio, detectando episódios de refluxo ao medir as diminuições do pH esofágico. Indicações: Pacientes com sintomas típicos de DRGE sem resposta satisfatória ao tratamento com inibidores de bomba protônica e sem dano à mucosa esofágica na endoscopia. Pacientes com manifestações atípicas extraesofágicas sem esofagite, utilizando dois ou mais canais sensores de pH para caracterizar refluxo gastroesofágico e laringofaríngeo. Pré-operatório em casos bem caracterizados sem esofagite na endoscopia. Cápsula Bravo Tecnologia Avançada: Utiliza uma cápsula fixada temporariamente na mucosa do esôfago distal, que transmite sinais via radiotelemetria para um receptor preso ao cinto do paciente. A cápsula se desprende espontaneamente após o exame e é eliminada pelo tubo digestivo. Tratamento Tratamento Clínico Medidas Comportamentais e Dietéticas: Eliminar ou reduzir alimentos, medicamentos e hábitos que favoreçam o refluxo. Individualizar recomendações devido à variedade de alimentos e bebidas que podem causar sintomas. Evitar refeições volumosas e ricas em gorduras. Esperar 1 ou 2 horas após as refeições antes de se deitar. Cessar o consumo de tabaco. Obesidade e DRGE: A obesidade é um fator de risco independente para DRGE. Está associada ao aumento da pressão intra-abdominal, redução da pressão basal do esfíncter esofágico inferior (EIE), esvaziamento gástrico retardado e aumento da exposição ácida do esôfago. Álcool e Tabagismo: O álcool pode reduzir a pressão do EIE e prolongar a exposição ácida noturna. O tabagismo diminui a pressão do EIE, reduz o volume e a secreção de bicarbonato salivar, e aumenta o risco de adenocarcinoma do esôfago. Objetivos do Tratamento Aliviar os sintomas. Melhorar a qualidade de vida do paciente. Curar a esofagite. Evitar a recorrência dos sintomas. Prevenir ou tratar complicações de forma rentável Outras Medidas: A elevação da cabeceira da cama pode beneficiar apenas um grupo reduzido de pacientes com sintomas noturnos. O decúbito lateral esquerdo pode reduzir a exposição ácida do esôfago https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/dist%C3%BArbios-esof%C3%A1gicos-e-de-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7a-do-refluxo-gastroesof%C3%A1gico-drge https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/gastroesophageal-reflux-disease/gastroesophageal-reflux-disease-gerd-portuguese OBS:. As modificações dietéticas propostas para reduzir os episódios de refluxo devem respeitar as necessidades nutricionais da criança. Dentre as medidas recomendadas, o espessamento da dieta é o de maior eficácia para alívio das regurgitações. (GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA: MANUAL DE CONDUTAS, Sdepanian) Tratamento Farmacológico com IBP INIBIDORES DABOMBA DE PRÓTONS (IBP) Primeira escolha: Os IBP são considerados a primeira escolha no tratamento da DRGE, inibindo a produção de ácido pelas células parietais do estômago e reduzindo a agressão ao esôfago. Eficácia: Estudos mostram que os IBP têm melhores índices de cicatrização e baixa incidência de efeitos adversos em comparação com outras classes de medicamentos, como bloqueadores dos receptores H2, procinéticos e antiácidos. Administração: Devem ser administrados antes das refeições, pois bloqueiam apenas as bombas de próton ativas, que são ativadas pelo alimento. Efeitos colaterais: Os principais efeitos colaterais incluem cefaleia, diarreia, dor abdominal, constipação, náuseas, tontura e flatulência. Pode-se tentar a troca de um IBP por outro caso o paciente apresente esses sintomas. Bloqueadores dos Receptores H2 da Histamina (ARH2) Mecanismo de Ação: Bloqueiam os receptores de histamina nas células parietais, reduzindo a secreção ácida basal e estimulada do estômago. Medicamentos Comuns: Ranitidina, famotidina e cimetidina. Segurança e Eficácia: São considerados seguros, com baixa frequência de efeitos adversos e custo acessível. No entanto, têm eficácia limitada em casos mais graves e podem desenvolver tolerância com o uso crônico. Uso Pediátrico: São frequentemente utilizados como medida inicial para casos leves e moderados em pediatria, especialmente eficazes na inibição da secreção ácida basal noturna. Tratamento inicial: Recomenda-se o uso de IBP em dose plena por 4 a 8 semanas. Se não houver resposta satisfatória, pode-se considerar a dose dobrada. Recidiva: A DRGE é uma doença crônica com alta taxa de recidiva. Cerca de 80% dos pacientes reincidem em 6 meses após a interrupção do tratamento, especialmente os casos mais graves. Terapia de manutenção: Para casos com recidivas frequentes, recomenda-se a terapia de manutenção com a dose mínima de IBP necessária para manter o paciente sem sintomas, associada a medidas comportamentais. Mecanismo de ação: Os IBP são pró-drogas que precisam do meio ácido para se converter na forma ativa. Eles se ligam irreversivelmente à enzima H±K±adenosina-trifosfatase (bomba de prótons), impedindo a secreção de HCl no estômago até que novas enzimas sejam sintetizadas, o que pode levar até 96 horas Efeitos Colaterais: Cefaleia, fadiga, dor abdominal e diarreia. Limitações: Menor eficácia em casos graves e desenvolvimento de tolerância restringem seu uso como terapia de manutenção. Resultados melhores podem ser obtidos quando combinados com outras classes de medicamentos. Alternativas: Inibidores da Bomba de Prótons (IBP) como omeprazol e lanzoprazol são usados em casos mais graves e não responsivos aos anti-H2. PROCINÉTICOS Propriedades: Aumentam a amplitude das contrações peristálticas do esôfago. Aceleram o esvaziamento gástrico. Elevam a pressão no esfíncter esofágico inferior (EIE). Não influenciam o relaxamento transitório do EIE. Eficácia: Eficazes para aliviar a pirose (azia) comparados ao placebo. Não aumentam o índice de cicatrização da esofagite. Devem ser usados como medicamentos de exceção, preferencialmente em associação com IBP para pacientes com dismotilidade associada à DRGE (ex.: empachamento pós-prandial). Medicamentos Comuns: Metoclopramida: Agente procinético mais antigo, atua na musculatura lisa e no EIE. Pode causar efeitos adversos no sistema nervoso central, como sonolência e efeitos extrapiramidais. Domperidona: Derivado da metoclopramida com ação limitada no sistema nervoso central, resultando em menores efeitos colaterais. normal, mas pode ser em pacientes com comprometimento renal. Alginatos Função: Formam uma barreira física que impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Uso: Eficazes no controle dos sintomas da DRGE em curto prazo. Sucralfato Função: Atua formando uma camada protetora sobre a mucosa gástrica. Uso: Utilizado para alívio sintomático em casos de DRGE e úlceras pépticas. Propriedade Curativa: Limitada, sendo mais eficaz para controle sintomático em curto prazo. Esses medicamentos são opções em situações especiais, especialmente quando há efeitos adversos com inibidores da bomba de prótons (IBP) ou antagonistas dos receptores H2 (ARH2). ANTIÁCIDOS, ALGINATOS E SUCRALFATO MODULADOR DO ESFÍNCTER ESOFAGIANO INFERIOR (EEI) Pacientes que não respondem ao tratamento otimizado com inibidores da bomba de prótons (IBP) e têm refluxo gastroesofágico confirmado podem ser candidatos ao uso de baclofeno. Este medicamento é um relaxante muscular de ação central e agonista dos receptores GABA-B. O baclofeno atua inibindo os neurônios motores no sistema nervoso central (SNC), o que o torna um relaxante muscular eficaz. Antiácidos Função: Neutralizam a secreção ácida do estômago. Uso: Fornecem alívio sintomático passageiro para condições como a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). Composição: Comumente combinam sais de alumínio e magnésio, como hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio. Efeitos Colaterais: Hidróxido de alumínio pode causar constipação, enquanto hidróxido de magnésio pode causar diarreia. A absorção dos cátions (Mg²⁺, Al³⁺, Ca²⁺) geralmente não é problemática em pacientes com função renal Além disso, ele impede os relaxamentos transitórios do EEI ao atuar nos receptores parassimpáticos pré- ganglionares do esôfago. No entanto, o uso de baclofeno é limitado devido aos seus efeitos colaterais, que incluem sonolência, confusão mental, fraqueza muscular, tremores e vertigem. Ele também é contraindicado para pacientes com insuficiência renal. https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/es-mx/professional/trastornos-gastrointestinales/gastritis-y-enfermedad-ulcerosa-p%C3%A9ptica/medicamentos-para-el-tratamiento-de-la-acidez-g%C3%A1strica TRATAMENTO CIRÚRGICO Indicações de Cirurgia: Falha no tratamento clínico: Quando o tratamento com medicamentos não é eficaz. Desejo do paciente: Pacientes que preferem não continuar com a terapia medicamentosa crônica. Má aderência ou intolerância: Pacientes que não conseguem seguir ou tolerar os efeitos colaterais dos medicamentos. Sintomas respiratórios crônicos: Inclui broncoaspiração, tosse crônica, laringite e asma, com refluxo documentado como causa. Complicações da DRGE: Inclui complicações esofágicas e extraesofágicas. Procedimentos Cirúrgicos: Fundoplicatura: A cirurgia antirrefluxo mais comum, que envolve o esôfago distal com o fundo do estômago. Fundoplicatura Total (Nissen): Envolvimento de 360°. Fundoplicatura Parcial: Envolvimento entre 180° e 270°. Fechamento do Hiato Esofágico: Restaura o diâmetro normal do hiatoesofágico, mantendo o esôfago em posição anatômica e criando uma zona de alta pressão na junção esofagogástrica. Esses procedimentos aumentam a competência do esfíncter esofágico inferior e melhoram a capacidade de clareamento do esôfago, ajudando a resolver o processo inflamatório causado pelo refluxo.