Logo Passei Direto
Buscar
Material

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Material de Estudo 10: Gastroenterologia - Doenças do Esôfago e Estômago
1� Um paciente de 55 anos, com histórico de tabagismo e consumo excessivo de álcool,
apresenta disfagia (dificuldade para engolir) progressiva, inicialmente para alimentos sólidos e,
posteriormente, para líquidos. Ele também relata perda de peso significativa. Qual é o
diagnóstico MAIS PROVÁVEL?
a) Acalásia. b) Espasmo esofágico difuso. c) Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). d)
Câncer de esôfago. e) Esofagite eosinofílica.
Resposta: d)
Justificativa: Disfagia progressiva e perda de peso em paciente com fatores de risco
(tabagismo e etilismo) são altamente sugestivos de câncer de esôfago.
2� Uma mulher de 45 anos queixa-se de azia (queimação retroesternal) e regurgitação ácida,
principalmente após as refeições e ao se deitar. Qual é o diagnóstico MAIS PROVÁVEL e qual o
principal mecanismo fisiopatológico envolvido?
a) Úlcera péptica; aumento da secreção ácida gástrica. b) Gastrite; inflamação da mucosa
gástrica. c) Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE); relaxamento transitório do esfíncter
esofágico inferior (EEI). d) Câncer gástrico; obstrução do piloro. e) Hérnia de hiato;
deslizamento do estômago para o tórax.
Resposta: c)
Justificativa: Azia e regurgitação são sintomas típicos de DRGE. O relaxamento transitório do
EEI permite o refluxo do conteúdo ácido do estômago para o esôfago.
3� Um paciente é diagnosticado com gastrite crônica atrófica associada à infecção por
Helicobacter pylori. Qual é a principal consequência a longo prazo dessa condição, se não
tratada?
a) Úlcera péptica. b) Perfuração gástrica. c) Câncer gástrico. d) Estenose pilórica. e) Hemorragia
digestiva alta.
Resposta: c)
Justificativa: A gastrite crônica atrófica causada por H. pylori é um fator de risco importante
para o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico.
4� Qual é o principal mecanismo de ação dos inibidores da bomba de prótons (IBPs), como o
omeprazol, no tratamento da úlcera péptica e da DRGE?
a) Neutralização do ácido gástrico. b) Formação de uma barreira protetora sobre a mucosa. c)
Inibição da secreção ácida gástrica. d) Erradicação do Helicobacter pylori. e) Aumento do tônus
do esfíncter esofágico inferior (EEI).
Resposta: c)
Justificativa: Os IBPs bloqueiam irreversivelmente a bomba de prótons (H+/K+ ATPase) nas
células parietais do estômago, inibindo a secreção ácida.
5� Um paciente apresenta dor epigástrica (na "boca do estômago") que piora com o jejum e
melhora com a alimentação. Qual é o diagnóstico MAIS PROVÁVEL?
a) Úlcera duodenal. b) Úlcera gástrica. c) Colecistite aguda. d) Pancreatite aguda. e) Apendicite
aguda. Resposta: a) Justificativa: A dor da úlcera duodenal classicamente melhora com a
alimentação, que tampona o ácido, e piora com o jejum.
6� Qual das seguintes NÃO é uma complicação comum da doença do refluxo gastroesofágico
(DRGE)?
a) Esofagite erosiva
b) Estenose esofágica
c) Esôfago de Barrett
d) Acalasia
e) Hemorragia digestiva
Resposta: d) Justificativa: A Acalasia é um distúrbio motor do esôfago caracterizado por falha
no relaxamento do esfíncter esofágico inferior (EEI) e ausência de peristaltismo, e não uma
complicação da DRGE.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina