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DIREITO PROCESSUAL DO 
TRABALHO
Recursos Trabalhistas – Parte III
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230727175791
GUSTAVO DEITOS
Professor de cursos preparatórios para concursos públicos. Analista Judiciário do 
Tribunal Superior do Trabalho (Gabinete de Ministro). 
Outras convocações: Técnico Judiciário do TRT-SC (7° lugar) e Analista Judiciário do 
TRF da 3ª Região. Aprovado em 8° lugar para Analista Judiciário do TRT-MS.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Eike mattiuzzo - 38083539880, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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DIReITo PRocessual Do TRabalho
Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
SUMÁRIO
sistema Recursal Trabalhista – Parte III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Embargos ao TST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1. Embargos Infringentes e Embargos de Divergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2. Cabimento de Embargos de Divergência contra Decisão Proferida em 
Agravo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3. Súmulas e OJs do TST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2. Agravo Interno (ou “Agravo Regimental”) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1. Súmulas e OJs do TST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.2. Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3. Recurso Adesivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Gabarito comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
 
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DIReITo PRocessual Do TRabalho
Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
Olá, querido(a) aluno(a) do Gran Concursos!
Espero encontrá-lo muito bem! Neste curso, apresento-lhe várias aulas autossuficientes 
de Direito Processual do Trabalho, com o objetivo de lhe disponibilizar, de forma prática e 
completa, o substrato de conteúdo necessário para ter o melhor desempenho possível na prova.
Esta aula, assim como as demais aulas em PDF, foi elaborada de modo que você possa 
tê-la como fonte autossuficiente de estudo, isto é, como um material de estudo completo 
e capaz de possibilitar um aprendizado tão integral quanto outros meios de estudo.
A preferência por aulas em PDF e/ou vídeos pertence a cada aluno, que, individualmente, 
avalia suas facilidades e necessidades, a fim de encontrar seus meios de estudo ideais. 
Dessa forma, o aluno pode optar pelo estudo com aulas em PDF e vídeos, ou somente com 
um ou outro meio.
Aqueles que preferem estudar somente com materiais em PDF terão o privilégio de 
contar com as aulas em PDF autossuficientes do nosso curso, a exemplo desta aula. De 
qualquer forma, nada impede que as aulas em PDF sejam utilizadas como fonte de estudos 
de forma aliada com as aulas em vídeo do Gran Concursos. Tudo depende, unicamente, da 
preferência de cada aluno.
Nesta aula, estudaremos especialmente os seguintes tópicos de Direito Processual 
do Trabalho:
• Embargos ao TST (embargos infringentes e embargos de divergência);
• Agravo interno/regimental; e
• Recurso adesivo.
A aula é acompanhada de exercícios selecionados e reunidos de modo a abranger todos 
os pontos importantes da aula, a fim de que seu conhecimento seja ainda mais solidificado. 
O número de exercícios é determinado de acordo com dois parâmetros: complexidade 
do conteúdo e número de questões de concursos existentes. Por resultado, o número de 
exercícios disponibilizados é determinado de modo que seu conhecimento sobre os temas 
seja efetivamente testado e fixado, mas sem que haja uma repetição obsoleta.
Nosso curso possibilita a avaliação de cada aula em PDF de forma fácil e rápida. Considero 
o resultado das avaliações extremamente importante para a continuidade da produção e 
edição de aulas, como fonte fidedigna e transparente de informações quanto à qualidade 
do material.
Peço-lhe que fique à vontade para avaliar as aulas do curso, demonstrando seu grau de 
satisfação relativamente aos materiais. Seu feedback é importantíssimo para nós. Caso 
você tenha ficado com dúvidas sobre pontos deste material, ou tenha constatado algum 
problema, por favor, entre em contato comigo pelo Fórum de Dúvidas antes de realizar 
sua avaliação. Procuro sempre fazer todo o possível para sanar eventuais dúvidas ou corrigir 
quaisquer problemas nas aulas.
 
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
Cordialmente, torço para que a presente aula que seja de profunda valia para você e sua 
prova, uma vez que foi elaborada com muita atenção, zelo e consideração ao seu esforço, 
que, para nós, é sagrado.
Caso fique com alguma dúvida após a leitura da aula, por favor, envie-a a mim por 
meio do Fórum de Dúvidas, e eu, pessoalmente, a responderei o mais rápido possível. Será 
um grande prazer verificar sua dúvida com atenção, zelo e profundidade, e com o grande 
respeito que você merece.
Bons estudos!
Seja imparável!
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
SISTEMA RECURSAL TRABALHISTA – PARTE IIISISTEMA RECURSAL TRABALHISTA – PARTE III
1 . eMbaRGos ao TsT1 . eMbaRGos ao TsT
O recurso de embargos, de competência do TST, é muitas vezes chamado de “Embargos 
ao TST”. A necessidade do complemento “ao TST” serve para diferenciar o recurso de 
embargos (ao TST) do recursoassim reconhecidas por decisão fundamentada do órgão 
colegiado, o agravante será condenado ao pagamento de multa de 1% a 5% do valor 
atualizado da causa, que será revertido à parte contrária (agravada) a título de perdas e danos.
 Obs.: Aqui, não se trata de litigância de má-fé propriamente dita, mas, sim, de um ato sujeito 
a sanção específica e diferenciada. Afinal de contas, a manifesta inadmissibilidade 
ou improcedência do agravo interno nem sempre decorre de ato de má-fé, podendo 
decorrer, também, de equívoco ou até mesmo de inépcia profissional do advogado
Após a imposição da multa de 1% a 5% do valor da causa, a parte agravante, penalizada, 
deverá necessariamente depositar em juízo o valor dessa multa para interpor novos recursos, 
como o recurso extraordinário ou os embargos ao TST (nas hipóteses excepcionais em que 
couber embargos ao TST de decisão proferida em agravo interno).
Como regra, a multa de 1% a 5% deverá integrar o preparo recursal, pressuposto 
genérico de admissibilidade dos recursos em geral. Esta regra comporta duas exceções:
• Entes e entidades da Fazenda Pública (pessoas jurídicas de direito público e empresas 
estatais prestadoras de serviços públicos de forma exclusiva, como os Correios);
• Beneficiários da justiça gratuita.
Os dois sujeitos acima (Fazenda Pública e beneficiário da justiça gratuita) estarão 
dispensados de recolher o valor da multa como parte do preparo recursal. Se a multa não 
for eliminada pela instância superior, ela deverá ser paga após o trânsito em julgado do 
processo, na fase de execução.
 Obs.: A Fazenda Pública pagará tal multa pelos meios específicos de cumprimento de 
sentença contra a Fazenda: precatórios e requisições de pequeno valor. Já os 
beneficiários da justiça gratuita deverão pagar a multa pelos meios ordinários 
(pagamento espontâneo em 48 horas ou penhora/bloqueio de bens).
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
2 .1 . sÚMulas e oJs Do TsT2 .1 . sÚMulas e oJs Do TsT
Súmula n. 421 do TST
I – Cabem embargos de declaração da decisão monocrática do relator prevista no art. 
932 do CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973), se a parte pretende tão somente juízo 
integrativo retificador da decisão e, não, modificação do julgado.
II – Se a parte postular a revisão no mérito da decisão monocrática, cumpre ao relator 
converter os embargos de declaração em agravo, em face dos princípios da fungibilidade 
e celeridade processual, submetendo-o ao pronunciamento do Colegiado, após a 
intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões 
recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º, do CPC de 2015.
O “princípio da fungibilidade” indica que, em alguns casos, o equívoco da interposição 
de um recurso inaplicável ao caso pode ser sanado pelo recebimento desse recurso errado 
como se ele fosse o recurso certo. Trata-se de receber um recurso errado como se fosse 
outro, o recurso correto. O órgão julgador percebe que a matéria alegada pelo recorrente 
geralmente é abordada em recurso diferente daquele que ela interpôs/opôs.
Veja, agora, o exemplo embasado na Súmula n. 421, item II, do TST:
Exemplo: no TRT, a parte opõe embargos de declaração contra a decisão do relator, mas o 
relator recebe esse recurso como agravo interno, tendo em vista os fundamentos do recurso, 
que se amoldam muito mais ao agravo interno do que aos embargos de declaração.
O Princípio da Fungibilidade não se aplica em casos de erros grosseiros, que são erros 
injustificáveis e impossíveis diante do bom-senso e da mínima lógica processual. Exemplo de 
erro grosseiro seria a interposição de recurso de revista quando, na verdade, o recurso cabível 
é o recurso ordinário. Estas duas espécies de recursos têm requisitos muito diferentes, 
inconfundíveis, especialmente no que tange ao tribunal competente para apreciar cada um.
O agravo interno, como vimos, tem um pressuposto de admissibilidade específico: 
impugnação especificada dos fundamentos da decisão agravada. Portanto, quando o relator 
converter os embargos de declaração em agravo interno, deverá intimar o antes embargante, 
agora agravante, para providenciar a impugnação especificada dos fundamentos, no prazo 
de 5 dias, sob pena de não conhecimento do recurso nem como embargos de declaração, 
nem como agravo interno.
Registro que o item I desta Súmula, por tratar sobre embargos de declaração, foi 
profundamente comentado na aula que trata da segunda parte do Sistema Recursal 
Trabalhista, em nosso curso.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
OJ 412 da SDI-I do TST
É incabível agravo interno (art. 1.021 do CPC de 2015, art. 557, § 1º, do CPC de 
1973) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) contra decisão proferida por 
Órgão colegiado. Tais recursos destinam-se, exclusivamente, a impugnar decisão 
monocrática nas hipóteses previstas. Inaplicável, no caso, o princípio da fungibilidade 
ante a configuração de erro grosseiro.
Antes, vimos que os embargos de declaração podem ser convertidos em agravo, em 
razão de peculiaridades relativas ao efeito pretendido com a interposição do recurso. Fato 
é que os embargos de declaração são cabíveis tanto contra decisões colegiadas quanto 
monocráticas, o que justifica eventuais erros, corrigíveis pela conversão.
O agravo interno, todavia, segue uma lógica diversa. É evidente e absolutamente certo 
que o cabimento do agravo interno se restringe à impugnação de decisões monocráticas. 
Decisões colegiadas são impugnáveis de diversas formas possíveis, mas nunca por agravo 
interno. Logo, a interposição de agravo interno contra decisões colegiada é um erro 
tão grosseiro quanto interpor recurso de revista contra decisão de juiz do trabalho de 
primeiro grau.
Portanto, agravos internos interpostos – equivocadamente – contra decisões colegiadas 
devem ser inadmitidos por falta do pressuposto de admissibilidade “adequação”, estudado 
em nosso curso.
OJ 132 da SDI-I do TST:
Inexistindo lei que exija a tramitação do agravo regimental em autos apartados, 
tampouco previsão no Regimento Interno do Regional, não pode o agravante ver-se 
apenado por não haver colacionado cópia de peças dos autos principais, quando o 
agravo regimental deveria fazer parte dele.
Esta OJ perdeu sua relevância diante da realidade dos processos judiciais eletrônicos. 
Agora, é inequívoco que o agravo interno deve ser processado nos mesmos autos do 
processo em que tiver sido interposto.
Todavia, se o órgão jurisdicional “enlouquecer” e criar autos próprios para ao gravo 
interno, o agravante não poderá ser obrigado a juntar cópias das peças e documentos 
dos autos principais. Em tese, este ato poderia configurar, até mesmo, violação de direito 
líquido e certo do agravante, possibilitando impetração de mandado de segurança.
OJ 69 da SDI-II do TST
Recurso ordinário interposto contra despacho monocrático indeferitório da petição inicial 
de ação rescisória ou de mandado de segurança pode, pelo princípio de fungibilidade 
recursal, ser recebido como agravo regimental. Hipótese de não conhecimento do recurso 
pelo TST e devolução dos autos ao TRT, para que aprecie o apelo como agravo regimental.
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DIReITo PRocessual Do TRabalho
Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
Você sabe que a ação rescisória é de competência originária dos tribunais. O mandado 
de segurança, embora possa ser julgado por juízes do trabalho, é muito mais comum de ser 
visto em tribunais, por violações de direitos líquidos e certos por parte de juízes.
Em algumas hipóteses, a petição inicial da ação de competência originária do TRT pode 
ser indeferida de forma monocrática pelo relator, por entender presente algum fundamento 
que autorize a extinção de plano da ação, como a falta de pressupostos processuais ou 
inépcia da petição inicial.
Nestas hipóteses, é cabível agravo interno para o órgão colegiado (Turma), que analisará, 
novamente, se a petição inicial pode prosseguir. No entanto, é possível que o advogado 
interponha, erroneamente, recurso ordinário ao TST.
Interposto o RO ao TST quando cabível agravo interno à Turma, o TST poderá devolver 
o processo ao TRT, para apreciar o recurso como agravo interno. O TST entende que este 
erro não é grosseiro.
2 .2 . ResuMo2 .2 . ResuMo
Apresento, abaixo, um resumo com as principais regras dogmáticas do agravo interno, 
para rápida revisão.
• Prazo: 8 dias
• Cabimento: contra decisão monocrática proferida pelo relator do processo no tribunal, 
ou, se o Regimento Interno permitir, contra decisões monocráticas de Presidentes, 
Vice-Presidentes, Corregedores de Tribunais e Presidentes de Turmas.
• Efeito: como regra geral, meramente devolutivo.
• Processamento: delineado pelo Regimento Interno de cada tribunal, seguindo-se ao 
menos as diretrizes gerais do art. 1.021 do CPC.
• Pressuposto de admissibilidade específico: impugnação especificada de todos os 
fundamentos da decisão do relator (decisão agravada).
3 . RecuRso aDesIVo3 . RecuRso aDesIVo
O Recurso Adesivo, a rigor, não é um recurso considerado em si mesmo, e você 
entenderá o porquê.
Quando uma parte apresenta um recurso, em alguns casos, é possível que a parte 
recorrida apresente, também, o seu recurso, que será “adesivo” no sentido de aderir ao 
recurso do primeiro recorrente.
O recurso adesivo é uma modalidade de interposição de um recurso principal, que por 
natureza pode ser um recurso ordinário ou recurso de revista, por exemplo.
Exemplo prático:
Renan é derrotado em primeiro grau na reclamação trabalhista que ajuizou contra a empresa 
Céu Azul S/A, e interpõe RO. A empresa, além de apresentar contrarrazões, interpõe Recurso 
Adesivo, que deverá ser julgado juntamente com o RO de Renan.
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DIReITo PRocessual Do TRabalho
Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
O Recurso Adesivo é um recurso totalmente dependente do recurso interposto pela 
parte contrária, que é o recurso principal. Se o recurso principal não for recebido, ou o 
recorrente desistir de tal recurso, o Recurso Adesivo NÃO será apreciado.
Veja, portanto, que existe certa relação de dependência entre o recurso principal e o 
Recurso Adesivo.
O recurso adesivo é tratado pelo art. 997 do CPC, aplicado subsidiariamente ao direito 
processual do trabalho. Confira:
Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das 
exigências legais.
§ 1º Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
§ 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas 
regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição 
legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de 
que a parte dispõe para responder;
II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.
O art. 997 trata do chamado recurso adesivo.
Como esclarecido anteriormente, o recurso adesivo não é um recurso propriamente dito. 
Na verdade, o recurso adesivo nada mais é que uma forma de interposição de outro recurso.
Quando uma das partes interpõe um recurso, é possível que a outra tome duas atitudes:
• 1) Interponha recurso autônomo, totalmente desvinculado do recurso da outra parte 
(MODALIDADE AUTÔNOMA)
− Neste caso, mesmo que a outra parte desista do seu recurso ou tenha seu recurso 
inadmitido, o recurso da parte contrária será analisado.
• 2) Interponha o mesmo recurso, mas na modalidade adesiva, de modo que seu recurso 
será aderente ao recurso da outra parte, isto é, a ele vinculado (MODALIDADE ADESIVA)
− Neste caso, se o recurso da outra parte for inadmitido ou dele desistir o recorrente, a 
parte adversa não terá seu recurso adesivo analisado, pois ambos são diretamente 
dependentes um do outro. Ou se analisam os dois, ou não se analisa nenhum.
 Obs.: A escolha entre interpor recurso autônomo (desvinculado do recurso da parte 
adversa) ou recurso adesivo (vinculado ao da parte adversa) é uma questão de 
estratégia processual. Em alguns casos, a interposição de recurso somente é vantajosa 
se a parte contrária também recorrer, e é exatamente nesta hipótese que o recurso 
adesivo tem lugar.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
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O inciso II do § 2º do art. 997 do CPC fala em “apelação”, que é um recurso cível não existente 
na Justiça do Trabalho. Portanto, a aplicação subsidiária do art. 997 do CPC ao direito processual 
do trabalho exige trabalho de heterointegração, que consiste em adaptar institutos próprios 
do ramo que contém a regra a ser aplicada (direito processual civil) às peculiaridades do ramo 
do direito que receberá a aplicação dessa regra (direito processual do trabalho).
A Súmula n. 283 do TST explica a aplicabilidade de tal dispositivo ao processo do trabalho, 
nos seguintes termos:
Súmula 283 do TST
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 
(oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, 
de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
Veja que o Recurso Adesivo pode ser interposto quando a parte contrária interpõe, 
como recurso principal e autônomo, um dos seguintes:
• Recurso Ordinário (RO);
• Agravo de Petição (AP);
• Recurso de Revista (RR);
• Embargos ao TST.
 Obs.: Carlos Henrique Bezerra Leite ainda entende cabível o recurso adesivo, também, 
em caso de Recurso Extraordinário.
O recurso adesivo, portanto, terá forma de recurso ordinário (RO), quando o recurso 
autônomo da parte contrária for também um RO, e assim sucessivamente. Desta forma, 
fica claro o sentido do § 2º: “O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, 
sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade 
e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa”.
O prazo para a interposição de recurso na modalidade adesiva é o mesmo prazo das 
contrarrazões recursais. Portanto, ao mesmo tempo em que correr o prazo das contrarrazões, 
correrá o prazopara a interposição do recurso adesivo.
 Obs.: Tal relação de “dependência” não existirá se as duas partes interpuserem Recursos 
Autônomos, isto é, ambas sucumbentes em alguma parte do processo e interessadas 
na interposição do recurso cabível. Inclusive, é até mesmo mais comum que, contra 
a sentença do juiz, cada parte interponha recurso ordinário autônomo.
O prazo para interposição é de 8 DIAS, correndo no mesmo tempo do prazo das contrarrazões.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
DICA!
enquanto correr o prazo para as contrarrazões ao recurso 
principal, correrá, igualmente, o prazo para o Recurso adesivo .
A matéria alegada nas razões do Recurso Adesivo NÃO precisa ser vinculada às matérias 
alegáveis no recurso principal. Tal vinculação somente ocorre nas Contrarrazões. No Recurso 
Adesivo, o recorrente pode, querendo, alegar a matéria que quiser.
 Obs.: É claro que, se o recurso interposto sob a modalidade adesiva for um recurso de 
revista, os pressupostos específicos do RR deverão ser observados, com destaque 
para o da proibição de discussão de fatos e provas. Logo, a possibilidade de “alegar a 
matéria que quiser” deve ser lida de forma compatível com os pressupostos de cada 
recurso. No RO, por exemplo, será perfeitamente possível discutir fatos e provas.
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DIReITo PRocessual Do TRabalho
Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
EXERCÍCIOSEXERCÍCIOS
001. 001. (2017/FGV/TRT/12ª REGIÃO (SC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Ajuizados 
embargos de devedor no bojo de uma execução trabalhista, e devidamente contestado, 
ele foi julgado procedente em parte, e somente a empresa recorreu. Ao ser intimado para 
apresentar contrarrazões ao agravo de petição, o reclamante imaginou valer-se de um 
recurso adesivo para tentar reverter a parte da decisão que lhe foi desfavorável.
Nos termos da jurisprudência uniforme do TST, em relação ao recurso adesivo, é correto 
afirmar que:
a) não é possível, pois o recurso adesivo é incompatível com o processo do trabalho, em 
razão do princípio da celeridade processual;
b) é compatível com o processo do trabalho e cabível também na hipótese de agravo de 
petição, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do 
agravo de petição interposto pela parte contrária;
c) é compatível com o processo do trabalho, mas cabível somente no caso de recurso 
ordinário, o que não é a hipótese;
d) pode ser manejado na seara trabalhista e deve ser interposto no prazo de 15 dias;
e) é compatível com o processo do trabalho, sendo cabível na hipótese de interposição de 
recurso de revista, desde que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso 
de revista interposto pela parte contrária.
002. 002. (2018/FCC/TRT/15ª REGIÃO (SP)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Quanto 
aos recursos admitidos no TST, considere:
I – Recurso cabível contra decisão denegatória de recurso de competência do Tribunal 
Superior do Trabalho.
II – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho que divergirem 
entre si ou das decisões proferidas pela Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais, ou contrárias à súmula, à orientação jurisprudencial ou a precedente normativo 
do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
III – Recurso cabível das decisões não unânimes proferidas pela Seção Especializada em Dissídios 
Coletivos, nos processos de Dissídios Coletivos de competência originária do Tribunal.
IV – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho proferidas 
em agravos internos e agravos de instrumento que contrariarem precedentes obrigatórios 
firmados em julgamento de incidentes de assunção de competência ou de incidentes de 
recursos repetitivos.
V – Recurso cabível contra decisão dos Presidentes do Tribunal e das Turmas, do Vice-
Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho ou de Relator, ressalvados os casos 
em que haja recurso próprio ou decisão de caráter irrecorrível.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
Os recursos mencionados nos itens I a V são, respectivamente:
a) Agravo de Instrumento; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Recurso Extraordinário; Agravo Interno.
b) Agravo Interno; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais; 
Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Recurso de revista.
c) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Agravo Interno; Embargos Infringentes; Agravo Interno.
d) Embargos Infringentes; Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Embargos Infringentes; Recurso de Revista.
e) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em 
Dissídios Individuais; Agravo Interno.
003. 003. (2017/FCC/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito dos recursos em 
espécie no Processo do Trabalho, conforme legislação em vigor,
a) cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar 
conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais 
Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
b) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de 
revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST e por violação direta 
da Constituição Federal.
c) cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por 
ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução 
que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
d) das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, 
em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não 
caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de lei federal e da 
Constituição Federal.
e) o recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, 
apenas nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de revista e de embargos, sendo 
desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
004. 004. (2016/FCC/TRT/23ª REGIÃO (MT)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR 
FEDERAL) A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta um rol dos recursos admitidos no 
Processo Judiciário do Trabalho, dentre os quais estão incluídos
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a) embargos no Tribunal Superior do Trabalho de decisão não unânime de julgamento que 
homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos 
Tribunais Regionais do Trabalho.
b) agravos de instrumentos retidos para decisões interlocutórias que possam gerar 
nulidade processual.
c) embargos infringentes para turma recursal de primeira instância nas ações que tramitam 
pelo rito sumário.
d) apelações contra acórdão do Tribunal Regional onde não houve unanimidade na Turma.
e) recursos especiais para o Superior Tribunal de Justiça em caso de ofensa literal à 
Constituição Federal.
005. 005. (2022/CEBRASPE/PGE-RO/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) No que diz respeito 
aos recursos no processo do trabalho, julgue o item subsequente:
É admissível a interposição de embargos à Sessão de Dissídios Individuais do Tribunal Superior 
do Trabalho quando a divergência jurisprudencial for oriunda de acórdãos da mesma turma.
006. 006. (2021/VUNESP/PREFEITURA DE SANTOS/SP/PROCURADOR/ADAPTADA) Julgue o item 
subsequente, relativamente ao sistema recursal trabalhista nos termos da CLT.
No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos de decisão unânime de julgamento que 
conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas 
do Tribunal Superior do Trabalho.
007. 007. (2021/CEBRASPE/PGE-PB/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) A respeito dos recursos 
no processo do trabalho, julgue:
É admissível o recurso de embargos à Seção Especializada em Dissídios Individuais por divergência 
jurisprudencial quando os acórdãos divergentes forem oriundos da mesma turma.
008. 008. (2019/UPENET/IAUPE/UPE/ADVOGADO) Sobre o recurso de Embargos no TST, assinale 
a alternativa INCORRETA.
a) Não são cabíveis os embargos para o TST, se a decisão da Turma proferida em dissídios 
individuais, ainda que divergir de outra turma, estiver em consonância com Súmula do TST.
b) São cabíveis os embargos para o TST das decisões das Turmas proferidas em dissídios 
individuais que divergirem entre si.
c) O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos nas hipóteses de intempestividade, 
deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto 
extrínseco de admissibilidade.
d) Da decisão denegatória dos embargos por Ministro Relator caberá agravo regimental no 
prazo de 10 dias.
e) O prazo para oposição dos embargos é de 8 dias, sendo este o mesmo prazo para contrarrazões.
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009. 009. (2018/FCC/TRT/6ª REGIÃO (PE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A partir da 
Lei n. 13.467/2017, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica passou a ser 
expressamente previsto na CLT, sendo correto afirmar que
a) o processo será interrompido com a instauração do incidente.
b) a instauração do incidente é incompatível com tutela de urgência de natureza cautelar, 
não podendo essa, portanto, ser concedida nessa fase processual.
c) cabe agravo de petição, desde que garantido o juízo, da decisão interlocutória que acolher 
ou rejeitar o incidente na fase de execução.
d) cabe recurso ordinário da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente na 
fase de conhecimento.
e) cabe agravo interno da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente, proferida 
pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.
010. 010. (2018/FCC/TRT/15ª REGIÃO (SP)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Quanto 
aos recursos admitidos no TST, considere:
I – Recurso cabível contra decisão denegatória de recurso de competência do Tribunal 
Superior do Trabalho.
II – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho que divergirem 
entre si ou das decisões proferidas pela Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais, ou contrárias à súmula, à orientação jurisprudencial ou a precedente normativo 
do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
III – Recurso cabível das decisões não unânimes proferidas pela Seção Especializada em Dissídios 
Coletivos, nos processos de Dissídios Coletivos de competência originária do Tribunal.
IV – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho proferidas 
em agravos internos e agravos de instrumento que contrariarem precedentes obrigatórios 
firmados em julgamento de incidentes de assunção de competência ou de incidentes de 
recursos repetitivos.
V – Recurso cabível contra decisão dos Presidentes do Tribunal e das Turmas, do Vice-
Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho ou de Relator, ressalvados os casos 
em que haja recurso próprio ou decisão de caráter irrecorrível.
Os recursos mencionados nos itens I a V são, respectivamente:
a) Agravo de Instrumento; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Recurso Extraordinário; Agravo Interno.
b) Agravo Interno; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais; 
Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Recurso de revista.
c) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Agravo Interno; Embargos Infringentes; Agravo Interno.
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d) Embargos Infringentes; Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Embargos Infringentes; Recurso de Revista.
e) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em 
Dissídios Individuais; Agravo Interno.
011. 011. (2017/BIG ADVICE/PREFEITURA DE PARISI/SP/PROCURADOR JURÍDICO) O Preparo é um 
pressuposto recursal extrínseco englobando as custas e o depósito recursal. Nesse sentido, 
exige-se depósito recursal como requisito de propositura de determinados recursos, exceto:
a) Recurso Extraordinário.
b) Embargos Infringentes no TST.
c) Agravo de Instrumento.
d) Recurso de Revista.
e) Recurso Ordinário.
012. 012. (2017/CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/CE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Julgue o 
item subsequente, a respeito de recursos, execução, mandado de segurança e ação rescisória 
em processo do trabalho.
Segundo o TST, não é cabível a interposição de recurso de embargos contra decisão 
judicial monocrática.
013. 013. (2017/FCC/TRT/11ª REGIÃO (AM E RR)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) Considere:
I – Em face de decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência 
de pressupostos extrínsecos.
II – Em face de decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, 
em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento.
III – Para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidadedo recurso de revista, 
cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo.
IV – Para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento. Conforme entendimento 
Sumulado do TST, não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de 
Turma proferida em agravo, salvo, dentre outras, nas hipóteses indicadas em
a) II e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) I e III, apenas.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
014. 014. (2016/FAURGS/HCPA/ADVOGADO TRABALHISTA) O presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho no uso de suas atribuições legais divulga, todo ano, os novos valores referentes aos 
limites de depósito recursal previstos na CLT, sendo que os atuais valores assim estão expressos:
Art. 1º do ATO n. 397/SEGJUD.GP, DE 9 DE JULHO DE 2015: Os novos valores referentes 
aos limites de depósito recursal previstos no art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, 
reajustados pela variação acumulada do INPC/IBGE, no período de julho de 2014 a junho 
de 2015, serão de:
a) R$ 8.183,06 (oito mil, cento e oitenta e três reais e seis centavos), no caso de interposição 
de Recurso Ordinário;
b) R$ 16.366,10 (dezesseis mil, trezentos e sessenta e seis reais e dez centavos), no caso 
de interposição de Recurso de Revista, EMBARGOS e Recurso Extraordinário;
A qual peça processual refere-se a expressão EMBARGOS, destacada no texto acima?
a) Embargos de Declaração.
b) Embargos de Divergência.
c) Embargos Infringentes.
d) Embargos do Devedor.
e) Embargos à Execução.
015. 015. (2016/FCC/TRT/20ª REGIÃO (SE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA: JUDICIÁRIA/ADAPTADA) 
Em matéria recursal no Processo Judiciário do Trabalho, conforme normas da Consolidação 
das Leis do Trabalho,
O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos no Tribunal Superior do Trabalho 
nas hipóteses de intempestividade e deserção, não cabendo recurso de tal decisão.
016. 016. (2016/IBEG/PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA/PROCURADOR MUNICIPAL) 
Observando-se o sistema recursal previsto na CLT, julgue o item subsequente:
No TST cabem embargos, no prazo de oito dias, das decisões das Turmas que divergirem 
entre si, ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, salvo se a decisão 
recorrida estiver em consonância com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal 
Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal.
017. 017. (2016/CESPE/FUNPRESP-EXE/ESPECIALISTA/ÁREA JURÍDICA) A respeito do rito 
sumaríssimo e dos recursos no processo do trabalho, julgue o item seguinte.
Caso, em julgamento de embargos de declaração opostos contra decisão de turma do TST 
que tenha negado provimento ao agravo de instrumento, seja imposta multa por terem 
sido os embargos considerados protelatórios, será possível a interposição de recurso de 
embargos para a Seção de Dissídios Individuais no TST.
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Gustavo Deitos
018. 018. (2015/FCC/TRT/6ª REGIÃO (PE)/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Em relação aos 
embargos no TST, considere:
I – A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a 
ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, 
ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
II – O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos apenas nas hipóteses de 
intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer 
outro pressuposto extrínseco de admissibilidade.
III – Da decisão denegatória dos embargos não cabe recurso.
Está correto o que consta em
e III.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) I, apenas
e) I e III, apenas
019. 019. (2014/VUNESP/UNICAMP/PROCURADOR) Para a comprovação da divergência justificadora 
dos recursos de revista e embargos é necessário, apenas,
a) transcrever, nas razões recursais, a íntegra dos acórdãos que demonstrem o conflito de teses.
b) transcrever, nas razões recursais, trechos dos acórdãos que demonstrem o conflito de 
teses, indicando a data de publicação, em fonte oficial.
c) juntar cópia autêntica do acórdão paradigma.
d) juntar cópia autêntica do acórdão paradigma ou citar a fonte oficial ou repositório 
autorizado em que foi publicado.
e) juntar cópia do acórdão, declarada autêntica pelo próprio advogado, e transcrever, nas 
razões recursais, as ementas dos acórdãos que demonstrem o conflito de teses.
020. 020. (2014/TRT 2 (SP)/BANCA DO ÓRGÃO/JUIZ DO TRABALHO) Condiciona-se à demonstração 
de divergência jurisprudencial a admissibilidade do recurso de embargos contra acordão de 
Turma em recurso de revista em fase de execução, publicada na vigência da Lei n. 11.496 de 
26.06.2007, (que deu nova redação ao art. 894 da CLT, para modificar o recurso de embargos 
no Tribunal Superior do Trabalho). Aponte a alternativa correta:
a) Entre Turmas do Tribunal Superior do Trabalho, em relação às decisões proferidas com 
violação literal de disposição de lei federal.
b) Entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação à interpretação de dispositivo constitucional.
c) Entre uma Turma e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior 
do Trabalho, em relação à interpretação de lei federal.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
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d) Entre as Turmas do Tribunal Superior do Trabalho, ou destas e a Seção Especializada em 
Dissídios Coletivos, em relação à interpretação de dispositivo constitucional.
e) Entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação às decisões que têm como conteúdo a análise da aplicação 
de correção monetária e juros legais.
021. 021. (2017/CESPE/TRT/7ª REGIÃO (CE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR 
FEDERAL) Ao analisar o agravo de instrumento interposto por Maria, uma das turmas do 
TST negou provimento e manteve o despacho pelo qual se denegou seguimento ao seu 
recurso. O recorrente, então, interpôs agravo interno contra a decisão.
De acordo com disposições do CPC e a jurisprudência dos tribunais superiores, nessa 
situação hipotética
a) o recurso deve ser conhecido, em decorrência do princípio da fungibilidade.
b) é incabível agravo interno, por se tratar de decisão proferida por órgão colegiado.
c) o relator deve levar o recurso a julgamento, após a intimação do agravado.
d) é obrigatória a manifestação do Ministério Público.
022. 022. (2013/FCC/TRT/12ª REGIÃO (SC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ESPECIALIDADE OFICIAL DE 
JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Considere os seguintes recursos:
I – Agravo de Petição.
II – Embargos no TST.
III – Agravo Regimental.
Em regra, os recursos com depósito recursal obrigatório por parte do recorrente são os 
indicados APENAS em:
a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) II.
e) I e III.
023. 023. (2010/FCC/PGM/TERESINA/PI/PROCURADORMUNICIPAL) Das decisões que negarem 
seguimento a recurso de embargos no Tribunal Superior do Trabalho caberá
a) recurso de revista.
b) novo embargo no prazo de 8 dias.
c) agravo de instrumento.
d) agravo de petição.
e) agravo regimental.
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024. 024. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
O objeto da impugnação dos embargos infringentes é a decisão não unânime proferida em 
sede de dissídio coletivo.
025. 025. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Cabem embargos infringentes, no Tribunal Superior do Trabalho, em face de decisão não 
unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios individuais 
ou coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho 
e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos 
previstos em lei.
026. 026. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Os dissídios coletivos que comportam a interposição de embargos infringentes são somente 
aqueles de competência originária do TST.
027. 027. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Não cabem embargos infringentes em face de decisão que homologa conciliação.
028. 028. (INÉDITA/2023) No tocante às regras do incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica do processo do trabalho, inseridas pela Lei n. 13.467/2017, julgue o item subsequente:
Em incidente instaurado originariamente no tribunal, caberá agravo de instrumento contra 
a decisão proferida pelo relator acerca do incidente.
029. 029. (2013/CESPE/PG-DF/PROCURADOR) No que se refere aos recursos no processo do 
trabalho, julgue os itens seguintes.
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, mas a matéria nele veiculada 
terá de estar relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
030. 030. (2013/CESPE/TRT/17ª REGIÃO (ES)/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Julgue 
os itens subsequentes, com relação aos recursos e à execução no processo do trabalho.
O recurso adesivo, previsto no processo civil para os casos de sucumbência recíproca, não 
é compatível com o processo do trabalho.
031. 031. (2018/QUADRIX/CRM-PR/CRM-PR/ADVOGADO) Considerando o entendimento 
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST), julgue o item que se segue.
É cabível recurso adesivo nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de 
petição, de revista e de embargos, sendo necessário que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
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Gustavo Deitos
032. 032. (2006/ND/OAB-DF) Há compatibilidade do recurso adesivo com o processo trabalhista, 
segundo o entendimento uniformizado do Tribunal Superior do Trabalho. É CORRETO afirmar, 
no tocante à relação entre recursos principal e adesivo:
a) é exigível a identidade de matérias entre tais apelos;
b) não é exigida relação entre as matérias neles veiculadas;
c) exige-se relação e identidade entre as matérias neles veiculadas;
d) a correlação de matérias é necessária, mas não identidade das mesmas.
033. 033. (2013/FGV/OAB) Sobre o manejo do recurso adesivo na Justiça do Trabalho, assinale 
a afirmativa correta.
a) É cabível e a matéria nele veiculada não precisa estar relacionada ao recurso principal.
b) É incabível na Justiça do Trabalho porque não há previsão dele na CLT.
c) É cabível, pressupondo sucumbência recíproca e, caso interposto pela empresa, ela fica 
isenta de preparo.
d) É cabível, mas a matéria nele veiculada precisa estar relacionada ao recurso principal.
034. 034. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/ANALISTA/DIREITO E LEGISLAÇÃO) Com base nas 
disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, 
julgue o item que se segue.
A desistência de recurso é ato unilateral que independe da anuência da parte contrária, 
inclusive quando essa houver interposto recurso adesivo, que ficará prejudicado em razão 
da desistência do recurso principal.
035. 035. (2019/FCC/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) João Alberto ajuizou e 
perdeu parcialmente ação contra Maria Eduarda. Apela e a seu recurso Maria Eduarda adere 
e interpõe o recurso adesivo cabível. Distribuídos os apelos ao Segundo Grau, João Alberto 
desiste do apelo, sem que Maria Eduarda seja ouvida. Essa desistência
a) é possível, pois o recurso adesivo é subordinado ao recurso independente e a desistência 
deste não depende de anuência do recorrente adesivo, que não terá seu recurso conhecido.
b) não é possível, porque uma vez interpostos o recurso principal e o adesivo estes se 
vinculam, o que impede a desistência ou a renúncia por quaisquer das partes.
c) não é possível, pois embora o recurso adesivo seja subordinado ao recurso principal, a 
desistência do apelo principal depende sempre da oitiva do recorrente adesivo, uma vez 
que este não terá seu recurso conhecido como consequência da desistência.
d) é possível, mas o ato não impedirá o conhecimento e a análise meritória do recurso 
adesivo, que após a desistência passa a ter existência processual independente.
e) não é possível, pois todo ato processual de uma parte depende, para seu deferimento, 
da oitiva da parte contrária no atual sistema processual civil.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
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036. 036. (2017/FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) O art. 893 da CLT estabelece o 
cabimento do recurso de revista dentre os recursos em espécie admitidos no processo 
do trabalho. Com base na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Súmulas e Orientações 
Jurisprudenciais do TST, conclui-se:
a) É cabível recurso de revista adesivo no procedimento sumaríssimo, desde que a matéria 
nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
b) No procedimento sumaríssimo, a parte recorrente, para admissibilidade do recurso de 
revista, deverá demonstrar a violação direta a dispositivo da Lei Federal ou contrariedade 
a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Não se admite recurso de revista fundado tão somente em divergência jurisprudencial, 
se a parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o regulamento da empresa 
extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
d) No procedimento ordinário, é cabível, como regra geral, recurso de revista calcado em 
divergência jurisprudencial de aresto oriundo do mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
e) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de 
petição, na liquidação de sentença, depende de demonstração inequívoca de ofensa direta 
à lei federal.
037. 037. (2022/FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATIVO/DIREITO DO TRABALHO E 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO)O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e, 
de acordo com o TST, é desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com 
a do recurso interposto pela parte contrária.
Considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a opção que contempla um 
recurso manejado na Justiça do Trabalho que não admite recurso adesivo.
a) Recurso ordinário.
b) Agravo de petição.
c) Recurso de revista.
d) Agravo de instrumento.
e) Embargos.
038. 038. (2022/FCC/TRT/14ª REGIÃO (RO E AC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A 
Reclamada Confecções Beija Flor Ltda. foi sucumbente em parte dos pedidos requeridos por 
seu ex-gerente Augusto em sua reclamação trabalhista. No prazo legal, Augusto interpôs 
recurso ordinário pleiteando a reforma da sentença que indeferiu seu pedido de danos 
morais. A Reclamada deixou de interpor recurso ordinário no prazo legal, mas, no prazo em 
que deveria apresentar suas contrarrazões ao recurso ordinário interposto por Augusto, 
apresentou recurso adesivo pretendendo a reforma da decisão de 1º grau no tocante às 
diferenças de comissões sobre as vendas, parte em que Augusto ganhou a ação. Diante 
do exposto, e tendo em vista a legislação vigente e o entendimento sumulado do TST, o 
recurso adesivo
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a) não é cabível no processo do trabalho, não havendo previsão de seu manejo no rol dos 
recursos elencados na CLT.
b) é compatível com o processo do trabalho, mas deve o recorrente observar os requisitos 
para sua interposição, como o recolhimento das custas processuais e o valor do depósito 
recursal, como qualquer outro recurso principal.
c) somente será considerado se a matéria nele veiculada estiver necessariamente relacionada 
com a do recurso ordinário anteriormente interposto por Augusto.
d) é cabível no processo do trabalho somente nas hipóteses de recurso ordinário e de 
recurso de revista, não sendo conhecido em agravo de petição, embargos ao TST e recurso 
extraordinário.
e) não será julgado, caso o recurso ordinário de Augusto, apesar de conhecido, tenha seu 
mérito sido julgado improcedente, pois a sua principal característica é a aderência ao 
recurso principal.
039. 039. (2022/CEBRASPE/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) No que se refere aos 
recursos no processo do trabalho, julgue o item que se segue.
Mesmo sem previsão na Consolidação das Leis do Trabalho, a interposição de recurso de 
revista adesivo é compatível com o processo do trabalho, segundo jurisprudência do Tribunal 
Superior do Trabalho, sendo desnecessário que a matéria nele vinculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária.
040. 040. (2023/CEBRASPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL) Considerando o entendimento do 
TST e da Justiça do Trabalho, julgue o item subsequente a respeito dos recursos e seus 
pressupostos no processo do trabalho.
Cabe a interposição de embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho contra decisão de turma proferida em agravo 
de instrumento em recurso de revista.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
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GABARITOGABARITO
1. b
2. e
3. c
4. a
5. E
6. E
7. E
8. d
9. e
10. e
11. b
12. C
13. d
14. b
15. E
16. C
17. C
18. d
19. e
20. b
21. b
22. d
23. e
24. C
25. E
26. C
27. E
28. E
29. E
30. E
31. E
32. b
33. a
34. C
35. a
36. c
37. d
38. b
39. C
40. E
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (2017/FGV/TRT/12ª REGIÃO (SC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) Ajuizados 
embargos de devedor no bojo de uma execução trabalhista, e devidamente contestado, 
ele foi julgado procedente em parte, e somente a empresa recorreu. Ao ser intimado para 
apresentar contrarrazões ao agravo de petição, o reclamante imaginou valer-se de um 
recurso adesivo para tentar reverter a parte da decisão que lhe foi desfavorável.
Nos termos da jurisprudência uniforme do TST, em relação ao recurso adesivo, é correto 
afirmar que:
a) não é possível, pois o recurso adesivo é incompatível com o processo do trabalho, em 
razão do princípio da celeridade processual;
b) é compatível com o processo do trabalho e cabível também na hipótese de agravo de 
petição, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do 
agravo de petição interposto pela parte contrária;
c) é compatível com o processo do trabalho, mas cabível somente no caso de recurso 
ordinário, o que não é a hipótese;
d) pode ser manejado na seara trabalhista e deve ser interposto no prazo de 15 dias;
e) é compatível com o processo do trabalho, sendo cabível na hipótese de interposição de 
recurso de revista, desde que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso 
de revista interposto pela parte contrária.
Conforme a Súmula n. 283 do TST,
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Letra b.
002. 002. (2018/FCC/TRT/15ª REGIÃO (SP)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Quanto 
aos recursos admitidos no TST, considere:
I – Recurso cabível contra decisão denegatória de recurso de competência do Tribunal 
Superior do Trabalho.
II – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho que divergirem 
entre si ou das decisões proferidas pela Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais, ou contrárias à súmula, à orientação jurisprudencial ou a precedente normativo 
do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
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III – Recurso cabível das decisões não unânimes proferidas pela Seção Especializada em Dissídios 
Coletivos, nos processos de Dissídios Coletivos de competência originária do Tribunal.
IV – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho proferidas 
em agravos internos e agravos de instrumento que contrariarem precedentes obrigatórios 
firmados em julgamento de incidentes de assunção de competência ou de incidentes de 
recursos repetitivos.
V – Recurso cabível contra decisão dos Presidentes do Tribunal e das Turmas, do Vice-
Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho ou de Relator, ressalvados os casos 
em que haja recurso próprio ou decisão de caráter irrecorrível.
Os recursosmencionados nos itens I a V são, respectivamente:
a) Agravo de Instrumento; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Recurso Extraordinário; Agravo Interno.
b) Agravo Interno; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais; 
Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Recurso de revista.
c) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Agravo Interno; Embargos Infringentes; Agravo Interno.
d) Embargos Infringentes; Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Embargos Infringentes; Recurso de Revista.
e) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em 
Dissídios Individuais; Agravo Interno.
I – Agravo de instrumento. Trata-se do recurso cabível para destrancar recursos cujo 
seguimento é denegado na origem.
II – Embargos à SDI. É a hipótese de cabimento típica, prevista no art. 894, II, da CLT.
III – Embargos infringentes. É a hipótese de embargos de competência da SDC do TST.
IV – Embargos à SDI. O Regimento Interno do TST, atualmente, equipara os precedentes 
obrigatórios firmados em julgamento de incidentes de assunção de competência ou de 
incidentes de recursos repetitivos às súmulas do TST, para fins de cabimento de recursos 
em geral. Logo, se o acórdão de uma Turma do TST contrariar um desses precedentes, o 
cabimento dos embargos à SDI existirá como se o precedente contrariado fosse uma súmula. 
Logo, atrai-se a hipótese de cabimento do art. 894, II, da CLT.
Letra e.
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003. 003. (2017/FCC/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito dos recursos em 
espécie no Processo do Trabalho, conforme legislação em vigor,
a) cabem embargos no TST da decisão, ainda que unânime, que conciliar, julgar ou homologar 
conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais 
Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do TST.
b) nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de 
revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do TST e por violação direta 
da Constituição Federal.
c) cabe recurso de revista por violação a lei federal, por divergência jurisprudencial e por 
ofensa à Constituição Federal nas execuções fiscais e nas controvérsias da fase de execução 
que envolvam a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT).
d) das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou por suas Turmas, 
em execução de sentença, inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não 
caberá Recurso de Revista, salvo na hipótese de ofensa direta e literal de lei federal e da 
Constituição Federal.
e) o recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 dias, 
apenas nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de revista e de embargos, sendo 
desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
a) Errada. A alternativa procura narrar a hipótese de cabimento dos embargos infringentes, 
de competência da SDC do TST. No entanto, a decisão recorrida, nessa hipótese, não pode 
ser unânime (art. 894, I, CLT).
b) Errada. A alternativa suprimiu a contrariedade à súmula vinculante, que também é 
hipótese de cabimento do recurso de revista em rito sumaríssimo (art. 896, § 9º, CLT).
c) Certa. É a regra literal do art. 896, § 10, da CLT.
d) Errada. Em fase de execução, apenas a violação à Constituição Federal possibilita o 
cabimento de recurso de revista (art. 896, § 2º, CLT).
e) Errada. O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 
8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de 
revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária (Súmula 283 do TST). A alternativa suprimiu 
o agravo de petição.
Letra c.
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004. 004. (2016/FCC/TRT/23ª REGIÃO (MT)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR 
FEDERAL) A Consolidação das Leis do Trabalho apresenta um rol dos recursos admitidos no 
Processo Judiciário do Trabalho, dentre os quais estão incluídos
a) embargos no Tribunal Superior do Trabalho de decisão não unânime de julgamento que 
homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos 
Tribunais Regionais do Trabalho.
b) agravos de instrumentos retidos para decisões interlocutórias que possam gerar 
nulidade processual.
c) embargos infringentes para turma recursal de primeira instância nas ações que tramitam 
pelo rito sumário.
d) apelações contra acórdão do Tribunal Regional onde não houve unanimidade na Turma.
e) recursos especiais para o Superior Tribunal de Justiça em caso de ofensa literal à 
Constituição Federal.
A alternativa “a” reproduz a hipótese de cabimento de embargos infringentes, prevista no 
art. 894, I, “a”, da CLT. As demais apresentam situações recursais nem de perto previstas 
no sistema recursal trabalhista.
Letra a.
005. 005. (2022/CEBRASPE/PGE-RO/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) No que diz respeito 
aos recursos no processo do trabalho, julgue o item subsequente:
É admissível a interposição de embargos à Sessão de Dissídios Individuais do Tribunal Superior 
do Trabalho quando a divergência jurisprudencial for oriunda de acórdãos da mesma turma.
A divergência apta a atrair o cabimento dos embargos de divergência deve existir entre 
acórdãos de diferentes Turmas do TST, ou entre acórdão de Turma do TST e outro da SDI 
do TST (art. 894, II, CLT).
Errado.
006. 006. (2021/VUNESP/PREFEITURA DE SANTOS/SP/PROCURADOR/ADAPTADA) Julgue o item 
subsequente, relativamente ao sistema recursal trabalhista nos termos da CLT.
No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos de decisão unânime de julgamento que 
conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas 
do Tribunal Superior do Trabalho.
A decisão objeto dos embargos infringentes não pode ser unânime (art. 894, I, CLT).
Errado.
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007. 007. (2021/CEBRASPE/PGE-PB/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) A respeito dos recursos 
no processo do trabalho, julgue:
É admissível o recurso de embargos à Seção Especializada em Dissídios Individuais por divergência 
jurisprudencial quando os acórdãos divergentes forem oriundos da mesma turma.
A divergência apta a atrair o cabimento dos embargos de divergência deve existirentre 
acórdãos de diferentes Turmas do TST, ou entre acórdão de Turma do TST e outro da SDI 
do TST (art. 894, II, CLT).
Errado.
008. 008. (2019/UPENET/IAUPE/UPE/ADVOGADO) Sobre o recurso de Embargos no TST, assinale 
a alternativa INCORRETA.
a) Não são cabíveis os embargos para o TST, se a decisão da Turma proferida em dissídios 
individuais, ainda que divergir de outra turma, estiver em consonância com Súmula do TST.
b) São cabíveis os embargos para o TST das decisões das Turmas proferidas em dissídios 
individuais que divergirem entre si.
c) O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos nas hipóteses de intempestividade, 
deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto 
extrínseco de admissibilidade.
d) Da decisão denegatória dos embargos por Ministro Relator caberá agravo regimental no 
prazo de 10 dias.
e) O prazo para oposição dos embargos é de 8 dias, sendo este o mesmo prazo para contrarrazões.
a) Errada. A questão pede pela alternativa incorreta, e esta está de acordo com a regra 
expressa do art. 894, § 3º, inciso I, da CLT, que dispõe:
§ 3º O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos:
I – se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior 
do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la;
b) Errada. A questão pede pela alternativa incorreta, e esta está de acordo com a regra 
expressa do art. 894, inciso II, da CLT.
c) Errada. A questão pede pela alternativa incorreta, e esta está de acordo com a regra 
expressa do art. 894, § 3e, inciso II, que obriga o Ministro Relator a denegar o seguimento aos 
embargos “nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação 
ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade”.
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d) Certa. A questão pede pela alternativa incorreta, e esta contraria o art. 894, § 4º, da CLT: 
“Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo [interno], no prazo de 8 (oito) dias”.
e) Errada. A questão pede pela alternativa incorreta, e esta está de acordo com a regra 
expressa do art. 894, caput, que estabelece o prazo de 8 dias para a interposição dos 
embargos, cumulado com o art. 900 da CLT, que dispõe: “Interposto o recurso, será notificado 
o recorrido para oferecer as suas razões, em prazo igual ao que tiver tido o recorrente”. 
Logo, o prazo das contrarrazões aos embargos também é de 8 dias.
Letra d.
009. 009. (2018/FCC/TRT/6ª REGIÃO (PE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A partir da 
Lei n. 13.467/2017, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica passou a ser 
expressamente previsto na CLT, sendo correto afirmar que
a) o processo será interrompido com a instauração do incidente.
b) a instauração do incidente é incompatível com tutela de urgência de natureza cautelar, 
não podendo essa, portanto, ser concedida nessa fase processual.
c) cabe agravo de petição, desde que garantido o juízo, da decisão interlocutória que acolher 
ou rejeitar o incidente na fase de execução.
d) cabe recurso ordinário da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente na 
fase de conhecimento.
e) cabe agravo interno da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente, proferida 
pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal.
a) Errada. O processo, na verdade, será SUSPENSO com tal instauração (exceto se o IDPJ 
for instaurado em razão de pedido na própria petição inicial, caso em que nem suspenso 
será – art. 855-A, § 2º, da CLT cumulado com art. 134, § 3º, do CPC).
b) Errada. Conforme o art. 855-A, § 2º, não há nenhum prejuízo à tutela de urgência de 
natureza cautelar prevista no CPC, em caso de instauração do IDPJ e suspensão do processo.
c) Errada. Na verdade, o agravo de petição em tal hipótese, embora realmente cabível, 
INDEPENDE de garantia do juízo.
d) Errada. Conforme o art. 855-A, § 1º, inciso I, contra a decisão que instaura ou rejeita o 
IDPJ na fase de cognição, não cabe recurso de imediato.
e) Certa. Conforme o art. 855-A, § 1º, inciso III, contra a decisão que instaura ou rejeita o 
IDPJ cabe agravo interno, se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente 
no tribunal.
Letra e.
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010. 010. (2018/FCC/TRT/15ª REGIÃO (SP)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Quanto 
aos recursos admitidos no TST, considere:
I – Recurso cabível contra decisão denegatória de recurso de competência do Tribunal 
Superior do Trabalho.
II – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho que divergirem 
entre si ou das decisões proferidas pela Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais, ou contrárias à súmula, à orientação jurisprudencial ou a precedente normativo 
do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
III – Recurso cabível das decisões não unânimes proferidas pela Seção Especializada em Dissídios 
Coletivos, nos processos de Dissídios Coletivos de competência originária do Tribunal.
IV – Recurso cabível das decisões das Turmas do Tribunal Superior do Trabalho proferidas 
em agravos internos e agravos de instrumento que contrariarem precedentes obrigatórios 
firmados em julgamento de incidentes de assunção de competência ou de incidentes de 
recursos repetitivos.
V – Recurso cabível contra decisão dos Presidentes do Tribunal e das Turmas, do Vice-
Presidente, do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho ou de Relator, ressalvados os casos 
em que haja recurso próprio ou decisão de caráter irrecorrível.
Os recursos mencionados nos itens I a V são, respectivamente:
a) Agravo de Instrumento; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Recurso Extraordinário; Agravo Interno.
b) Agravo Interno; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais; 
Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Recurso de revista.
c) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Agravo Interno; Embargos Infringentes; Agravo Interno.
d) Embargos Infringentes; Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção 
Especializada em Dissídios Individuais; Embargos Infringentes; Recurso de Revista.
e) Agravo de Instrumento; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais; Embargos Infringentes; Embargos para a Subseção I da Seção Especializada em 
Dissídios Individuais; Agravo Interno.
I – É o agravo de instrumento, cabível para “destrancar” recursos. É manejado perante o 
TRT, quando o recurso de revista é denegado, para levá-lo ao TST.
II – Cabem embargos à SDI (embargos de divergência), com fundamento no art. 894, inciso 
II, da CLT.
III – Cabem embargos infringentes (à Seção de Dissídios Coletivos), com fundamento no 
art. 894, inciso I, alínea “a”, da CLT.
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IV – Cabem embargos à SDI (embargos de divergência), com fundamento no art. 894, inciso 
II, da CLT.
V – Cabe agravo interno, eis que se trata de decisões monocráticas (art. 1.021 do CPC). 
Ademais, a regra em que o examinador se baseou foi a do art. 265 do Regimento Interno 
do TST, indiretamente abordado na aula.
Letra e.
011. 011. (2017/BIG ADVICE/PREFEITURA DE PARISI/SP/PROCURADOR JURÍDICO) O Preparo é um 
pressuposto recursal extrínseco englobando as custas e o depósito recursal. Nesse sentido, 
exige-se depósito recursal como requisito de propositura de determinados recursos, exceto:
a) Recurso Extraordinário.
b) Embargos Infringentes no TST.
c) Agravo de Instrumento.
d) Recurso de Revista.
e) Recurso Ordinário.
Como estudamos, os embargos infringentes não envolvem depósito recursal, uma vez que 
os dissídios coletivos não têm por objeto a condenação em pecúnia.
Letra b.
012. 012. (2017/CESPE/PREFEITURA DE FORTALEZA/CE/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Julgue o 
item subsequente, a respeito de recursos, execução, mandado de segurança e ação rescisória 
em processo do trabalho.
Segundo o TST, não é cabível a interposição de recurso de embargos contra decisão 
judicial monocrática.
Conforme a OJ 378 da SDI-I do TST, que se limita a explicitar regra logicamente depreendida 
do texto do art. 894 e incisos da CLT, os embargos ao TST dirigem-se somente a impugnar 
decisões colegiadas, eis que a recorribilidade por embargos existe quando a decisão 
recorrida “não é unânime”.
Certo.
013. 013. (2017/FCC/TRT/11ª REGIÃO (AM E RR)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) Considere:
I – Em face de decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência 
de pressupostos extrínsecos.
II – Em face de decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, 
em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento.
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III – Para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, 
cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo.
IV – Para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento. Conforme entendimento 
Sumulado do TST, não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de 
Turma proferida em agravo, salvo, dentre outras, nas hipóteses indicadas em
a) II e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
e) I e III, apenas.
Os itens I, II, III e IV reproduzem, na mesma ordem, as hipóteses excepcionais de cabimento 
de embargos ao TST contra decisão proferida em agravo interno ou agravo de instrumento 
constantes dos itens “a”, “b”, “c” e “d” da Súmula n. 353 do TST. Confira o texto desta súmula:
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida 
em agravo, salvo:
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de 
pressupostos extrínsecos;
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em 
que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento;
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja 
ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo;
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento;
e) para impugnar a imposição de multas previstas nos arts. 1.021, § 4º, do CPC de 2015 ou 
1.026, § 2º, do CPC de 2015 (art. 538, parágrafo único, do CPC de 1973, ou art. 557, § 2º, 
do CPC de 1973).
f) contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso de revista, nos termos do art. 
894, II, da CLT.
Letra d.
014. 014. (2016/FAURGS/HCPA/ADVOGADO TRABALHISTA) O presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho no uso de suas atribuições legais divulga, todo ano, os novos valores referentes aos 
limites de depósito recursal previstos na CLT, sendo que os atuais valores assim estão expressos:
Art. 1º do ATO n. 397/SEGJUD.GP, DE 9 DE JULHO DE 2015: Os novos valores referentes 
aos limites de depósito recursal previstos no art. 899 da Consolidação das Leis do Trabalho, 
reajustados pela variação acumulada do INPC/IBGE, no período de julho de 2014 a junho 
de 2015, serão de:
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a) R$ 8.183,06 (oito mil, cento e oitenta e três reais e seis centavos), no caso de interposição 
de Recurso Ordinário;
b) R$ 16.366,10 (dezesseis mil, trezentos e sessenta e seis reais e dez centavos), no caso 
de interposição de Recurso de Revista, EMBARGOS e Recurso Extraordinário;
A qual peça processual refere-se a expressão EMBARGOS, destacada no texto acima?
a) Embargos de Declaração.
b) Embargos de Divergência.
c) Embargos Infringentes.
d) Embargos do Devedor.
e) Embargos à Execução.
Os embargos sujeitos a depósito recursal são os embargos de divergência, fundados no 
art. 894, inciso II, da CLT. Por sua vez, os embargos infringentes (inciso I, a) não dependem 
de depósito recursal, uma vez que o objeto dos embargos infringentes é sempre uma 
decisão que não possui cunho condenatório (acórdãos de dissídios coletivos, que tratam 
de condições de trabalho, e não de condenação de empresas).
Letra b.
015. 015. (2016/FCC/TRT/20ª REGIÃO (SE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA: JUDICIÁRIA/ADAPTADA) 
Em matéria recursal no Processo Judiciário do Trabalho, conforme normas da Consolidação 
das Leis do Trabalho,
O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos no Tribunal Superior do Trabalho 
nas hipóteses de intempestividade e deserção, não cabendo recurso de tal decisão.
Quando os embargos têm o seguimento denegado, inclusive nas hipóteses de intempestividade 
e deserção, cabe agravo interno (art. 894, § 4º, CLT).
Errado.
016. 016. (2016/IBEG/PREFEITURA DE TEIXEIRA DE FREITAS/BA/PROCURADOR MUNICIPAL) 
Observando-se o sistema recursal previsto na CLT, julgue o item subsequente:
No TST cabem embargos, no prazo de oito dias, das decisões das Turmas que divergirem 
entre si, ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, salvo se a decisão 
recorrida estiver em consonância com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal 
Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal.
Trata-se da previsão literal, na CLT, dos embargos de divergência (art. 894, inciso II).
Certo.
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017. 017. (2016/CESPE/FUNPRESP-EXE/ESPECIALISTA/ÁREA JURÍDICA) A respeito do rito 
sumaríssimo e dos recursos no processo do trabalho, julgue o item seguinte.
Caso, em julgamento de embargos de declaração opostos contra decisão de turma do TST 
que tenha negado provimento ao agravo de instrumento, sejade “embargos de declaração” e do instrumento de defesa 
executiva “embargos à execução”.
De início, apresentarei uma diferenciação que, embora pareça trivial, é muito importante 
para o início do estudo do recurso de Embargos ao TST.
• 1) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: Trata-se de um recurso totalmente diferente, 
destinado a corrigir omissão, contradição, obscuridade ou manifesto equívoco na 
análise dos pressupostos extrínsecos recursais (art. 897-A da CLT). Pode ser interposto 
contra qualquer sentença ou acórdão.
• 2) EMBARGOS à EXECUÇÃO: É um instrumento próprio da fase de execução. Consiste 
na defesa do executado em fase de execução trabalhista. É julgado pelo juiz do 
trabalho, por sentença, contra a qual cabe agravo de petição.
• 3) EMBARGOS AO TST: É um recurso específico, de competência exclusiva do TST, 
subdividido em duas espécies, uma de natureza ordinária, e outra de natureza 
extraordinária. Fundamenta-se no art. 894 da CLT.
 Obs.: Passada essa básica diferenciação, usarei, em alguns trechos da aula, somente o 
substantivo “embargos” ou o nome completo de suas espécies, mas entenda esses 
“embargos” como os Embargos ao TST. Peço-lhe que esqueça, por enquanto, dos 
embargos de declaração.
1 .1 . eMbaRGos INFRINGeNTes e eMbaRGos De DIVeRGÊNcIa1 .1 . eMbaRGos INFRINGeNTes e eMbaRGos De DIVeRGÊNcIa
Agora, citando diretamente o fundamento legal do recurso (art. 894 da CLT), apresento-lhe 
as duas espécies de Embargos ao TST: embargos infringentes e embargos de divergência.
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:
I – de decisão não unânime de julgamento que:
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do 
Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e
b) (VETADO)
II – das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de 
Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior 
do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
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 Obs.: Apesar das inúmeras diferenças entre as duas espécies de embargos ao TST, há um 
ponto objetivo em comum que deve desde já ser assimilado: o prazo para interposição 
dos embargos ao TST, tanto infringentes quando de divergência, é de 8 dias, conforme 
o caput do art. 894 da CLT. É o prazo aplicável a quase todos os recursos trabalhistas.
Os embargos de divergência do processo do trabalho não possuem nenhuma relação com 
os embargos de divergência previstos no CPC. São recursos totalmente diferentes. Inclusive, 
as disposições sobre embargos de divergência previstas no CPC não se aplicam ao recurso 
de igual nome no processo do trabalho.
Ademais, os antigos embargos infringentes do processo civil – que não existem mais no 
CPC de 2015 – também não têm nada a ver com os embargos infringentes do processo do 
trabalho, que continuam existindo. São recursos totalmente distintos entre si.
1 .1 .1 . eMbaRGos INFRINGeNTes
Vejamos a hipótese do inciso I, alínea a: embargos contra “decisão não unânime de 
julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam 
a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as 
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei”. Essa 
hipótese corresponde aos chamados Embargos Infringentes.
Deste dispositivo, extraem-se duas hipóteses de cabimento dos embargos infringentes:
• Impugnar decisão não unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar 
conciliação em dissídios coletivos de competência originária do TST;
• Impugnar decisão não unânime que determine a extensão ou a revisão de sentenças 
normativas do TST, que nada mais são que acórdãos proferidos em dissídios coletivos 
de competência do TST que criam ou interpretam normas coletivas.
 Obs.: As hipóteses e formas de extensão das sentenças normativas constam dos arts. 
868 a 871 da CLT, e as de revisão constam dos arts. 873 a 875 da CLT.
Nos dissídios individuais, as decisões que homologam conciliação são irrecorríveis. Já nos 
dissídios coletivos, quando estes forem de competência originária do TST, as decisões 
homologatórias de acordo podem ser objeto de embargos infringentes (art. 894, I, “a”, CLT).
Em provas, se você for questionado sobre a irrecorribilidade das decisões que homologam 
acordos, considere a regra geral: tais decisões são irrecorríveis. Somente se lembre dos 
embargos infringentes se, na questão, houver direcionamento no sentido de cobrar as 
regras dos embargos infringentes.
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Os embargos infringentes correspondem a recurso existente tão somente em processos 
de dissídios coletivos de competência originária do TST.
Afinal, uma das hipóteses de cabimento dos embargos infringentes é para impugnar 
decisões não unânimes proferidas em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos TST, e, ao tratar de dissídios coletivos, estudamos que o TST é originariamente 
competente quando o dissídio extrapola a abrangência territorial de um TRT.
A outra hipótese consiste na impugnação de decisões não unânimes que determinarem 
a extensão e/ou a revisão de sentenças normativas do TST, que são os acórdãos proferidos 
em dissídios coletivos de sua competência, criando ou interpretando normas aplicáveis a 
uma categoria ou aos empregados de uma ou mais empresas.
Perceba que as decisões impugnáveis mediante embargos infringentes são sempre as “não 
unânimes”. Basta que um Ministro divirja dos demais para que a decisão proferida em 
dissídio coletivo de competência originária do TST seja recorrível por embargos infringentes, 
dirigidos à SDC.
Agora, perceba outro detalhe importante: por ser o primeiro recurso cabível nos processos 
de dissídios coletivos de competência originária do TST, os embargos infringentes são um 
recurso de natureza ordinária, isto é, admite-se a rediscussão de fatos, provas e, também, 
do direito nas razões dos embargos infringentes.
A Súmula n. 126 do TST, que diz serem incabíveis embargos para reexame de fatos e provas, dirige-
se aos embargos de divergência, que são os mais comuns, e não aos embargos infringentes.
Se a alternativa citar o texto literal da Súmula n. 126 do TST, dizendo que em embargos 
(genericamente) não cabe discussão de fatos e provas, considere-a correta, uma vez que 
a própria Súmula omite a regra dos embargos infringentes, e o examinador contenta-se 
com o que estiver escrito na súmula.
Quando os embargos infringentes tiverem por objeto impugnar decisão não unânime 
de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos de 
competência originária do TST, com fundamento no art. 894, I, a, da CLT, deverá ser observado, 
também, o art. 2º, inciso II, alínea c, da Lei n. 7.701/1988, que dispõe:
Art. 2º Compete à seção especializada em dissídios coletivos, ou seção normativa: […]
II – em última instância julgar: […]
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Eike mattiuzzo - 38083539880, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,imposta multa por terem 
sido os embargos considerados protelatórios, será possível a interposição de recurso de 
embargos para a Seção de Dissídios Individuais no TST.
A Súmula n. 353, item “e”, apresenta, como hipótese excepcional de cabimento de embargos 
contra decisão proferida em agravo, a seguinte circunstância: “para impugnar a imposição 
de multas previstas nos arts. 1.021, § 4º, do CPC de 2015 ou 1.026, § 2º, do CPC de 2015”. O 
art. 1.026, § 2º, do CPC é o que institui a multa por embargos de declaração protelatórios. 
Portanto, o item está correto e em conformidade com a Súmula n. 353, “e”.
Certo.
018. 018. (2015/FCC/TRT/6ª REGIÃO (PE)/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) Em relação aos 
embargos no TST, considere:
I – A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a 
ultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, 
ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
II – O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos apenas nas hipóteses de 
intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer 
outro pressuposto extrínseco de admissibilidade.
III – Da decisão denegatória dos embargos não cabe recurso.
Está correto o que consta em
e III.
b) I e II, apenas.
c) II, apenas.
d) I, apenas
e) I e III, apenas
I – Certo. É a regra literal do art. 894, § 2º, da CLT.
II – Errado. O item, com o advérbio “apenas”, exclui outra hipótese de denegação dos 
embargos de divergência pelo relator, que é a do § 3º, inciso I, do art. 894: “se a decisão 
recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior do 
Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência 
do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la;”.
III – Errado. De tal decisão cabe agravo interno, no prazo de 8 dias (art. 894, § 4º).
Letra d.
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Gustavo Deitos
019. 019. (2014/VUNESP/UNICAMP/PROCURADOR) Para a comprovação da divergência justificadora 
dos recursos de revista e embargos é necessário, apenas,
a) transcrever, nas razões recursais, a íntegra dos acórdãos que demonstrem o conflito de teses.
b) transcrever, nas razões recursais, trechos dos acórdãos que demonstrem o conflito de 
teses, indicando a data de publicação, em fonte oficial.
c) juntar cópia autêntica do acórdão paradigma.
d) juntar cópia autêntica do acórdão paradigma ou citar a fonte oficial ou repositório 
autorizado em que foi publicado.
e) juntar cópia do acórdão, declarada autêntica pelo próprio advogado, e transcrever, nas 
razões recursais, as ementas dos acórdãos que demonstrem o conflito de teses.
A questão explorou a regra fixada no item I da Súmula n. 337 do TST:
I – Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente:
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o 
repositório autorizado em que foi publicado; e
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à 
configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento 
do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados 
com o recurso.
Letra e.
020. 020. (2014/TRT 2 (SP)/BANCA DO ÓRGÃO/JUIZ DO TRABALHO) Condiciona-se à demonstração 
de divergência jurisprudencial a admissibilidade do recurso de embargos contra acordão de 
Turma em recurso de revista em fase de execução, publicada na vigência da Lei n. 11.496 de 
26.06.2007, (que deu nova redação ao art. 894 da CLT, para modificar o recurso de embargos 
no Tribunal Superior do Trabalho). Aponte a alternativa correta:
a) Entre Turmas do Tribunal Superior do Trabalho, em relação às decisões proferidas com 
violação literal de disposição de lei federal.
b) Entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação à interpretação de dispositivo constitucional.
c) Entre uma Turma e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior 
do Trabalho, em relação à interpretação de lei federal.
d) Entre as Turmas do Tribunal Superior do Trabalho, ou destas e a Seção Especializada em 
Dissídios Coletivos, em relação à interpretação de dispositivo constitucional.
e) Entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal 
Superior do Trabalho, em relação às decisões que têm como conteúdo a análise da aplicação 
de correção monetária e juros legais.
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A questão cobrou a Súmula n. 433 do TST:
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de Revista em 
fase de execução […] condiciona-se à demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas 
ou destas e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em 
relação à interpretação de dispositivo constitucional.
Lembre-se de que a Seção de Dissídios Coletivos não atua com embargos de divergência, 
mas somente com embargos infringentes.
Letra b.
021. 021. (2017/CESPE/TRT/7ª REGIÃO (CE)/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR 
FEDERAL) Ao analisar o agravo de instrumento interposto por Maria, uma das turmas do 
TST negou provimento e manteve o despacho pelo qual se denegou seguimento ao seu 
recurso. O recorrente, então, interpôs agravo interno contra a decisão.
De acordo com disposições do CPC e a jurisprudência dos tribunais superiores, nessa 
situação hipotética
a) o recurso deve ser conhecido, em decorrência do princípio da fungibilidade.
b) é incabível agravo interno, por se tratar de decisão proferida por órgão colegiado.
c) o relator deve levar o recurso a julgamento, após a intimação do agravado.
d) é obrigatória a manifestação do Ministério Público.
O agravo interno somente é cabível contra decisões monocráticas (OJ 412 da SDI-I do TST). 
Contra as decisões colegiadas, cabem embargos de divergência (OJ 378 da SDI-I do TST). 
Ademais, não há regra sumulada ou legal que autorize a conversão de agravo interno em 
embargos de divergência.
Letra b.
022. 022. (2013/FCC/TRT/12ª REGIÃO (SC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ESPECIALIDADE OFICIAL DE 
JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) Considere os seguintes recursos:
I – Agravo de Petição.
II – Embargos no TST.
III – Agravo Regimental.
Em regra, os recursos com depósito recursal obrigatório por parte do recorrente são os 
indicados APENAS em:
a) III.
b) I e II.
c) II e III.
d) II.
e) I e III.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
A banca falou genericamente nos “embargos no TST”, mas se referia aos embargos de 
divergência, por serem mais comuns e corriqueiros. Quando a banca for FCC e ela mencionar 
genericamente os embargos ao TST, recomendo entender a expressão como os embargos 
de divergência, a menos que o comando da questão indique que os dois tiposde embargos 
devam ser diferenciados.
Letra d.
023. 023. (2010/FCC/PGM/TERESINA/PI/PROCURADOR MUNICIPAL) Das decisões que negarem 
seguimento a recurso de embargos no Tribunal Superior do Trabalho caberá
a) recurso de revista.
b) novo embargo no prazo de 8 dias.
c) agravo de instrumento.
d) agravo de petição.
e) agravo regimental.
A questão é anterior ao Novo CPC, e usa o termo “agravo regimental”. Mesmo assim, ela 
continua válida. É a regra do art. 894, § 4º, da CLT.
Letra e.
024. 024. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
O objeto da impugnação dos embargos infringentes é a decisão não unânime proferida em 
sede de dissídio coletivo.
De fato, somente decisões não unânimes são impugnáveis por embargos infringentes 
(art. 894, inciso I).
Certo.
025. 025. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Cabem embargos infringentes, no Tribunal Superior do Trabalho, em face de decisão não 
unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios individuais 
ou coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho 
e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos 
previstos em lei.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
A questão estaria correta se não houvesse o adjetivo “individuais”. Conforme o art. 894, inciso 
I, alínea “a”, cabem embargos infringentes em face de decisão não unânime de julgamento que 
conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas 
do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.
Errado.
026. 026. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Os dissídios coletivos que comportam a interposição de embargos infringentes são somente 
aqueles de competência originária do TST.
De fato, somente os dissídios coletivos de competência originária do TST é que comportam 
tal recurso. Isto se depreende do segmento “dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho”, constante do art. 894, I, a, da CLT.
Certo.
027. 027. (INÉDITA/2023) Com relação aos embargos infringentes no processo do trabalho, 
julgue o item subsequente:
Não cabem embargos infringentes em face de decisão que homologa conciliação.
Nos dissídios coletivos de competência originária do TST, a regra da irrecorribilidade das 
decisões homologatórias de acordo é excepcionada. Veja o texto da alínea a do inciso I do 
art. 894, que fala das decisões objeto de embargos infringentes:
conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência 
territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do 
Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.
Errado.
028. 028. (INÉDITA/2023) No tocante às regras do incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica do processo do trabalho, inseridas pela Lei n. 13.467/2017, julgue o item subsequente:
Em incidente instaurado originariamente no tribunal, caberá agravo de instrumento contra 
a decisão proferida pelo relator acerca do incidente.
Em tal hipótese, o recurso cabível será o agravo interno (art. 855-A, § 1º, inciso III, CLT).
Errado.
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Gustavo Deitos
029. 029. (2013/CESPE/PG-DF/PROCURADOR) No que se refere aos recursos no processo do 
trabalho, julgue os itens seguintes.
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho, mas a matéria nele veiculada 
terá de estar relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
Conforme o período final da Súmula n. 283 do TST, é “desnecessário que a matéria nele veiculada 
[no recurso adesivo] esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária”.
Errado.
030. 030. (2013/CESPE/TRT/17ª REGIÃO (ES)/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Julgue 
os itens subsequentes, com relação aos recursos e à execução no processo do trabalho.
O recurso adesivo, previsto no processo civil para os casos de sucumbência recíproca, não 
é compatível com o processo do trabalho.
O recurso adesivo é, sim, aplicável ao processo do trabalho. Confira o entendimento da 
Súmula n. 283 do TST:
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Errado.
031. 031. (2018/QUADRIX/CRM-PR/CRM-PR/ADVOGADO) Considerando o entendimento 
jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (TST), julgue o item que se segue.
É cabível recurso adesivo nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de 
petição, de revista e de embargos, sendo necessário que a matéria nele veiculada esteja 
relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
Conforme a Súmula n. 283 do TST,
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Errado.
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Gustavo Deitos
032. 032. (2006/ND/OAB-DF) Há compatibilidade do recurso adesivo com o processo trabalhista, 
segundo o entendimento uniformizado do Tribunal Superior do Trabalho. É CORRETO afirmar, 
no tocante à relação entre recursos principal e adesivo:
a) é exigível a identidade de matérias entre tais apelos;
b) não é exigida relação entre as matérias neles veiculadas;
c) exige-se relação e identidade entre as matérias neles veiculadas;
d) a correlação de matérias é necessária, mas não identidade das mesmas.
Conforme a Súmula n. 283 do TST,
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Letra b.
033. 033. (2013/FGV/OAB) Sobre o manejo do recurso adesivo na Justiça do Trabalho, assinale 
a afirmativa correta.
a) É cabível e a matéria nele veiculada não precisa estar relacionada ao recurso principal.
b) É incabível na Justiça do Trabalho porque não há previsão dele na CLT.
c) É cabível, pressupondo sucumbência recíproca e, caso interposto pela empresa, ela fica 
isenta de preparo.
d) É cabível, mas a matéria nele veiculada precisa estar relacionada ao recurso principal.
Conformea Súmula n. 283 do TST,
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Letra a.
034. 034. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/ANALISTA/DIREITO E LEGISLAÇÃO) Com base nas 
disposições gerais aplicáveis aos recursos e na jurisprudência dos tribunais superiores, 
julgue o item que se segue.
A desistência de recurso é ato unilateral que independe da anuência da parte contrária, 
inclusive quando essa houver interposto recurso adesivo, que ficará prejudicado em razão 
da desistência do recurso principal.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
Questão de direito processual civil que ilustra a forma de cobrança da matéria. O recorrente 
poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do 
recurso (art. 998 do CPC). Ademais, veja o que dispõe o art. 997, § 2º:
O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas 
regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição 
legal diversa, observado, ainda, o seguinte: […]
III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele 
considerado inadmissível.
Certo.
035. 035. (2019/FCC/MPE-MT/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) João Alberto ajuizou e 
perdeu parcialmente ação contra Maria Eduarda. Apela e a seu recurso Maria Eduarda adere 
e interpõe o recurso adesivo cabível. Distribuídos os apelos ao Segundo Grau, João Alberto 
desiste do apelo, sem que Maria Eduarda seja ouvida. Essa desistência
a) é possível, pois o recurso adesivo é subordinado ao recurso independente e a desistência 
deste não depende de anuência do recorrente adesivo, que não terá seu recurso conhecido.
b) não é possível, porque uma vez interpostos o recurso principal e o adesivo estes se 
vinculam, o que impede a desistência ou a renúncia por quaisquer das partes.
c) não é possível, pois embora o recurso adesivo seja subordinado ao recurso principal, a 
desistência do apelo principal depende sempre da oitiva do recorrente adesivo, uma vez 
que este não terá seu recurso conhecido como consequência da desistência.
d) é possível, mas o ato não impedirá o conhecimento e a análise meritória do recurso 
adesivo, que após a desistência passa a ter existência processual independente.
e) não é possível, pois todo ato processual de uma parte depende, para seu deferimento, 
da oitiva da parte contrária no atual sistema processual civil.
Questão de direito processual civil que ilustra a forma de cobrança da matéria. A interposição 
de recurso na modalidade adesiva é uma medida de estratégia da parte. Portanto, como 
nenhuma das partes precisa da anuência da outra para desistir de recurso (art. 998 do CPC), 
o recurso adesivo será totalmente prejudicado pelo fato de a parte que interpôs o recurso 
independente ter desistido de recorrer (art. 997, § 2º, III, CPC).
Letra a.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
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036. 036. (2017/FCC/TST/JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) O art. 893 da CLT estabelece o 
cabimento do recurso de revista dentre os recursos em espécie admitidos no processo 
do trabalho. Com base na Consolidação das Leis do Trabalho e nas Súmulas e Orientações 
Jurisprudenciais do TST, conclui-se:
a) É cabível recurso de revista adesivo no procedimento sumaríssimo, desde que a matéria 
nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.
b) No procedimento sumaríssimo, a parte recorrente, para admissibilidade do recurso de 
revista, deverá demonstrar a violação direta a dispositivo da Lei Federal ou contrariedade 
a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Não se admite recurso de revista fundado tão somente em divergência jurisprudencial, 
se a parte não comprovar que a lei estadual, a norma coletiva ou o regulamento da empresa 
extrapolam o âmbito do TRT prolator da decisão recorrida.
d) No procedimento ordinário, é cabível, como regra geral, recurso de revista calcado em 
divergência jurisprudencial de aresto oriundo do mesmo Tribunal Regional do Trabalho.
e) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de 
petição, na liquidação de sentença, depende de demonstração inequívoca de ofensa direta 
à lei federal.
a) Errada. O trecho final da Súmula n. 283 do TST é claro ao afirmar que é “desnecessário 
que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte 
contrária”. O rito do processo, se ordinário ou sumaríssimo, não tem relevância para a 
definição dos critérios para a interposição de recurso adesivo.
b) Errada. De acordo com o art. 896, § 9º,
nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista 
por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a 
súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal e por violação direta da Constituição Federal.
c) Certa. Trata-se do entendimento consolidado na OJ 147 da SDI-I do TST.
d) Errada. A divergência jurisprudencial sustentada em recurso de revista deve envolver 
acórdãos de diferentes TRTs, ou um acórdão do TRT e outro da SDI-I do TST.
e) Errada. Em fase de execução, apenas a violação à Constituição Federal possibilita o 
cabimento de recurso de revista (art. 896, § 2º, CLT). Ademais, a alternativa troca “execução” 
por “liquidação”.
Letra c.
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037. 037. (2022/FGV/SENADO FEDERAL/CONSULTOR LEGISLATIVO/DIREITO DO TRABALHO E 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO) O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e, 
de acordo com o TST, é desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com 
a do recurso interposto pela parte contrária.
Considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a opção que contempla um 
recurso manejado na Justiça do Trabalho que não admite recurso adesivo.
a) Recurso ordinário.
b) Agravo de petição.
c) Recurso de revista.
d) Agravo de instrumento.
e) Embargos.
O agravo de instrumento não consta da redação da Súmula n. 283 do TST, que enuncia:
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Letra d.
038. 038. (2022/FCC/TRT/14ª REGIÃO (RO E AC)/ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA) A 
Reclamada Confecções Beija Flor Ltda. foi sucumbente em parte dos pedidos requeridos por 
seu ex-gerente Augusto em sua reclamação trabalhista. No prazo legal, Augusto interpôs 
recurso ordinário pleiteando a reformada sentença que indeferiu seu pedido de danos 
morais. A Reclamada deixou de interpor recurso ordinário no prazo legal, mas, no prazo em 
que deveria apresentar suas contrarrazões ao recurso ordinário interposto por Augusto, 
apresentou recurso adesivo pretendendo a reforma da decisão de 1º grau no tocante às 
diferenças de comissões sobre as vendas, parte em que Augusto ganhou a ação. Diante 
do exposto, e tendo em vista a legislação vigente e o entendimento sumulado do TST, o 
recurso adesivo
a) não é cabível no processo do trabalho, não havendo previsão de seu manejo no rol dos 
recursos elencados na CLT.
b) é compatível com o processo do trabalho, mas deve o recorrente observar os requisitos 
para sua interposição, como o recolhimento das custas processuais e o valor do depósito 
recursal, como qualquer outro recurso principal.
c) somente será considerado se a matéria nele veiculada estiver necessariamente relacionada 
com a do recurso ordinário anteriormente interposto por Augusto.
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d) é cabível no processo do trabalho somente nas hipóteses de recurso ordinário e de recurso de 
revista, não sendo conhecido em agravo de petição, embargos ao TST e recurso extraordinário.
e) não será julgado, caso o recurso ordinário de Augusto, apesar de conhecido, tenha seu 
mérito sido julgado improcedente, pois a sua principal característica é a aderência ao 
recurso principal.
A Súmula n. 283 do TST enuncia:
O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas 
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, 
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto 
pela parte contrária.
Ademais, o art. 997, § 2º, do CPC dispõe:
O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas 
regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição 
legal diversa […].
Letra b.
039. 039. (2022/CEBRASPE/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO/ADAPTADA) No que se refere aos 
recursos no processo do trabalho, julgue o item que se segue.
Mesmo sem previsão na Consolidação das Leis do Trabalho, a interposição de recurso de 
revista adesivo é compatível com o processo do trabalho, segundo jurisprudência do Tribunal 
Superior do Trabalho, sendo desnecessário que a matéria nele vinculada esteja relacionada 
com a do recurso interposto pela parte contrária.
Trata-se do entendimento consolidado na Súmula n. 283 do TST.
Certo.
040. 040. (2023/CEBRASPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL) Considerando o entendimento do 
TST e da Justiça do Trabalho, julgue o item subsequente a respeito dos recursos e seus 
pressupostos no processo do trabalho.
Cabe a interposição de embargos para a Subseção I da Seção Especializada em Dissídios 
Individuais do Tribunal Superior do Trabalho contra decisão de turma proferida em agravo 
de instrumento em recurso de revista.
Embora haja inúmeras exceções, a regra geral, enunciada na Súmula n. 353 do TST, é de que “não 
cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo”.
Errado.
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	Sumário
	Sistema Recursal Trabalhista – Parte III
	1. Embargos ao TST
	1.1. Embargos Infringentes e Embargos de Divergência
	1.2. Cabimento de Embargos de Divergência contra Decisão Proferida em Agravo
	1.3. Súmulas e OJs do TST
	2. Agravo Interno (ou “Agravo Regimental”)
	2.1. Súmulas e OJs do TST
	2.2. Resumo
	3. Recurso Adesivo
	Exercícios
	Gabarito
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c) os embargos infringentes interpostos contra decisão não unânime proferida em processo 
de dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a decisão atacada estiver em 
consonância com precedente jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou da Súmula de 
sua jurisprudência predominante;
Veja: para que a decisão seja objeto de embargos infringentes, além de não ser unânime, 
ela não pode estar em conformidade com Precedente Normativo, OJ da Seção de Dissídios 
Coletivos ou Súmula do TST.
Ademais, o § 3º, inciso I, do art. 894 da CLT dispõe que o Ministro Relator dos embargos 
denegará seguimento ao recurso se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da 
jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, 
notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la.
A decisão, apesar de não unânime, não será reanalisada em sede de embargos infringentes 
quando estiver em conformidade com:
• Súmula do TST;
• Súmula do STF; ou
• Iterativa, notória e atual jurisprudência do TST (neste caso, o entendimento 
jurisprudencial deverá ser citado na decisão que denegar seguimento aos embargos).
Ademais, como você deve ter percebido, os embargos infringentes são julgados pela 
Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST, em última instância.
Por se tratar de um julgamento de última instância, apesar de ser um recurso de natureza 
ordinária, o acórdão proferido pela SDC em sede de embargos infringentes somente pode 
ser objeto de recurso extraordinário ao STF, se demonstrada alguma de suas hipóteses 
constitucionais de cabimento.
Se o recurso de embargos infringentes for denegado (não chegar a ser apreciado pela 
SDC), o recurso cabível será o agravo interno, no prazo de 8 dias (§ 4º do art. 894 da CLT).
As contrarrazões aos embargos infringentes seguem a regra do art. 900 da CLT, que 
determina a observância do mesmo prazo do recurso para as contrarrazões da parte 
contrária. Logo, como o prazo para interposição dos embargos é de 8 dias, o prazo de suas 
contrarrazões serão, igualmente, de 8 dias.
Por fim, é importantíssimo assimilar que os embargos infringentes não se sujeitam a 
depósito recursal. Isso mesmo.
Professor, qual seria o fundamento para a dispensa do depósito recursal para a inter-Professor, qual seria o fundamento para a dispensa do depósito recursal para a inter-
posição dos embargos infringentes?posição dos embargos infringentes?
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Querido(a) aluno(a), estudamos que o depósito recursal corresponde ao valor da 
condenação, até um determinado limite. Os acórdãos impugnados por embargos infringentes, 
por versarem somente sobre criação, interpretação e revisão de normas criadas/alteradas 
em dissídio coletivo de competência do TST, não envolvem valores de condenação. Afinal, 
as pretensões envolvidas em dissídios coletivos são predominantemente constitutivas/
desconstitutivas, e não condenatórias.
 Obs.: Nos embargos de divergência, abordados mais adiante, há necessidade de depósito 
recursal, pois as decisões impugnadas naquela espécie de embargos envolve, muitas 
vezes, condenação em dinheiro. Eis aqui outra grande diferença entre os dois tipos 
de embargos ao TST.
Apresento-lhe, abaixo, um resumo das principais regras aplicáveis aos embargos 
infringentes, suscetíveis de exploração em provas:
• Prazo: 8 dias;
• Competência: Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST;
• Cabimento: Contra decisão não unânime que conciliar, julgar ou homologar conciliação 
em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais 
do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do 
Trabalho (decisões proferidas em dissídios coletivos de competência originária do TST);
• Natureza: Ordinária, podendo envolver discussão de matéria de fato e de direito;
• Contra a decisão que julga os embargos infringentes, cabe recurso extraordinário 
ao STF, por ser uma decisão proferida em última instância;
• Se os embargos infringentes forem denegados (não julgados), caberá agravo interno, 
em 8 dias.
• Os embargos infringentes podem ser interpostos independentemente de depósito 
recursal, pois as decisões recorridas naturalmente não envolvem condenação em dinheiro.
1 .1 .2 . eMbaRGos De DIVeRGÊNcIa
Os embargos de divergência são previstos no art. 894, inciso II, da CLT, cabíveis em face 
“das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção 
de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal 
Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal”.
A primeira grande diferença que identifica esta espécie de embargos é o fato de que as 
decisões recorridas não precisam ser unânimes, como no caso dos embargos infringentes.
Se comprovada a divergência de decisões entre diferentes Turmas ou entre uma Turma e 
a SDI, ou contrariedade a Súmula ou OJ, a decisão poderá ser impugnada por embargos 
de divergência, mesmo que tenha sido prolatada de forma unânime pelo órgão colegiado.
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Para ilustrar:
Antes de falarmos dos fundamentos que possibilitam que os embargos de divergência 
sejam conhecidos e processados, é necessário que você conheça a composição interna da 
Seção de Dissídios Individuais (SDI) do TST.
A SDI é subdividida em duas Subseções: a Subseção I e a Subseção II. Cada uma delas 
possui competências específicas, definidas no Regimento Interno do TST.
Para que você visualize este ponto, apresentarei ilustração da estrutura orgânica 
interna do TST, que é subdividido em vários órgãos de competências específicas. Abaixo, 
apresentarei organograma básico da estrutura interna do TST:
 Obs.: O Tribunal Pleno e o Órgão Especial atuam lado a lado, na mesma escala hierárquica, 
porque o Órgão Especial nada mais é do que uma extensão do Tribunal Pleno, isto 
é, um órgão com competências delegadas do Tribunal Pleno (o Órgão Especial é 
um “Pleninho”, grosso modo). Essas competências podem ser administrativas ou 
judiciais e são devidamente separadas no regimento interno do TST.
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Agora, abordaremos cada um dos fundamentos que podem ser levantados nas razões 
dos embargos de divergência, de modo a viabilizar o conhecimento do recurso.
• 1) Contrariedade a Súmula do TST: Autoexplica-se. Basta que o embargante demonstre 
que os fundamentos da decisão da Turma do TST ofendem regra decorrente de 
Súmula do TST.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Subseção I, que 
tem uma composiçãomaior que as Turmas, determinando o entendimento que 
deva ser adotado no caso concreto.
• 2) Contrariedade a Orientação Jurisprudencial do TST: Como o dispositivo não faz 
diferenciação entre as OJ do TST, podemos entender que todas as OJ, sejam da SDI-I, 
da SDI-II ou do Tribunal Pleno, podem ser utilizadas como parâmetro. Basta que o 
embargante demonstre que os fundamentos da decisão da Turma do TST ofendem 
regra decorrente de OJ do TST.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Subseção I, que 
tem uma composição maior que as Turmas, determinando o entendimento que 
deva ser adotado no caso concreto.
• 3) Contrariedade a Súmula Vinculante do STF: Não é qualquer súmula o STF que pode 
ser utilizada como fundamento para os embargos de divergência. Somente servem 
para tanto as Súmulas Vinculantes, editadas exclusivamente pelo STF. Basta que o 
embargante demonstre que os fundamentos da decisão da Turma do TST ofendem 
regra decorrente de Súmula Vinculante.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Subseção I, que 
tem uma composição maior que as Turmas, determinando o entendimento que 
deva ser adotado no caso concreto.
 Obs.: Abaixo, apresentarei as hipóteses de divergência interna dentro do próprio TST. Tais 
divergências podem versar sobre interpretação de lei federal ou da Constituição Federal.
• 4) Divergência de decisões entre diferentes Turmas do TST: Pode o embargante, nas 
razões dos embargos de divergência, apresentar trechos de decisões de duas ou mais 
Turmas do TST que demonstrem conflito de entendimentos entre essas Turmas.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Subseção I, que tem 
uma composição maior que as Turmas, determinando o entendimento que deva ser 
adotado no caso concreto, a fim de, inclusive, robustecer a jurisprudência da Corte.
• 5) Divergência de decisões entre uma Turma e a SDI: Pode o embargante, nas razões 
dos embargos de divergência, apresentar trechos de decisões de uma ou mais Turmas 
e da SDI, demonstrando que a SDI tem posicionamento diverso do adotado por uma 
ou mais Turmas.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Subseção I, que 
tem uma composição maior que as Turmas, determinando o entendimento que 
deva ser adotado no caso concreto.
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• 6) Divergência de decisões entre a Subseção I e a Subseção II da SDI: Pode o 
embargante, nas razões dos embargos de divergência, apresentar trechos de decisões 
da SbDI-I e da SbDI-II (as duas Subseções que integram a SDI) que evidenciem a 
contrariedade dos entendimentos de uma e outra.
− Nesta hipótese, quem julgará os embargos de divergência será a Seção de Dissídios 
Individuais em composição plena, isto é, mediante reunião de todos os Ministros 
da SDI, tanto os da Subseção I quanto os da Subseção II. Todos juntos.
Agora que você já conhece os possíveis fundamentos para o conhecimento dos embargos 
de divergência, passaremos ao estudo dos aspectos teóricos dos embargos de divergência.
Os embargos de divergência consistem em recurso de natureza extraordinária, uma 
vez que, nele, não se pode reexaminar nenhuma matéria de fato ou de prova. As divergências 
jurisprudenciais que sustentam o cabimento dos embargos de divergência são consubstanciadas 
unicamente em matéria de direito, tanto material quanto processual (interpretação/aplicação 
de lei federal ou da Constituição Federal). É a regra da Súmula n. 126 do TST:
Súmula 126 do TST
Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, “b”, da CLT) para reexame 
de fatos e provas.
A Súmula n. 126 do TST, que diz serem incabíveis embargos para reexame de fatos e provas, dirige-
se aos embargos de divergência, que são os mais comuns, e não aos embargos infringentes.
Veja, portanto, que os embargos de divergência consistem em recurso de fundamentação 
vinculada, tal como o recurso de revista. Afinal, o cabimento dos embargos somente 
existirá quando a argumentação que o incorpora consistir em demonstração de divergência 
jurisprudencial ou contrariedade, nos termos do art. 894, II, da CLT. Portanto, nem tudo 
pode ser alegado nesses embargos.
Ao contrário dos infringentes, os embargos de divergência dependem de depósito 
recursal, quando o valor da condenação ainda não tiver sido totalmente depositado.
Seguindo a regra geral dos recursos trabalhistas, os embargos de divergência possuem 
efeito meramente devolutivo. É possível, em tese, a obtenção de efeito suspensivo com 
base nos critérios do art. 995, parágrafo único, do CPC: se em razão da imediata produção 
de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar 
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Na prática, todavia, é extremamente difícil demonstrar a probabilidade de provimento 
dos embargos de divergência, pois a análise de divergência jurisprudencial é uma das 
atividades jurisdicionais mais complexas, por envolver interesse público de uniformização 
interna de jurisprudência.
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Não é qualquer divergência jurisprudencial que pode ser levantada para viabilizar o cabimento 
dos embargos de divergência.
Confira as regras dos §§ 2º e 3º, inciso I, do art. 894 da CLT:
§ 2º A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassada 
por súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superada por 
iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 3º O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos:
I – se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Tribunal Superior 
do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou com iterativa, notória e atual jurisprudência do 
Tribunal Superior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la;
Imagine que um advogado esteja elaborando peça de razões recursais de embargos 
de divergência. O advogado opta por demonstrar divergência de entendimentos entre 
Turmas, e, nesse propósito, junta aos autos um acórdão prolatado no ano de 1990 e outro 
prolatado em 2022. O acórdão de 1990, no entanto, encontra-se totalmente ultrapassado 
pela jurisprudência atualizada, iterativa e notória do TST.
Nesta situação, os embargos de divergência seriam denegados, porque a divergência 
demonstrada pelo advogado não é atual.
A divergência é atual quando envolve entendimentos conflitantes que, no momento da interposição 
do recurso, vêm sendo aplicados por órgãos distintos do TST (Turmas e Subseções).
Afinal de contas, o TST não se importa se, vinte ou trinta anos atrás, determinada Turma 
tinha um entendimento diferenciado. Se o propósito é de uniformizar a jurisprudência 
interna, o TST deve dar importância às divergências havidas nos dias atuais, de modo a 
proporcionar uma segurança jurídica que atualmente se mostre necessária, fortalecendo 
e corrigindo sua jurisprudência dominante.
Quando um entendimento é superado por nova Súmula do TST ou do STF, ou por 
jurisprudência dominante (iterativa e notória) do TST, ele não é atual, pois, como dito, foi 
“superado”, ou “ultrapassado”.
 Obs.: De acordo com o § 3º, quando a divergência narrada nas razões recursais já for 
ultrapassada, o próprio relatordo recurso poderá denegar-lhe seguimento, sem 
sequer levá-lo à apreciação do órgão colegiado. Contra esta decisão, como veremos 
no § 4º, cabe agravo interno.
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Confira, agora, o inciso II do § 3º e o § 4º, ambos do art. 894 da CLT.
II – nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência 
de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade.
§ 4º Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias.
É claro que os embargos de divergência também serão denegados quando não preencherem 
os pressupostos gerais de admissibilidade dos recursos: tempestividade (interposição do 
recurso no prazo correto), preparo (recolhimento de custas e depósito recursal), regularidade 
de representação (constituição de advogado, eis que em recursos do TST não cabe o jus 
postulandi) ou outros pressupostos extrínsecos.
 Obs.: Nos casos anteriores, a denegação dos embargos de divergência também será feita 
pelo próprio relator, sem análise pelo órgão colegiado.
O § 4º trata de mencionar o recurso cabível contra a decisão monocrática do relator 
que denega seguimento ao recurso: agravo interno, em 8 dias.
Não me estenderei no tratamento do agravo interno neste momento, pois o farei no 
próximo capítulo da aula.
1 .2 . cabIMeNTo De eMbaRGos De DIVeRGÊNcIa coNTRa DecIsÃo 1 .2 . cabIMeNTo De eMbaRGos De DIVeRGÊNcIa coNTRa DecIsÃo 
PRoFeRIDa eM aGRaVoPRoFeRIDa eM aGRaVo
É necessário um subcapítulo próprio para o tratamento dos embargos de divergência 
contra decisões proferidas em agravos, em razão da complexidade do tema e de sua 
relevância em provas.
O que você precisa saber em primeiro lugar é que, como regra geral, não cabem embargos 
de divergência contra decisões de Turmas proferidas em agravos (agravo interno ou agravo 
de instrumento).
O nosso problema, caro(a) aluno(a), é que as bancas pouco se importam com a regra 
geral: elas partem para cima das exceções. Isso porque existe uma Súmula do TST editada 
especialmente para elencar um rol dessas exceções, que não são poucas.
Vejamos o que enuncia a Súmula n. 353 do TST:
Súmula n. 353 do TST]
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma 
proferida em agravo, salvo:
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência 
de pressupostos extrínsecos;
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em 
que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento;
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c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, 
cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo;
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento;
e) para impugnar a imposição de multas previstas nos arts. 1.021, § 4º, do CPC de 
2015 ou 1.026, § 2º, do CPC de 2015 (art. 538, parágrafo único, do CPC de 1973, ou 
art. 557, § 2º, do CPC de 1973).
f) contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso de revista, nos termos 
do art. 894, II, da CLT.
Entender e lembrar de cada uma dessas hipóteses, embora não seja a tarefa mais fácil 
do mundo, não é tão difícil como parece. Para começar a tarefa de forma positiva, lembre-
se: os embargos de divergência são cabíveis contra decisões colegiadas, isto é, de Turmas, 
para que a SDI realize nova apreciação da questão impugnada;
O conhecimento e o provimento dos embargos dependerão, sempre, da comprovação 
da divergência jurisprudencial legitimadora deste recurso de natureza extraordinária.
O simples enquadramento, pela parte, em um dos itens da Súmula n. 353 não é suficiente para 
que os embargos de divergência sejam aceitos. Deverão ser demonstrados, conjuntamente, 
todos os demais requisitos deste recurso, em especial a divergência jurisprudencial acerca dos 
fundamentos levantados pelo embargante e/ou a ofensa a Súmula ou OJ (art. 894, II, CLT).
Lembrando disso, vejamos cada uma das exceções em separado:
1) Embargos de divergência em face da decisão que não conhece de agravo de 
instrumento ou de agravo interno pela ausência de pressupostos extrínsecos.
Esta é a hipótese da alínea “a” da Súmula n. 353. Imagine que uma das partes interponha 
agravo de instrumento, e o relator permita seu prosseguimento, levando-o a julgamento 
pela Turma. Na sessão de julgamento, os demais Ministros entendem que o agravo de 
instrumento não preenche os pressupostos extrínsecos de admissibilidade (preparo, 
adequação etc.). O relator restou vencido na discussão (o relator entendia que o agravo 
de instrumento era regular).
Exatamente a mesma lógica vale para o agravo interno, também mencionado na alínea 
“a” da Súmula n. 353.
2) Embargos de divergência em face da decisão que nega provimento a agravo 
interno contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de 
pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento.
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É a hipótese da alínea “b” da Súmula n. 353. Imagine que uma das partes interponha 
agravo de instrumento, e o relator, desta vez, denega seguimento ao agravo de instrumento, 
por não preencher todos os pressupostos extrínsecos de admissibilidade. Esta decisão 
monocrática leva a parte a interpor agravo interno contra a decisão, buscando levar à 
análise da Turma o preenchimento dos pressupostos extrínsecos.
Na sessão de julgamento do agravo interno, que visa dar seguimento ao agravo de 
instrumento, os demais Ministros votam no mesmo sentido do relator e declaram ausentes 
os pressupostos extrínsecos do agravo de instrumento.
Contra a decisão da Turma, caberá o recurso de embargos de divergência à SDI.
3) Embargos de divergência para revisão dos pressupostos extrínsecos de 
admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente 
pela Turma no julgamento do agravo.
É a hipótese da alínea “c” da Súmula n. 353. Imagine, agora, que a parte interponha 
recurso de revista perante o Presidente do TRT, que, entendendo ausentes os pressupostos 
de admissibilidade, denega seguimento ao recurso de revista. Diante disso, o recorrente 
interpõe agravo de instrumento para destrancar o RR, levando-o ao TST.
No TST, o relator permite que o AIRR (agravo de instrumento em recurso de revista) tenha 
seguimento e o leva a julgamento em sessão, perante os demais Ministros da Turma, para 
decisão colegiada do recurso. Todavia, na sessão, a maioria dos Ministros vota no sentido 
de que o recurso de revista denegado pelo Presidente do TRT de fato não preenche todos 
os pressupostos extrínsecos. Veja: a ausência dos pressupostos extrínsecos está sendo 
declarada originariamente pela Turma, no âmbito do TST. O relator, a princípio, não havia 
se posicionado neste sentido.
Contra esta decisão da Turma em AIRR, caberá orecurso de embargos de divergência à SDI.
4) Embargos de divergência para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento.
É a hipótese da alínea “d” da Súmula n. 353. Imagine que determinado agravo de 
instrumento seja conhecido pela Turma, embora ainda não tenha sido julgado. Se a parte 
contrária demonstrar que há divergência jurisprudencial ou contrariedade a Súmula ou OJ 
no que toca ao fundamento utilizado para conhecer do agravo de instrumento, caberão 
embargos de divergência à SDI.
5) Embargos de divergência para impugnar a imposição das multas por embargos de 
declaração protelatórios ou por agravo interno manifestamente inadmissível ou improcedente.
É a hipótese da alínea “e” da Súmula n. 353. Tal hipótese menciona duas multas 
previstas no CPC:
• Multa por embargos de declaração manifestamente protelatórios por decisão da 
Turma: é prevista no art. 1.026, § 2º, do CPC, que define como limite dessa multa o 
equivalente a 2% do valor atualizado da causa.
− Nesta hipótese, a Turma aplica a multa no julgamento de embargos de declaração 
opostos contra decisão proferida em agravo. Antes dos embargos de divergência, 
haverá os embargos de declaração.
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• Multa por agravo interno manifestamente inadmissível ou improcedente por decisão 
unânime da Turma: é prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC, que define como seu 
parâmetro de fixação a base de 1% a 5% do valor atualizado da causa.
− Nesta hipótese, os embargos de divergência serão interpostos em face de decisão 
proferida em sede de agravo interno.
6) Embargos de divergência contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso 
de revista.
É a hipótese da alínea “f” da Súmula n. 353. Quando a Turma julgar um AIRR (agravo 
em recurso de revista), seja dando-lhe provimento ou negando-lhe provimento, caberão 
embargos de divergência à SDI.
É óbvio que, para que os embargos de divergência, neste caso, sejam aceitos pela SDI, 
deverá ser demonstrada divergência jurisprudencial apta a legitimá-los e/ou contrariedade 
a Súmula ou OJ, tudo de acordo com a lei.
Agora que você visualizou o contexto prático de cada hipótese descrita na Súmula n. 353 
do TST, imagino que tenha ficado mais fácil assimilá-las, para acertar todas as questões 
que versem sobre o tópico.
1 .3 . sÚMulas e oJs Do TsT1 .3 . sÚMulas e oJs Do TsT
Agora, apresentarei a você as Súmulas e OJs do TST relevantes para o estudo dos 
embargos ao TST, com especial atenção àquelas mais cobradas em provas.
Súmula n. 337 do TST
COMPROVAÇÃO DE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. RECURSOS DE REVISTA E DE EMBARGOS
I – Para comprovação da divergência justificadora do recurso, é necessário que o recorrente:
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial 
ou o repositório autorizado em que foi publicado; e
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à 
configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento 
do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados 
com o recurso.
II – A concessão de registro de publicação como repositório autorizado de jurisprudência 
do TST torna válidas todas as suas edições anteriores.
III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto paradigma é 
inválida para comprovação de divergência jurisprudencial, nos termos do item I, “a”, 
desta súmula, quando a parte pretende demonstrar o conflito de teses mediante a 
transcrição de trechos que integram a fundamentação do acórdão divergente, uma 
vez que só se publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos;
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IV – É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial justificadora do recurso 
a indicação de aresto extraído de repositório oficial na internet, desde que o recorrente:
a) transcreva o trecho divergente;
b) aponte o sítio de onde foi extraído; e
c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva 
publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.
V – A existência do código de autenticidade na cópia, em formato PDF, do inteiro teor 
do aresto paradigma, juntada aos autos, torna-a equivalente ao documento original 
e também supre a ausência de indicação da fonte oficial de publicação.
A comprovação de divergência jurisprudencial não é tão simples como parece. No caso dos 
embargos de divergência, tal comprovação é fundamental para o recebimento do recurso.
Esta súmula envolve alguns pontos específicos que, por não serem tão intuitivos, são 
explorados em provas. Trataremos estes pontos abaixo.
1) Obrigatoriedade da transcrição dos trechos e ementas que demonstrem a 
divergência: não basta que a parte junte cópia das decisões divergentes. É necessário 
que, nas razões recursais, sejam transcritos, em literalidade, os trechos e ementas que 
evidenciem a divergência. Ademais, a mera indicação da data de publicação é insuficiente 
(item III da Súmula n. 337).
DICA!
são necessárias duas coisas:
JUNTAR CÓPIAS + TRANSCREVER OS TRECHOS NAS 
RAZÕES RECURSAIS
2) Retroatividade da validade das publicações do repositório oficial: Imagine que 
um sistema virtual de coleta de jurisprudências receba, em determinado dia, registro 
de publicação como repositório oficial do TST. Antes de obter este registro, o sistema 
certamente já possuía algumas edições sobre a jurisprudência do TST. No momento em 
que o registro é concedido ao sistema, todas as suas edições anteriores serão consideradas 
válidas, como se houvessem sido ratificadas pelo TST.
3) Requisitos para citação de jurisprudência coletada de repositório da internet: 
além de citar o trecho da divergência, deve o recorrente apontar o sítio de onde foi extraído 
e informar o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data da respectiva 
publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.
 Obs.: Quando a parte juntar cópia da decisão em PDF com código de autenticidade, será 
desnecessário indicar o sítio de onde foi extraído (item V).
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Súmula n. 433 do TST:
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de 
Revista em fase de execução, publicado na vigência da Lei n. 11.496, de 26.06.2007, 
condiciona-se à demonstração de divergência jurisprudencial entre Turmas ou destas 
e a Seção Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em 
relação à interpretação de dispositivo constitucional.
Você provavelmente já estudou que, na fase de execução trabalhista, somente cabe 
recurso de revista (em regra) quando a decisão recorrida, do TRT, ofender a Constituição.
A Súmula n. 433 do TST trata de esclarecer a hipótese de cabimento de embargos de 
divergência na fase de execução: somente quando a divergência jurisprudencial versar 
sobre a interpretação dealgum dispositivo da Constituição.
Veja: os embargos de divergência na execução, a exemplo do recurso de revista, somente 
cabem diante de matéria constitucional. A diferença é que os embargos de divergência, por 
terem sua natureza totalmente fundada em divergência jurisprudencial, somente cabem 
quando a divergência jurisprudencial versar sobre matéria constitucional.
Súmula n. 458 do TST:
Em causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, em que pese a limitação imposta no 
art. 896, § 6º, da CLT à interposição de recurso de revista, admitem-se os embargos 
interpostos na vigência da Lei n. 11.496, de 22.06.2007, que conferiu nova redação ao 
art. 894 da CLT, quando demonstrada a divergência jurisprudencial entre Turmas do 
TST, fundada em interpretações diversas acerca da aplicação de mesmo dispositivo 
constitucional ou de matéria sumulada.
Em nosso curso, estudamos, também, que no procedimento sumaríssimo somente 
cabe recurso de revista em face de ofensa a Súmula do TST, Súmula Vinculante do STF e à 
Constituição Federal.
Os embargos de divergência seguem a mesma lógica, envolvendo o ingrediente especial 
da divergência jurisprudencial. Cabem, portanto, embargos de divergência no procedimento 
sumaríssimo quando houver divergência jurisprudencial fundada em interpretações diversas 
sobre Súmula do TST, Súmula Vinculante do STF ou sobre dispositivo da Constituição.
OJ n. 95 da SDI-I do TST
Em 19.05.97, a SDI-Plena, por maioria, decidiu que acórdãos oriundos da mesma 
Turma, embora divergentes, não fundamentam divergência jurisprudencial de que 
trata a alínea “b”, do art. 894 da Consolidação das Leis do Trabalho para embargos à 
Seção Especializada em Dissídios Individuais, Subseção I.
