Vamos analisar as alternativas uma a uma, considerando o quadro clínico apresentado: a) A displasia esofágica indica que o epitélio está se transformando em tecido conjuntivo fibroso, devido à inflamação crônica causada pelo refluxo. - Esta opção não está correta, pois a displasia se refere a alterações nas células epiteliais, não à transformação em tecido conjuntivo. b) A metaplasia esofágica representa uma adaptação celular, em que o epitélio escamoso do esôfago é substituído por epitélio colunar, como uma resposta ao dano contínuo do ácido gástrico. - Esta opção está correta. A metaplasia intestinal (ou esofágica) é uma resposta adaptativa ao refluxo gastroesofágico, onde o epitélio escamoso é substituído por epitélio colunar, o que é típico na condição conhecida como esôfago de Barrett. c) A hiperplasia esofágica ocorre devido ao aumento no número de células esofágicas normais, como resposta ao estresse químico do refluxo. - Embora a hiperplasia possa ocorrer, a descrição do caso se refere à metaplasia, não à hiperplasia. d) O carcinoma esofágico está presente, pois a substituição do epitélio esofágico escamoso por colunar indica um câncer invasivo avançado. - A metaplasia não indica necessariamente câncer invasivo, embora possa aumentar o risco de desenvolvimento de câncer ao longo do tempo. e) A metaplasia é uma condição irreversível que não requer monitoramento, uma vez que não tem potencial para progredir para malignidade. - Esta afirmação é incorreta, pois a metaplasia pode ser reversível, mas também pode ter potencial para progredir para malignidade, especialmente no contexto do esôfago de Barrett. Portanto, a alternativa correta é: b) A metaplasia esofágica representa uma adaptação celular, em que o epitélio escamoso do esôfago é substituído por epitélio colunar, como uma resposta ao dano contínuo do ácido gástrico.