 Obs.: A OJ faz menção à “alínea b” do art. 894, que, atualmente, foi objeto de renumeração 
e corresponde ao inciso II do art. 894 da CLT.
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Recursos Trabalhistas – Parte III
Gustavo Deitos
A OJ é simples: a divergência de entendimentos de Turmas do TST deve existir entre 
Turmas distintas.
OJ n. 219 da SDI-I do TST:
É válida, para efeito de conhecimento do recurso de revista ou de embargos, a invocação 
de Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, desde que, das razões 
recursais, conste o seu número ou conteúdo.
A OJ 219 da SDI-I refere-se somente aos embargos de divergência no procedimento 
ordinário. Quando ao procedimento sumaríssimo, deve ser observada a Súmula n. 458 do TST.
Em procedimento ordinário, os embargos de divergência podem ter entre seus 
fundamentos a contrariedade a OJ do TST.
OJ 378 da SDI-I do TST:
Não encontra amparo no art. 894 da CLT, quer na redação anterior quer na redação 
posterior à Lei n. 11.496, de 22.06.2007, recurso de embargos interposto à decisão 
monocrática exarada nos moldes do art. 932 do CPC de 2015 (art. 557 do CPC de 1973), 
pois o comando legal restringe seu cabimento à pretensão de reforma de decisão 
colegiada proferida por Turma do Tribunal Superior do Trabalho.
Como estudaremos profundamente no próximo capítulo da aula, decisões monocráticas 
dos relatores são impugnáveis por agravo interno, e não por embargos de divergência.
Os embargos de divergência restringem-se à impugnação de decisões colegiadas (de 
Turmas do TST).
2. AGRAVO INTERNO (OU “AGRAVO REGIMENTAL”)2. AGRAVO INTERNO (OU “AGRAVO REGIMENTAL”)
De início, esclarecerei o porquê de o recurso de agravo interno também ser referido, 
em alguns enunciados jurisprudenciais, como “agravo regimental”.
No CPC de 1973, revogado, em seu art. 544, havia previsão de um recurso denominado 
simplesmente como “agravo”, o que o fez ser conhecido, também, como “agravo inominado”. 
Tal recurso deveria ser regulamentado pelo Regimento Interno de cada Tribunal, por 
determinação do próprio CPC. Logo, era o Regimento Interno que previa os prazos para vistas, 
manifestações, sustentações orais, distribuição entre desembargadores ou ministros etc.
Em razão da existência do agravo regulamentado inteiramente pelo Regimento Interno 
de cada Tribunal, o CPC de 1973 não previa o recurso em espécie que hoje conhecemos 
como agravo interno.
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Gustavo Deitos
O agravo interno surgiu, de forma expressa, somente no CPC de 2015, no art. 1.021. Para 
entendê-lo de forma sistematizada e mais completa possível, estudaremos o dispositivo 
mediante comentários individualizados ao caput e a cada parágrafo de sua estrutura 
textual, logo adiante.
Ponto que é mais complicado do que parece, no estudo do agravo interno no processo 
do trabalho, é o que diz respeito ao prazo para sua interposição e para as contrarrazões. 
Veja, abaixo, o que dispõe o art. 1º, § 2º, da Instrução Normativa n. 39 do TST, que dispõe 
sobre a aplicabilidade subsidiária do CPC ao direito processual do trabalho:
§ 2º O prazo para interpor e contra-arrazoar todos os recursos trabalhistas, inclusive agravo 
interno e agravo regimental, é de oito dias (art. 6º da Lei n. 5.584/70 e art. 893 da CLT), exceto 
embargos de declaração (CLT, art. 897-A).
O CPC dá à maioria dos recursos o prazo de 15 dias para interposição, e igual prazo 
para contrarrazões da parte recorrida. Para evitar que os juízes e tribunais oportunizem 
esse mesmo prazo a pretexto de aplicar o CPC subsidiariamente, a IN 39 esclarece que 
todo e qualquer recurso previsto no CPC e aplicável ao processo do trabalho (como agravo 
interno – art. 1.021 do CPC), independentemente de sua estrutura e procedimento, 
deverá observar o prazo de 8 dias para interposição, e 8 dias para contrarrazões, tendo-se 
como única exceção os Embargos de Declaração, que se sujeitam ao prazo de 5 dias para 
interposição e manifestação da parte contrária.
 Obs.: Exemplo no CPC:
O art. 1.021, § 2º, do CPC dá à parte agravada o prazo de 15 dias para manifestar-se 
sobre os termos do Agravo Interno interposto pela parte contrária. Tendo em vista o 
art. 1º, § 2º, da IN 39, tal prazo não poderá ser aplicado ao processo do trabalho, no 
qual todos os prazos recursais são de 8 dias, ressalvados, unicamente, os embargos 
de declaração, que se sujeitam ao prazo de 5 dias.
Ademais, o art. 3º, inciso XXIX, da IN 39 do TST dispõe:
Art. 3º Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face de omissão e 
compatibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas: […]
XXIX – art. 1021 (salvo quanto ao prazo do agravo interno).
O art. 1º, § 2º, da IN 39 já esclarece que todos os prazos recursais na Justiça do Trabalho são 
de 8 dias, exceto os embargos de declaração, que se submetem ao prazo de 5 dias. Portanto, 
o prazo de 15 dias previsto no CPC para qualquer agravo é inaplicável ao processo do trabalho.
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Para ilustrar:
Ademais, o agravo interno segue a regra geral dos recursos trabalhistas: possui efeito 
meramente devolutivo. O pleito de efeito suspensivo pode ser formulado ao Tribunal, mas 
desde que preenchidosseus requisitos legais.
Para os recursos em geral (providos de efeito meramente devolutivo como regra), os 
requisitos para a obtenção de efeito suspensivo constam do parágrafo único do art. 995 
do CPC, que dispõe:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial 
em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se 
da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível 
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Veja: nos recursos em geral, os requisitos para obtenção de efeito suspensivo são 
cumulativos: além de demonstrar o risco de dano grave em decorrência da imediata 
produção dos efeitos da decisão, a parte recorrente deverá demonstrar a probabilidade 
de provimento do recurso.
A probabilidade de provimento pode ser relacionada ao recurso baseado em tese de 
amplo acolhimento da jurisprudência e na doutrina. A fundamentação relevante, quando 
o provimento não for provável, geralmente refere-se a premissas de fato convincentes à 
luz de um caso concreto, embora não consagradas na jurisprudência nem na doutrina.
Ademais, em caso de instauração de incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica (IDPJ) diretamente no Tribunal (seja em grau de recurso, seja em processos de sua 
competência originária), a decisão monocrática do relator que instaura o IDPJ poderá ser 
impugnada por Agravo Interno, a ser julgado pelo órgão colegiado (Turma). É a regra do 
art. 855-A, § 1º, inciso III da CLT.
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Neste último caso, verifica-se aplicação da exceção à irrecorribilidade imediata das 
decisões interlocutórias no processo do trabalho, prevista no item b da Súmula n. 214 do 
TST (decisão suscetível de recurso para o mesmo tribunal).
Agora, partiremos aos comentários individualizados ao caput e a cada parágrafo do 
art. 1.021 do CPC:
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão 
colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
Embora o agravo interno tenha suas diretrizes expressas neste artigo, o seu processamento 
(prazos para vistas, sustentações orais, distribuição etc.) é deixado à atuação normativa do 
próprio Tribunal, que dará os traços necessários de processamento no Regimento Interno.
De certa forma, o agravo interno continua tendo aspectos de “agravo regimental”. Todavia, 
seu nome correto, atualmente, é agravo interno.
Nos termos do CPC, o agravo interno tem cabimento contra decisão monocrática do 
relator, quando a parte pretende a revisão do mérito da decisão monocrática.
As decisões proferíveis pelo relator do processo no tribunal, de forma monocrática 
(singular), sem participação dos demais magistrados da Turma, são as que abordam os 
tópicos estabelecidos no rol do art. 932 do CPC:
Art. 932. Incumbe ao relator:
I – dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, 
quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
Quando determinado processo for de competência originária do próprio tribunal, 
caberá ao relator dirigir e ordenar a fase instrutória do processo, coletando todas as 
provas e praticando todos os atos processuais necessários à tramitação do processo até 
a decisão final.
A decisão definitiva do processo pode ser tomada, em um caso, pelo relator, e em outro 
caso pelo órgão colegiado integrado pelo relator. Explico: quando as partes chegarem a 
um acordo, com o processo ainda pendente de julgamento no tribunal, poderá o próprio 
relator, sozinho, homologar o acordo celebrado pelas partes.
Se, todavia, já tiver transcorrido toda a fase instrutória e não houver acordo entre as 
partes, a decisão final de mérito caberá ao órgão colegiado, integrado pelo relator e pelos 
demais membros do órgão (Turma, Seção, Órgão Especial, Pleno etc.).
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 Obs.: O fato de a decisão final de mérito caber ao órgão colegiado é apenas a regra 
geral. Existem exceções, nas quais poderá ser proferida decisão final de mérito 
pelo próprio relator, em casos diferentes. Estudaremos esses casos ao longo do 
comentário ao art. 932.
II – apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência 
originária do tribunal;
Quando for impetrado um recurso, e este recurso for distribuído para determinado relator, 
e neste recurso houver pedido de tutela provisória, deverá o relator, monocraticamente, 
apreciar a tutela provisória, proferindo a correspondente decisão de mérito.
Igualmente, quando se tratar de processo de competência originária do tribunal, será 
do relator a competência para apreciar e decidir pedidos de tutela provisória formulados 
na petição inicial.
III – não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente 
os fundamentos da decisão recorrida;
Um recurso inadmissível é aquele que não preencheu todos os pressupostos intrínsecos e 
extrínsecos de admissibilidade. Para relembrá-lo(a), registro que os pressupostos intrínsecos 
e extrínsecos são, sinteticamente, os seguintes:
• Intrínsecos: Cabimento, Legitimidade e Interesse Recursal;
• Extrínsecos: Tempestividade, Regularidade de Representação, Adequação (ou 
Regularidade Formal) e Preparo.
Neste momento, devemos conhecer a regra de que o relator pode inadmitir um recurso, 
ao realizar o juízo de admissibilidade.
A regra mais importante sobre a atribuição do relator de inadmitir os recursos que 
não preencham os pressupostos de admissibilidade está no parágrafo único do artigo ora 
em comento, que dispõe: “Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá 
o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a 
documentação exigível”.
Portanto, antes de inadmitir o recurso por falta de algum pressuposto de admissibilidade, 
deve o relator dar prazo de 5 dias ao recorrente para que corrija o problema. Somente 
depois deste prazo, se não for corrigido o problema, é que o recurso poderá ser tido como 
não conhecido monocraticamente pelo relator.
Por sua vez, o recurso “prejudicado” é aquele que passa a não ter mais razão de existir 
em face de fato posterior.
Quanto à parte final do inciso III, registro que o agravo interno é o recurso que tem como 
pressuposto de admissibilidade específico a impugnação especificada dos fundamentos 
da decisão agravada.
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Se o agravante não impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, 
nos capítulos a que se referir nas razões recursais, o agravo será inadmitido pelo relator, 
em decisão monocrática.
IV – negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal,do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção 
de competência;
V – depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão 
recorrida for contrária a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção 
de competência;
Os incisos IV e V devem ser tratados conjuntamente, em razão de existir uma grande 
pegadinha de prova que os envolve e os mistura.
DICA!
Para negar provimento a um recurso que contrariar os 
precedentes judiciais ali indicados, não é necessário dar 
prazo à parte contrária para as contrarrazões recursais .
Todavia, para dar provimento a recurso quando a decisão 
recorrida contrariar os precedentes judiciais ali indicados, 
será necessário dar prazo à parte contrária para as 
contrarrazões recursais .
Em suma, quando se tratar de negativa ou de provimento de recurso com fundamento nos 
precedentes judiciais mencionados acima, poderá a decisão ser proferida monocraticamente 
pelo relator.
VI – decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado 
originariamente perante o tribunal;
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Tome cuidado: para que a competência decisória seja monocrática do relator, basta que 
o incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ) tenha sido instaurado 
apenas no tribunal, originariamente. Não é necessário que o processo seja de competência 
originária do tribunal. Muito cuidado para não confundir essas duas coisas!
VII – determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
Sempre que couber ao Ministério Público pronunciar-se nos autos, como fiscal da lei, 
deverá o relator determinar a intimação do órgão do MP, para o oferecimento de parecer 
ou manifestações em geral.
VIII – exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Apesar de o CPC fazer referência somente às decisões dos relatores para afirmar o cabimento 
do agravo interno, os Regimentos Internos em geral, como o do TST, possibilitam a interposição 
de agravo interno também contra decisões monocráticas dos seguintes magistrados:
• Presidente do Tribunal
• Vice-Presidente do Tribunal
• Corregedor-Geral
• Presidentes das Turmas
Afinal de contas, é possível que esses magistrados específicos, no uso de suas atribuições 
especiais, profiram alguma decisão enquadrada nos temas do art. 932 do CPC, com destaque 
para a do inciso I (dirigir e ordenar o processo no tribunal).
Agora, vamos ao comentário dos parágrafos do art. 1.021 do CPC.
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos 
da decisão agravada.
Primeiramente, lembre-se de todos os pressupostos de admissibilidade gerais dos 
recursos trabalhistas, estudados em aula anterior. Todos aqueles pressupostos são gerais 
e, como tal, aplicam-se ao agravo interno.
O agravo interno, a exemplo de outros recursos, como o recurso de revista e o agravo de 
petição, possui um pressuposto de admissibilidade específico: impugnação especificada 
de cada fundamento da decisão agravada.
Se o agravante não impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, 
nos capítulos a que se referir nas razões recursais, o agravo será inadmitido pelo respectivo 
órgão colegiado, integrado pelo relator. Estudaremos logo adiante que, se o agravo for 
considerado manifestamente inadmissível, haverá uma sanção processual específica (§ 4º).
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso 
no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a 
julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
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Como já visto, o art. 1º, § 2º, da Instrução Normativa n. 39 do TST já esclarece que todos os 
prazos recursais na Justiça do Trabalho são de 8 dias, exceto os embargos de declaração, 
que se submetem ao prazo de 5 dias. Portanto, o prazo de 15 dias previsto neste parágrafo 
é inaplicável ao processo do trabalho.
As contrarrazões ao agravo interno seguem o prazo de 8 dias, mesmo prazo do agravo interno 
no processo do trabalho, uma vez que, conforme o art. 900 da CLT, “interposto o recurso, será 
notificado o recorrido para oferecer as suas razões, em prazo igual ao que tiver tido o recorrente”.
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para 
julgar improcedente o agravo interno.
Diante da decisão monocrática do relator, a parte agravante interporá o agravo interno 
com endereçamento ao próprio relator. O agravo interno somente será enviado ao órgão 
colegiado por ato do relator, depois das contrarrazões da parte contrária, se ele não se 
retratar de sua decisão.
O relator é proibido de utilizar os mesmos fundamentos da decisão agravada para 
justificar a improcedência do agravo. Se o relator votar pela improcedência do agravo interno, 
ele deverá confrontar sua nova decisão com os fundamentos trazidos nas razões do agravo 
interno, fundamentando juridicamente o porquê de o agravo não merecer prosperar.
A seguir, apresento mapa mental para ajudá-lo a visualizar o procedimento do agravo 
interno, à luz das diretrizes gerais do CPC.
 Obs.: Aspectos procedimentais adicionais são definidos nos Regimentos Internos de cada 
Tribunal, mas em provas objetivas, a princípio, cobram-se somente as diretrizes 
gerais do CPC e a jurisprudência consolidada.
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§ 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em 
votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar 
ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da 
multa prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, 
que farão o pagamento ao final.
Os pressupostos de admissibilidade e as razões de mérito do agravo interno serão 
analisadas pelo órgão colegiado ao qual o relator da decisão agravada pertencer.
Se o agravo interno for inadmitido ou julgado improcedente por razões que sejam, no 
mínimo, ponderáveis e justificáveis, não haverá problema algum, e o agravante não será 
condenado a nenhum ônus.
Todavia, se a inadmissibilidade ou a improcedência do agravo interno forem manifestas, 
isto é, evidentes/patentes,

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